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ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA SHIRLEY SAURIN ENSINO FUNDAMENTAL
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
PALOTINA – PR 2017
ii
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 4
1 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ARTE ........................................... 5
1.1 JUSTIFICATIVA ..................................................................................................... 5 1.2 OBJETIVOS GERAIS ............................................................................................ 5 1.3 CONTEÚDOS ........................................................................................................ 6
1.4 METODOLOGIA .................................................................................................. 12 1.5 AVALIAÇÃO ......................................................................................................... 12
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 13
2 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE CIÊNCIAS ................................. 15
2.1 JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 15 2.2 OBJETIVOS GERAIS .......................................................................................... 15 2.3 CONTEÚDO ........................................................................................................ 16
2.4 METODOLOGIA .................................................................................................. 19 2.5 AVALIAÇÃO ......................................................................................................... 20
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 22
3 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA ................. 23
3.1 JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 23
3.2 CONTEÚDOS ...................................................................................................... 25 3.4 AVALIAÇÃO ......................................................................................................... 29
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 30
4 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO ................ 31
4.1 JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 31 4.2 OBJETIVOS GERAIS .......................................................................................... 32
4.3 CONTEÚDOS ...................................................................................................... 32 4.4 METODOLOGIA .................................................................................................. 33
4.5 AVALIAÇÃO ......................................................................................................... 33
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 34
5 PROPOSTA PEDAGOGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA ............................. 35
5.1 JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 35
5.2 CONTEÚDOS ...................................................................................................... 36 5.3 METODOLOGIA .................................................................................................. 39 5.4 AVALIAÇÃO ......................................................................................................... 40
RECUPERAÇÃO PARALELA ................................................................................... 41
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 42
6 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA ...... 43
6.1 JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 43 6.2 CONTEÚDOS ...................................................................................................... 43 6.3 METODOLOGIA .................................................................................................. 51 6.4 AVALIAÇÃO ......................................................................................................... 52
iii
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 53
7 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA ......................................................................................................... 55
7.1 JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 55 7.2 OBJETIVOS GERAIS .......................................................................................... 57
7.3 CONTEÚDOS ...................................................................................................... 57 7.4 METODOLOGIA .................................................................................................. 65 7.5 AVALIAÇÃO ......................................................................................................... 67
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 70
8 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE MATEMÁTICA ........................... 71
8.1 JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 71 8.2 OBJETIVOS GERAIS .......................................................................................... 72 8.3 CONTEÚDOS ...................................................................................................... 73
8.4 METODOLOGIA .................................................................................................. 79 8.5 AVALIAÇÃO ......................................................................................................... 79
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ......................................................................... 80
9 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS ............................................................................................... 81
9.1 JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 81
9.2 OBJETIVOS GERAIS .......................................................................................... 82 9.3 CONTEÚDOS ...................................................................................................... 82
9.4 METODOLOGIA .................................................................................................. 87
9.5 AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS ................................................. 89
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 90
INTRODUÇÃO
A Escola Estadual Professora Shirley Saurin tem o intuito de atender a
todos os alunos através das disciplinas propostas compreendendo as diferentes
áreas de interesse do educando, pois, entendemos que a aprendizagem é um
processo contínuo e acontece de forma progressiva.
Assim valorizamos as diferentes formas para verificar os resultados
obtidos pelos alunos, a fim de melhorá-los.
1 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ARTE
1.1 JUSTIFICATIVA
A disciplina de Arte na educação deve propiciar uma aproximação e uma
reflexão sobre a diversidade de manifestações culturais, ou seja, desvelar o que foi
produzido pelo homem para dar significado às suas ações e ao mundo que o rodeia
e envolve.
Através da arte podemos ampliar a sensibilidade, a reflexão e a
imaginação, onde os alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade de
pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de criação e
desenvolver o pensamento crítico. (DCE 2008, pg. 52).
As manifestações artísticas são exemplos vivos da diversidade cultural
dos povos e expressam a riqueza criadora dos artistas de todos os tempos e
lugares. Em contato com essas produções, o estudante pode exercitar suas
capacidades cognitivas, sensitivas, afetivas e imaginativas organizadas em torno da
aprendizagem artística e estética.
O conhecimento estético está associado à apreensão do objeto artístico
como criação sensível cognitivo.
O conhecimento da produção artística está relacionado aos processos do
fazer e da criação, mostrando as obras desde suas raízes históricas.
Pretende-se que os alunos adquiram conhecimento sobre a
diversidade de pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de
criação e desenvolver o pensamento crítico.
O conhecimento estético está associado à apreensão do objeto artístico
como criação sensível cognitivo.
1.2 OBJETIVOS GERAIS
Construir uma relação de alto-confiança com a produção artística pessoal
e conhecimento estético, respeitando a própria produção e a dos colegas, sabendo
receber e elaborar críticas;
- Conduzir o aluno a estabelecer um diálogo com a imagem, com os sons,
com os gestos, com os movimentos educando-os esteticamente para ver, ouvir
6
criticamente, interpretar a realidade a fim de ampliar suas possibilidades de fruição e
expressão artística.
- Estimular o aluno dentro do seu conhecimento em arte, e, ampliar a sua
visão de mundo, manifestado as formas de trabalho artístico, possibilitando a
ampliação de novos conhecimentos através de suas próprias produções.
- Pretende-se que os alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade
de pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de criação e
desenvolver o pensamento crítico.
- Produzir a arte e por meio dela o ser humano se torna consciente da sua
existência individual e social; percebe-se e se interroga, é levado a interpretar o
mundo e a si mesmo.
- Interferir e expandir os sentidos, a visão de mundo, aguçar o espírito
crítico, para que o aluno possa situar-se como sujeito de sua realidade histórica.
- Educar os alunos, possibilitar-lhes um novo olhar, um ouvir mais crítico,
um interpretar da realidade além das aparências, com a visão de uma nova
realidade.
1.3 CONTEÚDOS
• Elementos Formais
• Composição
• Movimentos e Períodos
6º ANO
ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SERIE
Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
Ritmo Melodia Escalas: diatônica, penta tônica cromática Improvisação
Greco-Romana Oriental Ocidental Africana
ÁREA ARTES VISUAIS
7
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SERIE
Ponto Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz
Bidimensional Figurativa Geométrica, simetria Técnicas: Pintura, escultura, arquitetura... Gêneros: cenas da mitologia
Arte Greco-Romana Arte Africana Arte Oriental Arte Pré-Histórica
ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SERIE
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço
Enredo, roteiro. espaço Cênico, adereços Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto improvisação, manipulação, máscara... Gênero: Tragédia, Comédia, Circo.
Greco-Romana Teatro Oriental Teatro Medieval Renascimento
ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SERIE
Movimento Corporal Tempo Espaço
Kinesfera Eixo Ponto de Apoio Movimento articulares Fluxo Rápido e Lento Formação Nível Deslocamento Dimensões Técnica: Improvisação Gênero: Circular
Pré-história Greco-Romana Renascimento Dança Clássica
8
7º ANO
ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SERIE
Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
Ritmo Melodia Escalas Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnico Técnicas: vocal, instrumental, mista Improvisação
Música popular e étnica (ocidental e oriental)
ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SERIE
Ponto Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz
Proporção Tridimensional Figura e fundo Abstrata Perspectiva Técnicas: Pintura, escultura, modelagem, gravura... Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta...
Arte indígena Arte Popular Brasileira e Paranaense Renascimento Barroco
ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SERIE
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço
Representação, Leitura dramática, Cenografia. Técnicas: jogos teatrais, Mímica, improvisação, formas animadas... Gêneros: Rua, arena, Caracterização.
Comédia dell' arte Teatro Popular Brasileiro e Paranaense Teatro Africano
ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
9
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SERIE
Movimento Corporal Tempo Espaço
Ponto de apoio Rotação Coreografia Salto e queda Peso Fluxo Lento, rápido e moderado. Níveis alto, médio e baixo. Formação Direção Gênero: Folclórica, popular e étnica.
Dança Popular Brasileira Paranaense Africana Indígena
8º ANO
ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SERIE
Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
Ritmo Melodia Harmonia Tonal, modal e a fusão de ambos. Técnicas: vocal, instrumental e mista
Indústria Cultural Eletrônica Minimalista Rap, Rock, Tecno ...
ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SERIE
Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz
Semelhanças Contrastes Ritmo Visual Estilização Deformação Técnicas: desenho, fotografia, audiovisual, mista...
Indústria Cultural Arte no sec. XX Arte Contemporânea
ÁREA TEATRO
10
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SERIE
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço
Representação no Cinema e Mídias Texto dramático Maquiagem Sonoplastia Roteiro Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica...
Indústria Cultural Realismo Expressionismo Vanguardas
ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SERIE
Movimento Corporal Tempo Espaço
Giro Rolamento Saltos Aceleração e desaceleração Direções Improvisação Coreografia Sonoplastia Gênero: Indústriais Cultural e espetáculo
Hip Hop Musicais Expressionismo Industria Cultural Dança Moderna
9º ANO
ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SERIE
Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
Ritmo Melodia Harmonia Técnicas: vocal, instrumental, mista Gêneros: popular, folclórico, étnico.
Música Engajada Música Popular Brasileira. Música contemporânea
ÁREA ARTES VISUAIS
11
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SERIE
Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz
Bidimensional Tridimensional Figura-fundo Ritmo Visual Técnica: Pintura, grafitte, performance... Gêneros: Paisagem urbana, cenas do cotidiano...
Realismo Vanguardas Muralismo e Arte Latino-Americana Hip Hop
ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SERIE
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço
Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-Fórum... Dramaturgia Cenografia Sonoplastia Iluminação Figurino
Teatro Engajado Teatro do Oprimido Teatro Pobre Teatro do Absurdo Vanguardas
ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SERIE
Movimento Corporal Tempo Espaço
Kinesfera Ponto de Apoio Peso Fluxo Quedas Saltos Giros Rolamentos Extensão (perto e longe) Coreografia Deslocamento Gênero: Performance e Moderna.
Vanguardas Dança Moderna Dança Contemporânea
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1.4 METODOLOGIA
Devem-se contemplar na metodologia do ensino da arte, três momentos
da organização pedagógica: teorizar, sentir e perceber e trabalhos artísticos.
Teorizar é a parte do trabalho metodológico que privilegia a cognição, em
que a racionalidade opera para aprender o conhecimento historicamente produzido
sobre arte. O conteúdo deve ser contextualizado pelo aluno, para que ele
compreenda a obra artística e a arte como campo do conhecimento humano,
produto de sujeitos, histórica e socialmente datados. (DCE, 2008 p. 70).
Sentir e perceber no processo pedagógico, os alunos devem ter acesso
às obras de música, teatro, dança e Artes Visuais para que se familiarizem com as
diversas formas de produção artística. O trabalho do professor é de possibilitar o
acesso e mediar a percepção e apropriação dos conhecimentos sobre arte, para que
o aluno possa interpretar as obras, transcender aparências e apreender, pela arte,
aspectos da realidade humana em sua dimensão singular e social. (DCE, 2008 p. 70
e 71).
A prática artística – o trabalho criador – é expressão privilegiada, é o
exercício da imaginação e criação. Apesar das dificuldades que a escola apresenta
para desenvolver essa prática, ela é fundamental, pois a arte não pode ser
apreendida somente de forma abstrata. De fato, o processo de produção do aluno
acontece quando ele interioriza e se familiariza com os processos artísticos e
humaniza seus sentidos. (DCE, 2008 p. 71).
1.5 AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada de forma, diagnóstica a fim de identificar
lacunas no processo ensino aprendizagem, será também contínua, cumulativa,
prevalecendo os aspectos qualitativos sobre os quantitativos, valorizando os
conhecimentos sobre a diversidade do pensamento e de criação artística.
A avaliação se dará na observação e registro dos caminhos percorridos
pelo aluno por meio de atividades escritas, orais, apresentações, exposições, entre
outras. E também no processo de aprendizagem, acompanhando os avanços e
dificuldades percebidas em suas criações/produções.
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Será valorizado também o ‘’erro’’, como forma de retomar os conteúdos
não assimilados pelo aluno, logo após a avaliação, serão retomados os mesmos
recuperando suas dificuldades, diversificando recursos e estratégias para que ocorra
a aprendizagem.
Os critérios de avaliação deverão dar condições para assegurar o acesso ao
saber nos seus conteúdos e do seu sistema de ensino com um todo. A organização
da avaliação do ensino fundamental é traduzida em forma de notas que, após
avaliação concomitante e conselho de classe são apresentadas bimestralmente aos
pais e alunos, considerando sua diversidade e particularidade. A recuperação de
estudo de constituir um conjunto integrado ao processo de ensino, além de se
adequar às dificuldades individuais do aluno. Este estabelecimento de ensino
proporcionará a recuperação de estudos durante o bimestre para os alunos com
aproveitamento insuficiente, baseado nas dificuldades dos alunos.
A avaliação deve obedecer a ordenação e sequência do ensino e da
aprendizagem, bem como a orientação do currículo.
A Avaliação da Escola Estadual Professora Shirley Saurin, está regimentada
pela Lei nº 9394/96 onde a Aprendizagem é avaliada em termos de desempenho dos
alunos no decorrer do processo.
O sistema de avaliação é bimestral, com Média Aritmética e cada docente
aplicará no mínimo 02 (zero dois) instrumentos diversificados de avaliação em cada
bimestre, sendo: prova (escrita ou oral), envolvendo questões objetivas e discursivas
e instrumentos de avaliação diversificados (trabalhos, pesquisas, exercícios,
apresentações, etc.). Cada um dos instrumentos de avaliação aplicado terá valor de
10,0 (dez vírgula zero). A mesma deverá ser inserida no RCO (registro de classe
online), onde os dados serão migrados para o boletim escolar, fichas individuais,
relatório final e histórico escolar.
REFERÊNCIAS
GARNER, Howard. Inteligências Múltiplas: a Teoria na Prática. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1995.
CALABRIA, Carla Paula Brondi. Arte, História & Produção. São Paulo: FTD, 1997.
Coleção Aprendendo com Arte – Vida e Obra. Educação & Cia. São Paulo –
Campinas.
14
LEONARDI, Ângela Cantele. CANTELE, Bruna Renata. Arte e Habilidade: Ensino
Fundamental. São Paulo: IBEP, 2004.
VALADARES, Solange. DINIZ, Célia. Arte no Cotidiano Escolar. Editora Fapi. MG –
Belo Horizonte, 2001.
LEONARDI, Ângela Canteli. CANTELE, Bruna Renata. Arte Linguagem Visual –
Ensino Fundamental 5ª a 8ª série. IBEP.
DCE de Arte para o Ensino Fundamental – 2008.
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2 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE CIÊNCIAS
2.1 JUSTIFICATIVA
A história da sociedade humana e a história da ciência estão diretamente
interligadas, pois, o estudo da ciência tem como objeto o conhecimento científico
resultante da investigação da natureza. Natureza é o conjunto de elementos
integradores que constitui o universo em toda sua complexidade.
A incursão pela história da ciência permite identificar que não existe um
único método científico, mas a configuração de métodos científicos que se
modificaram com o passar do tempo.
