EPIDEMIOLOGIA Profa. Dalva Regina Amaral Teixeira [email protected].

155
EPIDEMIOLOGIA Profa. Dalva Regina Amaral Teixeira [email protected]

Transcript of EPIDEMIOLOGIA Profa. Dalva Regina Amaral Teixeira [email protected].

  • EPIDEMIOLOGIAProfa. Dalva Regina Amaral [email protected]

  • CONSIDERAESGRCIA CLSSICA: EPIDEMIASC XVI: TEXTO ESPANHOLLONDRES: SOCIEDADE DE EPIDEMIOLOGIA 1850INVESTIGAES ETIOLGICAS SOBRE DOENAS TRANSMISSVEISSC XX: DISCIPLINA

  • ETIOLOGIA DA PALAVRAEPI = SOBREDEMO = POPULAOLOGOS = TRATADO

    ESTUDO DO QUE AFETA A POPULAO

    OBJETO: REPRESENTADO POR QUALQUER DANO OU AGRAVO SADE QUE AFETA A POPULAO. SEUS CONCEITOS E MTODOS SO APLICADOS A TODAS AS REAS CORRELATAS

  • REAS TEMTICASDOENAS INFECCIOSAS E ENFERMIDADES CARENCIAS: PESTE, TIFO, VAROLA E FEBRE AMARELA (AFECES DE EVOLUO AGUDA) - ESTUDOS INTEREPIDMICOS BUSCA DE AGENTES BIOLGICOS ESPECFICOS ESTUDO ESTENDEU-SE PARA AFECES CRNICAS (TUBERCULOSE) E NUTRICIONAIS (PELAGRA E BERIBERI).DOENAS CRNICO-DEGENERATIVAS E OUTROS DANOS SADE (ANOMALIAS CONGNITAS, ACIDENTES E ENVENENAMENTOS, ENTRE OUTROS): DIMINUIO DA MORTALIDADE, ENVELHECIMENTO DA POPULAO E MUDANA NO PERFIL DA MORBIDADE NO H AGENTE ETIOLGICO.SERVIOS DE SADE: ASSISTNCIA AO DOENTE E PRTICAS PREVENTIVAS COMO FATORES INTERVENTIVOS NO APARECIMENTO DA DOENA IDENTIFICAO DE PROBLEMAS, INVESTIGAO DE CAUSAS E AVALIAO DE MTODOS.OUTRAS REAS: EPIDEMIOLOGIA AMBIENTAL E OCUPACIONAL; FATORES DE RISCO; EPIDEMIOLOGIA SOCIAL, CLNICA, NUTRICIONAL, FARMACOLGICA; COMPORTAMENTAL; ETC

  • DEFINIO

    RAMO DAS CINCIAS DA SADE QUE ESTUDA, NA POPULAO, A OCORRNCIA, A DISTRIBUIO E OS FATORES DETERMINANTES DOS EVENTOS RELACIONADOS COM A SADE

  • PREMISSASOS AGRAVOS SADE NO OCORREM, AO ACASO, NA POPULAO. PORTANTO: A distribuio desigual dos agravos sade produto da ao de fatores que se distribuem desigualmente na populao. A descoberta destes fatores a preocupao constante da Epidemiologia.O conhecimento dos fatores determinantes das doenas permite a aplicao de medidas, preventivas e curativas direcionadas a alvos especficos, cientificamente identificados, aumentando a eficcia das intervenes.

  • MTODOS DE INVESTIGAOUsa-se a lgica indutiva: partindo-se de certo nmero de dados, estabelece-se a proposio geral. OBSERVAO DE PACIENTES DA MESMA DOENA= EPIDEMIOLOGIA DA DOENAPRINCIPAIS MTODOS: - ESTUDOS DESCRITIVOS E ANALTICOS - ESTUDOS EXPERIMENTAIS E NO EXPERIMENTAIS

  • ESTUDOS DESCRITIVOSInformam sobre a freqncia e a distribuio de um evento, descrevendo epidemiologicamente os dados da populao, quanto mortalidade e morbidade e so organizados para mostrar como os bitos e as doenas se encontram na populao (faixa etria) ou em regies e pocas distintas.

  • ESTUDOS ANALTICOSInvestigao profunda da associao entre dois eventos para estabelecer explicaes sobre eventual relao entre eles. Ex.: colesterol srico e coronariopatia.Atentar para variveis externas. Ex.: hbito de fumar e hipertenso arterialMais complexos. No menos importantes.

  • ESTUDOS EXPERIMENTAISProduo de situao artificial para pesquisa de determinado tema. O pesquisador cria a situao. Como exemplo temos, entre outros, a verificao do efeito de vacinas, eficcia de medicamentos, programas de sade.Grande vantagem a de neutralizar variveis extrnsecas.

  • ESTUDOS NO-EXPERIMENTAISSo os de observao.Mais usados na rea da sade.O pesquisador observa pessoas e grupos e compara suas caractersticas, colhendo e organizando dados para posterior investigao.Como exemplo, temos a incidncia de cardiopatia em indivduos vegetarianos e no vegetarianos.

  • APLICAESInformar a situao da sade da populao: freqncia, distribuio e diagnstico dos principais problemas de sade e identificao dos afetados.Investigar os fatores que influenciam a situao de sade: estudo cientfico das determinantes do aparecimento e manuteno dos danos sade da populao.Avaliar o impacto das situaes propostas para alterar a situao encontrada: aes isoladas programas e servios de sade.

  • ESPECIFICIDADEObjetivo Geral da Epidemiologia: concorrer para o controle dos problemas de sade da populao, atravs do melhor conhecimento da situao, de seus fatores determinantes e das melhores oportunidades de preveno, de cura e de reabilitao. ESPECIFICAMENTE a Epidemiologia refere-se sade ou doena em nvel COLETIVO, portanto deve fornecer conceitos, o raciocnio e as tcnicas para estudos populacionais.Como exemplo: estabelecimento de fatores de risco para coronariopatias

  • TRS ASPECTOS DA PRTICA EPIDEMIOLGICACorreta seleo da populao para estudo: conjunto de pessoas com determinadas caractersticas comuns. Verificao da representatividade da amostra (atendimento institucional, individual, programas de sade) Apropriada aferio dos eventos e adequada expresso dos resultados.Controle das variveis confundidoras, para correta interpretao de resultados

  • A tomada de decises, seja a nvel coletivo (planejadores de sade), a partir das evidncias colhidas pela Epidemiologia, seja a nvel individual muito valiosa. No coletivo, pode-se intervir no processo da doena e implantar novas estratgias. No individual, o profissional vale-se dos subsdio da Epidemiologia para fundamentar cientificamente decises e condutas (diagnsticos, exames, vacinas e drogas, regime alimentar)

  • EXPRESSO DE RESULTADOS EM EPIDEMIOLOGIACoeficiente ou taxas expressos por uma frao composta pelos casos (nmero de pessoas doentes ou mortas que constitui o numerador da frao, e o tamanho do grupo de onde provm os casos expostos ou populao de risco que constitui o denominador da frao.Usa-se uma constante para facilitao do clculo.

  • EPIDEMIOLOGIA

    COEFICIENTE = CASOS X CONSTANTE POPULAO

  • HISTRICO

    PESQUISAR EM PEREIRA E RESUMIR PARA PRXIMA AULA Pg 07 a 14

    Entregar questionrio da pg 14.

    CADERNO

  • USOS DA EPIDEMIOLOGIAA finalidade deste estudo fornecer base racional para auxiliar na escolha das intervenes a serem implantadas, em funo da situao encontrada.So classificados em 10 categorias, a seguir (PEREIRA).

