Ensaios de Agregados Graudo

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 1 1. DETERMINAÇ ÃO DO ÍNDICE DE FORMA PELO MÉTODO DO PAQUÍMETRO NORMA: NBR 7809:2006 Definições : Índic e de forma do a g reg ad o: Média da relação entre o comprimento e a espessura dos grãos do agregado, ponderada pela quantidade de grãos de cada fração granulométrica que o compõe. Comprimento de um grão: Maior dimensão possível de ser medida em qualquer direção do grão. E s pe ssura de um g rão: Menor distância possível entre planos paralelos entre si em qualquer direção do grão. Materiais/equipamentos: - Jogo de peneiras das séries normal e intermediária; - Paquímetro com resolução de 0,1 mm, aferido; - Estufa (105 a 110ºC); Execução: 01) Secar a amostra em estufa mantida a (105±5)°C até massa constante; 02) Realizar a análise granulométri ca da amostra, de forma a dividi-la em frações, utilizando as séries normal e intermediár ia. 03) Desprezar as frações passantes na peneira com abertura de malha 9,5 mm e aquelas cujas porcentagens retidas individuais, em massa, sejam iguais ou menores que 5%. 04) Cada fração obtida de acordo com os itens acima deve ser quarteada até obtenção do número de grãos obtidos na equação seguinte:  Onde, 200 é o número de grãos necessários para a realização do ensaio;

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    1. DETERMINAO DO NDICE DE FORMA PELO MTODO DO PAQUMETRO

    NORMA: NBR 7809:2006

    Definies:

    ndice de forma do agregado: Mdia da relao entre o comprimento e a espessura

    dos gros do agregado, ponderada pela quantidade de gros de cada frao

    granulomtrica que o compe.

    Comprimento de um gro: Maior dimenso possvel de ser medida em qualquer

    direo do gro.

    Espessura de um gro: Menor distncia possvel entre planos paralelos entre si em

    qualquer direo do gro.

    Materiais/equipamentos:

    - Jogo de peneiras das sries normal e intermediria;

    - Paqumetro com resoluo de 0,1 mm, aferido;

    - Estufa (105 a 110C);

    Execuo:

    01) Secar a amostra em estufa mantida a (1055)C at massa constante;

    02) Realizar a anlise granulomtrica da amostra, de forma a dividi-la em fraes,

    utilizando as sries normal e intermediria.

    03) Desprezar as fraes passantes na peneira com abertura de malha 9,5 mm e

    aquelas cujas porcentagens retidas individuais, em massa, sejam iguais ou menores

    que 5%.

    04) Cada frao obtida de acordo com os itens acima deve ser quarteada at

    obteno do nmero de gros obtidos na equao seguinte:

    Onde,

    200 o nmero de gros necessrios para a realizao do ensaio;

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    o nmero de gros a serem medidos na frao i (Quando for fracionrio,

    arredondar ao inteiro mais prximo);

    a porcentagem de massa retida individual da frao i.

    05) Efetuar, com auxlio de paqumetro, a medida do comprimento e da espessura

    de cada um dos gros obtidos.

    Resultado:

    Calcular o ndice de forma de cada uma das fraes ensaiadas pela mdia ponderada

    pela equao de 4 das relaes entre comprimento e a espessura de todos os gros

    medidos. O resultado deve ser arredondado ao dcimo mais prximo.

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    2. DETERMINAO DA MASSA UNITRIA

    ABNT NBR NM45:2006

    Materiais/equipamentos:

    - Balana com limite de erro de 0,5% da amostra;

    - Recipiente paralelepipdico;

    - Estufa (105 a 110C);

    - P / concha;

    - Rgua.