Desde os pensadores gregos até o momento histórico marcado pelo
positivismo, principalmente com Comte, no século XIX, observa-se uma crescente
valorização do método científico, porém, com posicionamentos epistemológicos
diferentes em cada momento histórico.
O estudo da ciência e seu consequente conhecimento científico amplia
a capacidade de compreensão e de atuação no mundo em que vivemos. As
diferentes visões do mundo e suas teorias correspondem para identificar e resolver
problemas, formulando perguntas e hipóteses, testando, discutindo e redigindo
explicações para os fenômenos naturais.
Dessa forma, o ensino de Ciências deixa de ser encarado como
mera transmissão de conceitos científicos, para ser compreendido como processo
de formação de conceitos científicos, possibilitando a superação das concepções
alternativas dos estudantes e o enriquecimento de sua cultura científica (LOPES,
2007). Espera-se uma superação do que o estudante já possui de conhecimentos
alternativos, rompendo com obstáculos conceituais e adquirindo maiores condições
de estabelecer relações conceituais, interdisciplinares e contextuais, de saber utilizar
uma linguagem que permita comunicar-se com o outro e que possa fazer da
aprendizagem dos conceitos científicos algo significativo no seu cotidiano.
2.2 OBJETIVOS GERAIS
Compreender a natureza como um todo dinâmico e o ser humano,
em sociedade, como agente de transformações do mundo em que
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vive, em relação essencial com os demais seres vivos e outros
componentes do ambiente.
Compreender a ciência como um processo de produção de
conhecimento e uma atividade humana, histórica, associada a
aspectos de ordem social, econômica, política e cultural.
Identificar relações entre conhecimento científico, produção de
tecnologia e condições de vida, no mundo de hoje e em sua
evolução histórica, e compreender a tecnologia como meio para
suprir necessidades humanas, sabendo elaborar juízo sobre riscos
e benefícios das práticas científico – tecnológicas.
Compreender a saúde pessoal, social e ambiental como bens
individuais e coletivos que devem ser promovidos pela ação de
diferentes agentes.
Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas
reais a partir de elementos das Ciências Naturais, colocando em
prática conceitos, procedimentos e atitudes desenvolvidos no
aprendizado escolar.
Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados com
energia, matéria, transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio
e vida.
Saber combinar leituras, observações, experimentações e registros
para coleta, comparação entre explicações, organização,
comunicação e discussão de fatos e informações.
Valorizar o trabalho em grupo e ser capaz de agir crítica e
cooperativamente para a construção coletiva do conhecimento.
2.3 CONTEÚDO
6º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
• Astronomia
• Matéria
• Sistemas biológicos
• Energia
17
• Biodiversidade
CONTEÚDOS BÁSICOS:
➢ Universo
➢ Sistema solar
➢ Movimentos terrestres
➢ Movimentos celestes
➢ Astros
➢ Constituição da matéria
➢ Níveis de organização
➢ Formas de energia
➢ Conversão de energia
➢ Transmissão de energia
➢ Organização dos seres vivos
➢ Ecossistemas
➢ Evolução dos seres vivos
7º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
Astronomia
Matéria
Sistemas Biológicos
Energia
Biodiversidade
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Astros
Movimentos terrestres
Movimentos celestes
Constituição da matéria
Célula
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Formas de energia
Transmissão de energia
18
Origem da vida
Organização dos seres vivos
Sistemática
8º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
Astronomia
Matéria
Sistemas biológicos
Energia
Biodiversidade
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Origem e evolução do universo
Constituição da matéria
Célula
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Formas de energia
Evolução dos seres vivos
9º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
Astronomia
Matéria
Sistemas biológicos
Energia
Biodiversidade
CONTEÚDOS BÁSICOS:
• Astros
• Gravitação universal
• Propriedades da matéria
• Morfologia e fisiologia dos seres vivos
19
• Mecanismos de herança genética
• Formas de energia
• Conservação da energia
• Interações ecológicas
Obs.: Os Desafios Educacionais Contemporâneos e a Diversidade serão
abordados a partir dos conteúdos sempre que possível ou necessário. Este
planejamento é flexível.
História e Cultura Afro Brasileira, Africana e Indígena (lei nº
11.645/08).
Prevenção ao Uso Indevido de Drogas.
Sexualidade Humana
Educação Fiscal
Enfrentamento à violência contra criança e adolescente
Direitos das crianças e adolescentes L. F nº 11.525/07
Educação Tributária Dec. Nº1143/99, Portaria nº 413/02
Educação Ambiental L. F. Nº 9795/99, Dec. 4201/02.
2.4 METODOLOGIA
O processo ensino-aprendizagem pode ser melhor articulado com o uso
de recursos pedagógicos/tecnológicos que enriquecem a prática docente, tais como:
livro didático, texto de jornal, revista científica, figuras, revista em quadrinhos,
música, quadro de giz, mapa (geográficos, sistemas biológicos, entre outros), globo,
modelo didático (torso, esqueleto, célula, olho, desenvolvimento embrionário, entre
outros), microscópio, lupa, jogo, telescópio, televisor, computador, retroprojetor, entre
outros.
Os conteúdos serão desenvolvidos não de forma fragmentada, mas sim
articulada com as questões relativas à realidade cotidiana do educando. Serão
utilizadas tanto de aulas teóricas, quanto de experiências concretas, criando sempre
oportunidades para que os educandos se manifestem e tenham um envolvimento
ativo sobre os temas propostos, buscando a compreensão do mundo em que vivem
e proporcionando a ampliação e a modificação de seus conhecimentos, contribuindo
para sua formação integral e autônoma como cidadãos.
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No ensino de Ciências, alguns aspectos são considerados essenciais
tanto para a formação do professor quanto para a atividade pedagógica: a história da
ciência, a divulgação científica e a atividade experimental. Tais aspectos não se
dissociam em campos isolados, mas sim, relacionam-se e complementam-se na
prática pedagógica, ao fazerem uso de problematizações, contextualizações,
interdisciplinaridade, pesquisas, leituras científicas, atividades em grupo,
observações, atividades experimentais, recursos instrucionais, atividades lúdicas,
entre outros.
A recuperação é feita de forma paralela, ou seja, assim que for feita a
avaliação do conteúdo, e nestes não for demonstrado aprendizado suficiente, é
abordado uma nova maneira de estudar o conteúdo, com uma nova forma avaliativa.
2.5 AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem escolar tem sido objeto de pesquisas e estudos
a fim de subsidiar o professor a perceber qual seria o melhor modo de avaliar os
aprendizes.
É importante compreender que o ato de avaliar não deve ser apenas o de
julgar os erros e os acertos do aprendiz. Ao contrário, os erros e os acertos devem
servir como um modo de fazer os alunos amadurecerem, construírem novos
conhecimentos evoluírem. Esse tipo de avaliação, além de desenvolver tanto no
aluno tanto no professor a autocrítica, estimula ambos a encontrarem soluções para
a superação de suas próprias dificuldades.
Através da avaliação, o aluno verifica suas conquistas e dificuldades, criando
novas possibilidades para sua aprendizagem. Por outro lado, o professor analisa e
reflete o processo de construção de conhecimento do aluno e sobre sua prática
docente, a fim de reajustar suas intervenções.
Para que a avaliação cumpra a sua finalidade educativa, deverá ser contínua,
formativa, permanente, diagnóstica e cumulativa.
O professor deverá utilizar-se de diferentes formas de avaliação como:
avaliações objetivas e subjetivas, realização de trabalhos em grupos, seminários,
nos momentos de discussões coletivas e nos processos de produções orais e
escritas dos alunos.
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Os critérios de avaliação deverão dar condições para assegurar o acesso ao
saber nos seus conteúdos e do seu sistema de ensino com um todo. A organização
da avaliação do ensino fundamental é traduzida em forma de notas que, após
avaliação concomitante e conselho de classe são apresentadas bimestralmente aos
pais e alunos, considerando sua diversidade e particularidade. A recuperação de
estudo de constituir um conjunto integrado ao processo de ensino, além de se
adequar às dificuldades individuais do aluno. Este estabelecimento de ensino
proporcionará a recuperação de estudos durante o bimestre para os alunos com
aproveitamento insuficiente, baseado nas dificuldades dos alunos.
A avaliação deve obedecer a ordenação e sequência do ensino e da
aprendizagem, bem como a orientação do currículo.
A Avaliação da Escola Estadual Professora Shirley Saurin, está regimentada
pela Lei nº 9394/96 onde a Aprendizagem é avaliada em termos de desempenho dos
alunos no decorrer do processo.
O sistema de avaliação é bimestral, com Média Aritmética e cada docente
aplicará no mínimo 02 (zero dois) instrumentos diversificados de avaliação em cada
bimestre, sendo: prova (escrita ou oral), envolvendo questões objetivas e discursivas
e instrumentos de avaliação diversificados (trabalhos, pesquisas, exercícios,
apresentações, etc.). Cada um dos instrumentos de avaliação aplicado terá valor de
10,0 (dez vírgula zero). A mesma deverá ser inserida no RCO (registro de classe
online), onde os dados serão migrados para o boletim escolar, fichas individuais,
relatório final e histórico escolar.
A comunicação dos resultados será feita bimestralmente aos alunos, pais ou
responsáveis, através de reuniões com entrega de boletins, nos casos de alunos
com maiores dificuldades, os pais ou responsáveis são chamados à escola a fim de
que estejam cientes e que, juntos possamos tomar as atitudes necessárias para a
melhoria do rendimento escolar, e dessa forma possa ser assegurado a regularidade
e autenticidade da vida escolar do aluno.
Para a disciplina de Ensino Religioso conforme a orientação nº 19/2016
DEB/DLE as instituições de ensino deverão realizar a inserção de notas para a
disciplina de Ensino Religioso no Sistema Estadual de Registro Escolar – SERE,
porém a mesma permanece não se constituindo como objeto de retenção do aluno
como prevê a deliberação nº 01/2006-CEE/PR e as Diretrizes Curriculares da
Educação Básica. Tendo em vista que o Ensino Religioso é uma das disciplinas que
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compõe a Base Nacional comum do Currículo do Ensino Fundamental e entendendo
que está deve receber o mesmo tratamento que as demais disciplinas.
Sendo assim, para ano de 2017 é facultativo o registro em nota. No entanto
para ano 2018 passa a ser obrigatório o registro das notas, apesar da
obrigatoriedade do registro da avaliação, a mesma não se constitui objeto de
retenção do aluno.
O sistema de avaliação é bimestral, com Média Aritmética e cada docente
aplicará no mínimo 02 (zero dois) instrumentos diversificados de avaliação em cada
bimestre, sendo: prova (escrita ou oral), envolvendo questões objetivas e discursivas
e instrumentos de avaliação diversificados (trabalhos, pesquisas, exercícios,
apresentações, etc.). Cada um dos instrumentos de avaliação aplicado terá valor de
10,0 (dez vírgula zero). A mesma deverá ser inserida no RCO (registro de classe
online), onde os dados serão migrados para o boletim escolar, fichas individuais,
relatório final e histórico escolar.
REFERÊNCIAS
GEWANDSZNAJDER, F. Ciências. Livro Didático Público para o Ensino Fundamental. 5ª, 6ª, 7ª e 8ª. São Paulo: Ática, 2015, 2,ed. –São Paulo. LUZ, M. De la; SANTOS, M. Ciências da Natureza. São Paulo: FTD, 2002. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Ciências para a Educação Básica. Curitiba, 2008. SEED – PR. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnicas – Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileiras e Africana. SEED, Cadernos temáticos. A Educação do Campo. Curitiba, 2006. VALLE, C. Ser humano e saúde; 1ª ed. Curitiba: Nova Didática, 2004. Delizoicov, Demétrio. Ensino de ciências: fundamentos e métodos/ Demétrio, Delizoicov, Jose André Angotti, Marta Maria Pernambuco; Colaboração Antônio Fernando Gouvêia da Silvia – 3. Ed. – São Paulo: Cortez, 2009. – (Coleção Docência em Formação/ coordenação Antônio Joaquim Severino e Selma Garrido Pimenta).
23
3 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA
3.1 JUSTIFICATIVA
A Educação Física é uma área de conhecimento que faz parte do currículo
escolar, desde o Ensino Fundamental até o Ensino Médio. Sendo assim,
compreendemos que dentro do espaço escolar, o aluno tem a possibilidade e o
direito de vivenciar as mais diversas experiências e absorver significados subjetivos
e objetivos essenciais para a sua formação como ser humano e cidadão.
As concepções pedagógicas da educação Física existem para tratar do
conhecimento escolar, buscando encontrar o melhor caminho de explicar e aplicar a
sua prática.
A Educação Física e sua prática nas escolas ainda é foco de muitas
discussões, seja para reafirmar a sua importância como disciplina curricular, ou
definir o seu papel nas escolas como conteúdo formador de cidadãos conscientes de
seus atos enquanto pessoa e da importância do seu corpo (movimento) enquanto
algo único e essencial.
A disciplina de Educação Física, como parte integrante do processo
educacional, tem o compromisso de estar articulada com o Projeto Político
Pedagógico da escola e comprometida com uma transformação social que perpassa
os limites do mesmo. Nesse sentido, partindo de seu objeto de estudo e ensino
“Cultura Corporal”, a Educação Física se inseri como disciplina ao garantir o acesso
ao conhecimento e a reflexão crítica das inúmeras manifestações e práticas
corporais historicamente produzidas pela humanidade. Na busca de contribuir com
um ideal de formação do ser humano crítico e reflexivo reconhecendo-se como
sujeito, que é produto, mas também agente histórico, político, social e cultural.
A disciplina tem o compromisso de desenvolver um projeto educativo que
amplie a visão do aluno sobre a cultura corporal, as noções de corporalidade e a
humanização das relações sociais substituindo o individualismo pela solidariedade,
enfatizando a cooperação e a liberdade de expressão dos movimentos, negando a
dominação e submissão do homem pelo homem.
A Educação Física enquanto ciência tem no corpo em movimento as suas
diferentes manifestações. Entende-se que o movimento humano é a expressão
24
objetivada da consciência corporal, formada pelo conjunto das relações que
compõem uma determinada sociedade e dos saberes sistematizados pela classe
dominante sobre essa consciência corporal.
Portanto, é necessário como ponto de partida, a concepção do corpo que a
sociedade tem produzido historicamente, levando seus alunos a se situarem na
contemporaneidade, dialogando com o passado e visando o conhecimento de seu
corpo (consciência corporal). Deverá ser considerado o tipo de sociedade onde esse
saber é produzido, proporcionando-lhes condições de análise e reflexão para a
reelaboração do seu saber e consequentemente a reelaboração da consciência e
cultura corporal.
A Educação Física visa permitir que o aluno entenda o seu corpo bem como a
sua complexidade biológica, antropológica, sociológica, política e filosófica. Ela
potencializa as formas de expressão do corpo, bem como entendê-las, almeja que o
aluno seja consciente de suas limitações e capacidades promovendo uma maior
socialização, respeitando as diferenças e o respeito a sua individualidade, o
reconhecimento de suas diferentes culturas corporais, desenvolvendo o respeito
mútuo assumindo uma postura crítica dentro do seu contexto social.
