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entre MARGENS BIMENSÁRIO | 16 MAIO 2013 | N.º 495 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected]t PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, CRL 1,00 EURO PSD QUER LEVAR TUST A MONTE CÓRDOVA ATUALIDADE // PÁGINA 12 AUTÁRQUICAS 2013 CDS-PP protagoniza primeira escolha autárquica para Vila das Aves À APRESENTAÇÃO DE JOSÉ GRAÇA, COMO CANDIDATO À CÂMARA MUNICIPAL DE SANTO TIRSO, JUNTOU O ANÚNCIO DA CANDIDATURA DE MÁRIO MACHADO GUIMARÃES, CANDIDATO À JUNTA DE VILA DAS AVES // PÁG.S 8 E 9 Castro Fernandes diz que ligação de Paradela a Cense é ‘estratégica’ e defende ponte para Rebordões ATUALIDADE // PÁG. 11 Não há uma semana em que não pense no Aves. Isto dá-me algum gozo, mas também dores de cabeça atendendo às dificuldades dos tempos atuais. ENTREVISTA A NARCISO OLIVEIRA, MÉDICO DO AVES AGRACIADO COM MEDALHA DE MÉRITO MUNICIPAL PÁGINAS 4 E 5 Maioria PS não quis discutir o assunto. TRANSPORTES URBANOS

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entreMARGENSBIMENSÁRIO | 16 MAIO 2013 | N.º 495 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES

APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES.TELF. E FAX.: 252 872 953

EMAIL: [email protected]: COOPERATIVA CULTURAL

DE ENTRE-OS-AVES, CRL1,00 EURO

PSD QUER LEVARTUST A MONTECÓRDOVA

ATUALIDADE // PÁGINA 12

AUTÁRQUICAS 2013

CDS-PP protagonizaprimeira escolhaautárquicapara Vila das AvesÀ APRESENTAÇÃO DE JOSÉ GRAÇA, COMO CANDIDATO ÀCÂMARA MUNICIPAL DE SANTO TIRSO, JUNTOU O ANÚNCIODA CANDIDATURA DE MÁRIO MACHADO GUIMARÃES,CANDIDATO À JUNTA DE VILA DAS AVES // PÁG.S 8 E 9

Castro Fernandesdiz que ligação deParadela a Censeé ‘estratégica’e defende pontepara RebordõesATUALIDADE // PÁG. 11

“Não há uma semanaem que não pense noAves. Isto dá-me algumgozo, mas também doresde cabeça atendendoàs dificuldadesdos tempos atuais.

ENTREVISTA A NARCISOOLIVEIRA, MÉDICO DO AVESAGRACIADO COM MEDALHADE MÉRITO MUNICIPAL

PÁGINAS 4 E 5

Maioria PS não quisdiscutir o assunto.

TRANSPORTES URBANOS

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GANHE UM ALMOÇO PARA DUAS PESSOAS

DEVE O PREMIADO RACLAMAR O SEU JANTAR NO PRAZO DE 3 SEMANAS (SALVO OS SORTEADOS QUE RESIDAM NO ESTRANGEIRO)

No restaurante ESTRELA DO MONTE a feliz contemplada nestaprimeira saída de maio foi a nossa estimada assinante Lídia Maria Duarte

Ferreira Aguiar, residente na Praça de Bom Nome, nº 7, em Vila das Aves.

O premiado com um almoço para duas pessoas desta quinzena,deve contactar a redação do Entre Margens

Restaurante Estrela do Monte | Lugar da Barca - Monte | Telf: 252 982 607

Históriasamericanaspoucobarulhentas||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

Quantos Estados tem a nação ameri-cana? Calma, não é preciso responder,até porque não vou conseguir ouvir.O sentido da minha pergunta ajus-ta-se ao projeto megalómano de SufjanStevens de gravar 50 álbuns, cada qual

homenageando uma unidade sobe-rana. Demasiado ambicioso ou tru-que promocional? Ao que parece, asegunda opção será a mais adequa-da. Ah, não pense que me esqueci -conseguiu acertar?

Na capa original de “Illinois” des-taco o Super-Homem que foi posteri-ormente censurado com uma etique-ta com balões, entre mais duas op-ções gráficas. É também visível um jogode palavras: foi acrescentado um “e”,terminando a palavra com “noise”. Averdade é que o músico com nomeestranho não aposta muito no baru-lho. O rótulo para este disco de 2005situa-se no indie folk, ao qual se adi-cionam vistosas orquestrações. Os no-mes de grande parte das músicas são

uns bonitos metais, coros femininosem grande harmonia e um refrão co-mum a todos os mortais – “I made alot of mistakes”. A voz suave de Ste-vens conta realmente muitas históri-as. Cabem todos estes nomes dísparesno mesmo sítio: o serial killer vestidode palhaço, um OVNI, diferentes per-sonagens bíblicas ou mesmo, entremuitos outros, Abraham Lincoln.

Sugiro então que entre em todosos pormenores líricos e se deixe en-volver nestes 70 e tal minutos. Umaalternativa melhor para os mais endi-nheirados: passar “Illinois” para o seusmartphone, atravessar o Atlântico eouvi-lo no território que o inspirou elhe serviu de base, o centro oeste daAmérica. Isso é que era… ||||||

Dentro de portas - “Illinois”

MÚSICA // MESAGuimarães, Centro Cultural Vila Flor(café concerto). 18 de Maio, às 24h00.Bilhetes a 5 euros. Morada: av. D. AfonsoHenriques, 701. 4810-431.

Concerto de apresentação de “Pésque sonham ser cabeças”, o novodisco de originais dos Mesa, pro-jeto musical liderado pelo instru-mentista João Pedro Coimbra, ago-ra com Rita Reis como vocalista. Omais ambicioso disco da carreiradeste projeto musical que contacom uma extensa lista de convi-dados de forma a alargar os arran-jos musicais a instrumentos nor-

FIM DE SEMANA02 | ENTRE MARGENS | 16 MAIO 2013

Os olhos do pai estão nublados e acriança vê que o amor que o pai lhetem é como um vício. Que ele nãoconsegue controlar o seu amor. Queele, que fez cemitérios, deseja morte àcriança. Daí que mais tarde a crian-ça coma bolsos inteiros de ameixas.Todos os dias, quando o pai não estáa ver, a criança esconde metades deárvores na barriga. A criança come epensa, isto é para morrer.

Tudo começa com o suicídio deuma jovem. A narradora e três ra-pazes interrogam-se sobre a suamorte bem como a sua impotên-cia perante um regime que silen-cia e humilha quem ousa fazerperguntas. As circunstâncias des-tas quatro personagens mostramcruamente a vida do povo rome-no sob a ditadura de Ceausescu.

Herta Müller (na imagem) es-creve de uma forma única e crua.Neste retrato opressivo, a autoranão é delicada e não deixa nin-guém indiferente. Com alguns lai-vos poéticos, “A Terra das Amei-xas Verdes” mostra uma escritapoderosa e densa.

Este é um livro sobre palavrasque ferem, homens que fazem ce-mitérios e ameixas que apodrecemna boca. |||||

extensos. O da segunda faixa, porexemplo, tem quase 300 carateres,incluindo espaços! Sim, admito queobriguei o Word a contar. Felizmente,a cidade mais populosa de Illinoistem uma só palavra: “Chicago” temtudo para ser o porta-estandarte, com

Fora de portas - Santo Tirso - Famalicão - Guimarães - Vizela

malmente não utilizados na pope criar um “espaço” comum ondeestas diferentes sensibilidades mu-sicais fossem confluentes.

TEATRO // REI LEARGuimarães, Fábrica Asa. Dias 17 e 18 às22h00 e dia 19 às 17h00. Repete no fimde semana seguinte. Bilhetes a 7,50 (5euros c/ desconto). Morada: Covas -Polvoreira. 4810-294 Guimarães.

A mais recente produção do Tea-tro Oficina, “Rei Lear”, de WilliamShakespeare, com encenação deMarcos Barbosa. Considerada umadas obras-primas do dramaturgo

inglês do séc. XVI, “Rei Lear” con-ta a história da vida e morte dorei Lear e das suas três filhas. Nestaversão traduzida para o Teatro Ofi-cina por Fernando Villas-Boas, apalavra fundamental partilhadacom o público é responsabilida-de. (ver página18)

EXPOSIÇÕES // EDUCAÇÃOPELA ARTE E CRIAROLHANDO JOANA VASCONCELOSVila das Aves, Centro Cultural. Até 7 e 8 deJunho, respetivamente. Horário: segundaa sexta, das 9h00 às 13h00 e das 14h00às 17 horas. Morada: Rua de Santo

Honorato, 220. 4795-114 Vila das Aves.Duas exposições que dão a conhe-cer algum do trabalho artístico de-senvolvido em âmbito escolar. Noprimeiro caso, são apresentadostrabalhos de desenho, pintura egravura dos alunos da EB 2/3 deVila das Aves, num projeto desen-volvido pelo Departamento do Ex-pressões da escola em colabora-ção com a Câmara Municipal. Nosegundo caso, e inspirados na obrade Joana Vasconcelos, apresenta-se um conjunto de obras de gran-de porte levadas a cabo na EBI deS. Martinho do Campo. |||||

‘A Terra dasAmeixas Verdes’Herta Müller

DIFEL

POR // BELANITA ABREU

PÉS QUE SONHAM SER CABEÇAS,NOVO DISCO DOS MESA. ESTASEXTA-FEIRA, NO CAFÉ-CONCERTODO CENTRO CULTURAL VILA FLOR.

TRABALHOS DA EBI DE S. MARTINHO DOCAMPO, INSPIRADOS NA OBRA DE JOANAVASCONCELOS, EM EXPOSIÇÃO NOCENTRO CULTURAL DE VILA DAS AVES

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SEXTA, DIA 17 SÁBADO, DIA 18Aguaceiros. Vento moderado.Máx. 11º / min. 7º

Aguaceiros. Vento moderado.Máx. 13º / min. 6º

Aguaceiros. Vento fraco.Máx. 14º / min. 7º

DOMINGO, DIA 19

ENTRE MARGENS | 16 MAIO 2013 | 03

SANTO TIRSO // EXPOSIÇÃO

A partir desta sexta-feira, a Fábrica deSanto Thyrso acolhe uma exposiçãoconcebida para marcar o centésimoaniversário do Deutscher Werkbund;organização cultural alemã fundadaem Munique por um conjunto de per-sonalidades do meio industrial e pro-dutivo, lideradas pelo arquiteto Her-mann Muthesius, e motivadas pelaconsciência da necessidade de cria-ção de um novo repertório figurativopara os produtos industriais. Funda-da em 1907, a Deutscher Werkbundtinha como propósito enobrecer o tra-balho artesão, relacionando-o coma arte e a indústria, incluindo a reso-lução do problema da qualidade daprodução industrial, balizada entre autilidade e a beleza.

Ainda hoje emanam do Werkbund,na qualidade de entidade crítica, in-centivos importantes no sentido demelhorar o meio ambiente e as con-dições da vida. Muitas das conquis-tas do Werkbund, como a boa for-ma dos produtos industriais ou a ima-gem corporativa das empresas, torna-ram-se tão naturais em todo o mun-

Um século de arquitetura e designna Alemanha em exposiçãona Fábrica de Santo ThyrsoCENTÉSIMO ANIVERSÁRIO DA DEUTSCHER WERKBUND EM EXPOSIÇÃO ATÉ DIA 27 DE JULHO DE 2013

do que a ligação que tinham com asua fonte deixou de ser percecionada.Do mesmo modo, marcos como a ur-banização do Werkbund, de 1927,Am Weißenhof, em Stuttgart, uma ma-nifestação de arquitetura moderna pi-oneira no século XX, a apresenta-ção dos tão admirados novos concei-tos habitacionais e da cultura alemãnas exposições de Paris, em 1930, ede Bruxelas, em 1958, ou a primeirachamada de atenção precoce, em1959, para as consequências am-bientais da industrialização e da ur-banização, bem como para o desen-volvimento de uma nova consciên-cia relativamente aos recursos e àutilização da técnica, não são hojepraticamente reconhecidas pelo pú-blico como iniciativas do Werkbund.

A exposição, comissariada porWinfried Nerdinger, dá conta, em setesecções estruturadas cronologica-mente, dos esforços, dos sucessos edas concretizações desta importantee influente instituição do século XX,que também cunhou a vida culturalnoutros países europeus. Promovida

pelo Museu de Arquitetura da Uni-versidade Técnica de Munique e pe-lo Instituto de Relações Internacio-nais de Stuttgart, a exposição é orga-nizada em Portugal pela Câmara Mu-nicipal de Santo Tirso / Fábrica deSanto Thyrso, pela ESAD Matosi-nhos e pelo Goethe-Institut Portugal.

A inauguração, marcada para as18 horas de amanhã (17 de Maio)contará com as participações de Cas-tro Fernandes, presidente da Câmarade Santo Tirso, bem como do diretorda ESAD Matosinhos, José Simões, eda diretora do Goethe-Institut Porto,Elisabeth Völpel. A inauguração incluia realização de um conferência porWinfried Nerdinger, ficando depois aapresentação da exposição a cargo deJoana Santos, comissária da Exposiçãoem Santo Tirso e vice-diretora da ESADMatosinhos e de Paulo Parra, da Fa-culdade de Belas Artes de Lisboa. |||||

A Deutscher Werkbundtinha como objetivoenobrecer o trabalhoartesão, relacionando-ocom a arte e a indústria,incluindo a resoluçãodo problema da quali-dade da produção indus-trial, balizada entrea utilidade e a beleza.

Maria João Abreu e Almeno Gonçal-ves sobem, este sábado, ao palco daCasa das Artes para dar corpo a umcasal normal e, dos que “não podemviver um sem o outro mas também nãopodem viver um com o outro”.

Primeiro começamos por acompa-nhar este casal em situações banais,situações por que todos já passamos.Depois achamos que eles são extre-mamente engraçados e achamos gra-ça. Rimo-nos do dia atribulado do seucasamento, da condução dela, dassaídas dele, da maneira como pla-neiam as suas férias, de como falamdos seus pais, dos seus amigos. Rimo-nos das suas pequenas discussõespor tudo e das suas grandes discus-sões por nada. Rimo-nos por eles se-rem um homem e uma mulher, quevivem juntos, que se amam. E depoisreconhecemos nas suas palavras, nassuas situações, coisas estranhamentefamiliares. Nem que seja aquela fraseque já dissemos tantas vezes e queagora está ali, na boca daquele casal.E ainda nos rimos mais.

De Muriel Robin e Pierre Palmade,“E tudo o casamento levou” é umaencenação de Heitor Lourenço. ||||||

FAMALICÃO// TEATRO

Alegrias edesgraçasde um casalnormalE TUDO O CASAMENTOLEVOU COM ENCENAÇÃO DEHEITOR LOURENÇO

EXPOSIÇÃO // DEUTSCHER WERKBUNDFábrica de Santo Thyrso de 17 de Maio a 27 de julho.Horário segunda-sexta 10h-12h30 e 14h-18h | sábado10h-18. Morada: rua dr. Oliveira Salazar, nº 88.4780-453 Santo Tirso. [email protected]

TEATRO // E TUDO O CASAMENTO LEVOUFamalicão, Casa das Artes. Dia 18 de maio, às 21h30.Bilhetes a 10 euros (Cartão quadrilátero cultural: 5euros) M/4 anos. Morada: Av Carlos Bacelar. 4760-103Famalicãi. Telefone: 252 371 297.

O amor morre mais deindisgestão do que de fome

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ENTREVISTA04 | ENTRE MARGENS | 16 MAIO 2013

||||| entrevista: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

FOTO: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

Foi agraciado com a medalha demérito municipal. O que representapara si este galardão?A condecoração atribuída pelo con-celho é algo importante. É a primeiragrande condecoração que tenho co-mo médico e dirigente do Aves. Nãoesperava. Fui avisado dois dias antes.Foi uma surpresa e honra receber amedalha e poder partilhar com todaa malta do clube porque o Aves é paramim uma paixão. Sinto este galardãocomo pertença também do clube.

É então além de um galardão pesso-al, também, em certa medida, um

NARCISO OLIVEIRA // MÉDICO DO AVES AGRACIADOCOM MEDALHA DE MÉRITO MUNICIPAL,

‘O Aves é umapaixãopara mim’É O MAIS ANTIGO MÉDICO EM FUNÇÕES NUM CLUBE DE FUTEBOLPROFISSIONAL. JÁ LEVA MAIS DE 30 ANOS AO SERVIÇO DO AVES, NÃOAPENAS COMO MÉDICO, MAS TAMBÉM COMO DIRIGENTE. FOIUM DOS HOMENAGEADOS NAS CELEBRAÇÕES DO 25 DE ABRIL EMSANTO TIRSO. EM ENTREVISTA AO ENTRE MARGENS FALA DESTE ATO EDA SUA EXPERIÊNCIA NO CLUBE.

campo. Entrei para ajudar o Dr. Ma-chado Costa, depois vários anos sozi-nho e mais recentemente conto coma colaboração do Dr. Luís Costa, por-que as funções diretivas que tambémexerço ocupam muito espaço. Eu nãoparo, pois durante a época é o acom-panhamento da equipa, agora nestealtura é tratar de eleições no clube,depois preparar a pré-época e entre-tanto nova época se inicia. Não háuma semana em que não pense noAves. Isto dá-me algum gozo, mastambém dores de cabeça atendendoàs dificuldades dos tempos atuais.

Terminou a sua formação como mé-dico em 1979 e integrou o departa-mento médico do Aves em 1982, ouseja, praticamente toda a sua vidaprofissional é também em grandemedida também ligada ao clube?Estou praticamente desde os temposde estudante de medicina no Aves,como médico e quase sempre comodirigente, primeiro como vice e de-pois como presidente da AssembleiaGeral.

Qual o seu trabalho como médicodo clube?Trabalho por paixão e não por com-pensação monetária. O médico estásempre presente nos jogos. O joga-dor deve sentir-se protegido, mas sóem cinco por cento das intervençõesé que o médico é necessário, o restoo massagista resolve. Está presente noprimeiro treino da semana, onde falacom a equipa técnica sobre lesões esobre quem está apto para projetar opróximo jogo. A meio da semana omédico passa pelo campo e qualquercoisa que necessitem, o alteta vai tercom o médico onde ele estiver. É umapresença sempre permanente.

É médico, dirigente, mas também éadepto do clube. É fácil separar aságuas entre as funções que desem-penha e ser adepto?Já são muitos anos e estamos muito

prémio para o clube que serve?Sim, tenho que a endereçar ao próprioclube e a todos os que me acompa-nharam ao longo dos anos. No clubehá mais pessoas que seriam merece-doras desta distinção. Sinto-me hon-rado em partilhar com eles este mérito.

Tinha consciência que é o médicocom mais anos em funções nos clu-bes do futebol profissional?Em parte já sabia. Há uns anos, quan-do o Aves esteve na primeira liga, umjornal divulgou estes dados e na al-tura, só havia um mais antigo queera do Estrela da Amadora. Por isso,neste momento serei eu. Médico commais jogos serei eu de certeza. Tereicerca de mil jogos como médico de

mais envolvidos. Não somos só oadepto de bancada. Nós sentimos obalneário, mas temos de controlar asemoções. Em 31 anos fui expulso trêsvezes, a últimas das quais este anocom o Santa Clara. Estou como profis-sional, mas também como adepto.Não é fácil separar as águas. Nãogosto que nos toquem, porque souapaixonado pelo Aves. Custa estar econtrolar a paixão.

Imagino que se tenha deparado comsituações dificeis no clube. Há algu-ma que tenha deixado marcas emparticular?Nunca tive de lidar com lesões gra-vissimas em que pusesse em risco acontinuidade do atleta como joga-dor. Temos todas as condições noclube para fazer face a um problemacom um jogador. Temos até o famo-so desfribilhador que espero nuncater de o usar.

