Esterilizacao desinfeccao veterinaria

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Esterilização e Desinfecção Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal – Departamento de Microbiologia – UNESP MSc Ana Cláudia de Oliveira

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Esterilização e Desinfecção

Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal – Departamento de Microbiologia –

UNESP

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MSc Ana Cláudia de Oliveira

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Introdução

• 10 referência de desinfetante : A Odisséia onde Homero cita o uso do enxofre (800 a.C.)Ainda hoje utilizado para conservar frutas secas, sucos e vinhos.

• Cidade de Veneza: pioneira em controle sanitário.

• Holandês Anton Van Leeuwnhoek (1676): foi um marco na história da microbiologia e desinfecção.

• Louis Pasteur (1822-1895): desenvolveu o método físico denominado pasteurização.

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• Em hospitais estão associadas a uma inadequada desinfecção de ambientes e artigos médicos.

• De acordo com a OMS, as doenças parasitária, virais e bacterianas são as principais causas de morte prematura, 1 cada 3.

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• A OMS aponta as principais razões pelas quais algumas doenças infecciosas não são controladas/erradicadas:

• Disseminação da pobreza• Crescimento populacional desordenado• Aumento das concentrações urbanas• Movimentos grandes de refugiados• Degradação ambiental• Globalização das economias• Aumento das viagens internacionais• Resistência a antibióticos

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� Nas últimas duas décadas, trinta novas e emergentes infecções tem sido alvo de grande preocupação: do HIV ao Ebola.

� No Brasil calcula-se que 80% dos hospitais não fazem controle de infecção hospitalar.

� As bactérias são os agentes principais das infecções emergentes de pacientes hospitalares.

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� Microrganismos podem ser transmitidos de pessoa-pessoa por qualquer equipamento de uso comum.

� Medidas preventivas: lavagem de mãos entre os pacientes e descontaminação do material e área utilizados.

� Contaminação cruzada: fenômeno de contaminação de uma pessoa para outra ou de uma pessoa por um objeto inanimado contaminado.

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Controle de microrganismos

• Em laboratórios• No lar• Nos hospitais• Na indústria

Métodos antigos de controle microbiano: Secagem Salinização de alimentosCozimento

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Esterilização e desinfecção:

• Termos empregados:

• Descontaminação: Conjunto de operações de limpeza, de desinfecção e/ou esterilização de superfícies contaminadas por agentes potencialmente patogênicos.

• Limpeza: Procedimento usado para remover materiais estranhos: pó, materia orgânica, materia inorgânica e grande número de microrganismos.

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• Desinfecção: Destruição dos microrganismos por meios físicos e químicos, na forma vegetativa, sem a destruição de esporos.

• Esterilização: Processos físicos ou químicos utilizados para eliminar as formas vegetativas e esporuladas de instrumentos e outros materiais.

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Modos de ação dos germicidas:

• Desidratação e coagulação

• Alquilação

• Desnaturação protéica

• Permeabilidade da parede celular

• Oxidação

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Desinfecção

• Definição:

• Conjunto de operações de natureza física ou química com o objetivo de reduzir o nível de contaminação por microrganismos nos itens inanimados.

• Visa a eliminação de microrganismos na forma vegetativa, excetuando-se os esporos bacterianos ou suas endotoxinas.

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Desinfecção:• Classificação:

• Alto nível: destrói todos os microrganismos na forma vegetativa com exceção de esporos bacterianos. Requer enxague do material com água estéril e manipulação com técnica asseptica.

• Médio nível ou nível intermediário: os agente aplicados são eficientes para destruir as bactérias vegetativas (incluindo micobactérias da tuberculose), a maioria dos vírus e fungos.

• Baixo nível: os agente utilizados apresentam atividade antibacteriana sobre a maioria das bactéias, alguns vírus e fungos, porém não inativam microrganismos mais resistentes (micobactéria e esporos bacterianos.

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NÍVEL DE DESINFECÇÃO:

ALTO INTERM BAIXO cél.vegetat + + + bacilo tub + + - esporos + + - - fungos + + + - vírus lipídicos + + - + vírus não lipídicos

+ + - + -

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• Anti-sepsia: procedimento através do qual microrganismos presentes em tecidos são destruídos após a aplicação de agentes antimicrobianos.

