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Escola Estadual deEducação Profissional - EEEPEnsino Médio Integrado à Educação Profissional
Curso Técnico em Secretariado
Introdução aosProcessos Administrativos
Governador
Vice Governador
Secretário Executivo
Assessora Institucional do Gabinete da Seduc
Cid Ferreira Gomes
Francisco José Pinheiro
Antônio Idilvan de Lima Alencar
Cristiane Carvalho Holanda
Secretária da Educação
Secretário Adjunto
Coordenadora de Desenvolvimento da Escola
Coordenadora da Educação Profissional – SEDUC
Maria Izolda Cela de Arruda Coelho
Maurício Holanda Maia
Maria da Conceição Ávila de Misquita Vinãs
Thereza Maria de Castro Paes Barreto
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SUMÁRIO
Tipos de Empresas....................................................................................................................................... 02
Organograma ............................................................................................................................................... 03
Vantagens dos Organogramas..................................................................................................................... 05
Manuais Administrativos............................................................................................................................... 07
Manual de Políticas ou Diretrizes................................................................................................................. 12
Manual de Instruções Especializadas.......................................................................................................... 13
Estrutura de um manual ............................................................................................................................... 14
Secretariar reuniões ..................................................................................................................................... 21
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TIPOS DE EMPRESAS
Firma individual
Constituída por uma única pessoa responsável ilimitadamente pela empresa
(ou pelos seus atos). Atividades: indústria e/ou comércio
O Ativo e passivo (estoques, máquinas, contas a pagar) podem ser
transferidos, mas a empresa é intransferível
Microempresa
Estatuto de 1999, atualizados pelo Decreto nº 5.028/2004, de 31 de março de
2004:
- Microempresa: receita bruta anual igual ou inferior a R$ 433.755,14
(quatrocentos e trinta e três mil, setecentos e cinqüenta e cinco reais e
quatorze centavos);
- Empresa de Pequeno Porte: receita bruta anual superior a R$ 433.755,14 e
igual ou inferior a R$ 2.133.222,00 (dois milhões, cento e trinta e três mil,
duzentos e vinte e dois reais).
A microempresa não poderá realizar as seguintes atividades:
- importação de produtos estrangeiros;
- locação ou administração de imóveis;
- armazenamento e depósito de produtos de terceiros;
- propaganda e publicidade, excluídos os veículos de comunicação;
- factoring;
- prestação de serviços de vigilância, limpeza, conservação e locação de
mão-de-obra.
Sociedade Civil
Constituída por duas ou mais pessoas, tendo apenas por objetivo a prestação
de serviços, não podem praticar atos de comércio. Regulamentadas pelo
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código civil.
Uma agência de publicidade, em seu início de atividades, só pode existir sob a
forma de sociedade civil.
ORGANOGRAMA
É a representação gráfica simplificada da
estrutura organizacional de uma instituição, especificando os seus órgãos,
seus níveis hierárquicos e as principais relações formais entre eles.
Princípios básicos a serem obedecidos:
SIMPLICIDADE - deve apresentar apenas os elementos essenciais à
compreensão da estrutura organizacional.
PADRONIZAÇÃO – Uniformidade e coerência.
ATUALIZAÇÃO -retrata a realidade da organização em determinado momento
ALTERNATIVAS DE REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
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ORGANOGRAMAS COM AS ATIVIDADES MEIOS SEPARADAS DAS
ATIVIDADES FINS
DIRETOR EXECUTIVO
Serviço de Pessoal
Serviço deFinanças
Serviço deSuprimento
Serviço deJurídico
Divisão Industrial
Divisão Comercial
Seção de Recrutamento e Seleção
Seção de Treinamento
DIVISÃO DE MATERIAIS
Seção de Compras
Seção deEstoque
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VANTAGENS DOS ORGANOGRAMAS:
Os organogramas facilitam:
Identificação de deficiências na organização;
Coordenação e comunicação;
Definição de responsabilidades;
Integração e treinamento.
DESVANTAGENS:
A formalização fixa situações que, com o tempo podem tornar-se
inadequadas;
Os organogramas não mostram toda a estrutura organizacional.
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O QUE OS ORGANOGRAMAS INDICAM:
OS ÓRGÃOS - A divisão do trabalho em unidades, a natureza das
atividades executadas e a forma pela qual elas foram grupadas.
