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Encontros para os Grupos Bíblicos em FamíliaTempo Comum – 2009

ENVIADOS EM MISSÃO

Arquidiocese de Florianópolis

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SUMÁRIO

Apresentação ........................................................................................................... 03Orientações para os animadores e animadoras dos Grupos Bíblicos em Família ... 04Celebração Inicial: O rosto da Igreja Diocesana ...................................................... 06

1º Aspecto: O encontro com Jesus1º encontro: O encontro com Jesus Cristo ............................................................... 132º Encontro: São Paulo: A pessoa que encontrou Jesus ......................................... 193º Encontro: Catequese: caminho para o discipulado .............................................. 24

2º Aspecto: A conversão4º Encontro: Conversão – Convertei-vos, e crede no Evangelho ............................ 305º Encontro: Discípulos missionários a partir do batismo ........................................ 356º Encontro: Viver em comunidade no seguimento de Jesus .................................. 417º Encontro: Campanha da Fraternidade: Instrumento de conversão pessoal e comunitária .......................................................................... 48

3º Aspecto: O discipulado8º Encontro: O Discipulado ...................................................................................... 559º Encontro: Ano Sacerdotal: Fidelidade de Cristo, fidelidade do Presbítero .......... 6110º Encontro: Família – Espaço de experiência comunitária de fé e vida ............................................................................................. 6711º Encontro: Ecumenismo e discipulado ................................................................ 73

4º Aspecto: A comunhão12º Encontro: Comunhão entre as comunidades em Cristo .................................... 7913º Encontro: A comunhão da comunidade na vivência do Evangelho ................... 8514º Encontro: A Bíblia nos Grupos Bíblicos em Família ........................................... 9015º Encontro: Dízimo- Partilha de fé, comunhão no amor ....................................... 9616º Encontro: A presença das mulheres na vida do povo de Deus ........................ 102

5º Aspecto: A missão17º Encontro: Envio para a missão ........................................................................ 10918º Encontro: Espiritualidade Ecológica ..................................................................11619º Encontro: Missão - Promoção da paz .............................................................. 12220º Encontro: Jovem - Discípulo e missionário de Jesus ....................................... 12721º Encontro: Ide anunciar ..................................................................................... 133

Anexo 1: Oração dos Grupos Bíblicos em Família ................................................. 139Anexo 2: Hino dos Grupos Bíblicos em Família ..................................................... 140Equipe de Elaboração, Revisão e Editoração ........................................................ 141Equipes de Articulação ........................................................................................... 142Avaliação ................................................................................................................ 143

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APRESENTAÇÃOEvangelizar, hoje

A pregação de Jesus começou com um anúncio: “Convertei-vos, pois o Reino dos Céus está próximo” (Mt 4,17), e terminou com um apelo: “Ide, pois, fazei discípulos entre todas as nações... Ensinai-lhes a observar tudo o que vos tenho ordenado” (Mt 28, 19-20). Entre esses dois momen-tos, o Mestre mostrou a seus ouvintes as riquezas do Reino de Deus, a importância de se despojar de tudo para se entrar nele e a necessidade de se tornarem seus discípulos – discípulos que deveriam se transformar em missionários.

Os discípulos missionários de Jesus Cristo enfrentam uma série de desafios, que não são nem pequenos nem simples. Contam, porém, com a presença do Senhor: “Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt 28,20). A pergunta que deve nascer no coração de cada um é: como ser discípulo missionário de Jesus Cristo para evangelizar o mundo de hoje?

Nossa missão exige conhecermos a situação que nos envolve, saber interpretá-la e ser cristãos bem formados. Somente assim conseguiremos fazer com que muitos descubram que “conhecer a Jesus Cristo pela fé é nossa alegria; segui-lo é uma graça, e transmitir este tesouro aos demais é uma tarefa que o Senhor nos confiou ao nos chamar e nos escolher” (Documento de Aparecida, 18).

Os Grupos Bíblicos em Família são um ambiente propício para escu-tarmos a Palavra de Deus, para vivermos a fraternidade, para nos animar-mos na oração, para nos aprofundarmos nos processos de formação na fé e para fortalecermos nosso exigente compromisso de ser apóstolos na sociedade de hoje (cf. DAp 308). Esses Encontros para o Tempo Comum 2009 vão ajudá-lo justamente a conseguir isso – ou seja, a conhecer as riquezas de sua Igreja e a ser um discípulo missionário de Jesus Cristo.

Para isso, minha bênção.

Dom Murilo S.R. Krieger, scjArcebispo de Florianópolis

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ORIENTAÇÕES PARA OS ANIMADORES E ANIMADORAS DOS

GRUPOS BÍBLICOS EM FAMÍLIAOs animadores e animadoras dos Grupos Bíblicos em Família exercem

um ministério bonito e importante na nossa Igreja arquidiocesana. As pre-sentes orientações sejam vistas como lembretes, como ajuda na sua missão de dinamizar o funcionamento dos Grupos:

1. PLANEJAMENTO: Dar início aos grupos. Colaborar com a paróquia na divulgação e organização da prioridade única da Ação Pastoral Evangelizadora em nossa Arquidiocese, que são os Grupos Bíblicos em Família.

2. CELEBRAÇÃO INICIAL: Prepará-la bem. Reunir os vários grupos da comunidade ou da paróquia para fazê-la em comum.

3. AMBIENTE: É muito importante usar a criatividade, preparando bem o ambiente, com alguns símbolos que ilustrem a ideia central do en-contro.- Símbolo forte, que deveria estar sempre presente, é a casinha,

porque identifica os Grupos Bíblicos em Família como “Igreja nas casas”, lembrando as primeiras comunidades cristãs.

- A Bíblia não pode faltar, porque é a fonte inspiradora de toda oração, reflexão e proposta de ação do grupo. É importante que todos os participantes a levem sempre, e que se acostumem a ler com antecedência o texto proposto para cada encontro.

4. CANTOS: Quando não são conhecidos, poderão ser rezados, ou substituídos por outros que o grupo conhece. (Há um CD do livreto.)

5. TAREFAS DO GRUPO: Envolver todos os participantes, distribuindo responsabilidades. Dar atenção especial aos jovens e crianças. Apre-sentar os novos membros ao grupo. Promover um clima de acolhida e bem-estar para todos.

6. GRUPOS GRANDES: Se o grupo se tornar muito grande, a ponto de dificultar a participação ativa de todos, a saída seria propor que alguns membros, já bem familiarizados com a vida dos grupos, se disponham a iniciar novos grupos, colaborando com a propagação desta prioridade da arquidiocese na sua paróquia ou comunidade.

7. QUESTÕES DA COMUNIDADE: Trazê-las para o grupo, conversar sobre elas. Lembrar as necessidades materiais e espirituais da co-

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munidade (água, esgoto, lixo, calçamento, policiamento, controle do tráfico e uso de drogas, violência, locais para celebrações e de lazer, etc.), a fim de que o grupo esteja sempre atento, valorizando a vida e colaborando com o bem-estar da comunidade.

8. PLANEJAMENTO PAROQUIAL: Faz-se necessário que os Grupos Bí-blicos em Família participem do Planejamento Pastoral da Paróquia. - É importante que os coordenadores e animadores se reúnam e tra-

cem um planejamento para todo o ano, com reuniões periódicas na comunidade e em nível paroquial; formação para animadores(as); temas de estudos; celebrações e lançamento dos livretos, conforme o tempo litúrgico.

- Para o bom funcionamento dos GBF em nível paroquial, é necessá-rio que o nosso planejamento esteja contemplado no planejamento paroquial.

9. COMPROMISSOS: Insistir neles, a fim de que a vida do grupo não fique restrita àquela hora do encontro e desligada da realidade. Se o compromisso sugerido para um encontro for difícil de ser executado, escolha-se outro. O importante é ligar sempre oração, reflexão e ação.

10. CONTINUIDADE: Manter o grupo bem unido e articulado, motivando-o a dar continuidade aos encontros durante todo o ano. A equipe de re-dação prepara um livreto para os encontros de cada tempo litúrgico do ano, ou seja: Advento e Natal; Quaresma e Páscoa; Tempo Comum.

11. AVALIAÇÃO: É importante fazer a avaliação dos encontros do livreto. Avaliando é que se aprende a melhorar a qualidade do nosso trabalho de evangelização. Após o último encontro, provoque o grupo a fazer a avaliação em conjunto, seguindo o questionário que está no final do livreto, e envie para:

Coordenação Arquidiocesana dos Grupos Bíblicos em Família

Rua Esteves Junior, 447 – Centro88015-130 – Florianópolis/SC E-mail: [email protected]

Obrigada pela sua valiosa colaboração e bom trabalho!

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Celebração inicial

O ROSTO DA IGREJA DIOCESANA

“Até chegarmos todos juntos... à estatura de Cristo em sua plenitude” (Ef 4,13).

Ambiente: Bíblia, casinha, vela, flores, cartaz da Campanha da Fraternidade e cartaz ou banner dos GBF, cartaz do Ano Catequético e cartaz do Ano Sacerdotal.

(Esta celebração poderá ser realizada em lugar espaçoso ou na igreja, a fim de acolher todos os grupos.)

Acolhida: Pelos animadores e animadoras.

Motivação e oração inicial

Animador(a) 1: Irmãos e irmãs, estamos no início de uma nova etapa em nossa cami-nhada de Grupos Bíblicos em Família. Sejam todos e todas bem-vindos. Sintam-se aco-lhidos. É motivo de alegria a participação de cada pessoa aqui presente, crianças e ido-sos, jovens e adultos.

A 2: Em comunidade, como amigos e amigas que se querem bem, estamos novamente assumindo, em conjunto, o compromisso de ser Igreja. Por isso, num gesto de alegria e confiança, saudemos a pessoa que está ao nosso lado, dizendo:

Todos(as): Nós somos o rosto da Igreja em nossa Arquidiocese.A 1: Com os nossos corações voltados para a vitória da vida, na certeza

de que o Deus da vida caminha conosco, façamos o sinal da cruz.

T: Em nome do Pai...A 2: Vamos acolher os símbolos, cantando o hino dos Grupos Bíblicos em

Família.

Canto: Igreja nas Casas

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1. Igreja nas casas! Os grupos se encontram / em torno da Bíblia, Palavra de Deus.

Refletem, conversam, e rezam, e cantam, / na prece entrelaçam a terra e os céus.

/: É fé e vida na partilha. É Grupo Bíblico em Família. :/A 1: Louvemos a Deus, cantando ou rezando o Salmo 104(103).

/: Envia teu Espírito, Senhor, e renova a face da terra. :/

1. Bendize minha alma ao Senhor, Senhor, meu Deus, como és tão grande.

2. Como são numerosas as tuas obras, Senhor. A terra está cheia das tuas criaturas.

3. Seja ao Senhor sua eterna glória, alegre-se Ele de suas obras.

4. Que o meu canto ao Senhor seja agradável. É nele que está minha alegria.

/: Envia teu Espírito, Senhor, e renova a face da terra. :/

Aprofundando o tema

A 2: Terminado o Tempo Pascal, na caminhada do Ano Litúrgico, estamos retomando o Tempo Comum, tempo forte de esperança, tempo em que, nas celebrações da Igreja, meditamos sobre o caminho de Jesus e sobre o modo como o estamos seguindo.

T: Somos seguidores de Jesus, discípulos e missionários de Jesus Cristo.

A 1: Seguimos a Jesus em comunidade, como membros da Igreja, que é o Corpo de Cristo. Por isso, queremos fazer a nossa parte, para que a Igreja se torne cada vez mais do jeito que Jesus a sonhou.

T: “Um só corpo e um só Espírito, uma só esperança, uma só fé e um só batismo” (Ef 4,4-5).

Lado A: Uma Igreja santa e acolhedora, para nela podermos fazer a ex-periência do encontro com Jesus Cristo, o único Senhor da nossa existência.

T: “Sede santos, porque eu sou santo” (Lv 11,44).

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Lado B: Uma Igreja profética e servidora, para nela reforçarmos a decisão de uma verdadeira conversão, uma mudança de vida que nos leve ao seguimento de Jesus.

T: “Convertei-vos e crede no Evangelho” (Mc 1, 15).

Lado A: Uma Igreja alegre e criativa, que nos ajude no caminho do disci-pulado, como aprendizagem e amadurecimento constante no conhe-cimento de Jesus, de sua pessoa, de seu exemplo e doutrina.

T: “Um só Deus e Pai de todos, acima de todos, no meio de todos e em todos” (Ef 4,6).

Lado B: Uma Igreja comunitária e ministerial, capaz de facilitar verdadeiros espaços de comunhão e partilha, onde as pessoas sejam valoriza-das em seus anseios de fraternidade, participação e bem-estar, sem nenhum tipo de discriminação e exclusão.

T: “... sereis minhas testemunhas em Jerusalém, por toda a Judeia e Samaria, e até os confins do mundo” (At 1, 8).

Lado A: Uma Igreja missionária e dialogante, com abertura para ir ao encon-tro de todos, principalmente dos afastados e dos que não conhecem o Cristo, num estado de missão permanente.

T: “Ai de mim, se eu não evangelizar” (1Cor 9,16).

Canto: Agora é tempo de ser Igreja

/: Agora é tempo de ser Igreja, caminhar juntos, participar! :/1. Somos povo escolhido, e na fronte assinalado com o nome do

Senhor, que caminha ao nosso lado.

A 2: O Documento de Aparecida diz que no processo de formação do dis-cípulo missionário aparecem cinco aspectos fundamentais: encontro com Jesus Cristo, conversão, discipulado, comunhão e missão.

T: Somos seguidores de Jesus, discípulos e missionários de Jesus Cristo.

A 1: Nos encontros de nossos Grupos Bíblicos em Família vamos, até o final do ano, refletir e rezar sobre esses cinco aspectos.

Leitor 1: Queremos fazer uma verdadeira experiência de Deus, no encontro com Jesus Cristo, através do anúncio de seu Evangelho de vida e salvação.

L 2: Queremos a conversão, como pessoas que creem em Jesus, para segui-lo conscientemente e pôr em prática o seu Evangelho.

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L 3: Queremos estar no caminho do discipulado, para conhecer melhor a pessoa de Jesus e a vida de sua Igreja, através da catequese per-manente e da prática dos sacramentos.

L 4: Queremos a verdadeira comunhão em nossas famílias, comunidades e paróquias inspiradas no exemplo dos primeiros cristãos que tinham tudo em comum.

L 1: Queremos viver em missão permanente na Igreja, para ajudar a levar o Evangelho de Cristo ao maior número possível de pessoas.

T: Queremos dar um rosto missionário à nossa Igreja diocesana.

A Palavra de Deus ilumina a nossa vida

A 2: Queremos, em nossa arquidiocese, con-tinuar a edificar a Igreja, o Corpo de Cristo, para ajudar a todos a crescer na unidade da fé e no conhecimento do Evangelho, para chegarmos à estatura de Cristo em sua plenitude. É o que vamos ler agora em nossa Bíblia.

(A Bíblia entra em procissão. Pode estar dentro de uma peneira com panos e fitas coloridas.)

Canto: Teu povo aqui reunido

1. Teu povo aqui reunido procura vida nova. Tu és a esperança, o Deus que nos consola.

/: Fala, Senhor! Fala da vida! Só Tu tens palavras eternas, queremos ouvir!:/

Leitor/a da Palavra: Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios, capitulo 4, versículos de 11 a 16 (Ef 4,11-16)

(Momento de reflexão e partilha.)

A 2: Vamos refletir e partilhar um pouco: É Deus que concede dons dife-rentes para a obra do ministério, diz o texto. - Que dons e talentos e que vocação cada um e cada uma de nós

recebeu?- Temos consciência disso? - Como colocamos nossos dons a serviço – a favor de quem, e

onde?

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Aprofundar o tema com a Palavra

A 1: A Carta aos Efésios nos ensina que na Igreja há lugar para todos, para uma infinidade de vocações, de ministérios, de serviços.

L 2: Há os bispos, os presbíteros e os diáconos, com uma vocação espe-cífica, que exercem na Igreja os ministérios ordenados.

L 3: E há os mais diversos ministérios leigos, exercidos às vezes por uma provisão especial, como o dos ministros e ministras extraordinários da Comunhão Eucarística, dos ministros e ministras da Palavra, e outros, preparados por cursos específicos, como os da EMAR.

L 4: Mas há também inúmeros serviços e funções que são assumidos vo-luntariamente, atendendo a necessidades da comunidade: catequistas, liturgistas, coroinhas, animadores e animadoras dos Grupos Bíblicos em Família, coordenações das diversas Pastorais e Serviços.

L 1: Há os teólogos que aprofundam a reflexão, os mestres e mestras que ensinam, os missionários e missionárias que se engajam nas Missões Populares no âmbito local, e os que partem para outras regiões e países.

Canto: Um dia escutei teu chamado1. Um dia escutei teu chamado, divino recado, batendo no coração./

Deixei desta vida as promessas e fui bem depressa no rumo da tua mão./: Tu és a razão da jornada, tu és minha estrada, meu guia e meu fim. No grito que vem do teu povo te escuto de novo chamando por mim.:/

A 1: Neste ano de 2009, a Igreja do Brasil celebra o Ano Catequético, com o tema: “Catequese, caminho para o discipulado”. O lema foi tirado do relato do encontro de Jesus com os discípulos de Emaús:

(Entra o cartaz do Ano Catequético.)

T: “Nosso coração arde quando ele fala, explica as Escrituras e parte o pão”.

A 2: A partir de junho, a nossa Arquidiocese começa a celebrar o Ano Sa-cerdotal, em comunhão com toda a Igreja. Em nossa Arquidiocese, ele terá um forte destaque Vocacional. Queremos pedir ao Senhor da Messe que envie operários para os mais diversos ministérios na Igreja. Pedimos, principalmente, mais padres para nossa arquidiocese.

(Entra o cartaz do Ano Sacerdotal.)

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T: Tema: Ano Sacerdotal. Lema: Fidelidade de Cristo, fidelidade do presbítero

A 1: A Igreja em nossa arquidiocese também está no caminho do Planeja-mento Pastoral. As nossas Diretrizes para a Ação Evangelizadora são tema da Assembleia Arquidiocesana de Pastoral deste ano. A seguir serão dados os primeiros passos para a elaboração de nosso Plano de Pastoral.

A 2: Na caminhada deste Ano Catequético e do nosso Ano Sacerdotal-Vocacional, queremos colaborar para que nossa Igreja diocesana seja sinal do amor de Deus Pai por todos os seus filhos e filhas, sobretudo em favor dos mais pobres e necessitados.

A 1: Na Igreja, que é a messe de Cristo, há espaço para muitos operários. Cantemos esse belíssimo canto vocacional, do qual o Senhor já se ser-viu para chamar muitos jovens para o sacerdócio e a vida religiosa.

Canto: O Senhor me chamou...

1. O Senhor me chamou a trabalhar. A messe é grande, a ceifar, a ceifar o Senhor me chamou. Senhor, aqui estou.

/: Vai trabalhar pelo mundo afora, eu estarei até o fim contigo. Está na hora, o Senhor me chamou. Senhor, aqui estou. :/

Compromisso

A 2: Não podemos encerrar nossa celebração sem assumir em conjunto alguns com-promissos:- Empenhar-nos para organizar os

Grupos Bíblicos em Família em to-dos os bairros, ruas e condomínios da Paróquia, convidar mais pessoas para participar e formar novos gru-pos.

- Tirar um tempo durante a semana para refletir sobre a importância de viver a fé em Cristo na comunhão da Igreja.

Oração e bênção final

A 1: Como sinal de compromisso comum, vamos louvar a Deus pelos cha-mados que ele nos faz.

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L 1: Pela missão do papa e de nossos bispos,.L 2: Pela vocação e missão de nossos padres e diáconos,T: Bendito seja Deus para sempre!L 3: Pela vocação e missão das irmãs e irmãos, consagrados à vida reli-

giosa,L 4: Pela vocação e missão de leigos e leigas nos diversos serviços e

ministérios,T: Bendito seja Deus para sempre!L 1: Pela nossa vocação de sermos discípulos missionários/discípulas

missionárias no seguimento de jesus,T: Bendito seja Deus para sempre!

(Tempo para lembrar outras vocações.)

A 2: Rezemos todos juntos:T: Pai Nosso... Ave Maria...A: Deus, que nos chamou pelo Batismo para sermos o seu povo eleito

e nos convocou a participar dos Grupos Bíblicos em Família, como missionários e missionárias de seu Evangelho em nossas comunida-des, nos abençoe e nos guarde e acompanhe.

T: AmémCanto: Maria do sim.

/: Maria do Sim, ensina-me a viver meu sim. Oh, roga por mim, que eu seja fiel até o fim. :/

1. Um dia Maria deu o seu sim, mudou-se a face da terra. Porque pelo sim nasceu o Senhor e veio morar entre nós o amor.

Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico.

É importante levar a Bíblia em todos os encontros.

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1º Encontro

ENCONTRO COM JESUS CRISTO

“Quem quiser ser o maior entre vós, seja aquele que vos serve...” (Mc 10,43-44).

Ambiente: Bíblia, vela, alimentos, água, toalhas, panelas, terra, recortes de rostos de pessoas...

Acolhida: Pela família que acolhe: todos se saúdam e se abraçam com palavras de boas-vindas...

Motivação e oração inicial

Animador(a): Irmãos e irmãs muito queridos! Como é bom nos encontrarmos para ma-nifestar, juntos, a mesma fé em Deus e crescer no amor entre nós! Saudemos a Santíssima Trindade:

Todos(as): Em nome do Pai...A: Vamos contar uns aos outros como vivemos

o compromisso que assumimos na semana passada.

(Tempo para partilhar.)

A: No encontro de hoje, vamos tratar de um tema fundamental para os cristãos e cristãs: o encontro com Jesus Cristo. Deus nos criou e se manifesta através de acontecimentos e de palavras, especialmente de sua Palavra, que está contida na Bíblia. A grande revelação se deu em Jesus Cristo que se fez um de nós, permanece conosco e nos mostra o caminho da vida em abundância para todas as pessoas.

Canto: Vem, ó Senhor/: Vem, ó Senhor, com teu povo caminhar, teu corpo e san-gue, vida e força, vem nos dar :/

A Boa Nova proclamai com alegria. Deus vem a nós, ele nos salva e nos recria. E o deserto vai florir e se alegrar.

/: Da terra seca, flores, frutos vão brotar. :/

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A: Jesus se apresenta como Bom Pastor, aquele que conhece suas ovelhas. Rezemos em dois lados o Salmo 23(22).

Canto: /: Tu és, Senhor, o meu pastor, por isso nada em minha vida faltará. :/

Lado A: O Senhor é meu pastor, nada me falta. Ele me faz descansar em verdes prados, a águas tranquilas me conduz. Restaura as forças, guia-me pelo caminho certo, por amor do seu nome.

Lado B: Se eu tiver de andar por vale escuro, não temerei mal algum, pois comigo estás. O teu bastão e teu cajado me dão segurança.

Canto: /: Tu és, Senhor, o meu pastor, por isso nada em minha vida faltará. :/

Lado A: Diante de mim preparas uma mesa aos olhos de meus inimigos; unges com óleo a minha cabeça. Meu cálice transborda.

Lado B: Felicidade e graça vão me acompanhar todos os dias da minha vida, e eu habitarei na casa do Senhor por muitíssimos dias.

T: Glória ao Pai...

Refletindo o tema

A: Falamos muito de Jesus Cristo, rezamos a Ele, dizemos que Ele é o Filho de Deus, a segunda Pessoa da Santíssima Trindade, comunga-mos o seu Corpo e Sangue nas celebrações... Tudo isso deve fazer parte da nossa vida cristã. Uma pergunta orienta o nosso encontro de hoje: Será que conhecemos, de fato, a Jesus?

(Tempo em silêncio para pensar.)

Leitor(a) 1: Para amar, de verdade, a uma pessoa, é preciso conhecê-la. Quando lemos os Evangelhos, podemos perceber que os discípulos andavam com Jesus, comiam com Ele, moravam com Ele, ouviam as suas pregações, viam as suas obras e, no entanto, não O conheciam de verdade.

Canto: /: Ó Deus de infinita bondade, que a tua vontade se faça verdade no meio de nós!:/

L 2: Quando Jesus perguntou a eles quem ele era, Pedro respondeu muito certo, dizendo que Ele era o Cristo, o Filho de Deus vivo.

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L 3: Mas, na hora da cruz, ele recuou e até negou a Jesus, dizendo que não o conhecia. Na verdade, Pedro e os discípulos só tiveram a certeza de quem era Jesus após a sua Ressurreição.

Canto: /: Ó Deus de infinita bondade, que a tua vontade se faça verdade no meio de nós!:/

L 4: Jesus quer encontrar-se conosco e nos revelar a verdade de sua pessoa e de sua proposta. Para isso, Ele mostra, no Evangelho, qual o caminho para o verdadeiro encontro com Ele.

L 1: É um caminho diferente daquele que os discípulos sonhavam. E talvez seja diferente do que nós também pensamos.

Canto: /: Ó Deus de infinita bondade, que a tua vontade se faça verdade no meio de nós!:/

A Palavra de Deus nos ilumina

A: No Evangelho de Marcos encontramos três momentos fortes em que Jesus ajuda os discípulos a corrigir a ideia errada que tinham a respeito dele. São os chamados “três anúncios da Paixão”. Vamos refletir sobre o terceiro anúncio. É preciso pres-tar bem atenção ao que o Evangelho nos diz. Acolhamos a Palavra de Deus, can-tando:

Canto: Pela Palavra de Deus

/: Pela Palavra de Deus saberemos por onde andar. Ela é luz e verdade, precisamos acreditar! :/

1. Cristo me chama, Ele é pastor; sabe meu nome: Fala, Senhor.

Leitor(a) da Palavra: Proclamação do Evangelho segundo Marcos, capítulo 10, versículos de 35 a 45 (Mc 10,35-45).

Refletindo a Palavra

A: Vamos conversar: Qual a diferença entre o que Jesus diz de si mesmo e o que pensam os discípulos? 1. O que Jesus fala de si mesmo?2. O que ensina aos discípulos?

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3. Os discípulos entenderam seus ensinamentos e sabiam de verdade quem era Jesus?

4. E nós, podemos dizer que conhecemos e amamos Jesus? 5. Seguimos seus ensinamentos? Como?

(Tempo para conversar.)

Aprofundando a Palavra

A: Jesus nos previne a respeito do que significa encontrar-se com Ele e seguir os seus passos. Ele fala do sofrimento, da cruz e da morte. Os discípulos, no entanto, tinham uma ideia errada a seu respeito: pensavam que Jesus seria um grande líder, que venceria os inimigos com força e poder.

T: “O Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por muitos” (Mc 10, 45).

L 4: Tiago e João representam a todos nós, quando nos consideramos superiores aos outros ou queremos tirar vantagem dos cargos que temos, tanto na religião, como na política. O egoísmo e a ambição nos impedem de nos encontrarmos com Jesus e de segui-lo.

T: “Não fostes vós que me escolhestes: fui eu que vos escolhi e vos designei, para dardes fruto e para que o vosso fruto permaneça” (Jo 15, 16).

L 1: Os outros dez discípulos olham com inveja e ressentimento para Tiago e João. No fundo, eles também estão buscando o poder e a fama.

L 2: Eles representam a todos nós, quando nos deixamos levar pelo espírito da competição, do ciúme e da inveja. Isto provoca desentendimentos e divisões na família e na comunidade.

T: “Quem quiser ser o maior entre vós seja aquele que vos serve” (Mc 10,43).

L 3: A pessoa que faz o verdadeiro encontro com Jesus torna-se servidora dos outros, com sinceridade, sem buscar seus próprios interesses. Tem paciência e bondade e dedica especial atenção aos que sofrem.

T: “Pois o filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por muitos” (Mc 10,45).

L 4: A pessoa que faz o verdadeiro encontro com Jesus cresce no amor aos outros, sabe ouvir, perdoar e não maldizer; ela contribui para a

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construção de um “outro mundo possível”, baseado na justiça, na paz, na fraternidade e no respeito à natureza.

T: “Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei” (Jo 15, 12).

L 1: A pessoa que faz o verdadeiro encontro com Jesus sabe se doar todo dia, começando em casa, com dedicação e perseverança, com alegria e entusiasmo, mesmo no meio de incompreensões e sofrimentos.

Canto: /:De mãos dadas, a caminho, porque juntos somos mais, prá cantar um novo hino de unidade, amor e paz:/

Assumindo compromissos

A: Conforme a Palavra de Deus, o encontro com Jesus se dá no relacionamento com Ele e com os irmãos e irmãs.Pode-mos nos perguntar: Como vive uma pessoa que faz o verdadeiro encontro com Jesus?1. Que serviços podemos prestar como

expressão do seguimento de Jesus: em nossa casa, na comunidade, no ambiente de trabalho e no lazer?

(Conversar sobre o assunto e ver o que se pode assumir. No próximo encontro, vamos partilhar algumas ações concretas.)

Oração e bênção final

A: Rezemos em dois lados, dizendo: T: Senhor Jesus Cristo, servo de Deus Pai, vem ao nosso encon-

tro. Lado A: Vem caminhar conosco. Ajuda-nos a Te entender, a Te conhecer

e a Te amar de todo o coração.Lado B: Ajuda-nos a vencer o orgulho, a competição, a inveja, o ciúme e

tudo o que nos impede de sermos irmãos e irmãs uns dos outros. Lado A: Ajuda-nos a sermos pessoas que servem umas às outras, com

alegria e entusiasmo, sem desanimar. Lado B: Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe querida, ajuda-nos a dizer:

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T: Eis aqui os servos e servas do Senhor! Ave Maria...Canto: Vem, Maria, vem!

