Empresário Acib / CDL / Sindilojas - Ed. 55

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Fábio Luciano Schmitz, diretor da Seven Comunicação, venceu a categoria Jovem Empreendedor, a principal do Prêmio Gustav Salinger Ano 5 nº 55 NOVEMBRO 2011 R$ 8,90 Prêmios Gustav Salinger e Conceito Varejista destacam empresas de todos os segmentos como cases de empreendedorismo, inovação e criatividade nos negócios CRIATIVIDADE EMPREENDEDORA ASSOCIATIVISMO: Acib, a primeira associação empresarial do Estado, completa 110 anos

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Revista empresarial das associações Acib, CDL e Sindilojas. Produzida Pela Mundi Editora. Blumenau / SC

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Fábio Luciano Schmitz, diretor da Seven Comunicação, venceu a categoria Jovem Empreendedor, a principal do Prêmio Gustav Salinger

Ano 5nº 55NOVEMBRO2011R$ 8,90

Prêmios Gustav Salinger e ConceitoVarejista destacam empresas de todosos segmentos como cases deempreendedorismo, inovação e criatividade nos negócios

criatividade empreendedora

aSSociativiSmo: Acib, a primeira associação empresarial do Estado, completa 110 anos

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EDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIAL

Nem bem foi retirada a decoração da Oktoberfest de nossas ruas, empre-sas e comércio, Blumenau já começa a se vestir de vermelho. O Natal é a es-trela da vez e, a exemplo de anos an-teriores, empresários de diferentes ra-mos se unem para contagiar todos os cidadãos com esse sentimento de festa e congregação.

Os esforços são inúmeros, desde a simples guirlanda que deseja boas vindas em portas de fábricas, a papais noeis en-feitando vitrines. A Câmara de Dirigentes Lojistas de Blumenau tem ciência de que grande parte do clima natalino vem de fora para dentro, das ruas para os lares. Mas espera atenção do setor: como a expectativa é de que as vendas nessa data tenham um crescimento de 6,5%,

de acordo com a FCDL/SC, é importan-te destacar a preparação para atender ao público com qualidade.

É preciso estar com uma equipe re-forçada e afinada, o estoque e a logística preparados. Afinal, este é o melhor perío-do do ano para o comércio e é também quando as pessoas realizam seus maiores sonhos de consumo. Temos que pensar em encantar os clientes e, para isso, já fo-ram planejadas e estão sendo colocadas em prática uma série de ações que vão embalar os dias e as noites de novembro e dezembro em Blumenau.

O Natal de Sorte é um dos exem-plos. A campanha reúne lojistas e ofere-ce a quem prestigiar o nosso comércio a chance de levar brindes de diferentes valores. Um impulso para que haja flu-

xo em nossas lojas e a economia local se fortaleça.

Além de compras, também nos de-dicamos a eventos culturais. O ‘Magia de Natal’ volta às ruas com força ainda maior. Desfiles, corais, decoração e o Pa-pai Noel vão resgatar uma época que já foi referência por aqui e ficou esquecida.

Porém, acima de qualquer intenção, representantes da CDL esperam com tamanha mobilização resgatar o que esta época tem de mais importante: a certeza de que águas passadas levaram angústias e tristezas. E, principalmente, renovar a fé e a esperança.

Paulo Cesar LopesPresidente da CDL

EspEranças REnOvADAs

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Daniel Zimmermann

Como no ano passado, decoração natalina vai iluminar os principais pontos da cidade, como a Casa do Comércio

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conselho editorial acib: Ronaldo Baumgarten Junior, Charles schwanke e Cristiane soethe Zimmermann cdL:Paulo Cesar Lopes, José Geraldo Pfau, Jorge Luiz Caresia e Ana Paula Ruschel

intersindical:Hans Heinrich Bethe, Leomir Minozzo e Emil Chartouni neto

SindiLoJaS:Marco Aurélio Hirt, Márcio Rodriguese Juliana Pfau

mundi editora:sidnei dos santos e Danielle Fuchs

Os PROJETOs DE GLAUCO CÔRTE nA PREsIDÊnCIA DA FIEsC

Empresário nascido em Timbó sucede Alcantaro Corrêa no comando da Federação

14 MIssÃO EsTREITA LAÇOs COM EMPREsAs ITALIAnAs

26 sUPLEMEnTO COMEMORA 110 AnOs DA ACIB

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sUMÁRIO

editor-eXecUtivosidnei dos santos / Palavra Escrita- Ltda. ME - [email protected] schlindwein, Francielle de Oliveira e Iuri KindlerGerente de arte e deSenvoLvimentoRui Rodolfo stüpp - [email protected] de capa / Ivan shulzeeditora-cHeFeDanielle Fuchs / Fuchs Editorial-Ltda. ME- [email protected] comerciaLEduardo Bellidio - 47 3035.5500Gerente comerciaL GeraLCleomar Debarba - 47 3036.5659diretor-eXecUtivoniclas Mund - [email protected]ÇÃocirculaçã[email protected]Ão de [email protected]

tiraGem4.000 exemplares

tiraGem virtUaL50.000

Publicação faz parte da edição da revista empresário e também foi impressa separadamente

Fundação Empreender levou empresários de Santa Catarina para conhecer negócios no país europeu

Divulgação Divulgação

24 ‘Magia de natal’ vem ainda mais forte

30 Oportunidades de negócios bilaterais com a China

32 sine oferece serviços especializados para empresas

34 Lançamento do sinapse valoriza a inovação

36 Light’s On busca surpreender o mercado

40 Ótica scussel une tradição e modernidade

42 Homenagem a Alcantaro Corrêa

46 Instalações do IGP preocupam

84 Acib é notícia

86 CDL é notícia

88 sInDILOJAs é notícia

90 Intersindical é notícia

94 Memória

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COnCEITO vAREJIsTA E GUsTAv sALInGER (FOTO) PREMIAM Os DEsTAQUEs Prêmios são realizados em novembro pelo SINDILOJAS e Acib Jovem. Mês também marca o aniversário da Acib, que comletou 110 anos

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Daniel Zimmermann

Rua Ingo Hering, 20 – 8º andarCEP: 89010-205Blumenau – sC47 3326.1230

www.acib.net

Rua Almirante Barroso, 712 - sala 2 vila nova - Blumenau/sC

CEP. 89.035-401 Telefone: + 55 (47) 3035-5500

Alameda Rio Branco, 165CEP: 89010-300Blumenau - sC47 3221-5735

www.cdlblumenau.com.br

Alameda Rio Branco, 165CEP: 89010-300

Blumenau-sC 47 3221 5750

www.sindilojasblumenau.com.br

Rua Xv de novembro, 550 – sala 403 47 3037 4932

www.intersindicalpatronal.com.br

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“o primeiro dever de caSa da FieSc é a edUcaÇÃo”

entreviSta

Iuri [email protected]

Aos 68 anos, o presidente da Fiesc, Glauco José Côrte, soma infinitas experi-ências como empresário e administrador. Natural de Timbó, no Vale do Itajaí, ele con-tribuiu de várias formas com Santa Catarina e a Federação Brasileira. Entre as principais atividades da carreira estão a vice-presi-dência do Grupo Portobello e direção da Portobello América, além de ser acionista--fundador da Implac Industrial de Plásticos, considerada uma das maiores indústrias de embalagens flexíveis da América Latina.

A presença atual de Côrte está nos con-selhos administrativos da Portobello, Multi-log, Pedra Branca Investimentos Imobiliários e Santinvest. Entre 2005 e 2010, coordenou a gestão corporativa da Celesc, como presi-dente do conselho de Administração.

Experiências não lhe faltam, assim como bagagem técnica. É bacharel em Direito pela UFSC e especialista em Direito Públi-co com especialização em Administração, pela Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro, além de Economia e Finanças Inter-nacionais por instituições norte-americanas e da Suíça.

Na Fiesc, já são 20 anos de história. Entre estes, se tornou o primeiro vice-presidente da instituição, permanecendo durante os dois mandatos do blumenauense Alcantaro Corrêa, a quem sucede a partir de agora.

Ocupando o cargo de diretor da Confe-deração Nacional da Indústria (CNI), onde também é membro do Conselho Superior Legislativo, Côrte, através da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), se torna representante dos interesses de 38 mil em-presas do sistema, que inclui 135 sindicatos das indústrias e 670 mil trabalhadores.

GLAUCO JOsé CôrtE

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revista empresário: o senhor foi eleito com 96,2% dos votos à presidência da Fiesc. o apoio declarado do antecessor alcan-taro corrêa contribuiu para esta porcentagem?Glauco José côrte: O apoio foi ciente de que não haveria inter-rupções nos programas em de-senvolvimento e que a casa (Fiesc) continuaria normalmente com os trabalhos. Perante essa minha conduta, o apoio do presidente Alcantaro Corrêa foi declarado e ter o apoio do superior sempre é bom, pois foi seguido da maioria.

re: a presença do senhor no movimento Brasil eficiente é contínua. como presidente da Fiesc, promoverá ações conjun-tas beneficiando os objetivos do movimento?côrte: Desde o início a Fiesc se colocou ao lado deste movimento como forte apoiador. A iniciativa do grupo, que reúne todo o setor produtivo nacional, trabalhadores e a sociedade para uma reformu-lação fiscal e tributária é uma das frentes para tornar o País susten-tável. é preciso, sim, que todos apoiem, principalmente porque os objetivos são claros e se de-monstram tangíveis.

re: durante a posse, o senhor falou sobre a gestão comparti-lhada. Quais são os benefícios deste tipo de gestão?côrte: sempre que compartilha-mos, as ideias fluem. Por isso, se debatermos as relevâncias do setor industrial, certamente tere-mos muito mais chances de as-sertividade nas decisões. visando ao crescimento e ao desenvolvi-mento, as pessoas reunidas con-quistam muito mais. O objetivo é manter o setor industrial unido e sólido perante o momento crítico

da economia e a competitividade internacional.

re: essa competitividade é o desafio que o senhor assume. como será essa etapa?côrte: A casa é composta pelo sistema IEL, sesi e senai. Já as di-retrizes que temos é de que todas as iniciativas devem ter como foco a melhoria para competitividade. Por isso, usaremos todo o sistema para investimentos na educação.

re: Quais são as ações espera-das do governo do estado para otimizar a indústria catarinense e aumentar a competitividade no mercado internacional?côrte: Há uma necessidade da melhoria do ambiente para os ne-gócios. Esperamos por medidas que prestigiem e valorizem as in-dústrias já instaladas e em opera-ção no Estado. nós conseguimos, há cinco anos, segurar o aumento da carga tributária e retrocede-mos esta ideia do Poder Executivo estadual. Mas é preciso diminuir estes tributos e a hora chegou. Há necessidade de redução e ainda clareza nas cobranças feitas. Junto da secretaria do Estado da Fazenda estamos demonstran-do a necessidade de uma políti-ca de desenvolvimento industrial

e algumas das nossas sugestões apresentadas hoje passam por análises. Mas falta uma reforma nacional, pois, atualmente, os es-tados sofrem individualmente no estabelecimento de investimentos industriais.

re: a conjuntura atual do mun-do é de crise. Quais são as saídas para o Brasil?côrte: Países da Europa sofrem com atuais decaídas e grandes po-tências estão inseguras. Mas isto é, sem dúvida, um prolongamen-to da crise que iniciou em 2008 e ficou evidente no ano seguinte. Aparentemente nos recuperamos muito rápido de algo grave, mas não ficamos totalmente saudáveis. na época, a diminuição das taxas de juros serviu como saída para movimentar a economia, mas, hoje, estamos sofrendo com uma crise e não temos mais taxas de ju-ros para baixar. Tivemos o grande poder de compra das novas classes que fizeram parte dos resultados de crescimento de 2010. Chega-mos à casa de 7% de crescimento que, agora, não temos. no início de 2011, o governo acenou 5% de crescimento, mas não fecha-remos em 4%. Lembrando do as-pecto brasileiro passado, levamos 10 anos para sair de um estado de crise. Por isso, se olharmos para as origens e perspectivas da crise, te-mos que abraçar a melhoria pela competitividade.

re: china é aliada ou inimiga?cortê: é uma moeda de duas fa-ces. De um lado, o produto chinês entra no Brasil com preços mui-to baixos arrebatando espaço da indústria local. Por outro lado, o campo fabril de lá pode servir de apoio e ajudar na fabricação dos produtos brasileiros. Estamos de-siguais à China, pois lá o trabalho

O objetivo é manter o setor industrial unido e sólido

perante o momento crítico da economia e a competitividade

internacional

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de industrialização e exportação é uma tática governamental. Os di-rigentes do país estão ao lado das indústrias. Essa aliança beneficia expansão. Aqui a burocracia one-ra a produção e a infraestrutura é falha, contando ainda com a bu-rocracia do governo que formam barreiras.

re: o governo brasileiro não tem apoiado o industrial como deveria?côrte: nossas condições de ne-gócio não são favoráveis. Temos a maior carga tributária do mun-do e a maior taxa real de juros do Planeta. O industrial não precisa de tapas nas costas. Queremos soluções isonômicas para atuar e poder competir com os concorren-tes. Por isso, a Fiesc, em conjunto com a CnI, está olhando e deba-tendo as estruturas. Precisamos da simplificação do sistema tributário e redução da carga, além de me-

didas do governo que estimulem investimentos. nossos industriais reinvestem aqui, o que aqui ga-nham. Temos grandes potenciais no Estado. Mas do portão do par-que fabril para fora, o ambiente econômico não é favorável. A car-ga tributária e mais o custo aces-sório para cumprir com as obriga-ções tributárias é muito pesado no Brasil.

re: o senhor passa, a partir de agora, a liderar reivindicações por melhor infraestrutura aérea, rodoviária, ferroviária e portu-ária junto ao Governo Federal. Qual é a prioridade?côrte: Todos esses modais são essenciais, mas é primordial que tenhamos um sistema rodoviário mais estruturado. Falamos do fim da duplicação da BR-101, que es-tende-se por mais de uma década e as rodovias BR-280, 470 e 282 que, para cada região por onde

passam, são responsáveis pelo es-coamento de produção. Mas não podemos mais ficar apenas diag-nosticando o que é evidente. nos-sa missão é propor ao governo as medidas pertinentes e ter retorno esperado. Os aeroportos cata-rinenses também são precários. Além de problemas já existentes, faltam unidades regionais. Um investidor precisa, hoje, de con-dições de acesso fácil para chegar e sair das unidades das empresas que lidera. Em um dia precisa fazer várias visitas, porém, em santa Ca-tarina não disponibilizamos disso. nosso roteiro aéreo é insuficiente. A estrutura ferroviária é fraca e o uso é mal feito aqui, como em todo o Brasil. A Fiesc apoia e está junto da Frente Parlamentar e das federações da indústria do Paraná e Rio Grande do sul com o traba-lho de atrair investidores que assu-mam estas deficiências. O escoa-mento de produção é crucial para

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a sobrevivência das nossas empre-sas, mas o atual custo de logística é um grande problema.

re: perante o atual quadro do Brasil no contexto mundial, quais são as ações pontuais da Fiesc para promover melhorias?côrte: A CnI promoveu uma pes-quisa que coloca o Brasil como uma dos piores federações no quesito de competitividade. Es-tas pesquisas são consistentes e nos perguntamos como trabalhar a concorrência com estes índices. só não estamos em posição infe-rior, como decaímos nos últimos anos. Um dos deveres da casa é a educação. Queremos duplicar o número de matrículas dos sistemas de ensino para 172 mil no triênio e realizar fortes investimentos em pesquisa. Queremos também, por meio do sesi e senai, atender a de-manda e procurar sanar a falta de mão de obra especializada.

re: Quais são as principais ações da Fiesc para o vale do itajaí?côrte: Todas as regiões de santa Catarina possuem demandas mui-to importantes. O vale do Itajaí é industrial e precisa de olhares es-peciais também. principalmente, quando falamos em escoamento de produção. A situação da BR-470 já é insuportável. A falta de

mão de obra qualificada também é um problema geral do Estado. Por isso, nossas frentes (sesi, senai e IEL) estão dando o apoio para a educação e profissionalização. Os empresários da região estão sem-pre próximos da Fiesc e isso auxilia nas trocas de anseios.

re: autoridades e nomes pú-blicos consideram Glauco José côrte um homem de ótimos re-lacionamentos, respeitado em todos os âmbitos e que tem por princípio manter as amizades. estas são características que po-dem auxiliar no mandato como presidente da Fiesc? côrte: Espero que sim. é preciso

manter com esforço o relaciona-mento com os poderes, seja nos âmbitos estaduais e federais, po-líticos ou privados. é preciso pro-curar sempre pontos de conver-gência para trabalharmos juntos. De um modo geral, temos todos os mesmo propósitos. é preciso promoção do desenvolvimento de santa Catarina para beneficiar as famílias que vivem aqui, avançan-do com a qualidade de vida. se este perfil me ajudar, será ótimo.

re: o senhor é industrial e tem várias atribuições repre-sentativas do setor. ao mesmo tempo é religioso e dedicado ao trabalho voluntário. o se-nhor recomenda o cunho social para todos?côrte: Há muito tempo, minha mulher sílvia está envolvida com o Educandário santa Catarina. Eu, sempre que posso, também presto o meu trabalho voluntário por lá. são 470 crianças atendidas com atividades de educação infantil e extraclasse. Tenho isso como de-ver de cidadão e faço essa contra-partida com muita alegria. Penso que as pessoas que tem a vocação e condições para fazer o volunta-riado devem ter um tempo para isso. são crianças e filhos de pes-soas com renda insuficiente que precisam de apoio.

“O escoamento de produção é crucial

para a sobrevivência das nossas empresas, mas o atual custo de logística é um grande

problema”

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São 110 anos de história, que não poderiam ser comemora-dos de forma simples. Por isso, o trabalho desenvolvido em prol da sociedade onde está inseri-da e a parceria que Associação Empresarial de Blumenau (Acib) possui com demais entidades do Município, do Estado e do Brasil, ao longo de tantos anos, rendeu um evento bastante prestigiado, no dia 7 de novembro, no Teatro Carlos Gomes.

O ponto alto da noite foi a en-trega do 10º Prêmio Gustav Salinger, promovido pela Acib Jovem. A cate-goria jovem empreendedor, principal da promoção, foi vencida por Lucia-no Schmitz, diretor da Seven Co-

PRÊMIO GUsTAv sALInGER

vALOREs MAnTIDOs há 110 anos

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municação. Antes da divulgação dos vencedores, houve pronunciamentos de líderes empresariais e do prefeito João Paulo Kleinubing.

No olhar firme e perseverante, o presidente da associação, Ronaldo Baumgarten Jr, deixava transparecer as lutas diárias por redução de tribu-tos, atenção dos governos com infra-estrutura e melhor qualidade de vida para toda a população. Mas o dis-curso foi baseado na inquietude das pessoas que lhe acompanham nestas batalhas.

“Homens e mulheres que não se deixam acomodar e que desejam profundamente fazer mais pela sua cidade e por seus concidadãos. Em-presários que visam não apenas ao desenvolvimento de suas empresas”,

destacou o dirigente, falando da pre-ocupação dos empresários com a so-ciedade em que estão inseridos.

Personalidades públicas e auto-ridades governamentais marcaram presença para também acompanhar a entrega do 10º Prêmio Gustav Sa-linger, que é uma iniciativa do Núcleo de Jovens Empreendedores da Acib (Acib Jovem) que, além de homena-gear pessoas comprometidas com o empreemdedorismo e inovação, faz alusão ao Dia do Empreendedor, co-memorado em 5 novembro.

Ao falar sobre o prêmio e sobre a data tão especial para a Acib Jovem, o coordenador do núcleo, Evelásio Vieira Neto, destacou todos os tra-balhos de divulgação promovidos e que, do início de 2011 até o momen-

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to, já movimentaram mais de R$ 500 mil na economia do Município.

Para ele, a premiação representa a coroação de todo o trabalho de-senvolvido pelos jovens empreende-dores e reconhece as empresas que

demonstram valores perpetuados por Gustav Salinger, que têm como bases a inovação e o pioneirismo.

Com base em fatores ligados ao próprio empreendedor e ao negócio que dirige, a comissão que avalia os

indicados ao prêmio também analisa pioneirismo, inovação, missão e visão, planejamento estratégico, diferencial competitivo, liderança e habilidade de execução, além da responsabilida-de socioambiental.

Ronaldo Baumgarten Jr., presidente da Acib Evelásioa vieira neto, coordenador da Acib Jovem

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PRÊMIO GUsTAv sALInGER

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10º PRÊMIO GUsTAv sALInGER Jovem empreendedor – Fábio Luciano schmitz (seven Comunicação) indústria – CR7 Empreendimento Imobiliários comércio – Condomínio Comercial vale Auto shopping Sérvios – Hess de souza & Arend Advogados Associados

a premiação A 10ª edição do Prêmio Gustav Sa-

linger recebeu 61 indicações, divididas nas categorias Indústria, Comércio, Ser-viço e Jovem Empreendedor, disputadas por empresas com dois a 40 anos.