AS PRINCIPAIS RELAÇÕES FORMAIS – isto é, quem é superior de
quem. As linhas representam as relações superior-subordinado, com seu
fluxo implícito de ordens, prestações de contas e delegações.
Os níveis hierárquicos são definidos, até certo ponto, pelos títulos dos órgãos.
O QUE OS ORGANOGRAMAS PERMITEM ANALISAR
DEFICIÊNCIAS DA ESTRUTURA:
Superposições, duplicações e lacunas de atribuições;
Excesso de níveis hierárquicos;
Excesso de subordinados para um mesmo chefe;
Subordinações inadequadas;
Subordinações múltiplas.
É sempre mais fácil ignorar deficiências quando não estão explícitas.
O QUE OS ORGANOGRAMAS NÃO INDICAM
As relações de prestações de serviços;
As diferenças de grau de autoridade e influência entre as pessoas que
aparecem no organograma no mesmo nível;
As linhas de comunicação - nas quais se apoia o trabalho das
pessoas. A rede de comunicações é tão intrincada que seria impossível
representá-la graficamente;
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A organização informal.
MANUAIS ADMINISTRATIVOS
Manual é todo e qualquer conjunto de normas, procedimentos, funções,
atividades, políticas, objetivos, instruções e orientações que deve ser
obedecido e cumprido por todos os envolvidos com a Organização, individual
e/ou coletivamente.
Os manuais são elaborados com o intuito de divulgar aspectos mais estáveis
da empresa que, geralmente, estão relacionados com a estrutura
organizacional e seus métodos, rotinas e procedimentos administrativos
básicos.
Principais vantagens da utilização de manuais administrativos
- Correspondem a importante e constante fonte de informações sobre os
trabalhos realizados na Organização;
- Facilitam o processo de efetivar normas, procedimentos e funções
administrativas;
- Auxiliam a fixar critérios e padrões, possibilitam a normatização das
atividades administrativas;
- Possibilitam adequação, coerência e continuidade nas normas e nos
procedimentos pelas várias unidades organizacionais da empresa;
- Possibilitam treinamento aos novos e antigos colaboradores da
empresa;
- Possibilitam efetivo crescimento na eficiência e eficácia dos trabalhos
realizados;
- Representam uma ferramenta de consulta, orientação e treinamento na
empresa;
- Representam uma restrição para a improvisação inadequada que
aparece na empresa nas mais variadas formas;
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- Possibilitam melhor delegação mediante instruções escritas,
proporcionando ao superior controlar apenas os fatos que saem da
rotina normal, ou seja, o controle por exceção;
- Representam um instrumento que pode elevar o moral do colaborador,
pois possibilita que o mesmo tenha melhor visão de sua
representatividade na empresa;
- Representam um elemento importante de revisão e avaliação objetivas
das práticas e dos processos institucionalizados;
- Aumentam a predisposição do pessoal para assumir responsabilidades,
uma vez que aquilo que tem de ser feito está claramente estabelecido
por escrito;
- Representam um legado histórico da evolução administrativa da
Organização.
Principais desvantagens da utilização de manuais administrativos
- Constituem um ponto de partida, porém não a solução para todos os
problemas administrativos que possam ocorrer na empresa;
- Sua elaboração, quando malfeita ou pouco cuidadosa, traz sérios
inconvenientes no desenvolvimento normal das operações pelas várias
unidades organizacionais da empresa;
- O custo de preparação e de atualização pode ser elevado, dentro de
uma relação de custo x benefício identificada pela empresa;
- Quando não são utilizados adequada e permanentemente, perdem
rapidamente seu valor;
- São, em geral, pouco flexíveis;
- Incluem normalmente os aspectos formais da empresa, deixando de
lado os aspectos informais, cujas vigência e importância para o dia-a-dia
da empresa são muito grandes;
- Quando muito sintéticos e objetivos, tornam-se pouco úteis e quando
muito detalhados, correm o risco de se tornarem obsoletos diante de
quaisquer mudanças pequenas;
- Diminuem a incidência do julgamento pessoal, tornando-se, muitas
vezes um freio para a criatividade e iniciativa individual;
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- Seu uso pode ficar muito prejudicado e difícil devido a uma redação
pouco clara, prolixa, deficiente e inadequada.