A disciplina tem a função de propiciar ao aluno uma visão crítica do mundo e
da sociedade na qual ele está inserido. Também de estimular a criatividade e um
maior conhecimento prático e teórico dos conteúdos.
Tem por objetivo trabalhar atitudes de respeito mútuo, dignidade e
solidariedade e repudiar a violência. Inserir o aluno através de atividades lúdicas e
recreativas para tentar evitar o stress do dia-a-dia e que o mesmo se direcione para
um futuro com melhor qualidade de vida.
A Educação Física visa ao aluno conhecer e cuidar do próprio corpo, valorizar
e adotar hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida,
agir com responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva,
proporcionando um desenvolvimento integral e harmônico do corpo.
O papel da Educação Física é transcender o senso comum e desmistificar
formas arraigadas e equivocadas em relação às diversas práticas e manifestações
corporais. Prioriza-se o conhecimento sistematizado, como oportunidade para
reelaborar ideias e práticas que ampliam a compreensão do aluno sobre os saberes
produzidos pela humanidade e sua implicação para a vida.
A Educação Física deve ampliar a comunicação entre as comunidades
25
escolares, intensificar o diálogo com outros ambientes socioculturais envolvendo
tanto os valores do cotidiano dos alunos como também daqueles que desconhecem
a finalidade das práticas corporais através dela modificar e intensificar as relações
sociais.
Os conteúdos: esporte, jogos e brincadeiras, ginástica, dança e lutas devem
estar comprometidas com uma educação Física transformadora, respeitando as
diferenças de raça, cor e cultura corporal.
A Educação Física almeja que o aluno tenha condições de entender e
respeitar o diferente, como também de posicionar-se frente ao mundo.
3.2 CONTEÚDOS
ANOS CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
CONTEÚDOS BÁSICOS
6° ano
Esporte Coletivos
Individuais
Jogos e brincadeiras Jogos e brincadeiras populares
Brincadeiras e cantigas de roda
Jogos de tabuleiro
Jogos cooperativos
Dança Danças folclóricas
Danças de rua
Danças criativas
Ginástica Ginástica rítmica
Ginastica circense
Ginástica geral
Lutas Lutas de aproximação
capoeira
Esporte Coletivos
Individuais
Jogos e brincadeiras Jogos e brincadeiras populares
Brincadeiras e cantigas de roda
Jogos de tabuleiro
26
7º ano
Jogos cooperativos
Dança Danças folclóricas
Danças de rua
Danças criativas
Danças circulares
Ginástica Ginástica rítmica
Ginastica circense
Ginástica geral
Lutas Lutas de aproximação
capoeira
8º ano
Esporte Coletivos
radicais
Jogos e brincadeiras Jogos e brincadeiras populares
Jogos de tabuleiro
Jogos cooperativos
Jogos dramáticos
Dança Danças criativas
Danças circulares
Ginástica Ginástica rítmica
Ginastica circense
Ginástica geral
Lutas Lutas com instrumento mediador
capoeira
9º ano
Esporte Coletivos
radicais
Jogos e brincadeiras Jogos de tabuleiro
Jogos cooperativos
Jogos dramáticos
Dança Danças criativas
Danças circulares
Ginástica Ginástica rítmica
Ginástica geral
Lutas Lutas com instrumento mediador
27
capoeira
Os conteúdos que envolvem os Desafios Sócio educacionais/Legislações
obrigatórias, conforme instrução nº 003/2015-SUED/SEED serão trabalhados
conforme consta nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Educação Física,
através dos elementos articuladores, quando serão estabelecidos relações e nexos
entre os conteúdos estruturantes e específicos da Educação Física e os conteúdos
que envolvem os desafios contemporâneos anteriores citados.
DESAFIOS SOCIEDUCACIONAIS/ LEGISLAÇÕES OBRIGATÓRIAS:
✓ História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena (Leis nº 11.645/08 e
10.639/03);
✓ Direitos da Criança e do Adolescente (Lei nº 11.525/07);
✓ Enfrentamento a Violência contra a Criança e do Adolescente (Lei nº
11.525/07);
✓ Educação Tributária e Fiscal (Dec. 1.143/99 Port. Nº 413/02);
✓ Educação Ambiental (Lei nº 9.795/99 Dec. Nº 4.201/02; Lei Estadual nº
17.505/13);
✓ Educação do Campo (Resolução CNE/CEB nº 1. 3 de abril de 2007; Escolas
do campo);
✓ Prevenção ao Uso Indevido de Drogas (Lei nº 11.343/06);
✓ Gênero e Diversidade Sexual (Lei nº 16.454/10 de 17 de maio de 2010,
Resolução nº 12, de 16 de janeiro de 2016);
✓ Educação para o Envelhecimento Digno e Saudável (Lei nº 11.863/1997);
✓ Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741/03);
✓ Educação em Direitos Humanos conforme (Resolução nº 01/30 de maio de
2012);
✓ Deliberação nº 02/2015 – CEE-PR;
✓ Programa de Combate ao Bullying (Lei nº 17.335/12);
✓ Educação para p Trânsito (Lei nº 9.503/97 – Código de Transito Brasileiro);
✓ Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH 3) Decreto nº 7037/09. 3.3
3.3 METODOLOGIA
28
A Educação Física deve ser trabalhada com atividades variadas que permitam
entender o corpo em sua complexidade, ou seja, sob uma abordagem biológica
antropológica, sociológica, psicológica, filosófica e política, justamente por uma
constituição interdisciplinar.
Por meio dos conteúdos propostos, a Educação Física tem a função social de
contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio
corpo, ter autonomia sobre ele e adquirir uma expressividade corporal consciente.
Os conteúdos deverão ser trabalhados começando pelo conhecimento teórico
dos conteúdos, prática dos fundamentos, vivência de diferentes movimentos,
demonstração dos movimentos, usar métodos da descoberta dirigida, resolução de
problemas, pesquisa bibliográfica e áudio visuais.
A aula será dividida em cinco momentos:
• 1ª Prática Social Inicial – onde o aluno tem o primeiro contato, uma
preparação para que se mobilize para construção do
conhecimento. Apresentação dos conteúdos vivencia o que os
alunos têm em comum com o conteúdo.
• 2ª Problematização – É um desafio, criação de uma necessidade
para que os educandos através da ação do professor busquem
conhecimento. São levantadas situações que estimulem o
raciocínio.
• 3ª Instrumentalização – Momento que o educando e o professor
efetivam o processo de construção do conhecimento. Neste
momento o conteúdo específico é analisado e comparado com o
conhecimento do cotidiano.
• 4ª Catarse – Neste momento, o aluno irá mostrar o que assimilou,
o que compreendeu de todo o processo. Expressa a sua nova
maneira de ver o conteúdo.
• 5ª Prática Social – esta fase representa a transposição do teórico
para a prática dos objetivos da unidade de estudo, das dimensões
do conteúdo e dos conceitos adquiridos.
As aulas serão desenvolvidas de forma prática com explicações, orientações,
demonstrações, correções de gestos motores e técnicos, jogos cooperativos, jogos
29
pré-desportivos, jogos desportivos, participação em eventos internos e externos a
escola e teórica com exposição oral, pesquisas bibliográficas, pesquisas online em
sites oficiais e pesquisas abertas em sites não oficiais, apresentação de seminários,
grupos de discussões.
Os Recursos Didáticos tecnológicos que serão usados nas aulas são:
aparelho de multimídia, aparelho de som, rádio, DVD, CD-ROM, slides, quadro
branco, canetões, apagados, laboratório de informática, computadores, notebook,
televisão, filmes em DVD, biblioteca, artigos, teses, dissertações, monografias,
quadra de esportes e sala de aulas.
Lembrando sempre que todos os métodos devem proporcionar a inclusão.
Os conteúdos são apresentados de forma simultânea, o que muda de uma
unidade para a outra é o conhecimento sobre cada conteúdo.
3.4 AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua, processual, diagnóstica e formativa,
priorizando os aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
Será feita por meio de trabalhos individuais e em grupo, provas escritas,
pesquisa, sínteses e leituras normativas de textos, seminários avaliativos e debates.
O aluno será avaliado pelo domínio de conteúdos, seu grau de superação
de dificuldades, participação efetiva durante as aulas respeitando a individualidade e
diferenças.
Os critérios de Avaliação são comprometimento e envolvimento no
desenvolvimento da disciplina, entendimento, assimilação e compreensão dos
conteúdos propostos, resolução de problemas teóricos e práticos, execução,
identificação, comparação, reconhecer, diferenciar, identificar, apropriação dos
conhecimentos trabalhados e execução das atividades solicitadas, estabelecer as
características e especificidades de cada atividade ou modalidade esportiva,
reconhecer as diferenciações em relação às regras básicas das modalidades
esportivas, assiduidade e responsabilidade.
Os instrumentos de Avaliação utilizados serão avaliações teóricas e
práticas, apresentação de trabalhos ou seminários, pesquisas bibliográficas e on
line, trabalhos em grupo, grupo de discussões ou debates, elaboração de cartazes,
folders, banners, realização de tarefas escolares, participação em festivais, gincanas
30
e eventos esportivos internos e externos a escola.
A educação deve estar vinculada ao Projeto Político Pedagógico da
escola, priorizando a qualidade do ensino.
A recuperação concomitante será feita observando a dificuldade do aluno.
Faz-se uma recuperação simultânea logo após o problema detectado.
REFERÊNCIAS
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras para a Educação Básica da Rede Estadual de Educação do Paraná. Educação Física. Curitiba, 2008. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de Aprendizagem – Educação Física. Curitiba, 2012.
4 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO
4.1 JUSTIFICATIVA
A Constituição do Brasil de 1988, art.210, e na Lei Federal 9475/97, Art.33 da LDB,
a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, estabelece que:
“O Ensino Religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação do
cidadão, constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurando o respeito à diversidade cultural e religiosa do Brasil,
vedadas quaisquer formas de proselitismo". Diante disso, a Disciplina de Ensino Religioso instituiu-se nas escolas
legalmente para promover aos educandos oportunidades de se tornarem capazes de
entender os movimentos específicos das diferentes culturas, cujo sentimento
religioso ajuda na formação do cidadão multiculturalista.
Um dos grandes desafios da escola e do Ensino Religioso é efetivar uma
prática de ensino voltada para a superação do preconceito religioso, como também,
desprender-se do seu histórico confessional catequético, para a construção e
consolidação do respeito à diversidade cultural e religiosa.
O Ensino Religioso requer o entendimento e a reflexão no espaço
escolar, diante do reconhecimento da justiça e dos direitos de igualdade: econômica,
social, civil e cultural, proporcionando a convivência entre os diferentes grupos
marcados pelo preconceito. Trabalhando a paisagem religiosa, símbolos, textos
sagrados e o sentimento religioso.
O Ensino Religioso contribuirá para superar desigualdades étnico-
religiosas, para garantir o direito Constitucional de liberdade de crença e de
expressão e, por consequência, o direito à liberdade individual e política. Desta
forma atenderá um dos objetivos da educação básica que, segundo a LDB 9394/96,
é o desenvolvimento da cidadania.
Segundo as Diretrizes Curriculares da educação Básica de Ensino
Religioso o objeto de estudo da disciplina é a definição do sagrado e tem como
objetivo a compreensão, o conhecimento e o respeito das expressões religiosas
advindas de culturas diferentes, inclusive das que não se organizam em instituições,
e suas elaborações sobre o fenômeno religioso.
32
4.2 OBJETIVOS GERAIS
O Ensino Religioso tem como objetivos:
• Compreender o estudo das diferentes manifestações do sagrado
no seu coletivo, analisando, compreendendo e contextualizando no
universo cultural;
• Proporcionar aos educandos o conhecimento das diferentes
manifestações religiosas;
• Reconhecer as bases teóricas que compõem o universo das
diferentes culturas religiosas;
• Identificar os diferentes símbolos e seus significados.
4.3 CONTEÚDOS
6° ANO
Conteúdos Estruturantes:
• Paisagem Religiosa
• Universo Simbólico Religioso
• Texto Sagrado
Conteúdos Básicos:
Organizações religiosas
Lugares Sagrados
Textos Sagrados Orais ou Escritos
Símbolos Religiosos
Está incluído nos conteúdos a História Afro-Brasileira, Africana e
Indígena, Prevenção ao Uso indevido de drogas, sexualidade
humana, Educação Ambiental, Educação Fiscal, Direito das
crianças e Adolescentes.
7° ANO
Conteúdos Estruturantes:
➢ Paisagem Religiosa
➢ Universo Simbólico Religioso
33
➢ Texto Sagrado
Conteúdos Básicos:
Temporalidade Sagrada
Festas Religiosas
Ritos
Vida e Morte
Está incluída nos conteúdos a História Afro-Brasileira, Africana e Indígena,
Prevenção ao Uso indevido de drogas, sexualidade humana, Educação Ambiental,
Educação Fiscal, Direito das crianças e Adolescentes.
4.4 METODOLOGIA
A metodologia das aulas de Ensino Religioso será um processo de ensino
e de aprendizagem que estimule a construção do conhecimento pelo debate, pela
apresentação da hipótese divergente, da dúvida – real e metódica –, do confronto de
ideias, de informações discordantes e, ainda, da exposição competente de
conteúdos formalizados. (Diretrizes pág 46)
Propõe-se um encaminhamento metodológico baseado na aula dialogada,
isto é, partir da experiência religiosa do aluno e de seus conhecimentos prévios para,
em seguida, apresentar o conteúdo que será trabalhado. Pag 65
Portanto, para a efetividade do processo pedagógico na disciplina de
Ensino Religioso, propõe-se que seja destacado o conhecimento das bases teóricas
que Ensino Religioso 67 compõem o universo das diferentes culturas, nas quais se
firmam o Sagrado e suas expressões coletivas.
4.5 AVALIAÇÃO
A avaliação é hoje compreendida como elemento integrador do processo
educativo na disciplina de Ensino Religioso. Cabendo ao professor a implementação
de práticas que permitam acompanhar o processo de apropriação de conhecimento
pelo aluno, bem como o ajuste e a orientação pedagógica necessárias nesse
processo.
Avaliando através de observação sistemática e contínua as relações
34
respeitosas entre colegas de classe, quanto às diferenças culturais e religiosas de
cada grupo e ao emprego de conceitos adequados a essas diferenças. Diante dessa
sistematização, as informações provenientes dessas avaliações darão ao professor
os elementos necessários para as possíveis e necessárias intervenções no processo
de ensino aprendizagem, retomando as lacunas identificadas no processo de
apropriação do conhecimento pelo aluno. Nessa perspectiva, também o professor,
sua auto- avaliação, reorganizando e dando continuidade ao trabalho.
Mesmo não havendo aferição de notas, o registro formal do processo
avaliativo ocorrerá normalmente, pois com essa prática o aluno terá a oportunidade
de retomar conteúdos que lhe possibilite compreender melhor a diversidade cultural
e religiosa da qual é integrante e articular estes conhecimentos com os demais
componentes curriculares que abordam aspectos relativos à cultura.
