ESTAÇÃO DE AVISOS DE CASTELO BRANCO CIRCULAR Nº 4 … · aniliprol 1) 2) Inseticida e acaricida...

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ESTAÇÃO DE AVISOS DE CASTELO BRANCO CIRCULAR Nº 4 / 2016 CASTELO BRANCO 24 de março Cochonilha de S. José Nos pomares onde a praga está presente e durante a poda observou infestação nos ramos, aconselha-se a realização de um tratamento com uma das substâncias ativas homologadas. (Ver quadro nº 2 em anexo) Nota: A substância ativa óleo de verão deve ser aplicada a 4% (4L/100 L de água) com tempo seco, a alto volume e alta pressão de forma a molhar bem as plantas. A substância ativa piriproxifena só pode ter uma única aplicação por campanha, em pré-floração da cultura. PRUNÓIDEAS Pessegueiros Lepra Nas cultivares mais precoces já foram observados os primeiros sintomas de lepra (Fig.3). O controlo desta doença só é eficaz se realizado preventivamente. Aconselha-se a realização de tratamento antes das chuvas, com um produto homologado para a lepra do pessegueiro. (Ver quadro nº 2 da circular nº3) Fig.3: Raminho de pessegueiro com lepra Cerejeiras Cilindrosporiose, Crivado, Moniliose As variedades de cerejeiras mais precoces a sul da serra da Gardunha encontram-se no estado fenológico E/F (botão branco floração). A ocorrência de períodos de chuva, temperaturas suaves e a presença de estados fenológicos recetivos são condições favoráveis ao desenvolvimento destas doenças. Assim, recomenda-se a realização de um tratamento preventivo com um produto homologado. (Ver quadro nº1 da circular nº3) Amendoeiras Crivado Os tratamentos fitossanitários devem ser preventivos desde a fase de queda das pétalas, principalmente se ocorrer precipitação, utilizando uma das seguintes substâncias ativas homologadas: captana, mancozebe, tirame, e zirame. POMÓIDEAS (Macieiras, Pereiras) Pedrado Na estratégia preventiva de luta contra esta doença deverá ter em conta que, impedindo a instalação de inóculo numa fase inicial, será mais fácil diminuir os estragos e prejuízos nas fases posteriores. Assim, considerando as previsões do IPMA de precipitação para os próximos dias, deve realizar tratamento nas variedades que se encontrem no estado fenológico C 3 -D (escarchamento do gomo botão verde) (Fig.1). Privilegie a estratégia preventiva utilizando produtos de contacto com ação preventiva. (Ver a lista de fungicidas homologados e as considerações sobre a estratégia anti-pedrado divulgada em anexo) Fig.1: C 3 Escarchamento do gomo D Botão verde Aranhiço vermelho Nos postos de observação biológicos localizados a sul da serra da Gardunha já teve início a eclosão de ovos de aranhiço vermelho. Se no seu pomar, na campanha anterior, registou infestações da praga e durante a poda observou a presença de ovos de aranhiço vermelho (Fig.2), se a estratégia for tratar com produtos de ação ovicida, deve intervir nesta fase com uma das substâncias ativas homologadas. (Ver quadro nº1 em anexo) Fig.2: Ovos de inverno de aranhiço vermelho

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ESTAÇÃO DE AVISOS DE CASTELO BRANCO

CIRCULAR Nº 4 / 2016 CASTELO BRANCO 24 de março

Cochonilha de S. José Nos pomares onde a praga está presente e durante a poda observou infestação nos ramos, aconselha-se a realização de um tratamento com uma das substâncias ativas homologadas. (Ver quadro nº 2 em anexo) Nota: A substância ativa óleo de verão deve ser aplicada a 4% (4L/100 L de água) com tempo seco, a alto volume e alta pressão de forma a molhar bem as plantas. A substância ativa piriproxifena só pode ter uma única aplicação por campanha, em pré-floração da cultura.

