Estados Nacionais Ibéricos Guerra de Reconquista: processo de expulsão dos mouros (muçulmanos);...

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Estados Nacionais IbéricosEstados Nacionais Ibéricos Guerra de Reconquista: processo de Guerra de Reconquista: processo de

expulsão dos mouros (muçulmanos);expulsão dos mouros (muçulmanos); Nobres europeus apóiam a luta contra os Nobres europeus apóiam a luta contra os

muçulmanos, em defesa da cristandade, muçulmanos, em defesa da cristandade, no contexto das cruzadas;no contexto das cruzadas;

Afonso Henrique não aceita submeter-se Afonso Henrique não aceita submeter-se ao rei de Leão e acaba com a relação de ao rei de Leão e acaba com a relação de vassalagem do Condado de Portucale;vassalagem do Condado de Portucale;

O rei expande o território, tomando dos O rei expande o território, tomando dos árabes.árabes.

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Disputas com o reino de Leão, Disputas com o reino de Leão, confirmam a independência;confirmam a independência;

Revolução de Avis consolida a Revolução de Avis consolida a monarquia absoluta em Portugal na luta monarquia absoluta em Portugal na luta contra Castela;contra Castela;

Na Espanha, a aliança política entre Na Espanha, a aliança política entre Isabel de Castela e Fernando de Aragão Isabel de Castela e Fernando de Aragão (os reis católicos) permite a (os reis católicos) permite a consolidação da monarquia absoluta na consolidação da monarquia absoluta na Espanha e garante a expulsão dos Espanha e garante a expulsão dos árabes, de Granada.árabes, de Granada.

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Monarquia nacional Monarquia nacional francesa e inglesafrancesa e inglesa

Magna Carta (1215) – estabelece a liberdade Magna Carta (1215) – estabelece a liberdade civil na Inglaterra.civil na Inglaterra.

A Guerra dos Cem Anos foi uma disputa entre A Guerra dos Cem Anos foi uma disputa entre Inglaterra e França pela região de Flandres, Inglaterra e França pela região de Flandres, na pretensão do rei inglês Eduardo III ao trono na pretensão do rei inglês Eduardo III ao trono da França. da França.

A guerra enfraqueceu a nobreza francesa, A guerra enfraqueceu a nobreza francesa, fortalecendo o poder real francês e, fortalecendo o poder real francês e, principalmente, desenvolveu um sentimento principalmente, desenvolveu um sentimento nacional, lançando a idéia de nação.nacional, lançando a idéia de nação.

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Guerra das Duas Rosas: Dinastia Lancaster Guerra das Duas Rosas: Dinastia Lancaster (rosa vermelha), representando os (rosa vermelha), representando os interesses da velha nobreza feudal e a interesses da velha nobreza feudal e a Dinastia York (rosa branca), representando Dinastia York (rosa branca), representando a nova nobreza inglesa aliada à burguesia. a nova nobreza inglesa aliada à burguesia.

Ao fim da guerra as duas dinastias foram Ao fim da guerra as duas dinastias foram unidas com o casamento entre Henrique unidas com o casamento entre Henrique Tudor, descendente dos Lancaster, e Tudor, descendente dos Lancaster, e Elizabeth de York, o que deu início ao Elizabeth de York, o que deu início ao absolutismo inglês.absolutismo inglês.

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Absolutismo (XV e Absolutismo (XV e XVIII)XVIII)

Reis - comandavam a justiça, Reis - comandavam a justiça, economia e sociedade;economia e sociedade;

Absoluto = sem limites?Absoluto = sem limites? Absolutismo: um jogo de Absolutismo: um jogo de

interesses entre Rei, nobreza e interesses entre Rei, nobreza e burguesia.burguesia.

Luis XIV (maior representante do Luis XIV (maior representante do absolutismo) : “O Estado sou eu” absolutismo) : “O Estado sou eu” (rei da França entre 1643 e 1715).(rei da França entre 1643 e 1715).