REFERÊNCIAS
CUNHA, Antônio Geraldo da. Dicionário etimológico nova fronteira da Língua Portuguesa, 2.ed. Rio de Janeiro: Nov a Fronteira, 1997. ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo: Martins Fontes, 1992. JUNQUEIRA, Sérgio Rogério Azevedo. ( Orgs.). Conhecimento local e conhecimento universal: pesquisa, didática e ação docente. Curitiba,Champagnat, 2004. MACEDO, Carmen Cinira. Imagem do eterno: religiões no Brasil. São Paulo: editora Moderna Ltda, 1989. OLIVEIRA, Maria Antonieta Albuquerque de. Componente Curricular. In: Ensino Religioso no Brasil, JUNQUEIRA, Sérgio Rogério Azavedo; WAGNER, Raul. Curitiba: Champagnat, 2004. PEDRO, Aquilino de. Dicionário de termos religiosos e afins. Aparecida, SP: Santuário, 1993.
5 PROPOSTA PEDAGOGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA
5.1 JUSTIFICATIVA
Partimos das premissas de que a realidade humana é extremamente
dinâmica, por isso procuramos trazer do passado a conhecimento que julgamos
essencial para entender o presente e procuramos discutir como nossas ações
podem intervir no futuro e nas relações do ser humano como espaço geográfico.
É no espaço geográfico, conceito fundamental da ciência geográfica, que
se realizam as atividades humanas. Por isso, compreender a organização e as
transformações sofridas por esse espaço é essencial para a formação do cidadão
consciente e crítico dos problemas do mundo em que vive. Por consequência,
pensamos no aluno como agente atuante e modificador do espaço geográfico,
dentro de uma proposta educacional que requer responsabilidade de todos, visando
conseguir um mundo mais ético e menos desigual.
É a geografia que permite entender as complexas relações que se
estabelecem entre as pessoas e o ambiente que as cerca, pois é impossível
acompanhar e entender as mudanças e os fenômenos que ocorrem no mundo sem
o conhecimento geográfico.
Neste contexto, a escola deve assumir o seu papel fundamental,
subsidiando professores e alunos com informações e relacionamentos que
possam contribuir para uma visão de mundo mais ampla e profunda.
Por consequência, pensarmos no aluno como agente atuante e modificador
do espaço geográfico dentro de uma proposta educacional que requer
responsabilidade de todos, visando conseguir um mundo mais ético e menos
desigual.
A geografia escolar busca aprender as múltiplas facetas da atividade humana,
que expressa relações econômicas mais também projetos políticos e uma carga
plural de heranças culturais.
Neste sentido, procura-se demonstrar que a busca do conhecimento é um
processo único e que a geografia faz parte dele. Fazendo com que o aluno
compreenda e aplique no seu cotidiano os conteúdos básicos da Geografia,
analisando as transformações naturais, sociais, econômicas e culturais, tornando-se
cidadão com uma compreensão crítica do mundo em que vive.
36
O educando poderá reconhecer as formas visíveis e concretas do espaço
geográfico atual, os processos históricos construídos em diferentes tempos e
contemporâneos, um conjunto de ações e agentes, resultando em mudanças
significativas na organização do espaço geográfico.
Portanto, o currículo será como configurador da prática, produto de ampla
discussão entre os sujeitos da educação, fundamentado nas teorias críticas e com
organização disciplinar, que é a proposta destas Diretrizes para a rede estadual de
ensino do Paraná, no atual contexto histórico.
5.2 CONTEÚDOS
6º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
• Dimensão econômica do espaço geográfico.
• Dimensão política do espaço geográfica.
• Dimensão cultural demográfico do espaço geográfico.
• Dimensão socialmente do espaço geográfico.
CONTEÚDO BÁSICO
* Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.
* Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
*A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
*A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização do
espaço geográfico.
*As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.
*A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
*A mobilidade populacional e as manifestações sócio espaciais da
diversidade cultural.
* As diversas regionalizações do espaço geográfico.
7º ANO
37
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
• Dimensão econômica do espaço geográfico.
• Dimensão política do espaço geográfica.
• Dimensão cultural demográfico do espaço geográfico.
• Dimensão socialmente do espaço geográfico.
CONTEÚDO BÁSICO
* A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território
brasileiro.
* A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
* As diversas regionalizações do espaço brasileiro.
*As manifestações sócio espaciais da diversidade cultural.
* A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
* Movimentos migratórios e suas motivações.
*O espaço rural e a modernização da agricultura.
* A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços
urbanos e a urbanização.
* A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do
espaço geográfico.
* A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.
8º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
• Dimensão econômica do espaço geográfico.
• Dimensão política do espaço geográfica.
• Dimensão cultural demográfico do espaço geográfico.
• Dimensão socialmente do espaço geográfico.
38
CONTEÚDO BÁSICO
* As diversas regionalizações do espaço geográfico.
* A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios
do continente americano.
* A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
* O comércio em suas implicações sócio espaciais.
* A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das
informações.
* A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do
espaço geográfico.
* As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
* O espaço rural e a modernização da agricultura.
* A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
* Os movimentos migratórios e suas motivações.
* As manifestações sócio espaciais da diversidade cultural.
* Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
9º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
• Dimensão econômica do espaço geográfico.
• Dimensão política do espaço geográfica.
• Dimensão cultural demográfico do espaço geográfico.
• Dimensão socialmente do espaço geográfico.
CONTEÚDO BÁSICO
* As diversas regionalizações do espaço geográfico.
* A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
* A revolução técnico-científico informacional e os novos arranjos no
espaço da produção.
* O comércio mundial e as implicações sócio espaciais.
* A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
39
* A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
* As manifestações sócio espaciais da diversidade cultural.
* Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.
*A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e
a (re) organização do espaço geográfico.
* A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
* O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual
configuração territorial.
Obs.: Os Desafios Educacionais Contemporâneos e a Diversidade serão
abordados a partir dos conteúdos sempre que possível ou necessário. Este
planejamento é flexível.
Educação Ambiental (LF 9.795/1999 e LE 17.505/2013)
História e Cultura afro-brasileira -Brasileira (LF 10.639/2003)
e Instrução 17/2016 SUED/SEED)
História e Cultura Afro Brasileira, Africana e Indígena (lei nº
11.645/08).
Prevenção ao Uso Indevido de Drogas. (LF 11.343/2006 e
Programa de Residência ás Drogas e á violência LE
17.650/2013.
Educação Fiscal e Educação Tributária Dec. Nº1.143/99,
Portaria nº 413/02
Enfrentamento à violência contra criança e adolescente
Direitos das crianças e adolescentes L. F nº 11.525/07
História do Paraná (lei nº 13.381/01).
5.3 METODOLOGIA
- Os conteúdos estruturais deverão fundamentar a abordagem dos
conteúdos básicos.
40
- Os conceitos fundamentais da geografia, paisagem, lugar, região,
território, natureza e sociedade serão apresentados de uma perspectiva critica.
- A compreensão do objeto da geografia “espaço geográfico” é a finalidade
do ensino dessa disciplina.
- As categorias de análise da geografia relações sociedade-natureza e as
relações espaço- temporal são fundamentais para a compreensão dos conteúdos.
- A realidade local e paranaense deverão ser consideradas sempre que
possível.
- Os conteúdos devem ser especializados e tratados em diferentes
escalas geográficas com o uso da linguagem cartográficos-signos, escala
orientação.
As culturas afro-brasileiras e indígenas deverão ser consideradas no
desenvolvimento dos conteúdos, bem como a Educação Ambiental.
- Para tanto serão utilizados os seguintes recursos: aulas expositivas, livro
didático, mapas, fotos, gráficos, tabelas, esquemas, charges, textos de jornais e
revistas, audiovisuais, pesquisas bibliográficas, pesquisas de campo, confecção de
mapas, construção de maquetes e trabalho de grupo.
5.4 AVALIAÇÃO
Avaliar é imprescindível, tanto para os alunos como para os professores. Esta
avaliação deve ser diagnóstica, pois é a maneira de procurar conhecer e assim
valorizar o que foi desenvolvido pelo professor, e assim poder apreciar se foi
proposto de uma forma construtiva, que tenha enriquecido o intelectual do aluno.
Além da avaliação diagnóstica, também serão realizadas as qualitativas que
propõe a participação e o desenvolvimento dos alunos, e as quantitativas que vem
propor uma classificação bimestral, pois será expresso em forma de nota o
aproveitamento do aluno, para que assim possa obter uma nota para passar de uma
série para outra.
Com relação às dificuldades individuais de aprendizagem relacionadas aos
conteúdos trabalhados, procurar-se-á individualizar o ensino utilizando-se de
métodos diferentes daqueles já utilizados, de forma a sanar qualquer dúvida que
possa permanecer no educando.
41
Sendo assim, os instrumentos avaliativos serão trabalhados da seguinte
forma:
• Continua individual em grupo.
• Trabalhos orais e escritos.
• Interpretação de mapas, figuras, fotos e etc.
• Participação nas atividades (exercícios) em sala de aula.
• Relatórios de atividades extraclasses.
A Avaliação da Escola Estadual Professora Shirley Saurin, está regimentada
pela Lei nº 9394/96 onde a Aprendizagem é avaliada em termos de desempenho dos
alunos no decorrer do processo.
O sistema de avaliação é bimestral, com Média Aritmética e cada docente
aplicará no mínimo 02 (zero dois) instrumentos diversificados de avaliação em cada
bimestre, sendo: prova (escrita ou oral), envolvendo questões objetivas e discursivas
e instrumentos de avaliação diversificados (trabalhos, pesquisas, exercícios,
apresentações, etc.). Cada um dos instrumentos de avaliação aplicado terá valor de
10,0 (dez vírgula zero). A mesma deverá ser inserida no RCO (registro de classe
online), onde os dados serão migrados para o boletim escolar, fichas individuais,
relatório final e histórico escolar.
RECUPERAÇÃO PARALELA
Nessa recuperação trabalhar-se-á de forma diferenciada, onde os métodos de
trabalho devem atender as dificuldades de quem ainda não produziu
satisfatoriamente, e assim será oportunizado/concedido aos alunos que não
atingiram os objetivos, a oportunidade de reverem o conteúdo visto no bimestre com
enfoque diferenciado, onde no final farão outra avaliação, na qual poderão
demonstrar suas aptidões por meio de trabalhos e atividades, visando a recuperação
da sua classificação bimestral.
Vale destacar, que este PPC contempla adaptações curriculares
diferenciados para alunos que apresentam necessidades educacionais especiais,
necessitando da realização de adequação curricular nos conteúdos, atividades
teóricas e avaliações realizadas na turma.
42
REFERÊNCIAS
MORAES, A. C. R. Geografia: pequena história crítica. São Paulo: Hucitec, 1987. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes curriculares de Geografia para a Educação Básica. Curitiba, 2008. PENTEADO, H. D. Metodologia do ensino de História e Geografia. São Paulo: Cortez, 1994. PEREIRA, R. M. F. do A. Da Geografia que se ensina à gênese da Geografia Moderna. Florianópolis: Ed. Da UFSC, 1993. PROJETO APOEMA: Geografia/ obra coletiva. São Paulo: Editora do Brasil, 2015. PARANÁ, Secretaria de Estado e Educação do. Caderno de Expectativas de Aprendizagem. Curitiba, 2012.
6 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA
6.1 JUSTIFICATIVA
A organização curricular da disciplina de História para o ensino
fundamental é respaldada na produção e construção do conhecimento, que apesar
de provisório, é consequência da consciência histórica dos sujeitos, isto é, a
disciplina deve dialogar com várias vertentes tanto quanto recusar o ensino de
História marcado pelo dogmatismo e pela ortodoxia. Essa provisoriedade não
significa relativismo teórico, mas a constatação de que existem várias explicações ou
interpretações de um mesmo fato, devido às diferentes experiências do sujeito
histórico. Como algumas experiências são consideradas mais válidas
historiograficamente, são constituídas pelo estado atual da ciência histórica em
relação ao seu objeto e a seu método. A História tem como objeto de estudo os
processos históricos relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo,
bem como a respectiva significação atribuída pelos sujeitos, tendo ou não
consciência dessas ações. As relações humanas produzidas por essas ações podem
ser definidas como estruturas sócio históricas, ou seja, são as formas de agir, de
pensar ou de raciocinar, de representar, de imaginar, de instituir, portanto, de se
relacionar social, cultural e politicamente. E cabe ao sujeito histórico expressar,
refletir, analisar essa constante construção/desconstrução de conceitos para se
perceberem inseridos e responsáveis por uma sociedade mais justa e democrática.
Também deverá ser abordado temas referentes à História e Cultura Afro-Brasileira e
Africana, bem como indígena, desde que contribuíram de forma decisiva para a
formação da população brasileira, especificando-se também a importância da
contribuição dessas origens étnicas e outras, como por exemplo, os imigrantes
europeus para a formação e cultura da sociedade paranaense.
6.2 CONTEÚDOS
6º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
Relações de trabalho
44
Relações de poder
Relações culturais
CONTEÚDOS BÁSICOS:
As relações de propriedade.
A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.
As relações entre o campo e a cidade.
Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
1° Bimestre:
• Produção do conhecimento histórico.
• O historiador e a produção do conhecimento histórico.
• Tempo, temporalidade, fontes, documentos.
• As origens do ser humano.
• Arqueologia no Brasil e Paraná (Lagoa Santa Luzia, Serra da Capivara,
sambaquis).
• O povoamento da América.
2° Bimestre:
Povos indígenas no Paraná, no Brasil e na América.
Olmecas, Mochicas, Tiwanacus, Maias, Incas e Astecas.
Ameríndios na América do Norte.
Civilizações fluviais: Mesopotâmia e Egito.
Civilizações fluviais: China e Índia.
3º Bimestre:
• Civilização fenícia
• Civilização hebraica.
• Civilização grega.
• Religiões: Judaísmo, Cristianismo, Islamismo.
45
• Comércio: Ásia, África, América e Europa.
4º Bimestre:
Civilização Romana.
República Romana.
Império Romano.
Sociedade e cultura romana.
Crise do Império Romano.
Agenda 21 e Cultura Afro-Brasileira e Africana durante todo o
desenvolvimento do conteúdo programado.
7º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
• Relações de trabalho.
• Relações de poder.
• Relações culturais.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
As relações de propriedade.
A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.
As relações entre o campo e a cidade.
Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
1° Bimestre:
Formação da Europa Feudal.
Império Franco e a Idade Média.
Formação do feudalismo.
Sociedade feudal e suas transformações.
A cultura e a ciência na Europa feudal.
46
O mundo além Europa.
Sociedade muçulmana.
A África dos grandes reinos.
2° Bimestre:
Mudanças na Europa.
Crescimento do comércio e das cidades.
Peste Negra e revoltas camponesas.
Formação das monarquias nacionais.
Mudanças na arte e religião.
Renascimento e humanismo.
Reforma e Contra-reforma.
3º Bimestre:
➢ O encontro entre dois mundos.
➢ Europa: comércio, riqueza e poder.
➢ Expansão política européia.
➢ América: terra de grandes civilizações (asteca, inca, maia).
➢ Conquista espanhola.
➢ A exploração dos impérios coloniais.
➢ Colonização espanhola e portuguesa.
4º Bimestre:
Nordeste colonial.
