Estrias

41
E S T R I A S

description

 

Transcript of Estrias

Page 1: Estrias

E S T R I A S

Page 2: Estrias

1º - TROISER E MENETRIER;

1773 – LACHARRIÉRE aponta ROEREDER como precursor – descrição em gestantes ;

PIERAGGI – compara estria e cicatriz.

HISTÓRIA

Page 3: Estrias

DIFERENTES LESÕES DÉRMICAS

F. Colágena F.Elástica S.F.A. Fibroblasto

ESTRIA

ATRÓFICA

Fina

Diâmetro <

Volume <

esparsa abundante Globular

Secreção 0

quiescente

CICATRIZ Grossa

Larga

Compacta

esparsa pouca Estrelado

Secreção ++

ativo

ESTUDO COMPARATIVO

Page 4: Estrias

É uma atrofia tegumentar adquirida de aspecto linear, algo sinuosa, de um ou mais milímetros de largura, a princípio avermelhadas, depois esbranquiçadas e abrilhantadas (nacaradas).

( GUIRRO, 2004)

Estrias caracterizam-se clinicamente pela morfologia em geral, linear, aspecto atrófico e superfície, eventualmente, discretamente enrugada, com pequenas rugas transversais ao seu maior eixo que desaparecem à tração.

(KEDE, 2004)

DEFINIÇÃO

Page 5: Estrias

Raras ou numerosas;

Dispõem-se paralelamente umas as outras;

Simétricas;

Caráter de Bilateralidade;

Hipertrófica ou Atrófica.

CARACTERÍSTICAS GERAIS

Page 8: Estrias

INCIDÊNCIA

Page 10: Estrias

Síndrome de Cushing e Marfan;

Uso tópico e sistêmico de esteróides;

Tumores da supra renal;

Infecções agudas e debilitantes;

Atividade física vigorosa;

Estresse e outras condições.

FATORES CONDICIONANTES

Page 11: Estrias

TEORIA MECÂNICA;

TEORIA ENDOCRINOLÓGICA;

TEORIA INFECCIOSA.

ETIOLOGIA

Page 12: Estrias

TEORIA MECÂNICA: - Excessiva deposição de gordura no tec. adiposo;

- Distensão abdominal pelo crescimento do feto;

- Fase de crescimento na puberdade.

“ HENRY et al, através de um estudo biomecânico da pele durante e após a gravidez viram que nem todos

os casos aparecem estrias”.

ETIOLOGIA

Page 13: Estrias

TEORIA ENDOCRINOLÓGICA:

- Início: uso terapêutico de hormônios adrenais corticais;

- Relação causal entre esteróides tópicos ou sistêmico e as estrias;

“ SISSON relata a ocorrência em adolescentes que podem ou não ser obesos.”

- Atividade física estressante ↑ o cortisol circulante;

ETIOLOGIA

Page 14: Estrias

TEORIA ENDOCRINOLÓGICA: “ Simkim & Arce observaram em um estudo a

excreção urinária de esteróides em pacientes obesos que eram significativamente maiores

que em pacientes com IMC considerado normal. ”

- Tratamento prolongado c/ corticosteróides –Síndrome de Cushing;

- Contraceptivos orais - ↑ cortisol livre;

ETIOLOGIA

Page 15: Estrias

TEORIA ENDOCRINOLÓGICA:

- Rara em crianças;

- Comum na adolescência.

“ Absolutamente todos os episódios associados ao aparecimento de estrias podem ser explicados pela

ação direta ou indireta do cortisol”. (Guirro & Guirro, 2004)

ETIOLOGIA

Page 16: Estrias

TEORIA INFECCIOSA:

“ WIENER sugere que processos infecciosos

provocam danos às fibras elásticas, provocando

estrias.”

“ SPRAGUE et al observaram estrias em um

menino de 17 anos c/ febre reumática, porém não

observaram se as mesmas apareceram após o

início do tratamento a base de cortisona.”

ETIOLOGIA

Page 17: Estrias

“ KEDE, 2004 relata haver

predisposição genética como um

importante fator desencadeante.”

Genes determinantes para a formação de

colágeno, elastina e fibronectina está ↓ em

pacientes com estrias.

ETIOLOGIA

Page 18: Estrias

PATOLOGIA

PROCESSO INFLAMATÓRIO

Derme edematosa

1º. Alterações se estendem por até 3cm

2º. Epiderme - atrófica e aplainada Derme - fibras elásticas bastante alteradas e fibras colágenas dipõem-se em feixes paralelos

Page 19: Estrias

Semelhante a uma cicatriz;

Fibroblastos estão praticamente destituídos de organelas de síntese;

Nas fases tardias ocorre uma neoformação fibrilar*.

