Escola 2,3 Dr. José dos S. Bessa - Carapinheira · sigamos controlar a situa-ção, estabelecendo...

Ideias Frescas Dezembro de 2012

Escola 2,3 Dr. José dos S. Bessa - Carapinheira

Direção: Clube de Jornalismo

1ªedição

Editorial 2

Notícias 3—5

Matemática 6-7

Projeto Saúde 8-9

Momentos de leitura 10

Momentos de escrita 11—16

Curiosidades 17-19

Inglês 20-22

Francês 23

Entrevistas 24-26

Cidadania 27-29

BE 30-31

Passatempos 32

Ano XXI – Nº1

É o desejo da equipa

do Clube de

Jornalismo.

Bom Natal!...

IDEIAS FRESCAS

Dezembro de 2012

Semana da Sexualidade

De 27 de novembro a 4 de dezembro

de 2012 realizaram-se várias ativi-

dades na escola EB 2,3 Dr. José dos

Santos Bessa, no âmbito do tema

“Sexualidade”.

A Equipa do Projeto Saúde dinamizou

o placard no polivalente onde se

pretendeu mostrar a evolução da

sexualidade ao longo dos anos. Nos

dias 28 e 29 de novembro, no intervalo das 10h e à

hora de almoço, os alunos tiveram oportunidade de

visionar, no polivalente, um PowerPoint sobre as

“IST”.

As professoras de Ciências Natu-

rais do 3º ciclo e os alunos do 9º

ano dinamizaram, no dia 28 de novem-

bro, uma exposição interativa no

âmbito da atividade “Porque a SIDA

existe… e continua a matar”, onde se

forneceu informação sobre o que é a SIDA, as vias de

contágio e prevenção da doença, preconceito para com

os doentes com SIDA e a SIDA no Mundo. O resultado

foi bastante satisfatório, tendo os alunos revelado

criatividade na elaboração dos seus trabalhos e uma

grande afluência de alunos participantes.

Em colaboração com o ATL, a tur-

ma do 8.ºA

construiu, no

recinto esco-

lar, junto ao

Bloco B, no

dia 30 de

novembro, pelas 10h, o símbolo da

Luta contra a Sida com velas ace-

sas. Apesar das condições meteo-

rológicas não serem as melhores, os alunos aderiram à

iniciativa com grande entusiamo. De uma forma dife-

rente e divertida, os alunos foram sensibilizados

para a importância da prevenção da doença e simulta-

neamente para a comemoração do Dia Mundial de Luta

Contra a Sida (1 de dezembro). No mesmo dia, pelas

17h, o ATL repetiu a atividade.

A equipa do projeto promoção e educação para a saúde em meio escolar

Entrevista com coordenadora

da escola...

2


Editorial Escola 2,3 Dr.

José dos Santos

Bessa da Carapi-

nheira

Telefone: 239 629 295

Fax: 239 623 130

Correio:

[email protected]

Rua do Pavilhão Desportivo

Carapinheirense, nº4

3140-099 Carapinheira

Propriedade

Escola 2,3 Dr. José dos

Satos Bessa — Carapinheira

Edição e Preparação

Editorial:

Elisa Carvalho

Luísa Lima

Ofélia Ponte

Redação:

Alunos e Professores do ex –

agrupamento.

Amigos leitores e cola-

boradores, após umas mere-

cidas férias de verão,

passadas junto de familia-

res e amigos, aproximámo-

nos de mais um ano letivo,

o que pressupôs uma prepa-

ração prévia, marcada pela

correria às livrarias e às

papelarias para se proce-

der à aquisição do mate-

rial necessário e indica-

do.

Com o início das aulas,

vivemos momentos marcados

pelo entusiasmo e pela

alegria de revermos os

nossos colegas e amigos do

ano anterior.

No entanto, logo começam

a surgir as primeiras

preocupações: a adaptação

a um novo horário, a novas

disciplinas e a novos pro-

fessores. Surgem também as

marcações de testes e a

necessidade de cumprir as

tarefas propostas e de

desenvolver um estudo

regular.

Como sabemos, há muitos

fatores que nem sempre

contribuem para um bom

desempenho escolar. Contu-

do, é importante que con-

sigamos controlar a situa-

ção, estabelecendo priori-

dades, tendo em conta o

que é realmente importante

em termos futuros.

Embora nem todos tenham

os mesmos gostos e sonhos,

é necessário que se alie

ao cumprimento do horário

a persistência, o empenho

e a vontade de aprender e

de ir mais longe, de forma

a ser bem sucedido.

Para além do referido, é

de salientar a importância

dos pais em todo o proces-

so, o que implica, por um

lado, despesas, muitas

vezes, feitas com sacrifí-

cio e, por outro, um con-

tacto frequente com a

escola e um acompanhamento

sistemático dos seus edu-

candos para que o sucesso

se torne uma realidade.

A equipa do clube de jornalismo

Tatiana - 6ºC

Maria Esperança – 7ºA

Joana Ribeiro — 7ºD

Inês Ferrão — 8ºB

Ana Mafalda Duarte — 8ºC

Ana Vanessa Duarte — 8ºC

Beatriz Travassos — 8ºC

Alexandra Pereira — 9ºB

Ana Beatriz — 9ºB

Daniel Gonçalves — 9ºB

Iara Pinto — 9ºB

BOAS FÉRIAS...

.

Alunos do Clube

de Jornalismo:

Mariana Pardal — 5ºB

Ricardo Ferreira — 5ºB

Ana Rita Correia — 5ºC

Bárbara Melo — 5ºC

David Lourenço — 5ºC

Mariana Dentinho — 5ºC

Tomás Oliveira — 5ºC

Eva Peralta — 6ºC

Gabriela Paixão — 6ºC

Neuza Gomes — 6ºC

Patrícia Manso — 6ºC

3


Notícias breves

FEIRA DOS

PRODUTOS DA

TERRA

Organizada

pela profes-

sora de Ciên-

cias Naturais e pelos alunos do

6.ºano, decorreu na nossa escola a

“Feira dos produtos da terra”, com

grande adesão de toda a comunidade

educativa.

Os pais dos nossos alunos respon-

deram positivamente ao pedido de

ajuda na con-

cretização

desta ativi-

dade, tendo

cooperado com

o envio de

produtos do

seu quintal e

de familiares seus ou de vizinhos.

Foi uma atividade que gerou grande

entusiasmo, uma vez que os alunos ven-

deram os produtos por preços estipula-

dos por eles, que se pretendiam simbó-

licos, mas justos.

A professora de Ciências Naturais.

Prof: Umbelina Agria

COMEMORAÇÃO DO “DIA MUNDIAL DA ALI-

MENTAÇÃO”

Visita de estudo a Montemor-o-Velho

Comemoração dos 800 anos do Foral

Medieval – Ação pedagógica “ O papel

esse (des) conhecido”

Nos dias 26, 27 e 28 de novembro,

as turmas dos sextos anos da nossa

escola, realizaram uma visita de

estudo à Galeria Municipal de Monte-

mor-o-Velho e a uma oficina de

fabrico de papel, na Rosa dos Ven-

tos.

Na Galeria Municipal, os alunos

participaram numa visita guiada à

exposição “ 800 anos de municipalis-

mo em Montemor-o-Velho” , a qual foi

muito útil para alargar os seus

conhecimentos de História e Geogra-

fia de Portugal.

Na Rosa dos Ventos assistiram a um

power point sobre a origem do papel

e a evolução do seu fabrico até aos

nossos dias.

Em seguida, os alunos puderam

observar e aprender a fazer papel de

uma forma artesanal, o que foi muito

interessante e enriquecedor para as

disciplinas de Educação Visual e Edu-

cação Tecnológica.

No final, todos regressaram bem-

dispostos, trazendo consigo uma folha

de papel fabricada ali mesmo.

Os alunos do 2ºciclo agradecem, em

particular, à professora Ana Filomena

esta oportunidade única e diferente de

aprender e experimentar.

Trabalho coletivo, 6ºC

4


Os Jardins de Infância do ex-

agrupamento de escolas de Carapi-

nheira comemoraram, no dia 20 de

Novembro, O Dia Nacional do Pijama.

Uma iniciativa promovida pela Fun-

dação Mundos de Vida: Soluções para

a Família.

“O Dia Nacio-

nal do Pijama é

um dia feito

pelas crianças

q u e a j u d a m

outras crian-

ças”. Pensado

para chamar a

atenção sobre as

crianças que

necessitam de

uma família, O

Dia Nacional do

Pijama é uma

oportunidade para trabalhar os valo-

res, tanto no que toca à conscien-

cialização dos direitos das crian-

ças, como à dimensão solidária.