  • PARA PEREIRA: 1. Diagnstico da situao de sade.2. Investigao etiolgica.3. Determinao de riscos.4. Aprimoramento na descrio do quadro clnico.5. determinao de prognsticos.6. Identificao de sndromes e classificao de doenas.7. Verificao do valor de procedimentos diagnsticos.8. Planejamento e organizao dos servios.9. Avaliao das tecnologias, programas e servios.10. Anlise crtica de trabalhos cientficos.

  • PARA A OPAS:1.Programas de sade: contribuio para o desenvolvimento dos programas de sade, avaliao da sade, planejamento dos servios de sade, vigilncia epidemiolgica.2. formao de recursos humanos.3. investigao aplicada ao planejamento, avaliao dos servios de sade e vigilncia epidemiolgica.

  • USURIOS1. O Sanitarista: profissional da Sade Pblica, que trabalha no intuito da promoo da sade e da preveno de doenas. Sua tarefa bsica junto ao sistema de informaes de sade, implantando bases de dados (morbidade, mortalidade, natalidade, recursos humanos, programas, entre outros). Tambm responsvel pela investigao de casos e notificao compulsria de doenas. Realiza entrevistas, exames de doentes e familiares.

  • 2. O Planejador: rene as informaes de natureza epidemiolgica para planejar, executar e avaliar as aes de sade. Utiliza informaes de mortalidade, morbidade, fatores de risco e caractersticas da populao, para conhecimento do problema e sua importncia, as necessidade e as demandas dos servios de sade, as caractersticas e distribuio dos recursos j existentes.

  • 3. O Epidemiologista-pesquisador (ou professor): campo de trabalho centrado em escritrios ou laboratrios, planejando estudos, anlise e interpretao de dados.

    H a necessidade do conhecimento das trs reas para que o profissional seja completo.

  • 4. O clnico:-- Emprego do conhecimento da epidemiologia para o manejo de cada paciente e proteo das pessoas. Noes de contgio, riscos, testes diagnsticos, entre outros.-- Aprimoramento do raciocnio clnico e desenvolvimento do senso crtico.-- Produo de novos conhecimentos: desenvolvimento da capacidade de utilizao de dados para investigao mais aprimorada.

  • QUESTIONRIO DA PGINA 28: QUESTES 1, 2, 3, 4, 12.- Levantamento de dados sobre o risco (pg 21 Pereira)- Levantamento de nveis de avaliao ( pg 25 Pereira)

  • SADE E DOENA. Conceito de Sade: ausncia de doenas.. Conceito de Doena: falta da perturbao da sade.IMPORTANTE: a informao sobre sade sempre quantificada em termos de presena ou ausncia de algum sinal, sintoma ou diagnstico de doena. O importante informar sobre a falta de sade.

  • HISTRIA NATURAL DA DOENA(LEAVEL E CLARK, 1976) O NOME DADO AO CONJUNTO DE PROCESSOS INTERATIVOS COMPREENDO AS INTER-RELAES DO AGENTE, DO SUSCETVEL E DO MEIO AMBIENTE QUE AFETAM O PROCESSO GLOBAL E SEU DESENVOLVIMENTO, DESDE AS PRIMEIRAS FORAS QUE CRIAM O ESTMULO PATOLGICO NO MEIO AMBIENTE, OU EM QUALQUER OUTRO LUGAR, PASSANDO PELA RESPOSTA DO HOMEM AO ESTMULO, AT AS ALTERAES QUE LEVAM A UM DEFEITO, INVALIDEZ, RECUPERAO OU MORTE.

  • Para PEREIRA (2007): sade e doena, no como um componente binrio, mas concebidas como um processo no qual o ser humano passa por mltiplas situaes que exigem do seu meio interno um trabalho de compensaes e adaptaes sucessivas

  • a descrio de sua evoluo, desde os primrdios no ambiente biopsicossocial at seu surgimento no suscetvel e conseqente desenvolvimento no doente. A importncia do conhecimento da histria natural da doena apontar diferentes mtodos de PREVENO e CONTROLE de situaes reais e especficas.(ROUQUAYROL, 2003)

  • A histria natural da doena dividida em dois perodos: O perodo epidemiolgico, onde o interesse dirigido para as relaes suscetvel-ambiente.O perodo patolgico, onde interessam as modificaes que passam no organismo vivo.IMPORTANTE: -meio-ambiente onde ocorrem as pr-condies da doena. -meio interno: locus da doena, onde se processa de forma progressiva uma srie de modificaes bioqumicas, fisiolgicas e histolgicas, prprias de uma enfermidade.

  • ROUQUAYROL (2003) DIVIDE A HISTRIA NATURAL DA DOENA BASEADA NA SUA EVOLUO

    PERODO DE PR-PATOGNESE

    PREODO DE PATOGNESE

  • PERODO DE PR-PATOGNESE o primeiro perodo da histria natural da doena e se caracteriza por ser a evoluo das inter-relaes dinmicas, que envolvem, de um lado, os condicionantes sociais e ambientais e, de outro, os fatores prprios do suscetvel, at que se chegue a uma configurao favorvel instalao da doena. Podem ocorrer situaes que vo desde um risco mnimo a um risco mximo. Leva-se em conta tambm o fator probabilidade

  • As pr-condies que determinam a produo da doena so to interdependentes que seu conjunto forma a estrutura epidemiolgica.

  • Estrutura EpidemiolgicaFuncionamento sistmico.Entende-se o conjunto formado por fatores vinculados ao suscetvel e ao ambiente, (incluindo a o agente etiolgico). dotado de uma organizao interna que define as interaes e tambm responsvel pela produo da doena. Pode tambm ser chamada de SISTEMA EPIDEMIOLGICO. Busca de um novo equilbrio para modificar a incidncia da doena.

  • Para San Martin (1981)Sistema formado pelo ambiente, populao, economia e cultura: SISTEMA EPIDEMIOLGICO SOCIAL.Para ele, tudo influi: qualidade de vida, ambiente scio-econmico, desigualdades, concentrao de riquezas. Entre outros fatores individuais e coletivos, estes so fatores essenciais e determinantes no processo sade-doena.Holstico.

  • FATORES SOCIAIS

    Compreendem os fatores scio-econmicos, scio-polticos, scio-culturais e psicossociais.

  • FATORES SCIO-ECONMICOS: associao entre capacidade econmica e probabilidade de adquirir doena. Mais privilegiados so menos susceptveis ao de fatores ambientais que estimulam a ocorrncia de certas doenas.Doenas consideradas da misria: desnutrio, parasitoses instestinais, nanismo, entre outras.

  • FATORES SCIO-POLTICOS: instrumentao jurdico-legal; deciso poltica; higidez poltica; participao consentida e valorizao da cidadania; participao comunitria efetivamente exercida; transparncia das aes e acesso informao.

  • FATORES SCIO-CULTURAIS: preconceitos e hbitos culturais, crendices, comportamentos e valores. Exemplo: defecar em superfcie de solo, nas proximidades de mananciais; liberdade e promiscuidade sexual e aumento das DSTs.

  • FATORES PSICOSSOCIAIS: marginalidade, ausncia de relaes parentais estveis, desconexo da cultura de origem, falta de apoio no contexto social em que se vive, condies de trabalho extenuantes ou estressantes, promiscuidade, transtornos econmicos, sociais ou pessoais, carncia afetiva, principalmente materna, competio desenfreada, agressividade e desemprego.

  • FATORES AMBIENTAISAmbiente aquele que mantm relao com o agente etiolgico e o suscetvel, sem se confundir com o mesmo. Inclui o ambiente fsico (vida autotrfica) e o ambiente biolgico (seres vivos e suas inter-relaes).Agressores Ambientais: - presentes no ambiente de forma habitual, em convivncia com o homem; - pouco comuns se fazendo presentes em situaes novas, de forma perceptvel como agentes em eventos epidemiolgicos; - explodem em situaes anormais de grande monta como so as macro-perturbaes ecolgicas, os desastres naturais entre outros.