/: Vem, Maria, vem! Vem nos ajudar! Neste caminhar tão difícil rumo ao Pai. :/

1. Vem, querida Mãe, nos ensinar a ser testemunhas do amor que fez do teu corpo sua morada! Que se abriu para receber o Salvador!

2. Nós queremos, ó Mãe, responder ao amor do Cristo salvador! Cheios de ternura colocamos confiantes em tuas mãos esta oração!

Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico.

É importante levar a Bíblia em todos os encontros.

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2º Encontro

SÃO PAULO: A PESSOA QUE ENCONTROU JESUS

“Quem és tu, Senhor?” “Eu sou Jesus, a quem tu estás per-seguindo” (At 9, 5).

Ambiente: Bíblia, vela, sandálias (ou chinelos), figura de São Paulo, (se houver), e de outras pessoas...

Acolhida: Pela família que acolhe: dar as boas-vindas, dizendo o nome de cada uma das pessoas presentes, lembrar o nome das que não puderam vir... Todos se saúdam e se abraçam com palavras de boas-vindas.

Motivação e oração inicial

Animador(a): Irmãos e irmãs muito queridos! A graça de Deus, nosso Pai, o amor de Jesus Cristo e a luz do Espírito Santo estejam conosco.

Todos(as): Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

A: Vamos contar uns aos outros como vivemos o compromisso que assumimos na semana passada.

(Tempo para partilhar.)

A: Hoje vamos conhecer melhor uma pessoa muito querida, a quem a nossa Igreja está dedicando um ano especial: São Paulo. Vamos dei-xar que ele conte um pouco de sua história e, especialmente, como ele encontrou Jesus Cristo. Antes, vamos pedir a luz do Espírito Santo.

T: Vinde, Espírito Santo, enchei o coração dos vossos fieis...Canto: /:A nós descei, divina luz! /: Em nossas almas acendei o amor,

o amor de Jesus.:/

Refletindo o tema

A: Ouçamos com atenção o que Paulo vai nos falar:

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Leito(a) 1: Queridos irmãos e irmãs dos Grupos Bíblicos em Família, obri-gado pelo carinho e atenção em ouvir o que tenho para dizer. Meu nome de nascimento é Saulo, que, na língua hebraica, significa “o desejado”. Nasci e fui educado na cidade de Tarso, na Ásia Menor.

L 2: Com meu pai, aprendi a profissão de fabricante de tendas. Mais tarde fui morar em Jerusalém e fiz parte do grupo dos fariseus. Estudei muito e defendi com “unhas e dentes” os princípios da religião judaica.

L 3: Considerava as pessoas pobres, estrangeiras e doentes como impu-ras e infieis... Também condenava as pessoas que seguissem outras religiões.

L 4: Numa ocasião, recebi a tarefa de liderar uma perseguição aos grupos de homens e mulheres, seguidores de Jesus Cristo, os quais estavam se espalhando e se multiplicando de forma muito rápida. Era preciso detê-los... Para isso fui a Damasco.

L 1: No caminho para Damasco aconteceu algo surpreendente, que pro-vocou uma reviravolta total em minha vida. Jesus Cristo me alcançou e me lançou ao chão. Então, na verdade, não fui eu que encontrei a Jesus, foi Ele que me encontrou.

T: “Saulo, Saulo, porque me persegues?” Respondi: “Quem és tu, Senhor?” “Eu sou Jesus, a quem tu estás perseguindo” (At 9, 5).

Canto: Jesus Cristo me deixou inquieto, nas palavras que ele profe-riu. /: Nunca mais eu pude olhar o mundo sem sentir aquilo que Jesus sentiu. :/

A Palavra de Deus nos ilumina

A: Vamos preparar o nosso coração para ouvir e acolher a Palavra de Deus, cantando:

Canto: Bendita, bendita, bendita a Palavra do Senhor! Bendito, bendito, bendito quem a vive com amor!

Leitor(a) da Palavra: Leitura do livro dos Atos dos Apóstolos, capítulo 9, versículos de 1 a 19 (At 9,1-19).

(Tempo para interiorizar a Palavra)

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Aprofundando a Palavra

A: Vamos conversar: 1. O que mais nos chamou a atenção na história da conversão de

Saulo? 2. Nós já encontramos verdadeiramente a Jesus?3. Como aconteceu, e acontece ainda hoje, a nossa conversão?

(Tempo para conversar.)

A: Paulo tem mais a nos dizer. Vamos acolher com o coração a sua história:

L 2: Jesus me encontrou, quando eu estava perseguindo os cristãos, no caminho para Damasco. Meu orgulho caiu por terra. Fiquei cego por três dias, o mesmo tempo que Jesus permaneceu na morte. Desta cegueira e desta morte do meu egoísmo, nasceu em mim um novo ser, uma pessoa nova.

T: “Agora, levanta-te, entra na cidade, e ali te será dito o que deves fazer” (At 9, 6).

L 3: Vi que não podia mais ser o mesmo fariseu de antes. Com a ajuda de amigos e amigas, fui modificando o meu modo de ser e de pensar. Passei algum tempo em oração, meditação, estudo e contato com os apóstolos e outras pessoas discípulas de Jesus.

L 4: Fui descobrindo, através da Sagrada Escritura, que Jesus é, de fato, o Filho de Deus, o Messias anunciado pelos profetas, que foi morto e ressuscitou. Ele está vivo e presente no meio de nós.

T: “Nós vos anunciamos esta Boa Nova: a promessa que Deus fez aos nossos pais, ele a cumpriu para nós, os filhos, ao ressuscitar Jesus” (At 15, 32-33).

L 1: Compreendi que Deus não faz diferença de pessoas e que seu plano de amor e salvação se estende a toda a humanidade. Lancei-me na missão que Deus me deu: ser anunciador do Evangelho de Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador, a todos os povos.

T: “Ai de mim, se eu não evangelizar” (1Cor 9,16).

L 2: Para seguir a Jesus, decidi abandonar tudo o que antes considerava importante. Lancei-me de corpo e alma, pelo mundo afora, a anunciar a Boa Notícia da graça de Deus.

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L 3: Deixei tudo, me desapeguei de tudo o que antes me atraía, para tornar-me um discípulo missionário. Preferi, então, que me chamassem com o segundo nome, Paulo, que na língua latina significa “pequeno”.

T: “Para mim, o viver é Cristo” (Fl 1,21).

L 4: Junto com alguns companheiros, realizei várias viagens, visitando cidades, pregando nas sinagogas, nas ruas, em escolas e bairros. Fui perseguido, apedrejado, açoitado, aprisionado várias vezes. Sofri acidentes, naufrágios, perigos de assaltos e de morte. Passei fome e sede, cansaços e outras dificuldades...

T: “Depois de terem anunciado a Boa Nova... voltaram para enco-rajar os discípulos. Exortavam-nos a permanecerem firmes na fé...” (At 14, 21-22).

A: Até aqui ouvimos o próprio Paulo nos falando. Com o exemplo da sua perseverança, vemos que doar-se pela proposta do amor fraterno é formar uma só família unida a Deus. Também aprendemos a aceitar nossa cruz no dia-a-dia, com coragem, seguindo a Jesus.

L 1: Na convivência com as pessoas, na construção da comunidade, nos Grupos Bíblicos em Família, vemos Deus revelando o seu plano de amor e vida para todos, sem exclusão.

L 2: Paulo se alegra em saber que a comunidade procura seguir Jesus de coração sincero, construindo um mundo justo e fraterno.

T: Vivei na verdadeira liberdade de filhos e filhas de Deus, fazendo o bem sempre. E a graça do Senhor Jesus Cristo estará sempre convosco.

Assumindo compromissos

A: Após essa reflexão profunda sobre o Apóstolo Paulo, que gestos concretos podemos fazer como discípulos missionários de Jesus?

Que propostas de compromisso pode-mos assumir?

(Tempo para pensar no compromisso.)

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Oração e bênção final

A: Seguindo Jesus, pedimos que nos ilumine, para percebermos o exemplo que Paulo nos deixa na prontidão para segui-lo. Façamos preces espontâneas de agradecimento ou de pedido, expressando uma qualidade que percebemos na pessoa e na ação de São Paulo. Após duas orações, digamos:

T: Senhor, acolhei nossa prece e sobre nós derramai vosso amor! A: Vamos concluir, rezando juntos:

T: Pai-Nosso..., Glória ao Pai...A: Que o Senhor nos abençoe e nos guarde, hoje e sempre:

T: Em nome do Pai...Canto: Jesus Cristo me deixou inquieto

/: Jesus Cristo me deixou inquieto/ nas palavras que ele proferiu./: Nunca mais eu pude olhar o mundo/ sem sentir aquilo que Jesus sentiu/:

1. Eu vivia tão tranquilo e descansado/ e pensava ter chegado ao que busquei./ Muitas vezes proclamei extasiado/ que, ao seguir a lei de Cristo, eu me salvei./ Mas depois que meu Senhor passou,/ nunca mais meu coração se acomodou.

2. Minha vida, que eu pensei realizada,/ esbanjei como semente em qualquer chão./ Pouco a pouco, ao caminhar na longa estrada,/ percebi que havia tido uma ilusão./ Mas depois que meu Senhor passou,/ ilusão e comodismo se acabou.

Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico.

É importante levar a Bíblia em todos os encontros.

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3º Encontro

CATEQUESE: CAMINHO PARA O DISCIPULADO

“Nosso coração arde quando ele fala, explica as Escrituras e parte o pão” (Lc 24, 32).

Ambiente: Casinha, Bíblia, pão, sandália, uma imagem ou um cartaz de Jesus.

Acolhida: Pelas pessoas da casa ou por uma catequista, se houver no grupo.

Motivação e oração inicial

Animador(a): Sejamos todos e todas bem-vindos. Vamos partilhar o que fizemos de concreto do compromisso assumido no encontro da semana que passou. Também, nesta con-versa, vamos lembrar os nomes dos e das catequistas de nossa comunidade.

(Tempo para partilhar.)

A: Hoje vamos refletir sobre o Ano Catequético. Ele será um marco em nossa Igreja no processo de educação da fé. Saudemos o Deus Trindade:

Todos(as): Em nome do Pai...A: Louvemos, com alegria, rezando juntos o salmo 117.T: Povos todos, louvai o Senhor, nações todas, dai-lhe glória; porque

forte é seu amor para conosco, e a fidelidade do Senhor dura para sempre. Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo...

Canto: Somos gente da esperança

1. Somos gente da esperança, que caminha rumo ao Pai. Somos povo da Aliança, que já sabe aonde vai.

/: De mãos dadas, a caminho, porque juntos somos mais. Pra cantar o novo hino, de unidade, amor e paz. :/

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Refletindo o tema

A: O Ano Catequético se insere no processo de recepção do Documento de Aparecida, que nos convida a “formar discípulos missionários de Jesus Cristo, para que nele todos os povos tenham vida”. Por isso, a catequese assume como tema:

T: Catequese, caminho para o discipulado.

A: Em 2006, a CNBB, na Assembleia Geral dos Bispos, aprovou a rea-lização de um Ano Catequético Nacional, para 2009.

Leitor(a) 1: O texto bíblico inspirador para todas as atividades celebrativas do Ano é tirado do Evangelho de São Lucas (Lc 24, 13-35). É o texto dos discípulos de Emaús. Nele encontramos o lema do Ano Catequético:

T: “Nosso coração arde quando ele fala, explica as Escrituras e parte o pão” (Lc 24, 32).

A: O Ano Catequético quer despertar cristãos e cristãs para a importância do aprofundamento e amadurecimento na fé.

L 2: Catequese não é só para catequistas, crianças e jovens, mas ela é destinada a toda a comunidade. É caminho de encontro pessoal e comunitário com Jesus Cristo, capaz de mudar a nossa vida.

L 3: Quem se encontra com Jesus põe-se a caminho em direção aos irmãos e irmãs, à comunidade e à missão. Por isso, o Ano Catequético tem como objetivo geral:

T: Dar novo impulso à catequese como serviço eclesial e como caminho para o discipulado.

A: É preciso que toda a Igreja assuma uma nova concepção de catequese, como processo formativo, progressivo, permanente da educação da fé, da esperança e do amor (cf. DNC 233).

Canto: Agora é tempo de ser Igreja

/: Agora é tempo de ser Igreja. Caminhar juntos, partici-par.:/

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1. Somos povo escolhido, e na fronte assinalado com o nome do Senhor, que caminha ao nosso lado.

A Palavra de Deus ilumina

A: Toda a reflexão e aprofundamento do Ano Catequético inspira-se no caminho feito por Jesus com os discípulos de Emaús. Eles fazem a grande experiência do encontro com o Ressuscitado no cami-nho, na Palavra, na fração do pão e na missão. Vamos acolher a Palavra, can-tando.

Canto: Tua Palavra é lâmpada para os meus pés, Senhor!

/: Lâmpada para os meus pés, Senhor, luz para o meu ca-minho! :/

Leitor(a) da Palavra: Proclamação do Evangelho escrito por São Lucas, capitulo 24, versículos de 13 a 35 (Lc 24, 13-35).

(Silêncio para interiorizar a Palavra.)

A: Vamos refletir sobre o texto: 1. Vamos recontar o texto, destacando os 4 momentos vividos pelos

discípulos, junto com Jesus (o caminho, a Palavra, a fração do pão e a missão).

2. Como nós podemos fazer uma experiência assim, com Jesus? (Deixar que as pessoas se manifestem.)

Aprofundando a Palavra

A: Jesus é o eixo, o centro, o modelo, a referência para os discípulos. Eles aprenderam nas andanças pela Palestina que Ele era:

T: O Caminho, a Verdade e a Vida (Jo 14, 6).

L 1: Em sua caminhada humana, Jesus se aproxima, acompanha, dialoga... Interessa-se pela vida dos discípulos.

T: “O que é que vocês andam conversando pelo caminho?” (Lc 24, 17).

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L 2: A catequese de Jesus começa pela memória da Palavra de Deus, para relembrar aos discípulos que o caminho percorrido pelo Cristo já estava previsto na Escritura.

T: “Não estava o nosso coração ardendo, quando ele nos falava, pelo caminho, e nos explicava a Escritura?” (Lc 24, 32).

L 3: A refeição em Emaús fez os discípulos recordarem a Ceia Pascal do Mestre. Eucaristia é memória permanente do Senhor.

T: “Sentou-se à mesa com os dois, tomou o pão e o abençoou, de-pois o partiu e deu a eles...” (Lc 24, 30).

L 4: Os discípulos reconhecem Jesus ao partir o pão, e voltam às pressas a Jerusalém.

T: “Naquela mesma hora, levantaram-se e voltaram para Jerusalém, onde encontraram os Onze e outros discípulos” (Lc 24, 33).

L 1: A exemplo dos discípulos de Emaús, também nós temos a necessidade de um encontro com Jesus, para assumir, com entusiasmo, a missão evangelizadora.

T: “Então os dois contaram o que tinha acontecido no caminho, e como tinham reconhecido Jesus quando ele partiu o pão” (Lc 24, 35).

Canto: Ide por todo o universo

1. Ide por todo o universo meu Reino anunciar, dizei a todos os povos que eu vim pra salvar! Quero que todos conheçam a luz da verdade, possam trilhar os caminhos da felicidade.

/: Ide anunciar minha paz, ide, sem olhar para trás! Estarei convosco e serei vossa luz na missão! :/

Assumindo compromissos

A: Toda a catequese deve levar a uma ação concreta. Como Jesus que se aproxima, dialoga e se interessa pela vida dos discípulos, assim é o nosso compromis-so com a vida em comunidade.

Algumas propostas:- Promover cursos de formação de

Catequese, Liturgia, Bíblia e Pasto-ral Vocacional;

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- Valorizar os Grupos Bíblicos em Família como catequese per-manente, convidando e motivando os pais dos catequizandos a participar.

- Intensificar a catequese com adultos, incentivando as pessoas a par-ticipar dos encontros de formação, promovidos na comunidade;

- Aprofundar o sentido do domingo com os pais e mães dos cate-quizandos, valorizando a celebração da Eucaristia;

- Conversar com outras pessoas a respeito da importância da ca-tequese.

(Tempo para discutir o compromisso que vamos assumir.)

Oração e bênção final

A: Vamos rezar, em dois lados, a oração do Ano Catequético.

T: Senhor, como os discípulos de Emaús, so-mos peregrinos. Vem caminhar conosco!

Lado A: Dá-nos teu Espírito, para que façamos da catequese caminho para o discipulado.

Lado B: Transforma nossa Igreja em comunidades orantes e acolhedoras, testemunhas de fé, de esperança e caridade.

Lado A: Abre nossos olhos para reconhecer-te nas situações em que a vida está ameaçada.

Lado B: Aquece nosso coração, para que sintamos sempre a tua presença. Lado A: Abre nossos ouvidos para escutar a tua Palavra, fonte de vida e

missão. Lado B: Ensina-nos a partilhar e comungar o Pão, alimento para a cami-

nhada. T: Permanece conosco! Faze de nós discípulos missionários, a

exemplo de Maria, a discípula fiel, sendo testemunhas da tua Ressurreição. Tu que és o Caminho para o Pai. Amém!

A: O Senhor abençoe o pão, fruto do nosso trabalho e sustento para a caminhada. O Senhor nos ilumine, nos proteja e nos abençoe.

T: O Pai, o Filho e o Espírito Santo. AmémCanto: Vejam: Eu andei pelas vilas

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1. Vejam: Eu andei pelas vilas, apontei as saídas como o Pai me pediu. Portas, eu cheguei para abri-las, eu curei as feridas como nunca se viu.

/: Por onde formos também nós, que brilhe a tua luz. Fala, Senhor, na nossa voz, em nossa vida. Nosso caminho, en-tão, conduz, queremos ser assim. Que o pão da vida nos revigore em nosso sim. :/

(Partilhar o pão antes de irmos para casa.)

Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico.

É importante levar a Bíblia em todos os encontros.

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4º Encontro

CONVERSÃO: CONVERTEI-VOS E CREDE NO EVANVELHO

“Completou-se o tempo, e o Reino de Deus está próxi-mo. Convertei-vos e crede na Boa Nova” (Mc 1, 15).

Ambiente: Bíblia, vela, casinha, crucifixo, imagem de Nossa Senhora e flores.

Acolhida: Pelas pessoas da casa ou pelo animador(a).

Motivação e oração inicial

Animador(a): Irmãos e irmãs, sejam bem-vindos! Vamos partilhar nossa ação concreta que fizemos durante a semana.

(Tempo para partilhar o compromisso do encontro passado.)

A: Queridos irmãos e irmãs, na certeza de que Jesus está junto de nós, vamos refletir, neste encontro, sobre conversão. Iniciemos em nome da Santíssima Trindade.

Todos/as: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.A: Rezemos, em dois coros, alguns versículos do Salmo 25, pedindo a

Deus que nos ensine a caminhar na obediência à sua vontade.T: Verdade e amor são os caminhos de Deus!Lado A: A vós, Senhor, elevo a minha alma, meu Deus, em vós me refugio.Lado B: Mostrai-me, ó Senhor, vossos caminhos, e fazei-me conhecer a

vossa estrada! Que vossa verdade me oriente e me conduza, porque sois o Deus da minha salvação.

Lado A: Recordai, Senhor, meu Deus, vossa ternura e vossa compaixão, que são eternas!

De mim lembrai-vos, porque sois misericórdia e sois bondade sem limites, ó Senhor!

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Lado B: O Senhor é piedade e retidão, e reconduz ao bom caminho os pecadores.

Ele dirige os humildes na justiça, e aos pobres ele ensina o seu ca-minho.

T: Glória ao Pai...Canto: Abre a porta do teu coração

1. Abre a porta do teu coração e deixa Cristo entrar. Ele te dará a salvação e ao céu te levará.

/: Abre a porta (3x) do teu coração. Abre a porta, (2x) que Jesus te abençoará. :/

Refletindo o tema

A: Jesus veio nos anunciar o Reino de Deus, o grande dom da salva-ção, “um jeito novo de a gente viver o amor a Deus e aos irmãos e irmãs”.

L1: Este Reino e esta Salvação são a alegria de conhecer a Deus e de ser por Ele conhecido e amado, de tornar-se discípulo e discípula no seguimento de Jesus Cristo.

T: “Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão dadas por acréscimo” (Mt 6,33).

L 2: Este Reino e esta Salvação, todas as pessoas os podem receber, como graça e misericórdia; mas também devem conquistá-los pelo trabalho e pelo amor, por uma vida em conformidade com o Evangelho, pela renúncia e pela cruz.

T: “Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me” (Mc 8, 34).

A: Conversão é a resposta de quem escutou o Senhor Jesus com admi-ração, crê nele pela ação do Espírito Santo, decide ser seu amigo e segui-lo, mudando sua forma de pensar e de viver, aceitando a cruz de Cristo, consciente de que é preciso morrer para o pecado para alcançar a vida plena.

T: “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10).

L 3: A conversão é entrega total do coração a Deus e à prática da caridade fraterna, como condição para o perdão e a reconciliação.

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L 4: O profeta Ezequiel chama a atenção para a misericórdia divina, que não deseja a morte do pecador, mas que ele se converta e viva.

T: “Não quero a morte do pecador, mas que ele viva...” (cf. Ez 18,23).

L 1: Converter-se consiste em transformar o nosso coração de pedra, endurecido e fechado para as coisas de Deus. Exige a mudança do nosso modo de ser e de viver diante dos irmãos e irmãs.

T: “Eu vos darei um coração novo e porei em vós um espírito novo. Removerei de vosso corpo o coração de pedra e vos darei um coração de carne” (Ez 36, 25).

Canto: Eis o tempo de conversão, eis o dia de salvação! Ao Pai volte-mos, juntos andemos. Eis o tempo de conversão!

A Palavra de Deus nos Ilumina

A: O processo de conversão, para quem crê em Jesus Cristo, é para toda a vida. Exige a escuta, a leitura e a meditação de sua Palavra. Ouçamos, com atenção, o Evangelho de São Marcos.

Vamos aclamar a Palavra de Deus, cantando.Canto: /: Bendita, bendita, bendita a Palavra do Senhor! Bendito, ben-

dito, bendito quem a vive com amor! :/Leitor(a) da Palavra: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo

São Marcos, capítulo primeiro, versículos de 14 a 15 (Mc 1, 14-15).

A: Acolhamos a Palavra, no silêncio, e procuremos partilhar o que mais nos chamou atenção, nas palavras do Evangelho.

(Tempo para conversar.)

Refletindo o tema com a Palavra

A: Neste texto do Evangelho, Jesus inicia a sua pregação, falando da grande novidade que ele veio trazer, anunciar e implantar no meio da humanidade, e pela qual deu toda a sua vida: O Reino de Deus!

T: “Cumpriu-se o tempo e o Reino de Deus está próximo”!L 2: Ao mesmo tempo em que Jesus anuncia o Reino, este grande dom

de salvação para todo ser humano, ele coloca também, já no inicio de sua pregação, uma condição para viver este Reino:

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T: “Arrependei-vos e crede no Evangelho”.

L 3: Jesus exige que nos arrependamos de tudo aquilo que em nossas vidas é contrário à vontade de Deus e ao Projeto do Reino.

L 4: Arrepender-nos de nossos pecados e crer no Evangelho, na Boa Nova, exige, de nossa parte, uma mudança de vida; uma mudança no nosso jeito de pensar, de ser e de viver: isto é conversão.

T: “Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como as crianças, de modo algum entrareis no Reino dos Céus”. (Mt 18, 3)

A: Jesus exige de nós, portanto, a conversão. Mas o que é converter-se? Quais são os caminhos que me levam à conversão?

L 1: Converter-se é fazer a opção pelo jeito de ser e de viver de Jesus. É ir convertendo o nosso coração para Jesus dia após dia, pois a con-versão é um processo para a vida toda.

L 2: Para que aconteça em nós a conversão, é preciso cultivar uma vida de oração, onde buscamos a intimidade com Deus, falamos-lhe de nossos anseios e alegrias e conhecemos pouco a pouco sua vontade.

L 3: Para que aconteça em nós a conversão, é necessária a escuta, a leitura e a meditação de sua Palavra, onde Deus se revela, mostra seu amor e nos indica o caminho a seguir.

L 4: Para que aconteça em nós a conversão, é preciso que participemos da vida da comunidade, ou seja: na Igreja de Jesus, na prática dos sacramentos e na celebração da Eucaristia

A: A conversão deve nos levar ao seguimento do Senhor Jesus, como dis-cípulos e discípulas, e à missão de anunciar o seu Reino de amor.

T: “Ide, portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulos..., ensinando-as a observar tudo quanto vos ordenei” (Mt 28, 19).

Canto: Ide por todo por todo universo 1. Ide por todo o universo meu Reino anunciar, dizei a todos os po-

vos que eu vim pra salvar! Quero que todos conheçam a luz da verdade, possam trilhar os caminhos da felicidade. /: Ide anunciar minha paz, ide, sem olhar para trás! Estarei convosco e serei vossa luz na missão! :/

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Compromisso

A: Vimos que converter-se exige de nós esforço e compromisso, e deve nos levar a anunciar o Reino através do serviço aos irmãos e irmãs. - O que precisamos mudar em nossa vida, para viver o amor e

promover a justiça, a solidariedade e a partilha? (Tempo para conversar e ver o que podemos assumir de concreto na nossa vida e

na comunidade.)

Oração e bênção final

A: Vamos invocar o Pai e pedir a intercessão de Maria, para que possa-mos viver e anunciar o Reino de Deus. Rezemos:

T: Pai Nosso ..., Ave Maria..., Glória ao Pai...A: Que o Senhor Deus todo-poderoso nos dê a graça da conversão e

derrame sobre nós a sua bênção:T: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo! Amém!

Canto: Imaculada

/: Imaculada Maria de Deus, Coração pobre acolhendo Je-sus! Imaculada Maria do povo, Mãe dos aflitos que estão junto à cruz!:/

1. Um coração que era Sim para a vida, um coração que era Sim para o irmão, um coração que era Sim para Deus, Reino de Deus renovando este chão!

2. Olhos abertos pra sede do povo, passo bem firme que o medo desterra, mãos estendidas que os tronos renegam. Reino de Deus que renova esta terra!

Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico.

É importante levar a Bíblia em todos os encontros.

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5º Encontro

DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS A PARTIR DO BATISMO

“Convertei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo” (At 2,38).

Ambiente: Bíblia, casinha, água, uma vela grande e velas pequenas, foto ou lembrança do batismo.

Acolhida: Pela família que acolhe o grupo.

Motivação e oração inicial

Animador/a: Sejam todos e todas bem-vindos! Iniciamos nosso encontro, partilhando nos-sa ação concreta do compromisso assumido no encontro anterior.

(Tempo para partilhar.)A: Nos encontros anteriores refletimos sobre

o encontro da pessoa com Jesus Cristo. Acompanhamos o encontro de Paulo com Jesus e sua conversão. Nós também somos chamados ao encontro com Jesus, que nos leva à conversão. Somos batizados em nome da Santíssima Trindade, que saudamos neste momento, dizendo:

Todos/as: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.Leitor(a) 1: A partir do Batismo chamamos Deus de Pai. Por isso, rezemos

com muita confiança:

T: Pai nosso... Canto: /: Pai, Pai, Pai nosso que estais no céu /:A: No encontro de hoje vamos refletir sobre o Batismo, a atitude de quem

se converte e quer se tornar discípulo de Jesus Cristo.

Canto: /: Senhor, se tu me chamas, eu quero te ouvir. Se queres que eu te siga, respondo: “Eis-me aqui”! :/

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Aprofundando o tema

A: No Evangelho percebemos a reação das pessoas quando se encon-tram com Jesus. Ninguém fica indiferente.

L 2: Os discípulos, ao ouvirem o chamado do Mestre, T: “... deixam tudo e o seguem...” (Mc 1, 18).

L 3: Os doentes e marginalizados vão ao encontro de Jesus. Ao se sentirem acolhidos e curados, manifestam sua admiração e louvam a Deus.

T: “Todos ficaram admirados e louvavam a Deus, dizendo: Nunca vimos coisa igual” (Mc 2,12).

L 4: O livro dos Atos dos Apóstolos narra muitos fatos onde judeus e não-judeus, ao ouvirem falar em Jesus e seus ensinamentos, se convertem e decidem seguir Jesus.

L 1: Cornélio e sua família receberam, através de Pedro, o anúncio do Evangelho. Creram em Jesus e foram batizados (At 10,23-48).

L 2: Paulo, que era judeu fiel a Deus, se converte, pede o batismo e torna-se discípulo de Jesus e grande missionário.

T: “Levanta-te, recebe o batismo e purifica-te dos teus pecados, invocando o nome de Jesus” (At 22, 23-48).

L 3: Durante uma de suas viagens missionárias, Paulo encontra um grupo de mulheres em oração, num dia de sábado. Lídia, uma delas, acolheu a pregação de Paulo sobre Jesus. Foi batizada, assim como toda a sua família (At 16, 11-15).

Canto: Vai, vai, missionário do Senhor, vai trabalhar na messe com ardor. Cristo também chegou para anunciar: não tenhas medo de evangelizar!

A Palavra de Deus Ilumina

A: No dia de Pentecostes, após o anúncio feito por Pedro, muitas pessoas que ali estavam perguntaram aos apóstolos: “Que devemos fazer?” Acompanhemos, através do texto bíblico, a orientação de Pedro. Aclamemos com alegria a Palavra de Deus.

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Canto: /: Vem, Espírito Santo, vem. Vem iluminar :/.Leitor(a) da Palavra: Leitura do livro dos Atos dos Apóstolos, capítulo 2,

versículos de 32 a 41 (At 2, 32-41).

A: Para melhor compreender o que acabamos de ler, podemos reler o texto.

(Tempo para reler o texto e em seguida refletir.)

a. Quem estava falando? b. Quem estava escutando?c. Qual o assunto tratado?d. Que sentimentos o povo teve e como estavam seus corações?e. Que perguntavam aos apóstolos?f. O que Pedro lhes respondeu?g. E hoje, entendemos a missão que decorre do nosso batismo?