Economia açucareira.
Vida nos engenhos.
Escravidão: captura, resistência e luta.
Movimentos de contestação (quilombo, irmandades, revoltas
nativistas...)
Expansão colonial.
Missões jesuíticas.
47
Colonização no território paranaense (economia, organização social,
cultura).
Agenda 21 e Cultura Afro-Brasileira e Africana serão trabalhados no
desenvolvimento dos conteúdos programados.
8º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
• Relações de trabalho.
• Relações de poder.
• Relações culturais.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
• As relações de propriedade.
• A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.
• As relações entre o campo e a cidade.
• Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
1º Bimestre:
O Absolutismo.
Absolutismo inglês.
Revolução inglesa.
Vida cotidiana na era absolutista.
Colonização da América do Norte.
Século do Ouro.
Descoberta e exploração do ouro.
Portugal e ouro brasileiro.
Crescimento do mercado interno e a vida urbana.
Surgimento das primeiras cidades paranaenses: ouro paranaense.
2º Bimestre:
48
Revolução Industrial.
Do artesanato à maquinofatura.
As cidades industriais e a vida operária.
As lutas operárias e os sindicatos.
A Era da Ilustração.
Independência dos EUA.
A França antes da revolução.
Revolução Francesa.
3º Bimestre:
Napoleão Bonaparte no poder.
Os americanos lutam pela liberdade.
México livre.
Brasil sob as regras do Pacto colonial.
A crise do Antigo Sistema colonial.
O Brasil se torna sede do reino português.
Independência do Brasil.
Primeiro Reinado.
Fim do Primeiro Reinado.
4º Bimestre:
A Europa e as Revoluções.
A unificação da Itália e Alemanha.
EUA: A guerra de Secessão.
Propostas de transformações sociais.
Novas formas de ver o mundo.
Período Regencial
Fim do Período Regencial.
Segundo Reinado.
Expansão cafeeira no Brasil.
49
Abolição do tráfico negreiro.
Imigrantes no Brasil.
Agenda 21 e Cultura Afro-Brasileira e Africana serão trabalhadas no
desenvolvimento dos conteúdos programados.
9º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
• Relações de trabalho.
• Relações de poder.
• Relações culturais.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
As relações de propriedade.
A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.
As relações entre o campo e a cidade.
Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
1º Bimestre:
• A era do imperialismo.
• Segunda revolução industrial.
• Novas tecnologias.
• Surgimento das sociedades de massa.
• Da cultura erudita à cultura de massa.
• A República chega ao Brasil.
• Questão escravista no Brasil imperial.
• Proclamação da República.
• A Guerra de Canudos.
• Industrialização e crescimento das cidades.
50
2º Bimestre:
A Primeira Guerra Mundial.
Antes e durante a guerra.
A guerra e seus resultados.
Revolução Russa.
A Rússia dos czares.
A Revolução socialista na Rússia.
Arte e cultura na Europa contemporânea.
A crise do capitalismo.
Os anos 1920, crise de 1929 e New Deal.
Regimes autoritários europeus.
Nazismo alemão.
Segunda Guerra Mundial.
Eclosão da Guerra e avanço do Eixo.
Avanço dos aliados.
3º Bimestre:
A Era Vargas.
Revolução de 1930.
Governo Provisório e Constitucional.
Populismo.
A Era do rádio.
O mundo bipolar.
Guerra Fria.
Indústria cultural e esportes.
O estado de bem-estar social.
Descolonização da África.
Revoluções na Ásia.
Questão judaico-palestina.
Revolução e ditadura na América Latina.
4º Bimestre:
51
• Democracia e ditadura no Brasil.
• Brasil depois de 1945.
• Anos Dourados.
• Governo João Goulart.
• Fim das liberdades democráticas.
• Repressão e abertura.
• Redemocratização e governo Sarney.
• Nova ordem mundial.
• Fim da URSS.
• Fim do socialismo no Leste Europeu.
• Globalização e seus efeitos.
• Brasil e nova ordem mundial.
• Brasil contemporâneo.
• Agenda 21 e Cultura Afro-Brasileira e Africana serão trabalhados no
desenvolvimento dos conteúdos programados.
Obs.: Os Desafios Educacionais Contemporâneos e a Diversidade serão
abordados a partir dos conteúdos sempre que possível ou necessário. Este
planejamento é flexível.
História e Cultura Afro Brasileira, Africana e Indígena (lei nº
11.645/08).
Prevenção ao Uso Indevido de Drogas.
Sexualidade Humana
Educação Fiscal
Enfrentamento à violência contra criança e adolescente
Direitos das crianças e adolescentes L. F nº 11.525/07
Educação Tributária Dec. Nº1143/99, Portaria nº 413/02
Educação Ambiental L. F. Nº 9795/99, Dec. 4201/02.
História do Paraná (lei nº 13.381/01).
6.3 METODOLOGIA
52
Como na concepção de História as verdades prontas e definitivas não têm
lugar, o trabalho pedagógico deverá dialogar com várias vertentes tanto quanto
recusar o ensino de História marcado pelo dogmatismo e ortodoxia. Porém, deverá
também recusar produções historiográficas que afirmam não existir objetividade
possível em História. Para isso, caberá ao professor, através de problematizações
levantadas em sala, motivar para que o aluno procure, através de diversas formas,
diversas soluções e perceba, que se tendo conhecimento de como outros sujeitos
resolveram esses problemas, também podemos adaptar às nossas realidades
possíveis ações que contemplem da melhor forma respostas ou ações
solucionativas. Assim, a metodologia de ensino de História, privilegiará alunos e
professores como sujeitos produtores do conhecimento histórico. O processo de
construção da História por sua vez, é compreendido em suas práticas, relações e
pela multiplicidade de leituras e interpretações históricas. A metodologia de História
deverá ser de tal forma que priorize despertar no aluno interesse para que ele se
sinta instigado a pesquisar e esclarecer supostas problematizações levantadas pelo
professor e para os anos finais do Ensino Fundamental propõe-se, que os conteúdos
temáticos priorizem as histórias locais e do Brasil, estabelecendo-se relações e
comparações com a história mundial.
Para uma melhor compreensão de como ocorre a construção do
conhecimento histórico, torna-se necessário organizar o trabalho pedagógico por
meio de investigação em fontes históricas diversas, problematização de conteúdo,
organizando de forma estruturada por narrativas históricas produzidas pelos sujeitos.
6.4 AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua, processual, diagnóstica e formativa,
priorizando os aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Será feita por meio de
trabalhos individuais e grupo, provas escritas, pesquisas, sínteses e leituras
normativas de textos, debates, etc.
O critério de avaliação é determinado pelo professor que deve priorizar a
aprendizagem do educando, considerando suas especificidades.
Como a avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os
alunos, deverá ser coerente com a prática pedagógica, oportunizando ao aluno
53
retomar sempre que necessário alguns itens ou considerações. Por isso, o
aprendizado e a avaliação poderão ser compreendidos como fenômeno
compartilhado, contínuo, processual e diversificado, o que propicia uma análise
crítica das práticas que podem ser retomadas e reorganizadas pelo professor e
pelos alunos.
O sistema de avaliação é bimestral, com Média Aritmética e cada docente
aplicará no mínimo 02 (zero dois) instrumentos diversificados de avaliação em cada
bimestre, sendo: prova (escrita ou oral), envolvendo questões objetivas e discursivas
e instrumentos de avaliação diversificados (trabalhos, pesquisas, exercícios,
apresentações, etc.). Cada um dos instrumentos de avaliação aplicado terá valor de
10,0 (dez vírgula zero). A mesma deverá ser inserida no RCO (registro de classe
online), onde os dados serão migrados para o boletim escolar, fichas individuais,
relatório final e histórico escolar.
O sistema de avaliação é bimestral, com Média Aritmética e cada docente
aplicará no mínimo 02 (zero dois) instrumentos diversificados de avaliação em cada
bimestre, sendo: prova (escrita ou oral), envolvendo questões objetivas e discursivas
e instrumentos de avaliação diversificados (trabalhos, pesquisas, exercícios,
apresentações, etc.). Cada um dos instrumentos de avaliação aplicado terá valor de
10,0 (dez vírgula zero). A mesma deverá ser inserida no RCO (registro de classe
online), onde os dados serão migrados para o boletim escolar, fichas individuais,
relatório final e histórico escolar.
REFERÊNCIAS
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de História para a Educação Básica. Curitiba, 2008. Projeto Araribá. História/obra coletiva, concebida, desenvolvida e produzida pela Editora Moderna. 1ª Ed. São Paulo: Moderna, 2006. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Caderno de Expectativas de Aprendizagem. Curitiba, 2012. PINTO, Julio Pimentel. Ensino de História: diálogos com a literatura e a fotografia. 1ª Ed. São Paulo: Moderna, 2012.
54
FELINTO, Renata. Culturas africanas e afro-brasileiras em sala de aula: saberes para os professores, fazeres para os alunos. 1ª Ed. Belo Horizonte, MG: Fino Traço Editora Ltda, 2012. BRODBECK, Marta de Souza Lima. Vivenciando a Histórica: metodologia de ensino da História. 2ª Ed. Curitiba, PR. Base Editorial, 2012.
7 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE LÍNGUA
PORTUGUESA
7.1 JUSTIFICATIVA
O trabalho pedagógico com a Língua Portuguesa/Literatura considerará o
processo dinâmico e histórico dos agentes na interação verbal, tanto na constituição
social da linguagem, quanto dos sujeitos que por meio dela interagem.
A linguagem, na concepção interacionista, é forma de ação entre sujeitos
historicamente e socialmente situados. Fruto da criação humana, ela pode ser
considerada como trabalho e produto de trabalho.
Através da linguagem o homem interage, pois, ao comunicar-se com
outros homens e trocar experiências, certifica-se de seu conhecimento do mundo e
dos outros com quem interage. Isso lhe permite compreender melhor a realidade em
que está inserido e o seu papel como sujeito social.
Nessa concepção da língua, o texto é visto como lugar onde os
participantes da interação dialógica se constroem e são construídos. Todo texto é,
assim, articulação de discursos, são vozes que se materializam, é ato humano, é
linguagem em uso efetivo, abrangendo, além dos textos escritos e falados, a
interação da linguagem verbal com as outras linguagens (artes visuais, a música, o
vídeo, a publicidade, as charges, etc.), tendo em vista o multiletramento, como
unidade básica, como prática discursiva que se manifesta em enunciações
concretas, cujas formas são estabelecidas na dinamicidade que caracteriza o
trabalho com experiências reais de uso da língua.
Para tanto, recorremos aos três eixos sobre os quais se pautarão o
trabalho com a língua.
Na prática da oralidade, compete à escola tomar como ponto de partida
os conhecimentos linguísticos dos alunos, promovendo situações que os incentive a
falar, fazendo uso da variedade da linguagem que eles empregam em suas
interações familiares, no cotidiano.
Cabe ao professor planejar e desenvolver um trabalho com a oralidade
que, gradativamente, permita ao aluno não só conhecer e usar também a outra
variedade linguística, o padrão, como também entender a necessidade desse uso
em determinados contextos sociais.
56
Em relação à leitura não é apenas uma simples decodificação de letras,
mas um deve ser entendido como processo de produção de sentido que se dá a
partir de interações sociais ou relações dialógicas que acontecem entre o texto e o
leitor para o domínio da linguagem.
As condições em que a produção escrita acontece é que determinam o
texto: quem escreve, o que escreve, para quem escreve, para que escreve, com que
objetivo, quando e onde escreve e como escreve. Ao pensar no como escrever e na
interação que permeia o ato da escrita, o produtor, autor inevitavelmente terá que
fazer opção por um determinado gênero textual.
Para Análise Linguística, o estudo da língua baseia-se no discurso ou
texto. Buscar na análise linguística, verificar como os elementos verbais (os recursos
disponíveis da língua) e os elementos extra verbais (relacionados às condições e
situações de produção) atuam na construção de sentido de texto. Criar
oportunidades para o aluno refletir, construir, levantar hipóteses, a partir da leitura e
da escrita de diferentes textos, única instância em que o trabalho pode chegar à
compreensão de como a língua e a decorrente competência textual.
Segundo as DCE de Língua Portuguesa a concepção de linguagem como
discurso que se efetiva nas diferentes práticas sociais, o processo de ensino-
aprendizagem na disciplina de língua, busca:
- Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la
a cada contexto e interlocutor, reconhecer as intenções implícitas nos discursos do
cotidiano e propiciar a possibilidade de um posicionamento diante deles;
- Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio
de práticas sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto
tratado, além do contexto de produção;
- Analisar os textos produzidos, lidos e/ou ouvidos, possibilitando que o
aluno amplie seus conhecimentos linguístico-discursivos;
- Aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a capacidade de
pensamento crítico e a sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica da
oralidade, da leitura e da escrita;
- Aprimorar os conhecimentos linguísticos, de maneira a propiciar acesso
às ferramentas de expressão e compreensão de processos discursivos,
proporcionando ao aluno condições para adequar a linguagem aos diferentes
contextos sociais, apropriando-se, também, da norma padrão.
57
É importante ressaltar que tais objetivos e práticas dele decorrentes
supõem um processo longitudinal de ensino e aprendizagem que, por meio da
inserção e participação dos alunos em processos interativos com a linguagem oral e
escrita, inicia-se na alfabetização, consolida-se no decurso da vida acadêmica do
aluno e não se esgota no período escolar, mas se estende por toda sua vida.
7.2 OBJETIVOS GERAIS
Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo
adequá-la a cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão
implícitas nos discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos.
Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas
realizadas por meio de práticas sócias, considerando-se os interlocutores, os seus
objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de
produção/leitura.
Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o
gênero e tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua
organização.
Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de
pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando através da
Literatura, a constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do
trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da escrita.
7.3 CONTEÚDOS
De acordo com as Diretrizes Curriculares de Ensino do Estado do Paraná,
o conteúdo estruturante para o ensino de línguas é o discurso enquanto prática
social, ou seja, os discursos locais e/ou regionais e globais presentes no cotidiano
de alunos e professores envolvidos no processo de ensino aprendizagem em
questão. E é esta abordagem que ora se propõem. Entretanto, com o intuito de
preservar “o princípio de continuidade, ou seja, a progressão entre as séries” (DCE-
LEM, p. 37), opta-se por elencar conteúdos por ano escolar, esclarecendo-se que
estes não deverão ser rigorosamente seguidos, mas, apenas, funcionar como uma
espécie de baliza para o professor que atuará com a flexibilidade necessária.
58
Como conteúdos básicos, serão selecionados gêneros discursivos de
diversas esferas de circulação social, adequados à faixa- etária e em conformidade
com o grau de complexidade, os quais serão trabalhados através das práticas
discursivas da oralidade, da leitura, da escrita e da prática didática da análise
linguística, considerando a relativa estabilidade dos gêneros: conteúdo, estrutura,
estilo, perpassados pelas condições de produção.
6º ANO
LEITURA
Identificação do tema
Interpretação textual
Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários
Inferências
Tema do texto
Interlocutor
Finalidade
Argumentos do texto
Discurso direto e indireto
Elementos composicionais do gênero
Léxico
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes
gramaticais, pontuação, figuras de linguagem.
