VIDA E MISSÃO Encontros para Grupos Bíblicos em...

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Arquidiocese de Florianópolis VIDA E MISSÃO Encontros para Grupos Bíblicos em Família Campanha da Fraternidade 2007 – Quaresma e Páscoa Florianópolis 2007

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Arquidiocese de Florianópolis

VIDA E MISSÃOEncontros para Grupos Bíblicos em Família

Campanha da Fraternidade 2007 – Quaresma e Páscoa

Florianópolis2007

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Sumário

Apresentação .......................................................................................... 3

Orientações para animadores e animadoras dos grupos ....................... 4

Anexo 1: Projeto Pastoral “Rumo ao Centenário” ................................... 6

Celebração inicial: Vida e Missão neste Chão ...................................... 10

1º encontro: Amazônia: Berço acolhedor de tanta vida! ....................... 19

2º encontro: Amazônia: Espaço de Vida ............................................... 25

3º encontro: Nosso chão, nossa vida, na Amazônia e aqui .................. 31

4º encontro: A Grande Semana............................................................. 37

5º encontro: Via Sacra: Caminho de Esperança .................................. 43

6º encontro: Páscoa, Vida e Missão ..................................................... 57

7º encontro: Discípulos e Missionários de Jesus Cristo para queNele nossos Povos tenham Vida ...................................................... 62

8º Encontro: Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe ................................... 68

9º Encontro: Pentecostes ..................................................................... 74

Celebração final: Celebrando a vida e a missão ................................... 79

Anexo 2: Biomas ................................................................................... 86

Avaliação ............................................................................................... 88

Equipes: Elaboração, revisão e editoração ........................................... 90

Equipe de articulação ............................................................................ 91

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Apresentação

Reconciliai-vos com Deus

Nesta Quaresma de 2007, com renovada disposição ouviremos aadvertência de Paulo: “Em nome de Cristo, suplicamo-vos: reconciliai-voscom Deus” (2Cor 5,2).

Reconciliar-se com Deus é acreditar que Jesus Cristo está vivo nomeio de nós, renovando suas propostas; é confrontar-se continuamentecom seus ensinamentos e sua prática; é superar a rotina que esvazia osacramento da Penitência; é buscar o perdão oferecido por meio da ab-solvição sacramental, dada pelos ministros do sacramento da Confissão;é assumir o compromisso de começar uma existência nova; é inquietar-se enquanto houver filhos pródigos que não descobriram ainda a alegriada volta à casa paterna.

Reconciliar-se com Deus, lembra-nos a Campanha da Fraternidade,é também voltar o olhar para a Amazônia. “Cristo aponta para a Amazô-nia!” (Paulo VI). Conhecer a realidade da Amazônia, sua história, as ex-pressões de sua cultura, os desafios vividos pela Igreja que lá está, a difícilvida de seus missionários e missionárias – muitos deles, estrangeiros – éum pequeno e humilde passo. Mas é um passo necessário.

Que as reflexões de nossos Grupos Bíblicos em Família ajudemnossa Arquidiocese a dar esse passo.

Dom Murilo S.R. Krieger, scjArcebispo de Florianópolis

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ORIENTAÇÕES PARA OS ANIMADORESE ANIMADORAS DOS GRUPOS BÍBLICOS

EM FAMÍLIA

Para dinamizar e melhorar o funcionamento dos Grupos Bíblicosem Família vale a pena observar algumas recomendações:

1. PLANEJAMENTO: Dar início aos grupos. Colaborar com a paróquiana divulgação e organização da prioridade única da Ação PastoralEvangelizadora em nossa Arquidiocese, que são os Grupos Bíbli-cos em Família.

2. DATA DA REALIZAÇÃO DOS ENCONTROS: A data não está nolivrete. Procure saber qual é o dia que sua paróquia escolheu parafazer os encontros e, assim, estar em comunhão com a IgrejaArquidiocesana.

3. CELEBRAÇÃO INICIAL: Prepará-la bem. Se for possível, reuniros vários grupos da comunidade ou da paróquia, para fazê-la emcomum.

4. SÍMBOLOS: São importantes para dar vida e embelezar os encon-tros. Não é necessário preparar todos os símbolos recomendadosno livrete. Os símbolos permanentes são a Bíblia e a casinha. Osoutros ficam a critério do animador ou animadora, desde que este-jam de acordo com o conteúdo do encontro e dentro da realidade.

5. A CASINHA: É o símbolo que identifica os nossos Grupos Bíblicosem Família. “A Igreja nas casas”, como no tempo das primeiras co-munidades cristãs. Nela poderão ser colocados os símbolos querepresentam a caminhada dos grupos, como, por exemplo: fitas,postais, fotos, frases, imagens, etc...

6. A BÍBLIA: Levá-la sempre. Ela é o centro do grupo. Pedir a todos osparticipantes para trazê-la sempre. Ler com antecedência, em casa,as leituras do encontro seguinte, para melhor entendimento.

7. GENTE NOVA: Apresentar os novos membros ao grupo. Promoverum clima de acolhida e bem-estar para todos.

8. TAREFAS DO GRUPO: Envolver todos os participantes, distribuin-do responsabilidades. Dar atenção especial aos jovens e crianças.Se o grupo se tornar muito grande, a ponto de dificultar a participa-

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ção ativa de todos, a saída é estudar uma forma de reparti-lo, paraque todos tenham vez e voz.

9. QUESTÕES DA COMUNIDADE: Trazê-las para o grupo, conversarsobre elas. Lembrar as necessidades materiais e espirituais da co-munidade (água, esgoto, lixo, calçamento, policiamento, locais paraesporte, controle do tráfico e uso de drogas, violência, locais paracelebrações etc...), a fim de que o grupo esteja sempre atento aparticipar e colaborar com o bem-estar da comunidade.

10. COMPROMISSOS: Insistir neles, a fim de que a vida do grupo nãofique restrita àquela hora do encontro e desligada da realidade. Se ocompromisso sugerido para um encontro for difícil de ser executa-do, escolha-se outro. O importante é ligar sempre reflexão, oração eação.

11. AVALIAÇÃO: É importante fazer a avaliação dos encontros do livrete.Avaliando é que se aprende a melhorar a qualidade do nosso traba-lho de evangelização. Após o último encontro, provoque o grupo afazer a avaliação em conjunto, seguindo o questionário que está nofinal do livrete. Envie o resultado à Coordenação Arquidiocesana dePastoral.

12. CONTINUIDADE: Manter o grupo bem unido e articulado, motivan-do-o a dar continuidade aos encontros durante todo o ano. A equipede redação prepara um livrete para os encontros de cada tempolitúrgico do ano, ou seja: Advento e Natal; Quaresma e Páscoa; Tem-po Comum.

Obrigada pela sua valiosa colaboração e bom trabalho!

Equipe de Redação e Articulação

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Anexo – 1

Projeto Pastoral “Rumo ao Centenário”

A criação da Diocese de Florianópolis irá completar cem anos. Nodia 19 de março de 1908, o Papa São Pio X a desmembrou do bispado deCuritiba. Seu território abrangia todo o Estado de Santa Catarina.

Conforme ilustração no gráfico abaixo, aos poucos, outras Diocesesforam sendo criadas em nosso Estado. Assim, em 1927, no dia 17 dejaneiro, com a criação de Joinville e Lages, há 80 anos, Florianópolis pas-sou a Arquidiocese. Hoje Santa Catarina conta com dez Dioceses.

O ano que vem, 2008, será o Ano do Centenário. Haverá uma cele-bração de abertura no dia 19 de março, e outra, de encerramento, no dia23 de novembro, festa de Cristo-Rei.

Desejamos, a partir de agora, com o estímulo da V Conferência,fazer deste período de dois anos um tempo de crescimento espiritual,pastoral e comunitário.

Diocese de Florianópolis19/03/1908

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Fiéis às Diretrizes da Ação Evangelizadora da Arquidiocese, e aoseu objetivo de “Evangelizar [...], envolvendo as Forças Vivas [...], a servi-ço da vida plena e da esperança”, vamos realizar este PROJETO EVANGELIZADOR

com o Tema “Discípulos e Missionários de Jesus Cristo” e com o Lema“De graça recebestes, de graça dai!” (Mt 10,8).

Nossos Objetivos:

Geral:

“Celebrar o centenário da diocese de Florianópolis”.

Específicos:

- Fazer memória do passado, recebendo-o como dom de Deus;- Tomar consciência do presente, com a oferta de nossa resposta

de fé;- Cultivar a esperança no futuro, através de práticas pastorais re-

novadoras.

Nossas Motivações evangélicas:

• Fazer de nossa Igreja particular, em todas as suas forças vivas –paróquias e comunidades, pastorais e movimentos, organismose serviços –, uma escola de santidade e de oração, de modo avivermos a espiritualidade de comunhão, própria dos discípulosde Cristo.

• Viver a espiritualidade eucarística, de acordo com as grandes li-nhas propostas pela Carta Eucarística de Florianópolis, conclusi-va do 15º. Congresso Eucarístico Nacional.

• Ser discípulos e missionários de Jesus Cristo, conforme indicanosso tema, em vista da santidade pessoal, da renovação denossa Igreja particular e de um grande mutirão de evangelização,conforme as indicações da Conferência de Aparecida.

• Ser agradecidos e responsáveis, conforme indica nosso lema,transmitindo às novas gerações e a todas as pessoas que vivemem nossa Igreja Particular os dons recebidos de Deus nestescem anos.

Alegremo-nos, em ação de graças, por tudo o que se fez; tomemosconsciência do presente e, com esperança, aceitemos os desafios e asnovas exigências que o seguimento de Jesus nos pede neste novo milênio.

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1. Discípulos e missionários / de Jesus Cristo,fiéis ao Evangelho, seguindo sua Cruz!Cem anos já foram passados / que a diocese criadapor Pio Décimo, foi dom de Deus!

2. Em Santa Catarina a Igreja / cresceu, deu frutos:de uma só diocese, agora [são] dez!Com júbilo nós celebramos / o centenárioregado pelo suor, pela fé, pelo amor!

3. Aos bispos que aqui trabalharam / padres, diáconos,a eles nosso preito de amor, gratidão.Aos religiosos, religiosas, / leigos e leigas,a todos a memória do imenso labor!

Refrão: DE GRAÇA RECEBESTES, DE GRAÇA DAI!DE GRAÇA RECEBESTES, DE GRAÇA DAI!

4. O bem que nós realizamos / foi pura graça:são obras que o Senhor preparou para nós! (cf Ef 2,8-10)Queremos acolher a todos / em torno à Mesa,e continuar clamando: Ele está entre nós!

5. Maria, Mãe de Deus e nossa, / Mãe do Desterro,conosco ela caminhe e nos mostre Jesus!E Catarina, a Padroeira, / Virgem e Mártir,alcance-nos coragem, firmeza na fé!

6. Queremos, Pai, ser vosso povo, / Igreja santa,Sinal do vosso amor, comunhão e missão!O nosso ouvido está atento / à voz do Espírito.O Espírito que fala às Igrejas, nos diz: (cf Ap 2,7).

Hino do Centenáriode Criação da Diocese de Florianópolis: 1908-2008

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Oração do Centenáriode Criação da Diocese de Florianópolis

Bendito sejais,Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,porque em vossa infinita bondadenos dais a graça de celebraro centenário de criação da nossa Diocese.

Somos agradecidos pela fidelidadedos que nos antecederam,pelos bispos que aqui trabalharam,pelos padres e diáconos que vos serviram,pelos leigos e leigas que aqui viveram sua fée pelos religiosos e religiosasque testemunharam o Reino futuro.

Os dons recebidos nos fazem lembrara advertência de vosso Filho:“De graça recebestes, de graça dai!” (Mt 10,8).

Como discípulos e missionários de Jesus Cristo,desejamos reconhecer sua presençana Palavra e na Fração do Pãoe, com alegria, continuar proclamando:Ele está no meio de nós!

Queremos, Pai, fazer vossa vontade,sendo Povo Santo, Igreja diocesana,sinal do vosso amorna comunhão e na missão.

Na caminhada para vós, anima-nosa intercessão da Mãe de vosso Filho,Nossa Senhora do Desterro.

A vós, Pai,com o Filho e o Espírito Santo,honra e glória, louvor e gratidão,pelos séculos sem fim.Amém!

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Celebração Inicial

VIDA E MISSÃO NESTE CHÃO

“Deus viu tudo o que tinha feito,e tudo era muito bom” (Gen 1,31).

Preparação do Ambiente: Bíblia, casinha, duas cru-zes, pano roxo e branco, estola roxa, incenso,vela, quadro da via-sacra, imagem de Nossa Se-nhora Aparecida, cartaz da CF-2007, mapa doBrasil, pote de cerâmica com terra, vasilha comágua, outros objetos que lembrem a cultura dospovos da Amazônia.

Motivação e oração inicial

Animador/a 1: Grande é nossa alegria em contarmos com vocês, aquipresentes. Nesta nossa igreja em que nos reunimos, vamos aco-lher com um abraço fraterno quem está ao nosso lado. Iniciemosnossa caminhada em nome do Deus da Vida.

Todos/as: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém

Canto: CF 2007

1. Seja o verde o sinal da esperança, na Amazônia, rincão da aliança.Sem os males que gera a cobiça, com o Cristo que tudo renova,haveremos de ver terra nova, nova terra onde reina a justiça!

/: Rios, lagos, florestas e povos,bendizei ao Senhor na canção,Bendizei ao Senhor na canção.Nossa vida e missão neste chão!Nossa vida e missão neste chão! :/

2. Os apelos de Deus pela vida vêm na voz de Jesus que convidaao convívio na diversidade. Pelo pobre que se há de acolher, aAmazônia vai se converter na planície da fraternidade.

(Entra alguém com o cartaz da CF 2007, a casinha, o mapa)

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Animador/a 2: Mais uma vez vamos celebrar a Quaresma, tempo fortepara cultivar a espiritualidade que nos leva a uma conversão pesso-al e comunitária de renascer em Cristo para uma vida nova.

(Entra a cruz com o pano roxo)

A 1: Um tempo de graça e salvação, em que nos preparamos para viverde forma intensa o momento mais importante do ano litúrgico, dahistória da salvação: a Páscoa. Aliança definitiva, vitória sobre o pe-cado, a escravidão, a morte.

(Entrada da cruz envolta com pano branco)

A 2: Nesses nove encontros, que se estenderão até o início do tempocomum, vamos viver em profundidade o espírito litúrgico, quaresmale pascal, em momentos fortes da vida cristã, através da Via-Sacra(entra o quadro), do Sacramento da Reconciliação (entra a estola),do Tríduo Pascal (entra o Pão e Vinho).

A 1: A inspiração de Maria, nossa Mãe, nos une em oração aos prepara-tivos e à realização da 5ª Conferência Geral dos Bispos da AméricaLatina e do Caribe, de 13 a 31 de maio de 2007, em Aparecida, cujoobjetivo é despertar em todos nós uma maior consciência de per-tença à Igreja, com renovado ardor missionário.

(Entra a imagem de Nossa Senhorae o cartaz da V Conferência, se possível)

Canto: Agora é tempo de ser Igreja.

/: Agora é tempo de ser Igreja, caminhar juntos, participar!:/

1. Somos povo da esperança: vamos juntos planejar ser Igreja aserviço, e a fé testemunhar.

2. Somos povo a caminho, construindo em mutirão nova terra, novoReino de fraterna comunhão.

A 2: A Igreja no Brasil, neste ano, através da Campanha da Fraternidade,lança o seu olhar sobre a Amazônia. Ela nos convoca, como discí-pulos e discípulas de Jesus, a um novo estilo de vida, mais acolhe-dor e mais solidário com os pequenos.

T: Tema: Fraternidade e Amazônia

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Leitor/a 1: Com isso, a Igreja quer provocar uma intensa reflexão, paradespertar na sociedade brasileira e no mundo a necessidade deconhecer o imenso valor da Amazônia, sua natureza e as necessi-dades dos povos que a povoam.

L 2: Isso nos ajuda a conhecer melhor sua realidade, sua maneira cria-tiva de viver e de se organizar e sua história de resistência frenteàs agressões dos modelos econômicos e culturais que a queremdestruir.

T: Lema: Vida e Missão neste Chão

L 3: Esta Campanha da Fraternidade nos propõe um caminho quaresmalde conversão, que nos leve ao compromisso na convivência cari-nhosa e cuidadosa com a natureza.

Canto: /: Eis o tempo de conversão, eis o dia da salvação! Ao Paivoltemos, juntos andemos. Eis o tempo de conversão! :/

A 1: Vamos iniciar nossos encontros, rezando com toda a Igreja no Bra-sil a Oração da Campanha da Fraternidade.

Lado A: Deus criador, Pai da família humana, vós formastes a Amazônia,maravilha da vida, bênção para o Brasil e para o mundo.

Lado B: Despertai em nós o respeito e a admiração pela obra que vossamão entregou aos nossos cuidados.

T: Ensinai-nos a reconhecer o valor de cada criatura que vive naterra, cruza os ares ou se move nas águas.

Lado A: Perdoai, Senhor, a ganância e o egoísmo destruidor. Moderainossa sede de posse e poder.

Lado B: Que a Amazônia, berço acolhedor de tanta vida, seja também ochão da partilha fraterna, pátria solidária de povos e culturas, casade muitos irmãos e irmãs.

T: Enviai-nos todos em missão!

Lado A: O Evangelho da vida, luz e graça para o mundo, fazendo-nosdiscípulos e missionários de Jesus Cristo, indique o caminho da jus-tiça e do amor,

Lado B: e seja anúncio de esperança e de paz para os povos da Amazô-nia e de todo o Brasil.

T: Amém.

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Canto: /: Eis o tempo de conversão, eis o dia da salvação! Ao Paivoltemos, juntos andemos. Eis o tempo de conversão! :/

A 2: O lema da Campanha da Fraternidade: Vida eMissão neste Chão nos convida para afraternidade efetiva e co-responsabilidade nadefesa e promoção da vida. Há muitas coisasàs quais não prestamos atenção.

A 1: Portanto, estejamos atentos às iniciativas quepedem nosso apoio solidário, especialmenteno anúncio do Evangelho da vida e da esperança aos povos ama-zônicos.

L 1: A Igreja exige de nós um olhar para a Amazônia. Devemos entendera Amazônia a partir da vida de seus povos: como eles pensam suaterra, sua relação com a vida.

T: Será que todos nós sabemos o que está em jogo na Amazônia?

L 2: É fundamental ter presente que a Amazônia possui a maiorbiodiversidade do planeta, abundância de águas, grande quantidadede terras, fartura de madeiras e incalculável volume de minérios noseu subsolo.

L 3: Há muitas empresas e grupos nacionais e multinacionais que estãoinvadindo a Amazônia para atender ao mercado mundial.

L 4: São levados por interesses imediatistas, pela cobiça e ganância, sempensar no dano irreparável causado a esse rico dom da natureza.