(Tempo para conversar.)

Aprofundando a Palavra e o tema

A: Pedro, falando aos judeus, argumenta numa linguagem que eles co-nhecem bem e trazem no coração.

T: “Quando ouviram as palavras de Pedro, ficaram com o coração aflito” (At 2, 37).

L 4: O povo quis saber o que fazer, e Pedro respondeu:T: “Convertei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus

Cristo, para o perdão de vossos pecados. E recebereis o dom do Espírito Santo” (At 2,38).

L 1: Percebemos que o anúncio da Palavra de Deus precisa tocar o cora-ção das pessoas, para que possam converter-se. E, convertendo-se, peçam o Batismo.

L 2: O Batismo supõe o desejo da pessoa de seguir Jesus. Para isso, é necessário o encontro com o Mestre.

T: “A fé vem pela pregação e a pregação pela Palavra de Cristo” (Rm 10,17).

L 3: O Batismo não só purifica dos pecados. Faz renascer o batizado, con-ferindo-lhe a vida nova em Cristo, como filho/filha de Deus, incorpora-o à comunidade dos discípulos e missionários, na Igreja (DAp).

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L 4: As pessoas têm sede de vida e felicidade em Cristo. Acolhendo a Pa-lavra de vida eterna, e alimentado pela Eucaristia, o batizado procura viver a plenitude do amor e conduzir todos ao encontro com Aquele que é o Caminho, Verdade e a Vida.

T: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14,6).

L 1: No entanto, no exercício de nossa liberdade, às vezes recusamos essa vida nova ou não perseveramos no caminho.

L 2: Com o pecado, optamos por um caminho de morte.

L 3: Por isso, o anúncio de Jesus sempre convoca à conversão, que nos faz participar do triunfo do Ressuscitado e iniciar um caminho de transformação.

T: “Convertei-vos e crede na Boa Nova” (Mc 1, 15).

Canto: Sim, eu quero

/: Sim, eu quero que a luz de Deus, que um dia em mim brilhou, jamais se esconda e não se apague em mim o seu fulgor. Sim, eu quero que o meu amor ajude o meu irmão a caminhar, guiado por tua mão, em tua lei, em tua luz, Se-nhor! :/

1. Esta vida nova, em comunhão com Deus, no batismo aquele dia eu recebi; vai aumentando sempre e vai me transformando, até que Cristo seja todo o meu viver.

A: Neste encontro vimos que o Batismo exige conversão. A conversão supõe encontro com Jesus Cristo. A partir dessa verdade, surge a pergunta: E como fica o Batismo das crianças?

L 4: A finalidade do Batismo é, antes de tudo, a inserção na comunidade eclesial, e não, apenas, garantir a vida eterna.

L 1: A primeira preocupação deve ser a de integrar o candidato ao batismo à Igreja, nela vivendo o Evangelho, com a ajuda dos demais irmãos e irmãs na fé.

L 2: No âmbito cristão, as crianças são batizadas na fé da Igreja, fé con-fessada pelos pais e padrinhos, como ainda por todos aqueles que estão presentes na celebração.

Canto: Creio, Senhor, mas aumentai minha fé.

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Compromisso

A: Após esta reflexão, como nos sentimos em relação à vivência do nosso Batismo? - E as crianças, como podem e devem

chegar ao encontro com Jesus? - De que forma os Grupos Bíblicos em

Família podem ajudar as pessoas e as famílias a testemunharem o Batismo?

(Tempo para conversar e assumir um compromisso.)

Oração e bênção final

A: Ao final deste nosso encontro, peçamos a Deus que nos ilumine nesta caminhada de aprendi-zado e partilha comunitária, a partir da Palavra de Deus. Que em nossas comunidades pos-samos vivenciar os valores cristãos: verdade, perdão, partilha, justiça, paz, solidariedade e fraternidade. Espontaneamente podemos di-rigir a Deus nossas preces.

(Deixar que as pessoas façam suas preces.)

A: Rezemos ainda, como comunidade de fé, reunida em nome do Se-nhor.

Lado A: Ó Deus, Senhor da Justiça e da Paz, quiseste que o anúncio do Evangelho do teu Filho alegrasse o mundo inteiro.

T: Nós te agradecemos pelo Evangelho que nos foi anunciado e pelo Batismo que recebemos.

Lado B: Dá-nos a graça de permanecermos sempre fieis, na escuta e na prática deste caminho de vida.

T: Amém. Assim seja.A: Lembrando os compromissos assumidos ao sermos batizados, faça-

mos nossa profissão de fé.

(Acender as velas.)

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T: Creio em Deus Pai...A: Peçamos a bênção de Deus, que nos chama à vida cristã.T: Deus te abençoe (mão na cabeça). Deus te proteja (mão nos om-

bros). Deus te dê a paz, Deus te dê a paz (abraço).Canto: Prometi no meu santo batismo

1. Prometi no meu santo batismo a Jesus sempre e sempre ado-rar. / Pais cristãos em meu nome falaram: hoje os votos eu vim confirmar. /: Fiel sincero, eu mesmo quero a Jesus prometer meu amor, a Jesus prometer meu amor. :/

Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico.

É importante levar a Bíblia em todos os encontros.

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6º Encontro

VIVER EM COMUNIDADE NO SEGUIMENTO DE JESUS

“Eu te envio ao Faraó para que faças sair o meu povo,... do Egito” (Ex 3,10).

Ambiente: Bíblia, casinha, vela, cartaz dos GBF, água, planta, símbolos de partilha ou que lembram a vida em comunidade.

Animador/a: Sejam todos e todas bem-vindos! Iniciamos nosso encontro, partilhando nossa ação concreta do compromisso assumido no encontro anterior.

(Tempo para partilhar.)

Motivação e oração inicial

A: Neste período em que estamos vivendo o “Tempo Comum”, além de refletirmos sobre vários temas, acompanharemos o processo de elaboração do Plano Pastoral de nossa Igreja Arquidiocesana, vivendo em comuni-dade no seguimento de Jesus.

Todos(as): Evangelizar, sendo Igreja seguido-ra de Jesus Cristo, na Palavra, no teste-munho, na oração, na partilha e na fração do pão, envolvendo as forças vivas da Arquidiocese, a serviço da vida e da esperança.

A: Estamos aqui reunidos como irmãos e irmãs, em comunhão com a Santíssima Trindade. Façamos o sinal da cruz, dizendo:

T: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.Leitor(a) 1: Hoje vamos conhecer a temática, o tema e o lema do 12º

Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), que acon-tecerá nos dias 21 a 25 de julho em Porto Velho, Rondônia, na região amazônica, e refletir sobre esse evento.

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T: “CEBs, Ecologia e Missão” (tema do 12º Intereclesial). L 2: A Igreja da Amazônia clama por conversão e nos chama a uma mu-

dança de estilo de vida. Convida-nos para sermos evangelizadores e evangelizadoras, na perspectiva de ouvir o clamor do povo da Amazônia.

Escutar – Aprender – Anunciar.

T: “Do ventre da Terra o grito que vem da Amazônia” (lema do 12º Inte-reclesial).

A: Rezemos em dois coros uma parte da oração do Oficio Divino das Comunidades (Liturgia das horas), agradecendo e louvando a Deus pe-las comunidades e famílias de Porto Velho – Rondônia, que estão acolhendo com alegria e entusiasmo os representantes de todos os Regionais do nosso Brasil e da América Latina.

T: Venham, ó nações, ao Senhor cantar. Ao Deus do universo ve-nham festejar!

Lado A: Vem, ó Santo Espírito, iluminar. Este nosso encontro, vem abençoar!Lado B: Vem, ó Deus da vida, vem nos ajudar. Vem, não demores mais,

vem nos libertar! T: Glória ao Pai, ao Filho e ao Santo Espírito. Glória à Trindade San-

ta, Glória ao Deus bendito! Aleluia, irmão, aleluia, irmã. Glória à Trindade Santa, Glória ao Deus bendito!

(Enquanto se canta, podemos levantar os símbolos que trouxemos.)

Canto: Hino da Campanha da Fraternidade de 2007

1. Seja o verde o sinal da esperança, na Amazônia, rincão da aliança. Sem os males que gera a cobiça, com o Cristo que tudo renova, haveremos de ver terra nova, nova terra onde reina a justiça!

/: Rios, lagos, florestas e povos, bendizei ao Senhor na can-ção, bendizei ao Senhor na canção. É canção que constrói tempos novos, nossa vida e missão neste chão! Nossa vida e missão neste chão!:/

Refletindo o tema

A: A missão nos leva a viver o encontro com Jesus Cristo, Caminho, Ver-dade e Vida, num dinamismo de conversão pessoal, pastoral, social e eclesial (cf.DAp).

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T: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim” (Jo 14, 6).

L 3: Viver em comunidade é um modo de evangelizar e ser evangelizado. É um jeito profético de ser Igreja libertadora, servidora e seguidora de Jesus Cristo, convertida ao compromisso social e eclesial em nome do Evangelho.

T: “Convertei-vos e crede no evangelho” (Mc 1, 15).L 4: Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) são comunidades de vizi-

nhança, onde as pessoas se reúnem com o objetivo comum de se conhecerem, discutirem as necessidades da comunidade, fazendo a experiência da vida comunitária à luz da Palavra de Deus, como fonte inspiradora unindo fé e vida.

T: “Como é bom, como é agradável os irmãos e irmãs viverem uni-dos” (cf.Sl 133).

L 1: Mantendo-se em comunhão, e inserindo-se no projeto pastoral dio-cesano, as Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), como os nossos Grupos Bíblicos em Família, seguem a missão de Jesus, convertendo-se em sinal de vitalidade na Igreja particular (Diocese).

T: “Ai de mim, se eu não evangelizar” (1Cor 9,16).L 2: Os Grupos Bíblicos em Família e as Comunidades Eclesiais de Base

têm em comum o jeito de evangelizar, formando comunidades de fé libertadoras e comprometidas com os menos favorecidos e afastados; também despertam variados serviços e ministérios a favor da vida, na sociedade e na Igreja.

T: “Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou ali, no meio deles” (Mt 18,20).

A: O objetivo do 12º Intereclesial é levar as comunidades a refletirem sobre as constantes ameaças à vida, à terra, à água e à biodiversi-dade na região amazônica, que se constituem no maior desafio para a humanidade em todos os tempos. .

T: “CEBs, Ecologia e Missão”.L 3: O texto base do Intereclesial apresenta a proposta de um aprofunda-

mento da dimensão ecológica, social e missionária das Comunidades Eclesiais de Base.

L 4: Em Aparecida, os Bispos afirmaram a necessidade de se “criar na América do Sul a consciência sobre a importância da Amazônia para toda a humanidade”, o que é também nossa missão (cf. DAp).

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T: “Do ventre da Terra o grito que vem da Amazônia”. L 1: Desde os anos 70, os encontros das Comunidades Eclesiais de Base

(CEBs) acontecem em nível Estadual e Nacional e são marcados com a simbologia de um trem que continua crescendo. Costuma-se dizer que Jesus é a locomotiva, e os encontros realizados são os vagões.

Canto: /: Lá vem o trem das CEBs, caminhando com seu povo, escute, meu amigo, venha ver o que há de novo. :/

A Palavra de Deus Ilumina

A: No meio da comunidade, a Palavra de Deus se faz vida, esperança, realidade e compromisso. Vamos acolher a Palavra, cantando, e depois ouvir com atenção.

Canto: Fala,Senhor

/: Fala, Senhor, fala, Senhor, P a l a v r a d e f r a t e r n i d a d e ! Fala, Senhor, fala, Senhor, és luz da humanidade! :/

1. A tua Palavra que a terra alcança é luz, esperança, que faz caminhar.

Leitor(a) da Palavra: Proclamação da Palavra de Deus do livro do Êxodo, capítulo 3, versículos de 7 a 10 (Êx 3, 7-10).

(Momento de silêncio para interiorizar.)

A: Deus escolheu Moisés para libertar o povo, que estava sendo escra-vizado no Egito. Vamos lembrar o que o texto nos relata.a. Qual a missão que Deus dá a Moisés?b. O que ele responde?

(Trazendo o texto para a nossa realidade.)

a. Quem são os marginalizados, os excluídos de hoje, que precisam de libertação?

b. Como podemos entender que a missão de Moisés também cabe a nós, nos dias atuais?

(Tempo para conversar.)

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Aprofundando a Palavra

A: O texto bíblico provoca em nós uma retomada de consciência da nossa missão como Igreja.

L 2: O projeto do Êxodo é a construção de uma sociedade nova, fundada na liberdade, partilha, na fraternidade e na justiça.

T: “Eu vi a opressão de meu povo no Egito, ouvi o grito de aflição diante dos opressores e tomei conhecimento de seus sofrimentos. Desci para libertá-los...” (EX 3, 7).

L 3: Mesmo sentindo-se pequeno, Moisés diz Sim. Mostra ao povo que Deus está presente. Que o caminho da libertação se dá, fazendo a aliança com Deus e o povo numa relação de amor, fidelidade, justiça e paz.

T: “Quem sou eu para ir ao Faraó...?”. “Eu estarei contigo; e este será para ti o sinal de que eu te envio” (Ex 3,11-12).

L 4: O projeto de libertação continua com a Nova Aliança através da pessoa de Jesus. O encontro com Jesus Cristo nos faz unir fé e vida.

T: “Eu vim para que todos tenham vida, e a tenham em abundância” (Jo 10,10).

A: Lembramos o grande profeta da Igreja, Dom Hélder Câmara, que acre-ditava na força e na união dos pequenos, transformando a esperança redentora em realidade de justiça, amor e paz.

T: “Todos ficaram tomados de temor e glorificavam a Deus, dizendo: “Um grande profeta surgiu entre nós, e Deus veio visitar o seu povo” (Lc 7,16).

L 1: Seguir e testemunhar Jesus implica em renunciar ao comodismo, ao egoísmo, ao individualismo, à preocupação com o ter e o poder, que impedem o compromisso da ação transformadora no Reino de Deus.

Canto: É Jesus este pão da igualdade, viemos pra comungar com a luta sofrida de um povo que quer ter voz, ter vez, lugar. Comungar é tornar-se um perigo, viemos pra incomodar. Com a fé e união, nossos passos vão chegar.

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Compromisso

A: Em sintonia com o povo da Amazônia, entramos também nós no “trem das CEBs”. Vamos ver algumas iniciati-vas para colocar em prática o que vimos, ouvimos e aprendemos neste encontro:a. cuidar do meio ambiente na comu-

nidade, coleta do lixo, cuidando da água, (usar sem desperdício; evitar água parada, fontes de larvas de mosquito);

b. participar dos vários serviços da Igreja e, principalmente, participar das celebrações aos sábados ou domingos na própria comunida-de;

c. dedicar-se aos serviços sociais nos conselhos, prefeituras, em bus-ca de melhorias, atendendo às necessidades da comunidade;

d. participar sempre dos Grupos Bíblicos em Família. Ler antes os textos bíblicos e os temas dos encontros, para o bom funciona-mento no momento em que nos reunimos nas casas.

(Os compromissos podem se adequar conforme a necessidade da comunidade.)

Oração e bênção final

A: Rezemos parte da oração do 12º Encontro Inter-eclesial das CEBs, pedindo por todos os de-legados que representarão as dioceses de nosso Brasil e a América Latina e por todas as famílias.

Lado A: Deus da vida e do amor, Trindade Santa, a melhor comunidade: queremos acolher vossa Palavra, partilhar a Eucaristia, assumir a mis-são, na comunidade eclesial e no movimento popular.

Lado B: Animados pelo Espírito do Ressuscitado, sob a proteção de Maria, a Mãe, e com tantas testemunhas de vida e de martírio, seguiremos a caminhada, como Igreja de Jesus, nas lutas e na esperança do Reino.

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T: Amém, Axé, Auerê.A: O Senhor nos abençoe e nos proteja.T: O Pai, o Filho e o Espírito Santo. Amém. Canto: Mãe do céu morena

1. Mãe do céu morena, Senhora da América Latina, de olhar e caridade tão divina, de cor igual à cor de tantas raças. Virgem tão serena, Senhora destes povos tão sofridos, patrona dos pequenos e oprimidos, derrama sobre nós as tuas graças.

/: Derrama sobre os jovens tua luz, aos pobres vem mostrar o teu Jesus. Ao mundo inteiro traz o teu amor de mãe. Ensina quem tem tudo a partilhar, ensina quem tem pouco a não cansar, e faz o nosso povo caminhar em paz.:/

Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico.

É importante levar a Bíblia em todos os encontros.

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7º Encontro

CAMPANHA DA FRATERNIDADE: INSTRUMENTO DE CONVERSÃO

PESSOAL E COMUNITÁRIA

“Eu vi a opressão... e ouvi o clamor de meu povo... Desci para libertá-los das mãos dos egípcios” (Ex 3,7).

Ambiente: Bíblia, casinha, cartazes ou símbolos que lembrem as Campanhas da Fraternidade (texto-base, livretos do GBF, etc.).

Acolhida: Pelas pessoas da casa.

Motivação e Oração Inicial

Animador(a): Sejam todos bem-vindos e bem-vindas ao nosso encontro. Como de costume, vamos partilhar um pouco a vivência dos nossos compromissos da semana que passou.

(Tempo para partilha.)

A: No encontro de hoje, vamos conversar sobre a Campanha da Fraternidade (CF). Não vamos nos deter apenas no tema da Campanha, mas o que ela nos proporcio-na, como instrumento quaresmal de conversão, que deve ser cultivado o ano inteiro. Com alegria, saudemos a Santíssima Trindade, rezando:

Todos(as): Em nome do Pai...A: Em dois coros, rezemos o Salmo 33:T: Provai e vede quão suave é o Senhor! Feliz a pessoa que tem nele

o seu refúgio!Lado A: Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo, seu louvor estará sem-

pre em minha boca. Minha alma se gloria no Senhor, que ouçam os humildes e se alegrem!

Lado B: Comigo engrandecei ao Senhor Deus, exaltemos todos juntos o seu nome! Todas as vezes que o busquei, ele me ouviu, e de todos os temores me livrou.

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T: Contemplai a sua face e alegrai-vos, e vosso rosto não se cubra de vergonha! Este infeliz gritou a Deus e foi ouvido, e o Senhor o libertou de toda angústia.

Canto: Hino da Campanha da Fraternidade de 2000

1. Somos gente da esperança que caminha rumo ao Pai. Somos povo da aliança que já sabe aonde vai.

/: De mãos dadas a caminho, porque juntos somos mais. Pra cantar o novo hino, de unidade, amor e paz.:/

Refletindo o tema

A: Todos os anos, durante a Quaresma, nossas comunidades, em co-munhão com toda a Igreja do Brasil, realizam a Campanha da Frater-nidade.

Leitor(a) 1: É importante que saibamos como iniciou a CF no Brasil, e o que nos motiva a mantê-la viva em nossas comunidades.

L 2: Em 1961, três padres responsáveis pela Cáritas Brasileira idealizaram uma campanha para arrecadar recursos financeiros para as obras assistenciais que eram realizadas.

L 3: A atividade foi chamada Campanha da Fraternidade (CF), e, por iniciativa de Dom Eugênio Salles, foi realizada pela primeira vez, em 1962, em Natal/RN, em favor das vítimas da seca.

L 4: Em 1963, outras dezesseis dioceses do Nordeste realizaram a Cam-panha da Fraternidade, todas com o mesmo propósito: as obras sociais.

L 1: A iniciativa teve tanto êxito que, sob o impulso do Concílio Vaticano II, em andamento na época, foi aprovada e assumida por toda a Igreja do Brasil em 1964, com especial e significativo apoio de Dom Hélder Câmara.

A: Ao longo dos anos, a Campanha da Fraternidade passou por três fases distintas:

L 2: Na 1.ª fase, os temas estavam mais relacionados com a renovação interna da Igreja e a renovação pessoal do cristão (1964-1972).

L 3: Na 2.ª fase, a Campanha da Fraternidade estava mais voltada para a realidade social, mediante a denúncia do pecado social e a promoção da justiça (Gaudium et Spes, Medellín e Puebla / 1973-1984).

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L 4: Já na 3.ª fase, que é a atual, os temas de reflexão são relativos às várias situações sociais e existenciais do povo brasileiro.

T: Embora vivendo momentos diferentes, a Campanha da Fraternida-de sempre se preocupou com um único aspecto: a Conversão!

L 1: Apesar de ter o seu momento mais forte durante o período da quares-ma, a Campanha da Fraternidade, com sua dimensão social, ajuda os cristãos de boa vontade a viverem a conversão no dia-a-dia, cultivando a fraternidade com compromissos concretos, durante o ano todo.

L 2: A CF se entende, ainda, como um grande instrumento no processo de transformação da sociedade, a partir de um problema específico que exige a participação de todos.

Canto: Hino da fraternidade

1. A necessidade era tanta e tamanha que a fraternidade saiu em campanha, andou pelos vales, subiu as montanhas, foi levar o seu pão. A dor era tanta, a injustiça tamanha, que a luz de Jesus, que o seu povo acompanha, o iluminou pra viver em campanha, em favor dos irmãos.

2. Um só coração e uma só alma, um só sentimento em favor dos pequenos, e o desejo feliz de tornar o país mais irmão e fraterno vão fazer de nós, povo do Senhor, construtores do amor, ope-rários da paz, mais fieis a Jesus. Vão fazer nossa Igreja uma Igreja mais santa e mais plena de luz.

/: Erguer as mãos com alegria, mas repartir também o pão de cada dia!:/

A Palavra de Deus ilumina

A: Vamos acolher a Palavra de Deus, que ilumina a nossa vida e a vida de nossas comunidades.

Canto: /: Fala, Senhor, fala, Senhor, Palavra de fraternidade! Fala, Senhor, fala, Senhor, és luz da humanidade!:/

Leitor da Palavra: Leitura do Livro do Êxodo, capítulo 3, versículos de 7 a 10 (Ex 3,7-10).

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Para conversar

A: Ao ouvirmos essa Palavra, podemos afir-mar, sem medo de errar, que a Campanha da Fraternidade é uma resposta da Igreja ao cuidado amoroso de Deus, que ouve o clamor do seu povo oprimido e desce para libertá-lo.- O que mais nos chama atenção no texto?- Como vemos que Deus reage à situação

do povo oprimido?- Quem é chamado por Deus para agir em

seu nome e libertar o povo?A: Vamos recordar algumas Campanhas da

Fraternidade que já vivemos:- Em nossa comunidade temos alguma experiência positiva que

surgiu a partir da animação da Campanha da Fraternidade? (Tempo para conversar.)

Aprofundando o tema à luz da Palavra

A: O nosso encontro de hoje focaliza a Campanha da Fraternidade como proposta de conversão pessoal e social da Igreja Católica. Mas, aprofundando o tema, veremos que o texto bíblico ilumina essa nossa caminhada, que, ao longo dos anos, recebe adesão também de outras Igrejas Cristãs e de muitos segmentos da sociedade.

L 3: Importantes são seus objetivos permanentes: despertar o espírito comunitário, educar para a vida em fraternidade, a partir da justiça e do amor, e renovar a consciência da responsabilidade de todos.

A: Em determinado momento, o Espírito Santo inspirou a realização de algumas Campanhas da Fraternidade em comunhão ecumênica, como as de 2000 e 2005, e a próxima, em 2010:

T: “Dignidade humana e paz” (2000); “Felizes os que promovem a paz” (2005); em 2010, ela terá por tema: “Fraternidade e economia”, com o lema: “Não podeis servir a Deus e ao dinheiro”.

A: Por meio de temas e ações concretas, a Campanha da Fraternidade coloca a comunidade face a face com o irmão e a irmã marginalizados

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e empobrecidos, para que se criem alternativas de ajuda e superação das dificuldades. Vejamos:

L 1: “Fraternidade e Violência” (1983), “Fraternidade e Fome” (1985), “Fraternidade e Terra” (1986), “Fraternidade e o mundo do Trabalho” (1991), “Fraternidade e Moradia” (1993), “Fraternidade e a Política” (1996), “Fraternidade e a Educação” (1998), “Fraternidade e as Drogas” (2001), Fraternidade e a Água” (2004), “Fraternidade e a Amazônia” (2007).

T: “Eu vi a opressão de meu povo no Egito...”

L 2: “A Fraternidade e o Menor” (1987), “A Fraternidade e o Negro” (1986), “A Fraternidade e a Mulher” (1990), “A Fraternidade e a Juventude” (1992), “A Fraternidade e a Família” (1994) “A Fraternidade e os Ex-cluídos” (1995).

T: “...ouvi o grito de aflição diante de seus opressores e tomei co-nhecimento de seus sofrimentos”.

L 3: “A Fraternidade e os Encarcerados” (1997), “A Fraternidade e os De-sempregados” (1999), “A Fraternidade e os Povos Indígenas ”(2002), “A Fraternidade e as Pessoas Idosas ”(2003), “A Fraternidade e as Pessoas com Deficiência ”(2006).

T: “Desci para libertá-los das mãos dos egípcios e fazê-los sair desse país para uma terra boa e espaçosa”

A: As iniciativas tomadas nas Campanhas da Fraternidade contribuem para o fortalecimento do grande leque dos Programas Sociais:

L 4: Cáritas Brasileira, Cáritas Diocesanas; Ações Sociais Paroquiais; Comissão Pastoral da Terra; Cooperativas Comunitárias de Trabalho e Renda;

L 1: Lei 9840, contra a corrupção eleitoral; Estatuto da Criança e do Ado-lescente e Estatuto do Idoso; Pastoral Afro; Protagonismo da mulher; Pastoral da Juventude; Pastoral do Povo de Rua; Pastoral Carcerária e programas sociais aos encarcerados;

L 2: Economia Popular Solidária; Demarcação das Terras Indígenas; Alfabetização de Adultos nas comunidades; Fazendas terapêuticas; Cisternas para milhões de famílias do Semi-árido brasileiro; Rampas de Acessibilidade nas igrejas e órgãos públicos.

A: Nosso compromisso de cristãos e cristãs no seguimento de Jesus Cristo é com:

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T: “A defesa da vida” (2008), no cuidado com a vida humana e toda a criação; na promoção da “Paz, fruto da Justiça” (2009)!

L 3: Nosso compromisso é de construir uma Igreja mais fraterna, que se preocupa com os problemas comuns da sociedade.

L 4: Afinal, “Somos todos iguais, somos todos irmãos!” (1967), e, por isso, “Somos responsáveis uns pelos outros!” (1966).

Canto: Tenho irmãos, tenho irmãs aos milhões, em outras religiões. Pensamos diferente, louvamos diferente, oramos diferente, mas numa coisa nós somos iguais: Buscamos o mesmo Deus, amamos o mesmo Pai, queremos o mesmo céu, choramos os mesmos ais.

Assumindo compromissos

A: Para que a CF seja de fato um instrumento legítimo de conversão pessoal e comunitá-ria, é necessário que a assumamos durante o ano inteiro. Realizá-la apenas durante o período quaresmal é torná-la uma campanha assistencialista, que não propõe mudanças, nem tampouco cria alternativas de mudanças significativas na vida de quem sofre. Por isso, é importante:

- Motivar que nas Paróquias e Comunida-des surja uma equipe de animação da Campanha da Fraternidade CF;

- Desenvolver projetos concretos com a população protagonista da Campanha da Fraternidade (índios, negros, famílias, jovens, etc.);

- Não esquecer a Campanha da Fraternidade (CF) após o Do-mingo de Páscoa, mas mantê-la viva durante o ano.

(Tempo para ver como podemos colocar em prática o compromisso de motivar a CF durante o ano.)

Oração final

A: Rezemos em dois lados a Oração da Campanha da Fraternidade 2008 T: Ó Deus, Pai e Criador, em vós vivemos, nos movemos e somos!

Sois presença viva em nossas vidas, pois nos fizestes à vossa imagem e semelhança.

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Lado A: Proclamamos as maravilhas de vosso amor presentes na criação e na história. Por vosso Espírito, tudo se renova e ganha vida.

Lado B: Nosso egoísmo muitas vezes desfigura a obra de vossas mãos, causando morte e destruição. Junto aos avanços, presenciamos tantas ameaças à vida.

Lado A: Que acolhamos a graça da conversão, tornando-nos mais atentos e fieis ao Evangelho. Que o compromisso de nossa fé nos leve a de-fender e promover a vida no seu início, no seu crescimento e também no seu declínio.

Lado B: Vosso Filho Jesus Cristo, crucificado-ressuscitado, nos confirma que o amor é mais forte que a morte. Como seus discípulos, queremos “escolher a vida”.

T: Maria, mãe da Vida, que protegeu e acompanhou seu Filho, da gestação à ressurreição, interceda por nós. Amém!

Canto: Hino da Campanha da Fraternidade - 1974

/: Eu vim para que todos tenham vida, que todos tenham vida plenamente! :/

1. Reconstroi a tua vida em comunhão com teu Senhor; Reconstroi a tua vida em comunhão com teu irmão. Onde está o teu irmão, eu estou presente nele.

2. Quem comer o pão da vida viverá eternamente (Jo 6,58). Tenho pena deste povo que não tem o que comer (Mt 15,32). Onde está um irmão com fome, eu estou com fome nele.

3. Eu passei fazendo o bem, eu curei todos os males (Mc 7,37). Hoje és minha presença junto a todo sofredor. Onde sofre o teu irmão, eu estou sofrendo nele.

Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico.

É importante levar a Bíblia em todos os encontros.

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8º Encontro

O DISCIPULADO

“Vós sereis testemunhas de tudo isso” (Lc 24,48).

Ambiente: Casinha, Bíblia, cruz, sandálias, vela.

Acolhida: Pelas pessoas da casa.

