ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

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31/10/2014 1 Profa. Eliana Barreto Monteiro ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO Ensaios para Avaliação das Estruturas Inspeção visual Ensaios não destrutivos Ensaios destrutivos ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO Ensaios para Avaliação das Estruturas Avaliação da resistência e integridade do concreto Avaliação do processo de corrosão das armaduras Avaliação de fatores intervenientes na durabilidade Avaliação da segurança estrutural

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Profa. Eliana Barreto Monteiro

ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Ensaios para Avaliação das Estruturas

Inspeção visual

Ensaios não destrutivos

Ensaios destrutivos

ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Ensaios para Avaliação das Estruturas

Avaliação da resistência e integridade do concreto

Avaliação do processo de corrosão das armaduras

Avaliação de fatores intervenientes na durabilidade

Avaliação da segurança estrutural

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ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Caracterização física da obra

Identificação das manifestações patológicas aparentes

Registro fotográfico

Diagnóstico inicial

Programação de ensaios

Inspeção Visual

ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Inspeção Visual

Indicações Visuais

NIVEIS DE DANOS

Troca de cor

Fissuração

Destacamento do Cobrimento

Perdas deSeção do Aço

CEB, 1983

Manchas de corrosão

Em algumas áreas

Não se observa

Não se observa

ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Inspeção Visual

Indicações Visuais

NIVEIS DE DANOS

Troca de cor

Fissuração

Destacamento do Cobrimento

Perdas deSeção do Aço

CEB, 1983

Não se observa

Em algumas áreas

Manchas de umidade

~ 15%

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ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Inspeção Visual

Indicações Visuais

NIVEIS DE DANOS

Troca de cor

Fissuração

Destacamento do Cobrimento

Perdas deSeção do Aço

CEB, 1983

Estribos Rompidos

Não se observa

Não se observa

Totalmente destacado

Inspeção VisualEquipamentos de auxílio à inspeção visual

Ensaios Realizados em Laboratório

Absorção Capilar Absorção Imersão

Agentes Agressivos

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Ensaios Realizados em Laboratório

ABSORÇÃO POR CAPILARIDADE(NBR 9779)

Secagem em estufa à temperatura de (105 ± 5)ºC; Saturação em água (lâmina d’água = 5 mm); Obtenção das massas das amostras saturadas após 3h, 6h,

24h, 48h e 72h, contadas a partir da colocação destes emcontato com a água;

Ruptura dos corpos-de-prova à tração por compressãodiametral, conforme a NBR 7222;

Medição da ascensão capilar; Absorção calculada em g/cm².

Ensaios Realizados em Laboratório

ABSORÇÃO POR IMERSÃO, ÍNDICE DEVAZIOS E MASSA ESPECÍFICA(NBR 9778)

Secagem em estufa (105 ± 5)ºC - Ms; Imersão total 72h (temperatura ambiente); Imersão água em ebulição (5h); Esfriar e pesar em balança hidrostática – Mi; Secar e pesar – M sat ; Calcular parâmetros.

Ensaios Mecânicos, Físicos e Químicos no Concreto

Amostragem: “in loco”, testemunhos, pó ou pedaços de concreto

Ensaios: Esclerometria (IE), NBR 7584

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Esclerometria de Reflexão

Esclerometria de

Reflexão

Fonte: MEHTA; MONTEIRO, 2008

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Esclerometria de Reflexão

Preparação da Superfície

Esclerometria de Reflexão

Preparação da Superfície

Realização do Ensaio

Esclerometria de Reflexão

Preparação da Superfície

Lima, 2013

Lima, 2013

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Esclerometria de Reflexão

Preparação para o ensaio

Lima, 2013

Lima, 2013

Esclerometria de Reflexão

Realização do Ensaio

Lima, 2013

Lima, 2013

Esclerometria de Reflexão

Lima, 2013

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ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Esclerometria de Reflexão

NBR-7584, ASTM C 805, ACI 228.1R-95

Medida da dureza superficial do concreto

Ensaio qualitativo ou quantitativo

comparação correlação

ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Esclerometria de Reflexão

Execução fácil e rápida

Baixo custo

Redução da quantidade de

Influência de muitos fatores:• Tipo de cimento, traço, tipo de

agregado, textura superficial, teor de umidade, cura, carbonatação, geometria, presença de armaduras