ORALIDADE
• Adequação ao gênero
• Variedades linguísticas
• Intencionalidade do texto
• Papel do locutor/interlocutor
• Particularidades de pronúncia de algumas palavras
• Elementos extralinguísticos
ESCRITA
59
➢ Adequação ao gênero
➢ Contexto de produção
➢ Interlocutor
➢ Finalidade do texto
➢ Informatividade
➢ Argumentatividade
➢ Discurso direto e indireto
➢ Acentuação gráfica
➢ Argumentação
➢ Paragrafação
➢ Clareza de ideias
➢ Refacção textual
➢ Ortografia
➢ Concordância verbal/nominal
➢ Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes
gramaticais, pontuação.
➢ Recursos gráficos (aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
ANÁLISE LINGUÍSTICA
Coesão e coerência do texto lido
Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto.
Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias
como elementos do texto.
A pontuação e seus efeitos de sentido no texto.
Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico.
Acentuação gráfica
Processo na formação de palavras.
Gírias.
Algumas figuras de pensamento (prosopopeia, ironia...)
Alguns procedimentos de concordância verbal e nominal.
Particularidades de grafia de algumas palavras.
7º ANO
60
LEITURA
Tema do texto
Interlocutor
Finalidade do texto
Interpretação textual
Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários
As particularidades (lexicais, sintáticas e textuais) do texto em registro
formal e informal.
Texto verbal e não verbal.
Argumento do texto
Contexto de produção
Intertextualidade
Informações implícitas e explícitas
Discurso direto e indireto
Elementos composicionais do gênero
Léxico
Ambiguidade
Marcas linguísticas: coesão, coerência..., figuras de linguagem.
ORALIDADE
Tema do texto
Adequação ao gênero
Procedimentos e marcas linguísticas típicas da conversação
Variedades linguísticas
Intencionalidade do texto
Papel do locutor/interlocutor
Particularidades de pronúncia de algumas palavras
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição
Semântica
ESCRITA
61
Adequação ao gênero
Finalidade do gênero
Informatividade
Contexto de produção
Interlocutor
Linguagem formal/informal
Argumentação
Coerência e coesão textual
Organização das ideias/parágrafos
Finalidade do texto
Refacção textual
Concordância verbal/nominal
Discurso direto e indireto
Elementos composicionais do gênero
ANÁLISE LINGUÍSTICA
Discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que
falam no texto.
Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias
como elementos do texto.
A pontuação e seus efeitos de sentido
Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito...
Acentuação gráfica
Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais
A representação do sujeito no texto
Neologismo
Figuras de pensamento
Alguns procedimentos de concordância verbal e nominal
Linguagem digital
Semântica
Particularidades de grafia de algumas palavras
8º ANO
62
LEITURA
Conteúdo temático
Interlocutor
Intencionalidade
Interpretação textual
Identificação do argumento principal e secundários do texto
As diferentes vozes sociais representadas no texto
Linguagem verbal-não verbal, midiático, infográficos, etc.
Relações dialógicas entre os textos
Elementos composicionais do gênero
Marcas linguísticas
Semântica
Operações argumentativas
Ambiguidade
Sentido figurado das palavras
Impressões de humor no texto
ORALIDADE
Conteúdo temático
Finalidade
Argumentação
Adequação ao gênero
Coerência global do discurso oral
Variedades linguísticas
Papel do locutor/interlocutor
Particularidades dos textos orais
Elementos extralinguísticos
Finalidade do texto oral
Turnos da fala
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito
ESCRITA
63
Conteúdo temático
Interlocutor
Argumentação
Coerência/coesão textual
Paráfrase de textos
Paragrafação
Refacção textual
Concordância verbal/nominal
Intencionalidade do texto
Informatividade
Contexto de produção
Intertextualidade
Vozes textuais
Elementos composicionais do texto
Relação causa/consequência de partes textuais
Papel sintático dos pronomes na organização, sequência do texto
ANÁLISE LINGUÍSTICA
Semelhanças e diferenças entre o discurso escrito e oral
Conotação e denotação
A função das conjunções na conexão de sentido de texto
Progressão referencial
Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e outras categorias
como elemento do texto
A pontuação e seus efeitos de sentido no texto
Recursos gráficos
Acentuação gráfica
Figuras de linguagem
Concordância verbal/nominal
A elipse na sequência do texto
Estrangeirismos
As irregularidades e regularidades da conjugação verbal
64
A função do advérbio: modificador e circunstanciador
Complementação do verbo e de outras palavras
9º ANO
LEITURA
Conteúdo temático
Interlocutor
Interpretação textual
Identificação de argumento principal e secundário
Informações implícitas em textos
As vozes sociais presentes no texto
Intencionalidade do texto
Argumentos
Contexto de produção
Estética do texto literário
Partículas conectivas do texto
Progressão referencial no texto
Semântica
Polissemia
Expressões que denotam ironia e humor no texto
ORALIDADE
Conteúdo temático
Finalidade
Argumentos
Adequação ao gênero
Variedades linguísticas
Intencionalidade do texto oral
Argumentação
Papel do locutor/interlocutor
Elementos extralinguísticos (entonação, pausas e gestos)
Variações linguísticas
Marcas linguísticas
65
Semântica
Diferenças entre discurso oral e escrito
Obs.: Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão abordados a
partir dos conteúdos sempre que possível ou necessário. Este planejamento é
flexível.
História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena (Lei nº 11.645/08);
Prevenção do Uso Indevido de Drogas,
Sexualidade Humana;
Educação Fiscal;
Enfrentamento à violência contra criança e o adolescente;
Direitos das crianças e adolescentes L. F. Nº 11,525/07
Educação Tributária Dec. Nº 1143/99, Portaria nº 413/02
Educação Ambiental L. F. Nº 9795/99, Dec. 4201/02.).
7.4 METODOLOGIA
O elemento fundamental no ensino constituir-se-á no trabalho com o
texto, confrontando-se entre si e com outra realidade, a fim de que o aluno supere os
discursos repetidos e crie sua própria visão de mundo.
O trabalho em Língua Portuguesa relacionar-se-á a situações reais de
comunicação dos alunos e do professor, contemplando as práticas orais e escritas
da língua e as demais formas de comunicação: gestos, artes visuais, charge,
música, cinema, televisão, rádio, infográficos, histórias em quadrinhos, linguagem
verbal, oral e escrita e etc. Textos de variados gêneros-inclusive e especialmente os
da autoria dos alunos e os que versam sobre temas sociais contemporâneos-serão
utilizados para desenvolver a leitura expressiva, compreensão e interpretação crítica,
ampliação do vocabulário, debates e oralidade, será proposta também, a realização
de entrevista, pesquisas, visitas extraclasse, produção escrita e análise linguística.
Dessa forma, a seleção de conteúdos deve considerar o aluno como
sujeito de um processo histórico, social, detentor de um repertório linguístico que
precisa ser considerado na busca da ampliação de sua competência comunicativa.
Sendo assim, as indicações que seguem precisam ser problematizadas a
66
partir da pesquisa, reflexão, discernimento e comprometimento de cada profissional
da educação.
Para isso é importante que o professor:
Na oralidade:
- Propicie a prática e leitura de textos de diferentes gêneros;
- Encaminhe discussões sobre o tema, intenções e intertextualidade;
- Oriente os alunos sobre o contexto social de uso do gênero;
- Observe e oriente o aluno sobre a adequação da linguagem ao contexto,
observando os turnos da fala;
- Aborde a estrutura da narrativa, refletir sobre o uso de gírias estando
adequado ao grau de formalidade;
Na leitura:
- Provocar o aluno a realizar leituras significativas;
- Propicie o desenvolvimento de uma atitude crítica levando o aluno a
perceber o sujeito presente nos textos;
- Dê condições para que o aluno atribua sentidos a sua leitura, visando
um sujeito crítico e atuante;
Na escrita:
-Planeje a produção textual a partir da finalidade
-Encaminhe a reescrita textual revisando argumentos e ideias
-Analise a coerência e coesão da produção textual
-Apresente os textos produzidos pelos alunos
-Considere os conhecimentos prévios dos alunos
-Relacione tema com conceito atual
-Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não verbais como
gráficos, fotos, imagens, mapas e outros
-Instigue a identificação e reflexão das diferenças decorridas do uso de
palavras no sentido conotativo e denotativo
-Promover a percepção de recursos utilizados para determinar
causa/consequência entre as partes e elementos do texto
-Estimule o uso de figuras de linguagem no texto
-Selecione discurso de outros para análise dos recursos da oralidade.
Todas as atividades terão embasamento nos pressupostos da
pedagogia Histórico-Crítica.
67
7.5 AVALIAÇÃO
E imprescindível que a avaliação em Língua Portuguesa seja um
processo de aprendizagem contínuo e dê prioridade à qualidade e ao desempenho
do aluno ao longo do ano letivo. Como o binômio ensinar-aprender não se faz de
uma forma estanque e passiva _ ou seja, o professor ensina (elemento agente) e o
aluno aprende (elemento passivo) - mas em um processo de interação entre
professor e alunos e entre os próprios alunos, a avaliação não pode estar
desvinculada da noção de processo. A disciplina nos oferece uma riqueza de
atividades e permite uma variedade de instrumentos de avaliação, que vão desde a
verificação de conhecimentos linguísticos (como leitura, interpretação e
conhecimentos gramaticais) até a produção de texto (individual/ou em grupo),
pesquisas sobre conteúdos desencadeados pela leitura extraclasse, seminários,
trabalhos criativos de representação teatral, shows musicais, exposições, etc.
Oralidade: será avaliada em função da adequação do discurso/texto aos
diferentes interlocutores e situações. Num seminário, num debate, numa troca
informal de ideias, numa entrevista, num relato de história, as exigências de
adequação da fala são diferentes e isso deve ser considerado numa análise da
produção oral. Assim, o professor verificará a participação do aluno nos diálogos,
relatos e discussões, a clareza que ele mostra ao expor suas ideias, a fluência da
sua fala, a argumentação que apresenta ao defender seus pontos de vista. O aluno
também deve se posicionar como avaliador de textos orais com os quais convive,
como: noticiários, discursos políticos, programas televisivos, e de suas próprias
falas, formais ou informais, tendo em vista o resultado esperado.
Leitura: serão avaliadas as estratégias que os estudantes empregam
para a compreensão do texto lido, o sentido construído, as relações dialógicas entre
textos, relações de causa e consequência entre as partes do texto, o
reconhecimento de posicionamentos ideológicos no texto, a identificação dos efeitos
de ironia e humor em textos variados, a localização das informações tanto explícitas
quanto implícitas, o argumento principal, entre outros. É importante avaliar se, ao ler,
o aluno ativa os conhecimentos prévios; se compreende o significado das palavras
desconhecidas a partir do contexto; se faz inferências corretas; se reconhece o
gênero e o suporte textual. Tendo em vista o multi-letramento, também é preciso
avaliar a capacidade de se colocar diante do texto, seja ele oral, escrito, gráficos,
68
infográficos, imagens, etc. Não é demais lembrar que é importante considerar as
diferenças de leituras de mundo e o repertório de experiências dos alunos, avaliando
assim a ampliação do horizonte de expectativas. O professor pode propor questões
abertas, discussões, debates e outras atividades que lhe permitam avaliar a reflexão
que o aluno faz a partir do texto.
Escrita: é preciso ver o texto do aluno como uma fase do processo de
produção, nunca como produto final. O que determina a adequação do texto escrito
são as circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação. É a partir daí que o
texto escrito será avaliado nos seus aspectos discursivo textuais, verificando: a
adequação à proposta e ao gênero solicitado, se a linguagem está de acordo com o
contexto exigido, a elaboração de argumentos consistentes, a coesão e coerência
textual, a organização dos parágrafos. Tal como na oralidade, o aluno deve se
posicionar como avaliador tanto dos textos que o rodeiam quanto de seu próprio. No
momento da refacção textual, é pertinente observar, por exemplo: se a intenção do
texto foi alcançada, se há relação entre partes do texto, se há necessidade de
cortes, devido às repetições, se é necessário substituir parágrafos, ideias ou
conectivos.
Análise Linguística: é no texto – oral e escrito – que a língua se manifesta
em todos os seus aspectos discursivos, textuais e gramaticais. Por isso, nessa
prática pedagógica, os elementos linguísticos usados nos diferentes gêneros
precisam ser avaliados sob uma prática reflexiva e contextualizada que lhes
possibilitem compreender esses elementos no interior do texto. Dessa forma, o
professor poderá avaliar, por exemplo, o uso da linguagem formal e informal, a
ampliação lexical, a percepção dos efeitos de sentidos causados pelo uso de
recursos linguísticos e estilísticos, as relações estabelecidas pelo uso de operadores
argumentativos e modalizadores, bem como as relações semânticas entre as partes
do texto (causa, tempo, comparação, etc.). Uma vez entendidos estes mecanismos,
os alunos podem incluí-los em outras operações linguísticas, de reestruturação do
texto, inclusive. Com o uso da língua oral e escrita em práticas sociais, os alunos
são avaliados continuamente em termos desse uso, pois efetuam operações com a
linguagem e refletem sobre as diferentes possibilidades de uso da língua, o que lhes
permite o aperfeiçoamento linguístico constante, o letramento.
A avaliação será um processo contínuo e cumulativo, observando-se
todos os aspectos, potencialidades e habilidades dos alunos: a participação ativa e
69
crítica nas aulas, a expressão oral e escrita, os trabalhos executados e o
desempenho nos testes aplicados.
Através da avaliação, o aluno verifica suas conquistas e dificuldades,
criando novas possibilidades para sua aprendizagem. Por outro lado, o professor
analisa e reflete o processo de construção de conhecimento do aluno e sobre sua
prática docente, a fim de reajustar suas intervenções.
Para que a avaliação cumpra a sua finalidade educativa, deverá ser contínua,
formativa, permanente, diagnóstica e cumulativa.
O professor deverá utilizar-se de diferentes formas de avaliação como:
avaliações objetivas e subjetivas, realização de trabalhos em grupos, seminários,
nos momentos de discussões coletivas e nos processos de produções orais e
escritas dos alunos.
Os critérios de avaliação deverão dar condições para assegurar o acesso ao
saber nos seus conteúdos e do seu sistema de ensino com um todo. A organização
da avaliação do ensino fundamental é traduzida em forma de notas que, após
avaliação concomitante e conselho de classe são apresentadas bimestralmente aos
pais e alunos, considerando sua diversidade e particularidade. A recuperação de
estudo de constituir um conjunto integrado ao processo de ensino, alémm de se
adequar às dificuldades individuais do aluno. Este estabelecimento de ensino
proporcionará a recuperação de estudos durante o bimestre para os alunos com
aproveitamento insuficiente, baseado nas dificuldades dos alunos.
A avaliação deve obedecer a ordenação e sequência do ensino e da
aprendizagem, bem como a orientação do currículo.
A Avaliação da Escola Estadual Professora Shirley Saurin, está regimentada
pela Lei nº 9394/96 onde a Aprendizagem é avaliada em termos de desempenho dos
alunos no decorrer do processo.
