[ESTRTURAS DE AÇO III] TRABALHO 1 - CALCULO DE COEFICIENTE DE RESISTENCIA.pdf
Transcript of [ESTRTURAS DE AÇO III] TRABALHO 1 - CALCULO DE COEFICIENTE DE RESISTENCIA.pdf
-
7/23/2019 [ESTRTURAS DE AO III] TRABALHO 1 - CALCULO DE COEFICIENTE DE RESISTENCIA.pdf
1/10
PONTIFCIA UNIVERSIDADE CATLICA DO RIO DE JANEIRO
MESTRADO EM ENGENHARIA CIVIL - ESTRUTURAS
ESTRUTURAS DE AO III
TRABALHO I
CLCULO DE COEFICIENTE DE RESISTNCIA DE VIGAS DE AO
Sebastio Arthur Lopes de Andrade
Bruno Vicente Dias1513234
Rio de Janeiro
Setembro de 2015
-
7/23/2019 [ESTRTURAS DE AO III] TRABALHO 1 - CALCULO DE COEFICIENTE DE RESISTENCIA.pdf
2/10
1 INTRODUO
Ao projetar uma estrutura com o Mtodo das Tenses Admissveis, o projetistatem dificuldades de enxergar o fenmeno de runa da pea, deixando de assegurar que
ocorra um dos diversos modos de colapso possveis j que a resistncia da pea no
aparente. Ocorrem tambm os efeitos no lineares, tratamento inadequado das cargas e
resistncias, inconsistncias nas margens da segurana e tratamento inconsistente dos
fatores relativos segurana estrutural tais como: comportamento dos membros;
comportamento do sistema estrutural; importncia da estrutura e; inspecionalidade.
Estes problemas ou limitaes com o Mtodo das Tenses Admissveis conduzem o uso
de uma filosofia de projeto nosEstados Limites.
Os Estados Limites ocorrem quando uma estrutura deixa de cumprir osrequisitos funcionais previstos. Tendo isso em vista, a probabilidade de exceder tais
estados limites deve ser mantida a nveis aceitveis relativamente baixos.
OProjeto nos Estados Limites uma sistemtica de projeto da qual o projetista,reconhecendo as diversas condies limites, proporciona a estrutura de modo que estas
probabilidades sejam atendidas.
Os estados limites podem ser classificados em utilizao, fadiga e ltimos. Os
Estados Limites de Utilizao (Servio), que so aqueles associados com a condiode verificao de condies aceitveis de funcionamento em servio (flechas, vibraes,
fissurao, deflexes permanentes e recalques de apoios); estes estados devem ser
satisfeitos durante toda a vida til da estrutura quando sujeita a nveis de carregamentos
que so provveis de ocorrerem com frequncia (cargas especificadas). Os EstadosLimites de Fadiga so associados propagao de fissuras sob uma faixa de variao detenses ocorridas em condies de servio; estes estados podem ser considerados ou
estados limites de servio porque so atingidos em condies de servio, ou estados
limites ltimos, pois quando so atingidos, conduzem a runa. Os Estados Limitesltimos so aqueles associados runa de toda, ou parte da estrutura (escoamento,flambagem, plastificao, tombamento etc.); estes estados devem ser satisfeitos durante
a construo e durante toda a vida til da estrutura em nveis de carregamento que
ocorrem com pouca frequncia, isto , possuem uma pequena probabilidade de serem
excedidos e levam em considerao as variaes estatsticas tanto das cargas, quantodas resistncias, sendo nenhuma destas determinsticas, mas variam com o tempo e de
estrutura para estrutura.
Em resumo, o projeto dos estados limites fornece um enfoque unificado para o
projetista reconhecer diretamente os vrios modos de runa e projetar a estrutura para o
mesmo; e so consideradas as variaes estatsticas das aes e das resistncias.
2 OBJETIVO
Este trabalho tem por objetivo a aplicao do mtodo estatstico para o clculodo coeficiente de resistncia de vigas de ao para dois casos de carga.
-
7/23/2019 [ESTRTURAS DE AO III] TRABALHO 1 - CALCULO DE COEFICIENTE DE RESISTENCIA.pdf
3/10
3 DADOS
Abaixo esto listados os dados coletados do material, das propriedades
geomtricas, do momento elstico, do momento de escoamento, do momento de
plastificao e sobre as aes.