T: Precisamos pensar a Amazônia como um todo, um grandepatrimônio nosso e da humanidade.

L 1: Durante milhares de anos, muitos povos viveram na Amazônia emharmonia com a biodiversidade e no respeito às diferentes formasde vida.

L 2: Na Amazônia brasileira, que compreende os Estados do Acre, Amapá,Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e partedo Maranhão, vivem 20 milhões de pessoas, das quais a maior par-te mora nas cidades.

T: Para a maioria dos brasileiros, a Amazônia continua a ser gran-de, mas pouco conhecida.

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L 3: Hoje, além dos indígenas, habitam a região muitas comunidades deseringueiros, ribeirinhos, caiçaras, remanescentes de quilombos, pes-cadores e agricultores, que desenvolvem maneiras próprias de lidarcom essa riqueza.

Canto: Rios, lagos, florestas e povos, bendizei ao Senhor na can-ção! Bendizei ao Senhor na canção! É canção que constrói tem-pos novos, nossa vida e missão neste chão! Nossa vida e mis-são neste chão. (Refrão da CF).

A 2: Viver o tempo da quaresma é viver a conversão. É preparar-nospara celebrar a Páscoa. Vamos pedir perdão, vamos assumir since-ramente nosso amor a Deus e ao próximo, nosso compromissocom a criação, nossa solidariedade com nossos irmãos e irmãs daAmazônia, e com tantos outros que sofrem com as injustiças soci-ais e a exclusão da sociedade.

T: /: Jesus, manda teu Espírito para transformar meu coração. :/

L 4: Perdão, Senhor, pela falta de conhecimento das necessidades dospovos amazônicos e pela falta de consciência e cuidado para pre-servarmos a natureza e o nosso próprio meio ambiente.

T: /: Jesus, manda teu Espírito para transformar meu coração. :/

L 1: Perdão, Senhor, pela cobiça dos poderosos que provocam a dispu-ta entre os que querem preservar o valor ambiental da Amazônia eaqueles que promovem uma exploração indiscriminada do território.

T: /: Jesus, manda teu Espírito para transformar meu coração. :/

L 2: Perdão, Senhor, por não acolhermos em profundidade o convitequaresmal de fazer a experiência da morte e ressurreição com Cristo.

T: /: Jesus, manda teu Espírito para transformar meu coração. :/

L 3: Perdão, Senhor, por não abrirmos nosso coração para o perdão, oacolhimento e a dedicação em favor de nossos irmãos e irmãs em-pobrecidos.

T: /: Jesus, manda teu Espírito para transformar meu coração. :/

L 4: Perdão, Senhor, por não vivermos a prática da solidariedade, da jus-tiça, da caridade, do jejum e da oração.

T: /: Jesus, manda teu Espírito para transformar meu coração. :/

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A Palavra de Deus ilumina

A 1: Com alegria, acolhemos a Palavra deDeus e vamos ouvir o texto bíblico doGênesis, que relata toda a criação divi-na, cantando:

(Entrada festiva da Bíblia em cesto comflores,incenso, água de cheiro, vela)

Canto: Fala, Senhor.

/: Fala, Senhor. Fala, Senhor,palavra de fraternidade!Fala, Senhor. Fala, Senhor. És luzda humanidade. :/

1. A tua palavra que a terra alcança é luz, esperança, que fazcaminhar.

Leitor/a da Palavra: Leitura do Livro do Gênesis, capítulo 1 e versículosde 1 a 31 (Gn 1, 1ss).

(Sugerimos dois leitores/as da Palavra)

Leitor/a da Palavra 1: No princípio, Deus criou o céu e a terra. A terraestava deserta e vazia; as trevas cobriam a face do abismo e oespírito de Deus pairava sobre as águas.

Deus disse: “Faça-se a luz!” Deus viu que a luz era boa. E separoua luz das trevas: à luz Deus chamou dia, e às trevas, noite.

Deus disse: “Faça-se um firmamento entre as águas, separandoumas das outras”. E assim se fez. Ao firmamento Deus chamoucéu.

Deus disse: “Juntem-se as águas que estão debaixo do céu num sólugar, e apareça o solo enxuto!” E assim se fez.

Ao solo enxuto Deus chamou terra, e ao ajuntamento das águas,mar.

T: E Deus viu que era bom.

Leitor/a da Palavra 2: Deus disse: “A terra faça brotar vegetação e plan-tas que dêem semente, e árvores frutíferas que dêem fruto segundoa sua espécie”. E assim se fez.

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Deus disse: “Façam-se luzeiros no firmamento do céu para separaro dia da noite”. E assim se fez. Deus fez o luzeiro maior para presi-dir ao dia e o luzeiro menor para presidir à noite, e as estrelas.

Deus disse: “Fervilhem as águas de seres animados de vida, e voempássaros sobre a terra”. Deus criou todos os seres vivos que na-dam, segundo as suas espécies, e todas as aves segundo as suasespécies”.

T: E Deus viu que era bom.

Leitor/a da Palavra 1: E Deus os abençoou, dizendo: “Sede fecundos,multiplicai-vos e enchei as águas do mar; e que as aves se multipli-quem sobre a terra”.

Deus disse: ”Produza a terra seres vivos segundo as suas espé-cies”. E assim se fez.

T: E Deus viu que era bom.

Leitor/a da Palavra 2: Deus disse: “Façamos o ser humano à nossaimagem e semelhança”. E Deus criou o ser humano, homem e mulheros criou. Abençoou-os e lhes disse: “Sede fecundos e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a!”

E Deus disse: “Eis que vos entrego todas as plantas que dão se-mentes sobre a terra, e todas as árvores que produzem frutos comsuas sementes, para vos servirem de alimento. A todos os animaisda terra, a todas as aves do céu, a tudo o que rasteja sobre a terra ea tudo o que é animado de vida eu dou todos os vegetais para ali-mento”. E assim se fez.

T: E Deus viu tudo quanto havia feito, e tudo era muito bom. Nosétimo dia, Deus considerou acabada toda a sua obra. Deusabençoou o sétimo dia e o santificou, e descansou de toda aobra da criação.

Leitor/a da Palavra 1: Palavra do Senhor.

T: Graças a Deus.

(Momento de reflexão e partilha da Palavra)

A 2: Para ajudar nossa reflexão, vamos ler todas as perguntas, lembran-do o texto bíblico, e conversar sobre elas com quem está ao nossolado. Depois vamos partilhar com todos as nossas reflexões.

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• Como podemos relacionar o texto bíblico que acabamos de ouvircom tudo o que lemos e rezamos anteriormente a respeito daAmazônia?

• Tudo o que Deus criou foi um presente para a humanidade. Qualdeve ser a nossa atitude como cristãos, frente à sua Criação?

• Em nosso Estado também temos problemas que se asseme-lham aos da Amazônia?

• O que a Campanha da Fraternidade tem a ver com Quaresma,Páscoa, sociedade nova?

Canto: Povos todos, toda gente

/: Povos todos, toda gente, línguas, raças, religiões. Novahistória e horizonte. Novo chão sem exclusões! :/

1. Caminhamos para a terra,/ onde corre leite e mel. Dignidade nósveremos: “Nova terra e novo céu”!

2. Solidários, irmanados/ na justiça e no perdão, romperemos ascadeias da miséria e opressão.

Compromisso

A 1: Diante do que estamos conhe-cendo da nossa Amazônia, ediante deste tempo litúrgico que nos chama à conversão,propomos dois compromissosbem concretos, que iremosrelembrando durante os En-contros e na Celebração final:

1) Assumir para valer a prio-ridade arquidiocesana,que são os Grupos Bíblicosem Família, procurandoenvolver mais pessoas eformar novos grupos em nossa comunidade e na paróquia.

2) Promover a reciclagem do lixo, separando em nossas casas olixo orgânico e os detritos recicláveis, e reivindicar providênciasdos órgãos públicos do município, onde ainda não existe esseserviço.

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Oração e Bênção Final

A 2: Façamos a Deus nossos pedidos a partir doque ouvimos e refletimos.

(Preces espontâneas)

T: Ouvi nosso pedido, Senhor.

A 1: Rezemos juntos:

T: Pai Nosso ... Glória ao Pai...

A 2: O Senhor, nosso Deus, continua chaman-do homens e mulheres para o trabalho do Reino, para, em Cristo,reconciliar todas as coisas. Ele pergunta: “A quem enviarei, e quemhá de ir por nós?”

T: Nós, movidos pelo Espírito Santo, respondemos com alegria,coragem e fé: “Eis-me aqui, envia-me a mim”.

A 1: O Senhor nos abençoe e nos guarde; o Senhor faça resplandecer oseu rosto sobre nós e tenha misericórdia de nós; o Senhor olhe paranós e nos dê a paz. Amém

T: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém

Canto: Mãe do céu morena

1. Mãe do céu morena, Senhora da América Latina, de olhar ecaridade tão divina, de cor igual à cor de tantas raças. Virgem tãoserena, Senhora destes povos tão sofridos, patrona dos pequenose oprimidos, derrama sobre nós as tuas graças.

Derrama sobre nós a tua luz, aos pobres vem mostrar o teuJesus, ao mundo inteiro traz o teu amor de mãe. Ensina quemtem tudo a partilhar, ensina quem tem pouco a não cansar efaz o nosso povo caminhar em paz.

3. Derrama a esperança sobre nós. Ensina o povo a não calar avoz. Desperta o coração de quem não acordou. Ensina que ajustiça é condição de construir um mundo mais irmão. E faz onosso povo conhecer Jesus.

A 2: Vamos pensar no próximo encontro: Dia, hora, local, tema.Preparemo-nos bem, lendo com antecedência, em casa:Êxodo 3, 7-10.

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1º Encontro:

AMAZÔNIA: BERÇO ACOLHEDORDE TANTA VIDA!

“Eu vi, eu vi a miséria do meu povo...” (Ex 3,7)

Ambiente: Bíblia, casinha, flores, plantas verdes bemvivas, jarra com água, copos de vidro, vela, cartazda Campanha da Fraternidade 2007 (se possível).

Acolhida: Pelos donos da casa

Animador/a: Sejam todos bem-vindos e bem-vin-das. Vamos lembrar qual foi o nosso com-promisso da semana anterior.

(Pausa para pensar e dizer)

A: É com muita alegria que retomamos os nossos encontros. Mais umano se inicia e com ele a caminhada do nosso Grupo Bíblico emFamília. Para animar esse momento, vamos nos acolher com umgostoso abraço, dizendo uns para os outros: Que bom que estamosaqui de novo!

Canto: /:Seja bem-vindo, olêlê! Seja bem-vinda, olálá! Paz ebem pra você que veio participar!:/

Oração Inicial

A: Estamos no período quaresmal, tempo de conversão, de oração ereflexão. Durante os encontros da primeira parte deste livreto, esta-remos refletindo e rezando, ao lado da liturgia da Quaresma, o temada Campanha da Fraternidade 2007. Vamos, em dois lados, rezaruma parte da Oração da Campanha da Fraternidade 2007.

Lado A: Deus criador, pai da família humana, vós formastes a Amazônia,maravilha da vida, bênção para o Brasil e para o mundo.

Lado B: Despertai em nós o respeito e a admiração pela obra que a vossamão entregou aos nossos cuidados.

Todos/as: Enviai-nos todos em missão!

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Lado A: O Evangelho da vida, luz e graça para o mundo, fazendo-nosdiscípulos e missionários de Jesus Cristo, indique a todos o cami-nho da justiça e do amor,

Lado B: e seja anúncio de esperança e de paz para os povos da Amazô-nia e de todo o Brasil.

T: Amém.

Canto: Hino da CF 2007

1. Seja o verde o sinal da esperança, na Amazônia, rincão daaliança.Sem os males que gera a cobiça, com o Cristo que tudorenova,haveremos de ver terra nova, nova terra onde reina ajustiça!

/:Rios, lagos, florestas e povos,bendizei ao Senhor na canção,Bendizei ao Senhor na canção.É canção que constrói tempos novos.Nossa vida e missão neste chão!Nossa vida e missão neste chão!:/

Iniciando a conversa

A: Nesse encontro de hoje, vamos conhecer um pouco sobre a Ama-zônia, seus povos e seus desafios.

L 1: Esta Campanha da Fraternidade 2007 nos convoca a olharmos aAmazônia sob um olhar mais crítico diante das situações de agres-são à vida e aos povos que lá vivem.

L 2: Somos chamados também a seguir a prática de Jesus no cuidadocom a vida humana, especialmente dos mais pobres, e no cuidadocom as riquezas da natureza.

T: Fraternidade e Amazônia: Vida e Missão neste chão!

L 3: Na região amazônica vivem diferentes povos, que carregam consi-go suas culturas e seus valores. Vamos conhecer melhor quem sãoeles.

L 4: Povos indígenas: Gente guerreira e lutadora, que busca diariamenteos seus direitos. Através da luta pela Demarcação das Terras Indí-genas almejam a garantia do direito ao chão onde sempre viveram.

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L 1: Afro-descendentes: Entraram por São Luiz do Maranhão e Mato Gros-so, para serem escravos, trabalhando nas empresas de mineraçãode ouro. Hoje são mais de mil comunidades remanescentes dequilombolas, que habitam a Amazônia.

T: Amazônia: Berço acolhedor de tanta vida.

L 2: Ribeirinhos: Água, rios, lagos, peixes e vida comunitária sempre fo-ram assumidos por eles como parte essencial de sua existência.São fiscais voluntários da natureza, colaborando com as autorida-des na defesa da Amazônia.

L 3: Posseiros: Famílias que adquiriram o direito de usufruir da terra ondemoram, enquanto a cultivam para viver, oferecendo também aosoutros o que produzem.

L 4: Seringueiros: Gente que defende e protege a floresta, impedindo omau uso da madeira, buscando formas alternativas de utilização.Muitas vezes pagam com a própria vida o seu zelo, como foi o casode Chico Mendes e, recentemente, de Irmã Doroty.

T: Amazônia: Berço acolhedor de tanta vida.

A: No início da colonização, ninguém se considerava dono da terra nemde nada. Os povos indígenas conviviam com a natureza, sentindo-se habitantes de um mundo que o Criador lhes tinha dado com ge-nerosidade e fartura.

T: Senhor, ouve o clamor do teu povo e desce para libertá-lo!

L 1: A população da Amazônia apresenta os mais baixos índices na qua-lidade de vida, na educação e na saúde. Os direitos humanos e so-ciais estão muito longe de serem respeitados na Amazônia.

L 2: O desmatamento é incentivado pelo agro-negócio, divulgado comoa salvação do campo brasileiro. As madeireiras clandestinas derru-bam, em benefício próprio, árvores raras e em extinção. .

L 3: As construções de barragens, que alagam grande parte da floresta,obrigam as comunidades ribeirinhas a se deslocarem, sendoremanejadas para outros lugares, sempre em condições precáriasde sobrevivência.

T: Senhor, ouve o clamor dos teus filhos e filhas!

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Canto: Liberdade.

1. Liberdade vem e canta / e saúda este novo sol que vem./ Cantacom alegria / o escondido amor que no peito tem.

/: Mira o céu azul, espaço aberto pra te acolher. :/

2. Liberdade vem e pisa/ este firme chão de verde ramagem./ Canta,louvando as flores/ que, ao bailar do vento, fazem sua mensagem.

/: Mira essas flores, abraço aberto pra te acolher. :/

3. Liberdade vem e pousa / nesta dura América, triste e vendida./Canta com os seus gritos/ nossos filhos mortos e a paz ferida.

/: Mira este lugar, desejo aberto pra te acolher. :/

A Palavra de Deus nos ilumina

A: Deus vê e ouve o sofrimento dos povosda Amazônia, escuta os clamores daMãe Terra que sofre com as queimadase os desmatamentos.

Canto: Fala, Senhor.

1. Teu povo aqui reunido procura vidanova./ Tu és a esperança, o Deus quenos consola.

/: Fala, Senhor, fala da vida. Só Tutens palavras eternas, queremosouvir! :/

Leitor/a da Palavra: Leitura do Êxodo, capítulo 3, versículos de 7 a 10(Ex 3,7-10).

A: A Palavra de Deus nos diz que Deus ouve o clamor de seu povo edesce para libertá-lo!

L 4: Sim, Deus desce para libertar o seu povo das mãos dos explorado-res e empresários, e lhe oferece uma terra boa, terra vasta, terraonde corre leite e mel.

L 1: Onde índios, negros, ribeirinhos, posseiros e seringueiros vivamem harmonia com a natureza, colhendo da terra tudo o que Deuslhes dá.

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L 2: Em nome de Deus surgem as comunidades de resistência, pasto-rais sociais, missionários e missionárias, que vêm em auxílio dascomunidades amazônicas, promovendo mais vida.

Momento de conversa

A: Olhando para tudo isso que lemos e refletimos, podemos voltar nos-sos olhos para a nossa realidade catarinense:

A. Como está a situação de nossa Mata Atlântica em Santa Catarina?B. Como podemos contribuir para a preservação de nosso meio-

ambiente, a começar por nossa comunidade?C. À luz da Palavra de Deus, como podemos ser instrumentos de

Deus no processo de libertação do povo que sofre?

(Tempo para conversar)

Canto: Axé.

/: Irá chegar um novo dia, um novo céu, uma nova terra, umnovo mar./ E nesse dia os oprimidos numa só voz a liberdadeirão cantar :/

1. Na nova terra o negro não vai ter corrente, e o nosso índio vai servisto como gente. Na nova terra o negro, o índio e o mulato, obranco e todos vão comer no mesmo prato.

Assumindo compromissos

A: É hora de agir! Com algumas açõessimples, mas significativas, poderemosestar contribuindo com a Campanha daFraternidade 2007 e cuidando do meioambiente em que vivemos:1) Incentivar a criação de hortas comu-

nitárias ou domésticas;2) Separar em casa o lixo reciclável do

lixo orgânico e de outros resíduos;3) Contribuir com a Coleta da Solida-

riedade, no dia 1.º de abril de 2007,sabendo que grande parte dos recursos será destinada a proje-tos sociais da CF 2007.

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Oração Final

A: Para terminarmos este encontro,vamos rezar a outra parte da Ora-ção da CF 2007, que não reza-mos no início:

Lado A: Ensinai-nos a reconhecer ovalor de cada criatura que vive naterra, que cruza os ares ou semove nas águas.

Lado B: Perdoai, Senhor, a ganância, oegoísmo destruidor. Moderai nos-sa sede de posse e poder.

T: Que a Amazônia, berço acolhe-dor de tanta vida, seja também o chão da partilha fraterna, pá-tria solidária de povos e culturas, casa de muitos irmãos e ir-mãs. Amém.

Bênção dos símbolos

T: Deus abençoe esta água, as flores e as plantas verdes. Que estaágua seja fonte de vida para todos os povos da Amazônia e de nos-sas comunidades. Amém.