Com base na análise das vantagens e desvantagens da utilização dos
manuais, chega-se à conclusão que os mesmos devem atender alguns
requisitos básicos:
1. Necessidade real e efetiva da empresa;
2. Ter diagramação estruturada e adequada para suas finalidades;
3. Ter redação simples, curta, eficiente, clara e entendível, além de um
bom índice ou sumário;
4. Ter instruções autênticas, necessárias e suficientes;
5. Ser distribuído a todos os colaboradores que dele necessitem;
6. Ter utilização racional, adequada e aprimorada pelos usuários do
sistema;
7. Ser flexível;
8. Ter um processo contínuo de revisão, atualização e distribuição.
A preparação de um manual deve respeitar alguns aspectos:
- Reconhecimento da necessidade, pela alta administração, de a
empresa necessitar de manuais;
- Sugestão de títulos e das finalidades dos manuais;
- Fixação dos objetivos específicos de cada manual e respectivo
conteúdo;
- Atribuição de responsabilidades pela elaboração e atualização de
cada manual;
- Critério sobre o uso de cada manual e a quem se destina cada
tipo.
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TIPOS DE MANUAIS ADMINISTRATIVOS
Existem alguns tipos de manuais administrativos que atendem a diferentes
tipos de necessidade da empresa, a saber:
- Manual de Organização
- Manual de Normas e Procedimentos
- Manual de Políticas e Diretrizes
- Manual de Instruções Especializadas
- Manual do Empregado
Manual de Organização
Tem como objetivo enfatizar e caracterizar os aspectos formais das relações
entre os diferentes departamentos (ou unidades organizacionais) da empresa,
bem como estabelecer e definir as obrigações e as responsabilidades
relacionadas a cada um dos cargos da empresa.
Suas principais finalidades são:
1. Estabelecer as várias unidades organizacionais da empresa;
2. Identificar o plano organizacional da empresa, incluindo sua filosofia de
gestão e de atuação;
3. Identificar, de maneira formal e clara, como a empresa está estruturada;
4. Estabelecer os níveis de autoridade e as responsabilidades inerentes a
cada unidade organizacional da empresa;
5. Fazer com que as informações referentes à empresa sejam elaboradas
em conformidade com as políticas e os objetivos gerais da empresa;
6. Servir como base para a avaliação do plano organizacional estabelecido
para a empresa.
Os principais aspectos que devem fazer parte do manual de organização são:
- Os objetivos gerais e os objetivos setoriais da empresa;
- Organograma geral e organogramas parciais;
- Relação das funções principais a serem executadas pelas
unidades organizacionais;
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- Relações de linha e assessoria;
- Níveis hierárquicos e de controle;
- Grau de autoridade que cada um recebe e pode delegar;
- Aspectos de centralização e descentralização;
- Interação aos sistemas de comunicações e de
informações/decisões.
Manual de Normas e Procedimentos
Tem como objetivo descrever as atividades que envolvem as diversas unidades
organizacionais da empresa, bem como detalhar como elas devem ser
desenvolvidas.
Suas principais finalidades são:
1. Proporcionar, por intermédio de uma ou mais unidades organizacionais,
métodos que possibilitam a execução uniforme dos serviços;
2. Atribuir às unidades organizacionais competência para definição das
informações que são incluídas no manual;
3. Coordenar as atividades das unidades organizacionais, permitindo a
consecução racional dos propósitos da empresa.
Os aspectos principais que fazem parte do manual de normas e
procedimentos são:
- Normas: é a indicação de quem executa ou pode executar
(pessoa ou unidade organizacional) os diversos trabalhos do
processo administrativo.
- Procedimentos:é a indicação de como são executados os
trabalhos dentro do processo administrativo.
- Formulários: é a indicação dos documentos que circulam no
processo administrativo, bem como da forma de utilização.
- Fluxogramas: é a indicação dos gráficos representativos dos
diversos procedimentos descritos.
- Anexos.
Exemplos: tabelas, figuras, reproduções etc.
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Manual de Políticas ou Diretrizes
Esse manual deve conter a descrição detalhada e completa das políticas que
devem ser seguidas pelos executivos e outros colaboradores da empresa no
processo de tomada de decisões que levam aos objetivos estabelecidos.