Mas como as atividades no jardim

de infância proporcionam sempre

oportunidades de aprendizagem de

diferentes domínios curriculares,

este dia serviu também para aprender

muitas coisas diferentes, para além

do divertimento que gerou.

J.I da Carapinheira

Dia das Bruxas

Este ano o dia das bruxas foi comemorado na BE através da dramatização de

três contos de tradição oral: “ O carvoeiro e

os dois ladrões”, “ O menino e o espirro “ e

“A feiticeira e a peneira”, recontados em

obras de Alexandre Parafita.

Foi uma forma diferente, quiçá mais criativa e

enriquecedora de comemorar este dia tão do

agrado dos mais novos.

As histórias, preparadas em sessões da Hora de

Conto, foram apresentadas e recriadas pelas turmas B e C do

6ºano. O público-alvo, uma turma do 5ºano estreante na Hora do Conto na BE,

ficou surpreendido e preso ao que era visto e ouvido no “palco improvisado”

desde o primeiro momento.

Efetivamente, os alunos do 5ºB vivenciaram o imaginário popular habitado por

bruxas, diabos, feiticeiras e fantasmas, através de objetos simbólicos, adere-

ços e toda a animação recriada à volta das histórias, resultantes do esforço

associado às disciplinas de EV e ET e da partilha espontânea de todos os

intervenientes. Quanto aos “artistas de palmo e meio”, também estreantes nes-

tas lides, ultrapassaram as expetativas da professora dinamizadora da Hora do

Conto, não tanto pela qualidade da sua performance mas pelo seu envolvimento

repleto de responsabilidade e de entusiasmo.

Clube de Jornalismo : Eva e Tatiana-6ºC

5


“Presépios em Rolhas de Cortiça”

A proposta

para o concurso

de Natal deste

ano do depar-

tamento de

expressões da

escola EB 2,3

Dr. José dos Santos Bessa, foi a

elaboração de um Presépio em Corti-

ça, tendo por base o programa Green

Cork Escolas que tem como um dos

seus objetivos a promoção da cortiça

como material plenamente ecológico,

de fácil reutilização e reciclagem e

100% português.

Toda a comunidade escolar pôde

participar, na elaboração e constru-

ção do presépio de Natal mais cria-

tivo e original.

O desafio lançado foi a confeção,

a partir da cortiça e de outros

materiais recicláveis ou reutilizá-

veis, de um presépio de Natal em corti-

ça. Os Presépios apresentados a concur-

so serão integrados numa exposição, no

Polivalente da Escola José dos Santos

Bessa, na Caixa da Crédito Agrícola de

Carapinheira, na Delegação da Cruz Ver-

melha Portuguesa e outros estabeleci-

mentos comerciais aderentes a partir do

dia 20 de dezembro.

Departamento de expressões

Festa de Natal

A Festa de Natal da nossa escola primou pela variedade e pelo entusiasmo, de

tal maneira que foi necessário apressar a marcha de apresentação dos números,

porque se estava a fazer tarde...O conteúdo da Festa compreendeu a entrega de

prémios e distinções, breves representações teatrais, poesia, dança e música;

atividades apresentadas com a arte e leveza habituais do professor João Luís.

A «performance» dos alunos intervenientes foi, evidentemente, desigual, mas a

Festa de Natal é um daqueles momentos em que reina o entusiasmo e a alegria...

As imagens que se seguem oferecem um módico registo da Festa de Natal do ano

de 2012, para mais tarde relembrar.

6


Apresentação

Neste ano letivo, na Escola EB 2, 3 Dr. José

dos Santos Bessa da Carapinheira, funciona um

núcleo de estágio de matemática, sob a orien-

tação pedagógica do Professor Jorge Pereira.

Irão ser dinamizadas, ao longo do ano letivo,

diversas atividades que envolvem a comunida-

de escolar .

“Cantinho da Matemática”

Este é um espaço dinamizado pelo Núcleo de Estágio de Mate-

mática, com a intenção de motivar, despertar e desenvolver

competências matemáticas de todos os alunos da escola,

incentivando a prática da Matemática de uma forma divertida

e lúdica.

As atividades desenvolvidas pelo “Cantinho da Matemática”,

até ao momento, foram as seguintes:

- Construção de sólidos com papel (Origami)

- Jogos do 8º e 9º Campeonato Nacional de Jogos

Matemáticos

- Decorações em Origami para o Halloween

- Construção de Caleidociclos e Flexagons

- Comemoração do “Dia Mundial do Mar” com a constru-

ção de instrumentos de navegação da época dos desco-

brimentos.

- Decorações natalícias

O que é pior que ser atingido por um raio?

Resposta:

É ser atingido por um diâmetro (que é duas vezes o raio).

Como se desmaia um vetor?

Resposta:

É só apagar a sua seta que ele

perderá logo o sentido.

7


Concurso - Criação do logótipo para o

espaço Cantinho da Matemática

Durante o mês de outubro decorreu na

escola EB 2, 3 Dr. José dos Santos

Bessa da Carapinheira um concurso

intitulado “Criação do logótipo para

o espaço Cantinho da Matemática”.

Participaram 170 alunos de várias

turmas e o grande vencedor foi o

aluno Ivan Sousa, do 8ºA. O trabalho

do João Ferreira do 8ºB, segundo

classificado, será usado como logó-

tipo do Núcleo de Estágio de Matemá-

tica da Escola Básica 2,3 Dr. José

dos Santos Bessa, da Carapinheira.

Dos 170 trabalhos o júri destacou os 10 melhores, atribuindo prémios aos três

primeiros lugares.

1 - Ivan Sousa 8ºA nº7

2º - João Ferreira 8ºB nº9

3º - Inês Faria 9ºB nº11

4º - Inês 7ºA nº11

5º - Adriana 9ºA nº1

6º - Diana Fernandes 9ºA nº8

7º - Ana Vanessa 8ºC nº4

8º - Daniel Gonçalves 9ºB nº8

9º - Edna Tinoco 9ºB nº9

10º -Duarte Mendes 8ºA nº6

Esta atividade teve uma contribuição preciosa dos professores de educação

visual que orientaram os alunos para a criação dos projetos.

Clube de Xadrez

No decorrer deste ano letivo o Núcleo de Estágio de

Matemática está a dinamizar um clube de xadrez para

todos os alunos da escola EB 2, 3 Dr. José dos Santos

Bessa da Carapinheira.

Todas as terças das 12:45h às 13:30h os interessados em

xadrez podem praticar e aprender mais sobre este jogo

aliciante.

8


PROMOÇÃO E EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE EM MEIO ESCOLAR

Com o primeiro período termi-

nado muito foi o trabalho reali-

zado….

Com o objetivo de promover junto

da comunidade escolar, a promoção da

saúde, bem como a interiorização de

hábitos alimentares e estilos de

vida saudáveis, desenvolveram-se

várias atividades pedagógicas, no

período compreendido entre 15 e 19

de outubro. O placard deste projeto

foi dinamizado por esta equipa onde

se enfatizou os “Dez Mandamentos da

Alimentação Saudável”. No bar foram

disponibilizados alimentos saudáveis

tais como, maçã, pêra, banana, aba-

caxi, uva, espetada de frutas, gela-

tina, maçã assada e sandes com pão

de sementes enriquecidas com folha

de alface, ovo cozido e atum. No dia

16 de Outubro foi adotada na canti-

na, uma ementa que a equipa do Pro-

jeto Saúde propôs aos nutricionistas

da DREC. Nos dias 23 e 25 de outubro

as turmas do 6ºano tiveram oportuni-

dade de assistir a palestras sobre

“Alimentação Saudável”, dinamizadas por

enfermeiros estagiários da extensão do

Centro de Saúde da Carapinheira. O ATL

distribuiu almofadas em tecido com

referência ao Dia Mundial da Alimenta-

ção.

No dia 17 de outubro, e dando conti-

nuidade ao Projeto “Sexualidades”,

tivemos mais uma vez na nossa escola, o

Dr. Fernando Santos, da Cáritas Dioce-

sana de Coimbra, para dinamizar sessões

às turmas do

9º ano. “A

Sexualidade /

questões de

género” foram

as temáticas

abordadas.

Estas sessões terão continuidade no

segundo período.

No dia 8 de novembro, entre as 9h e

as 13h, decorreu mais uma recolha de

sangue, no Auditório da nossa escola. A

maioria dos dadores presentes foi

Pais /Encarregados de Educação de alu-

nos do Agrupamento e pessoas da comuni-

dade local.

Mais uma vez agradecemos a colabora-

ção de todos os tão prontamente se dis-

9


ponibilizaram a participar nesta

atividade tão nobre, e que tanto nos

enriquece como seres humanos.