(Em seguida, todos bebem a água em copos de vidro.Podemos marcar simbolicamente este encontro,

levando um ramo verde para casa ecomprometendo-nos com a CF)

A: Vamos pensar no próximo encontro: Dia, hora, local, tema.Preparemo-nos bem, lendo com antecedência, em casa:Mateus 5, 10-16.

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2º Encontro

AMAZÔNIA: ESPAÇO DE VIDA

“Deus plantou um jardim e aícolocou o ser humano” (Gn 2,8).

Ambiente: Casinha, Bíblia, cartaz da CF 2007, faixascom tema e lema da CF 2007; planta verde eplanta seca; água limpa e água poluída; terra;flores e frutas.

Acolhida: Pela família da casa.

Animador/a: Vamos lembrar o nosso compromis-so do encontro anterior e partilhar.

(Tempo para partilhar)

Motivação e Oração inicial

A: Continuaremos hoje nossa reflexão sobre o tema da Campanha daFraternidade e a Quaresma:• Quaresma é tempo de conversão e reconciliação.• Precisamos converter-nos, olhar para nossas atitudes do dia-a-

dia e reconhecer que nem sempre respeitamos as pessoas, cri-adas à imagem e semelhança de Deus.

• A realidade da Amazônia é um apelo a todos nós, para revermosnossas atitudes.

• Para iniciar este encontro, saudemos a Santíssima Trindade, di-zendo:

Todos/as: Em nome do Pai...

Canto: Eu quero o verde

1. Eu quero o verde entoando salmos mil à vida, E a flor abrindo parao céu pequeno altar. Primeira bênção dada à terra ressequida, Overde é nosso, e vamos todos preservar.

/: Perdão, Senhor, é idolatria amar a morte. Nosso egoísmomancha o céu, a terra, o mar.O azul, o verde, as ondas vão ter outra sorte, se o nossocoração se converter e amar. :/

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A: Rezemos com fé e confiança a oração da Campanha daFraternidade:

Lado A: Deus criador, Pai da família humana, vós formastes a Amazônia,maravilha da vida, bênção para o Brasil e para o mundo.

Lado B: Despertai em nós o respeito e a admiração pela obra que vossamão entregou aos nossos cuidados.

T: Ensinai-nos a reconhecer o valor de cada criatura que vive naterra, cruza os ares ou se move nas águas.

Lado A: Perdoai, Senhor, a ganância e o egoísmo destruidor. Moderai nos-sa sede de posse e poder.

Lado B: Que a Amazônia, berço acolhedor de tanta vida, seja também ochão da partilha fraterna, pátria solidária de povos e culturas, casade muitos irmãos e irmãs.

T: Enviai-nos todos em missão!

Lado A: O Evangelho que dá vida, luz e graça para o mundo, fazendo-nosdiscípulos e missionários de Jesus Cristo, indique o caminho da jus-tiça e do amor.

Lado B: Seja o anúncio de esperança e de paz para todos os povos daAmazônia e do Brasil.

T: Amém.

Canto: Hino da Campanha da Fraternidade 2007

1. Seja o verde o sinal da esperança, na Amazônia, rincão da aliança.Sem os males que gera a cobiça, com o Cristo que tudo renova,haveremos de ver terra nova, nova terra onde reina a justiça!

/: Rios, lagos, florestas e povos, bendizei ao Senhor nacanção. Bendizei ao Senhor na canção. É canção queconstrói tempos novos. Nossa vida e missão neste chão!Nossa vida e missão neste chão! :/

A Palavra de Deus ilumina a vida

A: É tempo de reconciliação. Olhando a realidade da Amazônia, so-mos chamados a rever nosso modelo de vida e de valores econômi-cos. Os problemas amazônicos têm muito a nos dizer.

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T: Deus viu que a Amazônia era boa.

A: O projeto de Deus para a Amazônia,esse grande presente da natureza, cer-tamente previu e inclui:

Leitor/a 1: a proteção da terra e de toda a na-tureza;

L 2: o direito dos pequenos à justiça, semcorrupção;

L 3: a preservação das culturas, tanto dos indígenas quanto dos povosribeirinhos, dos afro-descendentes, e dos demais povos que ali seestabeleceram;

L 4: e a preservação da vida, como valor fundamental.

T: “Deus viu o que havia feito e tudo era muito bom”(Gn 1,31).

Canto: Quão grande és tu

1. Senhor, meu Deus, quando eu, maravilhado, fico a pensar nasobras de tuas mãos, no céu azul de estrelas pontilhado, o teupoder mostrando a criação,

/: Então minha alma canta a ti, Senhor: Quão grande és tu,quão grande és tu. :/

A: Tomemos nas mãos o livro da Palavra de Deus e escutemos o queo Criador nos diz

Canto: Bendita, bendita

Bendita, bendita, bendita a Palavra do Senhor!Bendito, bendito, bendito quem a vive com amor!

Leitor/a da Palavra: Proclamação do livro do Gênesis, capítulo 2,versículos de 8 a 15 (Gn 2, 8-15)

(Silêncio para interiorizar a Palavra que ouvimos)

A: Para melhor compreendermos a Palavra, vamos refletir:

1) O que este texto nos fala?2) O que mais nos chama atenção no texto?3) Qual a responsabilidade confiada por Deus a Adão e Eva, quando

os colocou no Jardim?(Tempo para responder)

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A: A Bíblia fala do Jardim que o ser humano deve cultivar e guardar, istoé, preservar e tratar com cuidado.

T: “O Senhor Deus tomou o ser humano e o colocou no Jardim doÉden, para o cultivar e guardar ” (Gn 2, 15).

L 1: O que Deus pede ao homem e à mulher é a preservação do nossoplaneta, cuidando dele e zelando por esta nossa casa comum e portudo o que nela vive.

L 2: Com Deus, e com a força do seu Espírito, nós, seres humanos,teremos a graça e a capacidade de continuar sua obra criadora.

L 3: É preciso tomar consciência de que o consumismo exagerado agri-de o meio ambiente.

L 4: Basta observar o que acontece à nossa volta: garrafas pet jogadasna rua ou nos aterros sanitários, eletrodomésticos descartados eempilhados em toda parte, móveis jogados nos rios e lagos, e as-sim por diante.

Canto: /: Pela água que dá vida, pelos dons da criação, ó Senhor douniverso, eis a nossa louvação! :/

A: Sejamos solidários com os povos da Amazônia:

L 1: reconhecendo e valorizando suas culturas, sua luta pela vida;

L 2: encontrando meios que facilitem uma evangelização a serviço davida e da esperança, na região amazônica;

L 3: incentivando as ações de grupos e entidades que buscam defendera sobrevivência daquela região;

L 4: despertando em nossas comunidades e pastorais um espírito desolidariedade e partilha com nossos irmãos e irmãs da Amazônia.

T: “Eu vim para que todos tenham vida e vida em abundância”(Jo 10, 10 ).

Para conversar

A: Diante do que estamos refletindo, o que podemos fazer, como gestoconcreto, durante a próxima semana?

(Deixar o grupo decidir)

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Oração e bênção final

A: Deus, nosso criador, entregou-nosum jardim para que fosse cuidado ecultivado. Muitas vezes, porém, nósdestruímos a natureza e não respei-tamos nossos semelhantes.

T: Nesta quaresma somos convida-dos a nos reconciliar com Deus,com nossos irmãos e irmãs, coma natureza e conosco mesmos.

Canto: Perdoai-nos, ó Pai, as nossasofensas, como nós perdoamos aquem nos ofendeu!

A: Senhor, nós te pedimos perdão por todos os gestos de desrespeito,indiferença e destruição para com a natureza.

L 1: Perdão, Senhor, por termos jogado lixo nos rios ou lagos e no mar.

(Alguém ergue a vasilha com água limpa,outra com água poluída)

L 2: Perdão, Senhor, por termos colaborado na destruição das matas,seja através de queimadas, desmatamentos ou de outro modo.

(Erguer pequenas plantas verdes/secas)

Canto: /: Piedade, piedade, piedade de nós. :/

L 3: Perdão, Senhor, pela exploração da terra, pelo uso de agrotóxicos eprodutos químicos.

(Erguer uma vasilha com terra)

L 4: Perdão, Senhor, pela nossa falta de conhecimento da Amazônia,falta de interesse e de respeito por essa região tão importante doBrasil.

(Apresentar cartaz da CF 2007)

Canto: /: Piedade, piedade, piedade de nós. :/

L 1: Perdão, Senhor, pelas vezes que substituímos o plantio de árvorese plantas nativas pelo reflorestamento com eucaliptos e pinus.

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L 2: Perdão, Senhor, pelo egoísmo, ganância, injustiças, corrupção e todotipo de mal que praticamos.

Canto: /: Piedade, piedade, piedade de nós. :/

A: Senhor, nós te louvamos e agradecemos pelas frutas, pelas flores,pela água, pela terra e por toda a obra da criação.

(Erguer todos os símbolos)

Canto: Eu louvarei.

/: Eu louvarei, eu louvarei, :/ eu louvarei o meu Senhor.

1. Somos filhos de ti, Pai eterno. Tu nos criaste por amor. Nós teadoramos, te bendizemos, e todos cantamos teu louvor.

Bênção final

A: Por esta água aspergida sobre nós, Deus, nosso Pai, Criador docéu, da terra, de todos os seres e das águas, nos abençoe e nosguarde, nos dê a saúde e a paz.

T: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

(O animador/a asperge todos os participantes)

Canto: Senhora da Esperança.

1. Senhora da Esperança, o povo te saúda, com grande confiançahoje pede a tua ajuda.

Senhora da Esperança, ó mãe de Deus criança, protege onosso povo com teu grande amor! :/

2. Senhora da esperança, não olhas cor nem raça; por ti o povoalcança todo o bem e toda a graça.

A: Vamos pensar no próximo encontro: Dia, hora, local, tema. Preparemo-nos bem, lendo com antecedência em casa: Mt 5, 14-16.

Lembrete

Proposta de ação concreta permanente. “Priorizar os GBF na paróquia.”“Promover a reciclagem do lixo.”

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3º Encontro

NOSSO CHÃO, NOSSA VIDA,NA AMAZÔNIA E AQUI

“Vocês são a luz do mundo” (Mt 5,14).

Ambiente: Bíblia, casinha, cartaz da CF, vela, dois pequenos ramos: um verde eoutro seco ou chamuscado pelo fogo, uma cai-xa com lixo (copinhos plásticos, latinha de cer-veja, pet, sacolas de supermercado...).

Acolhida: Espontânea, feita pelos donos da casa oupor quem estiver à frente do grupo.

Animador/a: Antes de iniciarmos a reflexão dehoje, vamos relembrar o compromissoassumido no último encontro.

(Tempo para lembrar e partilhar)

Motivação e Oração inicial

A: Que bom estarmos novamente reunidos para refletir e rezar, tendopor base passagens da Bíblia que nos levam a pensar sobre nossavida e a agir como cristãos e cristãs conscientes. E, por estarmosna presença de Deus, comecemos em seu nome:

(Sinal da cruz, recitado ou cantado)

Todos/as: Em nome do Pai...

A: Rezemos alternadamente parte da Oração da Campanha daFraternidade:

Lado A: Deus criador, Pai da família humana, vós formastes a Amazônia,maravilha da vida, bênção para o Brasil e para o mundo.

Lado B: Despertai em nós o respeito e a admiração pela obra que vossamão entregou aos nossos cuidados.

Lado A: Ensinai-nos a reconhecer o valor de cada criatura que vive naterra, cruza os ares ou se move nas águas.

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Lado B: Perdoai, Senhor, a ganância e o egoísmo destruidor. Moderai nossasede de posse e poder.

Canto: Rios, lagos, florestas e povos, bendizei ao Senhor na can-ção. Bendizei ao Senhor na canção. É canção que constrói tem-pos novos, nossa vida e missão neste chão! Nossa vida e mis-são neste chão! (Refrão da CF).

A: Nos últimos encontros refletimos um pouco sobre a realidade ama-zônica e o que Deus nos fala, na Bíblia, a respeito do Universo, daCriação e da harmonia da Natureza, em favor da vida.

T: Fraternidade e Amazônia: vida e missão neste chão!

Leitor/a 1: A Campanha da Fraternidade deste ano nos motiva com otema: “Fraternidade e Amazônia” e com o lema: “Vida e Missão nes-te Chão”. Pode parecer estranho que nós, do sul do Brasil, sejamosconvidados a tal reflexão, porque estamos aqui tão longe.

L 2: Na verdade, como brasileiros e brasileiras, e principalmente comocristãos e cristãs, com a missão de sermos luz, devemos nos pre-ocupar com a saúde de todo o nosso Planeta e com quem nele vive.Tudo isso é obra de Deus.

T: “E Deus viu tudo quanto havia feito, e tudo era muito bom”(Gn 1, 31).

L 3: Então faz sentido o interesse de todos, principalmente dos cristãos,em nos sensibilizarmos para conservar e defender o meio ambien-te, o chão em que vivemos.

L 4: Faz sentido, sobretudo, que nos preocupemos com que a luz doEvangelho chegue àqueles povos e os ajude a sobreviver e a venceras ameaças e os desafios internos e externos.

A Palavra de Deus nos ilumina

A: Com alegria e atenção vamos ouvir a Palavrade Deus e, em seguida, refletir sobre as pala-vras e atos de Jesus Cristo, conforme está es-crito no Evangelho.

Para acolher a Palavra de Deus, cantemos:

Canto: Teu povo aqui reunido.

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1. Teu povo aqui reunido procura vida nova. Tu és a esperança, oDeus que nos consola.

/: Fala, Senhor, fala da vida. Só Tu tens palavras eternas,queremos ouvir. :/

Leitor/a da Palavra: (Em pé). Proclamação do Evangelho de Jesus Cris-to, segundo Mateus, capítulo 5, versículos de10 a 16 (Mt 5,14-6).

(Ao final da leitura do Evangelho: Palavra da Salvação)

T: Glória a vós, Senhor.

A: Façamos um breve silêncio, para refletir sobre o que acabamos deouvir. (Pausa).

A: Vamos agora partilhar nossas idéias e/ou dificuldades:

1) O que me chamou mais atenção nesta leitura?2) O que nela se aplica a nós, em relação à realidade da Amazônia?3) Quando é que somos luz que brilha?

A: Podemos concluir que seguir a Jesus requer doação, serviço, cora-gem, testemunho, fé e muito amor aos irmãos e irmãs, inclusiveaos povos da Amazônia.

L 1: Através do testemunho visível dos discípulos e discípulas de Jesusé que as pessoas podem descobrir a presença e a ação do Deusinvisível.

L 2: Lembremo-nos sempre de que Cristo nos anima, dizendo:

T: “Não tenham medo” (Mt 10,31). “Eis que estarei com vocês to-dos os dias até o fim do mundo” (Mt 28,20).

A: Sabemos que Cristo não discrimina: veio para salvar a todos e mor-reu na cruz por todos, para que todos tenham vida em abundância.Reflitamos sobre suas palavras, enquanto cantamos:

Canto: Eu vim para que todos tenham vida.

/: Eu vim para que todos tenham vida, que todos tenham vidaplenamente. :/

1. Reconstrói a tua vida em comunhão com teu Senhor. Reconstróia tua vida em comunhão com teu irmão. Onde está o teu irmão,eu estou presente nele.

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2. Entreguei a minha vida pela salvação de todos. Reconstrói,protege a vida de indefesos e inocentes. Onde morre teu irmão,eu estou morrendo nele.

A: Eis algumas idéias que vão nos ajudar a pensar:

L 3: Não precisamos, necessariamente, embrenhar-nos na floresta ama-zônica, para fazer o bem a quem lá vive. Podemos ser bons cris-tãos e boas cristãs, ajudando de muitas outras formas.

L 4: Esta Campanha da Fraternidade nos dá a oportunidade de conhe-cermos melhor a realidade amazônica, fazendo crescer afraternidade com os povos que lá vivem.

L 1: Ao mesmo tempo, porém, faz-nos ver melhor as necessidades da“Amazônia” aqui perto de nós, em nossa rua, em nossa vizinhança.

T: “Eu dou a vocês um mandamento novo: amem-se uns aos ou-tros” (Jo 13,34).

L 2: Os povos da Amazônia nos convidam a mudar o nosso estilo de vida.Não basta preservar a Amazônia, para garantir a vida do Planeta.

L 3: Cada uma e todas as pessoas, dentro das condições e lugaresem que vivem, precisam converter-se a um estilo de vida baseadona simplicidade e sobriedade, no respeito e no cuidado com a na-tureza.

L 4: O modo de vida dos povos da Amazônia oferece uma referênciapara uma reflexão sobre um novo caminho para o Brasil e para omundo..

T: “Vida e Missão neste chão”.

Momento de conversa

A: Ao despertarmos para a Amazônia, necessariamente somos leva-dos a pensar também no lugar onde vivemos:

1) Como está nossa consciência ecológica?

2) Que mundo vamos deixar para nossos filhos e netos? Um plane-ta poluído, irrespirável, sem água?

3) Nosso chão, nossa vida é aqui: qual nossa missão?

(Tempo para conversar)

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Canto: Pela água que dá vida.

/: Pela água que dá vida, pelos dons da criação, ó Senhor,Deus do universo, eis a nossa louvação. :/

1. Senhor Deus, Pai de bondade, Criador de todo ser, vem trazer-nos conversão e ensinar-nos a viver. Como outrora, no deserto,saciaste o teu povo, vem, Senhor, vem saciar-nos, e faremosmundo novo.

Compromisso

A: Como em todos os anos, no Domingo deRamos vai acontecer a Coleta da Campa-nha da Solidariedade. O dinheiro arreca-dado será distribuído da seguinte forma:40% são encaminhados para o Fundo Na-cional de Solidariedade (FNS) e 60% ficamna Arquidiocese, para o Fundo Arquidio-cesano de Solidariedade (FAS). Essas en-tidades financiam projetos sociais nacionaise locais.

Além do que refletimos hoje, e da oferta que, como cristãos e cris-tãs, com certeza vamos fazer, o que mais podemos propor-nos:

L 1: Que tal, de hoje em diante, sempre que surgir oportunidade, ler ar-tigos, ouvir debates, assistir a documentários, promoverquestionamentos sobre problemas ambientais, preservação da na-tureza, agro-ecologia?

L 2: Que tal ler notícias e nos inteirar sobre o trabalho missionário naAmazônia, imaginar-nos na pele de um missionário?.

L 3: Que tal plantar uma árvore, cuidar dela e deliciar-nos em vê-lacrescer?

L 4: Que tal plantar em algum cantinho do terreno, ou num vaso, algumahortaliça, chá, ou tempero?

L 1: Que tal recolher plásticos, copinhos, pet e outras embalagens edar-lhes o devido destino?

L 2: Que tal, em nossa casa, separar o lixo orgânico do inorgânico, osvidros e os tóxicos (pilhas e baterias), facilitando o trabalho dos ou-

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tros e colaborando com a melhoria da vida de todos? O Planetaagradece. Nossos netos agradecerão.