É mais fácil ser-se médico ou presi-dente da assembleia geral?Ser médico, isto apesar de, até hoje,como presidente da Assembleia Ge-ral, nunca ter tido grandes proble-mas em arranjar direção. Temos detrabalhar e reunir várias vezes comvárias pessoas, mas nunca houve umasituação em que o Aves esteve emrisco de não ter direção. Mas, tenhoreceio que num futuro próximo essasituação se venha a colocar. Ou oAves muda a sua gestão e em vez deestar motivado para o futebol profis-sional, pensa noutras situações comoo futebol semiprofissional ou pode-rá haver dificuldade a este nível. OAves é o clube com mais tempo na IILiga e ninguém o quer ver descer.Ninguém quer ter esse ónus. O Avesluta sempre por subir e qualquer umgostaria de ir à I Liga. Há sempre ameta de subir, mas também a pos-siiblidade de descer de divisão.

Justamente, estamos novamente emfim de época e adivinha-se mais uma

NARCISO OLIVEIRA FOTO-GRAFADO NO ESTÁDIO DODESPORTIVO DAS AVES: “MÉ-DICO COM MAIS JOGOS SEREIEU DE CERTEZA. TEREI CERCADE MIL JOGOS COMO MÉDICODE CAMPO”

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ENTRE MARGENS | 16 MAIO 2013 | 05

carga de trabalhos para se encon-trar uma nova direção?Já estou com isso em mente. Já va-mos marcar uma assembleia geral.Qualquer pessoa que venha para estebarco merece o meu louvor. O quedetermina aceitar ser presidente sãoos apoios financeiros. Anualmente,o Aves precisa de 800 mil a um mi-lhão de euros e metade estão ga-rantidos, mas a outra metade temosde ir buscar a algum lugar e as capa-cidades financeiras nas Aves não sãoas mesmas de há anos. É preciso nãoesquecer que o Aves é um clube defreguesia, não de sede de concelhoou de distrito. É um caso ímpar nofutebol nacional.

Já há notícias que dão conta de queArmando Silva não se vai recan-didatar e que ao fim de três anos é ofim como presidente do clube?Já tive uma abordagem informal jun-to do presidente e ele de facto disseque não tinha condições para conti-nuar. Quero falar calmamente comele sobre isto. Queria que continu-asse pois está já muito envolvido.

No texto lido na entrega da medalhaé lembrado que é sócio fundador enº1 da Associação Avense. Depois deum passado digno como vê esta as-sociação hoje?Está parada. Nasce de um grupo deamigos que jogava voleibol e forma-mos a Associação Avense. Desenvol-veu-se muito, mas entretanto, outraspessoas tomaram conta da associa-ção e dinamizou-se noutras áreas.Perdi o rasto mas sei que está para-da. Entristece-me.

Poderia voltar e fazer renascer a as-sociação?Não penso voltar. Estou totalmentededicado ao Aves, mas tudo isto can-sa. A família aguenta, felizmente asminhas filhas gostam de futebol e aju-da a manter a ligação, mas causa des-gaste. ||||||

Temos todas as condiçõesno clube para fazer face aum problema com umjogador. Temos até ofamoso desfribilhadorque espero nunca ter deo usar.

O Aves é o clube com maistempo na II Liga e ninguémo quer ver descer. Nin-guém quer ter esse ónus.

Anualmente, o Aves preci-sa de 800 mil a um mi-lhão de euros e metadeestão garantidos, mas aoutra metade temos de irbuscar a algum lugar e ascapacidades financeirasnas Aves não sãoas mesmas de há anos

“Não há uma semanaem que não pense noAves. Isto dá-mealgum gozo, mastambém dores decabeça atendendo àsdificuldadesdos tempos atuais.

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OPINIAO~06 | ENTRE MARGENS | 16 MAIO 2013

A doce ilusãoda liberdade

A celebração do 47º Dia Mundialdas Comunicações Sociais pelaIgreja Universal ocorreu precisa-mente no último domingo, 12 demaio, como habitualmente no dialitúrgico da Ascensão com temáticae palavras de magistério proclama-das antecipadamente pelo PapaBento XVI em 24 de janeiro, no diafestivo do padroeiro dos jornalis-tas, S. Francisco de Sales. A evoca-ção desta efeméride tem ainda ocunho pessoal do atual papa emé-rito, o que não deixa de ser histó-rico e, nem por isso menos rele-vante tanto mais que o tema em des-taque recai sobre as “ As Redes So-ciais: portais de verdade e de fé;novos espaços de evangelização”.

Começa o signatário por cons-tatar que “as redes sociais digitaisestão a contribuir para a apariçãode uma nova “ágora”, duma praçapública e aberta onde as pessoaspartilham ideias, informações, opi-niões e podem ainda ganhar vidanovas relações e formas de comu-nidade”. A “polis”, a cidadania, oespaço de intervenção dos indiví-duos alarga-se através do uso deuma nova e poderosa forma de co-municação que só aparentemente

A relevânciadas Redes Sociais

47º DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS

Nunca como hoje se falou tanto deliberdade, no planeta. Há mesmo cadavez mais gente a afirmar que quer serou já é, livre! Será mesmo assim?

A História do animal Ser Humanodá-nos conta de uma penosa cami-nhada evolutiva, cheia de avanços erecuos, de sucessos e catástrofes. Mas,caminhada para onde e para quê?

Diz quem sabe que no sentido dopleno exercício da sua liberdade. Ora,o sentido, a interpretação do conteú-do da palavra Liberdade são muito va-riados e por vezes, até contraditórios.

Mas nascerá o ser humano, livre?Diz-nos a realidade que não.Como todos os demais seres viven-

tes, está sujeito às leis da Natureza.Porém, ao comer/adquirir “o fruto proi-bido da árvore” (o pensamento/ o co-nhecimento), o ser humano vislumbroua liberdade, isto é, a possibilidade dese libertar das leis da Natureza e então,nunca mais “dormiu” descansado…

Esta libertação, ainda que incons-ciente e não assumida, foi, é e será amãe de todos os esforços, lutas, su-cessos e fracassos das vidas huma-nas, tanto no plano individual comocoletivo. E é esta ânsia de libertação,também, que pode conduzi-lo à auto-destruição e do planeta.

Todas as construções ideológicas,económicas, religiosas, sociais e po-líticas tiveram e têm um objetivo pri-

mordial que é tentar conseguir paraa vida humana a infinidade, se nãopara todos, pelo menos para alguns,se não imediatamente, em vida, pelomenos após a morte.

Porque se sabe finito, porque sesente impotente, o ser humano lutapara dar um sentido à sua existênciae não cair no desespero da inutili-dade, a tudo deitando mão como ná-ufrago que se agarra a tudo o quelhe passa ao alcance mesmo àquiloque mais rapidamente o afogará…

Nesta luta insana, é o cada um porsi, para uns e o um por todos e todospor um, para outros. De facto, o serhumano não é nem nunca será livre,pela simples razão de que não se po-de libertar da sua própria natureza!

No entanto, o ser humano podegozar de uma liberdade relativa, umaliberdade que lhe permite a conserva-ção da espécie e a melhoria das suascondições enquanto vivo, ou o con-trário! As grandes tragédias aconte-cem quando o ser humano esqueceque apenas é senhor de uma liber-dade relativa mas sujeito da lei natu-ral e persegue, obstinado, cego, a li-berdade total, infinita.

Seria um ato de sensatez ficarmo-nos pela liberdade relativa exercen-do-a no sentido de melhorarmos ascondições de existência com a cons-ciência de que o essencial é a preser-vação da espécie e o usufruto, por todaa comunidade, dessa melhoria. |||||

José Machado

“As grandes tragédiasacontecem quando o serhumano esquece queapenas é senhor deuma liberdade relativa”

põe em causa a autoridade das ins-tituições. Por isso lembra-nos BentoXVI: “a cultura das redes sociais eas mudanças nas formas e estilosde comunicação colocam sériosdesafios àqueles que querem falarde verdades e valores”; enfatizandoa popularidade “que frequente-mente está mais ligada com a cele-bridade ou com estratégias de per-suasão do que com a lógica da ar-gumentação”, destaca que “às ve-zes, a voz discreta da razão podeser abafada pelo rumor de excessi-vas informações”. Daí que conside-re que “os meios de comunicaçãosocial precisam de um compromis-so de todos aqueles que estão ci-entes do valor do diálogo, do de-bate fundamentado, da argumen-tação lógica”, pois neste ambientede grande diversidade cultural épreciso “que as pessoas que parti-cipam nas redes sociais se esfor-cem por ser autênticas” e, “não sóaceitem a existência da cultura dooutro mas aspirem também a rece-ber um enriquecimento da mesmae a dar-lhe aquilo que se possui debem, de verdade e de beleza”( Dis-curso no Encontro com o mundo dacultura, Belém, 12 de maio de 2010).

Recusando depois que o ambi-ente digital seja apenas “um mun-do paralelo ou puramente virtual”mas afirmando-o como cada vezmais um espaço existencial, frutoda interação de muitos que neleestabelecem dinâmicas de comuni-cação e de relações humanas, o papaemérito interpela os crentes a faze-rem circular nestas redes o seu tes-

temunho sincero quanto à riquezainfinita do Evangelho e do mistériodo Amor de Deus tão profusamen-te incarnados na tradição cristã eno património artístico da huma-nidade através de imagens, de mú-sica, de sons, de símbolos, afinalaquilo que nas redes digitais cons-titui uma experiência constante eintegral, pressentindo mesmo que,muito para além do seu uso comoinstrumento de evangeliza-ção, asredes sociais venham a reforçar a“partilha de recursos espi-rituais elitúrgicos”, “a unidade com a comu-nidade universal dos fiéis” e até aconsciência de uma igreja mais oran-te e mais atuante na sociedade.

Faço esta reflexão a propósitoda celebração universal de um DiaMundial que também a paróquiade Vila das Aves comemorou du-rante anos com sinais visíveis decomunhão com os agentes acredi-tados da comunicação local e regi-onal (e, durante os últimos anos,com certa “crispação” e marginali-zação do EM, há que o dizer tam-bém!) e a que, este ano, sem expli-cações cabais, não deu continuida-de e deixou cair. Sinais de novostempos, porventura! Ou, como tam-bém nos adverte, o papa eméritonesta carta pastoral, “ Elias reco-nheceu a voz de Deus, não no ven-to impetuoso e forte, nem no tre-mor da terra ou no fogo, mas “nomurmúrio de uma brisa suave” (1Rs, 11-12), sinal porventura maisconvincente e menos sensaciona-lista da presença do sagrado entrenós e nas redes humanas e sociais.

Luís Américo FernandesO DIRETOR

MÉDICO DOS OLHOSOFTALMOLOGISTA

MARCAÇÃO DE CONSULTASTELEFONE 252 872 021 | TELEMÓVEL 918 182 018 - 938 130 893

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Cristiano Machado - Comércio de Tintas, Lda.Rua 25 de Abril, nº 3374795-023 Vila das AvesTel/Fax: 252 941 105TLM: 919 696 844Email: [email protected] www.cinaves.com

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GENTE

ENTRE MARGENS | 16 MAIO 2013 | 07

CARTOON // VAMOS A VER...

Acredito que possa estar redonda-mente errado mas, sempre achei queo exemplo deve vir de cima.

Talvez por considerar que: parachegar lá cima, as pessoas tiveram quedar provas das suas capacidades ede caracter; para estar no topo, aspessoas se distinguiram dos restan-tes candidatos; para permanecer notopo, as pessoas trabalham em bene-fício de interesses maiores que os seus.

Independentemente de eu acharque o exemplo deve ou não vir decima, a verdade é que a sociedadeadotou como certo que se vem decima, esse é o exemplo a seguir. Épor isso que se os governantes nãoestão dispostos a sacrificar as suasregalias, a população em geral tam-bém não está. Se o professor estiverdisposto a ir além das suas obrigações,o aluno procurará ir além do que pare-ce ser as suas capacidades. Se a po-lícia atuar com desdenho pela justiça,um cidadão comportar-se-á sem res-peito pelas leis impostas. Se um paider um beijo ao filho, este retribuirá.

É por ter isto como certo que nãoestranhei uma notícia que li noutrodia sobre um incidente ocorrido numconcelho vizinho, concelho esse quesó há pouco tempo se ‘descolou’ donosso.

Conhecendo a forma como osnossos políticos agem, lavando a rou-pa suja em público, insultando-se unsaos outros, desrespeitando-se uns aosoutros, não estranhei a notícia querelatava o sucedido com uns mini po-líticos, normalmente titulados de Jotas.Parece que estes andaram à pancadae mordidela. É verdade, à pancada emordidela. E não é que ao ler a no-tícia, verifico que esses Jotas não des-mentem o sucedido, que incluíu per-seguições de carro e telefonemas apedir reforço de pessoas para um au-ge de pancadaria e, lá está, de mor-didelas. Aliás, não só não desmen-tem ou lamentam o sucedido, comoseguindo o exemplo que vem de cima,decidiram ir diretamente para a im-

prensa, contar cada um a sua versãoda mesma história, reforçando sem-pre as falhas da equipa adversáriaem vez de realçar as suas competên-cias. Todos expunham o caso comotendo razão. Nunca, em nenhumaaltura, foram capazes de perceber queafinal tudo se resumia a um grupode Jotas delinquentes, sem qualquertipo de razão, a brincar ao faz de con-ta que somos crescidos.

E porque andaram pegados estessenhores? Por causa de uns cartazes,sim aquelas coisas que já começama poluir as nossas ruas e praças, comfotografias de pessoas que se consi-deram carismáticas, rodeadas de ci-dadãos anónimos ou não, mas queencaixam no dito demográfico quelhes interessa, e onde se podem lerfrases inspiradoras.

Como cidadão, nestes jogos decampanha eleitoral, seguirei o exem-plo vindo de cima. Gritarei “Estou con-tigo!”, “Precisamos de líderes como tu!”ou mesmo “Juntos conseguiremos!”a qualquer candidato que me apare-ça pela frente mas, na hora da verda-de, nenhum desses delinquentes,Jotas ou não, terá o meu voto. É cró-nico...Eu sei! |||||

[email protected]

Fui ao Rio, para conhecer in loco oprojeto GENTE. Fi-lo com a mesmaintenção (a de querer aprender epartilhar), que me conduz, quandovisito escolas brasileiras, que, cadaqual do seu modo, produzem ino-vações. À semelhança do que faziaem Portugal…

Visitei essa escola na favela da Ro-cinha, livre da influência de uma mé-dia, que exulta com novidades, quepresume serem inovações: escola comcomputadores, sem salas, turmas, semparedes e quadros-negros, sem carteirasenfileiradas, sem lousas, mesas indivi-duais e professores tradicionais. Não éneste lado exótico do projeto quereside o pioneirismo do GENTE, masna ousadia de uma secretaria deeducação, que, consciente dos trá-gicos efeitos de um modelo de es-cola falido, opera uma significativarutura paradigmática.

Está aberto um precedente, talvezum tempo novo nos rumos que a edu-cação brasileira percorre e que oamigo Rafael assim descreve: Salas

de aula onde um professor passa o conteú-do da mesma forma para cada um de-les podem estar com os dias contados. Éurgente repensar e recriar discursos, me-táforas e pedagogia. Reflito sobre esteverdadeiro marco histórico, enquan-to viajo do Rio para Sampa, acompa-nhado do meu amigo Fábio, voluntá-rio do Projeto Âncora. Esse meu ami-go profundamente se comoveu, du-rante o diálogo com os professoresdo GENTE, quando se referiu às crian-ças que ele ajuda a serem pessoas.Isso mesmo: escolas são pessoas, quese dão e se comovem. E a práxis daspessoas que educam são reflexo dosseus valores, pelo que aproveitamospara partilhar um livrinho que dápelo nome de Dicionário de Valores...

Qual o modelo de pessoa e desociedade que subjaz aos projetoscomo o GENTE? Quais os valorespor elas veiculados e os princípiosque orientam as decisões? As no-vas tecnologias conferem um tomde modernidade ao projeto, mas adiretora Marta foi objetiva na suaintervenção: Não se trata apenas daintrodução de novas tecnologias na es-cola... Não basta mudar o quadro-negro pelo monitor digital. E, se asescolas entenderem isso, poderãomigrar de um modelo de estudan-tes-papagaios repetidores da liçãopara um ambiente onde ocorraconstrução de saberes. Acredito que

os professores do GENTE isso en-tenderão e ajudarão os seus jovensalunos a reconstruir uma comuni-dade de aprendizagem chamadaRocinha e a usar as tecnologias paraque isso aconteça criticamente.

É disso mesmo que se trata: utili-zar as novas tecnologias ao serviçoda humanização da escola, na rela-ção pessoa a pessoa, no estabeleci-mento de vínculos impossíveis deestabelecer com uma máquina, den-tro e fora do edifício-escola. “Estrate-gicamente” situado no interface en-tre a opulência da Gávea e as carên-cias da Rocinha, o GENTE poderácontribuir para um re-ligare essenci-al, poderá transformar-se numa comu-nidade de aprendizagem, que logreesbater a pesada herança de sécu-los de difícil convivência entre algunsque têm tudo e muitos que nada têm.Através de novas práticas sociais, atétalvez possa contribuir com a sua par-te para a redução do vergonhosoíndice de desigualdade social que oBrasil ostenta e para mitigar a criseética e moral que o país atravessa…

Como diria o mestre Freire, nãoé a educação que muda a socieda-de, mas é a educação que muda aspessoas, e as pessoas mudam a so-ciedade. Isso mesmo: só precisamosde pessoas e parece que, agora, te-mos GENTE… que foi feita para brilhare não para morrer de fome. |||||

‘Estou contigo!’

Como diria o mestre Freire, não é aeducação que muda a sociedade,mas é a educação que muda as pesso-as, e as pessoas mudam a sociedade.”

“JOSÉ PACHECO

José Pacheco

Fernando Torres

Crónico

Nunca, em nenhumaaltura, foram capazes deperceber que afinal tudose resumia a um grupo deJotas delinquentes, semqualquer tipo de razão,a brincar ao faz de contaque somos crescidos”.

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ATUALIDADE08 | ENTRE MARGENS | 16 MAIO 2013

INSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933

DEPÓSITO LEGAL: 170823/01

PERIODICIDADE: BIMENSAL

DIA DE SAÍDA: QUINTA-FEIRA

TIRAGEM MENSAL: 4.000 EXEMPLARES.

ASSINATURAS: PORTUGAL - 15 EUROS / EUROPA - 27,00 EUROS / RESTO DO MUNDO - 30,00 EUROS

NÚMERO AVULSO: 1,00 EURO

PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIF: 501 849 955

DIREÇÃO DA CCEA: PRESIDENTE: AMÉRICO LUÍS CARVALHO FERNANDES; TESOUREIRA: LUDOVINA SILVA;

SECRETÁRIO: JOSÉ CARVALHO.

DIREÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E REDAÇÃO: RUA DOS CORREIOS - ESTAÇÃO DE CF DE VILA DAS AVES

APARTADO 19 - 4796-908 AVES - TELEFONE E FAX: 252 872 953

DIRETOR: LUÍS AMÉRICO CARVALHO FERNANDES. CONSELHO DE REDAÇÃO: JOSÉ PEREIRA MACHADO, LUÍS ANTÓNIO

MONTEIRO, LUDOVINA SILVA. REDAÇÃO: LUÍS AMÉRICO FERNANDES, JOSÉ ALVES DE CARVALHO (C.P.N.º 4354),

CATARINA SOUTINHO (C.P.N.º 1391), CELSO CAMPOS, LUDOVINA SILVA, ELSA CARVALHO (C.P.N.º 1769).

