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Escola Estadual de Educação Profissional - EEEP Ensino Médio Integrado à Educação Profissional Curso Técnico em Desenho da Construção Civil Processos e Técnicas Construtivas da Infraestrutura

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Curso Técnico em Desenho da Construção Civil

Processos e TécnicasConstrutivas da Infraestrutura

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Governador

Vice Governador

Secretária da Educação

Secretário Adjunto

Secretário Executivo

Assessora Institucional do Gabinete da Seduc

Coordenadora da Educação Profissional – SEDUC

Cid Ferreira Gomes

Domingos Gomes de Aguiar Filho

Maria Izolda Cela de Arruda Coelho

Maurício Holanda Maia

Antônio Idilvan de Lima Alencar

Cristiane Carvalho Holanda

Andréa Araújo Rocha

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Desenho da Construção Civil - Processos e Técnicas Construtivas da Infraestrutura 0

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................... 1

2. TRABALHOS PRELIMINARES ............................................................................................................ 1

2.1. LIMPEZA DO TERRENO ................................................................................................................... 1

2.2. NIVELAMENTO ................................................................................................................................ 1

2.3. SERVIÇOS DE MOVIMENTO DE TERRA ....................................................................................... 1

2.4. MÉTODOS DE LOCAÇÃO DE OBRA .............................................................................................. 1

3. FUNDAÇÕES .......................................................................................................................................... 2

3.1. TIPOS DE FUNDAÇÕES ..................................................................................................................... 2

3.1.1 Classificação quanto à transmissão de cargas.......................................................................................2

3.1.2 Classificação quanto à profundidade da cota de apoio.........................................................................3

3.2. CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DO SISTEMA DE FUNDAÇÕES...................................................4

3.3. QUANTIDADE DE FUROS DE SONDAGEM...................................................................................6

3.4. RESULTADO DA SONDAGEM...........................................................................................................7

4. MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS UTILIZADOS NOS SERVIÇOS DE

LIMPEZA DO TERRENO, MOVIMENTO DE TERRA E FUNDAÇÕES.........................................8

4.1. Classificação Geral..................................................................................................................................8

4.2. Campos de Aplicação..............................................................................................................................9

4.3. Carregadeiras.........................................................................................................................................10

4.4. Escavadeiras..........................................................................................................................................11

4.5. Retroescavadeira...................................................................................................................................11

4.6. Transporte de material...........................................................................................................................12

5. TIPOS LOCAÇÃO DA OBRA.............................................................................................................12

5.1. MÉTODO TRADICIONAL DE LOCAÇÃO DE OBRAS................................................................13

5.2. ESTAÇÃO TOTAL...............................................................................................................................15

6. PROCESSOS CONSTRUTIVOS DE FUNDAÇÕES........................................................................16

6.1. ESTACAS BROCAS............................................................................................................................16

6.2. SAPATA CORRIDA.............................................................................................................................19

7. PROCESSO DE IMPERMEABILIZAÇÃO DE FUNDAÇÕES.......................................................21

7.1. ESCOLHA DO SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO..................................................................21

7.2. PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE.......................................................................................................22

7.3. Materiais e sistemas para impermeabilização.......................................................................................23

8. EPI’S e EPC’S UTILIZADOS..............................................................................................................23

8.1. EPI’s......................................................................................................................................................23

8.2. EPC’s.... ................................................................................................................................................24

9. BIBLIOGRAFIA....................................................................................................................................25

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1. INTRODUÇÃO

Após a verificação do terreno onde será feita a edificação, retirada de entulhos, disponibilidade de

utilização de instalações provisórias, assim como o movimento de terra necessário e instalação do

canteiro, é hora de “trabalhar” o terreno para que este dê todo o suporte necessário a estrutura.

As principais características destas atividades serão abordadas na seqüência.

