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1 serg semiotic engineering research group Informática PUC-Rio CIN/UFPe, Dez’2009 Clarisse S. de Souza Engenharia Semi Engenharia Semi ó ó tica: Uma Alternativa Te tica: Uma Alternativa Te ó ó rica rica para Explicar e Fundamentar a Inser para Explicar e Fundamentar a Inser ç ç ão de IHC ão de IHC na Ciência da Computa na Ciência da Computa ç ç ão ão Clarisse Sieckenius de Souza Departamento de Informática, PUCRio [email protected]rio.br http://www.inf.pucrio.br/~clarisse

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CIN/UFPe, Dez’2009 Clarisse S. de Souza

Engenharia SemiEngenharia Semióótica: Uma Alternativa Tetica: Uma Alternativa Teóórica rica para Explicar e Fundamentar a Inserpara Explicar e Fundamentar a Inserçção de IHC ão de IHC

na Ciência da Computana Ciência da Computaçção ão

Clarisse Sieckenius de Souza

Departamento de Informática, PUC‐Rio

[email protected]‐rio.brhttp://www.inf.puc‐rio.br/~clarisse

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2CIN/UFPe, Dez’2009 C. S. de Souza

RoteiroRoteiro

1. Extensão Multidisciplinar da Pesquisa sobre Interação Humano Computador

2. Recorte de Objeto de Estudo e Escolha de Teorias e Métodos em Campos Interdisciplinares• O que acontece em IHC: Hegemonia do User‐Centered Design

3. A Engenharia Semiótica: Teoria que Aproxima IHC de Áreas Centrais da Computação?• Engenharia Semiótica em 7 slides• Uma Comparação com o User‐Centered Design• Algumas Constatações• A Título de Conclusão

4. Perguntas e Discussões

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CIN/UFPe, Dez’2009 Clarisse S. de Souza

Extensão Multidisciplinar da Extensão Multidisciplinar da Pesquisa sobre InteraPesquisa sobre Interaçção Humano ão Humano

ComputadorComputador

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4CIN/UFPe, Dez’2009 C. S. de Souza

Macro Questões de Pesquisa em IHCMacro Questões de Pesquisa em IHC

1. Como, por que, para que e em que circunstâncias as pessoas interageminteragemcom tecnologias de base computacional?

2. Como e por que as tecnologias de base computacional transformamtransformam(sobretudo positiva ou negativamentepositiva ou negativamente) a vida individual e social?

3. Como e por que os padrões correntes de interação podem ou devempodem ou devem ser diferentes?

4. De que forma e por que razão o conhecimento resultante da pesquisa em IHC deve ser incorporado incorporado àà produproduçção de tecnologiaão de tecnologia?

5. De que forma e por que razão o conhecimento resultante da pesquisa em IHC deve ser incorporado ao conhecimento cientincorporado ao conhecimento cientíífico em fico em ComputaComputaççãoão?

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5CIN/UFPe, Dez’2009 C. S. de Souza

Um exemplo da complexidade de IHCUm exemplo da complexidade de IHCFonte: http://nextlab.mit.edu/spring2009/main/wp-content/uploads/2009/01/245-581-1-pb.pdf

Se a necessidadede saber ler e escrever

diminuir, as pessoasvão se esforçar paraaprender? Por quê?

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6CIN/UFPe, Dez’2009 C. S. de Souza

Multidisciplinaridade em IHCMultidisciplinaridade em IHCInformáticaPsicologiaErgonomiaDesignAntropologiaLinguística... Sociologia

HistóriaEconomiaC. AmbientaisÉtica

...LógicaComputaçãoSemiótica...

