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O Desafio de ser professor/pesquisador de/em Sociologia na Educação Básica

Eduarda Bonora KernCiências Sociais UFRGS

[email protected]

Introdução

As reflexões e análises compartilhadas nessa apresentação são frutos do trabalho de

pesquisa em andamento para a conclusão do curso de Especialização em Informática na

Educação da PUCRS no qual organizei um conjunto de atividades no Laboratório de

Informática de uma escola municipal de São Leopoldo/RS a partir da Metodologia de Projetos

(HERNANDEZ, 1998) nas aulas de Sociologia dos concluintes das Séries Finais do Ensino

Fundamental durante um trimestre.

No Laboratório busquei focar o uso de Comunidades Virtuais de Aprendizagem com a

organização dos conteúdos pela Metodologia de Projetos, de forma a relacionar uma

metodologia específica de trabalho a um tipo de recurso pedagógico, com a finalidade de

aprofundar as reflexões sobre o ensino-aprendizagem em Sociologia.

Entretanto, a pesquisa vêm suscitando diferentes provocações e questionamentos

sobre a prática docente, sendo que alguns nem possuíam tanta centralidade no início, mas a

continuidade do processo foi mostrando maior relevância, como a questão que será

aprofundada nesse texto: o/a professor/a-pesquisador/a em/de Sociologia na Educação Básica.

Para isso farei uma breve contextualização sobre a pesquisa e o trabalho realizado, o

que orientará e facilitará a compreensão dos apontamentos formados a partir do diálogo entre

teoria e prática da experiência.

Antecedentes da pesquisa

A pesquisa se organiza a partir da intenção de investigar as contribuições e

possibilidades que as Comunidades Virtuais Aprendizagem em conjunto com a Metodologia de

Projetos podem criar no processo de ensino e aprendizagem das aulas de Sociologia.

Diversas questões me levam a esse objetivo frutos da minha inserção enquanto

docente de Sociologia na rede municipal de São Leopoldo/RS, delimitação espacial de onde

ocorre o trabalho. Em especial, o desejo de complexificar a compreensão do processo de

ensino-aprendizagem dos estudantes na disciplina de Sociologia. Concomitante as dúvidas

relacionadas a isso, muitas das ideias do trabalho começam a se formar a partir da curiosidade

em tentar fazer um trabalho mais organizado e intencional da prática docente (afinal, é comum

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que o dia-dia torne o trabalho um pouco mecânico e automático) com vista a perceber o quanto

é possível provocar na aprendizagem discente a partir de uma disciplina.

As Comunidades Virtuais de Aprendizagem e a Metodologia de Projetos se mostram

como algumas possibilidades, naquele momento, para refletir e intervir sobre as considerações

anteriores. Ambas também possuem concepções complementares que correspondem às

demandas presentes na sociedade, além de estarem de acordo com as minhas opções

enquanto docente.

Interação ativa, participação, colaboração, construção conjunta, compartilhamento e

troca são algumas características que BASSANI (2010) trás em relação às Comunidades

Virtuais de Aprendizagem, sendo que podemos configurar uma CVA conforme BELTRÁN

LLERA em CARVALHO (2007) “organizações sociais criadas por pessoas que compartilham

metas, valores e práticas sobre a experiência da aprendizagem”.

A Metodologia de Projetos, de acordo com Hernandez (1998) é um conjunto de

atividades que permitem abordar uma nova informação. A partir dos interesses do grupo se

define um problema, um tema de interesse ou um fenômeno a se investigar o que leva a

organização de uma sequencia de tarefas que buscam responder as dúvidas e hipóteses

iniciais. O processo de pesquisa que a Metodologia de Projetos estimula a autonomia discente,

o envolvimento, o auxílio mútuo entre colegas e professores, a reflexão e o protagonismo frente

a aprendizagem.

Os objetivos que a utilização de CVAs possuem não estão em contradição com os da

Metodologia de Projetos. A Metodologia de Projetos fornece o fio condutor do trabalho e as

Comunidades Virtuais de Aprendizagem oferecem mais um espaço e recursos para sua

realização. Esse conjunto além de corresponder minhas expectativas de construir uma

educação problematizadora e crítica, também trazem suas contribuições em uma Sociedade da

Informação.

BAUMAN (2001), CASTELLS (1999) e GIDDENS (2001), a partir de diferentes

perspectivas analisam o mundo em mudança, e tentam compreender sua organização. Essas

reflexões auxiliam a compreensão da conjuntura social que se inserem os indivíduos, as

instituições e suas práticas, logo também a posição onde se encontra a instituição escolar,

docentes e discentes.

