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PROJETO EDUCATIVO 2012/2015

Aprovado pelo Conselho Pedagógico Aprovado pelo Conselho Geral

ESCOLA SECUNDÁRIA HENRIQUES NOGUEIRA

Projeto Educativo - 2012/2015

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O Projeto Educativo é o «documento que consagra a orientação educativa da escola, elaborado e aprovado pelos seus órgãos de administração e gestão para um horizonte de três anos, no qual se explicitam os princípios, os valores, as metas e as estratégias segundo os quais a escola se propõe cumprir a sua função educativa» Decreto-lei nº75/2008, de 22 de Abril



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Somos aquilo que fazemos consistentemente Assim a excelência não é um acto mas sim um hábito

Aristóteles

Preâmbulo

O presente documento tem subjacente, na sua elaboração, a legislação em vigor, a avaliação do

Projeto Educativo anterior e restantes documentos que orientam a atividade e a ação educativa da

escola, nomeadamente, o Projeto Curricular de Escola, o Regulamento Interno, o Plano Anual de

Atividades e respetivo relatório, bem como os relatórios associados aos processos de autoavaliação e

avaliação externa.

Apresenta-se como um documento estratégico, orientador da ação educativa da escola

secundária henriques nogueira, como um documento operatório para os membros da comunidade

educativa e como um meio de informação para quem pretenda frequentar e/ou conhecer as ofertas

educativas e formativas disponibilizadas.

DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO

1. Quem somos

1.1. A nossa história

Iniciámos a atividade na década de 50 como Escola Industrial e Comercial de Torres Vedras, com

cerca de 300 alunos Surgimos e crescemos ligados ao período de expansão industrial e comercial da

região. As atuais instalações que, desde Outubro de 2010, passam por uma fase de modernização,

foram inauguradas no ano letivo de 1969/1970, para responder a um número crescente de alunos.

Depois de 1974 passámos a chamar-nos Escola Secundária nº 1 de Torres Vedras e a partir da segunda

metade da década de 80 Escola Secundária de Henriques Nogueira. Chegámos a ter cerca de 2800

alunos e quase 200 professores, nos finais de 80/inícios de 90, número que progressivamente tem

decrescido, acompanhando a tendência geral do país, para os atuais cerca de 1300 alunos e 161

professores. Fazendo jus ao nosso patrono, temos procurado pautar a nossa prática no sentido da

formação para a cidadania, quer pela promoção de ofertas educativas, projetos e atividades de ligação à

comunidade local, quer pelo envolvimento em iniciativas, projetos e concursos de âmbito nacional,

tendo recebido, no triénio, vários prémios e menções, em concursos de âmbito nacional.

A nossa escola situa-se na rua Henriques Nogueira, mesmo no centro da cidade de Torres Vedras

(sede do concelho) perto dos terminais de transporte rodoviário e ferroviário, o que tem relevância

porque servimos uma população maioritariamente residente fora da cidade, sendo também muito

expressiva a presença de alunos de fora do concelho. Esta circunstância tem implicações a nível de

horários, da gestão do tempo de estudo dos alunos e da organização da escola e da vida das famílias.



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1.2. O meio em que nos inserimos

O concelho de Torres Vedras é composto por 20 freguesias, com uma área de 407,0 km2 e com mais de 74 mil habitantes, representando o valor populacional mais alto dos concelhos do Oeste. A cidade de Torres Vedras encontra-se no meio de uma planície de aluvião, na margem esquerda do rio Sizandro, protegida por uma colina Jurássica e coroada por um castelo, numa sub-região agrícola a que dá o nome.

A agricultura, em particular a cultura da vinha, é uma das mais importantes atividades económicas do concelho, já que é uma das principais zonas vinícolas do país. Nos concelhos do litoral pratica-se uma agricultura protegida.

A indústria é outra atividade económica importante na região, nomeadamente a agroalimentar, a cerâmica e a metalúrgica. Na atualidade, as indústrias agroalimentares são as que apresentam um maior dinamismo.

No setor terciário destaca-se o comércio retalhista, assim como o grossista de produtos alimentares. Ainda ligado à atividade comercial salientam-se os produtos siderúrgicos, automóveis e acessórios. Os seguros e os bancos também revelam uma considerável implantação no concelho.

As suas potencialidades são multifacetadas, com bons potenciais de desenvolvimento ao nível industrial e turístico.

