Epiméleia heautoû: A ética do cuidado de si
-
Upload
arlindo-picoli -
Category
Education
-
view
204 -
download
3
Transcript of Epiméleia heautoû: A ética do cuidado de si
Epimeacuteleia heautoucirc
A EacuteTICA DO CUIDADO DE SI
Profordm Arlindo Picoli
Campus Itapina
ALGUMAS REFLEXOtildeES INSPIRADAS EM MICHEL FOUCAULT
A CRIANCcedilA QUE FUI CHORA NA ESTRADA-I
A crianccedila que fui chora na estrada Deixei-a ali quando vim ser quem sou Mas hoje vendo que o que sou eacute nada Quero ir buscar quem fui onde ficou
Ah como hei-de encontraacute-lo Quem errou A vinda tem a regressatildeo errada Jaacute natildeo sei de onde vim nem onde estou De o natildeo saber minha alma estaacute parada
Se ao menos atingir neste lugar Um alto monte de onde possa enfim O que esqueci olhando-o relembrar
Na ausecircncia ao menos saberei de mim E ao ver-me tal qual fui ao longe achar Em mim um pouco de quando era assim
Fernando Pessoa
epimeacuteleia heautoucirc
lsquocuidado de si mesmorsquo
SUJEITO E VERDADE
gnocircthi seautoacuten
lsquoconhece-te a ti mesmorsquo
Os trecircs preceitos
bull medegraven aacutegan (nada em demasia)
bull engyacutee (cauccedilotildees)
bull gnocircthi seautoacuten (conhece-te a ti mesmo)
Caracteriacutesticas do
lsquocuidado de sirsquo
bull atitude
bull atenccedilatildeo interior
bull accedilatildeo transformadora
Filosofia e Espiritualidade
bull A filosofia eacute uma determinada maneira de pensar ldquouma forma de pensamento que se interroga sobre o que permite ao sujeito ter acesso agrave verdade forma de pensamento que tenta determinar as condiccedilotildees e os limites do acesso do sujeito agrave verdaderdquo (FOUCAULT 2004 p 19)
bull A espiritualidade por sua vez natildeo estaacute preocupada com o conhecimento mas com uma seacuterie de praacuteticas e experiecircncias as quais constituem o sujeito isto eacute que fazem o sujeito ser
Momento Cartesiano
Somente o conhecimento proporciona o acesso
agrave verdade sem a necessidade de uma
transformaccedilatildeo do sujeito
ldquo A idade moderna das relaccedilotildees entre sujeito e
verdade comeccedila no dia em que postulamos
que o sujeito tal como ele eacute eacute capaz de
verdade mas que a verdade tal como ela eacute
natildeo eacute capaz de salvar o sujeitordquo
(FOUCAULT 2004 p 24)
O Alcibiacuteades
Caracteriacutesticas do acutecuidado de sirsquo
bull condiccedilatildeo para governar os outros
bull compensar a insuficiecircncia na educaccedilatildeo
pedagoacutegica e eroacutetica
bull a idade correta
bull a ignoracircncia
O que eacute o lsquosi mesmorsquo
bull O Meacutedico
bull O Economista
bull Os amantes
bull O mestre da epimeacuteleia heuatoucirc
O que eacute o lsquoeursquo com o qual eacute preciso
ocupar-se
A alma
Soacutecrates
Diferente do professor ele natildeo cuida de ensinar
aptidotildees e capacidades a quem ele guia natildeo
procura ensinaacute-lo a falar nem a prevalecer sobre os
outros etc O mestre eacute aquele que cuida do cuidado
que o sujeito tem de si mesmo e que no amor que
tem pelo seu disciacutepulo encontra a possibilidade de
cuidar do cuidado que o disciacutepulo tem de si proacuteprio
(FOUCAULT 2004 p 73)
Referecircncias ao conheccedila a si mesmo no
Alcibiacuteades
bull Prudecircncia
bull Quem eacute o si mesmo
bull O lsquocuidado de sirsquo eacute o lsquoconhecimento de si
mesmorsquo
Consideraccedilotildees Finais
bull O sujeito se produz num determinado
momento histoacuterico de duas formas bem
distintas como conservaccedilatildeo ou transformaccedilatildeo
das maneiras de existir
ldquoEu devordquo
bull Na medida em que aceita o que eacute dito sobre e
para ele sofre um lsquoassujeitamentorsquo muitas
vezes capaz de tornar sua proacutepria vontade
equivalente ao discurso externo
Emancipaccedilatildeo
bull Quando faz uma experiecircncia de si mesmo
possibilita uma emancipaccedilatildeo dos mecanismos
de dominaccedilatildeo expressos como verdade
Singularidade
bull Ao contraacuterio da sujeiccedilatildeo o conceito de
subjetividade abre a possibilidade de
existecircncias singulares ao ocupar-se consigo
mesmo
Transformaccedilatildeo
bull Na dimensatildeo da subjetividade natildeo se
trata apenas de conhecer-se mas de
desencadear todo um processo de
mudanccedila capaz de criar um sentido e
um significado auto-referente para si
mesmo
Ainda que dissermos que as pessoas satildeo as
mesmas desde que nascem ateacute morrerem na
verdade uma nova crianccedila renasce em noacutes a
cada momento (neacuteos aeigrave gignoacutemenos) O Banquete 207d-e
A CRIANCcedilA QUE FUI CHORA NA ESTRADA-I
A crianccedila que fui chora na estrada Deixei-a ali quando vim ser quem sou Mas hoje vendo que o que sou eacute nada Quero ir buscar quem fui onde ficou
Ah como hei-de encontraacute-lo Quem errou A vinda tem a regressatildeo errada Jaacute natildeo sei de onde vim nem onde estou De o natildeo saber minha alma estaacute parada
Se ao menos atingir neste lugar Um alto monte de onde possa enfim O que esqueci olhando-o relembrar
Na ausecircncia ao menos saberei de mim E ao ver-me tal qual fui ao longe achar Em mim um pouco de quando era assim
Fernando Pessoa
REFEREcircNCIAS
FOUCAULT Michel A Hermenecircutica do
Sujeito Satildeo Paulo Martins Fontes 2004
PLATAtildeO Fedro Cartas e O primeiro
Alcibiacuteades [Traduccedilatildeo Carlos Alberto
Nunes] Beleacutem EDUFPA 2007
A CRIANCcedilA QUE FUI CHORA NA ESTRADA-I
A crianccedila que fui chora na estrada Deixei-a ali quando vim ser quem sou Mas hoje vendo que o que sou eacute nada Quero ir buscar quem fui onde ficou
Ah como hei-de encontraacute-lo Quem errou A vinda tem a regressatildeo errada Jaacute natildeo sei de onde vim nem onde estou De o natildeo saber minha alma estaacute parada
Se ao menos atingir neste lugar Um alto monte de onde possa enfim O que esqueci olhando-o relembrar
Na ausecircncia ao menos saberei de mim E ao ver-me tal qual fui ao longe achar Em mim um pouco de quando era assim
Fernando Pessoa
epimeacuteleia heautoucirc
lsquocuidado de si mesmorsquo
SUJEITO E VERDADE
gnocircthi seautoacuten
lsquoconhece-te a ti mesmorsquo
Os trecircs preceitos
bull medegraven aacutegan (nada em demasia)
bull engyacutee (cauccedilotildees)
bull gnocircthi seautoacuten (conhece-te a ti mesmo)
Caracteriacutesticas do
lsquocuidado de sirsquo
bull atitude
bull atenccedilatildeo interior
bull accedilatildeo transformadora
Filosofia e Espiritualidade
bull A filosofia eacute uma determinada maneira de pensar ldquouma forma de pensamento que se interroga sobre o que permite ao sujeito ter acesso agrave verdade forma de pensamento que tenta determinar as condiccedilotildees e os limites do acesso do sujeito agrave verdaderdquo (FOUCAULT 2004 p 19)
bull A espiritualidade por sua vez natildeo estaacute preocupada com o conhecimento mas com uma seacuterie de praacuteticas e experiecircncias as quais constituem o sujeito isto eacute que fazem o sujeito ser
Momento Cartesiano
Somente o conhecimento proporciona o acesso
agrave verdade sem a necessidade de uma
transformaccedilatildeo do sujeito
ldquo A idade moderna das relaccedilotildees entre sujeito e
verdade comeccedila no dia em que postulamos
que o sujeito tal como ele eacute eacute capaz de