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CIN/UFPe, Dez’2009 Clarisse S. de Souza

Recorte de Objeto de Estudo e Recorte de Objeto de Estudo e Escolha de Teorias e MEscolha de Teorias e Méétodos em todos em

Campos InterdisciplinaresCampos Interdisciplinares

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8CIN/UFPe, Dez’2009 C. S. de Souza

Um segmento de estudoUm segmento de estudo

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9CIN/UFPe, Dez’2009 C. S. de Souza

Disciplina A: Estuda FormasDisciplina A: Estuda Formas

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10CIN/UFPe, Dez’2009 C. S. de Souza

Disciplina A: Estuda FormasDisciplina A: Estuda Formas

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11CIN/UFPe, Dez’2009 C. S. de Souza

Disciplina A: Estuda FormasDisciplina A: Estuda Formas

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12CIN/UFPe, Dez’2009 C. S. de Souza

Disciplina A: Estuda FormasDisciplina A: Estuda Formas

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13CIN/UFPe, Dez’2009 C. S. de Souza

Disciplina B: Estuda CoresDisciplina B: Estuda Cores

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14CIN/UFPe, Dez’2009 C. S. de Souza

Disciplina B: Estuda CoresDisciplina B: Estuda Cores

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15CIN/UFPe, Dez’2009 C. S. de Souza

Disciplina B: Estuda CoresDisciplina B: Estuda Cores

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16CIN/UFPe, Dez’2009 C. S. de Souza

Disciplina C: Estuda EstruturasDisciplina C: Estuda Estruturas

BBAA

CCDD

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17CIN/UFPe, Dez’2009 C. S. de Souza

Disciplina C: Estuda EstruturasDisciplina C: Estuda Estruturas

ABABABABABABABAB ααCDCDCDCDCDCDCDCD ββ

S → α βα→ A Bβ→ C D

S →α β S

S

α β

C D

S

A B

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18CIN/UFPe, Dez’2009 C. S. de Souza

Disciplina D: Estuda EvoluDisciplina D: Estuda Evoluççãoão

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19CIN/UFPe, Dez’2009 C. S. de Souza

Diversidade de Ontologias e MDiversidade de Ontologias e Méétodostodos• Nos slides anteriores, viu‐se que:

– Diferentes disciplinas recortam um segmento de estudo de diferentes maneiras;

– Diferentes disciplinas revelam aspectos diferentes deste segmento de estudo;

– Os elementos relevantes para cada disciplina nem sempre têm um correspondente em outra disciplina;

– Os métodos e conceitos de uma, não podem ser usados automaticamente pelas outras;

– Nenhuma disciplina, por si só, dá conta de todos os aspectos do segmento de estudo;

– Embora cada disciplina possa deliberadamente omitir de seu discurso científico ou foco de interesse aspectos tratados pelas outras, a ‘realidade’ do segmento reúne todos os diversos aspectos disciplinares, conhecidos e desconhecidos.

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20CIN/UFPe, Dez’2009 C. S. de Souza

IHC tem uma teoria e mIHC tem uma teoria e méétodo(s) preponderantestodo(s) preponderantes

• O user‐centered design (design centrado no usuário)

– Uma teoria de base cognitiva

– Uma teoria que maximiza a lente sobre o usuário e minimiza a lente sobre o sistema

– Uma teoria que privilegia a ação racional, voltada para objetivos (tarefas)

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21CIN/UFPe, Dez’2009 C. S. de Souza

Os 7 passos da teoria de Don Norman (1986)Os 7 passos da teoria de Don Norman (1986)Golfo de ExecuGolfo de Execuççãoão

[1] Formar inten[1] Formar intenççãoão[2] Elaborar plano de[2] Elaborar plano de

aaççãoão[3] Executar plano[3] Executar plano

Golfo de AvaliaGolfo de Avaliaççãoão

[1] Perceber estado[1] Perceber estadodo sistemado sistema

[2] Interpretar estado[2] Interpretar estado[3] Avaliar sucesso do plano[3] Avaliar sucesso do plano

Determinar Determinar MetaMeta

GlobalGlobal

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22CIN/UFPe, Dez’2009 C. S. de Souza

Efeitos do UCD: CogniEfeitos do UCD: Cogniçção ão …………………….. ComputaComputaççãoão

• Foco no usuário– ‘O usuário’ é o sujeito de todas as ações correspondentes às 7 etapas 

da teoria.