Animador(a): Irmãos e irmãs, sejam bem-vindos! Va-mos partilhar nossa ação concreta, que fizemos durante a semana.

(Tempo para partilhar o compromisso do encontro passado.)

Motivação e oração inicial

A: Hoje vamos refletir sobre nosso seguimento de Jesus Cristo: O Disci-pulado. Iniciemos nosso encontro em nome da Santíssima Trindade, pois Ela é a fonte de nossa Missão.

Todos(as): Em nome do Pai...Canto: Me chamaste para caminhar

1. Me chamaste para caminhar na vida contigo. Decidi para sempre seguir-te e não voltar atrás. Me puseste uma brasa no peito e uma flecha na alma. É difícil agora viver sem lembrar-me de ti...

/: Te amarei, Senhor, te amarei, Senhor. Eu só encontro a paz e alegria bem perto de ti. :/

Refletindo o tema

A: O discipulado é a resposta a uma experiência central e insubstituível na vida cristã. No Evangelho contemplamos a experiência de homens e mulheres que, pelo seu encontro com Jesus, mudaram suas vidas: Pedro, André, João, a Samaritana, Maria Madalena, Marta e Maria, Nicodemos, Zaqueu, e tantos outros. Assim como aconteceu com eles, nosso encontro com Cristo deve também mudar nossos corações e o rumo de nossa vida.

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Leitor(a) 1: Desde o testemunho de João Batista, que a Ele encaminhou dois de seus discípulos, o grupo dos seguidores de Jesus não parou mais de crescer.

L 2: Ao ver Jesus, que passava, João Batista disse:T: “Eis o Cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo”

(Jo 1,29b).

L 3: Os dois discípulos deixaram João Batista, seguiram a Jesus e, a partir daquele dia, passaram a conviver com Ele.

L 4: O encontro deles com Cristo transforma suas vidas, e eles partilham essa experiência com os seus companheiros. Encontraram um grande tesouro e sabem que não o podem reter só para si.

Canto: Vinde e vede

/: Vinde e vede, vinde! Ele está no meio de nós! Ele está no meio de nós! :/

1. Como a André e a João que perguntavam: Onde moras, Senhor, onde é que estás? (Jo 1,38), recebemos da Igreja esta resposta: Ele mora entre nós e tem a Paz!

A: O chamado é gratuito. Entretanto, acolher o chamado exige decisão e compromisso. Jesus não esconde as exigências. Quem quer segui-lo, deve saber o que está fazendo: deve mudar de vida e crer no Evan-gelho (cf. Mc 1,15).

L 1: É por amor a Jesus e ao Evangelho que o discípulo ou a discípula deve renunciar a si mesmo, carregar sua cruz, todos os dias, e segui-lo (cf. Mt 10, 37-39).

T: “Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me!” (Mc 8,34)

L 2: A experiência principal do discipulado é a “escuta”. É o que afirma a profecia de Isaías:

T: “Toda manhã, o Senhor desperta meus ouvidos, para que, como bom discípulo, eu preste atenção. O Senhor Deus abriu-me os ouvidos” (Is 50,4c-5a).

L 3: Como filhos e filhas obedientes, escutemos a voz de Deus Pai, que diz:

T: “Este é o meu Filho, o Escolhido, Escutem o que Ele diz!” (Lc 9,35b).

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A: Quem se encontra com Jesus, deve querer escutá-lo e conhecê-lo sempre melhor. Ele mesmo se identifica, dizendo quem e o quê ele é:

L 4: “Eu sou o pão da vida” (Jo 6,35a).

T: “Quem vem a mim, não terá mais fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede” (Jo 6,35b).

L 1: “Eu sou a luz do mundo...” (Jo 8,12a).

T: “Quem me segue, não caminha nas trevas, mas terá a luz da vida” (Jo 8,12b).

L 2: “Eu sou a porta das ovelhas” (Jo 10,7).

T: “Quem entrar por mim, será salvo; poderá entrar e sair, e encon-trará pastagem” (Jo 10,9).

L 3: “Eu sou o bom pastor” (Jo 10,11).

T: “O bom pastor dá a vida por suas ovelhas” (Jo 10,11).

L 4: “Eu sou a ressurreição e a vida” (Jo 11,25).

T: “Quem crê em mim, ainda que tenha morrido, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá jamais” (Jo 11,25-26).

L 1: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14,6).

T: “Ninguém vai ao Pai senão por mim” (Jo 14,6).

L 2: “Eu sou a videira, e vós, os ramos...” (Jo 15,5).

T: “Aquele que permanece em mim, como eu nele, esse dá muito fruto; pois sem mim nada podeis fazer” (Jo 15,5).

A: O testemunho cresce, mais tarde, com a experiência que os discípulos fazem da Ressurreição de Jesus. De fato, a missão começou no Do-mingo de Páscoa, quando Maria Madalena e a outra Maria foram ao túmulo, encontraram-no vazio e ouviram o anúncio: “Ele ressuscitou”! A seguir, receberam a missão:

T: “Ide depressa anunciar aos discípulos: Ele ressuscitou dos mor-tos” (Mt 28,7).

A: Buscar o encontro, pessoal e comunitário, com Cristo é o caminho do verdadeiro discipulado.

Canto: Senhor, se tu me chamas

/: Senhor, se tu me chamas, eu quero te ouvir. Se queres que eu te siga, respondo: “Eis-me aqui”!:/

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1. Profetas te ouviram e seguiram tua voz. Andaram mundo afora e pregaram sem temor. Seus passos tu firmaste, sustentando seu vigor. Profeta tu me chamas. Vê, Senhor, aqui estou.

A Palavra de Deus nos ilumina

A: Vamos ouvir o que Jesus nos diz no Evangelho de São Mateus. Aclamemos a Palavra, cantando:

Canto: Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça. E tudo mais vos será acrescentado, aleluia, aleluia.

Leitor(a) da Palavra: Leitura do Evangelho de Mateus, capítulo 28, versículos de 16 a 20 (Mt 28,16-20)

(Silêncio para interiorizar a Palavra.)

Refletindo a Palavra

A: Vamos partilhar o que entendemos do Evangelho lido.1. Vamos recordar alguns dos ensinamentos de Cristo, que temos

a missão de transmitir, para construirmos um mundo mais frater-no.

2. No texto é pedido que os discípulos retornem à Galileia, para re-começarem tudo de novo. Eu estou disposto a recomeçar sempre, com um maior compromisso de testemunhar a minha fé?

3. Conversar sobre o versículo 20, que diz: “Eis que eu estarei com vocês todos os dias, até o fim”. O que sentimos, ouvindo estas palavras de Cristo?

(Tempo para conversar.)

Aprofundando a Palavra

A: Nossa fidelidade ao Evangelho exige que testemunhemos a nossa fé na experiência de Jesus Ressuscitado.

L 3: A vivência do dom da fé na pessoa e nos ensinamentos de Jesus só é possível pela ação do Espírito Santo.

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L 4: Somos convidados a levar adiante a mensagem da Palavra e da ação de Jesus em nossa vida.

L 1: A missão continua: pelo Batismo, todos nós, filhos e filhas de Deus, membros da Igreja, somos enviados em missão no seguimento de Jesus.

A: Jesus fez a grande promessa: estará sempre com aqueles que se comprometerem com Ele.

T: “Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt 28,20b).

Canto: Pelo batismo recebi uma missão. Vou trabalhar pelo Reino do Senhor. Vou anunciar o Evangelho para os povos. Vou ser profeta, sacerdote, rei, pastor. Vou anunciar a Boa nova de Jesus. Como profeta, recebi esta missão. Onde eu for, serei fermento, sal e luz, levando a todos a mensagem de cristão.

Assumindo compromissos

A: Neste encontro, conhecemos melhor a Jesus e aprendemos com ele. Cientes de que somos convocados à missão, poderemos dar nossa resposta, testemunhando com fé os seus ensinamentos. 1. O que farei, para colaborar na Evangelização?2. O que estou fazendo, e o que farei, para que o testemunho dos

primeiros cristãos não encalhe em mim? (Tempo para conversar sobre o que podemos assumir, de concreto, durante a

semana.)

Oração e bênção final

A: Vamos rezar, em dois lados, a oração que o Papa Bento XVI fez, em vista da Conferência em Aparecida.

T: “Senhor Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida, rosto humano de Deus e rosto divino do homem, acendei em nossos corações o amor ao Pai que está no céu e a alegria de sermos cristãos.

Lado A: Vinde ao nosso encontro e guiai os nossos passos para seguir-vos e amar-vos na comunhão da vossa Igreja,

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celebrando e vivendo o dom da Eucaristia, carregando a nossa cruz, e ungidos para o vosso envio.

Lado B: Dai-nos sempre o fogo de vosso Santo Espírito, que ilumine as nossas mentes e desperte entre nós o desejo de contemplar-vos, o amor aos irmãos e irmãs, especialmente aos afligidos, e o ardor por anunciar-vos no início deste século.

T: Discípulos e missionários vossos, nós queremos remar mar aden-tro, para que os nossos povos tenham em Vós vida abundante, e construam com solidariedade a fraternidade e a paz. Senhor Jesus, vinde e enviai-nos! Maria, Mãe da Igreja, rogai por nós. Amém”.

A: Que o Senhor Deus caminhe conosco e nos dê a sua paz. Que Ele nos impulsione para a missão. Que Ele nos proteja e nos dê a sua bênção.

T: O Pai, o Filho e o Espírito Santo. Amém.Canto: Ide por todo o universo

1. Ide por todo o universo meu Reino anunciar, dizei a todos os povos que eu vim pra salvar!

Quero que todos conheçam a luz da verdade, possam trilhar os caminhos da felicidade.

/: Ide anunciar minha paz, ide sem olhar para trás! Estarei convosco e serei vossa luz na missão! :/

2. Vós sois os meus mensageiros e meus missionários, ide salvar o meu povo de tantos calvários. Minha verdade liberta e a vida promove, meu Evangelho ilumina e as trevas remove.

3. Eu anunciei o meu Reino na cruz e no templo, dei minha vida por todos, deixei meu exemplo. Quem por amor der a vida, será meu amigo, e, na riqueza do Pai, terá parte comigo!

Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico.

É importante levar a Bíblia em todos os encontros.

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9º Encontro

ANO SACERDOTAL: FIDELIDADE DE CRISTO, FIDELIDADE DO

PRESBÍTERO

(Jo 10, 11).

Ambiente: Bíblia, casinha, cruz, vela acesa, fotos de sacer-dotes que passaram pela comunidade, imagem ou estampa

de São João Maria Vianney.

Acolhida: Pela família que recebe o grupo ou pelo animador(a).

Motivação e oração inicial

Animador(a): Queridos irmãos e queridas irmãs, como é bom estarmos reunidos mais uma vez para refletirmos a Palavra de Deus e para discernirmos como colocá-la em práti-ca em nosso dia-a-dia! Por isso, vamos conversar sobre o compromisso assumido no encontro passado. Conseguimos concre-tizá-lo, ou ficou apenas em palavras ou na boa vontade?

(Tempo para partilha.)

A: No encontro de hoje iremos refletir sobre o Ano Sacerdotal e como vi-venciá-lo em nossa vida de cada dia. Iniciemos com o sinal da nossa fé:

Todos(as): Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!A: Rezemos, em dois lados, pedindo ao Senhor da Messe que envie

mais operários para a sua messe:

Lado A: Jesus, mestre divino, que chamastes os Apóstolos a vos seguirem,/continuai a passar pelos nossos caminhos,/ pelas nossas famílias,/pelas nossas escolas,/e continuai a repetir o convite a muitos de nossos jovens.

Lado B: Dai coragem às pessoas convidadas. Dai força para que vos sejam fieis como apóstolos leigos,/ como seminaristas, diáconos, padres e

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bispos,/como religiosos e religiosas,/como missionários e missioná-rias,/ para o bem do povo de Deus e de toda a humanidade.

T: Amém.A: Mandai operários para a vossa messe, Senhor,T: Porque a messe é grande e os operários são poucos.Canto: O Senhor me chamou a trabalhar, a messe é grande a ceifar, a

ceifar o Senhor me chamou. Senhor, aqui estou!

Refletindo o tema

A: Neste ano comemoramos os 150 anos de falecimento do Pe. João Maria Vianney (o santo Cura D’Ars), padroeiro dos párocos, e agora, proclamado pelo Papa, padroeiro de todos os sacerdotes. Aproveitando esta ocasião, o Papa Bento XVI instituiu o Ano Sacerdotal, de junho deste ano até junho de 2010. Este ano, dedicado aos sacerdotes, será refletido e celebrado com o tema:

T: Fidelidade de Cristo, fidelidade do Presbítero.Leitor(a) 1: Nós, como membros da Igreja particular de Florianópolis, vamos

assumir com entusiasmo a proposta vinda do Papa, instituindo o “Ano Sacerdotal” como motivação para dar atenção à vocação específica entre os jovens.

T: Jesus disse: “Segui-me, e eu farei de vós pescadores de gente” (Mt 4,19).

A: Olhando para as fotos que trouxemos, podemos conversar um pouco sobre os sacerdotes que passaram por nossa comunidade, agrade-cendo a Deus pelo dom de suas vidas.

(Tempo para conversa. Após a reflexão, cantamos.)

Canto: /: Vem, vem, vem, vem, Espírito Santo de amor. Vem a nós, traz à Igreja um novo vigor.:/

A: A modernidade, com suas ideias liberais, contribui para que as famílias rezem menos.

L 2: Assim, a vocação sacerdotal não surge mais tão facilmente do seio fa-miliar, mas com muito esforço brota do seio da comunidade eclesial.

L 3: Entretanto, é muito importante reforçar a pastoral familiar, porque o apoio da família é extremamente importante para a perseverança dos vocacionados.

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T: “O futuro da humanidade passa pela família” (João Paulo II).

L 3: O Padre, também chamado de Presbítero ou Sacerdote, exerce sua vocação ao sacerdócio, designado por Deus a serviço do povo.

T: “Eu não vim para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por muitos” (Mc 10, 45).

L 4: O padre precisa ser um testemunho vivo e autêntico do Cristo bom pastor. Por isso, deve ser irmão, amigo e pai, sempre atento às ne-cessidades dos fieis de sua paróquia.

T: “O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas” (Jo 10, 11).

L 1: O padre, como todo cristão, precisa constantemente da graça do Espírito Santo, para viver com fidelidade a sua vocação e missão.

T: Senhor Jesus, derramai sobre nossos padres a graça do Espírito Santo. Dai aos nossos pastores a graça da fidelidade, para imita-rem o Cristo bom pastor, em todas as suas atitudes.

A Palavra de Deus nos ilumina

A: Vamos aclamar, com muita alegria, a Palavra de Deus, que será proclamada, cantando:

Canto: Pela Palavra de Deus, saberemos por onde andar! Ela é luz e verdade, precisamos acreditar.

Leitor(a) da Palavra de Deus: Proclamação do Evangelho segundo João, capítulo 10, versículos de 11 a 19 (Jo 10, 11-17).

A: Vamos meditar sobre o que diz o texto bíblico: 1. O que Jesus nos falou com este texto? 2. Quem é o bom pastor?3. Quais as características do Bom Pastor?4. O bom pastor surge do meio do povo. Alegramo-nos ao ver um de

nossos filhos ir para o seminário?5. Motivamos os nossos filhos, ou será que pensamos que só a nossa

vizinha pode ter um filho Padre?(Tempo para partilha. Em seguida, cantemos.)

Canto: /: Sou bom pastor, ovelhas guardarei. Não tenho outro oficio, nem terei. Quantas vidas eu tiver, eu lhes darei. :/

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Aprofundando a Palavra

A: Ouvimos no texto bíblico que Jesus diz:

T: “Eu sou o bom pastor” (Jo 10,11).

L 2: O Padre é chamado a seguir a Cristo bom pastor, e a zelar pelo povo de Deus, para que o rebanho não se perca pelas falsas doutrinas.

T: “O bom pastor dá a vida por suas ovelhas” (Jo 10,11).

L 3: O Padre é chamado a ter um olhar misericordioso e caridoso para os mais pobres, tendo em vista que Jesus se manifesta de modo mais especial no empobrecido, no faminto, no sedento, enfim, em todo o povo de Deus.

T: “Conheço as minhas ovelhas e elas me conhecem...” (Jo 10,14).

L 4: O Padre é chamado a ser Profeta, para denunciar as injustiças em defesa da vida e proclamar o Reino de Deus.

T: “Eu vim para que todos tenham vida, e a tenham em abundância”

(Jo 10,10).

L 1: O Padre é chamado a celebrar os sacramentos em nome da Igreja, tendo como meta uma Igreja de Comunhão. Uma Igreja viva e coerente com os apelos do Senhor.

T: “As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna” (Jo 10, 27).

A: O Padre é chamado a ser pastor e guia de uma comunidade paroquial, mas ele precisa da força do Espírito Santo para agir em nome de Cristo e falar em nome da Igreja.

Canto: Eis-me aqui, Senhor! Eis-me aqui, Senhor! Pra fazer tua vontade, pra viver o teu amor (2x). Eis-me aqui, Senhor!

Assumindo compromisso

A: Como compromisso nosso e do Grupo Bíblico em Família, algumas sugestões para aumentar as vocações sacerdotais:

- Incentivar as pessoas a adotar um padre, um diácono, um semi-narista, para rezar por eles todos os dias, para que permaneçam fieis ao chamado de Deus.

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- Colaborar espontaneamente, contribuindo financeiramente com os seminários de nossa Arquidiocese, sendo ben-feitores dos seminaristas, através dos carnês por eles distribuídos.

- Motivar e levar as crianças e os jovens para conhecerem nossos seminários; basta conversar com o seu pároco e pedir a sua ajuda para levá-los ao nosso seminário de Azambuja, em Brusque, ou nas missas vocacionais de quarta-feira, no seminário Convívio Emaús, em Florianópolis.

- Ajudar a fortalecer a Pastoral Vocacional de nossas comunidades, a Pastoral dos Coroinhas, grupo da Infância Missionária e outros, convidando a Pastoral Vocacional arquidiocesana para fazer pa-lestras e encontros sobre temas vocacionais.

- Divulgar o programa “Caminho de Emaús” da Pastoral Vocacional da Arquidiocese de Florianópolis, na Rádio Cultura AM 1110, todas as terças e quintas-feiras das 17h às 18h.

(Ver quais desses compromissos o grupo pode assumir. Também ver que compro-misso podemos assumir individualmente.)

Oração e bênção final

A: Estamos terminando mais um encontro de nosso Grupo Bíblico em Família. Hoje, meditamos um pouco sobre esta vocação tão bela. Vamos pedir ao Senhor da Messe que envie operários para a sua messe. Vamos rezar, em dois lados, a seguinte oração:

Lado A: Senhor Jesus, olhai para nossas famílias, para que delas surjam santas vocações sacerdotais e religiosas. Fa-zei surgir de nossas comunidades santos sacerdotes como São João Maria Vianney.

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Lado B: Senhor Jesus, suscitai em nosso meio sacerdotes e diáconos, que tenham zelo apostólico igual ao de São João Maria Vianney.

Lado A: Senhor Jesus, suscitai sacerdotes que tenham intimidade com a vossa palavra, para que, assim, possam pregá-la com audácia, se-guindo o exemplo de São João Maria Vianney.

Lado B: Senhor Jesus, suscitai em nosso meio santos confessores, para que escutem com atenção os pedidos de perdão do povo de Deus, aconselhando os fieis a uma vida de santidade e de amor.

T: Amém.A: Estivemos e estaremos sempre reunidos em nome do Pai, do Filho e

do Espírito Santo. T: AmémA: Cantando, vamos pedir a pedir a intercessão de Nossa Senhora para

a santificação de nosso clero:Canto: Hino do Ano Sacerdotal (Pe. Ney Brasil)

/: Ano sacerdotal, ano presbiteral, ano vocacional: a Igreja vem convocar! Ano sacerdotal, ano presbiteral, ano voca-cional: Senhor, eis-nos, vem chamar! :/

1. Escuta a nossa prece, / a prece que ensinaste: Envia, Senhor da messe, / operários, Senhor! (Mt 9,38)

2. Contigo somos a Igreja, / teu Corpo, és a Cabeça, (cf Cl 1,18)

Teus membros, a Ti unidos, / um rebanho e um Pastor! (cf Jo 10,16)

3. Nós somos teu povo santo, / um povo sacerdotal, (cf 1Pd 2,9)

Tu és nosso Sacerdote (cf Hb 5,10), / deste a vida por nós! (cf 1Jo 3,16) 4. Na Igreja são necessários / ministros, teus servidores: O padre, o bispo, seja / o primeiro a servir! (cf Mt 23,11)

5. De Cristo a fidelidade (cf 2 Tm 2,13) / seja a dos seus sacerdotes: Fiéis administradores / dos mistérios de Deus! (cf 1Cor 4,1-2)

6. Pastores eu vos darei / segundo o meu Coração (Jr 3,15): São João Vianney inspire, / seu exemplo e missão!

Visite:Seminário Nossa Senhora de Lourdes, Seminário de Azambuja

Telefone: (47) 3396-6276 - Site: www.azambuja.org.br Seminário Teológico Convívio Emaús, Florianópolis

Telefone: (48) 3234-4443 - Site: convivioemaus.blogspot.com

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10º Encontro

FAMÍLIA – ESPAÇO DE EXPERIÊNCIA COMUNITÁRIA DE

FÉ E VIDA

“Se observais meus mandamentos, permanecereis no meu amor” (Jo 15, 10).

Ambiente: Mesa preparada com flores, faixas com palavras como: AMOR, PERDÃO, SOLIDARIEDADE, PARTILHA, UNIÃO, DIÁLOGO, AMIZADE; Bíblia, vela ( e a casinha).

Acolhida: Feita pelas pessoas da casa.

Motivação e oração inicial

Animador(a): Vamos partilhar como foi a expe-riência do compromisso assumido em nos-so último encontro.

(Tempo para conversar).

A: Toda a criação tem seu início no Amor Trin-dade, que se faz família. Tracemos sobre nós o sinal de nossa fé:

T: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.A: Somos filhos e filhas de Deus. No amor infinito do Pai fomos criados,

no sacrifício pleno do Filho fomos salvos, e no ardor do Espirito Santo somos impulsionados para viver nossa fé, na sociedade. Na família, aprendemos a viver o amor. Por isso, cantemos.

Canto: Oração da família

1. Que nenhuma família comece em qualquer de repente. Que nenhuma família termine por falta de amor. Que o casal seja um para o outro de corpo e de mente. E que nada no mundo separe um casal sonhador.

2. Que a família comece e termine sabendo aonde vai. E que o homem carregue nos ombros a graça de um pai. Que a mulher

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seja um céu de ternura, aconchego e calor. E que os filhos conheçam a força que brota do amor.

/: Abençoa, Senhor, as famílias, amém! Abençoa, Senhor, a minha também! :/

A: O documento de Aparecida nos afirma “que todo ser humano existe pura e simplesmente pelo amor de Deus que o criou, e pelo amor de Deus que o conserva em cada instante. A criação do homem e da mulher à sua imagem e semelhança é um acontecimento divino de vida, e sua fonte é o amor fiel do Senhor”

T: “E Deus viu que tudo que havia feito era muito bom” (Gn 1, 31).

A: Em dois lados, rezemos o salmo 127, cantando ao Deus da vida.Lado A: Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edi-

ficam. Se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.Lado B: Inútil vos será levantar de madrugada, repousar à tarde, comer

o pão com duros trabalhos, pois Ele o dá aos seus amigos enquanto dormem.

Lado A: Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre, a sua recompensa. Como flechas na mão do valente, assim são os filhos da mocidade.

Lado B: Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não será confundido, quando falar com os seus inimigos, à porta da cidade.

T: Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo...

Refletindo o tema

A: Os documentos de nossa Igreja nos lembram que somos chamados a trabalhar para que as condições que afetam o dia-a-dia de nossas famílias sejam transformadas, e a família assuma seu ser e sua missão. Isto significa criar um ambiente onde os membros da família possam desenvolver suas capacidades e sua fé.

Leitor(a) 1: “A família é imagem de Deus que em seu mistério mais íntimo não é solidão, mas uma família. Na comunhão de amor das três Pes-soas divinas, nossas famílias têm sua origem, seu modelo perfeito, sua motivação mais bela e seu último destino” (DAp).

A: Mas, muitas vezes não é isto que vemos ao nosso redor, quando olhamos para nossas famílias. O que vemos:

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L 2: Os membros das famílias sentem-se isolados. Os pais não conversam entre si e com os filhos. Os filhos isolam-se. Parece que é cada um por si.

L 3: Muitas famílias encontram-se divididas. Em muitas delas, só mães e filhos lutam juntos; em outras, a mãe, filhos e avós; em outras, os avós assumem a responsabilidade de educar os netos, enquanto os pais trabalham fora.

T: Ó Deus, Vós que sois Pai, Filho e Espírito Santo, não permitais a solidão em nossas famílias.

L 4: A participação no dia-a-dia da comunidade é prejudicada pela correria da vida. Falta tempo para participar de encontros; falta o entendimento de que cada um é responsável pelo bem-estar coletivo e pela melhoria das condições de vida.

L 1: Encontramos muitos casais em segunda união, que, por vezes, en-frentam dificuldade de serem aceitos nas famílias, pelos amigos e pela sociedade. Às vezes, até nossos grupos não os acolhem.

T: Vós que criastes o homem e a mulher semelhantes a Vós, dai-lhes o espírito de união, de respeito e igualdade.

L 2: A necessidade do mundo do trabalho faz com que o pai e a mãe estejam o dia inteiro fora de casa, trabalhando. Em muitos casos, os filhos ficam sozinhos ou com parentes ou vizinhos. A ausência dos pais dificulta a educação adequada.

L 3: As crianças, adolescentes e jovens sentem-se pouco valorizados ou amados. Não compreendem os limites colocados pelos pais. Sentem-se sem apoio em casa, e vão buscar fora o que não encontram junto à família.

T: Vós que colocastes a criança no centro de vosso Reino, fazei que as crianças sejam o centro de nossas famílias, e os jovens, a nossa esperança. Por Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amém.

A Palavra de Deus nos ilumina

A: Ouçamos o Evangelho narrado por São João, e prestemos atenção ao que Jesus nos pede para fazer.

Canto: Tua Palavra é assim

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/: É como a chuva que lava, é como o fogo que abrasa, tua Palavra é assim, não passa por mim sem deixar um sinal. :/

1. Tenho medo de não responder, de fingir que não escutei. /: Tenho medo de ouvir teu chamado, virar do outro lado e fingir que não sei. :/

Leitor/a da Palavra: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, escrito por São João, capítulo 15, versículos de 10 a 17 (Jo 15, 10-17).

(Momento de silêncio para interiorização da Palavra.)

A: Jesus se dirige aos apóstolos e hoje a nós e nos fala do mandamento do amor e do serviço. 1. Qual o trecho ou palavra que nos chama mais atenção?2. Nossas famílias conseguem viver o amor, o diálogo e a amizade

no dia-a-dia? 3. De que forma nossas famílias podem praticar o que Jesus nos

fala?

Aprofundando a Palavra

A: O amor deve ser a marca do ser humano. Pelo amor fomos criados e no amor realizamos o projeto de Deus. Isto Jesus nos afirma no trecho que lemos.

T: “Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros assim como eu vos amei” (Jo 15, 12).

L 1: Na família aprendemos a viver o amor. Homem e mulher se unem pelo amor, geram os filhos e os educam no amor. E o amor se concretiza na doação e serviço mútuos. É na vida de nossas famílias que deve se realizar a experiência de vida plena, que Cristo anunciou.

L 2: Jesus realiza plenamente, em sua doação, a mensagem do amor. O projeto de Deus para o homem e a mulher se completa na vida, morte e Ressurreição de Cristo. Ele nos dá a vida e vida plena.

T: Não fostes vós que me escolhestes; fui eu quem vos escolhi e vos designei, para dardes fruto... (Jo 15, 16).

L 3: Na medida em que, na família, seus membros sentem-se responsáveis uns pelos outros e colocam a felicidade do outro como grande objetivo, as dificuldades enfrentadas são superadas mais facilmente.

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L 4: O serviço deve ser vivido a partir da prática de Jesus. É instrumento para concretizar o projeto de Deus e ouvir o que o Senhor nos diz:

T: “Já não vos chamo servos..., mas vos chamo amigos” (cf.Jo. 15, 15). A: O primeiro ato de amor de Jesus à humanidade foi encarnar-se, nascer

e viver numa família. Cantemos a alegria de termos uma família.Canto: É bom ter família

1. É no campo da vida que se esconde um tesouro, vale mais que o ouro, que a prata que brilha. É presente de Deus, é o céu já aqui, o amor mora ali, e se chama família.

/: Como é bom ter a minha família, como é bom! Vale a pena vender tudo o mais para poder comprar esse campo que esconde um tesouro, que é puro dom. É meu ouro, meu céu, minha paz, minha vida, meu lar.:/

Compromisso

A: A família deve ser o ponto de apoio para o crescimento do ser humano, em todas as suas dimensões, sobretudo de vida e fé. Vamos assumir, em conjunto, algum com-promisso, para valorizar e defender a famí-lia? Sugestões:- Convidar e trazer alguma família para

participar de nosso grupo;- Incentivar uma família conhecida, que está afastada da Igreja, a

retornar e participar novamente na comunidade;- Apoiar ou promover uma campanha para ajudar uma família que

passa por alguma carência (apoio material ou orientação);- Denunciar injustiças e orientar famílias afetadas (mães solteiras,

crianças abandonadas, idosos) a buscar seus direitos em relação à saúde, moradia, educação, segurança e outras necessidades.

Oração e bênção final

A: Para concluir, tomemos nas mãos as faixas com as palavras. Po-demos ler em silêncio (pausa). Façamos orações espontâneas nas intenções das famílias e da comunidade, considerando as palavras que lemos.

