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______________________________________________________________________________________ ETU-108 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019 1 Especificação Técnica Unificada ETU – 108.1 Versão 2.0 – Dezembro/2019 Regulador de tensão monofásico ENERGISA/C-GTCD-NRM/Nº141/2018

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ETU-108 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019

1

Especificação Técnica Unificada ETU – 108.1

Versão 2.0 – Dezembro/2019

Regulador de tensão monofásico

ENERGISA/C-GTCD-NRM/Nº141/2018

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Apresentação

Nesta Especificação Técnica apresenta as diretrizes necessárias para a padronização

das características e requisitos mínimos, mecânicos e elétricos, exigidos para

fornecimento de reguladores de tensão monofásicos para linhas aéreas de

distribuição de média tensão, nas concessionárias do Grupo Energisa S.A.

Para tanto foram consideradas as especificações e os padrões do material em

referência, definidos nas Normas Brasileiras Registradas - NBR da Associação

Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, ou outras normas internacionais reconhecidas,

acrescidos das modificações baseadas nos resultados de desempenho destes

materiais nas empresas do grupo Energisa.

As cópias e/ou impressões parciais ou em sua íntegra deste documento não são

controladas.

A presente revisão desta norma técnica é a versão 2.0, datada de dezembro de 2019.

Cataguases - MG, dezembro de 2019.

GTD – Gerência Técnica de Distribuição

Esta norma técnica, bem como as alterações,

poderá ser acessada através do código abaixo:

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Equipe técnica de revisão da ETU 108 (Versão 2.0)

Aliston Diego Barbosa da Silva Lucas Luciano Felipe de Souza Modesto

Energisa Sergipe Energisa Minas Gerais / Energisa Nova Friburgo

Andre Alves Rocha dos Santos Marcel Itada

Energisa Paraiba / Energisa Borborema Energisa Sul-Sudeste

Leonardo Chahim Pereira Marcelo Campos e Carvalho

Grupo Energisa Energisa Minas Gerais / Energisa Nova Friburgo

Danilo Maranhão de Farias Santana Marcos Junior Soares de Lima

Grupo Energisa Energisa Mato Grosso

Edvaldo Araujo Fontes Neto Marcos Vinicius Santana Campos

Energisa Mato Grosso Energisa Sergipe

Eneas Rodrigues de Siqueira Nilton Carrara

Energisa Mato Grosso Energisa Sul-Sudeste

Francisco Caninde Bezerra de Asvolinsque

Orcino Batista de Melo Junior

Energisa Mato Grosso Grupo Energisa

Gleyson Vinicius da Silva Paulo Henrique Cortez

Energisa Minas Gerais / Energisa Nova Friburgo Energisa Tocantins

Irlley Jose Araujo Castelo Branco Paulo Victo Nascimento de Souza

Energisa Tocantins Grupo Energisa

João Ricardo Costa Nascimento Ricardo Machado de Moraes

Energisa Mato Grosso do Sul Grupo Energisa

Leandro Alves Marques Roberto Nascimento Santos

Energisa Minas Gerais / Energisa Nova Friburgo Energisa Sergipe

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Aprovação técnica

Ademálio de Assis Cordeiro Jairo Kennedy Soares Perez

Grupo Energisa Energisa Borborema / Energisa Paraíba

Alessandro Brum Juliano Ferraz de Paula

Energisa Tocantins Energisa Sergipe

Amaury Antonio Damiance Paulo Roberto dos Santos

Energisa Mato Grosso Energisa Mato Grosso do Sul

Fabrício Sampaio Medeiros Ricardo Alexandre Xavier Gomes

Energisa Rondônia Energisa Acre

Fernando Lima Costalonga Rodrigo Brandão Fraiha

Energisa Minas Gerais / Energisa Nova Friburgo Energisa Sul-Sudeste

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Sumário

1. OBJETIVO ..................................................................... 10

2. CAMPO DE APLICAÇÃO ...................................................... 10

3. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES .......................... 10

3.1. Legislação e regulamentação federal ................................... 10

3.2. Norma técnica brasileira ................................................... 11

3.3. Norma técnica internacional .............................................. 14

4. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES ............................................. 17

4.1. Circuito primário ............................................................ 17

4.2. Circuito regulado ............................................................ 17

4.3. Compensador de queda de tensão na linha ............................ 18

4.4. Corrente de excitação ..................................................... 18

4.5. Derivação ..................................................................... 18

4.6. Dispositivo de controle (relé regulador monofásico de

distribuição de tensão) ..................................................... 18

4.7. Enrolamento série .......................................................... 18

4.8. Enrolamento terciário ...................................................... 18

4.9. Faixa de regulação nominal de um regulador monofásico de

distribuição de tensão ...................................................... 19

4.10. Perdas em carga do regulador monofásico de distribuição de

tensão ......................................................................... 19

4.11. Perdas em vazio ............................................................. 19

4.12. Perdas totais ................................................................. 19

4.13. Polaridade .................................................................... 20

4.14. Potência nominal do regulador monofásico de distribuição de

tensão monofásico .......................................................... 20

4.15. Potência passante do regulador monofásico de distribuição de

tensão ......................................................................... 20

4.16. Protetor do enrolamento série ........................................... 20

4.17. Regulador monofásico de distribuição de tensão por degraus ..... 21

4.18. Regulador monofásico de distribuição de tensão por degraus tipo

A ................................................................................ 21

4.19. Regulador monofásico de distribuição de tensão por degraus tipo

B ................................................................................ 21

4.20. Tensão de curto-circuito do regulador monofásico de distribuição

de tensão ..................................................................... 22

4.21. Tensão nominal de um enrolamento .................................... 23

4.22. Tensão nominal de um regulador monofásico de distribuição de

tensão por degraus.......................................................... 23

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4.23. Tensão nominal do enrolamento série de um regulador

monofásico de distribuição de tensão por degraus ................... 23

5. REQUISITOS GERAIS ......................................................... 23

5.1. Condições normais de serviço ............................................ 23

5.1.1. Ambientes de corrosão atmosférica ..................................... 24

5.2. Requisitos ..................................................................... 24

5.3. Peças de reposição .......................................................... 25

5.4. Linguagens e unidades de medida ....................................... 26

5.5. Identificação ................................................................. 26

5.6. Acondicionamento .......................................................... 28

5.7. Vida útil ....................................................................... 28

5.8. Garantia ....................................................................... 28

5.9. Meio ambiente ............................................................... 29

5.10. Numeração de patrimônio ................................................. 30

5.11. Incorporação ao patrimônio ............................................... 30

6. CONDIÇÕES GERAIS .......................................................... 31

6.1. Método de resfriamento ................................................... 31

6.2. Limites de elevação de temperatura .................................... 31

6.3. Característica nominal ..................................................... 32

6.3.1. Potência nominal ............................................................ 32

6.3.2. Frequência nominal ........................................................ 32

6.3.3. Tensão nominal .............................................................. 32

6.3.3.1. Limites de tensão de operação ........................................... 32

6.3.3.2. Relações nominais do transformador de potencial ou terciário

preferenciais ................................................................. 33

6.3.3.3. Compensação da queda de tensão interna de um regulador

monofásico de distribuição ................................................ 34

6.3.4. Corrente nominal ........................................................... 34

6.3.4.1. Correntes nominais suplementares em regime contínuo ............ 34

6.3.5. Faixa de regulação nominal ............................................... 34

6.3.6. Níveis de isolamento ....................................................... 34

6.4. Perdas, corrente de excitação e impedância de curto-circuito .... 35

6.4.1. Determinação das perdas, da corrente de excitação e da

impedância de curto-circuito ............................................. 35

6.5. Capacidade de suportar curtos-circuitos ............................... 36

6.5.1. Disposições gerais ........................................................... 36

6.5.2. Demonstração da capacidade mecânica ................................ 37

6.5.3. Suportabilidade térmica de regulador monofásico de distribuição

para condições de curto-circuito ........................................ 37

7. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS ....................................... 39

7.1. Características do líquido isolante ....................................... 39

7.2. Buchas e terminais de média tensão .................................... 39

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7.3. Identificação dos terminais ............................................... 40

7.4. Diagrama de ligações ....................................................... 40

7.5. Tanque, tampa e radiadores .............................................. 40

7.6. Juntas de vedação .......................................................... 41

7.7. Núcleo ......................................................................... 41

7.8. Enrolamentos ................................................................ 42

7.9. Ferragens ..................................................................... 42

7.10. Sistema de comutação ..................................................... 42

7.11. Acabamento do tanque e radiadores .................................... 42

7.11.1. Pintura interna .............................................................. 43

7.11.2. Pintura externa .............................................................. 43

7.12. Componentes e acessórios ................................................ 44

7.13. Descrição dos componentes ............................................... 45

7.13.1. Sistema e cabine do controle ............................................. 45

7.13.1.1. Aparelho sensor - fonte de tensão ....................................... 46

7.13.1.2. Aparelho sensor - fonte de corrente .................................... 46

7.13.1.3. Dispositivo de controle ..................................................... 47

7.13.2. Acionamento motorizado do comutador ................................ 51

7.13.3. Indicador de posição do comutador ..................................... 52

7.13.4. Controle de limitação de faixa de regulação .......................... 52

8. DESCRIÇÃO DOS ACESSÓRIOS .............................................. 52

8.1. Indicador de nível de óleo ................................................. 52

8.2. Meio para suspensão do regulador monofásico de distribuição

completamente montado, da tampa da parte ativa e radiadores . 53

8.3. Meios de aterramento do tanque ........................................ 53

8.4. Conectores terminais das buchas ........................................ 53

8.5. Meios de aterramento do núcleo ......................................... 53

8.6. Detector de fluxo inverso de potência .................................. 54

8.7. Suporte para fixação ao poste ............................................ 54

8.8. Para-raios by-pass ........................................................... 54

8.9. Válvula de drenagem ....................................................... 54

8.10. Dispositivo de alívio de pressão .......................................... 54

8.11. Outros requisitos ............................................................ 56

8.11.1. Controle de limite de tensão.............................................. 56

8.11.2. Controle de redução de tensão ........................................... 56

8.11.3. Indicador de temperatura do óleo ....................................... 56

8.11.4. Cabine de controle para operação remota ............................. 56

8.11.5. Indicador de temperatura do enrolamento ............................ 57

8.11.6. Indicador remoto de posição .............................................. 57

8.11.7. Previsão para automação .................................................. 57

9. INSPEÇÃO E ENSAIOS ........................................................ 58

9.1. Generalidades ................................................................ 58

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9.2. Ensaios ........................................................................ 61

9.2.1. Ensaios de tipo ............................................................... 61

9.2.2. Ensaios de recebimento/rotina ........................................... 62

9.2.3. Ensaio especiais ............................................................. 63

9.3. Descrição dos ensaios ...................................................... 64

9.3.1. Inspeção visual ............................................................... 64

9.3.2. Verificação dimensional ................................................... 65

9.3.3. Resistência elétrica dos enrolamentos .................................. 65

9.3.4. Relação de tensões ......................................................... 65

9.3.5. Resistência de isolamento ................................................. 65

9.3.6. Polaridade .................................................................... 65

9.3.7. Perdas em vazio ............................................................. 65

9.3.8. Corrente de excitação ..................................................... 65

9.3.9. Perdas em carga e impedância de curto-circuito ..................... 66

9.3.10. Tensão suportável nominal a frequência industrial .................. 66

9.3.11. Tensão induzida ............................................................. 66

9.3.12. Tensão suportável de impulso atmosférico ............................ 66

9.3.13. Fator de potência do isolamento ......................................... 66

9.3.14. Estanqueidade e resistência a pressão .................................. 66

9.3.15. Verificação das características e do funcionamento dos

acessórios e componentes ................................................. 66

9.3.16. Elevação de temperatura .................................................. 66

9.3.17. Curto-circuito ................................................................ 67

9.3.18. Nível de ruído ................................................................ 67

9.3.19. Ensaios aplicáveis ao comutador de derivações sob carga .......... 67

9.3.20. Verificação do esquema de pintura ..................................... 67

9.3.20.1. Névoa salina (ASTM B117) ................................................. 67

9.3.20.2. Umidade (ensaio clássico, variação da ASTM D1735) ................ 67

9.3.20.3. Impermeabilidade (ASTM D870) .......................................... 67

9.3.20.4. Aderência (ABNT NBR 11003 - Método B) .............................. 68

9.3.20.5. Brilho (ASTM D523) ......................................................... 68

9.3.20.6. Resistência da pintura interna ao óleo isolante ....................... 68

9.3.20.7. Resistência a atmosfera úmida saturada na presença de SO2 ...... 68

9.3.20.8. Espessura da película ....................................................... 68

9.3.20.9. Resistência da pintura interna ao óleo isolante ....................... 68

9.3.21. Ensaio para verificação da resistência mecânica dos suportes de

fixação do regulador monofásico......................................... 69

9.3.22. Dispositivo de controle ..................................................... 70

9.3.23. Nível de tensão de radiointerferência .................................. 70

9.3.24. Ensaios do óleo isolante ................................................... 71

9.3.25. Ensaio de espessura da camada .......................................... 71

9.3.26. Determinação da aderência ............................................... 71

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9.3.27. Estanqueidade da caixa de controle ..................................... 71

9.4. Relatórios de Ensaio ........................................................ 72

10. PLANOS DE AMOSTRAGEM ................................................. 72

10.1. Ensaios de tipo e complementares ...................................... 72

10.2. Ensaios de recebimento.................................................... 73

11. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO .................................................... 73

11.1. Critérios para aceitação ou rejeição nos ensaios de tipo e

complementares ............................................................. 74

11.1.1. Ensaio de verificação da capacidade de suportar curtos-circuitos 74

11.1.2. Ensaio de verificação das características da pintura ................. 74

11.1.3. Demais ensaios de tipo ou complementares ........................... 74

11.1.4. Critérios para aceitação ou rejeição nos ensaios de

recebimento/rotina ......................................................... 75

12. NOTAS COMPLEMENTARES ................................................. 75

13. HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO ........................... 76

14. VIGÊNCIA ...................................................................... 76

15. TABELAS ...................................................................... 77

16. DESENHOS .................................................................... 98

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1. OBJETIVO

Esta Especificação Técnica tem por objetivo definir as principais características

elétricas e mecânicas e os demais requisitos básicos, para o fornecimento de

regulador de tensão monofásico, automático, do tipo mudança de derivações por

degraus, para uso externo, nas classes de tensão até 36,2 kV.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO

Os materiais previstos nesta Especificação Técnica, são aplicáveis às linhas de

distribuição de média tensão (LDMT) aéreas, urbanas e rurais, nas classes de tensão

até 36,2 kV, nas empresas do Grupo Energisa.

3. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Esta norma foi baseada no seguinte documento:

ABNT NBR 11809 - Regulador de tensão - Especificação

Para o projeto, construção e ensaios, bem como para toda terminologia adotada,

deverão ser seguidas as prescrições das seguintes normas, em suas últimas revisões:

Constituição da República Federativa do Brasil - Título VIII: Da Ordem Social -

Capítulo VI: Do Meio Ambiente

Lei n° 7.347, de 24/07/85 - Disciplina a ação civil pública de responsabilidade

por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de

valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico

Lei n° 9.605, de 12/02/98 - Dispõe sobre as sanções penais e administrativas

derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras

providências

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Decreto nº 6.514, de 22.07.08 - Dispõe sobre as infrações e sanções

administrativas ao meio ambiente, estabelece o processo administrativo

federal para apuração destas infrações, e dá outras providências

Resolução do CONAMA n° 1, de 23/01/86 - Dispõe sobre o Estudo e o Relatório

de Impacto Ambiental - EIA e RIMA

Resolução do CONAMA n° 237, de 19/12/97 - Dispõe sobre os procedimentos

e critérios utilizados no licenciamento ambiental

ABNT NBR 5034 - buchas para tensões alternadas superiores a 1 kV

ABNT NBR 5356-1 - transformador de potência - parte 1: generalidades

ABNT NBR 5356-2 - transformador de potência - parte 2: aquecimento

ABNT NBR 5356-3 - transformador de potência - parte 3: níveis de isolamento,

ensaios dielétricos e espaçamentos externos em ar

ABNT NBR 5356-4 - transformador de potência - parte 4: guia para ensaio de

impulso atmosférico e de manobra para transformadores e reatores

ABNT NBR 5356-5 - transformador de potência - parte 5: capacidade de resistir

a curtos-circuitos

ABNT NBR 5370 - conectores de cobre para condutores elétricos em sistemas

de potência

ABNT NBR 5435 - buchas para transformadores imersos em líquido isolante -

tensão nominal 15 kV, 24,2 kV e 36,2 kV – especificações

ABNT NBR 5456 - eletricidade geral - terminologia

ABNT NBR 5458 - transformadores de potência - terminologia

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ABNT NBR 5590 - tubos de aço carbono com ou sem solda longitudinal, pretos

ou galvanizados - requisitos

ABNT NBR 5779 - óleos minerais isolantes - determinação qualitativa de

cloretos e sulfatos inorgânicos - método de ensaio

ABNT NBR 5906 - bobinas e chapas laminadas a quente de aço carbono para

estampagem - especificação

ABNT NBR 5915-1 - chapas e bobinas de aço laminadas a frio - parte 1:

requisitos

ABNT NBR 6234 - óleo mineral isolante - determinação da tensão interfacial

de óleo - água pelo método do anel - método de ensaio

ABNT NBR 6323 - galvanização por imersão a quente de produtos de aço e

ferro fundido - especificação

ABNT NBR 6649 - bobinas e chapas finas a frio de aço carbono para uso

estrutural - especificação

ABNT NBR 6650 - bobinas e chapas finas a quente de aço carbono para uso

estrutural - especificação

ABNT NBR 6855 - transformadores de potencial indutivos - especificação

ABNT NBR 6856 - transformador de corrente - especificação e ensaios

ABNT NBR 6869 - líquidos isolantes elétricos - determinação da rigidez

dielétrica (eletrodo de disco)

ABNT NBR 6939 - coordenação de isolamento - procedimento

ABNT NBR 7148 - petróleo e derivados de petróleo - determinação da massa

específica, densidade relativa e API - método do densímetro

ABNT NBR 7277 - transformadores e reatores - determinação do nível do ruído

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ABNT NBR 8667-1 - comutador de derivações - parte 1: especificação e ensaios

ABNT NBR 8667-2 - comutador de derivações - parte 2: guia de aplicação

ABNT NBR 10441 - produtos de petróleo - líquidos transparentes e opacos -

determinação da viscosidade cinemática e cálculo da viscosidade dinâmica

ABNT NBR 10443 - tintas e vernizes - determinação da espessura da película

seca sobre superfícies rugosas - método de ensaio

ABNT NBR 10505 - óleo mineral isolante - determinação de enxofre corrosivo

ABNT NBR 10710 - líquido isolante elétrico - determinação do teor de água

ABNT NBR 11003 - tintas - determinação da aderência

ABNT NBR 11341 - derivados de petróleo - determinação dos pontos de fulgor

e de combustão em vaso aberto Cleveland

ABNT NBR 11349 - produtos de petróleo - determinação do ponto de fluidez

ABNT NBR 11388 - sistemas de pintura para equipamentos e instalações de

subestações elétricas - especificação

ABNT NBR 11888 - bobinas e chapas finas a frio e a quente de aço carbono e

de aço de alta resistência e baixa liga - requisitos gerais

ABNT NBR 12133 - líquidos isolantes elétricos - determinação do fator de

perdas dielétricas e da permissividade relativa (constante dielétrica) - método

de ensaio

ABNT NBR 13882 - líquidos isolantes elétricos - determinação do teor de

bifenilas policloradas (PCB)

ABNT NBR 14248 - produtos de petróleo - determinação do número de acidez

e da basicidade - método do indicador

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ABNT NBR IEC 60060-1 - técnicas de ensaios elétricos de alta tensão - parte 1:

definições gerais e requisitos de ensaio

ABNT NBR IEC 60060-2 - técnicas de ensaios elétricos de alta-tensão - parte 2:

sistemas de medição

ABNT NBR IEC 60085 - isolação elétrica - avaliação térmica e designação

ABNT NBR IEC 60156 - líquidos isolantes - determinação da rigidez dielétrica

à frequência industrial - método de ensaio

ABNT NBR IEC 60529 - graus de proteção para invólucros de equipamentos

elétricos (código IP)

ABNT NBR IEC 61000-4-3 - compatibilidade eletromagnética (EMC) - parte 4-3:

ensaios e técnicas de medição - ensaio de imunidade a campos

eletromagnéticos de radiofrequências irradiados

ABNT NBR IEC 61000-4-4 - compatibilidade eletromagnética (EMC) - parte 4-4:

ensaios e técnicas de medição - ensaio de imunidade a transiente elétrico

rápido

ANSI C37.90 - relays and relay systems associated with electric power

apparatus

ANSI C57.15 - requirements, terminology and test code for step-voltage

andinduction-voltage regulators

ANSI C57.95 - guide for loading oil-imilímetrosersed step-voltage and

induction-voltage regulators

ASTM A123 / A123M - standard specification for zinc (hot-dip galvanized)

coatings on iron and steel products

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ASTM A153 / A153M - standard specification for zinc coating (hot-dip) on iron

and steel hardware

ASTM B117 - standard practice for operating salt spray (fog) apparatus

ASTM D297 - standard test methods for rubber products - chemical analysis

ASTM D412 - standard test methods for vulcanized rubber and thermoplastic

elastomers - tension

ASTM D471 - standard test method for rubber property-effect of liquids

ASTM D523 - standard test method for specular gloss

ASTM D870 - standard practice for testing water resistance of coatings using

water imilímetrosersion

ASTM D924 - standard test method for dissipation factor (or power factor) and

relative permittivity (dielectric constant) of electrical insulating liquids

ASTM D1014 - standard practice for conducting exterior exposure tests of

paints and coatings on metal substrates

ASTM D1275 - standard test method for corrosive sulfur in electrical insulation

oils

ASTM D1500 - standard test method for ASTM color of petroleum products

(ASTM color scale)

ASTM D1552 - standard test method for sulphur in petroleum products by high

temperature combustion and infrared (ir) detection or thermal conductivity

detection (TCD)

ASTM D1735 - standard practice for testing water resistance of coatings using

water fog apparatus

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ASTM D1816 - standard test method for dielectric breakdown voltage of

insulating liquids using vde electrodes

ASTM D2000 - standard classification system for rubber products in automotive

applications

ASTM D2140 - standard practice for calculating carbon-type composition of

insulating oils of petroleum origin

ASTM D2240 - standard test method for rubber property - durometer hardness

ASTM D2668 - standard test method for 2,6-di-tert-butyl p-cresol and 2,6-di-

tert-butyl phenol in electrical insulating oil by infrared absorption

ASTM D3359 - standard test method for measuring adhesion by tape test

ASTM D3455 - standard test methods for compatibility of construction material

with electrical insulating oil of petroleum origin

ASTM D4059 - standard test method for analysis of polychlorinated biphenyls

in insulating liquids by gas chromatography

ASTM E376 - standard practice for measuring coating thickness by magnetic-

field or eddy-current (electromagnetic) testing methods

CISPR/TR 18-2 - radio interference characteristics of overhead power lines

and high-voltage equipment - part 2: methods of measurement and procedure

for determining limits

IEC 61125 - unused hydrocarbon based insulating liquids - test method for

evaluating the oxidation stability

IEC 60247 - insulating liquids - measurement of relative permittivity, dielectric

dissipation factor (tan d) and dc resistivity

SIS-05-5900 - pictorial surface preparation standard for painting steel surfaces

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NOTA:

1. Todas as normas ABNT mencionadas acima devem estar à disposição do

inspetor da Energisa no local da inspeção.

2. Todos os materiais que não são especificamente mencionados nesta norma,

mas que são usuais ou necessários para a operação eficiente do equipamento,

considerar-se-ão como aqui incluídos e devem ser fornecidos pelo fabricante

sem ônus adicional.

3. A utilização de normas de quaisquer outras organizações credenciadas será

permitida, desde que elas assegurem uma qualidade igual, ou melhor, que as

anteriormente mencionadas e não contradigam a presente norma.

4. As siglas acima referem-se a:

ABNT - Associação brasileira de normas técnicas

ASTM - American society for testing and materials

ISO - International standardization organization

NBR - Norma brasileira registrada

4. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES

Para os efeitos desta norma são adotadas as seguintes definições, complementadas

pelas normas ABNT NBR 5456, ABNT NBR 5458 e ABNT NBR 11809.

Circuito do lado de entrada do regulador monofásico de distribuição.

Circuito do lado de saída do regulador monofásico de distribuição, no qual se deseja

controlar a tensão ou o ângulo de fase ou ambos.

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Dispositivo que atua sobre o relé regulador monofásico de distribuição de tensão de

forma a produzir na tensão de saída uma variação que compensa a queda de tensão

na impedância do circuito entre uma localização pré-fixada no referido relé (as vezes

designada como "centro de carga") e o regulador monofásico de distribuição.

Corrente que mantém a excitação do núcleo do regulador monofásico de

distribuição. Pode ser expressa em ampère "por unidade" ou porcentagem da

corrente nominal do enrolamento do regulador monofásico de distribuição no qual

está é medida.

Ligação feita em qualquer ponto de um enrolamento, de modo a permitir a mudança

na relação de tensões.

Dispositivo sensor de tensão usados na operação automática de um regulador

monofásico de distribuição de tensão, para controlar a tensão do circuito regulado.

Enrolamento destinado a limitar a corrente na posição de curto, assim como, na

posição assimétrica, não deve introduzir uma queda de tensão significativa ao

circuito.

NOTA:

1. Também denominado de reator ou enrolamento de balanço.

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Enrolamento destinado a prover alimentação ao painel de controle e motor.

NOTA:

1. Podem ser utilizados TPs para prover tal alimentação.

Valor a ser somado ou subtraído da tensão nominal do regulador monofásico de

distribuição.

NOTA:

1. A faixa de regulação nominal pode ser expressa em "por unidade",

porcentagem da tensão nominal ou em kV.

Perdas consequentes da passagem, pelo regulador monofásico de distribuição, da

potência solicitada pela carga. Incluem as perdas na resistência dos enrolamentos

devido a corrente de carga, e as perdas adicionais, devido ao fluxo de dispersão.

Perdas devidas à excitação do regulador monofásico de distribuição. Incluem as

perdas no núcleo, perdas dielétricas e perdas nos enrolamentos devidas à corrente

de excitação e à corrente de circulação em enrolamentos ligados em paralelo. Tais

perdas variam com a tensão de excitação.

Soma das perdas em vazio com as perdas em carga.

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A polaridade de um regulador monofásico de distribuição é inerente ao seu projeto.

A polaridade é correta quando o regulador monofásico de distribuição aumenta a

tensão na faixa de "ELEVAR" e diminui a tensão na faixa "DIMINUIR".

NOTA:

1. A polaridade relativa dos enrolamentos comum e série do regulador

monofásico de distribuição de tensão por degraus tipo A é oposta à do tipo B.

A polaridade relativa instantânea dos enrolamentos do regulador monofásico

de distribuição principal, dos transformadores para instrumentos e do (s)

enrolamento (s) auxiliar (es), o que se aplicar, é designada por marcação

apropriada no diagrama de ligações na placa de identificação.

Produto da corrente nominal, sob carga contínua em ampère, pela faixa de regulação

em quilovolts para "ELEVAR" ou "DIMINUIR". Se estas faixas forem diferentes deverá

ser adotada a de maior valor na determinação da potência nominal.

NOTA:

1. A potência nominal é expressa em kVA.

Produto da corrente nominal, sob carga contínua em ampère, pela tensão nominal

em quilovolts. Se estas faixas forem diferentes deve ser adotada a de maior valor na

determinação da potência passante.

Dispositivo para proteger o enrolamento série contra surtos de tensão.

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Regulador monofásico de distribuição em que a tensão é controlada em degraus, por

meio de derivações, sem interrupção da carga:

Regulador monofásico de distribuição no qual o enrolamento comum está ligado

diretamente ao circuito primário em consequência do que ocorre variação na

excitação do núcleo. O enrolamento série está ligado ao enrolamento comum e, por

meio das derivações, ao circuito regulado conforme figura 1:

Figura 1 - Diagrama esquemático do regulador monofásico de distribuição de tensão

por degraus monofásico - Tipo A

Onde:

F = terminal da fonte

C = terminal da carga

FC = comum

Regulador monofásico de distribuição em que o circuito primário está ligado por meio

das derivações ao enrolamento série do regulador monofásico de distribuição. O

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enrolamento série está ligado ao enrolamento comum que, por sua vez, está ligado

diretamente ao circuito regulado, conforme figura 2, do que decorre não haver

variação na excitação do núcleo.

Figura 2 - Diagrama esquemático do regulador monofásico de distribuição de tensão

por degraus monofásico - Tipo B

Onde:

F = terminal da fonte

C = terminal da carga

FC = comum

NOTA:

1. A potência passante é expressa em kVA.

Tensão que faz circular a corrente nominal, sob frequência nominal, através de um

enrolamento do regulador monofásico de distribuição, quando um outro enrolamento

é curto-circuitado. Os enrolamentos respectivos estão ligados como para operação

em tensão nominal. Quando expressa em porcentagem a impedância de curto-

circuito é numericamente igual à tensão de curto-circuito.

