Estação Aula Prática (Troca de dispositivo de proteção de traqueostomia))

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ITPAC/FAHESA FACULDADE DE ENFERMAGEM Disciplina: Cuidado de Enfermagemao Adulto I Profª: Tatianne Comim Acadêmicos: Fabricia Fernandes; Joana D'arc Gonçalves; Nathallya Brandão Estação Paciente do sexo Masculino 53 anos de idade no dia 27 de dezembro de 2005 sofreu um acidente automobilístico onde resultou num TCE Traumatismo Crânio Encefálico, tendo extenso ferimento corto-contuso parietal à esquerda, fratura de clavícula esquerda e pneumonia aspirativa. Foi submetido a craniotomia no mesmo dia e traqueostomia. Pede-se: Que seja executado o procedimento de troca de dispositivos de proteção de traqueostomia A bandeja contendo todo o material para realização do procedimento já estava preparada. tivemos 1 minuto para verificar o material, percebemos a falta da luva estéril e completamos a bandeja. Foi realizado a troca do cadarço, limpeza da endocanula de forma asséptica, limpeza do traqueóstomo e curativo da traqueostomia. Cuidado do paciente com tubo de traqueostomia 1 Lave as mãos. 2 Reúna o equipamento necessário inclusive luvas esterilizadas, peróxido de hidrogênio, soro fisiológico ou água destilada, curativos e fita entrelaçada (tipo de tubo prescrito quando otubo deve ser trocado. 3 Forneça instrução ao paciente e à família sobre os pontos principais para o cuidado da traqueostomia, começando sobre como inspecionar o curativo da traqueostomia para umidade e drenagem. 4 Realize a higiene das mãos. 5 Explique o procedimento ao paciente e à família quando apropriado. 6 Calce luvas limpas; remova e jogue fora o curativo sujo em um recipiente de biossegurança. 7 Prepare os suprimentos esterilizados, inclusive o peróxido de hidrogênio, soro fisiológico ou água destilada, cotonetes, curativos e esparadrapo. 8 Calce luvas esterilizadas 9 Limpe a ferida e a placa do tubo de trqueostomia com peróxido de hidrogênio, lave com soro fisiológico esterilizado. 10 Embeba a cânula interna no peróxido e lave-a com soro fisiológico ou substitua por uma nova cânula externa descartável. 11 Remova a fita entrelaçada suja com esparadrapo limpo, depois que a família estiver na posição. Coloque a fita entrelaçada limpa na posição para fixar o tubo de traqueostomia ao introduzir uma extremidade da fita através da abertura lateral da cânula externa. Pegue a fita ao redor da parte posterior do pescoço do paciente e a enfie através da abertura oposta da cânula externa. Junte ambas as pontas de modo que elas se encontrem em um lado do pescoço. Amarre a fita até que apenas dois dedos possam ser introduzidos

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Acadêmicos: Fabricia Fernandes; Joana D'arc Gonçalves; Nathallya Brandão

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ITPAC/FAHESA

FACULDADE DE ENFERMAGEM

Disciplina: Cuidado de Enfermagemao Adulto I

Profª: Tatianne Comim

Acadêmicos: Fabricia Fernandes; Joana D'arc Gonçalves; Nathallya Brandão

Estação

Paciente do sexo Masculino 53 anos de idade no dia 27 de dezembro de 2005 sofreu um

acidente automobilístico onde resultou num TCE Traumatismo Crânio Encefálico, tendo

extenso ferimento corto-contuso parietal à esquerda, fratura de clavícula esquerda e

pneumonia aspirativa. Foi submetido a craniotomia no mesmo dia e traqueostomia.

Pede-se:

Que seja executado o procedimento de troca de dispositivos de proteção de

traqueostomia

A bandeja contendo todo o material para realização do procedimento já estava preparada.

tivemos 1 minuto para verificar o material, percebemos a falta da luva estéril e completamos

a bandeja.

Foi realizado a troca do cadarço, limpeza da endocanula de forma asséptica, limpeza do

traqueóstomo e curativo da traqueostomia.

Cuidado do paciente com tubo de traqueostomia

1 – Lave as mãos.

2 – Reúna o equipamento necessário inclusive luvas esterilizadas, peróxido de hidrogênio,

soro fisiológico ou água destilada, curativos e fita entrelaçada (tipo de tubo prescrito quando

otubo deve ser trocado.