Para a avaliação das indicações, a comissão foi formada pelo diretor do Conselho Estadual de Jovens Empre-endedores de Santa Catarina (Cejesc), Amandio João da Silva Jr., pelo coorde-nador regional Vale do Itajaí do Sebrae/SC, Antônio Hélio Oliveira de Souza, pelo gerente corporate da Caixa Eco-nomica Federal, Gelson Panozzo, pelo professor da Furb Dilson Tomio, e pelo consultor de empresas Féliz Theiss.

Fábio Luciano Schmitz é diretor da Seven Comunicação e tem como vi-são obter reconhecimento da agência como uma das maiores planejadoras e executoras de comunicação integrada do Sul do Brasil. O trabalho para alcan-çar este objetivo rendeu a ele o 10º Prê-mio Gustav Salinger na categoria Jovem Empreendedor.

A premiação nesta categoria, que é destaque do evento, e foi comemorada com “orgulho porque nosso objetivo sempre foi fazer da Seven uma refe-rência não só como agência de comu-nicação, mas, sim, como empresa. Uma empresa que prima pela excelência nos serviços, pela gestão participativa e pelo reconhecimento a seus colaboradores”, destacou Schmitz.

Vencedor na categoria Comércio, o Condomínio Comercial Vale Auto Shopping foi inaugurado em 2009 com a missão de oferecer aos clientes solu-ções práticas na aquisitação de veículos novos e seminovos, fundamentadas por

princípios de qualidade, segurança, con-fiança e credibilidade.

A CR7 Empreendimento Imobiliá-rios foi vencedora na categoria Indústria, apresentando a missão de crescimento sustentável, agregando valor aos produ-tos e soluções inovadoras, criativas e in-teligentes em um único ambiente.

Com a missão de extrair do orde-namento jurídico soluções inteligentes, inovadoras, seguras e célebres, no âmbi-to do Direito Empresarial, minimizando os conflitos e satisfazendo as necessida-des específicas de cada cliente, a Hess de Souza & Arend Advogados Associa-dos foi vencedora na categoria Serviços.

sérgio Fernando Hess de souza, Carolina Fernandes Testoni (CR7 Empreendimentos Imobiliários) e Fábio Luciano schmitz

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Lotado de um público cheio de expectativas, o Teatro Car-los Gomes foi palco para a quar-ta edição do Prêmio Conceito Varejista, que ocorreu na noite de 10 de novembro.

A iniciativa do SINDILOJAS já está consolidada entre os empresá-rios do setor é esperada a cada ano. O prêmio principal da noite ficou

com a Havan, considerada a melhor loja de Blumenau.

A premiação é embasada em uma pesquisa desenvolvida pela Fe-comércio de Santa Catarina. Este ano, foram 1.350 entrevistados, que residem em 35 bairros divididos em cinco regiões de Blumenau. “O Conceito Varejista é um verdadeiro selo de qualidade do comércio de

Blumenau e a nossa entidade sente--se orgulhosa em promover este evento”, disse o presidente do SIN-DILOJAS, Marco Aurélio Hirt.

A cada categoria anunciada, era possível perceber que empresas se-diadas ganham cada vez mais desta-que em relação aos grandes maga-zines. Exemplo disso foi a categoria Supermercados, em que a rede blu-menauense Cooper levou o troféu.

COnCEITO vAREJIsTA

As MAIs LEMBRADAs do ComérCio

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COnCEITO vAREJIsTA

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Os envelopes abertos também fizeram com quem alguns premiados subissem ao palco mais de uma vez. Exemplo da Universal, que conquistou o prêmio de melhor relojoaria e joa-lheria além de melhor ótica.

Mas dois prêmios não foram sufi-cientes para a Havan. Além de ven-cer a categoria Cama, Mesa e Banho, o prêmio de melhor em Decoração também foi da empresa com matriz em Brusque. Ao final, quando anuncia-do o prêmio mais esperado da noite, na categoria Melhor Loja de Blume-nau, a Havan também levou o troféu e pelo segundo ano consecutivo.

Diferente de 2010, Luciano Hang, proprietário da rede, esteve no even-to e recebeu pessoalmente os três prêmios. Pelo último, pediu um mo-mento ao microfone e citou a im-portância da premiação, lembrando Blumenau como primeira cidade a receber uma filial da loja de departa-mentos brusquense, em 2005, e que neste ano recebe a quarta loja.

Luciano Hang agradece o prêmio de Melhor Loja conferido à Havan

COnCEITO vAREJIsTA 2011 artigos esportivos – Blubel

Livraria e revistaria – Livraria Catarinense

autopeças e acessórios automotivos – Coremma

materiais de construção – Construcon

Bijoux e acessórios Femininos – Fellina Bijoux

moda Feminina – Marisa

Brinquedos – Meninos & Meninas

Ótica – Relojoaria e Ótica Universal

calçados – Pittol

papelaria e material escolar – Livraria Catarinense

cama, mesa e Banho – Havan

móveis – Casas Bahia

Fotos e acessórios – Zás Color

moda masculina – Cia. do Homem

veículos novos – santa Clara

motos – Regata

decoração – Havan

perfumes e cosméticos – O Boticário

eletrodomésticos e eletroeletrônicos – Lojas salfer

equipamentos de informática – Infohard

Joalheria e relojoaria – Relojoaria e Ótica Universal

Farmácia – Farmácia sesi

veículos Usados – Isidoro Automóveis

Floricultura – Artefloral

Supermercado – Cooper

moda Bebê e infantil – Matheus Baby

tecidos e aviamentos – Willy Aviamentos

pet Shop – Patinho Feio

vídeo Locadora – summer vídeo

materiais elétricos – Milium

melhor Loja de Blumenau – Havan

dobradinhas

Fotos Carlos W

aldrich/Divulgação

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Emílio Rossmark schramm, o homenageado como Personalidade 2011, Bruno Breithaupt, e Marco Aurélio Hirt

HOMEnAGEns

Além da premiação concedida através da pesquisa, o sInDILOJAs prestou homenagens à empresas e entidades que são destaque em Blumenau por diversas frentes, como a Câmara de Dirigentes Lojistas, pela representatividade que possui perante a comunidade.

Homenageados por região

central – Barato Mania

norte – supermercado Galegão

Leste – DvA Mercedes-Benz

Sul – Romeu Georg

oeste – Mundo Encantado Kyly

destaques 2011

destaque “parceiro do varejo” – sebrae

empreendedorismo – Blumenau norte shopping

case nacional – Dudalina

capacitação profissional – Fundação Fritz Muller

responsabilidade Social – Eurofios

destaque 45 anos de desenvolvimento do comércio – CDL Blumenau

personalidade 2011 – Bruno Breithaupt

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O Natal começou em Blume-nau no dia 16 de novembro, data em que as luzes do projeto Magia de Natal foram acesas. Apesar de recente, o Magia de Natal entrou para o calendário de Santa Catari-na e do País, sendo citado pelo Jor-nal Nacional, da Rede Globo, como um dos mais importantes do Brasil no período natalino.

O “Magia de Natal – Alles Blau” foi concebido em 2008 como uma forma de resgatar a autoestima da população blumenauense, que estava abalada pela tragédia climática que atingiu a cidade no final de novembro daquele ano. O proje-to enfrenta agora um novo desafio: tor-nar-se uma atração turística permanente no calendário da cidade e uma referência em decoração natalina, cultura, turismo e comércio no cenário catarinense e nacio-nal, em médio e longo prazo.

Para esse ano, as novidades na de-coração serão novos portais na Rua XV de Novembro; portais na Rua Alberto Stein para decorar a rua e dar suporte aos desfiles; substituição de toda a ilumi-

nação, trocando as luzes incandescentes por novas de LED; e remanejamento de elementos decorativos para outros locais.

Muitas atrações também serão no-vidades, como a transformação da Vila Germânica em Vila Noel. O presidente da Vila Germânica, Norberto Mette, está coordenando a instalação de um pre-sépio mecânico e um trenzinho, onde as crianças poderão passear dentro do Setor 1, visitar a Estação do Papai Noel, a casa do Papai Noel, a feira de artesa-nato e o presépio, que estará no pátio

da Vila Germânica.O desfile aquático do Clube Náuti-

co América também passará a integrar a programação do Magia de Natal e terá maior número de barcos. O cinema 3D, com belo filme de Natal, estará também na Vila Germânica.

O objetivo é fazer com que o evento represente as tradições europeias, típicas da colonização de Blumenau e região, unindo o clima do Natal europeu com o calor brasileiro. No ano passado, mais de 50 mil turistas e visitantes aproveitaram o Magia de Natal.

Fotos Daniel Z

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se a decoração de 2010 já chamou atenção, a de 2011 promete ser ainda melhor

MAGIA DE nATAL

nOvIDADEs EMBELEZAM BLUMEnAU para o fim dE ano

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PROGRAMAÇÃO OFICIAL 15 de novembro - acendimento das luzes, que permanecerão até 6 de janeiro de

2012, quando começa a retirada da decoração de 26 de novembro a 23 de dezembro - atrações artísticas, culturais e religiosas dias 6 e 13 de novembro e 20 de dezembro - natal nos bairros (em ginásio de

esportes de escolas – para não depender de condições climáticas) todas as terças, quartas, quintas e sextas-feiras, sábados e domingos - feira de

natal e programação cultural na vila Germânica dia 26 de novembro, 3,10 e 17 de dezembro - Advento de natal, no Parque Ramiro

Ruediger dia 27 de novembro, 4,11 e 18 de dezembro - desfiles temático na Rua Alberto stein

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investimentosJá foi publicada no Diário Oficial

da União a liberação da conta da Lei Rouanet para captação de recurso para o Magia de Natal 2011. A ex-pectativa é arrecadar mais de R$ 1,5 milhão entre os dias 5 de outubro e 21 de dezembro. No ano passa-do, foi arrecadado R$ 1,4 milhão, porém, foram gastos R$ 1,6 milhão, sendo que a diferença foi paga pela CDL. Este ano, é preciso arrecadar R$ 2,4 milhões.

O presidente da CDL, Paulo Cesar Lopes, diz que a equipe está dedicada a fazer um Magia de Na-tal ainda mais bonito que em 2010. “Para que isso aconteça, esperamos o apoio de empresários de Blume-nau e região, através da Lei Rouanet e, ainda, através dos boletos distri-buídos pelos sindicatos patronais da nossa cidade. O Magia de Natal é

mais uma oportunidade de demons-trar o potencial turístico de Blume-nau, resgatando a cultura e gerando empregos e renda”, destaca Lopes.

Em 2010, o projeto – uma par-ceria entre CDL, Acib, Sindilojas,

Ampe e Sihorbs –contou com o apoio de mais de 200 empresas e mais de 1 mil pessoas envolvidas, entre profissionais e patrocinadores. A Prefeitura de Blumenau também apoia o evento.

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A primeira missão empresa-rial promovida pela Fundação Empreender levou 14 empre-sários para três províncias ita-lianas – Trento, Treviso e Como. Entre os dias 24 de setembro e 4 de outubro, os participantes puderam buscar experiências e novas tecnologias. A visita pro-porcionou conhecimento, troca de informações e contatos para possíveis parcerias.

Dieter Claus Pfuetzenreiter, 2º vice-presidente da Fundação Em-preender participou da missão re-presentando a Acib, que é uma das

mantenedoras da fundação. “Com a visita, adquirimos mais conhecimen-tos e construímos um relaciona-mento com as empresas e entidades associativistas italianas”, afirma.

A missão foi organizada pelo vice-presidente da Fundação Em-preender, Ciro José Cerruti, e lidera-da pelo presidente da Facisc, Alaor Francisco Tissot. A visita iniciou com a apresentação institucional e as as-sinaturas de oficialização do acordo entre a Província de Trento e o Es-tado de Santa Catarina. Diversas vi-sitas a outras instituições e indústrias demonstraram as oportunidades de parcerias e negócios para os empre-

sários e dirigentes participantes. Estas informações auxiliarão na

configuração das próximas missões a serem realizadas pela Fundação Empreender, nos moldes atuais da Câmara de Artes e Ofícios de Muni-que e Alta Baviera (HWK), na Ale-manha. “Foi um primeiro contato com as empresas de lá e pudemos observar o grande interesse dos ita-lianos em investir no Brasil”, destaca. A expectativa é de que, no primeiro semestre de 2012, os italianos ve-nham fazer a primeira missão em Santa Catarina, além da nova missão de empresários catarinenses previs-ta para a Itália.

FUnDAÇÃO EMPREEnDER

PRIMEIRA MIssÃO EMPREsARIALà itália é suCEsso

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Divulgação

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Na Itália, toda a missão foi coor-denada por Stephan Ties, da empresa WWM Trentino Export, e o repre-sentante no Brasil, Oscar Lenzi, com a empresa Tridentum, que acompa-nhou o grupo desde o Brasil.

O primeiro encontro foi com o presidente da Província de Trento, Lorenzo Dellai, e o presidente da Cofindustria Trento, Paolo Mazzalai, para a assinatura do acordo entre Trento e Santa Catarina.

O grupo também visitou a sede da Confindustria Trento, a Fundação Bruno Kessler, que possui interna-mente uma indústria de microcircui-tos (chips) para aplicações, principal-mente, em sensores eletrônicos e automação. A fundação, que é uma universidade, também conta com uma incubadora de empresas de tec-nologia e oferece oportunidades de intercâmbio.

Outras visitas foram feitas à sede da Confindustria Treviso e de Como e em indústrias mecânicas, de design têxtil, automação e moveleiras, como Capi Group (indústria mecânica de engrenagens, as maiores do mundo com o sistema de extrusão a frio e componentes pesados); Roverplastik

(indústria de janelas e perfis de plás-tico); Gasperotti (indústria de por-tas de alta tecnologia: abertura 180 graus e fecho magnético); Sicor (in-dústria de conjuntos motor/redutor para elevadores); Steinex (indústria de máquinas para corte de pedras, alimentada por gravidade, já com

máquinas no Brasil); Silvelox (indús-tria de portas para garagens de alta qualidade e tecnologia); Andreola (indústria de pequenos componentes mecânicos); Marchea (portas artísti-cas em aço); Optoi (encapsuladora de sensores e circuitos integrados); e visitas ao centro têxtil.

Pesquisas recentes mostram que o Brasil é um dos países com a maior quantidade de empreendedores. Em cada oito brasileiros, pelo menos um já tem ou está em fase de ter seu pró-prio negócio. Tal característica empre-endedora, todavia, carece de um bom sistema de capacitação. O cidadão torna-se empresário sem uma forma-ção gerencial mínima, o que amplia, em muito, as chances de insucesso.

Consciente dessa realidade, a Confederação das Associações Co-merciais e Empresariais do Brasil (CACB) vem investindo em estu-dos, projetos e metodologias trans-formadoras, capazes de provocar

mudanças na forma de atuar dos empreendedores.

Foi nesse caminho de apoio às Associações Comerciais e Empre-sariais que a CACB implantou, com pleno êxito em Santa Catarina, desde 1991, o Projeto Empreender. Pelas características inovadoras e capazes de catalisar uma profunda transfor-mação econômica e social no País, buscou-se a parceria do Sebrae, ins-tituição voltada para o apoio à micro e pequena empresa, para a imediata nacionalização.

A partir das associações empre-sariais, a metodologia do Projeto Em-preender organiza núcleos setoriais,

valorizando o aspecto associativo. Em um núcleo setorial, que reúne empresas de um mesmo segmento, é possível entrar em contato estrei-to com outras empresas, buscar so-luções comuns para questões que, sozinho, o empresário teria mais di-ficuldades para resolver.

As ações desenvolvidas no núcleo setorial acabam por fortalecer as em-presas, elevando a competitividade no mercado. O Projeto Empreender está sendo implantado em todos os estados e no Distrito Federal, co-brindo mais de 800 municípios com a participação de aproximadamente 35 mil empresas.

visitas

Fundação empreender

FUnDAÇÃO EMPREEnDER

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Dieter entrega kit sobre Blumenau ao presidente da Província de Trento

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A indústria italiana, especialmente as vi-sitadas na Província de Trento, têm muitas similaridades com as empresas de Santa Catarina, tanto no aspecto cultural como econômico. A economia de Trento está dividida em: 57% indústria, 17% turismo e 26% comércio. Normalmente, são peque-nas e médias empresas familiares, com um número entre cinco e 150 funcionários (77%, de 11 a 50 funcionários, e 3%, mais de 200), com faturamento anual de 1 a 100 milhões de euros.

Porém, as indústrias italianas daquela região demonstraram ser bastante atualiza-das tecnologicamente, obtendo um índice interessante de produtividade, comprova-do pelo faturamento anual per capita bem superior, se comparado aos números das empresas da nossa região.

A possibilidade de parcerias de em-presas italianas com brasileiras é bastante favorável neste momento em que a Europa

está passando por uma crise. A possibili-dade de fazer negócios com o Brasil, País emergente, com uma Copa do Mundo e Olimpíadas a serem realizadas, além dos investimentos em óleo e gás e das obras em infraestrutura, desperta o empresário italiano para novas oportunidades.

Porém, é sabido que a exportação e importação simplesmente nem sempre são o melhor caminho para abrir novos mer-cados no Brasil. Pela questão burocrática, carga de impostos, leis e todas as dificulda-des que conhecemos, sendo esta realidade uma oportunidade para as empresas brasi-leiras buscarem parcerias com as empresas italianas, além de simplesmente importar e exportar, mas também na forma de transfe-rência de tecnologia, joint ventures, socie-dades, entre outras relações de negócios.

dieter claus pfuetzenreiter2º vice-presidente da Fundação Empreender

oportunidade de negócios e parcerias com a itália

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COMéRCIO EXTERIOR

um país ou um GIGAnTEsCO PARQUE FABRIL?

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diplomacia no cartão de visita

A China tem chamado a atenção pela velocidade da produção e a superação frente a alguns países. Pomar explica que isto é reflexo do trabalho governamental.

“A economia chinesa tem tanto destaque porque foi planejada. Há uma direção estratégica, clareza de onde querem chegar. Quem manda na economia e no comér-cio é a política. Esta é uma característica que os nossos

empresários e governos ainda não entendem ou não querem entender”, avalia.

Os interessados em alçar parcerias precisam conhe-cer as diferenças entre Brasil e China. Ser diplomático pode facilitar, principalmente, porque aquele País ainda vive sob o regime comunista. Bons relacionamentos com governantes e políticos podem fazer a diferença.

Com destaque aos olhos do mundo, pelo planejamento à di-reção estratégica, a China tem despertado competitividade no mercado internacional. Não uni-camente por ser uma grande exportadora de produtos indus-trializados, mas também como

um importador contumaz.

O País da Ásia Oriental e o mais populoso do mundo é o segundo maior cliente do Brasil. Foram 56 bi-lhões de compras em 2010. Número que, por tendência, vai crescer na se-gunda década dos anos 2000.

Entre janeiro e agosto de 2011, a China foi destino de 17,43% das ven-das do Brasil para fora, totalizando US$ 29,050 bilhões, na chamada parceria preferencial.

De início, os chineses carregam da-qui os minérios de ferro, grãos e com-bustíveis. Mas, aos poucos, o Brasil co-meça a embarcar para lá os produtos industrializados.

Entre as principais oportunidades, os setores de alimentos, energia e da construção civil estão no topo, confor-me Vladimir Milton Pomar, especialista em China.

“Na área industrial, também há mui-tas oportunidades. Prova disso é que as catarinenses Embraco e WEG estão instaladas lá há muitos anos, em parceria com empresas chinesas. As cerâmicas daqui importam matéria-prima da Chi-na há mais de 10 anos e, graças a isso, conseguem se manter competitivas. Há também oportunidades de atração de investimentos nas áreas náutica e de in-fraestrutura de logística”, afirma.

Outra forma que pode fazer Santa Catarina entrar com o pé direito no País do Kung Fu é levando na bagagem produtos de qualidade e com alto va-lor agregado nos setores de vestuário e calçadista, móveis e decoração. Esses produtos encontram muito respaldo na classe média chinesa, em constante crescimento.

Comitiva da Fecomércio/sC em missão empresarial na China

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Às compras com segurança

Fecomércio leva empresários à china

Mesmo com toda a visibilidade desse comércio de mão dupla, alguns empresá-rios ainda estão receosos. Mas não há o que temer, garante Pomar. O especialista expõe que todo e qualquer tipo de com-pra ou venda requer cuidados.

“Quem comercializa com outros pa-íses tem procedimentos padrões de se-gurança, através do sistema financeiro e de empresas que se encarregam de che-

car o embarque das mercadorias. Com a China não é diferente”.