Tabela 1. Dados do material
Material
TESTE fy(MPa) M
1 290,1 1,160
2 250,8 1,003
3 252,7 1,011
4 295,4 1,182
5 294,5 1,178
6 292,7 1,171
7 248,2 0,993
8 250,3 1,001
9 292,7 1,171
10 289,1 1,156
11 300,9 1,204
12 263,6 1,054
13 266,4 1,066
14 296,1 1,184
15 287,3 1,149
Tabela 2. Propriedades Geomtricas
EFEITO NARESISTNCIA
G VG
ME 1,1260 0,043
My 0,9399 0,043
MP 0,9436 0,0330
-
7/23/2019 [ESTRTURAS DE AO III] TRABALHO 1 - CALCULO DE COEFICIENTE DE RESISTENCIA.pdf
4/10
Tabela 3. Fator profissional
Tabela 4. Aes
1 caso de carga
CARGA (S) V Si= S/T (%) i
G1 1,03 0,04 0,023 1,3
G2 1,05 0,07 0,465 1,4
Q 0,95 0,14 0,353 1,5
W 1,17 0,27 0,159 0,98
TESTE ME
1 0,920
2 0,841
3 0,804
4 0,932
5 0,905
6 0,799
7 0,828
8 0,882
MOMENTO ELSTICO
TESTE Mpl
1 0,937
2 0,919
3 0,875
4 0,987
5 1,013
6 0,929
7 1,069
8 1,010
9 1,029
10 0,724
MOMENTO DE PLASTIFICAO
TESTE My
1 0,899
2 0,831
3 1,074
4 0,924
5 1,113
6 0,894
7 0,948
8 0,9399 1,078
10 1,052
11 1,096
12 1,183
13 0,963
14 0,887
15 1,006
16 0,992
17 0,812
18 0,838
19 0,972
20 0,844
MOMENTO DE ESCOAMENTO
-
7/23/2019 [ESTRTURAS DE AO III] TRABALHO 1 - CALCULO DE COEFICIENTE DE RESISTENCIA.pdf
5/10
2 caso de carga Edifcio de vrios andares
CARGA (S) V Si= S/T (%) i
G1 1,03 0,04 0,3249 1,3
G2 1,05 0,07 0,2787 1,4Q 0,95 0,14 0,3481 1,5
W 1,17 0,27 0,0485 0,98
4
Clculo dos parmetros do material
Dado um fy = 250 MPa, foi calculada a mdia dos 15 testes apresentados na
Tabela 1 e posteriormente foi dada a relao entre o valor mdio e o nominal, e tambm
o coeficiente de variao do material.
( )
Tabela 5. Relao entre o valor mdio e o nominal do material e coeficiente de variao
M VM
ME 1 0
My 1,112 0,0719
Mpl 1,112 0,0719
5 Clculo do fator profissional e coeficiente de variao
Para calcular o fator profissional do momento elstico, de escoamento e deplastificao, foi feita uma mdia dos dados obtidos nos testes da Tabela 3.
Posteriormente, para cada item, foram calculados os coeficientes de variao.
Tabela 6. Mdias dos fatores profissionais e coeficientes de variao
V
ME 0,864 0,061
My 0,967 0,109
Mpl 0,949 0,104
-
7/23/2019 [ESTRTURAS DE AO III] TRABALHO 1 - CALCULO DE COEFICIENTE DE RESISTENCIA.pdf
6/10
6 Clculo do coeficiente de resistncia
Seja a carga total T, onde:
Considerando tambm um erro de medio, obtemos um novo coeficiente de
variao dado por:
E a partir disto e dos demais valores estabelecidos estatisticamente, calculam-se
as relaes entre os valores mdios e os valores medidos com seus respectivoscoeficientes de variao para as resistncias e solicitaes atravs do efeito
multiplicativo abaixo:
Com isso, obtemos , dado por:
[( ) ]
Onde fixado (target) em = 3 e:
( )
Dados extrados da Tabela 4.
