Empresário Acib / CDL / Sindilojas - Ed. 30

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MISSÃO EMPRESARIAL: Blumenauenses conhecem o associativismo alemão Ano 3 nº 30 OUTUBRO 2009 R$ 8,90 UNIÃO DE FORÇAS A associação que deu origem à RedeTop surgiu em 1997 para dar força a supermercados independentes, que passaram a ter maior poder de negociação e uma marca fortalecida Paulo Cesar Lopes coordena a associação responsável pela Rede Top. São 13 lojas em 11 cidades Entrevista Presidente do comitê brasileiro fala sobre o Pacto Global da ONU

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Revista empresarial das associações Acib, CDL e Sindilojas. Produzida Pela Mundi Editora. Blumenau / SC

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Missão eMpresarial: Blumenauenses conhecem o associativismo alemão

Ano 3 nº 30OUTUBRO2009R$ 8,90

União de forças

A associação que deu origem à Rede Top surgiu em 1997 para dar força a supermercados independentes, que passaram a ter maior poder de negociação e uma marca fortalecida

paulo Cesar lopes coordena a associação responsável pela rede Top. são 13 lojas em

11 cidades

entrevistaPresidente do comitê brasileiro fala sobre o

Pacto Global da ONU

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Banco de imagens

Estamos às vésperas de mais um ano de eleições em nosso País. E tudo o que obser-vamos no dia a dia da nossa vida, seja pessoal ou profissional, deve ser levado em conta na hora do voto. Esta é a única certeza que nós devemos ter : precisamos participar mais, opi-nar mais e, acima de tudo, estarmos bem in-formados sobre cada candidato. Depois, não adianta falar que fulano não pode se reeleger, que beltrano nunca deveria ter sido ou que cicrano envergonha a nossa cidade, região, Estado ou a Nação.

A partir do momento em que nós, em-presários, estivermos engajados, podemos entender que se apresenta um cenário que pode mudar. Além dos profissionais liberais conceituados, com a carreira pronta e a vida estabilizada, os empresários de todos os por-tes e segmentos devem se prontificar. A qua-lidade criticada tem a nossa ausência. As leis e assuntos que são absurdos têm o nosso aval desde o momento em que não temos um re-presentante nosso no processo.

O segmento empresarial fica sem vez e voz quando ausente. Damos demonstrações de competência e arrojo quando estamos à frente de nossas entidades. Somos referência no comando das nossas empresas. Somos modelo para seguir padrões que desenvolve-mos no aspecto econômico e social. Porque não podemos ser considerados bons também na política?

Sendo de qualquer segmento da econo-mia, o líder sabe que necessita transmitir to-das as qualidades possíveis aos seus clientes para se manter no mercado. No processo político, a estratégia é a mesma. Elogie e in-centive todo empresário para ingressar como candidato ou mesmo ao assumir cargos públi-cos. Uma forma ao menos coerente para que se possa exigir mais, cobrar com segurança e obter resultados melhores em toda a adminis-tração pública.

Até porque, todo o cenário do dia a dia do empresário, na sobrevivência no merca-do, em nada difere das áreas públicas. É uma maneira de empregarmos o que de melhor aprendemos e sabemos fazer pelos nossos consumidores.

Alexandre Ranieri PetersPresidente do Sindilojas

ParticiPaçãodo empresário

ediToriAL

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A competência administrativa deve ser levada para a esfera pública

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os benefícios paraquem adere ao pacto Global da oNUVitor Seravalli, presidente do Comitê Brasileiro, vê interesse crecente das empresas do País

10empresárias buscam inspiração no associativismo alemão

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Casas credenciadas dão segurança às operações de câmbio

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sUmário

ediTor eXeCUTiVosidnei dos santos - 1198 Jp (mTb/sC) - [email protected] Wilke - 01227 Jp (mTb/sC) - [email protected] assisTenTeGisele scopel - 02807 Jp (mTb/sC) - [email protected]ÓrTeresAna paula Lauth, mariana Tordivelli e Kakau santos (Fotografias); Cristiane soethe Zimmermann e Juliana pfau (institucional)ediTor de arTeGuilherme Faust moreira - [email protected] de CapaKakau santosGerenTe CoMerCialeduardo Bellidio - 47 3035.5500 [email protected] eXeCUTiVoNiclas mund - [email protected] TiraGeM4.000 exemplares