As políticas devem ser bem
fundamentadas e consistentes, bem
como baseadas em uma explicação clara e detalhada das relações de trabalho
na empresa.
Suas principais finalidades são:
1. Padronizar os procedimentos das atividades da empresa;
2. Criar condições para um adequado nível de delegação na empresa;
3. Dar condições para que os executivos gastem tempo apenas com as
decisões que fujam dos padrões normais da empresa;
4. Facilitar a concentração de esforços, visando aos objetivos gerais da
empresa;
5. Criar condições para melhor avaliação do plano organizacional.
O aspectos básicos do manual de políticas e diretrizes são as políticas dos
vários níveis e áreas da empresa, tais como:
- Políticas de Marketing;
- Políticas de Tecnologia;
- Políticas de Logística;
- Políticas da área de Pessoas (Recursos Humanos);
- Políticas de Produção;
- Políticas de Finanças.
Política – parâmetro para a tomada de
decisão.
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Manual de Instruções Especializadas
Agrupa normas e instruções de aplicação específica a determinado tipo de
atividade ou tarefa, como, por exemplo, “Manual do Vendedor”, “Manual da
Secretária” ou “Manual de Instruções do uso do sistema ERP”.
Suas finalidades principais são:
1. Possibilitar maior e melhor treinamento e capacitação a determinado
grupo profissional de colaboradores;
2. Proporcionar um guia de trabalho e consulta para o grupo profissional.
O manual de instruções especializadas pode ter o seguinte conteúdo básico:
- Objetivos básicos;
- Informações básicas sobre cargo e função;
- Relação das tarefas básicas;
- Interação dessas tarefas básicas com as tarefas de outros cargos
e funções da empresa;
- Instruções básicas para execução das tarefas;
- Instruções básicas para avaliação das tarefas.
Manual do Colaborador
São muito importantes em empresas de médio e grande porte e seu uso
aumenta muito nos níveis intermediários e inferiores da empresa.
Normalmente, o colaborador recebe o manual em seu primeiro dia de trabalho.
Suas principais finalidades são:
1. Propiciar ao novo colaborador, rápido entendimento da empresa;
2. Propiciar bom clima entre colaborador e empresa;
3. Externar deveres e direitos do colaborador perante a empresa;
4. Facilitar o posterior treinamento do novo colaborador.
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O conteúdo do manual do colaborador difere de empresa para empresa, mas
alguns aspectos são básicos:
- Atividades desenvolvidas pela empresa;
- Breve resumo histórico;
- Objetivos gerais a serem alcançados pela alta administração;
- Explicação do sistema de comunicação e autoridade;
- Plano de benefícios e incentivos;
- Direitos e obrigações do colaborador, de forma geral;
- Regime de sanções;
- Maneiras de recorrer à administração da empresa diante de
eventuais conflitos;
- Normas de comportamento básico e de cumprimento obrigatório
para todo o pessoal;
- Serviços que a empresa presta a seus colaboradores.
Estrutura de um manual
Um manual deve ser elaborado da forma mais completa possível. Normalmente
pode conter as seguintes partes básicas:
1. Índice numérico ou sumário;
2. Apresentação;
3. Instruções para uso;
4. Conteúdo básico;
5. Apêndice;
6. Glossário;
7. Índice temático; e
8. Bibliografia.
a) Sumário – é o índice básico com a indicação do assunto e do
número da página. Deve ser suficientemente detalhado para
permitir a rápida localização da informação necessária.
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b) Apresentação – é enfocado seu objetivo. Essa parte corresponde
a uma carta de apresentação assinada pelo responsável pela
empresa, que deve redigi-la de forma a comunicar a todos os
colaboradores a obrigatoriedade de respeito ao conteúdo do
manual.
c) Instruções para uso – deverão ser suficientemente claras e
objetivas para facilitar seu uso pelos vários colaboradores
envolvidos no processo. Algumas das instruções básicas devem
ser:
- Disposição do conteúdo básico;
- Princípios em que se baseiam os capítulos;
- Sistema de codificação utilizado;
- Uso dos apêndices;
- Uso do glossário;
- Uso do índice temático;
- Forma de atualizações e modificações efetuadas;
- Consulta de pontos não considerados ou que não
estejam suficientemente explicados.
d) Conteúdo básico – parte do manual que possui todo o conteúdo
principal, ou seja, a razão de ser do manual. É a parte mais
extensa.