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NOTA:

1. A tensão de curto-circuito é geralmente referida ao enrolamento série e

expressa em "por unidade" ou porcentagem da tensão nominal do regulador

monofásico de distribuição.

Tensão de um enrolamento à qual são referidas as características de operação e

desempenho.

Tensão para a qual o regulador monofásico de distribuição é projetado e que serve

de base para a avaliação de suas características de desempenho.

Tensão entre os terminais do enrolamento série resultante da aplicação da tensão

nominal ao regulador monofásico de distribuição, quando o mesmo se encontrar na

posição de máxima variação de tensão e fornecendo a potência nominal com fator

de potência 0,8 indutivo.

5. REQUISITOS GERAIS

O regulador monofásico de distribuição fabricados em conformidade com esta norma

devem ser adequados para operação na potência nominal, sob as seguintes condições

normais de serviço:

a) Altitude não superior a 1.000 m acima do nível do mar;

b) Temperatura:

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Máxima do ar ambiente: 40 ºC

Média, em um período de 24 horas: 30 ºC;

Mínima do ar ambiente: 0 ºC;

c) Pressão máxima do vento: 700 Pa (70 daN/m²), valor correspondente a uma

velocidade do vento de 122,4 km/h;

d) Umidade relativa do ar até 100%;

e) Nível de radiação solar: 1,1 kW/m², com alta incidência de raios ultravioleta;

f) Ambiente marítimo, constantemente exposto a névoa salina.

g) Instalação em poste ou estrutura de metálica, para formação de banco

trifásico;

h) Tensão de alimentação senoidal;

i) Corrente de carga senoidal, com fator de distorção inferior a 0,05 por unidade.

São considerados áreas de corrosão atmosférica, as áreas litorâneas de Sergipe e

Paraíba, conforme NDU 027 (Critérios para utilização de equipamentos e materiais

em área de corrosão atmosférica).

O regulador monofásico de distribuição deve:

Ser fornecidos completos, com todos os acessórios necessários ao seu perfeito

funcionamento.

a) Ter todas as peças correspondentes intercambiáveis, quando de mesmas

características nominais.

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b) O projeto, matéria prima empregada, fabricação e acabamento devem

incorporar tanto quanto possível as mais recentes técnicas e melhoramentos.

O regulador monofásico de distribuição deve ser projetado de modo que as

manutenções possam ser efetuadas pelo Grupo Energisa ou em oficinas por ele

qualificadas, sem o emprego de máquinas ou ferramentas especiais.

O fornecedor deve incluir em sua proposta uma completa lista de preços para as

peças de reposição que ele achar necessárias ou recomendadas.

As peças de reposição devem ser idênticas àquelas do equipamento original.

Quando for o caso, elas podem ser submetidas a inspeção e ensaios. Devem ser

embaladas em volumes separados, claramente marcados "Peças Sobressalentes".

O número de código do catálogo das peças de reposição e os números de código das

peças devem ser fornecidos, de modo a facilitar posterior aquisição.

O fornecedor deve garantir o suprimento por um período de dez anos, a partir da

data de entrega, e dentro de um período máximo de dois meses, a partir da emissão

da ordem de compra, de quaisquer peças do regulador monofásico de distribuição

que se fizerem necessárias.

A Energisa se reserva o direito de aceitar todo o lote de peças de reposição ou a

parte dele que achar mais conveniente.

Deverão ser fornecidos pelos fabricantes, sem ônus para a Energisa, todos os

equipamentos e ferramentas especiais, de montagem e manutenção, que sejam

considerados necessários a uma adequada montagem, desmontagem, ajuste e

calibração de qualquer parte do equipamento.

Por equipamentos e ferramentas especiais, ficam definidos aquelas especialmente

projetadas e fabricadas para um equipamento específico, devendo serem listadas

pelo fabricante.

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O sistema métrico de unidades deve ser usado como referência nas descrições

técnicas, especificações, desenhos e quaisquer outros documentos. Qualquer valor,

que por conveniência, for mostrado em outras unidades de medida também deve ser

expresso no sistema métrico.

Todas as instruções, relatórios de ensaios técnicos, desenhos, legendas, manuais

técnicos e etc., a serem enviados pelo fabricante, bem como as placas de

identificação, devem ser escritos em português.

NOTA:

1. Os relatórios de ensaios técnicos, excepcionalmente, poderão ser aceitos em

inglês ou espanhol.

Cada regulador monofásico de distribuição deve ser provido de uma placa de

identificação de alumínio anodizado, latão niquelado ou aço inoxidável, fixada em

local visível através de parafusos, rebites ou similar, contendo, no mínimo, as

seguintes informações em português, marcadas de forma legível e indelével:

a) A expressão "REGULADOR DE TENSÃO MONOFÁSICO";

b) Nome do fabricante e local de fabricação;

c) Número de série de fabricação;

d) Ano de fabricação;

e) Designação e data da norma brasileira;

f) Tipo (segundo a classificação do fabricante);

g) Potência (s) nominal (is), em kVA;

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h) Corrente (s) nominal (is), em A, e corrente (s) nominal (is) suplementar (es) com

sua (s) faixa (s) de regulação limitada (s);

i) Tensão (ões) nominal (is), em kV;

j) Faixa de regulação nominal em %;

k) Número de degraus;

l) Frequência nominal, em Hz;

m) Nível (is) de isolamento;

n) Designação (ões) do (s) método (s) de resfriamento;

o) Diagramas como especificado no item 7.4;

p) Limite de elevação de temperatura dos enrolamentos, em ºC;

q) Impedâncias de curto-circuito nas posições nominal e extremas, em %;

r) Tipo de óleo e volume necessário, em litros;

s) Massa total e da parte ativa, em kg;

t) Número do livro de instruções fornecido pelo fabricante.

u) Número de série de fabricação

O fornecedor deve marcar o número de série de fabricação nos seguintes locais do

regulador monofásico de distribuição:

a) Na placa de identificação;

b) Em uma das alças de suspensão do regulador monofásico de distribuição e/ou na

tampa principal;

c) Em uma das ferragens superiores de fixação do núcleo dos enrolamentos.

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O regulador monofásico de distribuição deve ser acondicionado, individualmente, em

embalagens de madeira, adequadas ao transporte ferroviário e/ou rodoviário.

As bases das embalagens devem ter no mínimo as dimensões indicadas no Desenho

05 e ser construídas de forma a permitir:

a) Uso de empilhadeiras e carro hidráulico;

b) Carga e descarga, através da alça de suspensão do regulador monofásico de

distribuição, com o uso de pontes rolantes;

A madeira empregada deve ter qualidade no mínimo igual à do pinus de segunda,

com espessura mínima de 25 milímetros, ser biodegradáveis, reutilizáveis ou

recicláveis.

O regulador monofásico de distribuição deve ter vida média mínima de 25 anos a

partir da data de fabricação.

Admite-se um percentual de falhas de:

Não se admitem falhas de fabricação nos primeiros cincos anos;

0,5% a cada 5 (cinco) anos subsequentes, totalizando 2,0% no final do período de

25 anos, tendo como parâmetro o lote adquirido.

A aceitação do pedido de compra pelo fabricante implica na aceitação incondicional

de todos os requisitos desta norma.

O período de garantia dos equipamentos, deverá obedecer aos termos dispostos na

Ordem de Compra de Materiais (OCM), contra qualquer defeito de fabricação,

material e acondicionamento.

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NOTA:

1. Quando não houver disposição na Ordem de Compra de Materiais (COM), o

prazo de garantia deverá ser de 24 (vinte e quatro) meses.

Os fabricantes/fornecedores nacionais e internacionais devem cumprir

rigorosamente, em todas as etapas da fabricação, ao manuseio e ao transporte do

regulador monofásico de distribuição, até a entrega no local indicado pelas empresas

do Grupo Energisa.

Os fabricantes/fornecedores estrangeiros devem cumprir a legislação ambiental

vigente nos seus países de origem e a legislação ambiental brasileira e as demais

legislações estaduais e municipais aplicáveis.

NOTA:

1. O fabricante/fornecedor é responsável pelo pagamento de multas e pelas

ações decorrentes de práticas lesivas ao meio ambiente, que possam incidir

sobre a Energisa, quando derivadas de condutas praticadas por ele ou por seus

subfornecedores.

No transporte do regulador monofásico de distribuição, devem ser atendidas as

exigências do Ministério dos Transportes e dos órgãos ambientais competentes,

especialmente as relativas à sinalização da carga.

A Energisa poderá verificar nos órgãos oficiais de controle ambiental, a validade das

licenças de operação da unidade industrial e de transporte dos fornecedores e

subfornecedores.

Visando orientar as ações da Energisa quanto à disposição final do regulador

monofásico de distribuição retirados do sistema, o fornecedor deve apresentar,

quando exigidas pela Energisa, as seguintes informações:

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Materiais usados na fabricação dos componentes do regulador monofásico de

distribuição e respectivas composições físico-químicas de cada um deles;

Efeitos desses componentes no ambiente, quando de sua disposição final

(descarte);

Orientações, em conformidade com as legislações ambientais aplicáveis, quanto

à forma mais adequada de disposição final dos transformadores, em particular

do óleo isolante contido nos equipamentos e dos componentes em contato com

o óleo;

Disponibilidade do proponente e as condições para receber de volta os

transformadores de sua fabricação, ou por ele fornecidas, que estejam fora de

condições de uso.

O regulador monofásico de distribuição deve conter a numeração sequencial de

patrimônio, fornecida pela Energisa, posicionada da maneira indicada no Desenho

01.

A inscrição deve ser indelével, feita com tinta preta, notação MUNSELL N1, com

tamanho especificado conforme Desenho 06, e resistir às condições de ambiente

agressivo, durante a vida útil do equipamento.

O fabricante deve fornecer às empresas do Grupo Energisa, após a liberação dos

equipamentos, uma relação individualizando o número de série de fabricação de

cada regulador monofásico de distribuição com o número de patrimônio

correspondente.

Somente serão aceitos regulador monofásico de distribuição de distribuição em obras

particulares, afins de incorporação ao patrimônio da Energisa, que atendam as

seguintes condições:

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a) Deverão ser provenientes de fabricantes cadastrados/homologados pela

Energisa;

b) Deverão ser novos, com período máximo de 12 meses da data de fabricação, não

se admitindo em hipótese alguma, regulador monofásico de distribuição usados,

reformados ou recuperados;

c) Deverá acompanhar do regulador monofásico de distribuição, a nota fiscal de

origem do fabricante, bem como, os relatórios de ensaios em fábrica,

comprovando sua aprovação nos ensaios de rotina/recebimentos, previstos nesta

Especificação Técnica;

d) A critério da Energisa, o regulador monofásico de distribuição poderá ser

submetido a ensaios previstos nesta Especificação Técnica, sendo realizados em

laboratório próprio ou em laboratório por ela designado, para comprovação dos

resultados dos ensaios apresentados.

6. CONDIÇÕES GERAIS

A regulador monofásico de distribuição abrangidos por esta norma são do tipo cujo

meio de resfriamento em contato com os enrolamentos é o óleo, com circulação

natural, e o resfriamento externo é o ar com circulação natural (ONAN).

As elevações de temperatura dos enrolamentos, do óleo, das partes metálicas e

outras partes do regulador monofásico de distribuição de tensão, projetados para

funcionamento nas condições usuais de serviço, previstas em item 5.1, não devem

exceder os limites da Tabela 03.

A temperatura de referência, em função do limite de elevação de temperatura dos

enrolamentos é de 75 °C.

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A característica nominal é constituída basicamente pelos seguintes valores:

a) Potência nominal;

b) Frequência nominal;

c) Tensão nominal;

d) Corrente nominal;

e) Faixa de regulação nominal ("ELEVAR" ou "DIMINUIR");

f) Nível de isolamento.

A potência nominal de regulador monofásico de distribuição corresponde ao regime

contínuo, sem que sejam excedidos os limites de elevação de temperatura fixados

nesta norma.

Os valores preferenciais de potência nominal do regulador monofásico de distribuição

devem ser baseados na operação à frequência nominal e faixa de regulação de 10%

elevar a 10% diminuir.

Estes valores preferenciais de potência constam da Tabelas 01 e 02.

A frequência nominal é 60 Hz.

A tensão nominal, em volts, de um regulador monofásico de distribuição deve ser

escolhida entre os valores relacionados na Tabelas 01 e 02.

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O regulador monofásico de distribuição, incluindo os seus controles, devem operar

dentro dos seguintes limites de tensão, desde que não seja excedido o valor da

corrente nominal de carga:

a) Tensão mínima de entrada igual a 97,75 volts vezes a relação nominal do

transformador de potencial ou do terciário;

b) Tensão máxima de entrada, na corrente nominal de carga, igual a 1,05 vezes a

tensão nominal de entrada do regulador monofásico de distribuição ou 137,5

volts vezes a relação nominal do transformador de potencial ou do terciário,

prevalecendo o que for menor;

c) Tensão máxima de entrada em vazio igual a 1,1 vezes a tensão nominal de

entrada do regulador monofásico de distribuição ou 137,5 volts vezes a relação

nominal do transformador de potencial ou do terciário, prevalecendo o que for

menor;

d) Tensão mínima de saída igual a 103,5 volts vezes a relação nominal do

transformador de potencial ou do terciário;

a) Tensão máxima de saída igual a 1,1 vezes a tensão nominal do regulador

monofásico de distribuição ou 137,5 volts vezes a relação nominal do

transformador de potencial ou do terciário, prevalecendo o que for menor;

b) A tensão de saída obtida com uma dada tensão da entrada é limitada também

pela faixa de regulação do regulador monofásico de distribuição.

Os valores das relações de tensões de alimentação constam da Tabela 04.

Quando uma relação nominal do transformador de potencial ou terciário especificada

não for um valor preferencial constante da Tabela 04, poderá ser fornecido um

transformador auxiliar na unidade ou no controle de forma a modificar a relação de

tensões para um valor preferencial.

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A queda de tensão interna do regulador monofásico de distribuição deve ser

adequadamente compensada para prover a faixa de tensão especificada, sob carga

nominal de fator de potência 0,8 indutivo.

A corrente nominal é deduzida a partir da potência, tensão e faixa de regulação

nominais.

Em regulador monofásico de distribuição cuja tensão nominal é igual ou inferior a

19,9 kV e corrente nominal igual ou inferior a 668 A, as correntes nominais

suplementares em regime contínuo devem ter, nas faixas intermediárias de tensão,

o menor valor entre 668 A e o que for calculado conforme Tabela 05.

A faixa de regulação nominal é expressa como segue:

a) Se houver derivações para "ELEVAR" e "DIMINUIR": + a%, - b% ou ± a% (quando a =

b);

b) Se houver somente derivações para "ELEVAR" + a%;

c) Se houver somente derivações para "DIMINUIR": - b%.

NOTA:

1. As constantes a e b são reais, positivas e iguais à amplitude da faixa de

regulação.