PRUNÓIDEAS

Pessegueiros Lepra Nas cultivares mais precoces já foram observados os primeiros sintomas de lepra (Fig.3). O controlo desta doença só é eficaz se realizado preventivamente. Aconselha-se a realização de tratamento antes das chuvas, com um produto homologado para a lepra do pessegueiro. (Ver quadro nº 2 da circular nº3)

Fig.3: Raminho de pessegueiro com lepra

Cerejeiras Cilindrosporiose, Crivado, Moniliose As variedades de cerejeiras mais precoces a sul da serra da Gardunha encontram-se no estado fenológico E/F (botão branco – floração). A ocorrência de períodos de chuva, temperaturas suaves e a presença de estados fenológicos recetivos são condições favoráveis ao desenvolvimento destas doenças. Assim, recomenda-se a realização de um tratamento preventivo com um produto homologado. (Ver quadro nº1 da circular nº3)

Amendoeiras Crivado Os tratamentos fitossanitários devem ser preventivos desde a fase de queda das pétalas, principalmente se ocorrer precipitação, utilizando uma das seguintes substâncias ativas homologadas: captana, mancozebe, tirame, e zirame.

POMÓIDEAS (Macieiras, Pereiras)

Pedrado

Na estratégia preventiva de luta contra esta doença deverá ter em conta que, impedindo a instalação de inóculo numa fase inicial, será mais fácil diminuir os estragos e prejuízos nas fases posteriores. Assim, considerando as previsões do IPMA de precipitação para os próximos dias, deve realizar tratamento nas variedades que se encontrem no estado fenológico C3-D (escarchamento do gomo – botão verde) (Fig.1). Privilegie a estratégia preventiva utilizando produtos de contacto com ação preventiva. (Ver a lista de fungicidas homologados e as considerações sobre a estratégia anti-pedrado divulgada em anexo)

Fig.1: C3 – Escarchamento do gomo D – Botão verde

Aranhiço vermelho Nos postos de observação biológicos localizados a sul da serra da Gardunha já teve início a eclosão de ovos de aranhiço vermelho. Se no seu pomar, na campanha anterior, registou infestações da praga e durante a poda observou a presença de ovos de aranhiço vermelho (Fig.2), se a estratégia for tratar com produtos de ação ovicida, deve intervir nesta fase com uma das substâncias ativas homologadas. (Ver quadro nº1 em anexo)

Fig.2: Ovos de inverno de aranhiço vermelho

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CITRINOS

Psila africana dos citrinos – Trioza erytreae A psila Trioza erytreae (Del Guercio), vulgarmente designada por psila africana dos citrinos, é um organismo de quarentena inscrito na lista A1 da OEPP (Organização Europeia de Proteção das Plantas). Em Portugal foi detetado, na região Norte (Porto) em janeiro de 2015, e na região Centro (Esmoriz) em novembro de 2015. Trata-se de um inseto picador-sugador e as picadas de alimentação originam a formação de galhas e deformações nas folhas. Este inseto, para além de causar estragos diretos importantes, é vetor da bactéria causadora da doença conhecida como Citrus greening disease (Candidatus Liberibacter africanus), causa de declínio e morte prematura dos citrinos, doença ainda não detetada na Europa, mas considerada uma das mais graves e destrutiva doença dos citrinos. Para mais informações consulte a ficha técnica da DRAPCentro disponível em: http://www.drapc.min-agricultura.pt/base/documentos/ficha_tecnica_trioza.pdf Caso detete sintomas suspeitos contacte os serviços da DRAP Centro

PALMEIRAS

Escaravelho da Palmeira – Rhynchophorus ferrugineus O número de palmeiras atacadas por esta praga tem aumentado de forma muito significativa na região, encontrando-se bastante disseminada nos concelhos do distrito de Castelo Branco. As palmeiras atacadas apresentam as folhas serrilhadas, pendentes, destacando-se com facilidade. A coroa da palmeira fica desguarnecida de folhas jovens e as folhas velhas secam e tombam. Podem ser visíveis orifícios na base das folhas com a presença de larvas, pupas ou adultos do inseto dentro dos casulos. Os proprietários, públicos ou privados, de palmeiras com sintomas ou sinais suspeitos devem informar a Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro, para que seja avaliada a medida fitossanitária a aplicar em função do grau de ataque da praga. Para mais informações consulte a publicação da DRAPCentro disponível em: http://www.drapc.min-agricultura.pt/base/documentos/escaravelhomada.pdf

INFORMAÇÕES

INSPEÇÃO OBRIGATÓRIA DOS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO DE

PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS (Dec. Lei nº86/2010 de 15 de julho)

Sr. Agricultor tenha em atenção que de acordo com a legislação em vigor, a partir de 26 de novembro de 2016 só podem ser utilizados equipamentos de aplicação de produtos fitofarmacêuticos que tenham sido aprovados em inspeção, com exceção dos equipamentos novos ou seja, adquiridos depois de 16 de outubro de 2010 e que ainda não foram sujeitos à primeira inspeção.