Dando continuidade ao Programa

“Prevenção da Violência em Meio

Escolar”, dinamizado pelo Projeto

Tempus II, iniciado no ano letivo

anterior, realizaram-se este período

três sessões com os alunos da turma

A do 8.º ano. “A violência no dia-a-

dia”, “A violência entre pares”, e

“Cyberbullying” foram as temáticas

abordadas. A participação dos alunos

foi sempre muito ativa através da

realização de jogos, construção de

cartazes, representação de situações

hipotéticas… A reflexão sobre os

assuntos esteve sempre presente.

Sob o tema “Sexualidade”, realizaram-se,

de 27 de novembro a 4 de dezembro várias

atividades na Escola EB 2,3 Dr. José dos San-

tos Bessa, destinadas a toda a comunidade

educativa.

Integrada na Hora do Conto, reali-

zou-se no dia 30 de novembro, na

Escola EB 1 da Carapinheira, uma

sessão sobre “Hábitos de higiene,

por que são tão importantes?”, dina-

mizada pela Estagiária de Enfermagem

Diana Branco (Centro de Saúde de

Montemor-o-Velho – Pólo da Carapi-

nheira). Reforçar noções já adquiridas

sobre hábitos de higiene e interiorizar

a importância destes hábitos no quoti-

diano de cada um, como condição para a

saúde foram os principais objetivos

desta atividade.

O GAP continua a contar contigo. Lá,

podes colocar e esclarecer dúvidas

sobre saúde (alimentação saudável, edu-

cação sexual, toxicodependência, vio-

lência...), consultar e requisitar

material, jogar, ler, visualizar fil-

mes, fazer pesquisa sobre a temática da

Saúde na internet e procurar ajuda sem-

pre que tiveres um problema pessoal,

familiar, escolar ou outro. Mensalmen-

te, continuas a ter à tua disposição

Técnicos de Saúde, onde podes esclare-

cer qualquer dúvida nesta área. Este

período, os alunos do 2º ciclo, refe-

renciados no Programa Fitnessgram,

tiveram oportunidade de usufruir de um

apoio personalizado.

FELIZ NATAL

…e...

não esqueças que a tua saúde

depende de ti…

Adelina Gomes e Teresa Alexandra

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PEQUENOS...GRANDES LEITORES...opinião dos

alunos do 5ºA sobre a leitura…recreativa.

Quando estou a ler,

sou a personagem princi-

pal das histó-

rias...derroto animais

perigosos e subo e desço

montanhas quando é pre-

ciso salvar ou ajudar

alguma personagem.

Ana Beatriz

Quando estou a ler, sinto que navego em altos

mares, voo a altas altitude, sonho com prin-

cesas e ladrões …Ler é bom para todas as ida-

des.... Bárbara

Quando estou a ler aprendo palavras novas e penso

que sou uma personagem da história, gosto de ler

faz me bem para desenvolver o nosso conhecimento.

Ana Malva

Quando estou a ler imagino que estou no mundo

irreal. Leandro

Quando estou a ler,

parece que estou a viver a

história como as persona-

gens...fico feliz ou fico

triste... Eu gosto muito de

ler.

Andreia

Quando leio, imagino

que sou a personagem principal e faço tudo o

que ela faz.

Rute Gomes

Quando estou a ler sinto-me bem, fico com

imaginação, aprendo novas palavras e novas

histórias. A leitura é uma diversão e motiva

as crianças. Catarina

A leitura faz-me sonhar e ajuda-me a acal-

mar, quando estou aborrecida, mas também

aprendo nova palavras para criar novos tex-

tos. Luísa

Eu gosto de ler, porque via-

jo por países desconhecidos e

por países que eu conheço.

Marco

Quando estou a ler, estou

feliz, porque posso imaginar

tudo o que eu quiser...posso

viajar pelos 4 cantos do mun-

do, sentir-me útil e ser uma

personagem importante da his-

toria. Mariana

Quando estou a ler descubro

grandes aventuras e grandes

mistérios e alargo a minha

imaginação. Guilherme

Quando estou a ler sinto-me

bem, porque imagino-me a viver

aventuras e momentos históri-

cos, a encontrar tesouros de

piratas, a derrotar dragões e

muito mais… Leonardo

Com a leitura entro no mundo

da fantasia, onde tudo é à

minha maneira…

Hugo Pardal

BOAS FÉRIAS

e

ótimas aventuras!...

MOMENTOS DE LEITURA...e de ESCRITA

Os meus filhos terão computadores, mas antes terão livros. Sem livros, sem

leitura, serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história...

Bill Gates

11


«OS FILHOS DA DROGA»

Este livro cativou-me pelo título…

Neste livro, relata-se a vida de uma menina de 13 anos que

começa com drogas leves e, mais tarde, acaba viciada em

heroína. Na passagem para a adolescência, focam-se algumas

desavenças familiares que influenciam a sua vida e a

“empurra” para a rua. Christiane viveu a sua infância da

pior maneira, com graves problemas familiares.

A mudança de país e a separação dos pais foram marcantes

para a sua vida. Christiane decide ficar a viver com a mãe,

mas quando esta encontra um novo companheiro Christiane não

se dá bem com ele, ela revolta-se e conhece um grupo, o grupo do Sound, onde a

sua vida de drogada começa…

Na minha opinião, o livro “Os filhos da droga” é muito interessante e emo-

cionante, pois ajuda-nos a refletir sobre graves problemas familiares e pes-

soais que nos obrigam a tomar decisãos que podem ser marcantes para a nossa

vida.

Iara - 9ºB

Algo extraordinário

Enquanto eu estive de férias, aconteceu algo extraordinário! Certamente

não aconteceu a ninguém... Querem saber o que me aconteceu? Os lápis, os

cadernos e todo o meu material escolar ganhou vida!...

Tudo começou quando estava a dormir, e, de repente, a minha mochila

caiu! Então, levantei-me devagarinho para não acordar ninguém… Fiquei

boquiaberto com o que vi, até esfreguei os olhos e belisquei-me para ver se

era verdade. Aproximei-me e uma pequena luz cegava-me os olhos ao mesmo tem-

po que escondia qualquer coisa que falava sem parar. A luz de repente apagou

-se…

Peguei nela e era um lápis, mas um lápis com olhos, nariz e boca. Às

tantas alguém os meteu para gozar comigo! Então, mas a luz, do que era? Pou-

sei os lápis no chão e fui acender a luz e, quando voltei, o lápis começou a

tagarelar.

- Como te chamas? Não digas, chamas-te… Rapunzel, ai não, como for,

chama-me Arlindo.

Fiquei parvo, mas os que voz fez ganhar vida? Enquanto isto, Arlindo

apresentou a família:

- Este é o Arnaldo, este é o Arlodo, este o Arneleto, esta a Arlindon-

za, esta a Arquinteladinha …

Espera aí, como ganharam vida? – interrompi-o.

-nós estamos sempre vivos e a luz é da lanterna da tua mala. Abanca aí,

que eu conto-te a história toda.

Sentei-me e ouvi a história toda. Desde aí, compreendi que de dia os

lápis dormem e de noite contam histórias. E quando estamos na escola, eles

dormem profundamente!

Leonardo Rama – 5A

12


Fábula

No Verão, um cordeirinho tosava erva tenrinha num prado verdejante, junto a

um rio de águas límpidas. Imprudente e guloso, tinha-se afastado do rebanho.

Ora um lobo e uma raposa, vindos de direcções opostas, tinham como certo

que teriam um almoço apetitoso. Ao chegarem perto do cordeirinho, repararam um

no outro e não gostaram nada do que viram.

A raposa foi ter com o lobo e disse:

- O cordeirinho é meu! Eu vi-o primeiro!

- Não, fui eu que o vi primeiro. Ele é o meu almoço!

Enquanto o lobo e a raposa discutiam, o cordeirinho, com tanto barulho, ouviu-

os e pensou num plano. Já com o plano concebido, o cordeirinho foi ter com

eles.

- Raposa, lobo não discutam por minha causa! Eu penso que os dois deviam comer

-me, mas só um de vós pode!

- Ele tem razão, eu é que o vou comer! -ripostou o lobo, zangado.

- Tenham calma, que tal fazerem um braço de ferro. Quem ganhar, fica comigo! -

exclamou o cordeirinho.

Os outros dois concordaram. Então começaram com o braço de ferro. O lobo

estava a ganhar. Porém a raposa, como viu que estava a perder, saltou para

cima do lobo.

O cordeirinho estava escondido a observar a guerra do lobo e da raposa.