O que ocorre muitas vezes, quando o empresário é prejudicado, é uma falta de ações de precaução, como visitar o cliente ou fornecedor, deixar de obter in-formações de negociadores anteceden-tes e a falta de um relacionamento antes da compra ou venda.

Anualmente, a Fiesc realiza comitivas

de empresários até a feira chinesa de Canton, assim como demais entidades representativas do Brasil. Um dos focos é a importação de matéria-prima.

A comitiva que a federação organizou neste ano foi à Canton Fair, composta de 132 integrantes interessados nas opor-tunidades de mais de 60 mil estandes. Porém, Pomar desafia os empresários a conhecerem a fundo o “Planeta China”.

Entre os dias 13 e 25 de agosto, a Federação do Comércio de Bens, Servi-ços e Turismo de Santa Catarina (Feco-mércio SC) realizou a primeira missão da entidade à China. Compuseram o grupo dirigentes da entidade, empresários e re-presentantes do setor com a intenção de criar um novo rumo de relacionamento,

com intercâmbio comercial bilateralmen-te falando em melhores condições de atuação dos brasileiros por lá.

Na programação foram inclusas visi-tas técnicas em Yiwu, que é um mercado permanente e aos atacadistas de Beijing. O Porto de Shangai também fez parte da agenda, além de atividades diplomáticas.

O presidente do Sindilojas de Blumenau, Marco Aurélio Hirt, fez parte da comitiva. “A importante lição que tiramos dessa viagem é perceber a ânsia que todos têm de fazer a China prosperar, ganhar, lucrar. Possuem consciência de que todo o mundo ganha com as mercadorias deles”, analisa.

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Eduardo Sofiati

A supervisora do sine em Blumenau, sandra Regina da silva schatz

EMPREGO

sInE UnE EMPREsAs E Candidatos

O Sistema Nacional de Em-prego (Sine) é um serviço pú-blico que destina-se ao traba-lhador visando a proteção e melhoria nas condições de aces-so e permanência no mercado de trabalho. Além do benefício ao trabalhador, o Sine também cadastra, gratuitamente, em-presas interessadas em divulgar as vagas de emprego. “O Sine faz a intermediação entre a em-presa e a pessoa interessada na vaga”, diz a supervisora do Sine em Blumenau, Sandra Regina da Silva Schatz.

Em Santa Catarina, o Sine está vinculado à Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho e Habitação, através da Diretoria de Trabalho e Renda. Atualmente, o Sine/SC possui 105 Postos de Aten-

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dimento Integrado ao Trabalhador em 104 municípios. As empresas interessadas em cadastrar as vagas de emprego devem se inscrever no Sine e informar a descrição da vaga, horário de trabalho, salário, informa-ções da empresa contratante, entre outros dados.

Em Blumenau, o Sine atende, em média, 50 pessoas por dia em busca de vagas de emprego e mais 50 se-nhas, que são limitadas, para o segu-ro-desemprego. Entre as vagas mais oferecidas atualmente estão alimen-tador de linha de produção, vende-dor de comércio varejista, operador de caixa, repositor de mercadorias, vendedor externo, costureira, pro-motor de vendas, faxineiro, almoxa-rife e assistente de vendas. Porém, o Sine também oferece vagas para advogados, médicos e outros cargos que exigem formações específica.

O objetivo é tentar qualificar melhor as vagas. O Sine está com um trabalho novo de assistente so-cial e psicólogo, desenvolvido para buscar melhor adequação de inser-ção do trabalhador no mercado de trabalho.

O sistema busca empresas que tenham interesse em se cadastrar, oferecendo contratações imediatas com vagas para trabalhadores com ou sem experiência e portadores de deficiência. De acordo com Sandra, o Sine libera, em média, 15 vagas por dia, sendo todas de empresas cadastradas. “Tem vagas que, ge-ralmente, fecham no mesmo dia, mas trabalhamos com o prazo de 10 dias”, explica, ressaltando que o trabalhador sempre sai do Sine sa-bendo a carga horária de trabalho, benefícios e salário.

O atendimento do Sine é rea-lizado com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), me-diante execução de ações e progra-mas desenvolvidos pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) nos estados e municípios, por meio de convênios de cooperação técnica e financeira, que permitem oferecer ao trabalhador, gratuitamente, os serviços de intermediação de mão de obra, seguro-desemprego, quali-ficação social e profissional e infor-mação e análise sobre o mercado de trabalho.

CADAsTRE sUA EMPREsA

As empresas interessadas em fazer o cadastro no sine devem procurar o posto de atendimento, na Rua Braz Wanka, 238, Bairro vila nova, das 12h às 18h, ou pelo site www.sine.sc.gov.br.Mais informações pelo telefone (47) 3339-0613.

Seguro-desemprego

O sine de Blumenau registrou, entre janeiro e setembro de 2011, 6.727 seguros-desemprego, com taxa de habilitação de 98,54% e valor médio do benefício de R$ 774,60. A taxa de habilitação de Blumenau é considerada a maior do País. “Durante o seguro-desemprego, procuramos fazer uma nova intermediação para a reinserção do trabalhador no mercado de trabalho”, destaca sandra.

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Divulgação

O sinapse da Inovação foi lançado pelo Governador Raimundo Colombo (C)

InCEnTIvOs

PROCEssOs InOvADOREs GAnHAM parCEria do Estado

De repente surge uma supe-rideia que pode revolucionar o mercado, otimizando processos e garantindo sustentabilidade. Mas, ao fazer as contas, vem a má notícia: não há capital para o investimento necessário. Pois bem, essa era a realidade de mui-tos empreendedores catarinen-ses antes do Sinapse da Inovação que, em 2011, está na terceira edição. O grande número de ins-critos é sinal que a criatividade dos empreendedores do Estado está em alta.

É a fundo perdido que o gover-no catarinense achou uma forma de apoiar ideias inovadoras. O resultado

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cerimônia inovadoraAlém o lançamento, em 23 de

setembro, com webconferencia trans-mitida simultaneamente do Centro Administrativo de Santa Catarina, em Florianópolis , para as secretarias regio-nais, cada região catarinense recebeu um evento presencial de lançamen-to do Sinapse 2011. Em Blumenau, os convidados para o lançamento na

messoregião Vale do Itajaí foram re-cepcionados no auditório do Sebrae e assistiram à palestras sobre Programa Nova Economia Catarinense e sobre a terceira edição do Sinapse da Inovação. Ao final, a empresa Eventials foi apre-sentada como case de sucesso.

Inovação também esteve presen-te na comunicação do programa com

os inscritos neste ano. O portal na in-ternet ganhou aperfeiçoamentos para estar em sintonia com o rumo tecno-lógico da comunicação. Para facilitar o acesso, a plataforma do endereço ele-trônico foi desenvolvida para acessos de computadores, tablets e smartpho-nes. Informações adicionais no portal www.sinapsedainovacao.com.br

será o valor de R$ 50 mil para cada empresa inscrita e selecionada por apresentar um produto ou procedi-mento com formato que inove no mercado.

O repasse do valor aos selecio-nados será no formato de subvenção econômica, capacitação e consultoria tecnológica. Além de investimento às propostas selecionadas, que podem receber um total geral de R$ 5 milhões aportados pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) e Sebrai/SC.

No lançamento, em setembro, o governador Raimundo Colombo trou-xe aos interessados pelo Sinapse da Inovação uma boa nova. Neste ano, 100 projetos serão selecionados.

A decisão teve como base as inscri-ções de 2010, que chegaram a 1.158. Quando havia previsão de auxilio para 40 projetos, a qualidade das ideias ins-critas fez com que a Secretaria de Es-tado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS) e a Fapesc decidis-sem aprovar outros 10, totalizando R$ 2,5 milhões em investimentos. “Uma função primordial na decisão do go-vernador Raimundo Colombo é de elevar Santa Catarina a estado máxi-mo da inovação”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Econômico Sus-tentável, Paulo Bornhausen.

Os criadores de novos negócios ou produtos tiveram como prazo final o dia 18 de novembro para inscrição. E não foram apenas PHDs os incritos. Estudantes, professores e profissionais das mais diversas áreas participaram e estão no aguardo das avaliações. Posteriormente, os responsáveis pe-los projetos selecionados receberão capacitação a distância oferecida pela Fundação Centros de Referência em Tecnologia Inovadora (Certi).

Ter uma ideia inovadora, criar o projeto e ter o aporte inicial de R$ 50 mil um ótimo começo. Depois, existem programas de apoio como o Juro Zero, que pode dar ainda mais suporte financeiro para a futura em-presa, já que o Sinapse é parte do Ino@SC, programa que tem objetivo de gerar milhares de empregos em Santa Catarina.

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InOvAÇÃO

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Há 13 anos, a Lights On oferece o que há de mais mo-derno e inovador no mercado de luminárias, com atenção ao bom gosto e à praticidade. A loja também tem ampla gama de modelos e preços. Hoje, são mais de mil metros quadrados de loja, com um show room completo – des-de as linhas de embutidos, plafond, pendente, arandelas, abajures e lustres – onde o cliente pode ver todas as peças funcionando e criar várias opções de iluminação.

Todos os consultores de vendas da Lights On são qualificados na área de arquitetura, design e decoração. Assim, percebem o perfil do cliente e verificam se ele quer um projeto clássico ou minimalista, por exemplo, e quanto ele pode gastar. Se for preciso, os consulto-res de vendas também vão até a casa do cliente analisar os ambien-tes. “Uma sugestão é que os clientes pensem na iluminação antes de começar o reboco da construção, para não precisar danificar a pintura”, orienta o proprietário da empresa Alessandro Dorow.

De acordo com o empresário, a Lights On participa de feiras nacionais e internacionais para se atualizar. “O que voltou forte nos últimos cinco anos foi o lustre de cristal, que é uma joia e passa de geração para geração”, ressalta. A loja atende Blumenau e região, além de Curitiba e São Paulo. Um dos diferenciais é a flexibilidade de horários durante o almoço e após o expediente.

um show DE ILUMInAÇÃO

para todos os bolsosCom parceria de financiamentos

com o banco Santander, a loja parcela o valor da etiqueta em até 10 vezes sem juros ou em até 24 vezes, com uma taxa mais atrativa. Outra mo-dalidade é o convênio com o cartão Construcard, um financiamento que a Caixa Econômica Federal oferece para aquisição de materiais de cons-trução para reforma ou ampliação de residências.

Com ele, o cliente tem seis meses para fazer as compras e, no período, paga somente os juros dos valores utilizados. Após o período destinado para as compras, a pessoa tem até 54 meses para pagar as prestações do financiamento com a facilidade do dé-bito na conta corrente e ainda conta com a facilidade de realizar as com-pras por meio do cartão de débito personalizado nas lojas conveniadas.

Segundo a gerente da Lights On, Michele Gielow, a loja possui cadastro para ser distribuidora pelo BNDES. “Alguns de nossos fornecedores são autorizados a vender pelo BNDES e nos cadastraram para sermos distri-buidores na região. Para os clientes que possuem cartão BNDES, temos algumas linhas das empresas Bella Luce, Lumicenter, Tom Luz e Trancil Transformadores”, destaca.

Alessandro Dorow dirige o foco da empresa para a inovação

PERFIL razão social: Lights On Luminosas surpresas

Fundadores: Alessandro Dorow e Bárbara Lebrecht

Fundação: 29 de maio de 1998

colaboradores: 16

Unidade: uma loja em Blumenau

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InOvAÇÃO

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Cientes da responsabilidade social e ambiental, todos os funcionários da Lights On orientam os clientes sobre o uso de produtos e o descarte de material poluidor. “A consciência am-biental tem sido nossa bandeira, afinal, o futuro do Planeta está em nossas mãos e devemos construir um mundo melhor para as próximas gerações”, afirma Dorow.

Além de questões de conforto e ambiência, o projeto luminotécnico traz economia, indicando o número exato de lâmpadas e luminárias. A es-colha das lâmpadas otimiza a equação consumo-iluminação-vida útil e visa ao uso responsável e sustentável do sistema.

Assim, a Lights On, preocupada com o futuro, criou um show room especialmente desenvolvido e voltado

para a sustentabilidade, com vários ti-pos de lâmpadas de LED, a tendência do momento.

Embora muitas pessoas ainda di-gam que o LED é muito caro e que o preço tem que diminuir para se tornar viável, a utilização é, em muitos casos, mais econômica que outros sistemas convencionais. Um LED, que conso-

me apenas três watts, produz a mes-ma luminosidade que uma lâmpada dicróica de 20 watts.

Há no mercado vários modelos e marcas de lâmpadas e luminárias em LED, possibilitando vida útil de mais de 55 mil horas, o equivalente a seis anos de uso ininterrupto, enquanto que a dicróica dura 2 mil horas.

Em agosto, a Lights On inaugurou um novo show room em parceria com o fornecedor Bella Luce e Dimlux. “Somos uma das revendas exclusivas no Estado. Além disso, realizamos, desde o começo do ano, algumas me-lhorias e alterações no layout e show room da sustentabilidade, trazendo novidades em lâmpadas de LED, re-estruturação funcional, remodelagem

em outros ambientes e novidades em produtos e fornecedores”, destaca Michele.

A Lights On busca cada vez mais trazer novidades no mercado de ilu-minação. “O show room de LED é um exemplo disso. Essa é uma ten-dência mundial, pois trata-se de um produto sustentável. Tudo o que há de novo estamos trazendo para a loja,

além de acompanhar a tendência do mercado de peças”, salienta Dorow.

Outra preocupação é conseguir melhores preços sem perder a quali-dade. “Sabemos que, muitas vezes, os produtos similares não possuem a du-rabilidade das peças originais. Nosso maior foco é a satisfação do cliente, por isso estamos sempre inovando e renovando”, destaca.

A Lights On foi fundada em 1998 pelos sócios Alessandro Dorow e Bárbara Lebrecht. Ele trabalhava no segmento de malharia e ela no de ali-mentação. A ideia de trabalhar com iluminação surgiu em uma reunião de família (Dorow é genro de Bárbara), quando pensavam em algo novo para a região de Blumenau. A sugestão de uma loja de iluminação diferente do que existia na ocasião, fugindo do pa-drão de material de construção, veio

do sogro Dieter Hering. No começo, participaram de feiras

na Alemanha para abrir a visão do ne-gócio. Naquela época, Dorow fazia o trabalho externo de captação de ne-gócios e Bárbara o interno, pois não tinham funcionários. “Assim, a empre-sa foi crescendo, pois sempre fizemos com muito amor e carinho”, destaca.

A primeira loja ficava localizada na Rua Marechal Deodoro da Fonseca, Bairro Velha. Com o passar do tem-

po, teve a necessidade de um espa-ço maior e foi feita a mudança para a sede atual, na Rua João Pessoa, 1115.

Em oito anos, os empreendedo-res reestruturaram a empresa para profissionalizá-la. “Contratamos pro-fissionais para não continuar só com pessoas da família”, destaca Dorow. Este ano, Bárbara aposentou-se e, agora, dedica-se apenas à Associação de Proteção aos Animais de Blume-nau (Aprablu).

O atendimento especializado é uma das características da loja de iluminação

Sustentabilidade

novidades

o início

Dan

iel Z

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ann

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Consulte nossa assistência técnica.

Show Room BlumenauR. Frei Estanislau Schaette, 681(47) 3325-2333

Show Room IndaialRodovia BR 470, 590 - Km 69(47) 3394-0368

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Os óculos são um importan-te acessório para o dia a dia, tanto os de grau quanto os sola-res. Por isso, há 60 anos, o foco da Óptica Scussel é atender as necessidades dos clientes com o que há de mais atual em moda e tecnologia ótica no mercado.

A Óptica Scussel é especializada em confeccionar, medir, ajustar, es-

pecificar técnica e esteticamente a melhor lente e armação para cada usuário. Segundo o proprietário Evandro Scussel, isso explica porque a loja não trabalha com lentes de contato, já que ainda se discute na área da medicina a quem compete as lentes de contato: oftalmologistas ou contactólogos.

A loja trabalha com várias mar-cas importadas e nacionais de ar-

mação, como Alain Mikli, Prada, Ray Ban, Ralph Lauren, Divanchi, Tod´s, Guess, Dolce & Gabbana, Custo Barcelona, Web, Lacoste, Emílio Pucci, entre outras. Todas as lentes são feitas em laboratório próprio e somente com receita médica.

O técnico óptico Claudiney Fer-miano, funcionário da empresa há 22 anos, diz que a loja trabalha com várias marcas de lentes, desde quan-do era cristal, material que, hoje, está escasso. A maioria das lentes são orgânicas, de policarbonato e trivex. “São lentes com capacidade de resultados muitos bons na estéti-ca, sendo monofocais e multifocais”, explica.

Claudiney é quem providencia as lentes com o devido grau e exe-cuta o trabalho de montagem na armação. Ele também faz as colo-rações de lentes solares com grau, utilizando um sistema eletrônico modernizado.

De acordo com a gerente Arlete Seibt, funcionária mais antiga e que trabalha na loja há 36 anos, a credi-bilidade é o que faz a Scussel estar a tanto tempo no mercado, principal-mente “quando a equipe gosta do que faz”. “Temos clientes de várias gerações – o avô, o pai e o neto já compraram óculos na loja. É a con-fiança que eles têm em nosso traba-lho”, ressalta.

ÓTICA

vIsÃO AnTEs dE tudo

Uma equipe bem entrosada tem a confiança do proprietário da empresa

vida na europaEvandro conta que sonhava viver

na Europa e, como a base de tudo já existia, começou a preparar a equi-pe da Scussel. “Pessoas de confiança, amigas, totalmente qualificadas, com a camisa da loja vestida e a mesma filosofia de trabalho. Tenho orgulho dessa equipe e confio 100% nela”, destaca.

Com tudo organizado, há três anos, o empresário foi morar em Madrid, na Espanha, cidade escolhi-da por oferecer o que há de mais atual em moda e tecnologia ótica. “Acompanho de perto tudo o que acontece no mundo ótico, visitan-do fábricas, feiras, fornecedores e, assim, chegamos na frente com

as tendências de moda e equipa-mentos técnicos em Blumenau”, ressalta.

Para Evandro, a internet e os meios de comunicação facilitaram tudo, pois ele participa das decisões e reuniões da loja, acompanhando tudo a distância e, a cada seis me-ses, visita Blumenau.

40

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Rua das Missões . 378, sl.103

Ponta Aguda - Cep: 89051-000

Blumenau . Santa Catarina

[email protected]

Auto/Frotas

Patrimoniais

Riscos de Engenharia

Responsabilidade Civil Geral

Plano de Saúde Empresarial 47 . 3035.1505

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

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Christian_1-2_HOR.pdf 1 13/09/2011 13:59:36

HistóriaA Óptica Scussel foi funda-

da em 1951 por Nildo Scussel, que montou a loja por causa da esposa Lisle Scussel. Antes de se mudarem para Blumenau, Nildo, mineiro, morava no Rio de Janeiro e era o técnico res-ponsável da Óptica Fluminen-se. Lá, conheceu Lisle, de Itajaí, e se apaixonou por ela.

Eles escolheram Blumenau por ser uma cidade em cresci-mento e perto de Itajaí. Assim, nasceu a Óptica Scussel. Evan-dro conta que, antigamente, era normal as relojoarias tra-balharem também com óculos, mas, foi a Scussel a primeira óptica especializada de Santa Catarina.

A primeira loja foi instala-da na Rua XV de Novembro

e, depois, mudaram para a rua Floriano Peixoto. Há 20 anos, o filho Evandro comprou a óp-tica do pai, sempre seguindo a filosofia de qualidade, especiali-zação e confiabilidade. “Hoje, a Óptica Scussel está consolida-da, firme, saudável, com o espí-rito jovem e evolutivo, prepa-rada para mais vários 60 anos”, destaca.

Da Europa, Evandro comanda a Ótica scussel

PERFIL razão social: scussel & scussel Ltda.

Fundação: junho de 1951

Fundadores: nildo scussel

colaboradores: 7 diretos

ramo: ótico

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Nascido em 1943, antes mesmo da emancipação da lo-calidade aonde veio ao mundo e onde cresceu, Alcantaro Corrêa comemora a duplicidade que lhe confere ser natural de Blu-menau, de fato, e de Pomerode por registros.

Engenheiro mecânico formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e de segurança do trabalho pela Fundacentro, o líder empresarial traçou uma carreira fir-me e inseriu-se de forma impar nas frentes de defesa da classe.

É considerado por muitos o di-visor de águas da Federação das

Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), da qual, por seis anos ou dois man-datos, esteve à frente, mostrando força nos pleitos junto a governos e nas relações com as demais entida-des do Sistema Fiesc.

Em sua trajetória na federação, Corrêa foi a voz de muitos empre-sários catarinenses, liderando ações contra tributos inaceitáveis, buro-cracias que atrasam e emperram processos e buscando aberturas de fronteiras para a indústria do Esta-do, desenvolvimento econômico e a qualificação da mão de obra.