1.3. Identidade e Cultura

O homem à educação deve quanto vale. Nenhum objecto há de tamanha consequência

como a direcção (…) que se imprime aos hábitos, às ocupações, aos estudos, às

ambições, aos sentimentos de uma geração nova; porque daí dependem não só a

ventura dela, mas a de muitas outras que têm de suceder-lhe na longa vida da

humanidade.

Henriques Nogueira (1851)

José Félix Henriques Nogueira nasceu a 15 de Janeiro de 1823, na Bulegueira, freguesia de

Dois Portos. «Espírito cultivadíssimo em vastas leituras e em longas viagens», é considerado

um dos fundadores da democracia portuguesa. Pensador livre e homem de consensos,

procurou aliar o amor à terra, ao local com as exigências do progresso geral, as grandes e

importantes melhorias de que o país carecia. Idealizou uma República fundada no livre

associativismo, no municipalismo e numa federação dos estados ibéricos e defendeu a

escolaridade pública universal e gratuita. É este legado de compromisso cívico, de

harmonização entre o local e o universal, entre o amor à tradição e a abertura à modernidade,

entre utopia e realismo, que cremos fazer todo o sentido enquanto motivo orientador da ação

deste estabelecimento de instrução pública.



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1.4. Recursos humanos

1.4.1. Pessoal Docente

A escola possui um quadro docente estável: dos 161 docentes em função no ano letivo de

2011/12, 77,7% pertencem ao quadro de escola (doze destes docentes pertencem ao QZP) e

22,3% são contratados.

Quanto à antiguidade, em 2011/2012, 36,2% dos docentes tem entre 20 a 29 anos de

serviço, sendo que 16,7% tem 30 ou mais anos de serviço. A faixa etária dos docentes entre os

40 e os 50 anos de idade (38,5%) é a mais significativa. A faixa etária dos 50-60 anos integra

31,6% dos docentes.

1.4.2. Pessoal não docente

O pessoal não docente é, presentemente, constituído por 50 trabalhadores, praticamente

todos a exercer funções públicas com contrato por tempo indeterminado: 32 destes

trabalhadores exercem a função de Assistente Operacional e 13 a de Assistente Técnico. No

CNO exercem funções três profissionais RVC, um Técnico de Diagnóstico e um Assistente

Técnico. Existe ainda um Técnico Superior: o Psicólogo do SPO.

Vinte e quatro destes trabalhadores têm idades compreendidas entre os 50 e os 60 anos.

Sete têm mais de sessenta anos.



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1.4.3. Os alunos

A escola é frequentada atualmente por 1312 alunos. Em regime diurno, têm funcionado

nos últimos anos 57 turmas, 11 das quais do ensino básico, aqui incluída uma turma de

Percurso Curricular Alternativo e uma turma de um Curso de Educação e Formação (Operador

de Fotografia), tipo 3, nível 2.

Existem no ensino secundário 46 turmas: 23 dos Cursos Científico-Humanísticos e 23

dos Cursos Profissionais.

Em termos globais, no ensino secundário, o número de alunos manteve-se idêntico no

último triénio. O número de turmas nos Cursos Científico-Humanísticos não sofreu alterações

significativas, registando-se um aumento da procura nos cursos de Artes Visuais e de Línguas e

Humanidades. No que diz respeito aos Cursos Profissionais, o número de turmas existente é

também revelador da mesma estabilidade.



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Acompanhando a normal evolução, e considerando a sua natural opção pela

qualificação, pilar que sustenta a sua oferta formativa, a escola acolheu a Iniciativa Novas

Oportunidades – eixo adultos - possuindo desde 2008 um Centro Novas Oportunidades e

oferecendo os Cursos EFA na sua vertente Escolar (básico e secundário) e de Dupla Certificação

nas áreas da Contabilidade e da Ação Educativa.

O quadro que se segue ilustra o trabalho desenvolvido pelo Centro Novas Oportunidades

desde o início do seu funcionamento, em 2008.

Os auxílios económicos prestados continuam a ter expressão, verificando-se atualmente

um aumento significativo dos alunos apoiados pela ASE – passou de 78, no escalão A e 18 no

escalão B, em 2007/2008, para 197, no escalão A e 248 no escalão B, em 2011/2012.

A escola prosseguiu a política de atribuição de Bolsas de Mérito (50, em 2011/2012)

que distinguem os melhores desempenhos escolares dos alunos subsidiados, assinalando-se

com agrado a presença de alunos estrangeiros entre os contemplados.