Muitas das mudanças em curso ocorrem por causa das novas relações tempo-espaço

estimuladas pelo avanço tecnológico (paralelamente a globalização), promovendo diferentes

percepções, comportamentos e valores nos indivíduos. Os novos dilemas e situações

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decorrente disso gera um contexto de descontinuidade, instabilidade e imprevisibilidade; vive-

se o presente, pois o futuro se torna frágil para definições fechadas e definitivas.

O mundo globalizado e o avanço tecnológico proporciona uma presença cada vez mais

intensa de ferramentas da tecnologia da informação e comunicação no cotidiano das pessoas.

Seja na realização de atividades pessoais ou profissionais, há uma constante utilização desses

meios nas atividades diárias dos indivíduos.

Entretanto, a escola não consegue acompanhar esse ritmo e velocidade das mudanças

sociais, apresentando uma lógica cada vez mais anacrônica aos adolescentes e crianças de

hoje; pois se esses indivíduos estão acostumados com uma dinâmica interativa, colaborativa,

hipermidiática e fluída, quando chegam na escola se deparam com uma estrutura rígida,

hierárquica e linear, não correspondendo em nada esse contexto dinâmico que vivem.

Por isso, trabalhar com uma tecnologia da informação e comunicação é utilizar o

potencial que existe nela, seja pela motivação que gera nos estudantes, seja ser um meio

facilitador da construção do conhecimento, inserindo-a em uma lógica de atividades que

corresponde a complexidade do contexto social. Somando-se o papel que as aulas de

Sociologia têm na compreensão do mundo contemporâneo, a associação de tantos elementos

possuiu sentido.

A fim de operacionalizar a inserção das Comunidades Virtuais de Aprendizagem nas

aulas de Sociologia a partir da Metodologia de Projetos, desenvolveu-se um Plano de Ação que

investigasse o contexto de inserção da proposta e organizasse o conjunto de atividades.

O Plano de Ação se faz necessário para o planejamento de um processo de inovação,

isto é, segundo Hernandez (2000), “qualquer aspecto novo para um indivíduo dentro de um

sistema”, logo qualquer tentativa de mudança (uma organização diferente do trabalho) que visa

a melhoria da qualidade de ensino-aprendizagem pode ser considerada inovação, o que

pretendeu-se com o trabalho de pesquisa.

Assim, o trabalho foi elaborado nos meses de junho a agosto de 2012 durante as 2h

horas semanais destinadas aos períodos de Sociologia, tanto em sala de aula, quanto no

laboratório, predominantemente presencial, mas com momentos totalmente à distância, junto

aos estudantes concluintes das Séries Finais do Ensino Fundamental.

A proposta de trabalho organizou o conteúdo a ser trabalhado nesse período (eixo

temático é “Direitos Sociais”) em projetos definidos pela turma. A sala de aula e os conteúdos

esperados para o trimestre visaram fornecer embasamento para os grupos resolver suas

questões norteadoras sobre as temáticas escolhidas, além de auxiliar o trabalho de pesquisa e

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orientação dos grupos. Tanto o conteúdo quanto os projetos foram auxiliados pela realização

de atividades em um espaço criado no Orkut.

Ser professor/pesquisador de/em Sociologia na Educação Básica

O exercício e o esforço em pensar a realidade escolar bem como atuar nela, através da

construção e realização da pesquisa exposta acima dentro do espaço disponível (a sala de

aula da disciplina que leciono) trouxeram então a questão de ser professor-pesquisador para a

minha vivência, a qual inclusive, não era o centro das minhas reflexões no início do trabalho.

Entretanto, com o andamento do trabalho, considero impossível pensar o trabalho sem pensar

essa tema.

O contexto de pesquisa já provocava diversas considerações sobre o cotidiano escolar

e da disciplina de Sociologia, a pesquisa apenas auxiliou a organização dessas informações a

partir da análise teórica.

Me insiro como docente da Educação Básica no município de São Leopoldo/RS, rede

de ensino que possuiu uma particularidade pouco comum no Ensino de Sociologia: Sociologia

no Ensino Fundamental, assim sou professora (20h semanais – a carga horária se mostrará um

“privilégio” mais a frente) de 6º a 9º ano (antigas 5º a 8º séries).

Poucos municípios ou instituições compartilham da mesma situação: Rio de Janeiro/RJ

– Colégio Dom Pedro II -, Cariacica/ES e Belém/PA, até onde já foi possível mapear.

Portanto, se ainda estamos iniciando e consolidando nossa trajetória enquanto matéria

escolar no Ensino Médio, a Sociologia no Ensino Fundamental possuiu bem, menos pontos de

apoio e orientação, o que requer um pouco (no mínimo) dos docentes que atuam nessa etapa

de ensino. Contudo, essas são importantes experiências, ainda que pontuais, que

determinados municípios proporcionaram e podem influenciar a expansão da obrigatoriedade e

da legitimidade da Sociologia na Educação Básica como um todo.