– ‘O sistema’ é um objeto a ser conhecido/usado.

– A teoria não fala diretamente sobre o sistema: fala sobre o usuário.• Há uma SEPARAÇÃO entre o contexto de desenvolvimento (em que os desenvolvedores elaboram a IMAGEM DO SISTEMA) e o contexto de uso (em que os usuários elaboram um MODELO MENTAL CORRESPONDENTE AO SISTEMA).

• Avaliações de USABILIDADE tentam medir a distância entre o MODELO CONCEITUAL DO SISTEMA (estabelecido pelos desenvolvedores) e o MODELO MENTAL DO USUÁRIO (estabelecido a partir do uso do sistema).

GOLFOGOLFO

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CIN/UFPe, Dez’2009 Clarisse S. de Souza

A Engenharia SemiA Engenharia Semióótica: Teoria que tica: Teoria que Aproxima IHC de Aproxima IHC de ÁÁreas Centrais da reas Centrais da

ComputaComputaçção?ão?

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24CIN/UFPe, Dez’2009 C. S. de Souza

Engenharia SemiEngenharia Semióótica em 7 slidestica em 7 slides 1

“Esta é a minha interpretação sobre quem você é, o que eu entendi que vocêquer ou precisa fazer, de que formasprefere fazê-lo e por quê. Este éportanto o sistema que projetei paravocê, e esta é a forma que você pode oudeve usá-lo para atingir os objetivosincorporados na minha visão.”

METACOMUNICAMETACOMUNICAÇÇÃO:ÃO:ComunicaComunicaçção sobre como,ão sobre como,

por que e para que sepor que e para que secomunicar com o sistema.

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comunicar com o sistema.

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25CIN/UFPe, Dez’2009 C. S. de Souza

ConversaConversaçção humana atravão humana atravéés de signos computs de signos computááveisveis

• Editor de áudio digital (FLOSS)– Desenvolvido por uma 

comunidade de voluntários

– Premiado em 2008 como a melhor aplicação FLOSS dacategoria

– Utilizado por ampla variedade de usuários (desde iniciantes atéquase‐profissionais)

2de Souza & Leitão, 2009de Souza & Leitão, 2009

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26CIN/UFPe, Dez’2009 C. S. de Souza

CaracterCaracteríísticas da Metacomunicasticas da Metacomunicaçção no Audacityão no Audacity

• Uso de signos metalinguísticos, estáticos e dinâmicos

• Preferência pelo estilo de manipulação direta– Representações (signos) visuais

– Papel fundamental dos signos dinâmicos

– Estímulo ao ‘ensaio‐e‐erro’

• Conteúdos comunicados têm alto grau de sofisticação– Exemplos:

• Manipulações independentes de dimensões estruturais e temporais de um arquivo de áudio

• Controle fino sobre a qualidade do áudio e efeitos especiais

• Interface pode ser amplamente customizável3

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27CIN/UFPe, Dez’2009 C. S. de Souza

Principais achados do estudo sobre o AudacityPrincipais achados do estudo sobre o Audacity

1. Fragmentação do discurso interativo• Multiplicidade de estratégias adotadas pelos desenvolvedores 

voluntários• Evidências contraditórias sobre quem o desenvolvedor acha que o 

usuário é (o que quer fazer, o que sabe, o que prefere) e também sobre o perfil ou identidade do interlocutor do usuário

2. Apoio a desenvolvedores voluntários enfatiza:• Padrões/diretrizes de desenvolvimento de software• Requisitos / Bugs reportados por usuários

3. Desenvolvedores informados em IHC guiam‐se por teorias ou conhecimentos com perspectivas muito locais• Ex: Fitts Law, padrões de manipulação direta, heurísticas de Nielsen4

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28CIN/UFPe, Dez’2009 C. S. de Souza

Ferramentas da Engenharia SemiFerramentas da Engenharia Semióótica (1)tica (1)