COLABORAM NESTE JORNAL: JOSÉ PEREIRA MACHADO, JOSÉ PACHECO, ABEL RODRIGUES, PEDRO FONSECA, NUNO

MOTA, FERNANDO TORRES, MIGUEL MIRANDA, ANTÓNIO LEAL, ALBERTO GOUVEIA, CARLA VALENTE, BELANITA ABREU,

P.E ALEXANDRE SÁ.

DESIGNER GRÁFICO: JOSÉ ALVES DE CARVALHO

REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA.

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO: JORNAL ENTRE MARGENS

COBRANÇAS E PUBLICIDADE: LINO ALVES

IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

RUA CIDADE DO PORTO | PARQUE INDUSTRIAL GRUNDIG, LOTE 5 - FRACÇÃO A - 4700-087 BRAGA

ENTRE MARGENS - Nº 495 - 16 DE MAIO 2013

CDS-PP volta a apostarem José Graçapara chegar àCâmara MunicipalCANDIDATURA DE JOSÉ GRAÇA FOI APRESENTADA EM VILA DAS AVES NA PRESENÇADO EURODEPUTADO NUNO MELO E DE MÁRIO MACHADO GUIMARÃES,ANUNCIADO COMO CANDIDATO À JUNTA DE FREGUESIA DE VILA DAS AVES

||||| TEXTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Quatro anos depois, há um novo es-paço para o CDS-PP e, acima de tudo,muito a fazer. É pelo menos esta aconvicção de José Graça que se volta

candidatar à Câmara de Santo Tirso,novamente pelo partido que o aco-lheu nas últimas autárquicas e de-pois de oito anos passados à frentedos destinos da Junta de Freguesiade Santo Tirso, então eleito pelo PSD.

Em tempos de crise “é necessárioajudar as pessoas” mais ainda numconcelho onde os “problemas soci-ais e económicos” são particularmentegraves. “O nosso concelho está acaminhar débil; débil em crescimento,em juventude, em infra-estruturas eespecialmente muito afetado pelo de-semprego”.

A apresentação de José Graça en-quanto candidato à Câmara Munici-pal pelo CDS-PP teve lugar na sededa Junta de Freguesia de Vila dasAves, na tarde do último sábado, con-tando a cerimónia com a presença doeurodeputado Nuno Melo. A candi-datura de José Graça já era conheci-da, mas já o mesmo não se pode di-zer do candidato à Junta de Fregue-sia de Vila das Aves, anunciado naaltura pelo presidente da concelhia,Ricardo Rossi (ver texto ao lado) quepromete para breve a apresentaçãode outras candidaturas nomeadamentepara a que resulta da união das fre-guesias de Lama, Sequeirô, Areias ePalmeira e para Rebordões.

E de Rebordões e de todas as ou-tras freguesias que compõem o mu-nicípio não quer José Graça ver osjovens sair. Lamentavelmente, subli-nha, é o que acontecesse atualmenteporque em Santo Tirso “só há desin-vestimento e encerramentos”. E parafazer face a este problema, as ques-tões relacionadas com o emprego e oempreendedorismo vão nortear o seuprograma eleitoral. José Graça fala,por exemplo, na “redução e isençãode IRC e derrama por um período decinco anos para as empresas que sequeiram instalar no concelho” e pro-mete também a redução (ou mesmoisenção) do Imposto Municipal so-bre Imóveis para os mais jovens.

No seu breve discurso de apresen-tação, José Graça elegeu ainda comoprincipais pontos do seu programaeleitoral, a questão da ação social,do desporto e do associativismo. Es-quecido não foi o trabalho autárqui-co desenvolvido nas últimas déca-

AUTÁRQUICAS 2013 // CDS-PP

NA IMAGEM, JOSÉ GRAÇA NAAPRESENTAÇÃO DA SUACANDIDATURA À CÂMARA DESANTO TIRSO, PELO CDS-PP

Com o objetivo de promover e di-vulgar o concelho e os seus vinhos,conferindo-lhes uma maior pro-jeção e visibilidade nacional e in-ternacional, a Câmara Municipalde Santo Tirso volta a promovermais uma eleição da Rainha e Prin-cesa do Vinho Verde. Para a edi-ção deste ano, as interessadas po-dem inscrever-se ate ao final destemês de maio.

Podem candidatar-se à eleiçãotodas as jovens solteiras, residen-tes no concelho de Santo Tirso,com idades compreendidas en-tre os 18 e os 25 anos. As candi-daturas podem ser feitas direta-mente na Câmara de Santo Tirsonos serviços da Divisão de Cul-tura (Biblioteca Municipal), por e-mail ([email protected]) oupelo correio para: Câmara Muni-cipal de Santo Tirso (Divisão daCultura – Concurso Rainha doVinho Verde) - Praça 25 de Abril,4780 – 373 Santo Tirso.

Recorde-se que à Rainha e àPrincesa do Vinho Verde compe-te representar o município de San-to Tirso nos eventos promocio-nais do vinho da região, no paísou no estrangeiro, nomeadamen-te nas Festas das Vindimas dascidades de Gross-Umstadt (Ale-manha) e Saint Peray (França). |||||

Eleição daRainhae Princesa doVinho verde

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ENTRE MARGENS | 16 MAIO 2013 | 09

MACHADO & LOBÃO, LDA.

Telefone: 252 872 305 | Fax: 252 941 681 | Rua António Abreu Machado -4795-034 Vila das Aves | [email protected]

TECTOS FALSOS | DIVISÓRIAS |APLICAÇÕES EM GESSO |

DECORAÇÕES

das pelo partido socialista ou, nestecaso, o que ainda falta fazer. “Vive-mos numa sociedade avançadíssimaem todas as áreas, mas infelizmenteem Santo Tirso estamos atrasados notempo quanto à questão do sanea-mento básico e da rede de água. Já étempo de toda a população estar ser-vida”, afirmou o agora candidato àCâmara Municipal, para quem é che-gado “o momento da mudança”. Já opresidente da concelhia, Ricardo Ros-si, acredita que o “CDS/PP poderá sero partido na Câmara Municipal comono governo, aquele que poderá fa-zer a diferença”.

OS LIMITES DO CDS-PPNatural de Joane, do vizinho muni-cípio de Famalicão, o eurodeputadoNuno Melo marcou presença em Viladas Aves para a cerimónia de apresen-tação da candidatura de José Graça,pronto para o debate. Ninguém ointerrogou, mas o eurodeputado nãofugiu à questão, até porque a cha-mada taxa de sustentabilidade sobreas reformas (mais conhecida como aTSU dos pensionistas) não podiaestar mais na ordem do dia. NunoMelo fez eco das célebres declara-ções do ministro Paulo Portes, dizen-do que “mesmo em tempos de gran-de austeridade, há limites”, pelo queo partido não pode “aceitar” que “osmais fracos sejam penalizados”. Oassunto não tardou a ter desenvolvi-mentos, com a comunicação social aanunciar no domingo um recuo porparte do partido anunciando – e deacordo com fonte governamental -que “o CDS aceitou que excecional-mente pudesse vir a ser consideradaa introdução de uma contribuição desustentabilidade sobre as pensões”.Na segunda, porém, João Almeida,porta-voz do partido de Paulo Portas,escreveu na sua página do Facebook,que “sobre a informação que foi postaa circular, dizendo que o CDS cedeuna taxa a aplicar aos pensionistas, sóhá uma coisa a dizer. É falso”. |||||

CDS-PP // MÁRIO MACHADO GUIMARÃES

‘É preciso umavoz do CDSem Vila das Aves’

avenses fizeram por isso. Os Bombei-ros tiveram uma enorme resistênciaquando foram criados – e se calhar ain-da sentem isso hoje - mas ultrapas-saram essa resistência porque a po-pulação bateu o pé”. Ou seja, no en-tender de Mário Machado Guima-rães é preciso recuperar algum doespírito combativo que as gentes deVila das Aves no passado bem o de-monstraram em lutas como a levadaa cabo pela instalação de um postoda GNR na freguesia e que hoje dizestar em falta. O que talvez se expli-que com isto, avança candidato: “sin-to a política metida ao barulho com oassociativismo e depois o associati-vismo sente-se preso e fechado por-que não se quer envolver em política”.

Neste momento diz estarem inici-ados os contactos no sentido de seencontrar uma lista o mais abrangentepossível relegando para segundo pla-no a questão partidária. “Convidareias pessoas sem perguntar de que par-tido são”, afirma Mário MachadoGuimarães quer ver a freguesia commaior dinâmica. “O que eu quero éque Vila das Aves seja outra vez va-lorizada, que seja outra vez um pesodentro do concelho e não continueresignada e quase a definhar”.

JOAQUIM PEREIRAA candidatura de Mário MachadoGuimarães acabou por constituir agrande surpresa da tarde do últimosábado, para a qual o CDS-PP tinhaanunciado apenas a apresentação dacandidatura José Graça. Nos bastido-res, ia circulando o nome de JoaquimPereira como possível candidato doscentristas a Vila das Aves. Enquantovice-presidente da Concelhia, MárioMachado Guimarães nega essa teo-ria, mas não um possível apoio. “Terí-amos todos gosto em apoia-lo, masnunca esteve na mesa ser o candida-to do CDS-PP. Poderia ter-se dado ocaso de Joaquim Pereira protagonizaruma candidatura independente e nósaí iríamos apoiá-lo”. |||||| JACJACJACJACJAC

Diz-se “filho da terra” embora nãotenha nascido em Vila das Aves. Masé cá que “90 por cento” da sua “vidaacordada” se passa e, nos próximostempos, a percentagem até bem podeser superior ou não fosse MárioMachado Guimarães, 39 anos, oescolhido para liderar a candidaturado CDS-PP à Junta local. E entre asvárias razões que o levaram a aceitareste desafio político, está o facto deentender que faz falta “uma voz doCDS” na freguesia. O partido não apre-sentou qualquer candidato nos doisúltimos atos eleitorais autárquicospelo que agora a candidatura de Má-rio Machado Guimarães bem podeintroduzir mudanças no poder local,beneficiando com a saída de CarlosValente. E, mais ainda, se nos deixar-mos levar pelos ensinamentos dosadágios populares e, em particular, oque diz que “candeia que vai à frenteilumina sempre duas vezes” pois, atéà data, Mário Machado Guimarãespermanece sem adversários políticos.

“Pelo menos há oito anos que nãotemos candidato e uma das grandesrazões para eu avançar prende-seexatamente com isto; é preciso umavoz do CDS em Vila das Aves. Já ateve, e forte, mas por circunstanciavárias foi-se perdendo, foi-se esmo-recendo, assim como o tal espíritoavense”, afirmou o agora candidatodo CDS-PP ao Entre Margens quecomeçou por sublinhar que não sesubmete a eleições contra ninguém,apenas para servir. “Eu não faço po-lítica contra ninguém, faço políticapara servir. Estou aqui para servir, paraajudar no que puder e no que for ca-paz” até porque, defende, ainda hámuito a fazer pela freguesia.

Mário Machado Guimarães diz queCarlos Valente foi “uma pessoa muitís-simo válida para a freguesia”, mas tam-bém diz que a mesma precisa de recu-perar um certo bairrismo ou o já refe-rido “espírito avense”. Dois exemplos:“o Clube desportivo das Aves vingoucontra tudo e contra todos porque os

NOS BASTIDORES, CORRIA O NOME DE JOAQUIM PEREI-RA COMO POSSÍVEL CANDIDATO À JUNTA DE FREGUESIAPELO CDS-PP, MAS A ESCOLHA DO PARTIDO ACABOUPOR RECAIR NO MILITANTE E ATUAL VICE-PRESIDENTEDA CONCELHIA, MÁRIO MACHADO GUIMARÃES

“Eu não faço política contra ninguém,faço política para servir. Estou aquipara servir, para ajudar no que puder eno que for capaz”MÁRIO MACHADO GUIMARÃES, CDS-PP

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10 | ENTRE MARGENS | 16 MAIO 2013

ATUALIDADEAUTÁRQUICAS 2013 // PS

“Estamos profundamente unidos”.Quem o disse foi Castro Fernandes,presidente da Comissão PoliticaConcelhia do PS de Santo Tirso, nainauguração da sede de candidatu-ra do candidato do PS à Câmara deSanto Tirso, Joaquim Couto. Candi-datura que Couto diz primar pelo “ri-gor e transparência”. “Não queremosexcluir ninguém”, continuou o candi-dato que justificou a necessidade decriação de uma sede com “a posturade inclusão e de uma política de es-tímulo democrático que assumimosdesde a primeira hora”.

Joaquim Couto não deixou de re-ferir que a candidatura que encabe-ça assenta na ideia de criar um con-celho aberto, mobilizador e moder-no que dá prioridade ao diálogo so-cial de forma a fomentar a participa-ção ativa de todos. “Santo Tirso pre-cisa de uma liderança forte e concer-tada, adotando uma postura diligen-te e plural, capaz de fazer face aosdesafios crescendos da atualidade”,

‘Queremos ganharas eleições, comum projeto credível’

continuou o candidato. “Queremosganhar as eleições, com um projetocredível no qual a população de San-to Tirso se reveja”.

O número 18 da Rua Sousa Trepaé agora a sede da candidatura “A for-ça de todos”, e no dia 4 de maio, oespaço foi pequeno para acolher to-dos os que quiseram marcar presen-ça. “Congratulo-me por ver tanta genteneste espaço que pretendemos queseja de todos e para todos os que que-rem contribuir para o desenvolvimentode Santo Tirso”, adiantou Couto.

O presidente da Federação do PS/Porto, José Luís Carneiro foi uma daspresenças na inauguração da sede queestá, desde então, aberta todos os dias.

EDUCAÇÃO COMO OPORTUNIDADE‘Educação versus inovação’ foi o temaescolhido pela candidatura ‘A forçade Todos’ para um debate levado acabo na Junta de freguesia de S. Mar-tinho do Campo. O candidato socia-lista considera que “existe uma dis-

crepância entre a formação e o mer-cado de trabalho. Por outro lado, énecessário haver uma melhor articu-lação entre os diversos agentes, sejaa autarquia, as escolas, os alunos eas empresas”. Couto defende a exis-tência de um “sistema integrado naqual a autarquia deve ser um parcei-ro importante, recuperando o espiritointermunicipal de cooperação e par-ceria, de modo a que o dinheiro pú-blico seja bem aplicado”.

António Leite, ex-diretor regionalde educação do Norte foi um dosconvidados do debate e não poupoucriticas às medidas implementadas pe-lo atual ministro da educação, NunoCrato, referindo que “este governonão serve as nossas crianças, não ser-ve o nosso país, não serve a democra-cia”. António Leite garantiu que “que-rem fazer crer que o que se fez entre2001 e 2011 foi uma década perdi-da. Não é verdade” e apresentou al-guns números indicativos da evolu-ção da educação em Portugal.

A coordenadora do Ensino Pro-fissional no Instituto Nun’Álvres (INA)foi outra das vozes que se fez ouvirsobre o assunto. Virgínia Fonseca re-conheceu a existência de algum es-tigma ligado aos cursos profissionaise defendeu que trazem mais-valiasuteis no mercado de trabalho.

O Instituto de Emprego e Forma-ção Profissional (IEFP) fez-se represen-tar pela técnica Luísa Barreto que dei-xou claros alguns números relativosao desemprego, nomeadamente emSanto Tirso. O concelho tinha, emmarço 7343 desempregados e, naregião Norte, “54 por cento da taxade desemprego está focalizada nodistrito do Porto”. “A educação e aformação podem ser uma oportuni-dade, face ao desemprego. (...) O quetenho visto é a formação a parar, opaís a parar”, continuou.

“Educação versus Inovação” foi asegunda de quatro conferências queestão a ser organizadas pela candi-datura A Força de Todos.

“Vamos fazer de Santo Tirso um con-celho empreendedor”, afirmou oCandidato do PSD à Câmara Mu-nicipal, Alírio Canceles, durante avisita à Associação Comercial e In-dustrial de Santo Tirso. Cancelesdebateu com a direção da Acist po-líticas de investimento para o con-celho e desenvolvimento de redesque permitam atrair investimento naárea dos bens transacionáveis, ge-rador de riqueza e emprego. O can-didato acredita que a autarquia de-ve trabalhar com as empresas e comos seus representantes de modo apromover o emprego a curto, mé-dio e longo prazo

“Captar, fixar a estimular investi-mento em setores de atividade comelevado índice de empregabilidade,nomeadamente na área dos benstransacionáveis, com vista à criaçãode riqueza e emprego qualificado;Captar micro e médios projetos deinvestimento em empresas de basetecnológica e indústrias criativas comelevado potencial de crescimento;Lançar anualmente concursos deideias para projetos inovadores, comapoios ao nível do capital social,

AUTÁRQUICAS 2013 // PSD

Candidato do PSD quer‘reorientar as zonas deacolhimento empresarial’

para a criação de novas empresas,que poderão incubar e usufruir dosrecursos disponíveis nos Centros deIncubação para Empresas de Basetecnológica e Industrias Criativas”,são algumas das medidas que ocandidato do PSD considera vitaispara Santo Tirso.

“Queremos um concelho com-petitivo ao nível fiscal”, defende Alí-rio Canceles que garante que, porisso, reduzirão “as taxas e os im-postos que recaiam sobre os agen-tes económicos, por forma a fixar eatrair novos investimentos”. Mas osobjetivos do candidato laranja nãose ficam por aqui. “Queremos revi-talizar, estruturar e reorientar as zo-nas de acolhimento empresarial evamos dar particular atenção à redu-ção dos custos de contexto, que hoje,mais do que nunca, são fatores di-ferenciadores e determinantes nasopções dos investidores”, adiantou.

Criar um gabinete de apoio àinstalação de novas empresas emSanto Tirso está também nos pla-nos do candidato que pretende,ainda reduzir a burocracia camaráriaassociada a estes processos. ||||||

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ENTRE MARGENS | 16 MAIO 2013 | 11

||||| TEXTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

É desta. “A célebre ligação de Paradelaa Cense vai acontecer”, reafirmou nasemana passada o presidente da Câ-mara de Santo Tirso ao Entre Mar-gens. Castro Fernandes e o executivode Vila das Aves, representado peloautarca local, Carlos Valente, assina-laram no passado dia 9 de Maio, oinício da empreitada que correspondeà segunda fase das obras de ligaçãoda Avenida de Paradela até o lugarde Cense, em Vila das Aves. A pri-meira custou 600 mil euros, valorao qual se soma agora um investi-mento na ordem dos 550 mil euros.

A obra tem um prazo de execuçãode sete meses, mas espera a autarquiaque a mesma fique pronta em menostempo. Estão previstas duas frentesde obra, mas o responsável pela em-preitada admite três para que a obra

Castro Fernandes classifica de ‘estratégica’a ligação de Paradela a Censee defende ponte para RebordõesARRANCOU NA SEMANA PASSADA A SEGUNDA FASE DAS OBRAS DE LIGAÇÃO DO LUGAR DE PARADELA A CENSE. A EMPREITADA VAI CUSTAR MAIS DE MEIO MILHÃO DE EUROS. CASTRO FERNANDES ENTENDE-A COMO “ESTRATÉGICA” E VOLTOU A DEFENDER ALIGAÇÃO DA FREGUESIA A REBORDÕES, COM A CONSTRUÇÃO DE UMA PONTE SOBRE O RIO VIZELA.

se faça o mais rápido possível. Parainaugurar antes do final de manda-to? “Eu gostaria de vir aqui [inaugu-rar a obra]”, mas se não acontecer nãohá mal nenhum. O que eu quero éque a obra se faça”, diz Castro Fernan-des. O autarca dá inclusive conta deque há muitas obras a ser feitas quenão terminarão no seu mandato.