A: Agradecidos por essa iluminação, bendigamos o Senhor pelo domda vida e pelas maravilhas da Criação:

Canto: Rios, lagos, florestas e povos, bendizei ao Senhor na can-ção. Bendizei ao Senhor na canção. É canção que constrói tem-pos novos, nossa vida e missão neste chão! Nossa vida e mis-são neste chão! (Refrão da CF).

Oração Final e Bênção

A: Pelas estradas e ruas da vida, na cidade ou no campo, à beira deum rio ou junto ao mar, na mata ou na lavoura, nunca sozinhosestamos.

T: “Estarei convosco todos os dias até o fim do mundo” ( Mt 8,20).

A: E junto com Cristo está Maria, sempre atenta e pronta a intercederpor nós, como nas bodas de Caná. Com devoção, cantemos:

Canto: Pelas estradas da vida.

1. Pelas estradas da vida, nunca sozinho estás. Contigo pelocaminho Santa Maria vai.

/: Oh, vem conosco, vem caminhar, Santa Maria, vem. :/

2. Mesmo que digam os homens: tu nada podes mudar. Luta porum mundo novo de unidade e paz.

3. Se parecer tua vida inútil caminhar, pensa que abres caminho:outros te seguirão!

A: Conscientes de nossa condição de criaturas, elevemos nosso pen-samento ao Criador:

T: O Senhor nos abençoe e nos guarde; o Senhor nos mostreseu rosto radiante e tenha piedade de nós; o Senhor nos mos-tre o seu rosto e nos conceda a paz. Amém!

A: Vamos em paz e o Senhor nos acompanhe!

T: Graças a Deus.

A: Vamos pensar no próximo encontro: Dia, hora, local, tema.Preparemo-nos bem, lendo com antecedência, em casa, o encon-tro seguinte sobre a Semana Santa – a Grande Semana.

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4º Encontro

A GRANDE SEMANA

“Tendo amado os seus que estavam no mundo,amou-os até o fim” (Jo13,1).

Ambiente: Bíblia; casinha; vela; crucifixo; bacia com água; toalha; ramo verde(palma); vasilha com água benta; cartões/imagens do Lava-pés, da ÚltimaCeia, do Crucificado, da Ressurreição.

Acolhida: Pela família que acolhe, convidandoa que todos se abracem.

Animador/a: Neste clima de fim de Quaresma,de proximidade da Páscoa, queremoshoje refletir mais intensamente sobre aLiturgia da Semana Santa, essa liturgiaque é única em todo o Ano Litúrgico.

Vamos olhar os símbolos que temos aquie relacioná-los com os vários momentos que refletiremos, passo apasso, como que antecipando as celebrações dessa Semana.

(No momento certo, tomá-los na mão ou apontar para eles)

A: Vamos também lembrar ainda o compromisso anterior.

(Tempo para lembrar e partilhar)

Motivação e oração inicial

A: Na Semana Santa, também chamada a Grande Semana, a liturgiada Igreja celebra como que uma síntese de todo o mistério da reden-ção. Iniciemos o nosso encontro, rezando a Prece pela Igreja, daOração Universal da Sexta-feira Santa.

Todos/as: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.Lado A: Deus eterno e todo-poderoso, que em Cristo revelastes a vossa

glória a todos os povos, velai sobre a obra do vosso amor. Lado B: Que a vossa Igreja, espalhada por todo o mundo, permaneça

inabalável na fé e proclame sempre o vosso nome.

T: Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

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Refletindo e rezando o tema à luz da Palavra de Deus

A: A Semana Santa vai do Domingo deRamos até o domingo da Páscoa. Va-mos lembrar brevemente os nomeslitúrgicos e alguns momentos signifi-cativos dos vários dias, rezando e re-fletindo também uma frase bíblica dorespectivo contexto.

Leitor/a 1: Domingo de Ramos: Comemo-ração da entrada do Senhor em Jeru-salém.

L 2: A celebração começa com a bênção dos ramos e a procissão até aigreja.

L 3: “Trouxeram o jumentinho a Jesus, colocaram sobre ele seus man-tos, e Jesus montou” (Mc 11, 7).

L 4: A multidão apanhava ramos de palmeira e saía ao seu encontro,gritando:

T: “Hosana! Bendito aquele que vem em nome do Senhor, o reide Israel!” (Jo 12, 14)

Canto: Hosana hey.

/: Hosana hey, hosana há. Hosana hey, hosana hey, hosanahá :/

1. Ele é o santo, é o filho de Maria, é o Deus de Israel, é o filho deDavi.

2. Vamos a ele com as flores dos trigais, / com os ramos de oliveiras,com alegria e muita paz.

3. Ele é o Cristo, é o unificador, / é hosana nas alturas, é hosana noamor.

4. Ele é alegria, é razão do meu viver, / é a vida dos meus dias, éamparo no sofrer.

A: A liturgia dos três primeiros dias da Semana Santa é simples, mastoda perpassada pelo pensamento da sagrada paixão do Senhor.

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L 1: Em muitos lugares, os Grupos Bíblicos em Família e o povo emgeral rezam a Via-Sacra.

L 2: Muita gente aproveita nesses dias os horários marcados pela dispo-nibilidade dos padres para receber o Sacramento da Reconciliação.

L 3: Também a preparação da casa, dos pequenos presentes própriosdesse tempo, especialmente para as crianças, faz parte do climada festa que se aproxima.

L 4: No espírito da Campanha da Fraternidade, pensamos em nossosirmãos e irmãs da Amazônia, mas também nos da “Amazônia” aquiperto de nós, com quem podemos partilhar um pouco da nossa fes-ta pascal.

T: “Toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para aglória de Deus Pai” (Fl 2,11).

Canto: Jesus Cristo é o Senhor, o Senhor, o Senhor. Jesus Cristo éo Senhor. Glória a Ti, Senhor.

A: Depois começa o solene Tríduo Pascal, os dias que antecedemdiretamente a Páscoa. As celebrações são mais longas, com rituaisque não se repetem em outros dias do ano.

L 1: A Quinta-Feira Santa é o grande dia do Lava-pés, da Última Ceia,da Instituição da Eucaristia, do Sacerdócio ministerial e da Missa.

L 2: “Antes da festa da Páscoa, Jesus sabia que tinha chegado a suahora. ... Tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os atéo fim” (Jo 13,1).

L 3: Lava-pés: “Então Jesus se levantou da mesa ..., colocou água nabacia e começou a lavar os pés dos discípulos” (Jo 13,4-5).

T: “Vocês compreenderam o que acabei de fazer? Eu lhes deium exemplo: vocês devem fazer a mesma coisa que eu fiz”(Jo 13,12.15).

Canto: Prova de amor.

/: Prova de amor maior não há/ que doar a vida pelo irmão! :/

1) Eis que eu vos dou o meu novo mandamento: “Amai-vos uns aosoutros, como eu vos tenho amado.”

L 4: Última Ceia: Jesus pôs-se à mesa com os apóstolos. Disse-lhes:

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T: “Desejei ardentemente comer convosco esta Páscoa, antes desofrer” (Lc 22, 14-15).

L 1: Instituição da Eucaristia: “Durante a refeição, Jesus tomou o pão,benzeu-o, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai e comei,isto é o meu corpo.

L 2: Tomou depois o cálice, rendeu graças e deu-lho, dizendo: Bebei deletodos, porque isto é o meu sangue” (Mt 26, 26-27).

T: Instituição do Sacerdócio e da Missa: “Fazei isto em memóriade mim” (Lc 22,19).

Canto: Comei, tomai.

1. Eu quis comer esta ceia agora, pois vou morrer, já chegou minhahora.

/: Comei, tomai, é meu corpo e meu sangue que dou. Viveino amor, eu vou preparar a ceia na casa do Pai. :/

A: Sexta-Feira da Paixão do Senhor: Único dia do ano em que a Igre-ja não celebra a Eucaristia. A Liturgia consta de quatro grandes mo-mentos:

L 1: Liturgia da Palavra: Momento importante é a narração da Paixão,segundo João. No momento de lembrar a morte de Jesus, todos seajoelham em silêncio.

T: “Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos,porque pela vossa santa cruz remistes o mundo”.

L 2: Oração universal: São preces pelas necessidades da Igreja edo mundo, com um ritual próprio de ajoelhar, rezar em silêncio elevantar.

T: “O que vocês pedirem em meu nome, eu o farei, para que o Paiseja glorificado no Filho” (Jo14, 13).

L 3: Adoração da Cruz: É o ponto alto da celebração. Toda a nossaatenção se volta a Cristo pendente da cruz. Por isso, a cruz tornou-se o símbolo do infinito amor de Jesus por nós. Adorando a cruz,adoramos, na verdade, aquele que nela deu a vida por nós.

T: “Eis o lenho da cruz, do qual pendeu a salvação do mundo.Vinde, adoremos!”

Canto: /: Vitória! Tu reinarás! Ó cruz, tu nos salvarás! :/

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L 4: Comunhão. As hóstias para a Comunhão da Sexta-feira Santa, con-sagradas na Missa do dia anterior, são trazidas do altar especial,onde houve a adoração desde a noite. A celebração termina comuma oração de bênção:

T: “Que a vossa bênção, ó Deus, desça copiosa sobre o vossopovo, que acaba de celebrar a morte do vosso Filho, na espe-rança de sua ressurreição.”

A: Sábado Santo, ou Sábado de Aleluia: Não há nenhuma liturgia du-rante o dia. Somente à noite – noite santa, noite da vida nova emCristo – celebra-se a solene Vigília Pascal. Vamos lembrar os vá-rios momentos dessa belíssima liturgia:

L 1: Bênção do fogo. Entrada na igreja, escura, com o Círio Pascalaceso, no qual todos acendem suas velas. Cristo é a verdadeira luz,na qual tudo se renova.

T: Eis a luz de Cristo! Demos graças a Deus!

L 2: Proclamação da Páscoa , com o solene canto do “Exultet”!

T: “Ó noite de alegria verdadeira, que une de novo ao céu a terrainteira!”

L 3: A solene Liturgia batismal, momento em que, em muitas igrejas,há o batismo de crianças ou adultos. É nesta noite, a partir da res-surreição do Senhor, que a Igreja renasce para uma vida nova.

L 4: Ladainha de todos os santos, bênção da água batismal, renovaçãodas promessas do batismo, aspersão com a água benta.

T: Batismo – fonte de todas as vocações.

Canto: Prometi no meu santo batismo.

1. Prometi no meu santo batismo a Jesus sempre e sempre adorar.Pais cristãos em meu nome falaram, hoje os votos eu vimconfirmar.

Fiel, sincero, eu mesmo quero /: a Jesus prometer meu amor.:/

2. Creio, pois, na Divina Trindade, Pai e Filho e inefável Amor, nomistério do Verbo encarnado, na paixão de Jesus Redentor.

A: Com essa renovada consciência de nosso batismo, podemos en-cerrar aqui a nossa reflexão, conversando agora um pouco sobre oque refletimos:

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1. Quais são os momentos da celebraçãoda Semana Santa, que aqui recordamos,que mais nos tocam?

2. Essa visão de conjunto pode ajudar a vi-vermos mais conscientemente a Sema-na Santa? Como?

3. Participando, quanto possível, das ce-lebrações, é possível ter presente agrande preocupação da Igreja com a realidade da Amazônia,que tanto meditamos como Campanha da Fraternidade, nestaQuaresma?

4. Que compromisso queremos assumir hoje, nesse último encon-tro antes da Grande Semana?

(Tempo para conversar e tomar um compromisso)

A: Com alegria encerramos este encontro, fazendo o sinal da cruz coma água benta, que lembra a água do nosso batismo, e rezando demãos dadas:

T: Ó Deus, derramai em nós o vosso espírito de caridade, paraque, fortalecidos pelos sacramentos pascais, permaneçamosunidos no vosso amor. Amém.

Canto: Porque Ele vive.

1. Deus enviou seu Filho amado, para morrer no meu lugar. Na cruzpagou por meus pecados, mas o sepulcro vazio está, porque Elevive.

/: Porque Ele vive, eu posso crer no amanhã. Porque Elevive, temor não há! Mas eu bem sei que o meu futuro estánas mãos do meu Jesus, que vivo está. :/

2. Um dia eu vou cruzar os rios e verei, então, um céu de luz. Everei que lá, em plena glória, vitorioso, vive e reina o meu Jesus.

A: Vamos pensar no próximo encontro: Dia, hora, local, tema. Prepare-mos com carinho o encontro seguinte – a Via-Sacra –, que poderáser realizado na igreja, seguindo os quadros da via-sacra. Deve-secaminhar levando uma cruz, e sobre ela um pano roxo, que deve sersubstituído por um pano branco ao chegar na 15ª estação (Ressur-reição). Se o encontro for realizado na rua, procede-se da mesmaforma. Levar também o cartaz da CF 2007.

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5º Encontro

VIA-SACRA: CAMINHO DE ESPERANÇA

Ambiente: Cartaz da CF 2007, planta verde (natureza), água (rios da Amazônia) eoutros símbolos que lembram a região da Amazônia.

Animador/a: Amigos e amigas, companheiros e companheiras de cami-nhada, irmãos e irmãs, vamos reviver o mistério pascal, iniciado naÚltima Ceia, quando Jesus anuncia a sua morte, continuado na via-sacra e na crucificação e morte e completado com a ressurreição.

Leitor/a 1: A Campanha da Fraternidade nos lembra, neste ano, a nossaAmazônia, tão linda, tão promissora, rica e pobre, e tão cobiçadapor outros povos, em desrespeito ao seu povo.

Todos/as: Vamos caminhar nesta via-sacra, tendo presente o temada Campanha da Fraternidade 2007: Fraternidade e Amazônia,e o lema: Vida e missão neste chão. Queremos fazer este cami-nho com Jesus, que nos leva a uma transformação e conver-são de atitudes diante do povo da Amazônia, porque, como bra-sileiros, somos parte do mesmo povo.

L 2: A história da Amazônia é a do Evangelho de Jesus Cristo e da pre-sença da Mãe de Deus em meio a povos, culturas, raças e línguas.

A: Iniciemos a caminhada com Jesus ao Calvário, cantando:

T: Em nome do Pai...

Canto: Dentro de mim existe uma luz

1. Dentro de mim existe uma luz que mostra por onde deverei andar.Dentro de mim também mora Jesus, que me ensina a buscar oseu jeito de amar.

/: Minha luz é Jesus,/ e Jesus me conduz/ pelos caminhos dapaz. :/

2. Dentro de mim existe um farol que me mostra por onde devereiremar. Dentro de mim, Jesus Cristo é o sol, que ensina a buscaro seu jeito de sonhar.

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1ª Estação: Jesus é condenado à morte

A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus, e vos bendizemos!

T: Porque, pela vossa santa Cruz e Ressurreição, remistes omundo.

A: Jesus veio anunciar que “todos tenham vida e vida em abundância”,mas ele é condenado à morte. Se as autoridades brasileiras, e to-dos nós, brasileiros, não cuidarmos da Amazônia, ela também estácondenada à morte.

L 1: “Vida e missão neste chão”. Falando em Amazônia, vem à nossamemória a grave questão ambiental dessa região: a devastação dasflorestas, a ameaça da vida nesses ambientes, terras sendo ocupa-das de forma desordenada... Esses problemas representam umaameaça e uma perda para toda a humanidade.

T: Fraternidade e Amazônia – Vida e missão neste chão.

L 2: Mas a Amazônia também faz pensar em situações humanas e ques-tões sociais preocupantes: indígenas que são perturbados em seusespaços e agredidos em suas culturas.

A: Salvai a Amazônia, Senhor!

T: Como remistes a humanidade com o vosso sangue.

A: Vamos rezar a 1ª estrofe da oração da CF 2007:

T: Deus criador, Pai da família humana, vós formastes a Amazônia,maravilha da vida, bênção para o Brasil e para o mundo.

Despertai em nós o respeito e a admiração pela obra que vos-sa mão entregou aos nossos cuidados.

Canto: Senhor, meu Deus.

1. Senhor, meu Deus, quando eu, maravilhado, fico a pensar nasobras de tuas mãos, no céu azul de estrelas pontilhado, o teupoder mostrando a criação,

/: Então minha alma canta a ti, Senhor: Quão grande és tu,quão grande és tu. :/

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2ª Estação: Jesus toma a cruz e a carrega sobre os ombros

A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus, e vos bendizemos!

T: Porque, pela vossa santa Cruz e Ressurreição, remistes o mun-do.

A: Jesus inicia o caminho com a cruz às costas. Sobre ela irá sofrer eoferecer sua vida em favor da humanidade.

L 1: No coração da Amazônia constatam-se grandes problemas sociais:falta de estruturas e de serviços públicos nas extensas áreas forados perímetros urbanos, desemprego, desagregação familiar e muitaviolência...

T: Vida e missão neste chão: este é o desafio. A Amazônia, berçogeneroso de tanta vida, precisa também ser chão fraterno en-tre povos e culturas.

A: Salvai a Amazônia, Senhor!

T: Como remistes a humanidade, com o vosso sangue.

L 2: Fazemos votos que a CF deste ano ajude a trazer a Amazônia maispara dentro do coração de todos os brasileiros, e a despertar inicia-tivas e ações eficazes de valorização e defesa daquela vasta eameaçada região, antes que seja tarde demais. (Dom Odilo PedroScherer, Bispo Auxiliar de S. Paulo)

A: Rezemos juntos:

T: Ó Deus, como é precioso o teu amor. Todos se alegram à som-bra de tuas asas, pois em ti se encontra a fonte da vida, e coma tua luz nós vemos a luz. (cf Sl 36)

Pai- nosso...

3ª Estação: Jesus cai pela 1ª vez

A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus, e vos bendizemos!

T: Porque, pela vossa Santa Cruz e Ressurreição, remistes omundo.

A: Já enfraquecido, devido ao peso da cruz, Jesus cai no caminho.

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L 1: Existe ainda muita desinformação e preconceito em relação aos po-vos da Amazônia. Eles não são selvagens que vivem no atraso e naignorância.

L 2: Os povos da Amazônia profeticamente nos convidam a mudar oestilo de vida. Cada pessoa, dentro das condições e do bioma emque vive, precisa converter-se a um estilo de vida baseado na sim-plicidade, na sobrevivência, na sobriedade, no respeito, e no cuida-do da natureza, que é vida.

A: Salvai a Amazônia, Senhor!

T: Como remistes a humanidade com o vosso sangue.

A: Na queda sofrida por Jesus está o apelo do povo maltratado da Ama-zônia, que clama por providências mais urgentes contra queimadase devastação desordenada.

Canto: Se calarem a voz dos profetas.

1. Se calarem a voz dos profetas, as pedras falarão. Se fecharemuns poucos caminhos, mil trilhas nascerão. Muito tempo não duraa verdade, nestas margens estreitas demais: Deus criou o infinitopra vida ser sempre mais.