O sistema de avaliação é bimestral, com Média Aritmética e cada docente
aplicará no mínimo 02 (zero dois) instrumentos diversificados de avaliação em cada
bimestre, sendo: prova (escrita ou oral), envolvendo questões objetivas e discursivas
e instrumentos de avaliação diversificados (trabalhos, pesquisas, exercícios,
apresentações, etc.). Cada um dos instrumentos de avaliação aplicado terá valor de
10,0 (dez vírgula zero). A mesma deverá ser inserida no RCO (registro de classe
online), onde os dados serão migrados para o boletim escolar, fichas individuais,
relatório final e histórico escolar.
70
REFERÊNCIAS
Livro Língua Portuguesa: Leitura, Produção e Gramática. Leila Lauar Sarmento. Livro Língua Portuguesa: Ler, Entender e Criar. Autores: Maira das Graças Vieira e Regina Figueiredo.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para a Educação Básica. Curitiba, 2009. PERINI, Mário A. Sofrendo a gramática. Ática, São Paulo, 2005. Planejamento Escolar 2007. Carlos Alberto Faraco – Português: Língua e cultura
MARISA Lajolo: Do mundo da leitura para a leitura do mundo
Sírio Possenti: Porque não ensinar gramática
Magda Soares: alfabetização e letramento
ZILBERMAN, Regina. A leitura e o ensino de literatura. São Paulo: Contexto, 1991.
SOARES. Magda B. Concepções de linguagem e o ensino da língua portuguesa. In:
BASTOS, Neusa (org.). Língua portuguesa: história, perspectivas, ensino. São
Paulo: Educ, 1991
Tania Amaral Oliveira, Elizabeth Gavioli de Oliveira Silva, Cicero de Oliveira Silva e
Lucy Aparecida Melo Araújo. Língua Portuguesa Tecendo Linguagens.
Caderno de Expectativas de Aprendizagem.
Jaquelini Peixoto Barbosa, Célia Fagundes Rovai – Gêneros do discurso na Escola.
8 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE MATEMÁTICA
8.1 JUSTIFICATIVA
A matemática é uma linguagem e instrumento importante para a resolução
e compreensão dos problemas e necessidades sociais. Conhecimentos estes
utilizados como instrumentos de compreensão e intervenção para transformação da
sociedade: nas relações de trabalho, na política, na economia, nas relações sociais
e culturais. Através do conhecimento matemático o homem quantifica, geometriza,
mede e organiza informações, contribuindo para o desenvolvimento de senso crítico,
proporcionando condições necessárias para uma análise mais apurada das
informações da realidade que o cerca, na medida em que esse conhecimento se
inter-relaciona com as demais áreas do conhecimento.
A matemática tem valor formativo, que ajuda a estruturar o pensamento e
o raciocínio relativo, porém também desempenha um papel instrumental, pois é uma
ferramenta que serve para a vida cotidiana e para muitas tarefas específicas em
quase todas as atividades humanas.
Nesse sentido, é preciso que o aluno perceba a matemática como um
sistema de códigos e regras que a torna uma linguagem de comunicação de ideias e
permitem modelar a realidade e interpretá-la. Assim, os números e a álgebra como
sistema de códigos, a geometria na leitura e na interpretação de espaço, a
estatística e a probabilidade na compreensão de fenômenos em universos finitos,
são subáreas da matemática que farão do aluno um vencedor de barreiras em
outras áreas, além da matemática: um vencedor na sua vida.
De acordo com as DCE’s, o objeto de estudo desse conhecimento ainda
está em construção, porém, está centrado na prática pedagógica e engloba as
relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático
(FIORENTINI & LORENZATO, 2001), envolve o estudo de processos que investigam
como o estudante compreende e se apropria da própria Matemática “concebida
como um conjunto de resultados, métodos, procedimentos, algoritmos etc.” (MIGUEL
& MIORIM, 2004, p. 70). Investiga, também, como o aluno, por intermédio do
conhecimento matemático, desenvolve valores e atitudes de natureza diversa,
visando a sua formação integral como cidadão. Aborda o conhecimento matemático
sob uma visão histórica, de modo que os conceitos são apresentados, discutidos,
72
construídos e reconstruídos, influenciando na formação do pensamento do aluno.
8.2 OBJETIVOS GERAIS
O objetivo básico da educação matemática visa desenvolve-la enquanto
campo de investigação do conhecimento – natureza cientifica – e a melhoria da
qualidade do ensino e da aprendizagem da matemática – natureza pragmática. A
finalidade da educação matemática é fazer com que o estudante compreenda e se
aproprie da própria matemática, concebida como um conjunto de resultados,
métodos, procedimentos, algoritmos. Outra finalidade é fazer com que o estudante
construa por intermédio do conhecimento matemático, valores e atitudes de natureza
diversa, visando a formação integral do ser humano e particularmente, do cidadão,
prevendo a formação de um estudante critico, capaz de agir com autonomia nas
relações sociais, enseja-se um ensino que aponte para concepções, cuja postura
possibilite aos estudantes realizar análises, discussões conjecturas, apropriação de
conceitos e formulação de ideias. Para Miguel e Morim (2004, p. 70): “a finalidade da
Educação Matemática é fazer com que o estudante compreenda e se aproprie da
própria Matemática concebida como um conjunto de resultados, métodos,
procedimentos, algoritmos, etc.” Outra finalidade apontada pelos autores “é fazer
com que o estudante construa por intermédio do conhecimento matemático, valores
e atitudes de natureza diversa, visando a formação integral do ser humano e,
particularmente, do cidadão, isto é, do homem público (2004, p. 71).)
Portanto é necessário que o processo de ensino aprendizagem contribua
para que o estudante tenha condições de constatar irregularidades e interpretar
fenômenos ligados a matemática. A Matemática terá neste caso, papel de agente
modificador no indivíduo, provocando mais do que simples acúmulo de
conhecimento técnico, a evolução do discernimento social e a compreensão da
harmonia que existe entre homem e meio ambiente, cabendo a ela:
- Fazer com que o estudante compreenda e se aproprie da própria
matemática, concebida como um conjunto de resultados, métodos, procedimentos e
algoritmos;
- Construir por intermédio do conhecimento matemático, valores e atitudes
de natureza diversa, visando à formação integral do ser humano, capaz de agir com
autonomia nas relações sociais;
73
- Realizar análise, discussões conjecturas, apropriação de conceitos e
formulação de ideias;
- Constatar irregularidades e interpretar fenômenos ligados a matemática;
- Contribuir para a integração de educando na sociedade, estimulando a
curiosidade, o interesse e a criatividade para novos caminhos com a aplicação dos
conceitos adquiridos;
- Utilizar corretamente a linguagem matemática associando-a com a
linguagem usual juntamente com as demais áreas do conhecimento.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos de grande
amplitude, conceitos ou práticas que identificam e organizam os campos de estudos
de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para a compreensão de seu
objeto de ensino. Para o ensino fundamental da rede pública, na disciplina de
matemática os conteúdos estruturantes são:
- Números e álgebra
- Grandezas e Medidas
- Geometrias
- Funções
- Tratamento da Informação
8.3 CONTEÚDOS
Esses conteúdos estruturantes estão assim divididos e a eles
acrescentados conteúdos básicos de forma a complementá-los em serie/ano:
6º ANO
Conteúdo Estruturante:
• Números e álgebra
Conteúdos Básicos:
• Sistemas de numeração
• Números Naturais
74
• Problemas envolvendo as Quatro Operações;
• Expressões numéricas
• Potenciação e radiciação
Múltiplos e divisores
Números racionais
Números decimais
Conteúdo Estruturante:
Tratamento de informação
Conteúdos Básicos:
Coleta de Dados,
Tabelas
Plano cartesiano
Construção de gráficos.
Conteúdo Estruturante:
Geometrias
Conteúdos Básicos:
Geometria plana
Geometria espacial
Conteúdo Estruturante:
Grandezas e Medidas
Conteúdos Básicos:
Medidas de comprimento
Medidas de massa
Medidas de área
Medidas de volume
Medidas de tempo
Medidas de ângulos
Sistema Monetário
7º ANO
75
Conteúdo Estruturante:
Números e álgebra
Conteúdos Básicos:
Números inteiros
Números racionais
Potenciação
Radiciação
Equações de 1º grau
Inequações de 1º grau
Conteúdo Estruturante:
Grandezas e Medidas
Conteúdos Básicos:
Medidas de Massa
Medidas de Tempo
Medidas de volume
Medidas de área
Proporcionalidade
Razão
Porcentagem
Regra de três
Conteúdo Estruturante:
Tratamento de informação
Conteúdos Básicos:
Pesquisa estatística
Média aritmética
Média e mediana
Juros simples
Conteúdo Estruturante:
Geometria
Conteúdos Básicos:
Geometria plana
76
Ângulos, polígonos e circunferências;
Simetria;
Geometria espacial
8º ANO
Conteúdo Estruturante:
Números e álgebra
Conteúdos Básicos:
Conjuntos Numéricos
Potenciação
Radiciação
Cálculo Algébrico
Produtos notáveis e Fatoração
Frações Algébricas
Sistemas de Equações de 1º grau
Conteúdo Estruturante:
Geometrias
Conteúdos Básicos:
Sistema Cartesiano
Geometria plana
Geometria espacial
Geometria Analítica
Geometria não euclidiana
Conteúdo Estruturante:
Grandezas e Medidas
Conteúdos Básicos:
Ângulos e Polígonos
Circunferência e Círculo
Conteúdo Estruturante:
Tratamento de informação
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Conteúdos Básicos:
Gráfico e informação
População e amostra
9º ANO
Conteúdo Estruturante:
Números e álgebra
Conteúdos Básicos:
Conjuntos Numéricos;
Potenciação e Radiciação
Equações de 2º grau
Equações Irracionais
Equações Biquadradas
Conteúdo Estruturante:
Funções:
Conteúdos Básicos:
Noção intuitiva de função
Função Afim
Função quadrática
Conteúdo Estruturante:
Grandezas e Medidas
Conteúdos Básicos:
Congruência e Semelhança de Figuras
Relações Métricas no triângulo retângulo
Trigonometria no Triângulo Retângulo
Conteúdo Estruturante:
Geometrias
Conteúdos Básicos:
Geometria plana
Geometria espacial
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Geometria Analítica
Geometria não euclidiana
Conteúdo Estruturante:
Tratamento de informação
Conteúdos Básicos:
Estatística
Histograma
Noções de probabilidade
TEMAS CONTEMPORÂNEOS
Por ser um planejamento dinâmico e flexível, “Os Desafios Educacionais
Contemporâneos” serão abordados a partir dos conteúdos sempre que possível ou
necessário. Serão trabalhados durante o ano letivo inseridos no conteúdo
programático ou ainda por meio de palestras, apresentações, textos e vídeos.
Dentre os temas, temos:
• Sexualidade e gravidez na adolescência;
• Diversidade cultural / sexual;
• Educação ambiental;
• Tecnologias na educação (TICs);
• Estatuto do idoso;
• História e Cultura Afro Brasileira, Africana e Indígena, (lei nº 11.645/08).
• Prevenção ao Uso Indevido de Drogas.
• Sexualidade Humana
• Enfrentamento à violência contra criança e adolescente
• Direitos das crianças e adolescentes L. F nº 11.525/07
• Educação Fiscal/Tributária Dec. Nº1143/99, Portaria nº 413/02
• Educação Ambiental L. F. Nº 9795/99, Dec. 4201/02.
79
8.4 METODOLOGIA
Para que o aluno alcance os objetivos propostos, é necessário que se use
materiais como: vídeos, projetor multimídia, sucatas, revista, jornais, computadores e
etc, desenvolvendo o raciocínio lógico, a construção e a generalização de conceitos
e o aprendizado significativo.
Os assuntos relacionados nos livros didáticos e paradidáticos são da
prática cotidiana do aluno, como intuito de atrair a atenção e o consequente
interesse.
Os conteúdos propostos serão abordados por meio de tendências
metodológicas da Educação Matemática que fundamentam a prática docente, das
quais destacamos:
✓ Resolução de problemas;
✓ Modelagem matemática;
✓ Mídias tecnológicas;
✓ Etnomatemática;
✓ História da matemática;
✓ Investigações matemáticas.
Sempre que necessário, são retomados assuntos que fazem parte do
conhecimento prévio do aluno, objetivando a integração entre o saber e o fazer.
8.5 AVALIAÇÃO
A avaliação ocorrerá ao longo do processo de aprendizagem, propiciando
ao aluno múltiplas possibilidades de expressar e aprofundar a sua visão do conteúdo
trabalhado.
A avaliação será contínua dinâmica e com frequência informal utilizando
os seguintes instrumentos: participação em sala de aula e tarefas, aplicação de
atividades que envolvam expressão oral, escrita, gráfica e numérica, pesquisa de
campo, modelagem matemática, confecção e manuseio de jogos, resolução de
problemas através de jornais, revistas e propagandas e uso de laboratório de
informática que servirão como diagnóstico para a promoção ou retomada de
80
conteúdos.
A recuperação será concomitante aos conteúdos.
A avaliação será composta pela somatória de 4,0 referente a atividades
diversificadas (atividades em sala, trabalhos individuais e em grupos); mais a nota
6,0 resultante de avaliações escritas, totalizando nota final 10,0.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
BOYER, C. B. História de la Matemática. Madrid: Alianza, 1986. GIOVANNI & GIOVANNI JR. Aprendizagem e Educação Matemática – Matemática e Integração. D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: arte ou técnica de explicar e conhecer. São Paulo: Ática, 1998. DANTE, L. R. Didática da Resolução de Problemas. São Paulo: Ática, 1989. LORENZATO, S.; FIORENTINI, D. O profissional em Educação Matemática, Campinas: Autores Associados 2001. MATERIAL PARA A ESCOLA, Disponível em: http://materialparaaescola.blogspot.com/2009/02/desafios-educacaionais-contemporaneos 01.html Acesso em: 24/07/2017. MIGUEL, A.; MIORIM, M. A. História na educação matemática: propostas e 12 desafios. Belo Horizonte: Autêntica, 2004 PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Matemática para a Educação Básica. Curitiba, 2008. SMOLE, K.S. e DINIZ, M. I. Ler, escrever e resolver problemas. Porto Alegre: Editora Artmed, 2001.
9 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA ESTRANGEIRA
MODERNA – INGLÊS
9.1 JUSTIFICATIVA
A Língua Estrangeira Moderna – Inglês- L. E. M., essencial ao conjunto
de conhecimentos do educando, é fundamentada para atender algumas
especificidades como: desenvolvimento da expressão oral, leitura e compreensão de
textos; expressão escrita de forma a enriquecer o caráter formativo do nosso
aprendiz, que por sua vez melhorará o seu convívio em sociedade, pois participará
de maneira significativa da mesma.
A L. E. M.- Inglês recupera a importância que durante muito tempo lhe foi
negada. Considerada como ponto de vista da formação do indivíduo. Nas aulas de L.
