Empresário Acib / CDL / Sindilojas - Ed. 47

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TRÂNSITO: projeto busca humanizar o tráfego na Itoupava Central Desde 1972 em Blumenau, a socióloga Sara Neves Fogaça fez carreira no ramo de decoração e eventos, tornando-se um ícone ENTREVISTA Governador Raimundo Colombo fala dos planos para o Estado e o Vale MOVIMENTO CONSTANTE Ano 5 nº 47 MARÇO 2011 R$ 8,90

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Revista empresarial das associações Acib, CDL e Sindilojas. Produzida Pela Mundi Editora. Blumenau / SC

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trânsito: projeto busca humanizar o tráfego na Itoupava Central

Desde 1972 em Blumenau, a socióloga Sara Neves Fogaça fez carreira no ramo de decoração e eventos, tornando-se um ícone

EntrEVistAGovernador Raimundo Colombo fala dos planos para o Estado e o Vale

moVimEnto constAntE

Ano 5nº 47MARÇO2011R$ 8,90

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EDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIAL

O País cresce, nosso Estado também cresce e, na medida em que este cresci-mento democraticamente atinge a todos os recantos catarinenses, as necessidades de uma infraestrutura capaz de absorver todo esse crescimento trazem à tona o descaso com que nossas reivindicações foram trata-das durante décadas.

E agora, como cada canto de nosso Es-tado está congestionado de reivindicações próprias, as nossas perdem eco perante este resto do Estado e nos sobra uma só opção: olhar para o próprio umbigo.

Devemos, urgentemente, deixar de pensar que o Estado, o poder e todos os seus demais entes estão preocupados co-nosco, ou, mais precisamente, devemos, urgentemente, deixar de imaginar que os outros é que vão lutar pela solução de nos-sas pendências.

Vejamos como exemplo um nosso representante que não faz nem um ano se fazia defensor da duplicação da nossa BR-470, agora está entre defender o peixe ou o pescador.

Empresariado do baixo e médio Vale

do Itajaí: acorde!Uma bandeira de cada vez. Vamos ele-

ger a duplicação da BR-470 nossa priorida-de número 1 e lutar por ela vigorosamente.

Armas existem: vozes, gritos, faixas, cartazes, panelaços e outras mais radicais. Cabe as nossas autoridades definir em que estágio de protesto devemos ter nossas prioridades e direitos respeitados.

Mas não devemos nos esquecer que somente nós temos o dever de lutar por nossos direitos e nossas necessidades. As futuras gerações irão agradecer.

Hans Heinrich BetheCoordenador da Intersindical

O pRópRIO umbigo

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A duplicação da BR-470 é uma das prioridades da região que precisam do engajamento empresarial para acontecer

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GOVERNADOR FALA DE pROJETOS pARA SANTA CATARINA

Duplicação da BR-470, redução tributária e segurança pública estão na pauta de Raimundo Colombo.

10 A TRAJETóRIA DE EMpREENDEDORISMO DE SARA FOGAÇA

14 ALTERNATIVAS pARA O TRÂNSITO NA ITOUpAVA CENTRAL

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SUMÁRIO

EDitor-EXEcUtiVoSidnei dos Santos - 1198 Jp (MTb/SC) - [email protected] Kindler e Sandra HansGErEntE DE ArtE E DEsEnVoLVimEntoRui Rodolfo Stüpp - [email protected] DE cAPAIvan Schulze / Fole StudioEDitorA-cHEFEDanielle Fuchs - [email protected] comErciALEduardo Bellidio - 47 3035.5500DirEtor-EXEcUtiVoNiclas Mund - [email protected] circULAÇÃocirculaçã[email protected]Ão DE [email protected] tirAGEm4.000 exemplares tirAGEm VirtUAL50.000

Comunidade doa terras no entorno da rodovia para viabilizar implantação de rotatórias.

Graduada e doutorada em Sociologia, empresária fez carreira no ramo de decoração e eventos.

Divulgação Daniel Zimmermann Daniel Zimmermann

22 Texfair Home supera as expectativas

24 Clima de páscoa nas ruas de Blumenau

28 pesquisa destaca o turismo da cidade

30 Empresas podem ajudar na divulgação

32 Artigo

34 Acib é notícia

36 CDL é notícia

38 Intersindical é notícia

40 SINDILOJAS é notícia

42 Memória

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QUALIDADE MUNDIAL COM A MARCA DA COMpETÊNCIA BLUMENAUENSECom matriz em Blumenau e 13 filiais, a Fiedler distribui exclusivamente produtos de grandes marcas da Europa, Ásia e América

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conselho Editorial Acib: Ronaldo Baumgarten Junior, Charles Schwanke e Cristiane Soethe Zimmermann cDL:paulo Cesar Lopes, José Geraldo pfau, Jorge Luiz Caresia e Ana paula Ruschel

intersindical:Hans Heinrich Bethe, Leomir Minozzo e Emil Chartouni Neto

sinDiLoJAs:Marco Aurélio Hirt, Márcio Rodriguese Juliana pfau

mundi Editora:Sidnei dos Santos e Danielle Fuchs

Daniel Zimmermann

Rua Ingo Hering, 20 – 8º andarCEp: 89010-205Blumenau – SC47 3326.1230

www.acib.net

Alameda Rio Branco, 165CEp: 89010-300Blumenau - SC47 3221-5735

www.cdlblumenau.com.br

Alameda Rio Branco, 165CEp: 89010-300

Blumenau-SC 47 3221 5750

www.sindilojasblumenau.com.br

Rua XV de Novembro, 550 – sala 403 47 3037 4932

www.intersindicalpatronal.com.br

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Vencedor no primeiro turno das eleições de 2010, Rai-mundo Colombo assumiu o governo do Estado em janeiro com a missão de fomentar o desenvolvimento de Santa Ca-tarina através de incentivos aos setores produtivos, como a diminuição da carga tributária e ações para melhorar setores como a educação e a segurança pública. Nesta entrevista, o governador, que tem no currículo cargos eletivos como a prefeitura de Lages e o Senado Federal, fala das ações para todo o Estado e de projetos fundamentais para o Vale do Itajaí, como a duplicação da BR-470 e da contenção de catástrofes.

Raimundo COLOMBO

EntrEVistA Divulgação

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revista Empresário: o senhor já deixou claro que a luta pela dupli-cação da Br-470 é prioridade, em-bora não seja uma rodovia estadual. o que o senhor pretende fazer para garantir a duplicação?raimundo colombo: Santa Catarina clama por essa obra prioritária para o desenvolvimento da região do Vale do Itajaí que é de responsabilidade e compromisso do Governo Federal. Formamos um grupo e estamos de-senvolvendo um estudo para a melhor solução, que pode até ser uma via al-ternativa à BR-470, que seria paralela à rodovia e daria mais condições aos motoristas. Não podemos mais deixar a BR-470 do jeito que ela se encon-tra, já que a rodovia tem um fluxo di-ário de 35 mil veículos, enquanto foi projetada para receber 6 mil. Nossa equipe vem levantando dados, infor-mações e projetos para ter uma linha de ação junto ao Governo Federal.

rE: como o senhor avalia a propos-ta de uma rodovia de traçado alter-nativo à Br-470?colombo: Estamos estudando e que-remos viabilizar. Fora o entrave eco-nômico, é necessária uma solução para a rodovia, pela segurança dos ca-tarinenses que transitam diariamente por ela. Todas as semanas, vemos no-tícias de acidentes com vítimas fatais. É a família chorando a morte de um ente querido, ou é até mesmo toda a família envolvida no acidente.

rE: Quais os planos do governo para a segurança pública, principal-mente para a região de Blumenau? o que fazer para conter o avanço da criminalidade?colombo: prioritariamente, coloca-mos um técnico na Secretaria de Se-gurança pública, no caso o promotor César Grubba. Há um longo tempo, estudo o método da polícia comuni-tária, em que os policiais estão mais perto da sociedade. As ações de se-gurança pública terão base nos pro-

cessos preventivos, através da ação direta da polícia, principalmente com a inserção dela na comunidade, como polícia comunitária. Assim, o policial estará perto das pessoas, convivendo no dia a dia e conhecendo as áreas de lazer, os bares, os moradores do local. Queremos a polícia na rua dan-do segurança à população. Durante o roteiro de visitas as SDRs, cada secre-tário de Estado vai conversar com os responsáveis por cada área. portanto, o secretário de Segurança pública vai manter o diálogo com os delegados, policiais, promotores e, juntos, vamos batalhar para resolver esse problema. Também trabalhamos para aumentar o efetivo.

rE: Quais serão as ações do gover-no para a educação? santa catarina está com um problema sério de fal-ta de mão de obra qualificada. Há escolas estaduais onde as aulas co-meçaram e o quadro de professores não está completo.colombo: É necessário investir na participação da comunidade na edu-cação. Escola boa tem que ter pro-fessores capacitados e uma grande participação dos pais na relação da família com a escola. Temos que trans-ferir para as comunidades as decisões sobre os principais investimentos nas escolas. Também temos que dar prio-ridade à qualificação profissional, com a formação técnica especializada e

com escolas de ofícios, priorizando a vocação regional. Em todos os casos, o aprimoramento da educação passa pela existência de instalações ade-quadas, materiais e uniformes. Exige a disponibilidade de recursos moder-nos, como computadores e internet. Mas o fator mais importante é a exis-tência de professores motivados, com remuneração adequada e perspectivas profissionais. É nossa proposta e com-promisso com o povo catarinense.

rE: Quais os projetos do governo estadual específicos para Blumenau e o Vale do itajaí?colombo: Além da duplicação da BR-470, que vai facilitar o escoamento da produção agrícola e industrial e a mo-vimentação da população da região e do turismo, criamos a Secretaria de Es-tado da Defesa Civil, devido à grande recorrência de catástrofes ambientais que atingem o Estado, principalmente o Vale do Itajaí. Nos últimos anos, ti-vemos diversos episódios traumáticos e que resultaram na perda de milhares de vidas humanas. Criamos a secreta-ria para velar pela prevenção de de-sastres, para o socorro emergencial e, após a catástrofe, na reabilitação das populações e locais afetados.

rE: sobre a escolha do secretário de Desenvolvimento regional de Blumenau, cesar Botelho, o que o senhor levou em consideração? isso não pode representar um racha nas relação entre DEm e PsDB em Blu-menau?colombo: O componente político--partidário tem seu preço, mas a definição da SDR de Blumenau é re-sultado de uma integração, de uma unidade interna. Houve entendimen-to de que o nome do Cesar Botelho era o melhor. Não tem ligação com a eleição. O que importa é que ago-ra a gente construa a unidade regio-nal e fortaleça a região de Blumenau, que é uma das mais importantes para Santa Catarina.