Divertido estava ele, a comer e a ver um belo espectáculo. O lobo e a raposa

nem tinham reparado que o cordeirinho já la não estava. Quando finalmente aca-

baram o combate sem nenhum vencedor, ficaram furiosos quando repararam que o

cordeirinho os tinha enganado.

O cordeirinho ria à gargalhada, feliz da vida.

Inês Carnaz 7ºA

O super Marley

Estava um dia frio e ventoso, mas o meu dono, David, andava a apanhar

folhas caídas do chão. Enquanto isso, eu andava atrás do gato Serafim, que

está sempre a roubar-me os ossos! De repente, vou parar à cozinha, olho para a

televisão e vejo uma má notícia que estava a aproximar-se…tinha de fazer um

plano.

Desesperado, virei-me a ladrar, mas o David não deu importância, disse

que ainda acordava os vizinhos. Foi aí que passei para o plano B - puxá-lo

pelas calças - mas deu mau resultado. Se não fosse o cinto!...

Então, decidi pôr em prova os meus dotes de pintor, fui buscar as tin-

tas, o quadro e comecei a pintar uma grande tempestade com folhas a voar,

árvores a caírem, pessoas em perigo, os meus lindos ossos a voarem e, claro, o

David em perigo. Seguidamente, corri para o quintal para mostrar o desenho ao

David. Ele analisou-o, apercebeu-se da situação e fomos proteger-nos dentro de

casa. David agradeceu-me e guardou o desenho para recordação.

Passado algum tempo, David, ao ler o jornal, viu um anúncio que dizia:

“Devido ao furacão procuram-se pessoas que ainda não tenham deitado para o

lixo as folhas secas de outono. As folhas serão aproveitadas para adubação”.

Com esta informação, David e Marley juntaram todos os sacos com as

folhas e foram-nas entregar. Marley ficou muito satisfeito por ter sido útil.

Joana Ribeiro, 7D

13


Pigmalião e Galateia

Pigmalião era um escultor que preferia as suas esculturas às mulheres.

Certo dia, ele construiu uma estátua pela qual se apaixonou. Chamou-lhe

Galateia e suplicou a Afrodite (deusa do Amor) para a transformar em carne e

sangue. Mas Afrodite não o fez e ele voltou a suplicar.

Pigmalião suplicava, mas Afrodite não correspondia ao seu pedido. Então,

Pigmalião cansou-se e começou a insultar a deusa:

- Dizes que tens um grande poder, o poder do Amor, não é? Pois eu penso que

o teu poder é outro, o poder de mentir. Sim, porque tu mentes a todos nós,

dizendo…

- O que dizes, Pigmalião?! Dizes que sou mentirosa? Pois vais ter o castigo

que mereces! Se não acreditas no meu poder, passarás a acreditar!

- Mas, mas…

- Observa! Vê a Galateia a transformar-se em carne e sangue – e um sorriso

iluminou o rosto de Pigmalião – mas vê também a tua transformação em estátua!

-O quê?! Por favor, Afrodite, não faça nada disso! Perdão! Perdão, Afrodi-

te! Agora eu sei do que és capaz! Sei que tens o poder do Amor… – mas enquanto

Pigmalião pedia a Afrodite para reconsiderar, já o seu rosto se petrificava…

E foi assim que Pigmalião foi castigado.

Eliana Tinoco, 7ºB

A publicidade

Ao longo do ano, estamos em contacto com diferentes tipos de publicidade

direcionados para pessoas de várias idades, em função da sua realidade e dos

seus gostos.

Os publicitários estão extremamente atentos ao que se passa à sua volta

e, por isso, realizam estudos de mercado para descobrir em que áreas e produ-

tos devem apostar.

Atualmente, empresas recorrem cada vez mais aos seus serviços, para que

estes divulguem os seus produtos de uma maneira criativa, de modo a que a sua

margem de lucro aumente.

Eu próprio, já me perguntei porque razão os anúncios se repetem tantas

vezes. Mas, a verdade, é que passado um dia ou dois já fixei o slogan e, nesse

momento, tomo consciência do seu objetivo.

Na minha opinião, a publicidade recorre a diversos instrumentos e arti-

fícios para convencer as pessoas de que necessitam de um determinado produto

para melhorar a sua qualidade de vida e até para serem mais felizes.

Penso que é importante sermos consumidores informados para sabermos

optar pelo que na verdade nos interessa e nos faz falta, não nos deixando

manipular pela avalanche de anúncios e de ofertas que entram todos os dias na

nossas casas.

João Ferreira, 8ºB

14


O Ataque

Mudámo-nos de casa e o novo esti-

lo de vida é perfeito. Aqui posso cor-

rer pelo relvado, atirar-me contra os

arbustos e quando chove adoro chapi-

nhar-me no riacho. Sou um cão com mui-

ta sorte!...

Eu sou segurança da horta do meu

dono, e, quando vejo um coelho a roer

as alfaces, desato a correr pela

encosta abaixo até o apanhar. Mas não

o mato…só quero brincar com ele e

fazer algumas travessuras!

Quando chega o outono, outro pas-

satempo é o ataque à pilha de folhas.

Enquanto o meu dono junta as folhas já

amareladas e cor-de-laranja em montes

gigantes, eu fico sentado a olhar com

muita calma, dando tempo ao tempo. Só

depois de ele ter um monte gigante de

folhas é que me aproximo dele, rente

ao chão, enquanto ele encosta ao anci-

nho, e lá vou ao ataque. Sei que é uma

brincadeira de mau gosto, mas é muito

divertido.

Durante algum tempo, faço uma série

de saltos, lançando-me em voo, nos

últimos metros, para aterrar no monte

das folhas tão fofinhas como se fosse

a minha caminha. Quando estou sobre a

pilha, eu não resisto e começo a rebo-

lar e a espernear até ficarem as

folhas todas espalhadas pelo chão.

Apesar de algumas folhas também

ficarem agarradas ao pelo, também me

divertia a fazer isto várias vezes,

mas o meu dono, já com alguma idade,

ficava muito furioso e muito triste

comigo…e um dia desisti desta brinca-

deira. Beatriz – 7ºD

Os meios de comunicação e o

mundo do espetáculo

Atualmente, quase tudo gira à volta

da Internet e dos meios de comunica-

ção. Para estarmos minimamente atua-

lizados, é preciso saber usar e tra-

balhar com estes recursos. Embora nos

facilitem o trabalho, há vários

perigos, pois somos constantemente

alimentados de ilusões, prometendo a

glória, a riqueza e a felicidade a

quem se sente em baixo. Não tudo isto

não passa de uma maneira de “devorar”

o ser humano menos informado.

No mundo do espetáculo e da fama

nem tudo é maravilhoso...A maior par-

te da população é influenciada pelo

“espetáculo” que, por vezes, manipula

e impede de pensar e “obriga” a

seguir o que é apresentado e divulga-

do pela televisão, pelos jornais e

pelas revistas, onde aparecem os

famosos. Mas nós devemos estar aten-

tos e saber decidir e escolher com

sabedoria e autonomia.

Um bom exemplo de “devorador de

pessoas”, como diz Vasco Prazeres, é

a Internet. Um jovem que vá à Inter-

net e leia que as drogas, o tabaco e

as bebidas alcoólicas o vão fazer

sentir-se muito bem é obvio que, se

não pensar por si, vai ser manipulado

facilmente e iniciar-se-á no mundo da

droga. E isto é só um pequeno exem-

plo...

No mundo do espetáculo, muita coi-

sa é banalizada; tudo é fácil e os

objetivos atingem-se com toda a natu-

ralidade. Porém, na vida real, não é

bem assim e temos de estar atentos

para não nos deixarmos levar por ilu-

sões nem por alguns momentos de

“fama”, porque esta “é só para um

numero irrisório de almas.”

Ana Luísa Mendes, 9ºB

15


Ingredientes:

Massa:

3 Seres humanos;

300 Gramas de açúcar da amizade;

200 Gramas de compreensão;

200 Gramas de sinceridade;

Nozes;

Água de ternura;

Açúcar da amizade (q.b.) para polvilhar.

Recheio:

Frutos silvestres;

Morangos;

Natas de fraternidade.

Modo de preparação:

Para o bolo, primeiro junte 3 seres

humanos com o açúcar da amizade e mis-

ture para obter uma massa rica em

carinho. De seguida, junte 200 gramas

de compreensão e de sinceridade aos

poucos e em simultâneo. Vai-se mexen-

do. Antes de ir ao forno do companhei-

rismo leva, ainda, nozes banhadas em

água de ternura e torna-se a mexer.

Enquanto vai ao forno, faz-se o

recheio.