A empreitada agora em curso incluia execução e a ligação das redes dedrenagem ao emissário localizado jun-to à margem do rio Vizela, no caso daságuas residuais, e descarga do efluenteno mesmo rio, no caso das águas plu-viais. Segundo nota a autarquia emcomunicado de imprensa, “este traba-lho implica uma complexa articula-ção entre a fiscalização, a empresaque irá executar a obra e a Refer, atual-mente a empresa que detém os direi-tos de gestão e exploração das infra-estruturas ferroviárias portuguesas”.

célere ao centro da vila, mas tambémpelo que poderá representar no fu-turo. Castro Fernandes refere-se à li-gação de Cense (Vila das Aves) aRebordões através da construção deum ponte sobre o Rio Vizela. Se con-tinuasse como presidente da Câma-ra, diz Castro Fernandes, essa liga-ção seria uma “prioridade”.

Quando dela falou pela primeiravez, há seguramente mais de uma dé-cada, muitos não o levaram a sério eo autarca sabe disse, mas continua adefendê-la, até porque a mesma obe-dece “a uma estratégia geral para arede viária”. “Fizeram-se vários pro-postas ao nível do Plano Diretor Mu-nicipal e se se consultar o PDM vê-selá esta alternativa”, refere. A constru-ção de uma ponte sobre o Rio Vizelaseria não só uma mais valia da liga-ção da freguesia, e em particular doshabitantes do lugar de Cense, à ci-dade de Santo Tirso como aliviaria aEstrada Nacional 105, defende oautarca. O mesmo responsável, dizno entanto, que a construção de umaponte não “é uma obra barata”, masentende que a mesma tem cabimen-to “no Quadro Estratégico Europeu2014-2020”, mas para isso, aponta,é preciso que “haja uma opção polí-tica clara” nesse sentido. |||||

VILA DAS AVES // REDE VIÁRIA

Depois de concluídos os trabalhosde instalação de todas as infraes-truturas, onde está também previsto arede de distribuição pública de águae a de iluminação pública, serão fei-tos os passeios e a pavimentação davia. E os automobilistas podem ficardescansados, o piso será em betumi-noso, em vez do tradicional paralelo.

A obra, que soma já mais de trêsdécadas no papel, como admitiu opróprio autarca de Santo Tirso, deve-rá, desta forma, concretizar-se neste2013. E para isso, muito contribuiu afamília Araújo que, num ato que Cas-tro Fernandes classificou de “único”cedeu gratuitamente “milhares demetros quadrados de terreno”.

A ligação da Avenida de Paradelaa Cense é uma velha aspiração dosavenses e o presidente da Câmara en-cara-a como “estratégica”. Não ape-nas pela ligação alternativa e mais

Castro Fernandes dizque a construção de umaponte não “é uma obrabarata”, mas entende quea mesma [de ligaçãode Cense a Rebordões]tem cabimento “noQuadro EstratégicoEuropeu 2014-2020”

NA IMAGEM, OS RESPONSÁVEIS POLÍTICOSCAMARÁRIOS E LOCAIS, ASSINALANDO O ARRANQUEDAS OBRAS, NO DIA 9 DE MAIO.

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ATUALIDADE12 | ENTRE MARGENS | 16 MAIO 2013

Nome: ............................................................................................................................................................................Morada: ................................................................................................................................................................Código Postal: ......................... / .................... Localidade: ..............................................................................Telefone: ............................................. Número de Contribuinte: .............................................................................Data de Nascimento: ......... / .......... / ..........Forma de pagamento: Cheque número (riscar o que não interessa): ....................................................................................ou por transferência bancária para o NIB: 0035 0860 00002947030 05Data ..... / ..... / ..... Assinatura: ..........................................................................

ENTRE MARGENS // FICHA DE ASSINATURA

O ASSUNTO FOI PROPOSTO A DISCUSSÃO PELO PSD, MAS O MESMO NEM SEQUER PASSOU ESSA FASE. PSD FALA EM “FALTADE CULTURA DEMOCRÁTICA” POR PARTE DA MAIORIA QUE GERE OS DESTINOS CAMARÁRIOS

SANTO TIRSO // TRANSPORTES URBANOS DE SANTO TIRSO

PSD quer TUST até Monte Córdovamas a maioria PS diz que aproposta é ‘demagogia política’

Em comunicado de imprensa, o PSDrefere que, na última reunião de Câ-mara “Alírio Canceles, em nome dosvereadores do PSD, apresentou umpedido de agendamento, para apre-ciação, discussão e votação de umaproposta que visava alargar a rededo TUST à freguesia de Monte Cór-dova”. O partido adianta que a mai-oria socialista “recusou discutir a pro-posta”, acusando-a de “falta de cul-tura democrática” e sublinha que “oscidadãos de Monte Córdova que nãodispõem de viatura própria, estãoimpedidos de aceder aos equipamen-tos e às oportunidades de emprego,por manifesta falta de transportes pú-blicos”. O PSD lembra ainda, que “nu-ma visita recente à Unidade de Saú-de Familiar de Santo Tirso, foi possí-vel perceber as dificuldades dos ser-viços em marcar as consultas aos ci-dadãos de Monte Córdova, concre-tamente àqueles que não têm trans-porte próprio”

A declaração de voto dos socialis-tas explica a recusa. “Toda a refor-

mulação da rede TUST, já levada acabo a partir de janeiro, foi feita combase num estudo técnico-financeirobem fundamentado”, pode ler-se naata da reunião. O executivo refereainda que durante as várias fases doprocesso o estudo foi divulgado e que“os senhores vereadores do PSD nãoapresentaram nenhuma proposta es-crita, em tempo útil com fundamentotécnico-financeiro e com o cumpri-mento da lei dos Compromissos”.

Os socialistas acreditam que “viragora defender uma proposta pon-tual esquecendo todas as outras pos-sibilidades de situações similares éuma demagogia” e questionam: “Por-que não propor ligações à Unidadede Saúde de S. M. Campo ou aoCentro de Saúde de S. Tomé deNegrelos ou também à Unidade deSaúde de Vila das Aves?”.

“E há outra coisa”, adianta CastroFernandes ao Entre Margens, “quemgere os TUST não somos nós, é umaempresa que gere a concessão darede, é um grupo empresarial que tem

a concessão e portanto eu não pos-so chegar lá e dizer que agora vãolevar os autocarros até Monte Cór-dova”. “Não há nada contra a popu-lação de Monte Córdova”, continuao presidente, “antes pelo contrário,tomara nós poder fazer uma redeconcelhia, quando houver dinheiroque permita isso, certamente que seráfeita, mas neste momento não é pos-

sível”. O que também não é possível,considera, é ”começar a ampliar a redeem atos de demagogia política”.

Os vereadores do PSD continu-am, dizendo que “o acesso aos equi-pamentos e às oportunidades de em-prego, deve estar no centro das prio-ridades da gestão autárquica” e di-zem lamentar que a maioria socialis-ta “não tenha essa sensibilidade”. |||||

Numa iniciativa promovida pelaAssociação Sorrisos do Coração,e que conta com o apoio da Câ-mara Municipal de Santo Tirso,decorre no próximo dia 25 demaio, às 15 horas, no auditórioda Biblioteca Municipal, a sessãode esclarecimento “(Con)vivercom a doença de alzheimer”.

Esta sessão de esclarecimen-to tem entrada livre e contará co-mo oradores convidados comLicínio Ramos (mestre em Psico-logia Clínica e da Saúde) e a en-fermeira Ana Cardoso.

Nesta sessão serão debatidasquestões relacionadas com ossinais de alerta (sintomas) dadoença e as fases da mesma, mastambém as formas de lidar comas alterações cognitivas e as mu-danças comportamentais que adoença acarreta, e quais os cui-dados de enfermagem a ter pe-rante um doente de alzheimer.

A Associação Sorrisos do Co-ração é uma instituição de apoioa doentes de alzheimer e familia-res e fá-lo através do apoio do-miciliário, de cuidados médicos,de enfermagem, neurológicos,neuropsicológicos, fisioterapêu-ticos, terapia ocupacional e outrotipo de ajudas que se venham aconsiderar indispensáveis para amelhoria do estado de saúde equalidade de vida. |||||

Doençade alzheimerem debate

BIBLIOTECA MUNICIPAL

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ENTRE MARGENS | 16 MAIO 2013 | 13

||||| TEXTO E FOT: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

O Centro de Saúde de S. Tomé deNegrelos tem agora em funcionamen-to uma nova Unidade de Saúde Fa-miliar (USF) e uma Unidade de Cui-dados da Comunidade (UCC). Naextensão de Saúde de Vila das Avesfoi, igualmente inaugurada a USFAves Saúde. Todos os utentes (cercade 12 mil em S. Tomé de Negrelos e8 mil em Vila das Aves) têm agoramédico e enfermeiro de família e AnaTato, diretora executiva do Agrupa-mento de Centros de Saúde (ACES)Grande Porto I (Santo Tirso/Trofa), ga-rante que o facto de toda a área es-tar coberta com os cuidados primári-os de saúde “é fundamental numazona em que há muitos anos haviafalta de médicos, uma quantidade decolegas que entravam e saiam e cria-vam uma certa destabilização”.

Implementadas as Unidades deSaúde Familiar, o atendimento aoutente passa a ser mais acessível, mais

S. Tomé e Vila das Avesjá têm Unidadesde Saúde Familiar

SAÚDE // S. TOMÉ DE NEGRELOS E VILA DAS AVES

VINTE MIL É O NÚMERO DE UTENTES QUE SÃO ATENDI-DOS NAS RECÉM-INAUGURADAS UNIDADES DE SAÚDEFAMILIAR DE S. TOMÉ DE NEGRELOS E VILA DAS AVES.INAUGURADA FOI TAMBÉM, NA PASSADA SEGUNDA-FEIRA,DIA 13 DE MAIO, A UNIDADE DE CUIDADOSDA COMUNIDADE QUE ABRANGE 40 MIL UTENTES.

personalizado e de forma a prevenira doença. Nesse sentido, Ana Tatoassegura que, por um lado, “vai per-mitir um trabalho mais organizado eacima de tudo um acompanhamen-to mais programado da população”,enquanto por outro irá “exigir tam-bém da população uma aprendiza-gem de utilização dos serviços desaúde, de saber recorrer ao seu mé-dico para fazer a vigilância em saú-de, não tanto enquanto está doenteporque isso já sabemos que recorre,mas a vigilância em saúde”.

A vigilância em saúde é, assim,feita através de programas nacionais,sejam eles o programa nacional devacinação, de saúde infantil e juve-nil, de saúde materna, de diabéticos,entre outros. “Tudo isto é feito pelosnossos serviços, por estas equipas noseu dia-a-dia”, continua a diretoraexecutiva do ACES, “e queremos pe-dir à população que venha fazer assuas consultas programadas de vigi-lância para que quando necessitarem,

por questões de doença, tambémpossam ter aqui a resposta atempadaporque há sempre uma consulta aber-ta em que mesmo que o seu médiconão esteja, seja atendido por um ou-tro colega da equipa”.

Glória Castilho, coordenadora danova USF de S. Tomé de Negrelosgarantiu que a equipa de profissio-nais que ali trabalha “se entende àsmil maravilhas”, questão que consi-dera “fundamental”. O mesmo refereAdalberto Carneiro, que coordena aequipa em Vila das Aves, que lem-brou também que “a unidade funcio-

nava mais ou menos no esquema daUSF desde que foi criada” e assegu-rou que “os utentes já tinham médi-co de família”.

Quanto à Unidade de Cuidadosda Comunidade, conta com sete en-fermeiros e um administrativo e dáapoio a 40 mil utentes em várias áre-as da saúde, nomeadamente no quediz respeito a apoio psicológico ousocial de âmbito domiciliário. A UCCfoca-se essencialmente nas pessoasmais vulneráveis, “habitantes que pe-las suas particularidades possam teragora, nos seus domicílios, os cuida-dos de enfermagem necessários e es-pecíficos porque têm o enfermeiro defamília e médico de família”.

Castro Fernandes não deixou delembrar o protocolo assinado em2007 com o ministro da saúde deentão, onde estava prevista a instala-ção de USF’s por todo o concelho emostrou-se satisfeito com a concreti-zação do prometido. Sobre os cen-tros de Saúde de S. Tomé de Negrelose Vila das Aves referiu que “nuncachegou à Camara de Santo Tirsonenhuma reclamação do mau funci-onamento”. “É muito bom termos onível de saúde que temos hoje emPortugal. Eu só espero que o nossoServiço Nacional de Saúde continuea dar respostas destas no futuro”,continuou o presidente.

A avaliar pelo relatório do Insti-tuto de Tecnologia Comportamentalreferido por Castro Fernandes, as res-postas dadas pelos profissionais desaúde no concelho são boas. Istoporque o relatório refere que “SantoTirso é dos concelhos com os me-lhores cuidados de saúde primáriosdo país”. Pela frente está ainda a inau-guração das novas unidades de saú-de de Areias e S. Martinho do Cam-po. “Agora só nos falta tratar da par-te superior que é a parte hospitalarque, de facto, necessita, também deuns upgrades”, concluiu Castro Fer-nandes, que espera que a situaçãoseja resolvida. |||||

NA IMAGEM CASTRO FERNANDES LADEADO POR ANA TATO, DIRETORAEXECUTIVA DO AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE GRANDE PORTO I(SANTO TIRSO/TROFA), E DE ADALBERTO CARNEIRO, COORDENADOR DAUNIDADE DE SAÚDE FAMILIAR DE VILA DAS AVES.

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ATUALIDADE14 | ENTRE MARGENS | 16 MAIO 2013

||||| TEXTO: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

O professor catedrático da Escola deDireito da Universidade do Minhoabordou o tema da “Fé em (tempode) Crise” para quem uma das maio-res demonstrações de fé passa pelasobras que fazemos, algo que se tor-na mais visível e premente nestes tem-pos de crise e, nesse sentido, com mais

VILA DAS AVES // ANTÓNIO CÂNDIDO OLIVEIRA FALOU NOCONSELHO PASTORAL PAROQUIAL

Crise resolvia-se se o cristãocultivasse a partilhaSE COMO CRISTÃOS “ACREDITÁSSEMOS QUE SOMOS TODOS IRMÃOS E TIVÉSSEMOSNO CENTRO DAS NOSSAS VIDAS O SENTIMENTO DA PARTILHA, A CRISE QUEVIVEMOS RESOLVIA-SE FACILMENTE”. AS PALAVRAS SÃO DE ANTÓNIO CÂNDIDOOLIVEIRA, CONVIDADO A FALAR NO CONSELHO PASTORAL PAROQUIA DE VILA DASAVES QUE REUNIU NO PASSADO SÁBADO À NOITE.

partilha os problemas económicos re-solviam-se. Até porque, “não tenha-mos dúvidas, nunca vivemos numtempo de tanta riqueza”.

“Vivemos um tempo complicado”,reconheceu o professor, para quem“os deuses de hoje são o prazer e odinheiro”, pois “há tanta comida dei-tada fora, tantas casas vazias, tanta ri-queza que se fôssemos cristãos de

forma radical tínhamos um mundodiferente”. Este egoísmo, que imperamesmo nos cristãos, torna-nos a to-dos pecadores, por isso, num “mundocomplicado como este temos de teramarras e uma dessas amarras é a fé”.

António Cândido Oliveira, en-quanto homem do Direito e que co-loca a racionalidade como uma daspremissas do ser humano, surpreen-deu ao colocar justamente a fé numaperspetiva racional. Os conselheirosavenses ouviram dizer que “ser inte-ligente é ter fé pois, de outra forma, avida não tem sentido”. “Que sentidotem alguém que não acredita na vidaalém da morte colocar um filho nomundo sabendo que a sua existên-cia pode ser de sofrimento e vai sim-plesmente acabar”, enfatizou o pro-fessor famalicense, para quem “é maisdifícil ser-se feliz desta forma, ao con-trário de nós que, como acreditamosque vamos viver depois de morrer,temos mais facilidade em ser feliz”.

É por isso que o “dom mais preci-oso de uma pessoa é a fé”, emboracompreenda as pessoas que dizemnão a ter. Perante tanto sofrimento,tanta injustiça que grassa no mundoé legítimo perguntarmo-nos “ondeestá Deus que permite estas situa-ções”. Ora António Cândido Olivei-ra diz que é exatamente ao fazer-seesta interrogação que “Deus aparececom naturalidade”. “A injustiça e osofrimento só se resolve se acredi-tarmos em Deus que fará justiça erecompensará o sofrimento depoisda morte”, enfatizou.

O professor falando em termospessoais diz que chega à fé “por verque Deus é a única forma de isto tersentido. Só Deus pode apagar o so-frimento e a injustiça”. Diz acreditarem Deus, que é Pai e nos vê comofilhos e que, dessa forma, nos faz ra-dicalmente irmãos. Em suma se vi-vêssemos efetivamente como irmãos,“teríamos um mundo totalmente di-ferente”, sendo este um dos maioresdesafios para o cristão. |||||

Os antigos colegas de escola pri-mária, alunos da professora Ma-ria da Glória Alves (já falecida)organizam, no próximo dia 10 dejunho, o seu 26º convívio anu-al, consecutivo. Como já é habi-tual, o convívio decorrerá duran-te todo o dia e nele participarãotanto os antigos colegas, agoraamigos, como os seus familiaresà volta das mesas compostas porfarnéis que cada um levará.

Do programa consta aindauma visita ao cemitério local pararecordar colegas já falecidos.

Estes colegas, que frequenta-ram a antiga escola da Tojela quefuncionou no antigo edifício daJunta de Freguesia, optaram, esteano, por escolher (em caso debom tempo) o Amieiro Galegocomo local do convívio. |||||

VILA DAS AVES

Convívio deantigos colegasde EscolaPrimária

A comemoração do Dia Interna-cional do Melanoma, que ocor-rerá a 18 de maio, será assinala-do em Vila das Aves em dois mo-mentos, promovidos com vista asensibilização da população paraa prevenção do cancro da pele.Primeiro, numa sessão de infor-mação sobre os cuidados a tercom o sol e os seus malefícios, arealizar no auditório da Junta deFreguesia; depois, através da reali-zação de uma caminhada desdea junta local até ao Parque deLazer do Amieiro Galego. ||||||

Vila das Aves assinalaDia Internacionaldo Melanoma

“Há tanta comida deitadafora, tantas casas vazias,tanta riqueza que sefôssemos cristãos deforma radical tínhamosum mundo diferente”.

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entreMARGENS FELIZANIVERSÁRIO Esteve de parabéns no passado dia 11

de Maio o menino Rúben MachadoRúben MachadoRúben MachadoRúben MachadoRúben Machado,

que completou 2 lindas primaveras.

No dia seguinte, 12 de maio, a sua

avó, Emília Machado,Emília Machado,Emília Machado,Emília Machado,Emília Machado,também esteve

de parabéns e completou 63

primaveras. Um grande beijinho deUm grande beijinho deUm grande beijinho deUm grande beijinho deUm grande beijinho de

toda a família que os adora.toda a família que os adora.toda a família que os adora.toda a família que os adora.toda a família que os adora.

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ENTRE MARGENS | 16 MAIO 2013 | 15

REBORDÕES // VIII ENCONTRO NA EIRA DO POVO

||||| TEXTO: FRANCISCAFRANCISCAFRANCISCAFRANCISCAFRANCISCA MMMMMONTEIRONTEIRONTEIRONTEIRONTEIROOOOO

Foi em roda, na eira, já com o lusco-fusco do fim de um dia de primaveraa mudar as tonalidades dos chás ser-vidos, que, a 20 de abril, se iniciou ooitavo e último Encontro na Eira doPovo. Maria Feliz trouxe de Vila Realos saberes da medicina popular epartilhou-os com todos os participan-tes, os que sentiam mais ou menosas maleitas da vida: as borbulhas queestragam a beleza da pele, as doresdos ossos, as noites mal dormidas,os queixumes do estômago que tei-ma em cair em tentação…

De nacionalidade alemã, Mariaescolheu, com o marido, o nosso paíshá cerca de trinta anos para viver umavida de eremita. Assim, percebeu queesse despojamento exigia que soubes-sem tratar as doenças que lhes bates-sem à porta. Por isso, começou a estu-dar a medicina antiga de Dioscurides,Paracelsus, Hipócrates e até de SantaHildegarda e, também, a aprendercom os mais velhos, com quem se foicruzando. Com espírito de autodidata,retira da terra todos os ingredientesde que necessita para fazer as poma-das, os cremes, os chás e outros pro-dutos. No entanto, superior a tudo oque se possa criar é, acredita, a mãode Deus, daí ter reiterado a essênciada expressão “se Deus quiser”.