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Pensadores que defenderam o Pensadores que defenderam o AbsolutismoAbsolutismo

Thomas HobbesThomas Hobbes: “o homem é o lobo do : “o homem é o lobo do homem”. Escreveu Leviatã, onde afirmar que homem”. Escreveu Leviatã, onde afirmar que o rei era importante para controlar o instinto o rei era importante para controlar o instinto animal do homem. Caso não houvesse um animal do homem. Caso não houvesse um rei forte a sociedade corria risco de extinção;rei forte a sociedade corria risco de extinção;

Jacques BossuetJacques Bossuet: o rei e representante de : o rei e representante de Deus na Terra e, por isso, deveria ser Deus na Terra e, por isso, deveria ser respeitado em todas as decisões;respeitado em todas as decisões;

Nicolau Maquiavel (1469-1527)Nicolau Maquiavel (1469-1527): Para : Para Maquiavel, um príncipe não deve medir Maquiavel, um príncipe não deve medir esforços nem hesitar, mesmo que diante da esforços nem hesitar, mesmo que diante da crueldade ou da trapaça, se o que estiver em crueldade ou da trapaça, se o que estiver em jogo for a integridade nacional e o bem do jogo for a integridade nacional e o bem do seu povo.seu povo.

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" sou de parecer de que é melhor ser ousado do " sou de parecer de que é melhor ser ousado do que prudente, pois a fortuna( oportunidade) é que prudente, pois a fortuna( oportunidade) é mulher e, para conservá-la submissa, é mulher e, para conservá-la submissa, é necessário (...) contrariá-la. Vê-se , que prefere, necessário (...) contrariá-la. Vê-se , que prefere, não raramente, deixar-se vender pelos ousados não raramente, deixar-se vender pelos ousados do que pelos que agem friamente. Por isso é do que pelos que agem friamente. Por isso é sempre amiga dos jovens, visto terem eles sempre amiga dos jovens, visto terem eles menos respeito e mais ferocidade e subjugarem-menos respeito e mais ferocidade e subjugarem-na com mais audácia".na com mais audácia".

""Os fins justificam os meios"Os fins justificam os meios" "Não se pode chamar de "valor" assassinar seus "Não se pode chamar de "valor" assassinar seus

cidadãos, trair seus amigos, faltar a palavra cidadãos, trair seus amigos, faltar a palavra dada, ser desapiedado, não ter religião. Essas dada, ser desapiedado, não ter religião. Essas atitudes podem levar à conquista de um império, atitudes podem levar à conquista de um império, mas não à glória“mas não à glória“

"Homens ofendem por medo ou por ódio" "Homens ofendem por medo ou por ódio"

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História História MERCANTILISMO

RENASCIMENO COMERCIAL

A VIDA URBANA FOI REATIVADA

COM A FORMAÇÃO DOS BURGOS.

A MOEDA FOI RESTAURADA

COMO VIGOROSO SÍMBOLO DE

PODER.

SURGIMENTO DENOVAS FEIRAS,

ROTAS COMERCIAISMARÍTIMAS E

TERRESTRES.

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História História MERCANTILISMO

APESAR DAS VARIAÇÕES DE ESTADO PARA ESTADO E DE ÉPOCA PARA ÉPOCA, HOUVE UMA SÉRIE DE PRINCÍPIOS COMUNS QUE ORIENTARAM A

POLÍTICA MERCANTILISTA:

METALISMO

O METALISMO BASEAVA-SE NA TESE DE QUE A RIQUEZA DE UM PAÍS DEPENDERIA DE SUA

CAPACIDADE DE ACUMULAR METAIS PRECIOSOS. ASSIM, QUANTO MAIS OURO E PRATA POSSUÍSSE

O PAÍS, MAIS RICO E PODEROSO SERIA. OS METAIS PRECIOSOS PERMITIRIAM AO GOVERNO COMPRAR

ARMAS, CONTRATAR SOLDADOS, CONSTRUIR NAVIOS, PAGAR FUNCIONÁRIOS E CUSTEAR

GUERRAS.