(Tempo para as orações. Em seguida, rezemos juntos.)

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T: Ave-Maria...A: Deus, Pai de bondade e ternura, nos abençoe e nos guarde de todos

os perigos e tentações. T: O Pai, o Filho e o Espírito Santo. Amém.Canto: Ilumina, ilumina.

1. Minha prece de pai é que meus filhos sejam felizes. Minha pre-ce de mãe é que meus filhos vivam em paz. Que eles achem os seus caminhos! Amem e sejam amados! Vivam iluminados! Nossa prece de filhos é prece de quem agradece. Nossa prece é de filhos que sentem orgulho dos pais, que eles trilhem os teus caminhos! Louvem e sejam louvados! Sejam recompensados!

/: Ilumina, ilumina nossos pais, nossos filhos e filhas! Ilumi-na, ilumina cada passo das nossas famílias! :/

Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico.

É importante levar a Bíblia em todos os encontros.

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11º Encontro

ECUMENISMO E DISCIPULADO

“Há um só corpo e um só Espírito” (Ef. 4,4).

Ambiente: Casinha, Bíblia, cartaz da Campanha da Fraternida-de; revistas e jornais e panfletos da Igreja católica e de outras Igrejas cristãs; desenho, quadro ou gravura, mostrando três pombas brancas.

Acolhida: Pelas pessoas da casa ou animador(a) do grupo.

Animador(a): Sejam todos e todas bem-vindos. Vamos iniciar o nosso encontro, partilhando a experiência do compromisso que assumimos na semana passada.

(Tempo para conversar.)

Motivação e oração inicial:

A: Estamos reunidos como discípulos e discípulas de Jesus Cristo para rezar e refletir sobre a unidade dos cristãos de todas as Igrejas que têm a mesma fé em Cristo, Salvador de todos, na Santíssima Trindade e no compro-misso com a construção do Reino de Deus.

Todos(as): Em nome do Pai...Canto: Somos gente de esperança

1. Somos gente de esperança, que caminha rumo ao Pai. Somos povo da Aliança, que já sabe aonde vai.

/: De mãos dadas a caminho, porque juntos somos mais. Pra cantar o novo hino de unidade, amor e paz. :/

2. Para que o mundo creia na justiça e no amor, formaremos um só povo, num só Deus, num só Pastor.

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A: Rezemos em dois coros:

Lado A: Senhor, em unidade com os nossos irmãos e irmãs de outras Igrejas cristãs, queremos ouvir de novo a proclamação da esperança e da paz, que anunciaste através do profeta Isaías: “O fruto da justiça será a paz”.

Lado B: Contamos contigo para promover, também entre as diversas Igrejas, essa paz que só se consegue com a prática de tua justiça.

Lado A: Queremos fazer isso com firmeza, discernimento e solidarieda-de.

Lado B: Ajuda os cristãos de tantos nomes diferentes a unir as mãos e os corações na construção de um mundo melhor.

T: Que a Trindade Santa nos anime e nos sustente no trabalho em favor da unidade dos cristãos e da paz da humanidade.

Refletindo o tema

A: Estamos rezando e refletindo sobre um dos temas mais importantes para todas as religiões cristãs: a unidade dos cristãos. Muitos de nós ainda sentem dificuldade em entender e aceitar a unidade com outras Igrejas.

Leitor(a) 1: Todos fazemos parte do mesmo Corpo de Cristo. Entre nós temos as Igrejas Luterana, Presbiteriana, Metodista, Batista, Anglicana, Ortodoxa, Assembleia de Deus e tantas outras.

L 2: Todos queremos implantar o mesmo Reino de Deus no mundo.

L 3: Quanto mais unidade entre os cristãos, tanto mais haverá paz no meio das Igrejas e no mundo inteiro.

L 4: Podemos pensar na vida e nas palavras de Martin Luther King, pastor batista, um profeta de destaque na luta pela não-violência e no em-penho em favor da justiça. Ele disse:

T: “Temos que aprender a viver juntos como irmãos, ou morremos todos juntos como loucos.”

L 1: Deus atrai toda a família humana, e mesmo toda a criação, para a unidade. Pelo Espírito Santo nos chama e nos reúne na unidade da fé, da esperança e da caridade, como povo da Nova Aliança.

T: “Como é bom e agradável estarem juntos os irmãos” (Sl 133).

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L 2: A unidade realiza-se na riqueza da diversidade. Mas, a diversidade não pode nos afastar uns dos outros, nem impedir o diálogo, ou quebrar a fraternidade.

T: “Felizes os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus” (MT 5,9)

L 3: Converter-se não é mudar de religião. Todos nós devemos sempre converter-nos para Cristo.

T: “Pai, que todos sejam um” (Jo 17,21).

A Palavra de Deus nos ilumina

A: Aclamemos a Palavra de Deus, que nos anima a reconhecer a presença e a obra do Espírito Santo em todas as Igrejas Cristãs, impulsionando-nos para a uni-dade.

Canto: Fala, Senhor

/: Fala, Senhor! Fala, Senhor, Palavra de Fraternidade! Fala, Senhor! Fala, Senhor! És luz da humanidade.:/

1. A tua Palavra é fonte que corre, penetra e não morre, não seca jamais.

Leitor(a) da Palavra: Proclamação da Carta de São Paulo aos Efésios, capítulo 4, versículos de 1 a 7 (Ef 4, 1-7).

(Pausa para a interiorização da Palavra.)

A: Vamos refletir sobre o texto que foi proclamado e partilhar o que en-tendemos. - Vamos reler, em voz alta, uma frase que nos chamou mais a aten-

ção.- O que significa construir a unidade, respeitando as diferenças entre

as religiões cristãs?- Como podemos conviver em harmonia com parentes, vizinhos e

conhecidos, de crenças diferentes?(Tempo para conversar.)

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Aprofundando a Palavra

A: São Paulo diz que a cada um de nós foi dada a graça, conforme a medida do dom de Cristo. Se somarmos todos os dons de fé e de amor recebidos por cada cristão e cada Igreja Cristã, teremos um tesouro enorme, composto por jóias de muitas espécies. Precisamos aprender a valorizar o tesouro cristão como um todo, e não só cada jóia em particular.

L 4: Segundo o Concílio Vaticano II, a unidade entre as Igrejas Cristãs consiste na profissão de uma só fé, na celebração do culto divino e na concórdia fraterna da família de Deus.

L 1: Deus é capaz de nos congregar a todos na unidade, pois Ele é o Pai de todos.

T: “Serão um, em tuas mãos” (Ez 37, 15-28).L 2: A unidade entre as Igrejas Cristãs começa pela unidade e vida de

comunhão no seio de cada Igreja.T: “Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus e Pai

de todos, acima de todos, no meio de todos e em todos” (Ef 4.5). L 3: Para construirmos a unidade dos Cristãos, precisamos levar a Paz de

Cristo às pessoas de boa vontade, como fala a mensagem de Natal. Ser discípulo de Cristo é ser missionário da unidade e da Paz.

T: “Glória a Deus nas alturas e paz na terra a todos de boa vontade” (Lc 2,14).

L 4: As Igrejas cristãs, apesar da suas diferenças, constituem uma grande família de irmãos e irmãs. Demos ao mundo não só o testemunho da fé, mas, principalmente, o testemunho do amor e da unidade.

T: “Nisto conhecerão todos que vós sois os meus discípulos: se vos amardes uns aos outros” (Jo, 13,35).

Canto: O amor, o amor, o amor1. A paz Eu vos dou e vos deixo, mas não como o mundo a dá.

Importa lutar e doar-se, e o Reino de Deus implantar./: O amor, o amor, o amor não há de acabar jamais. O amor, o amor, por ele Deus vai nos julgar. :/

Compromisso

A: O Documento de Aparecida nos diz que o discipulado cristão começa com um encontro pessoal e comunitário com Jesus Cristo. No encontro com Cristo, aprendemos a ser seus discípulos missionários, cons-

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truindo a unidade e a comunhão de fé entre todos os que proclamam Jesus como Senhor.

Vamos assumir alguns compromissos que nos levem a estreitar os laços de fraternidade com nossos irmãos e irmãs de outras Igrejas Cristãs:- Cultivar uma atitude de respeito, compreensão e aceitação para

com os irmãos e irmãs de outras Igrejas Cristãs. - Ler e refletir temas ligados ao Ecumenismo, para entender melhor

o que significa a unidade e diversidade.- Participar ativamente da vida da nossa Igreja, como testemunho

de fidelidade ao nosso batismo.

Oração final e bênção

A: Jesus nos ensinou a rezar, e a oração que ele nos deu é um projeto de vida e unidade. Como discípulos e discípulas de Jesus, abracemos o seu Projeto de amor universal, rezando juntos o Pai-Nosso ecumênico.

T: Pai Nosso, que estás no céu, santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino. Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dá hoje. Perdoa-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido. E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal, pois teu é o Reino, o Poder e a Glória para sempre. Amém.

A: A partir de agora, vamos nos encaminhar para a missão de promover a unidade, como discípulos missionários de Jesus Cristo.

T: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.Canto: Somos iguais

/: Tenho irmãos, tenho irmãs aos milhões, em outras reli-giões. :/

1. Pensamos diferente, louvamos diferente, oramos diferente, mas numa coisa nós somos iguais: Buscamos o mesmo Deus. Amamos o mesmo Pai. Queremos o mesmo céu. Choramos os mesmos ais.

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2. Falamos diferente, cantamos diferente, pregamos diferente, mas numa coisa nós somos iguais: Buscamos o mesmo amor, queremos a mesma luz. Sofremos a mesma dor, levamos a mesma cruz.

3. Um dia talvez, quem sabe, um dia talvez, quem sabe, um dia talvez, quem sabe, descobriremos que somos iguais. /: Irmão vai ouvir irmão, e todos se abraçarão nos braços do mesmo Deus, nos ombros do mesmo Pai. :/

Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico.

É importante levar a Bíblia em todos os encontros.

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12º Encontro

COMUNHÃO ENTRE AS COMUNIDADES EM CRISTO

“Eu sou a videira, e vós, os ramos. Aquele que permanece em mim, como Eu nele, esse dá muito fruto; pois sem mim, nada

podeis fazer” (Jo 15, 5).

Ambiente: Bíblia, vela, água, flores, recortes de revistas, jornais com pessoas agindo em favor de outros, pessoas em comum-união,

se confraternizando.

Acolhida: A própria família que acolhe dá as boas-vindas e pede que todos se saúdem com palavras de boas-vindas.

Motivação e oração inicial

Animador(a): Sejam todos e todas bem-vindos! Juntos, vamos rezar e refletir a Palavra de Deus, a ligação que ela traz para nossa vida e para o nosso cotidiano. Em comunhão com Deus Trindade, e com os irmãos e irmãs, tracemos sobre nós o sinal da cruz, que expressa nossa fé.

Todos(as): Em nome do Pai...A: Vamos lembrar, nesse momento, o que refle-

timos em nosso último encontro. Vamos pensar no que conseguimos relacionar com nosso dia-a-dia e praticar durante a semana, partilhan-do com nossos irmãos e irmãs.

(Tempo para conversa.)

A: Após esse belo momento de partilha, oremos, cantando:Canto: O pão da vida, a comunhão.

O pão da vida, a comunhão, nos une a Cristo e aos irmãos, /: e nos ensina a abrir as mãos para partir, repartir o pão.:/

1. Lá no deserto a multidão com fome segue o Bom Pastor, com sede busca a nova Palavra. Jesus tem pena, reparte o pão.

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A: Jesus nos une como irmãos e irmãs. Rezemos a oração universal que une todos os cristãos e cristãs, na sua forma ecumênica:

T: Pai Nosso, que estás no céu, santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino. Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dá hoje. Perdoa-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido. E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal. Pois teu é o Reino, o Poder e a Glória para sempre. Amém.

Refletindo o tema

A: No encontro de hoje vamos refletir sobre a comunhão das comunidades em torno de Cristo, junto aos irmãos e irmãs, e a nossa comum-união na Igreja, na família, na comunidade, enfim entre todos os filhos e filhas de Deus.

Leitor(a) 1: Nosso Deus, em seu mistério trinitário, é uma comunidade, uma família, um grupo.

T: Deus Trindade é comunhão, vive e age em comum-unidade eter-namente.

L 2: Viver o amor de Cristo na comunhão das comunidades é estar a servi-ço, em defesa da vida, nos trabalhos sociais, na Igreja, na comunidade e na sociedade, na busca da construção do Reino de Deus.

T: “A cada um é dada a manifestação do Espírito, em vista do bem de todos” (1Cor 12, 7).

A: Vivemos em comum-união, quando ajudamos o povo a conscientizar-se de seus próprios direitos e deveres, a se organizar, construindo verdadeiras comunidades comprometidas com o projeto de Deus no seguimento de Jesus.

Lado A: Comunidades onde todos participam, tenham voz e vez.

Lado B: Comunidades onde os serviços são repartidos e assumidos com alegria, por todos, entre todos, em vista do bem comum.

Lado A: Comunidades onde se celebra fé e vida, na escuta da Palavra de Deus, integrando oração, reflexão e ação.

Lado B: Comunidades onde há partilha, entre-ajuda, igualdade, co-respon-sabilidade, testemunho e vivência de fé cristã.

T: “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10).

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L 3: A prática da Igreja nas casas, na construção de comunidades, vem da vivência dos primeiros cristãos no tempo dos apóstolos. Alegremente, vamos meditar e cantar esse canto:

Canto: Nesta mesa da irmandade 1. Nesta mesa da irmandade, a nossa comunidade se oferece a

ti, Senhor. Nosso sonho e nossa luta, nossa fé, nossa conduta, te entregamos com amor.

/: Novo jeito de sermos Igreja nós buscamos, Senhor, na tua mesa!:/

A: A maior riqueza de nosso povo é a fé no Deus de amor. Por isso, damos graças a Deus, acolhendo a beleza e a riqueza de humanidade que se expressa nas pessoas, nas famílias, nos povos e suas culturas (cf.DAp).

T: “Pai, que todos sejam um” (Jo 17,21). L 4: A Igreja, que brota da Trindade, será uma comunidade de diálogo, de

grupo, de união, de participação. Será, portanto, uma Igreja ministerial, ecumênica, solidária e transformadora.

T: “A cada um é dada a manifestação do Espírito, em vista do bem de todos” (1Cor 12, 7).

L 1: A Igreja é o povo de Deus, que manifesta sua vida de comunhão no serviço evangelizador em diversos níveis e sob diversas formas de ministérios e carismas.

Canto: De mãos dadas, a caminho, porque juntos somos mais, pra cantar um novo hino de unidade, amor e paz.

A Palavra de Deus nos ilumina

A: Na mensagem do Evangelho que vamos ouvir, Jesus nos orienta a vivermos em união com nossos irmãos e irmãs. Aco-lhamos a Palavra de Deus no Evangelho de São João, cantando:

Canto: A Bíblia é a Palavra de Deus, seme-ada no meio do povo, que cresceu, cresceu e nos transformou, ensinan-do-nos a viver num mundo novo.

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Leitor(a) da Palavra: Proclamação do Evangelho de São João, capítulo 15, versículos de 1 a 6 (Jo 15, 1-6).

(Silêncio para interiorizar a Palavra.)

A: Vamos lembrar o que nos diz o texto bíblico e conversar:a. O que Jesus fala no primeiro versículo?b. O que significa para nós, quando Jesus se refere aos ramos e aos

frutos?c. Vamos reler o versículo cinco (5) do texto.d. O que entendemos, nesse versículo, de ensinamentos para nossa

vida?e. Como entendemos a comunhão com Cristo na vida de Igreja e de

comunidade?

Aprofundando a Palavra de Deus

A: No texto percebemos que Jesus é o verdadeiro caminho para a cons-trução da vida, e faz uma comparação com a videira.

T: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14,6).

L 2: Podemos comparar: o agricultor é nosso Pai celeste, a videira é Jesus, os ramos são a comunidade, e os frutos são o amor que nos une.

T: “Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor...” (Jo 15, 1).

L 3: A videira é Jesus, a construção da vida. Os ramos somos nós, a comu-nidade, a Igreja, todos chamados a permanecer unidos e testemunhar seus ensinamentos.

T: “Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós” (Jo 15, 4).

L 4: Unidos a Jesus, frutificamos para o Pai, no amor fraterno, na unidade e na caridade, construindo o seu Reino de justiça e de paz.

T: “Eu sou a videira, e vós, os ramos...” (Jo 15, 5).

L 1: A comunidade cristã é sujeito da evangelização, a partir da sua fé, engajada na transformação da sua realidade, buscando uma vida mais digna, acolhendo os pobres, os injustiçados e excluídos.

T: “Todo ramo que não dá fruto em mim, ele corta; e todo o ramo que dá fruto, ele limpa, para que dê mais fruto ainda” (Jo 15, 2).

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L 2: A Igreja, unida a Jesus, constrói comunidades de amigos que, com alegria, partilham os dons em comum e testemunham o amor de Deus.

T: “Aquele que permanece em mim, como eu nele, esse dá fruto; pois, sem mim, nada podeis fazer” (Jo 15, 5).

Canto: É Jesus este pão da igualdade. Viemos pra comungar com a luta sofrida de um povo, que quer ter voz, ter vez, lugar. Comungar é tornar-se um perigo, viemos pra incomodar. Com a fé, a união, nossos passos um dia vão chegar.

Assumindo compromisso

A: Para sermos esse ramo que dá bons frutos, é preciso estar unido a Jesus. Para viver o Reino de Deus, é preciso estar unido à comunidade, através de uma vida firme na fé, comprometida com o projeto de Jesus. Vamos procurar iden-tificar na comunidade as necessidades e organizar-nos para buscar soluções, p.ex: - procurar junto aos órgãos públicos, se for o caso, o direito à moradia

e escola digna; saúde e saneamento básico; transporte de quali-dade e segurança pública; outras necessidades mais urgentes...

(Momento de conversa e encaminhamentos. No próximo encontro, partilhar como foi praticado o compromisso aqui assumido.)

Oração e bênção final

A: Concluindo nosso encontro, façamos nossas preces, pedindo à Trindade Santa que nos revigore com seu amor e nos conceda cora-gem e força, para nos unirmos nas conquistas de nossas lutas e vitórias, na promoção da vida, da justiça e da paz.

T: Senhor, concede-nos a sabedoria, o amor e a paz.

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Lado A: Senhor, que o nosso compromisso seja cumprido nesta semana, e que a comunidade perceba o valor e os frutos dos Grupos Bíblicos em Família na vida das pessoas.

Lado B: Ajuda-nos, Senhor, a contribuir com a sociedade, para que ela seja mais justa e igualitária, com a nossa vivência nas pequenas comunidades.

T: Dá-nos, Senhor, força, coragem e ousadia para enfrentarmos os desafios do dia-a-dia.

Lado A: Deus Pai de bondade, ensina-nos a viver em comunidade, con-forme tua vontade.

Lado B: Deus Filho redentor, guia-nos sempre nos caminhos da verdade, do amor fraterno, da justiça social e da caridade.

Lado A: Deus Espírito Santo de amor, ilumina-nos e impulsiona-nos a vivermos unidos e coerentes com a nossa fé.

A: Peçamos a bênção de Deus, com fé, confiança e esperança.T: Pai, Filho e Espírito Santo. Amém. Canto: Caminhar, sorrir e cantar

1. Todo dia eu encontro muita gente que vai, que vem. O que pensa, o que vive, o que sente, eu não sei se o sabe alguém.

/: Caminhar com razão, eis da vida uma lição. E sorrir, e cantar, e o mundo a Deus levar.:/

2. Tenho pena de quem anda pela vida sem ter pra quê. É jornada que se vê quase perdida, quando há tanto que aprender.

Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico.

É importante levar a Bíblia em todos os encontros.

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13º Encontro

A COMUNHÃO DA COMUNIDADE NA VIVÊNCIA DO EVANGELHO

“... por causa da vossa comunhão no anúncio do evangelho, desde o primeiro dia até agora” (Fl 1,5).

Ambiente: Bíblia, casinha, cruz, vela acesa, fotos de pessoas em atividade comunitária, se possível, de pessoas da própria

comunidade.

Acolhida: Pela família que recebe o grupo ou pelo animador(a).

Motivação e oração inicial

Animador(a): Como é bom estarmos juntos mais uma vez para refletir a Palavra de Deus e as ações que ela nos indica para nossa vida! Por isso, vamos partilhar as experiências dos compromissos assumidos no encontro anterior.

(Tempo para conversar.)

A: No encontro de hoje iremos refletir sobre a comunhão da comunidade na vivência do Evangelho. Iniciemos com o sinal da nossa fé:

Todas/os: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!

A: Rezemos em dois coros, para que os encontros dos Grupos Bíblicos em Família sejam mais fortalecidos na fé e sejam um sinal vivo de união em Jesus Cristo.

T: Como é bom e agradável as irmãs e os irmãos viverem juntos, em união com Deus (cf. Sl 133,1).

Lado A: Só em Deus repousa minha alma; dele vem minha salvação (Sl

62,2).

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Lado B: Só ele é meu rochedo e minha salvação, minha rocha de defesa, jamais vou vacilar (Sl 62,3).

Lado A: Em Deus está minha salvação e minha glória, meu refúgio seguro, minha defesa está em Deus (Sl 62,8).

Lado B: Confia sempre nele, ó povo, diante dele derrama teu coração. Nosso refúgio é Deus (Sl 62,9).

T: Como é bom e agradável as irmãs e os irmãos viverem juntos, em união com Deus (cf. Sl 133,1).

Canto: /: Juntos, como irmãos, membros da Igreja, vamos caminhan-do, vamos caminhando. Juntos como irmãos ao encontro do Senhor. :/

Refletindo o tema

A: A comunidade cristã, que vive os ensina-mentos de Jesus, está unida a Deus, às irmãs e aos irmãos. Este amor a Cristo precisa ser vivido em atitudes pessoais e comunitárias.

Olhando as fotos que aqui estão (preferen-cialmente se forem de pessoas da comuni-dade), o que elas nos indicam?

(Tempo para conversar.)

A: Vamos olhar também algumas realidades que estão acontecendo à nossa volta.

Leitor(a) 1: No mundo de hoje existem muitos gestos bonitos de pessoas que, vivendo o evangelho, se unem e buscam soluções para os pro-blemas de uma comunidade ou grupo de pessoas.

L 2: Mas também existem situações em que há muito individualismo, pois, muitas vezes, somos levados a pensar mais em nós mesmos do que nos outros.

L 3: Outras vezes, percebemos até indiferença com os problemas que estão à nossa volta, quer das pessoas ou de uma comunidade.

L 4: Para superar essas dificuldades, precisamos nos espelhar nas atitudes das primeiras comunidades cristãs:

T: “Eles eram perseverantes em ouvir o ensinamento dos apóstolos, na comunhão fraterna, na fração do pão e nas orações” (At 2,42).

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A Palavra de Deus nos ilumina

A: Vamos ouvir o que Paulo escreve aos Fili-penses, a respeito da vivência da comu-nhão do amor a Cristo na comunidade.

Canto: /: A vossa Palavra, Senhor, é sinal de interesse por nós.:/

Leitor(a) da Palavra: Leitura da carta de São Paulo aos Filipenses, capítulo 1º, versí-culos de 3 a 11 (Fl 1,3-11).

A: Vamos reler o texto, na Bíblia, para enten-der melhor, e, depois, fazer uma partilha.1. O que me chamou atenção?2. O que é causa de alegria para Paulo?3. O que é necessário para que uma comunidade viva em comu-

nhão? (Tempo para conversa.)

Aprofundando o tema com a Palavra

A: Paulo escreve aos Filipenses para encorajá-los a permanecerem firmes no amor a Cristo e na vida em comunhão, no anúncio do evangelho.

L 1: Anunciar o evangelho em comunhão significa viver em comunhão o evangelho.

L 2: A comunidade dos Filipenses permaneceu em comunhão com Cristo, e com todos os irmãos e irmãs.

T: “É com alegria que faço minha oração, por causa da vossa comu-nhão no anúncio do evangelho, desde o primeiro dia até agora” (Fl 1, 5).

L 3: Paulo está convicto de que foi por meio de Jesus que a obra da evan-gelização se firmou no meio da comunidade.

L 4: A comunidade também ficou atenta às necessidades de Paulo para o anúncio do evangelho.

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T: “...Pois vos trago no coração e sei que, tanto na minha prisão como na defesa e confirmação do evangelho, vós todos comun-gais comigo na graça que me foi concedida” ( Fl 1, 7).

L 1: O crescimento do amor e de conhecimento para discernir o que é melhor é fundamental para uma comunidade.

L 2: Uma comunidade não pode parar, ela precisa sempre caminhar em busca de aperfeiçoamento, segundo o Espírito de Deus.

T: “Completai a minha alegria, deixando-vos guiar pelos mesmos propósitos e pelo mesmo amor, em harmonia, buscando a uni-dade” (Fl 2,2).

A: A comunidade dos Filipenses procurou ajudar Paulo, quando ele es-tava preso em Éfeso, enviando os recursos de que ele necessitava, através de Epafrodito, que também permaneceu à sua disposição, por um longo tempo.

T: “Nada façais por ambição ou vanglória, mas, com humildade, cada um considere os outros como superiores a si e não cuide somente do que é seu, mas também do que é dos outros. Haja entre vós o mesmo sentir e pensar que no Cristo Jesus” (Fl 2,3-5).

Canto: Os cristãos tinham tudo em comum, dividiam seus bens com alegria. /: Deus espera que os dons de cada um se repartam com amor no dia-a-dia. :/

Assumindo compromissos

A: A comunidade precisa viver em comunhão com a paróquia, com a comarca e a diocese no anúncio do Evangelho. Embora existam rea-lidades diferentes, o trabalho missionário e o testemunho do evange-lho necessitam caminhar em sintonia, buscando sempre os mesmos objetivos. A partir das realidades de nossa comunidade, o que pode ser feito neste sentido?1. Que pessoas ou grupos precisam de mais estímulo para viver em

comunhão o testemunho e a vivência do evangelho? 2. O que fazer e como fazer?

(Tempo para conversar e definir um compromisso.)

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Oração e bênção final

A: Encerrando o nosso encontro, pedimos as bênçãos de Deus, entregan-do em suas mãos os Grupos Bíblicos em Família, nossa comunidade, nossa paróquia e nossa Arquidiocese.

Canto: Nesta mesa da irmandade

/: Novo jeito de sermos Igreja nós buscamos, Senhor, na tua mesa.:/

1. Nesta mesa da irmandade, a nossa co-munidade se oferece a ti, Senhor.

Nosso sonho e nossa luta, nossa fé, nos-sa conduta te entregamos com amor.

A: Como sinal de nossa comunhão rezemos de mãos dadas:

T: Pai Nosso..., Glória ao Pai...A: A comunhão da Trindade Santa seja nossa força em nossa caminhada.T: Abençoe-nos Deus que é Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.Canto: Hino do Centenário

/: De graça recebestes, de graça dai! :/1. Discípulos e missionários de Jesus Cristo, fiéis ao Evangelho,

seguindo sua cruz. Cem anos já foram passados que a diocese, criada por Pio Décimo, foi dom de Deus.

2. Queremos, Pai, ser vosso povo. Igreja santa, sinal do vosso amor, comunhão e missão! O nosso ouvido está atento à voz do Espírito. O Espírito que fala à Igreja e nos diz:

Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico.

É importante levar a Bíblia em todos os encontros.

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14º Encontro

A BÍBLIA NOS GRUPOS BÍBLICOS EM FAMÍLIA

“Muitas vezes e de muitos modos, Deus falou outrora aos nossos pais, pelos profetas. Nestes dias, que são os últimos,

falou-nos por meio de seu Filho...” (Hb 1,1-2)

Ambiente: Casinha, vela, diversas Bíblias (se possível, de edições diferentes: CNBB, Pastoral, Ave Maria...).

Acolhida: Cordial e espontânea, pelas pessoas da casa e pelo(a) animador(a).

Motivação e oração inicial

Animador(a): Na alegria de aqui nos reunirmos de novo, façamos uma breve partilha da expe-riência que fizemos com o compromisso da semana passada.

(Tempo para conversar.)

A: Somos um grupo que se reúne em torno da Bíblia. Esta é a nossa característica, a nossa identidade, sobre a qual queremos refletir um pouco no encontro de hoje. Vamos colocar-nos na presença do Deus da Bíblia, que inspirou os autores sagrados, que falou pelos profetas. Ele se manifestou sobretudo em Jesus Cristo, que se fez humano como nós e nos revelou o grande mistério que lembramos e celebramos cada vez que fazemos o sinal da cruz, o sinal da nossa fé.

Todos(as): Em nome do Pai (breve silêncio) e do Filho (id) e do Espírito Santo (id). Amém.

A: Rezemos com o povo da Bíblia alguns versículos do Salmo 25 (Sl 25,1.4-6.14).

Lado A: A ti, Senhor, elevo a minha alma, meu Deus, em ti me refugio: que eu não fique decepcionado!

Lado B: Mostra-me, Senhor, os teus caminhos, ensina-me tuas veredas.

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Lado A: Faz-me caminhar na tua verdade e instrui-me, porque és o Deus que me salva, e em ti sempre esperei.

Lado B: Lembra-te, Senhor, do teu amor e da tua fidelidade desde sempre.

Lado A: Todas as veredas do Senhor são amor e verdade para quem ob-serva sua aliança e seus preceitos.

Lado B: O Senhor se faz íntimo de quem o teme, dá-lhe a conhecer sua aliança.

T: Glória ao Pai...