Semanalmente no mercado e men-salmente na feira de velharias de VilaReal, admite que é, atualmente, maisprocurada, não só como consequênciada crise económica, mas também da

maior sensibilização das pessoas paraos benefícios da medicina popular.A este respeito, justificou o seu afas-tamento, durante alguns anos, do Con-gresso de Medicina Popular de Vilarde Perdizes no facto de ter sentidoque este se estava a transformar numa“feira de vaidades”. Contudo, decidiuque devia regressar e marcará a suapresença em setembro, à semelhançado ano passado, para trocar conhe-cimentos e dar conselhos para as do-res das gentes, contribuindo para queeste Congresso recupere o espíritoque o originou.

As conversas continuaram à mesado jantar e a sobremesa – broinhas demel – anunciou o doce mote de no-vas partilhas. Em Portugal, existem cer-ca de 15 mil apicultores registados,ainda que seja diminuta a percenta-gem dos que se dedicam a esta ativi-dade a tempo integral. Neste sentido,o nosso apicultor convidado, TiagoMachado Moreira, explicou algumascaracterísticas da biologia e do com-portamento das abelhas, bem comoas formas de alojamento do enxame.

Na verdade, um enxame é umasociedade matriarcal, regida pela rai-nha, a qual comanda as obreiras, apartir da feromona. As obreiras sãotrabalhadoras dedicadas: limpam a col-meia, alimentam as larvas, constroemos favos e recolhem o pólen e o néc-tar. Esta recolha só é feita quando asdenominadas amas atingem os 21 diasde idade, já que antes se ocupamexclusivamente dos labores no seioda colmeia. Por outro lado, a vida pro-

A água mineral tem variadas indica-ções terapêuticas: por exemplo, paraas artroses ou para as infeções cró-nicas das vias respiratórias. Esta águaé recolhida a 36 graus de temperatu-ra, a cerca de 80 metros de profun-didade. Antigamente, eram muitas aspessoas que recolhiam essa água emgarrafões, para a utilizar, gratuitamen-te, em casa, sem saber que os seusefeitos medicinais desapareciam, de-corrente da perda da sua condutibi-lidade elétrica. Especificando as carac-terísticas das águas dessas Termas,mencionou que a presença do enxo-fre é de tal modo elevada que pro-voca avarias sucessivas nos compu-tadores da empresa.

Por último, dados os benefícios dotermalismo, lamentou o facto do Sis-tema Nacional de Saúde não compar-ticipar devidamente os tratamentosprescritos, contrariamente ao queacontece em países como a França.

Para contrariar as agruras da cri-se, a noite terminou com as colheresda gula a saborear as diferenças naprodução de variados tipos de mel.Afinal, a vida é doce. ||||||

dutiva das obreiras oscila consoanteas estações do ano, sendo mais bre-ve nos meses quentes (cerca de 70dias) e mais longa quando o frio fazapertar os casacos (até 6 meses). Po-rém, nesta organização social, tambémfiguram os zângãos, os quais têm opapel de fecundar uma nova rainha.No momento em que são considera-dos desnecessários na vida da colmeia,as obreiras eliminam-nos, seguindoo princípio de uma gestão pragmáti-ca das reservas de alimentos.

Já no que se refere às proprieda-des medicinais, Tiago Moreira enun-ciou os benefícios do mel, do pólen,do própolis e da geleia real para asaúde, sendo esta última a mais pre-ciosa por serem necessárias muitasrainhas para a produzir. Questiona-do sobre a cristalização do mel, es-clareceu que esta é um sinal de queé puro e, em banho-maria, facilmen-te reconquista a liquidez.

Posteriormente, no que diz respei-to às Termas das Caldas da Saúde, omédico João Sousa Coutinho confes-sou o seu fascínio pela água e parti-lhou as qualidades das águas termais.

DE NACIONALIDADE ALEMÃ,MARIA FELIZ ESCOLHEU O NOSSOPAÍS PARA VIVER UMA VIDA DEEREMITA. COM ESPÍRITO DEAUTODIDATA, RETIRA DA TERRATODOS OS INGREDIENTES DE QUENECESSITA PARA FAZER ASPOMADAS, OS CREMES, OS CHÁS EOUTROS PRODUTOS.

MEZINHAS PARAAS MALEITAS

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ATUALIDADE16 | ENTRE MARGENS | 16 MAIO 2013

Rua da Indústria, 24 - 4795-074 Vila das Avestelefone 252 820 350 | fax 252 820 359E-mail: [email protected]

Meninos daAIVA apresentamo livro ‘Erauma vez...’No Dia da Criança, 1 de junho,pelas 16 horas, as crianças dos3 anos que frequentam a Asso-ciação do Infantário de Vila dasAves vão apresentar no CentroCultural de Vila das Aves o livro“Era uma vez…”.

A ideia deste trabalho surgiuno âmbito do projeto pedagógi-co da sala dos 3 anos do referi-do Infantário, do ano letivo ante-rior que, em colaboração com ospais, se propuseram à dinamizaçãode uma atividade voltada para aconstrução de uma história, ten-do por base a tão proclamadaretórica do “Era uma vez...”.

Neste sentido, cada criança,em conjunto com a sua respetivafamília, teve como tarefa de, à vez,dar seguimento à história que iasendo criada por cada uma dasfamílias. O resultado final destetrabalho culminou numa históriasimples, reveladora do quotidia-no destas crianças e, acima detudo, como algo que fez transpa-recer as emoções, os comporta-mentos e também as perceçõesdestas face àquele que é o seuambiente diário, quer seja o fami-liar, quer seja o escolar. |||||

A iniciativa juntou o neurocientista PaulHoward Jones, da Universidade deBristol, Domingos Fernandes, profes-sor na Universidade de Lisboa e duasrepresentantes da Escola da Ponte, asorientadoras educativas AdelinaMonteiro e Diana Gonçalves, numatentativa de estabelecer uma ponteentre a educação e a neurociência.

O interesse significativo na apren-dizagem e no modo como o cérebroadquire conhecimento e desenvolvecompetências conduziu Paul HowardJones a estudos específicos na áreada neurociência, encarando-a comoeficiente no melhoramento dos resul-tados académicos. O estudioso des-taca o papel das ferramentas tecnoló-gicas na promoção de conhecimen-to, enfatizando o seu caráter multimo-dal, promotor de diversas experiênciassensoriais, as quais fomentam a plas-ticidade e a atividade cerebral.

Por sua vez, o professor DomingosFernandes partilhou com a plateia ostrabalhos de investigação que temlevado a cabo sobre a avaliação dasaprendizagens, reconhecendo a im-portância da valorização do proces-so e descentralizando o enfoque co-locado no produto, nos resultadosque os alunos alcançam.

Por último, Adelina Monteiro e

Escola Ponte naFundaçãochampalimaud

Após algumas iniciativas experimen-tais, o Colégio A Torre dos Pequeni-nos integrou o ensino do Manda-rim, este ano letivo, na sua ofertaformativa ao nível do 1º ciclo.

Desenvolvido sob coordenaçãocientífica e pedagógica do InstitutoConfúcio da Universidade do Mi-nho, instituição que possui umavasta experiência na divulgação eno ensino da língua chinesa emPortugal, este projeto tem merecidoum forte acolhimento por parte dealunos e respetivas famílias. Assu-mindo-se já como mais um fatorde diferenciação do Projeto Edu-cativo desta instituição de ensinoparticular cuja abordagem é mar-cada por um grande sentido demodernidade e uma Visão cosmo-polita do mundo. Amílcar Sousa,Diretor Executivo do Colégio ATorre dos Pequeninos defende que:“a educação, enquanto causa eefeito, enquanto agente e sujeito,enquanto motor de mudança e deprogresso, deve constituir o domí-nio prioritário desta nova socieda-de e das suas exigências de reno-vação urgente; as escolas e os seusdirigentes não podem alienar-sedessa responsabilidade e devemimprimir novas dinâmicas de apren-

Diana Gonçalves deram voz a umexemplo de educação democrática emPortugal – a Escola da Ponte – e insti-garam os presentes a refletir sobre osprincípios que fundamentam o Proje-to Educativo Fazer a Ponte.

Através da análise de alguns dosdispositivos pedagógicos que, na prá-tica, sustentam o Projeto Educativo, eà luz do tema em discussão, reitera-ram a necessidade de a escola ter afunção de criar um ambiente de de-safios e de incentivar o desenvolvi-mento do pensamento criativo; o fac-to de o papel do professor dever sero de orientador, moderador e insti-gador no processo de aprendizagem;a necessidade de fomentar não só opensamento analítico como tambémo pensamento generativo, possibili-tando que os alunos se apropriemdo conhecimento, se posicionem cri-ticamente face ao mesmo e constru-am, criem; o carácter formativo e edi-ficador da avaliação centrada em to-do o processo de aprendizagem.

A noite terminou com um debatemoderado por Zach Mainen, diretordo Programa de Neurociência da Fun-dação Champalimaud. Foram coloca-das as mais variadas questões aosconvidados, tornando visível o efetivodesejo de reinventar a educação. |||||

ENCONTRO “LEARNING AND EDUCATION”

DA CRENÇA DE QUE É POSSÍVEL E URGENTE REINVENTAR AESCOLA E A EDUCAÇÃO SURGIU O ENCONTRO “LEARNINGAND EDUCATION”, O QUAL DECORREU NO DIA 4 DE ABRIL,NA FUNDAÇÃO CHAMPALIMAUD.

Colégio integraensino do Mandarim

dizagem ajustadas à realidade domundo em que vivemos. Conhecera cultura oriental e falar mandarimé hoje um fator de competitividadepara qualquer profissional, qualquerque seja a sua área ou atividade pro-fissional. Queremos abrir essa ja-nela de oportunidade, desde cedo,aos nossos alunos”. Segundo a Pro-fessora Ana Inês, responsável peladisciplina, licenciada em Línguas eCulturas Orientais pela Universida-de do Minho, “os alunos empe-nham-se com entusiasmo na tarefade aprender a escrita, a pronúnciae a gramática chinesa. A facilidadecom que aprendem é surpreenden-te. Vídeos e canções chinesas sãousados como auxiliares de apren-dizagem. Os alunos sentem-se maismotivados desta forma, e ao mes-mo tempo que aprendem, têm con-tacto com a cultura chinesa.”

“Num país onde um quarto dosalunos terminam o ensino básicosem saber ler nem escrever, estainiciativa vem demostrar, uma vezmais, que é possível fazer diferentee fazer melhor. Haja rigor, compe-tência e trabalho! Este projeto é paracontinuar e, eventualmente, até re-forçar já no próximo ano letivo.”,Conclui o diretor do Colégio. |||||

AREIAS // TORRE DOS PEQUENINOS

VILA DAS AVES //INFANTÁRIO

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ENTRE MARGENS | 16 MAIO 2013 | 17

A TORRE EIFFEL, A GUITARRA PORTUGUESA E OS BRINCOS DE VIANA SÃOALGUMAS DAS OBRAS PATENTES NO CENTRO CULTURAL NUMAEXPOSIÇÃO INSPIRADA NA ARTISTA PLÁSTICA JOANA VASCONCELOS.‘CRIAR OLHANDO JOANA VASCONCELOS’ É O NOME DA EXPOSIÇÃO QUEPODE SER VISITADA ATÉ DIA 8 DE JUNHO.

||||| TEXTO E FOTOS: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Ao todo são 20 as peças criadas pe-las várias escolas do Agrupamentode S. Martinho do Campo. “São 20trabalhos inspirados na Joana Vascon-celos, uns mais próximos da arte dela,outros nem tanto mas é mesmo as-sim, uma exposição em que há liber-dade criativa e temos aqui peças muitogiras, muito interessantes que vãoagradar a todos os visitantes”, garan-te o diretor do agrupamento escolar,Queijo Barbosa.

O projeto está pensado desde se-tembro e surgiu com base em doispontos essenciais: “a vontade de fa-zer alguma coisa no Centro Culturalde Vila das Aves e, como somos umaescola voltada para as artes, fazer al-guma coisa na área artística”. O diretorrefere que houve uma ideia criativa euma vontade de levar o projeto avanteque tornou possível a sua realização.

O objetivo, esse, foi “pegar numartista plástico com alguma projeçãoa nível nacional, neste caso a JoanaVasconcelos, e envolver não só os pro-fessores de expressão plástica da sede,que são criativos, que são imaginati-

VILA DAS AVES // EXPOSIÇÃO NO CENTRO CULTURAL

Joana Vasconcelos inspiratrabalhos do Agrupamentode S. Martinho

vos, que são trabalhadores mas tam-bém, mais uma vez, envolver todo oagrupamento, há aqui peças onde osfuncionários também estiveram en-volvidos”, adianta Queijo Barbosa.

O diretor assegura, ainda, que estaé mais uma iniciativa de S. Martinhodo Campo, “um agrupamento que es-tá muito voltado para projetos para omeio envolvente”. “Depois de uma fei-ra medieval e do multifesta, que vaicontinuar este ano, nós queríamosfazer alguma coisa na área artísticaque é um dos pontos fortes no agru-pamento”, explica Queijo Barbosa.

‘Marcas do Tempo’, ‘Borboleta’, ‘Co-ração (de)pendente’, ‘Guitarra Portu-guesa’ e ‘Coração de Viana’ são al-guns nomes das obras que, desde opassado dia oito podem ser visitadasno Centro Cultural. A exposição abriu,aliás, com a presença de vários no-mes ligados ao agrupamento, assimcomo da vice presidente da Câmara,Ana Maria Ferreira, e da vereadorada cultura, Júlia Godinho.

Queijo Barbosa aproveitou a oca-sião para lançar o desafio à vereadorada cultura e ao diretor do CentroCultural de Vila das Aves: “Se o dr.

Nuno e a dra. Júlia estiverem dispos-tos a receber-nos nesta casa, estare-mos dispostos a continuar e, todosos anos, pelo menos uma vez no ano,termos aqui uma exposição destegénero”.

Júlia Godinho disse ver com bonsolhos a colaboração entre o municí-pio e o agrupamento, colaboração es-sa que considera ‘fundamental’. “Nósquisemos que este Centro pudesseestar aberto a todos e a prova dissoestá aqui, com o agrupamento de S.Martinho”, avançou a vereadora

“Nós estamos habituados a terprojetos arrojados”, garantiu o diretordo agrupamento, “e este é mais um”.Até dia 8 de junho é possível visitara exposição no Centro Cultural deVila das Aves e Queijo Barbosa acre-dita que toda a gente deveria visita-la. “Atrevo-me até a dizer que quemnão vier perde por não vir ver umaboa exposição no Centro Cultural deVila das Aves”, concluiu. |||||

Uma vez mais, os alunos da Ofi-cina - Escola Profissional do INAprovaram estar à altura de gran-des desafios. “Presente sem Laço”,um grupo constituído por AnaSousa, Alessandro Raposo, MiguelÂngelo, Sílvia Azevedo, SérgioSousa, do segundo ano do CursoTécnico de Audiovisuais, foi nova-mente convidado pela delegaçãoda Trofa da Cruz Vermelha, pararealizar um vídeo sobre a preven-ção de maus tratos na infância.

O vídeo foi apresentado nodia 26 de abril, na Casa da Cultu-ra da Trofa, dia de encerramentodo mês da prevenção dos maus-tratos na infância. O evento con-tou com a presença do Grupo“Presente sem Laço”, de várias tur-mas do ensino primário e básicodo concelho, do vice-presidenteda Câmara da Trofa e presidenteda Comissão de Proteção de Cri-anças e Jovens da Trofa, José Ma-galhães Moreira, e ainda do pre-sidente da Comissão Nacional deProteção de Crianças e Jovens emRisco, Armando Leandro. O vídeofoi exibido durante aquela ses-são e conquistou todos os espe-tadores, pela sua mensagem defelicidade e de esperança. |||||

OFICINA //‘PREVENÇÃO DE MAUSTRATOS NA INFÂNCIA’

Alunos daOFICINA fazemvídeo para aCruz Vermelha

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CULTURA18 | ENTRE MARGENS | 16 MAIO 2013

||||| TEXTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Se, na generalidade, representar Sha-kespeare constitui um grande desa-fio para os atores, no caso da ence-nação de “Rei Lear”, que o Teatro Ofi-cina estreia esta sexta-feira, na caixanegra da Fábrica Asa, sê-lo-á tambémpara os espetadores. Estes serão con-vidados como que a sentar-se à mes-ma mesa que o próprio Rei Lear edas suas três filhas, Goneril, Regan ea favorita Cordélia. O mesmo é dizer,a partilhar o mesmo palco – chame-mos-lhe assim – com todo o elenco.

“Vamos deixar-nos de artifícios evamos pegar num texto destes olhos

Sentemo-nos à mesa com Rei LearNO PÓS-CAPITAL EUROPEIA DA CULTURA, O TEATRO OFICINA (GUIMARÃES) ESTREIA ESTA SEXTA-FEIRAREI LEAR DE SHAKESPEARE. E FÁ-LO NUMA “ESPÉCIE DE REGRESSO A UM RITUAL BÁSICO DE ESTARMOS TODOS ÀMESMA MESA A PARTILHAR A RESPONSABILIDADE DE UM TEXTO”.

nos olhos. Sem truques, com a pala-vra à nossa frente e a palavra ditapor todos, por todos que estão pre-sentes”, diz o encenador, Marcos Bar-bosa. E uma pergunta fica, para já, noar: “acontece de facto alguma coisaquando em conjunto vivemos um tex-to assim?” A peça estreia esta sexta-feira, realizando-se até dia 27 de maioseis apresentações para um máximode 70 espetadores, cada. Mas maisdo que um novo espetáculo que seestreia, este “Rei Lear” é também oTeatro Oficina a pôr-se à prova.

“Esta peça de Shakespeare é frutode um grande investimento na for-mação de uma série de atores, inves-timento que gerou uma dinâmica decriação assente nesse grupo, numaprocura do espírito de verdadeiro‘coletivo criativo’ ao serviço de umaideia de desenvolvimento das novasdramaturgias e de uma conceçãocontemporânea do objeto teatral”. Foium “trabalho silencioso”, escreve Mar-cos Barbosa, que se desenvolveu emcontraste com a festiva GuimarãesCapital da Cultura 2012 que, no enten-der do encenador, só ganha sentidoatravés do que fica, “para lá da festa”,portanto. “Aquilo que fica é que é oimportante e é o que justifica e faz

ganhar sentido os foguetes de todoum ano”. É por isso chegado o mo-mento de “ver então que atores sãoestes, que companhia é esta e quepúblico é este porque”, sublinha Mar-cos Barbosa “também se partilha aresponsabilidade com o outro lado”.

E ao outro lado, ao público, o de-safio é lançado pelo encenador, nes-tes termos: “Nestes dias tristes ondeautoridade e poder se perderam nasmãos de bárbaros sem nome, e omundo mudou sem que tenhamosas palavras certas para descrever comverdade o que acontece, dividimos aresponsabilidade desta obra com opúblico. É este o nosso patrimóniocomum e universal e para mudarqualquer coisa começamos já hoje,apelando sem truques a um ritualfundamental. E quem recusará sen-tar-se à nossa mesa?”.