    Recipiente Dimenses mnimas

    D. Max (mm) Base (mm) Altura (mm) Volume (dm)

    4,8 316x316 150 15

    4,8 e 50 316x316 200 20

    50 447x447 300 60

    Execuo:

    01) Preparar a amostra a ser ensaiada de modo que esta tenha pelo menos o

    dobro do volume do recipiente utilizado;

    02) Sempre que a amostra ensaiada no estiver no estado seco, deve ser indicado o

    teor de umidade correspondente;

    03) Encher o recipiente com o auxlio de uma concha/p, sendo o agregado lanado

    de uma altura do topo do recipiente;

    04) A superfcie dever ser alisada com uma rgua tomando como limite as bordas do

    recipiente (rasar o topo);

    05) O recipiente pesado (kg) com o material nele contido, a massa do agregado (Ma)

    a diferena entre este e do recipiente vazio;

    06) Durante a execuo do ensaio deve-se tomar cuidado com o recipiente para que

    no ocorra segregao das partculas devido a batidas ou trepidaes na mesma, bem

    como com o agregado lanado (derramado da concha para a caixa);

    07) Deve-se promover pelo menos trs determinaes com amostras distintas Ma(1)

    Ma(2) e Ma(3);

    Resultado:

    A massa especfica aparente a mdia de trs determinaes dividindo-se a mdia

    das massas pelo volume do recipiente utilizado.

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    (g/cm)

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    3. DETERMINAO DE MASSA ESPECFICA, MASSA ESPECFICA APARENTE

    E ABSORO DE GUA

    NORMA: NBR NM 53:2003

    Materiais/equipamentos:

    - Balana com capacidade mnima de 1kg e sensibilidade de 1g e com dispositivo para

    manter o recipiente que conter a amostra suspenso na gua, no centro do prato da

    balana);

    - Recipiente / Forma;

    - Cesto aramado;

    - Fio de nylon;

    - Tanque com gua;

    - Peneiras # 4,8mm e # 2,4mm;

    - Estufa;

    - Luvas.

    Execuo:

    01) Peneirar a amostra na peneira 4,8mm desprezando todo o material passante;

    02) A massa mnima da amostra a ser ensaiada funo da Dimenso Mxima

    Caracterstica do agregado conforme a tabela abaixo:

    D.M.C. (mm) Massa Mnima (kg)

    12,5 ou menor 2,0

    19 3,0

    25 4,0

    37,5 5,0

    50 8,0

    63 12,0

    75 18,0

    125 75,0

    150 125,0

    03) Lavar a amostra e sec-la em estufa at a constncia de massa;

    04) Deixar a amostra esfriar at a temperatura ambiente;

    05) Imergir o agregado em gua, temperatura ambiente, por um perodo de (244) h;

    06) Remover a amostra da gua e espalh-la sobre um pano absorvente, promovendo

    a retirada da gua superficial (enxugando) de cada partcula;

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    07) Pesar a amostra com aparncia opaca, na condio saturada de superfcie seca

    (ms);

    08) Zerar a balana, com a corrente e o cesto, imersos em gua;

    09) Colocar a amostra (B) no cesto, imerg-lo e determinar o seu peso (ma);

    10) Secar a amostra em estufa at a constncia de massa, determinar a massa do

    agregado (m).

    Resultado:

    1) Massa especfica do agregado seco

    d = massa especfica do agregado seco (g/cm)

    m = massa ao ar da amostra seca (g)

    ms = massa ao ar da amostra na condio saturada superfcie seca (g)

    ma = massa em gua da amostra (g)

    2) Massa especfica na condio saturada superfcie seca

    ds = massa especfica do agregado na condio saturado superfcie seca (g/cm)

    ms = massa ao ar da amostra na condio saturada superfcie seca (g)

    ma = massa em gua da amostra (g)

    3) Massa especfica aparente

    da = massa especfica aparente do agregado (g/cm)

    m = massa ao ar da amostra seca (g)

    ma = massa em gua da amostra (g)

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    4) Absoro

    A = absoro da gua (%)

    m = massa ao ar da amostra seca (g)

    ms = massa ao ar da amostra na condio saturada superfcie seca (g)

    Obs.: O resultado do ensaio a mdia de duas determinaes.