É Jesus este pão de igualdade, viemos pra comungar com aluta sofrida do povo, que quer ter voz, ter vez, lugar.Comungar é tornar-se um perigo, viemos pra incomodar. Coma fé e união, nossos passos um dia vão chegar.

4ª Estação: Jesus se encontra com sua mãe

A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus, e vos bendizemos!

T: Porque, pela vossa santa Cruz e Ressurreição, remistes omundo.

L 1: O Pai criador deu-nos a mãe natureza. A mãe natureza criou umafloresta imensa, a que damos o nome de floresta amazônica. Masexistem pessoas que não estão respeitando essa dádiva de Deus.

L 2: Há grandes problemas. E o problema crucial da Amazônia está liga-do ao ser humano. As populações da região convivem com os ma-les das desigualdades sociais do País. Direitos humanos, sociais eeconômicos, que deveriam ser garantidos a todas as pessoas, ain-da estão longe de serem respeitados naquela região.

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A: Salvai a Amazônia, Senhor!

T: Como remistes a humanidade com o vosso sangue.

A: Além da dificuldade de se garantir o seu direito ao controle de seusterritórios, é preciso destacar que a população da Amazônia sofreos mais baixos índices na qualidade de vida, na educação e nasaúde.

T: Salve Rainha...

Canto: Imaculada.

/: Imaculada, Maria de Deus, coração pobre acolhendo Jesus.Imaculada, Maria do povo, mãe dos aflitos que estão junto àcruz. :/

1. Um coração que era sim para a vida, um coração que era simpara o irmão, um coração que era sim para Deus, Reino de Deusrenovando este chão.

5ª Estação: Simão Cireneu ajuda Jesus a carregar a cruz

A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus, e vos bendizemos!

T: Porque, pela vossa santa Cruz e Ressurreição, remistes o mun-do.

A: Na ajuda do Cireneu vemos um gesto de solidariedade.

L 1: Mesmo acontecendo o avanço de interesses financeiros na Amazô-nia, ainda existem formas de economia solidária, em que o valor“solidariedade” se faz presente nas relações entre as pessoas quetrabalham em conjunto, e com todas as forças, na preservação danatureza.

L 2: Iniciativas solidárias mostram que é possível e vantajoso o reflores-tamento das áreas destruídas, desde que de forma adequada, complantas nativas e árvores frutíferas da Amazônia.

A: Salvai a Amazônia, Senhor!

T: Como remistes a humanidade com o vosso sangue.

Pai Nosso...

Canto: Quando o Espírito de Deus soprou.

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1. Quando o Espírito de Deus soprou, o mundo inteiro se iluminou. Aesperança da terra brotou, e um povo novo deu-se as mãos ecaminhou.

/: Lutar e crer, vencer a dor, louvar o Criador. Justiça e pazhão de reinar, e viva o amor! :/

6ª Estação: Verônica enxuga o rosto de Jesus

A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus!

T: Porque, pela vossa santa Cruz e Ressurreição, remistes omundo.

A: No gesto de Verônica vemos outro gesto solidário e fraterno, queprocura fazer o pouco que é possível: ela se aproxima e enxuga orosto de Jesus.

L 1: Pôr a Amazônia no centro de nossas atenções fraternas significaaceitar o desafio de nos deixarmos questionar a respeito de nossadisponibilidade para prestar algum serviço a uma pessoa necessita-da, que encontramos no nosso caminho.

L 2: É verdade que a Amazônia precisa de nós. Também é verdade quenós precisamos da Amazônia.

A: Salvai a Amazônia, Senhor!

T: Como remistes a humanidade, com o vosso sangue.

A: Fraternidade e amor ao próximo não são idéias a serem discutidasteoricamente. São sinais concretos do Reino de Deus, anunciadopor Jesus Cristo, que declarou:

T: “Todas as vezes que fizestes isso a um desses mais peque-nos, que são meus irmãos, foi a mim que o fizestes” (Mt 25,40).

Canto: Pela estradas da vida.

1. Pelas estradas da vida, nunca sozinho estás. Contigo pelocaminho, Santa Maria vai.

/: Oh, vem conosco, vem caminhar, Santa Maria, vem. :/

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7ª Estação: Jesus cai pela 2ª vez na via da cruz

A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus!

T: Porque, pela vossa santa Cruz e Ressurreição, remistes omundo.

A: A capacidade de resistência de Jesus está chegando ao limite.

L 1: Quando usamos mal a terra, ela se cansa. As queimadas e a devas-tação ameaçam a diversidade da vida. O egoísmo e a ganância de-senfreados na exploração da Amazônia ameaçam seriamente essepatrimônio nacional.

L 2: Os povos da Amazônia são perturbados em seu espaço geográficoe agredidos em suas culturas. Há o esvaziamento do seu território,já pouco povoado.

A: Salvai a Amazônia, Senhor!

T: Como remistes a humanidade, com o vosso sangue.

A: Rezemos a 2ª estrofe da Oração da CF:

T: Ensinai-nos a reconhecer o valor de cada criatura, que vive naterra, cruza os ares ou se move nas águas.

Perdoai, Senhor, a ganância e o egoísmo destruidor. Moderainossa sede de posse e poder.

Canto: Senhor, vem salvar teu povo!

1. Senhor, vem salvar teu povo das trevas da escravidão. Só tu ésnossa esperança, és nossa libertação.

/: Vem, Senhor, vem nos salvar, com teu povo vem caminhar. :/

2. Tu marchas à nossa frente, és força, caminho e luz. Vem logosalvar teu povo. Não tardes, Senhor Jesus!

8ª Estação: Jesus consola as mulheres de Jerusalém

A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus!

T: Porque, pela vossa santa Cruz e Ressurreição, remistes omundo.

A: Quem precisa ser consolado, consola.

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L 1: Na cena da via-sacra, vemos mulheres procurando consolar Jesus.Vemos a participação das mulheres em sua caminhada. Jesus nãoas discrimina. Na Amazônia, elas também têm direito de lutar pelavida, pela justiça e pelos seus direitos.

L 2: A participação das mulheres trouxe uma nova maneira de as pesso-as se organizarem, e novas causas foram assumidas em favor dopovo mais necessitado:

T: Os sindicatos tornaram-se mais participantes e voltaram a as-sumir a luta concreta pelos direitos do povo e pela realizaçãode mudanças políticas e econômicas da Amazônia.

A: Salvai a Amazônia, Senhor Jesus!

T: Como remistes a humanidade, com o vosso sangue.

Ave Maria...

Canto: Eu confio em nosso Senhor.

Eu confio em Nosso Senhor, com fé, esperança e amor. Euconfio em Nosso Senhor, com fé, esperança e amor.

1. Nós queremos andar como irmãos, sempre juntos na paz e noamor, procurando a verdade e a justiça, com fé, esperança e amor.

9ª Estação: Jesus cai pela 3ª vez

A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus!

T: Porque, pela vossa santa Cruz e Ressurreição, remistes omundo.

A: Novamente, Jesus cai. A força física não o ajuda mais.

L 1: A população amazônica “caminha peregrina nas estradas de ummundo desigual”. Muitas vezes, cansada de caminhar, cai por terrae chega a desanimar. Mesmo nas maiores cidades da região, aspessoas chegam hoje, e amanhã vão embora.

L 2: Esse processo de “peregrinação” tem um reflexo significativo namaneira de ver e de viver da população. Muitas pessoas acabamsaindo de uma realidade comunitária solidária, em que eram co-nhecidas e valorizadas, para viver numa situação diferente, perden-do a sua identidade de pessoa.

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A: Salvai a Amazônia, Senhor!

T: Como remistes a humanidade, com o vosso sangue.

Canto: Por melhor que seja alguém

1. Por melhor que seja alguém, chega o dia em que há de faltar. Sóo Deus vivo a palavra mantém, e jamais Ele há de falhar.

/: Quero cantar ao Senhor, sempre, enquanto eu viver. Heide provar seu amor, seu valor e seu poder. :/

2. Nosso Deus põe-se do lado dos famintos e injustiçados, dospobres e oprimidos, dos injustamente vencidos.

10ª Estação: Jesus é despojado de suas vestes

A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus!

T: Porque, pela vossa santa Cruz e Ressurreição, remistes omundo.

A: Ao arrancar-lhe as vestes, estão também agredindo a sua dignida-de. Jesus é despido, exposto ao ridículo diante da multidão. Teveque entregar tudo, nada guardou para si. Entregou tudo para noslibertar.

L 1: Hoje, muitos índios brasileiros, principalmente os da Amazônia, vi-vem à beira das estradas e perambulam pelas ruas das cidades.

L 2: Para sobreviver, vendem seu artesanato, quando não o própriocorpo.

T: Muitas vezes, maltrapilhos, ou vestidos com as roupas dos “ci-vilizados”, mas despidos da própria cultura.

A: Vendo ferida a dignidade da Amazônia, também vem à nossa me-mória a grave questão ambiental: a devastação das florestas, aameaça à riquíssima biodiversidade, rios sendo poluídos pela mine-ração sem controle, terras que vão sendo ocupadasdesordenadamente.

A: Salvai a Amazônia, Senhor!

T: Como remistes a humanidade com o vosso sangue.

A: Rezemos a 3ª estrofe da Oração da CF:

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T: Que a Amazônia, berço acolhedor de tanta vida, seja também ochão da partilha fraterna, pátria solidária de povos e culturas,casa de muitos irmãos e irmãs.

Canto: Todo dia eu encontro

1. Todo dia eu encontro muita gente, que vai, que vem. O que pensa,o que vive, o que sente, eu não sei se o sabe alguém.

/: Caminhar, com razão, eis na vida uma lição. E sorrir, e cantar,e o mundo a Deus levar. :/

2. Tenho pena de quem anda pela vida, sem ter pra quê. É jornadaque se vê quase perdida, quando há tanto que aprender.

11ª Estação: Jesus é pregado na cruz

A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus!

T: Porque, pela vossa santa Cruz e Ressurreição, remistes omundo.

A: Olhando para Jesus pregado na cruz, lembramos o sofrimento dopovo nativo da Amazônia e da grande massa de povos sofredoresdo Brasil. São as pessoas expulsas de suas terras, por causa daexploração privada e predatória dos ambientes.

L 1: São essas pessoas, com suas cruzes, machucadas, maltrapilhase humilhadas, que chegam às periferias das maiores cidades, embusca de socorro e de uma vida melhor.

L 2: A cruz é o trono de onde Jesus exerce a sua realeza. Ele não estásó, mas é o centro daqueles que o acompanham, dando a vida comoEle.

A: Salvai a Amazônia, Senhor!

T: Como remistes a humanidade, com o vosso sangue.

A: Há um letreiro na cruz que diz: JESUS DE NAZARÉ, O REI DOSJUDEUS. Jesus é o Rei que entrega sua vida por todos nós. Deagora em diante, a cruz será o símbolo do amor de Deus, que vaiaté o fim.

T: Lembremos os mártires da Amazônia, que carregavam suas cru-zes em favor dos injustiçados e perseguidos por causa da jus-

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tiça: Chico Mendes, Ir Doroty, Pe Josimo, Margarida Maria Alvese tantos outros.

L 1: Testemunharam sua fé com a vida e a morte. Sabiam que Deusestava com elas e com eles.

L 2: Há também o martírio sem derramamento de sangue, silencioso eanônimo, dos missionários e missionárias que continuam como pre-sença de Cristo e de sua Igreja no meio do povo da Amazônia.

A: Rezemos a oração que Jesus fez ao Pai, diante da proximidade desua morte:

T: Pai, chegou a hora! Glorifica teu filho, para que teu filho glorifi-que a ti, pois lhe deste poder sobre todas as pessoas, paraque ele dê a vida eterna a todos aqueles que lhe destes. Eu teglorifiquei na terra, completei a obra que me deste para fazer.Pai, glorifica-me junto a ti, com a glória que eu tinha junto de ti,antes que o mundo existisse (Jo 17, 1-5).

12ª Estação: Jesus morre na cruz

A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus!

T: Porque, pela vossa santa Cruz e Ressurreição, remistes omundo.

A: Dos companheiros de caminhada, apenas três mulheres e João vi-ram jorrar sangue e água do lado de Jesus.

(Pausa para um silêncio profundo.Se possível, ajoelhemo-nos)

A: O projeto de Deus a respeito do ser humano se completa na mortede Jesus. Pela sua morte, nós ganhamos a vida. É acreditando navida de Jesus, que venceu a morte, que o cristão continua a obralibertadora de Jesus.

L 1: Não só na Amazônia, mas em todo o Brasil, os que lutam em favorda vida, dos direitos dos povos indígenas, ribeirinhos, dos pobres docampo e das cidades, são, muitas vezes, ameaçados de morte.

T: Pai, se queres, afasta de mim este cálice. Contudo, não se façaa minha vontade, mas a tua! (Lc 22,42)

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L 2: Muitas pessoas, famílias inteiras, deixam de ser sujeitos da própriahistória, não falam, têm de calar diante de “grandes forças” explora-doras, que não lhes dão nem vez, nem voz.

A: Salvai a Amazônia, Senhor!

T: Como remistes a humanidade com o vosso sangue.

Canto: Bendita e louvada seja.

1. Bendita e louvada seja, no céu, a divina luz.

/: E nós também, na terra, louvemos a santa Cruz. :/

2. No mais alto do calvário, morreu nosso bom Jesus,

/: Dando o último suspiro, nos braços da santa Cruz. :/

13ª Estação: Jesus é descido da cruz

A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus!

T: Porque, pela vossa santa Cruz e Ressurreição, remistes omundo.

A: Tudo indica que é o fim. Com o corpo de Jesus está Maria – a Mãedas Dores. Resta uma esperança.

L 1: José de Arimatéia, discípulo de Jesus, foi a Pilatos e pediu o corpode Jesus. Desceu-o da cruz, ajudado pelos que estavam ali, e oenrolaram num lençol (Lc 23,25-28).

L 2: É preciso que Cristo reine, até que todos os seus inimigos estejamdebaixo de seus pés. O último inimigo a ser destruído é a morte(1Cor 15,25-28).

A: Salvai a Amazônia, Senhor!

T: Como remistes a humanidade, com o vosso sangue.

Pai- nosso...

Canto: Virgem dolorosa.

1. Virgem dolorosa, que aflita chorais, repleta de angústias. Benditasejais.

/: Bendita sejais, Senhora das Dores. Ouvi nossos rogos,Mãe dos pecadores. :/

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14ª Estação: Jesus é sepultado

A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus!

T: Porque, pela vossa santa Cruz e Ressurreição, remistes omundo.

A: O corpo de Jesus é colocado no sepulcro. Aí não existe mais vida.

L 1: É necessário que a Amazônia seja respeitada, para que se cumprao desígnio do Criador a seu respeito.

L 2: Calúnias, difamações e ameaças de morte são as armas que ospoderosos empregam para calarem a voz dos profetas, que usamsua voz contra as agressões e a favor da dignidade humana.

T: Como no silêncio do túmulo, muitas vozes são caladas e silen-ciadas, sem um mínimo de respeito à pessoa humana e às co-munidades pobres da Amazônia, as quais têm direito a uma vidadigna.

A: Salvai a Amazônia, Senhor!

T: Como remistes a humanidade, com o vosso sangue.Pai nosso...

Canto: Senhor, vem salvar.

1. Senhor, vem salvar teu povo das trevas da escravidão. Só tu ésnossa esperança, és nossa libertação.

/: Vem, Senhor, vem nos salvar! Com teu povo vem caminhar. :/

15ª Estação: Jesus ressuscita para a vida

A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus!

T: Porque, pela vossa santa Cruz e Ressurreição, remistes omundo.

A: Depois da noite, o dia. Depois do fim, o começo. Depois da morte, avida.

Canto: /: Aleluia, aleluia, aleluia, aleluia! :/

L 1: “A Amazônia está ocupada. Em todos os cantos, há populações in-dígenas; há pessoas que trabalham, que colhem látex, e que, aomesmo tempo, lutam pela conservação da natureza. Enquanto hou-ver indígenas, seringueiros, na floresta amazônica, há esperançade salvá-la” (Chico Mendes).

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T: A vida ressurgiu, aleluia!L 2: A Amazônia, o berço generoso de tanta vida, precisa ser chão

fraterno entre povos e culturas.Canto: /:Eu creio num mundo novo, pois Cristo ressuscitou! Eu vejo

sua luz no povo, por isso, alegre estou!:/A: Ao concluirmos esse caminho da cruz junto ao túmulo vazio da Res-

surreição, rezemos:T: Enviai-nos todos e todas em missão! O Evangelho da vida, luz

e graça para o mundo, fazendo-nos discípulos e missionários emissionárias de Jesus Cristo, indique o caminho da justiça edo amor; e seja anúncio de esperança e de paz para os povosda Amazônia e de toda a humanidade. Amém!Pai Nosso... Ave Maria... Glória ao Pai...

Canto: Vitória, tu reinarás!/: Vitória, tu reinarás! Ó cruz, tu nos salvarás! :/

1. Brilhando sobre o mundo, que vive sem tua luz, tu és um solfecundo de amor e de paz, ó cruz!/: Vitória, tu reinarás! Ó cruz, tu nos salvarás! :/

2. Aumenta a confiança do pobre e do pecador. Confirma nossaesperança, na marcha para o Senhor./: Vitória, tu reinarás! Ó cruz, tu nos salvarás! :/

3. À sombra dos teus braços a Igreja viverá. Por ti, no eterno abraço,o Pai nos acolherá.

A: Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo,T: Para sempre seja louvado.A: Vamos pensar no próximo encontro: Dia, hora, local, tema.

Preparemo-nos bem, lendo com antecedência em casa:João 20,1919-23.

FELIZ E ABENÇOADA PÁSCOA!“Estarei convosco até o fim dos tempos” (Mt 28,20).

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6º Encontro

PÁSCOA, VIDA E MISSÃO

“A Paz esteja com vocês” (20,21).

Ambiente: Fazer o encontro em círculo, tendo no meio oselementos essenciais para a vida: água, ar, fogo eterra; a casinha, uma planta viva, uma pequena cruze um pano branco.

Acolhida: Feita pelos donos da casa, que acolhem atodos.

Motivação e oração inicial

Animador/a: Iniciemos o nosso encontro com o canto, pedindo as luzesdo Espírito Santo:

Todos/as: /:Vem, vem, vem, vem, Espírito Santo de amor! Vem a nós,traze à Igreja um novo vigor!:/

A: Hoje refletiremos um pouco mais sobre a alegria pascal, dom donosso Deus que é vida, libertação e ressurreição. Faremos o nossomomento de espiritualidade em nome da Trindade Santa, cantandoo sinal da cruz:

T: Em nome do Pai...

A: Jesus ressuscitou: É a vitória da vida sobre a morte! Páscoa é pas-sagem, é vida nova, partilhada e respeitada. O nosso compromissocristão é preservar e reconstruir a vida em todas as suas dimen-sões e expressões no planeta.