verdade mas que a verdade tal como ela eacute
natildeo eacute capaz de salvar o sujeitordquo
(FOUCAULT 2004 p 24)
O Alcibiacuteades
Caracteriacutesticas do acutecuidado de sirsquo
bull condiccedilatildeo para governar os outros
bull compensar a insuficiecircncia na educaccedilatildeo
pedagoacutegica e eroacutetica
bull a idade correta
bull a ignoracircncia
O que eacute o lsquosi mesmorsquo
bull O Meacutedico
bull O Economista
bull Os amantes
bull O mestre da epimeacuteleia heuatoucirc
O que eacute o lsquoeursquo com o qual eacute preciso
ocupar-se
A alma
Soacutecrates
Diferente do professor ele natildeo cuida de ensinar
aptidotildees e capacidades a quem ele guia natildeo
procura ensinaacute-lo a falar nem a prevalecer sobre os
outros etc O mestre eacute aquele que cuida do cuidado
que o sujeito tem de si mesmo e que no amor que
tem pelo seu disciacutepulo encontra a possibilidade de
cuidar do cuidado que o disciacutepulo tem de si proacuteprio
(FOUCAULT 2004 p 73)
Referecircncias ao conheccedila a si mesmo no
Alcibiacuteades
bull Prudecircncia
bull Quem eacute o si mesmo
bull O lsquocuidado de sirsquo eacute o lsquoconhecimento de si
mesmorsquo
Consideraccedilotildees Finais
bull O sujeito se produz num determinado
momento histoacuterico de duas formas bem
distintas como conservaccedilatildeo ou transformaccedilatildeo
das maneiras de existir
ldquoEu devordquo
bull Na medida em que aceita o que eacute dito sobre e
para ele sofre um lsquoassujeitamentorsquo muitas
vezes capaz de tornar sua proacutepria vontade
equivalente ao discurso externo
Emancipaccedilatildeo
bull Quando faz uma experiecircncia de si mesmo
possibilita uma emancipaccedilatildeo dos mecanismos
de dominaccedilatildeo expressos como verdade
Singularidade
bull Ao contraacuterio da sujeiccedilatildeo o conceito de
subjetividade abre a possibilidade de
existecircncias singulares ao ocupar-se consigo
mesmo
Transformaccedilatildeo
bull Na dimensatildeo da subjetividade natildeo se
trata apenas de conhecer-se mas de
desencadear todo um processo de
mudanccedila capaz de criar um sentido e
um significado auto-referente para si
mesmo
Ainda que dissermos que as pessoas satildeo as
mesmas desde que nascem ateacute morrerem na
verdade uma nova crianccedila renasce em noacutes a
cada momento (neacuteos aeigrave gignoacutemenos) O Banquete 207d-e
A CRIANCcedilA QUE FUI CHORA NA ESTRADA-I
A crianccedila que fui chora na estrada Deixei-a ali quando vim ser quem sou Mas hoje vendo que o que sou eacute nada Quero ir buscar quem fui onde ficou
Ah como hei-de encontraacute-lo Quem errou A vinda tem a regressatildeo errada Jaacute natildeo sei de onde vim nem onde estou De o natildeo saber minha alma estaacute parada
Se ao menos atingir neste lugar Um alto monte de onde possa enfim O que esqueci olhando-o relembrar
Na ausecircncia ao menos saberei de mim E ao ver-me tal qual fui ao longe achar Em mim um pouco de quando era assim
Fernando Pessoa
REFEREcircNCIAS
FOUCAULT Michel A Hermenecircutica do
Sujeito Satildeo Paulo Martins Fontes 2004
PLATAtildeO Fedro Cartas e O primeiro
Alcibiacuteades [Traduccedilatildeo Carlos Alberto
Nunes] Beleacutem EDUFPA 2007
epimeacuteleia heautoucirc
lsquocuidado de si mesmorsquo
SUJEITO E VERDADE
gnocircthi seautoacuten
lsquoconhece-te a ti mesmorsquo
Os trecircs preceitos
bull medegraven aacutegan (nada em demasia)
bull engyacutee (cauccedilotildees)
bull gnocircthi seautoacuten (conhece-te a ti mesmo)
Caracteriacutesticas do
lsquocuidado de sirsquo
bull atitude
bull atenccedilatildeo interior
bull accedilatildeo transformadora
Filosofia e Espiritualidade
bull A filosofia eacute uma determinada maneira de pensar ldquouma forma de pensamento que se interroga sobre o que permite ao sujeito ter acesso agrave verdade forma de pensamento que tenta determinar as condiccedilotildees e os limites do acesso do sujeito agrave verdaderdquo (FOUCAULT 2004 p 19)
bull A espiritualidade por sua vez natildeo estaacute preocupada com o conhecimento mas com uma seacuterie de praacuteticas e experiecircncias as quais constituem o sujeito isto eacute que fazem o sujeito ser
Momento Cartesiano
Somente o conhecimento proporciona o acesso
agrave verdade sem a necessidade de uma
transformaccedilatildeo do sujeito
ldquo A idade moderna das relaccedilotildees entre sujeito e
verdade comeccedila no dia em que postulamos
que o sujeito tal como ele eacute eacute capaz de
verdade mas que a verdade tal como ela eacute
natildeo eacute capaz de salvar o sujeitordquo
(FOUCAULT 2004 p 24)
O Alcibiacuteades
Caracteriacutesticas do acutecuidado de sirsquo
bull condiccedilatildeo para governar os outros
bull compensar a insuficiecircncia na educaccedilatildeo
pedagoacutegica e eroacutetica
bull a idade correta
bull a ignoracircncia
O que eacute o lsquosi mesmorsquo
bull O Meacutedico
bull O Economista
bull Os amantes
bull O mestre da epimeacuteleia heuatoucirc
O que eacute o lsquoeursquo com o qual eacute preciso
ocupar-se
A alma
Soacutecrates
Diferente do professor ele natildeo cuida de ensinar
aptidotildees e capacidades a quem ele guia natildeo
procura ensinaacute-lo a falar nem a prevalecer sobre os
outros etc O mestre eacute aquele que cuida do cuidado
que o sujeito tem de si mesmo e que no amor que
tem pelo seu disciacutepulo encontra a possibilidade de
cuidar do cuidado que o disciacutepulo tem de si proacuteprio
(FOUCAULT 2004 p 73)
Referecircncias ao conheccedila a si mesmo no
Alcibiacuteades
bull Prudecircncia
bull Quem eacute o si mesmo
bull O lsquocuidado de sirsquo eacute o lsquoconhecimento de si
mesmorsquo
Consideraccedilotildees Finais
bull O sujeito se produz num determinado
momento histoacuterico de duas formas bem
distintas como conservaccedilatildeo ou transformaccedilatildeo
das maneiras de existir
ldquoEu devordquo
bull Na medida em que aceita o que eacute dito sobre e
para ele sofre um lsquoassujeitamentorsquo muitas
vezes capaz de tornar sua proacutepria vontade
equivalente ao discurso externo
Emancipaccedilatildeo
bull Quando faz uma experiecircncia de si mesmo
possibilita uma emancipaccedilatildeo dos mecanismos
de dominaccedilatildeo expressos como verdade
Singularidade
bull Ao contraacuterio da sujeiccedilatildeo o conceito de
subjetividade abre a possibilidade de
existecircncias singulares ao ocupar-se consigo
mesmo
Transformaccedilatildeo
bull Na dimensatildeo da subjetividade natildeo se
trata apenas de conhecer-se mas de
desencadear todo um processo de
mudanccedila capaz de criar um sentido e
um significado auto-referente para si
mesmo
Ainda que dissermos que as pessoas satildeo as
mesmas desde que nascem ateacute morrerem na
verdade uma nova crianccedila renasce em noacutes a
cada momento (neacuteos aeigrave gignoacutemenos) O Banquete 207d-e
A CRIANCcedilA QUE FUI CHORA NA ESTRADA-I
A crianccedila que fui chora na estrada Deixei-a ali quando vim ser quem sou Mas hoje vendo que o que sou eacute nada Quero ir buscar quem fui onde ficou
Ah como hei-de encontraacute-lo Quem errou A vinda tem a regressatildeo errada Jaacute natildeo sei de onde vim nem onde estou De o natildeo saber minha alma estaacute parada