  • Componentes do ambiente fsicoSituao geogrficasolo climarecursos hdricos e topografiaagentes qumicosagentes fsicos

  • Progresso e desenvolvimento industrial criaram problemas novos, resultantes da poluio ambiental. Exemplo: grande quantidade de substncias carcinognicas absorvidas, inaladas, uso de pesticidas, uso de medicamentos, entre outros.A influncia mais geral que qualquer fator biolgico possa ter sobre o estado de sade ou de doenas das populaes humanas se faz sobre seu estado nutricional, juntamente com solo, clima e recursos hdricos.

  • MULTIFATORIALIDADE

    a estruturao de fatores condicionantes da doena. Quando juntos, os fatores anteriormente citados aumentam o risco da doena, chegando assim ao estado final provocador da doena, caracterizado por uma multiplicidade de fatores.

  • PERODO DE PATOGNESEInicia-se com as primeiras aes que os agentes patognicos exercem sobre o ser afetado. Trs etapas (COLIMON, 1978): sub-clnica; prodrmica e clnica.Trs estgios (MAUSNER E BAHN, 1974): pr-sintomtico, clnico e de incapacitao.Quatro estgios (LEAVEL E CLARK, 1976): interao estmulo-hospedeiro, patognese precoce, doena precoce discernvel e doena avanada.

  • PRIMEIRO NVEL DE EVOLUO: INTERAO ESTMULO-HOSPEDEIRO (Rouquayrol, 2003)

    Todos os fatores necessrios para a ocorrncia da doena esto presentes.Alguns fatores agem predispondo o organismo ao subseqente de outros agentes patgenos.Exs: m nutrio; fumo, entre outros.

  • SEGUNDO NVEL DE EVOLUO: ALTERAES BIOQUMICAS, HISTOLGICAS E FISIOLGICAS

    Ainda no h manifestaes clnicas, mas a doena j est instalada a nvel histolgico, podendo ser diagnosticada por meio de exames clnicos e laboratoriais.Algumas doenas no passam desta etapa devido s respostas dadas pelas defesas orgnicas, podendo regredir ao estgio de sade inicial.

  • TERCEIRO NVEL DE EVOLUO: SINAIS E SINTOMASOs sinais da doena se tornam ntidos, transformando-se em sintomas. chamado de estado clnico, onde h uma srie de alteraes funcionais no organismo acometido. A doena caminha para o desenlace: cura, cronicidade ou invalidez, ou para a morte

  • QUARTO NVEL DE EVOLUO: CRONICIDADEA doena pode se tornar crnica ou conduzir o doente a um nvel de incapacidade fsica por tempo varivel. Leses que conduziro a novas doenas.Invalidez permanente.Morte

  • PREVENO

    A Epidemiologia a cincia que estabelece ou indica e avalia os mtodos e processos usados pela Sade Pblica para prevenir doenas. Fsica, mentalMedicina preventiva: tcnica de evitar doenas, prolongar a vida e desenvolver a sade fsica e mental, abrangendo tambm a Medicina individualizada. A preveno pode ser feita nos perodos de pr-patognese e patognese e est fundamentada em CORTAR ELOS.Pode ser dividida em primria, secundria e terceria.

  • PREVENO PRIMRIASe faz com a interceptao de fatores pr-patognicos e inclui:PROMOO DA SADE: feita atravs de medidas de ordem geral como moradia adequada, escolas, rea de lazer, alimentao adequada, educao em todos os nveis.PROTEO ESPECFICA: imunizao, sade ocupacional, higiene pessoal e do lar, proteo contra acidentes, aconselhamento gentico, controle dos vetores.

  • PREVENO SECUNDRIARealizada no indivduo j sob o estado de doena e inclui:DIAGNSTICO PRECOCE: inquritos para descoberta de casos na comunidade, exames para deteco precoce de casos, isolamento para evitar a propagao da doena, tratamento para evitar a progresso da doena.LIMITAO DA INCAPACIDADE: evitar futuras complicaes e evitar seqelas.

  • PREVENO TERCERIAPreveno de medidas destinadas reabilitao de incapacidades e inclui: Reabilitao (prevenir a incapacidade total),Fisioterapia, Terapia ocupacional,Emprego para o reabilitado.

  • QUESTIONRIO PEREIRA PAG 46 QUESTES 01, 02, 03, 04, 05, 10. GLOSSRIO PEREIRA PAG 47 VRIAS DEFINIES IMPORTANTES PARA A EPIDEMIOLOGIA

  • GLOSSRIOCoeficientes: relaes entre o nmero de eventos reais e os que poderiam acontecer.Valores relativos: nmero de pessoas doentes ou falecidas.Valores absolutos: dados colhidos diretamente de fontes de informaes.Freqncia absoluta : nmero de casos.Letalidade: maior ou menor poder que tem uma doena em provocar a morte de pessoas que adoeceram por esta doena.Morbidade: comportamento das doenas e dos agravos sade em uma populao exposta.

  • Prevalncia: descreve a fora com que subsistem as doenas nas coletividades.Coeficiente: a medida que permite estimar e comparar, no tempo e no espao, a prevalncia de uma dada doena, fixado um intervalo de tempo, e todas as demais variveis referentes populao como idade, grupo etrio, sexo, ocupao, etnia, entre outras. Incidncia: d a idia de intensidade com que acontece a morbidade em uma populao.Endemia: ocorrncia coletiva de uma determinada doena que, no decorrer de um longo perodo, vem acometendo sistematicamente grupos humanos distribudos em espaos delimitados e caracterizados, com incidncia constante.

  • Epidemia: a ocorrncia de doena em grande nmero de pessoas ao mesmo tempo.Pandemia: ocorrncia epidmica caracterizada por uma larga distribuio espacial, atingindo vrias naes ao mesmo tempo. Surto epidmico: ocorrncia epidmica restrita a um espao extremamente delimitado: colgio, edifcio de apartamentos, bairros, entre outros.

  • MEDIDAS EM SADE

  • INDICADORES DE SADEMEDEMA SADE1 - MEDIDAS DE MORBIDADECoeficiente de IncidnciaCoeficiente de PrevalnciaRISCO DE ADOECER2 MEDIDAS DE MORTALIDADECoeficiente de Mortalidade InfantilCoeficiente de Mortalidade por TuberculoseRISCO DE MORRER3 MEDIDAS DE GRAVIDADECoeficiente de LetalidadeGRAVIDADE OUFATALIDADE4 DISTRIBUIO PROPORCIONALGRUPO MAISATINGIDO

  • I RISCO

  • CONCEITO DE RISCO

    Risco: Grau de probabilidade de um indivduo desenvolver um resultado (doena ou outro desfecho clnico), em um certo perodo de tempo.(Pereira, 1995)

    a probabilidade de ocorrncia de um resultado desfavorvel, de um dano ou de um fenmeno indesejado.(Rouquayrol, 2003)

  • Conceito de RiscoDessa forma, estima-se o risco ou a probabilidade de que uma doena exista, atravs dos coeficientes de incidncia e prevalncia.Considera-se fator de risco de um dano toda caracterstica ou circunstncia que acompanha um aumento de probabilidade de ocorrncia do fato indesejado, sem que o dito fato tenha de intervir necessariamente em sua causalidade (CLAP-OPAS/OMS, 1988).