Avaliação apenas superficial do concreto

Má correlação com a resistência à compressão

testemunhos extraídos

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Esclerometria de Reflexão

Aplicação Verificar a homogeneidade do concreto atravésda sua dureza superficial

Equipamento Esclerômetro

Princípio Reflexão de uma massa martelo, lançada contraa superfície através de uma mola

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ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Esclerometria de Reflexão

Valor de Reflexão: Valor obtido através de um impacto do esclerômetro de reflexão sobre um ponto da área de ensaio, lido diretamente na escala do aparelho.

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Esclerometria de Reflexão

Índice esclerômetro médio: Valor obtido de acordo com as condições definidas, que expressa um índice de dureza superficial da área de ensaio.

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Esclerometria de Reflexão

Procedimento de Ensaio

Aferição do aparelho

Remoção dos revestimentos

Superfície lisa

Distância entre os pontos de impacto = 30 mm

Número de pontos: 16 impactos por área

30 mm

ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Esclerometria de Reflexão

Precauções

Evitar impactos sobre agregados e armaduras

Deve ser aplicado na direção de maior inércia da peça

Umidade

Carbonatação

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Esclerometria de Reflexão

Resultados

Desprezar o IE individual que esteja afastado em mais de 10% do valor médio

MEDIA (IE) QUALIDADE DA COBERTURA DO CONCRETO

>4030-4020-30<20

Boa, superfície duraSatisfatóriaRuimFissuras / concreto solto junto à superfície

Fonte: CHEFDEVILLE, 1955

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ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Ensaios Mecânicos, Físicos e Químicos no Concreto

Amostragem: “in loco”, testemunhos, pó ou pedaços de concreto

Ensaios: Esclerometria (IE), NBR 7584

Ultra-sonografica (v) () () () (m/s), NBR 8802

Ultra-sonografia

Lima, 2013

LIMA, 2007

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Ultra-sonografia

Lima, 2013

Ultra-sonografia

Lima, 2013

Aferindo Equipamento

Ultra-sonografia

Lima, 2013

Preparação da Superfície

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Ultra-sonografia

Lima, 2013

Realização do Ensaio

Ultra-sonografia

Lima, 2013

Realização do Ensaio

Ultra-sonografia

Fonte: HELENE, 1998

Posicionamento dos Transdutores.

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Ultra-sonografia

Transmissão Direta

Ultra-sonografia

Transmissão Indireta

Ultra-sonografia

Transmissão Semidireta

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ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Ultra-sonografia

NBR-8802, ASTM C 597, ACI 228.1R-95

Medida da velocidade de propagação de ondas ultra-sonoras através do concreto

Avaliação da homogeneidade e da compacidade do concreto

Velocidade aumenta com aumento da compacidade do concreto

ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Ultra-sonografia

Execução rápida e razoavelmente

simples

Eficiência para detectar ninhos

de concretagem e alta porosidade

do concreto

Influência de muitos fatores:• teor de umidade, mau contato

superficial, presença de armaduras

Erros freqüentes de execução do ensaio

Erros na determinação da profundidade de fissuras

Má correlação com a resistência à compressão

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Ultra-sonografia

PRINCÍPIOVibrações próximas das do som, de pequenos comprimentos e freqüências superiores a 20 KHz, acima do limite da audição humana

MÉTODOVelocidade de propagação do som e da ressonância

VELOCIDADE = ESPAÇOTEMPO

ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Ultra-sonografia

Rincon et al (1998)

ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Ensaios Mecânicos, Físicos e Químicos no Concreto

Amostragem: “in loco”, testemunhos, pó ou pedaços de concreto

Ensaios: Esclerometria (IE), NBR 7584

Ultra-sonografica (v) () () () (m/s), NBR 8802

Resistência à compressão (MPa), NBR 5739

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Resistência à Compressãode Testemunhos Extraídos