Estão isentos de inspeção obrigatória os utilizados em pulverização manual e que comportem barra de pulverização inferior a 3 metros de largura e os equipamentos que não se destinam à aplicação por pulverização (por ex: polvilhadores)

Pode obter informação mais detalhada em www.dgv.min-agricultura.pt, acedendo a «Produtos Fitofarmacêuticos/Inspeção de Equipamentos de Aplicação»

REGISTO DAS APLICAÇÕES DE PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS

De acordo com o artigo 17º da Lei nº 26/2013, de 11 de abril, todos os aplicadores devem efetuar e manter, durante pelo menos três anos, o registo de quaisquer tratamentos efetuados com produtos

fitofarmacêuticos, em território nacional (ver quadro em anexo). Este quadro deve fazer parte

integrante do caderno de campo.

A DGAV emitiu o Oficio Circular 8/2016 -

Restrições de uso de produtos fitofarmacêuticos com base na substância ativa clorpirifos em resultado da alteração dos Limites Máximos de Resíduos (LMR).(ver mais em www.dgv.min-agricultura.pt)

Para mais informações, deve consultar http://www.bolsanacionaldeterras.pt/ ou qualquer serviço do Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural

Quadro 1 - Inseticidas para Aranhiço vermelho e outros tetraniquídeos / Pomóideas - 2016

A consulta deste quadro não dispensa a leitura atenta do rótulo do respetivo produto fitofarmacêutico. É

necessário verificar sempre se a finalidade desejada consta do rótulo. IS – Intervalo de Segurança

1) – Máximo 2 tratamentos por ciclo cultural

2) - Utilizar o produto só quando pretende controlar em simultâneo o bichado e ácaros (Panonychus e Tetranychus)

3) - Efetuar apenas uma aplicação por ciclo cultural, com este acaricida, ou outro com o mesmo modo de ação ("mite growth

inhibitors" - inibidores de crescimento doa ácaros). Recomenda-se, caso seja necessária, a alternância deste produto com acaricidas

de diferentes modos de ação

4) – Uma aplicação por ciclo cultural pra o total das finalidades, para acaricidas do grupo químico METI

5) – Indicado no controlo ácaros tetraniquídeos (aranhiço amarelo).Tratar à eclosão dos ovos e primeiros estados larvares.

6) – Tratamento de primavera

7) - Seguir sempre as indicações do Serviço Nacional de Avisos Agrícolas. Realizar a aplicação de preferência ao aparecimento das

formas móveis dos ácaros nas folhas das plantas. Máximo uma aplicação. Em caso de reinfestação utilizar um acaricida específico,

com diferente modo de ação.

*Data limite para a venda e distribuição: 31/01/2015.Data limite de utilização: 31/01/2016 /

**Data limite para a venda e distribuição: 31/12/2015. Data limite de utilização: 31/12/2016

Fonte: DGAV (www.dgv.pt) de acordo com informação disponível em 19/03/2016

Substância ativa Modo de Ação Nome Comercial

IS

(dias)

abamectina Avermectina. Inseticida e acaricida que atua por contacto e ingestão.

VERTIMEC 018 EC, VERTIMEC PRO, INVERTEC,

BOREAL, APACHE, KRAFT ADVANCE,

BERMECTINE, ZORO, LAOTTA.

28

abamectina+clorantr

aniliprol 1) 2) Avermectina e diamida antranilica.

Inseticida e acaricida de contacto e

ingestão.

VOLIAM TARGO 14

etoxazole 3) Derivado de 2,4-difeniloxazolina. Acaricida de contato com

atividade ovicida e larvicida. Muito

tóxico para organismos aquáticos.