Cortam-se os morangos e juntam-se os

frutos silvestres. Quando já estiverem

bem triturados, acrescentam-se as

natas de fraternidade batidas e mexe-

se novamente com cuidado.

Divide-se o bolo ao meio e recheia-se.

Voltam a unir-se as metades e polvilha

-se com o açúcar da amizade. Decorar a

gosto e acompanhe com uma boa chávena

de calor humano.

Nota: Este bolo deve ser feito com

amor para ficar perfeito e dar resul-

tado.

Miguel Faria, 6ºA

Um Fio de Fumo nos Confins do Mar

Um sentimento amargo destruía Vera

que, olhando o mar, se lembrava do

seu pai que tinha sido devorado por

uma onda gigante.

A partir daí nunca mais conseguiu

voltar a ser a mesma pessoa e todos

os dias, à mesma hora, ia para a

praia e olhava o mar como se visse

nele o ladrão da sua felicidade. A

sua vida tinha parado, a escola tinha

ficado para trás e a sua mãe não lhe

dava a atenção e o apoio que ela

merecia.

Quando ia para a praia levava sem-

pre folhas e uma caneta, porque sen-

tia que era através de uma história

que iria continuar a sua vida, mas

até então ainda não o tinha consegui-

do.

Um dia, ao olhar o mar viu ao lon-

ge um fio de fumo que, por magia, lhe

trouxe a coragem, imaginação e força

que antes não tinha. Pegou no papel e

escreveu horas e horas até que, por

fim, tinha inventado uma peça de tea-

tro. Vera resolveu dar à sua obra o

título “Um Fio de Fumo nos Confins do

Mar”.

Passado algum tempo, a história

que Vera inventou tornou-se numa das

peças de teatro mais vistas dessa

época. Para aquela rapariga o fio de

fumo nos confins do mar simbolizou a

esperança de um dia voltar a ver a

pessoa de que mais gostou, o seu pai.

Inês Faria, 9ºB

Olho à minha volta e vejo …

Muitos adultos acreditam que nós, adolescentes, só pensamos em brincar e

em testar os nossos limites. Mas, na verdade, também nos preocupamos com os

estudos e com a situação do nosso país.

Quando paro e olho à minha volta, vejo que algo está errado. Vejo a cri-

se, guerras e miséria, por todo o lado.

Às vezes, tento imaginar como estará o mundo quando for adulta. Questio-

no-me se haverá emprego para mim e dinheiro para ter uma boa casa e uma famí-

lia.

Ninguém sabe o dia de amanhã. Isso é certo. Mas os adolescentes de hoje

são os adultos de amanhã e, ao longo do nosso crescimento, vamos tomando

conhecimento da realidade que nos rodeia e aprendendo um pouco mais a cada

dia, para que possamos ter um futuro melhor.

Na minha opinião, a informação veiculada pela televisão sobre a crise é

pouco interessante, pois é muito repetitiva. Os noticiários assemelham-se a um

disco riscado, que até os adultos estão cansados de ouvir.

Rafaela Cabido, 8ºA

16


O que o futuro nos reserva…

Este tema que vou abordar é um

tema bastante vago, mas com muita coi-

sa para explorar e para dizer. Todos

os dias nós convivemos com o passado,

com o presente e com o futuro, mesmo

que não nos apercebamos. Por exemplo:

o simples gesto que faças para comer,

para beber no segundo seguinte, faz

tudo parte do passado, pois já passou…

"A distinção entre passado, pre-

sente e futuro é apenas uma ilusão

teimosamente persistente."- Citação de

Albert Einstein.

Tudo o que vai acontecer no futuro

vai ser a reflexão do que aconteceu no

passado, e hoje essa realidade é cada

vez mais assinalada, não só pelo ser

humano, mas também por todos os seres

vivos. O aquecimento global e a des-

truição da camada de ozono, a poluição

da natureza… irão condicionar o futuro

dos nossos descendentes, pois surgirão

vários problemas não só a nível

ambiental mas também a nível de saúde.

Como estava muito curiosa em

relação a este facto, decidi pesquisar

e no site do “Discovery Channel “

encontrei a seguinte informação: “Como

mais e mais pessoas no mundo viverão

nas cidades, o desenvolvimento rápido

para acomodá-las irá agravar os pro-

blemas ambientais e socioeconómicos já

existentes.

As epidemias serão comuns devi-

do a unidades habitacionais lotadas e

saneamento precário.

O aquecimento global pode ser

acelerado devido à maior emissão de

dióxido de carbono e ao desapareci-

mento de plantas que absorvem carbo-

no. Marvin J. Cetron e Owen Davies,

“Trends Shaping Tomorrow´s World Part

One”(As Tendências que Definem o Mun-

do de Amanhã, Parte UM), Mar-Abr

2008.

Como pude concluir, ao ler este

texto, o ser humano está cada vez

mais a “estragar” o planeta, prejudi-

cando-se também a ele próprio. Claro

que também é bom o Homem desenvolver

a tecnologia, pois é com ela que tam-

bém vai desenvolver melhores condi-

ções de trabalho e mais qualidade de

vida, mas não deve prejudicar o

ambiente; o que neste preciso momento

não está a acontecer. Para que tudo

funcione bem, sem que ninguém saia

prejudicado, tem de haver um equilí-

brio. Porém, neste momento, esse tão

indispensável equilíbrio quase que

não existe. “Caminhamos para um futu-

ro que não pode ser conhecido, que,

na sua totalidade, não está decidi-

do.”- Karl Jaspers, in 'Panorama das

Ideias Contemporâneas.

Não sabemos o que o futuro nos

reserva… por isso temos de ter com-

portamentos cívicos, porque o futuro

será a consequência dos nossos atos.

Se queremos ter um bom futuro,

temos de lutar para ter um bom pre-

sente.

~

Amigos, nunca se esqueçam do

nosso planeta...

Mafalda Duarte, 8ºC

17


Vi o atleta, Michael Phelps, pela primeira vez, na

televisão, quando participava com entusiasmo nas

olímpiadas de Londres. Fiquei admirada com o seu gosto

pela natação, uma vez que eu própria também o partilho.

MICHAEL PHELPS, nascido em Baltimore, em 1985, é um

nadador Norte-Americano que já recebeu oito medalhas de ouro e, por isso, é

recordista Mundial.

Michael Fed Phelps é filho de um policia e da diretora de uma escola.

Aos dez anos, já se destacava como um excelente nadador. Na sua

adolescência,teve problemas de hiperatividade que foram resolvidos graças à

sua força de vontade e ao acompanhamento da sua família.

Aos quinze anos foi selecionado para os jogos olímpicos de 2000.

Michael Phelps foi nadador do ano quatro vezes ao longo da sua carreira.

Phelps ganhou quatro medalhas de ouro em cinco competições mundiais:

Barcelona, Montreal, Melbourne, Roma e Xangai.

O nadador medalhado anunciou que pretende abandonar a competição nos

últimos jogos olímpicos. Bárbara Melo—5ºC

Lady Gaga, nascida em Yonker a 28 de março de 1986, é cantora de dança pop e eletrónica nos Estados Unidos.

Enquanto criança, Lady Gaga frequentou a escola priva-

da “Convento Sagrado Coração”, onde aprendeu a tocar

piano e teve conhecimento do mundo da música. Aos

dezassete anos, foi estudar música para a Universidade

de Artes de Nova York. Antes de ser cantora, Lady Gaga

compunha músicas para outros cantores.

Em 8 de abril, lançou o seu primeiro cd, “Just Dance“.

No dia 13 de julho, apresentou-se no concurso de Miss

Universo, no qual interpretou faixas do seu primeiro single.

O empenho e originalidade de Lady Gaga tornaram-na uma das artistas mais

famosas da atualidade, o que a leva a realizar vários concertos pelo mundo.

Rita Correia, 5ºC

Prémio Nobel da Paz de 2012 vai para a União

Europeia O Prémio Nobel da Paz de 2012 foi atribuído à União

Europeia. O anúncio foi feito em Oslo pela comité que entrega o

prémio desde 1901.

A comité justificou este prémio, citando o papel que o bloco

europeu exerce, há muito tempo, para promover a união entre os vários países.

A União Europeia e as instituições que a precederam "contribuíram

durante mais de seis décadas para a paz e a reconciliação, a democracia e os

direitos humanos", disse Thorbjoern Jagland, presidente da comité do Nobel.

A comité saudou o bloco, atualmente com 27 países, por ter reconstruído

a região, após a Segunda Guerra Mundial, e por ter desenvolvido a estabilidade

nos países do antigo bloco comunista, após a queda do Muro de Berlim, em 1989.