-
7/23/2019 [ESTRTURAS DE AO III] TRABALHO 1 - CALCULO DE COEFICIENTE DE RESISTENCIA.pdf
7/10
Tabela 7. Clculo de VTe VSpara os dois casos de carga
a) Primeiro caso de carga
S ix Si Sx Si VT VS
G1 0,030 0,024 0,07431 0,08439G2 0,651 0,488
Q 0,530 0,335
W 0,156 0,186
1,366 1,033
b) Segundo caso de carga
S ix Si Sx Si VT VS
G1 0,422 0,335 0,05377 0,06702
G2 0,390 0,293
Q 0,522 0,331
W 0,048 0,057
1,382 1,015
-
7/23/2019 [ESTRTURAS DE AO III] TRABALHO 1 - CALCULO DE COEFICIENTE DE RESISTENCIA.pdf
8/10
Tabela 8. Clculo de com target
1 caso de carga
MomentoElstico
Momento deEscoamento
Momento dePlastificao
pl,md 0,864 y,md 0,96725 pl,md 0,9492
E 0,0527 y 0,1055 pl 0,0987
VE 0,0610 Vy 0,1091 Vpl 0,1039
V'E 0,0460 V'y 0,1015 V'pl 0,0959
R 0,9727 R 1,0111 R 0,9962
VR 0,0632 VR 0,1317 VR 0,1243
Tg 3,00 Tg 3,00 Tg 3,00
ME 0,9373 My 0,8362 Mpl 0,8391
2 caso de carga
MomentoElstico
Momento deEscoamento
Momento dePlastificao
pl,md 0,864 y,md 0,96725 pl,md 0,9492
E 0,0527 y 0,1055 pl 0,0987
VE 0,0610 Vy 0,1091 Vpl 0,1039
V'E 0,0460 V'y 0,1015 V'pl 0,0959R 0,9727 R 1,0111 R 0,9962
VR 0,0632 VR 0,1317 VR 0,1243
Tg 3,00 Tg 3,00 Tg 3,00
ME 1,0050 My 0,8841 Mpl 0,8883
Com os valores de encontrados, foi feita uma mdia entre eles para cada caso
de carga e uma avaliao para a escolha do mesmo.
Quando se eleva o , a probabilidade de runa da estrutura cai, mas o custo fica
muito elevado. Ento se optou por um que mantivesse o dentro dos valores
aceitveis, ou seja, prximo de trs para momento elstico, de escoamento e de
plastificao.
A incerteza dos valores de eleva os valores de , isto fez com que o valor de
para o momento elstico ficasse abaixo dos limites aceitveis. O mdio para ambos os
casos de carga mantiveram prximo de trs, ento a escolha foi feita selecionando o
coeficiente de resistncia que ficou logo abaixo da mdia. Em ambos os casos de carga
o plfoi selecionado como coeficiente de resistncia da estrutura.
-
7/23/2019 [ESTRTURAS DE AO III] TRABALHO 1 - CALCULO DE COEFICIENTE DE RESISTENCIA.pdf
9/10
Tabela 9. Variao de e para o primeiro caso de carga
md 0,871 E 0,937
R VR md R VR E
E 0,973 0,063 3,697 E 0,973 0,063 3,000y 1,011 0,132 2,740 y 1,011 0,132 2,270pl 0,996 0,124 2,753 pl 0,996 0,124 2,264
y 0,836
R VR y
E 0,973 0,063 4,082y 1,011 0,132 3,000pl 0,996 0,124 3,024
pl 0,839
R VR pl
E 0,973 0,063 4,049y 1,011 0,132 2,977pl 0,996 0,124 3,000
-
7/23/2019 [ESTRTURAS DE AO III] TRABALHO 1 - CALCULO DE COEFICIENTE DE RESISTENCIA.pdf
10/10
Tabela 10. Variao de e para o segundo caso de carga
md 0,926 E 1,005
R VR md R VR E
E 0,973 0,063 3,891 E 0,973 0,063 3,000
y 1,011 0,132 2,688 y 1,011 0,132 2,133
pl 0,996 0,124 2,707 pl 0,996 0,124 2,126
y 0,884
R VR yE 0,973 0,063 4,391
y 1,011 0,132 3,000pl 0,996 0,124 3,033
pl 0,888
R VR plE 0,973 0,063 4,340
y 1,011 0,132 2,968
pl 0,996 0,124 3,000