Máquina Extratora de Testemunhos

Diâmetro do testemunhoRelação altura/diâmetro

HomogeneidadeEvitar cortar o aço

Faces paralelas

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Resistência à Compressão de Testemunhos Extraídos

Ensaio no Laboratório

Resistência à Compressão de Testemunhos Extraídos

Ensaio no Laboratório

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ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Resistência à Compressão de Testemunhos Extraídos

Medida mais confiável da resistência do concreto

Possibilidade de análise química

Calibração dos ensaios não-destrutivos

Avaliação da espessura e das camadas do pavimento

Inviável em certos casos e regiões da estrutura

Necessidade de execução de reparo

Necessidade de locação das armaduras

ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Resistência à Compressão de Testemunhos Extraídos

De onde extrair os testemunhos?

Zonas expostas a atmosfera mais agressiva

Zonas aparentemente mais afetadas com presença visível de sinais de corrosão

Zonas de máximo trabalho mecânico

Zonas de ventos predominantes e expostas ao sol

Amostragem: Número de amostras variável - min 6 por estruturaIdade > 14 dias ou resistência > 5 MPa

ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Ensaios Mecânicos, Físicos e Químicos no Concreto

Amostragem: “in loco”, testemunhos, pó ou pedaços de concreto

Ensaios: Esclerometria (IE), NBR 7584

Ultra-sonografica (v) () () () (m/s), NBR 8802

Resistência à compressão (MPa), NBR 5739Profundidade de carbonatação, RILEM CPC18

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Profundidade de Carbonatação Medida da profundidade de carbonatação do concreto

Concreto: 12,6 < pH < 13,5

Despassivação das armaduras (pH < 9,0)

Principal causa de despassivação das armaduras

Indicadores:

Fenolftaleína (8,2 < pH < 9,8)

Timolfetaleína (9,3 < pH < 10,5)

ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Profundidade de Carbonatação

Ensaio simples

Resultado imediato

Baixo custo

Ensaio essencial para o estudo da corrosão

Bom indicador da possibilidade de ocorrência de corrosão

Ensaio parcialmente destrutivo - ensaio sobre superfície fraturada

Necessidade de execução de pequenos reparos

Grande variabilidade conforme a qualidade do concreto e o regime de exposição

ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Profundidade de Carbonatação

Metodologia

Aplicação da Fenolfetaleína numa porção do concretoque fique na superfície, realizando uma fratura recente eortogonal à armadura

Esperar alguns minutos o indicador alterar a sua cor

Leitura da espessura carbonatada com a precisão de milímetro

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ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Profundidade de Carbonatação

(PONTES,2008)

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Profundidadede

Carbonatação

Profundidadede

Carbonatação

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ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Ensaios Mecânicos, Físicos e Químicos no Concreto

Amostragem: “in loco”, testemunhos, pó ou pedaços de concreto

Ensaios: Esclerometria (IE), NBR 7584

Ultra-sonografica (v) () () () (m/s), NBR 8802

Resistência à compressão (MPa), NBR 5739

Profundidade de carbonatação, RILEM CPC18

Teor de cloretos, ASTM C1152 e ASTM C1411

Teor de Íons Cloreto

Fonte: HELENE, 1998

Teor de Íons Cloreto

ASTM C 1152, Método do IPT

Determinação do teor e do perfil de penetração de íons cloreto no concreto

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Teor de Íons Cloreto

Extração de amostras de distintas profundidades

Teor de Íons Cloreto

Extração de amostras de distintas profundidadesFonte: BARBOSA, 2005

ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Teor de Íons Cloreto

Corrosãopor

pites

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ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Teor de Íons Cloreto

Dado importante ao diagnóstico e projeto de reparo

Grande incidência em regiões de névoa marinha

Bom indicador da possibilidade de ocorrência de corrosão

Necessidade de extração de amostras em pó a distintas profundidades

Necessidade de execução de reparo superficial

Imprecisão de alguns métodos de determinação de íons livres e totais

ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Teor de Íons Cloreto

Cloretos LivresA amostra moída e seca e tratada comnitrato de prata (AgNO3)

Cloretos TotaisA amostra moída e seca e tratada comácido nítrico (HNO3)

Metodologia

(Andrade, 1992)