Se ao menos atingir neste lugar Um alto monte de onde possa enfim O que esqueci olhando-o relembrar
Na ausecircncia ao menos saberei de mim E ao ver-me tal qual fui ao longe achar Em mim um pouco de quando era assim
Fernando Pessoa
REFEREcircNCIAS
FOUCAULT Michel A Hermenecircutica do
Sujeito Satildeo Paulo Martins Fontes 2004
PLATAtildeO Fedro Cartas e O primeiro
Alcibiacuteades [Traduccedilatildeo Carlos Alberto
Nunes] Beleacutem EDUFPA 2007
Os trecircs preceitos
bull medegraven aacutegan (nada em demasia)
bull engyacutee (cauccedilotildees)
bull gnocircthi seautoacuten (conhece-te a ti mesmo)
Caracteriacutesticas do
lsquocuidado de sirsquo
bull atitude
bull atenccedilatildeo interior
bull accedilatildeo transformadora
Filosofia e Espiritualidade
bull A filosofia eacute uma determinada maneira de pensar ldquouma forma de pensamento que se interroga sobre o que permite ao sujeito ter acesso agrave verdade forma de pensamento que tenta determinar as condiccedilotildees e os limites do acesso do sujeito agrave verdaderdquo (FOUCAULT 2004 p 19)
bull A espiritualidade por sua vez natildeo estaacute preocupada com o conhecimento mas com uma seacuterie de praacuteticas e experiecircncias as quais constituem o sujeito isto eacute que fazem o sujeito ser
Momento Cartesiano
Somente o conhecimento proporciona o acesso
agrave verdade sem a necessidade de uma
transformaccedilatildeo do sujeito
ldquo A idade moderna das relaccedilotildees entre sujeito e
verdade comeccedila no dia em que postulamos
que o sujeito tal como ele eacute eacute capaz de
verdade mas que a verdade tal como ela eacute
natildeo eacute capaz de salvar o sujeitordquo
(FOUCAULT 2004 p 24)
O Alcibiacuteades
Caracteriacutesticas do acutecuidado de sirsquo
bull condiccedilatildeo para governar os outros
bull compensar a insuficiecircncia na educaccedilatildeo
pedagoacutegica e eroacutetica
bull a idade correta
bull a ignoracircncia
O que eacute o lsquosi mesmorsquo
bull O Meacutedico
bull O Economista
bull Os amantes
bull O mestre da epimeacuteleia heuatoucirc
O que eacute o lsquoeursquo com o qual eacute preciso
ocupar-se
A alma
Soacutecrates
Diferente do professor ele natildeo cuida de ensinar
aptidotildees e capacidades a quem ele guia natildeo
procura ensinaacute-lo a falar nem a prevalecer sobre os
outros etc O mestre eacute aquele que cuida do cuidado
que o sujeito tem de si mesmo e que no amor que
tem pelo seu disciacutepulo encontra a possibilidade de
cuidar do cuidado que o disciacutepulo tem de si proacuteprio
(FOUCAULT 2004 p 73)
Referecircncias ao conheccedila a si mesmo no
Alcibiacuteades
bull Prudecircncia
bull Quem eacute o si mesmo
bull O lsquocuidado de sirsquo eacute o lsquoconhecimento de si
mesmorsquo
Consideraccedilotildees Finais
bull O sujeito se produz num determinado
momento histoacuterico de duas formas bem
distintas como conservaccedilatildeo ou transformaccedilatildeo
das maneiras de existir
ldquoEu devordquo
bull Na medida em que aceita o que eacute dito sobre e
para ele sofre um lsquoassujeitamentorsquo muitas
vezes capaz de tornar sua proacutepria vontade
equivalente ao discurso externo
Emancipaccedilatildeo
bull Quando faz uma experiecircncia de si mesmo
possibilita uma emancipaccedilatildeo dos mecanismos
de dominaccedilatildeo expressos como verdade
Singularidade
bull Ao contraacuterio da sujeiccedilatildeo o conceito de
subjetividade abre a possibilidade de
existecircncias singulares ao ocupar-se consigo
mesmo
Transformaccedilatildeo
bull Na dimensatildeo da subjetividade natildeo se
trata apenas de conhecer-se mas de
desencadear todo um processo de
mudanccedila capaz de criar um sentido e
um significado auto-referente para si
mesmo
Ainda que dissermos que as pessoas satildeo as
mesmas desde que nascem ateacute morrerem na
verdade uma nova crianccedila renasce em noacutes a
cada momento (neacuteos aeigrave gignoacutemenos) O Banquete 207d-e
A CRIANCcedilA QUE FUI CHORA NA ESTRADA-I
A crianccedila que fui chora na estrada Deixei-a ali quando vim ser quem sou Mas hoje vendo que o que sou eacute nada Quero ir buscar quem fui onde ficou
Ah como hei-de encontraacute-lo Quem errou A vinda tem a regressatildeo errada Jaacute natildeo sei de onde vim nem onde estou De o natildeo saber minha alma estaacute parada
Se ao menos atingir neste lugar Um alto monte de onde possa enfim O que esqueci olhando-o relembrar
Na ausecircncia ao menos saberei de mim E ao ver-me tal qual fui ao longe achar Em mim um pouco de quando era assim
Fernando Pessoa
REFEREcircNCIAS
FOUCAULT Michel A Hermenecircutica do
Sujeito Satildeo Paulo Martins Fontes 2004
PLATAtildeO Fedro Cartas e O primeiro
Alcibiacuteades [Traduccedilatildeo Carlos Alberto
Nunes] Beleacutem EDUFPA 2007
Caracteriacutesticas do
lsquocuidado de sirsquo
bull atitude
bull atenccedilatildeo interior
bull accedilatildeo transformadora
Filosofia e Espiritualidade
bull A filosofia eacute uma determinada maneira de pensar ldquouma forma de pensamento que se interroga sobre o que permite ao sujeito ter acesso agrave verdade forma de pensamento que tenta determinar as condiccedilotildees e os limites do acesso do sujeito agrave verdaderdquo (FOUCAULT 2004 p 19)
bull A espiritualidade por sua vez natildeo estaacute preocupada com o conhecimento mas com uma seacuterie de praacuteticas e experiecircncias as quais constituem o sujeito isto eacute que fazem o sujeito ser
Momento Cartesiano
Somente o conhecimento proporciona o acesso
agrave verdade sem a necessidade de uma
transformaccedilatildeo do sujeito
ldquo A idade moderna das relaccedilotildees entre sujeito e
verdade comeccedila no dia em que postulamos
que o sujeito tal como ele eacute eacute capaz de
verdade mas que a verdade tal como ela eacute
natildeo eacute capaz de salvar o sujeitordquo
(FOUCAULT 2004 p 24)
O Alcibiacuteades
Caracteriacutesticas do acutecuidado de sirsquo
bull condiccedilatildeo para governar os outros
bull compensar a insuficiecircncia na educaccedilatildeo
pedagoacutegica e eroacutetica
bull a idade correta
bull a ignoracircncia
O que eacute o lsquosi mesmorsquo
bull O Meacutedico
bull O Economista
bull Os amantes
bull O mestre da epimeacuteleia heuatoucirc
O que eacute o lsquoeursquo com o qual eacute preciso
ocupar-se
A alma
Soacutecrates
Diferente do professor ele natildeo cuida de ensinar
aptidotildees e capacidades a quem ele guia natildeo
procura ensinaacute-lo a falar nem a prevalecer sobre os
outros etc O mestre eacute aquele que cuida do cuidado
que o sujeito tem de si mesmo e que no amor que
tem pelo seu disciacutepulo encontra a possibilidade de
cuidar do cuidado que o disciacutepulo tem de si proacuteprio
(FOUCAULT 2004 p 73)
Referecircncias ao conheccedila a si mesmo no
Alcibiacuteades
bull Prudecircncia
bull Quem eacute o si mesmo
bull O lsquocuidado de sirsquo eacute o lsquoconhecimento de si
mesmorsquo
Consideraccedilotildees Finais
bull O sujeito se produz num determinado
momento histoacuterico de duas formas bem
distintas como conservaccedilatildeo ou transformaccedilatildeo
das maneiras de existir
ldquoEu devordquo
bull Na medida em que aceita o que eacute dito sobre e
para ele sofre um lsquoassujeitamentorsquo muitas
vezes capaz de tornar sua proacutepria vontade