BORNEO 14

clofentezina 5) Tetrazina. Acaricida específico que atua por contacto (especialmente

como ovicida; tem também ação

sobre larvas).

APOLLO 35

fenepiroximato 4) Pirazol .Acaricida específico que

atua por contacto.

DINAMITE 14

hexitiazox 3) Tiazolidinona. Acaricida específico que atua por contacto (especialmente

como ovicida; tem também ação

sobre larvas).

NISSORUN, DIABLO, TENOR 28

óleo de verão 6) Hidrocarbonetos. Insecticida que

actua por contacto (ovicida).

GARBOL, TOLFIN, CITROLE, OLEOFIX (**),

VEROL(*), POMOROL, SOLEOL(*), FITANOL(**),

KLIK 80(**)

---

milbemectina 1) Avermectinas/milbermycinas.

Acaricida que atua por contacto e ingestão.

MILBEKNOCK 14

piridabena 4) Piridazinona. Acaricida específico

que atua por contacto.

NEXTER 20 28

spirodiclofena 7) Cetoenol. Acaricida específico que

atua por contacto.

ENVIDOR 14

tebufenepirade 4) Pirazol (acaricida). Acaricida

específico que atua por contacto.

MASAI 21

Quadro 2 - Inseticidas homologados para Cochonilha de S. José / POMÓIDEAS – 2016

A consulta deste quadro não dispensa a leitura atenta do rótulo do respetivo produto

fitofarmacêutico.

É necessário verificar sempre se a finalidade desejada consta do rótulo aprovado.

(1) - Em tratamentos de verão, contra formas móveis de jovens e adultos

(2) - - Adicionar 2 litros/hl de óleo de verão.

(3) – A utilizar nos estados fenológicos B a E3, diminuindo a concentração consoante a evolução do estado fenológico predominante.

(4) – Também autorizada em modo de produção biológico.

(5) – Efetuar no máximo 1 aplicação por campanha, durante a primeira geração das cochonilhas, em pré-floração da cultura.

(a) Data limite para a venda e distribuição – 31/01/2015. Data limite de utilização: 31/01/2016

(b) Data limite para a venda e distribuição – 31/12/2015. Data limite de utilização: 31/12/2016

Fonte: DGAV (www.dgv.pt) de acordo com informação disponível em 21/03/2016

Substância

ativa Modo de Ação Nome Comercial

I. S.

(dias)

Observações

deltametrina

(1)

Piretróide. Inseticida

que atua por contacto e ingestão.

DECIS, DESCIS EXPERT,

DELTAPLAN, DECA, DELSTAR,

PETRA, DELTA,RITMUS PLUS,

FLEXINA, POLECI, DELTAGRI,

DELTINA, SCATTO

7

Não contaminar as águas. Não

perigoso para abelhas de acordo com

as indicações de utilização. Extremamente perigoso para

organismos aquáticos. Não aplicar

em terrenos agrícolas adjacentes a cursos de água.

fenoxicarbe

(2)

Carbamato. Regulador

de crescimento dos insetos que atua por

contacto e ingestão.

INSEGAR 25 WG 21

Não contaminar as águas. Perigoso

para abelhas; não aplicar na época de

floração. Muito perigoso para organismos aquáticos. Não aplicar

em terrenos agrícolas adjacentes a

cursos de água.

óleo de verão

(3) (4)

Hidrocarbonetos.

Insecticida que actua

por contacto .

GARBOL, TOLFIN, CITROLE,

OLEOFIX (b), VEROL (a) , POMOROL,

SOLEOL (a)FITANOL(b), KLIK 80 (b)

---

Não contaminar as águas. Perigoso para organismos aquáticos. Não

aplicar em terrenos agrícolas

adjacentes a cursos de água.

piriproxifena

(5)

Derivado de piridina. Regulador de

crescimento dos insetos

Atua por contacto e ingestão.

ADMIRAL 10 EC, BAIKAL 501,

BLADE, LASCAR ---

Muito tóxico para organismos

aquáticos com efeitos duradouros. Para proteção dos organismos

aquáticos, respeitar uma zona não

pulverizada em relação às águas de superfície de acordo com a cultura

em questão.