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O regulador monofásico de distribuição deve suportar tensões de ensaio de

frequência industrial e de impulso atmosférico, aplicadas em seus terminais de linha,

e somente de frequência industrial no terminal de neutro.

O conjunto destes valores de tensões de ensaio constituem os níveis de isolamento

correspondentes às tensões máximas do equipamento, indicadas na Tabela 06. Em

tensões de impulso atmosférico cortado, o tempo até o corte deve estar de acordo

com a ABNT NBR IEC 60060-1.

Os espaçamentos mínimos a serem observados no ar são os indicados na Tabela 07.

O fornecedor deve indicar em sua proposta as perdas totais e em vazio, corrente de

excitação e impedância de curto-circuito, nas condições descritas na ABNT NBR

11809.

Os valores das tolerâncias das perdas totais e em vazio e corrente de excitação, nas

condições prescritas no item 6.4.1, devem ser as especificadas na Tabela 08.

As perdas em vazio e a corrente de excitação devem ser determinadas para a tensão

e frequência nominais, com base em forma senoidal da tensão.

As perdas em carga e a impedância de curto-circuito devem ser medidas para tensão,

corrente e frequência nominais e devem ser corrigidas para uma temperatura de

referência igual à soma do limite de elevação de temperatura do enrolamento pelo

método de variação da resistência indicada na Tabela 03, mais 20 ºC.

Visto que as perdas totais podem ser muito diferentes nas diversas posições do

comutador, dependendo do tipo construtivo, elas devem ser consideradas na prática

como a soma das perdas em vazio e em carga, onde:

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a) O valor das perdas em vazio é a média dos valores das perdas em vazio na posição

neutra e na posição adjacente no sentido "elevar", com tensão nominal aplicada

ao enrolamento comum ou série para regulador monofásico de distribuição que

não incluem um transformador-série. Em caso de regulador monofásico de

distribuição de tensão por degraus tipo B, na posição adjacente à posição neutra

no sentido "elevar", a tensão de excitação aplicada ao terminal da fonte pode

provocar sobre-excitação. Deve-se assegurar excitação nominal no enrolamento

comum; isto pode ser efetuado excitando-se o regulador monofásico de

distribuição pelo terminal de carga;

b) Para o regulador monofásico de distribuição que possuem transformador-série,

as perdas em vazio devem ser determinadas para a posição neutra, máxima

"elevar" e adjacente à máxima "elevar".

O valor das perdas em carga é a média dos valores das perdas em carga nas posições

máxima "diminuir" e adjacente à máxima "diminuir", máxima "elevar" e na posição

adjacente à máxima "elevar".

Visto que as impedâncias de curto-circuito podem ser diferentes nas diversas

posições do comutador dependendo do tipo construtivo, devem ser determinadas nas

posições máxima "elevar" e máxima "diminuir".

Regulador monofásico de distribuição imersos em óleo devem ser projetados e

construídos para suportarem as solicitações térmicas e mecânicas produzidas por

correntes de curto-circuito simétricas, com valor eficaz de 25 vezes a corrente

nominal, resultantes de curtos-circuitos externos.

Deve-se admitir a corrente de curto-circuito deslocada em relação ao zero, no que

se refere à determinação dos esforços mecânicos. O regulador monofásico de

distribuição deve suportar o valor de crista da corrente de curto-circuito igual a 2,26

vezes a corrente de curto-circuito eficaz simétrica.

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Deve-se admitir que a duração da corrente de curto-circuito eficaz simétrica, no que

se refere à determinação das solicitações térmicas, é de 2 segundos, salvo

especificação diferente. A capacidade de suportar curtos-circuitos pode ser

prejudicada pelos efeitos cumulativos da repetição de solicitações excessivas,

mecânicas e térmicas, produzidas por curtos-circuitos e cargas superiores às

constantes da placa de identificação. Visto não haver disponíveis meios para a

contínua monitoração dos efeitos degradantes de tal regime, para a sua avaliação

quantitativa, devem ser executados quando especificado, ensaios de curto-circuito

antes da colocação em funcionamento do regulador monofásico de distribuição.

Recomenda-se a instalação, quando necessário, de reatores limitadores de corrente

a fim de limitar a corrente de curto-circuito ao máximo de 25 vezes a corrente

nominal.

Não se exige o ensaio de cada projeto individual de regulador monofásico de

distribuição a fim de demonstrar a construção adequada. Quando especificado,

devem ser realizados ensaios de capacidade de suportar esforços mecânicos de curto-

circuito, como descrito em 9.3.17.

A temperatura do material dos condutores dos enrolamentos do regulador

monofásico de distribuição, nas condições de curto-circuito especificadas nos itens

6.5.1 e 6.5.2 calculada de acordo com os critérios descritos a seguir, não deve

exceder 250 ºC para condutor de cobre ou 200 ºC para condutor de alumínio.

Admite-se uma temperatura máxima de 250 ºC para:

a) Ligas de alumínio com propriedades de resistência ao recozimento a 250 ºC

equivalentes às do alumínio a 200 ºC;

b) Aplicação do alumínio a casos em que as características do material totalmente

recozido satisfazem os requisitos mecânicos.

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Na fixação destes limites de temperatura foram considerados a geração de gás,

proveniente do óleo ou da isolação sólida, o recozimento do condutor e o

envelhecimento da isolação.

A máxima temperatura média ?1, atingida pelo enrolamento após um curto-circuito,

deve ser calculada pela fórmula:

θ1 = θ0 + aj2 * t * 10-3

Onde:

θ1 = máxima temperatura média, em ºC;

θ0 = temperatura inicial, em ºC;

j = densidade da corrente de curto-circuito, em A/milímetros²;

t = duração, em segundos:

a = função de ( θ2 + θ0 )/2 de acordo com a Tabela 10;

θ2 = valor máximo admissível da máxima temperatura média do enrolamento, como

especificado na Tabela 09.

NOTA:

1. A expressão "máxima temperatura média θ1" refere-se à média de

temperaturas de todos os pontos do enrolamento, calculada admitindo-se

toda a energia térmica, desenvolvida pela corrente de curto-circuito

acumulada no enrolamento.

O valor da máxima temperatura θ1 do enrolamento, depois de percorrido por uma

corrente de curto-circuito simétrica de valor e duração indicados no item 6.4.1, não

deve exceder o valor θ2 da Tabela 09, para qualquer posição da derivação. θ1 é

calculado com base na temperatura inicial do enrolamento θ0, obtida da soma da

temperatura ambiente máxima admissível e da variação da resistência na potência

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nominal (ou, se está elevação de temperatura não for disponível, considera-se o

limite de elevação de temperatura aplicável).

7. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS

O líquido isolante a ser utilizado deve ser óleo mineral isolante, cujas características

e aplicação são as indicadas na Tabela 21.

As buchas isolantes devem ser de acordo com as ABNT NBR 5034 e 5435 e devem ser

localizadas conforme indicado nos desenhos XX.

Os níveis de isolamento e distâncias de escoamento mínimas para buchas de

transformadores devem atender à Tabela XX.

O invólucro isolante deve ser de porcelana vitrificada, na cor marrom.

Os terminais deverão ser do tipo barra, 02 ou 04 furos no padrão NEMA, fabricados

em ligas de cobre e estanhados, com camada mínima de 8 μm.

São aceitos terminais:

a) Terminais forjados

Deve ser utilizada a liga de cobre conforme C37700, de acordo com a ASTM

B124/B124M.

b) Terminais usinados

Deve ser utilizada a liga de cobre conforme C36000, de acordo com a ASTM

B16/B16M.

c) Terminais fundidos

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Deve ser utilizada a liga de cobre conforme C95500, de acordo com a ASTM

B505/B505

NOTA:

1. Não pode haver soldas ou emendas nos terminais.

Os terminais de regulador monofásico de distribuição ligado à carga devem ser

designados pela letra C e os terminais ligados à fonte pela letra F. O terminal comum

deve ser designado por FC.

Quando visto de cima, o terminal F deve ficar do lado esquerdo, seguido em sentido

horário, pelo terminal C e pelo terminal comum FC, na sequência indicada na

Desenho 03.

O fabricante deve fornecer, para cada regulador monofásico de distribuição de

tensão, diagramas completos mostrando os terminais e as ligações internas com suas

designações, inclusive indicações de polaridade, bem como as tensões e correntes

correspondentes às várias ligações. Estes diagramas devem ser inscritos na placa de

identificação e constituir parte dela.

O regulador monofásico de distribuição deve ser projetado e construído para

operarem hermeticamente selados, suportando as variações de pressão interna, bem

como seu próprio peso, quando levantado. O tanque pode possuir forma cilíndrica,

devendo ser previstas canaletas no tanque ou na tampa para alojamento das gaxetas.

As paredes laterais e a base do tanque, bem como a tampa, devem ser construídas

com chapas de aço com espessura mínima de 2,65 milímetros.

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Todas as aberturas da tampa, inclusive as destinadas à montagem das buchas, devem

ter as suas bordas salientes de modo a impedir acumulação de água nos pontos de

vedação.

A tampa deve possuir uma abertura para permitir inspeção interna do regulador

monofásico de distribuição.

Deve ser assegurada a continuidade elétrica entre a tampa e o tanque.

Os dispositivos de resfriamento devem apresentar as seguintes espessuras mínimas:

Radiadores e aletas: 1,2 milímetros;

Tubos: 1,6 milímetros.

Não é permitida a instalação de conservador de líquido isolante no regulador

monofásico de distribuição.

Devem ser de elastômero resistente ao contato com óleo mineral isolante, possuir

temperatura compatível com a classe do material isolante do regulador monofásico

de distribuição e ser resistentes à ação de raios solares.

Devem atender aos requisitos da referência 4BK608E34Z1Z2, conforme a ASTM

D2000. O significado dos sufixos Z1 e Z2 é o seguinte:

Z1 = cor preta;

Z2 = após permanência de 24 horas em estufa a 100°C, o material não deve

apresentar afloramento.

Para as juntas de vedação das buchas, admite-se uma dureza de (65 ± 5) Shore A,

conforme a ABNT NBR 5435

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Deve ser projetado e construído de modo a permitir o seu reaproveitamento em caso

de manutenções, sem necessidade de emprego de máquinas ou ferramentas

especiais.

O núcleo e suas ferragens de fixação devem ser conectados ao tanque do regulador

monofásico de distribuição para fins de aterramento.

Os enrolamentos do regulador monofásico de distribuição devem ser construídos com

condutores de cobre ou alumínio e ser capazes de suportar, sem danos, os efeitos

térmicos e mecânicos de correntes de curto-circuito externas, de acordo com os

requisitos no item 6.5.

Todas as ferragens, exceto as de aço inoxidável, devem ser zincadas por imersão a

quente, conforme a ABNT BR 6323 ou ASTM A153.

O comutador deve ser construído de maneira a evitar a interrupção do fornecimento

de energia durante as operações de comutação, bem como o curto-circuito entre

espiras do enrolamento série.

O mecanismo de comutação deve ser acionado por um motor que comande a posição

dos contatos móveis sobre os contatos estacionários. Todo o conjunto deve estar

totalmente imerso no líquido isolante.

O mecanismo do comutador deve possuir dispositivo que bloqueie sua operação nas

posições extremas, evitando que ultrapasse a última posição útil da faixa de

regulação.

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No acabamento interno dos regulador monofásico de distribuição, devem ser

observados os seguintes requisitos:

a) As impurezas devem ser removidas por processo adequado logo após a fabricação

do tanque;

b) Deve ser aplicada base antiferruginosa, branco, padrão Munsell N 9,5, que não

afete nem seja afetada pelo líquido isolante, com espessura seca mínima de 80

µm, e grau de aderência, conforme ABNT NBR 11003, método A, grau X1.

No acabamento externo do regulador monofásico de distribuição, devem ser

observados os seguintes requisitos:

a) As impurezas devem ser removidas por processo químico ou jateamento abrasivo

ao metal quase branco, padrão visual Sa 2.½ da SIS-05-5900, logo após a

fabricação do tanque;

b) A pintura externa de regulador monofásico de distribuição e os acessórios

metálicos, deve ser obtido por meio de ciclo de pintura em epóxi ou poliuretano,

conforme indicado a seguir:

Nível de

poluição

(IEC 60815)

Camada

base (4)

Camada de

cobertura

(4)

Espessura

total (4) Cor

(μm)

Médio - Classe II ≥ 60 + 60 (1) ≥ 60 ≥ 180 Cinza-claro - Padrão

Munsell N 6.5

Extra muito alto

- Classe IV ≥ 80 + 80 (1) ≥ 80 (2) ≥ 240

Cor azul - Padrão

RAL5012

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NOTA:

1. Camada de base - Primer-epóxi com zinco (80 µm) + óxido de ferro micáceo

de epóxi-poliamida (80 µm);

2. Camada de cobertura - poliuretano alifático (80 µm);

3. Alternativamente, a pintura pode ser feita por uma camada com a mesma

espessura total, componente monocamadas galvanizadas também são aceitas.

4. Todas as medidas devem ser com a pintura seca.

Os componentes e acessórios do regulador monofásico de distribuição de tensão que

devem obrigatoriamente ser fornecidos são os seguintes, salvo exigência em

contrário:

a) Componentes para o controle e operação automáticos:

Sistema e cabine de controle;

TCs e TPs ou equivalentes para alimentação do sistema de controle;

Acionamento motorizado;

Alimentação interna para acionamento motorizado;

Meios para desligamento da alimentação de controle e do acionamento

motorizado;

Indicador externo de posição do regulador monofásico de distribuição.

b) Acessórios:

Placa (s) de identificação;

Placa de identificação de cadastro;

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Indicador de nível de óleo;

Meios para drenagem e retirada de amostra de óleo;

Meios para filtragem de óleo;

Meios para suspensão;

Conectores terminais das buchas;

Meios de aterramento do tanque;

Meios de aterramento do núcleo;

Para-raios de by-pass;

Meios para alívio de pressão;

Suporte para fixação ao poste;

Meios para fixação em base;

Provisão para fixação de para-raios;

Abertura para inspeção;

Detector de fluxo inverso de potência;

Meios para teste do dispositivo de controle.

Caixa metálica, com grau de proteção mínima IP53, conforme ABNT NBR IEC 60529,

que contém os dispositivos de controle e proteção do regulador monofásico de

distribuição, fixada no próprio tanque, por meio de parafusos, em localização que

permita o acesso em segurança.

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A conexão da cabine de controle ao sistema de alimentação interna do regulador

monofásico de distribuição, deve ser feita por conectores que permitam,

preferencialmente de forma automática, curto-circuitar o secundário do

transformador de corrente, quando da retirada da cabine.