2. TRABALHOS PRELIMINARES

2.1. LIMPEZA DO TERRENO

Item que, aparentemente desprezível em orçamentos, pode gerar grandes custos dependendo da

condição inicial do terreno. As condições arquitetônicas podem requerer retiradas de árvores de grande

porte (o que já evidencia uma logística diferente, com outros equipamentos como serra, tratores,

caminhões para transporte, etc), antigas tubulações de drenagem ou esgoto, construções em ruínas, ou

simplesmente vegetação de pequeno porte.

2.2. NIVELAMENTO

O nivelamento consiste em, basicamente, preparar a altura do terreno, com o uso de escavadeiras,

para atingir a cota de projeto. Esse item é fundamental, principalmente no que se refere a tubulação de

esgotos, por exemplo, já que este precisa ter uma altura que garanta o escoamento por gravidade, e ainda

atinja a cota do sistema de esgotos.

2.3. SERVIÇOS DE MOVIMENTO DE TERRA

Atualmente, o uso de máquinas de grande porte é necessário para os serviços de movimento de

terra, garantindo maior agilidade no processo de nivelamento do terreno. As máquinas serão melhor

abordadas no item 4.

2.4. MÉTODOS DE LOCAÇÃO DE OBRA

Apesar de parecer básico, locações de obra errônea ainda são encontradas em diversas obras,

causando, inclusive, o cancelamento/realocação destas. Um dos principais problemas acontece na fase de

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projeto, onde um erro de cota ou um fraco referencial adotado pode dificultar ou tornar inexeqüível a

locação. Mais detalhes no item 5, onde serão exibidos os atuais métodos de locação.

3. FUNDAÇÕES

Fundações são os elementos estruturais cuja função é transmitir as cargas da estrutura ao terreno

onde ele se apóia (AZEREDO, 1988). Assim, as fundações devem ter resistência adequada para suportar

as tensões causadas pelos esforços solicitantes. Além disso, o solo necessita de resistência e rigidez

apropriadas para não sofrer ruptura e não apresentar deformações exageradas ou diferenciais.

O tipo de fundação é informação fundamental para o pré-orçamento da obra, podendo viabilizar

ou inviabilizar o empreendimento (custos de fundação). Fundações bem projetadas correspondem de 3% a

10% do custo total do edifício. Porém, se mal concebidas ou mal projetadas, podem representar custo de 5

a 10 vezes maior do que o custo da fundação mais apropriada para o caso.

3.1. TIPOS DE FUNDAÇÕES

3.1.1 Classificação quanto à transmissão de cargas:

a) DIRETA - Feita preponderantemente pela BASE.

Dependendo do tipo de solo, a fundação direta é a solução mais econômica para fundação.

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b) INDIRETA - Feita preponderantemente pela SUPERFÍCIE LATERAL.

Geralmente empregada quando não é possível o uso de fundações diretas, onde as profundidades

maiores apresentam melhor capacidade de suporte de carga.

3.1.2 Classificação quanto à profundidade da cota de apoio:

a) FUNDAÇÕES RASAS – Aquela em que a cota de apoio está até 2,0m de profundidade.

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b) FUNDAÇÕES PROFUNDAS – Aquela em que a cota de apoio está acima de 2,0m de

profundidade.

3.2. CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DO SISTEMA DE FUNDAÇÕES

Não existe outra forma para escolher o melhor sistema de fundações que não seja A

INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO. Na grande maioria dos casos, essa investigação é feita a partir de

sondagens de simples reconhecimento. Essa sondagem consiste de uma perfuração no solo, onde são

dados significativos o número de golpes necessários para afundar o trado no solo a cada metro, assim

como o material recolhido durante essa perfuração. A partir desses e mais alguns dados, é determinado a

tensão admissível do solo, item fundamental para o cálculo da dimensão das fundações.

É necessário proceder a identificação e classificação das diversas camadas componentes do

substrato a ser analisado, assim como a avaliação das suas propriedades de engenharia.

A obtenção de amostras ou a utilização de algum outro processo para a identificação e

classificação dos solos exige a execução de ensaios “in situ”, podendo também sempre que necessário o

uso de laboratório com a amostra.