FUNGICIDAS HOMOLOGADOS PARA O PEDRADO DA MACIEIRA / 2016

Substância

ativa Modo de ação Observações

Intervalo

Segurança

IS (dias)

Produtos Comerciais

Bacillus subtilis QST 713

Contacto com ação preventiva - - SERENADE MAX

captana Contacto com ação preventiva Não utilizar em macieiras das

cultivares do grupo ‘Delicious’ nem

da ‘Wine sap’, ou outras suscetíveis

21

MERPAN 80 WG · CAPTANA

SELECTIS · CAPTANA SAPEC DF · CAPTANA SAPEC 83 · CAPTAN ·

MALVIN 83 WP · MERPAN 480 SC ·

PERCAPTA · MALVIN 80 WG

captana +

trifloxistrobina Fungicida misto, com ação

preventiva

Não efetuar mais de 3 tratamentos com este produto ou com outro do

mesmo grupo (Qoi)

21 FLINT PLUS

ciprodinil Sistémico com ação preventiva e

curativa

Realizar no máximo 3 tratamentos,

por cultura e ano, com este ou outro fungicida do grupo das

anilinopirimidinas.

Tem ação anti-oídio.

Aplicar até ao fim da

floração

CHORUS 50 WG · QUALY

cresoxime-metilo

Sistémico, com mobilidade

translaminar e ação de vapor e atuação predominantemente

preventiva mas também curativa.

Não efetuar mais de 3 tratamentos

com este produto ou outro do mesmo

grupo. Tem ação anti-oídio.

28 STROBY WG

difenoconazol Sistémico com ação preventiva e curativa

Efetuar no máximo 4 aplicações

anuais, no conjunto das doenças visadas, com este produto ou outro do

mesmo grupo (DMI)

14 SCORE 250 EC · CERIMONIA ·

INVICTUS

ditianão Contacto com ação preventiva - 21 DELAN 70 WG · DICTUM

dodina Contacto com ação preventiva e

curativa - 14 SYLLIT 65 WP · SYLLIT 400 SC

enxofre Contacto, com ação preventiva Combate simultâneo de pedrado e

oídio - Vários

fluopirame +

tebuconazol

Sistémico com ação preventiva e

curativa

Efetuar no máximo 2 aplicações

anuais, no conjunto das doenças (pedrado e oídio)

14 LUNA EXPERIENCE

fluquincozanol

+ pirimetanil

Fungicida misto que atua como

preventivo e curativo

Efetuar no máximo 4 aplicações

anuais, no conjunto das doenças

visadas, com este produto ou outro do mesmo grupo (DMI)

56 VISION

folpete Contacto com ação preventiva - 21

FOLPETIS WG · FOLPAN 80 WDG ·

BELPRON F-50 · FOLPEC 50 · FOLPEC

50 AZUL · FOLPAN 500 SC · SOLOFOL

mancozebe Contacto com ação preventiva

Não ultrapasse as 4 aplicações com

esta substancia ativa ou outra do

grupo dos ditiocarbamatos (metirame, propinebe, tirame ou zirame). Este

produto pode causar fitotoxicidade em

algumas variedades de macieira

28 (1) Vários

mancozebe + tebuconazol

Sistémico com ação preventiva e curativa

Efetuar no máximo 4 aplicações

anuais, no conjunto das doenças visadas, com este produto ou outro do

mesmo grupo (DMI)

28 FOX MZ · TEBUTOP MZ

metirame Contacto com ação preventiva

Não ultrapasse as 4 aplicações com

esta substancia ativa ou outra do grupo dos ditiocarbamatos

(mancozebe, propinebe, tirame ou

zirame).

28 POLYRAM DF

pentiopirade

Fungicida com mobilidade

translaminar com ação preventiva e curativa

Recomenda-se 2 aplicações seguidas 21 FONTELIS

propinebe Contacto com ação preventiva

Não ultrapasse as 4 aplicações com

esta substancia ativa ou outra do

grupo dos ditiocarbamatos (metirame, mancozebe, tirame ou zirame).

(2) ANTRACOL · ANTRACOL WG

tebuconazol Sistémico com ação preventiva e

curativa

Efetuar no máximo 4 aplicações anuais, no conjunto das doenças

visadas, com este produto ou outro do mesmo grupo (DMI). Tem ação anti-

oídio.