  • II VALORES RELATIVOS

  • 1. COEFICIENTES OU TAXAS Relao entre o nmero de casos de um evento e uma determinada populao, num dado local e poca. uma medida que informa quanto ao risco de ocorrncia de um evento.

    Ex. nmero de casos de Dengue em Santo Antnio da Platina, em relao populao que reside nesta cidade a cada ano.

  • COEFICIENTE DE MORTALIDADE INFANTIL (CMI)

    Mede o risco de morte para crianas menores de um ano de um dado local e perodo.

    N. de bitos em menores de 1 ano em dado local e perodoCMI = -------------------------------------------------------------------------- X 103 N. de nascidos vivos no mesmo local e perodo

  • COEFICIENTE DE MORTALIDADE INFANTIL (CMI)

    Mede o risco de morte para crianas menores de um ano de um dado local e perodo.

    N. de bitos em menores de 1 ano em dado local e perodoCMI = -------------------------------------------------------------------------- X 103 N. de nascidos vivos no mesmo local e perodo

  • 2- NDICE OU PROPORO

    a relao entre freqncias atribudas de determinado evento, sendo que no numerador registrada a freqncia absoluta do evento que constitui subconjunto daquele contido no denominador que de carter mais abrangente.

    Ex. nmero de bitos por doena cardiovascular em relao ao nmero total de bitos.

  • PROPORO DE NASCIDOS VIVOS COM BAIXO PESO AO NASCER

    Este indicador reflete a proporo de nascidos vivos com peso ao nascer inferior a 2.500 gramas, dentre os nascidos vivos, em determinado local e perodo.

  • PROPORO DE ABANDONO DETRATAMENTO DA TUBERCULOSE

    Este indicador reflete,em percentual, a proporo de casos novosde tuberculose ( todas as formas) encerrados em abandono, em relao ao total de casos novos de tuberculose diagnosticados, em determinado local e perodo.

  • 3 - RAZO

    definida como a medida de freqncia de um grupo de eventos relativa freqncia de outro grupo de eventos. um tipo de frao em que pelo menos parte dos elementos do numerador no est contida no denominador, ou seja, o numerador no subconjunto do denominador. Ex. Razo entre o nmero de casos de AIDS no sexo masculino e no sexo feminino.

  • RAZO ENTRE MENINGITE MENINGOCCICAE MENINGITE TUBERCULOSA

  • III RISCO ABSOLUTO DE MORTALIDADE

  • Medem o RISCO de morrer

  • COEFICIENTE DE MORTALIDADE GERAL (CMG)

    Mede o risco de morte por todas as causa em uma populao de um dado local e perodo.

    N. de bitos em dado local e perodoCMG = ------------------------------------------------------- X 103 Populao do mesmo local e perodo

  • COEFICIENTE DE MORTALIDADE INFANTIL (CMI)

    Mede o risco de morte para crianas menores de um ano de um dado local e perodo.

    N. de bitos em menores de 1 ano em dado local e perodoCMI = -------------------------------------------------------------------- X 103 N. de nascidos vivos no mesmo local e perodo

    um indicador muito utilizado em sade pblica por refletir as condies de vida de uma populao, dado que a criana menor de 1 ano extremamente sensvel s condies ambientais

  • COEFICIENTE DE MORTALIDADE INFANTIL PRECOCE (CMIP ou NEONATAL)

    Mede o risco de morte para crianas menores de 28 dias

    N. de bitos de crianas de 0 a 27 dias em dado local e perodoCMIP = ------------------------------------------------------------- X 103 N. de nascidos vivos no mesmo local e perodo

  • b) - COEFICIENTE DE MORTALIDADE INFANTIL TARDIA (CMIP ou PS NEONATAL)

    Mede o risco de morte para crianas com idade entre 28 dias e 1 ano

    N. de bitos entre 28 dias e menores de 1 ano em dado local e perodoCMIT = ------------------------------------------------------------------------------ X 103 N. de nascidos vivos no mesmo local e perodo

  • COEFICIENTE DE MORTALIDADE MATERNA

    So aquelas mortes devidas a complicaes da gravidez, parto e do puerprio.

    N. de bito por causa maternas Em dado local e perodoCMM = --------------------------------------------------- X 105 Nmero de Nascidos Vivos no mesmo local e perodo

  • COEFICIENTE DE MORTALIDADE POR CAUSA (CMC)

    Mede o risco de morte por determinada causa, num dado local e perodo. No denominador deve constar a populao exposta ao risco de morrer por essa mesma causa.

    N. de bito por determinada doena em dado local e perodoCMC = -------------------------------------------------------------------------- X 10nPopulao exposta ao risco

  • COEFICIENTE DE MORTALIDADE PERINATAL ( CMPN)

    N. de nascidos mortos ( 22 semanas ou mais de gestao) + N. de bitos de crianas de 0 a 6 dias em dado local e perodoCMPN = -------------------------------------------------------------------------- X 103 N. de nascidos vivos + nascidos mortos no mesmo local e perodo

  • COEFICIENTE DE NATIMORTALIDADE (CNM)

    N. de nascidos mortos ( 22 semanas ou mais de gestao) Em dado local e perodoCNM = ------------------------------------------------------------------------- X 103 N. de nascidos vivos + nascidos mortos no mesmo local e perodo

  • IV - INDICADORES DE GRAVIDADE

  • COEFICIENTE DE LETALIDADE (CL)

    Mede o poder da doena em determinar a morte, avaliando a gravidade da doena e tambm a qualidade da assistncia mdica prestada para esta doena.

    N. de bitos de determinada doenaem dado local e perodoCL = -------------------------------------------------------------------------- X 100N. de casos de doena no mesmo local e perodo

  • V RISCO ABSOLUTO DE MORBIDADE

  • Mede o RISCO de adoecer

  • INCIDNCIA definida como o nmero de casos novos de uma doena surgidos em um mesmo local e perodo. Denota a intensidade com que acontece uma doena em uma populao e mede a freqncia ou a probabilidade de ocorrncia de casos novos da doena na populao. Alta incidncia significa alto risco de adoecer.

  • Coeficiente de Incidncia (CI)

    mede o risco de adoecer N. de casos novos de uma doena em dado local e perodoCI = -------------------------------------------------------------------------- X 10n populao exposta no mesmo local e perodo

  • TAXA OU COEFICIENTE DE INCIDNCIA DE TUBERCULOSE PULMONAR POSITIVA

    Este indicador reflete o nmero de casos novos de tuberculose pulmonar positiva, expresso por 100.000 habitantes, em um determinado local e perodo.

  • Coeficiente de Incidncia de Malria

    Nmero de casos de MalriaCI = X 105 Populao exposta

    Nmero de Pessoas com MalriaCI = X 105 Populao exposta

  • PREVALNCIA

    o nmero total de casos de uma doena, novos e antigos, existentes em um determinado local e perodo.

    A prevalncia, como idia de acmulo, de estoque, indica a fora com que subsiste a doena em uma populao.

  • O Coeficiente de Prevalncia (CP) mais utilizado para doenas crnicas de longa durao, como hansenase, AIDS, tracoma ou diabetes.

    No intervalo de tempo definido da prevalncia, so excludos os casos que evoluram para cura, bito ou que migraram. N. de casos de determinada doena em dado local e perodoCP =----------------------------------------------------------------------------X 10n Populao do mesmo local e perodo

  • PREVALNCIAPrevalncia instantnea, pontual ou momentnea => medida pela freqncia da doena em um ponto definido no tempo, seja dia da semana, ms ou o ano.Prevalncia lpsica ou por perodo => a medida que expressa o nmero total de casos de uma doena, que se sabe ter existido durante um lapso de tempo unitrio, semana ms ou ano.