Por essas razões e por tantos fatos que marcaram a trajetória pro-fissional, Corrêa foi homenageado

em um jantar oferecido pela Acib e Intersindical Patronal, ao passar a presidência da Fiesc ao empresário Glauco José Côrte.

Além dos anfitriões Ronaldo Baumgerten Jr. e Hans Bethe, discur-saram em tom de agradecimento à Corrêa os líderes da CDL, do Sin-duscon, do Simmmeb de Timbó e de Indaial e da Amabel.

O prefeito João Paulo Kleinübing e o atual novo presidente da Fiesc usaram do discurso para, em pú-blico, reconhecer, respectivamente, os benefícios que Corrêa propor-cionou ao município de Blumenau e região e para as empresas ligadas à Fiesc.

AGRADECIMEnTO ao lídEr

HOMEnAGEM

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O presidente da Acib, Ronaldo Baumgarten Jr. com o homenageado da noite Alcantaro Corrêa

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novos passosAlém de relembrar a trajetória, todos

comemoraram as novas missões de Cor-rêa: “Temos certeza que, como presiden-te do Conselho Deliberativo do Sebrae e vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Alcantaro continuará o brilhante trabalho em defesa do desenvolvi-mento econômico de Santa Catarina”, des-tacou Baumgarten.

Da defesa da indústria aos investimen-tos na modernização do Sistema Fiesc e a trabalhosa internacionalização da indústria de Santa Catarina, Corrêa citou, ainda, mo-mentos da trajetória pessoal e profissional.

Educação, saúde, segurança pública e salários mais justos foram quatro bandeiras apontadas por ele como vice-presidente da CNI. Ao agradecer a homenagem, Corrêa dirigiu-se a Côrte dizendo que o presidente da Fiesc tem pelo caminho os investimentos no Estádio do Sesi e a viabilização da cons-trução do Centro Empresarial de Blumenau. Jorge strehl (sinduscon) e Glauco Côrte (Fiesc) na homenagem a Corrêa

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Desde maio de 2010, Blumenau e cidades da região dispõe de um novo conceito em limpeza. O slogan adotado pela VIP Limpeza tem como base uma nova proposta de relacionamento, que pretende promover uma maior proximida-de entre clientes, funcionários e a própria em-presa. A ideia é do sócio proprietário, Sergio G. Hoefling, que atua no ramo desde 2003, e que percebeu a oportunidade de mercado que tinha por explorar. “Na VIP Limpeza falamos a mesma língua, tanto com clientes, quanto com os funcionários, o que confere qualidade ao nosso produto final”. Para tanto, os 64 funcio-nários recebem capacitação constante, “uma equipe bem treinada é capaz de perceber que a diferença está nos detalhes”, aponta Sérgio que, desta maneira, também consegue driblar a falta de mão de obra que o setor enfrenta.

“Nosso turn over é quase zero”, observa. Para o proprietário, essa parceria que a VIP Limpe-za estabelece com os funcionários também faz deles o melhor comercial da empresa, “eles estão em contato direto com o cliente e po-dem observar, no local, outras demandas que podemos atender”, explica.

Em apenas um ano e cinco meses, o em-preendimento já tem ótimos resultados, pois estima-se um crescimento de 200% para o próximo ano.

“Esses resultados são frutos dos nossos diferenciais, proporcionar ao cliente um atendimento padronizado e altamente qualificado são alguns de nossos pontos fortes” ressalta Sergio.

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Além disto, aos 29 anos, o jovem empreendedor que decidiu revolucionar o setor também percebeu aspectos do mercado ainda não explorados e espe-cializou a VIP Limpeza em atendê-los. Um deles é o pós-obra. “Quem já reformou ou construiu sabe que remover os restos da obra e deixar o ambiente verdadeiramente limpo é um transtorno. Tanto assim que a agenda da VIP Limpeza para este serviço é preenchida com um mês de antecedência”, avisa.

Outro serviço que a VIP Limpeza oferece é a la-vação de frotas, e o diferencial: o trabalho é feito no pátio da empresa contratante, “quem desloca equipamentos e funcionários somos nós”, explica Sérgio. Neste caso, para garantir agilidade e quali-dade, a VIP Limpeza investiu também em tecnologia. Sérgio e os três supervisores da equipe monitoram, online, o atendimento na lavação de frotas de clien-tes em diversas cidades. “Esta supervisão constante

nos permite identificar eventuais falhas de equipa-mentos, por exemplo, que solucionamos de forma muito rápida, normalmente no tempo do desloca-mento entre Blumenau até a cidade em que o pro-blema ocorreu. Isso porque dispomos de máquinas para substituição imediata, outro diferencial VIP”, exemplifica. Na linha de raciocínio do proprietário, qualidade significa, além de um bom atendimento, minimizar os custos para o cliente, “a limpeza não é o negócio dos nossos clientes, é o nosso negócio”.

Hoje a VIP Limpeza atende clientes em Rio do Sul, Brusque, Indaial, Timbó, Jaraguá do Sul, Itajaí e Florianópolis, além de Blumenau e oferece, também, lavação de vidros e fachadas, tratamento de pisos, limpeza do dia a dia em condomínios e residências, até serviços de jardinagem, de copeira e recepcio-nista. “Nosso leque é amplo e sabemos que vamos crescer ainda mais”, ressalta Hoefling.

Rua General Osório, . 847 . sl02 Velha - Blumenau . SCfone: 47.3035.4127 . www.viplimpeza.com.br

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A Emenda Constitucional 039, de 2005, deu autonomia administrativa e funcional ao Instituto Geral de Perícias (IGP) de Santa Catarina. Des-vinculado da Polícia Civil, o Ins-tituto Geral passou a ser ligado diretamente à Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa do Cidadão.

Isso permitiu uma restruturação do organograma, criando dentro do órgão quatro sub-institutos. A partir de então, o atendimento nas demandas de criminalística, medici-na legal e identificação humana fi-

caram a cargo do Instituto Médico Legal (IML), Instituto de criminalís-tica (IC), Instituto de Análises Fo-renses (IAF) e o Instituto de Iden-tificação (II).

Porém, a desvinculação efeti-va começou, aos poucos, e só em 2007 as diferenças começaram a ser percebidas. Em Blumenau, o IGP não é completo. Existem ins-talações para necropsias e exames de vivos vitimados de acidentes, agressões e crimes sexuais, que correspondem ao IML.

Balística, veículos adulterados, documentoscopia, crimes ambien-tais, contra a vida e/ou patrimônio e perícias da engenharia legal são realizadas através do IC. O Institu-to de Identificação é responsável pelo atendimento à população que solicita o RG.

A falta do Instituto de Análi-ses Forenses (IAF) dificulta algu-mas ações, dependendo, assim, de translados de material para análise e emissão de laudos em outros nú-cleos, como Joinville e Florianópolis.

O responsável pelo IGP na ci-dade é Daniel Buhaten Koch. ba-charel em Direito e especialista em Direito Público, ele é perito crimi-nal desde 2009 e, desde lá, assu-miu a frente do núcleo. Para Koch, além da inexistência do IAF no núcleo blumenauense, há também uma falta de efetivo no IGP, mas

ele afirma que isso é uma realidade da maioria dos órgãos ligados à Se-cretaria de Segurança Pública.

“Essa defasagem é algo que se arrasta por anos, porque não hou-ve investimentos nas áreas de perí-cia. Quando o IGP estava vinculado à Polícia Civil, não eram realizados investimentos. Os recursos em po-lícia técnico-científica eram poucos e concursos para servidores eram reduzidos”.

A partir de 2007, com a des-vinculação da Polícia Civil, a situa-ção do órgão começou a melhorar. Santa Catarina realizou um con-curso público em 2008 e chamou metade da lista de aprovados em 2009.

“Tivemos avanço nestes últimos anos. De três, passamos para oito peritos no IC e temos a previsão de receber outros quatro em mar-ço de 2012. Isso irá representar agilidade na conclusão de laudos e maior proximidade entre a pro-va técnica e a investigação”, afirma Koch.

Mesmo assim, são sentidas di-ficuldades. Atendendo 12 muni-cípios, a falta de efetivo e apoio prejudica os setores e expedição de laudos. Mas, segundo Koch, o atendimento do IGP em Blumenau é satisfatório. “Sempre que requisi-tada, a equipe de perícia consegue efetivar os atendimentos”.

Daniel Z

imm

ermann

sEGURAnÇA

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sErviço mElhorou,MAs FALTA EsTRUTURA

O perito criminal Daniel Buhaten Koch

responde pelo IGPde Blumenau

EFETIvO EM BLUMEnAU

icPeritos criminais - 8Auxiliares - 2Estagiário - 1

imLPeritos médico-legistas - 4Auxiliares - 4

iiAuxiliar - 1Estagiários - 8

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O IGP ocupa um prédio na Rua São Paulo, construído em 1998, previsto para abrigar apenas o IML. Isso torna o local inadequado para atender todos os setores, que es-tão em espaços pequenos. Existe, ainda, a dificuldade para expansão necessária para a instalação do la-boratório de drogas e setor de in-formática e fonética forense.

“Falta espaço para crescermos e isso deverá se agravar nos próxi-mos anos. A informática e fonética forense e o laboratório de drogas são de extrema importância para as investigações e não estão instaladas

por esse déficit de espaço”.O atendimento à identificação

civil é feito no piso superior do prédio, comprometendo a aces-sibilidade. Cadeirantes e outras pessoas com dificuldades motoras sofrem para acessar o local. As ne-cropsias são executadas no mesmo prédio, o que, muitas vezes, gera constrangimentos.

Porém, é importante desta-car que, mesmo com deficiências, a mudança de resposta direta do IGP, da Polícia Civil para a SSP, trouxe melhoras para o serviço. Há maior agilidade nos exames

de micro-comparação balística e a documentoscopia pode ser rea-lizada em até 24 horas, detectan-do a falsificação de documentos. Os equipamentos tecnológicos que estão dispostos também são compatíveis com modelos usados internacionalmente.

“O IGP tomou forma e se apre-senta hoje como uma instituição autônoma, que possui objetivos harmônicos com a segurança pú-blica e compromissos com a justi-ça penal. Foi-se o tempo em que perícia criminal era uma coisa de cinema!”, diz koch.

estrutura

sEGURAnÇA

48

REALIDADE DO IGP o iGp não possui fundo próprio para aquisição de bens e custeio da manutenção do trabalho, como ocorre com as polícia militar

e civil e corpo de Bombeiros. o Fundo de Segurança de Blumenau (Funseb) não contempla o órgão.

as apreensões realizadas durante a vistoria do detran e automóveis que precisam ser periciados em casos de crimes estão como o principal volume de trabalho do iGp.

o trabalho da criminalística envolve várias ciências diferentes. no iGp de Blumenau, a maioria dos laudos corresponde ao prazo legal de 10 dias.

a expedição de identificações também está em dia. desde 2010, quando o iGp passou a realizar o serviço na sede, os rGs são entregues em até 5 dias úteis.

o iGp de Blumenau tem prevista para os próximos meses a instalação dos serviços de informática e fonética forense.

com a instalação do instituto de análises Forenses (iaF), com a lotação de um perito bioquímico e um auxiliar, poderão ser realizados exames definitivos de identificação de drogas.

Prédio na Rua são Paulo não supre as necessidades de instalação do Instituto Geral de Perícias

Daniel Z

imm

ermann

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50EX-PREsIDEnTEs

Gustav Salinger 1901-1907

ewald Jansen1942-1943

Julio Horst Zadrozny 1957-1965

Hermann Sachtlenben 1922-1923

antônio cândido de Figueiredo - 1942-1945

carlos Heinz Buechler1965-1967

artur rabe1923-1926

ernesto Stodieck Júnior 1945-1947

rolf ehlke 1967-1969

pedro c. Feddersen 1926-1941

Federico carlos allende 1949-1957

Lothar Schmidt1969-1971

nomEs quE ajudaram A COnsTRUIR A ACIB

F. Blohm presidiu a acib em 1908 e Joaquim Gonçalves entre 1947-1949 (não há fotos disponíveis)

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Leandro victor Bona 1971-1973

etevaldo da Silva 1981-1983

Hans martin meyer1993-1997

ruy eduardo Willecke1973-1975

décio antônio moser1983-1985

Hans prayon1997-2001

adolfo Luiz altenburg1976-1977

anselmo José de Souza1985-1989

Hans dieter didjurgeit 2001-2005

mário John1977-1981

ronaldo Baumgarten1989-1993

ricardo Stodieck2005-2009

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As formas associativas marcaram a trajetória histórica da construção de Blumenau. Em 1901, os principais comerciantes e industriais de Blume-nau se uniram para tentar vencer, juntos, as dificuldades que não con-seguiam suplantar individualmente, criando, assim, a Associação Comer-cial. A principal motivação que uniu as lideranças locais foi a possibilidade de, juntas, poderem ter mais força para reivindicar ao governo a abertu-ra e manutenção de melhores vias de escoamento da produção local, fixar bons preços de compra junto aos co-lonos e de vendas dos produtos ma-nufaturados nos mercados externos.

As ações mostravam que o surgi-mento da associação, que nascia forte econômica e politicamente, seria fun-damental para o desenvolvimento da economia de Blumenau. As ações da entidade beneficiaram também os co-lonos, ao conseguir melhores preços e mais mercado para produtos como a manteiga e a banha.

Em 1909, a economia começou a se fortalecer e a diversificar-se. A vinda de imigrantes com qualificação profissional fez surgirem vários empreendimentos. A crescente produção atendia a um mercado consumidor em constante expansão. Outro fator que impulsio-nou as indústrias foi a importação de equipamentos de fiação da Alemanha. A cidade tinha um comércio forte, di-versificado e refinado para os padrões brasileiros da época.

aCiB: 110 anos DE HIsTÓRIA

AssOCIATIvIsMO

A Acib nasceu em 1901, na euforia da vira-da de século que embalava o mundo. Os prin-cipais comerciantes e industriais de Blume-nau se uniram para tentar vencer, juntos, as dificuldades que não conseguiam suplantar indi-vidualmente. Em 5 de novembro daquele ano, foi registrada em cartório a ata de fundação

da Associação Comercial de Blumenau.A Associação Comercial já surgiu forte econô-

mica e politicamente. Em 1903, a Comissão de Fi-nanças da Câmara de Vereadores foi buscar o apoio da entidade para a emissão de papéis do município, destinados ao levantamento de fundos para a con-clusão da ponte sobre o Ribeirão Garcia.LI

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EMPO

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Terminada a Primeira Guerra Mundial, pros-seguiu acelerado o processo de crescimento, modernização e diversificação da economia de Blumenau. O Município despontava, no Vale do Itajaí, como a maior cidade exportadora em valor per capita. As mercadorias seguiam para todas as partes do País, através do porto marítimo de Ita-jaí, onde chegavam por via fluvial.

A Associação Comercial também apoiou fi-nanceiramente as comemorações do aniversá-rio da cidade, financiando a exposição industrial e também a ida de diversas empresas da cidade para uma feira em Florianópolis. A grande expo-sição industrial de Blumenau mostrou os avanços do setor. No evento, várias empresas blume-nauenses conquistaram a medalha de ouro nos segmentos e qualidade dos produtos apresenta-dos. Paralelamente à ação da entidade, a indústria de Blumenau ia crescendo e se diversificando.

O setor têxtil continuava a aumentar a in-fluência na economia de Blumenau e de toda a Santa Catarina. Em meio ao rápido crescimento econômico da cidade, a Associação Comercial se movimentou para atender às demandas dos as-sociados. Blumenau entrou nos anos 1940 viven-do o clima de expansão econômica gerado pela substituição das importações. O progresso che-gou à cidade com a inauguração do aeroporto no Bairro Itoupava Norte e com o início das obras para a instalação de uma rede de água tratada no Município.

Em 1947, agravou-se a crise financeira que atingia todos os setores produtivos nacionais. A Acib buscava minimizar os reflexos, pleitean-do repetidamente a abertura de novas linhas de crédito para atender à indústria e ao comércio, através do Banco do Brasil. Embora o crédito es-tivesse escasso, a cidade viu surgir uma instituição financeira blumenauense: o Banco Mercantil de Santa Catarina.

A década de 1940 marcou, na história da industrialização de Blumenau, o crescimento da preocupação social das empresas, movimento resultante, principalmente, do crescimento das indústrias. Elas passaram a ampliar o quadro de funcionários e também o faturamento, gerando, por um lado, pressão por benefícios e, por outro, condições de criá-los e mantê-los.

AssOCIATIvIsMO

LIN

HA

DO

TEM

PO A Associação Comercial buscava formas de me-lhorar o escoamento dos produtos locais. Em 1907, uma locomotiva importada da Alemanha testou os trilhos da estrada de ferro no Bairro Altona (atual Itoupava Seca). A previsão era de que em um ano estivesse concluído o trecho Blumenau-Indaial.

A Câmara Municipal concedeu licença para a ex-

ploração de luz e força por meio da construção de uma usina no Salto, utilizando as águas do Rio Itajaí--Açu. A concessão foi dada em 1912 aos empresários Gustav Salinger, Pedro Christiano Feddersen, Paulo Zimmermann e Carlos Jensen. Eles construíram a obra com financiamento da Alemanha e deram novo impulso à industrialização de toda a região.54

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55

A associação mantinha uma posição aguerrida de defesa dos interesses dos associados, reclaman-do contra a pesada carga de impostos pagos pelo setor produtivo. Durante as décadas de 1950 e 1960, surgiram na cidade diversas indústrias de pe-queno e médio porte. O aumento e a complexida-de do parque industrial blumenauense fizeram os empresários comemorarem a chegada da unidade do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), que foi saudada pelos industriais que preci-savam de mais mão de obra qualificada.

A Acib, no papel de entidade consultiva da Pre-feitura, participava ativamente de diversas discus-sões a respeito do futuro da cidade. As empresas de Blumenau passaram ao largo da instabilidade econômica e política do Brasil, crescendo na se-gunda metade dos anos 1960. Já nos anos 1970, pode-se verificar o fenômeno da industrialização, observando-se também o crescimento do número de empresas, que quadruplicou em duas décadas. As indústrias têxteis verticalizaram a produção e passaram a atender também o mercado externo, exportando os produtos para toda a América, Eu-ropa e África.

O aquecimento da economia brasileira e a conso-lidação das exportações levaram as empresas a inves-tir na construção de novos prédios para abrigar mais linhas de produção. A década de 1980 foi marcada pelo crescimento da massa de operários e pela redu-ção do número de pessoas fixadas no campo. A Acib prosseguia dentro da linha de trabalho em favor do crescimento empresarial e comunitário de Blumenau.

Uma das lutas da Acib durante os anos 1980 foi a instalação de creches na unidade local do Sesc, garan-tindo tranquilidade para os pais trabalhadores. Outro foco da entidade, desde a fundação, era a melhoria do sistema de transporte da região, além do turismo.

A crise da metade da década gerou muitas demis-sões nas indústrias têxteis e fez reduzir-se o fluxo mi-gratório para Blumenau. A Acib buscava alternativas à crise, incentivando todos os setores da economia.

Em 1984, os empresários comemoravam a inau-guração da BR-470 entre Blumenau e Gaspar. Em julho de 1986, a Acib comemorou a inauguração da primeira etapa do distrito industrial de Blumenau, no Bairro Itoupavazinha. O local destinava-se às empre-sas atingidas pelas enchentes de 1983 e 1984 e a cria-ção foi sugerida na Acib, que defendia esse projeto.

Buscando sempre diminuir as distâncias para dina-mizar negócios de Blumenau, a Acib iniciou, em 1912, os estudos preliminares para instalar um sistema de telefonia na cidade, abrindo inscrições para captar o dinheiro necessário à empreitada. Dois anos depois, o sistema já estava em funcionamento no Centro.

A partir da Primeira Guerra Mundial, começou

a chegar a Blumenau um contingente de imigran-tes europeus, sobretudo alemães. Esses alemães eram técnicos e operários especializados. Entre eles estava o engenheiro Paul Werner, contratado pela Acib, em 1923, para remodelar a companhia telefônica da cidade, instalando uma nova central e ampliando a rede.

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Nos anos 1990, a globalização da economia e a abertura das fronteiras comerciais do Brasil atingiram em cheio as indústrias têxteis. Blumenau viveu um período de profundas mu-danças na estrutura econômica. A rá-pida e excessiva mudança do merca-do nacional fez com que as indústrias têxteis e de confecções tivessem que competir, de uma hora para outra, com produtos de preços muito infe-riores e que chegavam ao Brasil em enormes quantidades. O resultado foi uma grande retração do mercado interno, obrigando as empresas a se reestruturarem completamente.