Características como: número de pontos de sondagem, seu posicionamento no terreno (levando-se

em conta a posição do edifício no terreno) e a profundidade a ser atingida são determinadas por

profissional habilitado, baseado em normas brasileiras e na sua experiência. (BRITO 1987).

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Abaixo, o método mais utilizado, chamado de Standard Penetration Test, ou simplesmente SPT.

Também conhecido como sondagem à percussão ou sondagem de simples reconhecimento, é um

processo de exploração e reconhecimento do subsolo, largamente utilizado na para se obter subsídios que

irão definir o tipo e o dimensionamento das fundações que servirão de base para uma edificação. A sigla

SPT tem origem no inglês (standard penetration test) e significa ensaio de penetração padrão.

O ensaio consiste na cravação vertical no solo, de um cilindro amostrador padrão, através de

golpes de um martelo com massa padronizada de 65 kg, solto em queda livre de uma altura de 75 cm. São

anotados os números de golpes necessários à cravação do amostrador em três trechos consecutivos de 15

cm sendo que o valor da resistência à penetração (NSPT) consiste no número de golpes aplicados na

cravação dos 30 cm finais. Após a realização de cada ensaio, o amostrador é retirado do furo e a amostra é

coletada, para posterior classificação que geralmente é feita pelo método tátil-visual.

Dependendo do porte da obra, ou se as informações obtidas não forem satisfatórias, outros tipos

de pesquisas poderão ser executadas (poços exploratórios, ensaios de penetração contínua, ensaio de

palheta, etc).

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Ao se realizar uma sondagem pretende-se conhecer:

• O tipo de solo atravessado através da retirada de uma amostra deformada, a cada metro perfurado;

• A resistência (N) oferecida pelo solo a cravação do amostrador padrão, a cada metro perfurado;

• A posição do nível ou dos níveis d’água a cravação do amostrador padrão, a cada metro perfurado.

3.3. QUANTIDADE DE FUROS DE SONDAGEM

Do texto extraído da NBR 8036:

“4.1.1 Número e locação das sondagens

4.1.1.1 O número de sondagens e a sua localização em planta dependem do tipo da estrutura, de

suas características especiais e das condições geotécnicas do subsolo. O número de sondagens

deve ser suficiente para fornecer um quadro, o melhor possível, da provável variação das camadas

do subsolo do local em estudo.

4.1.1.2 As sondagens devem ser, no mínimo, de uma para cada 200 m2 de área da projeção em

planta do edifício, até 1200 m2 de área. Entre 1200 m2 e 2400 m2 deve-se fazer uma sondagem

para cada 400 m2 que excederem de 1200 m2. Acima de 2400 m2 o número de sondagens deve ser

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fixado de acordo com o plano particular da construção. Em quaisquer circunstâncias o número

mínimo de sondagens deve ser:

a) dois para área da projeção em planta do edifício até 200 m²;

b) três para área entre 200 m² e 400 m².”

3.4. RESULTADO DA SONDAGEM

A profundidade a ser atingida depende do porte da obra a ser edificada e consequentemente das

cargas que serão transmitidas ao terreno. A Norma Brasileira (NB 6484) fornece critérios mínimos para

orientar a profundidade das sondagens. Porém a resistência dos solos, o tipo de obra, e características do

projeto podem exigir sondagens mais profundas ou critérios mais rígidos de paralisação da perfuração.

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A partir dos dados da sondagem, é possível determinar o melhor sistema de fundações. Em geral,

solos fortes, arenosos e com alta resistência ao teste de penetração são ideais para o uso de fundações

diretas, que são mais econômicas e de fácil execução (dependendo da carga dos pilares). Já solos ruins

argilosos, e com baixa resistência ao teste de penetração é necessário o uso de fundações indiretas, já que

estas conseguem absorver maior quantidade de carga do que as fundações diretas. Porém, é um sistema

mais caro e de mais complexa execução.

4. MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS UTILIZADOS NOS SERVIÇOS DE

LIMPEZA DO TERRENO, MOVIMENTO DE TERRA E FUNDAÇÕES

Até o aparecimento dos equipamentos mecanizados e mesmo depois, a movimentação das terras

era feita pelo homem, utilizando ferramentas tradicionais: pá e picareta para o corte, carroças ou

vagonetas com tração animal para o transporte. Como o rendimento da terraplenagem manual é pequeno,

esse serviço dependia da mão de obra abundante e barata. Mas com o desenvolvimento tecnológico e

social a mão-de-obra foi se tornando cada vez mais escassa e, por conseqüência, mais cara.

Os equipamentos mecanizados, surgidos em conseqüência do desenvolvimento tecnológico,

apesar de apresentarem elevado custo de aquisição, tornaram competitivo o preço do movimento de

terras, em razão de sua alta produtividade.

Examinando-se a execução de quaisquer serviços de terraplenagem, podem-se distinguir quatro

operações básicas que ocorrem em seqüência, ou, às vezes, com simultaneidade.

a) Escavação;

b) Carga do material escavado;

c) Transporte;

d) Descarga e espalhamento.

Essas operações básicas podem ser executadas pela mesma máquina ou por equipamentos

diversos. Exemplificando, um trator de esteira provido de lâmina, executa sozinho todas as operações

acima indicadas, sendo que as três primeiras com simultaneidade.

4.1. Classificação Geral

a) Máquinas Motrizes - São aquelas que produzem a energia para a execução do trabalho. Ex.:

tratores de rodas ou de esteira, compressores, etc., quando convenientemente equipados podem realizar os

serviços

b) Máquinas Operatrizes - São aquelas que acionadas pelas máquinas motrizes realizam

diretamente o trabalho. Ex.: scraper, escarificadores, compactadores.

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A Unidade de Tração (Trator) é a máquina básica de terraplenagem, pois todos os equipamentos à

disposição para executá-la são tratores devidamente modificados ou adaptados para realizar as operações

básicas de terraplenagem.

Chama-se trator a unidade autônoma que executa a tração ou empurra outras máquinas e pode

receber diversos implementos destinados a diferentes tarefas.

Essa unidade básica pode ser montada sobre:

a) Esteiras: De modo geral, as esteiras exercem pressões sobre o terreno portante da ordem de 0,5

a 0,8 kgf/cm2 aproximadamente, igual à pressão exercida por um homem em pé, sobre o chão.

b) Pneumáticos: Os equipamentos de rodas, ao contrário, transmitem ao terreno pressões de

contato da ordem de 3 a 6 kgf/cm2.

4.2. Campos de Aplicação

a) Trator de Esteira

- Esforços tratores elevados

- Rampas de grande declividade

- Terrenos de baixa capacidade de suporte

OBS.: Baixa velocidade de operação, o que resulta em baixa produtividade.

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b) Trator de Rodas

- Topografia favorável

- Condições de bom suporte

- Boas condições de aderência

OBS.: As máquinas de pneu são insuperáveis em relação a velocidade, significando maior

produção

4.3 Carregadeiras

São chamadas de pás-carregadeiras e podem ser montadas sobre esteiras ou rodas com

pneumáticos.

Normalmente a caçamba é instalada na parte dianteira. No carregamento, as carregadeiras é que se

deslocam, movimentando-se entre o talude e o veículo de transporte.

Características da carregadeira de pneus:

• Alta velocidade de deslocamento

• Grande mobilidade

• Deslocamento a grande distância (elimina transporte em carreta)

• Menor tração - principalmente na escavação, risco de patinagem

• Baixa flutuação

• Tração nas quatro rodas

• Peso próprio elevado - peso aderente sobre a roda motriz

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4.4. Escavadeiras

São chamadas de pás mecânicas. Consistem em um equipamento que trabalha parado. Pode ser

montado sobre esteiras, pneumáticos ou trilhos.