Na hora de trocar moedas parauma viagem ao Exterior, o ideal é contar com serviços credenciados

Hanna Hirt-Duebbers e Claudete Wanderck participaram demissão empresarial a Munique

Kakau Santos

Divulgação

Banco de imagem

18 Tratto móbile se destaca no ramo de móveis

21 Núcleo setorial das Farmácias de manipulação

28 prestação de contas, com raimundo Colombo

30 Artigo - Quem não se comunica se trumbica

32 Acib é notícia

34 CdL é notícia

36 sindilojas é notícia

38 memória

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AssoCiATiVismo GerA ForÇA CompeTiTiVARede Top trouxe maior competitividade a surpermercados independentes da região

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Conselho editorial acib: ronaldo Baumgarten Junior, ricardo stodieck, Cristiane soethe Zimmermann, Charles schwanke, solange rejane schröder e rubens olbrisch Cdl:marcelino Campos, José Geraldo pfau, paulo César Lopes e Jorge Luiz Caresia sindilojas:Alexandre ranieri peters, márcio rodrigues, marco Aurélio Hirt e Juliana pfau Mundi editora:sidnei dos santos e eduardo Bellidio

rua ingo Hering, 20 – 8º andarCep: 89010-205Blumenau – sC47 3326.1230www.acib.net

Alameda rio Branco, 165Cep: 89010-300Blumenau - sC47 3221-5735 www.cdlblumenau.com.br

Alameda rio Branco, 165Cep: 89010-300Blumenau-sC 47 3221 5750 www.sindilojasblumenau.com.br

Gilberto Viegas

Correção

O Núcleo de Segurança no Trabalho e Saúde Ocupacional da Acib conta com 29 empresas participantes e não 18, como foi publicado na página 27 da edição 29 da revista Empresário. Segue a lista completa das empresas integrantes do núcleo:

Baher Peças e Máquinas Baumgarten Blu Chama Extintores Blumenau Iluminação Blutrafos Brandili Cia. Hering Construtora Hahne Coteminas Dudalina Electro Aço Altona Fundação Universidade Regional de

Blumenau Gráfica 43 Grupo Segura Helli Brasil Karsten Lancaster Long Life Fisioterapia MPL Medicina do Trabalho Plasvale Riffel Moto Peças Rotta Senai Sinduscon Sulfabril Teka UNI Saúde WK Sistemas Zonta Contabilidade

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enTreVisTa CoM o presidenTe do CoMiTê Brasileiro do paCTo GloBal, ViTor seraValli

O presidente do Comitê Brasileiro do Pacto Global, Vitor Seravalli, esteve em Santa Catarina para disseminar a iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU). A ação tem o objetivo de encorajar o alinhamento das políticas e práti-cas empresariais com valores internacionalmente ajustados. O desenvolvimento humano, as rela-ções do trabalho, o meio ambiente e o combate à corrupção são valores que norteiam o Pacto Global.

ViTorSeravalli

Kakau Santos

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revista empresário: Quais são as principais ações dessa iniciativa das nações Unidas? Vitor seravalli: são 10 princípios divididos em qua-tro áreas. A declaração Universal dos direitos Hu-manos, que, no ano passado, completou 60 anos, vem em primeiro lugar. Quem se torna signatário do pacto Global, deve apoiar os 30 artigos que com-põem a declaração. do segundo ao sexto princípio, a empresa deve seguir determinações relacionadas à organização internacional do Trabalho (oiT). em seguida, a empresa deve apoiar a liberdade de as-sociação, não aceitar o trabalho escravo ou infantil e criar evidências de inclusão social. do sétimo ao nono, os princípios têm a ver com a preservação do meio ambiente, com base no relatório da eco-92. o 10º princípio é combater a corrupção.

re: Há quanto tempo existe o pacto Global?seravalli: em julho do ano que vem, completa 10 anos. É uma iniciativa desenvolvida pela oNU, que foi sugerida pelo então secretário-geral Kofi An-nan.