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História História MERCANTILISMO

BALANÇA COMERCIAL FAVORÁVEL

OS GOVERNANTES ACREDITAVAM QUE DEVIAM EXPORTAR MAIS DO QUE IMPORTAR PARA TER

UMA BALANÇA COMERCIAL FAVORÁVEL, ISTO É, UM EXCEDENTE DAS EXPORTAÇÕES SOBRE AS IMPORTAÇÕES. DESTA FORMA, ENTRARIA MAIS MOEDAS DO QUE SAIRIA, DEIXANDO O PAÍS EM

BOA SITUAÇÃO FINANCEIRA.

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História História MERCANTILISMO

PROTECIONISMO

O ESTADO RESTRINGIA AS IMPORTAÇÕES IMPONDO PESADAS TAXAS ALFANDEGÁRIAS

AOS PRODUTOS ESTRANGEIROS, OU ATÉ MESMO PROIBINDO QUE CERTOS ARTIGOS

FOSSEM IMPORTADOS. ESSAS MEDIDAS VISAVAM NÃO APENAS DIMINUIR AS

IMPORTAÇÕES, MAS IGUALMENTE PROTEGER A PRODUÇÃO NACIONAL, QUE ERA BASTANTE

ESTIMULADA, DA CONCORRÊNCIA ESTRANGEIRA.

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História História MERCANTILISMO

INGLATERRA

(COMERCIALISMO)

FRANÇA (INDUSTRIALISMO)

PORTUGAL (BULIONISMO OU METALISMO)

ESPANHA (BULIONISMO)

TIPOS DE MERCANTILISMO

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FATORES QUE PROVOCARAM A FATORES QUE PROVOCARAM A EXPANSÃOEXPANSÃO

Centralização Política: Estado Centralização Política: Estado Centralizado reuniu riquezas para Centralizado reuniu riquezas para financiar a navegação; financiar a navegação;

O Renascimento: Permitiu o surgimento O Renascimento: Permitiu o surgimento de novas idéias e uma evolução técnica; de novas idéias e uma evolução técnica;

Objetivo da Elite da Europa Ocidental em Objetivo da Elite da Europa Ocidental em romper o monopólio Árabe-Italiano sobre romper o monopólio Árabe-Italiano sobre as mercadorias orientais; as mercadorias orientais;

A busca de terras e novas minas (ouro e A busca de terras e novas minas (ouro e prata) com o objetivo de superar a crise prata) com o objetivo de superar a crise do século XIV; do século XIV;

Expandir a fé; Expandir a fé;

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Por que Portugal sai na frente?Por que Portugal sai na frente?Precoce centralização Política; Precoce centralização Política; Domínio das Técnicas de Navegação Domínio das Técnicas de Navegação (Escola de Sagres);(Escola de Sagres);Participação da Rota de Comércio que Participação da Rota de Comércio que ligava o mediterrâneo ao norte da Europa; ligava o mediterrâneo ao norte da Europa; Capital (financiamento de Flandres); Capital (financiamento de Flandres); Posição Geográfica Favorável; Posição Geográfica Favorável; ESCOLA DE SAGRESESCOLA DE SAGRES – Centro de Estudos – Centro de Estudos Náuticos, fundado pelo infante Dom Náuticos, fundado pelo infante Dom Henrique, o qual manteve até a sua morte, Henrique, o qual manteve até a sua morte, em 1460, o monopólio régio do ultramar. em 1460, o monopólio régio do ultramar.

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Navegações portuguesasNavegações portuguesas A primeira expedição portuguesa, A primeira expedição portuguesa,

comandada pelo rei dom João I, termina com comandada pelo rei dom João I, termina com a conquista de Ceuta, em 21 de agosto de a conquista de Ceuta, em 21 de agosto de 1415. 1415.