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    4. DETERMINAO DO TEOR DE UMIDADE TOTAL DO AGREGADO GRADO

    NORMA: NBR 9939:1987

    Materiais/equipamentos:

    - Balana com capacidade mnima de 1kg e sensibilidade de 1g;

    - Recipiente / Forma;

    - Agregado grado com umidade (condio de uso);

    - Estufa;

    - Luvas.

    Execuo:

    01) A massa mnima da amostra a ser ensaiada funo do Dimenso Mxima

    Caracterstica do agregado conforme a tabela abaixo:

    D.M.C. (mm) Massa Mnima (g)

    (Mi)

    9,5 1500

    12,5 2000

    19 3000

    25 4000

    38 6000

    50 8000

    76 13000

    02) Secar a amostra e estufa at a constncia de massa;

    03) Deixar a amostra esfriar at a temperatura ambiente;

    04) Pesar a amostra seca (Mf).

    Resultado:

    O teor de umidade total calculado pela frmula:

    (%)

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    5. DETERMINAO DA COMPOSIO GRANULOMTRICA

    NORMA: ABNT NBR NM 248: 2003

    Materiais/equipamentos:

    - Srie de Peneiras denominadas normal: 31,5 mm 25 mm 19 mm 12,5 mm 9,5

    mm - 6,3 mm- 4,75mm e fundo;

    - Balana com capacidade mnima de 1kg e sensibilidade de 1g;

    - Agitador de Peneiras.

    Execuo:

    01) Formar a amostra para o ensaio seguindo a tabela abaixo:

    Agregado mido Agregado grado

    0,3 kg

    D. Max.= 9,5 mm 1 kg

    D. Max.= 12,5 mm 2 kg

    D. Max.= 19 mm 5 kg

    D. Max.= 25 mm 10 kg

    D. Max.= 37,5 mm 15 kg

    02) Montar a srie de peneiras e fundo apropriadamente;

    03) Colocar a amostra ou pores da mesma sobre a peneira superior do conjunto,

    de modo a evitar a formao de uma camada espessa de material sobre qualquer uma

    das peneiras. A tabela abaixo mostra a mxima quantidade de material sobre as telas

    das peneiras:

    Agregado mido Agregado grado

    0,2 kg

    D. Max.= 4,75 mm 0,33 kg

    D. Max.= 9,5 mm 0,67 kg

    D. Max.= 12,5 mm 0,89 kg

    D. Max.= 19 mm 1,4 kg

    D. Max.= 25 mm 1,8 kg

    D. Max.= 37,5 mm 2,7 kg

    04) A amostra peneirada atravs da srie normal de peneiras, de modo que seus

    gros sejam separados e classificados em diferentes tamanhos;

    05) O peneiramento deve ser contnuo, de forma que aps 1 minuto de

    peneiramento contnuo, atravs de qualquer peneira no passe mais que 1% do peso

    total da amostra (agitador de peneiras por 5 min e peneiramento manual at que no

    passe quantidade significativa de material);

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    06) O material retido em cada peneira e fundo separado e pesado;

    07) O somatrio de todas as massas no deve diferir mais de 0,3% da massa

    inicial da amostra;

    08) Se um agregado fino apresentar entre 5% a 15% de material mais grosso do

    que 4,8mm, ser ele ainda considerado globalmente como agregado mido;

    09) Se um agregado grosso apresentar at 15% de material passando pela peneira

    4,8mm, ser ele, ainda, globalmente considerado como agregado grado;

    10) Porm, se mais do que 15% de um agregado fino for mais grosso do que

    4,8mm, ou mais do que 15% de um agregado grosso passar na peneira 4,8mm, sero

    consignadas separadamente as composies granulomtricas das partes do material

    acima e abaixo da referida peneira.

    Resultado:

    PENEIRA

    # Peso retido (g) % Retida % Retida acumulada

    31,5 mm Peso retido na # 31,5 mm

    % Ret. Acumulada

    Anterior + % Retida

    25 mm Peso retido na # 25 mm

    % Ret. Acumulada

    Anterior + % Retida

    19 mm Peso retido na # 19 mm

    % Ret. Acumulada

    Anterior + % Retida

    12,5 mm Peso retido na # 12,5 mm

    % Ret. Acumulada

    Anterior + % Retida

    9,5 mm Peso retido na # 9,5 mm

    % Ret. Acumulada

    Anterior + % Retida

    6,3 mm Peso retido na # 6,3 mm

    % Ret. Acumulada

    Anterior + % Retida

    4,75 mm Peso retido na # 4,75 mm

    % Ret. Acumulada

    Anterior + % Retida

    Fundo Peso retido no fundo

    % Ret. Acumulada

    Anterior + % Retida

    Total

    100%

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    Dimenso Mxima Caracterstica (DMC):

    Corresponde abertura da malha da peneira (em mm) na qual o agregado apresenta

    uma porcentagem retira acumulada igual ou imediatamente inferior a 5% da massa.

    Mdulo de Finura (M.F.):

    O Mdulo de Finura calculado pela frmula:

    Classificao do agregado:

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    6. ENSAIO DE ABRASO LOS ANGELES

    NORMA: ABNT NBR NM 51: 2000

    Materiais/equipamentos:

    - Mquina Los ngeles (ver figura 1);

    - Balana Com resoluo de 0,5g;

    - Estufa capaz de manter a temperatura no intervalo de(107,52,5) C;

    - Jogo de peneiras;

    - Bandeja metlica, de aproximadamente (700 x 500 x 50)mm;

    - Colher retangular ou p de cabo curto;

    - Escova de fibra.

    Preparao da amostra:

    01) A amostra destinada ao ensaio deve ser obtida separando, por peneiramento, as

    diferentes fraes do agregado, de acordo com a tabela 2;

    02) Lavar e secar separadamente cada frao do agregado em estufa a

    (107,52,5)C, at obter, em duas pesagens sucessivas, massa constante ( 0,5 g);

    03) Verificar qual o tipo de material definido na tabela 2 que mais se aproxima do

    agregado em

    estudo;

    04)Pesar as quantidades correspondentes das fraes obtidas no item 2, de forma a

    completar a massa total da amostra, nas propores estabelecidas na tabela 2 e

    mistur-las entre si.

    Execuo:

    01) Pesar (m), com preciso de 1 g, a amostra obtida conforme, sec-la em estufa

    e coloc-la, juntamente com a carga abrasiva, dentro do tambor.

    02) Fazer o tambor girar a uma velocidade compreendida entre 30 rpm e 33 rpm,

    at completar 500 rotaes para graduaes A, B, C e D ou at completar 1 000

    rotaes para graduaes E, F e G de acordo com a tabela 2;

    03) Retirar o material do tambor e peneir-lo na peneira com abertura de malha de

    1,7 mm.

    04) Lavar e secar em estufa a (107,52,5)C a frao retida na peneira definida no

    item 3 e pes-la (m1), com preciso de 1 g.

    Resultado:

    A porcentagem de perda por abraso dada pela frmula seguinte:

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    Onde:

    P= perda por abraso (g)

    m= massa da amostra seca (g)

    m1= massa do material retido na peneira com abertura de malha de 1,7 mm (g)

    Quando este mtodo aplicado a amostras constitudas de fragmentos escolhidos

    entre os de forma mais aproximada da cbica, proveniente do britamento manual a

    partir de blocos de pedra, os resultados da abraso so, em geral, numericamente

    menores que os obtidos em agregados da mesma rocha, proveniente de britamento

    mecnico.

    A interpretao do resultado deve levar em conta a composio mineralgica, a

    estrutura e a respectiva aplicao do agregado.

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