In, http://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/10/premio-nobel-da-paz-de-2012-vai-para-uniao-europeia.html

Beatriz Travassos, 8º C

18


É VERDADE QUE GATO PRETO DÁ AZAR?

O gato

preto é um

dos animais

mais

lembrados e

que chama a

atenção

quando visto

pelas ruas.

As primeiras

superstições sobre gatos pretos

surgiram entre os egípcios que o

idolatravam e tendo até um Deus com

a sua forma física, chamado Bast.

As pessoas mantinham gatos pretos

em casa, dando-lhes muitas

atenções e honras, inclusive

mumificando-os depois de mortos.

Mas a sorte do gato preto durou só

até à Idade Média.

Esta foi uma época de muita

ignorância e de muitas

superstições. A cor preta do gato,

associada às trevas, era

considerada diabólica e os seus

olhos verdes ou amarelos a brilhar

no escuro, provavelmente levaram as

pessoas a acreditarem ainda mais

que o gato era um espírito maligno,

ou pelo menos que dava azar. Foi

assim que os gatos pretos foram

associados a coisas ruins e a

feitiçarias.

O auge da perseguição a estes

gatos deu-se no século XVI, quando

passaram a ser queimados junto com

pessoas acusadas de bruxaria pela

Inquisição.

Ao longo dos séculos, as

histórias infantis, os contos e a

literatura também contribuíram

para a continuação dessas crenças,

mesmo depois da Inquisição.

Na atualidade, nos Estados

Unidos, poucos dias antes do

Halloween, há muita procura de

gatos pretos para sacrifícios,

morte e rituais macabros,

acontecendo algo de parecido em

S.Paulo,no Brasil quando se

aproxima uma sexta feira treze.

Por este motivo, felizmente, as

instituições com gatos para doação

proibem a saída de gatos pretos

nestas datas.

Os filhotes dos gatos pretos são os

que mais sofrem, pois são os mais

abandonados nas ruas ou os que mais

dificilmente arranjam dono.

Hoje em dia, para algumas pessoas o

gato preto é sinal de azar, mas para

outras é um herói sobrevivente de

séculos de perseguições. De qualquer

das formas, não há quem não o ache um

bicho lindo.

http://www.insoonia.com/e-verdade-que-gato-preto-da

-azar/

Clube de jornalismo

Neuza Gomes,6ºC

http://www.insoonia.com/e-verdade-que-gato-preto-da-azar/




19


A Lenda Das arcas de Montemor - o – Velho

Através de uma tradição antiga

deduzimos que existem duas arcas no

castelo de Montemor – o - Velho.

Uma das arcas está cheia de peste e a

outra está cheia de ouro.

Conta-se que todas as pessoas que as

descobriram não tiveram coragem de as

arrom-

bar

pois podia calhar o azar de arrombarem a

arca da peste.

Hoje em dia continuam bem escondidas.

Pensa-se que esta lenda está relaciona-

da com o rio Mondego pois este também

significa ouro e peste: Ouro, porque às

portas de Montemor vinham os fení-

cios comercializar (há vestígios no

monte de Santa Eulália).

Peste, pois o rio trazia cheias

com as desgraças habituais e muitas

espécies de doenças associadas à

cultura do arroz como o tifo, a

malária e o paludismo.

Por esse motivo nesse tempo, só

trabalhava no arroz quem não tinha nenhum sítio para trabalhar.

Atenção: quando encontrarem essas arcas pensem duas vezes

não vá o diabo tecê-las.

riasesabores.blogspot.pt/2007/06/lenda-das-duas-arcas-montemor-o-velho.html

C. Jornalismo

Eva Peralta e Tatiana Santos, 6ºC

http://historiasesabores.blogspot.pt/2007/06/lenda-das-duas-arcas-montemor-o-velho.html

http://historiasesabores.blogspot.pt/2007/06/lenda-das-duas-arcas-montemor-o-velho.html

20


Merry Christmas!

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Across

1. Another word for present.

4. Santa's door?

6. Animals that pull Santa's sleigh.

9. What people put on their Christ-

mas tree.

11. Something on Santa's face.

15. The day after Christmas.

17. Santa's helpers.

18. The day before Christmas.

20. A piece of snow.

25. What Santa gives to bad girls and

boys.

26. A sock that hangs by the chim-

ney.

28. People put these bright things on

their house.

30. A reindeer with a red nose.

31. A jolly man in a red suit with a

beard.

Down

2. Something people deco-

rate.

3. What people give each

other.

5. Where Santa's work-

shop is located.

7. A striped Christmas

treat.

8. Drink and food left for

Santa.

10. Something people send

to each other to say

'Merry Christmas'.

12. The presents are usu-

ally _______ the tree.

13. The month of Christ-

14. Look at a present before you should.

16. The color of Santa's suit.

19. A common decoration for the top of

the tree.

21. A famous snowman.

22. The place where Santa makes toys.

23. Santa's car?

24. A common decoration for the top of

the tree.

27. A Christmas song.

29. What Santa gives to good girls and

boys.

21


CHRISTMAS

C is for

Candles lit up

Sitting on window sills

H is for

The feeling of happiness

R is for

The roll of dimes

That is given to charity

I is for

Everyone who travels

To the Island for Christmas

S is for

The shortbread cookies

That taste

Oh so delicious

T is for

The Christmas tree

M is for

Making crafts

To give away as presents

A is for

The presence of angels

S is for

The snowflakes

Falling on the ground outside

By Emily Krauss (in, www.theholidayspot.com/christmas/poems)

Merry Christmas!

22


George sees stars

by Dave Couper

George sees stars is a very interesting and funny story.

It takes place at the Happy Holiday Hotel, a family hotel run by George,

the manager.

One day there is a special reservation – a famous TV star, Tony Madoc,

is going to stay and have dinner at the hotel. George is very excited about

that and starts to take care of the details. He talks to the cook and to the

gardener. He wants everything to be just perfect. He even changes the lamp of

the room where the TV celebrity is going to stay.

But, not everything goes as George wants… there is a terrible misunder-

standing… Tony Madoc is not really who George thinks he is… George starts do-

ing silly things and ends up seeing stars…

If you want to know what really happened…just read the book!

Mafalda Duarte, 8ºC

23


LA BD EN FRANCAIS

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24


Entrevista com...Inês Cavalei-

ro do 5ºB.

Os alunos do clube de jorna-

lismo decidiram fazer uma entrevis-

ta à aluna, Inês Margarida Cavalei-

ro Cardoso, que se encontra a fre-

quentar o 5º ano, para saber como

se está a adaptar à nova escola.

O Clube de jornalismo agradece

a tua colaboração.

CJ: Boa tarde, Inês, quantos anos

tens?

A: Tenho 10 anos e estou na turma B do

5ºano.

CJ: Que escola frequentaste no ano

anterior?

A: Nos anos anteriores, estudei na

escola do primeiro ciclo das Meãs do

Campo.

CJ: Estás a adaptar-te bem à nova

escola? Porquê?

A: Sim, não estou com problemas de

adaptação, porque, além de ter feito

novos amigos, posso contar com os que

já tinha anteriormente e que vieram

comigo para esta escola.

CJ: Gostas da nova escola?

A: Gosto, porque é uma escola maior.

Tem uma biblioteca com muitos livros

e não precisamos de sair para ir

almoçar. A cantina é muito organiza-

da, porque existem regras afixadas

nas paredes que nos ajudam e até

temos uma senhora que orienta a fila.

Depois, somos nós que nos servimos:

colocamos no tabuleiro a sopa, o pra-

to principal, a fruta e, às vezes, um

pão.

CJ: Já repetiste algum ano?

A: Não, nunca reprovei!

CJ: Estás a gostar dos novos pro-

fessores?

A: Sim, porque os professores são

simpáticos e ajudam-nos no que preci-

samos.

CJ: Qual é a tua disciplina favo-

rita?

A: Estou a gostar mais de E.V. e de

E.T.

CJ: O que pensas das matérias novas?

A: São muito interessantes. Estou a

aprender muitas coisas que ainda não

tinha estudado. Este ano já li A

Menina do Mar, de Sophia de Mello

Breyner.

CJ: Obrigada e boa sorte…

A: Gostei muito...obrigada.

Maria Esperança Cunha,7ºA e Mariana Dentinho,

5ºC

25


Entrevista com...Coordenadora

da Escola Dr. José dos Santos

Bessa, Dr.ª Graça Gomes.

Boa tarde, Dr.ª Graça

Chamo-me Vanessa e faço parte do

Clube de Jornalismo. Gostaria de

lhe fazer algumas perguntas sobre

o funcionamento da escola, neste

ano letivo.

Em nome do Clube de Jornalismo,

agradeço desde já a sua disponi-

bilidade.