PATOLOGIA

Page 20: Estrias

CLÍNICO

DIAGNÓSTICO

Page 21: Estrias

Elastose Focal Linear – lesões lineares palpáveis de cor amarelada em pacientes c/ pele clara e c/ + de 60 anos

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Page 22: Estrias

TERAPIA MEDICAMENTOSA

MASSAGEM

LASER

DERMOABRASÃO

ESCARIFICAÇÃO

ELETROTERAPIA

TRATAMENTO

Page 25: Estrias

Resultados em estrias vermelhas;

↑ o nº de fibras de colágeno;

↑ a tensão epidérmica;

Melhora da atividade metabólica do

tecido;

> lentidão no estabelecimento da estria.

LASER

Page 26: Estrias

Tratamento que promove a esfoliação da pele por meio de microcristais sobre a pele (PEELING DE CRISTAL);

DERMOABRASOR em baixa rotação c/ mov. de vai e vem;

Níveis: 1 – Superficial, atinge a epiderme causando eritema; 2 – Intermediário, atinge epiderme e parte da derme

causando hiperemia e edema; 3 – Profundo, atinge todas as camadas da derme

causando sangramento associado a outros sinais.

DERMOABRASÃO

Page 27: Estrias

PEELING DE CRISTAL

Page 28: Estrias

Mecanismo de ação: lesão da pele;

Não há exigência de um equipamento específico;

CUIDADO – lesões profundas.

Desvantagem – desconfortável.

ESCARIFICAÇÃO

Page 29: Estrias

ELETROTERAPIA

CORRENTE CONTÍNUA FILTRADA CONSTANTE

Efeitos:

↑ nº de fibroblastos jovens;

Neovascularização;

Retorno da sensibilidade dolorosa;

Melhora do aspecto da pele;

Reorientação das fibras colágenas.

Page 30: Estrias

ELETROTERAPIA

PARA TER EFICÁCIA ?

Determinar o nº. correto de sessões;

Idade;

Tamanho das estrias.

Page 31: Estrias

ELETROTERAPIA

EQUIPAMENTO

Gerador de Corrente

Contínua Filtrada

Constante (STRIAT)

2 Eletrodos

- 1 Passivo (placa)

- 1 Ativo Especial (fina

agulha)

Page 32: Estrias
Page 33: Estrias

ELETROTERAPIA

MÉTODO

Invasivo, porém superficial;

Questionar qto a predisposição p/ quelóides;

Visa restabelecer a integridade dos tecidos.

Page 34: Estrias

ELETROTERAPIA

AÇÃO Estímulo da agulha → inflamação aguda

Intensidade da corrente

+

Capacidade reacional do paciente

INTENSIDADE E DURAÇÃO DA REAÇÃO

1º Hiperemia e edema + Epitelização;

Início: s/ sangramento

Duração 2 – 7 dias.

Page 35: Estrias
Page 36: Estrias

ELETROTERAPIA

AÇÃO Surgimento dos fibroblastos (sintetizador)

Proliferação de capilares;

OBS Não utilizar agente antiinflamatório;

Evitar o processo de inflamação crônica;

RESPOSTA À AGRESSÃO → RECUPERAÇÃO

Page 37: Estrias

ELETROTERAPIA

Page 38: Estrias

FATORES ENVOLVIDOS NA EFICÁCIA DA ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA

Todos os fatores que modificam a qualidade da resposta inflamatória exercem influência sobre a terapia;

Pacientes c/ níveis elevados de glicocorticóide endógeno ou exógeno, a terapia não deve ser efetuada;

Estrias q/ ocorrem durante a gravidez, o tratamento só poderá ser iniciado qdo os níveis hormonais ↓ aos níveis anteriores à gravidez;

Page 39: Estrias

FATORES ENVOLVIDOS NA EFICÁCIA DA ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA

Não iniciar o tratamento na puberdade, apenas quando não estiverem surgindo estrias novas;

Não tomar sol c/ o processo inflamatório ativo;

Em pacientes que relatam o ressurgimento do processo inflamatório s/ que tenha havido estimulação prévia, as aplicações devem ter intervalo >, já q/ o processo inflamatório pode estar ativo, mesmo que não produza sintomas;

Antes da puntura do tecido, deve-se higienizar a pele e/ou esfoliá-la;

Page 40: Estrias

FATORES ENVOLVIDOS NA EFICÁCIA DA ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA

Cada paciente deve ter sua agulha;

Não utilizar antiinflamatório enquanto perdurar o processo;

A penetração da agulha deve ser de forma paralela e subcutânea;

Apesar do procedimento ser invasivo, as intensidades são pequenas promovendo efeito apenas localizado (100 - 280µA);

Jamais prometa 100% de resultado;

Page 41: Estrias