21

FOX WG ADVANCE · LIBERO TOP ·

MYSTIC 25 WG · TEBUTOP · ORIUS 20

EW · FRUTOP 25 EW · FEZAN ·

GLORIA 20 · ORIUS 20 EW

tetraconazol Sistémico com ação preventiva e curativa

Efetuar no máximo 4 aplicações

anuais, no conjunto das doenças visadas, com este produto ou outro do

mesmo grupo (DMI)

7 DOMARK

tiofanato-metilo Sistémico com ação preventiva e

curativa

Destinado a tratamento simultâneo de

pedrado e oídio. Máximo 1 aplicação. 14 TOCSIN WG

tirame Contacto com ação preventiva

Não ultrapasse as 4 aplicações com

esta substancia ativa ou outra do grupo dos ditiocarbamatos (metirame,

mancozebe, propinebe ou zirame).

Aplicar após o fim da floração.

35

THIANOSAN · FERNIDE WG ·

FERNIDE WP · POMARSOL ULTRA D ·

TM 80 · TIDORA G · URAME 80 WG

trifloxistrobina

Sistémico, com mobilidade translaminar e lateral com ação

predominantemente preventiva,

mas também curativa

Não Efetuar mais de 3 tratamentos

com este produto ou outro do mesmo grupo (Qoi)

14 CONSIST · FLINT

zirame Contacto, com ação preventiva

Não ultrapasse as 4 aplicações com esta substancia ativa ou outra do

grupo dos ditiocarbamatos (metirame,

mancozebe, propinebe ou tirame). Tratar até ao final da floração.

28 THIONIC WG · ZICO · ZIDORA AG

Fonte: Página oficial da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (www.dgv.min-agricultura.pt) (10 de Março de 2016)

Notas: Esta lista não contempla os produtos com cobre pois estes apenas devem ser utilizados até ao estado fenológico B-C.

(1) - Consultar a indústria transformadora antes de usar o produto na cultura quando se destina a transformação industrial

(2) – Formulação WP 175 – IS de 120 dias e Formulação WG 105 – aplicar antes da floração

A CONSULTA DESTA LISTA NÃO DISPENSA A LEITURA DO RÓTULO DAS EMBALAGENS

Sr. Fruticultor

- Por forma a controlar a precipitação coloque um pluviómetro num local descoberto e próximo do seu pomar;

- Os produtos com ação de contacto são lavados quando a precipitação atinge no pluviómetro valores superiores acima dos 20 ml;

- Evite a instalação da doença durante o período de contaminações primárias;

- Privilegie a estratégia preventiva utilizando produtos de contacto com ação preventiva. Os tratamentos devem ser feitos antes da chuva

contaminadora ou nas 24 horas seguintes, como tratamento “stop” impedindo a germinação dos ascósporos;

- Na estratégia curativa os tratamentos devem ser realizados entre as 24 horas até 5 dias após a infeção com produtos sistémicos com ação

curativa. Deve consultar o rótulo do produto para se certificar do número de dias de ação curativa;

- Depois daquele intervalo, antes do aparecimento das manchas e segundo a indicação da Estação de Avisos, deverão ser usados produtos de

ação de contato ou a sua mistura com um produto de ação curativa;

- Privilegiar a alternância de substâncias ativas e respeite o nº máximo de aplicações de forma a reduzir o risco de aparecimento de

resistências;

- A absorção dos produtos sistémicos (IBE´s) é afetada quando se registam temperaturas inferiores a 12ºC;

- Certifique-se que, pelo menos 2 horas após aplicação de produtos sistémicos, não ocorre precipitação pois compromete a sua absorção;

- Leia e respeite as condições de aplicação que constam no rótulo do produto fitofarmacêutico a utilizar;

- Calibre o seu pulverizador para garantir a distribuição uniforme das gotas de pulverização por todos os órgãos da planta. Não se esqueça

que de acordo com o Decreto-Lei 86/2010, de 15 de julho, o equipamento de pulverização de produtos fitofarmacêuticos deverá ser

inspecionado até 26 de novembro de 2016.