3 – Forneça instrução ao paciente e à família sobre os pontos principais para o cuidado da

traqueostomia, começando sobre como inspecionar o curativo da traqueostomia para umidade

e drenagem.

4 – Realize a higiene das mãos.

5 – Explique o procedimento ao paciente e à família quando apropriado.

6 – Calce luvas limpas; remova e jogue fora o curativo sujo em um recipiente de

biossegurança.

7 – Prepare os suprimentos esterilizados, inclusive o peróxido de hidrogênio, soro fisiológico

ou água destilada, cotonetes, curativos e esparadrapo.

8 – Calce luvas esterilizadas

9 – Limpe a ferida e a placa do tubo de trqueostomia com peróxido de hidrogênio, lave com

soro fisiológico esterilizado.

10 – Embeba a cânula interna no peróxido e lave-a com soro fisiológico ou substitua por uma

nova cânula externa descartável.

11 – Remova a fita entrelaçada suja com esparadrapo limpo, depois que a família estiver na

posição. Coloque a fita entrelaçada limpa na posição para fixar o tubo de traqueostomia ao

introduzir uma extremidade da fita através da abertura lateral da cânula externa.

Pegue a fita ao redor da parte posterior do pescoço do paciente e a enfie através da abertura

oposta da cânula externa. Junte ambas as pontas de modo que elas se encontrem em um lado

do pescoço. Amarre a fita até que apenas dois dedos possam ser introduzidos

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confortavelmente sob ela. Fixe comum nó. Para uma nova traqueostomia, 2 pessoas devem

assistir nas trocas de fita.

12 – Remova as fitas antigas e descarte-as em um recipiente de biossegurança.

13 – Embora algumas traqueostomias delongo prazo com estomas cicatrizados possam não

precisar de um curativo, outras traqueostomias sim. Nesses casos utilize um curativo de

traqueostomia esterilizada, adaptando-o firmemente sob as fitas entrelaçadas e a aba do tubo

de traqueostomia, de modo que a incisão seja coberta.

14 – deixe o ambiente organizado.

15 – Lave as mãos.

16 – Faça as anotações no prontuário.

Os principais diagnósticos de Enfermagem e intervenção.

Diagnóstico:

■ Dor aguda relacionado a agentes lesivos físicos evidenciado por ferimento corto-

contuso parietal à esquerda e fratura de clavícula esquerda

Intervenções:

► Realizar uma avaliação abrangente da dor e determinar o nível aceitável de dor pelo

cliente por uma escala de 0 a 10, ou pela escala de expressões faciais.

► Observar localização dos procedimentos cirúrgicos e local de fraturas.

► Avaliar as percepções do cliente também suas respostas comportamentais e fisiológicas.

► Observar atitude do cliente frente a dor e a utilização de fármacos analgésicos

específicos.

► Aceitar a descrição da dor pelo cliente.

► Aplicar medidas de conforto

► Administrar os analgésicos prescritos até a dose máxima necessária.

► Proporcionar ambiente tranquilo e silencioso.

► Identificar modos de atenuar a dor, adotar decúbito em posição confortável, uso de

travesseiro para imobilização ao tossir.

Diagnóstico:

■ Risco para aspiração relacionado a presença de traqueostomia

Intervenções:

► Realizar aspiração de cavidade oral, nariz e traqueostomo sempre que necessário. Evitar

ativação do mecanismo de engasgo durante a sucção ou limpeza da cavidade oral.

► Auscultar frequentemente sons respiratórios MV e RA.

► Mudança de decúbito frequente para facilitar a expectoração.

► Avaliar volume e consistência de secreções respiratórias e a força do reflexo de tosse /

engasgo.

► Verificar se há edema facial e cervical devido a craniotomia.

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Diagnóstico:

■ Troca de gases prejudicada relacionado ao desequilíbrio entre ventilação e perfusão

evidenciado por uso de traqueostomo.

Intervenções:

► Determinar nível de consciência/percepção do ambiente e verificar se há disfunção

cognitiva.

► Manter cabeçeira elevada a 45° .

► Auscultar frequentemente sons respiratórios, MV e presença de RA.

► Determinar frequencia e profundidade das respirações e utilização de músculos acessórios

da respiração.

► Verificar se há áreas de palidez, cianose periférica ou central.

► Avaliar nível de consciência e alterações do estado mental, verificar se há sonolência,

inquietude ou queixas de cefaleia.

► Monitorar SSVV e ritmo cardíaco.

► Avaliar oximetria de pulso para determinar oxigenação.