  • TAXA DE PREVALNCIA DE HANSENASE Este indicador reflete a magnitude da ocorrncia da hansenase numa determinada populao, sendo expresso pelo nmero de casos existentes de hansenase por 10.000 habitantes, em um determinado local e perodo.

    X 10 000

  • Casos da Doena X em uma Populao

  • TAXA DE ATAQUE (TA) Esta taxa, sempre expressa em percentagem, nada mais do que uma forma especial de incidncia. usada quando se investiga um surto de uma determinada doena em um local onde h populao bem definida como residncia, creche, escola, quartel colnia de frias, pessoas que participaram de uma festa, etc.

  • TAXA DE ATAQUE (TA) N. de casos da doena em um dado local e perodoTA = ------------------------------------------------------------------ 100 Populao exposta ao risco

  • VI - OUTROS RISCOS

  • Risco Relativo (RR) a relao entre o coeficiente de incidncia referente aos expostos a fatores de risco e o coeficiente de incidncia referente aos no expostos a esses mesmos fatores.Indica quantas vezes mais freqente o dano nos expostos (que tm o fator) que nos no expostos.Um risco relativo alto contribui para afirmar a causalidade.(Rouquayrol, 1988; CLAP-OPAS/OMS, 1988)

  • Risco RelativoExemplo:15 bitos anuais por coronariopatia por 1000 adultos com nvel de colesterol srico elevado3 bitos anuais por 1000 adultos com nvel de colesterol srico baixoRR = 15/3 = 5Interpretao: risco 5 vezes maior de mortalidade por coronariopatia entre os que tm nvel de colesterol srico elevado, quando comparado com os que apresentam nvel de colesterol srico baixo.

  • Risco Atribuvel (RA) I o risco (incidncia) adicional aps uma exposio, alm daquele experimentado por pessoas no expostas.Corresponde incidncia de doena em pessoas expostas menos a incidncia em pessoas no expostas. a incidncia adicional de doena relacionada exposio.Sinnimo: diferena de risco.(Fletcher, Fletcher e Wagner; 1996)

  • Risco Atribuvel (RA) II a parte da incidncia de um dano sade que devida (ou atribuda) a uma dada exposio.Sua computao feita pela subtrao entre dois coeficientes (ou propores) de expostos e no expostos usualmente expressos por taxas de incidncia ou de mortalidade, apontando a diferena sobre o risco em excesso, ou a frao atribuvel ao fator de risco.Sinnimo : frao atribuvel, frao etiolgica (Pereira, 1995)

  • Risco AtribuvelExemplo:15 bitos anuais por coronariopatia por 1000 adultos com nvel de colesterol srico elevado3 bitos anuais por 1000 adultos com nvel de colesterol srico baixoRA = 15 3 = 12 bitos por coronariopatia por 1000 adultos.Interpretao: 12 bitos em excesso, atribudos presena de nvel de colesterol srico elevado, nas pessoas integrantes do grupo estudado.

  • SOBRE MORBIDADE

  • MEDIDAS DE FREQUNCIA - INCIDNCIA REFERE-SE AO NMERO DE CASOS NOVOS DA DOENA; CONCEITO DINMICO. - PREVALNCIA REFERE-SE AO NMERO DE CASOS PR-EXISTENTES; CONCEITO ESTTICO. INCIDNCIA E PREVALNCIA MEDEM DIFERENTES ASPECTOS DE MORBIDADE E SO DADOS EXPRESSOS POR MEIO DE RELAES CASOS X POPULAAO

  • CONCEITO DE MORBIDADETERMO GENRICO USADO PARA DESIGNAR O CONJUNTO DE CASOS DE UMA DADA AFECO OU A SOMA DE AGRAVOS SADE QUE ATINGEM UM GRUPO DE INDIVDUOS. TERMO MUITO EMPREGADO EM EPIDEMIOLOGIA E ESTATSTICA, MAS RELATIVAMENTE POUCO USADO EM CLNICA.

  • CLASSIFICAAO SEGUNDO O ASPECTO DE SUA DETECAOMORBIDADE REFERIDA PERCEBIDA PELO PACIENTE E RELATADA POR ELE DURANTE ENTREVISTA. A ESTO INSERIDOS OS INQURITOS SOBRE SINTOMAS, INCAPACIDADE FSICA, USO DE SERVIOS DE SADE E AUTO-MEDICAO.MORBIDADE OBSERVADA OU DIAGNOSTICADA - FEITA POR UM PROFISSIONAL DE SADE DE NVEL SUPERIOR, BASEADA NOS SINAIS DA DOENA, ALTERAES LABORATORIAIS E DIAGNSTICOS CLNICOS.

  • REGISTROS DE ATENDIMENTOS

    1. PRONTURIOS 2. NOTIFICAO COMPULSRIA 3. REGISTRO DE DOENAS 4. CRUZAMENTO DE REGISTROS

  • PRINCIPAIS REGISTROS DE MORBIDADE (PEREIRA)PRONTURIOS E ESTATSTICAS DE ESTABELECIMENTOS DE SADENOTIFICAES COMPULSRIAS DE DOENASREGISTROS ESPECIAIS DE DOENAS (TB E CNCER)ARQUIVOS DE BANCOS DE SANGUEARQUIVOS DE LABORATRIOS DE PATOLOGIA CLNICAREGISTROS DE PREVIDNCIA SOCIALARQUIVOS MDICOS DE EMPRESAS, SINDICATOS, ESCOLAS E CRECHESFICHAS DE CONSULTRIOS PARTICULARESARQUIVOS DE ALISTAMENTO MILITARREGISTROS POLICIAISATESTADOS DE BITO E ESTATSTICAS DE MORTALIDADEBANCOS DE DADOS DE PESQUISA

  • 2. NOTIFICAO COMPULSRIANOTIFICAO OBRIGATRIA S AUTORIDADES SANITRIAS DE DOENAS QUE REPRESENTEM AMEAAS PARA A SADE PBLICA, DE MODO QUE AES IMEDIATAS POSSAM SER TOMADAS. LISTA MONTADA PELA VIGILNCIA EPIDEMIOLGICA DO MINISTRIO DA SADE, CONSTANTEMENTE ATUALIZADA, CONSTANDO, ALM DE AFECES TRANSMISSVEIS, OUTROS AGRAVOS SADE.

  • 3. REGISTRO DE DOENASPARA DOENAS QUE NECESSITAM DE RANOTAES ESPECIAIS E PODE SER CLASSIFICADO EM TRS CATEGORIAS: - REGISTRO UNIINSTITUCIONAL: CENTRALIZA OS DADOS DOS PACIENTES ATENDIDOS EM DADA INSTITUIO. NO BRASIL USA-SE PRINCIPALMENTE PARA TUBERCULOSE E HANSENASE, E, MAIS RECENTEMENTE PARA AIDS E CNCER.REGISTRO MULTIINSTITUCIONAL: SEGUE O ANTERIOR, MAS EM MAIOR ESCALA, POSSIBILITANDO A UNIFORMIZAO DE TCNICAS E TRATAMENTOS, COMO TAMBM A COMPARAO DE DADOS.REGISTROS POPULACIONAIS: A TENTATIVA DE COLETA DE DADOS UNIFORMES SOBRE TODOS OS CASOS NOVOS DE UMA DOENA OCORRIDOS EM UMA POPULAO DE TAMANHO E COMPOSIO CONHECIDOS (MUNICPIO, REGIO METROPOLITANA, ESTADO, PAS). HANSENASE.