Canto: Eu creio num mundo novo, pois Cristo ressuscitou! Eu vejo aluz no povo, por isso alegre sou.

Leitor/a 1: A Páscoa não pode ser plena, enquanto a mãe natureza estiversendo ameaçada e desrespeitada.

L 2: Dá-nos, Senhor, a confiança na vitória da vida e uma alegria pura,forte e cativante, para anunciar o teu projeto de vida. Tu és o princí-pio e o fim.

T: Nosso Deus é o Deus da vida! Ele renova todas as coisas enos torna vencedores do mal.

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L 3: A ressurreição de Jesus nos leva a refletir sobre o nosso compro-misso com toda a criação divina.

L 4: Viver a Páscoa é lembrar também as ameaças à vida, sobretudo,neste ano, todos os conflitos e a resistência dos povos da Amazô-nia, que têm direito de defender sua cultura, sua organização e suamaneira de conviver com a mãe natureza.

L 1: É acreditar num Deus libertador, presente na caminhada e na vidado povo.

Canto: No raiar de um novo tempo, vida nova então se faz. A espe-rança do teu povo é justiça, amor e paz!

A: Durante toda a caminhada do povo, Deus sempre esteve presente,animando e dando forças para recomeçar.

T: “Eu vi a miséria do meu povo que está no Egito, ouvi o seuclamor contra seus opressores. Por isso, desci para libertá-lo”(Ex 3, 7-8).

L 2: Deus vem para junto de seu povo, que está sendo oprimido, e fazcom ele um processo de libertação: Passagem para uma vida me-lhor, para uma terra onde a vida seja mais plena.

L 3: Como naquele tempo, Deus vem de novo. Desta vez, para dentroda casa do povo, a casa de Maria. Não é o povo que se eleva atéDeus. É Deus que vem e se encarna (Jo 1,14).

L 4: Foi a partir deste mundo, pequeno e limitado, de uma “casa”, sempoder e sem prestígio, que tudo continua renascendo até hoje.

Canto: /: “Eu vim para que todos tenham vida,/ que todos tenhamvida plenamente!” :/

A: Jesus nasce no meio do povo, vive no meio do povo, assume nos-sas dores e alegrias. Por amor, ele vive, morre e ressuscita.

T: Senhor, ajuda-nos a mostrar, sempre mais claramente, sinaisde Ressurreição no meio em que vivemos. Que saibamos res-peitar também o meio ambiente: reciclando, e não poluindo;economizando, contemplando e amando a vida em todas as suasdimensões.

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Canto: O meu mandamento é este: amai-vos como eu vos amei. Enisto conhecerão todos que vós sois discípulos meus.

O amor, o amor, o amor não há de acabar jamais.O amor, o amor,por ele Deus vai nos julgar.

Escutando a Palavra

A: Jesus continua presente na vida deseus amigos e amigas. E entra paralhes dar coragem e desejar a paz.Aclamemos, com muito carinho ealegria, a palavra do Senhor ressus-citado.

Canto: /: Aleluia, Aleluia, Aleluia, Aleluia! :/Ponho-me a ouvir o que o Senhordirá. Ele vai falar, vai falar de paz.

Leitor/a da Palavra: Proclamação do Evan-gelho de João, capítulo 20, versículos de 19 a 23 (Jo 20, 19-23).

A: Vamos meditar o texto e descobrir a Palavra de Deus na vida.(Pausa)

A: Vamos relembrar o texto, conversando:

1. O que lhe chamou mais atenção? Por quê?2. Qual a reação dos discípulos diante da chegada de Jesus?

(Tempo para conversar)

Aprofundando o tema

A: Ao vencer a morte, Jesus revoluciona todos os anseios e sonhos domundo. Depois disso, é justificada a crença na vitória de tudo o queé bom, sejam quais forem as forças do mal em contrário.

T: “A paz esteja com vocês. Assim como o Pai me enviou, eu tam-bém envio vocês” (Jo 20, 21).

L 4: Jesus liberta os discípulos e a nós de todo medo, mostrando que oamor doado até a morte é sinal de vitória e alegria.

L 1: Depois de desejar a paz, dá sinal de sua vitória, infunde-lhes o Espí-rito Santo, e convoca seus amigos e amigas para a missão.

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Canto: Quando o Espírito de Deus soprou.

1. Quando o Espírito de Deus soprou, o mundo inteiro se iluminou. Aesperança da terra brotou, e um povo novo deu-se as mãos ecaminhou.

/: Lutar e crer, vencer a dor, louvar o Criador./ Justiça e pazhão de reinar, e viva o amor. :/

Compromisso

A: Nós sabemos que a Páscoa de Jesus foi um processo de libertaçãoe vida. Como seus seguidores e seguidoras, somos convocados acontinuar esse processo. Que compromisso assumiremos, para quea Páscoa continue acontecendo entre nós e no mundo?

(Tempo para conversa)

Oração final e bênção

A: Conscientes do nosso contato com Deus e com a vida na terra, nomar e nos ares, contemplemos os símbolos e rezemos:

L 2: Senhor nosso Deus, por tua Ressurreição, da morte és vencedor,da vida és o Senhor.

L 3: Ele é nosso Senhor. Por sua Ressurreição, é dos tristes consolador,dos pobres libertador.

T: Anunciai a sua glória entre as nações, e suas maravilhas a to-dos os povos (Sl 9,3).

L 4: Ele é nosso Senhor. Por sua ressurreição, as mãos se dão céus,terra e toda a criação. É uma só louvação.

T: Que o céu se alegre e a terra exulte, estronde o mar e tudoque ele contém. Louvado seja nosso Senhor (Sl 95,11).

L 1: Ó Deus, nosso Senhor! Do povo pobre e oprimido ouviste sempre oclamor. Mandaste o teu filho ao mundo, do pobre és libertador.

L 2: Jesus por nós deu a vida, e a lei maior ensinou, Jesus, morrendo portodos, a vida ressuscitou.

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T: Pela tua ressurreição, Senhor, envia-nos todos em missão. Queo Evangelho da vida seja luz e graça para o mundo, “Vida eMissão neste Chão”!

Canto: Pela água que dá vida – CF 2004.

1. Venham todos, vamos juntos ao encontro do Senhor. Ele mesmonos convida para a ceia do amor. Jesus Cristo, água viva, vemconosco celebrar, num fraterno conviver, nossa vida renovar.

/: Pela água que dá vida, pelos dons da criação, ó Senhor,Deus do Universo, eis a nossa louvação! :/

2. Senhor Deus, Pai de bondade, Criador de todo ser, vem trazer-nos conversão e ensinar-nos a viver. Como outrora, no deserto,saciaste o teu povo, / vem, Senhor, vem saciar-nos, e faremosmundo novo.

A: Rezemos:

T: Pai nosso... Ave Maria... Glória ao Pai...

A: Com a água que está à nossa frente, vamos fazer o sinal da cruz napessoa que está ao nosso lado, pedindo a bênção de Deus.

(Tempo para esse gesto de bênção)

A: Desejemos Feliz Páscoa uns aos outros e cantemos com alegriapascal:

Canto: Novo sol brilhou

1. Novo sol brilhou! A vida superou sofrimento, dor e morte, tudo,enfim. Nosso olhar se abriu. Deus mesmo se incumbiu de tomar-nos pela mão assim.

/: O Deus de amor jamais se descuidou. Em seu vigor, Jesusressuscitou. :/

2. Estender a mão, abrir o coração, acolher, compartilhar e perdoaré fazer o céu cumprir o seu papel: já na terra tem de vigorar.

A: Vamos pensar no próximo encontro: Dia, hora, local, tema. Preparemo-nos bem, lendo com antecedência, em casa: Lc 4,14-22.

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7º Encontro

DISCÍPULOS E MISSIONÁRIOS DEJESUS CRISTO, PARA QUE NELE

NOSSOS POVOS TENHAM VIDA

“Eu sou o Caminho, a Verdade e a vida” (Jo 14,6)

Símbolos: Bíblia, vela, casinha, sandálias, cartaz da Campanha da Fraternidade,imagem de Nossa Senhora Aparecida, pão e vasilha com água.

Acolhida: Pelos donos da casa ou pelo animador ou animadora.

Motivação e oração inicial

Animador/a: Amados irmãos e irmãs, nós estamos reunidos aqui para,em torno da Bíblia, meditarmos um pouco sobre a nossa vida e acaminhada da nossa Igreja.

No nosso livreto do Tempo Comum, do ano de 2006, refletimos emduas oportunidades sobre o que é e do que tratará a V Conferênciados Bispos da América Latina e do Caribe.

Todos/as: “Discípulos e missionários de Jesus Cristo, para que nelenossos povos tenham vida”.

A: Vamos lembrar agora o compromisso da semana anterior. Conse-guimos colocá-lo em prática?

(Tempo para partilhar)

A: Hoje, junto com o tema da V Conferência, conversaremos aindasobre a Campanha da Fraternidade, que trata do tema da Amazô-nia. Por isso, unindo-nos a toda a comunidade eclesial, iniciemos,saudando a Santíssima Trindade:

T: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

A: Rezemos juntos a oração da Campanha da Fraternidade:

Lado A: Deus criador, Pai da família humana, vós formastes a Amazônia,maravilha da vida, bênção para o Brasil e para o mundo.

Lado B: Despertai em nós o respeito e a admiração pela obra que vossamão entregou aos nossos cuidados.

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Lado A: Ensinai-nos a reconhecer o valor de cada criatura que vive naterra, cruza os ares ou se move nas águas.

Lado B: Perdoai, Senhor, a ganância e o egoísmo destruidor. Moderai nossasede de posse e poder.

Lado A: Que a Amazônia, berço acolhedor de tanta vida, seja também ochão da partilha fraterna, pátria solidária de povos e culturas, casade muitos irmãos e irmãs.

T: Enviai-nos todos em missão!

Lado B: O Evangelho da vida, luz e graça para o mundo, fazendo-nosdiscípulos e missionários de Jesus Cristo, indique o caminho da jus-tiça e do amor,

T: e seja anúncio de esperança e de paz para os povos da Amazô-nia e de todo o Brasil. Amém.

Refletindo o tema

A: Os Bispos da América Latina e do Caribeirão reunir-se neste ano em Aparecida doNorte, para discutir um dos assuntos maisurgentes da nossa Igreja: a missionariedade,isto é, o nosso compromisso de sermosmissionários e missionárias.

Leitor/a 1: Quando Jesus disse aos seus após-tolos: “Ide por todo o mundo e pregai o Evan-gelho a toda criatura” (Mc 16,15), Ele nosdeu uma responsabilidade muito importante: a de sermos discípu-los e missionários da sua Boa-Nova.

L 2: Quando olhamos para a realidade do mundo atual, constatamos queainda falta muito para cumprir este mandato do Senhor.

L 3: Nosso Brasil está carente de cristãos e cristãs à imagem de Jesus,que “não se cansava de bater nas portas” (cf.Ap 3,20). Há aindamuitos territórios e muitas pessoas que têm necessidade do anún-cio da Boa Nova de Jesus!

L 4: Neste sentido, a Campanha da Fraternidade é um apelo para todosnós. Ela nos convida a olharmos para a Amazônia com esse cora-

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ção de missionários e missionárias, buscando compreendê-la nosseus desafios e nas suas necessidades.

T: Discípulos e missionários de Jesus Cristo, para que nele nos-sos povos tenham vida.

A: Neste ano, nosso primeiro passo para a missionariedade será pro-curar conhecer a realidade em que vivem os povos da Amazônia,sua cultura, seus valores e as agressões que sofrem por causa doatual modelo econômico e cultural.

L 1: Outro passo missionário será o de fazer com que o nosso testemu-nho de vida seja um chamado à conversão, à solidariedade, a umnovo estilo de vida e a um projeto de desenvolvimento à luz dosvalores humanos e evangélicos, seguindo a prática de Jesus.

L 2: Enfim, ser discípulo e missionário, discípula e missionária, nos re-mete ao seguimento concreto de Jesus, que nos convida a lutar porum mundo mais justo e fraterno.

T: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14,6).

A Palavra de Deus nos ilumina

A: No texto do Evangelho de SãoLucas, que ouviremos agora,Jesus cita um trecho do pro-feta Isaías, que nos convidaà missão de evangelizar ospobres.

Canto: /: Palavra de Salvação so-mente o céu tem pra dar.Por isso, o meu coração seabre para escutar. :/

Leitor/a da Palavra: Proclamaçãodo Evangelho de JesusCristo, escrito por São Lucas, capítulo 4, versículos de 14 a 22(Lc 4,14-22).

(Após a proclamação, fazer um momento de silênciopara interiorização da Palavra)

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Refletindo a Palavra com o tema

A: No trecho bíblico que acabamos de ouvir, Jesus, cheio do EspíritoSanto, leu na sinagoga de Nazaré um trecho do livro do Profeta Isaías,que dizia:

T: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu; e en-viou-me para anunciar a boa nova aos pobres...”(Lc 4, 18a).

L 1: Jesus, como missionário do Pai, passou toda a sua vida terrena emfunção dos mais pobres. Por isso se fez pobre, para que, sendopobre, nos enriquecesse com sua vida.

L 2: Portanto, se quisermos ser verdadeiros cristãos, devemos lançar-nos sem medo no trabalho da construção do Reino de Deus. UmReino para “proclamar a libertação aos presos, e aos cegos a recu-peração da vista, para devolver a liberdade aos oprimidos e paraproclamar o ano da graça do Senhor” (Lc 4, 18b).

L 3: Podemos nos perguntar: “Mas quem sou eu, para fazer tantas coi-sas? Eu sou uma pessoa como tantas outras, tenho as minhas limi-tações!”.

L 4: Lucas diz que as pessoas, admiradas com as palavras cheias degraça que saíam da boca de Jesus, se perguntavam:

T: “Não é este o filho de José?” (Lc 4,22b).

L 1: Certamente, assim também será conosco. Muitos dirão: “Esta nãoé a fulana?” ou ainda: “Este não é o amigo do meu filho?”.

L 2: Discípulos e missionários somos nós, pessoas comuns, limitadase pecadoras.

L 3: Cabe a nós a evangelização do mundo, da América Latina, do Bra-sil, da Amazônia, de nós mesmos.

L 4: Gente como nós, da nossa arquidiocese, está em missões na Áfri-ca, no Chile, em Barra, na Bahia, e em diversos estados brasileiros.

T: “Vida e missão neste chão”.

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Para conversar

A: Olhemos agora para os objetos aqui expostos. O que eles têm anos dizer?

(Tempo para conversar)

A: E vamos ainda conversar um pouco também sobre as nossas per-guntas:

1) O que tem nos ajudado ou impedido de formar-nos como verda-deiros discípulos, verdadeiras discípulas de Jesus?

2) Os nossos Grupos Bíblicos em Família nos ajudam a crescer naunidade e missão? Como?

3) Quais são os obstáculos que nos impedem de viver realmentecomo comunidade de discípulos e missionários?

Canto: Vai, vai, missionário do Senhor.

/:Vai, vai, missionário do Senhor, vai trabalhar na messe comardor. Cristo também chegou para anunciar: não tenhas medode evangelizar.:/

1. Chegou a hora de mostrarmos quem é Deus à América Latina eaos sofridos povos seus, que passam fome, labutam, se condoem,mas acreditam na libertação.

Compromisso

A: Vamos, nesta semana, viver nossa missãode batizados na nossa comunidade, aco-lhendo a todos e nos desejando o bem unsaos outros.• Vamos procurar nos informar sobre a

realidade da Amazônia, recorrendo aosmateriais preparados pela ConferênciaNacional dos Bispos do Brasil e pelaarquidiocese, que estão disponíveis nas paróquias e na Cúria,bem como através do Jornal da Arquidiocese, O Mensageiro,Missão Jovem, e tantos outros que podemos procurar.

• Vamos fazer uma grande corrente de oração em vista da V Con-ferência do Episcopado Latino-Americano e Caribenho, para quedaí nos venham novas orientações.

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Oração e bênção final

(Tomar o pão nas mãos)

A: Nós te agradecemos, Senhor, por este encontro de hoje e te pedi-mos que nos dês coragem para dizer sim ao teu chamado. Que apartilha deste pão seja um sinal e um convite à conversão. Porqueés nosso Pai, queremos invocar-te com as mesmas palavras queteu Filho nos ensinou:

T: Pai nosso...(Partilhar o pão com os participantes do encontro)

A: Que a grande mãe de Deus, Maria Santíssima, nos acompanhe einterceda por nós, rezemos:

T: Ave Maria...

A: Que o Senhor nos guie no caminho, com o conforto de sua salva-ção. Que o Senhor esteja ao nosso lado e se digne ser nosso com-panheiro. Que a missão que ora iniciamos tenha êxito feliz com aassistência de Deus.

(Vamos mergulhar nossa mão direita na água que temosà nossa frente e traçar sobre nós o sinal da Cruz)

T: Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Canto: Mãe do céu morena

1. Mãe do céu morena, Senhora da América Latina, de olhar ecaridade tão divina, de cor igual à cor de tantas raças. Virgem tãoserena, Senhora destes povos tão sofridos, Patrona dospequenos e oprimidos, derrama sobre nós as tuas graças.

Derrama sobre nós a tua luz, aos pobres vem mostrar o teuJesus, ao mundo inteiro traz o teu amor de mãe. Ensina quemtem tudo a partilhar, ensina quem tem pouco a não cansar efaz o nosso povo caminhar em paz.

A: Vamos pensar no próximo encontro: Dia, hora, local, tema. Preparemo-nos bem, lendo com antecedência em casa: Lc 1,39-56.

Lembrete

Proposta de ação concreta permanente:

“Priorizar os GBF na paróquia.”“Promover a reciclagem de lixo.”

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8° Encontro

MARIA, MÃE DE JESUS E NOSSA MÃE

“Todas as gerações me chamarãobem-aventurada”! (Lc 1,48)

Ambiente: Bíblia, vela, imagem de Nossa Senhora, flores,casinha.

Acolhida: Pelos donos da casa ou por quem estiver con-duzindo o encontro.

(Tempo para lembrar e refletir comofoi vivido o encontro anterior)

Motivação e oração inicial

Animador/a: Queridos irmãos e irmãs, é com alegria que hoje nos reuni-mos para louvar e homenagear a Virgem Maria, Mãe de Jesus enossa Mãe. Iniciemos este encontro, cantando:

Todos/as: /: Em nome do Pai, em nome do Filho, em nome do EspíritoSanto, estamos aqui. :/

Para louvar e agradecer, bendizer e adorar, estamos aqui,Senhor, ao teu dispor. Para louvar e agradecer, bendizer eadorar, te aclamar, Deus Trino de amor.

A: A devoção a Maria nos leva a Jesus e à comunhão com Jesus. Aalegria de Maria é que aceitemos e sigamos Jesus, assim como elafez. Maria é um presente de Deus para a humanidade.

