Engenharia III

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Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP 01 - Você está recebendo o seguinte material: a) este caderno com as questões de múltipla escolha e discursivas, das partes de formação geral e componente específico da área, e das questões relativas à sua percepção sobre a prova, assim distribuídas: Ministério da Educação b) 1 Caderno de Respostas em cuja capa existe, na parte inferior, um cartão destinado às respostas das questões de múltipla escolha e de percepção sobre a prova. As respostas às questões discursivas deverão ser escritas a caneta esferográfica de tinta preta nos espaços especificados no Caderno de Respostas. 02 - Verifique se este material está completo e se o seu nome no Cartão-Resposta está correto. Caso contrário, notifique imediatamente a um dos Responsáveis pela sala. Após a conferência do seu nome no Cartão-Resposta, você deverá assiná-lo no espaço próprio, utilizando caneta esferográfica de tinta preta. 03 -Observe no Cartão-Resposta as instruções sobre a marcação das respostas às questões de múltipla escolha (apenas uma resposta por questão). 04 -Tenha muito cuidado com o Cartão-Resposta, para não o dobrar, amassar ou manchar. Este Cartão somente poderá ser substituído caso esteja danificado em suas margens - superior e/ou inferior - onde se encontra a barra de reconhecimento para leitura ótica. 05 - Esta prova é individual. São vedados o uso de calculadora e qualquer comunicação e troca de material entre os presentes, consultas a material bibliográfico, cadernos ou anotações de qualquer espécie. 06 - Quando terminar, entregue a um dos Responsáveis pela sala o Cartão-Resposta grampeado ao Caderno de Respostas e assine a Lista de Presença. Cabe esclarecer que você só poderá sair levando este Caderno de Questões, decorridos 90 (noventa) minutos do início do Exame. 07 - Você terá 04 (quatro) horas para responder às questões de múltipla escolha, discursivas e de percepção sobre a prova. LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES ABAIXO. Números das Questões Partes Formação Geral/Múltipla Escolha Formação Geral/Discursivas Componente Específico/Núcleo de Conteúdos Básicos/Múltipla Escolha Componente Específico/Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes/Múltipla Escolha Componente Específico//Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes/Discursivas Percepção sobre a prova 2008 Novembro 2008 Peso de cada parte 1 a 8 9 e 10 11 a 20 21 a 37 38 a 40 1 a 9 60% 40% 85% 15 % __ 07

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  • Instituto Nacional de Estudos ePesquisas Educacionais Ansio

    Teixeira - INEP

    01 - Voc est recebendo o seguinte material:a) este caderno com as questes de mltipla escolha e discursivas, das partes de formao geral e componente

    especfico da rea, e das questes relativas sua percepo sobre a prova, assim distribudas:

    Ministrioda Educao

    b) 1 Caderno de Respostas em cuja capa existe, na parte inferior, um carto destinado s respostas das questes de mltiplaescolha e de percepo sobre a prova. As respostas s questes discursivas devero ser escritas a caneta esferogrfica

    de tinta preta nos espaos especificados no Caderno de Respostas.

    02 - Verifique se este material est completo e se o seu nome no Carto-Resposta est correto. Caso contrrio, notifiqueimediatamente a um dos Responsveis pela sala. Aps a conferncia do seu nome no Carto-Resposta, voc dever

    assin-lo no espao prprio, utilizando caneta esferogrfica de tinta preta.

    03 - Observe no Carto-Resposta as instrues sobre a marcao das respostas s questes de mltipla escolha(apenas uma resposta por questo).

    04 - Tenha muito cuidado com o Carto-Resposta, para no o dobrar, amassar ou manchar. Este Carto somente poder

    ser substitudo caso esteja danificado em suas margens - superior e/ou inferior - onde se encontra a barra de reconhecimento

    para leitura tica.

    05 - Esta prova individual. So vedados o uso de calculadora e qualquer comunicao e troca de material entre os presentes,consultas a material bibliogrfico, cadernos ou anotaes de qualquer espcie.

    06 - Quando terminar, entregue a um dos Responsveis pela sala o Carto-Resposta grampeado ao Caderno de Respostase assine a Lista de Presena. Cabe esclarecer que voc s poder sair levando este Caderno de Questes, decorridos

    90 (noventa) minutos do incio do Exame.

    07 - Voc ter 04 (quatro) horas para responder s questes de mltipla escolha, discursivas e de percepo sobre a prova.

    LEIA COM ATENO AS INSTRUES ABAIXO.

    Nmeros dasQuestesPartes

    Formao Geral/Mltipla Escolha

    Formao Geral/Discursivas

    Componente Especfico/Ncleo de Contedos Bsicos/Mltipla Escolha

    Componente Especfico/Ncleo de Contedos Profissionalizantes/Mltipla Escolha

    Componente Especfico//Ncleo de Contedos Profissionalizantes/Discursivas

    Percepo sobre a prova2008

    Novembro 2008

    Peso decada parte

    1 a 8

    9 e 10

    11 a 20

    21 a 37

    38 a 40

    1 a 9

    60%

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    85%

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  • ENGENHARIA - GRUPO III2

    2008

    FORMAO GERAL

    QUESTO 1O escritor Machado de Assis (1839-1908), cujo centenrio de morte est sendo celebrado no presente ano, retratou na suaobra de fico as grandes transformaes polticas que aconteceram no Brasil nas ltimas dcadas do sculo XIX.O fragmento do romance Esa e Jac, a seguir transcrito, reflete o clima poltico-social vivido naquela poca.

    Os personagens a seguir esto presentes no imaginrio brasileiro, como smbolos da Ptria.

    IV

    Das imagens acima, as figuras referidas no fragmento do romance Esa e Jac so(A) I e III (B) I e V (C) II e III (D) II e IV (E) II e V

    Podia ter sido mais turbulento. Conspirao houve, decerto, mas uma barricada no faria mal. Seja como for, venceu-se a campanha. (...)Deodoro uma bela figura. (...)

    Enquanto a cabea de Paulo ia formulando essas idias, a de Pedro ia pensando o contrrio; chamava o movimento um crime. Um crime e um disparate, alm de ingratido; o imperador devia ter pegado os principais cabeas e mand-los executar.

    ASSIS, Machado de. Esa e Jac. In:_. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1979. v. 1, cap. LXVII (Fragmento).

    LAGO, Pedro Corra do; BANDEIRA, Julio. Debret eo Brasil: Obra Completa 1816-1831. Rio de Janeiro:Capivara, 2007. p. 93.

    LAGO, Pedro Corra do; BANDEIRA, Jlio. Debret e o Brasil:Obra Completa 1816-1831. Rio de Janeiro: Capivara, 2007. p. 78.

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    ERMAKOFF, George. Rio de Janei-ro, 1840-1900: Uma crnica fotogrfi-ca. Rio de Janeiro: G. Ermakoff CasaEditorial, 2006. p.38.