Características de um bom anti-séptico: �Atividade germicida sobre a flora cutânea, sem causar

irritação à pele ou mucosas.� Não provocar reações alérgicas ou queimaduras.� Possuir baixo teor de toxicidade.

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• Em microbiologia, o critério de morte de um microrganismo é baseado em uma única propriedade: a capacidade de se reproduzir.

• Avaliação de um agente microbicida: cultiva-se uma amostra do material tratado → número de sobreviventes.

• Uma cél. microbiana é considerada viva:Origina uma colônia visível em ágarProduz crescimento (turvação) em meio líquidoMultiplica-se em hospedeiro animal ou vegetal

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Morte exponencial: os microrganismos morrem em uma relação constante, em um dado período de tempo.

Ex.: 1milhão de bactérias O agente microbicida elimina 90% /min.

Padrão:10 min: 100.00020 min: 10.000 30 min: 1.00040 min: 10050 min:10 60 min: 1

� O tempo necessário para destruir as últimas 9 bactérias é o mesmo que destruiu as primeiras 900.000.

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Sítios de ação dos agentes antimicrobianos

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Principais fatores interferentes e determinantes

����Tamanho da população microbiana

O sucesso da desinfecção depende de uma rígida limpeza prévia.

����Intensidade ou concentração do agente microbicida

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����Tempo de exposição

����Temperatura

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����Valor de pH

•Dependente do tipo de desinfetante/microrganismo/artigo submetido.

• pH 7 : sensibilizam células vegetativas e favorecem a difusão do agente.

• Peróxido de hidrogênio: independe do valor de pH.

• Compostos quaternários de amônio e clorexidina são mais efetivos pH >7.

• Glutaraldeído: ativo em temperatura ambiente (pH 7,5-8,5), a medida que a temperatura se aproxima de 700 C a dependência em relação ao pH diminui.

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���� Dureza da águaOs íons cálcio e magnésio presentes na água interagem com

detergentes e outros compostos orgânicos � precipitados insolúveis.

Compostos quaternários de amônio são marcadamente afetados.

���� Umidade relativa

Afeta diretamente a atividade de compostos na forma gasosa Óxido de etileno

Peróxido de hidrogênioFormaldeído

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Características do microrganismo:

De maneira genérica, a ordem de resistência ao agente antimicrobiano é:

Esporos bacterianos > Cél. Bacterianas > Fungos > Leveduras > Vírus

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DESINFECÇÃO:

CALOR CALOR ÚÚMIDOMIDOää FERVURA, VAPOR 75FERVURA, VAPOR 7500,PASTEURIZA,PASTEURIZAÇÃÇÃO O

757500a30M. a30M.

CALOR SECO CALOR SECO ää PASSAR FERROPASSAR FERRO

LLÍÍQUIDOS QUQUIDOS QUÍÍMICOS MICOS ää ALDEALDEÍÍDOS, FENDOS, FENÓÓLICOS,CLORADOS,PERLICOS,CLORADOS,PERÓÓXIDO XIDO

HH22

GASES QUGASES QUÍÍMICOSMICOSää FORMALDEFORMALDEÍÍDO DO

ää OUTROSOUTROS-- RADIARADIAÇÃÇÃO ULTRAVIOLETA O ULTRAVIOLETA

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CARACTERÍSTICAS DE UM DESINFETANTE IDEAL

• AÇÃO RÁPIDA

• AMPLO ESPECTRO

• ATIVO EM PRESENÇA DE MATÉRIA ORGÂNICA

• ATÓXICO

• COMPATÍVEL COM DIVERSOS TIPOS DE

MATERIAIS

• EFEITO RESIDUAL NA SUPERFÍCIE

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CARACTERÍSTICAS DE UM DESINFETANTE IDEAL

• INODORO OU DE ODOR AGRADÁVEL

• ECONÔMICO

• SOLÚVEL EM ÁGUA

• NÃO POLUENTE

• SER COMPATÍVEL COM SABÕES,

DETERGENTES E OUTROS PRODUTOS

QUÍMICOS

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Danifica metais30 minutosALTOÁcido peracético + peroxido de hidrogênio