equivalente ao discurso externo
Emancipaccedilatildeo
bull Quando faz uma experiecircncia de si mesmo
possibilita uma emancipaccedilatildeo dos mecanismos
de dominaccedilatildeo expressos como verdade
Singularidade
bull Ao contraacuterio da sujeiccedilatildeo o conceito de
subjetividade abre a possibilidade de
existecircncias singulares ao ocupar-se consigo
mesmo
Transformaccedilatildeo
bull Na dimensatildeo da subjetividade natildeo se
trata apenas de conhecer-se mas de
desencadear todo um processo de
mudanccedila capaz de criar um sentido e
um significado auto-referente para si
mesmo
Ainda que dissermos que as pessoas satildeo as
mesmas desde que nascem ateacute morrerem na
verdade uma nova crianccedila renasce em noacutes a
cada momento (neacuteos aeigrave gignoacutemenos) O Banquete 207d-e
A CRIANCcedilA QUE FUI CHORA NA ESTRADA-I
A crianccedila que fui chora na estrada Deixei-a ali quando vim ser quem sou Mas hoje vendo que o que sou eacute nada Quero ir buscar quem fui onde ficou
Ah como hei-de encontraacute-lo Quem errou A vinda tem a regressatildeo errada Jaacute natildeo sei de onde vim nem onde estou De o natildeo saber minha alma estaacute parada
Se ao menos atingir neste lugar Um alto monte de onde possa enfim O que esqueci olhando-o relembrar
Na ausecircncia ao menos saberei de mim E ao ver-me tal qual fui ao longe achar Em mim um pouco de quando era assim
Fernando Pessoa
REFEREcircNCIAS
FOUCAULT Michel A Hermenecircutica do
Sujeito Satildeo Paulo Martins Fontes 2004
PLATAtildeO Fedro Cartas e O primeiro
Alcibiacuteades [Traduccedilatildeo Carlos Alberto
Nunes] Beleacutem EDUFPA 2007
Filosofia e Espiritualidade
bull A filosofia eacute uma determinada maneira de pensar ldquouma forma de pensamento que se interroga sobre o que permite ao sujeito ter acesso agrave verdade forma de pensamento que tenta determinar as condiccedilotildees e os limites do acesso do sujeito agrave verdaderdquo (FOUCAULT 2004 p 19)
bull A espiritualidade por sua vez natildeo estaacute preocupada com o conhecimento mas com uma seacuterie de praacuteticas e experiecircncias as quais constituem o sujeito isto eacute que fazem o sujeito ser
Momento Cartesiano
Somente o conhecimento proporciona o acesso
agrave verdade sem a necessidade de uma
transformaccedilatildeo do sujeito
ldquo A idade moderna das relaccedilotildees entre sujeito e
verdade comeccedila no dia em que postulamos
que o sujeito tal como ele eacute eacute capaz de
verdade mas que a verdade tal como ela eacute
natildeo eacute capaz de salvar o sujeitordquo
(FOUCAULT 2004 p 24)
O Alcibiacuteades
Caracteriacutesticas do acutecuidado de sirsquo
bull condiccedilatildeo para governar os outros
bull compensar a insuficiecircncia na educaccedilatildeo
pedagoacutegica e eroacutetica
bull a idade correta
bull a ignoracircncia
O que eacute o lsquosi mesmorsquo
bull O Meacutedico
bull O Economista
bull Os amantes
bull O mestre da epimeacuteleia heuatoucirc
O que eacute o lsquoeursquo com o qual eacute preciso
ocupar-se
A alma
Soacutecrates
Diferente do professor ele natildeo cuida de ensinar
aptidotildees e capacidades a quem ele guia natildeo
procura ensinaacute-lo a falar nem a prevalecer sobre os
outros etc O mestre eacute aquele que cuida do cuidado
que o sujeito tem de si mesmo e que no amor que
tem pelo seu disciacutepulo encontra a possibilidade de
cuidar do cuidado que o disciacutepulo tem de si proacuteprio
(FOUCAULT 2004 p 73)
Referecircncias ao conheccedila a si mesmo no
Alcibiacuteades
bull Prudecircncia
bull Quem eacute o si mesmo
bull O lsquocuidado de sirsquo eacute o lsquoconhecimento de si
mesmorsquo
Consideraccedilotildees Finais
bull O sujeito se produz num determinado
momento histoacuterico de duas formas bem
distintas como conservaccedilatildeo ou transformaccedilatildeo
das maneiras de existir
ldquoEu devordquo
bull Na medida em que aceita o que eacute dito sobre e
para ele sofre um lsquoassujeitamentorsquo muitas
vezes capaz de tornar sua proacutepria vontade
equivalente ao discurso externo
Emancipaccedilatildeo
bull Quando faz uma experiecircncia de si mesmo
possibilita uma emancipaccedilatildeo dos mecanismos
de dominaccedilatildeo expressos como verdade
Singularidade
bull Ao contraacuterio da sujeiccedilatildeo o conceito de
subjetividade abre a possibilidade de
existecircncias singulares ao ocupar-se consigo
mesmo
Transformaccedilatildeo
bull Na dimensatildeo da subjetividade natildeo se
trata apenas de conhecer-se mas de
desencadear todo um processo de
mudanccedila capaz de criar um sentido e
um significado auto-referente para si
mesmo
Ainda que dissermos que as pessoas satildeo as
mesmas desde que nascem ateacute morrerem na
verdade uma nova crianccedila renasce em noacutes a
cada momento (neacuteos aeigrave gignoacutemenos) O Banquete 207d-e
A CRIANCcedilA QUE FUI CHORA NA ESTRADA-I
A crianccedila que fui chora na estrada Deixei-a ali quando vim ser quem sou Mas hoje vendo que o que sou eacute nada Quero ir buscar quem fui onde ficou
Ah como hei-de encontraacute-lo Quem errou A vinda tem a regressatildeo errada Jaacute natildeo sei de onde vim nem onde estou De o natildeo saber minha alma estaacute parada
Se ao menos atingir neste lugar Um alto monte de onde possa enfim O que esqueci olhando-o relembrar
Na ausecircncia ao menos saberei de mim E ao ver-me tal qual fui ao longe achar Em mim um pouco de quando era assim
Fernando Pessoa
REFEREcircNCIAS
FOUCAULT Michel A Hermenecircutica do
Sujeito Satildeo Paulo Martins Fontes 2004
PLATAtildeO Fedro Cartas e O primeiro
Alcibiacuteades [Traduccedilatildeo Carlos Alberto
Nunes] Beleacutem EDUFPA 2007
Momento Cartesiano
Somente o conhecimento proporciona o acesso
agrave verdade sem a necessidade de uma
transformaccedilatildeo do sujeito
ldquo A idade moderna das relaccedilotildees entre sujeito e
verdade comeccedila no dia em que postulamos
que o sujeito tal como ele eacute eacute capaz de
verdade mas que a verdade tal como ela eacute
natildeo eacute capaz de salvar o sujeitordquo
(FOUCAULT 2004 p 24)
O Alcibiacuteades
Caracteriacutesticas do acutecuidado de sirsquo
bull condiccedilatildeo para governar os outros
bull compensar a insuficiecircncia na educaccedilatildeo
pedagoacutegica e eroacutetica
bull a idade correta
bull a ignoracircncia
O que eacute o lsquosi mesmorsquo
bull O Meacutedico
bull O Economista
bull Os amantes
bull O mestre da epimeacuteleia heuatoucirc
O que eacute o lsquoeursquo com o qual eacute preciso
ocupar-se
A alma
Soacutecrates
Diferente do professor ele natildeo cuida de ensinar
aptidotildees e capacidades a quem ele guia natildeo
procura ensinaacute-lo a falar nem a prevalecer sobre os
outros etc O mestre eacute aquele que cuida do cuidado
que o sujeito tem de si mesmo e que no amor que
tem pelo seu disciacutepulo encontra a possibilidade de
cuidar do cuidado que o disciacutepulo tem de si proacuteprio
(FOUCAULT 2004 p 73)
Referecircncias ao conheccedila a si mesmo no
Alcibiacuteades
bull Prudecircncia
bull Quem eacute o si mesmo
bull O lsquocuidado de sirsquo eacute o lsquoconhecimento de si
mesmorsquo
Consideraccedilotildees Finais
bull O sujeito se produz num determinado