E. M. Inglês o livro e o professor são apenas o ponto de partida, seus parceiros na
construção do conhecimento e inclusão social num mundo cada vez mais
globalizado, por isso descartar esse direito passa a ser insensatez. Partimos então
para um pressuposto que formar e informar, seja quanto a um posicionamento
crítico, social ou cultural, seja quanto ao conteúdo linguístico propriamente dito, se
faz necessário na atual conjuntura sócio-econômica-social, exigindo desenvolver nos
alunos habilidades essenciais da L. E. M. - Inglês como: ouvir, falar, ler e escrever.
Atendendo as Diretrizes Curriculares da Rede Pública da Educação
Básica do Estado do Paraná contemplar-se-á sempre que surgir oportunidade,
através de trabalhos e ações pedagógicas, as diversidades culturais e de gênero e
os desafios contemporâneos. A sociedade moderna está mesclada de diversidades,
entre elas: Relações Étnico Raciais Afro-brasileira, Africana e indígena, Gênero e
Diversidade Sexual, além dos desafios contemporâneos que precisam ser
compreendidos, respeitados, analisados e considerados, especificamente no âmbito
escolar uma vez que é nesse espaço que os indivíduos se socializam e a partir de
então tornam-se precursores das questões em pauta na comunidade onde estão
inseridos.
Quanto a isso, nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica (2008) afirma-
se que o conteúdo estruturante para o ensino de Língua Estrangeira Moderna é o
discurso como prática social, que se efetiva nas três práticas sociais: Leitura,
82
Oralidade e Escrita, e a análise linguística que perpassa as três práticas. Assim, um
texto não é um objeto fixo num dado momento no tempo, ele lança seus sentidos no
diálogo intertextual, ou seja, o texto é sempre uma atitude responsiva a outros
textos, desse modo, estabelece relações dialógicas.
Assim, a escola propicia condições para que o aluno se aproprie do
conhecimento, de forma crítica e se integre ao mundo, segundo escolhas que geram
significados, na vida social e cultural.
9.2 OBJETIVOS GERAIS
No trabalho com a língua Estrangeira espera- se que o aluno:
• use a língua em situações de comunicação oral e escrita;
• vivencie, na aula de Língua Estrangeira, formas de participação que
lhe possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;
• compreenda que os significados são sociais e historicamente
construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social;
• tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
• reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem
como seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país.
Entende-se que o ensino de Língua Estrangeira deve considerar as
relações que podem ser estabelecidas entre a língua estudada e a inclusão social,
objetivando o desenvolvimento da consciência do papel das línguas na sociedade e
o reconhecimento da diversidade cultural.
9.3 CONTEÚDOS
6º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
CONTEÚDOS BÁSICOS
Discurso como prática social
LEITURA
• Identificação do tema
• Intertextualidade
• Intencionalidade
• Léxico
• Coesão e coerência
• Funções das classes gramaticais no texto
83
• Elementos semânticos
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem)
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito)
• Variedades linguísticas
• Acentuação gráfica
• Ortografia ESCRITA
➢ Tema do texto ➢ Interlocutor ➢ Finalidade do texto ➢ Intencionalidade do texto ➢ Intertextualidade ➢ Condições de produção ➢ Informatividade (informações necessárias para a
coerência do texto) ➢ Léxico ➢ Coesão e coerência ➢ Funções das classes gramaticais no texto
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
CONTEÚDOS BÁSICOS
Discurso como prática social
Elementos semânticos Recursos estilísticos Marcas linguísticas: particularidades da língua,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito)
Variedades linguísticas Ortografia Acentuação gráfica
ORALIDADE Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos,
etc... Adequação do discurso ao gênero Turnos de fala Variações linguísticas Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição Pronúncia
7º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
CONTEÚDOS BÁSICOS
Discurso como prática social
LEITURA
• Identificação do tema
• Intertextualidade
• Intencionalidade
• Léxico
• Coesão e coerência
84
• Funções das classes gramaticais no texto
• Elementos semânticos
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem)
• Marcas linguísticas: particularidades da língua,
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
CONTEÚDOS BÁSICOS
Discurso como prática social
pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito)
• Variedades linguísticas
• Acentuação gráfica
• Ortografia ESCRITA
➢ Tema do texto ➢ Interlocutor ➢ Finalidade do texto ➢ Intencionalidade do texto ➢ Intertextualidade ➢ Condições de produção ➢ Informatividade (informações necessárias para a
coerência do texto) ➢ Léxico ➢ Coesão e coerência ➢ Funções das classes gramaticais no texto Elementos semânticos Recursos estilísticos Marcas linguísticas: particularidades da língua,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito)
Variedades linguísticas Ortografia Acentuação gráfica
ORALIDADE Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos,
etc... Adequação do discurso ao gênero
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
CONTEÚDOS BÁSICOS
Discurso como prática social
Turnos de fala Variações linguísticas Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição Pronúncia
8º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
CONTEÚDOS BÁSICOS
Discurso como prática social
LEITURA
• Identificação do tema
• Intertextualidade
85
• Intencionalidade
• Léxico
• Coesão e coerência
• Funções das classes gramaticais no texto
• Elementos semânticos
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem)
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito)
• Variedades linguísticas
• Acentuação gráfica
• Ortografia ESCRITA
➢ Tema do texto ➢ Interlocutor ➢ Finalidade do texto ➢ Intencionalidade do texto ➢ Intertextualidade
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
CONTEÚDOS BÁSICOS
Discurso como prática social
➢ Condições de produção ➢ Informatividade (informações necessárias para a
coerência do texto) ➢ Léxico ➢ Coesão e coerência ➢ Funções das classes gramaticais no texto Elementos semânticos Recursos estilísticos Marcas linguísticas: particularidades da língua,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito)
Variedades linguísticas Ortografia Acentuação gráfica
ORALIDADE Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos,
etc... Adequação do discurso ao gênero Turnos de fala Vozes sociais presentes no texto Variações linguísticas Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o
escrito Adequação da fala ao contexto Pronúncia
9º ANO
86
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
CONTEÚDOS BÁSICOS
Discurso como prática social
LEITURA
• Identificação do tema
• Intertextualidade
• Intencionalidade
• Léxico
• Coesão e coerência
• Funções das classes gramaticais no texto
• Elementos semânticos
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem)
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito)
• Variedades linguísticas
• Acentuação gráfica
• Ortografia ESCRITA
➢ Tema do texto ➢ Interlocutor ➢ Finalidade do texto ➢ Intencionalidade do texto ➢ Intertextualidade ➢ Condições de produção ➢ Informatividade (informações necessárias para a
coerência do texto) ➢ Léxico ➢ Coesão e coerência ➢ Funções das classes gramaticais no texto Elementos semânticos
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
CONTEÚDOS BÁSICOS
Discurso como prática social
Recursos estilísticos Marcas linguísticas: particularidades da língua,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito)
Variedades linguísticas Ortografia Acentuação gráfica
ORALIDADE Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos,
etc... Adequação do discurso ao gênero Turnos de fala Vozes sociais presentes no texto Variações linguísticas Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o
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escrito Adequação da fala ao contexto Pronúncia
9.4 METODOLOGIA
O trabalho com a L. E. M. em sala de aula parte do entendimento do
papel das línguas nas sociedades como mais do que meros instrumentos de acesso
à informação: as línguas estrangeiras são possibilidades de conhecer, expressar e
transformar a maneira de se entender o mundo e de construir significados.
A partir do Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social, serão
trabalhadas questões linguísticas, sócio pragmáticas, culturais e discursivas, bem
como as práticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita. O ponto de partida da
aula de L. E. M. será o texto, verbal e não verbal, como unidade de linguagem em
uso.
O (a) professor (a) deverá abordar os vários gêneros textuais, em
atividades diversificadas, analisando a função do gênero estudado, sua composição,
a distribuição de informações, o grau de informação presente ali, a intertextualidade,
os recursos coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a gramática em
si. Sendo assim, deixa de priorizar a gramática para trabalhar o texto sem, no
entanto, abandoná-la.
Cabe lembrar que disponibilizar textos aos alunos não é o bastante. É
necessário provocar uma reflexão maior sobre o uso de cada um deles e considerar
o contexto de uso e os seus interlocutores. Por isso, os gêneros discursivos têm um
papel tão importante par ao trabalho na escola.
É importante que o aluno tenha acesso a textos de várias esferas sociais:
publicitária, jornalística literária, informativa, etc. A estrutura de uma bula de remédio,
por exemplo, difere da estrutura de um poema. Além disso, é necessário que se
identifiquem as diferenças estruturais e funcionais, a autoria, o público a que se
destina, e que se aproveite o conhecimento já adquirido de experiência com a língua
materna. O objetivo será interagir com a infinita variedade discursiva presente nas
diversas práticas sociais.
A reflexão crítica acerca dos discursos que circulam em L. E. M. somente
é possível mediante o contato com textos verbais e não-verbais. Do mesmo modo, a
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produção de um texto se faz sempre a partir do contato com outros textos, que
servirão de apoio e ampliarão as possibilidades de expressão dos alunos.
A aula de L. E. M. deve ser um espaço em que se desenvolvam atividades
significativas, as quais explorem diferentes recursos e fontes, a fim de que o aluno
vincule o que é estudado com o que o cerca.
As discussões poderão acontecer em língua materna, pois nem todos os
alunos dispõem de um léxico suficiente para que o diálogo se realize em língua
estrangeira. Elas servirão como subsídio para a produção textual em língua
estrangeira.
O trabalho pedagógico com texto trará uma problematização e a busca
por sua solução deverá despertar o interesse dos alunos para que desenvolvam uma
prática analítica e crítica, ampliem seus conhecimentos linguístico-culturais e
percebem as implicações sociais, históricas e ideológicas presentes num discurso –
no qual o respeito às diferenças culturais, crenças e valores.
Feito o trabalho inicial com o vocabulário, os alunos começarão a ter
contato com textos maiores, levando sempre em conta a exploração de seu
conhecimento prévio e dos recursos audiovisuais; se fará uma breve explicação das
estruturas apresentadas no texto seguido de uma interpretação oral para facilitar o
trabalho de interpretação escrita.
Só então passar-se-á ao professor a possibilidade de criar estratégias
para que os alunos percebam a heterogeneidade da língua desempenhando um
papel importante na leitura, já que, pela forma como encaminha o trabalho em sala
de aula, os significados poderão ser mais ou menos problematizados, ou as
possibilidades de construção de sentidos percebidas como mais ou menos
significativas, como espaços para exercícios de ação no mundo social ou submissão
aos sentidos do outro. O trabalho com a leitura deverá ir além daquela superficial,
linear.
O papel do estudo gramatical relaciona-se ao entendimento, quando
necessário, de procedimentos para construção de significados usados na língua
estrangeira. Portanto, o trabalho com a análise linguística torna-se importante na
medida e que permite o entendimento dos significados possíveis das estruturas
apresentadas.
Conhecer novas culturas implica constatar que uma cultura não é
necessariamente melhor nem pior que outra, mas sim diferente.
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Os conteúdos são apresentados através de textos informativos, diálogos,
ilustrações, músicas, dramatizações, exposição oral, exercícios estruturais, quadros
murais, recursos audiovisuais, confecção de cartazes, realização de trabalhos em
grupos, e exercícios variados.
9.5 AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
O sistema de avaliação é bimestral, com Média Aritmética e cada docente
aplicará no mínimo 02 (zero dois) instrumentos diversificados de avaliação em cada
bimestre, sendo: prova (escrita ou oral), envolvendo questões objetivas e discursivas
e instrumentos de avaliação diversificados (trabalhos, pesquisas, exercícios,
apresentações, etc.). Cada um dos instrumentos de avaliação aplicado terá valor de
10,0 (dez vírgula zero). A mesma deverá ser inserida no RCO (registro de classe
online), onde os dados serão migrados para o boletim escolar, fichas individuais,
relatório final e histórico escolar.
A avaliação da aprendizagem em L. E. M. – Inglês está articulada aos
fundamentos teóricos explicitados nesta proposta e na Lei nº 9394/96.
O professor deve organizar o ambiente pedagógico, observar a
participação dos alunos e considerar que o engajamento discursivo na sala de aula
se faça pela interação verbal. A partir da escolha de textos consistentes, e de
diferentes formas: entre os alunos e o professor; entre os alunos da turma; na
interação com o material didático; nas conversas em língua materna e língua
estrangeira; no próprio uso da língua, que funciona com recurso cognitivo ao
promover o desenvolvimento de ideias.
A concepção de avaliação é a relação dialógica, concebendo o
conhecimento com apropriação do saber pelo aluno e pelo professor, como um
processo de ação-reflexão-ação, que se passa na sala de aula através da interação
professor/aluno, carregado de significados e de compreensão. Assim, tanto o
professor quanto os alunos poderão acompanhar o percurso desenvolvido até então,
identificando dificuldades, e possibilitando ao professor planejar e propor outros
encaminhamentos que busquem superar as dificuldades apresentadas pelos alunos.
O processo avaliativo não deve se limitar apenas à sala de aula. A
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intenção é de que se observe a proposta curricular, a programação do ensino em
sala de aula e os seus resultados que estão envolvidos neste processo. A avaliação
deve estar articulada com os objetivos e conteúdo definidos a partir das concepções
e encaminhamentos metodológicos desta proposta.
A avaliação deve ser um instrumento medidor do desenvolvimento do
processo ensino-aprendizagem. Deve servir para o professor orientar-se quanto ao
seu modo de ensinar. Para o aluno, a avaliação deve ser um meio de verificar o seu
avanço, e se realmente assimilou o conteúdo considerado essencial para dar
continuidade ao processo ensino-aprendizagem.
A avaliação será contínua. Num processo cumulativo, fazendo com que o
aluno adquira uma segunda língua sendo capaz de analisar, comparando as
estruturas idiomáticas.
Os alunos serão avaliados durante as aulas mediante sua participação e
realização e tarefas; interpretações, trabalhos feitos em casa, e também avaliações
individuais, em dupla, com/sem pesquisa. A parte auditiva e oral será avaliada com o
trabalho realizado com vocabulário (repetição e interpretação oral) e a parte escrita
com avaliações e trabalhos.
Quanto a recuperação, serão retomados os conteúdos dos quais os
alunos não se apropriaram, trabalhado com uma diferente estratégia metodológica, e
aplicado um novo instrumento de avaliação dando oportunidade aos alunos de
ampliar o conhecimento e suprir as dificuldades apresentadas no percurso escolar.
REFERÊNCIAS
Franco, Claudio de Paiva. Way to English for Brazilian Leamers: língua estrangeira moderna: Inglês :ensino fundamental. Editora Ática,2015 Modelos didáticos de gênero: uma abordagem para o ensino de língua estrangeira/Vera Lúcia Lopes Cristóvão. Londrina UEL, 2007. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna. Curitiba: SEED, 2008. AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elisabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sum. São Paulo: Editora Moderna, 2001.
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______. Simplified Grammar Book. SP. Editora Moderna, 2001. MARQUES, Amadeu. “Inglês” – Série Novo Ensino Médio. Editora Moderna, 2001. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretriz Curricular de Língua Estrangeira Moderna. Curitiba: SEED, 2008. ______. Secretaria de Estado da Educação. Inglês/vários autores. Curitiba: SEED, 2006.