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Da análise dos resultados obtidos pelos alunos, a nível do Ensino Básico, verifica-se que a percentagem global de sucesso não atingiu a melhoria a que nos propusemos.

Constata-se também que esta situação se encontra justificada pelos níveis de sucesso alcançados nos sétimos e oitavos anos. Com efeito, à entrada no 3º Ciclo, os alunos têm vindo a demonstrar não possuírem as competências requeridas em todos os domínios o que está devidamente comprovado pelo elevado número de planos de recuperação e de acompanhamento aplicados. No ensino secundário, as taxas de sucesso global, entre 2008 e 2011, situaram-se nos 83,7% ,77,3% e 73,65% com resultados superiores às médias nacionais nos 10º, 11º e 12º Anos (86,3%, 90,3% e 73%) em 2008/09 e ainda no 10ºAno (88,7%), em 2009/10. No ano de 2008/09, a média global do ensino secundário foi superior à média nacional em três pontos percentuais. Já em 2010/2011, a taxa global de sucesso foi de 73,65%, situando-se abaixo da taxa nacional que foi de 79,10%, o que justifica uma reflexão aprofundada por parte dos órgãos competentes da escola acerca dos resultados obtidos pelos alunos nos exames nacionais, na sua relação com os dados da avaliação interna.

No que diz respeito ao ingresso no ensino superior, verifica-se que, no ano letivo de 2010/2011, a percentagem de alunos colocados na primeira fase subiu significativamente relativamente ao ano anterior, ultrapassando também o resultado alcançado em 2008/2009.

De realçar será também a taxa de prosseguimento de estudos por parte dos alunos

que frequentaram o Ensino Profissional.



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Mantém-se níveis elevados de frequência quer do refeitório - este último, com algum decréscimo, em função do atual modo de gestão - quer do bufete que atribuímos à qualidade das ementas e das escolhas da escola em favor de uma alimentação saudável e na prevenção à obesidade.

Os auxílios económicos prestados continuam a ter expressão, verificando-se

atualmente um aumento significativo dos alunos apoiados pela ASE – passou de 78, no escalão A e 18 no escalão B, em 2007/2008, para 197, no escalão A e 248 no escalão B, em 2011/2012.

São ainda apoiados, ao nível da aquisição de livros e de material escolar, alunos com

menores recursos económicos.



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OFERTA FORMATIVA EM VIGOR NO ANO LETIVO 2011/2012

ENSINO BÁSICO

7º, 8º e 9ºanos do 3º ciclo do Ensino Básico

Percurso Curricular Alternativo

Curso de Educação e Formação – Operador de Fotografia Tipo 3 Nível 2

ENSINO SECUNDÁRIO

Cursos Científico Humanísticos

Curso Ciências e Tecnologias

Curso Socioeconómicas

Curso Línguas e Humanidades

Curso Artes Visuais

Cursos Profissionais

Técnico de Auxiliar de Saúde

Técnico de Design Gráfico

Técnico de Instalações Elétricas

Técnico de Análise Laboratorial

Técnico de Processamento, Controle e Qualidade Alimentar

Técnico de Turismo

Técnico de Secretariado

Técnico de Marketing

Técnico de Gestão

OFERTAS NO ÂMBITO DA INICIATIVA NOVAS OPORTUNIDADES – ENSINO NOTURNO

Curso de Educação e Formação de Adultos Nível Básico – B3



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Nível Secundário

Formações Modulares Técnico de Contabilidade

Técnico de Acção Educativa

Português para Todos

O Centro Novas Oportunidades procede ao diagnóstico e encaminhamento de adultos para certificação ou formação, tendo em conta o perfil do formando e as suas expetativas de futuro.

Escola de Referência para Alunos Cegos e de Baixa Visão

Escola organizadora dos exames para a conclusão do ensino secundário ao abrigo do

Despacho Normativo nº 327/2007

Critérios de Constituição das Turmas

Critérios Gerais 1º Respeitar a opção de cursos/disciplinas feitas pelos alunos/encarregados de educação 2º Procurar a continuidade pedagógica, mantendo a constituição das turmas 3º Seguir as indicações dos Conselhos de Turma 4º Constituir turmas heterogéneas relativamente às idades e sexo dos alunos, bem como às dificuldades, quando identificadas em anos anteriores.