O componente político-partidário

tem seu preço, mas a definição da SDR de

Blumenau é resultado de uma integração,

de uma unidade interna

“QUErEmos A PoLíciA nA rUA DAnDo sEGUrAnÇA à PoPULAÇÃo”

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EntrEVistA

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rE: o que fazer para fomentar o de-senvolvimento no Estado?colombo: Santa Catarina é a terra dos empreendedores, o que gera de-senvolvimento. Temos que apoiá-los, incentivá-los e desafiar a aparente contradição de reduzir impostos para aumentar a arrecadação. Vamos criar as melhores condições e facilidades possíveis para que os empreendedores iniciem, desenvolvam, ampliem e cres-çam além das nossas fronteiras, inclu-sive, tornando-se internacionais. Não faltaremos com apoio concreto quan-do a criatividade humana for capaz de produzir riquezas. E, quanto maior for o número de empregos gerados por eles, mais incentivos eles merecerão. rE: Qual o papel do empresariado no desenvolvimento do Estado?colombo: Assim como queremos atender às áreas da saúde, educação e segurança pública, o governo do Esta-do também pensa nos benefícios para

os empresários. Tenho conversado bastante com o presidente da Fiesc, Al-cantaro Corrêa, e o diretor superinten-dente do Sebrae/SC, Guilherme Zigelli, e tenho certeza de que a área empre-sarial será de grande importância para o crescimento de Santa Catarina.

rE: o DEm, seu partido, não está alinhado com o partido da presi-dente Dilma rousseff (Pt), apenas o PmDB do vice michel temer. Haverá dificuldade no envio de verbas para o Estado em função disso?colombo: Eu afirmei em meu discur-so de posse que vou buscar uma re-lação de respeito, harmoniosa e de cooperação com a presidente Dilma Rousseff, acima das cores partidárias. O que importa agora são os interesses do Estado. Vou levar os projetos que representam as maiores necessidades do Estado. Seremos atentos às oportu-nidades de cooperação com o governo federal para que mantenhamos em pa-

tamares bem altos o nosso desenvolvi-mento. Vamos buscar, acima de tudo, um relacionamento baseado na since-ridade e na transparência.

rE: Que papel os representantes ca-tarinenses na câmara de Deputados e no senado representam nesse re-lacionamento entre um governo do Estado e o governo federal?colombo: Nos últimos quatro anos, como senador da República, não tive problema nenhum em votar em pro-jetos do governo Lula que eu consi-derasse favoráveis à sociedade. Não temos que balizar a relação, se é de oposição ou situação, mas, sim, se é de interesse do povo catarinense. Temos de conversar com os 16 deputados fe-derais e os 40 estaduais na busca de recursos para o desenvolvimento de Santa Catarina.

rE: o que fazer para ajudar as micro e pequenas empresas a se mante-

Eu tenho o compromisso de não aumentar nenhum imposto. Trabalhei

muito para diminuir a carga tributária

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rem no mercado, visto que a maioria dos empregos novos gerados parte desse segmento?colombo: As micro e pequenas em-presas precisam de subsídios para que possam se desenvolver e continuar gerando empregos. Em Lages, quando prefeito, lancei um programa de Juro Zero. O pequeno empreendedor pe-gava um financiamento para melhorar o negócio, a prefeitura ficava respon-sável pelo pagamento dos juros. Uma pizzaria pode comprar motos para entregar em casa e, assim, gerar mais empregos. O governo do Estado tem que pensar semelhante e, se possível, contribuir para a redução da carga tri-butária.

rE: o Brasil possui uma das maiores cargas tributárias do mundo. Quais seriam as alternativas do governo estadual para diminuir essa carga que castiga os setores produtivos?colombo: O que tem que ser feito é

cortar impostos e gerir a arrecadação com competência. Eu tenho o com-promisso de não aumentar nenhum imposto. Sou totalmente contrário e, quando senador, trabalhei muito para que a carga tributária diminuísse. Va-mos estabelecer metas de arrecada-ção. Alcançando certos níveis, vamos começar a desonerar no ICMS, come-çando pelo consumo das pessoas de baixa renda. Isso se chama justiça tri-butária, visto que essa camada é a que mais paga imposto no Brasil. Os 10% mais pobres pagam, no Brasil, 33% dos impostos, e os 10% mais ricos pagam cerca de 23%. Além disso, na faixa de renda de até dois salários mí-nimos, a carga tributária atingiu 54% da renda.

rE: santa catarina está entre os es-tados que mais arrecadam impostos no Brasil. Qual seria o caminho para que essa arrecadação retornasse na mesma proporção?

colombo: Santa Catarina passou, nos últimos anos, por um total descaso por parte do governo federal. Assim, é pre-ciso, desde já, incluirmos na agenda e debatermos com o governo federal as demandas da sociedade catarinense para os próximos anos. Como gover-nador do estado, tenho que cobrar a volta desses recursos arrecadados aqui e fazer uma gestão eficiente para que os impostos se revertam em benefícios para as comunidades.

rE: Para finalizar, qual a opinião do senhor sobre o associativismo?colombo: A união em grupos organi-zados para realizar ações positivas em prol da sociedade sempre será bem--vinda. Cada setor que se reunir, seja de empresários, de médicos, garis ou jornalistas, com o objetivo de buscar medidas para o crescimento de Santa Catarina e do povo desse Estado, ob-servando sempre a legalidade, terá o apoio do governo do Estado.

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MÊS DA MULHER

SARA É íCONE DO EMpREENDEDORISMO feminino

Tudo começou com as duas Guerras Mundiais (1914 – 1918 e 1939 – 1945), quando os homens iam para as frentes de batalha e as mulheres passavam a assumir os negócios da família e a posição deles no mercado de trabalho. E, mesmo com o fim da guerra, as mulheres sentiram-se na obriga-ção de deixar a casa e os filhos para levar adiante os projetos e o trabalho, antes realizados apenas pelos maridos.

No Século 19, com a consolidação

do sistema capitalista, inúmeras mu-danças ocorreram na produção e na organização do trabalho feminino. Os avanços prosseguiram, transformando as mulheres cada vez mais em execu-tivas de sucesso e formadoras de opi-nião, com espaço significativo dentro das relações do mercado de trabalho.

Nascida em Tubarão, formada em Sociologia, com mestrado em Sociolo-gia Industrial, foi motivada por conse-guir um bom emprego nas prósperas indústrias de Blumenau que, em 1972, Sara Neves Fogaça veio com o marido, o pediatra Hamilton Rosendo Fogaça, de Porto Alegre. O que ela não imagi-nava naquele tempo é que, anos mais tarde, se tornaria uma referência de mulher empreendedora na região.

Aqui, ela começou a lecionar na Universidade Regional de Blumenau (Furb) e no Colégio Sagrada Família. Mãe de três meninas, Sara fazia com carinho a decoração dos aniversários delas. Os convidados das festas ficavam encantados com a beleza e o bom gos-to e começaram a solicitar ajuda e até mesmo os serviços de decoradora.

Filha de uma grande artesã, conhe-cida na época como “a melhor estilista do Sul do Estado”, a criatividade e a arte de fazer decorações de festa esta-vam no sangue de Sara. “Estava dentro de mim e eu sempre neguei, mas, na hora em que começou a aflorar, não consegui mais parar”, conta.

O trabalho já ganhava reconheci-

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Fotos Daniel Z

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mento. Foi então que, em 1984, a pro-prietária da loja de decoração Sonhos e Enfeites, com interesse de vender o ne-gócio, o ofereceu a Sara. “Eu fiquei sur-presa, porque, afinal de contas, eu tinha estudado muito, feito especializações e essa seria uma mudança significativa nas minhas metas”, recorda.

Apoiada pelo marido e incentivada por quem já conhecia suas habilidades, ela resolveu investir. A empresa era

voltada apenas para decoração infantil, mas, quando procurada para fazer um casamento, Sara aceitou sem receio. Dois anos depois já era requisitada para decorar carros alegóricos e outros eventos. Para ela, o segredo de um em-preendedor está na coragem de aceitar desafios, sempre com responsabilidade. “Ao longo do tempo, a empresa foi aumentando a abrangência, tanto que as festas não eram mais feitas apenas

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em Blumenau, mas em toda região e até fora do Estado. Tivemos uma tra-jetória importante não só para história da cidade, mas para a história da minha família”, avalia.

Não demorou muito para o nome da empreendedora prevalecer ao da empresa Sonhos e Enfeites e a razão social se transformar em Sara Fogaça Decorações. Contava com um gran-de acervo de peças e fazia decoração de formaturas e bailes. Na história da Oktoberfest, participou com decoração de pavilhões, ruas e carros alegóricos para desfiles, além de ter criado a ban-deira oficial da festa. Trabalhou também em importantes feiras, como Febratex, Texfair e Encontro Brasil-Alemanha.

Sara acredita que, para ter suces-so é necessário gostar do que se faz. “O importante é saber do que gosta-mos, porque, assim, temos prazer na atividade”, observa. Ela reconhece que este segmento acaba sendo prazeroso também por lidar com a parte bonita

da vida. “É um trabalho gratificante, que nos permite compartilhar alegrias com as pessoas”, define.

Outra forma de se manter no mer-cado, diz Sara, é a atualização constan-te de informações e a reciclagem da criatividade, através de viagens, livros e revistas especializadas. “Como em outras profissões, não podemos parar, temos que sempre inovar. Nessa área, é preciso aprender sempre, participar de congressos e cursos, comprar novos materiais”. A empresária observa ain-da o crescimento do mercado. “Há 15 anos, tínhamos que encomendar revis-tas importadas de decoração; hoje, as bancas recebem este material semanal-mente. Pude acompanhar esta evolu-ção”, conta.

Sara nunca deixou a visão de soció-loga de lado. Desde o início, fez ques-tão de se envolver com as entidades da cidade. Foi a primeira mulher a fazer parte da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), em 1997. Hoje, ocupa o cargo

de diretora de Eventos. Além disso, faz parte do Grupo Soroptimistas e do Ro-tary Club.

A partir desse ano, novos rumos serão tomados pela empresária. Sara passa agora a administrar e organi-zar eventos sociais e coorporativos. O acervo que possui será vendido. A decisão foi tomada pela empresária ao observar que a sucessão seria inviável, pois as três filhas seguiram caminhos di-ferentes. A experiência de 27 anos na profissão lhe habilita a seguir esse novo caminho e também ministrar cursos e palestras na área.