Em meio a um quadro tão desola-dor, a Acib agiu como pode para ten-tar melhorar a situação das empresas da cidade. A Acib organizava reuni-ões para ouvir as reclamações dos

empresários, estudar saídas e propor mudanças na política econômica ofi-cial. Os empresários mostravam pre-ocupação com o desaquecimento do mercado e com a cobrança de ágio por diversos fornecedores.

A inauguração do Shopping Cen-ter Neumarkt, em 1994, marcou o início de uma nova era no comércio varejista de Blumenau. A Acib sempre realizava reuniões que traziam novi-dades de interesse dos empresários e promovia diversas atividades.

A associação chegou ao ano 2000 sob o comando do empresário Hans Prayon. Ele iniciou o novo milênio va-lorizando os ideais que há 100 anos impulsionam a entidade: a defesa dos interesses da classe produtiva, a busca de novos meios de comunicação para o Vale do Itajaí e a constante cobran-

ça de ações do Poder Público.Blumenau também chegou ao

novo milênio conciliando a tradição do comércio e da indústria com o rápido crescimento do setor de ser-viços. No Município, a crise do setor têxtil já era vista como coisa do pas-sado. O comércio já estava forte e diversificado.

Hoje, aos 110 anos, a Acib con-tinua trabalhando na prestação de serviços para as empresas que a com-põem e visando melhorar a rede de leis e tributos que as cercam. A re-presentatividade política da entidade junto ao Executivo e ao Legislativo alcança níveis significativos, fazendo com que a entidade esteja envolvida na maioria dos importantes projetos para Blumenau e região, em âmbito municipal, estadual e federal.

AssOCIATIvIsMO

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PO A associação apoiou financeiramente as come-morações do aniversário de 75 anos do Municiípio, financiando a exposição industrial e também a ida de diversas empresas da cidade para uma feira em Florianópolis. A feira industrial de Blumenau mos-trava os produtos feitos na cidade.

De olho no número crescente de novas empre-

sas, todas possíveis associadas, a associação aprovou, em 1927, a realização de uma grande campanha de divulgação nos diversos distritos de Blumenau, com o objetivo de aumentar o número de sócios. Os re-sultados da estratégia apareceram rapidamente. As atas registraram que o número de sócios aumentou de 30 para 280, reforçando o poder da entidade.

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A WALTER SCHMIDT parabeniza os 110 anos de associativismo responsável e apoioa coletividade que são marca registrada da ACIB, bem como as pessoas que ao longo desta história contribuiram para fazer desta instituição um orgulho para nossa cidade.

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Ronaldo Baumgarten Jr. assumiu a presidên-cia da Acib em abril de 2009 e, desde então, vem lutando por maior representatividade po-lítica, desenvolvimento de novas lideranças na classe empresarial, busca por novos valores em Blumenau e incentivo à explosão de infraestru-tura que o Vale do Itajaí necessita, entre outras bandeiras.

A vida profissional de Baumgarten sempre foi dedicada ao ramo gráfico, ocupando, atual-mente, o cargo de diretor-presidente da Bau-mgarten Gráfica Ltda. A experiência de duas décadas na empresa tem contribuído para o crescimento profissional e maior sintonia com os aspectos gerenciais e estratégicos da orga-nização.

Desde muito jovem, tem participado e exercido cargos diretivos em diversas entidades. Antes de ser presidente da Acib, ocupou o car-go de diretor de Relações Institucionais.

Para falar mais sobre a gestão como presidente da entidade, Baumgarten Jr. concedeu uma entrevista exclusiva à revista empresário.

ronaldo BAUMGARTEn JR.

“nÃo eXiSte receita pronta para o SUceSSo”

EnTREvIsTA

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PO Os blumenauenses assistiram, no início da dé-cada de 1930, ao surgimento de diversas obras que mudaram o perfil urbano de Blumenau. Foram marcantes, naquela época, o início da construção da ponte sobre o Rio Itajaí-Açu, na foz do Ribeirão da Velha, ligando o Centro com a Ponta Aguda, e o prolongamento da Estrada de Ferro Santa Catarina.

Os anos 1930 começaram com o lançamento de uma campanha das indústrias da cidade. Elas estam-pavam a expressão “Made in Blumenau” nas emba-lagens, incentivando a consumir os produtos locais. O esforço de divulgação foi reforçado pela Feira Per-manente de Amostras de Blumenau, com subven-ção mensal da Associação Comercial.

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O associativismo ensina que sozinhos não conseguimos evoluir na velocidade ideal

revista empresário: Seu pai foi presidente da acib e ago-ra o senhor está no segundo mandato. particularmente, qual o significado disso para o senhor?ronaldo Baumgarten Jr.: Há al-guns anos, eu não esperava ser presidente da Acib. A oportuni-dade de ser presidente é impor-tante para o meu currículo, mas também permite deixar a minha marca na entidade, com minha própria contribuição. A história do meu pai como empresário e líder empresarial me orgulha.

Mas, temos estilos diferentes de gestão. Eu gostaria que mi-nha atuação servisse como mo-tivação para os filhos de outros empresários, que também têm todo o direito e capacidade para se tornarem pessoas importan-tes para o desenvolvimento da cidade à frente de entidades empresariais.

re: dirigir uma entidade que agrega os empresários é uma forma de atuação política. como o trabalho da acib pode repercutir para o bem da co-

munidade em geral?Baumgarten: As ações da Acib também têm cunho social e uma importante participação nas de-cisões políticas da cidade. Por ser uma entidade representati-va, nossos conselhos e suges-tões são ouvidos. Os reclames da Acib são da sociedade como um todo. nestes 110 anos, a associação tem cumprido o pa-pel, conquistando projetos im-portantes. Espero que os que irão nos suceder mantenham o DnA da entidade forte e representativo.

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blumenauense. Desejamos que a ACIB continue sendo an�triã

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re: especificamente para as empresas, qual a importância do associativismo?Baumgarten: O associativismo colabora para o desenvolvimen-to das empresas, ele aproxima as organizações, além de repre-sentar um excelente fórum para troca de ideias. O associativismo ensina que sozinhos não conse-guimos evoluir na velocidade ideal e que não existe receita pronta para o sucesso.

re: o que o senhor tem a di-zer para empresários que ain-da resistem ao associativismo?Baumgarten: Experimentem, participem de algumas reuniões

da Acib ou dos núcleos seto-riais e criem sua própria percep-ção. A partir do momento em que uma empresa necessita do apoio político de uma entidade como a Acib, descobre o quanto é importante.

re: neste ano em que a acib comemora 110 anos de funda-ção, que momentos da histó-ria o senhor destaca?Baumgarten: não existe apenas um momento de destaque, mas resultados colhidos ao longo de 110 anos de trabalho. Durante esse percurso, a Acib tem his-tórias magníficas que contribuí-ram para o desenvolvimento re-

gional, como a criação do Corpo de Bombeiros, o projeto do par-que vila Germânica, todas as lutas que temos travado desde o início da história em épocas difíceis e também em épocas de indecisão na cidade. A Acib sempre marcou forte presença nos momentos importantes, es-pecialmente pela característica de ter uma postura firme e ba-seada na justiça.

re: Que bandeiras marcaram a história da associação?Baumgarten: Desenvolvimen-to econômico, redução da car-ga tributária, redução do Custo Brasil, melhoria da infraestrutu-

EnTREvIsTA

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PO A Acib seguiu ampliando o leque de atividades e foi credenciada pelo Ministério da Educação, em 1932, para conceder o recolhimento dos atestados dos guarda-livros, procedimento este exigido por lei para o registro da profissão de contador.

Em meio ao rápido crescimento econômico da ci-dade, a Associação se movimentou para atender às

demandas dos sócios. O presidente Pedro Christiano Feddersen articulou junto ao governo do Estado que fossem permitidas remessas de dinheiro via correio, sem despesa para os usuários. A falta de bancos com grande capilaridade fazia dos correios o meio mais rá-pido para receber e pagar contas quando eram man-tidos negócios com parceiros distantes.

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ra da região, melhorias nas con-dições de trabalho do emprega-do e do empregador, posições mais justas.

re: Hoje, quais são as grandes lutas da acib?Baumgarten: Maior representa-tividade política, desenvolvimen-to de novas lideranças na classe empresarial, busca incansável por novos valores na cidade e incen-tivo à explosão de infraestrutura que o vale do Itajaí necessita.

re: Quando encerrar o seu man-dato, quais serão os principais desafios do novo presidente?Baumgarten: Essa é uma pergunta boa para se fazer para o meu su-cessor, Carlos Tavares D’Amaral! Mas, acredito na competência dele à frente da Acib. Ele, certamente, irá impor sua característica de tra-balho, ampliando o número de as-sociados e dos serviços oferecidos

e dando atenção às necessidades da região. Desejamos todo êxito para a próxima gestão.

re: Qual o futuro da entidade em termos de prestação de ser-viços aos associados e quanto à atuação em defesa do desenvol-vimento econômico e social da cidade e região?Baumgarten: Temos tentado de-senvolver cada vez mais serviços para os nossos associados, buscan-

do atender às necessidades e fazen-do com que todos se envolvam nos assuntos da entidade. Quanto ao desenvolvimento econômico, essa é uma luta diária, que a Acib demons-tra claramente na participação nos mais variados conselhos em que ela tem assento e, sobretudo, bus-cando cadeiras em mais conselhos estratégicos na cidade e na região. re: o que a acib representa para o associativismo catarinense e brasileiro?Baumgarten: Estou certo que a entidade mais experiente do Esta-do de santa Catarina em termos de associativismo tem um papel importante porque ela dissemi-nou a relevância desse tema pelo Estado. Blumenau foi a precurso-ra e dela surgiram todas as outras associações empresariais de santa Catarina. Por isso, nos orgulhamos do trabalho pioneiro desenvolvido pela Acib.

A partir do momento em que uma empresa

necessita do apoio político de uma entidade como a Acib, descobre o quanto

é importante

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as prinCipais lutas DA AssOCIAÇÃO

A BR-470 representa um gargalo para o desenvolvimento da região e está constantemente na pauta de reivindicações da Acib

duplicação da Br-470A população do Vale do Itajaí continua esperando pela du-

plicação da BR-470. Em princípio, marcada para terminar em dezembro de 2010, ficou para depois. A justificativa do Departa-mento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) é a buro-cracia no processo de licitação para o projeto executivo.

Além do projeto executivo, os estudos técnicos de impacto ambiental e viabilidade econômica também devem atrasar. Se tudo der certo, a obra inicia em 2012. O projeto executivo, além de apresentar como deve ser feita a duplicação dos 68,6 quilô-metros da 470, entre Navegantes e Indaial, vai relacionar os locais onde serão construídos viadutos, trevos de acesso e rotatórias.

A BR-470 é o grande gargalo do desenvolvimento dessa re-gião, em função da importância logística. Responsável pelo esco-amento da produção regional, ela faz também a ligação entre o Oeste catarinense, polo da agroindústria, através da ligação com a BR-282, e o Porto de Itajaí, trazendo ainda os turistas argenti-nos que se dirigem ao Litoral catarinense.

Saturada, a BR-470 passou a ser o cenário de acidentes e congestionamentos diários. De 2000 a 2008, 873 pessoas mor-reram na rodovia, entre Navegantes e Pouso Redondo. Projeta-da para suportar um tráfego diário de 5 mil veículos, a BR-470 recebeu, em 2008, cerca de 25 mil veículos/dia.

BAnDEIRAs

ensino superior e técnicoA Acib acompanha e faz coro para mais investimen-

to para o ensino superior e técnico profissionalizante. A cidade precisa de mão de obra e empreendedores capa-citados.

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PO Preocupados com a segurança de Blumenau, os diretores da Associação Comercial buscaram a cooperação das indústrias e lojas e financiaram a criação de uma guarda municipal, em 1938.

Blumenau entrou nos anos 1940 vivendo o cli-ma de expansão econômica gerado pela substitui-ção das importações. O progresso chegou à cidade

com a inauguração do aeroporto e com o início das obras para a instalação de uma rede de água tratada no município.

Em 1941, a Associação Comercial, Industrial e Classes Anexas de Blumenau mudou de nome, adotando a designação: Associação Comercial e Industrial de Blumenau.

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desenvolvimento econômicoO desenvolvimento econômico se dá através do investi-

mento em educação e capacitação das pessoas (mão de obra qualificada). É por isso que a Acib defende a ampliação das

ofertas e de mais investimentos em ensino fundamental, médio, técnico e universitário. Com inteligência, a cidade desenvolve a economia e cria melhores ambientes de qualidade de vida.

carga tributáriaLuta constante contra o aumento da carga tributária e maior

transparência e eficiência no serviço público. Esta é uma bandeira antiga da Acib. A entidade sempre se posicionará contrária ao aumento da carga tributária. A Acib entende que a carga tribu-

tária de quase 40% do PIB é muito alta, por isso é preciso rever-ter esta situação que onera em muito a sociedade brasileira. O Estado precisa ser mais transparente e eficiente na aplicação do recurso público.

defesa divilÉ preciso investimentos e ações voltadas para re-

duzir os riscos de inundações, como o aumento da capacidade de armazenamento de água. A Acib de-

fende também a ampliação de investimentos na De-fesa Civil e maior controle na ocupação das áreas de risco.

Saúde públicaA Acib defende a ampliação dos investimentos nos

hospitais públicos e privados da cidade e região, bem como em toda a cadeia deste importante setor.

GTA-Gestão Ambiental Ltda

A Getal - Gestão Ambiental Ltda, é uma empresa de coleta e transporte de resíduos de serviços de saúde, comprometida com a saúde pública e o meio ambiente, atendendo as normas e exigências legais.

Os resíduos coletados pela Getal são gerados por todos os serviços relacionados com atendimento a saúde humana ou animal, inclusive os serviços de assistência domiciliar e trabalhos de campo, laboratórios analíticos, farmácias e drogarias, inclusive as de manipulação, dentre outro similares.

Nosso trabalho consiste na remoção dos resíduos de serviços de saúde do abrigo de resíduos (armazenamento externo) até a central de tratamento ou disposição final.

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Ferrovia da integraçãoA Acib defende um meio de transporte mais barato,

mais seguro e ambientalmente sustentável. A construção da Ferrovia da Integração ligará o Oeste ao Leste de Santa Catarina, passando por Blumenau, transportando carga e

passageiros. A ferrovia fará a ligação entre Itajaí e Chapecó, com extensão estimada entre 580 e 670 quilômetros. Esta é uma obra de fundamental importância para o desenvol-vimento do Estado.

BAnDEIRAs

Desenvolver os setores ligados ao turismo é outra luta travada pela Acib em mais de um século de história

mobilidade urbana

Sc-474

Esse é um gargalo da cidade. É preciso investir em mais obras de mobilidade urbana, como construção de novas ruas, pontes, viadutos, túneis, entre outros. Além de meios alter-

nativos de locomoção, como a carona solidária, os meios de transporte urbanos (ônibus e trens), o uso de bicicletas com a ampliação das ciclovias e outras formas de se locomover.

O crescimento urbano de Blumenau deve acontecer na região Norte. Para que isso ocorra de forma ordenada, é pre-ciso criar uma nova via de ligação entre o Centro e a Região

Norte. A nova SC-474 ligará a Via Expressa à região da Vila Itoupava e auxiliará na diminuição dos congestionamentos na Rua Dr. Pedro Zimmermann e Rua Gustavo Zimmermann.

turismoA Acib entende que a cidade possui um belo parque de

feiras, mas carece de local para a realização de congressos. Por isso, defende a construção de um centro de congressos e even-

tos. Além disso, para melhorar o atendimento aos turistas que visitam a cidade e a região, é preciso ampliar e revitalizar a rede hoteleira.

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PO Em 1941, a associação registrava 33 novas em-presas associadas. Este movimento marcou o início de uma forte presença dos industriais na entidade. Em 1947, agravava-se a crise financeira que atingia todos os setores produtivos nacionais. A Acib busca-va minimizar os reflexos, pleiteando, repetidamen-te, a abertura de novas linhas de crédito para aten-

der à indústria e ao comércio, através do Banco do Brasil. Embora o crédito estivesse escasso, a cidade viu surgir o Banco Mercantil de Santa Catarina.

Em 1948, devido à grande enchente, o Poder Pú-blico e as entidades de classe, em especial a Acib, começaram a se preocupar com os constantes des-moronamentos nas margens do Rio Itajaí-Açu.

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Segurança públicaEsta é uma bandeira constante. A Acib tem cobrado, ao lon-

go dos anos, a ampliação do efetivo da Polícia Militar, Civil, Cor-po de Bombeiros e Instituto Geral de Perícias. A criminalidade aumenta e é preciso dar segurança à sociedade blumenauense.

revitalização dos aeroportos

A Acib defende a revitalização do Aeroporto Regional de Blumenau (Quero-Quero) com ampliação de pista para 1,7 mil metros, permitindo o pouso de aeronaves de pequeno porte e classe executiva. Aliado a isso, é preciso que o Aero-

porto Internacional de Navegantes melhore a infraestrutura em termos de pista e terminal de passageiros. A região de Blumenau é muito dinâmica e necessita de melhorias na lo-gística aérea, facilitando a mobilidade de passageiros e carga.

A revitalização do Aeroporto Quero-Quero é outra preocupação da Associação Empresarial em favor do desenvolvimento

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PACOTE INDISPENSÁVEL DE SERVIçOS

sERvIÇOs

Além da missão primordial do associativismo, a Acib oferece aos associados uma série de serviços de qualidade e acessíveis.

SaÚde

pLanoS de SaÚde e odontoLÓGicoSConvênio com as empresas Agemed, União saúde, Unimed, Dentalprev e Uniodonto, que oferecem planos de saúde e odontológicos em condições especiais para associados e colaboradores.

cardioprime e cintiLUS medicina nUcLearDescontos de 10% a 50% em exames cardiológicos e de medicina nuclear para associados e colaboradores.

HoSpitaL do pULmÃoDesconto de 20% em diversos serviços oferecidos pelo Hospital do Pulmão.

oUtroS convÊnioSvIP sorrisoClínica Radiológica Uniangio

edUcaÇÃo

convÊnioSBanco do Brasil sebrae Actus CCBEU

Escola Barão do Rio BrancoFaculdade Ibes sociescFAE BlumenauUniasselvi

cUrSoS em parceriaS comExtensão EmpresarialFae BlumenauFort Associados Fundação Fritz Müller Iade Instituto Brasileiro de Design de Interiores (IBDI) InA & Ceuni InPG Keep It Mediarvi

nova Era Pactoar Proway senacsociesc Blumenau soma Talk in CompanyUniquality Wisdom XP Educação

créditoConvênios com Banco do Brasil, BRDE, Badesc e Caixa Econômica Federal

tecnoLoGia da inFormaÇÃoConvênio com a sociedade de Usuários de Informática e Telecomunicações de santa Catarina (sucesu) para a participação em grupos de interesses. A Acib participa também dos conselhos de administração do Blusoft e do Instituto Gene Blumenau.

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A Acib mantinha uma posição aguerrida de defesa dos interesses dos associados, recla-mando contra a pesada carga de impostos pa-gos pelo setor produtivo. O presidente da Acib eleito em 1951, Federico Carlos Allende, fez um relato das principais realizações daquele período, listando como importantes a criação

do Conselho Deliberativo e a instalação do Serviço Social do Comércio (Sesc) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) em Blumenau.

A chegada do Senai também foi saudada pelos industriais de Blumenau, que precisa-vam de mais mão de obra qualificada.

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Rua Almirante Barroso, 730 | Vila Nova | 89.035-400 | Blumenau | SC | BrasilFone: (47) 3221-8888 | Fax: (47) 3221-8889 | DDG Vendas: 0800 47 3888www.wk.com.br | @wksistemas | facebook.com/WKSistemas

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A WK Sistemas foi fundada em 1984, em Blumenau, Santa Catarina. Desde então, sua marca registrada é a inovação tecnológica em soluções para a gestão empresarial. São mais de 70 mil cópias de seus produtos comercializadas, 9.500 clientes atendidos em todo país e em diversos segmentos de mercado. Para oferecer um atendimento personalizado aos seus clientes, a WK Sistemas conta com uma rede de mais de 100 parceiros em todo o Brasil, dentre eles, 60 canais certificados e homologados para uma atuação completa no mercado seguindo os padrões de qualidade do Programa de Parceria WK. A WK Sistemas proporciona a esses parceiros e seus profissionais, certificação e atualização constantes, a fim de que estes estejam qualificados para prestar suporte, treinamento, implantação, levantamento de necessidades e desenvolvimento de relatórios específicos, entre outras atividades especializadas.