O sistema de controle de um regulador monofásico de distribuição é geralmente

composto de um aparelho sensor destinado a fornecer sinais proporcionais à tensão

do sistema e à corrente de carga e um dispositivo de controle para interpretar a

entrada proveniente do aparelho sensor, comparar está entrada às condições

desejadas pelo operador e comandar automaticamente o regulador monofásico de

distribuição para funcionar de forma a manter a saída predeterminada.

A classe de exatidão é baseada no desempenho combinado do aparelho sensor e do

dispositivo de controle. Admite-se que o dispositivo de controle foi adequadamente

calibrado.

Quando o regulador monofásico de distribuição for fornecido com um sistema de

controle completo, este conjunto satisfará uma das classes de exatidão da Tabela

11, desconsiderando-se parcelas de inexatidão relativa, atribuídas ao aparelho

sensor ou ao dispositivo de controle.

O transformador de potencial ou equivalente deve ter características adequadas à

operação correta do regulador monofásico de distribuição, devendo também ser

provido, quando especificado, de derivações para permitir o emprego do regulador

monofásico de distribuição em locais com tensões diferentes.

Todas as características da fonte de tensão devem ser declaradas numa base nominal

coerente com a operação do dispositivo de controle, preferencialmente 120 Volts.

As classes de exatidão para transformadores de potencial ou fonte de tensão

equivalente devem estar de acordo com a Tabela 12, sob carga e fator de potência

impostos pelo dispositivo de controle associado.

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O transformador de corrente deve ter características adequadas à operação correta

do regulador monofásico de distribuição, não devendo se constituir em fator

limitante da sobrecarga admissível para o mesmo. O transformador de corrente pode

ser provido de derivações para permitir o emprego em dispositivos de controle

diferentes. Todas as características da fonte de corrente devem ser declaradas numa

base nominal coerente com a operação do dispositivo de controle, à 0,2 Ampères.

As classes de exatidão para transformadores de corrente devem estar de acordo com

a Tabela 13, sob carga e fator de potência impostos pelo dispositivo de controle

associado, quando os elementos resistivos e reativos do compensador se acharem

ajustados na posição média da plena faixa de tensão.

A exatidão com a qual o dispositivo de controle de um regulador monofásico de

distribuição de tensão é apto a manter a tensão desejada, depende de certo número

de fatores variáveis, os principais sendo, a variação na temperatura ambiente,

frequência e carga do regulador monofásico de distribuição. Esta exatidão é afetada

em grau variado pelos efeitos, sobre as partes individuais do controle, dessas

variações. Na determinação da exatidão do dispositivo do controle, o erro percentual

é baseado nas seguintes condições em referência:

a) Temperatura ambiente de 25 ºC;

b) Frequência nominal;

c) Regulador monofásico de distribuição na posição "neutro" fornecendo tensão

de saída nominal;

d) Corrente de carga zero, com a exceção de que os erros de compensação de

queda de tensão na linha são baseados em corrente nominal;

e) Tensão e corrente senoidais.

NOTA:

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1. O usuário deve estar ciente de que a distorção harmônica da tensão ou

corrente de entrada pode resultar em diferenças nas magnitudes percebidas

daqueles parâmetros que dependem da técnica sensória adotada,

notadamente a percepção de grandezas médias ou eficazes.

Tais diferenças são inerentes ao projeto do produto e não constituem erro.

Cada erro individual é declarado em função do seu efeito sobre a resposta do

dispositivo de controle. Erros que causam a manutenção pelo dispositivo de controle,

de um nível de tensão de saída superior ao valor de referência são erros positivos.

Erros que causam a manutenção, pelo dispositivo de controle, de um nível de tensão

de saída inferior ao valor de referência são erros negativos. O efeito de cada fator

principal de variação é considerado em separado, mantidos constantes os demais

fatores. O erro global na determinação da classe de exatidão é obtido somando-se

os erros individuais escolhidos, determinados cada qual independentemente. Para

esta finalidade, os erros se referem à diferença entre esta soma e a tensão ajustada,

admitindo-se igual a zero a largura da faixa da tensão. O erro percentual global

permitido no dispositivo de controle é a soma algébrica entre o erro percentual

global permitido pela classe de exatidão especificada do sistema de controle e o erro

percentual global do aparelho sensor, quando utilizado em conjunto com o

dispositivo de controle.

a) Erros para determinação da exatidão do dispositivo de controle

Os erros a serem incluídos na determinação da exatidão do dispositivo de controle

são o erro positivo máximo e o erro negativo máximo. A exatidão do dispositivo de

controle deve ser constituída pelo maior valor da soma dos erros positivos e a soma

dos erros negativos, dos seguintes erros:

Erro do dispositivo de controle devido às variações da temperatura ambiente

no qual é operado, em uma faixa entre -10 ºC e 65 ºC;

Erro do dispositivo de controle devido às variações de frequência de ± 0,25%

de sua frequência nominal;

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Erro do dispositivo de controle devido a compensação de resistência; com o

compensador da reatância ajustado no zero e com 100% da corrente de carga

em fase o valor do erro da compensação resistiva é definido como a diferença

entre o aumento real da tensão de saída e o aumento esperado de 12 V,

quando o controle da compensação da resistência é movido do zero a + 12 V.

Com o compensador de reatância ajustado no zero e com 100% da corrente

de carga atrasada de 90º, o erro de fase da compensação da resistência é

definido como a diferença entre o aumento real da tensão de saída e o

aumento esperado de 0,6 V quando o controle de compensação da resistência

é movido de zero a + 12 V;

Erro do dispositivo de controle devido a compensação da reatância; com o

compensador da resistência ajustado no zero, e com 100% da corrente de

carga em fase, o erro de fase da compensação de resistência é definido como

a diferença entre o aumento real da tensão de saída e o aumento esperado

de 0,6 V quando o controle de compensação de reatância é movido de zero

a + 12 V. Com o compensador de resistência ajustado no zero e com 100% da

corrente de carga atrasada de 90º, o valor do erro da compensação de

reatância é definido como a diferença entre o aumento real da tensão de

saída e o aumento esperado de 12 V quando o controle de compensação da

reatância é movido de zero a + 12 V.

Erros devidos a desvio de marcação dos pontos de ajuste no painel do

dispositivo de controle;

Desvios de marcação dos pontos de ajuste de nível de tensão, largura de

faixa de tensão, compensação de queda de tensão na linha e ajustes de

temporização, não são considerados como parte dos erros do dispositivo de

controle.

NOTA:

1. Desvio de marcação do nível de tensão: A diferença entre o nível de tensão

real e o nível de tensão marcado, para qualquer ajuste sobre a faixa

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preferencial de 120 V ± 10%, não deve exceder o erro permitido pela classe

de exatidão especificada para o dispositivo de controle.

2. Desvio de marcação da largura da faixa de tensão: A diferença entre as tensões

limites da largura de faixa real e os correspondentes valores marcados não

deve exceder ± 10% dos valores marcados.

3. Desvio de marcação do compensador de queda de tensão de linha A diferença

entre a queda de tensão a ser compensada e os valores marcados de qualquer

ajuste dos elementos resistivo e reativo do compensador, obtidos

separadamente, expressa em porcentagem de 120 volts, não deve exceder o

erro percentual permitido de controle, com corrente nominal no

compensador.

4. Desvio de marcação de temporização: A diferença entre a temporização real

e o valor marcado de qualquer ajuste não deve exceder ± 20% deste, quando

está temporização for iniciada sem qualquer tempo acumulado no circuito de

temporização.

b) Característica do dispositivo de controle

O dispositivo de controle deve possuir basicamente as seguintes faixas de

ajustes:

Nível de tensão ajustável externamente pelo menos de 105 a 130 V em

degraus de 0,1 V ou continuamente;

Largura de faixa ajustável no mínimo entre 1,5 e 6 V ou entre ± 0,6% e ± 3%

da tensão de referência;

Temporização linear e integrada (quando aplicável) ajustável no mínimo

entre 15 a 90 segundos. A temporização é aplicável somente à primeira

comutação;

Compensador de queda de tensão na linha incluindo reatância e resistência

ajustáveis independentemente no mínimo entre ± 20 V. A tensão se refere à

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compensação de queda de tensão na linha na base da tensão nominal do

controle e carga nominal do regulador monofásico de distribuição. Não é

necessário prover compensação de resistência e reatância negativas

simultaneamente.

c) Partes integrantes

As seguintes partes integrantes devem ser fornecidas com o dispositivo de controle:

Terminais de teste para verificação da tensão regulada - a variação da tensão entre

estes terminais não deve exceder ± 1% quando se conectar a eles carga de 25 VA com

fator de potência 0,70, a menos que especificado diferentemente. Esta variação não

está incluída na especificação da exatidão do dispositivo de controle;

Contador de operações do comutador de derivações em carga;

Chave de controle manual - automático;

Chave (s) manual (is) para comando Elevar - Diminuir;

Indicador de posição neutra independente do indicador de posições do

comutador;

Proteção do dispositivo de controle e do acionamento motorizado do comutador;

Chave manual para alimentação interna ou externa;

Sinalização correspondente à situação da tensão real (fora ou dentro da largura

de faixa);

Terminais para alimentação externa do dispositivo de controle;

Meios para retornar à indicação das posições máxima e mínima para a posição

neutra.

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Composto de um motor elétrico e respectivas engrenagens ou sistema de correntes

alojados internamente ao tanque, acionados pelo dispositivo de controle, que

movimentam o comutador de derivações em carga.

Meios para alimentação do controle e/ou acionamento motorizado por fonte externa

Constituído de recurso para impedir a energização do transformador de potencial

interno, quando da alimentação do controle por fonte externa.

NOTA:

1. Deve ser provido dispositivo acessível para efetuar a desconexão do

secundário do transformador de potencial interno, acionamento motorizado e

transformador de corrente (permitindo inclusive curto-circuitar seus

terminais), a fim de possibilitar a realização de testes individuais nestes

componentes.

Dispositivo eletromecânico ou eletrônico para indicação, externa, da posição do

comutador. O indicador de posição deve ser provido de meios para reter a indicação

da máxima e mínima posição alcançada durante um período de operação.

Dispositivo que permite a utilização das correntes suplementares definidas no item

6.3.5. Deve ser provido de meios para reter a indicação de máxima e mínima posição

alcançada durante um período de operação.

8. DESCRIÇÃO DOS ACESSÓRIOS

Dispositivo do tipo visor, com marcação dos níveis de óleo a 25 ºC e mínimo.

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São dispositivos (alças, olhais, ganchos, etc.) adequados para levantamento do

regulador monofásico de distribuição completamente montado, inclusive com óleo;

devem também dispor de meios para levantamento da sua parte ativa e dos

radiadores. Toda tampa cuja massa for superior a 15 kg deve dispor de meio para

seu levantamento.

Conector de material não ferroso ou inoxidável, instalado externamente ao tanque,

o mais próximo possível da base do regulador monofásico de distribuição, que

permita fácil ligação à terra, adequados para cabos de 10 a 35 milímetros² com

condutividade elétrica mínima de 25% IACS a 20 ºC.

Devem ser conectores do tipo bandeira com 4 (quatro) furos padrão NEMA, adequados

para condutores de cobre ou alumínio, de seções de 35 a 185 milímetros²,

confeccionados em liga de cobre com condutividade elétrica mínima de 25% IACS a

20 ºC e protegidos contra a corrosão eletrogalvânica.

Os conectores terminais das buchas de fonte e carga devem ser providos de meios

para conexão do para-raios "by-pass".

O núcleo deve ser aterrado em um único ponto, o qual é levado através de um

condutor a um ponto acessível, de modo que com mínimo levantamento da tampa,

seja possível desconectá-lo para verificações, sem necessidade de drenagem do óleo.

NOTA:

1. É suficiente que o ponto de desconexão seja na parte superior do tanque.

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Dispositivo automático que detecta a inversão do fluxo de potência e realiza a

mudança da alimentação do sensor de tensão do lado da carga para o lado da fonte

do regulador monofásico de distribuição.

Os suportes devem ser soldados ao tanque e ter formato e dimensões, conforme

Desenho 02 e espessura tal que suportem perfeitamente o peso do regulador

monofásico de distribuição e permitam a instalação adequada deste ao poste.

O regulador monofásico de distribuição deve possuir para-raios "by-pass", instalados

entre as buchas de fonte e carga, para proteção do enrolamento série contra surtos

de tensão.

Os para-raios devem ter resistores não-lineares de óxido metálico (ZnO), invólucro

em material polimérico e apresentar tensão contínua de operação adequada à

diferença de potencial entre as buchas de fonte e carga.

A válvula de drenagem deve ser localizada na parte inferior do tanque, no eixo de

simetria do painel de controle. O diâmetro nominal da válvula deve ser 3/4

polegadas.

O regulador monofásico de distribuição deve ser equipado com um dispositivo de

alívio de pressão interna, com os seguintes requisitos mínimos:

a) Pressão de alívio de 69 kPa (0,70 kgf/cm²) ± 20 %;

b) Pressão de selamento mínima de 41,4 kPa (0,42 kgf/cm²);

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c) Taxa de vazão de 9,91 × 105 cm³/minuto (35 pés cúbicos por minuto), a 103,5

kPa (1,06 kgf/cm²) e a 21 ºC;

d) Taxa de admissão de ar, na faixa de 41,4 kPa (0,42 kgf/cm²) a 55,2 kPa (0,56

kgf/cm²), igual à zero;

e) Temperatura de operação de -29 ºC a +105 ºC.

Além disso, o dispositivo deve possuir também as seguintes características:

a) Orifício de admissão de 1/4 polegada (6,4 milímetros) - 18 NPT;

b) Corpo hexagonal de latão de 16 milímetros, dimensionado para suportar uma

força longitudinal de 45 kgf;

c) Disco externo de vedação para impedir, de forma permanente, a entrada de

poeira, umidade e insetos. Este deve ser de material não oxidável, com

resistência mecânica sufi ciente para não sofrer deformação por manuseio;

d) Anel externo de material não oxidável, com diâmetro interno mínimo de 21

milímetros, para acionamento manual, dimensionado para suportar uma força

mínima de puxamento de 11 kgf, sem deformação;

e) Anéis de vedação e gaxetas internas compatíveis com a classe de temperatura

do material isolante do regulador monofásico de distribuição;

f) Partes externas resistentes à umidade e à corrosão.

O dispositivo de alívio deve estar posicionado na horizontal, na parede do tanque ou

na tampa do regulador monofásico de distribuição com adaptador, observada a

condição de carga máxima de emergência do regulador monofásico de distribuição

de 200 % e não pode, em nenhuma hipótese, dar vazão ao óleo expandido.