Refletindo o tema de estudo

A: A própria palavra “Bíblia” significa “livros”, um conjunto de livros. Então surge a pergunta: Quantos livros tem a Bíblia? Nosso arcebispo Dom Murilo publicou um artigo sobre esse assunto no Jornal da Arquidio-cese, em setembro do ano passado. Queremos hoje tomar o texto desse artigo e fazer dele um estudo, uma reflexão e oração. Peçamos as luzes do Espírito Santo:

Canto: Vem, Espírito Santo

/: Vem, Espírito Santo, vem, vem iluminar! :/

1. O nosso encontro vem iluminar! Nossas ideias vem iluminar! Nossos caminhos vem iluminar! Nossos grupos vem iluminar!

A: Para muitas pessoas aparece uma primeira surpresa:

T: Por que as bíblias católicas têm 73 livros, e as evangélicas 66? Qual é a razão dessa diferença?

Leitor(a) 1: E uma segunda surpresa, ainda maior:

T: A própria Bíblia não tem uma lista dos livros canônicos, isto é, oficiais, inspirados pelo Espírito Santo.

L 2: De fato, comparando uma Bíblia católica com uma evangélica, verifi-camos que na católica há 7 livros a mais, que são os seguintes:

T: Tobias, Judite, 1º. e 2º. Livro dos Macabeus, Sabedoria, Eclesiás-tico (também chamado Sirácida) e Baruc.

L 3: Além disso, há na Bíblia católica alguns capítulos que não constam na evangélica. Vejamos quais são:

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T: Daniel, capítulo 3, versículos de 24 a 90 (Dn 3,24-90) e capítulos 13 e 14; e Ester, capítulo 10, versículos de 4 a 16 e 24 (Est 10, 4-16,24).

A: Essas diferenças apontadas são todas do Antigo Testamento. Quanto ao Novo Testamento, não há divergências: católicos e evangélicos aceitam os mesmos 27 livros.

Canto: Toda a Bíblia

/: Toda a Bíblia é comunicação de um Deus amor, de um Deus irmão. É feliz quem crê na revelação, quem tem Deus no coração. :/

1. Jesus Cristo é a Palavra, pura imagem de Deus Pai. Ele é vida e verdade, a suprema caridade.

A: A origem da diferença do número de livros do Antigo Testamento é um pouco complexa, pois, até o tempo de Jesus Cristo, os judeus tinham os diversos livros sagrados, mas não tinham ainda estabelecido uma lista oficial dos livros canônicos. Aqui se precisa conhecer um pouco a situação histórica:

L 4: Muitos judeus viviam no exterior (na “diáspora”), fora da Palestina, e falavam o grego, que era então uma língua internacional.

L 1: Assim, desde 4 séculos antes de Cristo, existia uma próspera colônia judaica em Alexandria, no Egito. Para poder ler os livros sagrados, foi preciso traduzi-los do hebraico, falado na Palestina, para o grego, falado em Alexandria.

L 2: Essa tradução, feita pouco a pouco, entre os anos 300 e 150 antes de Cristo, tomou o nome de “Versão dos Setenta” (ou Septuaginta), porque foi atribuída a 72 tradutores, ou também conhecida como “Alexandrina”, porque feita em Alexandria.

L 3: Entre os anos 80 e 100 da era cristã, pouco depois da destruição da cidade e do templo de Jerusalém, os judeus da Palestina decidiram definir o catálogo sagrado, isto é, quais livros seriam ou não aceitos como oficiais, como inspirados.

Canto: /: Pela Palavra de Deus saberemos por onde andar! Ela é luz e verdade, precisamos acreditar. :/

A: Para decidir essa questão, resolveram fazer um Sínodo na cidade de Jâmmia, no litoral sul da Palestina, onde florescia uma importante escola rabínica, e ali adotaram os seguintes critérios para o livro ser considerado inspirado:

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Lado A: Deveria ser antigo, isto é, não escrito depois do tempo de Esdras, do século V antes de Cristo;

Lado B: deveria ter sido escrito e conservado em hebraico, e não em ara-maico nem em grego;

Lado A: deveria ter sido escrito na Palestina, e não em terras estrangei-ras;

Lado B: deveria estar em conformidade com a Lei de Moisés. A: Conforme esses critérios, os judeus reunidos em Jâmmia não reco-

nheceram aqueles sete livros que pertenciam à biblioteca sagrada dos judeus de Alexandria, no Egito, pelas seguintes razões:

L 4: O livro do Eclesiástico, o 1º e 2º dos Macabeus e o Livro da Sabedoria tinham sido escritos depois de Esdras;

L 1: Além disso, o Livro da Sabedoria e o 2º livro dos Macabeus foram escritos em grego e em terras estrangeiras;

L 2: Os livros de Tobias e Judite foram redigidos em aramaico, provavel-mente após Esdras;

L 3: Baruc e alguns fragmentos do livro de Daniel apenas se encontravam em textos não hebraicos.

A: Portanto, desde o final do primeiro século depois de Cristo, havia dois catálogos bíblicos entre os judeus: o dos Setenta, que teve origem em Alexandria, e o Hebraico, que teve origem em Jâmmia.

Canto: /: A Bíblia é a Palavra de Deus semeada no meio do povo, que cresceu, cresceu e nos transformou, ensinando-nos viver um mundo novo. :/

Ouvindo a Palavra de Deus

A: Os apóstolos e evangelistas, escrevendo os 27 livros do Novo Testamento, quando citam passagens do Antigo Testamento, não se referem ao texto Hebraico, mas à versão dos Setenta. Portanto, a Igreja Católica, desde o começo, reconhece como inspirados todos os 46 livros do

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Antigo Testamento. Ouçamos agora o belo texto do início da Carta aos Hebreus.

Canto: /: Fala, Senhor, fala da vida. Só tu tens palavras eternas, que-remos ouvir. :/

Leitor(a) da Palavra: Leitura da Carta aos Hebreus, capítulo 1º, versículos de 1 a 4 (Hb 1,1-4).

(Tempo para interiorizar a Palavra de Deus.)

A: Vejamos algumas expressões do texto e como as entendemos:- Muitas vezes – e de muitos modos – Deus falou – outrora – aos

nossos pais – pelos profetas.- Nestes dias – que são os últimos – falou-nos por meio do Filho.

(Tempo para conversar.)

Refletindo a Palavra

A: O texto da Carta aos Hebreus, escrita provavelmente pelo ano 70 depois de Cristo, nos faz pensar em toda a lição sobre o Antigo Tes-tamento, que hoje aprendemos com Dom Murilo.

L 4: Dizer que Deus falou outrora, muitas vezes e de muitos modos, sig-nifica que esses livros foram inspirados, são Palavra de Deus.

L 1: Os “nossos pais” de que a Bíblia fala, também chamados “os patriar-cas”, a quem Deus falou outrora, são os pais do povo judeu: Abraão, Isaac e Jacó.

T: São, também, os pais do novo Povo de Deus, do povo cristão, nossos pais na fé.

L 2: Deus falou pelos profetas, que são nomeados na Bíblia, alguns mais conhecidos, outros menos:

T: Isaías, Jeremias, Ezequiel, Daniel, e vários outros. L 3: “Nestes dias”, diz o texto, “Deus falou-nos por meio do Filho” T: “...herdeiro de todas as coisas...”. “resplendor da glória do Pai” (Hb 1,2-3).

A: Como entender a expressão: “nestes dias, que são os últimos”? Todos os dias são sempre os últimos de um determinado momento: de um mês, de um Tempo Litúrgico, de um ano, de um século, de um milênio. Em todos esses “últimos dias”, Deus continua a falar-nos por seu Filho.

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Canto: Jesus Cristo ontem, hoje e sempre! Ontem, hoje e sempre, aleluia!

Compromisso

A: Para aplicar ao nosso tempo e à nossa realidade o que aprendemos nesta reflexão de hoje, poderíamos, nesta semana:- prestar atenção às “muitas vezes” e aos “muitos modos” como

Deus nos fala hoje – por pessoas, por situações, na leitura da Bíblia, do Jornal da Arquidiocese, nos temas dos encontros dos nossos grupos, na Liturgia da Palavra e da Eucaristia na Missa dominical;

- partilhar uma experiência assim feita com o grupo, no próximo encontro;

- lembrar as pessoas que preparam com todo o empenho os temas que refletimos e rezamos semana por semana nos nossos encon-tros de Grupos Bíblicos em Família e rezar por elas.

Oração e bênção final

A: Ao final deste encontro, digamos a Jesus, com toda a simplicidade dos apóstolos:

T: Senhor, ensina-nos a rezar!A: Ouvindo a sua resposta, rezemos:T: Pai nosso, que estais no céu...A: Pedindo a sua bênção, digamos:T: Desça sobre nós e permaneça sempre conosco a vossa bênção,

Deus Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.Canto: Hino dos GBF

/: É fé e vida na partilha. É Grupo Bíblico em Família. :/2. Igreja nas casas! O centro é a Bíblia, / resposta divina a huma-

nas questões. / Assim, a oração, reflexão da Palavra / motiva e orienta concretas ações.

Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico.

É importante levar a Bíblia em todos os encontros.

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15º Encontro

DÍZIMO – PARTILHA DE FÉ, COMUNHÃO NO AMOR

“E traziam o preço do que tinham vendido e o depositavam aos pés dos Apóstolos”. Repartiam, então,à medida que

alguém tinha necessidade” (At. 4,35).

Ambiente: Preparar uma mesa com uma bíblia, vela acesa, cruz (crucifixo), casinha, pão, flores, figuras ou fotografias de

pessoas partilhando.

Acolhida: Pelos donos da casa.

Motivação e oração inicial

Animador(a): Iniciemos o nosso encontro com a partilha do compromisso assumido na se-mana que passou.

(Tempo para conversar.)

A: Sejam todos e todas bem-vindos e bem-vindas ao nosso encontro. Iniciemos com o sinal de nossa fé:

Todos(as): Em nome do Pai...

A: Hoje vamos conversar sobre a importância do dízimo em nossa Igreja. As Diretrizes da Ação Evangelizadora da Arquidiocese já nos dizem:

T: O sustento financeiro de todas as atividades pastorais e de pes-soas qualificadas em diversas áreas é missão da Pastoral do Dízimo.

Leitor (a) 1: Mais que uma oferta em dinheiro, o dízimo é oferta de um dom, oferta de nossa vida.

L 2: É a nossa gratidão a Deus pelos dons recebidos de graça.

T: “De graça recebestes, de graça dai!” (Mt 10,8).

Canto: Ofertar nossa vida

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Ofertar nossa vida queremos, como um gesto de amor, doação. Procurando criar mundo novo, trazer para o povo a libertação.

/: De braços erguidos a Deus ofertamos aquilo que somos e tudo que amamos.Os dons que nós temos compartilhare-mos. Aqueles que sofrem sorrir os faremos :/

A: Rezemos juntos a Oração do dizimista:

T: Recebei, Senhor, minha oferta. Não é esmola, porque não sois mendigo. Não é uma contribuição, porque não precisais. Não é o resto que me sobra que vos ofereço. Esta importância, Senhor, representa meu reconhecimento, meu amor. Pois, se tenho, é porque me destes. Amém.

A: Canto: /:Os cristãos tinham tudo em comum, dividiam seus bens com alegria. Deus espera que os dons de cada um se repartam com amor no dia-dia.:/

Refletindo o tema

A: A oferta do dízimo é, antes de tudo, uma atitude do coração. É um agradecimento por tudo que recebemos de Deus.

T: “Faze todas as tuas oferendas com semblante alegre, e com exultação consagra o teu dízimo” (Eclo 35, 11).

L 3: Mas, o que é dizimo?

L 4: Dízimo é uma experiência maravilhosa de vida. É um ato de amor a Deus e aos irmãos e irmãs. É um exercício de gratidão e de confiança na Divina Providência.

T: “Dá ao Altíssimo segundo a doação que Ele te fez e com gene-rosidade, segundo o produto de tuas mãos, porque o Senhor é aquele que retribui...” (Eclo 35, 12).

A: Como fazer, para sermos dizimistas conscientes?

L 1: O dízimo deve começar com uma conversa em nossa casa: a família dialoga sobre o assunto e decide manifestar sua gratidão a Deus. Assim, devemos ofertar a Deus conforme as nossas possibilidades e a generosidade de nosso coração.

T: Cada um dê conforme decidir seu coração, sem pena ou constran-gimento, porque Deus ama quem dá com alegria” (2 Cor 9, 6-7).

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L 2: Ser dizimista é acreditar na Igreja-comunhão e na sua ação evange-lizadora. Todos somos chamados a servir na construção do Reino de Deus.

L 3: O dízimo é como uma boa semente. Desta colheita temos a certeza que virão bons frutos.

T: Quem semeia pouco, pouco colherá; quem semeia com generosi-dade, com generosidade há de colher”.

A Palavra de Deus nos ilumina

A: Vamos acolher a Palavra de Deus, que ilumina a nossa vida, e ouçamos um texto do livro dos Atos dos Apóstolos que nos mostra a consciência de partilha na comunidade dos primeiros Cristãos.

Canto: Escuta, ó Israel

1. Escuta, ó Israel, Javé, teu Deus, vai falar.

/:Fala, Senhor Javé, Israel quer te escutar.: /

Leitor/a da Palavra: Leitura do livro dos Atos dos Apóstolos, capítulo 4, ver-sículos de 32-35 (At 4, 32-35)

(Convidar outro leitor(a) para reler o texto. Após a leitura, os participantes repetem alguns versículos).

Aprofundar a Palavra

A: Vimos, pelo texto que acabamos de ouvir, que na espiritualidade dos Apóstolos, além da oração e do atendimento, um ponto forte é a par-tilha. A partir daí, a comunidade vai crescendo na participação e na fé.

L 4: Trata-se de uma partilha livre e consciente, porque todos sentiam a necessidade de cada um.

L 1: É o espírito de partilha e comunhão que gera a concórdia fraterna na comunidade.

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Canto: Sabes, Senhor, o que temos é tão pouco pra dar, mas este pouco nós queremos com os irmãos compartilhar.

A: Muita gente pergunta: Para onde vai o dízimo da igreja da minha comunidade? Eis algumas respostas:

L 2: Tudo na Igreja tem custo. As despesas são muitas e tendem a crescer sempre mais.

L 3: A nossa oferenda do dízimo é empregada na manutenção e nas re-formas da igreja e demais dependências, tornando-a um local bonito, agradável e alegre para celebrar.

L 4: Vemos os objetos do altar, chamados alfaias, as partículas (hóstias) e o vinho que são consagrados. Tudo é importante na celebração. Nós ajudamos a adquiri-los.

T: Dízimo é oferta de gratidão a Deus e de partilha com a comunidade.

L 1: Para uma boa evangelização, precisamos de formação. Com a nossa oferenda do dízimo, estamos ajudando na preparação das lideran-ças da comunidade.

L 2: Também há necessidade de atender as pes-soas carentes de nossas comunidades. A nossa contribuição do dízimo se faz presente neste serviço social da Igreja na comunidade.

T: “Entre eles ninguém passava necessidade, pois aqueles que possuíam bens os vendiam, traziam o dinheiro e o colocavam aos pés dos Apóstolos; depois, ele era distribuído a cada um conforme a sua necessidade ” (At 4,34-35)

L 3: Cabe à Ação Social da Paróquia ter um projeto social de ir ao encontro daquele mendigo que dorme na frente da igreja. Não é só dando ali-mento que se resolve esse problema, mas oferecendo um atendimento na promoção da vida e da dignidade humana.

L 4: Uma parcela da oferenda do dízimo deve-se destinar a essas neces-sidades, e, junto à Ação Social, contribuir na busca de soluções para a inclusão dos excluídos da sociedade.

T: O dizimista participa de toda a ação evangelizadora que a Igreja realiza.

Canto: Recebei, ó Deus de amor

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/: Pai santo, recebei a nossa gratidão. Fazei-nos à imagem do vosso coração.

1. Recebei, ó Deus de amor, os dons da criação. Com eles entre-gamos o nosso coração.

2. Nesse gesto de oferenda, trazemos sobre as mãos a vida e o trabalho de todos os irmãos.

3. Os frutos do trabalho, as lutas e o sofrer, queremos todos juntos ao Pai oferecer.

Compromissos

A: Sendo o Dízimo partilha de fé e também comunhão no amor, vamos assumir como compromisso um ato de amor e gratidão. Poderíamos:1. Conversar em família e ser mais ge-

nerosos e generosas nas oferendas de gratidão a Deus, colaborando com a Igreja na missão de evange-lização;

2. Se ainda não somos participantes ativos como dizimistas, procurar contribuir mais, tanto na oferta do dízimo como na festa do padro-eiro, nas confraternizações, campanhas e em outros momentos especiais realizados na comunidade.

Oração e bênção final

A: Rezemos em dois lados, pedindo que nossas oferendas de gratidão a Deus sejam genero-sas.

Lado A: Senhor, não quero me apresentar diante de ti de mãos vazias.

Lado B: A ti devemos oferecer sempre o melhor.Lado A: Exultem e alegrem-se contigo todos os

que te buscam.Lado B: Porque tu, meu Deus, ouves aqueles que

passam necessidade.

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T: E os que amam a tua salvação repitam sempre: Deus é grande. A: Vamos juntos pedir a Deus a bênção para o pão que queremos partilhar

no final deste encontro:T: Deus, Pai, Filho e Espírito Santo, abençoa o pão que aqui traze-

mos, fruto do trabalho humano e de partilha entre nós. Amém! A: Estendendo a mão uns para os outros, rezemos juntos:T: O Deus que nos enviou seu Filho Jesus e nele nos mostrou sua

face bondosa de Pai, derrame sobre nós seu amor e sua esperança e permaneça conosco, agora e para sempre.

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!Canto: Vejam, eu andei pelas vilas,

1. Vejam, eu andei pelas vilas, apontei as saídas como o Pai me pediu. Portas, eu cheguei para abri-las, eu curei as feridas como nunca se viu.

/:Por onde formos também nós, que brilhe a tua luz! Fala, Senhor, na nossa voz, em nossa vida. Nosso caminho en-tão conduz. Queremos ser assim! Que o pão da vida nos revigore no nosso sim.

2. Vejam, fiz de novo a leitura das raízes da vida, que meu Pai vê melhor. Luzes, acendi com bravura, para a ovelha perdida não medi meu suor.

A: Seja louvado nosso Senhor Jesus Cristo.T: Para sempre seja louvado!

(Como sinal de amor, doação e gratidão, vamos repartir o pão.)

Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico.

É importante levar a Bíblia em todos os encontros.

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16º Encontro

A PRESENÇA DAS MULHERES NA VIDA DO POVO DE DEUS

“Estávamos convencidos de que Deus acabava de nos cha-mar para anunciar, aí, a Boa Nova” (At 16,10b).

Ambiente: Casinha, Bíblia, pão (de preferência caseiro), artesanato feito por mulheres da comunidade.

Acolhida: Pelas pessoas que acolhem o grupo.

Motivação e oração

Animador(a): Irmãos e irmãs, sejam bem-vindos. Quando nos encontramos nos Grupos Bíbli-cos em Família, temos sempre muitas coisas para partilhar. - Vamos fazer memória da semana, par-

tilhar os compromissos assumidos na semana passada, falar das alegrias, desafios e esperanças.

(Tempo para conversar.)

A: Hoje queremos refletir um pouco sobre a presença das mulheres na sociedade e na vida da Igreja. Em comunhão com Deus Trindade, comecemos com o sinal da cruz.

Todos(as): Em nome do Pai...A: Pedindo a Maria, bendita entre as mulheres, que interceda a Deus por

nós, rezemos a oração do Ángelus (Anjo).Lado A: O Anjo do Senhor anunciou a Maria,Lado B: E ela concebeu do Espírito Santo.T: Ave Maria...Lado A: Eis aqui a serva do Senhor,Lado A: Faça-se em mim segundo a vossa palavra.

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T: Ave Maria...Lado A: E o Verbo divino se fez carne,Lado A: E habitou entre nós.T: Ave Maria...A: Rogai por nós, Santa Mãe de Deus,T: Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. A: Oremos: Infundi, Senhor, em nossos corações a vossa graça, a fim

de que, conhecendo pela anunciação do Anjo a encarnação de Jesus Cristo, vosso Filho, cheguemos, por sua paixão e morte, à glória da ressurreição.

T: Pelo mesmo Cristo, nosso Senhor. Amém. Glória ao Pai...Canto: /: Ave, cheia de Graça, ave, cheia de Amor! Salve, ó Mãe de

Jesus, a ti nosso canto e nosso louvor! :/

Olhando a realidade

A: Refletir sobre a presença e a atuação da mulher em nossa realidade logo nos faz pensar nos preconceitos e na discriminação que a mu-lher tantas vezes sofre. A presença da mulher que erra e que acerta. Que é também discípula e missionária, protagonista da comunhão na comunidade.

Leitor(a) 1: Nossa sociedade, infelizmente, é marcada por todo tipo de violência, discriminação e preconceito, e a mulher é muitas vezes alvo dessa triste realidade.

L 2: A violência contra a mulher atinge todas as idades, classes sociais e raças. Em qualquer parte do mundo, em qualquer lugar, existe pelo menos uma que já sofreu ou sofre algum tipo de violência.

L 3: A mulher, conhecida como sexo frágil, na verdade precisa ser muito forte.

A: Recentemente, em um programa da TV, em homenagem ao Dia da Mulher, foram apresentadas algumas entrevistas. Entre elas, foram abordadas as seguintes situações:

L 4: Maria Aparecida teve seu parto antecipado, em consequência dos maus tratos do marido. Com a cabeça presa, ela era esmurrada e asfixiada com o travesseiro.

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L 1: Mônica, que teve que sair de casa, diz: Eu sei que, se eu voltar, é só esperar a próxima violência. Só não sei como e por quê será.

L 2: Na mesma reportagem, a Delegacia da Mulher declara que a segunda-feira é conhecida como o dia do olho roxo.

L 3: Existem no País algumas casas que acolhem as mulheres que sofrem agressões. Mas são insuficientes, diante de tantos casos. Diariamente, mulheres que as procuram retornam para casa sem atendimento.

A: Mas existe também, graças a Deus, o outro lado. Foi relatada, também, a coragem de algumas mulheres que, mesmo diante desse contexto de ameaças, agressões e chantagens as mais variadas, se organizaram e formaram uma cooperativa.

L 4: Trinta e seis mulheres, lideradas por Karla Cristina, decidem ser pro-dutoras de flores.

L 1: Karla diz que seu maior objetivo é mostrar a outras mulheres que, com coragem, dignidade e trabalho limpo, é possível se libertar de seus opressores, manter seu sustento, criar os filhos e, ainda, ajudar outras pessoas.

L 2: Sabemos que muitas mulheres ultrapassam as barreiras do machis-mo e assumem cargos importantes na vida política: são presidentas, ministras, governadoras, prefeitas...

A: Mulheres como Zilda Arns, que criou a Pastoral da Criança e se doa pela causa, buscam uma luta coletiva na promoção da dignidade humana e sonham com uma sociedade justa, fraterna, solidária e igualitária.

Canto: Maria, Maria é um dom, uma certa magia. Uma força que nos alerta, uma Mulher que merece viver e amar, como outra qualquer do planeta.

A: Queremos ressaltar o valor da parceria, do respeito, da colaboração e da comunhão entre mulher e homem. O Documento de Aparecida nos diz:

L 3: A relação entre a mulher e o homem é de reciprocidade e colaboração mútua. Trata-se de harmonizar, complementar e trabalhar somando esforços. A mulher é co-responsável, junto com o homem, pelo pre-sente e pelo futuro da nossa sociedade.

T: Todos vós que fostes batizados em Cristo vos revestistes de Cristo. Não há Judeu, nem Grego. Não há escravo, nem livre. Não

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há homem, nem mulher, pois todos sois um só, em Jesus Cristo (Gl 3,27-28).

Canto: /: De mãos dadas, a caminho, porque juntos somos mais. Pra cantar um novo hino, de unidade, amor e paz! :/

A: A Bíblia, em seu Primeiro Testamento, devido à autoridade que privile-giava o pai de família, apresenta uma realidade machista, excluindo as mulheres. No Segundo Testamento, Jesus acolhe as mulheres entre seus discípulos, ainda que isso não fique sempre muito evidente.

T: Os doze iam com ele e também algumas mulheres... Madalena, Joana, Suzana e outras... (Lc 8 1-2).

L 4: Na vivência com Jesus, as mulheres experimentaram o poder liberta-dor de Deus. É Jesus quem as liberta da discriminação na sociedade judaica. Paulo dá continuidade a essa forma de libertação de Jesus.

T: “Sentamo-nos e começamos a falar com as mulheres que estavam reunidas” (At 16,13).

Iluminando a vida com a Palavra de Deus

A: Vamos aclamar e, em seguida, ouvir com carinho o texto bíblico, que descreve a chegada de Paulo e Silas em Filipos e o encontro com Lídia.

Canto: A Palavra de Deus

/: A Palavra de Deus vai chegan-do, vai. :/

1. É Palavra de libertação. É Palavra de vida aos profetas.

Leitor(a) da Palavra: Leitura dos Atos dos Apóstolos, capitulo 16, versículos de 11 a 15 (Atos 16, 11-15).

(Momento para interiorizar a Palavra.)

A: Conversemos um pouco sobre o texto lido:- O que estava acontecendo junto ao rio? Quem estava lá?

- O que aconteceu com Lídia e sua família, depois da conversa com os missionários?

(Para conversar.)

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Aprofundando a Palavra

A: O texto nos introduz na história de Lídia, incluindo-a no roteiro mis-sionário de Paulo. Este quer exercer sua missão na Macedônia.

L 1: Em Filipos, não havia sinagogas. Só havia mulheres que se reuniam para rezar, perto do rio, debaixo de umas árvores.

T: No sábado, fomos pela porta da cidade, para um lugar junto ao rio, onde parecia haver oração (Atos 16, 13b).

L 2: É por lá que, no sábado, depois de alguns dias na cidade, os missio-nários se dirigem para participar da oração. É nesse local que Paulo e Silas se deparam com um grupo de mulheres tementes a Deus, simpatizantes da religião judaica.

T: “Lidia acreditava em Deus e escutava com atenção” (At 16,14b).

L 3: Sentados no chão, conversaram com o grupo. Entre eles estava Lí-dia, comerciante de púrpura, temente a Deus, isto é, uma pagã que simpatizava com a religião dos judeus.

T: “O Senhor abrira seu coração para que aderisse às palavras de Paulo” (At, 16,14).

L 4: Escutando a Palavra de Paulo, ela sentiu o coração arder. Aceitou a Boa Nova e se fez batizar. Disse aos missionários: “Se vocês me consideram fiel, venham hospedar-se em minha casa”.

T: “Então Paulo e Silas continuaram anunciando a Palavra do Se-nhor” (At 16,32ª).

L 1: Foi o que aconteceu lá, na casa de Lídia. Nasceu, naquela região, a primeira comunidade cristã em solo europeu, tendo, como coordena-dora, uma mulher.

Canto: Igreja nas casas

1. Igreja nas casas! Os grupos se encontram / em torno da Bíblia, Palavra de Deus.

Refletem, conversam, e rezam, e cantam,/ na prece entrelaçam a terra e os céus.

/: É fé e vida na partilha. É Grupo Bíblico em Família. :/A: Muitas mulheres ajudaram a escrever a história do povo de Deus,

mas não aparecem explícitas na Bíblia. Os anos foram passando, e as mulheres continuaram fazendo história.

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T: Santa Catarina, padroeira do nosso Estado - Estado feminino. Terra de heroínas!

Lado A: Terra de Anita Garibaldi, de Maria Rosa, de Santa Paulina, de Beata Albertina...

Lado B: Terra de Santa Catarina de Alexandria. Terra de Marias...!T: De Marias animadoras dos Grupos Bíblicos em Família, mulheres

de espiritualidade libertadora, encarnada na luta do povo, fazen-do história e proclamando: Um mundo mais justo e igualitário é possível.

Assumindo compromisso

A: Lídia viveu no tempo em que os cristãos não eram bem aceitos. Mesmo corren-do o risco, ela acolhe em casa um grupo, entre eles os missionários, para testemunhar Jesus Cristo. E nós, que tal exercitarmos um pouco mais a nos-sa coragem, colocando-nos a serviço do Evangelho, estando a serviço da vida, onde a nossa presença se faz necessária? - Onde e como podemos marcar essa presença, criando algo novo

em benefício da comunidade, do bairro, da cidade? (Tempo para pensar e assumir um compromisso.)

Oração e bênção

A: Que o amor de Deus, a ternura e a fé nos envolvam nesta oração.T: Senhor nosso Deus, graças te damos pelo dom da vida; pela

alegria do encontro e pela solidariedade entre as pessoas. Que a tua graça, Senhor, nos acompanhe nas nossas alegrias, triste-zas e esperanças. Que teu Espírito Santo nos impulsione e nos leve a ações transformadoras, e que, juntos, mulheres e homens, possamos gerar frutos de justiça, comunhão e paz.

A: Por intercessão de Maria, nossa Mãe, desça sobre nós, e sobre o pão aqui presente, a bênção de Deus.

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T: Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!

(O pão será repartido, representando a partilha e a comunhão que queremos viver em nossas famílias e comunidades.)

Canto: Maria, Maria

1. Maria, Maria. É o som, é a cor, é o suor. É a dose mais forte e lenta de uma gente que ri, quando deve chorar. E não vive, apenas aguenta.

/: Mas é preciso ter força. É preciso ter raça. É preciso ter gana sempre. Quem traz no corpo a marca Maria, mistura a dor e a alegria. Mas é preciso ter manha. É preciso ter graça. É preciso ter sonho sempre. Quem traz na pele essa marca, possui a estranha mania de ter fé na vida. :/

Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico.

É importante levar a Bíblia em todos os encontros.

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17º Encontro

O ENVIO PARA A MISSÃO

“Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa Nova a toda criatura” (Mc 16,15).

Ambiente: Bíblia, casinha, vela, sandálias, pão, jarra com água (ou suco de uva), flores.