Canto: Maria de Nazaré

1. Maria de Nazaré, Maria me cativou. Fez mais forte a minha fé epor filho me adotou. Às vezes eu paro e fico a pensar e semperceber me vejo a rezar, e meu coração se põe a cantar praVirgem de Nazaré. Menina que Deus amou e escolheu pra Mãede Jesus, o Filho de Deus. Maria que o povo inteiro elegeu Senhorae Mãe do céu.

/: Ave Maria, Ave Maria, Ave Maria, Mãe de Jesus. :/

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A: Rezemos, em dois lados, a Oração a Nossa Senhora, extraída doLivro: Um mês com Maria – Reflexões para o dia-a-dia, (de DomMurilo S.R. Krieger).

Lado A: “Mãe de Jesus e minha Mãe! Em teu canto proclamaste a eternamisericórdia do Pai. Ao longo de tua vida testemunhaste essa mise-ricórdia nas palavras e gestos de teu Filho.

Lado B: Por isso, quero estar sempre contigo, especialmente quando meucoração estiver pesado e sobrecarregado.

Lado A: Maria, dona de casa, dá às famílias a fé e a concórdia que reina-vam em tua casa de Nazaré.

Lado B: Maria, Mãe atenta e cuidadosa, não permitas que teus filhos, per-turbados por tantos perigos, sejam afastados de Jesus.

T: Maria, Mãe dos sacerdotes, intercede por eles, para que te-nham com o Senhor a intimidade que tinhas. Roga sempre pornós. Amém.”

A palavra de Deus nos ilumina

A: É com a Bíblia na mão que louvamosMaria, chamando-a de bem-aventurada.Nós, cristãos, veneramos Maria, porqueDeus a escolheu para ser a Mãe de seuFilho Jesus, nosso único Redentor e Sal-vador.

Aclamemos o Evangelho, cantando:

Canto: Palavras de salvação.

/: Palavras de salvação somente o céu tem pra dar. Por issomeu coração se abre para escutar. :/

1. Por mais difícil que seja seguir, tua palavra queremos ouvir; pormais difícil de se praticar, tua palavra queremos guardar.

Leitor/a da Palavra: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segun-do Lucas, capítulo 1, versículos de 39 a 56 (Lc 1,39-45).

A: Como continuação da leitura, rezemos em dois lados o Cântico deMaria:

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Lado A: Minha alma proclama a grandeza do Senhor, meu espírito se ale-gra em Deus, meu Salvador,

Lado B: porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas asgerações me felicitarão,

T: porque o Todo-Poderoso realizou grandes obras em meu fa-vor: seu nome é santo,

Lado A: e sua misericórdia chega aos que o temem, de geração emgeração.

Lado B: Ele realiza proezas com seu braço: dispersa os soberbos decoração,

T: derruba do trono os poderosos e eleva os humildes;

Lado A: aos famintos enche de bens e despede os ricos de mãos vazias.

Lado B: Socorre Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia,

T: conforme prometera aos nossos pais, em favor de Abraão e desua descendência para sempre.

Aprofundando a Palavra

A: “Todas as gerações” – também a nossa! – reconhecem o que oTodo-Poderoso realizou em Maria e a “felicitarão”.

L1: Ainda no seio de sua mãe, João Batista recebe o Espírito prometido.Sua agitação é o resultado da presença de Jesus, que Maria já esta-va esperando.

L 2: O cântico de Maria é o cântico dos pobres, que reconhecem a vindade Deus para libertá-los através de Jesus.

T: “Bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto do teuventre” (Lc 1,42).

L 3: Cumprindo a promessa, Deus assume o lado dos pobres e realizauma transformação na história, invertendo a ordem social: Os ricose poderosos são depostos e despojados, e os pobres e oprimidossão libertos e assumem a direção dessa nova história.

T: “Bem-aventurada aquela que acreditou, porque se cumprirá oque o Senhor lhe prometeu” (Lc 1, 45).

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L 4: A Virgem Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe, foi uma pessoa privile-giada em sua vida terrena.

L 1: Nós a veneramos de maneira especial, porque ela é reconhecidacomo Mãe do Filho de Deus já antes do nascimento de seu Filho,nas palavras de sua prima Isabel:

T: “Como posso merecer que a Mãe de meu Senhor venha mevisitar?”(Lc 1,43).

L 2: Voltando nosso olhar a Maria, descobrimos que suas palavras “Eisaqui a serva do Senhor” (Lc1,38), muito mais que uma resposta,são um programa de vida.

L 3: Ela nos ensina que ser humilde significa aceitar viver não seguindosimplesmente os próprios desejos e projetos, por melhores que pos-sam parecer, mas seguindo, mesmo com sacrifícios, osensinamentos de Jesus.

T: Jesus viveu em nosso meio como aquele que serve: “Eu vimpara servir e não para ser servido” (Mt 20,28).

L 4: Quando já estava na Cruz, Jesus olhou para sua Mãe, que ali estavade pé, junto ao discípulo que tanto amava, e falou: “Mãe, eis aí teufilho...” (Jo 19,26-27).

L 1: Depois disse para o discípulo: “Eis aí tua Mãe” (Jo 19,26-27).

T: E o discípulo a levou para sua casa. A casa do discípulo, hoje, éa comunidade, a Igreja.

L 2: Com essas palavras, Jesus proclama Maria a Mãe de toda a huma-nidade, e cada um de nós como filho ou filha desta Mãe, porqueJoão representa aí todo verdadeiro discípulo de Jesus.

Canto: Maria que eu quero bem

1. Maria que eu quero bem, Maria do puro amor. Igual a você ninguém,Mãe pura do meu Senhor. Em cada mulher que a terra criou umtraço de Deus Maria deixou, um sonho de Mãe Maria plantou, promundo encontrar a paz. Maria que fez o Cristo falar, Maria que fezJesus caminhar. Maria que só viveu pra seu Deus, Maria do povomeu.

/: Ave Maria, Ave Maria, Ave Maria, Mãe de Jesus. :/

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A: Ser cristão é procurar ter as mesmas atitudes, o mesmo coraçãoda Mãe de Jesus, ser do jeito de Nossa Senhora.

• Como posso seguir o exemplo de Maria, deixando até de lado,alguma vez, os meus interesses, quando percebo uma necessi-dade do meu próximo, como fez Maria ao ir visitar sua prima,idosa e grávida?

• Diante de uma necessidade maior, comum, poderíamos mobili-zar os Grupos Bíblicos em Família, e a comunidade, numa açãoconjunta?

Compromisso

A: Jesus nos mostra o caminho para segui-lo. Tendo presente o exem-plo de Maria, queremos, nesta semana, as-sumir o compromisso de:

1) colocar em prática algum propósito mui-tas vezes adiado, como visitar alguémdoente, alguma família em dificuldade,formando até mesmo um mutirão de en-tre-ajuda, se for necessário;

2) ser tolerantes com pessoas que às ve-zes nos custa aceitar como são, ou em situações que não pode-mos mudar.

Oração e bênção final

A: Mãe de Jesus, minha Mãe! Estende tua aju-da para nossas famílias. Leva para elas amensagem de salvação de teu Filho. Quecada lar seja um ambiente de amor!

L 1: Alcança-nos a graça de uma fé viva, forte eatuante, que nos santifique cada dia mais.Que possamos comunicar com a nossa vidaa mensagem de Jesus, que é:

T: O Caminho, a Verdade e a Vida.

L 2: Agradecemos pela Campanha da Fraternidade, que foi uma oportu-nidade para as nossas comunidades conhecerem melhor os povose a realidade da Amazônia.

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T: Vida e missão neste chão.L 3: Rezamos pela V Conferência Geral do Episcopado Latino-america-

no e do Caribe. A data de início coincide com a memória de NossaSenhora de Fátima, e a Conferência acontece à sombra do Santuá-rio de nossa pequena e bela imagem de Nossa Senhora da Concei-ção Aparecida.

T: Discípulos, missionários e missionárias de Jesus Cristo, paraque Nele todos os povos tenham vida.

L 4: Lembramos o Centenário de Criação de nossa Diocese, que acon-tecerá em 2008, quando celebraremos 100 anos de caminhada comNossa Senhora do Desterro. Que sob sua proteção nossa Igrejatenha vida abundante em Cristo!

T: “De graça recebestes, de graça dai” (Mt10,8).A: Queremos concluir o nosso encontro de hoje, saudando Nossa Se-

nhora e pedindo a bênção de Deus por sua intercessão:T: Ave-Maria...T: Que o Senhor, por intercessão de Nossa Senhora, nos aben-

çoe e proteja.Que Ele nos fortaleça e nos encoraje para vivermos com fide-lidade a nossa fé.Que o Senhor nos abençoe, Ele que é Pai, Filho e Espírito San-to. Amém.

Canto: Virá o dia em que todos/: Virá o dia em que todos, ao levantar a vista, veremos nestaterra reinar a liberdade. :/

1. Minha alma engrandece o Deus libertador, se alegra o meu espíritoem Deus, meu Salvador, pois ele se lembrou do seu povo oprimidoe fez da sua serva a Mãe dos esquecidos.

2. Protege o seu povo com todo o carinho, fiel é seu amor em todoo caminho! Assim é o Deus vivo, que marcha na história, bemjunto do seu povo, em busca da vitória.

3. Louvemos nosso Pai, Deus da libertação, que acabe a injustiça,miséria e opressão. Louvemos toda gente que luta com valia,fermentando a história, pra vir o grande dia.

A: Vamos pensar no próximo encontro: Dia, hora, local, tema.Preparemo-nos bem, lendo com antecedência, em casa: At 1,4-8.

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9º Encontro

PENTECOSTES

“O Espírito Santo descerá sobre vós e dele recebereis forçaspara serdes minhas testemunhas” (At 1, 8).

Ambiente: Casinha, Bíblia, vela acesa, bacia com água, ramoverde e outros símbolos significativos.

Acolhida: Pelas pessoas da casa ou animador/a.

Animador/a: Antes de iniciarmos o encontro de hoje,vamos partilhar, entre nós, as experiências darealização do compromisso assumido na sema-na passada.

(Tempo para conversar sobre a realização do compromisso)

Motivação e oração inicial

A: Iniciemos este encontro de oração e reflexão da Palavra de Deuscom o sinal da nossa fé:

Todos/as: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!

Canto: Estaremos aqui reunidos.

/: Estaremos aqui reunidos, como estavam em Jerusalém,pois só quando estamos unidos é que o Espírito Santo nosvem. :/

1. Ninguém pára este vento passando; ninguém vê e ele sopra ondequer. Força igual tem o Espírito quando faz a Igreja de Cristocrescer.

A: Vamos pedir ao Espírito Santo de Deus que nos ilumine e encha osnossos corações com sua luz divina. Rezemos em dois lados:

Lado A: Espírito de Deus, enviai dos céus um raio de luz.

Lado B: Vinde, Pai dos pobres, dai aos corações vossos sete dons.

Lado A: Consolo que acalma, hóspede da alma, doce alívio, vinde!

Lado B: Espírito de Deus, fonte de alegria, sede para sempre a luz donosso caminho.

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Lado A: Espírito de Deus, ajudai-nos a colocar os vossos dons a serviçodos irmãos e irmãs.

Lado B: Espírito Santo, sede a fonte da nossa comunhão fraterna naIgreja.

T: Espírito Santo de Deus, renovai a face da terra.

Refletindo o tema

A: A história da nossa salvação é obra conjunta das três pessoas daSantíssima Trindade.

Leitor/a 1: Deus Pai criou o mundo e o mantém e transforma, através dasleis que imprimiu em toda a criação. O Antigo Testamento é o tempoprivilegiado do Pai.

L 2: Deus Filho se encarnou em Jesus Cristo e redimiu a humanidade,morreu, ressuscitou e subiu ao céu. É o tempo privilegiado de Je-sus, o Filho de Deus.

L 3: O Espírito Santo confirmou a obra do Pai e do Filho, restaurando aharmonia entre Deus, a humanidade e toda a criação, desfiguradapelo pecado, mas redimida pela morte redentora e ressurreição deJesus. Desde Pentecostes, estamos vivendo o tempo privilegiadodo Espírito Santo.

T: Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princí-pio, agora e sempre. Amém.

A Palavra de Deus nos ilumina

A: No texto bíblico dos Atos dos Apóstolos, quevamos ouvir, Jesus garante que, pelo batis-mo, o Espírito Santo habita em nós e nosdá a força necessária para sermos suastestemunhas na nossa comunidade, naAmazônia, em todo o Brasil e em qualquerparte do mundo onde estivermos.

Canto: Fala Senhor.

/: Fala, Senhor! Fala, Senhor! Palavra de Fraternidade! Fala,Senhor! Fala, Senhor! És luz da humanidade. :/

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1. A tua palavra é fonte que corre, penetra e não morre, não secajamais.

Leitor/a da Palavra: Proclamação dos Atos dos Apóstolos, capítulo1º, versículos de 4 a 8 (At 1,4-8).

(Após a proclamação, fazer um momento de silênciopara a interiorização da Palavra)

Aprofundando a Palavra

A: Precisamos ser dóceis ao sopro do Espírito Santo e continuar sen-síveis à Campanha da Fraternidade, que nos impeliu a olhar para aAmazônia, para conhecer sua realidade natural e social e, assim,solidarizar-nos com os nossos irmãos e irmãs que lá vivem.

T: Espírito Santo de Deus, convertei-nos para a causa dos irmãose irmãs da Amazônia.

L 4: O Espírito Santo é a fonte dos sete grandes dons da fé. Mas o dommaior, que dá sentido a todos os outros, é o dom da Comunhão doscristãos entre si e com a Igreja.

T: A Santíssima Trindade é a melhor comunidade.

L 1: A festa de Pentecostes é o dia da fundação pública e oficial da Igreja.Naquele dia estavam em Jerusalém muitos Judeus e representan-tes de todas as nações vizinhas e mesmo distantes de Jerusalém,inclusive de Roma.

L 2: Foi logo após a descida do Espírito Santo que os Apóstolos se lan-çaram à pregação destemida da fé a todos os povos que estavamem Jerusalém.

T: Espírito Santo de Deus, dai-nos vossa luz e força, para darmostestemunho de Jesus diante do mundo.

L 3: Naquele dia começou a formação das primeiras comunidades cris-tãs em Jerusalém, que depois foram se espalhando por todo omundo.

T: Espírito Santo de Deus, ajudai-nos a criar comunidades vivasna nossa Paróquia.

L 4: Assim como todos os Apóstolos estavam reunidos em Jerusalém,com Pedro, o primeiro Papa, também os Bispos do Brasil, da Amé-

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rica Latina e do Caribe estão reunidos em Aparecida do Norte, coma presença do Papa Bento XVI, na V Conferência Geral do Episco-pado Latino-Americano e Caribenho.

L 1: A V Conferência tem como tema: “Discípulos e missionários de Je-sus Cristo para que nele nossos povos tenham vida”.

L 2: Os Bispos e o Papa estão avaliando a atuação da Igreja na AméricaLatina e no Caribe, para definir a sua missão nos dias de hoje, comos olhos voltados para o futuro do nosso povo e da Igreja.

T: Espírito Santo de Deus, iluminai o Papa e os nossos Bispos,para que possam abrir novos caminhos de evangelização paraos povos das Américas.

Para conversar

A: Temos acompanhado com bastante interesse e conhecimento a VConferência, que está acontecendo em Aparecida do Norte?

• O que podemos fazer para que as nossas comunidades tenhama vida plena que Jesus trouxe para todos?

• O que podemos fazer para que o nosso povo participe mais donovo jeito de ser Igreja, que são os Grupos Bíblicos em Família?

Canto: Reveste-me, Senhor

1. Reveste-me, Senhor, com a tua graça. Eu quero ao meu irmãoservir melhor. Que o teu espírito em mim se faça, que eu possacaminhar no teu amor.

/: Reveste-me, Senhor, reveste-me, Senhor, reveste-me,Senhor, com teu amor :/

Compromisso

A: Nesta semana, vamos assumir os seguintes compromissos:

1) Visitar uma família que talvez há tempo não visitamos mais;2) Participar de uma celebração dominical em outra comunidade,

ou outra paróquia, para vivenciar a comunhão de toda a Igreja.3) Despertar, quanto possível, entre os nossos vizinhos, a cons-

ciência e a necessidade de separar sempre o lixo orgânico dolixo reciclável.

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Oração Final e Bênção

A: Nós vos agradecemos, Senhor, porque estais presente em nossoencontro. Concedei-nos os dons do vosso Espírito Santo, para quecaminhemos sempre no amor e na unidade. Rezemos em doislados:

Lado A: Espírito Santo, dai-nos a Sabedoria, que faz ver tudo como Deusquer.

Lado B: Dai-nos o Entendimento que tudo ajuda a compreender.

Lado A: Dai-nos a santa Ciência, que faz ver a verdade sem véus.

Lado B: Dai-nos o vosso Conselho, que nos faz sábios para seguir ocaminho certo.

Lado A: Dai-nos a Fortaleza, a santa força do coração.

Lado B: Dai-nos filial Piedade, para que sejamos bons filhos e boas filhasdo Pai do céu que tanto nos ama.

Lado A: Dai-nos o santo Temor para amar-vos de todo o coração.

Canto: /:Dai-nos, Senhor, esses dons, essa luz, e nós veremos quegraça é Jesus:/

A: Que Deus nos abençoe a todos e nos acompanhe sempre.

T: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém

Canto: Bandeira do Divino

1. Os devotos do Divino vão abrir sua morada, prá bandeira do Divinoser bem-vinda e ser louvada, ai, ai, ai.

2. No estandarte vai escrito que elevoltará de novo, e o Rei serábendito, Ele nascerá do povo, ai,ai, ai.

A: Vamos pensar no próximo encontro:Dia, hora, local, tema. Preparemo-nos bem, lendo com antecedência,em casa: Jo 16, 12-15.

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Celebração final

CELEBRANDO A VIDA E A MISSÃO

“Tudo o que é do Pai, é meu também.O Espírito vai receber daquilo que é meu,

e o explicará para vocês” (Jo 16,12-15).

Preparação: Esta celebração de encerramento pode ser realizada, unindo váriosgrupos num local ou na igreja da comunidade. No início da celebração, pode-se fazer uma procissão de entrada, com os vários símbolos utilizados nosencontros desde o início da quaresma.

Ambiente: Os animadores e animadoras preparem o ambiente que lembre a cami-nhada dos Grupos Bíblicos em Família, feita desde o início da quaresma atéeste momento, fazendo a ligação com o tempo litúrgico e podendo ser comple-tado com os símbolos trazidos na procissão de entrada.

Acolhida: Uma pessoa do grupo acolhe, e as pessoas, ao entrarem, vão se aco-lhendo umas às outras até o inicio da celebração.