O dispositivo deve ser posicionado também de forma a atender às seguintes

condições:

a) Não interferir no manuseio dos suportes de fixação em poste;

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b) Não ficar exposto a danos quando dos processos de içamento, carga e descarga

do regulador monofásico de distribuição;

c) Não interferir no manuseio dos suportes para fixação de para-raios, quando

houver;

Certas aplicações específicas exigem requisitos para regulador monofásico de

distribuição não abrangidos pelos itens 5 a 8, os quais estão relacionados nas seções

seguintes. Este item contém descrições dos requisitos mais frequentemente

utilizados para tais regulador monofásico de distribuição e devem ser exigidos

somente quando especificados em conjunto com os requisitos dos itens citados

acima.

Dispositivo destinado a limitar a tensão de saída em valores pré-fixados para evitar

sobretensões aos primeiros consumidores, quando de qualquer operação anormal de

controle ou de fluxo de corrente imprevisto.

Dispositivo destinado a reduzir a tensão de saída, por meio de operação local ou

remota, nos casos de aumento excessivo de demanda, compensando cargas de pico

extraordinárias.

Dispositivo destinado a indicar a temperatura do topo do óleo.

Cabine adequada para operação remota, até uma distância máxima de 10 metros,

sem alterações nas suas características operativas.

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Dispositivo destinado a indicar a temperatura do ponto mais quente do enrolamento.

Dispositivo destinado a indicar, em um ponto que não é o da instalação do regulador

monofásico de distribuição, o TAP em que ele se encontra.

O controle deve possibilitar através de porta serial adicional comunicação remota ou

por intermédio de notebook conectado na saída padrão RS232 do relé.

O projeto do controle deverá consistir de construção modular para prover uma maior

flexibilidade, de maneira que possam ser facilmente instalados no futuro placas de

comando e sinalização remota, via comunicação por fibra ótica, RS232, RS485 e/ou

rádio, devendo a Energisa optar pelo sistema que melhor lhe convier.

O protocolo de comunicação será definido pela Energisa.

Todo o software, bem como o treinamento necessário para sua aplicação, deverá ser

fornecido juntamente com o regulador monofásico de distribuição, sem ônus para a

Energisa. Este software deve ter um código de segurança programável para limitar o

acesso às funções de ajuste do controle somente a pessoas autorizadas.

O display do controle, a comunicação remota e a conexão com o notebook deverão

permitir, no mínimo, a obtenção dos seguintes dados:

a) Tensão na carga e na fonte;

b) Corrente na carga e na fonte;

c) Fator de potência;

d) TAPs: atual; máximo e mínimo;

e) Demanda máxima de tensão e corrente.

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Deve possibilitar ainda que sejam feitas alterações nos ajustes do controle, tais como

insensibilidade, percentual de regulação, temporização, compensador de queda de

tensão na linha, limitador de tensão e tensão de referência, além de leitura de

memória de massa através do notebook ou comunicação remota. Essa memória deve

acumular os dados de, no mínimo, 30 dias com medições de 15 em 15 minutos.

É conveniente verificar a quantidade e o tipo de portas de comunicação e detalhar

a parte de automação.

9. INSPEÇÃO E ENSAIOS

a) O regulador monofásico de distribuição deverá ser submetido a inspeção e

ensaios na fábrica, na presença de inspetores credenciados pela Energisa.

b) A Energisa se reserva o direito de inspecionar e testar o regulador monofásico de

distribuição e o material utilizado durante o período de sua fabricação, antes do

embarque ou a qualquer tempo em que julgar necessário. O fabricante deverá

proporcionar livre acesso do inspetor aos laboratórios e às instalações onde o

equipamento em questão estiver sendo fabricado, fornecendo as informações

desejadas e realizando os ensaios necessários. O inspetor poderá exigir

certificados de procedências de matérias primas e componentes, além de fichas

e relatórios internos de controle.

c) Antes de serem fornecidos o regulador monofásico de distribuição, um protótipo

de cada tipo deve ser aprovado, através da realização dos ensaios de tipo

previstos no item 9.2.

d) Se já existir um protótipo idêntico aprovado, os ensaios para aprovação do

podem ser dispensados parcial ou totalmente, a critério da Energisa.

Se os ensaios de tipo forem dispensados, o fabricante deve submeter um relatório

completo dos ensaios indicados no item 9.2, com todas as informações

necessárias, tais como métodos, instrumentos e constantes usadas, conforme

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item 9.4. A eventual dispensa destes ensaios pela Energisa somente terá validade

por escrito.

e) O fabricante deve dispor de pessoal e de aparelhagem próprios ou contratados,

necessários à execução dos ensaios (em caso de contratação deve haver

aprovação prévia da Energisa).

f) O fabricante deve assegurar ao inspetor da Energisa o direito de se familiarizar,

em detalhe, com as instalações e os equipamentos a serem utilizados, estudar

todas as instruções e desenhos, verificar calibrações, presenciar ensaios, conferir

resultados e, em caso de dúvida, efetuar novas inspeções e exigir a repetição de

qualquer ensaio.

g) Todos os instrumentos e aparelhos de medição, máquinas de ensaios, etc.,

devem ter certificado de aferição emitido por instituições acreditadas pelo

INMETRO ou órgão internacional equivalente. O não cumprimento desta

exigência poderá acarretar desqualificação do laboratório.

h) A aceitação do lote e/ou a dispensa de execução de qualquer ensaio:

Não exime o fabricante da responsabilidade de fornecer o material de

acordo com os requisitos desta norma;

Não invalidam qualquer reclamação posterior da Energisa a respeito da

qualidade do material e/ou da fabricação.

Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, o lote pode ser inspecionado e

submetido a ensaios, com prévia notificação ao fabricante e, eventualmente, em sua

presença. Em caso de qualquer discrepância em relação às exigências desta norma,

o lote pode ser rejeitado e sua reposição será por conta do fabricante.

i) Após a inspeção do regulador monofásico de distribuição o fabricante deverá

encaminhar à Energisa, por lote ensaiado, um relatório completo dos testes

efetuados, em uma via, devidamente assinado por ele e pelo inspetor

credenciado pela Energisa. Este relatório deverá conter todas as informações

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necessárias para o seu completo entendimento, tais como: métodos,

instrumentos, constantes e valores utilizados nos testes e os resultados obtidos.

j) Todas as unidades de produto rejeitadas, pertencentes a um lote aceito, devem

ser substituídas por unidades novas e perfeitas, por conta do fabricante, sem

ônus para a Energisa.

k) Nenhuma modificação no regulador monofásico de distribuição deve ser feita "a

posteriori" pelo fabricante sem a aprovação da Energisa. No caso de alguma

alteração, o fabricante deve realizar todos os ensaios de tipo, na presença do

inspetor da Energisa, sem qualquer custo adicional.

l) A Energisa poderá, a seu critério, em qualquer ocasião, solicitar a execução dos

ensaios de tipo para verificar se o regulador monofásico de distribuição está

mantendo as características de projeto preestabelecidas por ocasião da

aprovação dos protótipos.

m) Para efeito de inspeção o regulador monofásico de distribuição deverá ser

dividido em lotes, por potência, devendo os ensaios serem feitos na presença do

inspetor credenciado pela Energisa.

n) O custo dos ensaios deve ser por conta do fabricante.

o) A Energisa se reserva o direito de repetir os ensaios em lotes já aprovados. Nesse

caso as despesas serão de responsabilidade da Energisa se as unidades ensaiadas

forem aprovadas na segunda inspeção, caso contrário correrão por conta do

fabricante.

p) Os custos da visita do inspetor da Energisa (locomoção, hospedagem,

alimentação, homem-hora e administrativos) correrão por conta do fabricante

nos seguintes casos:

Se na data indicada na solicitação de inspeção o material não estiver pronto;

Se o laboratório de ensaio não atender às exigências de 9.1.e até 9.1.g.;

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Se o material fornecido necessitar de acompanhamento de fabricação ou

inspeção final em subfornecedor, contratado pelo fornecedor, em localidade

diferente da sua sede;

Se o material necessitar de reinspeção por motivo de recusa.

NOTA:

1. Ensaios de tipo realizados em laboratórios internacionais deverão ser

devidamente comprovados através dos certificados originais ou cópias

submetidas à veracidade do consulado do país de origem no Brasil. Os

respectivos relatórios contendo o processo de ensaio e os resultados obtidos

deverão ser comprovados através de cópias autenticadas por órgão

competente do país de origem.

2. Ensaios de tipo realizados em laboratórios nacionais deverão ser devidamente

comprovados através dos certificados originais e respectivos relatórios ou

cópias completas autenticadas por órgão competente no Brasil.

Todos os ensaios relacionados estão constando na Tabela 22.

Os ensaios de tipo são os seguintes:

a) Tensão suportável nominal de impulso atmosférico, conforme item 9.3.12;

b) Fator de potência de isolamento, conforme item 9.3.13;

c) Elevação de temperatura, conforme item 9.3.16;

d) Curto-circuito, conforme item 9.3.17;

e) Nível de ruído, conforme item 9.3.18.

f) Resistência de contato no comutador de derivações, conforme item 9.3.19;

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g) Ensaio para verificação da resistência mecânica dos suportes de fixação do

regulador monofásico, conforme item 9.3.21

h) Exatidão do dispositivo de controle, conforme item 9.3.22;

i) Tensão de radiointerferência, conforme item 9.3.23;

Os ensaios de recebimento/rotina são os seguintes:

a) Inspeção visual, conforme item 9.3.1;

b) Verificação dimensional, conforme item 9.3.2;

c) Resistência elétrica dos enrolamentos, conforme item 9.3.3;

d) Relação de tensões, conforme item 9.3.4;

e) Resistência do isolamento, conforme item 9.3.5;

f) Polaridade, conforme item 9.3.6;

g) Perdas em vazio, conforme item 9.3.7;

h) Corrente de excitação, conforme item 9.3.8;

i) Impedância de curto-circuito e perdas em carga, conforme item 9.3.9;

j) Tensão suportável nominal à frequência industrial, conforme item 9.3.10;

k) Tensão induzida, conforme item 9.3.11;

l) Estanqueidade e resistência à pressão, conforme item 9.3.14;

NOTA:

1. O ensaio de estanqueidade e resistência à pressão pode ser executado durante

a fabricação.

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m) Verificação do funcionamento dos acessórios e componentes, conforme item

9.3.15;

n) Verificação do esquema de pintura, conforme item 9.3.20;

NOTA:

1. No caso da aderência e espessura da pintura deve ser adotado o critério de

amostragem constante da Tabela 17.

o) Ensaios do óleo isolante, conforme item 9.3.24:

Rigidez dielétrica;

Teor de água;

Fator de perdas dielétricas ou fator de dissipação;

Tensão interfacial;

Índice de neutralização;

Densidade a 20/40 °C;

Ponto de fulgor;

Ponto de anilina.

p) Ensaio de espessura da camada, conforme item 9.3.25;

q) Determinação da Aderência, conforme item 9.3.26;

Os ensaios especiais são os seguintes:

a) Estanqueidade e resistência à pressão, conforme item 9.3.14;

b) Curto-circuito, conforme item 9.3.17;

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c) Nível de ruído, conforme item 9.3.18;

d) Ensaios aplicáveis ao comutador de derivações em carga, conforme item 9.3.19;

e) Tensão de radiointerferência, conforme item 9.3.23;

f) Ensaio para verificação da resistência mecânica dos suportes de fixação do

regulador monofásico, conforme item 9.3.21

g) Estanqueidade da caixa de controle, conforme item 9.3.27;

h) Análise cromatográfica dos gases dissolvidos no óleo isolante;

Antes da execução dos demais ensaios de rotina, o inspetor deve proceder a uma

inspeção visual do regulador monofásico de distribuição, em um número de unidades

de acordo com a Tabela 19, verificando:

a) Acabamento e aspecto geral;

b) Identificação e acondicionamento;

c) Parte ativa: efetuar a abertura do regulador monofásico de distribuição e içar a

parte ativa.

NOTA:

1. Caso haja acompanhamento de fabricação por parte da Energisa, a inspeção

visual da parte ativa poderá ser realizada durante a fabricação do regulador

monofásico de distribuição, a critério do inspetor.

A não-conformidade do regulador monofásico de distribuição com qualquer um dos

requisitos de resultará em sua rejeição.

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As características dimensionais do regulador monofásico de distribuição devem ser

comparadas com as dimensões correspondentes do desenho previamente aprovado

pela Energisa, em um número de unidades de acordo com a Tabela 19.

O regulador monofásico de distribuição deve ser considerado aprovado no ensaio se

suas dimensões estiverem em conformidade com as dimensões especificadas no

desenho.

A resistência elétrica dos enrolamentos deve ser medida conforme um dos métodos

citados na ABNT NBR 5356-1 e corrigida para a temperatura de referência.

A Energisa deve indicar as derivações para as quais o fabricante deve medir a

resistência dos enrolamentos.

O ensaio deve ser executado conforme descrito na ABNT NBR 11809.

O ensaio deve ser executado conforme descrito na ABNT NBR 11809.

O ensaio deve ser executado conforme descrito na ABNT NBR 11809.

O ensaio deve ser executado conforme descrito na ABNT NBR 11809.

O ensaio deve ser executado conforme descrito na ABNT NBR 11809.

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O ensaio deve ser executado conforme descrito na ABNT NBR 11809.

O ensaio deve ser executado conforme descrito na ABNT NBR 11809.

O ensaio deve ser executado conforme descrito na ABNT NBR 11809.

O ensaio deve ser executado conforme descrito na ABNT NBR 11809.

O ensaio deve ser executado conforme descrito na ABNT NBR 11809.

O ensaio deve ser executado conforme descrito na ABNT NBR 11809.

Todos os acessórios e componentes devem ser ensaiados conforme as normas

específicas. Na ausência destas normas está verificação deve ser feita mediante

acordo entre fabricante e Energisa. No caso do dispositivo de controle, sua perfeita

operacionalidade e adequabilidade ao regulador monofásico de distribuição devem

ser verificados pelos resultados dos seus ensaios em separado e instalado no

regulador monofásico de distribuição.

O ensaio deve ser executado conforme descrito na ABNT NBR 11809.

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O ensaio deve ser executado conforme descrito na ABNT NBR 11809.

A medição do nível de ruído deve ser realizada de acordo com a ABNT NBR 7277.

Constitui falha a ocorrência de níveis de ruído superiores a 55dB.

Devem ser realizados conforme ABNT NBR 8667-1.

Com uma lâmina cortante, romper o filme até à base, de tal forma que fique traçado

um "X" sobre o painel.

Deve resistir a 120 h de exposição contínua ao teste de névoa salina (solução a 5% de

NaCl em água). Não deve haver empolamento e a penetração máxima sob os cortes

traçados será de 4 milímetros; os painéis devem ser mantidos em posição vertical

com a face rompida voltada para o atomizador.

Os painéis são colocados verticalmente numa câmara com umidade relativa a 100%

e temperatura ambiente de 40 ± 1 °C. Após 240 h de exposição contínua não podem

ocorrer empolamentos ou defeitos similares.