Já em nova fase, Sara assinou con-trato para assessorar a Ibiza Admi-nistradora de Bens – proprietária do Complexo Moinho do Vale – na im-plantação do espaço de eventos que será inaugurado quando terminarem as obras que transformarão o antigo Cine Bush em um moderno e eficiente Cen-tro de Convenções do qual, segundo ela, “Blumenau poderá se orgulhar”.

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Sara conta que ao associar-se à Câ-mara de Dirigentes Lojistas de Blumenau conseguiu enxergar com mais clareza o papel de empresária. O pai dela, comer-ciante de Tubarão, já fazia parte da CDL de lá, então, quando adquiriu a empresa em Blumenau ela quis seguir também ca-minho no associativismo. “Para mim, ao abrir uma loja, o procedimento normal era de fazer parte da CDL”, conta. A decep-ção veio ao descobrir que, naquela época, a CDL era formada por um grupo peque-no, de aproximadamente 50 lojistas, e que não poderia fazer parte.

Ela ficou de fora da entidade durante muito tempo, até que, em 1997, manifes-tou o interesse ao presidente da entidade na época, Arno Buerger Filho. Passou en-tão a integrar o grupo. Sempre que tinha oportunidade, Sara argumentava que a CDL deveria abrir para mais sócios. Hoje, a instituição tem 1,5 mil sócios e conta com uma equipe de vendas para captar mais associados. “Uma entidade é forte quando é efetivamente representada por sua classe”, acredita.

Sara foi a primeira mulher a integrar o grupo e, desde 2000, é diretora de Even-tos da CDL. A instituição sempre foi par-ceira dos eventos realizados pelo Poder Público, mas foi em 2008, após a tragédia ocorrida na cidade, que a CDL, apoiada por outras entidades de classe, assumiu as ações para comemoração da Páscoa e do Natal na cidade. Sara é responsável pela organização desses eventos.

A intenção é consolidar os atrativos do Natal de Blumenau. No ano passado, foi criada uma comissão de organização de trabalho e as ações foram setorizadas para realizar o ‘Magia de Natal’. Ela exalta a parceria feita no desfile com alunos da Pró-Família e conta que o ‘Magia de Natal 2011’ já está sendo lançado. “No ano pas-sado, houve um acréscimo na rede hote-leira de 11% em dezembro e teremos este ano um número ainda maior de turistas”, projeta.

Envolvida neste trabalho, Sara confessa que um dos atuais anseios dela é tornar o ‘Magia de Natal’ tão forte quanto a Okto-berfest e uma referência nacional. “Este é um objetivo meu, do grupo de trabalho e de toda diretoria da CDL”, declara.

História na cDL

MÊS DA MULHER

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Célio Fiedler deixou o ramo de transporte coletivo em meados dos anos 1970 para trabalhar na empre-sa Schürmann Equipamentos Indus-triais. Experiência que mudou sua vida. Passou de vendedor de passa-gens da agência Auto Viação Cata-rinense, localizada na antiga rodo-viária de Blumenau, para um dos campeões de vendas no ramo de equipamentos industriais. Em 1984, realizou o sonho de ter sua própria empresa, então instalada em uma modesta casa na Rua Bahia. Hoje, Fiedler é uma marca de peso no Brasil e no mundo.

O empresário percebeu que havia mais horizontes a serem explorados, por isso, transferiu o escritório que ficava em casa para um espaço maior, na Rua Iguaçu. Com mais negócios e clientes, precisou contratar 10 funcionários. A empresa continuou a crescer e Fiedler percebeu que precisava ampliar a es-trutura da loja. Em julho de 1987, com a compra de dois terrenos na Rua São Paulo, a empresa consolidou-se como uma marca forte, que havia chegado para ficar.

A crescente diversificação dos pro-dutos justificou a mudança da razão so-cial para Fiedler Automação industrial

Ltda. Até então, a empresa chamava-se ABS Componentes Industriais Ltda. Em 1998, a empresa superou uma grande crise. Pressionada pelo fornecedor da linha de distribuição pneumática a cum-prir metas inatingíveis, Fiedler fez a rup-tura do contrato de distribuidor exclusi-vo de um dos seus principais produtos na época.

Essa crise modificou a história da empresa. Fiedler, que sempre teve olhos voltados para o futuro, enxergou que precisava ir em busca de novas oportu-nidades e se aliou à Metal Work Pneu-mática do Brasil. O crescimento voltou e a parceria foi o esteio para que o em-

EMpREENDEDORISMO

MARCA BLUMENAUENSE distRibui qualidade

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Divulgação

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presário ousasse ainda mais. A Bürket Contromatic, que possui matriz na Alemanha, trouxe uma filial para o Brasil. Com isso, a Fiedler se especializou na distribuição de linha de válvulas de instrumentação para o controle de fluidos.

As relações estrangeiras foram tão promissoras que outras empresas da Europa decidiram escolher a Fiedler para repre-sentar e distribuir seus produtos em Santa Catarina. Atualmen-te, a empresa representa produtos da Dinamarca, Suécia, Suíça, Estados Unidos, Itália e de alguns países da Ásia. De acordo com Célio Fiedler, o Brasil está em terceiro lugar no foco de in-vestimentos do mundo, tendo alcançado credibilidade quando se trata de economia. A partir do próximo ano, o empreende-dor pretende implantar uma grande distribuidora para ampliar as parcerias com outros países, com foco voltado para China e a Índia.

A Fiedler representa marcas da Europa, América e Ásia

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A Fiedler está no mercado há 27 anos, em-prega 92 pessoas diretamente e gera outros 15 empregos indiretos. A missão da empresa é oferecer solução em tecnologias e ser reco-nhecida no mercado pelo rigoroso controle de qualidade. Ela atua na área de tratamento de distribuição de ar comprimido, sistemas de con-trole de fluido, sistema de pressurização com bombas centrífugas, sistema de automação pneumática, ferramentas pneumáticas e equipa-mentos para pintura para os mais diversos mer-cados – indústria de papel e celulose, usinas de açúcar e álcool, usinas de biodiesel, engenharias, montadoras e integradores, além do segmento plástico e fabricantes de máquinas em geral.

A loja oferece mais de 7,9 mil produtos, possui 13 filiais (Brusque, Caçador, Chapecó, Criciúma, Florianópolis, Joinville, São Bento do Sul, Porto Alegre, Londrina, São José dos Pi-nhais, São Paulo, Campo Grande e Cuiabá). A Fiedler Automação Industrial continua a trajetó-ria com a experiência do passado, a estrutura do presente e os sonhos do futuro. De três em três meses, os diretórios da empresa se reúnem para avaliar os resultados, ouvindo constante-mente os colaboradores.

Célio Fiedler segue a premissa de que in-vestir e acreditar nos colaboradores é primor-dial para o crescimento da empresa. Uma das ações que adotou como regra e tem orgulho em manter é oferecer o primeiro emprego, sem exigir experiência. A cultura da empresa é valo-rizar as crias da casa. Andréas é um dos filhos do empreendedor. Formado em Administração, é o diretor-comercial da empresa e segue os passos do pai. Para Fiedler, dessa forma o di-ferencial que lhe deu sucesso poderá perdurar por muitas gerações.

História consolidada

pERFIL

razão social: Fiedler Automação industrial Ltda. Fundação: Abril de 1984 Fundador: célio Fiedler colaboradores diretor: 92 Unidades: matriz em Blumenau e 13 filiais em santa catarina, rio Grande do sul, Paraná, são Paulo, mato Grosso e mato

Grosso do sul.

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Célio Fiedler com o filho Andréas, diretor-comercial da empresa

EMpREENDEDORISMO

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NEGóCIOS

texfaiR Home SUpERA EXpECTATIVAS

Considerada a maior feira sul-ame-ricana de cama, mesa, banho, cortina, tapete e decoração, a Texfair Home 2011 apresentou lançamentos e novi-dades de mais de 300 marcas que esti-veram em exposição entre os dias 22 e 25 de fevereiro de 2011, no Parque Vila Germânica, em Blumenau.

Para o Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário de Blumenau (Sin-tex), a expectativa, que era grande, foi supera-da, já que esta edição foi a primeira em novo formato, separando a moda dos artigos têxteis

para o lar da moda de vestuário.Até o ano passado, a Texfair do Brasil

contemplava, em uma única semana, todas as novidades de expositores da moda casa e moda vestuário. Até que a promotora decidiu realizar a divisão, atendendo ao antigo pedido dos próprios expositores.

A divisão não diminuiu o evento e nem mesmo a qualidade das exposições. A aten-ção de investidores passou a ser maior, já que as marcas presentes souberam ocupar bem todos os espaços do pavilhão. “O novo forma-to, a segmentação da feira em áreas especificas e a realização em um período mais adequado

para os negócios estimularam a participação de expositores e formadores de opinião. As-sim, foi registrado um volume expressivo com a real intenção de renovar os estoques”, afir-mou o presidente do Sintex, Ulrich Kuhn.

Considerado o segundo maior polo do segmento no Brasil, Santa Catarina tem 4,2 mil indústrias têxteis instaladas, representando 14% do total nacional. O setor de beneficia-mento é o maior em quantidade de empresas, com 30,4% do total nacional. Somam-se mais de 291 mil trabalhadores envolvidos, entre re-gistrados, terceirizados, autônomos, coopera-dos e outros, conforme dados de 2009.

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Fotos Daniel Z

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Muitas empresas aproveitaram a Texfair Home para lançar novos produtos, que formaram um variado mix com tecnologia e sistemas produtivos pre-ocupados com a sustentabilidade. Entre lançamentos de licenciados, os times de futebol tiveram espaço garantido junto dos grandes ícones dos desenhos animados e estrelas do mundo happy rock.

Aproveitando a exposição da sustentabilidade, muitas marcas lançaram produtos que demonstram a preocupação com o meio ambiente e com as pessoas. Há também as novidades que envolvem as tradições do Brasil. Muita tecnologia nas peças que se transformam, ou que têm mais que uma função.

Em primeira mão

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Mesmo com a súbita alta no valor do algodão, os pro-motores da Texfair Home comemoraram os resultados. Destaque em vários veículos de comunicação, a diferença foi sentida no público nacional e internacional que visitou a feira com intenção de realizar novos negócios.

A próxima Feira Interna-cional de Produtos Têxteis para o Lar já tem data confirmada. A edição de 2012 será entre os dias 6 e 9 de março, também na Vila Germânica.

Até a próxima

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Enquanto o clima de Carnaval ain-da estava no ar, os esforços da CDL e da Prefeitura de Blumenau estavam voltados para que a magia e o encanto da Páscoa invadissem as ruas e praças de Blumenau. A campanha para divul-gação dos atrativos do comércio para a época está sendo elaborada pela CDL e Sindilojas e inicia no dia 4 de abril. O foco do projeto é mostrar o que o comércio de Blumenau tem a oferecer. As peças serão veiculadas em rádio, outdoor e cartazes nas vitrines das lo-jas associadas.