(A pessoa entra e acolhe quem está chegando, e,sucessivamente, um acolhe o outro)

Motivação e oração inicial

Animadora/a: Queridos irmãos e irmãs, é bomestarmos reunidos, para celebrar a caminha-da dos Grupos Bíblicos em Família. Commuita alegria, esperança e fé queremos lou-var e bendizer a Deus, que caminha conoscoem todos os momentos de nossa vida. Emcomunhão com a Santíssima Trindade, can-temos:

Todos/as: /: Em nome do Pai, em nome do Filho, em nome do EspíritoSanto, estamos aqui. :/

Para louvar e agradecer, bendizer e adorar, estamos aqui, Se-nhor, ao teu dispor. Para louvar, agradecer, bendizer e adorar,te aclamar, Deus trino de amor.

A: Durante os onze encontros que fizemos à mão deste livreto, tive-mos momentos intensos de oração e reflexão. Fomos convidados e

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convidadas a converter nossas atitudes e nosso estilo de vida,aprofundando o nosso encontro com Deus. Em silêncio, acolhamosos símbolos da nossa caminhada.

(Os símbolos são trazidos em silêncio, eles falam por si)

A: Olhando os símbolos aqui presentes, e lembrando os compromis-sos assumidos, vamos pensar na importância deles na nossa vidapessoal e comunitária, expressando, em orações espontâneas, onosso louvor a Deus. A cada duas preces de louvor, rezemos:

Todos/as: Bendito seja Deus Pai Criador.

(Tempo para as preces)

A: Também o canto é uma prece de louvor. Cantemos:

Canto: Entoai ação de graças.

1. Eu te exaltarei, meu Deus e Rei, por todas as gerações. És omeu Senhor, Pai que me quer no amor.

/: Entoai ação de graças e cantai um canto novo. Aclamai aDeus Javé, aclamai com amor e fé. :/

A: Estamos encerrando o Ciclo Pascal. A última grande celebraçãolitúrgica desse tempo é a festa de Pentecostes. Logo a seguir, cele-bramos a Solenidade da Santíssima Trindade: Deus, Uno e Trino, omais perfeito modelo de comunidade.

L 1: É Deus Trindade, Deus de infinita bondade, que fortalece nossa féna escuta da Palavra e nos ensinamentos do Evangelho.

L 2: A presença do Filho de Deus, Jesus, no meio de nós, torna-nos dis-cípulos e discípulas para viver o seu Evangelho, testemunhar o seuNome e construir um mundo sem injustiças, violências, e exclusões.

T: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiupara que dê a boa notícia aos pobres; enviou-me a anunciar aliberdade aos cativos e a visão aos cegos, para pôr em liber-dade os oprimidos, para proclamar o ano da graça do Senhor”(Lc 4,18).

L 3: Cabe a nós, cristãos e cristãs, seguidores e seguidoras de JesusCristo, ter compaixão das pessoas empobrecidas e dos que sofremcom as injustiças sociais.

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T: “Tudo que fizerdes ao menor dos meus irmãos, das minhasirmãs é a mim que o fareis” (Mt 25,40).

L 4: Deus confiou a nós, seus filhos e filhas, a missão de governar omundo com sabedoria, para que tudo sirva para o bem de todos.

T: “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundân-cia” (Jo 10, 10).

L 1: A Campanha da Fraternidade nos chamou a assumir a defesa davida e nos motivou a olharmos para a nossa Amazônia. Na presen-ça da Trindade santa, queremos viver o lema: “Vida e missão nestechão”.

L 2: Ainda temos muito que aprender para bem viver na face da terra,viver e conviver com o diferente, sem destruí-lo. Queremos defen-der toda forma de vida ameaçada no universo.

Canto: Glória! Glória! /: Ao Pai criador, ao Filho redentor e ao Espíritoglória. :/

A: Nossa reflexão sempre termina emprece. Deus tem muito a nos dar edeseja que lhe peçamos. Rezemos,pois:

L 3: Deus Trindade, ajuda-nos a aprendercomo viver melhor e conviver em pazcom os irmãos e irmãs no nosso am-biente de vida, na Amazônia e na rela-ção com toda a natureza.

L 4: Deus Trindade, faze com que a nos-sa reflexão, à luz da tua Palavra, nos ajude sempre a construir umnovo modo de viver neste mundo, para que sejamos sinal de luz naconstrução do teu Reino.

L 1: Deus Trindade, dá-nos novo ardor e entusiasmo, para que esta ca-minhada do Centenário de nossa Diocese crie um forte espírito decomunhão e unidade na Igreja e entre todos os cristãos.

T: Deus Trindade, acolhe a vida de teus filhos e tuas filhas, queaqui estão reunidos para celebrar a caminhada dos Grupos Bí-blicos em Família, e tudo que rezamos e refletimos durante otempo quaresmal e pascal. Por Cristo, nosso Senhor. Amém

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Canto: Povos todos, toda gente. (CF 2002)

/: Povos todos, toda gente, línguas, raças, religiões. Novahistória e horizonte, novo chão, sem exclusões! :/

1. Caminhamos para a terra/ onde corre leite e mel. Dignidade nósveremos: “Nova terra e novo céu”!

A Palavra de Deus ilumina a vida

A: Vamos agora ouvir um texto bíblico em queJesus chama a nossa atenção para aquiloque o Espírito Santo nos quer fazer enten-der. Acolhamos a Palavra de Deus, can-tando:

Canto: Fala, Senhor, fala da vida

/: Fala, Senhor, fala da vida. Só tutens palavras eternas, queremosouvir. :/

(Ergue-se a Bíblia, no momento do canto)

Leitor/a da Palavra: Proclamação do Evangelho de João, capítulo 16,versículos de 12 a 15 (Jo 16,12-15).

(Façamos um breve silêncio, para interiorizar a Palavra que ouvimos)

A: Vamos ler o texto mais uma vez, pausadamente, para entendermosmelhor, e depois comentar.1. O que me chamou atenção? De quem o texto fala?2. Como podemos ouvir a voz do Espírito Santo e aprender com

ele?3. Como percebemos no dia-a-dia os sinais de Deus, diante dos

desafios?4. Como os Grupos Bíblicos em Família se comprometem no pro-

cesso de transformação da vida, na Igreja, na comunidade, nafamília, conforme os ensinamentos de Jesus?

Aprofundando a Palavra

A: O Cristo ressuscitado, que celebramos na Páscoa, nos chama aviver uma nova vida.

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L 1: São Paulo nos fala que é necessário viver como criaturas novas.

L 2: O Apocalipse nos fala em criar um “novo céu e uma nova terra”.

Canto: Envia teu Espírito, Senhor, e renova a face da terra.

L 3: Percebemos, no texto que refletimos há pouco, que o Espírito San-to é enviado por Jesus para recordar-nos tudo o que ele mesmoensinou.

L 4: Deus Trindade nos ensina a viver em comunidade, em harmoniacom toda a Criação, respeitando e defendendo as diferentes formasde vida.

Canto: Envia teu Espírito, Senhor, e renova a face da terra.

L 1: O Espírito Santo de Deus nos estimula e nos enche de sabedoriapara aprendermos novo modo de viver, sendo menos consumistase mais cuidadosos com o meio ambiente.

L 2: Em nossa comunidade, queremos aprender um estilo de vida sim-ples e mais comprometido como os irmãos e as irmãs, descobrindoa riqueza que há em todos os filhos e filhas de Deus.

Canto: Envia teu Espírito, Senhor, e renova a face da terra.

L 3: A proposta de fazer acontecer a Igreja nas casas é um compromis-so nosso de contribuir, a partir da nossa realidade, para a constru-ção de uma sociedade mais justa, solidária e fraterna.

Canto: /:Vem, vem, vem, vem, Espírito Santo de amor! Vem a nós,traze à Igreja um novo vigor!:/

L 4: Os documentos da Igreja, especialmente as Diretrizes da AçãoEvangelizadora da Igreja na Arquidiocese de Florianópolis, os tex-tos-base da Campanha da Fraternidade, do Centenário da nossadiocese e da V Conferência de Aparecida, são uma ajuda e nos es-timulam para a missão.

L 1: Ser discípulo/discípula, missionário/missionária de Jesus é um de-ver nosso de cristãos batizados, comprometidos com o jeito de sera Igreja seguidora de Jesus, levando a todas as pessoas a boa novado Reino de Deus.

Canto: /: Vem, vem, vem, vem, Espírito Santo de amor! Vem a nós,traze à Igreja um novo vigor! :/

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L 2: O Espírito de Deus nos impulsiona a sermos presença de Jesus, aserviço dos irmãos e irmãs, na construção de um mundo melhor,sem exclusões.

Canto: /: Vem, vem, vem, vem, Espírito Santo de amor! Vem a nós,traze à Igreja um novo vigor! :/

Compromisso

A: Lembremos as ações concretas queforam sugeridas no começo desta ca-minhada que hoje encerramos, para se-rem praticadas ao longo do TempoQuaresmal e Pascal, e que queremostornar permanentes daqui por diante:

1) Assumir a prioridade dos Grupos Bí-blicos em Família, procurando formarnovos grupos em nossa comunida-de e na Paróquia.

2) Assumir o compromisso de separar o lixo em nossas casas, ereivindicar a reciclagem junto aos órgãos públicos do município,se ainda não há esse serviço.

3) Onde isso já acontece, vamos fortalecer a conscientização daspessoas que ainda não despertaram para o problema.

Oração e bênção final

A: Concluindo esta celebração, vamos entregar a Deus a vida de nos-sas famílias, de nossa comunidade e paróquia, de todos os gruposde nossa Arquidiocese, e toda a comunidade eclesial.

Canto: Nesta mesa da irmandade

/: Novo jeito de sermos Igreja, nós buscamos, Senhor, natua mesa. :/

1. Nesta mesa da irmandade, a nossa comunidade se oferece a ti,Senhor. Nosso sonho e nossa luta, nossa fé, nossa conduta teentregamos com amor.

A: Vamos espontaneamente agradecer a Deus Trindade.(Tempo para as pessoas se expressarem)

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A: Na certeza de que Deus caminhará conosco, também no novo tem-po que logo iniciaremos, peçamos a sua bênção, dizendo:

T: Deus nos abençoe, abençoe nossas famílias, ilumine o nossolar, nossos Grupos, nossa comunidade!

Que o Senhor derrame as suas graças em nosso coração, paraque tenhamos muita vida.

Que o Senhor esteja atrás de nós para nos guardar, à nossafrente para nos conduzir por bons caminhos.

Que o Senhor mostre sua face para nós e nos dê a paz.

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!

Canto: Agora é tempo de ser Igreja.

/: Agora é tempo de ser Igreja, caminhar juntos, participar! :/

1. Somos povo escolhido e na fronte assinalado com o nome doSenhor, que caminha ao nosso lado.

2. Somos povo em missão, já é tempo de partir. É o Senhor quemnos envia, em seu nome a servir.

Lembrete

Depois desse encontro, último desse tempo, vamos nos prepararpara o novo tempo litúrgico, o Tempo Comum. É hora de organizar-mos a Celebração inicial do novo Livreto: Dia, hora e local.

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Anexo – 2

Bioma

Bioma é um conjunto organizado de todas as formas de vida.

Os principais biomas brasileiros:

1. Floresta Amazônica;

2. Floresta Atlântica;

3. Mata das Araucárias;

4. Caatinga;

5. Cerrado;

6. Pampas;

7. Manguezais;

8. Pantanal Mato-grossense.

Floresta Atlântica

A Floresta Atlântica também é uma Floresta Tropical, estendendo-se desde o Rio Grande do Norte até o Sul em montanhas e planícies litorâ-neas. Nessa floresta há grande diversidade de plantas, dentre as quais opau-brasil, o jacarandá, o jequitibá, a peroba e o cedro, ameaçados deextinção.

A fauna (animais) é diversificada, incluindo vários mamíferos amea-çados de extinção, como o mico-leão-dourado, a onça pintada e omonocarvoeiro (o maior macaco das Américas).

Dentre as aves ameaçadas de extinção destacam-se a araponga(também conhecida como “voz da Floresta Atlântica”), a jacutinga, ojacu, e o macuco.

Preservando a diversidade cultural

A destruição das Florestas Tropicais coloca em risco a sobrevivên-cia de várias tribos indígenas que lá tem seu habitat e seu sustento. Muitasjá se extinguiram no Brasil.

A preservação de outras culturas é uma obrigação ética e social.Com a destruição das culturas indígenas, perde-se o conhecimento queesses povos têm sobre a floresta.

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A tradição indígena pode dar pistas, por exemplo, de plantas medici-nais, usadas para tratamento terapêutico, que precisam ser testadas paracomprovação de seus efeitos.

Assim como é importante preservar/conservar a diversidade deespécies e de biomas, os ecossistemas do planeta, é importante preser-var a diversidade cultural da espécie humana.

Observação:

Mata: Grande quantidade de árvores da mesma espécie: mata deeucalipto.

Floresta: É um conjunto de árvores ao qual está associada umafauna característica e uma flora rasteira, sendo, normalmente, de origemnatural.

Ecossistema: É a comunidade de seres vivos (animais e plantas)associados ao meio não vivo (luz, temperatura, oxigênio, salinidade, umi-dade, pressão, ventos e radiação solar). Exemplos: uma floresta, comsua vegetação, seus animais, seu tipo de solo e seu clima característico;um lago, um oceano, um tronco de árvore, um aquário.

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Avaliação

A Equipe de Redação e de Articulação dos Grupos Bíblicos em Fa-mília pede que você colabore com o sucesso dessa Prioridade Pastoralde nossa Arquidiocese, respondendo ao seguinte questionário e enviandoa resposta, até o dia 20 de junho, endereçado à CoordenaçãoArquidiocesana dos Grupos Bíblicos em Família ou E-mail:[email protected]

1) Os participantes do grupo:

– Quantas pessoas costumam participar das reuniões do seugrupo?___________________________________________.

– Todas as pessoas colaboram com leitura, reflexões e suges-tões?

Sim ( ) Não ( ) Algumas ( ).

– Existe a preocupação de convidar outras pessoas, principal-mente as que se encontram afastadas da Igreja?

Sim ( ) Não ( ) Em parte ( )

2) O conteúdo do livreto:

– Os assuntos tratados nos encontros são importantes para aIgreja, para a sua paróquia, para a sua comunidade?

Sim ( ) Não ( ) Em parte ( )

– As idéias e compromissos assumidos ajudam a transformara vida das pessoas e da comunidade?

Sim ( ) Não ( ) Em parte ( )

3) A linguagem do livreto:

– Dá para entender bem tudo o que está escrito?

Tudo ( ) A maior parte ( ) Muito pouco ( ).

– Se não dá para entender tudo, qual é a principal dificuldade?

______________________________________________

4) Formatação:

– O tamanho das letras é:Muito grande ( ) Normal ( ) Muito pequeno ( )

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– Os desenhos e imagens são:Adequados ( ) Impróprios ( ) Desnecessários ( )

– A capa é:

Significativa ( ) Bonita ( ) Imprópria ( ) Indiferente ( )

– O tamanho do livreto é:Muito grande ( ) Normal ( ) Muito pequeno ( )

5) Os cantos

– Os cantos estão de acordo com os temas tratados?

Sim ( ) Não ( ) Em parte ( )– Os cantos são conhecidos pelo seu grupo?

Todos ( ) A maioria ( ) Alguns ( ) Nenhum ( )

6) A caminhada dos Grupos Bíblicos em Família:

– Existe incentivo e apoio do pároco aos Grupos na paróquia?Sim ( ) Não ( ) Em parte ( )

– As pastorais e movimentos da sua paróquia estão assumindoa participação nos Grupos Bíblicos em Família?

Sim ( ) Não ( ) Em parte ( )

7) Sobre os Grupos Bíblicos em Família, indique:

– Três pontos positivos:

______________________________________________

______________________________________________

– Três pontos negativos:

______________________________________________

______________________________________________

– Três sugestões:

______________________________________________

______________________________________________

______________________________________________

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Equipes de elaboração, revisão e editoração

Equipe de elaboração e revisão do conteúdo

Adelir RauppCarla Cristiane de Oliveira GuimarãesCarlos Alberto W. PamplonaIr. Clea FuckElísio Marcelo FinatoPe. João Francisco SalmDiác. José Antônio SchweitzerJupira Silva da CostaLeandro José SouzaMaria Angelina da SilvaMaria Benedita da Silva PrimMaria Glória da Silva LuzMaria Helena Lemos RatekeDiác.Wilson de Souza Castro

Equipe de Editoração

Digitação: Maria Glória da Silva Luz eLenice Silva de Souza do Nascimento

Revisão Redacional: Diác. José Antônio SchweitzerRevisão Teológica: Dom Vito Schlickmann

Apresentação: Dom Murilo Sebastião Ramos KriegerRevisão Final: Ir. Clea Fuck

Editoração eletrônica e capa: Atta

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Equipe de Articulação Arquidiocesanados Grupos Bíblicos em Família – GBF

Coordenação Arquidiocesana dosGrupos Bíblicos em Família

Maria Glória da Silva Luz(48) 3224 4799 – (48) 3033 1091 ou (48) 9134 2407

Rua: Esteves Júnior, 447 – Centro.88015-130 – Florianópolis – SCE-mail: [email protected]

Comarca da Ilha:

Lucelene Faustina Sabino – (48) 3338 3217 ou 3237 3612Maria Aparecida Pereira – (48) 3237 7121Diác. Pedro Carbonera – (48) 3333 7897

Comarca do Estreito:

Diác. Antônio Camilo dos Santos – (48) 3244 3280José Paulo Correa de Souza – (48) 3346 8262

Comarca de São José:

Jelcinei Paz e Neuza Machado Paz – (48) 3254 0201Osmarete Terezinha S. Barbosa – (48) 3247 8886

Maria Ida Gonçalves – (48) 3242 3697

Comarca de Santo Amaro:

Osvaldo Prim – (48) 3245 9020Diác. José Altamiro Vilpert – (48) 3274 1185

Maria Helena Koster Westphal (48) 3275 0108Diác. Bruno João e Anita Steffen Degering – (48) 3252 0164

Comarca de Tijucas:

Pe. Revelino Seidler – (47) 3369 4062Lucelaine Souza Loudetti – (48) 3365 0807

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Comarca de Itajaí:

Marilene Melo – (47) 3365 1426 – 3365 1640Pe. Flávio Feller – (47) 3365 1047

Noêmia Mariana da Silva – (48) 3344 2561

Comarca de Brusque:

Maria Luíza Kamers – (47) 3351 9549 (comercial)– (47) 9937 6659

Ana Regina Stocker Petermann – (47) 3350 5679Rogério Arruda Martins – (47) 3351 1906

Comarca de Biguaçu:

Maria da Glória Agassi – (48) 3246 5945Ir. Viola Feltrim – (48) 3243 5014

COORDENAÇÃO ARQUIDIOCESANADE PASTORAL

Pe. João Francisco Salm – (48) 3224 4799Diác. José Antônio Schweitzer – (48) 3224 4799

Leda Cassol Vendrúscolo – (48) 3224 4799