re: de que forma a comunidade corporativa pode participar dessa iniciativa?seravalli: Tanto para as comunidades empresariais como para organizações, é um comprometimento com relação aos princípios universais. o foco são as empresas, mas a tendência é envolver outros seto-res no pacto Global, como cidades, por exemplo. No Brasil, o único município que participa atualmente é porto Alegre.

re: Quais são os benefícios para as empresas?seravalli: A empresa que faz parte do pacto Glo-bal tem portas abertas em todo lugar. Também sou membro do Conselho de Administração da Fundação Abrinq e, quando fui atrás de parcerias internacio-nais, me perguntaram se a fundação havia assinado o pacto Global. Algumas organizações só são atin-gidas se a outra empresa for signatária. A assinatura acaba sendo um tíquete para a sustentabilidade.

“o país TeM a MenTe aBerTa para a MUdança”

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enTreVisTa CoM o presidenTe do CoMiTê Brasileiro do paCTo GloBal, ViTor seraValli

re: Qual país tem se destacado?seravalli: A espanha é o país mais atuante. o Brasil está em quinto lugar, mas pode ter certeza de que no ano que vem será a primeira rede mundial.

re: Qual princípio é mais desafiador para o Brasil?seravalli: em termos de combate à corrupção existe algo inserido na cultura que precisa ser mais trabalhado. o con-traste que existe na distribuição de renda acaba tornando o ambiente propício para a corrupção. enfim, já está claro que nenhum objetivo será atingido se o setor privado não se mobilizar.

re: Qual é a situação atual do país? seravalli: A diversidade social no país é tão grande e os problemas acabam se acumulando. o Brasil não tem a va-lorização individual como tem na cultura norte-americana; e não tem a valorização sistêmica, como a da europa. No entanto, o país tem a mente aberta para o aprendizado e para mudanças, assim como todas as ferramentas para en-frentar os desafios. por isso que tenho a ambição de trans-formar o Brasil na maior rede mundial do pacto Global. em 2010, esperamos ter mil signatários com qualidade.

re: Como é a atuação das empresas do sul no pacto Global?seravalli: No Brasil, são aproximadamente 320 corpora-ções signatárias. A rede mais forte do sul fica no paraná, que conta com a participação de diversas empresas. A pró-pria Federação das indústrias do estado do paraná é muito atuante. A rede mais forte no país é a de são paulo. em santa Catarina, existem lideranças muito focadas na sus-tentabilidade. o papel dessas lideranças é ajudar a dissemi-nar o pacto Global e, assim, aumentar a rede.

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A empresa que faz parte do pacto Global tem portas

abertas em todo lugar.

Como Aderir Ao pACTo

1 Preencher a carta modelo de acordo com o seu perfil (disponível no www.pactoglobal.org.br)

2 Repassar a carta preenchida ao principal executivo da organização, que deverá assinar

3 Preencher o Formulário On Line de Adesão (www.pactoglobal.org.br) e anexar a carta de signação ao Pacto Global

4 A carta de boas-vindas, assim como todas as comunicações do Pacto Global serão enviadas para os e-mails cadastrados na ficha organizacional enviada junto à carta de signação

Kakau Santos

os 10 priNCípios

1 As empresas devem apoiar e respeitar a proteção dos direitos humanos reconhecidos internacionalmente

2 Assegurar-se de sua não-participação em violações destes direitos

3 As empresas devem apoiar a liberdade de associação e o reconhecimento efetivo do direito à negociação coletiva

4 A eliminação de todas as formas de trabalho forçado ou compulsório

5 A abolição efetiva do trabalho infantil

6 Eliminar a descriminação no emprego

7 As empresas devem apoiar uma abordagem preventiva aos desafios ambientais

8 Desenvolver iniciativas para promover maior responsabilidade ambiental

9 Incentivar o desenvolvimento e difusão de tecnologias ambientalmente amigáveis

10 As empresas devem combater a corrupção em todas as suas formas, inclusive extorsão e propina

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com o timoneiro

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reporTAGem de CApA

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UmA redede negócioS

Michele [email protected]

A necessidade de sobreviver às grandes redes de supermercados, que ganharam força na década de 1990, deu vida à Associação dos Su-permercados do Vale do Itajaí (Assu-vali). Atualmente, ela está entre as 30 maiores redes independentes de su-permercados, encontrando-se na 24ª colocação no ranking nacional, em 2008, e a primeira de Santa Catari-na. A associação começou de maneira informal, em 1997, quando um grupo de empresários de Blumenau se uniu para comprar açúcar de um expositor da feira da Associação Catarinense de Supermercados (Acats).