    ERMAKOFF, George. Rio de Janeiro, 1840-1900: Uma crnica fotogrfica. Rio de Janei-ro: G. Ermakoff Casa Editorial, 2006. p.189.

    Disponvel em:http://www.morcegolivre.vet.br/tiradentes_lj.html

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    ENGENHARIA - GRUPO III

    QUESTO 2

    Quando o homem no trata bem a natureza, anatureza no trata bem o homem.

    Essa afirmativa reitera a necessria interao das diferentesespcies, representadas na imagem a seguir.

    Depreende-se dessa imagem a(A) atuao do homem na clonagem de animais pr-histricos.(B) excluso do homem na ameaa efetiva sobrevivncia

    do planeta.(C) ingerncia do homem na reproduo de espcies em

    cativeiro.(D) mutao das espcies pela ao predatria do homem.(E) responsabilidade do homem na manuteno da

    biodiversidade.

    QUESTO 3A exposio aos raios ultravioleta tipo B (UVB) causa quei-maduras na pele, que podem ocasionar leses graves ao lon-go do tempo. Por essa razo, recomenda-se a utilizao defiltros solares, que deixam passar apenas uma certa fra-o desses raios, indicada pelo Fator de Proteo Solar (FPS).Por exemplo, um protetor com FPS igual a 10 deixa passarapenas 1/10 (ou seja, retm 90%) dos raios UVB. Um prote-tor que retenha 95% dos raios UVB possui um FPS igual a(A) 95(B) 90(C) 50(D) 20(E) 5

    QUESTO 4

    CIDADS DE SEGUNDA CLASSE?

    As melhores leis a favor das mulheres de cada pas-membroda Unio Europia esto sendo reunidas por especialistas.O objetivo compor uma legislao continental capaz decontemplar temas que vo da contracepo eqidadesalarial, da prostituio aposentadoria. Contudo, umalegislao que assegure a incluso social das cidadsdeve contemplar outros temas, alm dos citados.

    So dois os temas mais especficos para essa legislao:(A) aborto e violncia domstica.(B) cotas raciais e assdio moral.(C) educao moral e trabalho.(D) estupro e imigrao clandestina.(E) liberdade de expresso e divrcio.

    QUESTO 5A foto a seguir, da americana Margaret Bourke-White (1904-71),apresenta desempregados na fila de alimentos durante aGrande Depresso, que se iniciou em 1929.

    Alm da preocupao com a perfeita composio, aartista, nessa foto, revela(A) a capacidade de organizao do operariado.(B) a esperana de um futuro melhor para negros.(C) a possibilidade de ascenso social universal.(D) as contradies da sociedade capitalista.(E) o consumismo de determinadas classes sociais.

    STRICKLAND, Carol; BOSWELL, John. Arte Comentada: dapr-histria ao ps-moderno. Rio de Janeiro: Ediouro [s.d.].

    Disponvel em: http://curiosidades.spaceblog.com.brAcesso em: 10 out. 2008.

  • ENGENHARIA - GRUPO III4

    2008

    Apesar do progresso verificado nos ltimos anos, o Brasil con-tinua sendo um pas em que h uma grande desigualdadede renda entre os cidados. Uma forma de se constatareste fato por meio da Curva de Lorenz, que fornece, paracada valor de x entre 0 e 100, o percentual da renda total doPas auferido pelos x% de brasileiros de menor renda. Porexemplo, na Curva de Lorenz para 2004, apresentada ao lado,constata-se que a renda total dos 60% de menor renda repre-sentou apenas 20% da renda total.De acordo com o mesmo grfico, o percentual da renda totalcorrespondente aos 20% de maior renda foi, aproxima-damente, igual a(A) 20%(B) 40%(C) 50%(D) 60%(E) 80%

    Disponvel em: http://www.ipea.gov.br/sites/000/2/livros/desigualdaderendanobrasil/cap_04_avaliandoasignificancia.pdf

    LE MONDE Diplomatique Brasil. Atlas do Meio Ambiente, 2008. p. 82.

    QUESTO 6CENTROS URBANOS MEMBROS DO GRUPO ENERGIA-CIDADES

    No mapa, registra-se uma prtica exemplar para que as cidades se tornem sustentveis de fato, favorecendo as trocashorizontais, ou seja, associando e conectando territrios entre si, evitando desperdcios no uso de energia.Essa prtica exemplar apia-se, fundamentalmente, na(A) centralizao de decises polticas.(B) atuao estratgica em rede.(C) fragmentao de iniciativas institucionais.(D) hierarquizao de autonomias locais.(E) unificao regional de impostos.

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    ENGENHARIA - GRUPO III

    QUESTO 8O filsofo alemo Friedrich Nietzsche(1844-1900), talvez o pensador moderno mais incmodo e provocativo, influenciouvrias geraes e movimentos artsticos. O Expressionismo, que teve forte influncia desse filsofo, contribuiu para o pensa-mento contrrio ao racionalismo moderno e ao trabalho mecnico, atravs do embate entre a razo e a fantasia.As obras desse movimento deixam de priorizar o padro de beleza tradicional para enfocar a instabilidade da vida, marcadapor angstia, dor, inadequao do artista diante da realidade.Das obras a seguir, a que reflete esse enfoque artstico

    (A) (B) (C)

    Menino mordido por um lagartoMichelangelo Merisi (Caravaggio) - NationalGallery, LondresDisponvel em: http://vr.theatre.ntu.edu.tw/artsfile/artists/images/Caravaggio/Caravaggio024/File1.jpg

    Figura e borboletaMilton DacostaDisponvel em: http://www.unesp.br/ouvidoria/publicacoes/ed_0805.php

    O grito - Edvard Munch - Museu Munch, OsloDisponvel em: http://members.cox.net/claregerber2/The%20Scream2.jpg

    Homem idoso na poltronaRembrandt van Rijn - Louvre, ParisDisponvel em: http://www.allposters.com/gallery.asp?startat=/getposter.aspolAPNum=1350898

    Abaporu - Tarsila do AmaralDisponvel em: http://tarsiladoamaral.com.br/index_frame.htm

    (D) (E)

  • ENGENHARIA - GRUPO III6

    2008

    O carter universalizante dos direitos dohomem (...) no da ordem do saber terico,mas do operatrio ou prtico: eles so invoca-dos para agir, desde o princpio, em qualquersituao dada.

    Franois JULIEN, filsofo e socilogo.

    Neste ano, em que so comemorados os 60 anos da Decla-rao Universal dos Direitos Humanos, novas perspectivas econcepes incorporam-se agenda pblica brasileira. Umadas novas perspectivas em foco a viso mais integrada dosdireitos econmicos, sociais, civis, polticos e, mais recente-mente, ambientais, ou seja, trata-se da integralidade ouindivisibilidade dos direitos humanos. Dentre as novasconcepes de direitos, destacam-se:

    a habitao como moradia digna e no apenas comonecessidade de abrigo e proteo;

    a segurana como bem-estar e no apenas comonecessidade de vigilncia e punio;

    o trabalho como ao para a vida e no apenas comonecessidade de emprego e renda.