O cabo da Boa Esperança, no extremo sul do O cabo da Boa Esperança, no extremo sul do continente, é contornado em 1487 por continente, é contornado em 1487 por Bartolomeu Dias (1450-1500), Bartolomeu Dias (1450-1500),

A primeira ligação por mar entre Europa A primeira ligação por mar entre Europa Ocidental e Índia é feita em 8 de julho de Ocidental e Índia é feita em 8 de julho de 1497 por Vasco da Gama (1469-1524). 1497 por Vasco da Gama (1469-1524).

Em 22 de abril de 1500, uma nova esquadra Em 22 de abril de 1500, uma nova esquadra liderada por Pedro Álvares Cabral chega à liderada por Pedro Álvares Cabral chega à costa brasileira. costa brasileira. 

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Navegações Navegações espanholasespanholas Patrocinam a viagem de Cristóvão Patrocinam a viagem de Cristóvão

Colombo ao Oriente em 1492;Colombo ao Oriente em 1492; Entre 1503 e 1513, o navegador Entre 1503 e 1513, o navegador

florentino Américo Vespúcio (1451-florentino Américo Vespúcio (1451-1512) viaja ao continente a serviço 1512) viaja ao continente a serviço da Espanha;da Espanha;

Fernão de Magalhães (1454-1521) Fernão de Magalhães (1454-1521) começa em 1519 a primeira viagem começa em 1519 a primeira viagem de circunavegação da Terra.de circunavegação da Terra.

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Ó mar salgado, quanto do teu salSão lágrimas de Portugal!Por te cruzarmos, quantas mãeschoraram,Quantos filhos em vão rezaram!Quantas noivas ficaram por casarPara que fosses nosso, ó mar!Valeu a pena? Tudo vale a penaSe a alma não é pequena.Quem quer passar além doBojadorTem que passar além da dor.Deus ao mar o perigo e o abismo

deu,Mas nele é que espelhou o céu.

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História . História . CColonização Espanhola da Américaolonização Espanhola da América BULA INTERCOETERA( 1493): BULA INTERCOETERA( 1493): Determinava a partilha do mundo Determinava a partilha do mundo ultramarino entre espanhóis ultramarino entre espanhóis e portugueses. Um meridianoe portugueses. Um meridiano situado 100 léguas a oestesituado 100 léguas a oeste do arquipélago de Cabo Verdedo arquipélago de Cabo Verde destinava a Portugal todos os destinava a Portugal todos os territórios a leste e à Espanha, territórios a leste e à Espanha, as terras localizadas a oeste as terras localizadas a oeste do meridiano.do meridiano.

Conforme o Trat. de Toledo

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História . História . Colonização Espanhola da AméricaColonização Espanhola da América

Sentindo-se prejudicados, os portugueses contestaram Sentindo-se prejudicados, os portugueses contestaram energicamente a energicamente a BULA INTERCOETERABULA INTERCOETERA e exigiram sua e exigiram sua reformulação. Depois de um período de negociações entre os reformulação. Depois de um período de negociações entre os dois países, um acordo foi celebrado em 1494, na cidade de dois países, um acordo foi celebrado em 1494, na cidade de Tordesilhas, na Espanha. Tordesilhas, na Espanha.

TRATADO DE TORDESILHAS:TRATADO DE TORDESILHAS: Substituindo a linha divisóriaSubstituindo a linha divisória anterior por outra, situada a 370 anterior por outra, situada a 370 léguas das ilhas de Caboléguas das ilhas de Cabo Verde. Com esse tratado,Verde. Com esse tratado, tornavam-se mais amplastornavam-se mais amplas para Portugal as possibilidades para Portugal as possibilidades de conquistar terras no Atlânticode conquistar terras no Atlântico Ocidental, cuja existência já Ocidental, cuja existência já era do conhecimento dosera do conhecimento dos portugueses. portugueses.