momento histoacuterico de duas formas bem
distintas como conservaccedilatildeo ou transformaccedilatildeo
das maneiras de existir
ldquoEu devordquo
bull Na medida em que aceita o que eacute dito sobre e
para ele sofre um lsquoassujeitamentorsquo muitas
vezes capaz de tornar sua proacutepria vontade
equivalente ao discurso externo
Emancipaccedilatildeo
bull Quando faz uma experiecircncia de si mesmo
possibilita uma emancipaccedilatildeo dos mecanismos
de dominaccedilatildeo expressos como verdade
Singularidade
bull Ao contraacuterio da sujeiccedilatildeo o conceito de
subjetividade abre a possibilidade de
existecircncias singulares ao ocupar-se consigo
mesmo
Transformaccedilatildeo
bull Na dimensatildeo da subjetividade natildeo se
trata apenas de conhecer-se mas de
desencadear todo um processo de
mudanccedila capaz de criar um sentido e
um significado auto-referente para si
mesmo
Ainda que dissermos que as pessoas satildeo as
mesmas desde que nascem ateacute morrerem na
verdade uma nova crianccedila renasce em noacutes a
cada momento (neacuteos aeigrave gignoacutemenos) O Banquete 207d-e
A CRIANCcedilA QUE FUI CHORA NA ESTRADA-I
A crianccedila que fui chora na estrada Deixei-a ali quando vim ser quem sou Mas hoje vendo que o que sou eacute nada Quero ir buscar quem fui onde ficou
Ah como hei-de encontraacute-lo Quem errou A vinda tem a regressatildeo errada Jaacute natildeo sei de onde vim nem onde estou De o natildeo saber minha alma estaacute parada
Se ao menos atingir neste lugar Um alto monte de onde possa enfim O que esqueci olhando-o relembrar
Na ausecircncia ao menos saberei de mim E ao ver-me tal qual fui ao longe achar Em mim um pouco de quando era assim
Fernando Pessoa
REFEREcircNCIAS
FOUCAULT Michel A Hermenecircutica do
Sujeito Satildeo Paulo Martins Fontes 2004
PLATAtildeO Fedro Cartas e O primeiro
Alcibiacuteades [Traduccedilatildeo Carlos Alberto
Nunes] Beleacutem EDUFPA 2007
ldquo A idade moderna das relaccedilotildees entre sujeito e
verdade comeccedila no dia em que postulamos
que o sujeito tal como ele eacute eacute capaz de
verdade mas que a verdade tal como ela eacute
natildeo eacute capaz de salvar o sujeitordquo
(FOUCAULT 2004 p 24)
O Alcibiacuteades
Caracteriacutesticas do acutecuidado de sirsquo
bull condiccedilatildeo para governar os outros
bull compensar a insuficiecircncia na educaccedilatildeo
pedagoacutegica e eroacutetica
bull a idade correta
bull a ignoracircncia
O que eacute o lsquosi mesmorsquo
bull O Meacutedico
bull O Economista
bull Os amantes
bull O mestre da epimeacuteleia heuatoucirc
O que eacute o lsquoeursquo com o qual eacute preciso
ocupar-se
A alma
Soacutecrates
Diferente do professor ele natildeo cuida de ensinar
aptidotildees e capacidades a quem ele guia natildeo
procura ensinaacute-lo a falar nem a prevalecer sobre os
outros etc O mestre eacute aquele que cuida do cuidado
que o sujeito tem de si mesmo e que no amor que
tem pelo seu disciacutepulo encontra a possibilidade de
cuidar do cuidado que o disciacutepulo tem de si proacuteprio
(FOUCAULT 2004 p 73)
Referecircncias ao conheccedila a si mesmo no
Alcibiacuteades
bull Prudecircncia
bull Quem eacute o si mesmo
bull O lsquocuidado de sirsquo eacute o lsquoconhecimento de si
mesmorsquo
Consideraccedilotildees Finais
bull O sujeito se produz num determinado
momento histoacuterico de duas formas bem
distintas como conservaccedilatildeo ou transformaccedilatildeo
das maneiras de existir
ldquoEu devordquo
bull Na medida em que aceita o que eacute dito sobre e
para ele sofre um lsquoassujeitamentorsquo muitas
vezes capaz de tornar sua proacutepria vontade
equivalente ao discurso externo
Emancipaccedilatildeo
bull Quando faz uma experiecircncia de si mesmo
possibilita uma emancipaccedilatildeo dos mecanismos
de dominaccedilatildeo expressos como verdade
Singularidade
bull Ao contraacuterio da sujeiccedilatildeo o conceito de
subjetividade abre a possibilidade de
existecircncias singulares ao ocupar-se consigo
mesmo
Transformaccedilatildeo
bull Na dimensatildeo da subjetividade natildeo se
trata apenas de conhecer-se mas de
desencadear todo um processo de
mudanccedila capaz de criar um sentido e
um significado auto-referente para si
mesmo
Ainda que dissermos que as pessoas satildeo as
mesmas desde que nascem ateacute morrerem na
verdade uma nova crianccedila renasce em noacutes a
cada momento (neacuteos aeigrave gignoacutemenos) O Banquete 207d-e
A CRIANCcedilA QUE FUI CHORA NA ESTRADA-I
A crianccedila que fui chora na estrada Deixei-a ali quando vim ser quem sou Mas hoje vendo que o que sou eacute nada Quero ir buscar quem fui onde ficou
Ah como hei-de encontraacute-lo Quem errou A vinda tem a regressatildeo errada Jaacute natildeo sei de onde vim nem onde estou De o natildeo saber minha alma estaacute parada
Se ao menos atingir neste lugar Um alto monte de onde possa enfim O que esqueci olhando-o relembrar
Na ausecircncia ao menos saberei de mim E ao ver-me tal qual fui ao longe achar Em mim um pouco de quando era assim
Fernando Pessoa
REFEREcircNCIAS
FOUCAULT Michel A Hermenecircutica do
Sujeito Satildeo Paulo Martins Fontes 2004
PLATAtildeO Fedro Cartas e O primeiro
Alcibiacuteades [Traduccedilatildeo Carlos Alberto
Nunes] Beleacutem EDUFPA 2007
O Alcibiacuteades
Caracteriacutesticas do acutecuidado de sirsquo
bull condiccedilatildeo para governar os outros
bull compensar a insuficiecircncia na educaccedilatildeo
pedagoacutegica e eroacutetica
bull a idade correta
bull a ignoracircncia
O que eacute o lsquosi mesmorsquo
bull O Meacutedico
bull O Economista
bull Os amantes
bull O mestre da epimeacuteleia heuatoucirc
O que eacute o lsquoeursquo com o qual eacute preciso
ocupar-se
A alma
Soacutecrates
Diferente do professor ele natildeo cuida de ensinar
aptidotildees e capacidades a quem ele guia natildeo
procura ensinaacute-lo a falar nem a prevalecer sobre os
outros etc O mestre eacute aquele que cuida do cuidado
que o sujeito tem de si mesmo e que no amor que
tem pelo seu disciacutepulo encontra a possibilidade de
cuidar do cuidado que o disciacutepulo tem de si proacuteprio
(FOUCAULT 2004 p 73)
Referecircncias ao conheccedila a si mesmo no
Alcibiacuteades
bull Prudecircncia
bull Quem eacute o si mesmo
bull O lsquocuidado de sirsquo eacute o lsquoconhecimento de si
mesmorsquo
Consideraccedilotildees Finais
bull O sujeito se produz num determinado
momento histoacuterico de duas formas bem
distintas como conservaccedilatildeo ou transformaccedilatildeo
das maneiras de existir
ldquoEu devordquo
bull Na medida em que aceita o que eacute dito sobre e
para ele sofre um lsquoassujeitamentorsquo muitas
vezes capaz de tornar sua proacutepria vontade
equivalente ao discurso externo
Emancipaccedilatildeo
bull Quando faz uma experiecircncia de si mesmo
possibilita uma emancipaccedilatildeo dos mecanismos
de dominaccedilatildeo expressos como verdade
Singularidade
bull Ao contraacuterio da sujeiccedilatildeo o conceito de
subjetividade abre a possibilidade de
existecircncias singulares ao ocupar-se consigo
mesmo
Transformaccedilatildeo
bull Na dimensatildeo da subjetividade natildeo se
trata apenas de conhecer-se mas de
desencadear todo um processo de
mudanccedila capaz de criar um sentido e
um significado auto-referente para si
mesmo
Ainda que dissermos que as pessoas satildeo as
mesmas desde que nascem ateacute morrerem na
verdade uma nova crianccedila renasce em noacutes a
cada momento (neacuteos aeigrave gignoacutemenos) O Banquete 207d-e
A CRIANCcedilA QUE FUI CHORA NA ESTRADA-I
A crianccedila que fui chora na estrada Deixei-a ali quando vim ser quem sou Mas hoje vendo que o que sou eacute nada Quero ir buscar quem fui onde ficou
Ah como hei-de encontraacute-lo Quem errou A vinda tem a regressatildeo errada Jaacute natildeo sei de onde vim nem onde estou De o natildeo saber minha alma estaacute parada
Se ao menos atingir neste lugar Um alto monte de onde possa enfim O que esqueci olhando-o relembrar
Na ausecircncia ao menos saberei de mim E ao ver-me tal qual fui ao longe achar Em mim um pouco de quando era assim
Fernando Pessoa
REFEREcircNCIAS
FOUCAULT Michel A Hermenecircutica do
Sujeito Satildeo Paulo Martins Fontes 2004
PLATAtildeO Fedro Cartas e O primeiro
Alcibiacuteades [Traduccedilatildeo Carlos Alberto
Nunes] Beleacutem EDUFPA 2007
O que eacute o lsquosi mesmorsquo
bull O Meacutedico
bull O Economista
bull Os amantes
bull O mestre da epimeacuteleia heuatoucirc
O que eacute o lsquoeursquo com o qual eacute preciso
ocupar-se
A alma
Soacutecrates
Diferente do professor ele natildeo cuida de ensinar
aptidotildees e capacidades a quem ele guia natildeo
procura ensinaacute-lo a falar nem a prevalecer sobre os
outros etc O mestre eacute aquele que cuida do cuidado
que o sujeito tem de si mesmo e que no amor que
tem pelo seu disciacutepulo encontra a possibilidade de
cuidar do cuidado que o disciacutepulo tem de si proacuteprio
(FOUCAULT 2004 p 73)
Referecircncias ao conheccedila a si mesmo no
Alcibiacuteades
bull Prudecircncia
bull Quem eacute o si mesmo
bull O lsquocuidado de sirsquo eacute o lsquoconhecimento de si
mesmorsquo
Consideraccedilotildees Finais
bull O sujeito se produz num determinado
momento histoacuterico de duas formas bem
distintas como conservaccedilatildeo ou transformaccedilatildeo
das maneiras de existir
ldquoEu devordquo
bull Na medida em que aceita o que eacute dito sobre e
para ele sofre um lsquoassujeitamentorsquo muitas
vezes capaz de tornar sua proacutepria vontade
equivalente ao discurso externo
Emancipaccedilatildeo
bull Quando faz uma experiecircncia de si mesmo
possibilita uma emancipaccedilatildeo dos mecanismos
de dominaccedilatildeo expressos como verdade
Singularidade
bull Ao contraacuterio da sujeiccedilatildeo o conceito de
subjetividade abre a possibilidade de
existecircncias singulares ao ocupar-se consigo
mesmo
Transformaccedilatildeo
bull Na dimensatildeo da subjetividade natildeo se
trata apenas de conhecer-se mas de
desencadear todo um processo de
mudanccedila capaz de criar um sentido e
um significado auto-referente para si
mesmo
Ainda que dissermos que as pessoas satildeo as
mesmas desde que nascem ateacute morrerem na
verdade uma nova crianccedila renasce em noacutes a
cada momento (neacuteos aeigrave gignoacutemenos) O Banquete 207d-e
A CRIANCcedilA QUE FUI CHORA NA ESTRADA-I
A crianccedila que fui chora na estrada Deixei-a ali quando vim ser quem sou Mas hoje vendo que o que sou eacute nada Quero ir buscar quem fui onde ficou
Ah como hei-de encontraacute-lo Quem errou A vinda tem a regressatildeo errada Jaacute natildeo sei de onde vim nem onde estou De o natildeo saber minha alma estaacute parada
Se ao menos atingir neste lugar Um alto monte de onde possa enfim O que esqueci olhando-o relembrar
Na ausecircncia ao menos saberei de mim E ao ver-me tal qual fui ao longe achar Em mim um pouco de quando era assim
Fernando Pessoa
REFEREcircNCIAS
FOUCAULT Michel A Hermenecircutica do
Sujeito Satildeo Paulo Martins Fontes 2004
PLATAtildeO Fedro Cartas e O primeiro
Alcibiacuteades [Traduccedilatildeo Carlos Alberto
Nunes] Beleacutem EDUFPA 2007
O que eacute o lsquoeursquo com o qual eacute preciso
ocupar-se
A alma
Soacutecrates
Diferente do professor ele natildeo cuida de ensinar
aptidotildees e capacidades a quem ele guia natildeo
procura ensinaacute-lo a falar nem a prevalecer sobre os
outros etc O mestre eacute aquele que cuida do cuidado
que o sujeito tem de si mesmo e que no amor que
tem pelo seu disciacutepulo encontra a possibilidade de
cuidar do cuidado que o disciacutepulo tem de si proacuteprio
(FOUCAULT 2004 p 73)
Referecircncias ao conheccedila a si mesmo no
Alcibiacuteades
bull Prudecircncia
bull Quem eacute o si mesmo
bull O lsquocuidado de sirsquo eacute o lsquoconhecimento de si
mesmorsquo
Consideraccedilotildees Finais
bull O sujeito se produz num determinado
momento histoacuterico de duas formas bem
distintas como conservaccedilatildeo ou transformaccedilatildeo
das maneiras de existir
ldquoEu devordquo
bull Na medida em que aceita o que eacute dito sobre e
para ele sofre um lsquoassujeitamentorsquo muitas
vezes capaz de tornar sua proacutepria vontade
equivalente ao discurso externo
Emancipaccedilatildeo
bull Quando faz uma experiecircncia de si mesmo
possibilita uma emancipaccedilatildeo dos mecanismos
de dominaccedilatildeo expressos como verdade
Singularidade
bull Ao contraacuterio da sujeiccedilatildeo o conceito de
subjetividade abre a possibilidade de
existecircncias singulares ao ocupar-se consigo
mesmo
Transformaccedilatildeo
bull Na dimensatildeo da subjetividade natildeo se
trata apenas de conhecer-se mas de
desencadear todo um processo de
mudanccedila capaz de criar um sentido e
um significado auto-referente para si
mesmo
Ainda que dissermos que as pessoas satildeo as
mesmas desde que nascem ateacute morrerem na
verdade uma nova crianccedila renasce em noacutes a
cada momento (neacuteos aeigrave gignoacutemenos) O Banquete 207d-e
A CRIANCcedilA QUE FUI CHORA NA ESTRADA-I
A crianccedila que fui chora na estrada Deixei-a ali quando vim ser quem sou Mas hoje vendo que o que sou eacute nada Quero ir buscar quem fui onde ficou
Ah como hei-de encontraacute-lo Quem errou A vinda tem a regressatildeo errada Jaacute natildeo sei de onde vim nem onde estou De o natildeo saber minha alma estaacute parada
Se ao menos atingir neste lugar Um alto monte de onde possa enfim O que esqueci olhando-o relembrar
Na ausecircncia ao menos saberei de mim E ao ver-me tal qual fui ao longe achar Em mim um pouco de quando era assim
Fernando Pessoa
REFEREcircNCIAS
FOUCAULT Michel A Hermenecircutica do
Sujeito Satildeo Paulo Martins Fontes 2004
PLATAtildeO Fedro Cartas e O primeiro
Alcibiacuteades [Traduccedilatildeo Carlos Alberto
Nunes] Beleacutem EDUFPA 2007
Soacutecrates
Diferente do professor ele natildeo cuida de ensinar
aptidotildees e capacidades a quem ele guia natildeo
procura ensinaacute-lo a falar nem a prevalecer sobre os
outros etc O mestre eacute aquele que cuida do cuidado
que o sujeito tem de si mesmo e que no amor que
tem pelo seu disciacutepulo encontra a possibilidade de
cuidar do cuidado que o disciacutepulo tem de si proacuteprio
(FOUCAULT 2004 p 73)
Referecircncias ao conheccedila a si mesmo no
Alcibiacuteades
bull Prudecircncia
bull Quem eacute o si mesmo
bull O lsquocuidado de sirsquo eacute o lsquoconhecimento de si