Se o trabalho docente nas escolas públicas é árduo por si só, tendo em vista a

realidade da Educação no Brasil, o fato de sermos docentes de uma disciplina “nova” nos

apresenta questões e problemas a serem trabalhados - como propostas de aulas, metodologia,

material didático - que demandam certo tempo e dedicação, e se temos que fazer isso em

experiências “piloto”, a atenção também é grande.

Inserir o elemento “pesquisa” não torna as atividades mais fáceis, independente da

etapa de ensino (Fundamental ou Médio), pois a realidade de trabalho dos professor não é

simples. Afinal, a aula é só uma parcela de nossas atividades, precisamos planejar e preparar

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as aulas, acompanhar as turmas e aluno/as, avaliar/corrigir e preencher planinhas de notas,

conteúdos e frequencias, e não apenas de uma turma. Por isso a carga horária e a quantidade

de turmas se torna fundamental para o exercício de pesquisa.

A instituição em que realizei a pesquisa possuiu uma “particularidade dentro da

particularidade”. Se a carga horária usual da disciplina de Sociologia é de 1 período semanal

de 45-50 minutos (o que determina um tipo de inserção e prática) a referida escola possuiu

uma especificidade dentro da própria rede de ensino: 2 períodos semanais de 1 hora (fruto da

isonomia de carga horária entre as disciplinas, salvo Matemática – 3h/semanais - e Ensino

Religioso – 1h/semanal). Portanto, além de ter o privilégio de até o momento só ter 20h

semanais, tenho a “vantagem” de possuir 6 turmas de Sociologia e 1 de Ensino Religioso;

dentro desse universo, realizei um trabalho sistemático com apenas uma turma, o que parece

pouco, mas a atividade de pesquisa com a manutenção das atividades de aula das outras

turmas com certeza aumentaram a quantidade de trabalho e tempo dedicados as funções

escolares. Assim, aumentar o número de turmas para 14 (o usual para 20h) já colocaria

dificuldades para operacionalizar todas as atividades docentes e de pesquisa - mesmo sem

uma pesquisa sistemática em todas as turmas - logo, possuir 28 ou 32 turmas coloca

impeditivos lógicos para exercer a postura de professor-pesquisador.

Sendo assim, percebemos que se a valorização e reconhecimento enquanto

professores já é pouco expressiva, basicamente é inexistente (bem como o incentivo) por

profissionais que sejam educadores e pesquisadores; além do mais, exercer dois tipos de

atuação reflete, como exposto, em mais trabalho, menos tempo e igual remuneração, uma

equação que não é convidativa aos docentes, resultando na baixa incidência dessa atuação

nas escolas públicas.

Um professor-pesquisador seria aquele “que assume sua própria realidade escolar

como um objeto de pesquisa, como um objeto de reflexão, com objeto de análise” (NOVOA,

2012). É um profissional atento aos problemas, às demandas e as dificuldades presentes na

sala de aula, na escola e na comunidade escolar; ou seja, isso o faz capaz de melhor

interpretar e intervir no contexto social que está imerso.

Ser professor-pesquisador pressupõem uma postura ativa e reflexiva frente o espaço

que se insere, é conseguir analisar sua prática - desenvolvendo a interconecção entre teoria e

prática, a práxis (FREIRE, 1987). Um educador capaz de ser protagonista de sua ação docente

através da construção de conhecimento a partir da diversidade de saberes e experiências

encontradas no espaço escolar. Isto é, esse professor é produtor de conhecimentos sobre a

prática docente, não um mero reprodutor de teorias científicas e/ou da engrenagem escolar.

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A busca por compreender melhor o processo de aprendizagem, organização escolar e

social, por exemplo, favorece uma visão mais complexa desse educador sobre os diferentes

envolvimentos e interesses dos educandos na atividade escolar. O professor-pesquisador se

torna um elemento importantíssimo para propor inovações e novas experiências afim de

enfrentar as problemáticas detectadas no cotidiano escolar.

Pois o fato de ter a realidade escolar como objeto de estudo o faz estar aberto para as

interações que estão além dos muros da escola, reconstruíndo a estratégia programática e

metodologias de aula de forma a dialogar com esses movimentos. Assim, essa constante

avaliação e reformulação da prática docente, obviamente aperfeiçoa o trabalho pedagógico e é

fator de melhoria da educação.

Entretanto, apesar de fundamental para a construção de uma educação de qualidade

cada vez mais integrada com as vontades e necessidades do público atendido pelas Escolas,

vivemos um período onde as condições materiais dos profissionais da educação e da

instituição educacional são pouco propícias para tal desenvolvimento docente.