Depois da estreia em Guimarães,é objetivo da companhia fazer circu-lar este “Rei Lear”, vivendo esta expe-riência com outros atores e com ou-tro público. A ideia, concretiza Mar-cos Barbosa, é a de “remontar o espe-táculo em cada novo sítio, com atoreslocais. Se for necessário fazê-lo noJapão com atores japoneses ou naGaliza, como parece que vai aconte-cer, com atores espanhóis, será. É re-petir em cada lugar esta experiênciade partilha de responsabilidade”.

A primeira apresentação de “ReiLear” está marcada para as 22 horasde amanhã, dia 17. O espetáculo repe-te no mesmo horário nos dias 18,24 e 25. Nos dias 19 e 25 destemês, a peça é apresentada às 17 ho-ras, sempre na caixa negra da FábricaAsa. Com cenografia de Ricardo Pre-to e vídeo de Jorge Quintela, do elen-co fazem parte Alheli Guerrero, AndréJúlio Teixeira, Diana Sá, Emílio Gomes,Hugo Torres, José Eduardo Silva, PedroAlmendra, Sara Pereira e Tânia Dinis.A tradução, também ela em estreia, éde Fernando Villas-Boas do qual seconheceu ainda recentemente a tra-dução de ‘À Vossa Vontade’, tambémde William Shakespeare, disponibi-lizada pelo Teatro D. Maria II. |||||

“Vamos deixar-nos de ar-tifícios e vamos pegarnum texto destes olhosnos olhos. Sem truques,com a palavra à nossafrente e dita por todos”MARCOS BARBOSA, ENCENADOR

GUIMARÃES // TEATRO OFICINA

À semelhança dos anos anterio-res, a Junta de Freguesia de San-to Tirso promove mais um Festi-val de Tunas – o TUNASTIRSO –que este ano terá lugar no LargoCoronel Baptista Coelho, as par-tir das 21h30 desta sexta-feira,17 de maio.

A TUSA, Tuna Académica daEscola Superior de Tecnologia eGestão de Felgueiras é um das par-ticipantes no concurso, à qual sejunta a Tuna Tecnologias da Saú-de do Porto, a Rapazinhos Tunase a Tuna da Escola Superior deEnfermagem de Santa Maria.

Para além destes grupos, esteterceiro TUNASTIRSO conta coma atuação da Tuna Feminina daUniversidade Portucalense. |||||

Os sons da chamada world musicchegam esta sexta-feira ao Festi-val Internacional de Guitarra deSanto Tirso com a atuação do vir-tuoso do oud, Joseph Tawadros.O músico nasceu no Cairo (Egip-to), em 1983, emigrou depois pa-ra a Austrália com apenas 3 anosde idade, mas regressa mais tar-de trazendo consigo uma tradi-ção musical herdada do seu avômaterno, Mansi Habib. O concertode Joseph Tawadros terá lugar naBiblioteca Municipal, às 21h30.

No sábado, o mesmo auditó-rio volta a acolher mais um con-certo integrado na XXª edição dofestival, desta vez com o instrumen-tista alemão Peter Finger. Músicade excelência e de “grande pra-zer sensual”, ao mesmo tempoexigência e estimulante. Concer-to este sábado, dia 18, às 21h30.

O festival regressará uma sema-na depois para mais dois concer-tos: o de Johannes Möller, da Su-écia, que atuará no Centro Cultu-ral de Vila das Aves no dia 24, ea fechar o certame, dia 25, DavidRussell, da Escócia, desta vez noauditório Eng. Eurico de Melo. |||||

Festival de Tunasregressa amanhã aSanto Tirso

III TUNASTIRSO

A música domundo nofestivalde Guitarra

FESTIVAL DE GUITARRA

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ENTRE MARGENS | 16 MAIO 2013 | 19

||||| TEXTO: JORJORJORJORJORGEGEGEGEGE COELHOCOELHOCOELHOCOELHOCOELHO

É frequente ouvir-se dizer que asmúsicas de José Afonso são intempo-rais. E de facto são. Nos tempos maisrecentes, também é frequente ouvir-se dizer que as músicas de José Afon-so são cada vez mais actuais. É fácilperceber-se o porquê e concordar.

No tributo prestado ao artista-mi-litante - como lhe chama a Associa-ção José Afonso - no Centro Cultu-ral de Vila das Aves em Dia do Tra-balhador, a 1 de Maio de 2013, re-feriu-se que José Afonso não foi ape-nas um cantor de intervenção, massim um grande obreiro da músicaportuguesa. É verdade.

“Cantares do Andarilho”, assimintitulado o espectáculo/tributo, de-correu com sala cheia e entusiasma-da com aquilo que foi proporciona-do por Ivo Machado (voz), CarlosCarneiro (guitarra), Rui Mesquita (pi-

Tributo sempremerecido

CONCERTO // CANTARES DO ANDARILHOCENTRO CULTURAL DEVILA DAS AVES, 1 DE MAIO 2013

ano), António Sousa (declamação) etambém pelos convidados Gaiteirosda Ponte Velha e Mónica Mesquita.

É certo que nesta altura, de 25de Abril a 1 de Maio, a música doZeca ganha uma maior intensidade,mas todas as homenagens e tributossão justas seja em que datas forem.No Centro Cultural de Vila das Aves,não foi diferente de tantos outrossítios, onde a vida e obra do artista éhomenageada. A emoção foi senti-da e a comoção vivida.

“Balada de Outono” foi o primei-ro tema da noite. Seguiram-se mui-tos outros, não raramente entoadosem uníssono. “Canção da Paciência”não fugiu a essa regra e “Vejam Bem”,de letra enigmática, foi de acordo comIvo Machado o tema com que JoséAfonso concorreu ao Festival da Can-ção em 1969, tentando com que asua música tivesse um maior alcanceem termos de público, já que o regime

ditatorial tentava a todo o custo comque isso não acontecesse. Tema tam-bém aclamado pelo público presente.

Os Gaiteiros da Ponte Velha subi-ram ao palco para mostrar a sua arte,que encerra na cultura musical por-tuguesa e ao seu estilo deliciaram opúblico com temas como “Milho Ver-de” e “Senhora do Almortão”. Regres-sariam para o final.

Mónica Mesquita, de boa voz, in-terpretou entre outros “Maio, madu-ro Maio”. Sabendo-se das dificulda-des de outrora e das de agora, “…quea voz não te esmoreça, vamos lutar”é parte da letra que no passado fez ehoje também faz sentido.

Já próximo do final, e nas pala-vras de António Sousa, o espectácu-lo serviu para “cumprir pressupostosactuais, com canções dentro do pra-zo de validade”. Quando todos aguar-davam por “Grândola Vila Morena”,o último tema da autoria de JoséAfonso interpretado naquela noite foi“Vampiros”, cujo refrão versa “…elescomem tudo, eles comem tudo e nãodeixam nada”. O actual Presidente daCâmara Municipal de Santo Tirso es-teve presente na primeira fila.

O evento terminou com os Gaitei-ros da Ponte Velha, primeiro no pal-co do Centro Cultural e depois naPraceta das Fontainhas, comemoran-do-se mais um 1º de Maio. ||||| * JorgeCoelho escreve em desacordo ortográficopor vontade própria

IVO MACHADO ACOMPANHADO AO PIANO POR RUIMESQUITA E, À GUITARRA, POR CARLOS CARNEIRO. EMBAIXO, OS FAITEIROS DA PONTE VELHA

“Balada de Outono” foi oprimeiro tema da noite.Seguiram-se muitosoutros, não raramenteentoados em uníssono.

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VALE DO AVE20 | ENTRE MARGENS | 16 MAIO 2013

RIBA DE AVE

TROFA // ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DO BAIXO AVE

|||||| TEXTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

“Não desistir é uma virtude que nãoestá ao alcance de todos”. Disse-oFilipe Vila Nova, CEO do Grupo Ir-mãos Vila Nova, que detém a marcaSalsa Jeans, convidado pela Associa-ção Empresarial do Baixo Ave (AEBA)a debater a internacionalização dasempresas nacionais. E é no âmbitodeste processo que Filipe Vila Novafala da importância de “não desistir”,até porque o caminho para se lá che-gar não é fácil. Mais ainda quandonão se está habituado a ter uma vi-são de médio / longo prazo. “Tem si-do difícil para Portugal internaciona-lizar as suas empresas porque fomosinfluenciados a pensar a curto prazo”.

O debate promovido pela referi-da associação com sede na Trofa (vercaixa) realizou-se no final do mês deabril no âmbito do seu 13º aniver-sário, marcado pela apresentação doprojeto conjunto de internacionali-zação, o “Building Global”. Este visaa promoção internacional das em-presas em mercados como a Colôm-

Visão de curto-prazo nãoajuda no processo deinternacionalização dasempresasASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DO BAIXO AVE PROMOVEU DEBATE SOBREINTERNACIONALIZAÇÃO DAS EMPRESAS NO ÂMBITO DA APRESENTAÇÃO DO PROJETO“BUILDING GLOBAL” E NA HORA DE CELEBRAR O SEU 13º ANIVERSÁRIO

A AEBA - Associação Empresarialdo Baixo Ave é uma associaçãoempresarial de direito privado,sem fins lucrativos que foi fun-dada a 12 de abril de 2000 noseguimento da criação do conce-lho da Trofa, com o objetivo deapoiar e representar as empre-sas e os empresários, de todos ossetores de atividade, oriundos daregião delimitada pelo Baixo Ave,abrangendo os concelhos daTrofa, Santo Tirso, Famalicão,Maia e Vila do Conde. ||||||

bia, Peru, México, Brasil (nomeada-mente nas cidades de S. Paulo e Riode Janeiro), Moçambique e Gana.

No mesmo debate, Luís Liz, diretorfinanceiro do grupo FREZITE afirmoutambém que é necessário “não de-sistir da internacionalização” sob penade se ficar pelo caminho. “No nossoramo, morremos de certeza absolu-ta”. Fundada em 1978, e com sedena Trofa, a FREZITE é uma empresade engenharia de soluções para fer-ramentas de corte, com aplicações nasindustrias e setores da transforma-ção da madeira, plásticos, materiaiscompósitos e metais, estando atual-mente instalada em países como aAlemanha. “A guerra feita pelos nos-sos concorrentes é a de que as em-presas portuguesas não tem capaci-

dade produtiva”, referiu o mesmo res-ponsável que sublinhou a importân-cia de se conhecer muito bem o mer-cado que se quer conquistar e que,mesmo assim, este não é um proces-so fácil. “Fartámo-nos de perder di-nheiro”, desabafou José Manuel Fer-nandes acrescentando ser necessá-rio às empresas que se querem inter-nacional, capacidade financeira parao fazer. “Não estou a falar em endi-vidamento, mas de financiamento”,esclareceu o mesmo responsável.

De “resiliência” falou Paulo Sousa,CEO do grupo PROEF, referindo-seao processo de internacionalizaçãodas empresas, mas também da neces-sidade de se encontrar parceiros lo-cais. “Sócios, distribuidores, o que se-ja… há negócios que correm bem semparceiros locais, mas nós nunca de-sistimos de os tentar encontrar”. Noâmbito deste debate, moderado porMafalda Cunha, diretora-geral daassociação empresarial, Paulo Sousamostrou-se igualmente critico em re-lação ao tratamento que é dado àsempresas nacionais dizendo que “oinvestimento estrangeiro é muito im-portante, mas há que tratar bem dasempresas portuguesas”.

Nesta sessão comemorativa do13º aniversário da associação e deapresentação do projeto “BuildingGlobal”, foi ainda assinado um pro-tocolo de cooperação com o BancoBIC e foram distinguidas as empre-sas associadas desde 2002 e as de-tentoras do estatuto PME Excelência2012. A cerimónia contou ainda comas intervenções da presidente da Câ-mara Municipal da Trofa, Joana Lima,e de Manuel Pontes, presidente dadireção da AEBA. ||||||

ASSOCIAÇÃO DO BAIXO AVE

CaminhadaSolidária superaexpetativasUma multidão de pessoas cami-nhou pelas ruas de Riba de Aveem prol de uma causa nobre: aju-dar a Marta, que luta contra umcancro no fígado, a conseguir odinheiro necessário ao tratamentoque está a realizar na Alemanha.Foram cerca de 700, as pessoasque participaram nesta III Cami-nhada Solidária, comemorativa do25 de abril, organizada pela Jun-ta de Riba de Ave. Foi uma ma-nhã solarenga repleta de boa dis-posição, alegria, desportivismo emuita solidariedade. Uma aula deaeróbica, no Pavilhão do Riba deAve Hóquei Clube, antes da cami-nhada e outra, em frente ao Quar-tel dos Bombeiros, no final, fo-ram dois momentos marcantes damanhã. Outro foi ao passar a casada Marta, onde houve uma lar-gada de balões e muitas palmasde encorajamento. O esforço detodos, rendeu 2015 euros, doa-dos à Marta. A iniciativa incluiuainda o sorteio de duas bicicle-tas entre os participantes. |||||

Num convite lançado a um em-presário de restauração de Tabua-delo, Florentino Cardoso lançoumãos à obra e convidou um gru-po de habitantes locais para lim-parem, dentro do espaço vimara-nense, o caminho medieval queligava Guimarães, Vizela e Porto,dentro do espaço vimaranense

Neste momento, já é possíveltransitar no referido percurso atéao início da freguesia de Infias,pelo que a Câmara de Vizela estáagora a delinear uma estratégiapara recuperar o trajeto até aoPaço de Gominhães, apostando,assim, no caminho original queligava Guimarães, Vizela e Porto. |||||

Câmara apostadaem recuperarcaminho medieval

VIZELA

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INQUÉRITO A JOSÉ PEDROSO PINHEIRO, CHEFE ADJUNTO DOAGRUPAMENTO DE ESCUTEIROS DE S. MARTINHO DO CAMPO

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INQUERITO

Nas últimas comemorações do 25 deabril, José Pedroso Pinheiro recebeuda Câmara Municipal a Medalha deMérito Municipal enquanto represen-tante do Agrupamento de Escuteirosde S. Martinho do Campo, do qual éChefe de Agrupamento Adjunto.Atualmente na reforma, José PedrosoPinheiro (1940), natural de S. Marti-nho, foi um dos fundadores do referi-do agrupamento e seu primeiro chefe,cargo que ocupou até 2005.

Que significado tem para o Agrupa-mento 842 do CNE a atribuição daMedalha de Mérito Municipal?A atribuição desta distinção tem parao Agrupamento um grande méritopara prosseguir no trabalho desenvol-vido juntos dos nossos rapazes e ra-parigas. Este é o sinal que temos doexterior, em como somos vistos nasações que desenvolvemos junto decada um. É um estímulo ao nossoserviço como voluntários.

Do que sente falta em S. Martinhodo Campo e no geral, no Concelhode Santo Tirso?Em S. Martinho do Campo é de todonecessário e urgente que se trate dearranjar um espaço próprio para a

Atribuição da Medalhade Mérito é ‘um estímuloao nosso serviçocomo voluntários’

realização da Feira semanal ondecomerciantes e consumidores pos-sam desfrutar de um espaço maisapropriado e condigno à comercia-lização dos produtos sem afectar ofuncionamento normal do trânsitonuma das principais vias da Vila.

Com tantas solicitações, os mais jo-vens ainda encontram razões paraenveredar pelo Escutismo?Temos de ter a arte e o engenho deprocurar cativar crianças e jovens.Acabamos de desenvolver uma açãode sensibilização junto dos pais, doscatequistas e das crianças da cateque-se das três paróquias, que teve comoobjetivo motivar as crianças a faze-rem uma experiência junto do Agru-pamento em actividades de acampa-mento, no contacto com a naturezae uma vida ativa e adesão temporá-ria ao Agrupamento. A resposta a estaação está a ser altamente benéfica.

Em que medida é o Escutismo im-portante para o desenvolvimento in-tegral dos jovens?O desenvolvimento integral dos jovenstem uma abrangência de 5 polos edu-cativos. Sendo, a saúde, a habilidademanual, o caracter, o serviço aos ou-

tros e a relação com Deus. Nesta en-volvência preparamos os nossos jo-vens para a cidadania e para a vivênciasócio caritativa.

Qual o seu palpite para o início dasobras do cineteatro de Santo Tirso?O Cineteatro faz mesmo falta na nos-sa cidade, mas dada a crise será quevamos ter obras tão próximo quantoisso? De modo que o meu palpitefica na pergunta.

Complete a frase: eu ainda sou dotempo em que...... o voluntariado era quase uma cons-tante em cada pessoa. Hoje encon-tro quase toda a gente muito ocupa-da e os compromissos, mesmo devoluntariado, muitas vezes ficam parasegundo plano.

Eu faria um abaixo assinado para...... para que a Indáqua deixe de co-brar “taxas”, como sendo uma novainstalação, quando se trata de umnovo consumidor e que o produtoque fornece às famílias se torne maisacessível nos tempos que correm.

Que nomes lhe ocorrem para suce-derem a Castro Fernandes na Presi-

dência da Câmara Municipal de San-to Tirso e a Adelino Moreira na Jun-ta de S. Martinho do Campo ?Para a presidência da Câmara seria,para mim, de muito agrado ver candi-datar-se, a atual vice-presidente, Eng.Ana Maria Ferreira. Para suceder a Ade-lino Moreira, pela personalidade, pelafrontalidade, pela capacidade de di-álogo e entendimento... vem-me àlembrança a pessoa de Jorge Lima,atual presidente da Assembleia deFreguesia de S. Martinho do Campo.

Há algum local do Concelho de San-to Tirso onde gostasse de realizarum grande acampamento de Escu-teiros?Sim, já fiz essa experiência, como res-ponsável pela Junta de Núcleo Nor-te do CNE, na Mata de Nossa Senho-ra da Assunção onde estiveram acam-pados cerca de 15 Agrupamentos deEscuteiros; e gostaria de repetir a ex-periência que foi maravilhosa.

Quem levava a banhos nas Termas dasCaldas da Saúde e no Rio Ave?Tive na minha vida de Chefe de Agru-pamento de Escuteiros de S. Marti-nho do Campo uma experiência derealização de Campo de Férias emCabril, Parque Nacional da Peneda-Gerês. Acontecia sempre depois dodia 15 de Agosto até ao dia 1 desetembro. Se houvesse voluntárioslevaria o Agrupamento, fundamen-talmente os mais necessitados.