mesmorsquo
Consideraccedilotildees Finais
bull O sujeito se produz num determinado
momento histoacuterico de duas formas bem
distintas como conservaccedilatildeo ou transformaccedilatildeo
das maneiras de existir
ldquoEu devordquo
bull Na medida em que aceita o que eacute dito sobre e
para ele sofre um lsquoassujeitamentorsquo muitas
vezes capaz de tornar sua proacutepria vontade
equivalente ao discurso externo
Emancipaccedilatildeo
bull Quando faz uma experiecircncia de si mesmo
possibilita uma emancipaccedilatildeo dos mecanismos
de dominaccedilatildeo expressos como verdade
Singularidade
bull Ao contraacuterio da sujeiccedilatildeo o conceito de
subjetividade abre a possibilidade de
existecircncias singulares ao ocupar-se consigo
mesmo
Transformaccedilatildeo
bull Na dimensatildeo da subjetividade natildeo se
trata apenas de conhecer-se mas de
desencadear todo um processo de
mudanccedila capaz de criar um sentido e
um significado auto-referente para si
mesmo
Ainda que dissermos que as pessoas satildeo as
mesmas desde que nascem ateacute morrerem na
verdade uma nova crianccedila renasce em noacutes a
cada momento (neacuteos aeigrave gignoacutemenos) O Banquete 207d-e
A CRIANCcedilA QUE FUI CHORA NA ESTRADA-I
A crianccedila que fui chora na estrada Deixei-a ali quando vim ser quem sou Mas hoje vendo que o que sou eacute nada Quero ir buscar quem fui onde ficou
Ah como hei-de encontraacute-lo Quem errou A vinda tem a regressatildeo errada Jaacute natildeo sei de onde vim nem onde estou De o natildeo saber minha alma estaacute parada
Se ao menos atingir neste lugar Um alto monte de onde possa enfim O que esqueci olhando-o relembrar
Na ausecircncia ao menos saberei de mim E ao ver-me tal qual fui ao longe achar Em mim um pouco de quando era assim
Fernando Pessoa
REFEREcircNCIAS
FOUCAULT Michel A Hermenecircutica do
Sujeito Satildeo Paulo Martins Fontes 2004
PLATAtildeO Fedro Cartas e O primeiro
Alcibiacuteades [Traduccedilatildeo Carlos Alberto
Nunes] Beleacutem EDUFPA 2007
Referecircncias ao conheccedila a si mesmo no
Alcibiacuteades
bull Prudecircncia
bull Quem eacute o si mesmo
bull O lsquocuidado de sirsquo eacute o lsquoconhecimento de si
mesmorsquo
Consideraccedilotildees Finais
bull O sujeito se produz num determinado
momento histoacuterico de duas formas bem
distintas como conservaccedilatildeo ou transformaccedilatildeo
das maneiras de existir
ldquoEu devordquo
bull Na medida em que aceita o que eacute dito sobre e
para ele sofre um lsquoassujeitamentorsquo muitas
vezes capaz de tornar sua proacutepria vontade
equivalente ao discurso externo
Emancipaccedilatildeo
bull Quando faz uma experiecircncia de si mesmo
possibilita uma emancipaccedilatildeo dos mecanismos
de dominaccedilatildeo expressos como verdade
Singularidade
bull Ao contraacuterio da sujeiccedilatildeo o conceito de
subjetividade abre a possibilidade de
existecircncias singulares ao ocupar-se consigo
mesmo
Transformaccedilatildeo
bull Na dimensatildeo da subjetividade natildeo se
trata apenas de conhecer-se mas de
desencadear todo um processo de
mudanccedila capaz de criar um sentido e
um significado auto-referente para si
mesmo
Ainda que dissermos que as pessoas satildeo as
mesmas desde que nascem ateacute morrerem na
verdade uma nova crianccedila renasce em noacutes a
cada momento (neacuteos aeigrave gignoacutemenos) O Banquete 207d-e
A CRIANCcedilA QUE FUI CHORA NA ESTRADA-I
A crianccedila que fui chora na estrada Deixei-a ali quando vim ser quem sou Mas hoje vendo que o que sou eacute nada Quero ir buscar quem fui onde ficou
Ah como hei-de encontraacute-lo Quem errou A vinda tem a regressatildeo errada Jaacute natildeo sei de onde vim nem onde estou De o natildeo saber minha alma estaacute parada
Se ao menos atingir neste lugar Um alto monte de onde possa enfim O que esqueci olhando-o relembrar
Na ausecircncia ao menos saberei de mim E ao ver-me tal qual fui ao longe achar Em mim um pouco de quando era assim
Fernando Pessoa
REFEREcircNCIAS
FOUCAULT Michel A Hermenecircutica do
Sujeito Satildeo Paulo Martins Fontes 2004
PLATAtildeO Fedro Cartas e O primeiro
Alcibiacuteades [Traduccedilatildeo Carlos Alberto
Nunes] Beleacutem EDUFPA 2007
Consideraccedilotildees Finais
bull O sujeito se produz num determinado
momento histoacuterico de duas formas bem
distintas como conservaccedilatildeo ou transformaccedilatildeo
das maneiras de existir
ldquoEu devordquo
bull Na medida em que aceita o que eacute dito sobre e
para ele sofre um lsquoassujeitamentorsquo muitas
vezes capaz de tornar sua proacutepria vontade
equivalente ao discurso externo
Emancipaccedilatildeo
bull Quando faz uma experiecircncia de si mesmo
possibilita uma emancipaccedilatildeo dos mecanismos
de dominaccedilatildeo expressos como verdade
Singularidade
bull Ao contraacuterio da sujeiccedilatildeo o conceito de
subjetividade abre a possibilidade de
existecircncias singulares ao ocupar-se consigo
mesmo
Transformaccedilatildeo
bull Na dimensatildeo da subjetividade natildeo se
trata apenas de conhecer-se mas de
desencadear todo um processo de
mudanccedila capaz de criar um sentido e
um significado auto-referente para si
mesmo
Ainda que dissermos que as pessoas satildeo as
mesmas desde que nascem ateacute morrerem na
verdade uma nova crianccedila renasce em noacutes a
cada momento (neacuteos aeigrave gignoacutemenos) O Banquete 207d-e
A CRIANCcedilA QUE FUI CHORA NA ESTRADA-I
A crianccedila que fui chora na estrada Deixei-a ali quando vim ser quem sou Mas hoje vendo que o que sou eacute nada Quero ir buscar quem fui onde ficou
Ah como hei-de encontraacute-lo Quem errou A vinda tem a regressatildeo errada Jaacute natildeo sei de onde vim nem onde estou De o natildeo saber minha alma estaacute parada
Se ao menos atingir neste lugar Um alto monte de onde possa enfim O que esqueci olhando-o relembrar
Na ausecircncia ao menos saberei de mim E ao ver-me tal qual fui ao longe achar Em mim um pouco de quando era assim
Fernando Pessoa
REFEREcircNCIAS
FOUCAULT Michel A Hermenecircutica do
Sujeito Satildeo Paulo Martins Fontes 2004
PLATAtildeO Fedro Cartas e O primeiro
Alcibiacuteades [Traduccedilatildeo Carlos Alberto
Nunes] Beleacutem EDUFPA 2007
ldquoEu devordquo
bull Na medida em que aceita o que eacute dito sobre e
para ele sofre um lsquoassujeitamentorsquo muitas
vezes capaz de tornar sua proacutepria vontade
equivalente ao discurso externo
Emancipaccedilatildeo
bull Quando faz uma experiecircncia de si mesmo
possibilita uma emancipaccedilatildeo dos mecanismos
de dominaccedilatildeo expressos como verdade
Singularidade
bull Ao contraacuterio da sujeiccedilatildeo o conceito de
subjetividade abre a possibilidade de
existecircncias singulares ao ocupar-se consigo
mesmo
Transformaccedilatildeo
bull Na dimensatildeo da subjetividade natildeo se
trata apenas de conhecer-se mas de
desencadear todo um processo de
mudanccedila capaz de criar um sentido e
um significado auto-referente para si
mesmo
Ainda que dissermos que as pessoas satildeo as
mesmas desde que nascem ateacute morrerem na
verdade uma nova crianccedila renasce em noacutes a
cada momento (neacuteos aeigrave gignoacutemenos) O Banquete 207d-e
