Escola de Profetas - Marcas da Autoridade Espiritual

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Escola de Profetas Comunidade Evangélica Unção Profética de Davi Ministério Pastor Fabiano Bezerra www.uncaoprofeticadedavi.com

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Aula ministrada na Comunidade Evangélica Unção Profética de Davi, Estrada do Porto Velho, 370 - Cordovil - RJ.

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  • 1. Escola de ProfetasComunidade Evanglica Uno Proftica de Davi Ministrio Pastor Fabiano Bezerra www.uncaoprofeticadedavi.com

2. Introduo Nas aulas anteriores abordamos vrios aspectos da autoridade espiritual. O principal deles, sem dvida, que o poder absoluto pertence, exclusivamente, a Deus (Sl 24.1-10). Vimos tambm que a Igreja foi capacitada atravs da Palavra de Deus para utilizar os dons espirituais (1 Co 14.12). Observamos como o corpo de Cristo tornouse o principal instrumento para estabelecer o Reino de Deus na terra (Ap 1.6). 3. Marcas da Autoridade Espiritual 1. Perseverana nos apostlicos (obedincia);ideais2. Comunho com os irmos; 3. Apetite pela orao; 4. Temor ao Senhor; 5. Esprito Solidrio; 6. Intrepidez na evangelizao. 4. Perseverana nos Ideais Apostlicos Os pilares bsicos da Igreja primitiva foram os apstolos (1 Co 12.28). Desse modo, vemos a importncia dada ao dever cristo de perseverar na doutrina dos apstolos (At 2.42a), a primeira caracterstica que marca uma gerao de cristos cheios da autoridade e do poder de Deus (Mc 13.13). Mas quais so perseverana?asrazesdesta 5. Perseverana nos Ideais Apostlicos 1. As aspiraes apostlicas so as de Cristo. Em Atos 5.40, vemos que a doutrina ensinada por eles era falar em nome de Jesus. A base do ensino apostlico vinha de Cristo (At 1.2), incluindo o hbito de prestar contas ao Mestre acerca de tudo o que faziam e ensinavam (Mc 6.30). 6. Perseverana nos Ideais Apostlicos 2. O testemunho padro pela pregaoOs apstolos foram colocados em primazia por Deus para que eles testemunhassem de Cristo, Sua morte na cruz e Sua ressureio (At 4.33; Ap 21.14). Esse testemunho continha tanto as profecias messinicas quanto o mandamento do Senhor e Salvador (2 Pe 3.2), alm da preparao sobre as duras provas que seguiriam a escolha de seguir a Jesus (Jd 1.17-19). Assim, a Igreja era edificada sobre o fundamento de sua mensagem salvfica (Ef 2.20). 7. nfase na Comunho com os Irmos O termo comunho (gr. Koinonia) significa aquilo que se tem em comum. O termo se refere efetiva participao dos cristos no corpo de Cristo (At 2.42b; 44, 64). A igreja primitiva era composta por um grupo de cerca de trs mil irmos, os quais eram ensinados a uma convivncia de amor, unidade e partilha com os outros mais necessitados. 8. nfase na Comunho com os Irmos A perseverana no ato de compartilhar entre os irmos uma demonstrao viva do poder do Esprito Santo no meio deles (Hb 13.16). Paulo incentiva esse sentimento: sintais o mesmo, tendo omesmo amor, o mesmo nimo, sentindo uma mesma coisa (Fp 2.2). Outro aspecto importante que hoje temos em comum o fato de desfrutar da relao direta e ntima com Deus, pela f em Cristo (Jo 17.23; 2 Co 13.4; Fp 2.1,2). 9. Apetite Pela Orao O poder de Deus se manifesta de maneira irrefutvel na vida do cristo que ora continuamente (Lc 21.36). Os cristos devem orar com eficcia (Rm 8.26; Jd 1.20). Para que tal qualidade ocorra, precisamos ter apetite por essa atividade (1 Ts 5.17; 1 Tm 2.8); e crer na ininterrupta ajuda do Esprito Santo, pois o Consolador atua em intercesso constante por ns (Rm 8.26, 27). 10. Temor do Senhor Uma marca distinta do poder de Deus em nossas vidas a reverncia Trindade Santa: Pai (Lc 5.26), Filho (Cl 2.9) e Esprito Santo (Rm 8.15), pois a palavra temor significa reverncia (do grego phobos). Temer a Deus implica confiar de forma absoluta (Pv 14.26) e abominar as mesmas coisas que Ele abomina (Pv 8.13). Quem no ama a Palavra de Deus no conhece nem obedece a Ele, e por consequncia, no o teme (Sl 12.1-8). 11. Temor do Senhor Salomo afirma que o temor do Senhor o princpio da sabedoria (Pv 1.7). Sabemos que a sabedoria que vem de Deus sempre ter bom senso e pureza de corao (Tg 3.17). A espiritualidade do crente tem incio, meio e fim no temor do Senhor (Sl 111.10). O homem nscio (do hebraico nabhal, aquele que no usa a razo) no pode temer a Deus, pois vive como se Ele no existisse (Sl 14.1), concentrado em pensamentos vos (1 Co 3.19-20). Porm, para ns cristos, a sabedoria exemplificada pela f em Cristo (1 Co 1.30; Tg 1.5). 12. Esprito Solidrio A solidariedade foi amplamente divulgada por Jesus e seus discpulos (Jo 13.36; 1 Ts 5.15). Atos 2.44,45 narra um testemunho histrico do trabalho desenvolvido pela Igreja , caracterizado pela cordialidade, compaixo e amor cristo. Tal comportamento era o resultado do poderoso revestimento que os primeiros cristos receberam do Esprito Santo (At 2.1-4). As necessidades econmicas de grande parte dos convertidos provocou um movimento solidrio, onde os apstolos puderam exercer o cuidado pastoral (At 2.45). 13. Intrepidez na Evangelizao Deus confirmava as aes evangelsticas realizadas pelos apstolos com sinais e maravilhas (At 2.43). Eles se lembraram das palavras do Mestre (Jo 4.48). A alegria de ser uma igreja forte os encorajava a prosseguir, mesmo em meio a barreiras culturais (At 23.11), sociais (At 4.13), polticas (At 4.29), e principalmente, de ordem espiritual (1 Ts 2.18). Deus nos concede poder, independente de nossa condio social ou cultural. Pedro e Joo eram indoutos, mas cheios da autoridade do Esprito (At 4.13). A mesma autoridade foi dada a Paulo, que era letrado (2 Co 3.12). 14. CONCLUSO Somos a noiva de Cristo (Ap 19.7), selada com o Esprito Santo (2 Co 1.22), ataviada para as bodas do Cordeiro (Ap 19.9). Portanto, todos os esforos para marcar esta gerao com aes embasadas na autoridade divina sero tremendamente abenoadores. Devemos ter a certeza que no h autoridade espiritual sem fidelidade doutrinria, solidariedade, verdadeira adorao e uma comunho viva com Deus e com nossos irmos, para a glria de Cristo, nosso Senhor. 15. Desde agora, ningum me inquiete; porque trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus. Glatas 6.17