“O fornecedor ofereceu uma boa con-dição de preço desde que se comprasse uma carreta do produto. Com a formação do grupo, conseguimos comprar três car-retas”, lembra o coordenador do comitê de Redes e Associações de Negócios da Associação Catarinense de Supermercados (Acats), Paulo Cesar Lopes, que também é sócio-fundador da Assuvali. Ele conta que, a partir daquele dia, o pequeno grupo passou a se reunir mensalmente, durante o horário de almoço, para trocar idéias e experiências, além de comprar produtos em conjunto.

Essa alternativa permite ao pequeno e médio supermercado, que não tem de-

manda suficiente, adquirir produtos diretamente do fabricante, sem atravessadores e atacadistas. O resultado é preço mais competi-tivo repassado ao consumidor, além do aumento do mix. Em 2000, depois de convidar al-guns empresários de cidades

vizinhas para fazer parte do gru-po, a associação foi oficializada através de um estatuto próprio, recebendo o nome de Assuvali.

Na época eram 17 associados de 10 municípios da região do Vale do

Itajaí, somando 24 lojas.

Kakau Santos

Banco de

image

ns

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planejamento supera dificuldades

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A sede da associação foi montada em um galpão de apenas 200 metros quadrados, no Bairro Fortaleza. Em 2004, mudou para um galpão próximo ao Hospital Universitário e, devido a proble-mas de acesso, em 2007, passou para a estrutura atual, na Rua Pedro Zimmermann, Bairro Itoupava Central. O local tem cerca de 1,5 mil metros quadrados e facilita a logística de fornecedores e associados.

“Mas o início da parceria foi bem difícil, já que todos participantes vinham de empresas familiares, alguns de cidades pequenas e conservadoras que não viam o associativismo com bons olhos”, comenta Lopes, proprietário do Supermercado Central, de Blumenau. Porém, a equipe de empreendedores que estava à frente do projeto teve a preocupação em investir em pesquisa e análises na área jurídica e contábil. “Acabamos registrando a Central de Compras como uma associação sem fins lucrativos, já que na época era a melhor maneira de lidarmos com a questão tributária, ou seja, a bi-tributação que sempre foi o maior empecilho no crescimento das associações brasileiras”, comenta Lopes.

A Assuvali começou com uma central de compras com a visão de, no futuro, criar uma rede com marca única. Mas era necessário ter cautela, já que mudar o nome dos supermercados era um risco. “Tomamos cuidado, já que conhecíamos algumas associações que começaram criando primeiro a marca e de-pois a central. Percebemos que essa fórmula não era a ideal, até porque a maioria das empresas que formavam o grupo eram referências em suas cidades, com um longo tempo de histó-ria. Por isso, resolvemos dar um passo de cada vez, até porque o mercado não tolera erros. Sempre nos preocupamos com a questão da sustentabilidade e a perpetuação do negócio”, explica o empresário.

Gilberto V

iegas

Banc

o de

imag

ens

Razão social: Associação dos Supermercados do Vale do Itajaí (Assuvali)

Fundação: 1997

Número de associados: 8

Número de lojas: 14

Colaboradores: 705

Área de Vendas: 12.830 metros quadrados

Faturamento: 170 milhões (previsão para 2009)

perFiL

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reporTAGem de CApA

Bandeira padroniza lojas

Em 2002, foi criada a bandeira Rede Top. O nome foi escolhido após um concurso interno com os colaboradores dos supermercados associados à Assuvali. No mesmo ano, deu início ao processo de padronização das lojas que fariam parte da rede. A Callier Publicidade, de Blumenau, desenvolveu um projeto que incluía a mudança nas fachadas das lojas, padronização dos uni-formes dos colaboradores e o layout interno das lojas, entre outros processos necessários para o lançamento da rede.