“Esta é a minha interpretação sobre quem você é, o que eu entendi que vocêquer ou precisa fazer, de que formasprefere fazê-lo e por quê. Este éportanto o sistema que projetei paravocê, e esta é a forma que você pode oudeve usá-lo para atingir os objetivosincorporados na minha visão.”

de Souza, 2005de Souza, 2005

5 O esquema geral da metacomunicação

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29CIN/UFPe, Dez’2009 C. S. de Souza

Ferramentas da Engenharia SemiFerramentas da Engenharia Semióótica (2)tica (2)

SIGNOS

EstáticosDinãmicosMetaling.

MOLIC

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Barbosa & de Paula, 2003Barbosa & de Paula, 2003

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Uma ComparaUma Comparaçção com o ão com o UserUser--Centered DesignCentered Design

• UCD– Usuário é sujeito (H) único.

– O sistema é um objeto a ser aprendido e memorizado pelo usuário.

– A teoria não fala diretamente sobre o sistema: fala sobre o usuário, único agente de cognição.

• Engenharia Semiótica– Há 2 sujeitos (HH) em IHC: o 

desenvolvedor e o usuário.

– O sistema é ao mesmo tempo parceiro, meio e mensagem de comunicação.

– A teoria fala não somente sobre o sistema, mas também sobre o(s) desenvolvedor(es), além de falar sobre o(s) usuário(s). Os 3 são agentes de comunicação. SemiSemióótica tica …………………….. ComputaComputaççãoão

ContContíínuonuo7

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Dois pontos a lembrarDois pontos a lembrar

• Na Engenharia Semiótica, o signo (representação, referente e interpretação) é um conceito central. – Na Computação também.

• Na Engenharia Semiótica, o significado atribuído pelos desenvolvedores a programas e sistemas é tão importante para o estudo completo de IHC quanto o significado atribuído pelos usuários.– Significados de entidades computacionais em contexto de 

desenvolvimento e em contexto de uso são ambos objetos de investigação para a Engenharia Semiótica.

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32CIN/UFPe, Dez’2009 C. S. de Souza

A tA tíítulo de conclusãotulo de conclusão

• IHC de maneira geral é percebida como uma disciplina muito ex‐cêntrica (longe do centro) da Computação.

• Esta palestra propôs que esta situação pode ter sido motivada ou agravada pelo fato de que a(s) teoria(s) dominante(s) em IHC trabalha(m) com uma ontologia que exclui e separa o que está dentro ou por trás dos sistemas, para fora do universo de interesse do discurso disciplinar.

• A Engenharia Semiótica restabelece um elo entre Computação e IHC, mostrando que este fenômeno de fato reúne humanos em ambos os lados da Computação: desenvolvedores e usuários.

• A Engenharia Semiótica mostra como e por que modelos computacionais profundos são signos, não apenas para profissionais e cientistas de Computação, mas também para os usuários.

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33CIN/UFPe, Dez’2009 C. S. de Souza

Computador:Meio,

modo eagente de

comunicação

A Engenharia Semiótica tem a possibilidade de

LIGAR, ontologica- e metodologicamente, o estudo da modelagem

computacional e desenvolvimento de

software ao seu destino final.

Desenvolvedor,programador,

engenheiro de softwareUsuário

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Perguntas & DiscussõesPerguntas & Discussões

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CIN/UFPe, Dez’2009 Clarisse S. de Souza

Muito obrigada pela atenMuito obrigada pela atençção.ão.

Mais em Mais em http://www.serg.inf.puchttp://www.serg.inf.puc--rio.brrio.bre e

http://www.inf.puchttp://www.inf.puc--rio.br/~clarisserio.br/~clarisse

A pesquisa mencionada A pesquisa mencionada nesta palestra tem apoio danesta palestra tem apoio da

FAPERJ FAPERJ –– EE--26/102.400/200926/102.400/2009e do CNPq e do CNPq –– # 308964/2006# 308964/2006--3.3.