Não há30 minutosBAIXOQuaternário de Amonia

Danifica acrílico e borracha

30 segundosMÉDIOÁlcool a 70%

Danifica metais e mármore

30 minutosMÉDIOHipoclorito de sódio a

1%

Materiais porosos retem o produto

45 minutosALTOGlutaraldeído a 2%

RESTRIÇÕES DE USO

TEMPO DE EXPOSIÇÃO

NÍVEL DE DESINFECÇÃO

PRODUTO

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FORMALDEFORMALDEÍÍDO E VAPOR DE DO E VAPOR DE FORMALDEFORMALDEÍÍDODO

ä Monoaldeído que é um gás solúvel em água. ä Desvantagens principais - menor rapidez de ação

e carcinogenicidade (altas doses de exposição) ä Ação: ativo apenas na presença de umidade para

formação do grupo metanol ä Exposição máxima no ambiente: 0,1 a 0,5 ppm. ä Biodegradabilidade: 1 a dois dias. ä Tóxico

KRAMER A KRAMER A etet allall. . HygHyg MedMed. 1996; 21: 536. 1996; 21: 536--557. 557. MC DONENNELL & RUSSEL D. MC DONENNELL & RUSSEL D. ClinClin MicrobiolMicrobiol Rev. 1999; 12: 147Rev. 1999; 12: 147--179. 179.

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VAPOR DE FORMALDEÍDO

ä Gerado em máquina própria a partir de formol a 2%.

ä Indicação: materiais termosensíveis.ä

ä Embalagens: papel grau cirúrgico.

ä Indicador biológico: B. stearothermophillus

ää HURREL D. J HURREL D. J ScienceScience ServServ ManagManag. 1987; 41. 1987; 41--44.44.

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Temperatura: 50 a 60o.C conforme o ciclo é a temperatura em que é oferecido o aparelho atualmente no país.

Tempo do ciclo: 3 horas e meia.

Exposição do pessoal: como existe uma fase, chamada fase líquida, em que o formaldeído éextraído não há exposição.

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CLOREXIDINA

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PRODUTOS UTILIZADOS NA DESINFECÇÃO

NOVOS GERMICIDAS

• ORTHOPHTALALDEÍDO – desinfetante de alto nível com ação semelhante a do glutaraldeído, porém com menos odor e menor ação corrosiva.

• ÁGUA SUPER OXIDADA - desinfetante de alto nível menos tóxico e menos corrosivo, trata-se de água super oxidada por reação química obtida pela eletrólise da água (com titânio e corrente elétrica)

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ESTERILIZAÇÃO

Definição:

“...CONSIDERA-SE ESTERILIZAÇÃO O PROCESSO

PELO QUAL OS MICRORGANISMOS SÃO

DESTRUÍDOS A TAL PONTO QUE A SUA

PROBABILIDADE DE SOBREVIVÊNCIA É MENOR

QUE 1 PARA 1.OOO.OOO.”

fonte: BRUNCH CW, BRUNCH MK - 2000

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Esterilização:• Métodos utilizados: Depende da natureza do material e

quantidade de microrganismos a serem destruídos.

• Agentes esterilizantes:

• Calor• Filtração• Radiação• Óxido de etileno• Glutaraldeído• Formaldeído

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Pré requisitos:

• Instrumental efetivamente limpo

• Abertura dos instrumentais com articulações

• Tesouras � semi abertas � protegidas com gazes

• Escolha do invólucro

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ESTERILIZAÇÃO

MÉTODO EQUIPAMENTO / SOLUÇÃO

TEMPERATURA TEMPO

Gravitacional 121ºC 30 minutos Vapor sob

pressão Autoclave

Pré-vácuo 134ºC 4 minutos

170ºC 1 hora

FÍSICO

Calor seco

Estufa

160ºC 2 horas

Glutaraldeído (imersão)

ambiente 10 horas Líquido

Ácido peracético + peróxido de hidrogênio

(imersão)

ambiente 8 hora QUÍMICO

Gasoso • Óxido de etileno

• Plasma de peróxido de hidrogênio

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ASPECTOS QUE INTERFEREM NA ESTERILIZAÇÃO

• Quantidade de matéria orgânica presente

• Material com estrutura diferente da original

• Artigos diferentes em tamanho e material na mesma

carga

• Desenho do material (ranhuras, dobradiças)

• Locais de difícil acesso e pontos frios

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PARÂMETROS DOS PROCESSOS DE ESTERILIZAÇÃO

ä Temperatura

ä Pressão

ä Tempo

ä Grau de penetração do agente esterilizante

ä Umidade

ä Concentração

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ESTERILIZAÇÃO - INVÓLUCRO

OBJETIVOS

� Permitir a esterilização do artigo.

� Garantir esterilidade do artigo até o momento do uso.

� Facilitar a transferência do conteúdo com técnica asséptica.

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ESTERILIZAÇÃO - INVÓLUCRO

_CALOR ÚMIDOÓXIDO DE ETILENOPLASMA DE PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO

NÃO TECIDO

Alto custoCALOR ÚMIDOÓXIDO DE ETILENOPLASMA DE PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO E RADIAÇÃO GAMA

TYVEC

Especificação técnica por meio da NBR 13386/95

CALOR ÚMIDOÓXIDO DE ETILENO

FILME TRANSPARENTE

Irregularidade e inconstância na gramatura. Pode apresentar alquiltiofeno, causa náuseas e cefaléia nos indivíduos expostos

EM DESUSOPAPEL KRAFT

Menor resistência à tração (projeto 23.001.04-008 / 98

CALOR ÚMIDOÓXIDO DE ETILENO

PAPEL CREPADO

Especificação técnica por meio da NBR 12946/93

CALOR ÚMIDOÓXIDO DE ETILENO

PAPEL GRAU CIRÚRGICO

Há dificuldade de monitorização do desgaste do tecido. NBR 13456/96

CALOR ÚMIDOTECIDO DE ALGODÃO CRU

OBSERVAÇÃOINDICAÇÃOTIPO DE INVÓLUCRO

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VALIDAÇÃO DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO

INDICADOR BIOLÓGICO

Certifica a eficácia do processo de esterilização.

Primeira geração – tiras de papel impregnado com Bacillus Subtillis e Stearothermophillus, o material éencaminhado ao laboratório para incubação e o resultado sai em um período de 2 a 7 dias.

� Segunda geração – ampolas contendo esporos do Bacillus Stearothermophillus, com leitura final de 48 horas.

� Terceira geração – só disponível para o processo àvapor. A leitura é realizada no máximo em 3 horas.

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OUTROS MÉTODOS

• � Radiação ultravioleta destruição dos ácido nucléicos

• � Óxido de Etileno alquila e desnatura as proteínas

• � Pasteurização, água aquecida a 65 ºC por 60 min (enterococcus faecalis, HIV)

• � Microondas (2,45 Hz) entre 60 seg e 5 min

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Altas Temperaturas

• O calor úmido é muito mais eficiente que o calor seco para destruir os microrganismos.

• Calor úmido: causa a desnaturação das proteínas vitais como as enzimas.

• Calor seco: causa oxidação dos constituintes orgânicos da célula.

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Medidas de susceptibilidade microbianas a altas temperaturas

• Tempo de morte térmica (TMT): é o mais curto espaço de tempo requerido para destruir todos os microrganismos de uma amostra.

• Tempo de redução decimal (valor D): é o tempo requerido para diminuir uma população microbiana de uma amostra em 90% → tempo exigido para que a curva do tempo de morte térmica passe ao longo de um ciclo logarítmico.

• Medidas extremamente importantes na indústria de alimentos, onde o tempo de processamento ótimo e a temperatura devem ser estabelecidos para vários alimentos enlatados.

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ESTUFA – CALOR SECO

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ESTUFASegundo a distribuição de calor: 1 Por gravidade 2 Mecânica (mais eficiente,distribuição de calor mais uniforme)

EXEMPLOS DE TEMPERATURA E TEMPO NECESSÁRIO DE EXPOSIÇÃO:

Temperatura tempo

171o.C 60 minutos

160o.C 120 minutos

149o.C 150 minutos

141o.C 180 minutos

121o.C 12horas

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Filtração

• Utilizada para materiais que não podem ser esterilizados pela autoclavação, como vitaminas e proteínas termossensíveis.

• Também é utilizada para separar diferentes tipos de microrganismos e para coletar amostras microbianas.

• Um dos primeiros indícios de que os vírus realmente existiam foi a observação de que a remoção de bactérias com um filtro não removia necessariamente a capacidade produtora de doença.

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AUTOCLAVE

• Método confiável e de primeira escolha

• Modo de ação � esteriliza por termocoagulaçãoatravés do calor latente

Calor latente é a quantidade de calor que uma substancia pode absorver

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AUTOCLAVE

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