    Tendo em vista o exposto acima, selecione uma das con-cepes destacadas e esclarea por que ela representa umavano para o exerccio pleno da cidadania, na perspectivada integralidade dos direitos humanos.Seu texto deve ter entre 8 e 10 linhas.

    (valor: 10,0 pontos)LE MONDE Diplomatique Brasil. Ano 2, n. 7, fev. 2008, p. 31.

    QUESTO 9 - DISCURSIVA

    DIREITOS HUMANOS EM QUESTO

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    ENGENHARIA - GRUPO III

    QUESTO 10 - DISCURSIVA

    A partir da leitura dos fragmentos motivadores reproduzidos, redija um texto dissertativo (fundamentado em pelo menosdois argumentos), sobre o seguinte tema:

    A contradio entre os resultados de avaliaes oficiais e a opinio emitida pelosprofessores, pais e alunos sobre a educao brasileira.

    No desenvolvimento do tema proposto, utilize os conhecimentos adquiridos ao longo de sua formao.

    Observaes Seu texto deve ser de cunho dissertativo-argumentativo (no deve, portanto, ser escrito em forma de poema, de narrao etc.). Seu ponto de vista deve estar apoiado em pelo menos dois argumentos. O texto deve ter entre 8 e 10 linhas. O texto deve ser redigido na modalidade padro da Lngua Portuguesa. Seu texto no deve conter fragmentos dos textos motivadores. (valor: 10,0 pontos)

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    008.

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    .

    Ensino fundamental atinge meta de 2009O aumento das mdias dos alunos, especialmente em matemtica, e a diminuio da reprovao fizeram com que, de 2005 para 2007, o pas melhorasseos indicadores de qualidade da educao. O avano foi mais visvel no ensino fundamental. No ensino mdio, praticamente no houve melhoria. Numaescala de zero a dez, o ensino fundamental em seus anos iniciais (da primeira quarta srie) teve nota 4,2 em 2007. Em 2005, a nota fora 3,8. Nos anosfinais (quinta a oitava), a alta foi de 3,5 para 3,8. No ensino mdio, de 3,4 para 3,5. Embora tenha comemorado o aumento da nota, ela ainda foiconsiderada pior do que regular pelo ministro da Educao, Fernando Haddad.

    GOIS, Antonio e PINHO, Angela. Folha de S.Paulo, 12 jun. 2008 (Fragmento).

    Entre os piores tambm em matemtica e leituraO Brasil teve o quarto pior desempenho, entre 57 pases e territrios, no maior teste mundial de matemtica, o Programa Internacional de Avaliao deAlunos (Pisa) de 2006. Os estudantes brasileiros de escolas pblicas e particulares ficaram na 54a posio, frente apenas de Tunsia, Qatar eQuirguisto. Na prova de leitura, que mede a compreenso de textos, o pas foi o oitavo pior, entre 56 naes.Os resultados completos do Pisa 2006, que avalia jovens de 15 anos, foram anunciados ontem pela Organizao para a Cooperao e o Desenvolvi-mento (OCDE), entidade que rene pases adeptos da economia de mercado, a maioria do mundo desenvolvido.

    WEBER, Demtrio. Jornal O Globo, 5 dez. 2007, p. 14 (Fragmento).

    Alunos do nota 7,1 para ensino mdioApesar das vrias avaliaes que mostram que o ensino mdio estmuito aqum do desejado, os alunos, ao analisarem a formao quereceberam, tm outro diagnstico. No questionrio socioeco-nmicoque responderam no Enem (Exame Nacional do Ensino Mdio) doano passado, eles deram para seus colgios nota mdia 7,1. Essa boaavaliao varia pouco conforme o desempenho do aluno. Entre os queforam mal no exame, a mdia de 7,2; entre aqueles que foram bem,ela fica em 7,1.

    GOIS, Antonio. Folha de S.Paulo, 11 jun. 2008 (Fragmento).

  • ENGENHARIA - GRUPO III8

    2008

    COMPONENTE ESPECFICONCLEO DE CONTEDOS BSICOS

    QUESTO 11Na linguagem da representao grfica, so utilizadosrecursos variados, que vo dos traos a mo livre s imagensresultantes de modelos tridimensionais (3D) em computador.Nas reas tcnicas, a comunicao por imagens se d,principalmente, por meio de desenhos em que se empregamlinhas, traados, tcnicas e mtodos precisos e claramentedefinidos. o chamado desenho tcnico.As figuras abaixo mostram uma perspectiva tcnica de umobjeto e trs de suas vistas ortogrficas, desenhadas de acordocom a norma brasileira NBR 10067.

    Analisando essas figuras, conclui-se que(A) foi empregado, nas vistas ortogrficas, o mtodo de

    projeo chamado 3o diedro, no qual a vista inferior de-senhada abaixo da vista frontal, e a vista lateral direita desenhada direita da vista frontal.

    (B) foi desenhada, alm das vistas ortogrficas, umaperspectiva isomtrica que permite uma boa visualizaodo objeto.

    (C) as faces A e B so as faces frontais do objeto, de acordocom o posicionamento das vistas.

    (D) a linha tracejada no desenho das vistas indica aexistncia de uma aresta invisvel, que no aparece naperspectiva.

    (E) a perspectiva e as trs vistas apresentadas so insufici-entes para se determinar que a face oposta D vertical.

    QUESTO 12O gerente da diviso de carros da Pontiac, nos EstadosUnidos da Amrica, recebeu uma curiosa carta dereclamao de um cliente:(...) Eu posso parecer louco, mas o fato que ns temosuma tradio em nossa famlia, que a de comer sorvetedepois do jantar. Repetimos este hbito todas as noites,variando apenas o tipo do sorvete, e eu sou o encarregado deir compr-lo. Sempre que eu compro sorvete de baunilha,quando volto da loja para casa, o carro no funciona.Se compro qualquer outro tipo de sorvete, o carro funcionanormalmente.Apesar das piadas, um engenheiro da empresa foiencarregado de atender reclamao. Repetiu a exatarotina com o reclamante e constatou que, de fato, o carro sno funcionava quando se comprava sorvete de baunilha.Depois de duas semanas de investigao, o engenheirodescobriu que, quando escolhia sorvete de baunilha, ocomprador gastava menos tempo, porque esse tipo desorvete estava bem na frente da loja. Examinando o carro,fez nova descoberta: como o tempo de compra era muitomenor no caso do sorvete de baunilha, os vapores natubulao de alimentao de combustvel no se dissipavam,impedindo que a nova partida fosse instantnea. A partirdesse episdio, a Pontiac mudou o sistema de alimentaode combustvel, introduzindo alterao em todos os modelosa partir da linha 99.Disponvel em: (com adaptaes).

    Suponha que o engenheiro tenha utilizado as seguintesetapas na soluo do problema:

    I - fazer testes e ensaios para confirmar quais so asvariveis relevantes;

    II - constatar a natureza sistemtica do problema;III - criar hipteses sobre possveis variveis significativas;IV - propor alteraes no sistema em estudo.

    Considerando que as etapas I, II e III no esto listadas naordem em que devem ocorrer, qual o ordenamento corretodessas trs etapas?(A) I, III, II(B) II, I, III(C) II, III, I(D) III, I, II(E) III, II, I

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    ENGENHARIA - GRUPO III

    Texto para as questes 13 e 14.

    As duas figuras abaixo mostram uma representao daTerra iluminada pelo Sol. As duas figuras correspondem ao1o dia do vero no hemisfrio sul. A primeira foi obtidas 9h da manh com relao ao meridiano de Greenwich(GMT Greenwich Mean Time). A segunda imagem foiobtida trs horas depois, ou seja, ao meio-dia (GMT).As imagens podem ser usadas para se determinar o horriodo amanhecer e do pr-do-sol em qualquer cidade do mundo.Nas figuras, foi introduzido um sistema de coordenadascartesianas, no qual a linha do Equador representadapelo eixo dos x (dado em graus) e o meridiano de Greenwich,pelo eixo dos y (tambm dado em graus), de modo quey = +90 no plo norte e y = 90 no plo sul.

    QUESTO 13Considere que t seja o tempo, em horas, de modo que t = 0corresponda ao meio-dia (GMT). Escolha a opo que des-creve um modelo mais preciso do deslocamento da curva quesepara a rea iluminada da regio de sombra na Terra, nodia representado nas figuras.(A) y = 75 cos(x + 15 t)(B) y = 75 sen(x 24 t)(C) y = 75 sen(x + 15 t)(D) y = 90 cos(x + 24 t)(E) y = 90 sen(x 24 t)

    QUESTO 14As figuras podem ser utilizadas para se explicar o horrio devero. De fato, durante o vero no hemisfrio sul, a duraodo dia maior que a durao da noite. O Operador Nacionaldo Sistema (ONS) relatou que, no vero de 2007 para 2008,houve uma reduo da carga mxima da regio Sul do Brasilda ordem de 4% e uma reduo do consumo de energia daordem de 1%. Considerando essas informaes, corretoafirmar que(A) as maiores vantagens econmicas do horrio de vero

    ocorrem nos pases cortados pela linha do Equador, ondeos dias de vero tm aproximadamente a mesma dura-o que os dias de inverno.

    (B) os ganhos econmicos proporcionados pelo horrio devero so menores nos pases do hemisfrio norte por-que, naquela regio, o nmero de horas dos dias de vero inferior ao do hemisfrio sul.

    (C) o Sol, durante o horrio de vero no Brasil, nasce maiscedo, sendo reduzido o consumo de energia no perodomatinal, o que acarreta significativa economia de energiapara o pas.

    (D) os dados do ONS apontam para uma reduo de cercade 5% da conta mensal de eletricidade dos consumido-res da regio Sul do Brasil durante o horrio de vero.

    (E) o Sol, no vero, nasce aproximadamente no mesmo mo-mento em NatalRN e em Porto AlegreRS; no entanto,ele se pe primeiro na regio Nordeste, o que motiva aaplicao do horrio de vero nos estados do sul do Brasil.

    QUESTO 15

    Paralelamente mensagem jocosa, existe, na chargeacima, outra mensagem subjacente, que remete aofenmeno conhecido como(A) efeito estufa, observado a partir da Revoluo Industrial, o

    qual corresponde ao aumento da temperatura global daTerra.

    (B) aquecimento global, que pode causar secas, inundaes,furaces, desertificao e elevao dos nveis dosoceanos.

    (C) escurecimento global, que causado pela presena, naatmosfera, de material particulado oriundo da poluio.

    (D) mudana sazonal no trajeto das correntes marinhas, quealtera o ciclo migratrio dos pingins.

    (E) aumento do buraco na camada de oznio, causado pelapresena, na estratosfera, de gases utilizados emsistemas de refrigerao.

    Disponvel em: (com adaptaes).

    Laerte. Brasil. Almanaque de cultura popular. Ano 10, jul.2008, no 111, p. 34 (com adaptaes).

    Nove horas da manh (GMT)

    Meio-dia (GMT)

  • ENGENHARIA - GRUPO III10

    2008

    QUESTO 16Um chuveiro eltrico de uma residncia alimentada comtenso de 220 V opera em duas posies: inverno (4.400 W)e vero (2.200 W).Considere que a carga desse chuveiro eltrico sejarepresentada por uma resistncia pura. Sabendo quea potncia em uma carga igual ao produto da tenso pelacorrente (P = V x I), que a relao entre tenso e corrente emuma carga resistiva igual ao prprio valor da resistncia(R = V/I) e que a energia em uma carga de potnciaconstante dada pelo produto da potncia pelo tempo(E = P x t), conclui-se que(A) adequado o uso de um disjuntor de 15 A para proteger o

    circuito desse chuveiro.(B) a resistncia do chuveiro na posio inverno maior que

    a resistncia na posio vero.(C) a quantidade de energia gasta em um banho de

    10 minutos independe da posio da chave do chuveiro:inverno ou vero.

    (D) a potncia do chuveiro na posio inverno, se ele fosseinstalado em uma residncia alimentada em 110 V, seriade 1.100 W.

    (E) a potncia independe do valor da resistncia, visto que dada pelo produto da tenso pela corrente.

    QUESTO 17Aps a construo de uma barragem, detectou-se a presenade uma camada permevel de espessura uniforme igual a20 m e que se estende ao longo de toda a barragem, cujaseo transversal est ilustrada abaixo. Essa camada provoca,por infiltrao, a perda de volume de gua armazenada.

    Sabe-se que, sob condies de fluxo laminar, a velocidade de

    fluxo aparente da gua atravs de um meio poroso pode ser

    calculada pela Lei de Darcy, que estabelece que essa veloci-

    dade igual ao produto do coeficiente de permeabilidade do

    meio pelo gradiente hidrulico perda de carga hidrulica

    por unidade de comprimento percorrido pelo fluido, ou seja,h

    . A vazo de gua atravs do meio o produto da

    velocidade de fluxo pela rea da seo atravessada pela gua,

    normal direo do fluxo.Suponha que o coeficiente de permeabilidade da camadapermevel seja igual a 104 m/s, que ocorram perdas de cargahidrulica somente no trecho percorrido pela gua dentro dessacamada e que a barragem e as demais camadas presentessejam impermeveis. Sob essas condies, a vazo (Q) porunidade de comprimento ao longo da extenso da barragem,que perdida por infiltrao atravs da camada permevel,satisfaz seguinte condio:(A) Q < 105 m3/s/m.(B) 105 m3/s/m < Q

    104 m3/s/m.(C) 104 m3/s/m < Q

    103 m3/s/m.(D) 103 m3/s/m < Q

    102 m3/s/m.(E) Q > 102 m3/s/m.

    RASCUNHO

    RASCUNHO

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    2008

    ENGENHARIA - GRUPO III

    QUESTO 19Os grficos abaixo apresentam informaes sobre a rea

    plantada e a produtividade das lavouras brasileiras de soja

    com relao s safras de 2000 a 2007.

    Considere que as taxas de variao de 2006 para 2007,

    observadas nos dois grficos, se mantenham para o perodo

    de 2007 a 2008. Nessa situao, a produo total de soja na

    safra brasileira de 2008 seria, em milhes de toneladas,

    (A) menor que 58,8.

    (B) maior ou igual a 58,8 e menor que 60.

    (C) maior ou igual a 60 e menor que 61.

    (D) maior ou igual a 61 e menor que 62.

    (E) maior ou igual a 62.

    QUESTO 18Alguns tipos de balana utilizam, em seu funcionamento, a relaoentre o peso P e a deformao elstica que ele provoca em umamola de constante elstica K, ou seja, P=K x (Lei de Hooke). Ao secolocar certa mercadoria no prato de uma balana desse tipo, a defor-mao no ocorre instantaneamente. Existe um movimentotransiente que depende de outro parmetro: o nvel de amortecimentono mecanismo da balana, dado pelo parmetro adimensional ,denominado fator de amortecimento.O movimento transiente, a partir do instante em que a mercadoria colocada no prato da balana, pode ser descrito por 3 equaesdiferentes (e tem comportamentos diferentes), conforme o valor de .

    Para 1,

    1

    nn t

    dd

    Pe sen t

    K

    ( ) t , em que nK

    M,

    12

    d n e 1cos .

    A figura abaixo exemplifica o grfico da funo quando 0,1 .

    Para 1,

    1 1

    ntn

    P( t ) e t

    K

    , cujo grfico est

    ilustrado a seguir.

    Para 1, nt

    = 1

    n

    P ( ) t e cosh t senh t

    K , em

    que 2 n 1 .

    A figura abaixo exemplifica o grfico da funo quando 2 .

    Com base nessas informaes, conclui-se que a balanaindica o valor da massa mais rapidamente quando(A) < 0.(B) = 0.(C) 0 < < 1.(D) = 1.(E) > 1.

    A protena do campo. In: Veja, 23 jul. 2008, p. 79. Ministrio daAgricultura, Pecuria e Abastecimento (com adaptaes).

  • ENGENHARIA - GRUPO III12

    2008

    QUESTO 20

    Pseudocdigo uma forma genrica de se escrever um algoritmo, da forma mais detalhada possvel, utilizando-se uma

    linguagem simples, nativa a quem o escreve, de modo a ser entendida sem necessidade de se conhecer a sintaxe de uma

    linguagem de programao especfica. Apresenta-se abaixo o pseudocdigo de um algoritmo capaz de resolver equaes

    diferenciais da forma , freqentemente encontrada em problemas de modelagem em engenharia.

    LER (T1);

    LER (T2);

    LER (N);

    SE ((T2 > T1) E (N > 0)) ENTO

    H (T2 T1) / N;

    Xi x(T1);

    PARA (i 0) ENQUANTO (i < N) FAZ

    K H x g(Xi);

    Xi Xi + K;

    VISUALIZAR (T1 + i x H, Xi);

    i i + 1;

    FIM PARA

    FIM SE

    Uma forma equivalente, e algumas vezes complementar, ao pseudocdigo, utilizada para se representar um algoritmo odiagrama de fluxos (fluxograma). Que fluxograma representa, de modo mais preciso, o pseudocdigo descrito acima?

    (A) (B) (C) (D) (E)

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    2008

    ENGENHARIA - GRUPO III

    COMPONENTE ESPECFICONCLEO DE CONTEDOS PROFISSIONALIZANTES

    QUESTO 21

    A gua que escoa em uma tubulao aquecida por um fluxo de calor de 0,1 W/cm2. O escoamento hidrodinmica

    e termicamente desenvolvido. A vazo mssica 5 g/s e o dimetro (D) do tubo 2 cm. A viscosidade dinmica e o

    coeficiente de condutividade trmica (k) da gua so, respectivamente, 0,01 g/cm.s e 4,55 x 103 W/cm.K. Considere para

    escoamento laminar NuD = 4,4 e para escoamento turbulento, NuD = 0,04 Re0,8, sendo o Nmero de Nusselt expresso por

    D

    h.DNu =

    k, onde h o coeficiente de transferncia de calor por conveco.

    Nessas condies, a diferena de temperatura, em oC, entre a parede do tubo e o ambiente

    (A) 10 (B) 15 (C) 17 (D) 25 (E) 76

    QUESTO 22A figura mostra, esquematicamente, uma turbina de alta rotao que aciona um gerador atravs de um redutor comengrenagens helicoidais.

    O gerador opera com rotao de 50 rad/s (478 rpm) a uma potncia de 280 kW. O dimetro do eixo de acionamento do gerador

    deve ser dimensionado pelo Critrio de Tresca (mais conservativo), utilizando um fator de segurana igual a . O material

    do eixo o ao de alta resistncia ASTM-A242 cuja resistncia ao escoamento medida no ensaio de trao vale 350 MPa.

    Considerando o eixo sujeito a toro pura ( mxTR

    =J

    , na qual

    4R

    J =2

    ) e desprezando qualquer perda no sistema

    de transmisso, seu dimetro mnimo, em mm, deve ser

    (A) 20 (B) 40 (C) 60 (D) 80 (E) 100

    UGURAL, A.C., Mechanics of Materials, John Wiley, 2008. (Adaptado).

  • ENGENHARIA - GRUPO III14

    2008

    QUESTO 23Considere uma parede plana submetida a um processo de conduo unidimensional em regime permanente, com condutividadetrmica e gerao de calor constantes.

    O fluxo de calor por unidade de rea nessa parede constante ao longo da espessura da mesma.

    PORQUE

    A distribuio de temperatura na espessura dessa parede linear.

    Analisando essas afirmaes, conclui-se que(A) as duas afirmaes so verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.(B) as duas afirmaes so verdadeiras, e a segunda no justifica a primeira.(C) a primeira afirmao verdadeira, e a segunda falsa.(D) a primeira afirmao falsa, e a segunda verdadeira.(E) as duas afirmaes so falsas.

    QUESTO 24Durante um teste de aterrissagem em pista molhada, foram medidas as deformaes especficas em um ponto da fuselagemde um avio, utilizando extensmetros eltricos (strain gages), e as tenses correspondentes foram calculadas, resultandonos valores, expressos em MPa, apresentados na figura.

    Com base nessas tenses e considerando o material da fuselagem elstico linear, conclui-se que este um ponto sujeito a um(a)(A) cisalhamento puro.(B) estado uniaxial de tenso.(C) estado plano de deformaes.(D) tenso cisalhante mxima superior a 5 MPa.(E) tenso normal mxima de trao igual a 10 MPa.

    Disponvel em:http://www.embraercommercialjets.com/english/content/ejets/emb_170.asp (Adaptado).

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    2008

    ENGENHARIA - GRUPO III

    QUESTO 25Uma bomba centrfuga trabalha em condio plena, a 3.500 rpm, com vazo de 80 m3/h, carga de 140 m, e absorve umapotncia de 65 HP. Por motivos operacionais, esta bomba dever ter a sua rotao reduzida em 20%. O grfico abaixomostra a relao entre vazo, carga e potncia absorvida em uma bomba centrfuga, conforme as leis de semelhana.

    ASHRAE. H VAC: Systems & Equipment Handbook, 2000.

    Considerando essas informaes, os valores aproximados da nova carga da bomba (m) e da nova potncia absorvida (HP)sero, respectivamente,(A) 7 e 3 (B) 90 e 33 (C) 90 e 40 (D) 105 e 40 (E) 105 e 63

    QUESTO 26Os aos ABNT 1020 no so temperveis. Isto ocorre porque(A) baixo o teor de carbono desses aos, e o cotovelo da curva TTT toca o eixo

    das ordenadas.(B) se trincam quando submetidos a um resfriamento rpido.(C) possuem elementos de liga que deslocam o cotovelo da curva TTT para a

    esquerda.(D) s possuem fase austentica.(E) somente os aos-ligas so passveis de tmpera, pois os aos comuns ao

    carbono no so.Disponvel em: http://www.ajaxtocco.

    com/images/pipe-tube/oil-field-1.jpg

  • ENGENHARIA - GRUPO III16

    2008

    QUESTO 27O alumnio um metal que, em volume de produo, s superado pelos ferrosos. Analise as afirmaes a seguir sobreesse material.

    I - Apresenta baixa condutividade trmica e, por isso, usado como matria-prima para fabricao de panelas.II - Tem grande aplicao na indstria aeronutica por possuir baixa relao resistncia/peso.III - Trata-se de um metal com baixo ponto de fuso e, portanto, no recomendado em aplicaes com temperaturas

    superiores a 150 C.IV - Possui boa resistncia corroso, com aplicao na construo civil e na indstria automotiva, e pode ser 100% reciclado.

    Esto corretas as afirmaes(A) I e III, apenas. (B) II e III, apenas.(C) III e IV, apenas. (D) I, II e IV, apenas.(E) I, II, III e IV.

    QUESTO 28No contexto do processo de fundio sob presso, considere as afirmaes a seguir.

    I - O molde utilizado nesse processo geralmente constitudo de duas partes, que so hermeticamente fechadas nomomento do vazamento do metal lquido. Ele pode ser utilizado frio ou aquecido temperatura do metal lquido, o queexige materiais que suportem essas temperaturas.

    II - O metal bombeado na cavidade do molde e a sua quantidade deve ser tal que no s preencha inteiramente essacavidade, como tambm os canais localizados em determinados pontos para evaso do ar. Esses canais servem tambmpara garantir o preenchimento completo das cavidades do molde, sendo, simultaneamente, produzida alguma rebarba .

    III - Devido presso e conseqente alta velocidade de enchimento da cavidade do molde, o processo possibilita a fabrica-o de peas de formas pouco complexas e de paredes mais espessas do que permitem os processos de gravidade.

    Esto corretas as afirmaes(A) I, apenas. (B) I e II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III.

    QUESTO 29Uma central de potncia a vapor opera segundo um Ciclo de Rankine e produz vapor saturado na caldeira. Deseja-seaumentar o rendimento trmico do ciclo sem que haja diminuio do ttulo do fluido que deixa a turbina, a fim de evitara eroso das palhetas.

    Analisando o diagrama temperatura-entropia relativo ao Ciclo de Rankine, acima representado, conclui-se que a aoa ser tomada (A) aumentar a presso na caldeira, mantendo a presso do condensador constante.(B) aumentar a temperatura na seo de sada da turbina, mantendo a presso da caldeira constante.(C) reduzir a presso no condensador, mantendo a presso da caldeira constante.(D) reduzir a temperatura na entrada da bomba, mantendo a presso da caldeira constante.(E) superaquecer o vapor na caldeira, mantendo a presso desta e a do condensador constantes.

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    2008

    ENGENHARIA - GRUPO III

    QUESTO 30

    Leia o texto a seguir para responder s questes de nos 31 e 32.

    QUESTO 31No instante mostrado, a relao entre a velocidade do pisto e a velocidade angular da manivela, expressa pela funo f(), definida por(A) R/sen (B) R/cos (C) R cos (D) L/sen (E) L sen

    QUESTO 32Considerando f( ) = 1,25 g( ), a eficincia do sistema, que a razo entre a potncia de sada e a potncia de entrada, (A) 70% (B) 75% (C) 80% (D) 85% (E) 90%

    QUESTO 33Um Engenheiro de uma grande fbrica do setor automobilstico foi designado paraacompanhar um grupo de alunos do curso de Engenharia de uma universidade localpara uma visita tcnica a algumas dependncias da fbrica. O grupo visitar o setorde usinagem das peas do cmbio e da suspenso (galpo 3) e o setor deestampagem (galpo 4). Apesar da recomendao de no poder tocar em peas eequipamentos, os alunos podero se aproximar das mquinas para observar deperto as operaes. Alm de recomendar que todos compaream usando calascompridas, sapatos fechados e cabelos presos, o Engenheiro dever disponibilizaros seguintes itens de segurana:(A) culos contra impactos de partculas volantes; luvas de couro e jaleco.(B) culos contra impactos de partculas volantes; capacete e protetor auricular.(C) culos contra impactos de partculas volantes; mscara de proteo facial e luvas de couro.(D) culos contra radiao infravermelha; capacete e protetor auricular.(E) culos contra radiao ultravioleta; protetor auricular e mscara de proteo facial.

    QUESTO 34Os gases usados na soldagem a arco com proteo gasosa tm como funo(A) transferir o metal de adio para a solda.(B) evitar intoxicao do soldador.(C) fornecer facilmente eltrons e ons para formar o plasma.(D) esfriar a pea e o eletrodo.(E) limpar a regio para evitar contaminao e formar escria.

    MERIAM, J.L. e KRAIGE, L.G., Engineering Mechanics -Dynamics, 5a. edio, John Wiley, 2002. (Adaptado).

    O mecanismo manivela-biela-pisto de um motor a combustointerna, ilustrado na figura ao lado, apresenta, em um determinadoinstante, a configurao geomtrica na qual a biela e a manivela estoperpendiculares entre si. Os comprimentos da biela e da manivelaso L e R, respectivamente. Considere a relao V = f( ) entre avelocidade V do pisto e a velocidade angular da manivela, e arelao = g( ) F entre o torque disponvel na manivela e a fora Fexercida sobre o pisto, proveniente da queima da mistura ar-combustvel.

    Disponvel em: http://www.mbrasilferramentaria.com.br/fotos/15.jpg

    Aps a fundio, a seqncia usual de fabricao de um molde de ao AISI P20 parainjeo de plsticos :(A) forjamento, polimento, usinagem de desbaste, tratamento trmico e usinagem de

    acabamento.(B) forjamento, usinagem de desbaste, usinagem de acabamento, tratamento trmico e

    polimento.(C) laminao, usinagem de desbaste, usinagem de acabamento, polimento e

    tratamento trmico.(D) trefilao, usinagem de desbaste, tratamento trmico, usinagem de acabamento e

    polimento.(E) usinagem de desbaste, forjamento, tratamento trmico, usinagem de acabamento e

    polimento.

  • ENGENHARIA - GRUPO III18

    2008

    QUESTO 35Uma panela de presso cozinha muito mais rpido do que uma panela comum, ao manter mais altas a presso e a temperaturainternas. A panela bem vedada, e a tampa provida de uma vlvula de segurana com uma seo transversal (A) que deixa ovapor escapar, mantendo, assim, a presso no interior da panela com valor constante e evitando o risco de acidentes.

    Considerando os dados fornecidos na figura e na tabela acima e uma situao em que a panela contm gua saturada, amassa da vlvula, em gramas, para garantir uma presso manomtrica interna constante de 100 kPa, e o correspondente valoraproximado da temperatura da gua, em C, so, respectivamente(A) 4 e 100 (B) 4 e 120 (C) 40 e 100 (D) 40 e 120 (E) 400 e 100

    QUESTO 36Em um estudo para identificar as possveis causas das perdas no processo de fabricao de peas mecnicas, aplicou-sea ferramenta do controle de qualidade conhecida como Diagrama de Causa e Efeito ou Diagrama de Ishikawa. Durante asdiscusses, foram identificadas algumas possveis causas e/ou razes, as quais foram includas no diagrama mostrado abaixo.

    De forma a completar o diagrama, de acordo com a metodologia 6M, os quadros identificados com os nmeros de 1 a 6 devemser preenchidos, respectivamente, com os seguintes termos:(A) Meio ambiente, Medies, Materiais, Mo-de-obra, Mquinas e Mtodos.(B) Meio ambiente, Materiais, Medies, Mo-de-obra, Mquinas e Mtodos.(C) Meio ambiente, Medies, Mquinas, Mtodos, Materiais e Mo-de-obra.(D) Medies, Materiais, Mtodos, Mquinas, Meio ambiente e Mo-de-obra.(E) Medies, Materiais, Mquinas, Mtodos, Meio ambiente e Mo-de-obra.

    Temp.(oC)0,01

    510152025303540

    45

    Presso(kPa)

    0,61130,87211,22761,70512,33853,16914,24615,62807,3837

    9,5934

    Temp.(oC)505560657075808590

    95

    Presso(kPa)

    12,35015,75819,94125,03331,18838,57847,39057,83470,13984,554

    Temp.(oC)100105110115120125130135140145

    Presso(MPa)

    0,101350,120820,143280,169060,198530,23210,27010,31300,36130,4154

    TABELA DE PRESSO ABSOLUTA DA GUA SATURADA EM FUNO DA TEMPERATURA

    VAN WYLEN, G; SONNTAG, R.; BORGNAKKE, C. Fundamentos da Termodinmica Clssica.4. ed. So Paulo: Edgard Blcher, 2003. (Adaptado).

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    2008

    ENGENHARIA - GRUPO III

    Eixo de DetecoDireo da aceleraoEixo X (horizontal)Eixo Y (horizontal)Eixo Z (vertical)

    Variao nos valores de cada piezorresistncia em resposta entrada de acelerao ao longo de trs eixos

    Eixo XR1x R2x R3x R4x + - + - 0 0 0 0 - + + -

    Eixo YR1y R2y R3y R4y 0 0 0 0 + - + - - + + -

    Disponvel em:http://www.hitachimetals.com/product/sensors/mems/piezoresistive.cfm (Adaptado).

    Disponvel em: http:/www.oceancontrols.com.au

    O componente mostrado na figura um acelermetro tri-axial, desenvolvido atravs da tecnologia dosMicro Sistemas Eletro-Mecnicos (sigla em ingls MEMS), que tem tido diversas aplicaes nasindstrias automotiva, aeronutica, naval, de telecomunicaes (telefonia celular), de entretenimento(joy-sticks para video-games), e em biomecnica e robtica, entre outras.Como ilustrado a seguir, em uma determinada configurao, os sensores empregados neste transdutorde acelerao so piezorresistores montados sobre clulas de carga e se encontram conectadossegundo circuitos em ponte de Wheatstone. Quando h um movimento do elemento (veculo, aeroplano,telefone, membro de um ser humano ou de um rob, joy-stick) no qual o acelermetro est instalado,h variao nos valores das 4 piezorresistncias associadas s trs clulas de carga, o quesensibiliza as respectivas pontes e, conseqentemente, gera a medida correspondente, conformemostra a tabela.

    QUESTO 37

  • ENGENHARIA - GRUPO III20

    2008

    Considerando que as pontes em X e Y (mostradas na pgina anterior) so balanceadas (R4x . R2x - R1x . R3x = 0 e R4y . R2y - R1y . R3y = 0),uma possvel configurao da ponte empregada para medidas em Z, tambm balanceada,

    (A) (B)

    (C) (D)

    (E)

  • 21

    2008

    ENGENHARIA - GRUPO III

    RASCUNHO

  • ENGENHARIA - GRUPO III22

    2008

    QUESTO 38 - DISCURSIVAPretende-se instalar um sistema de refrigerao por compresso de vapor no qual a temperatura de evaporao dorefrigerante 10 C e a sua temperatura de condensao, 40 C. Para tanto, dispe-se de dois refrigerantes, R1 e R2, cujascaractersticas esto apresentadas na tabela abaixo. Numa anlise preliminar, considera-se que o processo de compresso isentrpico e que o refrigerante entra no compressor como vapor saturado e deixa o condensador como lquido saturado,conforme representado nos diagramas temperatura - entropia e presso - entalpia.

    a) Baseado nessa anlise preliminar e sob o ponto de vista da eficincia trmica e da preservao do meio ambiente, qual dosdois refrigerantes deve ser selecionado para atender ao sistema de refrigerao? Justifique sua resposta.

    (valor: 5,0 pontos)

    RASCUNHO

    trabalho isentrpico de compresso (kJ/kg)entalpia especfica do lquido saturado a 10 C (kJ/kg)entalpia especfica do vapor saturado a 10 C (kJ/kg)entalpia especfica do lquido saturado a 40 C (kJ/kg)entalpia especfica do vapor saturado a 40 C (kJ/kg)

    Refrigerante R1 Refrigerante R2cloro - flor - carbono

    154519075203

    hidro - flor - carbono20214404256420

    Famlia de refrigerantes a que pertence

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    2008

    ENGENHARIA - GRUPO III

    b) Qual , teoricamente, o valor do COP (coeficiente de desempenho) mximo possvel nessa situao?(valor: 2,0 pontos)

    c) Tipicamente, numa situao real, o processo de compresso no seria isentrpico, e o refrigerante seria superaquecido nasada do evaporador e sub-resfriado na sada do condensador. Esboce o ciclo de refrigerao por compresso de vapor,levando em conta estas caractersticas, em um diagrama temperatura - entropia. Despreze as perdas de carga.

    (valor: 3,0 pontos)

    RASCUNHO

    RASCUNHO

  • ENGENHARIA - GRUPO III24

    2008

    QUESTO 39 - DISCURSIVADurante parte do Campeonato Mundial de Frmula 1 de 2006, a Equipe Renault utilizou em seus carros absorvedores devibrao na dianteira e na traseira, com o objetivo de minimizar as oscilaes do chassi provocadas pela passagem sobre aszebras e, conseqentemente, melhorar seu desempenho. No detalhe est mostrado o dispositivo empregado na dianteira,que consiste basicamente em um sistema massa-mola-amortecedor de 1 grau de liberdade, com uma massa de 7 kg (1)apoiada sobre molas (2 e 3) de diferente rigidez, com relao 1:3, inseridas em uma carcaa (4) de fibra de carbono, e com umamortecedor regulvel (5) contendo um fluido viscoso.

    PIOLA, G., Formula 1 Technical Analysis 2006-2007. Giorgio Nada Editore, 2007. (Adaptado).

    a) Sabendo que a freqncia natural no amortecida do absorvedor de vibrao utilizado na dianteira de 22 Hz,determine a rigidez das molas empregadas. (valor: 5,0 pontos)

    RASCUNHO

  • 25

    2008

    ENGENHARIA - GRUPO III

    b) O grfico a seguir apresenta uma possvel configurao do fator de amplificao da resposta da parte dianteira do veculoem funo da freqncia de excitao, para o sistema sem e com o absorvedor de vibrao, empregando um determinadoajuste do amortecimento no absorvedor. Analise a influncia do absorvedor de vibraes no comportamento do sistema.

    (valor: 5,0 pontos)

    RASCUNHO

  • ENGENHARIA - GRUPO III26

    2008

    QUESTO 40 - DISCURSIVAUm eixo cilndrico fabricado em ao ABNT 1040, a partir de um material bruto com 25 mm de dimetro. O dimetro nominaldo eixo acabado de 20 mm. A operao realizada em dois passes, sendo o primeiro de desbaste e o segundo, deacabamento, com uma profundidade de corte de 0,5 mm e avano de 0,1 mm por rotao. utilizada uma ferramenta depastilha intercambivel de metal duro, com raio de ponta de 0,4 mm e ngulo de posio da ferramenta de 45.

    a) Determine a profundidade de corte na operao de desbaste. (valor: 2,0 pontos)

    b) Faa um esboo do plano de referncia da ferramenta e indique o ngulo de posio. (valor: 2,0 pontos)

    RASCUNHO

    RASCUNHO

  • 27

    2008

    ENGENHARIA - GRUPO III

    c) Com relao ferramenta de corte, o operador da mquina tem as seguintes opes de escolha: metal duro da classeP10, ao-rpido M32, cermica mista (Al2O3 + TiC), metal duro da classe K40, cermet. Relacione estes materiais deferramentas de corte em ordem decrescente de tenacidade. (valor: 3,0 pontos)

    d) Aps a usinagem, o operador conferiu a medida do dimetro do eixo usinado em 5 posies diferentes ao longo docomprimento e apresentou os valores listados na tabela. Observa-se que uma das leituras foi muito diferente das demais.Explique o que pode ter acontecido e determine o dimetro mdio desse eixo. (valor: 3,0 pontos)

    RASCUNHO

    RASCUNHO

    No

    12345

    Leituras de medidas [mm]19,7819,7519,8017,9819,87

  • ENGENHARIA - GRUPO III28

    2008

    QUESTO 1Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de FormaoGeral?(A) Muito fcil.(B) Fcil.(C) Mdio.(D) Difcil.(E) Muito difcil.

    QUESTO 2Qual o grau de dificuldade desta prova na parte deComponente Especfico?(A) Muito fcil.(B) Fcil.(C) Mdio.(D) Difcil.(E) Muito difcil.

    QUESTO 3Considerando a extenso da prova, em relao ao tempototal, voc considera que a prova foi:(A) muito longa.(B) longa.(C) adequada.(D) curta.(E) muito curta.

    QUESTO 4Os enunciados das questes da prova na parte de FormaoGeral estavam claros e objetivos?(A) Sim, todos.(B) Sim, a maioria.(C) Apenas cerca da metade.(D) Poucos.(E) No, nenhum.

    QUESTO 5Os enunciados das questes da prova na parte deComponente Especfico estavam claros e objetivos?(A) Sim, todos.(B) Sim, a maioria.(C) Apenas cerca da metade.(D) Poucos.(E) No, nenhum.

    QUESTO 6As informaes/instrues fornecidas para a resoluo dasquestes foram suficientes para resolv-las?(A) Sim, at excessivas.(B) Sim, em todas elas.(C) Sim, na maioria delas.(D) Sim, somente em algumas.(E) No, em nenhuma delas.

    QUESTO 7Voc se deparou com alguma dificuldade ao responder prova.Qual?(A) Desconhecimento do contedo.(B) Forma diferente de abordagem do contedo.(C) Espao insuficiente para responder s questes.(D Falta de motivao para fazer a prova.(E) No tive qualquer tipo de dificuldade para responder prova.

    QUESTO 8Considerando apenas as questes objetivas da prova, vocpercebeu que:(A) no estudou ainda a maioria desses contedos.(B) estudou alguns desses contedos, mas no os aprendeu.(C) estudou a maioria desses contedos, mas no os aprendeu.(D) estudou e aprendeu muitos desses contedos.(E) estudou e aprendeu todos esses contedos.

    QUESTO 9Qual foi o tempo gasto por voc para concluir a prova?(A) Menos de uma hora.(B) Entre uma e duas horas.(C) Entre duas e trs horas.(D) Entre trs e quatro horas.(E) Quatro horas e no consegui terminar.

    QUESTIONRIO DE PERCEPO SOBRE A PROVA

    As questes abaixo visam a levantar sua opinio sobre a qualidade e a adequao da prova que voc acabou de realizar.Assinale as alternativas correspondentes sua opinio, nos espaos prprios (parte inferior) do Carto-Resposta.Agradecemos sua colaborao.