A quem ofereceria uma Medalha deMérito?Tenho a feliz experiência de a ter re-cebido pelo Agrupamento, mas tam-bém me tem sido muito gratificantepropor aos Serviços Centrais do CNE,através da Junta Regional do Porto,Medalhas de Agradecimento deBronze, Prata e Ouro para atribuir abenfeitores diversos desde pessoasparticulares, a entidades Públicascomo sendo a Escola EBI e CâmaraMunicipal de Santo Tirso. ||||||

“Em S. Martinho doCampo é de todo

necessário e urgen-te que se trate de

arranjar um espa-ço próprio para a

realização daFeira semanal”

JOSÉ PEDROSO PINHEIRO

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DESPORTO22 | ENTRE MARGENS | 16 MAIO 2013

CLASSIFICAÇÃO J P

1 - BELENENSES 41 91

2 - AROUCA 41 73

3 - LEIXÕES 41

4 - SPORTING B 41 665 - CD AVES 41 65

7 - PORTIMONENSE 41 61

9 - SANTA CLARA 41 58

10 - PENAFIEL 41 57

11 - TONDELA 41 56

6 - BENFICA B 41 61

41

13 - FEIRENSE 41 53

16 - MARITIMO B

41 5314 - U. MADEIRA

40 47 15 - SC BRAGA B41 46

12 - FC PORTO B 41 53

608 - OLIVEIRENSE

TROFENSE - BELENENSES 2

SPORTING B 2 - PORTIMONENSE 1

ATLETICO 0 - CD AVES 2COVILHÃ 0 - NAVAL 0V. GUIMARÃES B 2 - PENAFIEL 4

OLIVEIRENSE 0 - LEIXÕES 2AROUCA 3 - U. MADEIRA 0

JORNADA 41 - RESULTADOS

SANTA CLARA 0 - FEIRENSE 1

17 - NAVAL 41 44

19 - TROFENSE 41 40

22 - V. GUIMARÃES B

41 3520 - SC COVILHÃ

41 33 21 - FREAMUNDE40 30

18 - ATLETICO 41 44

68

FC PORTO B 1 -SC GRAGA B 1

FREAMUNDE 0 - BENFICA B 0

MARITIMO B 4 - TONDELA 1BENFICA B - SANTA CLARA

LEIXÕES - COVILHÃ

BELENENSES - FREAMUNDEV. GUIMARÃES B - OLIVEIRENSEPENAFIEL - SPORTING BCD AVES - MARITIMO B

NAVAL - FC PORTO B

FEIRENSE - SC GRAGA BU. MADEIRA - TROFENSETONDELA - AROUCAPORTIMONENSE - ATLETICO JO

RNAD

A 42

- 18

MAI

O 2

013

Desportivo das Avessoma três vitórias

ATLÉTICO 0 - AVES 2ATLÉTICO: JANOTA, BERNARDO, PAULO RENATO, HUGO

CARREIRA, TININHO, JULIAN (IVAN, 53’), GOMES (SERE-

NO, 46’), FERNANDES (VARELA, 46’), HUGO PINA, ADIL-

SON E AILTON. AVES: RUI FARIA, JOÃO PEDRO, ROMARIC,

JOÃO PAULO (LEANDRO, 45’), ELVIS, LOURENÇO, TITO,

BINAIA (VASCO MATOS, 61’), PEDRO PEREIRA, DIOGO RI-

BEIRO (RENATO, 75’) E RENATO SANTOS. ÁRBITRO: JORGE

FERREIRA (BRAGA). CARTÕES AMARELOS: JOÃO PAU-

LO (40’), DIOGO RIBEIRO (42’) E BERNARDO (56’).

II LIGA // AFASTADA A POSSIBILIDADE DE SUBIDA,AVENSES GANHAM

DEPOIS DE PERDIDA A POSSIBILIDADE DE SUBIDA E AJOGAR SEM PRESSÃO O AVES SOMOU TRÊS VITÓRIASCONSECUTIVAS, DUAS DELAS FORA DE CASA. VENCEU NOSTERRENOS DA OLIVEIRENSE E ATLÉTICO E NA RECEÇÃO AOCOVILHÃ. A UMA JORNADA DO FIM DO LONGOCAMPEONATO OS AVENSES ASSEGURARAM JÁ O QUINTOLUGAR, PODENDO AINDA TERMINAR EM QUARTO.

Na penúltima jornada da II Liga, oAves viajou até Lisboa para defrontaro Atlético, onde conseguiu uma tran-quila vitória por 0-2 tal foi a apatia daequipa da casa. Com as contas deambas as equipas completamente de-finidas assistiu-se a um jogo com aro-ma de fim de temporada, embora coma equipa forasteira a ter maior do-minio de jogo. Já o Atlético apostavano futeboil direto no ataque a maiorparte das vezes inconsequente.

Foi assim com naturalidade queos avenses se colocaram em vantagemà passagem do primeiro quarto dehora da partida, quando Diogo Ri-beiro, com um remate bem colocado.

Mesmo a perder, o Atlético nãomudou a sua postura no jogo, conti-

nuando numa toada lenta e pratica-mente sem conseguir chegar com pe-rigo junto da baliza de Rui Faria.

O Aves foi gerindo o jogo e aca-bou por conseguir dilatar a vantagempor Vasco Matos (70’), ele que tinhaentrado minutos antes, deitando porterra qualquer tentativa do Atléticoem, pelo menos, chegar ao empate.

Antes deste jogo disputado nopassado domingo, os avenses dispu-taram mais duas jornadas. A meioda semana recebeu o Covilhã e ven-ceu por 1-0 os serranos que deita-ram praticamente por terra na Vila dasAves as hipóteses de manutenção naII Liga. A descida seria confirmadano passado domingo. O golo da vitó-ria foi conseguido por Diogo Ribeiroaos 22 minutos. No domingo ante-rior, a deslocação foi a Oliveira deAzeméis onde venceu por 1-2. Os go-los só aconteceram no segundo tem-po com o Aves a inaugurar o marca-dor, aos 59 minutos, por Dally. A Oli-veirense restabeleceu a iagualdadeao 71, por Barry, mas cinco minutosdepois, num bom trabalho individu-al Renato Santos marcou o golo da

vitória da equipa do professor Neca.Falta apenas disputar uma jorna-

da com a época a terminar para oAves com a receção ao Marítimo B,16ª classificado, com 46 pontos. Emjogo apenas a possibilidade de osavenses terminarem a temporada noquarto posto, ocupado pelo SportingB que soma 66 pontos mais um quea equipa de Vila das Aves. Os leõesjogam em Penafiel. ||||| O S. Martinho já não perde há

sete jornadas. É certo que destes,quatro são empates, mas é dignode registo o facto de o clube davila tirsense não averbar derrotasdesde 17 de Março. Nas últimasjornadas somou dois empates, cu-riosamente com o mesmo resul-tado (2-2). Primeiro foi na rece-ção ao Canidelo e no passadodomingo na receção ao Barrosas.Nota para a vitória conseguida forade portas, no Perosinho, por 2-3.

Com estes resultados, a equi-pa manteve o nono posto da ge-ral agora com 46 pontos. Na pró-xima e última jornada desloca-seao Perafita que já segurou o se-gundo posto da tabela. Soman-do 60 pontos.

VILARINHO PERDE E GANHAO Vilarinho venceu os dois últi-mos jogos (jogou ontem à noiteem Pedrouços, já depois do fe-cho da edição) e perdeu outro. Asvitórias aconteceram na receçãoao Mocidade de Sangemil (3-0)e por uns impressionantes 0-4 navisita ao Folgosa da Maia. Antesdisso cedeu uma derrota caseirapor 1-2 na receção ao Citânia deSanfins, o líder da classificação.

Com estes resultados, o Vilari-nho é décimo primeiro da geralcom 41 pontos. Na próxima jor-nada, e última, desloca-se aoGondim-Maia, quarto classifica-do com 54 pontos e que tem ain-da aspirações para subir pois so-ma 54 pontos, apenas menos trêsque o líder. ||||||

DISTRITAIS

S. Martinhonão perdehá sete jogos

NA IMAGEM, O DESPORTIVO DAS AVES NARECEÇÃO AO COVILHÃ. FOTO DE VASCO OLIVEIRA

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ENTRE MARGENS | 16 MAIO 2013 | 23

Já com as contas do campeonato per-feitamente definidas para ambas asequipas, Padroense e Tirsense cumpri-ram o último jogo da temporada. Osda casa já condenados à descida dedivisão e os jesuítas que, cedo demais,se viram arredados da discussão pelasubida de divisão. O Tirsense queanualmente aposta na subida de divi-são em que normalmente tem bonsinícios de campeonato, mas que nãoconsegue manter um nível exibicionale de resultados consistente durantea época.

Apesar de cumprir calendário oTirsense assumiu preponderência nojogo e doninou toda a primeira par-te, conseguindo criar inúmeras opor-tunidades de golo, mas quase sem-

PADROENSE 1 - TIRSENSE 2PADROENSE: MOREIRA, PAULINHO, ARMANDO, VITOR

LOBO, MIGUEL, CHICO, MANUEL, GONÇALO (DUDU, 65’),

JOÃO AMARAL, VINICIUS (FABU, 61’) E GAZELA (AREI-

AS, 72’). TIRSENSE: LEONARDO, BARROSO, PINHEIRO,

PINTO, VILAÇA, ANDRÉ SOARES, JOÃO PEDRO, PEDRO

MAÚRICIO (RUI ANDRÉ, 45’), RUI LUÍS (RICARDO

FERNANDES, 54’), RAFINHA E PEDRO TIBA (RUI

ALBERTO, 81’). GOLOS: FABU (70’), ARMANDO (P.B.

77’) E RUI ANDRÉ (84’). ÁRBITRO: ANTÓNIO COSTA

(AVEIRO). CARTÃO AMARELO: FABU (86’)

II DIVISÃO // VENCEU POR 1-2 OPADROENSE QUE DESCEU DE DIVISÃO

Tirsense terminouno sexto lugarO TIRSENSE TERMINOU A TEMPORADA NO SEXTO LUGARCOM 45 PONTOS SOMADOS, OS MESMOS PONTOS QUE OLIMIANOS, CONSEGUINDO TERMINAR COM UMA VITÓRIAPOR 1-2 NA VISITA AO PADROENSE, JÁ CONDENADO ÀDESCIDA DE DIVISÃO.

pre os artilheiros de Santo Tirso nãoconseguiam acertar com a balizaadversária.

O jogo foi para intervalo com oTirsense a sentir algum sabor de in-justiça no resultado. No reatamentoforam os da casa quem criou maisperigo e a conseguiu frutos à passa-gem dos 70 minutos quando apóscruzamento do lado direito, Fabucompletamente solto no meio da árearematou certeiro para o fundo dasredes tirsenses.

Os forasteiros acusaram o golo ereagiram indo à procura do empate.Conseguiram-no com alguma sortequando na sequência de um cruza-mento do lado direito o defesa Ar-mando tentou desviar a bola para can-to, mas acabou por trair o guarda-redes que não conseguiu anular atrajetória da bola para o fundo dasredes (77’).

O golo galvanizou ainda mais oshomens de Santo Tirso que estive-ram perto de marcar, algo que con-seguiriam aos 84 minutos quandonum lance de contra-ataque, Rui An-dré isola-se e marca o golo da vitó-ria do Tirsense. |||||||

Há 50 anos foi assim...O DESPORTO NA VILA DAS AVES,LIDO NA IMPRENSA LOCAL||||| TEXTO: AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

43 // O “Jornal das Aves” de 4 deMaio de 1963 comenta o empate azero com o Rio Ave da seguinte for-ma: “Terá o nosso grupo perdido ouganho um ponto em Vila do Conde?Não sabemos… Mas empatou umjogo eu podia ter ganho, não fossea ineficácia dos nossos avançados. Eainda se foi buscar o Rapinha, quefoi, aliás, o nosso melhor avançado,como se fosse o elixir para os nos-sos males. (…) Enfim, perdeu-se o úl-timo ponto que se podia perder emrelação ao Ermesinde.”

44 // O campeonato aproxima-serapidamente do fim, o Clube segueem primeiro lugar e vai contando assemanas que faltam para a festa final.O resultado Aves 4- Marco 0 é si-nal de um alto nível exibicional, masé preciso ler os jornais para ficar asaber que o resultado podia ter sidobem mais expressivo, já que “a bolaesbarrou na trave pelo menos umasseis vezes, e já sem possibilidades dequalquer defesa”…

Nos relatos deste jogo é destaca-da a exibição do guarda-redes Soa-res dos Reis, que “se deu ao luxo dedefender magistralmente um penalti”e são referidos dois jogadores como“regressados”: Pereira Lima e Pilú,aquele como avançado e este últimocomo defesa e em boa forma. Comojá no jogo anterior se referia que “sefoi buscar o Rapinha”, fica-nos a dú-vida: por onde andavam estes joga-dores, que aparecem assim de repen-te´, no final da época, a titulares? Por-que não apareceram mais cedo?

45 // Senhora da Hora 4-Aves 1!.“Não temos grupo para subir de di-visão”! “Os nossos jogadores não têmbrio nem vontade própria”! “O queera preciso era alguns dos nossosatletas lembrarem-se no sábado ànoite de que no domingo têm defazer um jogo que é preciso ganhar”.“O Ramaldense é a última saída e seperdermos este jogo não voltaremos,por certo, ao primeiro lugar”… “É umjogo de vida ou de morte para asnossas aspirações”. |||||| Texto escrito deacordo com a antiga ortografia.

Depois da derrota no jogo dearranque da fase de apuramen-to de campeão da II Divisão,que vale a subida ao nacionaisda modalidade, o Aves dispu-tou mais três jogos até à pre-sente data. Empatou a uma bolana deslocação ao SC Nun’Alvres e na jornada seguinteconseguiu a primeira vitória, por1-0, na deslocação ao Leixões.Finalmente no passado fim desemana na deslocação ao Sal-gueiros, o jogo terminou comum nulo no marcador. Com es-tes resultados, o Aves é tercei-ro com cinco pontos somados.Tem menos dois pontos que olíder, Salgueiros , e menos umque o Leixões, tendo mais queo SC Nun’Alvres. Este é justa-mente o próximo adversário dosavenses, estando o jogo marca-do para o próximo sábado. ||||||

Mais um fim de semana, comos campeonatos praticamentea terminar. Assim, começandopelos mais novos, a equipa deTraquinas de 2004 deslocou-se ao terreno do Vizela conse-guindo um empate a 4 golos.

Quanto à equipa de Benja-mins, recebeu o Aves B, em jogoa contar para a última jornadado campeonato. Num jogo fre-nético e impróprio para cardí-acos, a equipa do Aves acaboupor levar a melhor, vencendopor 5-4. Em relação à equipade Iniciados, recebeu e venceuo S. Félix da Marinho por 1-0.Pior sorte teve a equipa séniorque foi goleada pelo Inter Gaiapor 1-6. Na senda dos bonsresultados e cimentado o exce-lente campeonato que têm vin-do a fazer, continua a equipajúnior de futsal. Este fim desemana fez mais uma “vítima”,ao golear o Burgães B por 7-1.||||| ALBERTALBERTALBERTALBERTALBERTOOOOO GOUVEIAGOUVEIAGOUVEIAGOUVEIAGOUVEIA

CD AVES // JUNIORES

Benjamins em jogoimprópriopara cardíacos

VILA DAS AVES // RINGE

Juniores naluta pelasubida aosNacionais

CAMPEÕES REGIONAIS II DIVISÃO REGIONAL 62/63

“Nos relatos deste jogo édestacada a exibição doguarda-redes Soares dosReis, que “se deu ao luxode defender magistral-mente um penalti” esão referidos dois joga-dores como regressados:Pereira Lima e Pilú

CLASSIFICAÇÃO J P

1 - CHAVES 30 58

2 - RIBEIRÃO 30 55

3 - MIRANDELA 30 53

4 - VIZELA 30 515 - LIMIANOS 30 45

7 - FAMALICÃO 30 43

9 - FAFE 30 40

10 - BOAVISTA 30 38

11 - AMARANTE 30 33

6 - TIRSENSE 30 45

30

13 - VILAVERDENSE 30 33

16 - PADROENSE

30 2814 - JOANE

30 25 15 - INFESTA30 21

12 - GONDOMAR 30 33

408 - VARZIM

JOANE 0 - GONDOMAR 2

FAMALICÃO 2 - BOAVISTA 2

VILAVERDENSE 0 - AMARANTE 0

VIZELA 2 - VARZIM 3PADROENSE 1 - TIRSENSE 2

LIMIANOS 0 - FAFE 1

VILAVERDENSE - AMARANTE

VIZELA - VARZIM

MIRANDELA 1 - INFESTA 1

MIRANDELA - INFESTALIMIANOS - FAFECHAVES - RIBEIRÃOJOANE - GONDOMAR

PADROENSE - TIRSENSE

JORNADA 30 - RESULTADOS

JO

RNAD

A 30

- 2

8 AB

RIL

2013

FAMALICÃO - BOAVISTA

CHAVES 1 - RIBEIRÃO 0

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DESPORTO24 | ENTRE MARGENS | 16 MAIO 2013

A equipa de futsal do ClubeDesportivo das Aves continua asua luta desesperada pela manu-tenção na II Divisão e na últimajornada não foi além de um em-pate caseiro a três bolas na rece-ção ao GDR Lameirinhas.

Com dois jogos para disputaro Aves mantém-se em posição dedescida com 25 pontos e menosdois pontos que o 12º em queapenas desce o pior classificadonesta divisão.

Na próxima jornada – sába-do, 18 de maio – o Aves vai aoViseu 2001que está ainda na lutapela subida, e termina a tempora-da na receção ao Boavista quecom os seus 50 pontos lidera atabela a já garantiu a subida àprimeira divisão.

AR NEGRELOS SOMADUAS DERROTASA Associação Recreativa de Ne-grelos depois de conseguir trêsvitórias consecutivas – a última dasquais por 9-2 frente ao Bom Pas-tor – averbou nas duas últimasjornadas duas derrotas. Perdeu por3-1 na deslocação ao Gramiden-se Infante e no passado fim desemana voltou a conhecer o sa-bor da derrota na receção aoCaxinas por 2-5.

Com estes resultados, a equi-pa negrelense desceu ao décimoposto com 35 pontos. Na últimajornada desloca-se ao MiramarValadares equipa que segue nosétimo posto com 43 pontos. |||||

AVES // FUTSAL

Desportivodas Avesempata comLameirinhas

A equipa sénior do Ginásio Clubede Santo Tirso (GCST) venceu no pas-sado fim de semana a equipa do Sis-marias por 28-27. Tratou-se de umavitória dificl conseguida pela margemmínima mas que mantém o GCST naliderança da classificação agora quearrancou a segunda volta.

Na jornada anterior, também noPavilhão Municipal de Santo Tirso, ven-ceu o Ismai por 34-32. Neste jogo,que colocou frente a frente dois doslíderes do Nacional da II Divisão, àdata, a equipa visitante entrou melhor,tendo estado em vantagem grandeperíodo da primeira parte, mas o GCSTreagiu bem chegando ao final doprimeiro tempo a vencer por 15-14.

Na segunda parte o GCST teve mo-mentos de grande nível, chegando auma vantagem de 27-19. Contudo,o Ismai não desistiu e, apostandonuma defesa muito mais agressiva,conseguiu aproximar-se no marcador,mas não impedindo a vitória final daequipa tirsense. Da deslocação a Be-navente, o GCST também trouxe umavitória por 24-34.

Com estes resultados, o GinásioClube de Santo Tirso consolida a li-derança. O próximo jogo é já no sá-bado, dia 18/5, pelas 15 horas, como Passos Manuel. |||||

GCST // ANDEBOL

Ginásio isola-se na lutapela subida

Seis pódios para aVila das Aves noIII Open de Karaté CSK

VILA DAS AVES E REBORDÕES // KARATE

Neste III Open de Karaté do CSKesteve também a equipa de com-petição da Associação Recrea-tiva de Rebordões, através dosatletas Miguel Martins, DianaSilva, Diogo Machado, GabrielCarneiro, Shazoh Yu-supov,Sharnoza Yusupova e RobertoCorreia, acompanhados pelotreinador Joaquim Machado,em representação do clube, edo professor Jorge Machado. Deentre os participantes, destaca-se a medalha de prata conquis-tada por Diana Silva e as meda-lhas de Bronze de ShazodYusupov e Miguel Martins. |||||

Tânia Barros, Diogo Rodrigues eManuel Ribeiro foram três dos seisatletas medalhados da Associaçãode Karaté Shotokan de Vila das Avesno III Open da modalidade, reali-zado no dia 1 de maio, no pavi-lhão Prof. Miranda de Carvalho, emVila Nova de Gaia. Organizado pelaAssociação de Karaté (CSK), a ini-ciativa contou com a participação decerca de 600 atletas de Portugal ealguns provenientes de Espanha.