e) Apêndice – nessa parte são colocados formulários, fluxogramas,
organogramas, gráficos, exemplos etc. Representam documentos
que não devem constar da parte de conteúdo básico, para evitar
possível quebra na clareza da leitura. O apêndice quando
utilizado, é representado por instrumentos auxiliares para melhor
entendimento do manual.
f) Glossário – é uma espécie de dicionário de termos técnicos que
serve para homogeneizar a conceituação dos termos básicos
utilizados no manual. Os termos são colocados em ordem
alfabética.
g) Índice temático – é o conjunto de temas relativos ao assunto do
manual e sua localização no conjunto. É parte opcional do
manual.
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h) Bibliografia – é uma lista de referências bibliográficas citadas no
texto. É composta em ordem alfabética: sobrenome dos autores
citados, título da obra, edição, local, editora e ano de publicação.
Fases da Elaboração do Manual Administrativo
Para a elaboração de um manual administrativo, devem ser seguidas
algumas fases que podem representar um procedimento basicamente padrão.
1. Definição do objetivo do manual;
2. Escolha dos responsáveis pela elaboração;
3. Análise preliminar da empresa;
4. Planejamento;
5. Levantamento das informações;
6. Elaboração propriamente dita;
7. Distribuição;
8. Instruções aos usuários;
9. Acompanhamento do uso.
a) Definição dos objetivos do manual administrativo.
É a definição da razão de ser do manual. É a primeira e básica
das fases de elaboração, pois da determinação dos objetivos
alcançados depende todo o trabalho a ser desenvolvido
posteriormente.
É importante transmitir aos usuários que um manual não é a
solução para todos os problemas, mas que a solução de muitos
deles pode ser encaminhada por meio de um manual adequado.
b) Escolha dos responsáveis pela elaboração.
É importante determinar o número de pessoas, bem como o perfil
técnico-comportamental das pessoas que trabalharão na
elaboração do manual.
c) Análise preliminar da empresa
Os responsáveis devem realizar entrevistas com o pessoal de
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nível superior, visitas às instalações da empresa, estudos de
documentação, tais como organogramas, manuais pré-existentes,
balanços, demonstrativos de custos etc, e em geral, todo o tipo de
atividades que lhes permita um conhecimento global da
organização na qual têm de desenvolver sua atividade.
d) Planejamento
Essa fase serve de base de sustentação para todo o
desenvolvimento posterior dos trabalhos. É a definição clara da
qualidade de informação a ser levantada, as fontes da mesma, os
colaboradores de que vai necessitar e outros recursos.
e) Levantamento de informações
Nessa fase, os responsáveis pela elaboração do manual, já têm
conhecimento do tipo, da quantidade, da qualidade e da fonte de
informações e assim utiliza de determinadas técnicas para o
levantamento das mesmas. São elas:
1. Entrevistas – procuram obter informações sobre
objetivos, políticas, estratégias, estrutura hierárquica,
responsabilidades, relacionamentos, procedimentos,
normas, tarefas, fluxo do trabalho etc.
2. Observação direta – informações como cumprimento de
normas, disciplina, atividades, circulação de formulários,
disposição de máquinas e equipamentos, manejo e uso
de arquivos e registros, formas de trabalho etc.
3. Questionário - informações como relação de hierarquia,
funções, tarefas, informações recebidas e emitidas,
métodos de trabalho, delegação, descentralização,
níveis de competência etc.
4. Análise de documentação – são obtidas as mais
variadas informações pelas diversas fontes disponíveis
na empresa: manuais utilizados anteriormente pela
empresa, boletins e circulares, organogramas, estatutos
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e regulamentos, manuais de outras empresas,
fluxogramas etc.
5. Elaboração propriamente dita - na fase da elaboração
definitiva do manual, alguns fatores devem ser
considerados: redação, diagramação, formato,
codificação, impressão, encadernação e teste-piloto.
f) Distribuição.
Deve-se estabelecer da maneira mais completa, a relação dos
destinatários do manual. Uma distribuição reduzida, pode levar a
falta de conhecimento de determinados usuários e falhas de
operação do sistema. Já uma distribuição excessiva e
indiscriminada pode levar a gastos inúteis e interferências
desnecessárias de quem não está envolvido no assunto.