Uma decoração temática será instalada nos principais pontos do Centro da cidade. E a programação cultural também será espe-cialmente preparada para a época. O prédio da Prefeitura vai reunir atrações que farão a alegria das crianças e adultos de todas as idades.

Os enfeites serão concentrados na Pre-feitura, Casa do Comércio, Prainha, Biergar-ten e ao longo da Rua XV de Novembro. De acordo com a diretora de Eventos da CDL, Sara Fogaça, peças criadas na Páscoa do ano passado e algumas ainda mais antigas serão restauradas e reutilizadas.

Na Rua XV de Novembro, serão coloca-dos pórticos com coelhos de isopor fibrado. “Este ano, a novidade é que iremos iluminar os pórticos da Rua XV”. Os postes também receberão imagens de coelhinhos com ovos. Nos canteiros serão colocadas cestas de vime resinado, para suportar as intempéries climáticas. Sara observa que, como a decora-ção de Páscoa é instalada no chão, é preciso que a população também zele pela conser-vação dos objetos.

Na Prefeitura, será instalada a casa do Coelho: um grande ovo de Páscoa. Ainda serão colocados um moinho, um trenzinho, pirulitos e ovos para trazer o clima da Páscoa à cidade. Na Casa do Comércio, poderão ser apreciados os carrinhos com coelhos, castelos e conjunto de ovos coloridos.

“Na semana que antecede à Páscoa, pretendemos fazer uma ação com as crian-ças, quando teremos a distribuição de balas e espaço para que elas façam desenhos das figuras alusivas à data”, adianta Sara.

pÁSCOA

CDL E pREFEITURA pRepaRam cidade

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Fotos Daniel Zimmermann

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TRÂSNSITO

pROJETO BUSCA DIMINUIR acidentes na sc-474

Nos últimos anos, o crescimen-to urbano de Blumenau tem se concentrado na região Norte da ci-dade. Mas, além da prosperidade, o que chama atenção são os sérios problemas de segurança enfren-tados na SC-474, a Rodovia Gui-lherme Jensen, no Bairro Itoupava Central. O número de acidentes e mortes é alarmante. A Itoupava Central possui cerca de 25 mil ha-bitantes e grande parte das indús-trias, comércio e as quatro escolas do bairro localizam-se ao longo da rodovia

A área cortada pela SC-474 é ocu-pada por cerca de 50 mil habitantes e, somente em 2010, de acordo com a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), no trecho entre o Trevo da Mafisa e o posto de Polícia Rodoviária Estadual

aconteceram 456 acidentes, com 169 feridos e seis mortes. Apenas em 2011, já ocorreram 80 acidentes, com 41 feri-dos e três mortes (até o início de mar-ço). A falta de sinalização e o excesso de velocidade fazem com que a violên-cia se alastre para as vias transversais.

Em uma audiência pública, realizada em 2009, o prefeito João Paulo Kleinü-bing apresentou propostas elaboradas por técnicos do Município e sugeriu a formação de grupos de trabalho inte-grados por representantes da Prefei-tura, Secretaria de Estado do Desen-volvimento Regional, Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra) e Conselho de Desenvolvimento da Itoupava Central (Codeic) para discutir metas estratégicas para curto, médio e longo prazo para SC-474.

Por se tratar de uma rodovia es-tadual com características urbanas, o

prefeito indicou a parceria entre a Pre-feitura e o Deinfra. As medidas a se-rem tomadas em curto prazo compre-endiam a implantação de seis pontos estratégicos de conversão à esquerda. A ideia era que o Deinfra executasse as obras, enquanto a Prefeitura se res-ponsabilizaria pelos semáforos a serem instalados. A solução definitiva para Rua Dr. Pedro Zimmermann seria um novo traçado para SC-474: uma via expressa com ruas laterais em que o retorno seja feito através de passagens subterrâneas.

Mas, quase dois anos se passaram e, apesar do projeto estar pronto, não foi concretizado. O vice-presidente do Codeic e presidente da CDL, Pau-lo Cesar Lopes, participou da reunião e auxiliou na elaboração da medidas a serem tomadas em curto prazo. Ele ex-plica terem ocorrido dificuldades, pois o Executivo municipal pediu que alguns

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os seis pontos estratégicos de conversão serão implantados nos seguintes locais:

1. Km 65+300m - Posto rG

2. Km 64+400m - igreja Evangélica Assembleia de Deus

3. Km 63+200m - próximo ao aeroporto

4. Km 60+500m - supermercado central – rede top

5. Km 59+450m - Escola n° 1

6. Km 58+100m - após a Viação Verde Vale

O pROJETO

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terrenos para realização das obras de maior curvatura fossem doados pelos moradores. “Nem todo mundo tem esta disponibilidade”, observa. A co-munidade voltou a pressionar e, no início deste ano, com a intervenção do Codeic, os moradores reuniram-se novamente e decidiram doar as áreas. “No momento, está sendo feita a docu-mentação. A Prefeitura irá analisar cada

caso”, explica Lopes.Serão implantados três pontos es-

tratégicos apenas para automóveis e outros três para automóveis e cami-nhões. “A ideia é que cada veículo, para fazer uma convergência, vá até uma si-naleira e não faça no acostamento da rodovia”, ressalta. Lopes acredita que, paralelo a esta iniciativa, é preciso reali-zar também um trabalho para educar os

motoristas. “Nosso foco é a segurança”.Proprietário do Supermercado

Central, instalado no bairro há 26 anos, Lopes afirma que nunca teve coragem de morar na localidade e expor a famí-lia ao perigo que o trânsito representa. “Tenho medo de andar ao longo da via a pé. Em determinados horários é um caos, pois há pedestres, ciclistas, ônibus, carros, caminhões carretas”, descreve.

O arquiteto urbanista, Cleverton João Batista, gerente de Infraestrutura da Se-cretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) de Blumenau no período em que foi desenvolvido o projeto, conta que ele já está praticamente finalizado. Numa extensão de 7,2 quilômetros serão insta-lados retornos em pontos distintos: km 65+300m - Posto RG; km 64+400m - Igreja Evangélica; km 63+200m - Próximo ao aeroporto; km 60+500m - Supermer-cado Central – Rede Top; km 59+450m - Escola n° 1; km 58+100m - após a Viação Verde Vale. “Apenas o retorno 1 (km 65)

está sendo readequado; antes era previs-to apenas o retorno de veículos leves, mas, com a mudança, será também para caminhões”, explica.

Para elaboração do projeto, foi consi-derado o fluxo de veículos na região e os pontos onde havia maior ocorrência de acidentes, além das facilidades logísticas para a execução das obras. “O projeto foi desenvolvido em parceria com a Prefeitu-ra de Blumenau e com a participação de representantes da comunidade. Foram levados em consideração os trechos em que havia maior incidência de problemas

no trânsito, pensando sempre no planeja-mento, sem prejudicar o desenvolvimen-to da região”, afirma.

De acordo com Batista, as obras te-rão início assim que os trâmites legais re-ferentes aos terrenos doados estiverem concluídos. “O tempo de execução do projeto será de 240 dias”, informa. Ele acredita que, após o projeto executado, haverá redução do número de acidentes. “Não será mais permitido o cruzamento na rodovia, somente nos retornos, o que irá melhorar a trafegabilidade e segurança de pedestres e moradores da região”.

Projeto contempla seis retornos ao longo da rodovia

Imagem do projeto do retorno 6, próximo à Viação Verde Vale

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Em novembro de 2010, foi entregue ao Secretário de Turismo de Blume-nau, José Eduardo Bahls de Almeida, o resultado de uma pesquisa realizada pelo Ministério do Turismo, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Peque-nas Empresas (Sebrae) e Fundação Ge-túlio Vargas (FGV). O estudo de com-petitividade dos 65 Destinos Indutores de Desenvolvimento Turístico Regional é aplicado anualmente desde 2007, quando foi criado. A metodologia, que gera índices em 13 dimensões ligadas à atividade turística, permite analisar o desenvolvimento de um destino.

Em 2009, o Ministério do Turismo optou por realizar o levantamento em outros des-tinos turísticos do Brasil e, pela primeira vez, Blumenau participou da pesquisa. O levanta-mento foi realizado entre novembro de 2009 e abril de 2010.

O principal objetivo do relatório final, en-tregue ao Secretário de Turismo, é permitir que os destinos estudados analisem indicado-res em cada uma das dimensões do estudo e utilizem essas informações para planejar e desenvolver vantagens competitivas.

“Através desse projeto, cidades com vo-cação turística passaram a ser pesquisadas na infraestrutura, tanto de equipamentos e servi-ços, ligada direta e indiretamente com a ativi-dade turística”, diz a diretora de Planejamento e Desenvolvimento Turístico de Blumenau, Luísa Borda.

Durante o período da pesquisa, uma equipe da FGV esteve em contato direto com presidentes das entidades privadas e represen-tantes das entidades públicas. Foram feitas cer-ca de 600 perguntas dentro das 13 dimensões que envolvem a pesquisa: infraestrutura geral, vias de acesso, serviços e equipamentos turísti-cos, atrativos turísticos, marketing e promoção do destino, políticas públicas, cooperação re-gional, monitoramento, economia local, capa-cidade empresarial, aspectos sociais, aspectos ambientais e aspectos culturais. “Todos estes itens geraram um resultado entre a média Brasil, capitais e cidades não-capitais. Blumenau obteve 61,1 pontos, numa escala de 0 a 100”, destaca Luísa.

O resultado do Município foi extrema-

mente positivo, sendo que a média Brasil atingiu 54 e a média global das capitais 61,9, enquanto a média das cidades não-capitais atingiu 48,4 pontos. Segundo Luísa, essa pon-tuação mostra o quanto a cidade é exigente e preocupada com o profissionalismo e a com-petência. Ela reforça que, para dar continuida-de a esta média, ou aumentá-la, são necessá-rias muita força e sinergia entre o setor público e o privado.

A maior pontuação de Blumenau na pes-quisa foi nos itens marketing, políticas públicas, economia local, capacidade empresarial e as-pectos ambientais. E os serviços que neces-sitam de mais atenção são: monitoramento, referente a pesquisas; e cooperação regional. “Quando a FGV esteve aqui, esse trabalho não estava sendo feito. Agora já temos insta-lada a estância de governança do Vale Euro-peu”, diz a diretora.