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PACOTE INDISPENSÁVEL DE SERVIçOS

sERvIÇOs

conSULtaS ao SpcConvênio com o serviço de Proteção ao Crédito (sPC) através da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Blumenau, para obtenção de informações cadastrais sobre eventuais parceiros de negócios situados em qualquer parte do País.

aSSeSSoriaSAssociados da Acib têm direito à assessoria fiscal, tributária e jurídica para consultas rápidas. Os associados também têm à disposição uma Primeira Orientação Gratuita em áreas como informática, design, comércio exterior, segurança no trabalho e saúde ocupacional.

capacitaÇÃoRealização constante de eventos de aprimoramento de recursos humanos, como palestras, seminários e debates em parceria com associados, sebrae e Banco do Brasil.

certiFicado de oriGemEmissão de Certificado de Origem para as empresas exportadoras através de convênio com a Federação das Indústrias do Estado de santa Catarina (Fiesc).

inFraeStrUtUra para eventoSA Acib coloca à disposição dos associados estrutura física e recursos audiovisuais para a realização de reuniões, cursos e palestras. Equipamentos disponíveis: Tv 29 polegadas, vídeocassete, DvD player, projetor multimídia e flip-chart.Estrutura física disponível:

sala 803: 67 m² - 30 pessoas

sala 804 : 102 m² - 30 pessoas

sala 805 : 124 m² - 104 pessoas - com sonorizaçcão

sala 806 : 74 m² - 15 pessoas

coLaBoradoreSAtualmente, a Acib conta com 11 funcionários.

nÚcLeoS SetoriaiSConvênio com a Câmara de Artes e Ofícios de Munique e Alta Baviera, através da Fundação Empreender, com o objetivo de desenvolver os processos administrativos, tecnológicos e de produção de pequenas e micro empresas. Através de constantes encontros, grupos de empresários de áreas afins discutem problemas comuns e buscam soluções conjuntas. A Acib possui núcleos que reúnem mais de 300 empresas.

UtiL cardO Util Card é o cartão de gestão de benefícios criado pela Facisc para facilitar a relação comercial existente entre o colaborador, a empresa onde ele trabalha e o comércio local. Totalmente informatizado e online, o sistema facilita as operações de controle dos setores de RH e financeiro da empresa, tornando a gestão de benefícios simples e ágil. O cartão proporciona qualidade de vida e bem-estar aos colaboradores e promove o desenvolvimento do comércio local.

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A Acib definiu como prioridade para 1956 a defla-gração de uma campanha para sensibilizar o governo estadual sobre a necessidade da completa formação do efetivo policial, para garantir segurança à cidade.

A Acib, no papel de entidade consultiva da Prefei-tura, participava ativamente de diversas discussões a respeito do futuro da cidade. Integrava comissões

que estudavam mudanças no tráfego urbano e a im-plantação de cursos superiores em Blumenau.

A década de 1960 começou com uma ampla mo-bilização para incluir 100 milhões de cruzeiros no orçamento do Departamento Nacional de Obras de Saneamento para obras de contenção de cheias no Vale do Itajaí.

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Desde 1º de agosto, Blumenau pode contar com o Observatório Social, que desenvolve programas de educação fiscal e visa incentivar e promover o voluntariado nas ações educativas e operacionais em favor dos direitos do cidadão e contra a corrupção.

Além da preocupação com a trans-parência na gestão dos recursos públicos, uma das características dos Observató-rios Sociais é que são entidades criadas a partir de anseios da sociedade civil, man-tidas sem quaisquer recursos públicos e constituídas por dirigentes e voluntários sem vínculo político-partidário.

O Observatório Social de Blumenau foi criado a partir de uma série de reu-niões de representantes de entidades como Acib, OAB, Sescon, Furb, Receita Federal, Secretaria da Fazenda Estadual, Intersindical, CDL, Abrapi e Comissão Mista de Educação Fiscal, iniciadas em meados de 2010. O Observatório tem

dE olho nos GAsTOs PÚBLICOs

Leomir Minozzo coordena o Observatório social, que tem o objetivo de monitorar licitações do Poder Executivo para obras importantes

OBsERvATÓRIO

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PO As movimentações políticas da Acib conti-nuaram surtindo efeito. Em 17 de setembro de 1960 os empresários participaram das fes-tividades de inauguração da Rodovia Jorge La-cerda, totalmente asfaltada em 49 quilômetros entre Blumenau e Itajaí. Naquele ano, também foram abertas uma nova ala e o centro cirúrgi-

co do hospital Santa Catarina.A primeira unidade do Corpo de Bombei-

ros foi instalada em Blumenau usando equi-pamentos comprados com recursos doados pelas empresas. A sede da corporação, loca-lizada na Rua São Paulo, tinha o aluguel pago pela Acib.

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funcionamento junto à Acib, entidade esta que o mantém física e economica-mente.

De acordo com o diretor para Assun-tos Comunitários da Acib e coordenador do Observatório Social de Blumenau, Leomir Minozzo, o órgão está em fase final de estruturação e tem como metas iniciais o monitoramento e controle das licitações do Poder Executivo municipal e o desenvolvimento de ações que es-timulem a cultura da educação e da ci-dadania fiscal. “Estamos em uma fase de

conhecimento e, assim que estiver tudo estruturado, vamos eleger e acompanhar as licitações”, ressalta.

Para o desenvolvimento desses traba-lhos, o Observatório Social contará com o apoio e participação de voluntários, especialmente das entidades participan-tes de origem, que farão reuniões perio-dicamente para definir as ações. “É um trabalho para a sociedade monitorar os recursos públicos e não deixar que haja desvios. Vamos eleger algum setor da Prefeitura para fazer o acompanhamento

e, se tiver algo errado, tentaremos corrigir e orientar como deve ser feito”, destaca.

Minozzo afirma que o cidadão precisa entender as relações fiscais e saber que tudo o que é consumido tem impostos. Por isso, é preciso conhecer para cobrar e exigir a correta aplicação dos impostos no serviço público.

O Observatório Social de Blumenau está funcionando nas instalações da Acib, na Rua Ingo Hering, 20, 8º andar. Mais in-formações pelo telefone (47) 3326-1230 ou pelo e-mail [email protected].

O termo Observatório Social de-signa um movimento pela transparência na administração pública que tomou corpo a partir de uma Convenção das Associações Comerciais e Empresa-riais do Estado do Paraná, realizada em 2005, na cidade de Maringá.

A partir daquela reunião, foi criado, em 2006, o Observatório Social de Ma-ringá e, na sequência, o Observatório Social do Brasil, também com sede em Maringá, órgão que orienta e controla todos os Observatórios Sociais através da Rede de Controle Social.

Atualmente, estão em atividade Observatórios Sociais em mais de 60 municípios, em nove estados da Fede-ração. Em Santa Catarina, são cinco en-tidades em funcionamento: Itajaí, Brus-que, Florianópolis, Itapema e Blumenau. E uma em fase de instalação, em São José.

A função do Observatório Social é atuar como organismo de apoio à comunidade para pesquisa, análise e divulgação de informações sobre o comportamento de entidades e órgãos públicos com relação à aplicação dos

recursos, ao comportamento ético dos funcionários e dirigentes, aos resulta-dos gerados e à qualidade dos serviços prestados.

Além disso, o Observatório atua no sentido de contribuir para maior transparência na gestão dos recursos públicos e apresenta propostas para o desenvolvimento de estudos que contemplem a promoção de mudan-ças fundamentais nas áreas de saúde, educação, recursos humanos, licita-ções, gastos do Poder Legislativo e assistência social.

O COMEçO

As empresas experimentaram, nos anos 1960 e 1970, uma fase áurea de expansão. As têxteis cres-ceram rapidamente, ganhando o Brasil e iniciando os primeiros movimentos de exportação. O aumento do mercado interno as fez abrir novas fronteiras de produção, instalando unidades em outros estados.

Em 1965, os pedidos da associação ao governo

federal incluíam obras de contenção de cheias, cons-trução de sistemas de tratamento de água e esgotos, conclusão da BR-101, mais linhas de crédito para as empresas, melhoria da estrutura do Porto de Itajaí, programas de desenvolvimento das exportações, apoio à Feira de Amostras de Santa Catarina e cons-trução de um centro cívico em Blumenau.

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O empresário Carlos Tavares D’Amaral está no terceiro mandato como vice-presidente da Acib. Des-de 2007, também é vice-presidente da Federação das Associações Em-presariais de Santa Catarina (Facisc) para o Vale do Itajaí. Além disso, é diretor-administrativo da Cia. Hering, desde 2001, onde já passou por di-versos cargos de gerência, desde 1975. Segundo o empresário, o fu-turo de uma entidade forte como a Acib só pode ser promissor, pois sempre trabalha em prol dos asso-ciados e do associativismo, prestando serviços de valor para a classe e para a região. Participante da diretoria da Acib desde a gestão do ex-presiden-te Ricardo Stodieck, Amaral avalia a atuação da entidade e a importância do associativismo nesta entrevista ex-clusiva para a revista empresário.

Carlos TAvAREs D’AMARAL

“manter a cHama do aSSociativiSmo aceSa é Uma de noSSaS miSSõeS”

EnTREvIsTA

Em 1997, as prioridades eram o incentivo ao tu-rismo e à informática, a duplicação da BR-470, as melhorias no Quero-Quero e a criação da região metropolitana. Em 1999, surgiu a Acib Jovem, cuja primeira atividade foi trazer para Blumenau a Ju-nior Achievement. No mesmo ano, a Acib mudou--se para o Neumarkt Trade and Financial Center.

A Acib fechou a década assinando, com a Cai-xa, um convênio que previa o acesso facilitado de micro e pequenas empresas associadas à entidade a linhas de financiamento para capital de giro e in-vestimentos fixos, além da capacitação dos empre-endedores, através de cursos gratuitos promovidos em parceria com o Sebrae.LI

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A Acib chegou ao ano 2000 sob o comando do empresário Hans Prayon. Ele iniciou o novo milênio valorizando os ideais que há 100 anos impulsionam a entidade: a defesa dos interesses da classe produ-tiva, a busca de novos meios de comunicação para o Vale do Itajaí e a constante cobrança de ações do Poder Público.

2001 foi marcado pelas eleições e pela comemo-ração do centenário da Acib. Atualmente, a entida-de presta serviços para as associadas e está voltada ao lobby que visa a melhorar a rede de leis e tributos que as cercam, usando a experiência dos 110 anos, mas sempre olhando para frente, em busca da mo-dernidade e de um futuro melhor para Blumenau.

O futuro de uma entidade forte como a Acib é bastante promissor, pois sempre trabalha em prol dos associados e do

associativismo, prestando serviços de valor para a classe e região

revista empresário: o senhor par-ticipa da diretoria da acib desde a gestão do ex-presidente ricardo Stodieck. como avalia a atuação da entidade nestes anos?carlos tavares d’amaral: nestes últimos anos, a atuação da entida-de tem sido de continuar focada na melhoria de gestão das empresas associadas, principalmente micro e pequenas empresas, através de trei-namentos e palestras constantes, contribuir como facilitadora dos an-seios e necessidades prementes da classe empresarial e das grandes de-mandas da comunidade.

re: Qual é a importância do as-sociativismo empresarial para as empresas e para a sociedade em geral? amaral: Através do associativismo, a classe se mantém unida e mais forte nas reivindicações, sejam empresa-riais ou comunitárias.

re: neste ano em que a acib co-memora 110 anos de fundação, que momentos da história o se-nhor destaca?amaral: Difícil destacar um momen-to numa trajetória tão marcante, em que a Acib foi pioneira e participou em vários eventos importantes da nossa cidade, como a instalação do Corpo de Bombeiros, da Usina salto, das primeiras linhas telefônicas, do DDD e da instalação da Furb.

re: Qual o futuro da entidade?

amaral: O futuro de uma entidade forte como é a Acib, em princípio, é bastante promissor, trabalhando sem-pre e mais em prol dos associados e do associativismo e prestando servi-ços de para a classe e região.

re: o que a acib representa para o associativismo catarinense e brasileiro?amaral: A Acib foi pioneira em santa Catarina da associação de uma classe e serve de exemplo para outras associações empresariais, se-jam do nosso Estado ou do Brasil. Manter a chama do associativismo acesa através do exemplo da boa gestão e dos resultados alcançados

é uma de nossas missões.

re: o senhor também é vice-pre-sidente da Facisc para o vale do itajaí. como é a atuação da enti-dade na região?amaral: O Estado de santa Catarina está dividido em nove regiões. Cada uma delas com vice-presidências eleitas entre as associações que as compõem. O nosso trabalho é de alinhamento e uso das melhores práticas de gestão entre as várias as-sociações, da implantação e manu-tenção dos diversos núcleos em cada uma delas e onde isso for possível e da disseminação da filosofia da nos-sa federação.

Instalação do Corpo de Bombeiros em Blumenau teve a participação direta da Acib

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O projeto dos Núcleos Seto-riais, atualmente denominado de Empreender, foi criado em 1991, em uma parceria entre as entida-des empresariais de Blumenau, Joinville e Brusque e a Câmara de Artes e Ofícios de Munique e Alta Baviera, da Alemanha. Desde a implantação, o projeto se conso-lidou como um eficiente meio de fortalecer diferentes setores da economia, além de cultivar o em-preendedorismo nas empresas as-sociadas.

De acordo com a consultora de nú-cleos da Acib, Marilda Steil, o objetivo era atender à demanda de empresas de pequeno porte, oferecendo-lhes apoio e serviços. Os dirigentes das entidades empresariais da época passaram por um intenso treinamento para conhe-cer, com profundidade, a filosofia alemã

de núcleos setoriais. Foram formados consultores específicos para atuar na formação e no desenvolvimento dos Núcleos Setoriais, constituídos de em-presas de um mesmo ramo de negó-cios que discutiam problemas comuns na busca de soluções conjuntas. Além da troca de experiências entre os par-ticipantes, outras ações como compra conjunta, visitas a feiras do setor, cursos e palestras também são exemplos de atividades promovidas pelos Núcleos Setoriais.

Um dos primeiros núcleos criados na Acib foi o de panificadores, que, com o passar dos anos, após amadure-cimento do grupo, constituiu uma nova entidade: o Sindicato dos Panificadores. A partir de 1997, ainda com o acom-panhamento de consultores alemães, foram criados os núcleos multissetoriais de mulheres (Câmara da Mulher Em-

presária), com o objetivo de inseri-las no contexto associativista das entida-des empresariais. Desta mesma forma, foram criados os núcleos para jovens empresários (Acib Jovem). As reuniões são realizadas a cada duas semanas ou a cada mês, dependendo da necessidade do núcleo.

O Núcleo Setorial mais antigo exis-tente na Acib é o de Automecânicas, criado em 1995, tendo, hoje, 20 em-presas nucleadas. O grupo trabalha permanentemente na busca do aper-feiçoamento técnico, sendo esse um dos principais objetivos, além de trazer a Blumenau os mais importantes cur-sos do País para o setor, garantindo a atualização profissional necessária e a redução de custos. O grupo já realizou eventos, como a inspeção veicular gra-tuita e a Feira Automotiva. Atualmente, a Acib conta com 21 núcleos ativos.

20 anos dE uma HIsTÓRIA DE sUCEssO

nÚCLEOs

núcleo de Segurança e Saúde do trabalho durante reunião na acib

Em julho de 1986, a Acib comemorou a inaugu-ração da primeira etapa do distrito industrial de Blu-menau, no Bairro Itoupavazinha. O local destinava--se às empresas atingidas pelas enchentes de 1983 e 1984 e a criação foi surgida na Acib, que defendeu esse projeto de forma incansável até a execução.

Os empresários e líderes comunitários enume-

raram as reivindicações consideradas prioritárias: finalização da BR-470 entre Blumenau e Navegan-tes; recuperação das rodovias Jorge Lacerda e Gui-lherme Jensen; finalização das obras de contenção de cheias, que estavam paralisadas; construção da Ponte do Tamarindo; reformas das escolas estaduais e construção de um hospital regional.

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76nÚCLEOs

HISTÓRIA DOS NúCLEOS SETORIAIS

6/2/1991 - Início do projeto de parceria entre as Associações Empresariais de Joinville, Blumenau e Brusque e a Câmara de Artes e Ofícios de Munique e Alta Baviera, na Alemanha. O projeto é financiado pelo governo federal alemão via a sociedade de Cooperação Técnica-Gesellschaft für Technische Zusammenarbeit (GTZ) 3/1991 - Primeiras reuniões de grupos de panificadores 7/1991 - Planejamento do projeto: as Associações Empresariais decidem mudar as instituições, abri-las para as Micro e Pequenas

Empresas (MPEs) e lhes fornecer serviços. Com base numa proposta apresentada por Egon stein, os grupos de trabalho dos empresários são chamados de núcleo. no final do ano, quatro núcleos com 30 empresários começam a funcionar 1994 - Início da divulgação da Metodologia Empreender no Brasil e em outros países da América Latina, através de workshops

internacionais e consultoria, com 14 Associações Empresariais da região, sendo 64 núcleos e 688 MPEs 1996 - 17 Associações, com 123 núcleos e 1.645 empresários, criam a Fundação Empreender (FE) como uma espécie de federação

regional. A missão é o apoio das Associações participantes e disseminar ainda mais a Metodologia Empreender 1997 - A Facisc e o sebrae/sC iniciam o Programa Empreender sC para a introdução da Metodologia Empreender na maioria das

Associações Empresariais do Estado 1999 - A Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) e o sebrae nacional iniciam o Programa

Empreender nacional. A aplicação da Metodologia Empreender ocorre gradualmente em todos os estados brasileiros 2001 - Fim da promoção do Projeto de Parceria entre a Câmara de Munique e Alta Baviera e a FE pelo governo alemão. O

projeto está pronto. As instituições continuam a parceria 2002 - Introdução da Metodologia Empreender na região central do sri Lanka, país visinho da Índia, através do German Economic

strategy support Programme (EssP) – GTZ 2004 - Programa Empreender nacional no Brasil: 820 Associações Empresariais com 3,3 mil núcleos e 45 mil empresas 2006 - O Element Private sector self-Administration sector (AAPOP) - GTZ, Argélia, começa a aplicação da Metodologia Empreender

em câmaras de artes e artesanato e em câmaras de comércio e indústria, que são dominadas pelo governo. 2007 – A CACB começa o treinamento e a consultoria para associações empresariais de Moçambique, África do sul, Chile, México, El

salvador e Colômbia na aplicação da Metodologia Empreender 2010 - Reestruturação dos núcleos na Acib

câmara da muher empresária é um dos núcleos multitemáticos da acib

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PO Em meio ao cenário turbulento criado pelo pri-meiro plano econômico da era Collor, a Acib organi-zava reuniões para ouvir as reclamações dos empre-sários, estudar saídas e propor mudanças na política econômica oficial. Os empresários mostravam pre-ocupação com o desaquecimento do mercado e a cobrança de ágio por diversos fornecedores.

Uma das vitórias da Acib, em 1995, foi a redução da alíquota de ISS para o setor de informática, dan-do mais impulso às empresas locais. As prioridades definidas pela Acib para 1996 foram a conclusão das obras de contenção de cheias no Alto Vale, a expan-são dos Núcleos Setoriais e a busca de soluções para vencer a crise que se instalava na cidade.

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NúCLEOS SETORIAIS ATIVOS NA ACIBREESTRUTURAçãO

acib Jovem câmara da mulher empresária núcleo da vila itoupava núcleo de academias núcleo de agências de viagens e turismo núcleo de comércio exterior núcleo de consultoria e treinamento empresarial núcleo de criação e design núcleo de decoração núcleo de emissoras de rádios núcleo de empresas automecânicas núcleo de escolas de educação profissional núcleo de escolas particulares de educação infantil (nepei) núcleo de Gestão ambiental núcleo de Gestão da Qualidade núcleo de mídia exterior núcleo de responsabilidade Social núcleo de Segurança eletrônica núcleo de Segurança e Saúde do trabalho núcleo de Segurança privada, asseio e conservação núcleo Web

Em 2010, a Acib deu início, em parceria com a Facisc, a um processo de reestruturação dos Núcleos Setoriais. “Inicialmente, foi realizada uma pesquisa em cada núcleo para posicioná-lo em relação ao nível de desenvolvimento, avaliando a relação social, nível de cooperação, relação institucional, liderança, tecnologia, posição no mercado e competitividade. Com base nos resultados, nova metodologia de planejamento foi aplicada, focada em ações de resultado para as em-presas participantes dos núcleos”, destaca Marilda.

Com este processo, percebeu-se a necessidade de implementar uma metodologia específica para os núcleos multissetoriais temáticos, que são aque-les em que se discutem problemas relacionados a uma determinada área da empresa, como gestão ambiental, segurança e saúde do trabalho, comércio exterior, qualidade e responsabilidade social. “Uma nova forma de se trabalhar com núcleos temáticos está sendo estudada por uma equipe de profissionais das entidades de Blumenau, Jaraguá do Sul e Joinville, juntamente com a Facisc, e deverá ser apresentado no próximo ano”, adianta Marilda.