- Características das Escavadeiras

• Normalmente sobre esteiras

• Giro de 360º

• Esteiras Lisas, sem garras e de maior largura

• Boa flutuação

• Baixo Balanceamento

• Deslocamento - 1,5 km/h (pequenas distâncias)

• Deslocamento em distância - carretas especiais

4.5. Retroescavadeira

Semelhante à escavadeira de pá frontal, diferindo apenas em relação à caçamba. A escavação se

faz no sentido de cima para baixo. O movimento da máquina é em marcha a ré. Escava solos mais

compactados.

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4.6. Transporte de material

Não menos importante, é a forma de transportar todo material (aterro, corte, etc).De acordo com o

volume escavado, deve ser dimensionado o caminhão –caçamba de acordo com o número de viagens de

transporte de material.

5. TIPOS LOCAÇÃO DA OBRA

A locação tem como parâmetro o projeto de localização ou de implantação do edifício.

No projeto de implantação, o edifício sempre está referenciado a partir de um ponto conhecido e

previamente definido. A partir deste ponto, passa-se a posicionar (locar) no solo a projeção do edifício

desenhado no papel. A locação reveste-se de grande importância, pois um erro durante o processo de

locação pode resultar diretamente num erro da execução da obra.

É comum ter-se como referência os seguintes pontos:

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• O alinhamento da rua;

• Um poste no alinhamento do passeio;

• Um ponto deixado pelo topógrafo quando da realização do controle do movimento de

terra;

• Uma lateral do terreno.

Durante um levantamento topográfico são medidas direções e distâncias entre pontos e a partir

destas podem ser calculadas as coordenadas das feições de interesse. Na locação o que ocorre é o

processo contrário: a partir de coordenadas de pontos definidos em um projeto são calculadas direções e

distâncias em relação a marcos de referência. Com estes valores, a partir dos marcos de referência

materializados em campo, é possível locar ou indicar a posição dos pontos de interesse.

5.1. MÉTODO TRADICIONAL DE LOCAÇÃO DE OBRAS

A locação de obras sem o emprego de instrumental topográfico é realizada normalmente

empregando-se dois métodos: o de contorno (ou tábuas corridas ou tabela) e o método dos cavaletes. No

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método do contorno, a área a ser locada é cercada empregando-se pontaletes cravados no solo e ripas ou

sarrafos pregados a estes pontaletes (figura XXX). Os cantos deste cercado devem formar ângulos retos.

Sobre os sarrafos são marcados com pregos os pontos que definirão os alinhamentos. A partir

destes pregos são estacadas linhas, sendo que o cruzamento destas linhas define o ponto a ser locado.

Com auxílio de um fio de prumo o ponto é marcado no solo.

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5.2. ESTAÇÃO TOTAL

Estação Total ou Taqueômetro é um instrumento eletrônico utilizado na medida de ângulos e

distâncias. A evolução dos instrumentos de medida de ângulos e distâncias trouxe como conseqüência o

surgimento deste novo instrumento, que pode ser explicado como a junção do teodolito eletrônico digital

com o distanciômetro eletrônico, montados num só bloco.

A estação total é capaz de inclusive armazenar os dados recolhidos e executar alguns cálculos

mesmo em campo. Com uma estação total é possível determinar ângulos e distâncias do instrumento até

pontos a serem examinados. Com o auxílio de trigonometria, os ângulos e distâncias podem ser usados

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para calcular as coordenadas das posições atuais (X, Y e Z) dos pontos examinados, ou a posição do

instrumentos com relação a pontos conhecidos, em termos absolutos.

A maioria dos instrumentos das Estações Totais medem ângulos através de scanner eletro-óptico

de extrema precisão de códigos de barra digitais atados em cilindros ou discos de vidro rotativos dentro

do instrumento. As Estações Totais de melhor qualidade são capazes de medir ângulos abaixo de 0,5". A

típica Estação Total EDM pode medir distâncias com precisão de cerca de 0,1 milímetro, mas a maioria

das aplicações requer precisão de 1,0 milímetro. Essas estações totais usam um prisma de vidro como

refletor para o sinal EDM, e pode medir distâncias de até quilômetros, mas alguns instrumentos não

possuem refletores e podem medir distâncias de objetos que estão distintos por cor, limitando-se a poucas

centenas de metros.

