Estrutura tridimensional de proteínas Prof. Dr. Francisco Prosdocimi.
Estrutura das proteínas
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• PrP – proteína priônica• PrPc – proteína priônica celular (normal)• PrPsc – proteína priônica Scrapie (infectiva)• No cérebro normal, cerca de 40% da estrutura da proteína prion celular
(PrPc) apresenta-se na forma alfa-hélice e apenas 3% em folha beta. Já o prion infeccioso tem cerca de 40% de sua estrutura secundaria na forma de beta folha.
• As doenças causadas por prions são de espécie neurodegenerativas, isto é, associadas à degeneração e morte celular do sistema nervoso.
• Os prions agregados são capazes de se combinar com moléculas da proteína prion celular e induzir nessas a mudança de conformação que as torna patogênicas.
• Resultam em desordens degenerativas do
SNC, conhecidas como encefalopatias espongiformes transmissíveis.
• Pela perda de controle motor, demência, paralisia, e finalmente a morte, geralmente antecedida por pneumonia.
Efeitos associados
As proteínas podem ser classificadas em simples e conjugadas.
As proteínas simples, quando hidrolisadas, só libertam aminoácidos. Pelo contrário, as proteínas conjugadas são formadas por uma parte polipeptídica (apoproteína) e por outra de natureza não proteica (grupo prostético).
Proteína Grupo prostético
Glicoproteínas Glúcidos
Lipoproteínas Lípidos:
Ácidos gordos
Colesterol
Triglicéridos
Fosfolípidos
Nucleoproteínas Ácidos nucleicos
Hemeproteínas Heme
Metaloproteínas Fe, Cu, Mn, Mo, Zn
As proteínas agrupam-se em duas categorias principais: as proteínas fibrosas e as proteínas globulares.
As proteínas globulares são mais ou menos esféricas. Nesta categoria situam-se as proteínas como enzimas, hemoglobina, etc.
As proteínas fibrosas são insolúveis nos solventes aquosos e possuem pesos moleculares muito elevados. São formadas geralmente por longas moléculas mais ou menos rectilíneas e paralelas ao eixo da fibra. A esta categoria pertencem as proteínas de estrutura, como o colágeno, a queratina dos cabelos, ou a miosina dos músculos.
Globulares
Fibrosas
Inibição competitiva
Inibição não competitiva
Efeito dos inibidores na cinética enzimática
Uso de inibidores enzimáticos
AIDS: Utiliza-se inibidores de uma das enzimas fundamentais do vírus do HIV que é uma protease. Esta protease é uma enzima essencial para a produção de novas partículas virais nas células infectadas.
Inibidores COMPETITIVOS das proteases do vírus HIV:
- saquinavir (Hoffman-LaRoche)
- ritonavir (Abbot)
- indinavir (Merck)