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Schrader, Hering e Altenburg são empresas consolidadas no cenário nacional e internacio-nal pela qualidade dos produtos que produzem e comercializam

e pela visão empreendedora dos fundadores, passadas e perpetu-adas pelas geração que os suce-deram e sucedem. Prova dessa visão pioneira é o fato de essas

empresas figurarem entre as mais antigas sócias da Acib. Co-nheça nas páginas a seguir um pouco da história dessas três empresas.

parCErias DE LOnGA DATA

Desde os primórdiosda indústria local, grandes empresas

pertencem ao quadro de sócios da Acib

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PO A Acib prosseguia dentro da linha de trabalho em favor do crescimento empresarial e comunitá-rio de Blumenau. Em 1977, os diretores debatiam o problema de insuficiência de voos no Aeroporto de Navegantes. A entidade também procurava uma solução para o cumprimento da lei que obrigava as empresas com mais de 30 mulheres a manterem

serviços de creche para os filhos dos empregados.Com a enchente de 1983, a Acib recorreu ao

governo estadual para que o Fórum mantivesse em suspenso os protestos de títulos das empresas atin-gidas pelas cheias, evitando desta forma um colap-so da economia local. O pedido foi acatado e evitou muitas falências e concordatas.

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80PIOnEIRAs

A preocupação constante com a alta qualidade, tanto nos produ-tos quanto nos serviço, garantiu à Altenburg uma história de sucesso que já se mantém firme por 85 anos. Desde 1922, a empresa se especia-lizou em produtos para aumentar o conforto e a qualidade do sono do cliente final.

Foi graças ao talento de uma mu-lher empreendedora e visionária que nasceu uma das mais modernas e inovadoras empresas têxteis do Bra-sil. Pelas mãos de Johanna Altenburg eram confeccionados acolchoados ar-tesanais, um trabalho primoroso que garantia o sustento da família. Com uma história repleta de coragem e su-peração, a Altenburg tornou-se uma das principais indústrias têxteis do País.

Comprometida a desenvolver pro-dutos que priorizem qualidade e con-forto, a marca é referência internacio-nal em cama e banho e líder nacional em travesseiros, desenvolvendo tecno-logias que valorizam a saúde e o bem--estar de um público cada vez mais exi-gente, levando os produtos a milhares de lares da América Latina.

Embora os anos tenham passado e a constante evolução tecnológica te-nha feito da Altenburg uma empresa de vanguarda, o espírito empreende-dor e a dedicação de Johanna Alten-burg permanecem até os dias de hoje.

Desde 2003, a Altenburg vem con-quistando, anualmente, o Prêmio Méri-to Lojista, o Oscar do varejo, na cate-goria cama, mesa e banho, segmento cama. Este reconhecimento é fruto das ações de atendimento diferenciado ao público varejista de todo o Brasil.

O presidente Rui Altenburg está à frente da empresa há 41 anos, desde 1970, e se esforça para conseguir dar continuidade ao trabalho. A empresa nasceu pelas mãos da avó Joahanna e foi reforçada pelos pais Arno e Anna.

Em 1986, a Altenburg construiu uma unidade à margem da BR-470, no Bairro Badenfurt, e passou a traba-lhar com beneficiamento de fibras de poliéster, abrindo um novo ramo de trabalho para a empresa e se apro-fundando ainda mais na linha de edre-dons, travesseiros e colchas. Em 2002, a empresa adquiriu a segunda unida-de, localizada a apenas um quilôme-tro de distância da unidade anterior. Nela, passaram a funcionar o centro administrativo e as linhas de travessei-ros, protetores de colchão, edredons e mantas.

Agora, Rui Altenburg já se prepara para novos sonhos e projetos com a empresa que carrega o nome da fa-mília. “Meus filhos, desde pequenos, mostraram interesse em atuar à fren-te da empresa e eu os desafiava para isso”, ressalta. Os anos se passam e os planos que antes pareciam distantes

vão se tornando realidade, amplian-do as perspectivas da empresa para o crescimento contínuo.

O presidente de uma das mais an-tigas associadas da Acib diz que acre-dita no trabalho da entidade, por isso participa ativamente da associação. “Lamentavelmente, muitos empre-sários não utilizam as entidades para conquistar os pleitos. Assim, enfra-quecem a relação política das asso-ciações empresariais. A Acib faz um bom trabalho e acredito na forma or-ganizada para conquistar melhorias”, destaca.

Para Rui Altenburg, todo empre-sário precisa reconhecer os benefí-cios de uma entidade forte. E a enti-dade tem a obrigação de defender os interesses dos associados em âmbito municipal, estadual e federal. “É im-portante que os empresários apoiem as ações das entidades”, destaca.

ALTENBURG

Rui Altenburg defende o maior

envolvimento dos empresários com entidades associativistas

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PO A Acib prosseguia dentro da linha de trabalho em favor do crescimento empresarial e comunitá-rio de Blumenau. Em 1977, os diretores debatiam o problema de insuficiência de voos no Aeroporto de Navegantes. A entidade também procurava uma solução para o cumprimento da lei que obrigava as empresas com mais de 30 mulheres a manterem

serviços de creche para os filhos dos empregados.Com a enchente de 1983, a Acib recorreu ao

governo estadual para que o Fórum mantivesse em suspenso os protestos de títulos das empresas atin-gidas pelas cheias, evitando desta forma um colap-so da economia local. O pedido foi acatado e evitou muitas falências e concordatas.

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A empresa, fundada em 18 de outubro de 1859, por Ferdinand Schrader, foi ganhando nova identida-de através das seis gerações e, atualmente, representa grandes marcas como Mobil, Mann e Pirelli. Quando abriu as portas, em uma charmosa casa construída na técnica enxaimel, Ferdinand comercializava artigos de primeiras necessidades, como roupas, aviamentos e re-médios, além de instrumentos agrícolas indispensáveis aos colonos de Blumenau. Muitos dos produtos eram importados.

O terceiro filho de Ferdinand, Alwin Franz Schrader, retornou dos estudos na Alemanha no início da déca-da de 1890 e, em 1894, sucedeu o pai na direção do comércio. Alwin também foi fundador da Cremer, além de prefeito da cidade por 12 anos seguidos e deputado estadual. Ele acompanhou de perto o nascimento da As-sociação Empresarial de Blumenau (Acib).

O sucesso da empresa foi concretizado em 1935, quando iniciou a distribuição dos produtos Mobil, impor-tados de Nova Iorque, nos Estados Unidos. “A Schrader foi a primeira empresa a importar os lubrificantes Mobil no Brasil e é a distribuidora brasileira da marca mais anti-ga em atuação”, diz o diretor Carlos Henrique Schmidt.

Hoje, a Schrader encontra-se na sexta geração, com Alexandre Demmer Schmidt e Tomás Antônio Schmidt Dalsenter, filhos dos diretores Carlos Henrique Schmidt e Carlos Husadel Dalsenter. Tomás assumiu a coorde-nação de vendas na área automobilística e já foi líder da Acib Jovem, enquanto Alexandre exerce a função de coordenador de vendas das áreas industriais e de consu-midores finais.

A Schrader se mantém no mercado há 150 anos. Em 2008, investiu em uma sede de 4 mil metros quadrados, em um terreno de 21 mil metros quadrados, no Bairro Salto do Norte, local estratégico, que facilitou a logística da empresa. A edificação foi totalmente adequada aos padrões de exigência da Mobil, marca que a Schrader distribui há 77 anos.

Com 50 funcionários, a empresa vende lubrificantes Mobil para quatro segmentos distintos: veículos, moto-cicletas, caminhões e indústrias. Além disso, a Schrader representa a Mann, desde 1984, com filtros de ar, e a Pirelli, com pneus para motocicletas.

“A Schrader participa do associativismo desde os primórdios”, destacam os diretores. Está entre os asso-ciados da Acib desde a fundação e membros das seis ge-rações estiveram presentes na diretoria ou no conselho da entidade. “Acreditamos que a união faz a força. Os empresários têm a responsabilidade de uma luta perma-nente em prol de melhorias. Essas melhorias podem ser tanto na área da administração dos negócios, como na necessidade de lutar por menos impostos, melhores leis, incentivos mais justos junto à classe política, passando por um companheirismo que pode ajudar no desenvol-vimento”, ressaltam.

Para Dalsenter, as diversas formas que a entidade hoje dispõe para dar suporte aos associados são essen-ciais para o desenvolvimento de empreendedores, es-pecialmente aqueles que estão iniciando as atividades. “Eles não podem dispor de sofisticadas estruturas para auxiliá-los nas dificuldades. Nesse ponto, o associativis-mo que a Acib promove ajuda muito. Parabéns à Acib que, em todos esses anos, cumpre com muita habilidade esse papel fundamental junto à sociedade empresarial de Blumenau”.

SCHRADER

Carlos Husadel Dalsenter e Carlos Henrique schmidt dirigem a schrader

PIOnEIRAs

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Manter-se no mercado e, principalmente, no gosto do cliente exige uma estratégia arrojada, desprendida de doutrinas ultrapassadas. O segredo da Cia. Hering foi se aproximar cada vez mais do consumidor. Essa é a fase atual da empresa, que ampliou o contato direto com o consu-midor final através de uma rede de lojas próprias e fran-queadas, o que permite sentir o mercado e as tendências que irão nortear os ajustes mais rapidamente para atender à demanda.

Ao avaliar os índices de crescimento, o presidente do Conselho de Administração, Ivo Hering, ressalta que a companhia passou por diversas fases inerentes a uma indústria de 130 anos. Enfrentou o período chamado de ‘década perdida’, hiper-inflação, planos econômicos, mu-danças de moeda, fatores que abalaram as estruturas das empresas no Brasil. A Cia. Hering ficou quatro anos sem registrar crescimento expressivo e fez ajustes. Quando re-cuperou a confiança para voltar a crescer, buscou solidifi-cação financeira como embasamento, o que culminou no lançamento de ações, abertura de novas lojas e clientes multimarcas, além da repaginação das lojas e coleções. Essa atuação permitiu que a empresa voltasse a crescer nos ní-veis anteriores à crise e a companhia pode voltar a explorar integralmente o potencial das marcas, em especial a Hering, a que mais cresceu.

No período voltado para a industrialização, a Cia. He-ring teve o principal ativo em prédios, máquinas e milhares de funcionários. Tendo que se adaptar a uma nova reali-dade, tornou-se mais flexível, deixando de produzir itens nos quais não era tão eficiente. Assim, se reposicionou do ponto de vista industrial, abandonando atividades como a produção de fios e malhas. A nova forma de atuação trou-xe a terceirização de processos e a busca de parceiros. De outro lado, conseguiu ampliar o leque de produtos, deixando de ser uma fabricante de malhas para ter uma coleção completa.

Foi aproximando-se da ponta da cadeia que a Cia. Hering também conseguiu driblar a invasão de produtos chineses no início da década de 1990. Ao abrir mão de produzir artigos muito básicos (commodities) e passar a produzir cada vez mais artigos de moda, a companhia con-seguiu se ajustar e produzir coleções de acordo com a de-manda. “Com seis coleções anuais, nós conseguimos ser mais eficazes do que alguém que exporta e tem que levar quase um ano de preparação para atender às necessidades das exportações”, resume o presidente do Conselho Ad-ministrativo.

A companhia também investiu em duas outras marcas. A Dzarm, voltada para o público masculino e feminino, é focada em um consumidor um pouco mais jovem que o da Hering. Destaca-se por ser um produto mais modal, mais ousado, com apelo mais tecnológico. A PUC é voltada ao público infantil. Desde 2000, o principal ativo da empresa passou a ser as marcas, principal foco de investimento, que tem dado retorno muito positivo.

Essa virada para estar mais próximo do consumidor exi-giu uma dinâmica de organização interna, utilizando tecno-

logia, recursos e plataformas de comunicação, tanto com o varejo, quanto com o franqueado, um dos elos mais impor-tantes dessa transformação. Foi através das franquias que a empresa conseguiu mostrar a nova roupagem de moda, atualização e varejo. O sucesso dessa parceria vem desde a primeira franquia, em 1993, no Rio de Janeiro.

Para o diretor industrial da Cia. Hering, Carlos Tava-res D’Amaral, associar-se à Acib é estar conectado com os anseios e demandas da classe empresarial e da comunida-de, participando, através do associativismo, com parcela da resolução dessas demandas. A empresa centenária tem a história ligada à primeira associação empresarial de Santa Catarina.

HERING

Ivo Hering preside o Conselho de

Administração da Cia. Hering

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É preciso arte para integrar e coordenar o trabalho de uma equipe. Essa habilidade pode ser aprendida e desenvolvida por líderes que tenham valores incorporados. Para orientá-los, a Odebrecht desenvolveu, ao longo de mais de 65 anos, a Tecnologia Empresarial Odebre-cht (TEO), com base em fundamentos éticos, morais e de valores (conceituais).

Centrada na educação e no trabalho, a TEO é uma filosofia de vida dividida em prin-cípios, conceitos e critérios concebidos por Norberto Odebrecht. Essa tecnologia foi apresentada em Blumenau, em 10 de outubro, por Francisco de Assis Menezes Jucá Soares, diretor de projetos especiais da Bairro Novo Empreendimentos Imobiliários, empresa do grupo Odebrecht Realizações Imobiliárias, em um evento promovido pela Acib Jovem.

A TEO valoriza a disposição para servir, a capacidade e o desejo de evoluir e a vonta-de de superar resultados. Prevê um processo de delegação planejada, baseada na confiança e parceria entre líderes e liderados. “A TEO assegura a unidade de pensamento e ação das pessoas nos diferentes negócios, países e contextos culturais em que atuam. Assim, é possível atender às necessidades dos clientes e agregar valor ao patrimônio dos acionistas”.

TECNOLOGIA ODEBRECHT

ACIB é nOTÍCIA

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Nos dias 27 e 28 de outubro, a Fe-deração das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc) promoveu

o Congresso Empresarial. Além de pa-lestras, paineis e workshops, durante o evento tomaram posse as diretorias da gestão 2011-2013, do Conselho Estadual da Mulher Empresária (Ceme), do Con-selho Estadual do Jovem Empreendedor (Cejesc), do Núcleo Estadual de Auto-mecânicas (NEA), do Conselho de Nú-cleos de Comércio Exterior (Concex) e da Fundação Empreender.

De Blumenau, diversas lideranças empresariais fazem parte das diretorias. O presidente da Acib, Ronaldo Baumgar-ten Jr., foi reempossado vice-presidente para Assuntos de Infraestrutura e Logís-tica da Facisc. O vice-presidente da Acib,

Carlos Tavares D’Amaral, reassumiu o posto de vice-presidente regional da Fa-cisc para o Vale do Itajaí. Da Câmara da Mulher Empresária da Acib, dois nomes assumiram cargos na diretoria do Ceme: Lúcia Helena Victorino, como tesoureira, e Lilian Borges, como 1ª secretária. O co-ordenador da Acib Jovem, Evelásio Vieira Neto, é o novo vice-presidente da regio-nal Vale do Itajaí do Cejesc. O empresá-rio Ido José Steiner foi empossado vice--presidente para Assuntos de Comércio Exterior da Facisc e vice-coordenador do Concex. Por fim, Dieter Claus Pfuetzen-reiter representa Blumenau como 2º vi-ce-presidente da Fundação Empreender.

Presidente e o vice da Acib reassumem cargos na diretoria da Facisc

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BLUMENAUENSES TOMAM POSSE EM DIRETORIAS DA FACISC

Durante 11 dias, o Núcleo de Ges-tão da Qualidade da Acib conheceu em-presas europeias em uma missão empre-sarial que passou por Inglaterra, França e Alemanha.

O grupo, que vol-tou ao Brasil em 19 de outubro, iniciou a viagem em Londres, onde visitou a Buhler Sortex, fabricante de máquinas selecionadoras de grãos. Na visita, foram apresentadas as melhorias dos processos para en-fatizar que o investimento no conhecimento e treinamento de todos os empregados é a base do programa. Na Siegwerk, na cidade de Siegburg, na Alemanha, os integrantes do núcleo conheceram a qualidade dos processos e produtos unidos à qualidade ambiental.

O núcleo visitou a indústria de máquinas para impressão gráfica Heidelberg, na cidade alemã de mesmo nome, onde ob-servou a preocupação com o cliente quanto ao desempenho dos operadores de máquinas gráficas. Em Malburg, também na Alemanha, a visita foi à Muller Martini, indústria de máquinas para impressão gráfica rotativa. Na Siemens, localizada na cida-de de Erlagen, o grupo conheceu as atividades da empresa que projeta e desenvolve equipamentos para diagnosticar doenças.

GESTãO DA QUALIDADE TRAZ EXPERIêNCIA EUROPEIA

Divulgação/A

cibo

Grupo visitou empresas e conheceu novas tecnologias e

sistemas de qualidade

Page 85: Empresário Acib / CDL / Sindilojas - Ed. 55

A diretoria da Acib recebeu, em 24 de outubro, a representante da as-sociação no Conselho Consultivo do Parque Nacional Serra do Itajaí, Fabiana Dallacorte. Ela apresentou dados so-

bre o plano de manejo do parque, do qual participou ativamente. “São 57 mil hectares de flora que abrangem nove municípios. Com o plano de manejo, foram identificados mais de 500 hecta-res de área de recuperação dentro do parque. São 63 propriedades passíveis de indenização por estarem totalmente dentro da unidade de conservação. E há mais propriedades parcialmente dentro dessa área”, apontou.

Segundo Fabiana, falta pessoal para gerir a unidade, mas existe a possibilida-de de ampliação do número de profis-sionais por meio de bolsas de pesquisa pela Furb, viabilizadas por um contrato com o BNDES. A verba proveniente desta parceria também será utilizada para ampliar a infraestrutura do parque, além de ações de educação ambiental.

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Cristiane soethe/D

ivulgação

Fabiana Dallacorte é a representante da Acib no Conselho

do Parque serra do Itajaí

PARQUE SERRA DO ITAJAí

A sustentabilidade na cadeia produtiva foi debatida no dia 6 de outubro pelo Nú-cleo de Responsabilidade Social da Acib, com a presença da consultora do Sesi, Simone Faustini. Entre os temas abordados estavam o cenário das cadeias produtivas e principais práticas na relação com fornecedores.

Foram debatidas formas como as empresas trabalham com seus fornecedores a questão da sustentabilidade. Segundo Simone, algumas organizações criam o próprio có-digo de conduta para os fornecedores, estabelecendo parâmetros mínimos necessários. “São grandes empresas com marcas fortes que definem os parâmetros sob os quais os outros componentes da cadeia operam: o que produzir, como produzir, quando produ-zir, quanto produzir, onde produzir e a que preço”, apontou a consultora.

Simone observou que, empurradas por fornecedores, clientes e bancos, as pequenas e médias empresas que querem continuar vivas também colocam preocupações como aquecimento global e transparência da gestão na essência de suas estratégias. Por isso, a nova ordem tem impacto direto nas pequenas e médias organizações e a sustentabi-lidade passa a ser considerada como um fator competitivo em toda a cadeia produtiva.

CADEIA PRODUTIVA

Dados atualizados do Sistema de Informações Gerenciais de Apoio à De-cisão (Sigad) foram apresentados à dire-toria da Acib, em 24 de outubro, pelo economista da Furb Nazareno Schmoel-ler. Segundo o censo de 2010, Blumenau conta com 309 mil habitantes e uma renda per capita de R$ 3.052,00. O PIB diário da cidade é de R$ 28 milhões, sen-do que, em 2010, o número de traba-

lhadores fechou em 128.888, com salário médio de R$ 1.429,00.

A cidade ocupa a quarta posição no PIB estadual, atrás de Joinville, Itajaí e Flo-rianópolis. Mas, segundo o economista, estamos próximos de ultrapassar Floria-nópolis. O PIB per capita em 2010 no Município chegou a R$ 29.582,00. Os dados completos da pesquisa serão pu-blicados no www.furb.br/ips/sigad/

BLUMENAU QUARTO LUGAR NO PIB

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CDL é nOTÍCIA

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LOJA COMEMORA MAIS UM JUBILEU

CRÉDITO PARA ATINGIDOS PELA ENCHENTE

O imponente prédio na Rua Itajaí desperta a atenção, em especial de visitan-tes. A sede da Vivenda Decore foi planejada para atrair olhares e também consu-midores em busca de novidades para decorar o lar. Sempre focada em oferecer tendências nacionais e internacionais, a empresa comemorou, em 25 de outubro, mais uma importante data: 35 anos de existência se mantendo como referência na qualidade, prestação de serviços e modernidade. Oferecendo os mais variados itens do setor de decoração, como cortinas, persianas, papel de parede, colchas, almofadas, móveis e artigos decorativos, a Vivenda é destaque em toda região.

O Banco do Brasil lançou a linha de crédito BNDES PER (Programa Especial de Recuperação), que integra as ações emergenciais do banco estatal para apoiar os municípios atingidos pelas enchentes de setembro. Os dados são preliminares e estão sujeitos a alterações, considerando que o BNDES, gestor do recurso, ainda não normatizou a linha de crédito para Santa Catarina.