Obs: O teor de cloretos obtido pode ser referido ao peso total

da mostra ou ao consumo de cimento por volume de concreto

ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Ensaios Mecânicos, Físicos e Químicos no Concreto

Amostragem: “in loco”, testemunhos, pó ou pedaços de concreto

Ensaios: Esclerometria (IE), NBR 7584

Ultra-sonografica (v) () () () (m/s), NBR 8802

Resistência à compressão (MPa), NBR 5739

Profundidade de carbonatação, RILEM CPC18

Teor de cloretos, ASTM C1152 e ASTM C1411

Cloretos por aspersão de nitrato de prata UNI 7928

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Método de Aspersão de Nitrato de Prata(AgNo3)

•Determinação da presença ou não de cloretos no concreto;

•Ensaio simples;

•Resultado imediato;

•Ensaio sobre superfície recém exposta;

•Necessidade de execução de pequenos reparos.

Método de Aspersão de Nitrato de Prata(AgNo3) Metodologia:

1. Aplicação da solução de nitrato deprata(2,5g/100ml água);

2. Esperar a reação fotoquímica;3. Presença de cloretos livres = precipitado

branco;4. Presença de cloretos combinados =

precipitado marrom.

Método de Aspersão de Nitrato de Prata(AgNo3)

(FIGUEIREDO,2008)

Cloretos Combinados

Cloretos Livres

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Método de Aspersão de Nitrato de Prata(AgNo3)

(FIGUEIREDO,2008)

Método de Aspersão de Nitrato de Prata(AgNo3)

Efeito da solução de nitrato de prata aplicado sobre o Concreto

(MORAIS FILHO, 2013)

ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Mapeamento de Fissuras

Investigação dos padrões de fissuração em cada elemento da estrutura

Locação das fissuras

Medida de abertura, comprimento, profundidade, direção e atividade

Quantificação

Correlação com os demais fatores: estado de tensões do elemento na região fissurada, regime de exposição da face fissurada, posição da fissura em relação às armaduras, presença de umidade, sulfatos, etc.

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Mapeamento de Fissuras

Uso do fissurômetro para avaliar abertura de fissura

Fonte: HELENE, 1998

Mapeamento de Fissuras

Verificação de Fissuras Ativas ou Passivas

Fonte: DEFESA CIVIL, 2003

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Verificação de Fissuras Ativas ou Passivas

Fonte: FERREIRA, 2011

ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Mapeamento de Fissuras

Exigência de equipamentos simples

Baixo custo

Acusam problemas estruturais

Regiões preferenciais de ingresso de agentes agressivos

Dificuldade de estimativa da profundidade (ensaios imprecisos)

Diagnóstico por vezes difícil - origem em diversos fatores

Dificuldade de acesso a toda a superfície de concreto da estrutura

ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Resistividade Elétrica do Concreto

NBR 9204, ASTM G57

Medida da resistividade elétrica do concreto frente à aplicação

de um campo elétrico

Mapeamento da qualidade do concreto quanto à proteção das

armaduras

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Resistividade Elétrica

do Concreto

Método de Wenner (4 Eletrodos)

ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Resistividade Elétrica do Concreto

Dado importante ao diagnóstico e projeto de reparo

Propriedade que afeta a cinética da corrosão

Bom indicador da possibilidade de ocorrência de corrosão

Grande influência do teor de umidade do concreto

Interferência das condições geométricas de ensaio, presença de armaduras, não-homogeneidade do concreto e temperatura

Sozinho o ensaio não é conclusivo

ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Resistividade Elétrica do Concreto

Tabela 3 - Probabilidade de corrosão em função da resistividade elétricado concreto segundo o CEB Bulletin D´Infomation n°192.