“Desenvolvemos uma campanha de marketing que foi um sucesso, mas cometemos um erro ao permitir que alguns associados não aderissem à ban-deira por que temiam perder mercado com a mudança do nome”, comenta Lopes. Dos 17 associados, seis não aderiram à rede apesar de terem contri-buído com as despesas para a construção da marca. Mas, com o passar do tempo, acabou surgindo dois tipos de associados: os que eram apenas sócios da Assuvali e os que eram sócios da associação e da Rede Top. Com isso, as ideias passaram a divergir devido a interesses completamente diferentes.

Em 2007, foi feita a separação dos grupos, ficando apenas os que aderi-ram à bandeira Rede Top. Desde então, houve alguns outros ajustes e hoje o grupo permanece com 8 associados e 13 lojas distribuídas por 11 municípios. “Abriremos a 14ª loja ainda este ano”, adianta o coordenador. A associação conta com um regime especial que foi concedido pelo governo do Estado que evita a bi-tributação, devendo repassar a mercadoria para o associado com o mesmo valor de compra e tributos, sem nenhum tipo custo adicional.

Durante esse período, todas as lojas passaram por um processo de am-pliação e de melhorias, tornando-se mais amplas e modernas. A associação, que hoje possui 15 funcionários, investiu também em consultoria na área de treinamento e capacitação permanente para os colaboradores da rede. “Compramos um software de gestão de pessoas, o Vetor RH da Senior Sis-temas, que gerencia mais de 700 funcionários da Rede Top”. Além disso, a Callier Publicidade continua oferecendo suporte e consultoria de marketing nas campanhas publicitárias, além de criar o material promocional.

Após sete anos, o sócio-fundador acredita que a Assuvali conseguiu criar uma identidade profissional e uma marca forte para a rede catarinense. Este ano, a Rede Top lançou a primeira carta de vinhos com cursos de degusta-ção em todas as lojas. “Contratamos um sommelier que trabalha nas lojas formando, em cada uma delas, um profissional que esteja habilitado a prestar consultoria nas compras e na exposição dos vinhos. Ações como esta eu não conseguiria fazer sozinho, devido ao custo. Esse é o valor do associativismo”, detalha Lopes.

rede Top sUpermerCAdos

Supermercado Central (Blumenau) Supermercado Nardelão (Ibirama) Mocam Supermercados (Indaial, Rio dos Cedros e Pomerode) Supermercado Schmoller (Lontras) Comercial Campestrini (Rio dos Cedros) Supermercado Kajota (Massaranduba) Rede Top Gravatá (Navegantes) Rede Top São Domingos (Navegantes) Supermercado Rancho Bom – Bairro (Schroeder) Supermercado Rancho Bom – Centro (Schroeder) Supermercado Timbó (Timbó)

Sobrevivência diante da concorrência

Melhor negociação com os fornecedores

Melhor relacionamento com os clientes

Acesso a maior número de fornecedores

Melhores condições de negociações

Redução de custos

Profissionalização e padronização, principalmente em marketing e promoções

VANTAGeNs

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Fotos: banco de imagens

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55 11 5102.1222

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QUALidAde e diVersiFiCAÇão

no mobiliário

CAse empresAriAL

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Kakau Santos

Há nove anos no ramo mobiliário em-presarial, a Tratto Móbile vem se expandin-do além dos ambientes corporativos. De acordo com o proprietário Johnny Oneda, as linhas residenciais e imobiliárias também apresentam produtos inovadores.

Aos 23 anos de idade, o empresário saiu da fábrica dos pais, que é especializada em móveis para varejo, e decidiu começar seu próprio negó-cio. Para não concorrer com o empreendimento da família, Oneda focou no ambiente empresarial e inovou ao criar móveis diferenciados.

Para atingir o público focado pela empresa, Oneda conta que uma pesquisa no mercado de luxo é feita nas 15 principais capitais do país e a partir desse estudo, os móveis das linhas da Tratto Móbile, Sofá e MiniLoft são desenvolvidas. A em-presa acerta nas tendências por observar atenta-mente fatores como design, tecidos e cores. Três arquitetos e dois designers orientam os clientes e desenvolvem os projetos, que unem funcionalida-de e essência.