Normalmente, quem recebe os manuais são os responsáveis
pelas unidades organizacionais, as quais posteriormente
determinam os meios de acesso a seus colaboradores.
g) Instruções aos usuários.
Essa tarefa normalmente cabe aos responsáveis pelas unidades
organizacionais envolvidas e/ou pela área de treinamento e
desenvolvimento da empresa.
h) Acompanhamento do uso.
Essa fase tem especial importância, pois verifica a eficiência e
eficácia do manual. O responsável deve utilizar várias técnicas
para verificação, tais como: entrevistas, observações, elaboração
de registros estatísticos etc. O processo de acompanhamento
deve ser feito de forma sistemática e contínua.
Processo de Atualização do Manual
Nessa etapa os responsáveis pela elaboração do manual, devem estabelecer
as medidas necessárias para manter a validade do mesmo. As atualizações
devem ocorrer por meio de: revisão, reemissão e cancelamento.
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Revisão
Sempre que houver alterações que afetem parte do manual , devem ser
emitidas revisões para substituir as partes emendadas. Revisão é uma nova
impressão das folhas corrigidas.
Ela deve ser realizada com a antecedência necessária em relação à data de
entrada em vigor, com o objetivo de que os usuários tomem conhecimento da
mudança ocorrida.
Reemissão
É uma nova edição completa do corpo do manual administrativo e/ou dos
elementos adicionais, que substitui a publicação original e inclui todas as
revisões. A reemissão de uma norma administrativa deve ocorrer sempre que
as revisões afetarem mais de 2/3 (dois terços) da publicação anterior.
Cancelamento
O cancelamento de um manual administrativo ou de parte dele, ocorre quando
o mesmo já não alcança o objetivo proposto inicialmente e é feito através da
publicação da folha de cancelamento.
Avaliação dos manuais administrativos
Geralmente, as empresas não adotam uma política de avaliação periódica de
seus manuais. Abaixo uma lista de controle que pode auxiliar a cumprir essa
tarefa:
- O que pensam os usuários sobre o manual?
- O título do manual é adequado e claro para suas finalidades?
- É de fácil leitura (linguagem, referências, revisão)?
- Com que frequência é consultado?
- A encadernação é adequada? Ela permite leitura e inserção
fáceis dos materiais?
- Em que casos é consultado?
- Contém instruções para sua utilização? Estas são
compreensíveis? Contém exemplos ilustrativos?
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- Contém índice temático? Está bem ordenado? Permite localizar
facilmente a informação necessária?
- Os temas do corpo principal foram distribuídos de acordo com
uma ordem lógica?
- Existem modelos que facilitam a compreensão?
- Está sempre atualizado? Qual o procedimento de atualização
adotado? Quem são os responsáveis pela atualização?
- A diagramação é boa? Foram observados aspectos como:
formato de tipos de impressão adequados, espaço suficiente
entre as linhas, qualidade de impressão?
- Foi prevista a inclusão de um glossário com a definição dos
principais termos? O glossário é suficientemente amplo e claro?
- Foram colocados nos apêndices aqueles assuntos cuja inclusão
no corpo principal interrompe a fluidez da leitura?
- Foi previsto espaço em branco suficiente para permitir a
anexação de novos parágrafos?
- Existe número suficiente de exemplares?
- Desde que o manual entrou em vigência, foram observadas
mudanças positivas na forma de execução das atividades?
- O conteúdo do manual fornece as soluções de todas as situações
que se apresentam, ou é necessário interpretar soluções por
analogia?
- Suas dimensões permitem fácil manuseio e arquivamento
cômodo?
- As normas recém-elaboradas são inseridas no manual com
antecedência em relação à data de início de sua vigência? Com
que antecedência?
- Qual o critério adotado para diferenciar as normas recém-
elaboradas daquelas que serão substituídas?
- O que é feito com as normas substituídas?
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SECRETARIAR REUNIÕES
Oferecer-se para secretariar as reuniões de que participa pode ser uma boa
forma para que participantes de menor relevo na organização possam obter
maior chance de interação com as equipes diretivas, e sem dúvida é uma
oportunidade para se envolver de forma mais imediata com as discussões, se
você souber desempenhar o seu papel com efetividade.
