Estado

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Estado, Liberdade de Gestão e Processo Decisórios:

Entende-se por Estado a população de uma Nação, mas no pensamento de

senso comum o “Estado” são os governantes. Pois a sociedade e as instituições

educacionais, não se preocupam em participar das decisões por eles tomadas

existindo uma grande contradição nos processos de decisões. As quais nem sempre

são em favor do coletivo, mas em beneficio de um pequeno grupo de pessoas;

querem somente que o “verdadeiro estado” tenha uma visão maquiada de todo o

sistema.

Nossos governos são assistencialistas, “protegendo” o povo, para assim continuar

deixando-o na escuridão do que realmente está por trás dos processos que usam

para tomar as decisões. Até hoje todas as mudanças foram impostas de cima para

baixo, e nunca o inverso, por isso se queremos mudança temos que começar por

nós e no universo que estamos inseridos. Partimos do princípio que votamos para

eleger nossos representantes, não somos chamados para participar dos processos

decisórios das ações que serão tomadas por eles. Concordo que o Estado tem que

ajudar os mais necessitados, pois é seu dever, mas em alguns casos quer se afastar

da sociedade, deixando de lado os seus deveres e obrigações.

Acabam possuindo uma liberdade gestão, sem que se precisem dar explicações

para a sociedade, agindo de acordo com o interesse de um pequeno grupo que se

acha mais poderoso, do que toda uma nação, que até hoje vem manipulando e

ludibriando a população. Pegamos por exemplo nosso sistema educacional, que

serve para produzir mão de obra, e é isso que os “grandes empresários” querem,

pois um povo mal instruído é fácil de serem exploradas, quantas mais pessoas na

miséria mais baixo será o valor do salário que irão pagar. Estamos tão impregnados

em uma cultura capitalista e individualista que nos esquecemos do coletivo. A visão

do capitalismo não permite que se participe da vida publica, e se façam políticas de

interesse popular.

Se analisarmos, por exemplo, as escolas, elas não tem uma liberdade de gestão e

nem podem tomar as decisões por si mesmas, pois a comunidade não participa

efetivamente dos processos de gestão. Sempre foi imposto o que elas devem fazer,

deixando as APPs de fora. Sendo assim precisamos de uma reforma educacional,

para que tenhamos uma sociedade mais critica e participativa; em todos os setores

do que se constitui o Estado.

Em suma, a sociedade brasileira largou o negro ao seu próprio destino, deitando

sobre seus ombros a responsabilidade de reeducar-se e de transformar-se para

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corresponder aos novos padrões e ideais de homem, criados pelo advento do

trabalho livre, do regime republicano e do capitalismo (FERNANDES, 1978, p. 20).

Para Hegel, o Estado deveria ser a expressão dos interesses coletivos,

assumindo um papel universalizador das vontades e interesses particulares. Neste

sentido, o universal, o coletivo se concretiza através da unidade dos variados

interesses individuais e particulares, sendo o Estado o encarregado de manter essa

unidade, sem anular, ao mesmo tempo, identidades e oposições.

Qualit@s Revista Eletrônica ISSN 1677 4280 Vol.1. N°1 (2011)

Aluno: Fernando Henning

Disciplina: Sociologia da Educação

Professor: Felipe Onisto