Resistividade do concreto ρρρρ (kΩΩΩΩ.cm)

Taxa de corrosão provável

> 20 desprezível

Entre 10 e 20 baixa

Entre 5 e 10 alta

< 5 muito alta

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Avaliação do Estado da Armadura

Ensaios:

ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Localização da Armadura e Espessura do CobrimentoBS 1881: Part 204

Localização da Armadura e Espessura do Cobrimento

Pacômetro

ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Localização da Armadura e Espessura do Cobrimento

Detecção eletromagnética da posição, bitola

e cobrimento das armaduras

Auxílio à realização dos demais ensaios

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ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Localização da Armadura e Espessura do Cobrimento

Verificação da conformidade com o projeto

Auxílio para

reformas

e demolições

Localização da Armadura e Espessura do Cobrimento

Corrosão das Armaduras devido a influência do cobrimento

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Localização da Armadura e Espessura do Cobrimento

Avaliação do Estado da Armadura

Ensaios:

ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Localização da Armadura e Espessura do CobrimentoBS 1881: Part 204

Potencial Eletroquímico (Ecorr) (mV), ASTM C876

Potencial Eletroquímico

Eletrodo Cobre/Sulfato de Cobre

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Potencial Eletroquímico

ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Potencial Eletroquímico

ASTM C 876 (2009)

Procedimento mais utilizado em campo para monitoramento da corrosão

Magnitude dos potenciais dá indício do risco de corrosão

Utiliza eletrodo de referência em relação ao qual os potenciais são tomados

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ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Potencial Eletroquímico

Ensaio não-destrutivo

Facilidade de deslocamento do eletrodo de referência

Identificação de zonas comprometidas antes dos sintomas externos

Rapidez e facilidade das medidas, simplicidade e baixo custo

Dependem da umidade, tipo

de cimento, aditivos, idade,

etc.

Não fornecem velocidade de

corrosão da armadura

ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Potencial Eletroquímico

Tabela 1 - Probabilidade de corrosão em função do potencial de corrosão segundo a ASTM C 876 (2009)

Ecorr (mV) Probabilidade de Corrosão

> - 200 menor que 10%

entre –200 e – 350 incerta

< - 350 maior que 90%

Procedimento para Detectar a CorrosãoPreparação dos pontos de medida•Localização das armaduras

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Procedimento para Detectar a CorrosãoPreparação dos pontos de medida•Umidecimento da estrutura

Procedimento para Detectar a CorrosãoPreparação dos pontos de medida•Preparação do contato

Avaliação do Estado da Armadura

Ensaios:

ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Localização da Armadura e Espessura do CobrimentoBS 1881: Part 204

Potencial Eletroquímico (Ecorr) (mV), ASTM C876

Velocidade de Corrosão (icorr) (µµµµA/cm2)

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Velocidade de Corrosão

ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Velocidade de Corrosão

Informações quantitativas

Permite a estimativa da velocidade de corrosão

no momento do ensaio

Elevado custo inicial

Sofre influência da umidade, geometria da peça etc.

ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Velocidade de Corrosão

Tabela 2 - Classificação da taxa de corrosão em função da icorr.

ANDRADE & ALONSO (2000)

i corr (µµµµA/cm2) Grau de corrosão

< 0,1 Desprezível

0,1 – 0,5 Baixo

0,5 – 1,0 Moderado

> 1 Alto

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Velocidade de Corrosão

GECOR

Avaliação do Estado da Armadura

Ensaios:

ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Localização da Armadura e Espessura do CobrimentoBS 1881: Part 204

Potencial Eletroquímico (Ecorr) (mV), ASTM C876

Velocidade de Corrosão (icorr) (mA/cm2)

Extração de Testemunhos do Aço

ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Aplicável para Obtenção:

Diagrama de Tensão e Deformação – NBR 6152 (1992)Resistência a Tração – NBR 6152 (1992)Tensão de Escoamento – NBR 6152 (1992)Alongamento – NBR 6152 (1992)Dobramento – NBR 6153 (1988)

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Procedimento para Detectar a Corrosão

• Localização da armadura e espessura de cobrimento

Posição, bitola, cobrimento

• Levantamento da profundidade de carbonatação

• Levantamento do teor e do perfil de penetração

de íons cloreto

ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

ACI 222 R-85

ACI 222 R-85

Procedimento para Detectar a Corrosão

• Mapeamento do potencial de corrosão

Preparação da estrutura

• Mapeamento da resistividade elétrica do concreto

ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

ACI 222 R-85

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31/10/2014

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Paraíso perdido no Oceano Índico. Ilha de Lamu