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Colonização da América EspanholaColonização da América Espanhola

3 – A França contesta o Tratado de Tordesilhas3 – A França contesta o Tratado de Tordesilhas

A contestação francesa ao Tratado de Tordesilhas teve no monarca A contestação francesa ao Tratado de Tordesilhas teve no monarca Francisco I o mais veemente representante. Em 1540 chegou a dizer queFrancisco I o mais veemente representante. Em 1540 chegou a dizer que“ ‘ “ ‘ o sol brilhava tanto para ele como para os outros’ e que ‘gostaria de o sol brilhava tanto para ele como para os outros’ e que ‘gostaria de ver o testamento de Adão para saber de que forma este dividiria o ver o testamento de Adão para saber de que forma este dividiria o mundo ...’ Declarou também que só a ocupação criava o direito, que mundo ...’ Declarou também que só a ocupação criava o direito, que descobrir um país, isto é, vê-lo ou atravessá-lo, não constituía um ato de descobrir um país, isto é, vê-lo ou atravessá-lo, não constituía um ato de posse e que considerava como domínio estrangeiro unicamente ‘ os posse e que considerava como domínio estrangeiro unicamente ‘ os lugares habitados e defendidos’. São essas as bases da colonização lugares habitados e defendidos’. São essas as bases da colonização moderna”. moderna”.

MOUSNIER, Roland. História geral das civilizações. Os século XVI e XVII. P. 163. MOUSNIER, Roland. História geral das civilizações. Os século XVI e XVII. P. 163.

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Estrutura política colonial Estrutura política colonial BrasileiraBrasileira

A colonização necessáriaA colonização necessária- ameaça de invasões estrangeiras- ameaça de invasões estrangeiras- - o sistema de capitanias hereditárias o sistema de capitanias hereditárias fracassofracasso

Governo Geral (1548): salvar as Governo Geral (1548): salvar as capitanias hereditárias;capitanias hereditárias;

- O governo geral é dividido: RJ e BA;- O governo geral é dividido: RJ e BA; Câmaras municipais: formada pelos Câmaras municipais: formada pelos

homens bons homens bons longe da fiscalização longe da fiscalização metropolitana.metropolitana.

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Os “Brasis”: Invasões Os “Brasis”: Invasões holandesasholandesas

União Ibérica (1580 – 1640)União Ibérica (1580 – 1640) Independência da Holanda (1578) e Independência da Holanda (1578) e

fechamento dos portos no Brasil.fechamento dos portos no Brasil. Tentam invadir a Bahia em 1624, são expulsos;Tentam invadir a Bahia em 1624, são expulsos; Em 1630, invadem Pernambuco.Em 1630, invadem Pernambuco. Maurício de Nassau passa a governar em Maurício de Nassau passa a governar em

1637, marcando Recife e Olinda pelo 1637, marcando Recife e Olinda pelo embelezamento e pela liberdade religiosa.embelezamento e pela liberdade religiosa.

Após longas batalhas, os holandeses se Após longas batalhas, os holandeses se rendem em 1645, deixando o Brasil. rendem em 1645, deixando o Brasil.

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Sociedade açucareiraSociedade açucareira Fase do  AçúcarFase do  Açúcar

- alto valor na Europa- alto valor na Europa- mão-de-obra escrava africana- mão-de-obra escrava africana- O Engenho de Açúcar- O Engenho de Açúcar- Casa-Grande : habitação do senhor - Casa-Grande : habitação do senhor de engenho e sua famíliade engenho e sua família- Centro do poder / - Centro do poder / Sociedade Sociedade patriarcalpatriarcal- Sociedade litorânea, rural fortemente - Sociedade litorânea, rural fortemente estratificadaestratificada

- Senzala : habitação do escravo- Senzala : habitação do escravo- Péssimas condições.- Péssimas condições.

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A Vida do escravoA Vida do escravo - Captura e transporte da África ao - Captura e transporte da África ao

Brasil;Brasil;- Trabalho escravo – diversificação;- Trabalho escravo – diversificação;- Escravo = coisa?- Escravo = coisa?