  • 4. CRUZAMENTO DE REGISTROSMESMO PACIENTE PROCURA VRIAS INSTITUIES, GERANDO REGISTROS QUE COMPLEMENTAM-SE. O LINKAGE. SE BEM USADO DADO IMPORTANTE, POR EXEMPLO, EM CASOS DE ACIDENTES DE TRNSITO (POLICIAS E MDICOS), NASCIMENTOS E BITOS, ENTRE OUTROS. AINDA NO BEM EMPREGADO NA AMRICA LATINA.

  • INQURITOS DE MORBIDADETM O OBJETIVO DE OBTER DADOS SOBRE A FREQUNCIA DE AGRAVOS SADE QUE OCOREM NA POPULAO.CLASSIFICADOS EM: POR ENTREVISTA E EXAMES; NACIONAL E LOCAL ; GERAL E ESPECFICO; POPULACIONAL E INSTITUCIONAL.

  • OBS.: PESQUISA NACIONAL POR AMOSTRA DE DOMICLIO IMPLANTADA PELO IBGE (1967), COM MLTIPLOS OBJETIVOS, CONHECIDA POR PNAD, UM INQURITO DE PREVALNCIA, REALIZADA EM AMOSTRA PROBABILSTICA, A CADA ANO, FORA OS ANOS EM QUE TEM CENSO DEMOGRFICO.TEM ABRANGNCIA NACIONAL. PESQUISAR

  • CLASSIFICAO DA MORBIDADE

    CID CLASSIFICAO INTERNACIONAL DE DOENAS: CADA DOENA, LESO OU CAUSA DE BITO RECEBE UM CDIGO DE CLASSIFICAO.CLASSIFICAO DE PROBLEMAS DE SADE PARA A ATENO PRIMRIA (CIAP): ORIENTADA PARA AS RAZES QUE LEVAM AS PESSOAS A PROCURAREM O SERVIO DE SADE. UTILIZA-SE DO CID.

  • QUESTES 03,06,07,12,15 PAG. 99 PEREIRA.COMENTAR A ESTRUTURA DO CID DA PAG. 98, QUADRO 5.10.QUESTES 5.19, 5.20, 5.21, 5.22 PAG. 101 - PEREIRA

  • SOBRE MORTALIDADE

  • MORTALIDADESISTEMA DE ESTATSTICAS VITAIS: ESTUDO DE EVENTOS VITAIS COMO NASCIMENTOS, CASAMENTOS E DISSOLUO, BITOS. REGISTRO OFICIAL EM CARTRIOS.BRASIL: IMPERFEIO DE REGISTROS, PERMITINDO AVALIAO APROXIMADA.

  • ESTATSTICAS DE MORTALIDADEA PARTIR DOS REGISTROS DE BITOS FOI QUE A EPIDEMIOLOGIA SE FIRMOU COMO CINCIA. TM COMO PRINCIPAIS USOS: DESCRIO DAS CONDIES DE SADE DA POPULAO; INVESTIGAO EPIDEMIOLGICA; AVALIAO DE INTERVENES SANEADORAS.

  • PRINCIPAIS INDICADORES DE MORTALIDADECOEFICIENTE GERAL DE MORTALIDADE: TAXA BRUTA OU GLOBAL DE MORTALIDADE A RELAO ENTRE O NMERO DE BITOS OCORRIDOS EM UMA POPULAO EM DETERMINADO PERODO DE TEMPO E O NMERO DE HABITANTES EXIXTENTES NO MESMO PERODO. QUADRO 6.1 PAG 107 PEREIRA.

  • COEFICIENTES ESPECFICOS E MORTALIDADE PROPORCIONAL: MORTALIDADE POR SEXO; MORTALIDADE POR IDADE; MORTALIDADE POR CAUSAS; MORTALIDADE POR LOCAL.

  • INVESTIGAO SOBRE MORTALIDADE

    NORMALMENTE O PONTO DE PARTIDA DA PESQUISA EPIDEMIOLGICA.H DUAS MANEIRAS PRINCIPAIS DE REALIZAR ESTUDOS COMPARATIVOS, DITOS CONTROLADOS, PARA INVESTIGAR OS FATORES DE RISCO DE MORTE PRECOCE: OS ESTUDOS DE COORTE E OS ESTUDOS DE CASO-CONTROLE. PESQUISE OS DOIS TIPOS COM EXEMPLOS E APRESENTA-LOS EM SALA.

  • PRINCIPAIS INDICADORES DE MORTALIDADEMORTALIDADE POR IDADE: FAIXA ETRIA; INFANTIL (PRIMEIRO ANO DE VIDA); NEONATAL (QUATRO PRIMEIRAS SEMANAS DE VIDA); NATIMORTALIDADE; PERINATAL (22 SEMANAS DE GESTAO AT O STIMO DIA); PR-ESCOLAR (UM A QUATRO ANOS); PROPORCIONAL DE MENORES DE UM ANO; DE 50 ANOS OU MAIS; CURVA DE MORTALIDADE PROPORCIONAL E INDICADOR QUANTITATIVO A MORTALIDADE PROPORCIONAL.

  • MORTALIDADE POR CAUSAS: DISTRIBUIO DA MORTALIDADE POR GRUPO DE CAUSAS; COEFICIENTE DE MORTALIDADE POR CAUSAS ESPECFICAS; COEFICIENTE DE MORTALIDADE MATERNA; MORTALIDADE POR CAUSAS EVITVEIS; ANOS POTENCIAIS DE VIDA PERDIDOS; COEFICIENTE DE LETALIDADE (PROPORO DE BITOS OCORRIDOS ENTRE OS INDIVDUOS AFETADOS POR UM DADO AGRAVO SADE, EXPRESSANDO A GRAVIDADE DO PROCESSO).RAZES DE MORTALIDADEESPERANA DE VIDA: INDICA O NMERO DE MDIO DE ANOS QUE UM INDIVDUO, DE DETERMINADA IDADE, TEM A PROBABILIDADE DE VIVER.

  • QUESTIONRIO PAG 137 PEREIRA: QUESTES 03, 04, 07, 08, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23. VER GLOSSRIO E PRINCIPAIS TERMINOLOGIAS.PESQUISAR AS PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTALIDADE NA SUA CIDADE E LEVANTAR REGISTROS SOBRE NOTIFICAO DE MORTES.

  • SOBRE FECUNDIDADE

  • FECUNDIDADEDIFERENCIAO ENTRE FERTILIDADE E FECUNDIDADE:FERTILIDADE A CAPACIDADE DE GERAR FILHOS.FECUNDIDADE A REAL GERAO DE FILHOS, A MATERIALIZAO DO POTENCIAL DE PROCRIAR. O POTENCIAL DE PROCRIAR PODE, NA PRTICA NO SE REALIZAR EM ALGUMAS MULHERES, EM RAZO DE ESTERILIDADE OU INFERTILIDADE.

  • FONTES DE DADOS PARA O ESTUDO DA FECUNDIDADE

    REGISTROS CIVIS: BASE ESTATSTICAS DO IBGE E MINISTRIO DA SADE.RECENSEAMENTO E INQURITOS: OCORRNCIAS NO DECLARADAS OFICIALMENTE.

  • TAXAS MAIS EMPREGADAS EM DEMOGRAFIA E SADETAXA BRUTA DE NATALIDADE: RELACIONA O NMERO DE NASCIDOS VIVOS COM A POPULAO TOTAL. TAXA DE FECUNDIDADE GERAL: RELACIONA O NMERO DE NASCIDOS VIVOS, OCORRIDOS EM UM DADO PERODO DE TEMPO, COM O NMERO DE MULHERES EM IDADE DE PROCRIAR.TAXA DE FECUNDIDADE ESPECFICA POR IDADE: RELACIONA O NMERO DE NASCIDOS VIVOS, REFERIDOS A UMA DETERMINADA IDADE DA ME, COM O NMERO TOTAL DE MULHERES NA MESMA IDADE. JUSTIFICA-SE PELA ENORME VARIAO DA FECUNDIDADE, EM RELAO IDADE DA MULHER.TAXA DE FECUNDIDADE TOTAL: OBTIDA PELA SOMA DAS TAXAS DE FECUNDIDADE ESPECFICAS, POR IDADE.TAXA BRUTA DE REPRODUO: INFORMA O RITMO DE NASCIMENTOSDE MULHERES NA POPULAO. POSSIBILITA UMA MEDIDA DE FECUNDIDADE FUTURA DESTA POPULAO.