O Karate Shotokan esteve pre-sente com vários atletas e trouxepara casa seis medalhas, três delascorrespondendo a primeiros luga-res. Se nos iniciados, Lea Barros con-quistou o terceiro lugar em katasfeminino, em Juvenis melhor sortetiveram Tânia Barros, que conquis-tou o primeiro lugar e Patrícia Bran-dão, o segundo, ambas em kumite(menos de 45kg). Na mesma cate-goria, Diogo Rodrigues conquistoutambém a primeira posição e, emcadetes, a mesma sorte teve Manu-el Ribeiro ao conquistar o primeirolugar kumite (mais de 70kg). Emseniores, Ana Pinto conquistou osegundo lugar em kumite (menos

de 61kg). Neste open de karaté par-ticiparam ainda Afonso Rodrigues,Ana Guimarães e Leonor Barbosa,sem no entanto ir ao pódio.

Importantes resultados para Viladas Aves, mais ainda porque a qua-lidade e nível do torneio foram al-tos, com katas de excelente quali-dade e combates de execução difí-cil mas bem disputados. |||||

REBORDÕES

A jovem Léa Barros, do KarateShotokan Vila das Aves, venceu deuma forma categórica e brilhantea Taça de França de Karaté na ca-tegoria de kumite infantis femini-no (menos de 30kg). Esta impor-tante competição, organizada pelaFederação Francesa de Karate, de-correu no Instituto Nacional deJudo na capital francesa, no dia11 de Maio. Foi um triunfo muitovalioso e importante, porque Fran-ça é uma potência mundial emKaraté, com jovens de muito va-lor, por isso a vitória da Lea foimais saborosa e valorizada.

O Mestre Joaquim Fernandes,também teve um desempenho dealta qualidade, como árbitro no48º Campeonato da Europa deKarate Seniores, que decorreu emBudapeste, capital da Hungria, de9 a 11 de maio, sendo nomeadopor 8 vezes para os combates dedisputa de medalhas, assim comoassistente de Chefe de Tatami, sen-do o 1º árbitro português a conse-guir uma nomeação destas; a Co-missão Europeia de Arbitragem sónomeia quem entende ser um ár-bitro de qualidade elevada. |||||

Karateca avenseLea Barrosvence em França

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ENTRE MARGENS | 16 MAIO 2013 | 25

FUTSAL // ASSOCIAÇÃO SANTO TIRSO FUTSAL

A equipa senior masculina de Vo-leibol do Ginásio Clube de SantoTirso (GCST) sagrou-se campeã na-cional da III Divisão. O feito foi al-cançado no fim-de-semana de 26a 28 de abril, no Pavilhão do GCSTna fase final concentrada do Cam-peonato Nacional da III Divisão deVoleibol, Seniores Masculinos, paraa qual se qualificaram, além da equi-pa do GCST, o AC Albufeira, o ADCastro Daire e o AD Machico.

O GCST começou por vencer oCastro Daire na 1ª jornada (3x0),vencendo de seguida o Albufeira,

O Rali de Santo Tirso trouxe mais umavez milhares às ruas da cidade e doconcelho nos dias 3 e 4 de maio.Primeiro na sexta-feira à noite a super-especial noturna disputada nas ruasda cidade trouxe milhares de aficio-nados e no dia seguinte foram asestradas do concelho que se enche-ram para ver a prova pontuável parao Troféu Regiomal de Ralis – Norte.Ao nível da competição propriamen-te dita, a dupla Bruno Costa e JoséJanela venceu o rali, depois de trava-rem uma interessante luta com AndréCabeças e Júlio Sousa. Na sexta-feiraà noite António Oliveira, em Peugeot205 Gti, e Ruben Moura, em CitroenSaxo, surpreenderem, acabando porrealizar os melhores tempos da es-pecial noturna.

Já no sábado, Bruno Costa acaboupor dominar a primeira fase do rali,para na segunda secção se assistir àrecuperação de André Cabeças como seu VW Golf Kit-Car, chegando osdois primeiros separados por cercade dois segundos à última especial.Bruno Costa viria a impor o LancerEvo VI no derradeiro troço, deixan-do André Cabeças no segundo pos-to da geral, enquanto Júlio Bastoscompletou o pódio com o BMW M3.

No final da prova e no último ralienquanto presidente da Câmara deSanto Tirso, Castro Fernandes, desta-cou o “grande sucesso” do evento,com “nota para a especial noturnaque trouxe milhares de pessoas à ci-dade e também no dia de sábadocom muita gente a assistir”. Na des-pedida, o edil frisou que “é impor-tante continuar com estas provas poistraz prestígio à cidade e muita gentetambém ao concelho”. |||||

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CLASSIFICAÇÃO FINAL1º BRUNO COSTA/JOSÉ JANELA - MITSUBISHI LANCER EVO VI - 24M08,6S

2º ANDRÉ CABEÇAS/JULIO SOUSA - VW GOLF KIT CARA 8,2S3º JULIO BASTOS/ANIBAL PEREIRA - BMW M3 A 1M14,3S4º ANTÓNIO OLIVEIRA/ANTÓNIO CAMPOS - PEUGEOT 205 GTI A 1M26,0S

5º CELSO MOURA/LUDGERO LEAL - PEUGEOT 205 1M56,1S6º ANTÓNIO DIAS/JORGE GALHARDO - BMW 325 COMPACT A 2M16,6S

SANTO TIRSO // RALIS

Rali de SantoTirso trazmilhares às ruas

VOLEIBOL // GINÁSIO CLUBE DE SANTO TIRSO

Seniores masculinoscampeões da 3ª divisão

Os Iniciados da Associação SantoTirso Futsal sagraram-se CampeõesDistritais da Associação de Futebolde Braga. Num campeonato equili-brado foi preciso esperar pela últi-ma jornada para se saber o nomedo campeão e que viria a consa-grar a formação de Santo Tirso, apósa goleada de 5-0 imposta ao Mo-

cidade de Landim. Com este triun-fo, o ponto de vantagem que leva-vam para o derradeiro encontro, foisuficiente para garantir perante osseus adeptos a conquista do título.

Os novos campeões bracaren-ses sucedem na lista de vencedoresao Desportivo Jorge Antunes quevenceu na temporada passada. |||||

Iniciados da AST sagram-secampeões distritais

também por 3x0 na 2ª jornada,assegurando desde logo a subidaà 2ª Divisão Nacional. Na últimajornada estava em causa o título e,frente ao Machico, equipa que tam-bém somara por vitórias os dois jo-gos anteriores, voltou a vencer.

Após uma entrada nervosa, per-dendo o primeiro set, o GCST as-sumiu o domínio do jogo, acaban-do por vencer por 3x1, sagrando-se assim campeão nacional, peran-te um pavilhão cheio e entusiasta,que vibrou com esta grande con-quista do desporto tirsense. ||||||

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DIVERSOS26 | ENTRE MARGENS | 16 MAIO 2013

AGRADECIMENTO

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de Lordelo, com 69 anos de idade, falecido noHospital S. João do Porto no dia 21 de Abril de 2013.O funeral realizou-se no dia 23 de Abril, na CapelaMortuária da Vila das Aves, para a Igreja Paroquial,indo de seguida a sepultar no Cemitério da Vila dasAves. Sua família, renova os sinceros agradecimentospela participação no funeral e missa de 7º. dia.

Manuel de Freitas Ferreira

Funeral a cargo de: Abílio Godinho - Funerária, Unipessoal, Lda.

VILA DAS AVES

AGRADECIMENTO

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de S. Tomé de Negrelos, com 90 anos de idade,falecida no Hospital de V. N. de Famalicão no dia 26 deAbril de 2013. O funeral realizou-se no dia 27 de Abril,na Igreja Paroquial de Vila de S. Tomé de Negrelos, indode seguida a sepultar no Cemitério da Vila de S. Tomé deNegrelos. Sua família, renova os sinceros agradecimen-tos pela participação no funeral e missa de 7º. dia.

Teodora Carneiro

Funeral a cargo de: Abílio Godinho - Funerária, Unipessoal, Lda.

SÃO TOMÉNEGRELOS

O Jornal Entre Margens envia as familias

enlutadas as mais sentidas condolências pela

perda dos seus queridos familiares.

José Miguel Torres

MassagistaRecuperação Física

Rua de Romão 183 | Vila das AvesTelm.: 93 332 02 93 | Telf.: 252 871 386

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CONTRATO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DESPORTIVO CELEBRADOCOM A ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DO COMPLEXO HABITACIONAL DERINGE

Eng.º António Alberto de Castro Fernandes, Presidente da Câmara Municipal de SantoTirso:

Torna público, para efeitos do disposto nos artigos 14.º e 27.º do Decreto-Lei n.º 273/2009 de 1 de outubro e artigo 91.º da Lei n.º 169/99 de 18 de setembro, que, na se-quência da deliberação camarária de 3 de abril do corrente ano (item 6.), foi celebradoentre o Município de Santo Tirso e a Associação de Moradores do ComplexoHabitacional de Ringe, no dia quatro do corrente mês de abril, o Contrato - Programade Desenvolvimento Desportivo o qual tem por objeto a caracterização e o regime deapoio financeiro, a prestar pelo Município, na concretização dos planos de ação ouiniciativas destinados a divulgar a prática do desporto e a promover o progresso dascondições gerais da sua prática a desenvolver pela referida coletividade, que a seguirse enuncia:

- Participação nas Competições Distritais de Futebol com equipas do escalãoBenjamins, Infantis, Iniciados, Juvenis e Seniores Masculinos;

- Participação em competição Nacional de Futebol com a sua equipa do Escalão SéniorFeminino;

- Participação nas Competições Concelhias de Futsal com a sua equipa do EscalãoJúnior.

Mais se publicita que o montante da comparticipação do Município de Santo Tirso éde 2.000,00• (dois mil euros).

Publicita-se ainda que o Contrato - Programa encontra-se disponível, na íntegra, paraconsulta, no Edital n.º 50 de 13/05/2013, afixado no edifício dos Paços do Concelho ena página eletrónica com o endereço www.cm-stirso.pt.

Santo Tirso, 13 de maio de 2013

O Presidente,

Castro Fernandes

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ENTRE MARGENS | 16 MAIO 2013 | 27

HORÓSCOPO ZODIACO | SEGUNDA QUINZENA DE MAIO13

As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro deEmprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego.Alerta-se para a possibilidade de ocorrênciade situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização e a sua publicação.

OFERTAS DE EMPREGO

CARNEIRO (21/03 A 20/04)Carta Dominante: 4 de Espadas, que sig-nifica Inquietação, agitação. Amor: Po-derá sofrer uma grande desilusão comalguém que lhe é muito próximo. O pen-samento positivo é o melhor remédiopara qualquer mal! Saúde: Faça algumtipo de exercício de relaxamento. Dinhei-ro: Não se distraia. Pensamento positi-vo: vivo o presente com confiança!

TOURO (21/4 a 20/05)Carta Dominante: 7 de Copas, que signi-fica Sonhos Premonitórios. Amor: Nãoseja tão impulsivo, só tem a perder comisso. Se quer ser verdadeiramente vito-rioso, vença-se a si próprio! Saúde: Cui-de do seu aspecto físico. Dinheiro: Nãopense que o dinheiro estica, se não forvocê a controlar-se, ele não se controlasozinho. Pensamento positivo: Eu tenhopensamentos positivos e a Luz invade aminha vida!

GÉMEOS (21/5 a 20/06)Carta Dominante: A Temperança, que sig-nifica Equilíbrio. Amor: Se não controlaras suas emoções poderá sofrer com isso.Utilize a sua força de vontade conscienci-osamente e de modo sábio. Saúde: Dêatenção aos seus dentes. Dinheiro: Perí-odo favorável. Números da Semana: 4, 6,

7, 18, 19, 33. Pensamento positivo: pro-curo ser compreensivo com todas aspessoas que me rodeiam.

CARANGUEJO (21/06 a 21/07)Carta Dominante: 4 de Ouros, que signi-fica Projectos. Amor: Alguém que lhe émuito especial vai preparar-lhe uma sur-presa. Cultive a alegria no seu coração eela dar-lhe-á frutos de Paz. Saúde: Nãopense que Deus está muito longe, ele estádentro de si. Dinheiro: Cuide mais doseu bolso pois se não for você a cuidarninguém cuidará. Números da Semana:9, 11, 25, 27, 39, 47. Pensamento positi-vo: o Amor invade o meu coração.

LEÃO (22/07 a 22/08)Carta Dominante: 8 de Copas, que signi-fica Concretização, Felicidade. Amor: nãodeixe que terceiros se intrometam na suarelação afectiva. Siga a sua intuição, sigao caminho do amor! Saúde: dê mais aten-ção à sua saúde, pois na verdade mentesã, corpo são. Dinheiro: período poucofavorável a grandes investimentos. Nú-meros da Semana: 10, 20, 36, 39, 44, 47.Pensamento positivo: eu sei que possomudar a minha vida.

VIRGEM (23/08 a 22/09)Carta Dominante: Valete de Paus, que sig-

nifica Amigo, Notícias Inesperadas.Amor:Seja prudente na forma como fala comquem gosta, pois às vezes quando nãopensamos naquilo que dizemos ferimossem querer as pessoas de quem maisgostamos. Saúde: O pensamento positivoé o melhor remédio para qualquer doen-ça! A saúde é o espelho da nossa alma,nunca se esqueça disso. Dinheiro: A suavida financeira está a passar por um pe-ríodo negativo, mas não se preocupe,pois a tendência é para melhorar. Núme-ros da Semana: 7, 18, 19, 26, 38, 44.Pensamento positivo: Sou optimista, es-pero que me aconteça o melhor!

BALANÇA (23/06 a 22/10)Carta Dominante: Ás de Espadas, que sig-nifica Sucesso. Amor: Estará muito ca-rente, procure ser mais optimista quan-to ao seu futuro sentimental. A esperançaé uma energia da sua personalidade. De-senvolva-a! Saúde: Tendência para algunsproblemas digestivos. Dinheiro: Períodopositivo para colocar projectos em mar-cha. Números da Semana: 1, 8, 42, 46,47, 49. Pensamento positivo: Eu tenhoforça mesmo nos momentos mais difí-ceis!

ESCORPIÃO (23/10 a 21/11)Carta Dominante: 8 de Espadas, que sig-

nifica Crueldade. Amor: Sentir-se-á umpouco sozinho no mundo, mas não ébem assim, afinal tem tanta gente que gostade si. Permita-se a si próprio a visão daalegria e sinta-a diariamente. Saúde: Po-derá ter algumas dores de ouvidos. Di-nheiro: Não desista de lutar, pois a vidanem sempre nos sorri quando quere-mos, e o seu projecto terá tempo de vin-gar e dar lucros. Números da Semana: 4,9, 11, 22, 34, 39. Pensamento positivo:Eu acredito que todos os desgostos sãopassageiros, e todos os problemas têmsolução.

SAGITÁRIO (22/11 a 21/12)Carta Dominante: 3 de Paus, que signifi-ca Iniciativa. Amor: Procure ser maisextrovertido, só tem a ganhar com isso.Cultive o relacionamento interpessoal everá que obterá benefícios. Saúde: Pos-síveis dores nas articulações. Dinheiro:Esta é uma óptima altura para tentar re-duzir os seus gastos. Números da Sema-na: 1, 2, 8, 16, 22, 39. Pensamento posi-tivo: O Amor enche de alegria o meu co-ração!

CAPRICÓRNIO (22/12 a 20/01)Carta Dominante: O Julgamento, que sig-nifica Novo Ciclo de Vida. Amor: Alguémpara quem você é muito importante vai

dar-lhe um bom conselho. Que a clarezade espírito esteja sempre consigo! Saú-de: Tendência para dores musculares.Dinheiro: possível aumento. Pensamen-to positivo: Vivo de acordo com a minhaconsciência.

AQUÁRIO (21/01 a 19/02)Carta Dominante: 9 de Paus, que signifi-ca Força na Adversidade. Amor: A suacapacidade de entrega e sensualidadeestarão melhores do que habitualmente.A força do Bem transforma a vida. Que oamor esteja sempre no seu coração! Saú-de: Sentir-se-á muito dinâmico e com umacréscimo de força de vontade. Dinhei-ro: Será ajudado na sua profissão. Pen-samento positivo: O meu único Juiz éDeus.

PEIXES (20/02 a 20/03)Carta Dominante: A Torre, que significaConvicções Erradas, Colapso. Amor: Po-derá apaixonar-se ou aumentar o seu in-teresse por alguém. Dê tempo ao tempoe acredite que é possível ser feliz. Saúde:Tenha muito cuidado com a sua alimen-tação. Dinheiro: Os seus negócios têm apossibilidade de dar certos. Números daSemana: 5, 25, 33, 49, 51, 64. Pensa-mento positivo: Esforço-me por dar omeu melhor todos os dias.

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Mesmo que não seja um apaixonadopor motas, saiba que a partir de ama-nhã, 17 de maio, não vão faltar razõespara uma ida até à Fábrica do Rio Vi-zela. É lá que vai decorrer até domin-go a XII Concentração Motard pro-movida pelo Moto Clube Campense;o único clube federado do concelho.

Não é a primeira vez que a orga-nização escolhe Vila das Aves para asua concentração motard, mas é aprimeira vez que tal acontece na Fá-brica do Rio Vizela, e pelas caracte-rísticas do local, Manuel Mendes, vice-presidente do Moto Clube acreditaque poderá ser para continuar.

Com sede em S. Martinho do Cam-po, o Moto Clube Campense congre-ga associados de todo o concelho, emesmo de municípios vizinhos, e épresença regular nas concentraçõesmotard que se vão realizando ao lon-go do ano, principalmente as leva-das a cabo mais a norte. Por isso, es-peram agora acolher os motards deoutros clubes em Vila das Aves. Se otempo ajudar, Manuel Mendes acre-dita que se possa juntar na Rio Vizelaentre quatro a cinco mil pessoas. Ha-verá os que chegam para ficar du-rante os três de dias de concentra-ção, acampando no recinto prepara-

do para o efeito, outros menos e, de-pois, espera-se que sejam muitos osvisitantes, motards ou não.

É, de resto, a pensar nesses visi-tantes que muitas iniciativas são agen-dadas pois, para os motards, diz Ma-nuel Mendes, o convívio só por si, émais do que suficiente para juntar osadeptos das duas rodas. Seja comofor, haverá motivos de sobra para umaida à Rio Vizela, tais como a músicaao vivo, espectáculos de FreeStyle coma presença de um campeão da mo-dalidade, Acuko, uma Feira Motard,

a presença dos irmãos Melo Drift, mui-tos petiscos e muitos litros de cervejapara ajudar à festa e, como não pode-ria deixar de ser, os já célebres espetá-culos de striptease, este ano em dosereforçada, garante o vice-presidentedo clube de S. Martinho do Campo.

Para os motards que decidam acam-par durante todo o fim de semana,20 euros é o valor a pagar, os visitan-tes pagam uma entrada de 3 euros /dia. A abertura de inscrições é feita apartir das 18 horas de setxa-feira,estando reservado para este primeirodia um jantar na cantina da fábrica.A partir das 22 horas, há música aovivo com Tommy The Cat, seguido daprimeria dose, digamos assim, de Strip-tease. No sábado, a concentração fun-cionará a partir das 9 horas. Para osinteressados, há uma sessão de Bike-Wash a meio da tarde e mais Stripteaseà noite, destacando-se também o pas-seio pela vila que os motards farãodepois do jantar. As despedias destaXII concentração Motard serão feitasao final da manhã de domingo. |||||

Concentração Motard este fimde semana em Vila das AvesSE AS MOTAS NÃO FAZEM O SEU GÉNERO, SAIBA QUE NÃO VÃO FALTARMOMENTOS DE MÚSICA, CONVÍVIO E BOAS DOSES DE STRIPTEASE

A FECHAR28 | ENTRE MARGENS | 16 MAIO 2013

Próxima ediçãodo Entre Margens

nas bancasa 30 de maio.