Secretariar uma reunião é muito mais do que tomar notas e posteriormente
preparar e distribuir a ata. O secretário ou a secretária designada precisa
exercitar a sua voz ativa, pois pode e deve assumir a responsabilidade de
registrar quem está presente, controlar o horário de início e término, solicitar
que pontos expostos sem clareza suficiente sejam adequadamente re-expostos
ainda durante a reunião, acompanhar as questões não concluídas ao longo da
reunião, sumarizando-as antes do encerramento e propondo que se delibere a
respeito delas, e muitos outros papéis de grande importância operacional para
a reunião.
Mas saber fazer uma boa ata é essencial para que o tiro não saia pela culatra.
E não é difícil: embora o grau de formalidade necessária varie em cada
organização e categoria de reunião, o formato de uma ata comum é bastante
simples.
Secretariando com efetividade
O essencial é lembrar que a ata não é uma transcrição de tudo o que foi falado,
mas sim um documento que registra de forma resumida e *clara* as
deliberações, resoluções e demais ocorrências de uma reunião ou outro
evento. Após assinada pelo secretário e por todos os presentes, a ata constitui
prova de que houve a reunião, das decisões nela tomadas, e das
manifestações de todos os participantes.
Devido a ter como requisito não permitir que haja qualquer modificação
posterior, o seu formato renuncia a quebras de linha eletivas, espaçamentos
verticais e paragrafação, ocupando virtualmente todo o espaço disponível na
página e reduzindo sua legibilidade, sob o ponto de vista tipográfico.
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As características básicas da formatação de atas são:
texto completamente contínuo, sem parágrafos ou listas de itens – ou
seja, reduzido como se o texto inteiro fosse um único e longo parágrafo;
números, valores, datas e outras expressões sempre representados por
extenso;
sem emprego de abreviaturas ou siglas;
sem emendas, rasuras ou uso de corretivo;
todos os verbos descritivos de ações da reunião usados no pretérito
perfeito do indicativo (disse, declarou, decidiu…);
Caso a ata esteja sendo registrada diretamente em livro de atas manuscrito, os
confortos da edição do texto não estarão disponíveis. Neste caso, se houver
erro do Secretário, o mesmo deverá ser imediatamente corrigido sem rasurar
ou emendar, mas sim usando o “digo”, como no exemplo: “(…) O diretor propôs
adquirir imediatamente vinte mil, digo, trinta mil unidades de matéria-prima
(…)”. Caso perceba-se o erro apenas ao final da composição da ata, mas antes
que a mesma seja assinada, pode-se retificar no término do texto, como no
exemplo: “Em tempo: onde consta ‘vinte mil unidades de matéria-prima’, leia-se
‘trinta mil unidades de matéria-prima’”
Vamos a um modelo simplificado de ata de reunião:
Modelo de ata de reunião
Ata da reunião extraordinária para aprovação de despesa imprevista, realizada
pela diretoria colegiada e conselho fiscal da Empresa X em nove de março de
dois mil e oito, no gabinete da Direção-Geral da empresa, em seu edifício-sede
situado em Marília – São Paulo. A reunião foi presidida pelo Diretor-Financeiro,
José Luz da Rocha, secretariada por Antônio Meira e contou com a presença
do Diretor de Recursos Humanos, Marcelo Firmino, do Diretor de Operações,
Afonso Quezada, e de todos os integrantes do Conselho Fiscal da empresa, à
exceção do Sr. Rogério Meira, cuja ausência foi previamente justificada.
Inicialmente foi lida e aprovada a ata da reunião anterior, à exceção da
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SECRETARIADO - Introdução aos Processos Administrativos 23
seguinte ressalva: onde constou ‘vinte mil unidades de matéria-prima’, leia-se
‘trinta mil unidades de matéria-prima’. Em seguida o Diretor-Financeiro solicitou
ao Diretor de Operações que apresentasse suas estimativas de necessidade
de realização de serviço extraordinário nas unidades fabris do estado do
Paraná para o próximo trimestre, sendo atendido na forma de uma
apresentação audiovisual que definiu os motivos para a realização de sete mil
e duzentas horas extras por um total de mil e duzentos funcionários no período.