  • REGISTROS DE NASCIMENTOSREGISTRO EM CARTRIOS DE REGISTRO CIVIL, QUE, NO ATO, EMITEM CERTIDES E LAVRAM O NASCIMENTO NO LIVRO DE REGISTRO DE NASCIMENTOS. 1990: IMPLANTADO O SISTEMA DE INFORMAO SOBRE NASCIMENTOS (SINASC) DO MS, ADOTANDO-SE UM M ODELO DE DECLARAO DE NASCIDO VIVO CONSTANDO AS PRINCIPAIS CARACTERSTICAS DA ME E DO RECM-NASCIDO.

  • SUB-REGISTROS DE NASCIMENTOSFOI O QUE MOTIVOU O SINASC E COMUM EM PASES SUB-DESENBOLVIDOS. EST RELACIONADO A PIORES NVEIS SCIO-ECONMICOS. ASPECTOS CULTURAIS, NEGLIGNCIA, FILIAO ILEGTIMA, DIFICULDADE DE ACESSO A CARTRIOS SO ALGUNS DOS FATORES QUE LEVAM SUBNOTIFICAO. POR EX., A TENDNCIA REGISTRAR MAIS MENINOS QUE MENINAS.O PAGAMENTO DE AUXLIO-NATALIDADE PELO INSS CONTRIBUI PARA A DIMINUIO DAS SUBNOTIFICAES DE NASCIMENTOS.

  • FAZER LEVANTAMENTO EM SEU MUNICPIO SOBRE AS PRINCIPAIS CAUSAS DE MORBIDADE (DOENAS), SUA DISTRIBUIO POR LOCAL, POR FAIXA ETRIA, E OUTROS DADOS RELEVANTES. TAIS DADOS PODEM SER ENCONTRADOS EM SECRETARIAS DE SADE.

  • EXERCCIOS DA PG. 155 PEREIRA 03, 04, 07, 08, 10. FAZER LEVANTAMENTO DE SUB-REGISTROS DE NASCIMENTO EM SEU MUNICPIO. COMENTAR.EXPLICITAR CAUSAS.

  • PROCESSO EPIDMICO DETERMINADA DOENA, EM RELAO A UMA POPULAO, QUE AFETE OU QUE POSSA VIR A AFETAR, PODE SER CARACTERIZADA COMO: PRESENTE EM NVEL ENDMICOPRESENTE EM NVEL EPIDMICOPRESENTE EM CASOS ESPORDICOSINEXISTENTE

  • INMEROS FATORES RELACIONADOS AO AGENTE, AO AMBIENTE E AO SUSCETVEL, EM CONFLUNCIA, DARO ORIGEM AO QUE CHAMAMOS DE ESTRUTURA EPIDEMIOLGICA.EPIDEMEION : VISITAR PALAVRA USADA POR HIPCRATES SALIENTA O CARTER DE TEMPORALIDADE, PROVISORIEDADE DA EPIDEMIA.ENDEMEION: HABITAR O LUGAR, NELE RESIDINDO DE LONGA DATA. CONTRASTA COM A EPIDEMIA. EX.: CLERA - BA

  • ENDEMIA A OCORRNCIA COLETIVA DE UMA DETERMINADA DOENA QUE, NO DECORRER DE UM LARGO PERODO HISTRICO, ACOMETENDO SISTEMATICAMENTE GRUPOS HUMANOS DISTRIBUDOS EM ESPAOS DELIMITADOS E CARACTERIZADOS, MANTM A SUA INCIDNCIA CONSTANTE. ROUQUAYROL REFERE-SE A DOENA HABITUALMENTE PRESENTE ENTRE OS MEMBROS DE UM DETERMINADO GRUPO, EM UMA DETERMINADA REA (POPULAO DEFINIDA)

  • O CRITRIO DE DISTINO ENTRE A ENDEMIA E A EPIDEMIA NORMALMENTE RELATIVO. H NECESSIDADE DA ANLISE CRTICA DE CASOS.

  • Quando as doenas dependem de fator externo para eclodir, e no so consideradas endemias, podemos ter:- Casos espordicos resultantes de um contato acidental ou incomum, no sistemtico, de indivduos isolados, com fatores do meio ou com reservatrios de bioagentes patognicos;

  • Casos espordicos de origem alctone (termo que qualifica casos imigrados em rea at ento endene; autctone significa caso de doena originado na prpria rea); Casos isolados ainda no agregados pela cincia como constituindo um conglomerado;Epidemia.

  • ENDEMICIDADE

    A INTENSIDADE DE CARTER ENDMICO DE DETERMINADA DOENA, EM DETERMINADOS LUGAR E INTERVALO CRONOLGICO, A ENDEMICIDADE DESSA DOENA NO LUGAR E NO TEMPO CONSIDERADOS.

  • OS VALORES ATRIBUDOS ENDEMICIDADE PODEM SER EXPRESSOS EM ESCALA NOMINAL, COMO HIPOENDMICOS, MESOENDMICOS E HIPERENDMICOS, USADOS PARA QUANTIFICAR UMA OCORRNCIA, UMA SITUAO OU UMA INCIDNCIA.

  • EPIDEMIATERMO REFERENTE A OBJETO COMPLEXO E MULTIFACETADO.LATO SENSU A OCORRNCIA DE DOENA EM GRANDE NMERO DE PESSOAS AO MESMO TEMPO. ESTA DEFINIO REMETE A FATO EMPRICO, PRIMITIVO, COMO UMA OCORRNCIA EM MASSA DE FENMENO NATURAL QUE SE PASSA A NVEL DE INDIVDUOS: A DOENA.

  • QUANDO PENSAMOS EM EPIDEMIA COMO PROCESSO SADE-DOENA DE MASSA ESTE, PROCESSO DEVE SER INEQUIVOCAMENTE RECONHECIDO COMO TAL POR ESPECIALISTAS OU RGOS TCNICOS, SEGUINDO REGRAS E PRECEITOS CIENTIFICAMENTE ELABORADOS E PRECISAMENTE CONVECIONADOS, A DEFINIO SE MODIFICA.

  • DEFININDO EPIDEMIA conceito operativo- UMA ALTERAO, ESPACIAL E CRONOLOGICAMENTE DELIMITADA, DO ESTADO DE SADE-DOENA DE UMA POPULAO, CARACTERIZADA POR UMA ELEVAO PROGRESSIVAMENTE CRESCENTE, INESPERADA E DESCONTROLADA DOS COEFICIENTES DE INCIDNCIA DE DETERMINADA DOENA, ULTRAPASSANDO E REITERANDO VALORES ACIMA DO LIMIAR EPIDMICO PRESTABELECIDO.

  • DA ADVM QUE, O ESTADO DE SADE-DOENA DA POPULAO DEVE ESTAR EM CONSTANTE VIGILNCIA E CONTROLE, FEITA POR PESSOAL HABILITADO, LEVANDO EM CONTA REGISTROS, DADOS ESTATSTICOS, COEFICIENTES E DIAGRAMAS DE CONTROLE.