Imergir 1/3 do painel em água destilada mantida a 37,8 ± 1 °C. Após 72 h não deve

haver empolamentos ou defeitos similares.

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Selecionar uma área plana, livre de imperfeições, limpa e seca. Executar o ensaio

conforme prescrito na ABNT NBR 11003; o grau de aderência deve ser Gr0 ou Gr1.

O acabamento deve ter um brilho de 73 a 77 medido no Gardner Glossmeter a 60°

de ângulo.

'Preparar painéis somente com o esquema da pintura interna; deve resistir a 48 h

imerso em óleo isolante a 110 ± 2 °C, sem alterações.

Com uma lâmina cortante, deve-se romper o filme até à base, de tal forma que fique

traçado um "X" sobre o painel.

Deve resistir a uma ronda de ensaios sem apresentar bolhas, enchimentos, absorção

de água e carregamento; não deve apresentar manchas, e corrosão de no máximo 3

milímetros a partir do corte em "X" e nas extremidades.

NOTA:

1. Uma ronda consiste em um período igual a 8 h a 40 °C ± 2 °C na presença de

SO2, após o qual desliga-se o aquecimento e abre-se a tampa do aparelho,

deixando-se as peças expostas ao ar, dentro do aparelho durante 16 h à

temperatura ambiente.

Deve ser ensaiada de acordo com a ABNT NBR 10443.

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Deve ser realizado conforme ASTM D3455.

A área pintada do corpo de prova a ser colocado em um litro de óleo é dada por:

Acp = 4 * ( At / Vt )

Onde:

Acp = área do corpo de prova a ser colocado em um litro de óleo, em m²;

At = superfície interna do regulador monofásico de distribuição em contato com o

óleo isolante, em m²;

Vt = volume de óleo do regulador monofásico de distribuição, em litros.

Após o ensaio, as propriedades do óleo no qual foram colocados os corpos de prova

devem ser as seguintes:

a) Tensão interfacial a 25 °C (mínimo): 0,034 N/m;

b) Índice de neutralização (máxima variação): 0,03 mg KOH/g;

c) Rigidez dielétrica (mínimo): 25,8 kV/2,54 milímetros;

d) Fator de potência a 100°C (máximo): 1,6%;

e) Cor (máxima variação): 0,5.

Deve ser realizado em uma unidade de cada potência.

O tanque do regulador monofásico de distribuição, vazio, sem parte ativa e óleo

isolante, porém com tampa e buchas, deve ser fixado em uma estrutura rígida que

simule a instalação em um poste.

Para fixação do regulador monofásico de distribuição à estrutura de teste devem ser

utilizados somente os furos laterais de cada suporte de fixação.

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Após a montagem, o tanque deve ser submetido a uma carga igual ao peso do

regulador monofásico de distribuição completo, incluindo a parte ativa e o óleo

isolante, para acomodação do conjunto. Após a retirada dessa carga, deve ser

marcado o ponto A na tampa do regulador monofásico de distribuição, conforme

figura abaixo. Em seguida deve ser aplicada uma carga F de, pelo menos, 1,5 vezes

o peso do regulador monofásico de distribuição completo. Essa carga não deve ser

inferior ao peso do regulador monofásico de distribuição mais 80 kg, aplicada durante

cinco minutos.

Após a retirada da carga, o ponto A não deve ter deslocamento residual maior que 2

milímetros no sentido de aplicação da carga F e não devem ocorrer trincas ou ruptura

nos suportes de fixação.

Para o primeiro fornecimento ou em casos de alteração de projeto, deve ser

verificada a carga de ruptura do suporte. Essa carga não deve ser inferior a duas

vezes o peso do regulador monofásico de distribuição completo, incluindo a parte

ativa e o óleo isolante.

Figura 3 - Aplicação da força “F”

Deve ser ensaiada de acordo com a ABNT NBR 10443.

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O ensaio deve ser executado conforme prescrições da CISPR/TR 18-2.

Constitui falha a ocorrência de valores de tensão de radiointerferência superiores a

650 µV.

O óleo mineral isolante deve ser ensaiado de acordo com os métodos indicados na

Tabela 21, além disso deve ser verificada sua compatibilidade com os demais

materiais.

a) Rigidez dielétrica;

b) Teor de água;

c) Fator de perdas dielétricas ou fator de dissipação;

d) Tensão interfacial;

e) Índice de neutralização;

f) Densidade a 20/40 °C;

g) Ponto de fulgor;

h) Ponto de anilina.

Deve ser ensaiada de acordo com a ABNT NBR 10443.

Deve ser ensaiada de acordo com a ABNT NBR 11003.

Deve ser ensaiada de acordo com a ABNT NBR IEC 60529.

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Os relatórios dos ensaios devem ser em formulários com as indicações necessárias à

sua perfeita compreensão e interpretação conforme indicado a seguir:

a) Nome do ensaio;

b) Nome Energisa;

c) Nome ou marca do fabricante;

d) Número e item da ordem de compra (se existente) da cooperativa e número da

ordem de fabricação do fornecedor;

e) Identificação, modelo e quantidade dos equipamentos submetidos a ensaio;

f) Descrição sumária do processo de ensaio indicando as constantes, métodos e

instrumentos empregados;

g) Valores obtidos no ensaio;

h) Resumo das características (garantidas x medidas);

i) Atestado com informação clara dos resultados do ensaio;

j) Nome do inspetor e do responsável pelos ensaios;

k) Data e local dos ensaios.

O regulador monofásico de distribuição somente será liberado pelo inspetor após

receber três vias do relatório dos ensaios e três vias do manual de instruções,

desenhos e eventuais programas para parametrização do relé, gravados em CD-ROM.

10. PLANOS DE AMOSTRAGEM

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Exceto quando indicado na própria metodologia do ensaio, as amostras para os

ensaios de tipo e complementares, devem ser formadas por 3 unidades, as quais

devem ser selecionadas aleatoriamente do lote sob inspeção, quando se tratar de

ensaio complementar.

Eventualmente o número de unidades das amostras para os ensaios de tipo ou

complementares poderão ser definidas através de acordo entre fornecedor e

Energisa.

As amostras para os ensaios de recebimento devem ser coletadas nos lotes prontos

para entrega. Considera-se como um lote o conjunto de regulador monofásico de

distribuição de mesmo tipo construtivo, mesma tensão e potência nominais.

As quantidades de unidades de regulador monofásico de distribuição para compor as

amostras para os ensaios de recebimento devem estar de acordo com a Tabela 22.

11. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

A aceitação dos reguladores monofásicos de distribuição pela Energisa, seja pela

comprovação dos valores, seja por eventual dispensa de inspeção, não eximirá o

fornecedor de sua responsabilidade em entregar os equipamentos em plena

concordância com a ordem de compra e com esta especificação, nem invalidará

qualquer reclamação que a Energisa venha a fazer baseada na existência de

regulador monofásico de distribuição inadequados ou defeituosos.

Por outro lado, a rejeição de regulador monofásico de distribuição em virtude de

falhas constatadas pela inspeção, durante os ensaios ou em virtude de discordância

com a ordem de compra ou com esta especificação, não eximirá o fornecedor de sua

responsabilidade de entregar o pedido na data prometida. Se no entender da

Energisa, a rejeição tornar impraticável a entrega na data previamente acertada, ou

se tudo indicar que o fornecedor será incapaz de satisfazer os requisitos exigidos, a

Energisa reserva-se o direito de rescindir todas as suas obrigações e adquirir os

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equipamentos em outra fonte, sendo o fornecedor considerado como infrator da

ordem de compra, estando sujeito às penalidades aplicáveis ao caso.

As unidades defeituosas constantes de amostras aprovadas nos ensaios devem ser

substituídas por novas, o mesmo ocorrendo com o total das amostras aprovadas em

ensaios destrutivos.

Para este ensaio a falha da unidade ensaiada, implicará na rejeição de todo o lote.

No entanto, mediante a apresentação, por parte do fornecedor, de relatório

apontando as causas da falha e as medidas tomadas para corrigi-las, a Energisa

poderá aceitar a realização de novo ensaio, desta vez em duas unidades do lote, não

sendo permitida neste caso nenhuma falha ou contraprova.

O tratamento da chapa e o esquema da pintura devem ser recusados se qualquer um

dos corpos-de-prova não suportar qualquer um dos ensaios relacionados neste item.

No caso de ensaio complementar, se os reguladores monofásicos de distribuição já

estiverem pintados, todo o lote será recusado.

Em casos de recusa do lote, novos corpos-de-prova devem ser submetidos aos

mesmos ensaios, com novo tratamento de chapa e esquema de pintura a serem

utilizados nos reguladores monofásicos de distribuição.

Ocorrendo nova falha, novos corpos-de-prova devem ser providenciados até que se

alcance o tratamento e o esquema de pintura satisfatório.

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O projeto deve ser aceito se o regulador monofásico de distribuição ensaiados

apresentarem comportamento satisfatório. Se ocorrer alguma falha em qualquer

ensaio, este pode ser repetido em uma nova amostra com o dobro de unidades da

primeira. Nesse caso, se houver um novo resultado insatisfatório, o projeto será

rejeitado.

Se duas ou mais unidades falharem em qualquer dos ensaios, o projeto será

rejeitado.

As quantidades de regulador monofásico de distribuição de cada amostra, cujas

falhas determinam a aceitação ou a rejeição do lote para cada ensaio, são as

constantes da Tabela 19.

12. NOTAS COMPLEMENTARES

Em qualquer tempo e sem necessidade de aviso prévio, esta Norma poderá sofrer

alterações, no seu todo ou em parte, por motivo de ordem técnica e/ou devido às

modificações na legislação vigente, de forma a que os interessados deverão,

periodicamente, consultar a Concessionária.

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13. HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO

Data Versão Descrição das alterações realizadas

15/07/2017 1.0

Versão inicial da ETU108 - Projeto Malha Logística

- Frente D, esta norma substitui a NDU-022

(Reguladores de Tensão)

01/12/2019 2.0

Inclusão dos reguladores de tensão monofásicos

para área de corrosão atmosféricas;

Inclusão dos reguladores de tensão monofásicos

para ligações em delta fechado;

Alteração no layout dos desenhos.

14. VIGÊNCIA

Esta Especificação Técnica entra em vigor na data de 01/12/2019 e revoga as versões

anteriores em 31/05/2020.

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15. TABELAS

TABELA 01 - Potências nominais preferenciais para regulador monofásico de

distribuição de tensão por degraus monofásicos – Estrela aterrado

TABELA 02 - Potências nominais preferenciais para regulador monofásico de

distribuição de tensão por degraus monofásicos – Delta fechado

TABELA 03 - Limites de elevação de temperatura

TABELA 04 - Exemplos de limites de tensões de operação incluindo suas respectivas

tolerâncias

TABELA 05 - Corrente nominal suplementar em regime contínuo

TABELA 06 - Níveis de isolamento

TABELA 07 - Espaçamentos externos mínimos no ar

TABELA 08 - Tolerâncias dos valores garantidos

TABELA 09 - Valores máximos admissíveis ?2 da máxima temperatura média do

enrolamento após curto-circuito

TABELA 10 - Valores do fator "A"

TABELA 11 - Classes de exatidão do sistema de controle

TABELA 12 - Classes de exatidão dos transformadores de potencial

TABELA 13 - Classes de exatidão dos transformadores de corrente

TABELA 14 - Indicação dos níveis de isolamento na placa de identificação

TABELA 15 - Fatores de correção (K)

TABELA 16 - Valores para os ensaios de estanqueidade e resistência à pressão

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TABELA 17 - Plano de amostragem para os ensaios de aderência e espessura da

pintura

TABELA 18 - Plano de amostragem para os ensaios do óleo isolante

TABELA 19 - Plano de amostragem para os ensaios rotina/recebimento

TABELA 20 - Medições a serem feitas no ensaio de fator de potência do isolamento

TABELA 21 - Especificação do óleo isolante tipo A (naftênico) após contato com o

equipamento

TABELA 22 - Relação dos ensaios

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TABELA 01 - POTÊNCIAS NOMINAIS PREFERENCIAIS PARA REGULADORES

DE TENSÃO POR DEGRAUS MONOFÁSICOS – ESTRELA ATERRADO

Código Energisa

Tensão nominal do

sistema

Tensão nominal do regulador

Classe de tensão

Potência nominal

Corrente de linha Para

conexão

(kV) (kV) (kV) (kVA) (A)

690231 11,4 6,582

15,0

66 100

Estrela Aterrado

690309 11,4 6,582 144 219

690832 (**) 11,4 6,582 144 219

690667 11,4 6,582 216 328

690668 11,4 6,582 288 438

690234 13,8 7,967

15,0

76 100

Estrela Aterrado

690669 13,8 7,967 167 219

690670 13,8 7,967 250 328

690671 13,8 7,967 333 438

690828 (*) 13,8 7,967

15,0

76 100

Estrela Aterrado

690829 (*) 13,8 7,967 167 219

690830 (*) 13,8 7,967 250 328

690831 (*) 13,8 7,967 333 438

690237 22,0 12,702

24,2

144 100

Estrela Aterrado

690238 22,0 12,702 288 200

690239 22,0 12,702 432 300

690672 22,0 12,702 576 400

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Código Energisa

Tensão nominal do

sistema

Tensão nominal do regulador

Classe de tensão

Potência nominal

Corrente de linha Para

conexão

(kV) (kV) (kV) (kVA) (A)

690240 34,5 19,919

36,2

200 100

Estrela Aterrado

690241 34,5 19,919 400 201

690673 34,5 19,919 667 334

690674 34,5 19,919 833 418

(*) – Uso exclusivo para as áreas de corrosão atmosférica;

(**) - Uso exclusivo para EMG/ENF.

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TABELA 02 - POTÊNCIAS NOMINAIS PREFERENCIAIS PARA REGULADORES

DE TENSÃO POR DEGRAUS MONOFÁSICOS – DELTA FECHADO

Código Energisa

Tensão nominal do

sistema

Tensão nominal do regulador

Classe de tensão

Potência nominal

Corrente de linha Para

conexão

(kV) (kV) (kV) (kVA) (A)

690311 13,8 13,8

15,0

138 100

Delta Fechado

690312 13,8 13,8 276 200

690772 13,8 13,8 414 300

690308 13,8 13,8 552 400

690833 (*) 13,8 13,8

15,0

138 100

Delta Fechado

690834 (*) 13,8 13,8 276 200

690836 (*) 13,8 13,8 414 300

690827 (*) 13,8 13,8 552 400

690773 34,5 34,5

36,2

345 100

Delta Fechado

690774 34,5 34,5 693 201

690775 34,5 34,5 1152 334

690796 34,5 34,5 1442 418

(*) – Uso exclusivo para as áreas de corrosão atmosférica;

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TABELA 03 - LIMITES DE ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA

Enrolamentos

Óleo

Partes metálicas

Método da variação da resistência

Ponto mais quente dos enrolament

os

Em contato com a isolação sólida ou

adjacente à mesma

Não em contato com a isolação

sólida e não adjacente à mesma

(ºC)

55 65 50

(Nota 2)

Não devem atingir temperaturas superiores a máxima especificada para o ponto mais quente da isolação adjacente ou em contato com esta.