Critérios para os Cursos Profissionais Deve ser aplicado o Despacho nº 14 758/2004 (2ª série), de 23 de Julho, capítulo IV, ponto dez.

Critérios para os Cursos de Educação e Formação/CEF Deve: _ dar-se prioridade aos alunos que se encontram fora da escolaridade obrigatória _ ser analisada a aptidão dos candidatos para o curso através de entrevistas com responsáveis pelos Serviços de Psicologia e Orientação _ proceder-se à análise das classificações nas disciplinas base do curso.



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2. Identificação de problemas e oportunidades

PROBLEMAS

Os resultados académicos que se situam, nalguns casos, abaixo da média nacional, apesar das estratégias de melhoria implementadas.

As reduzidas taxas de sucesso, em 2009/10, obtidas pelos alunos a quem foram aplicados planos de recuperação e de acompanhamento, o que evidencia a ineficácia das medidas implementadas.

A falta de indicadores ou metas suficientemente precisos e mensuráveis nos documentos de orientação

educativa.

As instalações e equipamentos, presentemente, em fase adiantada de remodelação.

OPORTUNIDADES

A obra de modernização da escola permitirá a adequação de espaços e recursos existentes e,

consequentemente, a melhoria das condições de trabalho e estudo.

A implementação de novas estratégias de diferenciação pedagógica que permite um acompanhamento personalizado dos alunos

O Projeto Educativo e os documentos de orientação educativa em geral, passarão a incluir, uma vez

atualizados, indicadores e/ou metas, tanto quanto possível, precisos e mensuráveis.

A diversidade da oferta educativa e o trabalho desenvolvido no âmbito dos cursos de carácter profissionalizante têm permitido desenvolver o espírito de empreendedorismo e proporcionado à Escola o reconhecimento da qualidade dos seus alunos

O desenvolvimento de parcerias e protocolos com várias instituições tem reflexos positivos na

prestação do serviço educativo.



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MISSÃO

Prestar um serviço público de elevada qualidade, dotando todos e cada um das competências e conhecimentos que lhes permitam explorar plenamente as suas capacidades, integrar-se ativamente na sociedade e dar um contributo para a vida económica, social e cultural do País. Adotar soluções adaptadas à comunidade que serve, propondo-se responder às suas necessidades e expetativas, criando oportunidades para todos e assumindo-se como agente de mudança.

VISÃO

A ESHN afirma-se como uma instituição que promove:

a formação de cidadãos empreendedores, criativos, eticamente responsáveis, capazes de aprender ao longo da vida e de se realizar através da cultura, da ciência, da tecnologia e da estética;

a preparação e qualificação dos seus alunos para o acesso a estudos de nível superior para o mundo do trabalho, e/ou a atividade empresarial ;

uma cultura de inclusão.

Valores

Assente em princípios de Qualidade, Exigência e Rigor e Responsabilidade Cívica, a ação educativa da ESHN está ancorada nos seguintes valores:

Trabalho

Responsabilidade

Respeito pela diferença Cidadania

Solidariedade

Participação

A. PLANEAMENTO DA AÇÃO EDUCATIVA

OBJETIVOS METAS AÇÕES DE MELHORIA INDICADORES DE MEDIDA

1.Adequar o ensino-aprendizagem à diversidade dos perfis dos alunos, visando a

melhoria dos resultados académicos. 2. Promover um maior envolvimento do aluno na procura do seu próprio sucesso.

Aumentar as médias das classificações internas, por disciplina. Situar a média das classificações obtidas pelos alunos internos em exames nacionais num valor igual ou superior à média nacional. Reaproximar as taxas de conclusão por ano de escolaridade das taxas nacionais. Atingir uma taxa de conclusão nos Cursos Profissionais próxima dos 80%. Melhorar a taxa de sucesso dos alunos que usufruíram de Planos de Recuperação e Acompanhamento.

Melhorar o desempenho dos alunos nas provas de avaliação externa, aproximando as médias internas das médias nacionais. Aumentar o número de alunos no Quadro de

Mérito.

Mobilização da comunidade escolar para o cumprimento das metas a atingir, em função do quadro geral de melhoria definido. Monitorização sistemática dos resultados escolares dos alunos. Generalização da avaliação diagnóstica. Manutenção e dinamização da Sala de Estudo. Alargar a oferta da frequência de aulas de apoio pedagógico individualizado/em pequeno grupo. Reforço de um ensino diferenciado que tenha em conta as características dos alunos e a natureza dos respetivos cursos.