  • MECANISMOS QUE LEVAM A DOENA A CHEGAR A NVEL EPIDMICO

    IMPORTAO DE CASOS ALCTONES A POPULAES FORMADAS POR GRANDE NMERO DE SUSCETVEIS COM OS QUAIS A TRANSMISSO SEJA UMA POSSIBILIDADE REAL. COMO EX., O CASO DE PNEUMONIA ATPICA, DENOMINADA SARS (SEVERE ACUTE RESPIRATORY SINDROME), CARACTERIZADA POR FEBRE ELEVADA, TOSSE, DISPNIA E CAUSADA POR CORONAVRUS EM FEVEREIRO DE 2003. A CONHECIDA PNEUMONIA ASITICA (ORIGINADA EM PASES ASITICOS) COM DISSEMINAO MUNDIAL ATRAVS DE TRANSPORTE AREO OU MARTIMO DE PASSAGEIROS, ALERTANDO OS SISTEMAS DE SADE DEVIDO GRAVIDADE DA DOENA, SUA TRANSMISSO POR VIA RESPIRATRIA E O CONHECIMENTO PARCIAL DOS MECANISMOS DE CONTROLE, AINDA NO ESCLARECIDOS.

  • INGRESSO DE CASOS ALCTONES EM REAS CUJAS CONDIES AMBIENTAIS SO FAVORVEIS PROPAGAO DA DOENA. COMO EXEMPLO, TEMOS A DIVULGAO, PELA OPS, EM 1991, DE 18 CASOS DE CLERA NOS EUA, TODOS IMPORTADOS, E NO SE PROPAGARAM. NO BRASIL, NA MESMA DATA, FORAM NOTIFICADAS TB 18 OCORRNCIAS, QUE SE MULTIPLICARAM EM DOIS MESES PARA 106, COM MAIS DOIS MESES, 2103 CASOS E, NO ANO SEGUINTE, 20000 CASOS. DIFERENAS CULTURAIS, HBITOS DE HIGIENE E FALTA DE RECURSOS DE SANEAMENTO BSICO, COLOCARAM O BRASIL NESTA SITUAO.

  • CONTATO ACIDENTAL COM AGENTES INFECCIOSOS, TOXINAS OU PRODUTOS QUMICOS. COMO EXEMPLO, PODEMOS MENCIONAR O CASO DA EPIDEMIA DE PNEUMONIA SEM CAUSA APARENTE, PENSILVNIA, EUA, 1976. 149 CASOS EM INDIVDUOS QUE PARTICIPARAM DE UM CONGRESSO. BACTRIA SUSPEITA SE ENCONTRAVA NA GUA DAS TORRES DO AR-CONDICIONADO CENTRAL.

  • MODIFICAES OCORRIDAS NA ESTRUTURA EPIDEMIOLGICA. A ENDEMIA PASSA A EPIDEMIA. CITA-SE, NA EXEMPLIFICAO, EPIDEMIA DE ENCEFALITE OCORRIDA NO VALE DO RIBEIRA, SP, DE 1975 A 1977. REGIO COM EXTENSA VEGETAO, CLIMA MIDO, ALTA PLUVIOSIDADE, ZONAS ALAGADAS, AVES E MORCEGOS NATURALMENTE INFECTADOS POR ARBOVRUS MANTENDO CICLO AVES-VRUS-MOSQUITOS. EPIDEMIA OCORREU DE FORMA ABRUPTA COM 323 (1975), 384 (1976) E 92 (1977).

  • DURAO DAS EPIDEMIAS

    A EPIDEMIA RESTRITA A UM INTERVALO DE TEMPO MARCADO POR UM COMEO E UM FIM, COM RETORNO DOS PATAMARES ENDMICOS OBSERVADOS ANTES DA OCORRNCIA EPIDMICA. A INTOXICAO ALIMENTAR EXEMPLIFICA UM EVENTO ESTREMAMENTE CURTO. A FEBRE TOFIDE CASO DE DURAO INTERMEDIRIA. INICIALMENTE UNS POUCOS CASOS ACONTECEM E PODERO PROSSEGUIR EM ASCENSO CONTNUA (PROGRESSO) E FINALMENTE VEM O DECLNIO (EGRESSO). A AIDS UM EXEMPLO DE EPIDEMIA DE LONGA DURAO.

  • ABRANGNCIA DAS EPIDEMIASSURTO EPIDMICO: UMA OCORRNCIA EPIDMICA RESTRITA A UM ESPAO EXTREMAMENTE LIMITADO COMO UMA ESCOLA, UM EDIFCIO, UMA FESTA, UM BAIRRO, ETC.PANDEMIA: CARACTERIZADA POR UMA LARGA DISTNCIA ESPACIAL, ATINGINDO VRIAS NAES. PODE SER TRATADA COMO UMA SRIE DE ELIDEMIAS LOCALIZADAS EM DIFERENTES REGIES E QUE OCORREM EM VRIOS PASES AO MESMO TEMPO.

  • CONGLOMERADO ESPACIALCASOS DE DOENA DE ETIOLOGIA CONHECIDA OU DESCONHECIDA, COM DOENTES EXIBINDO SINTOMAS E SINAIS IGUAIS, PARA OS QUAIS PODE SER SUSPEITADA UMA ORIGEM IDNTICA, ASSOCIADOS A ALGUM FATOR, SURGIDOS EM UM TERRITRIO CIRCUNSCRITO, COM LIMITES DEFINIDOS.

  • CASOS AUTCTONES: SO CASOS DE DOENAS QUE TIVERAM ORIGEM DENTRO DOS LIMITES DO LUGAR EM REFERNCIA, SOB INVESTIGAO.CASOS ALCTONES: SO OS CASOS IMPORTADOS; O DOENTE EMIGROU DA REGIO ONDE FOI CONTAMINADO.FATORES INERENTES AO LUGAR: SO OS AGENTES ETIOLGICOS E AS CONDIES PROPICIATRIAS, QUE CONTRIBUIRO PARA A GERAO DA DOENA. FATORES AGREGADOS: SO OS FATORES QUE, AT ENTO ERAM INEXISTENTES NA REA E FORAM TRAZIDOS DE OUTRO LUGAR, OU GERADOS NA PRPRIA REA, POR MODIFICAO EPIDEMIOLGICA.POR EX., ESQUISTOSSOMOSE EM BEBEDOURO, SP.

  • CONGLOMERADO TEMPORALENTENDE-SE POR CONGLOMERADO DE CASOS OU DE BITOS UM CONJUNTO DE CASOS OU DE BITOS PARA OS QUAIS PODER-SE-IA HIPOTETIZAR ORIGEM IDNTICA, SEJA A AO DE UMA SUBSTNCIA QUMICA, DE UM AGENTE INFECCIOSO, A RETIRADA DE UM FATOR AMBIENTAL E, AT MESMO, OS MODOS DE VIDA. QUANTO SE FALA EMM TEMPORAL, QUER SE REFERIR QUE ISSO ACONTECEU EM DETERMINADO INTERVALO DE TEMPO, FORMANDO UM CONGLOMERADO DE CASOS CARACTERIZADOS PELOS MESMOS SINAIS E SINTOMAS, SURGIDO POR CONTATO OU OUTRO TIPO DE FATOR PATOGNICO, EPIDEMIOLOGICAMENTE SIGNIFICATIVOS.

  • BIBLIOGRAFIAPEREIRA, M.G. Epidemiologia Teoria e Prtica. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1995 ROUQUAYROL, M.Z. & ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia &Sade. 5a ed. Rio de Janeiro, MEDSI, 1999. ALMEIDA FILHO,N. $ ROUQUAYROL, M.Z. Introduo Epidemiologia moderna. 3a ed. Rio DE Janeiro; MEDSI, 2002.