As empresas devem antecipar a preparação da documentação necessária, a fim de acelerar o processo de análise e contratação de operações assim que a linha de crédito esteja disponível. Os recursos são limitados e a contratação está sujeita à aprovação do crédito pelo Banco do Brasil.

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INICIADOS OS SORTEIOS DO NATAL DE SORTEA CDL e o SINDILOJAS estão

mobilizados com a campanha Na-tal de Sorte. Serão sete sorteios. O primeiro foi realizado no dia 25 de outubro e o último está marcado para 10 de janeiro. Como a CDL completou 45 anos em 2011, se-rão distribuídos 45 brindes: dois

carros, duas motos, seis TVs de 32 polegadas, cinco netbooks, cinco bicicletas e 25 vale-compras no va-lor de R$ 250 cada. Cada R$ 50 em compras vale um cupom.

Os associados que aderirem à campanha recebem cartazes e a urna do Natal de Sorte 2011. A

promoção é regulamentada e fis-calizada pela Seae, ligada ao Minis-tério da Fazenda. Nos últimos seis anos, CDL e SINDILOJAS premia-ram 1,5 mil consumidores. A lista-gem completa com os nomes dos ganhadores pode ser conferida no www.cdlblumenau.com.br.

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O Núcleo da XV, idealizado pela CDL, fez mais um encontro em 18 de outubro. Vinte empresários da Rua XV de Novembro estiveram presentes na reunião, que contou com a participação de alunos de Arquitetura e Urbanismo da Furb, supervisionados pelas professo-ras e arquitetas Daniela Pareja e Carla Back. Eles apresentaram um projeto que integra a Rua XV de Novembro, a Beira Rio e a Rua Sete de Setembro, valoriza os corredores de acesso, patri-mônios históricos, margem do Rio Itajaí--Açu, otimiza e harmoniza os espaços.

Um ponto comum de discussão foi a necessidade de transformar a Rua XV de Novembro em um espaço de lazer, turismo, cultura e comércio, que seja atrativo para blumenauenses e visitan-tes, em todos os dias da semana e não somente em horário comercial. Enfim, transformar a rua em um lugar para que pessoas de todas as idades e diferentes estilos possam usufruir. “O objetivo do convite do núcleo ao curso da Furb

foi aproximar a instituição de ensino, empresários e entidades, buscando a valorização dos trabalhos acadêmicos e o desenvolvimento de projetos que beneficiem a todos”, diz a diretora de Núcleos da CDL, Sandra Kreutzfeld.

Outro encontro do Núcleo da XV foi realizado em 8 de novembro, às 19h30min, no auditório do Sebrae. Todos os empresários e proprietários de imóveis da rua são convidados para participar das discussões que visam à valorização da região central da cidade

NOVO OLHAR PARA A XV DE NOVEMBRO

COMBATE à PIRATARIA O Conselho Municipal de Comba-

te à Pirataria fez uma reunião em 19 de outubro, na Casa do Comércio. O presidente do Conselho Estadual de Combate à Pirataria, Wanderley Re-dondo, e conselheiros das entidades participantes, como CDL, Acib, SINDI-LOJAS, Sescon e Sintex participaram do encontro.

Foram apresentadas a campanha para divulgação das ações do conselho e de conscientização sobre a pirataria e as ações e projetos das missões espe-ciais relacionados aos bazares, educa-ção fiscal e repressão à pirataria.

O Dia Nacional de Combate à Pirataria, em 3 de dezembro, terá os eventos antecidados para dia 2, uma sexta-feira, na praça em frente à Pre-feitura. Haverá destruição de produtos pirateados apreendidos durante o ano.

ENCONTRODE LíDERES LOJISTAS

Uma comitiva da CDL de Blumenau esteve em Florianópolis, nos dias 14 e 15 de outubro, para participar do Encontro Catarinense de Líde-res Lojistas, no Costão do Santinho Resort. O evento é referência na capacitação e autodesen-volvimento dos varejistas catarinenses. A progra-mação incluiu atividades práticas de competitivi-dade e liderança. O tema central dos debates foi o desafio de liderar na era da mudança.

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Conselho Estadual reuniu-se em outubro para discutir o combate à pirataria em santa Catarina

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InTERsInDICAL é nOTÍCIA

Ampe de Blumenau e outras entidades prestigiaram o evento

Márcio silveira (presidente da Fampesc), e os deputados Darci de Matos e sílvio Dreveck

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Fotos Divulgação

INSTALADA A FRENTE PARLAMENTAR DAS MPE

A Frente Parlamentar das Micro e Pequenas Empresas foi implantada na Assembleia Legislativa em reunião realizada no dia 18 de outubro. O deputado Darci de Matos (PSD) as-sumiu o cargo de presidente e Dirceu Dresch (PT) o de vice-presidente. Também fazem parte da Frente Par-lamentar os deputados Jorge Teixeira (PSD), Silvio Dreveck (PP) e José Nei Ascari (PSD).

O presidente da Federação das Associações de Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina (Fam-

pesc), Márcio Manoel da Silveira, des-tacou que há 360 mil microempresas e 45 mil empreendedores individuais no Estado. Juntos, somam 99% das empresas de Santa Catarina e são responsáveis por 60% dos empregos formais.

Para o presidente da Frente Parla-mentar, ela cumpre o objetivo de dar vazão aos debates do segmento no Legislativo catarinense. “Cabe ao Par-lamento trabalhar e ajudar a alavancar o potencial desse segmento, conside-rando que representa mais de 20%

do PIB brasileiro”, destacou Matos. Também estiveram presentes na

reunião representantes do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), das Associações de Micro e Pequenas Empresas (Ampes) de diversos municípios catarinense e da Secretaria de Estado do Desenvolvi-mento Econômico Sustentável.

A Ampe Blumenau esteve repre-sentada na solenidade por Valdecir Correia, diretor de Relações com o Mercado, e Carlos Alberto Pintarelli, 1º secretário.

A 6ª edição do Encon-tro Nacional da Indústria (Enai), promovida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), nos dias 26 e 27 de outubro, con-tou com a participação do diretor do Sintex, Renato Valim, e dos colaborado-res Antonio Ieski e Paulo Vinicio Heinzen. O Enai discutiu o fortalecimento da competitividade da indús-tria brasileira.

Aproximar micro e pequenos empresários para ampliar a base e for-talecer a representatividade do sindicato está entre as principais metas do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico de Blumenau (Simmmeb) para 2012. “90% da nossa base territorial é formada por micro e pequenas empresas e são essas que têm recebido atenção es-pecial do sindicato, pois, as dificuldades e os problemas não fazem distinção quanto ao tamanho das empresas”, argumenta o presidente Hans Bethe.

“Queremos que o sindicato seja a primeira entidade a ser lembrada pelo empresário, não somente para definir o reajuste salarial, mas como ponto de apoio para as mais variadas questões. O empresário almeja resultados, é as-sim com a empresa, é assim com o sindicato. E é o que estamos mostrando”, observa o presidente, apoiado em números. “Em 2011, mais que dobramos o número de associados, trabalho que será intensificado no próximo ano”.

Como estratégia para alcançar o objetivo, a diretoria do sindicato inves-tiu em várias frentes, entre elas, na realização do Jantar de Ideias Simmmeb. “Para 2012, já temos três programados”, antecipa Bethe. “O ambiente mais informal que pretendemos com esse tipo de evento propicia a aproximação e favorece a troca de ideias, condições que hoje são imperativas à sobrevi-vência das empresas”, conclui.

SINTEX DE ENCONTRO

SIMMMEB FOCA RESULTADO

Page 89: Empresário Acib / CDL / Sindilojas - Ed. 55

ULRICH KUHN PRESIDE CONSELHO DA PREVISC

O presidente do Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário (Sintex), Ulrich Kuhn, assumiu a presidência do conselho deliberativo da Sociedade de Previdência Complementar do Sistema Fiesc (Previsc). Ele substitui Glauco José Côrte e a primeira reunião sob a liderança de Kuhn está marcada para 15 de dezembro. A Previsc administra R$ 601 milhões em ativos de in-vestimento dos 17 planos de previdência complementar patrocinados por 27 entidades.

O Sindicato dos Corretores de Seguros no Estado de Santa Catarina (Sincor-SC) celebrou o Dia do Cor-retor de Seguros (12 de outubro), destacando a importância dos profis-sionais da área. No País, existem mais de 44 mil corretores autônomos e 24

mil empresas corretoras de seguros, que empregam mais de 200 mil pes-soas. Além de movimentar a econo-mia brasileira, os profissionais da área têm como principal responsabilidade garantir que as obrigações estabeleci-das em uma apólice sejam respeita-

das por todas as partes, o que auxilia no combate às fraudes. “Este é um papel fundamental na sociedade em que vivemos, pois contribui para a proteção dos interesses e necessida-des do consumidor”, ressalta o presi-dente do Sincor-SC, Odair Roder

SINCOR CELEBRA O DIA DO CORRETOR DE SEGUROS

DIRETOR É REELEITO PRESIDENTE DO CMDESO diretor do Sintex, Renato Valim, foi reeleito presidente do Conselho Municipal de Desenvolvimento Econô-

mico e Social (CMDES), órgão destinado a planejar e propor políticas e programas de desenvolvimento socioe-conômicos; analisar e conceder incentivos econômicos e estímulos fiscais na cidade. A vice-presidência ficou com Carlinho Bogo, do Conselho Deliberativo da Acib. O mandato é de dois anos.

O Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e de Assesso-ramento, Perícias, Informações e Pesquisas de Blumenau (Sescon Blu-menau) está gestionando alterações na implantação das Normas Inter-nacionais de Contabilidade (IFRS) em Santa Catarina. Na avaliação da entidade, o IFRS é uma medida po-sitiva, mas esbarra em dificuldades de ordem prática que poderão até mesmo inviabilizar o funcionamento de pequenas empresas.

Pesquisas revelam que aproxi-

madamente 75% das empresas não têm contabilidade completa e outras 20% não dispõem de contabilidade adequada. Levantamentos indicam que em todo o País cerca de 95% das empresas não se utilizam dos re-latórios contábeis como ferramentas de gestão. “Diante disso, o Sescon está reivindicando que as normas do IFRS sejam aplicadas inicialmente apenas às empresas com ações ne-gociadas em bolsas, operadoras no mercado internacional ou de capital internacional. Hoje, os contadores

atendem corretamente e com efici-ência todos os procedimentos con-tábeis exigidos pelo governo brasilei-ro. A adoção do IFRS pelas demais empresas poderia ser optativa, de acordo com a necessidade ou o de-sejo de cada empreendimento”, opi-na a presidente do sindicato, Daniela Zimmermann Schmitt.

As reivindicações do Sescon fo-ram oficialmente encaminhadas ao Conselho Federal de Contabilidade, órgão que centraliza as questões li-gadas ao IFRS.

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SESCON PEDE MUDANçAS NA IMPLANTAçãO DO IFRS

Page 90: Empresário Acib / CDL / Sindilojas - Ed. 55

Foi realizada em Blumenau, em 11 de outubro, a 1ª Con-ferência Nacional de Emprego e Trabalho Decente, que tra-tou de questões relevantes sobre o tema ‘Gerar Emprego e Trabalho Decente para Combater a Pobreza e as Desigual-dades Sociais’. A conferência abordou, principalmente, três

eixos temáticos. Eixo 1 – ‘Princípios e Direitos Fundamentais do Trabalho’,

que tratou das questões da igualdade de oportunidades e de tratamento, políticas públicas para fortalecer a negociação coletiva e da proteção da segurança e saúde do trabalho.

Eixo 2 – ‘Proteção Social’, tratou da prevenção e erradica-ção do trabalho infantil, trabalho escravo e tráfico de pessoas.

Eixo 3 – ‘Trabalho e Emprego’, discutiu políticas de cré-dito e investimento para geração de mais empregos, sis-tema público de emprego, trabalho e renda e educação profissional.

Também foi debatido ‘O Fortalecimento do Tripartismo’ como instrumento de governabilidade democrática, entre empregador, governo e empregado, nas questões de nego-ciação coletiva com vistas a fortalecer o diálogo social.

Participaram, como representantes do comércio de Blu-menau, o gerente-executivo do SINDILOJAS, Márcio Rodri-gues, e os assessores jurídicos da entidade Rodolfo Ruediger e Eduardo Ruediger.

sInDILOJAs é nOTÍCIA

Evento tratou da geração de ‘trabalho decente’ para combater a pobreza

Div

ulga

ção

CONFERêNCIA NACIONAL DE EMPREGO E TRABALHO

90

Publicada no Diário Oficial da União em 13 de outubro de 2011, a Lei nº 12.506/11 regulamentou o disposto no Art. 7º, XXI, da CF, alterando substancialmente o que dispunha o Art. 487 da CLT.

Assim, o aviso prévio para vínculo empregatício de até um ano de serviço, continuará sendo de 30 dias e, acima disso, deverá ser acrescido de mais três dias por ano de serviço prestado, até

o limite de sessenta, perfazendo o máximo de 90 dias.

A nova lei resultará em muita discussão no âmbito judicial. As novas regras estão valendo desde 13 de outubro.

Ao julgar Recurso de Revista interposto por uma empresa ca-tarinense, o TST negou abono de faltas atestadas por médico não pertencente a ela, pois, segundo o relator, ministro Renato de Lacerda Paiva, uma vez que a empresa possui ambulatório médico, compete a ela abonar as faltas por doença.

O magistrado de 1º grau julgou a ação improcedente. “Os médicos que atendem nas empresas costu-mam ser comedidos e dificilmente concedem ausências justificadas, sal-vo se comprovada a real impossibi-

lidade do trabalho; ao passo que os médicos não vinculados são bastante maleáveis e concedem licenças até mesmo sem a realização de exames mais profundos”, justificou.

O TRT da 12ª Região (SC) deu parcial provimento ao pedido do empregado, o que fez com que a empresa recorresse. O Supremo entendeu que o TRT, ao dar valida-de ao atestado subscrito por médico sem observar a ordem preferencial dos atestados médicos, nem a com-petência primária do serviço médico da empresa para abonar faltas, con-

trariou as Súmulas 15 e 282 do TST.Súmula 15 - Atestado MédicoA justificação da ausência por

doença, para a percepção do salário--enfermidade e da remuneração do repouso semanal, deve observar a ordem preferencial dos atestados médicos estabelecida em lei.

Súmula 282 - Abono de Faltas. Serviço Médico da Empresa

Ao serviço médico da empresa ou ao mantido por esta última me-diante convênio compete abonar os primeiros 15 dias de ausência ao trabalho.

AVISO PRÉVIO PROPORCIONAL

ABONO DE FALTAS - MÉDICO NãO É DA EMPRESA

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Page 91: Empresário Acib / CDL / Sindilojas - Ed. 55

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sexta-feira, 21 de outubro de 2011 09:23:59

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CURSOS GRATUITOS PARA O VAREJOO crescimento do varejo catarinense demanda profissionais qualificados. Diante desse cenário, o Senac/SC oferece, no

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HORÁRIO DO COMÉRCIO PARA O FIM DE ANO

de 5 a 9/12 - Segunda a sexta feira - até 21h dia 10/12 - Sábado - até 20h dia 11/12 - domingo - das 14 às 20h de 12 a 16/12 - Segunda a sexta feira - até 21h dia 17/12 - Sábado - até 22h dia 18/12 - domingo - das 14 às 20h de 19 a 23/12 - Segunda a sexta feira - até 22h dia 24/12 - Sábado - até 15h dia 25/12 - domingo – Fechado dia 26 a 30/12 - Segunda a sexta - normal dia 31/12/2011 - Sábado - até 13h dia 01/01/2012 - domingo - Fechado

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A Câmara de Conciliação Trabalhis-ta (Concilia) recebeu, em 19 de outu-bro, a Moção da Câmara de Vereado-res de Blumenau. A homenagem é feita em forma de agradecimento a todos que contribuem decisivamente com o engrandecimento da cidade em áreas como cultura, educação, solidariedade, cidadania, economia, entre outras.

A Concilia foi pioneira em Santa Catarina e surgiu de uma parceria entre SINDILOJAS e Sindicato dos Emprega-

dos no Comércio de Blumenau (SEC). A criação foi conduzida com dois obje-tivos centrais: prestar um serviço à ca-tegoria do comércio e contribuir com a sociedade ao reduzir o número de processos judiciais.

Marco Aurélio Hirt, presidente do SINDILOJAS, e Luiz Vilson de Oliveira, presidente do SEC, têm como objeti-vo fazer da Concilia um exemplo para todos os sindicatos de Blumenau, além de ter a prestação de serviços de forma

exclusiva para a categoria do comércio, auxiliando na construção de uma cidade menos morosa na solução dos conflitos trabalhistas.

CONCILIA RECEBE MOçãO

RESULTADOS DE PESQUISA SOBRE A OKTOBERFESTEm 28 de outubro, em mais uma

edição do Painel Fecomércio Debate, desta vez em Blumenau, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Tu-rismo de Santa Catarina (Fecomércio) divulgou o resultado da Pesquisa Feco-mércio de Turismo – 28ª Oktoberfest. Os resultados foram apresentados na Vila Germânica.

O Painel Fecomércio Debate em

Blumenau é uma realização da Feco-mércio, com apoio do SINDILOJAS. Além da divulgação dos números da pesquisa, houve um debate com o pre-sidente do Parque Vila Germânica, Nor-berto Mette; o vice-presidente de Turis-mo da Fecomércio, Emílio Schramm; e o presidente da Câmara Empresarial de Turismo da Fecomércio, João Moritz.

A pesquisa ocorreu entre os dias 9

e 21 de outubro, para traçar o perfil do turista que visitou a 28ª edição da Okto-berfest de Blumenau e o impacto eco-nômico do movimento para a região. Conhecer as principais características socioeconômicas e culturais do turista que chega a Blumenau para a festa ger-mânica e o comportamento do comér-cio local antes, durante a após a Okto-berfest foram os principais objetivos.

sInDILOJAs é nOTÍCIA

Divulgação

Daniel Zim

merm

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Se fôssemos escolher uma pa-lavra para resumir os momentos econômicos da última década do século passado, a melhor seria glo-balização. principalmente no Bra-sil, que abriu as fronteiras durante o governo de Fernando collor de melo, no início dos anos 1990, e passou, depois, a conviver com a massificação da mais globalizante das tecnologias: a internet. a tec-nologia, aliás, foi a tônica dos anos 1990 na economia mundial, pois modificou a relação de trabalho de milhões de operários que vi-ram os empregos ameaçados por máquinas e softwares modernos. o emprego intensivo de mão de obra restringiu-se, transferindo as indústrias que a utilizam em gran-de escala para países onde o custo de pesosal ainda é baixo.

No dia 1º de janeiro de 1990, o ala-goano Fernando Collor de Melo assu-

miu a presidência do Brasil, prometen-do justiça social, controle da inflação e o fim dos “marajás” (funcionários públicos com supersalários). O primeiro ato de Collor e sua equipe no campo econô-mico foi decretar um plano que mudou a moeda, reinstituindo o cruzeiro; con-fiscou a poupança dos brasileiros e con-gelou os preços. O resutlado foi uma completa desorganização da economia. A produção industrial caiu 4% em 1990 e manteve-se em queda no ano seguin-te, quando foi lançado o Plano Collor II, novamente sem sucesso.

A política econômica de Collor também previa a abertura das frontei-ras brasileiras aos produtos importados, como forma de controlar os preços e expor as emrpesas nacionais à compe-tição internacional, forçando a moder-nização. O País pagou um preço caro pela iniciativa, assistindo a uma sucessão de falências, principalmente no setor secundário. As empresas brasileiras tive-ram que se adapatar a um novo cenário,

buscando competitividade igual às con-correntes externas, embora vivendo em ambientes totalmente diferentes. Como ponto positivo, a abertura das fronteiras trouxe a facilidade de acesso a novas tecnologias, ajudando na necessária mo-dernização do parque industrial.

Acuado pelas denúncias de corrup-ção, Collor renunciou pouco antes de o impeachment ser votado no Congresso, em dezembro de 1992, sendo substitu-ído pelo vice, o mineiro Itamar Franco. Embora não contasse com uma grande base de apoio, o novo presidente teve um governo estável, marcado pela acer-tada política econômica. Juntamente com o ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, lançou, em 1994, um plano que não previa congelamen-tos ou choques, como seus antecesso-res. Tinha apenas um dispositivo para controlar a memória inflacionária da população – a Unidade Real de Valor (URV), que balizou os preços até a cir-culação de uma nova moeda: o real.

O novo cenário exigiu aumento da capacidade competitiva de empresas têxteis, como a Teka, com investimentos em máquinas e treinamento de mão de obra

anos 90: A CRIsE E A sUPERAÇÃO

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