Implementação de estratégias de incentivo ao trabalho autónomo e à iniciativa pessoal dos alunos. Realização de projetos e atividades com forte componente de iniciativa pessoal e autonomia dos alunos, quer em contexto de sala de aula, quer nos espaços formativos da escola.

Média das classificações internas, por

disciplina e ano de escolaridade. Média das classificações obtidas pelos alunos internos nos Exames Nacionais

Taxa de conclusão no Ensino Básico e nos Cursos Científico-Humanísticos. Listas de colocação dos alunos no Ensino Superior.

Taxa de conclusão dos Cursos Profissionais.

Taxa de frequência da Sala de Estudo.

Número de alunos que beneficiou de apoio educativo e respetiva taxa de sucesso.

Relatório final de aplicação dos Planos de Recuperação e Acompanhamento

Percentagem de disciplinas, cujos resultados em exame nacional ficaram acima da média nacional. Percentagem de classificações positivas nas provas de exame nacional de Português/Língua Portuguesa e Matemática. Número de alunos que integrou o Quadro de Mérito.



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3. Valorizar práticas educativas capazes de contribuir – de acordo com cada área do saber - para um desenvolvimento integral do aluno, enquanto sujeito consciente de si e da sua cidadania.

Aumentar o número de alunos envolvidos em projetos.

Promover o cumprimento do Regulamento Interno Criar um Código de Conduta que enumere, de forma simples e objetiva, as regras e comportamentos dos alunos.

Assunção das normas internas de funcionamento, contribuindo para a redução do nº de ocorrências de carácter disciplinar, traduzidas pela aplicação de medidas disciplinares sancionatórias.

Estímulo a um maior envolvimento da comunidade educativa e entidades locais nos planos de ação de caráter nacional com expressão na escola. Reconhecimento da atividade física como fator fundamental na formação integral. Envolvimento dos alunos do ensino secundário diurno e noturno na seleção de áreas temáticas no âmbito da Educação para a Saúde, em função das suas prioridades e interesses.

Envolvimento da comunidade escolar na educação para a cidadania, nomeadamente pelo estímulo ao empenho dos alunos em causas cívicas. Valorização do cumprimento de normas de conduta social como parte integrante da formação para a cidadania.

Número de alunos envolvidos anualmente em projetos constantes do PAA: ▪ Plano Nacional de Leitura ▪ Plano de Ação para a Matemática ▪ Programa de Promoção e Educação para a Saúde ▪ Eco-escolas ▪ Parlamento dos Jovens ▪ Desporto Escolar ▪ Comenius ▪ (…) Número de alunos com trabalho reconhecido

nas diferentes áreas.

Relatório de avaliação interna – inquérito aos alunos.

Número de ocorrências de caráter disciplinar que deram origem à aplicação de medida disciplinar sancionatória.



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OBJETIVOS METAS AÇÕES DE MELHORIA INDICADORES DE MEDIDA 4. Promover a integração académica, cultural e social dos alunos, a todos os níveis da ação educativa.

5. Valorizar a atualização científico-pedagógica dos docentes e a formação do pessoal não docente

Diversificar o número de alunos/turmas que participam em iniciativas da escola.

Estimular a formação contínua dos agentes educativos, contribuindo para o aumento do nº de ações realizadas.

Elaborar um diagnóstico anual das necessidades de formação em função das prioridades do Projeto Educativo.

Promoção da participação dos alunos em projetos relacionados com problemas e/ou necessidades da sociedade atual. Desenvolvimento de ações conducentes a uma cultura de integração dos nossos alunos - estrangeiros - cegos - surdos Elaboração de um plano de formação de recursos humanos adequado às necessidades e que articule a investigação/ação com a inovação pedagógica e a valorização profissional. Incentivo à aprendizagem colaborativa entre professores.

Relatório das atividades realizadas. Número de atividades implementadas Número de docentes e não docentes que participou em Ações de Formação. Percentagem de professores que realizou uma ação de formação definida no plano de formação da Escola e/ou do Centro de Formação. Percentagem de funcionários que realizou uma ação de formação definida no plano de formação da Escola. Relatório anual do Centro de Formação.



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6. Prosseguir a aposta na diversificação das ofertas formativas, adequando-a às necessidades da comunidade e às potencialidades do meio.