- A força do escravo na sociedade - A força do escravo na sociedade colonial; colonial;

- Resistência à escravidão: “corpo - Resistência à escravidão: “corpo mole”; tumultos; feitiçarias; mortes; mole”; tumultos; feitiçarias; mortes; suicídios; fugas e quilombos;suicídios; fugas e quilombos;

- Quilombo dos Palmares – líder Zumbi - Quilombo dos Palmares – líder Zumbi

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Catequização Catequização

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A religiosidade na América Portuguesa

A PREOCUPAÇÃO DA IGREJA CATÓLICA COM O BRASIL“O colono, ao transferir-se da Metrópole para a América lusitana, perdia muito da regularidade e freqüência da

tradicional vida religiosa comunitária: no Reino o número de templos, pastores e festividades sacras era muito maior do

que na Colônia. Aqui, muitos e muitos dos moradores passavam anos sem vencer um sacerdote, sem participar de

rituais nos templos ou freqüentar os sacramentos. Tal carência estrutural levou de um lado à maior indiferença de

nossos antepassados ante as práticas religiosas comunitárias, do outro, ao incremento da vida religiosa

privada, que, na falta do controle dos párocos, abria maior espaço para desvios e heterodoxias."

História da Vida Privada no Brasil: cotidiano e vida privada na América portuguesa - Direção: SOUZA, Laura de Mello {artigo de Luiz Mott - cotidiano e vivência religiosa: entre a

capela e o calundu} - organização Fernando Novais. Ed. Cia das Letras, 1997 - SP.

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História História A religiosidade na América Portuguesa

Levar o catolicismo para as regiões recém descobertas, no século XVI, principalmente à América.

PRINCIPAIS OBJETIVOS DAS MISSÕES JESUÍTICAS

www.multirio.rj.gov.br

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História História A religiosidade na América Portuguesa

Catequizar os índios americanos, transmitindo-lhes as línguas portuguesa e espanhola, os costumes europeus e a religião católica.

www.multirio.rj.gov.br

PRINCIPAIS OBJETIVOS DAS MISSÕES JESUÍTICAS

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História História A religiosidade na América Portuguesa

Ruínas jesuíticas de São Miguel, RS.Imagem: Brasil: norte, sul, leste, oeste.São Paulo: Editora Talento, 1999.

PRINCIPAIS OBJETIVOS DAS MISSÕES JESUÍTICAS

Construir e desenvolver escolas católicas em diversas regiões do mundo.

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História História A religiosidade na América Portuguesa

A REAÇÃO DA IGREJA CATÓLICA DIANTES DOS DESVIOS E HETERODOXIAS

O tribunal do "Santo" Ofício em ação. No fundo, sentado, o inquisidor-geral, e com a mão sobre a Bíblia, o réu.

www.nethistoria.com/hg

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História História A religiosidade na América Portuguesa

  Tortura d'água: ao réu, preso à mesa, durante o "interrogatório" era dada água até o seu ventre se partir.

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O Brasil do interiorO Brasil do interior atuações militares;atuações militares; Drogas do sertão;Drogas do sertão; Entradas;Entradas; Padres jesuítas (missões jesuíticas);Padres jesuítas (missões jesuíticas); Bandeirantes (procurar ouro, destruir Bandeirantes (procurar ouro, destruir

quilombos, escravizar ou caçar índios)quilombos, escravizar ou caçar índios) Caminho do gado (para longe das Caminho do gado (para longe das

plantações de cana)plantações de cana)

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O Brasil do ouroO Brasil do ouro Fim do século XVII: descobrem ouro no Fim do século XVII: descobrem ouro no

sudeste;sudeste; Muda toda a estrutura social, política e Muda toda a estrutura social, política e

econômica do Brasil;econômica do Brasil; A capital muda para o Rio de Janeiro, pois A capital muda para o Rio de Janeiro, pois

o centro econômico muda seu eixo;o centro econômico muda seu eixo; Surgimento de uma classe média urbana;Surgimento de uma classe média urbana; Crescimento gigantesco da população;Crescimento gigantesco da população; Utilização do ouro para pagar dívidas com Utilização do ouro para pagar dívidas com

a Inglaterra.a Inglaterra.