6. PROCESSOS CONSTRUTIVOS DE FUNDAÇÕES

6.1. ESTACAS BROCAS

Tipo de fundação rasa ou profunda, executada por perfuração com trado, conforme mostrado nas

figuras abaixo, e posterior concretagem in loco, normalmente com diâmetro variando entre 15 e 25cm,

com comprimento de até 6,0m. As estacas tipo broca são normalmente empregadas para pequenas cargas,

conforme pode ser observado na tabela abaixo, principalmente pelas limitações que envolvem o seu

processo de execução.

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Diâmetro (cm) Tensão (MPa) Carga usual (kN) Carga máxima (kN)

15

3,0 a 4,0

50 70

20 100 150

25 150 200

Tabela 1 – Cargas usuais e máximas para estacas tipo broca.

* Para converter kN para tonelada, dividir por 10. Ex: 100kN = 10t.

Tipos de trado

Perfuração do terreno

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Perfuração executada.

Concretagem da estaca broca

A concretagem também pode ser executada com injeção de nata de cimento, devendo ser utilizado

vibrador para adensamento do concreto no fundo na vala.

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6.2. SAPATA CORRIDA

Sapata corrida é normalmente para receber as ações verticais de paredes, muros, pilares alinhados

ou elementos alongados que transmitem carregamento uniformemente distribuído em uma direção.

Vista, elevação e corte das sapatas corridas.

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É comumente utilizado em residências unifamiliares e até em edificações de maior porte,

dependendo do tipo de solo.

Inicialmente, é escavada uma vala com as dimensões da sapata corrida, acrescidas de folga que

varia de 10 a 20cm, para posicionamento das formas e garantia das dimensões pré-estabelecidas em

projeto.

Locação sapata corrida

Nesse tipo de fundação, tenta-se distribuir uniformemente a carga da estrutura ao solo. Não é

indicada em solos com elevada diferença de suporte entre as extremidades de onde ficará a estrutura,

devido aos recalques diferenciais (fenômeno que ocorre quando uma edificação sofre um rebaixamento

devido ao adensamento do solo sob sua fundação, com deformações desiguais entre as fundações).

Posicionamento da sapata corrida Concretagem da sapata corrida.

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7. PROCESSO DE IMPERMEABILIZAÇÃO DE FUNDAÇÕES

As fundações (sapatas corridas, estacas broca, blocos, etc) ficam expostas a constante umidade do

solo, tal umidade pode variar de local para outro em função de vários fatores. Caso essas estruturas não

tenham a correta impermeabilização pode ocorrer o fenômeno da umidade ascendente, que é a ascensão

da água pelos capilares existentes no concreto, argamassa e alvenaria. que pode aparecer em pisos ou

propagar-se pelas paredes, podendo atingir alturas em torno de 2 m. Para evitar o aparecimento da

umidade, que além de doenças respiratórias pode causar eflorescências, descolamento de pinturas e

desagregações de argamassas de revestimento, é necessária a aplicação de um sistema de

impermeabilização para proteger pisos e paredes da umidade proveniente do solo, evitando

inconvenientes futuros e garantindo a vida útil da edificação.

A impermeabilização de elementos de fundação de concreto armado, como blocos e sapatas

corridas, além de evitar a ascensão da umidade colabora para a durabilidade da estrutura. No caso de solos

ou águas agressivas em contato com as fundações, a necessidade de proteção impermeabilizante é quase

que obrigatória.

7.1. ESCOLHA DO SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO

Existem dois grandes processos de impermeabilização: os rígidos e os flexíveis.

No sistema rígido a fundação não poderá possuir deformações que acarretem o aparecimento de

fissuras no impermeabilizante e conseqüente abertura para passagem dos fluídos.

No sistema flexível é suportado maiores deformações sem o aparecimento de fissuras, onde

normalmente são utilizados mantas flexíveis.