C.J - Sei que já trabalha, nesta

escola, há muitos anos. Que dis-

ciplina(s) leciona?

R: Já trabalho nesta escola há 21

anos. Sou Professora de Português e

de Inglês, mas tenho lecionado, ape-

nas, Português.

C.J - Sei que desempenhou outro

cargo, nesta escola, como elemen-

to do conselho diretivo. Que fun-

ções desempenhou? Gostou de

desempenhar esse cargo?

R - Neste momento sou a coordenadora

desta escola, uma vez que estamos

agregados à escola de Montemor - o -

Velho. Até ao ano anterior e durante

19 anos fiz, sempre, parte do órgão

de gestão, ou como Vice-presidente

ou como Subdiretora. Gostei muito de

ter desempenhado estes cargos, pois,

além de ter desempenhado tarefas

diferentes e nem sempre fáceis, tive

oportunidade de contactar mais de per-

to com todos os elementos educativos

da escola, principalmente dos alunos.

É no meio deles que eu gosto de andar.

Conheço-os quase todos e posso, muitas

vezes, ajudá-los na resolução dos pro-

blemas que mais os preocupam.

C.J - A Dr.ª Graça frequentou

outras escolas para além da escola

da Carapinheira? Nessas escolas

trabalhou como professora ou desem-

penhou outras funções?

R – Neste momento já tenho 34 anos de

serviço. Já trabalhei em várias esco-

las, algumas bem longe da minha resi-

dência. Durante alguns anos saía de

casa às 6:30h da manhã e só regressava

à noite. A vida de professor não é

nada fácil. E quando chegava a casa

tinha as filhas à espera para lhes dar

“miminhos” e também apoio. Além de

professora, desempenhei sempre diver-

sas funções, tanto pedagógicas, como

de gestão.

C.J - Recentemente, houve grandes

alterações, devido à mudança para

mega agrupamento. Quais foram essas

alterações? Considera que são bené-

ficas para a escola? Como está a

sentir essas mudanças?

R - Ao longo da minha carreira já pas-

sei por muitas reformas e sempre con-

seguimos, com vontade e persistência,

ultrapassar as dificuldades que iam

surgindo. Pessoalmente, penso que esta

nova organização não traz benefícios

para a nossa comunidade. Deixámos de

poder decidir e corrigir o que está

menos bem.

Continuação...

26


A realidade das três escolas é com-

pletamente diferente. Pedagogicamente,

verifico que há muitas confusões, os

professores são muitos, os departamen-

tos são enormes e é difícil haver con-

sensos. A equipa, com quem tenho tra-

balhado nestes anos todos e de que

muito me orgulho de ter feito parte,

fez tudo para que a nossa escola atin-

gisse uma qualidade reconhecida, tanto

na avaliação externa da escola como no

sucesso das aprendizagens dos alunos.

Tenho pena de que se venha a perder

esta qualidade que todos ajudámos a

construir.

C.J – Considera que os alunos saem

beneficiados com estas mudanças

governamentais? Porquê?

R – Em geral, no que se refere ao dia

a dia da escola, penso que os alunos

não estão a notar grandes diferenças.

A escola é a mesma e os professores e

os funcionários também. E todos conti-

nuam a desempenhar as suas funções com

o mesmo empenho e profissionalismo.

C.J – Para finalizar, se tivesse

poderes para extinguir os mega

agrupamentos o que faria e por que

razão?

R – Se eu tivesse esse poder, nem que

fosse por um minuto, acabaria com

todos os mega agrupamentos, cujas

escolas não estivessem no mesmo espaço

territorial. A distância entre as

várias escolas, bem como o elevado

número de alunos e professores que as

constituem, torna difícil uma gestão

de proximidade, com prejuízos em ter-

mos de articulação pedagógica, melho-

ria das condições de trabalho e con-

sequentemente das condições necessá-

rias à promoção do sucesso educativo.

C.J - Depois de ter trabalhado

tantos anos com o Dr. Ricardo, ex

-diretor desta escola, como é que

se sente como coordenadora? Em

que consiste essa função?

R - As funções que estou a desempe-

nhar não são muito diferentes. Há

decisões que, naturalmente, não posso

tomar. Mas não tem sido fácil a adap-

tação a esta nova realidade. Há tan-

tos anos a ajudar a construir uma

escola, ano a ano, querendo sempre

mais… Sempre com o objetivo de a tor-

nar cada vez melhor… Sim, a ajudar,

porque sempre fiz esta caminhada com

a ajuda de toda a comunidade educati-

va; professores, funcionários, alunos

e pais. No entanto, no meio de tan-

tos, quero destacar aqueles que esti-

veram comigo na direção da escola: o

Dr. Ricardo, o presidente, que tem

estado comigo durante estes 21 anos,

mas não posso esquecer também, a Dr.ª

Albina Campos, a Dr.ª Helena Duque; a

Dr.ª Isabel Lucas e a Dr.ª Isabel

Lourenço. Foi um ciclo que acabou.

Agora é olhar em frente e continuar…

C. Jornalismo: Vanessa Duarte

27


A violência nas escolas

é cada vez mais fre-

quente. Infelizmente

somos várias vezes confrontados com

notícias sobre alunos violentados e

professores humilhados. Os pala-

vrões, os empurrões e as brigas

estão presentes no dia a dia da

comunidade educativa. Mas porquê

tudo isto?

Na nossa opinião, há pais que

estão muito ausentes da vida dos

seus filhos. Devido à atividade pro-

fissional não têm tempo para eles

que acabam por ter mais liberdade

para fazer aquilo que não devem: vêm

filmes violentos na televisão, jogam

jogos de consola e de computador

agressivos e desadequados à sua ida-

de e, por vezes, envolvem-se com

marginais. Mas muitos pais também

consideram que a Escola deve ser a

maior responsável pela educação dos

seus filhos. Assim, desculpam-nos

das suas atitudes incorretas, mesmo

para com os professores e funcioná-

rios e, frequentemente, compensam-

nos pela sua ausência e falta de

apoio dando-lhes tudo o que pedem.

Quando os jovens não são bem-

educados e, muitas vezes, seguem o

mau exemplo dos pais ou de conheci-

dos, cujo comportamento não é corre-

to, facilmente se envolvem em situa-

ções de maior or menor violência.

Por vezes, sozinhos ou em grupo,

consideram-se mais fortes do que

outros aos quais

escolhem como vítimas para agredir

fisicamente ou verbalmente, fazendo

dessas agressões um jogo que lhes dá

prazer na medida em que alimenta a sua

mania de superioridade. As agressões

podem ir desde um simples puxão de

orelhas a um membro partido, desde o

insulto verbal às fortes ameaças, des-

de a chantagem às humi-

lhações constantes. As

vítimas, infelizmente,

sofrem em silêncio pois

são ameaçadas pelos

agressores e têm medo

de partilhar as suas angústias com

quem quer que seja.

De forma a melhorar toda esta

situação, consideramos importante, não

só aumentar a vigilância sobre os alu-

nos nas escolas, como também uma maior

atenção por parte dos pais relativa-

mente aos seus filhos. Devem conversar

com eles, interessarem-se pelos seus

problemas e pelo seu quotidiano na

escola e com os amigos. Devem ensiná-

los a serem amigos dos seus amigos, a

serem solidários e a respeitar todos

os outros.

VAMOS LÁ SER PESSOAS SOLIDÁRIAS

E DEITAR OS CONFLITOS PARA TRÁS DAS

COSTAS!...

Texto elaborado pelos alunos do 7ºB

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COMO PENSAM OS CONSUMISTAS VICIADOS?

Compram tudo o que lhes apetece…

Ouvem falar em compras e os seus olhos brilham!

Não pensam sequer em poupar para o futuro.

Só têm desejos de ter, de gastar…mais!

Usam uma ou duas vezes… Não usam mais!

Mais vale comprar um novo do que ter o antigo.

Interessa - lhes tudo o que os outros têm.

Sim, a sua felicidade depende do ter e do possuir.

Mesmo que nunca tenham nada, não se preocupam.

Olham para o presente e nunca pensam no futuro.

Também pensas ASSIM?!

Alexandra, 9ºB

Uma forma de indisciplina ou...talvez não? Com qual destas personagens te identificas? Porquê?

Professora:Paula Almeida

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Para refletir… Agora e sempre… A ESCOLA!

Falta de interesse/concentração, ou...?

Professora: Paula Almeida

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Biblioteca em Destaque...