Acolhida: De forma descontraída, simples, alegre, feita pelas pessoas da casa e/ou pelo(a) animador(a).

Uma olhada no ambiente: Além da Bíblia, casinha e vela, temos a sandália que simboliza o peregrino, o anunciador, o missionário; o pão e água (ou suco), o sustento, o ânimo, energia para a caminhada; as flores simbolizam nossa alegria de sermos cristãos, discípulos de Jesus e seus missionários.

Motivação e oração inicial

Animador(a): Felizes por nos encontrarmos em nome de Jesus, tracemos sobre nós o sinal da cruz, exaltando a Santíssima Trindade. (recitado ou cantado)

Todos(as): Em nome do Pai... A: Irmãos e irmãs, nas últimas semanas, em

nossos encontros, tratamos do ENCONTRO de cada um e cada uma de nós com JESUS CRISTO; de como foi a nossa, a minha res-posta, minha CONVERSÃO; de como amadureci no conhecimento do Mestre Jesus, a ponto de me reconhecer seu DISCÍPULO, sua DISCÍPULA; de como vivenciei em comunidade, na família, esse amor, a COMUNHÃO com Cristo. Vamos partilhar como foi nossa prática neste período em que não nos encontramos.

(Tempo para partilha.)

A: Confiantes na graça de Deus que conduz a nossa vida, queremos viver e crescer em comunidade como discípulos missionários.

T: Senhor, Deus da vida e do amor,/ abri nossos ouvidos para escutar a vossa Palavra,/ fonte de vida e missão./ Fazei-nos discípulos

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missionários, movidos pelo dom do vosso Espírito,/ comprome-tidos com o anúncio do Evangelho,/ caminhando ao encontro dos afastados, pobres e excluídos./ Transformai nossa Igreja em comunidades orantes e acolhedoras,/ testemunhas de fé, de esperança e caridade.

A: Hoje vamos ler, refletir, cantar e nos motivar em torno de nossa MIS-SÃO de cristãos. Enquanto cantamos, pensemos no que a letra do canto nos diz.

Canto: Agora é tempo de ser Igreja

/: Agora é tempo de ser Igreja, caminhar juntos, participar. :/

1. Somos povo escolhido e na fronte assinalado com o nome do Senhor, que caminha ao nosso lado.

2. Somos povo em missão, já é tempo de partir; é o Senhor que nos envia em seu nome a servir.

Refletindo o tema à luz da Palavra

A: Missão é o que cumpre ao discípulo fazer, acatando o mandato do Divino Mestre Jesus Cristo. É uma ação evangelizadora no anúncio, no diálogo, no serviço e no testemunho. Missão é evangelizar.

T: “Ai de mim, se eu não evangelizar” (1Cor 9,16).

Leitor(a) 1: A missão da Igreja e de todos nós é: Evangelizar, a partir do encontro com Jesus Cristo, como discípulos missionários, promovendo a dignidade da pessoa, renovando a comunidade, participando na construção de uma sociedade justa e solidária.

T: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” ( Jo 14,6).

L 2: Todo discípulo é enviado em MISSÃO, a qual é realizada de diversas maneiras, de acordo com a própria vocação da pessoa.

L 3: O discípulo, à medida que conhece e ama o seu Senhor, sente a ne-cessidade de compartilhar com outros a sua alegria de ser enviado para anunciar o Evangelho da vida, a Ressurreição de Cristo.

T: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa Nova a toda criatura” (Mc 16,15).

L 4: A Igreja deve cumprir sua missão, seguindo os passos de Jesus e adotando suas atitudes.

111

T: “Ao ver as multidões, Jesus encheu-se de compaixão por elas, porque estavam cansadas e abatidas, como ovelhas sem pastor” (cf. Mt 9,36).

L 1: Portanto, a Igreja é convocada a ser luz no mundo, dar testemunho de fé na prática da caridade, do serviço e do compromisso com os pobres, marginalizados, excluídos e afastados.

T: “Vós sois a luz do mundo. Assim brilhe vossa luz diante da hu-manidade, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai que está no céu” (Mt 4,14.16).

L 2: Como discípulos de Jesus, reconhecemos que Ele é o primeiro e maior evangelizador, enviado por Deus.

T: “Eu devo anunciar a Boa Nova do Reino de Deus..., pois é para isso que fui enviado” (cf. Lc 4,43).

A: Assim como os discípulos de Emaús sentiram o coração arder, ao ou-vir Jesus explicando as Escrituras, também os discípulos de hoje, ao conhecer melhor Jesus, devem sentir a necessidade de compartilhar com outros sua alegria.

T: “Não estava ardendo o nosso coração, quando Ele nos falava pelo caminho e explicava as Escrituras?” (Lc 24,32).

L 3: Assim como aqueles discípulos, após reconhecer Jesus na fração do pão, se puseram a caminho, para dar a boa notícia aos demais, também os discípulos de hoje (cada um e cada uma de nós) somos lembrados de que também devemos anunciar Jesus.

T: “Voltaram para Jerusalém... e contaram o que tinha acontecido no caminho e como tinham reconhecido Jesus” (cf. Lc 24, 35).

A: Paulo também escutou Jesus falar-lhe no caminho de Damasco; converteu-se, tornando-se seu discípulo, e partiu para a missão.

T: “Ai de mim, se eu não evangelizar” (1Cor 9,16).

L 4: Anunciar Jesus é falar de sua morte e ressurreição, de seus ensina-mentos, de seu exemplo e sua vida; é amar e servir, principalmente os mais necessitados, como ele amou e serviu.

T: “Dei-vos o exemplo, para que façais assim como eu fiz para vós” (Jo 13,15).

L 1: A nossa prática de discípulos missionários autênticos e fieis ao Evangelho se dá no trabalho que exercemos na família, na Igreja, na comunidade, na sociedade, nos diferentes serviços e ministérios.

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T: “Vós sereis minhas testemunhas, no meio de todos os povos” (cf. At 1,8).

A: Dizia D. Helder Câmara: Missão é partir, caminhar, deixar tudo, sair de si, quebrar a crosta do egoísmo que nos fecha no nosso eu. Missão é abrir-se aos outros como irmãos, descobri-los e amá-los.

T: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa Nova a toda criatura” (Mc 16,15).

Canto: Vai, vai, Missionário do Senhor, vai trabalhar na messe com ardor. Cristo também chegou para anunciar. Não tenhas medo de evangelizar.

A: A missão dos Grupos Bíblicos em Família é um belo modo de ser Igreja: Igreja missionária, Igreja nas ruas, nas casas, Igreja Povo de Deus; saindo da sacristia, da secretaria paroquial; saindo ao encontro dos afastados, na comunidade, levando a Palavra de Deus, seu amor e seus ensinamentos.

T: “A messe é grande, mas os operários são poucos. Pedi ao Senhor da messe que envie operários para sua messe” (cf. Mt 9,37-38).

A Palavra de Deus nos ilumina

A: Vamos ouvir Jesus, no Evangelho de São Marcos, falando com toda a autoridade, enviando os discípulos a anunciar a Boa-Nova, com oportunas e animadoras re-comendações

Canto: Como são belos os pés

1. Como são belos os pés do mensa-geiro que anuncia a paz;

Como são belos os pés do mensageiro que anuncia o Senhor

/: Ele vive. Ele reina. Ele é Deus e Senhor! :/Leitor(a) da Palavra: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo

Marcos, capítulo 16, versículos de 14 a 20 (Mc 16, 14-20).

A: Vamos refletir sobre o texto que foi proclamado e partilhar o que en-tendemos. 1. Por que motivo Jesus criticou a incredulidade dos discípulos?

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2. E hoje, a quem as pessoas costumam dar ouvidos? Por quê?(Tempo para partilhar.)

Canto: Quero ouvir teu apelo, Senhor

1. Quero ouvir teu apelo, Senhor. Ao teu chamado de amor respon-der. Na alegria te quero servir, e anunciar o teu reino de amor.

/: E pelo mundo eu vou, cantando o teu amor, pois disponível estou para servir-te, Senhor. :/

O documento de Aparecida ilumina

A: Agora que ouvimos e refletimos esse envio de Jesus, vamos ouvir o que o Documento de Aparecida nos diz sobre a Missão dos discípulos missionários:

L 2: “A missão própria e específica dos fiéis leigos se realiza no mundo, de tal modo que, com seu testemunho e sua atividade, contribuam para a transformação das realidades e para a criação de estruturas justas segundo os critérios do Evangelho.

L 3: O espaço próprio de sua atividade evangelizadora é o mundo vasto e complexo da política, da realidade social e da economia, como também da cultura, das ciências e das artes, da vida internacional, dos meios de comunicação social de massa.

L 4: Esse espaço também inclui outras realidades abertas à evangelização, como o amor, a família, a educação das crianças e adolescentes, o trabalho profissional e o sofrimento.

L 1: Além disso, os fieis têm o dever de testemunhar a fé que professam, mostrando autenticidade e coerência em sua conduta”.

T: “Discípulos e Missionários de Jesus Cristo para que, nele, nossos povos tenham vida”.

A: Jesus não disse: Quando tiverem terminado o curso... ou: quando se tornarem adultos...ou: quando se aposentarem... ou: quando terminar a novela, ou o campeonato... Ele manda seus discípulos sair e anunciar a Boa-Nova.

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T: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa Nova a toda criatura” (Mc 16,15).

L 2: Isso significa sair de nosso conforto, comodismo, indiferença, mesqui-nhos interesses, e encarar desafios em nome de Cristo. É a Missão.

L 3: Quem sabe faz a hora, não espera acontecer. Quem foi batizado, é dis-cípulo, discípula; não esperemos outros sinais ou convites especiais.

L 4: A hora é agora, na nossa casa, na comunidade, no serviço, na rua.A: No meu lugar, o que Cristo faria? Como falaria? De que forma

agiria?

(Refletir em silêncio.)

Assumindo compromisso

A: Ao final deste encontro, em que fomosmotivados a agir como cristãos, qual o gesto concreto que vamos praticar ao longo da semana, ou daqui para frente? Além das ideias que surgirem no grupo, que tal:- ensinar as orações aos filhos e/ou

netos?- participar ativamente da catequese

dos filhos e/ou netos?- dizer-se cristão, católico, e testemunhar Jesus Cristo por atitudes

coerentes, lá no serviço, na roda de amigos, no clube, no bar?(Tempo para o compromisso)

Oração e bênção final

A: Concluindo nosso encontro, demos graças a Deus Trindade por termos tido esse momento de convivência, reflexão e oração.

T: Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Amém. A: Digamos juntos:T: O Senhor nos abençoe e nos guarde, abençoe o fruto da terra

que nos sustenta na caminhada; o Senhor faça brilhar sobre nós

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sua face e se compadeça de nós; o Senhor volte para nós o seu rosto e nos dê a paz. Amém!

A: Vamos concluir nosso encontro, cantando. Canto: Ide por todo o universo

1. Ide por todo o universo meu Reino anun-ciar. Dizei a todos os povos que vim pra salvar! Quero que todos conheçam a luz da verdade, possam trilhar os caminhos da felicidade.

/: Ide anunciar minha paz. Ide, sem olhar para trás. Estarei convosco e serei vossa luz na missão:/

2. Vós sois os meus mensageiros e meus missionários. Ide salvar o meu povo de tantos calvários. Minha verdade liberta e a vida promove; meu Evangelho ilumina e as trevas remove.

(Partilha do pão e da água ou suco.)

Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico.

É importante levar a Bíblia em todos os encontros.

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18º Encontro

ESPIRITUALIDADE ECOLÓGICA

“O Senhor Deus tomou o ser humano e o colocou no jardim do Éden, para o cultivar e guardar” (Gn 2,15).

Ambiente: Bíblia, casinha, globo terrestre ou mapa do mundo, terra, água, fogo, folhagens, flores, pedras, sementes, imagem ou estampa de São Francisco.

Acolhida: Pelos donos da casa ou por quem estiver conduzindo o encontro.

Animador(a): Sejam todos e todas bem-vindos ao nosso encontro. Vamos lembrar os compromissos assumidos no último encontro e partilhar as experiências que tivemos, ao colocá-los em prática.

(Tempo para a partilha.)

Motivação e oração inicial:

A: Caminhando no seguimento de Jesus, hoje refletiremos sobre o cuidado com a nossa vida e com toda a Criação, inspirados no exemplo de São Francisco de Assis. Em comunhão com o Deus da vida, cantemos o sinal da cruz.

Canto: Em nome do Pai. Em nome do Filho... A: Em dois lados, vamos rezar ou cantar o

Salmo 104 (103), que é um hino ao Deus da Criação, o Senhor da vida.

Canto: /: Envia o teu Espírito, Senhor! E renova a face da terra.:/Lado A: Bendize, ó minha alma, ao Senhor, Senhor meu Deus, como és

grande! (cf. Sl 104, 1)

Lado B: Como são numerosas tuas obras, ó Senhor. A terra está cheia de tuas criaturas! (cf. Sl 104,24).

Lado A: A glória do Senhor seja para sempre, alegre-se o Senhor com suas obras (cf. Sl 104, 31).

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Lado B: Que o meu canto ao Senhor seja agradável. É nele que está minha alegria (cf. Sl 104, 33).

Canto: /: Envia o teu Espírito, Senhor! E renova a face da terra.:/T: Glória ao Pai...

Refletindo o tema:

A: Lembramos que no tempo de São Francisco não havia preocupação com a preservação da natureza e seus ecossistemas. Hoje estamos percebendo mudanças muito grandes e perigosas no clima e nas condições de vida de nosso planeta Terra. Com frequência, ouvimos falar da palavra ecologia, do aquecimento global, da formação de novos desertos.

Leitor(a) 1: A palavra eco-logia quer dizer “estudo ou cuidado da casa”.L 2: Ela nos faz compreender a nós mesmos e ao nosso ambiente como

partes da natureza.L 3: Vemos e ouvimos notícias, debates, campanhas, passeatas, enfim,

muita discussão sobre esse assunto.A: Mas, afinal, por que o tema da ecologia é tão importante?L 4: Porque tornou-se evidente que a maioria dos problemas atuais, que

o ser humano vem enfrentando, tem relação direta com a ecologia e com a degradação da natureza.

T: Crescimento populacional; poluição ambiental; fome e muitos outros fatores.

L 1: Através da vivência da espiritualidade ecológica, compreendemos melhor que somos parte da obra da criação.

L 2: Essa espiritualidade pressupõe e afirma a importância do respeito pela terra e pela natureza, por todos os seus habitantes no mundo, ajudando a propor um novo modelo de sociedade.

L 3 : Tudo que existe é parte de toda a criação. Assim, devemos valorizar todas as formas de vida.

T: “Deus viu tudo quanto havia feito, e era muito bom” (Gn 1, 31).

A: Hoje, quando se fala em ecologia, pensa-se em muitas coisas mais, envolvendo questões ligadas à economia, agricultura, política, indus-trialização e bem-estar social.

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L 4: A natureza e seus riquíssimos recursos têm sido vistos, por muitos, simplesmente como matéria prima a ser explorada pela tecnologia humana.

L 1: O crescimento econômico tornou-se mais importante para a sociedade do que a atenção à vida e o respeito pela natureza.

A: Seria este o projeto de Deus? Foi este o desejo de Deus, quando criou o mundo? (Silêncio)

T: Que São Francisco nos ajude a sermos irmãos e irmãs de todas as criaturas, e a entendermos melhor o projeto de Deus, perce-bendo que a terra pede, de nós, compaixão e cuidado.

Canto: Onipotente e bom Senhor, a ti a honra, gloria e louvor. Todas as bênçãos de ti nos vêm, e todo o povo te diz: Amém.

A Palavra de Deus nos ilumina

A: Vamos aclamar a Palavra de Deus, cantando, e, em seguida, ouvir e refletir um trecho do livro do Gênesis, que fala da criação do universo e da humanidade.

Canto: /:Toda a Bíblia é comunicação de um Deus amor, de um Deus irmão. É feliz quem crê na revelação, quem tem Deus no coração.:/

Leitor(a) da Palavra: Proclamação do Livro do Gênesis, capítulo primeiro, versículos de 26 a 31 (Gn 1,26-31).

A: Para ajudar nossa reflexão, vamos rever o texto bíblico e destacar algumas palavras ou frases que mais nos chamaram a atenção. Ve-jamos qual é o plano de Deus para toda a criação.

(Tempo para conversar e partilhar.)

Aprofundando o tema com a Palavra

A: Vimos, no texto, que tudo o que Deus criou “era muito bom”. O homem e a mulher recebem de Deus a incumbência de proteger e cultivar a criação.

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T: “Deus criou o ser humano..., os abençoou e lhes disse: “Sede fecundos e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a!” (Gn 1, 28).

L 2: Deus também diz: “Dominai sobre os peixes do mar, as aves do céu e todos os animais que se movem pelo chão” (Gn 1, 28).

L 3: A palavra “dominai”, que aparece no versículo 28, expressada por Deus, é muitas vezes mal interpretada.

L 4: Por causa da ganância e da prepotência, muitos compreendem isso de forma errada, usando e abusando de todos os seres e recursos naturais para beneficio próprio, destruindo a natureza, um bem que Deus deu para toda a humanidade.

L 1: Deus deu ao ser humano o livre arbítrio, a liberdade de pensar, orga-nizar, agir e ser feliz, entregando a criação em suas mãos, para ser cuidada com respeito e, assim, tirar dela o seu sustento e tudo que favorece seu bem-estar.

T: “Eis que vos dou, sobre toda a terra, todas as plantas que dão semente e todas as árvores que dão frutos... para vos servirem de alimento” (Gn 1, 29).

A: Preservar a criação e toda a vida que nela existe é a recomendação de Deus criador. E a nossa relação com Ele se completa no respeito e no amor a toda a sua obra.

L 2: O ser humano rompe a aliança com Deus, quando deixa de ser cola-borador d’Ele e passa a ser depredador, destruindo florestas, poluindo rios, contaminando os mares, só para acumular riquezas.

T: “O Senhor Deus tomou o ser humano e o colocou no jardim do Éden, para o cultivar e guardar” (Gn 2,15).

A: A espiritualidade de São Francisco, no relacionamento com a criação de Deus, é um valor importante para a nossa vivência no dia-a-dia. Com esse respeito, e essa harmonia com toda a obra de Deus, vamos, por um momento, olhar as pessoas, aqui presentes (pausa) e também os símbolos diante de nós, preciosas criaturas de Deus.

(Podemos olhar, tocar, segurar, dizendo qual a beleza e o valor que têm para nós.)

Canto: Hino CF 2008

1. Com carinho desenhei este planeta, com cuidado aqui plantei o meu jardim. Com alegria, eu sonhei um paraíso para a vida, dom de amor que não tem fim.

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/: Ponho, então, à tua frente dois caminhos diferentes: vida e morte, e escolherás. Sê sensato: escolhe a vida! Parte o pão, cura as feridas! Sê fraterno e viverás.: /

Compromissos

A: Viver uma espiritualidade ecológica pressupõe reconhecer que Deus é o criador de tudo, respeitando e defendendo todos os tipos de vida no planeta. É viver em harmonia com a natureza, cuidando do meio ambiente. O que podemos fazer para nos conscientizar sempre mais e ajudar outras pessoas a fazerem o mesmo?- Cultivar o respeito pelo valor da natureza, sem agredi-la, desfru-

tando com responsabilidade de seus bens essenciais para nossa vida.

- Reivindicar junto aos órgãos públicos, empresas, ONGs, e outras entidades o cuidado pela natureza, meio ambiente, saneamento, água...

- Apoiar as iniciativas que visam à melhor utilização dos recursos do planeta: água, terra, ar, energia solar, o vento (energia eólica),...

Oração e bênção final:

A. Que Deus nos conceda a graça de tomarmos consciência dos problemas ambientais, que cuidemos de nosso meio ambiente e assegu-remos o amanhã para nós e nossos filhos. Em harmonia com a mãe natureza, rezemos, em dois lados, uma prece pela ecologia.

T: Senhor Deus, criador de todas as criatu-ras!

Lado A: Abençoa o ar que respiramos e o vento que suaviza; a água cristalina das fontes e a chuva que refresca; a terra que nos dá o alimento, as árvores com saborosos frutos, que perfumam os campos.

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Lado B: Abençoa também o sol e a lua, o arco-íris e as estações do ano, os peixes e os pássaros, as espécies animais e vegetais. Com teu sopro divino, afasta as impurezas que mancham o belo espetáculo do horizonte e o brilho fascinante das estrelas.

T: Ó Mestre do universo! Dá-nos a coragem de denunciar as in-justiças que prejudicam a natureza. Suscita em nós o espírito ecológico e orienta nossas mentes e corações, pois cabe a nós, seres humanos, o compromisso da vida, maravilhosa obra de tua criação. Amém!

A: Que Deus nos abençoe e nos ilumine, para vivermos bem os seus ensinamentos em harmonia com toda a criação.

T: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!Canto: Senhor, meu Deus

1. Senhor, meu Deus, quando eu, maravilhado, fico a pensar nas obras de tuas mãos, no céu azul, de estrelas pontilhado, o teu poder mostrando a criação,

/: Então minh’alma canta a ti, Senhor. Quão grande és Tu! Quão grande és Tu! :/

2. Quando a vagar nas matas e florestas, o passaredo alegre ouço a cantar, olhando os montes, vales e campinas, em tudo vejo o teu poder sem par.

Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico.

É importante levar a Bíblia em todos os encontros.

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19º Encontro

MISSÃO: PROMOÇÃO DA PAZ

“A paz esteja convosco” (Jo 20, 21).

Ambiente: Bíblia, vela, casinha, recortes de revistas, jornais ou fotos com pessoas em caminhada ou manifestação pela paz, ou símbolo que expressa a paz, cartaz escrito com o título do encontro.

Acolhida: A família que acolhe dá as boas-vindas, desejando a paz.

Motivação e oração Inicial

Animador(a): Irmãos e irmãs, sejam todos bem-vindos. Vamos partilhar como foi a nossa semana e o que conseguimos colocar em prática, do compromisso assumido na semana que passou.

(Tempo para partilhar.)

A: O grande desejo de Deus é que tenhamos paz e felicidade. Por isso, Ele enviou com muito amor seu Filho Jesus, para nos dar a paz e para que seu Reino de justiça se realize entre nós. Façamos o sinal da cruz, com esperança e muita fé.

Todos(as): Em nome do Pai...A: Num mundo marcado por violência, somos chamados e chamadas

a reconstruir a paz. Vamos rezar pela reconciliação, pela unidade e pela paz entre as pessoas, povos e Igrejas, e para que a família dos filhos e filhas de Deus conviva na alegria, com a paz de Cristo.

T: Senhor Jesus Cristo, que dissestes aos vossos Apóstolos... Canto: Paz, paz, paz de Cristo! Paz, paz, que vem do amor, lhe desejo,

irmão! Paz que é felicidade de ver em você Cristo, nosso irmão!

Refletindo o tema

A: Nos dias de hoje, a paz e o amor de Jesus são tão almejados por todas as pessoas, e precisam ser conquistados e experimentados dia após dia, em nossos corações, em nossas famílias, nas comunidades e na sociedade.

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T: “Eu vos deixo a paz. Eu vos dou a minha paz” (Jo, 14,27).

Leitor(a) 1: Participar da paz de Cristo e anunciá-la é aceitar o testemunho dos discípulos e discípulas que seguem Jesus, professando sua fé na Ressurreição e na salvação.

T: “A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu vos envio” (Jo 20, 21).

L 2: Viver em paz consigo mesmo e com os irmãos e irmãs é um desafio no nosso dia-a-dia, pois vivenciamos muitas experiências doloridas, consequências da violência gerada pela injustiça social.

T: “A paz é fruto da justiça” (Is 32, 27).

L 3: Compreende-se que, para viver a paz, temos que viver primeiro o amor. Só o amor constroi a paz e a justiça, transformando a sociedade.

L 4: No encontro com Jesus Cristo e com o seu amor libertador, renovamos nossa esperança, nossa fé e nosso testemunho de vida plena para todos os irmãos e irmãs.

T: “Eu vim para que todos tenham vida, e a tenham em abundância” (Jo10,10).

A: Ao fazermos a experiência da escuta da Palavra, da reflexão e da oração, nos encontramos com Jesus e nos reconciliamos com o Pai, na busca da comunhão e da unidade no caminho da salvação.

L 1: Participando dos Grupos Bíblicos em Família, abrimo-nos ao impulso do Espírito Santo, na alegria de sermos discípulos missionários, de levar a paz de Cristo a todos os lugares e situações de vida.

T: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura!” (Mt 16,15).

A: O processo de conversão pessoal de cada cristão e cristã batizado é estar em estado permanente de missão, no anúncio do amor liberta-dor de Jesus, a serviço da humanidade, para uma vida em paz com Cristo.

Canto: De mãos dadas, a caminho, porque juntos somos mais, pra cantar um novo hino de unidade, amor e paz.

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A Palavra de Deus ilumina

A: A Palavra de Deus aquece nosso cora-ção e nos impulsiona a teste-munhar a beleza do anúncio do Evangelho de Jesus. Acolhamos a Palavra de Deus, cantando:

Canto: A bíblia é a palavra de Deus semeada no meio do povo, que cresceu, cresceu e nos transformou, ensinando-nos a viver num mundo novo.

Leitor (a) da Palavra: Proclamação do Evangelho de São João, capítulo 20, versículos de 19 a 22 (Jo 20, 19-22).

(Silêncio para interiorizar a Palavra.)

A: Vamos relembrar o que nos diz o texto bíblico e conversar um pouco entre nós:a. O que Jesus disse ao encontrar-se com os discípulos?b. Quem se alegrou ao ver Jesus?c. Vamos ver, no texto, o que nos que dizem os versículos 21 e 22.d. Quem nos envia para a missão?e. Como podemos dar continuidade à missão de Jesus?

Aprofundando a Palavra de Deus

A: Olhando para nossa realidade, vemos que o texto nos impulsiona a anunciar o Evangelho para aqueles que não conhecem Jesus e não o seguem.

T: “Como o Pai me enviou, também eu vos envio” (Jo 10, 21).

L 2: Os apóstolos e os seguidores e seguidoras de Jesus receberam a paz como bênção e envio para a missão. Assim como eles, também nós somos responsáveis por desejar a paz entre nós, no anúncio da vida nova em Cristo.

Canto: /: Quero te dar a paz do meu Senhor, com amor. :/L 3: O anúncio da Ressurreição de Jesus e de sua paz foi a missão dos

Apóstolos, de Paulo e dos seus seguidores; é a missão que ressoa aos nossos ouvidos neste mundo turbulento, transformando nossos medos em coragem, nossos egoísmos em partilha, no cumprimento de nossa missão.

T: “Deus anunciou a Boa-Nova da paz, por meio de Jesus Cristo, que é o Senhor de todos”... (At 10,36)

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L 4: A paz de Cristo chega até nós por meio dos acontecimentos da história e pela alegria de servir com amor e gratuidade.

T: “Tende entre vós os mesmos sentimentos de Cristo Jesus” (Fl 2, 5).A: A ressurreição de Cristo é a nossa esperança. Vivamos a alegria do

Cristo Ressuscitado, testemunhando, professando, e cultivando a paz no nosso coração e em todos os ambientes em que convivemos.

T: A paz e o amor de Cristo estejam sempre conosco. L 1: Somos convocados à missão, assumindo o estilo de vida de Jesus

Cristo como nosso projeto de vida, praticando seus ensinamentos com fé e esperança.

T: “Estarei convosco até o fim dos tempos” (Mt 28, 20).A: A nossa ação missionária no seguimento de Jesus é descobrir a es-

sência do Evangelho, meditar, escutar, aprender, ser evangelizado para evangelizar, assumindo o compromisso de nosso batismo.

Canto: Pelo Batismo recebi uma missão, vou trabalhar pelo Reino do Senhor. Vou anunciar o Evangelho para os povos, vou ser profeta, sacerdote, rei, pastor. Vou anunciar a boa-nova de Jesus; como profeta, recebi esta missão. Onde for, serei fermento, sal e luz, levando a todos a mensagem de cristão.

Assumindo Compromisso

A: Vimos que no batismo somos chamados a sermos profetas, anunciadores da Boa Nova e denunciadores das injustiças. Essa é a nossa grande missão na cons-trução do Reino de Deus. Vejamos al-gumas propostas de ação:- Dar mais atenção às pessoas de nossa

convivência ou de encontros casuais, seja na comunidade, no trabalho, na família ou por onde andarmos.

- Procurar conhecer as eventuais necessidades das famílias do nos-so bairro (comunidade), para encontrar modos de ajuda discreta e eficaz.

- Organizar e participar de caminhadas, movimentos, debates e outras iniciativas em promoção da paz.

(Momento para conversar e ver o que se pode assumir como compromisso, levan-do em consideração a realidade de nossa comunidade.)

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Oração e bênção final

A: Encerramos o nosso encontro, fazendo nossos pedidos a Deus Pai.

L 2: Pai de bondade, ensina-nos a viver bem a vida de comunidade, para que saibamos revelar o rosto da Igreja seguidora de Jesus Cristo.

L 3: Pai de bondade, dá-nos força e coragem para sermos mensageiros e mensageiras da tua paz.

(Podemos continuar, fazendo algumas preces espontâneas.)

A: Deus Pai criador, guia-nos sempre nos caminhos da verdade. Deus Filho redentor, ensina-nos a viver a alegria de servir no amor e na gratuidade. Deus Espírito Santificador, mostra-nos o caminho da paz e da salvação.

T: Que Maria, Nossa Senhora da paz, interceda por nós, pedindo que Deus nos abençoe, o Pai, o Filho, e o Espírito Santo. Amém.