Outro ponto a ser observado são as condições da obra, ou seja, para escolha do sistema de manta

asfáltica aplicado a quente é necessário a existência de mão de obra especializada o que talvez não seja

possível, entretanto este sistema apresenta uma grande velocidade na execução, item que pode ser

fundamental na escolha.

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7.2. PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE

Antes de receber o sistema impermeabilizante a superfície deve ser preparada, ou seja, estar limpa,

sem partes soltas, isenta de óleos, isenta de desformantes, seca, regularizada e etc. Regularizar a

superfície significa deixá-la uniforme, ausente de falhas de concretagem, sem a presença de quinas vivas,

sem juntas de alvenaria com ausência de argamassa. A regularização deve ser executada com argamassa

de areia, cimento e aditivos em traço compatível com as condições de aplicação.

Para produtos de base asfáltica como mantas, emulsões e soluções antes da aplicação é necessário

a imprimação da superfície. O mercado oferece primers a base d’água e base de solvente, ambos devem

possuir a mesma eficiência na promoção da aderência. Um erro muito comum encontrado nesta etapa é a

utilização do primer como impermeabilização definitiva.

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Foto xx – Aplicação da impermeabilização em

baldrame (rígida)

Foto xx – Aplicação da impermeabilização em

baldrame (rígida)

7.3. Materiais e sistemas para impermeabilização

NBR 9689 - Cancelada em 31/10/2003 Substituída por: ABNT NBR 9575:2003

NBR 9575:2003 - Cancelada em 16/09/2010 Substituída por: ABNT NBR 9575:2010

Objetivo: “Esta Norma estabelece as exigências e recomendações relativas à seleção e projeto de

impermeabilização, para que sejam atendidas as condições mínimas de proteção da construção contra a

passagem de fluidos, bem como a salubridade, segurança e conforto do usuário, de forma a ser garantida a

estanqueidade das partes construtivas que a requeiram.”

Basicamente dispõem sobre os tipos de impermeabilização, os materiais e alguns elementos

técnicos presentes no processo.

8. EPI’S e EPC’S UTILIZADOS

Equipamentos de proteção individuais e coletivos são itens essenciais e obrigatórios nas obras de

infraestrutura e construção civil. De acordo com o porte de obra, grau de dificuldade, altura, sistema

construtivo, riscos, etc.. podem variar no seu tipo e utilização.

8.1. EPIs

Conforme Norma Regulamentadora nº.6, Equipamento de Proteção Individual – EPI é todo

dispositivo de uso individual utilizado pelo empregado, destinado à proteção de riscos suscetíveis de

ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. A empresa é obrigada a fornecer ao empregado,

gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento.

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Podemos citar alguns exemplos, retirados da Norma Regulamentadora nº 06:

A - Epi Para Proteção Da Cabeça (Capacete, Capuz)

B - Epi Para Proteção Dos Olhos E Face (Óculos, Protetor Facial, Máscara De Solda);

C - Epi Para Proteção Auditiva (Protetor Auditivo);

D - Epi Para Proteção Respiratória

E - Epi Para Proteção Do Tronco (Vestimentas)

F - Epi Para Proteção Dos Membros Superiores (Luvas)

G - Epi Para Proteção Dos Membros Inferiores (Calçados)

H - Epi Para Proteção Do Corpo Inteiro (Macacão)

I - Epi Para Proteção Contra Quedas Com Diferença De Nível (Dispositivo trava queda, cinturão)

8.2. EPCs

Esses equipamentos não são necessariamente de proteção de um coletivo, muitas vezes são apenas

de uso coletivo, como por exemplo, uma máscara de solda ou um cinto de segurança para alturas.,

Como exemplos de EPC podem ser citados:

A - Redes de Proteção ( nylon)

B - Sinalizadores de segurança (como placas e cartazes de advertência, ou fitas zebradas)

C - Extintores de incêndio

D - Lava-olhos

E - Chuveiros de segurança

F - Exaustores

G - Kit de primeiros socorros

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9. BIBLIOGRAFIA

ALBERNAZ, Maria Paula – Dicionário Ilustrado de Arquitetura – 2ª Edição – Editora Pro-editores – São

Paulo/SP.