Novidades na BE

À conversa com… Alexandre Parafita No dia 15 de novembro, os alunos do 1º

ciclo da EB de Pereira e os alunos do 2º

ciclo da EB 2,3 Dr. José dos Santos Bessa

tiveram o enorme prazer de receber em

suas “casas”, Alexandre Parafita, escritor

de raízes transmontanas, natural de

Sabrosa (Trás-os-Montes) e autor de uma

extensa obra no domínio da literatura

infanto-juvenil e ainda do património oral

português, tendo resgatado inúmeros tex-

tos inéditos em risco de se perderem na

memória oral do nosso povo.

Em ambiente descontraído, o convidado

falou da importância de uma criança

crescer rodeada de livros e histórias para

alimentarem o seu interior. Quem lê em

criança será um adulto bem-sucedido e

poderá sentir a liberdade nas asas de um

livro, pois o conhecimento torna-nos livres e

independentes. Cada um nasce com um dom –

devemos estar atentos para o descobrir

para o poder alimentar e lutar para o con-

cretizar, foram algumas das mensagens

transmitidas pelo escritor.

O encontro com o escritor foi ilustrado

com uma dramatização levada a cabo

pelos alunos do 6º ano sob a orientação

da professora Luísa Lima, dinamizadora

da Hora do Conto na Biblioteca Escolar,

tendo proporcionado momentos de diver-

são entre os presentes e de muito agrado

do escritor.

Seguiu-se o espaço destinado à conversa,

aguardado por todas as turmas presen-

tes, que tinham preparado cuidadosa-

mente as questões que gostariam de colo-

car ao escritor. E assim aconteceu. Ale-

xandre Parafita, salientando a pertinên-

cia e a inteligência evidenciada em algu-

mas questões, saciou a curiosidade de

todos, respondendo com clareza e visível

agrado às perguntas apresentadas, enri-

quecendo os nossos conhecimentos.

Por fim, ainda houve tempo para a apre-

sentação do livro “Magalhães, aos olhos

de um menino”, livro escrito a duas mãos

com a escritora brasileira Simone Gonçal-

ves , graças às potencialidades das redes

sociais que, bem aproveitadas, podem

fomentar um trabalho colaborativo entre

pessoas de continentes diferentes para a

realização conjunto de um projeto: dar a

conhecer o navegador que marcou a his-

tória dos descobrimentos.

No Mês Internacional das

Bibliotecas Escolares, as tur-

mas do 2º Ciclo foram convi-

dadas a comemorar esta

da ta , r e a l i z a ndo um

bibliop@per na BE.

Os alunos, organizados em

grupos, durante 45 minutos,

tiveram de realizar uma série

de tarefas, necessitando, para

tal, de consultar documentos existentes nas diferentes zonas funcionais.

Desta forma, ficaram a conhecer melhor a organização da Biblioteca e

os seus recursos (livros, computadores, periódicos, DVDs, CDs…), para

além de porem em prática os seus conhecimentos nesta área.

O objetivo foi chamar a atenção para a importância das Bibliotecas

Escolares na educação dos jovens de hoje.

A equipa da BE felicita todas as turmas participantes pelo entusiasmo

com que participaram nesta atividade!

E agora, aqui ficam os resultados:

5º ano: André Pires, David Lourenço, Guilherme Maia, Ana Rita Correia

(5º C);

6º ano: Miguel Faria, Gustavo Murta, Daniel Santos, Gabriel Craveiro

(6º A)

“BIBLIOP@PER…”

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A MANTA DO RIO

Ano novo, vida nova!

No dia 14 de novembro, e como já é

hábito na nossa escola aquando da

abertura do ano letivo, decorreram ativi-

dades de receção aos alunos, pais e

encarregados de educação. Assim, foi

com muita alegria que recebemos nas

nossas instalações os “caloiros” do 5º ano

para lhes dar a conhecer um espaço, por

norma muito do seu agrado, onde, para

além de poderem usufruir dele para tra-

balhar, podem passar também os seus

tempos livres de forma lúdico-didática.

Alunos e pais tiveram oportunidade de

conhecer o modo de funcionamento da

BE, os seus recursos, as pessoas que nela

trabalham mais ou menos diretamente,

colocaram as suas dúvidas e foram, ain-

da, “provocados” no sentido de falarem

das suas experiências e da dos pais no

que diz respeito à leitura.

Estamos empenhados em preparar este

novo ano com muita inovação, mas com

mais tranquilidade, pensando sempre no

sucesso dos nossos alunos, na ajuda de

todos os intervenientes no processo edu-

cativo, não esquecendo...nunca...a proxi-

midade com as famílias.

Boas Leituras, A Professora Bibliotecária, Susana Branco

No passado,

as h i s t ó r ia s

andavam de

boca em boca,

passavam de

avós para netos,

de geração em

geração. Muitas

p e r d e r a m - s e ,

outras ficaram

registadas na

memória coletiva de um povo, contadas

ao sabor do imaginário de cada um.

Hoje, existe uma oferta de grande qua-

lidade de livros infanto-juvenis, adequa-

das a cada faixa etária, com excelentes

ilustrações que por si só contam a histó-

ria. Alguns já vestiram o novo formato

de ebook e estão à distância de um

clique, oferecendo novas formas de

leitura. O desafio de inovar, de fomen-

tar a criatividade levou a equipa da BE

a criar uma história inédita, escrita pela

professora Edite Burgeiro, que tem

como ponto de partida uma manta. Ten-

do como elemento principal o Rio

Mondego, a manta convida os mais

novos a entrarem

na história, inter-

pretando os

vários persona-

gens: a menina

Ana, o Barbo

Badana e o car-

dume que o

acompanha, os

ruivacos, sapos,

patos e pássaros

que descansam

nos ramos dos salgueiros.

Durante o mês de novembro, os meninos

do 1º Ciclo de Tentúgal, Portela, Meãs e

Casal Novo e o 4º ano da EB 2, 3 Dr.

José dos Santos Bessa tiveram a oportuni-

dade de explorar esta forma nova de

contar histórias e interpretaram com mui-

ta imaginação os papéis atribuídos.

Reconheceram a importância de cuidar

do rio para podermos continuar a ter um

elemento cheio de vida bem perto de nós

e ficaram com vontade de nos voltar a

receber em breve…

A equipa da BE levou a cabo

mais uma visita guiada às suas

instalações com os alunos do 5º

ano, cujo objetivo passa por

conhecer melhor o funcionamen-

to da BE, para que, ao longo

do ano, os mais jovens possam

procurar, de forma autónoma,

o que necessitam para o seu

trabalho e/ ou lazer.

No decurso desta atividade

foram destacados os cartões

de leitor e a sua importância

para a requisição dos mais

diversos documentos, bem como

os marcadores criados pela BE

para uma melhor organização

da pesquisa de livros, nas

estantes, por parte dos alunos.

Novidades na BE

Boas Vindas...a todos! Visita guiada à BE

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JOGO DAS 7 DIFERENÇAS...CONSEGUES ENCONTRÁ-LAS?!...

Estou sempre verde

De Inverno e de Verão

Brilhante de luzes

Vocês me acharão

No mês de Natal.

Quem sou eu afinal?

A enfeitar o pinheiro

É onde gosto de estar

Sou muito redondinha

E fácil de pendurar...

Eu sou um bolo colorido

Com muitos frutos saborosos

E um brinde podem encontrar

Os que forem mais gulosos...

Sou um pai muito feliz

Que traz ao lar muita alegria

Ando sempre lá por fora

Só venho a casa um dia...

Joana Ribeiro, 7ºD

Adivinha

Procurei, procurei e no interior da minha

mochila encontrei…

É um objeto pequeno, que te cabe na palma da

mão, é amarelo, redondo e sorridente e tem

olhos cor de carvão.

Tem muita utilidade e dou-lhe muito uso,

posso-te dizer que se trata de um objeto de

alta qualidade.

Bom… deste objeto já não há muito a contar,

por isso agora de outro vos vou falar.

Ao contrário do primeiro, este é um objeto

grande e pesado, mas continua a ser bonito e

engraçado. É muito grande e há muitas coisas

que tu lá podes escrever, mas tem cuidado!

Não vão os teus professores ver.

Não é um diário e não tem nada com que se

possa parecer. É como um cartão com uma

engenhoca de abrir e fechar, e o que os pro-

fessores escrevem no quadro aqui podes

encontrar.

Com isto de rimar, já me estou a baralhar,

mas agora é a tua vez de identificar quais

os objetos de que eu estive falar! Diana Vieira 6ºC

Solução: borracha smile e o meu caderno diário

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BOAS FESTAS...FELIZ NATAL...BOM ANO

BOAS FÉRIAS!...

Escola 2,3 Dr. José dos S. Bessa - Carapinheira · sigamos controlar a situa-ção, estabelecendo...

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