7. Promover os níveis de escolaridade / formação da população adulta de Torres Vedras.

Manter o equilíbrio, na oferta, entre os Cursos Científicos Humanísticos e os Cursos Profissionais. Manter o nível de parcerias da Escola com o meio, adequando-o às necessidades da formação em contexto de trabalho. Otimizar as parcerias estabelecidas.

Manter a proposta de oferta formativa em regime noturno, adequando-a aos contextos emergentes, nomeadamente, através do desenvolvimento de novos processos de aprendizagem, de formação e de certificação por parte dos adultos que pretendam adquirir e/ou aumentar a sua qualificação escolar e profissional.

Continuar a apostar na imagem da escola,

enquanto referência do ensino noturno. Reforço das parcerias.

Aposta na divulgação e valorização da oferta educativa da escola. Articulação da escola e do meio num esforço de adequação da oferta existente às necessidades dos alunos e às realidades sociais. Fortalecimento da colaboração com entidades e instituições do concelho para o estabelecimento de protocolos e parcerias.

Propor superiormente a diversificação da oferta formativa na área da educação de adultos, integrando as modalidades nacionais previstas. Continuação do esforço de articulação da oferta ao mercado de trabalho e à melhoria do nível de certificação dos adultos.

Número de cursos oferecidos / número de cursos em funcionamento. Número de protocolos/parcerias firmados. Correspondência entre o n.º de postos de estágios necessários e os obtidos através das parcerias estabelecidas. Taxas de certificação dos Cursos de Educação e Formação de Adultos. Número de adultos que concluem o Ensino Secundário pelas vias alternativas. Número de parcerias efetuadas.



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OBJETIVOS METAS AÇÕES DE MELHORIA INDICADORES DE MEDIDA 8. Apostar numa maior divulgação, junto da comunidade local, das atividades realizadas na escola.

Criar um grupo de trabalho incumbido de desenvolver ações com vista à promoção da imagem da escola junto da comunidade.

Promoção da imagem da escola junto da comunidade, visando a sua afirmação no contexto regional.

Relatório final de execução. Dados extraídos do Relatório de Avaliação Interna.



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B. REALIZAÇÃO DO ENSINO E DAS APRENDIZAGENS

OBJETIVOS METAS AÇÕES DE MELHORIA INDICADORES DE MEDIDA 1. Desenvolver o espírito científico e artístico, incentivando a curiosidade, a criatividade o rigor e o sentido crítico.

2.Investir no uso cuidado e adequado da língua portuguesa em todas as disciplinas.

3. Produzir, utilizar e avaliar recursos educativos potenciadores da construção de conhecimento, nomeadamente com recurso às novas tecnologias.

Aumento dos níveis de participação dos alunos nos projetos e atividades dinamizados internamente e a nível regional, nacional e internacional. Estímulo à participação de professores e alunos na utilização e produção de recursos educativos digitais.

Reforço da formação dos docentes na área das novas tecnologias.

Promoção do gosto pela experimentação, pela resolução de problemas e pelos jogos de estratégia. Preparação dos alunos para a elaboração e apresentação de trabalhos metodologicamente corretos. Responsabilização de toda a comunidade escolar pela valorização e pela prática exigente da Língua Portuguesa, encarando-a como competência transversal e fazendo-o refletir nas práticas letivas das várias Disciplinas.

Aposta nos espaços, projetos e recursos potenciadores da experimentação, da construção de conhecimento e do apoio ao estudo.

Incentivo aos alunos para criar hábitos de trabalho e de organização de modo a que consigam autonomamente superar dificuldades e utilizar por sua iniciativa os recursos disponíveis na escola

Percentagem de turmas/alunos que participa nas atividades propostas no PAA. Taxa de utilização dos recursos (espaços e equipamento) disponibilizados.



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B.REALIZAÇÃO DO ENSINO E DAS APRENDIZAGENS

OBJETIVOS METAS AÇÕES DE MELHORIA INDICADORES DE MEDIDA 4. Melhorar os níveis de leitura e literacias da comunidade educativa.

5. Valorizar a importância da escola na integração na vida ativa.

Divulgar o fundo documental existente na Biblioteca Escolar. Aumentar o número de requisições de leitura domiciliária da Biblioteca. Estimular a participação da comunidade nas atividades levadas a efeito. Aumentar e alargar o âmbito dos protocolos estabelecidos com entidades e instituições. Promover anualmente três/quatro sessões com empresários, especialistas e/ou representantes de profissões às quais os cursos ministrados dão acesso.