A temperatura não deve atingir em nenhum caso, valores que venham danificar estas partes, outras partes ou materiais adjacentes.

NOTA:

1. Os materiais isolantes devem ser adequados para o limite de elevação de

temperatura em que o regulador é enquadrado.

2. Medida próxima à superfície do óleo.

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TABELA 04 - Exemplos de limites de tensões de operação incluindo suas

respectivas tolerâncias

Tensão nominal

do sistema

Tensão nominal

do regulador

Relação nominal do TP ou terciário

Tensão de entrada Tensão de saída

Mínima

Máxima para

corrente nominal de carga

Máxima em

vazio Mínima

Máxima para

corrente nominal de

carga ou em vazio

(V) (V) (V)

11.400 6.582 54,85 5.331 6.911 7.233 5.660 7.233

13.800 7.967 66,30 6.480 8.360 8.760 6.860 8.760

22.000 12.702 105,85 10.288 13.337 13.972 10.923 13.972

34.500 19.919 166,00 16.230 20.920 21.910 17.180 21.910

13.800 13.800 115,00 11.730 14.490 15.180 12.420 15.180

34.500 34.500 287,50 29.325 36.225 37.950 31.050 37.950

NOTA:

1. Quando não for obtida a relação constante desta coluna, poderá ser necessário

um transformador auxiliar adicional.

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TABELA 05 - CORRENTE NOMINAL SUPLEMENTAR EM REGIME CONTÍNUO

Faixa de regulação de tensão Corrente nominal suplementar em

regime contínuo

(%)

10,00 100

8,75 110

7,50 120

6,25 135

5,00 160

TABELA 06 - NÍVEIS DE ISOLAMENTO

Tensão máxima do equipamento

Tensão suportável nominal de impulso atmosférico

Tensão suportável nominal de

frequência industrial durante 1 minuto Pleno Cortado

(kVeficaz) (kVcrista) (kVeficaz)

15 110 121 34

24,2 150 165 50

36,2 170 187 70

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TABELA 07 - ESPAÇAMENTOS EXTERNOS MÍNIMOS NO AR

Tensão máxima do equipamento

Tensão suportável nominal de impulso

atmosférico

Espaçamentos mínimos em ar

Fase-terra Fase-fase

(kV) (kVcrista) (mm)

15 110 150 170

24,2 150 200 230

36,2 170 300 330

NOTA:

1. Quando reguladores monofásicos forem ligados em estrela, o neutro do banco

de reguladores deve ser aterrado adequadamente ou, se possível, ligado ao

neutro do sistema. A ligação de reguladores em triângulo é comumente

recomendada em sistemas onde o neutro não é acessível.

TABELA 08 - TOLERÂNCIAS DOS VALORES GARANTIDOS

Número de unidades do

lote

Base de determinação

Tolerâncias

Corrente de excitação máxima

Perdas em vazio

máximas

Perdas totais

máximas

Impedância de curto-circuito

(%) (%) (%) (%)

1 1 unidade 10 20 6

± 7,5 2 ou mais cada unidade

2 ou mais média de todas as unidades

0 0 0

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TABELA 09 - VALORES MÁXIMOS ADMISSÍVEIS Θ2 DA MÁXIMA

TEMPERATURA MÉDIA DO ENROLAMENTO APÓS CURTO-CIRCUITO

Tipo de regulador

Limite de elevação de temperatura dos

enrolamentos método da variação da

resistência

Valor de θ2

Cobre Alumínio

(ºC) (ºC)

Imerso em óleo 55

250 200 65

TABELA 10 - VALORES DO FATOR "A"

(θ2 + θo)/2 Função de (θ2 + θo)/2

(ºC) Enrolamento de Cobre Enrolamento de Alumínio

140 7,41 16,50

160 7,80 17,40

180 8,20 18,30

200 8,59 19,10

220 8,99 -

240 9,38 -

260 9,78 -

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TABELA 11 - CLASSES DE EXATIDÃO DO SISTEMA DE CONTROLE

Classes de exatidão do sistema de controle

Erro global

(%)

1 ± 1

2 ± 2

3 ± 3

TABELA 12 - CLASSES DE EXATIDÃO DOS TRANSFORMADORES DE

POTENCIAL

Classes de exatidão dos TPs Erro global

(%)

0,3 ± 0,3

0,6 ± 0,6

1,2 ± 1,2

NOTA:

1. Salvo indicação diferente, pode-se admitir que o dispositivo de controle

constitua carga igual ou inferior a 25 VA.

2. Quando se tratar de transformador de potencial deve ser utilizada a ABNT NBR

6855, onde aplicável.

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TABELA 13 - CLASSES DE EXATIDÃO DOS TRANSFORMADORES DE

CORRENTE

Classes de Exatidão do TCs Erro Global

(%)

1 ± 1

2 ± 2

4 ± 4

NOTA:

I. Salvo indicação diferente, pode-se admitir que o dispositivo de controle

constitua carga igual ou inferior a 5 VA.

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TABELA 14 - INDICAÇÃO DOS NÍVEIS DE ISOLAMENTO NA PLACA DE

IDENTIFICAÇÃO

Níveis de isolamento tensão suportável F C FC T

(kV)

Frequência Industrial (Eficaz)

Impulso Atmosférico Pleno (Valor de Crista)

Onde:

F = fonte;

C = carga;

FC = comum;

T = terciário (quando aplicável)

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TABELA 15 - FATORES DE CORREÇÃO (K)

Temperatura de ensaio

Fator de correção

Temperatura de

ensaio Fator de correção

(ºC) (K) (ºC) (K)

10 0,80 45 1,75

15 0,90 50 1,95

20 1,00 55 2,18

25 1,12 60 2,42

30 1,25 65 2,70

35 1,40 70 3,00

40 1,55

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TABELA 16 - VALORES PARA OS ENSAIOS DE ESTANQUEIDADE E

RESISTÊNCIA À PRESSÃO

Tipo de regulador Pressão manométrica Tempo de aplicação

(MPa) (h)

Selado 0,07 1

Não Selado 0,03 24

TABELA 17 - PLANO DE AMOSTRAGEM PARA OS ENSAIOS DE ADERÊNCIA E

ESPESSURA DA PINTURA

Unidades do lote

Amostra Ac Re

Sequência Tamanho

2 a 15 - 2 0 1

16 a 50 - 3 0 1

51 a 150 1ª 3 0 2

2ª 6 1 2

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TABELA 18 - PLANO DE AMOSTRAGEM PARA OS ENSAIOS DO ÓLEO

ISOLANTE

Unidades do lote Amostra Ac Re

2 a 15 2 0 1

16 a 25 3 0 1

26 a 90 5 0 1

91 a 150 8 0 1

TABELA 19 - PLANO DE AMOSTRAGEM PARA OS ENSAIOS

RECEBIMENTO/ROTINA

Unidades do lote

Amostra Ac Re

Sequência Tamanho

2 a 15 - 2 0 1

16 a 50 - 3 0 1

51 a 150 1ª 3 0 2

2ª 6 1 2

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TABELA 20 - MEDIÇÕES A SEREM FEITAS NO ENSAIO DE FATOR DE

POTÊNCIA DO ISOLAMENTO

Tipo de regulagem

Método 1

Ensaios sem cabos de

blindagem procedimentos

Método 2

Ensaios com cabo de

blindagem procedimentos

Regulador com

enrolamento comum e

série somente

Enrolamento comum e

série para terra -

Regulador com

enrolamento terciário

Enrolamento comum e

série para terciário e terra

Enrolamento comum e

série para terciário e terra

Enrolamentos comum e

série para terra e terciário

ligado ao cabo de

blindagem

Enrolamento terciário para

terra

Enrolamento terciário para

enrolamento série e

comum e terra

Enrolamento comum e

série para terra

Enrolamento terciário para

terra e enrolamentos

comum e série ligados ao

cabo de blindagem

NOTA:

1. Nesta tabela a expressão "cabo de blindagem" significa um ou mais elementos

condutores dispostos de maneira a desviar correntes indesejadas dos

instrumentos de medição.

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TABELA 21 - ESPECIFICAÇÃO DO ÓLEO ISOLANTE TIPO A (NAFTÊNICO)

APÓS CONTATO COM O EQUIPAMENTO

Características Unidade

Valores Garantidos Método

Mínimo Máximo

Aparência -

O óleo deve ser claro, límpido,

isento de matérias em suspensão ou sedimentadas

Visual

Densidade a 20/4°C - 0,861 0,900 ABNT NBR 7148

Viscosidade cinemática a: (2)

20°C

mm2/s

- 25,0

ABNT NBR 10441 40°C - 11,0

100°C - 3,0

Ponto de fulgor °C 140 - ABNT NBR 11341

Ponto de fluidez °C - -39 ABNT NBR 11349

Índice de neutralização mg

KOH/g - 0,03 ABNT NBR 14248

Tensão interfacial a 25°C mN/m 40 - ABNT NBR 6234

Cor ASTM - - 1 ASTM D1500

Teor de água mg/kg - 25 ABNT NBR 10710

Cloretos - Ausentes ABNT NBR 5779

Sulfatos - Ausentes ABNT NBR 5779

Enxofre corrosivo - Ausente ABNT NBR 10505

Rigidez dielétrica (eletrodo de disco)

kV ≥ 30 - ABNT NBR 6869

Rigidez dielétrica (eletrodo de calota)

kV ≥ 45 - ABNT NBR IEC

60156

Fator de perdas dielétricas ou fator de dissipação a 100°C

% - 0,90 ASTM D924 ou

ABNT NBR 12133

Fator de perdas dielétricas ou fator de dissipação a 25°C

% < 0,05 - ABNT NBR 12133

Estabilidade à oxidação: Índice de neutralização

mgKOH/g - < 0,03 ABNT NBR 14248

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Características Unidade

Valores Garantidos Método

Mínimo Máximo

Teor de bifenilas policloradas (PCB)

mg/kg Não detectável ABNT NBR 13882

NOTA:

1. Antes de se iniciar a inspeção, o fornecedor deve apresentar ao inspetor,

certificado comprovando todas as características do óleo, contidas nesta

tabela.

2. O ensaio de viscosidade será realizado em duas temperaturas dentre as três

citadas.

3. Esta norma requer que o óleo isolante atenda ao limite de fator de perdas

dielétricas a 100°C ou ao fator de dissipação a 90°. Esta especificação não

exige que o óleo isolante atenda aos limites medidos por ambos os métodos.

4. Os recipientes destinados ao fornecimento do óleo mineral isolante devem ser

limpos e isentos de matérias estranhas;

5. N/D – Não detectável.

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TABELA 22 - RELAÇÃO DOS ENSAIOS

Item Descrição dos ensaios Tipos de ensaios

9.3.1 Inspeção visual RE

9.3.2 Verificação dimensional RE

9.3.3 Resistência elétrica dos enrolamentos RE

9.3.4 Relação de tensões RE

9.3.5 Resistência do isolamento RE

9.3.6 Polaridade RE

9.3.7 Perdas em vazio RE

9.3.8 Corrente de excitação RE

9.3.9 Impedância de curto-circuito e perdas em carga RE

9.3.10 Tensão suportável nominal à frequência industrial RE

9.3.11 Tensão induzida RE

9.3.12 Tensão suportável nominal de impulso atmosférico T

9.3.13 Fator de potência de isolamento T

9.3.14 Estanqueidade e resistência à pressão RE / E

9.3.15 Verificação do funcionamento dos acessórios e componentes

RE

9.3.16 Elevação de temperatura T

9.3.17 Curto-circuito T / E

9.3.18 Nível de ruído T / E

9.3.19 Resistência de contato no comutador de derivações T

9.3.20 Verificação do esquema de pintura RE

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Item Descrição dos ensaios Tipos de ensaios

9.3.21 Verificação da resistência mecânica dos suportes de fixação do regulador

T / E

9.3.22 Exatidão do dispositivo de controle T

9.3.23 Tensão de radiointerferência T / E

9.3.24 Ensaios do óleo isolante RE

9.3.25 Ensaio de espessura da camada RE

9.3.26 Determinação da Aderência RE

9.3.27 Estanqueidade da caixa de controle RE

Legenda:

T – Ensaio de tipo;

RE – Ensaio de recebimento;

RO – Ensaio de rotina;

E – Ensaio especial.

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16. DESENHOS

DESENHO 01 - Vista geral e acessórios

DESENHO 02 - Suporte para fixação dos reguladores no poste

DESENHO 03 - Identificação dos terminais

Desenho 04 - Terminal de aterramento

DESENHO 05 - Detalhe das bases das embalagens

DESENHO 06 – Codificação

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DESENHO 01 - VISTA GERAL E ACESSÓRIOS

Legenda:

1 - Alças para suspensão;

2 - Para-raios "by-pass";

3 - Indicador de posição;

4 - Suporte para fixação em poste;

5 - Indicador do nível do óleo;

6 - Bucha com previsão para montagem

de para-raios "by-pass";

7 - Placa de identificação;

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8 - Olhal para içamento da parte ativa;

9 - Caixa de controle.

NOTA:

1. O indicador de posição “3” poderá, opcionalmente, ficar dentro da caixa de

controle.

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DESENHO 02 - SUPORTE PARA FIXAÇÃO DOS REGULADORES NO POSTE

Suporte superior

Suporte inferior

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DESENHO 03 - IDENTIFICAÇÃO DOS TERMINAIS

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DESENHO 04 - TERMINAL DE ATERRAMENTO

1 - Parafuso de cabeça sextavada: aço carbono zincado por imersão a quente, aço

inoxidável ou liga de cobre;

2 - Arruelas de pressão: aço carbono zincado por imersão a quente, aço inoxidável

ou bronze fosforoso;

3 - Conector: liga de cobre com teor de cobre superior a 85%, teor de zinco inferior

a 6 %, condutividade elétrica mínima de 25% IACS a 20 °C e estanhagem com

espessura mínima da camada de estanho de 8,0 µm;

4 - Arruela lisa: aço carbono zincado por imersão a quente, aço inoxidável ou liga de

cobre;

5 - Porca sextavada: aço carbono zincado por imersão a quente, aço inoxidável ou

liga de cobre.

NOTA:

1. As características mecânicas devem estar de acordo com a ABNT NBR 5370.

2. O conector deve permitir a colocação e a retirada do condutor de maior seção

sem a necessidade de desmontá-lo.

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DESENHO 05 - DETALHE DAS BASES DAS EMBALAGENS

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DESENHO 06 – CODIFICAÇÃO

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