Os aspectos relacionados à legislação trabalhista foram integralmente
aprovados pelo Diretor de Recursos Humanos, e colocou-se em votação aberta
junto ao conselho fiscal a disponibilização dos recursos para pagamento desta
despesa não incluída no Plano Plurianual da Empresa X, resultando em
aprovação unânime e imediata autorização de desembolso concedida ao
Diretor-Financeiro. O Conselheiro Aníbal Pinheiro propôs a recomendação de
que uma metodologia para estimativa de realização de serviço extraordinário
seja incorporada a futuros planos plurianuais, tendo a moção sido aprovada por
todos os presentes, e imediatamente incluída na pauta da próxima reunião
ordinária da Diretoria Financeira. Nada mais havendo a tratar, foi lavrada por
mim, Antônio Meira, a presente ata, assinada por todos os presentes acima
nominados e referenciados.
Como você pode perceber, não se trata de um texto complexo de redigir,
embora seja pouco legível devido à ausência de parágrafos. Secretariar a
reunião, entretanto, exige destreza para acompanhar a discussão ao mesmo
tempo em que se toma notas suficientemente detalhadas.
Para finalizar, uma dica especial para quem chama a si a responsabilidade de
secretariar e produzir as atas de reuniões de grupos voluntários ou de
organizações como condomínios e CIPAs: não se deixe levar pelo formalismo!
O importante de uma ata é registrar com fidelidade e clareza o que se discutiu,
sem deixar margem para alterações posteriores. Pense mais no conteúdo e
menos no modelo, e você fará as atas mais efetivas.
Hino do Estado do Ceará
Poesia de Thomaz LopesMúsica de Alberto NepomucenoTerra do sol, do amor, terra da luz!Soa o clarim que tua glória conta!Terra, o teu nome a fama aos céus remontaEm clarão que seduz!Nome que brilha esplêndido luzeiroNos fulvos braços de ouro do cruzeiro!
Mudem-se em flor as pedras dos caminhos!Chuvas de prata rolem das estrelas...E despertando, deslumbrada, ao vê-lasRessoa a voz dos ninhos...Há de florar nas rosas e nos cravosRubros o sangue ardente dos escravos.Seja teu verbo a voz do coração,Verbo de paz e amor do Sul ao Norte!Ruja teu peito em luta contra a morte,Acordando a amplidão.Peito que deu alívio a quem sofriaE foi o sol iluminando o dia!
Tua jangada afoita enfune o pano!Vento feliz conduza a vela ousada!Que importa que no seu barco seja um nadaNa vastidão do oceano,Se à proa vão heróis e marinheirosE vão no peito corações guerreiros?
Se, nós te amamos, em aventuras e mágoas!Porque esse chão que embebe a água dos riosHá de florar em meses, nos estiosE bosques, pelas águas!Selvas e rios, serras e florestasBrotem no solo em rumorosas festas!Abra-se ao vento o teu pendão natalSobre as revoltas águas dos teus mares!E desfraldado diga aos céus e aos maresA vitória imortal!Que foi de sangue, em guerras leais e francas,E foi na paz da cor das hóstias brancas!
Hino Nacional
Ouviram do Ipiranga as margens plácidasDe um povo heróico o brado retumbante,E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,Brilhou no céu da pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdadeConseguimos conquistar com braço forte,Em teu seio, ó liberdade,Desafia o nosso peito a própria morte!
Ó Pátria amada,Idolatrada,Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívidoDe amor e de esperança à terra desce,Se em teu formoso céu, risonho e límpido,A imagem do Cruzeiro resplandece.
Gigante pela própria natureza,És belo, és forte, impávido colosso,E o teu futuro espelha essa grandeza.
Terra adorada,Entre outras mil,És tu, Brasil,Ó Pátria amada!Dos filhos deste solo és mãe gentil,Pátria amada,Brasil!
Deitado eternamente em berço esplêndido,Ao som do mar e à luz do céu profundo,Fulguras, ó Brasil, florão da América,Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que a terra, mais garrida,Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;"Nossos bosques têm mais vida","Nossa vida" no teu seio "mais amores."
Ó Pátria amada,Idolatrada,Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símboloO lábaro que ostentas estrelado,E diga o verde-louro dessa flâmula- "Paz no futuro e glória no passado."
Mas, se ergues da justiça a clava forte,Verás que um filho teu não foge à luta,Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada,Entre outras mil,És tu, Brasil,Ó Pátria amada!Dos filhos deste solo és mãe gentil,Pátria amada, Brasil!