Outro ponto que ainda precisa ser me-

lhorado são os aspectos culturais, no que diz respeito à captação de eventos. “Hoje, já há um planejamento dentro da Fundação Cul-tural e atividades privadas para haver maior movimentação cultural na cidade”. A pesquisa também cobra a implantação de mais equi-pamentos para melhora da infraestrutura de mobilidade e acessibilidade. “Blumenau, com certeza, tem capacidade para atingir os itens necessários para esta melhoria e já existe esta preocupação”, garante Luísa.

O Secretário de Turismo avalia que o grande desafio está, além de obter as melho-rias, em manter os itens considerados positi-vos. “É muito importante a manutenção dos pontos positivos”. Com o resultado do estu-do, ele procurou o prefeito e o vice-prefeito municipal, que garantiram todo apoio no que diz respeito a essa manutenção. Todas as se-cretarias também receberam a pesquisa para que todas as áreas da administração municipal

TURISMO

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blumenau está ENTRE OS MELHORES

Divulgação

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saibam onde atuar de maneira organi-zada e efetiva.

A boa média obtida por Blume-nau trouxe ainda outros resultados: o Município foi incluso entre as 3.635 localidades que formam as 276 regi-ões turísticas do Brasil e foi convida-do a fazer parte do projeto Gestão e Planejamento de Destinos Turísticos, do Ministério do Turismo. Com isso, o Conselho Municipal de Turismo e outras entidades serão monitoradas por profissionais do Instituto Marca Brasil para trabalhar soluções, como mercado, gestão e educação. O curso irá ocorrer nos dias 21 e 22 de março, no Sebrae. “O objetivo do projeto é capacitar o trade local para gestão e planejamento do turismo, ampliando os conhecimentos sobre planeja-mento estratégico e fortalecimento da governança e a interrelação deste destino com a região”, salienta Luísa.

Desde o início da gestão, em 2005, José Eduardo Bahls de Almeida trabalha na divulgação, não somente de Blumenau, mas também dos mu-nicípios vizinhos promovendo o turis-mo coletivo. “Isso aumenta o tempo de permanência do turista em nosso município”, defende o secretário.

“Por ser uma pesquisa ampla e responsável, o resultado do estudo de competitividade motiva ainda mais a dar continuidade às ações já tomadas num trabalho constante e sustentá-vel”, finaliza o secretário.

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Luísa Borda ressalta os resultados positivos para o turismo local

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TURISMO

OSTENTANDO A maRca blumenau

O marketing desenvolvido pela Secretaria Turismo de Blumenau foi apontado como extremamente posi-tivo pelo estudo de competitividade dos Destinos Indutores de Desenvol-vimento Turístico Regional 2009/2010. Entre as estratégias utilizadas desde 2005 está uma que beneficia, além da cidade, o empresariado local.

O projeto oferece às empresas que participam de exposições fora de Blume-nau material publicitário de divulgação da cidade. E também disponibiliza rainha e princesas da Oktoberfest ou a Miss Blume-nau, para participarem das feiras.

A secretaria elabora um kit com a quantidade solicitada de material institucio-nal de Blumenau, que inclui atividades para o ano inteiro e os eventos sazonais. Em par-ceria com a iniciativa privada há o Roteiro das Indústrias, Roteiro das Cervejarias e o Roteiro da Vila Itoupava. Em parceria com a Fundação Cultural e a Faema, elaborou o

Roteiro Histórico Cultural e o Roteiro de Natureza Fritz Müller.

O material fornecido destaca a culinária local, passeios, roteiros ecológicos, atrações culturais, festas regionais, comércio, pontos históricos, atividades dos Clubes de Caça e Tiro, produtos típicos e mapas. Tudo atua-lizado. Há ainda material publicitário em es-panhol e inglês, para ser usado em eventos no Exterior.

Além disso, a revista Destino Blume-nau, traz reportagens sobre o Vale Europeu e a agenda de eventos, em português e em inglês. “Várias vezes, há mais matérias de fora de Blumenau do que da cidade, apesar do nome. Mas nosso objetivo é divulgar o Vale Europeu como um todo – dele, fazem parte 49 municípios. Isto atende também a um apelo do governo federal que criou a regionalização do turismo”, salienta o se-cretário José Eduardo Bahls de Almeida.

Recentemente, a secretaria participou do workshop da CVC e todo o material de divulgação foi levado. A Miss Blumenau

também esteve no evento e havia uma banda típica se apresentando no estande de Blumenau. Bahls da Almeida diz que é possível levar até apresentações de chope em metro para os eventos.

A procura de empresários pelo mate-rial de divulgação da cidade é grande, prin-cipalmente de indústrias têxteis. O secre-tário avalia que Blumenau vem crescendo muito na questão de participação privada na atividade turística e cita como exemplo a administração do Natal que está a cargo da CDL, com o suporte da secretaria.

Para Bahls de Almeida, oferecer mate-rial publicitário de Blumenau para as em-presas que expõem fora da cidade traz benefícios para ambas as partes. “O ponto vital dentro da promoção de uma cidade é a referência dela como exemplo e, hoje, a marca Blumenau é reconhecida nacional e internacionalmente. Então, o produto que leva a marca Blumenau é um produto que tem um diferencial de qualidade muito grande”, observa.

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Rainha e princesas da Oktoberfest podem participar da divulgação da cidade em estandes de empresas blumenauenses

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Existem empresas que, mesmo em viagens apenas para visitar feiras nacionais e internacionais ou parceiros comerciais, costumam levar o material sobre o Muni-cípio. É o caso da Blumenau Iluminação. O diretor-superintendente da empresa, Rena-to Medeiros, conta ter ficado sabendo do projeto da Secretaria de Turismo ao ser convidado para fazer parte do Roteiro de Turismo Industrial. Mesmo não participan-do de feiras, ele decidiu levar a publicidade sobre Blumenau em uma viagem de negó-cios à Ásia.

A empresa distribuiu o kit a todos os parceiros comerciais da China. “Além dis-so, deixamos duas cópias do material em Dubai: uma na sala de leitura do aeroporto internacional e outra com o guia que nos mostrou a cidade. Quando visitamos a Feira Internacional de Iluminação de Hong Kong, em novembro de 2010, deixamos bolsas que continham uma revista Destino

Blumenau, com conteúdo bilíngue e alguns panfletos sobre roteiros turísticos da cidade e da região”, relata.

Segundo o empresário, a reação de quem recebe o material é positiva. “Blu-menau é um nome forte, principalmente na indústria. Além disso, quem não conhece a cidade, demonstra interesse em visitá-la. Para nossa empresa, que carrega o nome de Blumenau, é uma iniciativa importante, porque os produtos blumenauenses são sinônimo de qualidade”, afirma.

sinônimo de qualidade

DIVULGUE

Para obter o material de divulgação de Blumenau basta entrar em contato com a secretaria de turismo pelo telefone (47) 3326-6762

Bahls de Almeida ressalta a importância de divulgar a região

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Os motivos podem ser inúme-ros, mas, em síntese, todos irão ba-ter na mesma tecla: O que e como fazer para vender mais e melhor?

Nas convenções de vendas, con-seguimos gerar foco, provocar ati-tudes, disponibilizar informações, vender idéias, mostrar causas, des-cobrir falhas, oportunidades e tam-bém suprir as necessidades mate-riais, psicológicas e individuais para tornar a equipe ou parceiros cada vez mais eficientes e eficazes.

Motivos não faltam:

Comemorar – A comemoração for-talece o compromisso, o vínculo entre as pessoas e empresas. Turbina o ânimo da tropa para os próximos combates.

Confraternizar/integrar – Colocar pessoas e empresas que lutam por uma mesma causa juntas para dividir conquis-tas, angústias, necessidades, gratidão, fortalecer elos e compromissos.

Premiar – Reconhecer o bom tra-balho realizado ou parceria gera com-paração de desempenho, inibe áreas de conforto e acomodação, cobra indireta-mente da tropa e parceiros a mobiliza-ção para que os resultados individuais sejam alcançados.

Treinar – A tropa precisa constan-temente ser exercitada para enfrentar os novos desafios. Os oponentes e o ambiente de combate mudam, o que exige a utilização de novas ferramentas, aptidões, conhecimentos e formas de trabalho.

Alinhar – A tropa precisa estar com o mesmo foco e visão de futuro para não dividir ou fragmentar força e energia com algo que não seja a busca dos obje-tivos definidos.

Acompanhar – A tropa precisa ser acompanhada e orientada em sua traje-tória para que sejam supridas eventuais necessidades ou feitas as correções ne-cessárias para garantir que os objetivos sejam alcançados dentro dos prazos estabelecidos. “Só lidera quem acompa-

nha”, já dizia o ditado.Compromisso – Mostrar a importân-

cia de cada combatente individualmente e o quanto ele pode influenciar positiva ou negativamente no resultado final do grupo.

Informar – Em ambientes competi-tivos e hostis, a velocidade e qualidade com que se democratizam as informa-ções serão preponderantes para o su-cesso da tropa.

Motivar – A tropa precisa de uma causa, de motivos, além dos financeiros, para fazer bem feito e com orgulho a sua parte.

Cobrar – A tropa sabe e precisa es-tar consciente de que a empresa sempre exigirá o máximo de todos aqueles em que ela ainda acredita.

Principais justificativas das empresas para não fazer Convenções de Vendas:

Falta de recursos: se você refletir, verá que a falta de dinheiro é mais uma desculpa do que um impedimento para essa ação. Se não existe caixa na empre-sa, criem alternativas: monte o projeto e solicite patrocínio de seus fornecedores, você poderá se surpreender com o re-sultado, tenho convicção de que todos possuem verbas e estão torcendo para o sucesso de sua empresa. “Faça o que puder com o que tiver” – se não existem recursos para uma Convenção Nacional, faça Regional; se não dá para fazer do jeito que você gostaria, seja simples e criativo, mas faça.

Estar com as metas em dia: não é porque o time está ganhando que não se mexe. É justamente quando exis-te lastro ou condição financeira ou de vendas favoráveis que devemos imple-mentar novos projetos e desafios, cuidar para que a equipe não se acomode com a situação, “sempre existira o que me-lhorar”.

Custo/benefício: alguns gestores ten-dem a olhar o valor total do investimen-to e enxergar outras possibilidades para os recursos destinados à convenção, que são inúmeras e tenho certeza que todas com suas respectivas importân-

cias. Comprar ou fazer manutenção de máquinas e equipamentos, reformar ou ampliar espaços de produção, fazer brin-des, anúncios entre outros. Mas, antes de pensar dessa forma, lembre-se que toda empresa antenada deve provisionar em seu plano de investimentos verba para capacitação periódica da força de vendas.

Mensurar resultados: muitas em-presas não optam por essa ação por acreditarem que seus resultados não podem ser mensurados, o que é um grande erro. Se bem planejada e com objetivos claros, os resultados são de fá-cil verificação, tanto os financeiros como os psicológicos (incremento de vendas, abertura de clientes, venda de mix, com-prometimento, astral da equipe...), basta acompanhar. Os resultados serão pro-porcionais a qualidade do planejamento da convenção.

Portanto não deixe de colocar em seu plano de ações essa excelente ferra-menta de trabalho.

Artur XimenesPalestrante e co-autor dos livros ‘Ser

+ em Vendas’ e ‘Os 30 + da Motivação’

ARTIGO

CONVENÇãO DE VENDAS poR que fazeR?

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Divulgação

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UMA MÃOZINHA PRA VOCÊ SABER TUDO O QUE ACONTECE EM BLUMENAU.

FOLHA DE BLUMENAU DIGITAL.Todos os dias, a partir das 13h, a melhor

cobertura do que acontece na nossa cidade.

folhadeblumenau.com.br

Page 34: Empresário Acib / CDL / Sindilojas - Ed. 47

ACIB É NOTíCIA

A chapa composta pelos atuais pre-sidente e vice da Associação Empresarial de Blumenau - Ronaldo Baumgarten Ju-nior e Carlos Tavares D’Amaral, respec-tivamente - concorre como chapa única à eleição para a gestão 2011-2013 da entidade.

Todos os associados podem compa-recer à sede da entidade no dia 21 de março, das 9h às 17h, para votar na Di-retoria, um terço dos membros do Con-selho Deliberativo e Conselho Fiscal. A posse está marcada para o dia 11 de abril, às 20h, no Teatro Carlos Gomes.

ACIB TEM CHAPA úNICA CONCORRENDO à REELEIÇãO NOVOS ASSOCIADOS

ALiAnÇA Ass. DE sEGUrAncA Do trABALHoFone: 47 3325-5370

ÁGiL GEstÃo EmPrEsAriALFone: 47 3326-7740www.agilgestao.com.br

BErtHA PÃEs E DocEsFone: 47 3330-5270

BiZ EnGEnHAriAFone: 47 3327-3616

mAttonE rEFLorEstAmEntoFone: 47 3323-7349www.mattonereflorestamento.com.br

UnicrED BLUmEnAUFone: 47 3221-2900www.unicred-blumenau.com.br

EscoLA DE EDU. inF. JoAo E mAriA LtDAFone: 47 3325-5386www.eijoaoemaria.com.br

FArmAcostA LtDAFone: 47 3334-1342

FArmÁciA ALVorADA AGUA VErDEFone: 47 3328-4969

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WAtErQUiP comÉrcio E rEPrEsEntAÇÕEsFone: 47 3322-3276

QUADroPLUs comUnicAÇÃoFone: 47 3234-0494www.quadroplus.com.br

sínDico on LinEFone: 47 3041-9800www.sindico-online.com.br

UnUs rHFone: 47 3231-8860www.unusrh.com.br

AGENDE-SEEvento alusivo ao Dia internacional da mulherData: 29 de marçoHorário: 19h30minLocal: teatro carlos Gomesconvites estão sendo comercializados na Acib por r$ 50,00, incluindo jantar. informações: (47) 3326-1230, com marilda

Carlos Tavares D’Amaral (esq.) e Ronaldo Baumgarten Junior concorrem à reeleição

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Uma programação especial será desenvolvida pela Câmara da Mulher Empresária (CME) da Acib para comemorar o Dia Internacional da Mulher. O evento, que ocorre no dia 29 de março no Teatro Carlos Gomes contará com homenagens a mulheres que se destacaram em diferentes áreas de atuação profissional e um jantar. Para abrilhantar ainda mais a noite, haverá a performance teatral do texto “O Menestrel”, interpretado pelo ator Moacir Reis.

“Todos os anos, A CME dedica esse espaço no calendário para que possamos fazer uma re-flexão sobre o papel da mulher na sociedade atual e no mercado de trabalho. O evento, na nona edição, é um dos principais realizados pela Câmara e tem como objetivo homenagear as mulheres que contribuem, ao longo dos anos, com trabalho competente, para o desenvolvimento econô-mico, social, cultural e educacional da cidade e do País”, diz a coordenadora da Câmara da Mulher Empresária, Lúcia Helena Victorino.

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

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MAIS QUALIDADE NO TRABALHO DIÁRIOA Acib está contando com a assessoria do Núcleo de Gestão da Qualidade para implantar o projeto “5S para todos”. A ideia é desenvolver um projeto piloto na Acib, que poderá ser utilizado nas empresas nucleadas. Segundo o coordenador do Núcleo, Marcos Cirne, a implantação está seguindo um cronograma para atender aos cinco sensos da metodologia: utilização, ordenação, limpeza, saúde e autodisciplina. “A primeira etapa já está concluída. Foram realizados os primeiros treinamentos para conscientização das pessoas que trabalham na Acib e para os gestores que fazem parte do Núcleo da Qualidade. Também já ocorreu o Dia do Descarte. Os trabalhos estão previstos para serem implementados em seis meses”, explica Cirne. A partir de julho, serão realizadas auditorias pelos gestores do Núcleo da Qualidade. O padrão de resultados esperados após a implementação do 5S é a introdução da cultura da organização e padronização, conduzida pelas pessoas que transformam as tarefas em atitudes.

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AGENDA Back to Back

Promotor: Acib/Banco do BrasilQuando: 13 de abrilHorário: das 8h30min às 17h30minLocal: Acibinvestimento: R$250,00 associados e R$280,00 não-associadoscontato: Gislaine fone: (47) 3326-1230 / [email protected]

A Arte de redigirorganizador: Acib/JVM AssessoriaQuando: 14 de abrilHorário: das 8h30min às 17h30minLocal: Acibcontato: Raquel, fone (47) 3336-2187 / [email protected]

Palestra: Desvendando os Mistérios da Fonoaudiologia EscolarPromotor: Núcleo de Escolas particulares de Educação de Educação Infantil da AcibQuando: 16 de abrilHorário: das 8h às 12hLocal: Acibinvestimentos: R$ 20,00 para escolas nucleadas e R$ 30,00 para não-nucleadas.informações: (47) 3326-1230 ou email [email protected]

Cristiane Soethe

Fernando Willadino

ACIB APOIA PROJETO DA FIESC PARA A BR-470

MESA DIRETORA DA CâMARA MUNICIPAL VISITA A ACIB

Deputados estaduais e federais presentes à reunião de apresentação da proposta da Fiesc para antecipar o início da duplicação da BR-470 defenderam, em reunião ocorri-da na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, a união do parlamentares, do setor empresarial e das demais entidades organizadas da sociedade para garantir a obra, fundamental na ligação do Interior do Estado ao Litoral. Durante a apresentação do estudo, o engenheiro Ricardo Saporiti, autor do trabalho, disse que, ao contrário do que foi informado pelo DNIT, o projeto para duplicação do trecho entre Navegantes e o acesso a Timbó/Indaial só deverá ficará pronto em 2012, para então iniciar o processo de licitação para a obra. Saporiti lembrou que o novo projeto do DNIT sobrepõe outro projeto de 2003, já disponível, e que precisa apenas de pequenas adequações para que possa ter as obras licitadas entre Blumenau e Navegantes, que é o trecho mais crítico. O presidente da Acib, Ronaldo Baumgarten Junior, esteve presente na reunião e apoia o projeto da Fiesc. “Infelizmente, viemos perdendo tempo nessa discussão em razão da vaidade de alguns setores públicos e privados. Temos um projeto pronto, extremamente moderno, que está na gaveta”, assinalou.

A Mesa Diretora da Câmara de Vereadores de Blumenau está promovendo um Ciclo de Visi-tas às entidades de classe, ins-tituições e sindicatos da cidade. As reuniões têm como objetivo estreitar os laços, ouvir as reivin-dicações e oportunizar a troca de ideias.No encontro realizado na Acib, o presidente da Câmara, Jovino Cardoso Neto, acompanhado do 1º secretário, Roberto Tribess, e do 2º secretário, Vânio Salm, pe-diu apoio aos projetos que tramitam no Legislativo, principalmente na área de segu-rança pública. Jovino apresentou um requerimento solicitando reunião com o Governo do Estado para falar sobre a situação precária em que se encontra a cidade nessa área.Durante a conversa, os vereadores também defenderam a construção de uma sede própria para a Câmara Municipal.O presidente da Acib, Ronaldo Baumgarten Junior, aproveitou a oportunidade para expressar a preocupação da entidade com relação à falta de segurança e se disse con-trário ao possível aumento do número de vereadores no Legislativo blumenauense. “Cada vez que os senhores tomarem iniciativas em favor da diminuição dos gastos públicos, terão meu apoio”, afirmou.A vice-presidente Helenice Luchetta não pode participar da reunião por motivos de saúde.

presidente da Fiesc, Alcantaro Corrêa e presidente da Assembleia, Gelson Merisio, no evento de apresentação

do estudo sobre BR-470.

Vereadores querem maior aproximação com entidades empresariais.

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Uma parceria entre Poder Público, iniciativa privada e a comunidade pre-tende tornar o uso das sacolas plásticas consciente para evitar a agressão ao meio ambiente. Este é o foco do Programa de Consumo Responsável de Sacolas Plásti-cas em Blumenau, proposto pela Asso-ciação Catarinense de Supermercados (Acats). A primeira reunião de 2011 foi realizada no dia 14 de fevereiro, na sede da CDL de Blumenau e contou com a presença de representantes do Sindicato dos Supermercados e do Comércio Va-rejista de Alimentos de Blumenau e Re-gião (Singavale), da Acats, de supermer-cados de Blumenau, do Instituto Nacional do Plástico e da vereadora Helenice Lu-chesa, autora de um projeto de lei sobre o assunto na Câmara de Vereadores de Blumenau.

Este encontro serviu para a defini-ção de um cronograma de ações e deve envolver a comunidade, a Fundação Mu-nicipal do Meio Ambiente (Faema), Se-cretaria Municipal de Educação, Câmara de Vereadores e outras entidades. As ações planejadas englobam palestras, treinamento de multiplicadores e dife-

rentes maneiras de difusão do programa. O presidente da CDL, Paulo Cesar Lo-pes, colocou a entidade à disposição, já que não são apenas os supermercados que distribuem sacolas plásticas, outros estabelecimentos do comércio também

fazem uso do material. Lopes ressaltou o papel do Centro Educacional Varejista (CEV) para auxiliar na formação de multi-plicadores do Programa. “Nossa intenção não é coibir o uso de sacolas, mas torná--lo consciente”, afirma.

CDL É NOTíCIA

USO SUSTENTÁVEL DE SACOLAS PLÁSTICAS

NOVOS ASSOCIADOS

Farmácia centrofarma Lexical cena tingimentos mega Pizza Jc material de construção Via Blumenau clube subtenentes e sargentos Placar 10 só Portas Kinder Haus toldos União Ventura Veículos cybernet informática maria inês de souza Janja Bijoux mukifo Decorações Embalatec inova consultoria Auccon Automação PLc Automação mcA ind. metalúrgica olívio Pedron EPP

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CEV OFERECE QUALIFICAÇãO COM COMODIDADE

Na era da globalização, o aperfeiçoamento profissional é requisito indispensável. A empresa que busca a oportunidade de ocupar um espaço entre as melhores e ser referência no mercado precisa estar em constante evolução. É necessário investir em tecnologia, buscar novas metodologias de trabalho, inovação e, acima de tudo, investir no capital humano. Pessoas bem qualificadas desenvolvem novas técnicas, têm consciência da necessidade de economia e estão em constante crescimento na organização. Uma das alternativas para se alcançar este objetivo são os cursos in company oferecidos pelo Centro Educacional do Varejo (CEV).

Com eles, a empresa tem a possibilidade de focar o treinamento nas reais neces-sidades, utilizando a linguagem e cultura da organização e incluir processos e custo-mizações específicas. Além de treinar a equipe ao mesmo tempo, soma-se o fato de oferecer aos colaboradores oportunidade de trabalhar a integração.

Em 2010, o CEV promoveu 18 cursos in company que abordaram assuntos como vendas, gestão, finanças e marketing. A duração varia de acordo com a neces-sidade das empresas e não há numero mínimo de participantes. “A empresa que busca o constante sucesso precisa partir para a ação de qualificar os profissionais. É a única maneira de permanecer firme no mercado”, analisa a coordenadora de trei-namentos do CEV, Taíse Vieira. Mais informações no site www.cdlblumenau.com.br

Sacolas são usadas principalmente para embalar as compras nos supermercados

Daniel Zim

merm

ann

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CONVENÇãO LOJISTA DE SC 2013 EM BLUMENAUBlumenau foi escolhida, em 18 de fevereiro, a cidade sede da Convenção Lojista de Santa Catarina 2013. A reunião foi realizada

durante a assembleia da FCDL/SC, em Florianópolis. O presidente da CDL de Blumenau, Paulo Cesar Lopes, recebeu a notícia ao lado do diretor financeiro, Jurival da Veiga, e da diretora de eventos, Sara Fogaça. Eles levaram na bagagem dados que mostram a capacidade de Blumenau nos setores hoteleiro, gastronômico e turístico. A Convenção Lojista de Santa Catarina é um evento anual e costuma reunir mais de 1,5 mil pessoas a cada edição.

O que adianta achar que os produtos têm valor agregado, se os clientes não per-cebem isso? Uma coisa é ter ou dizer que tem valor agregado. Mas o que de fato in-teressa é ter valor percebido, o que cada pessoa sairá falando de uma corporação ou empreendimento. O Centro Educacional do Varejo (CEV) vai oferecer esta ferramenta de avaliação, chamada de Olho do Dono. Em 2011, o trabalho será realizado em par-ceria com a empresa Cliente Amigo.

A proposta é mensurar a qualidade dos relacionamentos no negócio. Através da

pesquisa, é possível entender como os co-laboradores se comportam com os clientes. O Olho do Dono é um programa de avalia-ção do atendimento feito através de clientes contratados que visitam os estabelecimen-tos. Deve ser usada como uma ação de en-domarketing, já que ajuda no alinhamento e no desenvolvimento dos colaboradores. “É um atendimento acima das expectativas que fideliza o cliente à marca. Além disso, motiva as pessoas a recomendarem a empresa. Por isso, a iniciativa traz tantos benefícios”, diz a psicóloga e coordenadora de treinamentos

do CEV, Taíse Vieira. Outras informações sobre o Olho do Dono encontram-se no site www.cdlblumenau.com.br.

CEV BUSCA QUALIFICAÇãO E FIDELIZAÇãO

Abril Parapsicologia – Você é o Limite

De 4 a 712 horasproporcionar conhecimento da parapsicologia, conhecer a estrutura da personalidade humana e compreender o funcionamento da mente na busca da prosperidade e da felicidade. Administração de conflitos nas organizações

Dias 6, 7, 13 e 1412 horasAuxilia na compreensão da dinâmica dos conflitos nas organizações sociais e suas consequências. Orienta na adoção das melhores estratégias e atitudes que reduzem ou eliminam situações de conflito e conduzem as pessoas e equipes para a superação de dificuldades no trabalho. Workshop para quem vende moda

De 11 a 1412 horas Desenvolve e estimula a habilidade em vendas de moda, com o intuito de tornar os consultores de moda profissionais seguros e aptos. Formação de preço de venda

Dias 18, 19, 25 e 2612 horasCapacita o participante a calcular o custo e o preço de um produto ou serviço, preparando-o para utilizar esta ferramenta na negociação com fornecedores e clientes. relacionamento interpessoal

De 26 a 289 horas Oportuniza o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias para o relacionamento interpessoal eficaz. informações e inscrições

(47) 3321 5715 / 3221 5724 / [email protected] Desconto garantido para associado CDL. Informe-se sobre condições especiais para grupos e in company.

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CALENDÁRIO CEV

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INTERSINDICAL É NOTíCIA

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O Sindicato dos Representantes Comerciais de Blumenau e Região (Sirecom) definiu como uma das me-tas fortalecer a defesa de quem utili-za as rodovias para o desenvolvimen-to de suas atividades e os usuários em geral da malha viária do Estado.

A cobrança de pedágios no Esta-do sempre foi vista com temeridade pelo Sirecom, já que, com tal medi-da, o governo poderia esquiva-se das devidas ações de manutenção e am-pliação das estradas catarinenses.

Exemplo dessa preocupação já era observado em 1990, com o acompanhamento do então presi-dente do Sirecom, Sérgio Pöpper, das audiências públicas que ocorriam nas maiores cidades cortadas pela BR-470 com o objetivo de avaliar a possibilidade de implantação de pe-

dágio.Da lá para cá, o projeto de pe-

dagear a rodovia não se desenrolou, mas, a exemplo do que ocorreu na BR-101, esta alternativa é vista com bons olhos pelo governo federal.

Mobilização

Assim como o movimento que culminou com a Lei Ficha Limpa, que levou ao Congresso Nacional quase 2 milhões de assinaturas, o Sirecom e Associação dos Usuários das Ro-dovias do Estado de Santa Catarina (Auresc) pretendem sensibilizar ou-tras entidades de representação. A intenção é de que haja um marco legal protegendo os interesses dos usuários quanto à prestação de servi-ços das concessionárias de rodovias,

controle social e aplicação de parte dos lucros na manutenção e amplia-ção do trecho que for pedageado.

O Sirecom considera que, desde a implantação do pedágio em Santa Catarina, não ocorreram investimen-tos que justificassem os lucros das concessionárias. Outra percepção do sindicato é quanto ao perigo das ro-dovias já controladas por concessio-nárias que apresentam falta de sina-lização em trechos ainda sem praças de pedágio instaladas.

Auresc

A entidade funciona em uma sala na sede do Sirecom e conta com um blog informativo que pode ser acessado no endereço www.auresc.blogspot.com.

SIRECOM EM DEFESA DOS USUÁRIOS DAS RODOVIAS

A Texfair Home 2011 – Feira Internacional de Produtos Têxteis para o Lar, realizada entre os dias 22 e 25 de fevereiro, em Blu-menau, teve como resultado expositores satisfeitos com os bons negócios efetuados durante os quatro dias do evento. Esta edição, que reuniu mais de 300 marcas, incluindo as principais empresas lançadoras de tendências do setor, consolida uma nova fase da feira que, a partir de agora, terá uma versão voltada, exclusivamente, para confeccionados direcionados para o lar, além de tapetes, cor-tinas e decoração.“Esta 1º edição da nova fase da Texfair Home superou todas as nos-sas expectativas em relação ao volume e qualificação dos visitantes, como também no quesito negócios realizados ou prospectados. Em um momento delicado da indústria têxtil nacional, que antevê dificuldades mediante a crise do algodão e as restrições adotadas pela Argentina, os expositores se anteciparam ao apostar em pro-dutos com alto valor agregado que estimulam o desejo de compra do consumidor. Por sua vez, o varejo também se mostra bastante maduro e confiante na manutenção, ou mesmo crescimento, da forte demanda interna. Antes mesmo do final da feira, diversos expositores, assim como novas empresas, já nos procuraram para garantir sua participação na próxima edição da feira”, disse Ulrich Kuhn, presidente do Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário de Blumenau (Sintex), promotor do evento.

TEXFAIR HOME 2011 SUPEROU AS EXPECTATIVAS

Divulgação

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Pioneira na congregação de micro e pequenos empre-endedores, em março, a Ampe Blumenau completa 27 anos. Para comemorar mais um ano de trabalho, em abril ocorre a 40ª edição do Congresso Catarinense da Micro e Pequena Empresa (Enconampe), que reúne todas as Ampes de Santa Catarina.

O Enconampe é organizada pela Federação das Associa-ções das Micro e Pequenas Empresas do Estado, em conjun-to com a Ampe de Blumenau e tem o apoio do Sebrae/SC.

Durante o congresso, os convidados poderão participar da Vorfest, que será realizada no Parque Vila Germânica. O Ciampevi também estará de portas abertas para a visitação. Durante o evento, será realizado o lançamento oficial da Em-prefest 2012, que promete ser o maior encontro de empre-endedores de todo o País.

Os associados da Intersindical realizaram uma reunião com a presença do prefeito João Paulo Kleinübing. Entre diversos assuntos, o chefe do Exe-cutivo municipal falou das ações do governo para o 2011 como também ouviu a necessidade das institui-ções associadas. Foi a primeira reunião da Intersindi-cal com o prefeito na atual coordenação.

No encontro foram discutidas alterações ou possibilidade de eliminação do horário de Verão no serviço publico municipal e questões relativas à implantação do esgoto sanitário pela Foz do Brasil. Por sugestão do prefeito, este assunto deva voltar à pauta na próxima reunião, com a presença dos re-presentantes da empresa concessionária do serviço de saneamento. Também estiveram em debate nota fiscal eletrônica de serviços, corredor de ônibus e redução de ISS.

AMPE COMPLETA27 ANOS

INTERSINDICAL RECEBE O PREFEITO

SECONCI TEM REFORÇO NO ATENDIMENTO ODONTOLóGICO

Colaboradores de empresas fi-liadas ao Seconci, o braço social do Sindicato da Indústria da Constru-ção de Blumenau (Sinduscon), têm

um motivo a mais para comemorar. Os atendimentos odontológicos que são executados diretamente nos lo-cais de trabalho voltaram a todo o

Unidade será substituida por outra nova e melhor equipada

Divulgação

vapor neste início de 2011. A primeira empresa a rece-

ber a equipe foi a Blumenausul. Interessadas em usufruir do ser-viço do Seconci devem, além de ser associadas à entidade, estar em dia com os pagamentos das mensalidades do Seconci e ter, no mínimo, 10 funcionários para atendimento.

Os empregados de empresas terceirizadas somente podem uti-lizar o serviço odontológico se a empreiteira também for associada e estar em dia com os pagamen-tos do Seconci.

Para os próximos meses, este mesmo atendimento passará por melhorias com a aquisição de uma unidade-móvel odontológica mais moderna. Informações sobre o serviço podem ser obtidas no Sinduscon/Seconci pelo telefone (47) 3339-9000.

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De acordo com os números divulgados pelo IBGE, relativos ao desempenho do PIB no último trimestre de 2010, o incremento no consu-mo das famílias, de 2,5%, comparado ao trimestre anterior, revela tendência ascendente e, por isso, preocupa pela possibilidade de inflação de demanda. Contudo, a análise da participação anual do consumo das famílias na demanda global revela uma queda de 1,1% em relação ao ano anterior, ao passo que a queda na demanda do governo é de somente 0,6%.

Dessa forma, ainda que o consumo das famílias tenha aumentado ao longo de 2010, a participação relativa desse indicador na demanda global recuou quase duas vezes mais do que ocorreu com relação ao consumo do governo na comparação com 2009. Ou seja, se a ideia é combater a inflação pela contenção da demanda, há espaço para que o governo corte o próprio gasto em vez de cortar o consumo das famílias e prejudicar a evolução do comércio e da economia em geral.

FECOMÉRCIO AVALIA DESEMPENHO DO PIB

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EMPRESA CANDIDATASaffiraJóias Leize Mari SedrezComercial de Móveis Brasília Vera Lúcia FerreiraCondomínio Shopping H Danielle Danuza PopperMulheres.Com Andréia SchiochetBreitkopf Motos Jéssica Silva dos SantosInventti Soluções Empresariais Mariane KlannUsirede Farmácias Marcela Carolina GaertnerCantinho das Noivas Maria Isabel WustComercial Stangelin Natanna StangelinAngeloni Supermercados (em processo de seleção interna)Fort Atacadista Fabrícia Jaqueline Pereira Colchões Ortobom Eligia Karina Flores CCF Centro Com. Fortaleza Simone de Abreu RamosPittol Calçados Rosana de Aguiar Cia. dos Calçados Jaqueline da Silva

NOVOS ASSOCIADOS sannerPneus: (47) 3232-0102 mastercell: (47) 3533-3533 BjLtda me: (47) 3326-3737

SINDILOJAS É NOTíCIA

Saiu recentemente o resultado de uma pesquisa realizada pelo Ministério da Educa-ção, por meio do Exame Nacional de De-sempenho de Estudantes (Enade) 2009, que avaliou o desempenho dos cursos superio-res de tecnologia em Processos Gerenciais em todo o País. Três das sete Faculdades Senac em Santa Catarina foram destaque no estudo, ficando entre as 15 melhores do Brasil. A Faculdade de Tecnologia Senac Blu-menau foi a nona melhor classificada entre todos os cursos superiores de tecnologia em Processos Gerenciais no País e a tercei-ra melhor de Santa Catarina. No total, foram avaliados 162 cursos. “O resultado revela que o ensino diferenciado do Senac, que une teoria e prática, faz com que os alunos desenvolvam competências e estejam bem preparados para enfrentar o mercado de trabalho”, afirma Elita Grosh Maba, diretora da Faculdade Senac Blumenau. As unidades de Florianópolis e Chapecó também se des-tacaram. Confira a colocação do Senac:

Cenário nacional7º - Faculdade Senac Florianópolis9º - Faculdade Senac Blumenau14º - Faculdade Senac Chapecó Cenário estadual: 2º - Faculdade Senac Florianópolis3º - Faculdade Senac Blumenau4º - Faculdade Senac Chapecó

FACULDADES SENAC ENTRE AS 15 MELHORES

CONCURSO RAINHA DO COMÉRCIO 2011 APRESENTA CANDIDATAS

Agendada para o dia 16 de abril deste ano, a 10ª edição do Concurso Rainha do Comércio pretende revelar mais destaques em beleza e simpatia do comércio de Blumenau. As 16 concorrentes foram apresentadas em um coquetel para convidados no dia 24 de março, na Casa do Comércio.

Para o presidente do SINDILOJAS, Marco Aurélio Hirt, o grande objetivo do concurso, além de revelar a Rainha do Comércio, é promover a integração entre os associados e a entidade de uma forma leve e descontraída. O evento será no Clube Blumenauense de Caça e Tiro e vai reunir amigos, familiares das candidatas e convida-dos. A iniciativa tem o apoio de empresas e entidades empresariais.

Rainha do Comércio 2011

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SINDILOJAS VISITA FUTUROS VENDEDORES

O SINDILOJAS de Blumenau e o Senac de Santa Catarina estão promoven-do um treinamento gratuito para formação de vendedores em um projeto que faz parte do Programa Senac de Gratuidade (PSG) e visa a colaborar na expansão da educação profissional.

Trata-se de uma oportunidade de pro-fissionalização em uma das mais promisso-ras atividades econômicas. O curso está em andamento e será concluído em abril, quando os profissionais qualificados pode-rão atuar como vendedores.

Ao final do curso, o aluno aprovado re-ceberá certificado válido em todo o Brasil e reconhecido pelo mercado de trabalho. O objetivo da visita do SINDILOJAS foi conhecer os alunos e colocar a entidade à disposição, aproximando também lojistas e candidatos visando estágio e imediato a vagas no comércio.

Divulgação

Publicada em 2009, a Portaria 1.510 do MTE objetivou regulamentar o uso do ponto eletrônico, adotando critérios rígidos quanto ao software e aparelho utilizados. A portaria es-tabeleceu prazos distintos: quanto ao sistema, este se encontra vigente desde 21 de agosto de 2009, ao passo que, em relação ao Registrador Eletrônico de Ponto (REP), cuja vigência inicial-mente era prevista para 21 de agosto de 2010 (doze meses após), foi postergada para 1º de março de 2011 pela Portaria 1.987/10 e, recentemente, para 1º de setembro deste ano, pela Portaria 373/11.

A Portaria 1.510/09, quanto ao sistema, está em plena vi-gência, o que não ocorre quanto ao aparelho. Além da am-pliação do prazo quanto ao REP, a Portaria 373/11 permitiu a adoção de sistemas alternativos de controle de jornada, me-diante Acordo Coletivo de Trabalho, assim como a constituição de Grupo de Trabalho com a finalidade de elaborar estudos de revisão e aperfeiçoamento do Sistema de Registro Eletrônico de Ponto (SREP).

A Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 4.364, ajui-zada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) por solicitação da Fecomércio/SC, foi julgada parcialmente procedente pelo Supremo Tribunal Federal na sessão realizada em 2 DE MARÇO.

O objetivo da ação era declarar a inconstitucionalida-de da Lei Complementar nº 459, de 30 de setembro de 2009, que instituiu os pisos salariais estaduais.

Na decisão, o STF julgou inconstitucional o dispositivo que determinava a participação do governo estadual na negociação entre as entidades sindicais para a atualização dos valores fixados como pisos salariais estaduais. Dessa forma, o governo do Estado não poderá mais participar das referidas negociações.

De acordo com o ministro Dias Toffoli, a participa-ção do governo nas negociações afronta o previsto na Constituição Federal, que proíbe interferência estatal na organização sindical.

PONTO ELETRÔNICO – REP

SALÁRIO MÍNIMO ESTADUAL

COLUNA JURÍDICA

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MEMóRIA

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o prefeito carlos curt Zadrozny levou da iniciativa privada para a prefeitura uma visão de negócios que o fez criar, em 1967, a comis-são municipal de turismo de Blu-menau. o surgimento marcou o início do fomento ao turismo como atividade de negócios, com plane-jamento e incentivos municipais.

Uma das primeiras realizações foi incentivar o surgimento do Fro-hsin, um restaurante típico alemão com vista panorâmica para o cen-tro da cidade. o terreno foi cedi-do em comodato pela Prefeitura a um empreendedor que investiu na construção e, como retorno, ga-nhou uma concessão de uso da es-trutura por vários anos.

Aos poucos, Blumenau começava a ser descoberta pelos turistas como

um lugar bucólico, com arquitetura e culinária europeias e com boas opções para compra de artigos de cama, mesa e banho, confecções e cristais. Para in-centivar os brasileiros a visitarem a ci-dade, a comissão criou, em 1968, uma campnaha publicitária que tinha como tema “Adivinhe que país é este”, tra-zendo sempre como ilustração imagens de Blumenau que a mostravam como um pedaço da Europa. Um folheto di-zia que “você pode conhecer um outro país sem deixar a sua terra, sem dólares, sem passaporte. É só tomar o caminho de Blumenau”.

Dentro da política de incentivos da prefeitura, em 1971, uma parceria entre o Executivo Municipal e a iniciativa priva-da fez surgir um novo empreendimento turístico. Num terreno público foi cons-truído por empresários o restaurante Moinho do Vale. Os industriais Ingo

Hering e Ernesto Schmidt, motivados pelo crescimento do setor, resolveram, naquele ano, também investir no turis-mo e anunciaram a construção do Hotel Plaza Hering.

No ano seguinte, os blumenauen-ses puderam admirar a viagem inaugural do barco “Blumenau II” pelas águas do Itajaí-Açu, em 24 de setembro. Era mais uma iniciativa para incentivar o crescen-te movimento turístico na cidade.

O interesse da iniciativa privada pelo turismo continuou aquecido com a inau-guração do novo prédio da Comercial Moellmann, rapidamente batizado pela população como “Castelinho da Mo-ellmann”. A construção, uma réplica da prefeitura de Michelstadt, na Alemanha, foi idealizada por Udo Schadrack e pro-jetada por Heinrich Herwig. Tornou-se um dos mais conhecidos cartões postais da cidade.

o tuRismo LEVADO A SÉRIO

O Moinho do Vale foi um dos empreendimentos que surgiram graças a uma parceria entre prefeitura e iniciativa privada

Divulgação / A

rquivo Histórico

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