Canto: Maria mãe. /: Nossa Senhora da paz, Maria, mãe de Jesus. :/

1. Maria, mãe da vida, Maria, mãe do amor.2. Maria, mãe do mundo, Maria, mãe da luz.3. Maria, mãe da terra, Maria, mãe do céu.4. Maria, mãe da Igreja, Maria, mãe da fé.5. Maria, mãe do povo, Maria, nossa mãe.

Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico.

É importante levar a Bíblia em todos os encontros.

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20º Encontro

JOVEM: DISCIPULO E MISSIONÁRIO DE JESUS

“Não tenhas medo deles, pois eu estou contigo para defen-der-te” (Jr 1, 8).

Ambiente: Casinha, Bíblia, cartaz dos Grupos Bíblicos em Família (se possível), recortes de Jornal, revista que mostre

a realidade dos jovens hoje (no trabalho, na rua, na Igreja, com amigos e outros).

Acolhida: Pelas pessoas da casa

Motivação e oração Inicial

Animador(a): Sejam todos e todas bem-vindos. Iniciamos o nosso encontro, partilhando os compromissos assumidos na semana passada.

(Tempo para partilha.)

A: Irmãos e irmãs: Jesus Cristo, ainda jovem em idade, entregou sua vida por amor ao Pai e pela salvação da humanidade. Em comunhão com Ele, e com todos os jovens, rezemos o Salmo 139.

Lado A: Senhor, tu me sondaste, e me conheces (Sl 139, 1).

Lado B: Sabes quando me sento e quando me levanto; de longe entendes o meu pensamento (Sl 139, 2).

Lado A: Cercas o meu andar, e o meu deitar; e conheces todos os meus caminhos (Sl 139, 3).

Lado B: A palavra ainda não me chegou à língua, e tu, Senhor, já a conhe-ces toda (Sl 139, 4).

Todos(as): Em nome do Pai...Canto: Se calarem a voz dos profetas

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1. Se calarem a voz dos profetas, as pedras falarão. Se fecharem os poucos caminhos, mil trilhas nascerão. Muito tempo não dura a verdade, nestas margens estreitas demais, Deus criou o infinito pra vida ser sempre mais.

É Jesus esse pão de igualdade, viemos pra comungar com a luta sofrida do povo que quer ter voz, ter vez, lugar. Co-mungar é tornar-se um perigo, viemos pra incomodar. Com fé e união, nossos passos um dia vão chegar.

Refletindo o tema

A: Hoje vamos refletir sobre a juventude, seus medos, inseguranças, dificuldades e situações que afetam significativamente sua vida, seu desenvolvimento e a possibilidade de serem profetas do Reino de Deus.

T: “Não tenhas medo..., pois estou contigo para defender-te” (cf. Jr 1, 8).

Leitor(a) 1: A fase da vida chamada de juventude vai dos 16 aos 29 anos de idade. É fase cheia de sentimentos, ações e atitudes imediatistas, muitas vezes não compreendidas pela sociedade e pelos próprios jovens.

L 2: Na sociedade moderna, a fase de juventude é vista como tempo de construção da sua identidade pessoal. Mas, nessa fase, o jovem depara-se com uma sociedade em que muitas vezes prevalece o individualismo, o consumismo e o competitivismo, como meio de sobrevivência.

Canto: Deixe-me ser jovem

/: Deixe-me ser jovem, não me impeça de lutar, pois a vida me convida a uma missão realizar. :/

1. Deixe-me ser jovem, ser livre pra sonhar, não reprima, não re-prove o meu jeito de amar.

3. Muitos jovens, sem saber, esbanjaram sua idade, alienados, se entregaram aos dragões da sociedade.

A: Em meio à crise social, política, econômica, religiosa e cultural, o jovem corre o perigo de tornar-se uma pessoa confusa, na busca de um projeto de vida.

129

L 3: Com isso, várias mudanças podem ocorrer na fase de adolescência, como: perda de valores e princípios, mudando seu estilo de vida.

T: “Tu és meu filho amado, em ti encontro o meu agrado” (Lc 3, 22).

L 4: Os meios de comunicação podem conduzir o jovem a mundos distan-tes e fantasiosos, onde, ilusoriamente, quase todo desejo pode ser satisfeito, através do consumismo e do desejo do ter.

T: “De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho?” (Sl 119,9).

A: Nesse contexto, é importante que a Igreja busque se adaptar à realida-de das mudanças da juventude, oferecendo meios para que também os jovens possam liberar suas energias e contribuir na evangelização.

L 1: A evangelização da juventude deve acontecer nos diversos espaços em que os jovens se encontram, seja no esporte: futebol, vôlei, skate, surfe... ou em outras atividades artísticas e culturais, promovidas pela Igreja em parceria com os órgãos públicos.

T: “Devo anunciar a Boa Noticia do Reino de Deus... pois foi para isso que fui enviado” (Lc 4, 43).

L 2: A Igreja tem o compromisso de chamar e estimular a juventude para participar de grupos de jovens na própria comunidade e nas paróquias, no grupo de escotismo, nos grupos de movimentos sociais ou artísticos e outros locais em que o jovem mostre sua capacidade e talento.

L 3: Essas opções apresentadas são maneiras de ajudar o jovem na for-mação de sua identidade e ajudá-lo a dizer não ao caminho da droga, do álcool, da violência e do crime.

T: “Para mim, o viver é Cristo” (Fp 1, 21).

Canto: O rosto de Deus é jovem também. E o sonho mais lindo é ele quem tem. Deus não envelhece, tampouco morreu. Continua vivo no povo que é seu. Se a juventude viesse a faltar, o rosto de Deus iria mudar.

A Palavra de Deus ilumina

A: Vamos ouvir e ver como a mensagem do Evangelho pode iluminar a realidade da nossa Juventude. Com alegria, acolhamos a Palavra de Deus, cantando:

Canto: Tua Palavra é lâmpada para meus pés, Senhor! /: Lâmpada para meus pés, Senhor, Luz para o meu caminho! :/

130

Leitor(a) da Palavra: Leitura do livro do profeta Jeremias, capítulo 1º, versículos de 4 a 8 (Jr 1, 4-8).

(Silêncio para interiorizar a Palavra.)

A: Vamos partilhar o que entendemos do texto bíblico.- Qual foi a resposta de Jeremias

ao saber que era um profeta?- Existe relação entre a resposta de

Jeremias e a do jovem de hoje?- Como podemos motivar os jovens a depositarem confiança em si

mesmos, para despertar o compromisso de anunciar a mensagem de Jesus?

(Tempo para conversar.)

Aprofundando a Palavra

A: O jovem Jeremias, ao receber sua missão, sentiu-se incapacitado de levar a mensagem de Deus, mas o Senhor garantiu que estaria junto dele.

L 4: Os jovens que são chamados a participar da ação pastoral da Igreja, com seu testemunho de vida e com ações no campo da evangelização, atendendo às necessidades dos desafios que o mundo apresenta, também se sentem muitas vezes incapazes de levar a Boa-Nova.

T: “Ah! Senhor Deus, eu não sei falar, porque sou jovem” (Jr 1, 6).

L 1: A juventude tem direito a ser estimulada e orientada para conhecer e amar a Deus e conhecer os valores cristãos.

T: “Não tenhas medo, pois estou contigo para defender-te” (Jr 1, 8).

L 2: Muitos jovens encontraram seu caminho na Igreja, participando da liturgia, da catequese, de ministérios, bandas e grupos de jovens.

L 3: A Igreja precisa colocar a juventude como prioridade pastoral e possibilitar o desenvolvimento de uma pastoral atraente, com novos conceitos, e que leve a mensagem de um Cristo amigo.

T: “A juventude deve ser realmente uma prioridade do nosso trabalho pastoral” (Bento XVI).

A: Também Dom Hélder Câmara tem palavras fortes neste sentido:

131

Lado A: “Demos à juventude, enquanto é tempo, um crédito de confian-ça, corajoso e ilimitado. Os jovens não aceitam uma confiança pela metade”.

Lado B: “Enfim, meus irmãos adultos: os jovens são ou não são vossos filhos? No dia em que a juventude for comedida, prudente e fria como a velhice, o país morrerá de tédio.”

Canto: Eis-me aqui, Senhor! Eis-me aqui, Senhor! Pra fazer tua vonta-de, pra viver do teu amor. Pra fazer tua vontade, pra viver do teu amor. Eis-me aqui, Senhor!

Assumindo compromisso

A: Na Arquidiocese de Florianópolis existe o Setor Juventude, que abran-ge os vários Grupos de Jovens: Pastoral da Juventude (PJ), Emaús, Pólen, e outros: Renovação Carismática Católica-RCC, Cursilhos... Os jovens se organizam, através dos grupos de base, onde se encontram, vivem a sua fé e participam da comunidade, levando a mensagem de Cristo.- E nós, como podemos auxiliar o jovem, que vive em meio a tantos

caminhos, a encontrar sua verdadeira missão e o seu lugar na Igreja e na sociedade?

- Como podemos apoiar os grupos de jovens de nossa paróquia e incentivar que mais jovens participem dos grupos de música, catequese e em outras atividades?

(Momento para conversar e assumir compromissos.)

Oração e bênção final

A: Vamos rezar por todos os jovens, em dois lados, a “Oração da Juven-tude”.

T: Senhor, somos jovens de vários cantos e encantos.Lado A: Em nossos rostos, a história de dores, alegrias, desafios e es-

peranças. Sonhamos com a Civilização do Amor, onde a justiça, a solidariedade e a paz sejam vivenciadas intensamente.

Lado B: Queremos caminhar guiados pelo vosso poder, amor e sabedoria, colocando todo o nosso potencial a serviço da vida e da esperança.

Lado A: Nós, jovens, acreditamos na força do diálogo, da verdade, da justiça, da partilha, da união e da felicidade.

132

Lado B: Pedimos o dom do discernimento, para que sejamos protagonistas de nossa caminhada neste novo milênio.

Lado A: Dai- nos a lucidez crítica e a verdadeira liberdade; o testemunho coerente e a audácia; a criatividade em festa e a esperança utópi-ca.

Lado B: Que, através de nossos grupos de jovens, consigamos articular todas as forças vivas diante dos novos questionamentos e desafios, transformando nossa realidade e recriando um Novo Céu e uma Nova Terra. Amém

T: O Senhor esteja à nossa frente para nos mostrar o caminho. O Senhor esteja ao nosso lado para nos amparar nas dificuldades. O Senhor esteja dentro de nós para nos consolar, quando estiver-mos tristes. O Senhor esteja conosco e com sua Igreja, sempre unida e a serviço de todas as pessoas. O Pai, o Filho e o Espírito Santo. Amém.

Canto: Utopia1. Quando o dia da paz renascer, quando o sol da esperança bri-

lhar, eu vou cantar! Quando o povo nas ruas sorrir, e a roseira de novo florir, eu vou cantar! Quando as cercas caírem no chão, quando as mesas se encherem de pão, eu vou cantar! Quando os muros que cercam os jardins, destruídos, então os jasmins vão perfumar!/: Vai ser tão bonito se ouvir a canção, cantada de novo. No olhar do homem a certeza do irmão: reinado do povo.:/

Se o Grupo de Jovens de sua comunidade estiver precisando de ajuda, materiais, assessorias, entrem em contato com a

Secretaria da Pastoral da Juventude: Guilherme Pontes

Contato: (48) 3224-4799 ou [email protected] Rua Esteves Junior, 447 – Centro

Cep: 88015-130 – Florianópolis – SC

Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico.

É importante levar a Bíblia em todos os encontros.

133

21º Encontro

IDE ANUNCIAR

“Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações, e batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28, 16-18).

Ambiente: Bíblia, casinha, sandálias, cruz, flores, globo ou outro símbolo que represente os cinco continentes, imagem ou estampa de Nossa Senhora Aparecida ou de Nossa Senhora

de Guadalupe.

Acolhida: Pelas pessoas da casa ou pelo animador(a).

Motivação e oração inicial

Animador(a): Sejam todos bem-vindos e bem-vindas. Vamos conversar sobre o compro-misso assumido na semana passada.

(Tempo para partilhar como o colocamos em prática.)

A: Com grande alegria pela caminhada feita, agradecemos a Deus no final deste Tempo Litúrgico em que refletimos, como discípulos missionários, sobre muitos assuntos ligados à vida social e comunitária, à vida da Igreja e à vida e missão de Jesus. Encerramos o Tempo Comum com a festa de Cristo Rei, e já nos aproximamos do novo tempo litúrgico, o “Tempo do Advento”, que nos encaminha para a grande festa do Natal do Senhor. Com alegria, cantemos o sinal da cruz:

Canto: /: Em nome do Pai, do Filho também. Em nome do Espírito Santo. Amém. :/

A: Rezar é abrir-se ao Espírito, para que Ele renove em cada discípulo do Senhor o ânimo permanente de ser missionário. Rezemos com Maria, mãe, discípula e missionária de Jesus.

Todos(as): Ave Maria...Canto: Companheira Maria

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1. Companheira Maria, perfeita harmonia entre nós e o Pai. Mo-delo dos consagrados, nosso “sim” ao chamado do Senhor confirmai.

/: Ave, Maria, cheia de graça, plena de graça e beleza. Que-res com certeza que a vida renasça. Santa Maria, Mãe do Senhor, que se fez pão para todos, criou mundo novo só por amor. :/

2. Intercessora Maria, perfeita harmonia entre nós e o Pai. Justiça dos explorados, combate o pecado, torna a todos iguais.

Refletindo o tema

A: O Documento de Aparecida nos convoca a abraçar o compromisso missionário, para que sejamos fieis ao anúncio do Evangelho de Jesus. Pedimos que o Espírito Santo ilumine nossa reflexão.

Canto: Vem, Espírito Santo, vem! Vem iluminar.Leitor(a) 1: No caminho aberto pela Conferência de Aparecida, foi elabo-

rado o novo Projeto Nacional de Evangelização: “O Brasil na Missão Continental”, com o lema:

T: “A alegria de ser discípulo missionário”.L 2: A Missão Continental visa a despertar um grande impulso missioná-

rio na nossa Igreja na América Latina e no Caribe, para tomarmos consciência de que a dimensão missionária faz parte da identidade da Igreja e do cristão.

Canto: Vem, Espírito Santo, vem! Vem iluminar.A: O projeto “A Missão Continental” tem como objetivo: “Abrir-se ao impul-

so do Espírito Santo e incentivar, nas comunidades e em cada pessoa, o processo de conversão pessoal e pastoral ao estado permanente de missão para a vida plena”.

Canto: Vem, Espírito Santo, vem! Vem iluminar.L 3: O discípulo se forma para a missão e, por sua vez, a missão forma o

discípulo. Somos chamados a dar novos passos, como evangeliza-dores, através de nosso testemunho e nossa ação, e contribuir para que todos os povos tenham vida plena em Jesus.

Canto: Vem, Espírito Santo, vem! Vem iluminar.

135

A: O Projeto da Missão Continental deseja unir, na fé, os povos latino-americanos e caribenhos.

L 4: Através da ação do Espírito Santo, o cristão tem a coragem de lutar para que, em Cristo, todos os povos tenham vida. Esta é a nossa esperança: ver nosso Continente repleto do Amor de Deus.

Canto: Vem, Espírito Santo, vem! Vem iluminar.L 1: A Missão Continental vai além da missão no nosso continente. É a

missão para o mundo, a partir de nosso continente. O Espírito Santo nos move e nos coloca em estado permanente de Missão.

L 2: Somos chamados a viver a missão que Jesus Cristo confiou a cada um de nós, pois o espaço da missão é o coração do ser humano, de modo que o Evangelho chegue a todos os homens e mulheres sedentos de Deus.

L 3: A Igreja peregrina é por natureza missionária, pois ela se origina da missão do Filho e da missão do Espírito Santo, segundo o desígnio de Deus Pai (AG 2).

Canto: Quero ouvir teu apelo, Senhor

1. Quero ouvir teu apelo, Senhor, ao teu chamado de amor respon-der. Na alegria te quero servir, e anunciar teu reino de amor.

/: E pelo mundo eu vou, cantando o teu amor, pois disponível estou par servir-te, Senhor!:/

A Palavra de Deus nos ilumina

A: Ouvimos no Evangelho que Jesus envia seus discípulos a anunciar o Evangelho a todos os povos, a viver conforme seu projeto, seu jeito de viver. Cantemos:

Canto: Eu vim para escutar 1. Eu vim para escutar. /: Tua Palavra, tua

Palavra, tua Palavra de amor. :/2. Eu quero entender melhor. /: Tua Pala-

vra, tua Palavra, tua Palavra de amor. :/ Leitor(a) da Palavra: Proclamação do Evangelho segundo São Mateus,

capítulo 28, versículos de 16 a 20 (Mt 28, 16-20).

136

A: A missão de anunciar a Boa Nova foi dada por Jesus a seus discípulos e a todos e todas nós. Vamos conversar um pouco sobre o mandato de Jesus.1. Jesus enviou seus discípulos a levar o Evangelho a todos os povos.

Como eu sinto este chamado? (Conversar de 2 em 2 pessoas.)2. Como nosso grupo de famílias pode ajudar a anunciar a mensagem

de Jesus em nossa comunidade e no mundo?

(Tempo para conversar.)

Aprofundar a Palavra

A: Jesus é a única autoridade entre os seres humanos e Deus. Ele or-denou que os discípulos anunciassem a sua mensagem, seu modo de viver e agir.

T: “Ensinai-lhes a observar tudo o que vos tenho ordenado” (Mt 28, 20).

L 4: Todos as pessoas são chamadas a participar de uma nova comuni-dade, a viver de acordo com os ensinamentos de Jesus, tornando-se seus discípulos.

T: “Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações, e batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28, 16-19).

L 1: O texto encerra, afirmando que Jesus está vivo e sempre presente no meio da comunidade, que vivencia o seu amor na luta por um mundo mais justo e solidário.

T: “Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt 28, 20).

L 2: A missão de Jesus é a nossa missão. Somos todos convocados a olhar para a nossa realidade e perceber a necessidade de intensificar o anúncio do Reino e a prática de Jesus.

L 3: “Eu vim para que todos tenham vida, e a tenham em abundância” (Jo 10,10).

Canto: /:Senhor, se tu me chamas, eu quero te ouvir. Se queres que eu Te siga, respondo: Eis-me aqui:/

Compromisso

A: A escuta da Palavra de Deus nos capacita para a ação na força do Espírito Santo e nos impulsiona a ir ao encontro de toda pessoa, fa-

137

lando a linguagem do testemunho, da fraternidade e da solidariedade. Queremos assumir em grupo um compromisso que ajude as pessoas a contribuírem na missão da Igreja.1. Convidar as crianças e adolescentes para participar da Pastoral

de Coroinhas, Infância Missionária, Grupos de Adolescentes, na sua comunidade.

2. Ajudar a suprir as necessidades das pessoas que partem em missão para outros Estados brasileiros ou para fora do Brasil.

3. Ser missionário(a) na própria comunidade, participando dos Grupos Bíblicos em Família e fortalecendo a criação de novos grupos.

Oração e bênção final

A: Para viver a missão a que fomos chamados, , precisamos estar atentos às necessidades das pessoas e ao que Deus nos pede. Pedi-mos que o Senhor nos dê sua luz e nos for-taleça, rezando, em dois coros, a Oração do Brasil na Missão Continental:

T: Senhor, Deus da vida e do amor, enviastes o vosso Filho para nos libertar das forças da morte e conduzir-nos no caminho da esperança. Movei-nos pelo dom do vosso Espírito!

Lado A: Fazei-nos discípulos, comprometidos com o anúncio do Evangelho em nossa Pátria, em comunhão com a Missão Continental.

Lado B: Fazei-nos missionários, caminhando ao encontro de nossos irmãos e irmãs, acolhendo a todos, sobretudo os jovens, os afastados, os pobres, os excluídos.

T: Virgem Mãe Aparecida, intercedei junto ao vosso Filho, para que sejamos fieis ao nosso compromisso de discípulos missionários. Amém!

A: É tempo de pensarmos em nos preparar para um novo tempo litúrgico, o “Tempo do Advento”. Deus se faz humano no meio de nós, e nos diz, através de seu Filho Jesus: “Como o Pai me enviou, Eu também vos envio” (Jo 20, 22).

(Colocando a mão sobre o ombro de quem está ao nosso lado, rezemos:)

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T: “O Espírito do Senhor está sobre mim, pois ele me ungiu para anunciar a Boa-Nova aos pobres: enviou-me para proclamar a libertação aos presos e, aos cegos, a recuperação da vista; para dar liberdade aos oprimidos e proclamar um ano da graça do Senhor” (Lc 4,18).

A: Que Maria, a mãe de Jesus, Estrela da Evangelização, nos faça sentir a alegria de sermos verdadeiramente discípulos missionários de seu Filho. Maria, grande missionária, continuadora da missão de seu Filho Jesus, interceda por nós.

T: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Canto: Mãe do céu morena

1. Mãe do céu morena, Senhora da América Latina. De olhar e caridade tão divina, de cor igual à cor de tantas raças. Virgem tão serena, Senhora destes povos tão sofridos, patrona dos pequenos e oprimidos, derrama sobre nós as tuas graças.

/: Derrama sobre os jovens tua luz, aos pobres vem mostrar o teu Jesus. Ao mundo inteiro traz o teu amor de mãe. Ensina quem tem tudo a partilhar, ensina quem tem pouco a não cansar, e faz o nosso povo caminhar em paz.:/

2. Derrama a esperança sobre nós, ensina o povo a não calar a voz. Desperta o coração de quem não acordou. Ensina que a justiça é condição de construir um mundo mais irmão, e faz o nosso povo conhecer Jesus.

Lembrete: Na espera do novo Livreto do Advento/Natal, propomos que

os grupos continuem se encontrando. Sugestão: Fazer o planejamento de atividades para o próximo ano e incluir no

cronograma da Paróquia. Fazer a avaliação para encaminhar à Coordenação Arquidiocesana dos GBF. Praticar os passos

da Leitura Orante da Palavra de Deus.

139

Anexo 1

Oração dos Grupos Bíblicos em FamíliaD. Murilo S. R. Krieger

Senhor Jesus, tu nos garantiste:

“Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou ali, no meio deles” (Mt 18,20).

Por isso, acreditamos em tua presença, quando nos reunimos nos Grupos Bíblicos em Família.

Em nossos encontros, Senhor Jesus, somos iluminados por tua Palavra, fortalecidos pela oração comunitária e enriquecidos por tua graça.

Somos, também, confortados pela presença de irmãos e irmãs que, como nós, querem ser discípulos e missionários teus.

Porque queremos ser teus discípulos, ensina-nos a fazer a vontade do Pai; a estar atentos às necessidades dos que sofrem e a ser “alegres na esperança, fortes na tribulação e perseverantes na oração” (Rm 12,12).

Por que queremos ser teus missionários, dá-nos um coração generoso e entusiasta, um coração como o teu: incansável no anúncio de que Deus é amor.

Nossos encontros bíblicos nos preparem para o domingo, Dia do Senhor, quando somos convidados a nos reunir ao redor de teu Altar.

Ali te ofereces ao Pai por nós e nos alimentas com tua Palavra e com o Pão da vida; ali aprendemos que amar é assumir a cruz de cada dia.

Tua Mãe Maria, Nossa Senhora do Desterro, interceda por nossas famílias e nossos grupos, para que saibam imitar a Família de Nazaré.

Assim estaremos nos preparando para viver um dia com a Santíssima Trindade, numa alegria que não terá fim. Amém.

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Anexo 2

Hino dos Grupos Bíblicos em FamíliaLetra: Ir. Clea Fuck e Música: Pe. Ney Brasil

1. Igreja nas casas! Os grupos se encontram em torno da Bíblia, Palavra de Deus. Refletem, conversam, e rezam, e cantam, na prece entrelaçam a terra e os céus.

/: É fé e vida na partilha. É Grupo Bíblico em Família:/

2. Igreja nas casas! Assim foi no início, aí se encontravam os grupos cristãos. Por isso, o símbolo é hoje a casinha, a mística é o grupo de irmãs e irmãos.

3. Igreja nas casas! Modelo é a Trindade. Pessoas diversas constroem comunhão. Partilham suas buscas, seus sonhos, problemas, e tudo se torna fraterna oração.

4. Igreja nas casas! O centro é a Bíblia, resposta divina a humanas questões. Assim, a oração, reflexão da Palavra, motiva e orienta concretas ações.

5. Igreja nas casas! São células vivas da comunidade em torno a Jesus. Ninguém é cristão isolado, sozinho, amor verdadeiro à unidade conduz.

6. Igreja nas casas! A arquidiocese nos chama e convida a evangelizar. Os grupos refletem o rosto da Igreja, que é graça presente em todo lugar.

/: É fé e vida na partilha. É Grupo Bíblico em Família:/

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Equipe de elaboração e revisão do conteúdo

Adelir RauppAnita Kirchner

Carla Cristina de Oliveira GuimarãesCelso Loraschi

Diác. José Antônio SchweitzerDiác.Wilson Fábio de Castro

Djalma LemesEden Silvana De Mare

Edson Luíz MendesElísio Marcelo Finato

Eva LinharesGuilherme Pontes

Ir. Clea FuckIr. Edenir Biancato Alberton

Ir. Marlene BertoldiJupira Silva da Costa

Marciel Manuel LinharesMaria Angelina da Silva

Maria Glória da Silva LuzPe. Alcides Albony Amaral

Pe. Vitor Galdino FellerTiago Vicente Santana

Silvia Togneri

Equipe de EditoraçãoDigitação: Maria Glória da Silva Luz

Revisão Redacional: Diác. José Antônio SchweitzerRevisão Teológica: Dom Vito Schlickmann

Apresentação: Dom Murilo Sebastião Ramos KriegerRevisão Final: Ir. Clea Fuck

Capa: Atta (José Valmeci de Souza)Editoração eletrônica: Marcelo Luiz Zapelini

Coordenação Arquidiocesana de PastoralLeda Cassol VendrúscoloPe. Vitor Galdino Feller

142

Equipes de Articulação Arquidiocesana dos Grupos Bíblicos em Família

Coordenação ArquidiocesanaMaria Glória da Silva Luz (48) 3224 4799 ou (48)9634-4667

Rua: Esteves Júnior, 447 – Centro. CEP: 88015-130 – Florianópolis – SCE-mail: [email protected]

Equipes de Articulação ComarcalComarca de Santo Amaro

Diác. Osvaldo Prim – (48) 3245 9020 Diác. Bruno João e Anita Steffen Degering – (48) 3252 0164

Comarca de São JoséJelcinei Paz – (48) 3254 0201

Osmarete Terezinha S. Barbosa – (48) 3247 8886Maria Ida Gonçalves – (48) 3242 3697 / 48 9979 6758

Comarca da IlhaLucelene Faustina Sabino – (48) 3232 7004

Diác. Pedro Carbonera – (48) 3333 7897Volmar de Souza Netto – (48) 3733 4941/ (48)9998 6800

Roberto G. da Costa – (48)3269 6707 (48)9618 7962

Comarca do EstreitoMargarete Severino Pereira – (48) 8425.4674 (48)3258 3802

Diác. Wilson Fábio de Castro – (48) 3034 7264

Comarca de BiguaçuMaria da Glória Agassi – (48) 3246 5945

Ir. Viola Feltrim – (48) 3243 5014Maria Helena Campos Siqueira - (48) 3243 4600

Comarca de TijucasPe. Revelino Seidler – (47) 3369 4062

Lucelaine Souza Loudetti – (48) 3265 0807

Comarca de ItajaíPe. Flávio Feller – (47) 3363 9796

Maria da Graça Vicente – (47) 3268 1954 Noêmia Mariana da Silva – (48) 3344 2561

Glória Maria Dal Castel – (47)3348 5726

Comarca de BrusqueAna Regina Stocker Petermann – (47) 3350 5679/(47) 9914 2782

Regina Martinenghi- (47)3355 7819Elza Crepps Bosio - (47) 3355 2673

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AVALIAÇÃOAs Equipes de Redação e de Articulação dos Grupos Bíblicos em

Família pedem que você colabore com o sucesso dessa Prioridade Pastoral de nossa Arquidiocese, respondendo ao seguinte questionário e enviando a resposta, até o dia 20 de dezembro de 2009, endereçado à Coordenação Arquidiocesana dos Grupos Bíblicos em Família ou E-mail: [email protected]

1) Quanto aos grupos:

a) Quantos grupos há na sua comunidade?

2) Quantas pessoas costumam participar das reuniões do seu grupo?

– Todas as pessoas colaboram com a leitura, reflexões e sugestões?Sim ( ) Não ( ) Algumas ( ).

– Existe a preocupação de convidar outras pessoas, principalmente as que se encontram afastadas da Igreja?Sim ( ) Não ( ) Em parte ( ).

3) O conteúdo do livreto:

– Os assuntos tratados nos encontros são importantes para a Igreja, para a sua paróquia, para a sua comunidade?Sim ( ) Não ( ) Em parte ( ).

– As ideias e compromissos propostos são assumidos pelos grupos?Sim ( ) Não ( ) Em parte ( ).

– Ajudam a transformar a vida das pessoas e da comunidade?Sim ( ) Não ( ) Em parte ( ).

4) A linguagem do livreto:

– Dá para entender bem tudo o que está escrito?Tudo ( ) A maior parte ( ) Muito pouco ( ).

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– Se não dá para entender tudo, qual é a principal dificuldade?

5) Os cantos:

– Os cantos estão de acordo com os temas tratados?Sim ( ) Não ( ) Em parte ( ).

– Os cantos são conhecidos pelo seu grupo?Todos ( ) A maioria ( ) Alguns ( ) Nenhum ( ).

6) Como é elaborado o planejamento dos Grupos Bíblicos em Família na sua Paróquia?

7) Avalie a caminhada dos Grupos Bíblicos em Família na sua comunidade e na sua paróquia:

– Três pontos positivos:

– O que e como poderia ser melhor: