ENERGIA E AMBIENTE Ana Maria MedeirosQUÍMICA 12º.

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COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS ENERGIA E AMBIENTE Ana Maria Medeiros QUÍMICA 12º

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  • ENERGIA E AMBIENTE Ana Maria MedeirosQUMICA 12
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  • Distribuio das reservas de combustveis fosseis em todo o mundo
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  • constitudo por materiais orgnicos (carbono, hidrognio, oxignio, azoto, enxofre) e materiais inorgnicos (argilas, pirites, calcrios, xidos: silcio, alumnio). Decomposio de vrios sedimentos orgnicos e vegetais em meio anaerbio originou, ao fim de milhares de anos, a turfa. A ao do calor e da presso provocada pela crescente quantidade de terras e rochas sobrejacentes ao longo de milhes de anos transformou aquele material em carves com teores em carbono crescente.
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  • Relao entre o teor de carvo e o potencial energtico
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  • Minas entre 200 m a 1000 m de profundidade ou at mais. A extrao feita em galerias dispostos horizontalmente, que tambm servem como vias de transporte. O transporte feito, geralmente em vages, por via martima ou atravs da rede ferroviria.
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  • Reservas mundiais de Carvo
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  • Centrais termoelctricas Combustvel: Carvo Tipo de Turbina: Vapor Potncia Instalada: 1.256 MW Tenso de Gerao: 18 kV Capacidade de Vap: 950 ton/h Central Termoelctrica de Sines
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  • O carvo introduzido na cmara de combusto. O calor resultante da combusto do carvo transferido para a caldeira fazendo vaporizar a gua que esta contm. O vapor gerado na caldeira aproveitado para acionar a turbina. Cada turbina est associada a uma alternador, transformando a energia cintica em energia eltrica. O vapor depois de ser expandido das turbinas posteriorment e arrefecido no condensador (sorvedouro).
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  • Valores de Reservas em 2009, em bilhes de barris de leo equivalente: [ [ Pases-membros da OPEP O Brasil possui reservas no confirmadas que elevariam o total a 96 bilhes de barris, levando o pas ao 7 o lugar no ranking.
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  • Maiores exportadores de petrleo Ordenados por milhes de barris exportados / importados por dia em 2009 1 Pases que j ultrapassaram o pico de produo Maiores importadores de petrleo
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  • Mistura hidrocarbonetos leves: metano, etano, propano, butano; hidrocarbonetos mais pesados e tambm CO 2, N 2, H 2 S, gua, cido clordrico, metanol e outras impurezas. Processo de transformao anaerbia de sedimentos orgnicos sob condies favorveis de presso e temperatura ou directamente do magma interno da Terra.
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  • extrado de bolsas de gs, jazidas naturais subterrneas cobertas por estratos impermeveis que impedem a sua sada para o exterior. bombeado e transportado de forma semelhante ao petrleo, isto , atravs de gasodutos, contudo existem situaes em que necessrio utilizar o transporte martimo. Jazidas Secas Jazidas Mistas
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  • Depois de transportado, distribudo na rede que atravs dos gasodutos que o leva at as indstrias e aos centros urbanos e por fim, at s nossas casas Fonte: http://www.abae.pt Interior de um Gasoduto Gasoduto de Magreb-Europa
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  • Reservas Mundiais de Gs Natural
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  • Confeo de alimentos, em foges, placas ou fornos Aquecimento de gua sanitria, nos esquentadores ou caldeiras; Aquecimento ambiente, atravs dos sistemas de aquecimento central. Lavagem de roupa e loua, em mquinas de lavar pr-trmicas (isto , que recebem gua aquecida diretamente do esquentador ou caldeira); Secagem de roupa, nos secadores a gs natural. Domstico Tercirio Indstria Transportes Aplicaes idnticas ao setor domstico Usurios: Hotis Restaurantes Hospitais, Creches, Lavandarias Escolas indstria de cermica e a fabricao de vidro e cimento Indstria petroqumica (principalmente para a produo de metanol) indstria de fertilizantes (para a produo de amnia e ureia). Substituto do gasleo e da gasolina nos transportes.
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  • O gs natural o mais limpo dos combustveis alternativos. As emisses de escape dos veculos a gs natural so muito inferiores s dos veculos movidos a gasolina. Os veculos a gs natural tambm emitem quantidades muito mais baixas de gases com efeito de estufa e toxinas, relativamente aos veculos a gasolina. Fonte: Associao Portuguesa do Veculo a Gs Natural
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  • MUNDIAL Principais fonte de energia consumidas mundialmente
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  • Produo mundial de energia elctrica a partir de fontes de energia primria
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  • Consumo sectorial dos combustveis fsseis no mundo Fonte IEA
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  • Nacional Fonte: DGGE
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  • 28,4% 35,4% 16,5% 13,0% 6,7 %
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  • O processo de formao dos combustveis fsseis decorrem de processos geolgicos que demoram milhes de anos, e a sua reposio a curto prazo torna- se invivel. Face a esta inviabilidade, verificar-se-, num futuro prximo, o esgotamentos destes recursos.
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  • Alteraes climticas A extrao de carvo, petrleo e gs natural, pela natureza dos processos, origina fugas de metano e de outros compostos orgnicos volteis (COVs) para a atmosfera, contribuindo deste modo para o efeito de estufa e consequentemente a alteraes climatricas.
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  • Poluio Atmosfrica local Especialmente no caso da extrao de carvo, em minas a cu aberto, h uma elevada produo de poeiras, que degradam a qualidade do ar no local, contribuindo para a poluio local Degradao dos solos Na zona envolvente extrao, de petrleo ou de carvo, devido sobretudo aos derrames e resduos produzidos, h uma degradao do solo.
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  • Degradao de Zonas Costeiras e Ecossistemas Marinhos No caso do petrleo e gs natural em plataformas martimas h uma degradao do ecossistema marinho local, no s pela existncia de uma estrutura artificial no ambiente natural, mas tambm pelos resduos produzidos durante a perfurao, que se acumulam no fundo, provocando contaminao dos ecossistemas podendo originar problemas de bioacumulao nos organismos vivos
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  • Depleo de Recursos Abiticos Os combustveis fsseis so recursos abiticos no renovveis na escala de tempo normalmente associada s atividades humanas, pelo que a sua utilizao implica sempre uma depleo das reservas existentes. Acidentes Graves Nas atividades de extrao h perigo de exploso e de incndio inerente presena de combustveis.
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  • Intruso Visual As infra-estruturas necessrias para a extrao dos combustveis, so elementos estranhos paisagem natural, provocando impactos visuais. Rudo O rudo elevado, devido s perfuraes e exploses inerentes ao processo de extrao.
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  • Alteraes Climticas Podem haver fugas no transporte de gs natural nos gasodutos. Assim, h uma libertao direta de metano para a atmosfera que contribui para o efeito de estufa. O transporte martimo de combustveis tambm produz emisses de GEEs (gases com efeito de estufa), contribuindo assim para as alteraes climatricas. Poluio Atmosfrica Local O transporte do carvo pode originar a produo de poeiras no caso de ser efetuado sem cobertura, como sucede por vezes no transporte ferrovirio.
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  • Perda de Biodiversidade A implantao de gasodutos e oleodutos implica a desflorestao das zonas envolventes, havendo danos diretos na flora e interferncias com a fauna local. A existncia deste tipo de estruturas lineares poder ainda originar uma fragmentao de habitats e efeito de barreira para certo tipo de espcies animais.
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  • Degradao de Zonas Costeiras e Ecossistemas Marinhos Derrames acidentais de crude nos petroleiros, que originam graves danos ecolgicos. Poder tambm existir uma degradao dos ecossistemas marinhos resultante da poluio provocada pela lavagem dos pores e descarga dos tanques de lastro, dos petroleiros e dos navios de transporte de carvo.
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  • Acidentes Graves Durante a fase de transporte h o risco de rotura dos oleodutos e gasodutos, com efeitos de elevada gravidade potencial.
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  • A fase de refinao s necessria no caso das centrais termoelctricas que utilizam como combustvel um derivado do petrleo. Os principais impactos ambientais associados refinao esto associados emisso de poluentes atmosfricos.
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  • Gases resultantes da queima de combustveis fsseis: xidos de enxofre (SOx,SO 2 ), xidos de azoto (NOx, NO e NO 2 ), dixido de carbono (CO 2 ), metano (CH 4 ), monxido de carbono (CO) e partculas (entre eles o chumbo Pb)
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  • Emisses de CO2 (g/kWh), baseado em dados OECD/IEA, 1998
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  • Emisses de SO2 (g/kWh), baseado em dados OECD/IEA, 1998
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  • Emisses de NOx (g/kWh), baseado em dados OECD/IEA, 1998 Impactos - Operao
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  • Alteraes Climticas O aumento da emisso de gases como CO 2, SOx, NOx, CH 4 (GEES) tem vindo a acentuar o "Efeito de Estufa" com o consequente e indesejvel aumento da temperatura na troposfera. Impactos - Operao
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  • Consequncias: modificaes ao nvel do regime das precipitaes e no ciclo natural da gua; aumento do nvel dos oceanos; disponibilidade de recursos hdricos; aumento da frequncia e intensidade dos fenmenos extremos (secas prolongadas, vagas de calor, inundaes e tempestades); alteraes na localizao e na estrutura dos ecossistemas extino de espcies; alastramento de algumas doenas tpicas das regies tropicais Impactos - Operao
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  • Poluio Atmosfrica local Circulao rodoviria Atividade industrial (CO, CO 2, gs sulfuroso, hidrocarbonetos gasosos, Pb, etc) Impactos - Operao
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  • Acidificao xidos de enxofre (SOx) e xidos de azoto (NOx) na reao com os componentes do ar (combusto), formando novos poluentes, o cido sulfrico (H 2 SO 4 ), ntrico (HNO 3 ) e outros compostos orgnicos volteis (COVS) responsveis pelas chuvas cidas. Impactos - Operao
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  • Consequncias: destruio de florestas, por ao direta sobre as plantas ou indireta pela acidificao do solo; desequilbrios nos ecossistemas aquticos provocados pela morte de peixes, aumento da concentrao de alumnio e formao de metilmercrio; Impactos - Operao
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  • aumento da frequncia e gravidade de doenas respiratrias em seres humanos, como a bronquite e a asma; libertao de metais pesados, como cobre e chumbo, das canalizaes para a gua de consumo pblico; Impactos - Operao
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  • Ozono troposfrico A emisso de NOx d origem ao ozono troposfrico que extremamente prejudicial para a sade humana e responsvel pela ocorrncia do nevoeiro fotoqumico. NO 2 + h NO + O O + O 2 + M O 3 + M Impactos - Operao
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  • Resduos Slidos e Perigosos A queima do carvo e do petrleo origina a produo de resduos slidos contaminados com metais pesados. Alguns destes resduos ficam depositados sob a forma de cinzas. Outros so libertados para a atmosfera sob a forma de partculas. Acidentes Graves No caso das centrais termoeltricas h sempre o perigo de exploso e de incndio associado ao armazenamento do combustvel. Impactos - Operao
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  • Prioridades da poltica energtica da Unio Europeia Melhorar a segurana do abastecimento de energia. Integrar as preocupaes ambientais e de desenvolvimento sustentvel nas polticas europeias. Encontrar solues para o problema da dependncia energtica. Formular uma poltica consistente para a rea dos transportes. Acelerao da liberalizao e da harmonizao dos mercados. Promoo da eficincia energtica, principalmente nos edifcios. Promoo de fontes de energia renovveis.
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  • Em Portugal
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  • Formam-se a partir da decomposio de sedimentos orgnicos e vegetais associada a processos geolgicos durante milhes de anos. Principais fontes primrias de energia consumidas mundialmente ( >80%) Consumo setorial destes combustveis mais evidente no domnio da indstria (carvo (77%) e gs natural (44%)) e transportes (petrleo (55%)) A distribuio das reservas no uniforme (Petrleo - Mdio Oriente; Carvo Europa e sia; Gs Natural Europa, sia e Mdio Oriente)
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  • As suas aplicaes so extensas: produo de energia eltrica nas centrais termoeltricas. (Carvo, Petrleo, Gs Natural) produtos petrolferos (gasleo, gasolina, propano, butano, fuelleo etc..) e outros produtos (plsticos, asfalto, fibras txteis etc..) (Petrleo) combustvel para fornecimento de calor, matria-prima nas indstrias metalomecnica e fundio, qumica, petroqumica, txtil e panificao. Transportes, como substituto do gasleo e gasolina. (Gs Natural)
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  • Os impactos ambientais verificam-se em todas as etapas: extrao; transporte, refinao (petrleo) e operao e classificam-se em: Alteraes climatricas Acidificao Poluio atmosfrica local Ozono troposfrico Poluio localizada de guas superficiais e subterrneas Degradao do solo
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  • Degradao de zonas costeiras e ecossistemas marinhos Depleo de recursos abiticos Resduos slidos e perigosos Sade Humana Acidentes graves Rudo
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  • http://youtu.be/7VumHuuib5Y