Envolvimento da Comunidade nas atividades/ações do Plano Nacional de Leitura. Coordenação de esforços de: - Direção; Biblioteca/Centro de Recursos; - Departamentos Curriculares; - alunos e pais diretamente responsáveis por projetos.

Definição de um plano integrado de atividades que promovam a leitura domiciliária.

Fortalecimento da colaboração com entidades e instituições do concelho para reforço de protocolos e parcerias.

Colaboração com especialistas em sociologia do trabalho, de profissionais, de empresários e de outros agentes sociais e económicos.

Relatório da Biblioteca. Relatórios de projetos. Participação em projetos de nível local e nacional: número de projetos e de professores e alunos neles envolvidos. Número de alunos distinguidos nas atividades desenvolvidas.

Número de ações realizadas e respetiva abrangência.



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C. RELAÇÕES INTERPESSOAIS


1. Contribuir para a coesão da comunidade escolar, valorizando o contributo de todos para a vida da Instituição.

2. Estimular a participação mais autónoma dos alunos nos órgãos e estruturas da escola e da comunidade sensibilizando-os para o exercício da cidadania.

3. Investir na interação entre famílias e escola.

Realizar pelo menos um encontro anual: - de acolhimento de professores; - de convívio com o pessoal não docente; - de acolhimento a alunos dos 7º e 10º anos; - de receção de pais e encarregados de educação dos alunos. Aumentar o número de alunos envolvidos na elaboração dos documentos orientadores da escola. Continuar a valorizar a presença de Encarregados de Educação na escola, através de um acolhimento adequado às caracterís- ticas do grupo-turma.

Atribuição de maior significado às datas importantes da vida da escola: início e final do ano; dia do diploma, dia do patrono,

fomentando uma convivência enriquecedora entre os elementos da comunidade

educativa. Atividades de abertura e encerramento do ano letivo: - Abertura: entrega de prémios aos alunos que se distinguiram nos vários domínios. -Encerramento–mostra daquilo que foi realizado durante o ano letivo.

Reforço da participação dos alunos na discussão dos documentos estruturantes da escola e na eleição dos seus representantes. Valorização e incentivo ao envolvimento da Associação de Estudantes.

Envolver os Encarregados de Educação na vida da escola. Sensibilizar os E.E. para a necessidade de os seus educandos investirem na aprendizagem

Número de ações realizadas. Número de alunos envolvidos nos processos referidos. Percentagem de presenças de Encarregados de Educação nas atividades desportivas, culturais, formativas, sessões de entrega de prémios…



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D.ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA ESCOLA


1. Envolver todos os membros da comunidade educativa na análise das áreas de melhoria da escola, e no aprofundamento daquelas em que a escola tem qualidade.

2. Promover uma atitude de reflexão sobre práticas e procedimentos pedagógicos.

Fazer refletir as conclusões da auto-avaliação no planeamento, na organização e nas práticas profissionais.

Maximizar os benefícios da auto-avaliação: manter os pontos fortes identificados, reforçando-os e melhorar pelo menos 50% dos pontos fracos. Diversificar metodologias de ensino –aprendizagem. Aferir critérios e instrumentos de avaliação. Investir na inovação, no sentido de garantir a melhoria das aprendizagens. Garantir uma percentagem de sucesso superior a 50% nos apoios educativos e tutorias ministrados. Diversificar as estratégias educativas de resposta à diversidade dos alunos proporcionando melhoria nos resultados escolares em disciplinas com menor taxa de aproveitamento.

Criação anual de planos de melhoria decorrentes dos resultados da auto-avaliação.

Utilização dos resultados da avaliação externa na elaboração de planos de melhoria.

Diversificação das metodologias de ensino/aprendizagem de forma a promover a melhoria das aprendizagens e o sucesso escolar dos alunos: - a partir do trabalho cooperativo dos docentes ao nível de cada disciplina ou área disciplinar; - a partir de uma planificação adequada e sistematicamente avaliada; - a partir da articulação curricular.

Relatório de auto-avaliação. Relatório da avaliação externa.

Existência de planos de melhoria aplicados.

Atas dos Conselhos de Departamento e Subdepartamento. Eficácia dos apoios educativos e das tutorias.



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3. Melhorar a qualidade dos serviços prestados pela escola.

4. Agilizar a comunicação entre os vários órgãos e estruturas da escola.

Aumentar a qualidade dos serviços educativos. Aperfeiçoar as práticas de auto-avaliação.