A CRIANCcedilA QUE FUI CHORA NA ESTRADA-I
A crianccedila que fui chora na estrada Deixei-a ali quando vim ser quem sou Mas hoje vendo que o que sou eacute nada Quero ir buscar quem fui onde ficou
Ah como hei-de encontraacute-lo Quem errou A vinda tem a regressatildeo errada Jaacute natildeo sei de onde vim nem onde estou De o natildeo saber minha alma estaacute parada
Se ao menos atingir neste lugar Um alto monte de onde possa enfim O que esqueci olhando-o relembrar
Na ausecircncia ao menos saberei de mim E ao ver-me tal qual fui ao longe achar Em mim um pouco de quando era assim
Fernando Pessoa
REFEREcircNCIAS
FOUCAULT Michel A Hermenecircutica do
Sujeito Satildeo Paulo Martins Fontes 2004
PLATAtildeO Fedro Cartas e O primeiro
Alcibiacuteades [Traduccedilatildeo Carlos Alberto
Nunes] Beleacutem EDUFPA 2007
Emancipaccedilatildeo
bull Quando faz uma experiecircncia de si mesmo
possibilita uma emancipaccedilatildeo dos mecanismos
de dominaccedilatildeo expressos como verdade
Singularidade
bull Ao contraacuterio da sujeiccedilatildeo o conceito de
subjetividade abre a possibilidade de
existecircncias singulares ao ocupar-se consigo
mesmo
Transformaccedilatildeo
bull Na dimensatildeo da subjetividade natildeo se
trata apenas de conhecer-se mas de
desencadear todo um processo de
mudanccedila capaz de criar um sentido e
um significado auto-referente para si
mesmo
Ainda que dissermos que as pessoas satildeo as
mesmas desde que nascem ateacute morrerem na
verdade uma nova crianccedila renasce em noacutes a
cada momento (neacuteos aeigrave gignoacutemenos) O Banquete 207d-e
A CRIANCcedilA QUE FUI CHORA NA ESTRADA-I
A crianccedila que fui chora na estrada Deixei-a ali quando vim ser quem sou Mas hoje vendo que o que sou eacute nada Quero ir buscar quem fui onde ficou
Ah como hei-de encontraacute-lo Quem errou A vinda tem a regressatildeo errada Jaacute natildeo sei de onde vim nem onde estou De o natildeo saber minha alma estaacute parada
Se ao menos atingir neste lugar Um alto monte de onde possa enfim O que esqueci olhando-o relembrar
Na ausecircncia ao menos saberei de mim E ao ver-me tal qual fui ao longe achar Em mim um pouco de quando era assim
Fernando Pessoa
REFEREcircNCIAS
FOUCAULT Michel A Hermenecircutica do
Sujeito Satildeo Paulo Martins Fontes 2004
PLATAtildeO Fedro Cartas e O primeiro
Alcibiacuteades [Traduccedilatildeo Carlos Alberto
Nunes] Beleacutem EDUFPA 2007
Singularidade
bull Ao contraacuterio da sujeiccedilatildeo o conceito de
subjetividade abre a possibilidade de
existecircncias singulares ao ocupar-se consigo
mesmo
Transformaccedilatildeo
bull Na dimensatildeo da subjetividade natildeo se
trata apenas de conhecer-se mas de
desencadear todo um processo de
mudanccedila capaz de criar um sentido e
um significado auto-referente para si
mesmo
Ainda que dissermos que as pessoas satildeo as
mesmas desde que nascem ateacute morrerem na
verdade uma nova crianccedila renasce em noacutes a
cada momento (neacuteos aeigrave gignoacutemenos) O Banquete 207d-e
A CRIANCcedilA QUE FUI CHORA NA ESTRADA-I
A crianccedila que fui chora na estrada Deixei-a ali quando vim ser quem sou Mas hoje vendo que o que sou eacute nada Quero ir buscar quem fui onde ficou
Ah como hei-de encontraacute-lo Quem errou A vinda tem a regressatildeo errada Jaacute natildeo sei de onde vim nem onde estou De o natildeo saber minha alma estaacute parada
Se ao menos atingir neste lugar Um alto monte de onde possa enfim O que esqueci olhando-o relembrar
Na ausecircncia ao menos saberei de mim E ao ver-me tal qual fui ao longe achar Em mim um pouco de quando era assim
Fernando Pessoa
REFEREcircNCIAS
FOUCAULT Michel A Hermenecircutica do
Sujeito Satildeo Paulo Martins Fontes 2004
PLATAtildeO Fedro Cartas e O primeiro
Alcibiacuteades [Traduccedilatildeo Carlos Alberto
Nunes] Beleacutem EDUFPA 2007
Transformaccedilatildeo
bull Na dimensatildeo da subjetividade natildeo se
trata apenas de conhecer-se mas de
desencadear todo um processo de
mudanccedila capaz de criar um sentido e
um significado auto-referente para si
mesmo
Ainda que dissermos que as pessoas satildeo as
mesmas desde que nascem ateacute morrerem na
verdade uma nova crianccedila renasce em noacutes a
cada momento (neacuteos aeigrave gignoacutemenos) O Banquete 207d-e
A CRIANCcedilA QUE FUI CHORA NA ESTRADA-I
A crianccedila que fui chora na estrada Deixei-a ali quando vim ser quem sou Mas hoje vendo que o que sou eacute nada Quero ir buscar quem fui onde ficou
Ah como hei-de encontraacute-lo Quem errou A vinda tem a regressatildeo errada Jaacute natildeo sei de onde vim nem onde estou De o natildeo saber minha alma estaacute parada
Se ao menos atingir neste lugar Um alto monte de onde possa enfim O que esqueci olhando-o relembrar
Na ausecircncia ao menos saberei de mim E ao ver-me tal qual fui ao longe achar Em mim um pouco de quando era assim
Fernando Pessoa
REFEREcircNCIAS
FOUCAULT Michel A Hermenecircutica do
Sujeito Satildeo Paulo Martins Fontes 2004
PLATAtildeO Fedro Cartas e O primeiro
Alcibiacuteades [Traduccedilatildeo Carlos Alberto
Nunes] Beleacutem EDUFPA 2007
Ainda que dissermos que as pessoas satildeo as
mesmas desde que nascem ateacute morrerem na
verdade uma nova crianccedila renasce em noacutes a
cada momento (neacuteos aeigrave gignoacutemenos) O Banquete 207d-e
A CRIANCcedilA QUE FUI CHORA NA ESTRADA-I
A crianccedila que fui chora na estrada Deixei-a ali quando vim ser quem sou Mas hoje vendo que o que sou eacute nada Quero ir buscar quem fui onde ficou
Ah como hei-de encontraacute-lo Quem errou A vinda tem a regressatildeo errada Jaacute natildeo sei de onde vim nem onde estou De o natildeo saber minha alma estaacute parada
Se ao menos atingir neste lugar Um alto monte de onde possa enfim O que esqueci olhando-o relembrar
Na ausecircncia ao menos saberei de mim E ao ver-me tal qual fui ao longe achar Em mim um pouco de quando era assim
Fernando Pessoa
REFEREcircNCIAS
FOUCAULT Michel A Hermenecircutica do
Sujeito Satildeo Paulo Martins Fontes 2004
PLATAtildeO Fedro Cartas e O primeiro
Alcibiacuteades [Traduccedilatildeo Carlos Alberto
Nunes] Beleacutem EDUFPA 2007
A CRIANCcedilA QUE FUI CHORA NA ESTRADA-I
A crianccedila que fui chora na estrada Deixei-a ali quando vim ser quem sou Mas hoje vendo que o que sou eacute nada Quero ir buscar quem fui onde ficou
Ah como hei-de encontraacute-lo Quem errou A vinda tem a regressatildeo errada Jaacute natildeo sei de onde vim nem onde estou De o natildeo saber minha alma estaacute parada
Se ao menos atingir neste lugar Um alto monte de onde possa enfim O que esqueci olhando-o relembrar
Na ausecircncia ao menos saberei de mim E ao ver-me tal qual fui ao longe achar Em mim um pouco de quando era assim
Fernando Pessoa
REFEREcircNCIAS
FOUCAULT Michel A Hermenecircutica do
Sujeito Satildeo Paulo Martins Fontes 2004
PLATAtildeO Fedro Cartas e O primeiro
Alcibiacuteades [Traduccedilatildeo Carlos Alberto
Nunes] Beleacutem EDUFPA 2007
REFEREcircNCIAS
FOUCAULT Michel A Hermenecircutica do
Sujeito Satildeo Paulo Martins Fontes 2004
PLATAtildeO Fedro Cartas e O primeiro
Alcibiacuteades [Traduccedilatildeo Carlos Alberto
Nunes] Beleacutem EDUFPA 2007