Dessa forma, se fortalece um quadro bastante engessado para a busca de alternativas

para a educação. Muitas das tentativas serão pontuais e isoladas, provocadas por indivíduos,

não por um grupo de educadores, no entanto, isso não implica dizer que nas ações individuais

não se possa desencadear processos coletivos.

O professor pesquisa “se reconhece que isso é importante para seu desenvolvimento

profissional e componente de sua docência ética” (CUNHA E PRADO, 2007). Sendo assim,

esse comprometimento, no atual contexto, é mais uma busca e uma crença particular sobre a

relevância da reflexão e da re-construção contínua tanto das práticas quanto dos saberes

docentes, que um reflexo da generalidade do trabalho dos professores.

Realizar esse trabalho foi um demonstrativo de o quão adverso é se propor a uma

atividade sistemática de pesquisa e análise do contexto escolar, e como o exercício de ser

professor-pesquisador pode ser facilmente ignorado frente a tantas demandas pelas quais os

educadores precisam corresponder, mas que é tão necessário para a constituição de uma

educação mais qualificada e cada vez mais contextualizada.

A experiência também indica posição peculiar que um professor-pesquisador em/de

Sociologia no contexto escolar: dificilmente o fato de sermos educadores excluiu a reflexão dos

processos sociais que ocorrem além da nossa sala de aula. Se optamos por esse posição

reflexiva, tendemos a nos relacionar com a nossa prática profissional conforme INGRASSIA

(2009) aponta “fazer da escola um local de pesquisa e produção do conhecimento em diálogo

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direto com a prática pedagógica cotidiana que dá vida a nossa tarefa de criar um

'conhecimento sociológico para questionar o mundo'”.

Buscando possíveis conclusões

A prática docente produz diferentes apontamentos e considerações sobre a realidade

escolar e o contexto que nos inserimos, entretanto, por serem esparsas e momentâneas, é

comum ignorarmos a importância que as mesmas podem ter para a melhoria do nosso

trabalho, se analisadas mais atentamente e aprofundadamente.

Ser professor/a-pesquisador/a é fundamental para que possamos aprimorar a prática

pedagógica, dialogar com os movimentos da comunidade escolar, buscando facilitar a

construção de aprendizagens mais sólidas e significativas.

A experiência que realizei me colocou de frente a quantidade de adversidades que são

necessária para lidar e conseguir desenvolver o processo de pesquisa no contexto escolar,

sendo que muitas vezes são mais que obstáculos, são impeditivos concretos para realizar essa

atuação.

Todavia, das poucas certezas que já consegui formular com esse trabalho em relação a

essa questão, é que ser professor/a-pesquisador/a na Educação Básica com certeza é um

diferencial na prática, nem que seja a formação de um/uma educador/a mais qualificado e

consciente sobre o local em que se insere e/ou sobre os desafios que precisa enfrentar nesse

contexto.

Também é essencial estar engajado para que existam as condições materiais para que

esse professor/a-pesquisador/a possa existir, educadores/as envolvidos em uma educação de

qualidade e produtores de conhecimento sobre sua realidade escolar não devem ser um “mero

acaso” de esforço individual.

Ser professor/a-pesquisador/a em/de Sociologia nos desafia utilizar e aliar teoria e

prática para uma melhor inserção de nossa disciplina com os grupos que trabalhamos da

mesma forma que tentar utilizar os conhecimentos de nossa formação para compreensão e

possível aprimoramento das instituições escolares

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Referências

BASSANI, Patrícia. Análise do processo de formação de comunidades virtuais

de aprendizagem em espaços de educação a distancia. In: Revista Iberoamericana de

Educación / Revista Ibero-americana de Educação, n.º 53/4 – 15/08/10.

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999

CUNHA, R. B.; PRADO, G. V. T. A produção de conhecimento e saberes do/a

professor/a-pesquisador/a. IN: Educar, n. 30, p. 251-264. Curitiba: Editora UFPR,

2007.

BAUMAN, Zygmunt. (2001). Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido, Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987

GIDDENS, Anthony. As consequências da modernidade. São Paulo: Editora UNESP,

2001.

HERNANDEZ, Fernando e VENTURA, Montserrat. A organização do currículo por projetos de

trabalho. Porto Alegre: Artmed, 1998.

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Editora, Porto Alegre, 2000.

PEREIRA, T. I. . Para Além do Senso Comum: Aportes para a Construção do Conhecimento

Sociológico na Educação Básica. In: XIV Congresso Brasileiro de Sociologia, 2009, Rio de

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<http :// tvbrasil . org . br / saltoparaofuturo / entrevista . asp ? cod _ Entrevista =59 >. Acesso em 27 de

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