Melhorar as práticas de comunicação, recorrendo, sempre que possível, ao uso das TIC. Generalização da utilização do e-mail institucional.

Prosseguimento do esforço de melhoria dos serviços da escola. Execução de uma prática continuada da avaliação em todos os órgãos, estruturas e serviços da escola. Integração da ADD no esforço de melhoria da qualidade do serviço educativo e do desenvolvimento profissional. Avaliação periódica do grau de satisfação dos principais utentes dos serviços prestados pela escola. Adequação e simplificação dos canais de comunicação.

Agilização dos processos de registo e circulação da informação, nomeadamente eletrónicos. Incentivo à generalização do uso do correio eletrónico por todos os membros da comunidade escolar, promovendo a eficácia na comunicação

Grau de satisfação dos utentes face aos serviços proporcionados pela Escola, medido através da aplicação de questionários. Perceção de eficácia dos serviços medida através da aplicação de questionários aos prestadores dos mesmos. Elaboração de um relatório anual de trabalho da Comissão de Avaliação Interna

Estatística de acesso à plataforma Moodle e/ou página da escola. Número de Departamentos /estruturas com informação no sítio da escola



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OBJETIVOS METAS AÇÕES DE MELHORIA INDICADORES DE MEDIDA 5. Desenvolver uma liderança organizacional que estimule a responsabilidade individual e coletiva e o espírito de partilha.

Apostar no desenvolvimento das lideranças intermédias e na colaboração entre os diversos órgãos de gestão com vista ao reforço da confiança na escola.

Reforço do diálogo interno. Otimização da colaboração e da partilha através do reforço do trabalho em equipa. Tomada de medidas organizativas assentes na cooperação, enquanto traço de identidade da organização escolar.

Relatórios de atividade de Coordenadores e Subcoordenadores. Inquéritos no âmbito da avaliação interna.

A avaliação do Projeto

A avaliação do Projeto Educativo será realizada anualmente a partir dos dados recolhidos através

de instrumentos de verificação diversificados (questionários, relatórios, atas, registos de opinião,

tratamento quantitativo de dados) aplicados ao longo do ano, cujos resultados permitirão a valorização

das boas práticas e a correção dos aspetos menos conseguidos.

Relativamente às diferentes áreas de intervenção, a avaliação implicará:

Instrumentos de recolha de dados

Momento da

avaliação

Tratamento estatístico de dados sobre:

- avaliação dos alunos por período;

- transição por ano de escolaridade;

- abandono por ano de escolaridade (a partir dos registos de anulação de

matrícula);

- aprovação - análise das pautas dos exames nacionais;

- apoios educativos (atas dos Conselhos de Turma);

Análise dos relatórios de cumprimento do Plano Anual de Atividades;

Inquérito aos professores: avaliação das atividades de coordenação e

planificação desenvolvidas; organização e gestão da escola;

Inquérito aos funcionários;

Levantamento estatístico de dados relativos a:

- número de alunos matriculados;

- número de alunos acompanhados pelo SPO;

- número de alunos com necessidades educativas especiais;

- número de alunos subsidiados;

Final de período

Final do ano letivo



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Outras áreas de recolha de dados poderão vir a ser consideradas, de acordo com a natureza das

atividades que vierem a ser implementadas.

- número de alunos que usufruíram dos transportes escolares;

- taxa de utilização diária do Refeitório escolar;

- habilitações académicas e profissões dos pais e encarregados de educação;

- idade, habilitações académicas e profissionais de pessoal docente e não

docente;

- participação dos pais e encarregados de educação na vida escolar dos seus

educandos(atas, registos do Diretor de Turma);

Avaliação das atividades de ocupação plena dos tempos escolares :

inquérito aos alunos; relatório intermédio e final da equipa de coordenação;

Análise dos relatórios críticos anuais da atividade das estruturas intermédias

de gestão;

Análise dos relatórios críticos de atividade dos diferentes projetos;

Frequência da BE/CRE e da Sala de Apoio ao Estudo por parte dos alunos;

Aplicação dos recursos financeiros – relatório anual elaborado pelo

Conselho Administrativo;

Entidades com as quais a escola estabeleceu parcerias;

Participação da escola em encontros e eventos organizados/ dinamizados

por si e/ou por instituições do meio.

Início do ano letivo

Final do ano letivo

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