AZEREDO, Hélio Alves de – O Edifício até sua cobertura – Editora Edgar Blucher – São Paulo/SP.

BAUER, L. A . Falcão – Materiais de Construção – Editora LTC – Rio de Janeiro/RJ.

BORGES, Alberto de Campos – Prática das pequenas construções – Volume I e II – Editora Edgar

Blucher – São Paulo/SP.

BORGES, Ruth Silveira – Manual de Instalações prediais hidráulicosanitárias e de gás – 4ª Edição–

EditoraPini–SãoPaulo/SP.

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Hino do Estado do Ceará

Poesia de Thomaz LopesMúsica de Alberto NepomucenoTerra do sol, do amor, terra da luz!Soa o clarim que tua glória conta!Terra, o teu nome a fama aos céus remontaEm clarão que seduz!Nome que brilha esplêndido luzeiroNos fulvos braços de ouro do cruzeiro!

Mudem-se em flor as pedras dos caminhos!Chuvas de prata rolem das estrelas...E despertando, deslumbrada, ao vê-lasRessoa a voz dos ninhos...Há de florar nas rosas e nos cravosRubros o sangue ardente dos escravos.Seja teu verbo a voz do coração,Verbo de paz e amor do Sul ao Norte!Ruja teu peito em luta contra a morte,Acordando a amplidão.Peito que deu alívio a quem sofriaE foi o sol iluminando o dia!

Tua jangada afoita enfune o pano!Vento feliz conduza a vela ousada!Que importa que no seu barco seja um nadaNa vastidão do oceano,Se à proa vão heróis e marinheirosE vão no peito corações guerreiros?

Se, nós te amamos, em aventuras e mágoas!Porque esse chão que embebe a água dos riosHá de florar em meses, nos estiosE bosques, pelas águas!Selvas e rios, serras e florestasBrotem no solo em rumorosas festas!Abra-se ao vento o teu pendão natalSobre as revoltas águas dos teus mares!E desfraldado diga aos céus e aos maresA vitória imortal!Que foi de sangue, em guerras leais e francas,E foi na paz da cor das hóstias brancas!

Hino Nacional

Ouviram do Ipiranga as margens plácidasDe um povo heróico o brado retumbante,E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,Brilhou no céu da pátria nesse instante.

Se o penhor dessa igualdadeConseguimos conquistar com braço forte,Em teu seio, ó liberdade,Desafia o nosso peito a própria morte!

Ó Pátria amada,Idolatrada,Salve! Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívidoDe amor e de esperança à terra desce,Se em teu formoso céu, risonho e límpido,A imagem do Cruzeiro resplandece.

Gigante pela própria natureza,És belo, és forte, impávido colosso,E o teu futuro espelha essa grandeza.

Terra adorada,Entre outras mil,És tu, Brasil,Ó Pátria amada!Dos filhos deste solo és mãe gentil,Pátria amada,Brasil!

Deitado eternamente em berço esplêndido,Ao som do mar e à luz do céu profundo,Fulguras, ó Brasil, florão da América,Iluminado ao sol do Novo Mundo!

Do que a terra, mais garrida,Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;"Nossos bosques têm mais vida","Nossa vida" no teu seio "mais amores."

Ó Pátria amada,Idolatrada,Salve! Salve!

Brasil, de amor eterno seja símboloO lábaro que ostentas estrelado,E diga o verde-louro dessa flâmula- "Paz no futuro e glória no passado."

Mas, se ergues da justiça a clava forte,Verás que um filho teu não foge à luta,Nem teme, quem te adora, a própria morte.

Terra adorada,Entre outras mil,És tu, Brasil,Ó Pátria amada!Dos filhos deste solo és mãe gentil,Pátria amada, Brasil!

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