Segundo Oneda, a empresa procura criar no ambiente corporativo um escritório humanizado, onde bom gosto e ergonomia são priorizados. “As pessoas passam grande parte do dia nos escritórios e por isso o espaço precisa ser har-monioso”, afirma. Através de briefing e pesquisa, a equipe consegue criar uma linha de mobiliário que dá personalidade ao ambiente e ainda pro-porcionar o conforto de casa.

Pelas mãos do empresário também passam os projetos da marca Sofá, que são vendidas em 16 capitais espalhadas pelo país. Há três anos no mercado, os produtos compõem linhas conceitu-ais e muito diferenciadas. De acordo com o ge-rente comercial Felipe Fernandes, a Sofá pode ser encontrada nas melhores e maiores lojas do Brasil, como nas redes Micasa (SP), Finish (RJ), D’Core (DF) Itálica (PE), Soli (BH), 4Elementos (SC) e é desenvolvida tanto para áreas residenciais como para corporativas. O gerente lembra que a fábrica fica em Blumenau e quem se beneficia da localiza-ção são as pessoas da região. “O cliente escolhe como vai querer seu produto e nós executamos com exclusividade e rapidez”, diz o gerente.

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Bem resolvidoA Mini Loft é a terceira linha da Tratto

Móbile e o público são jovens e estudan-tes que querem otimizar o pequeno es-paço onde vivem. “Hoje, a maioria dos apartamentos tem menos de 100 metros quadrados. A Mini Loft veio para aproveitar o espaço com bom gosto e custo viável”, define Oneda.

A exclusividade também é característica dessa linha, que pode ser direcionada para a área industrial. É possível criar um miniapar-tamento dentro da empresa onde o pro-prietário pode descansar e economizar com hotéis, caso o estabelecimento fique fora da cidade. Os projetos dessa linha são peque-nos, porém bem resolvidos e com diversos espaços funcionais.

Fotos: Kakau Santos

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perFiL

Razão social: J Oneda Moveis para Escritório Ltda.

Fundação: 18 de abril de 2000

Empregos diretos: 60 funcionários

Empregos indiretos: 150 funcionários

Faturamento: Em 2010, o grupo planeja atingir R$ 20 milhões

CAse empresAriAL

portas abertasA mais nova empreitada de Oneda

é a criação da Studio T, marca que ligará as três linhas mobiliárias em uma só. De acordo com o empresário, assim ficará mais fácil unir design e organização.

A intenção é mudar a caracteriza-ção de projetos corporativos e apresen-tar soluções novas e personalizadas ao estilo do cliente. Segundo Fernandes, ninguém faz um trabalho tão exclusivo como a Studio T. A prova disso é a pri-meira linha mobiliária desenvolvida pela equipe que foi um sucesso e chegou a ser comercializada também em outros Estados.

A Studio T passou pela crise econô-mica investindo em seu show room e na originalidade, agora tem suas portas abertas aos clientes que têm a mesma postura: de quem investe em inovação.

Fotos: Kakau Santos

Johnny oneda criou a Tratto móbile há nove anos, quando tinha 23

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NúCLeos seToriAis

Fundado em março de 2006, o Núcleo Setorial de Farmácias de Ma-nipulação é composto por quatro as-sociados de Blumenau e uma farmácia em Timbó. A coordenadora do núcleo, Cibelly Panstein Fissner, da Farmácia Nathurale, de Timbó, afirma que o time de empresários reúne-se cons-tantemente para trocar experiências e juntos buscar soluções para problemas em comum. O núcleo conta com apoio de uma consoltora da Acib.

Defender os interesses do setor ma-gistral e, sobretudo, da saúde pública é um dos princípios do núcleo que, de acordo com Cibelly, também procura conscientizar a população e os médicos a respeito dos benefícios dos medicamentos manipulados e conquistar cada vez mais a credibilidade quanto à qualidade dos produtos.

O núcleo promove atividades que me-lhoram a dinâmica das farmácias nucleadas e oferece treinamentos, cursos e palestras aos colaboradores. “As empresas participan-tes desse núcleo têm como valores a ética,

comprometimento e transparência. Acre-ditamos que juntos teremos mais sucesso”, acentua.

Manipule já

Para Cibelly, apenas através da mani-pulação de fórmulas é possível prescrever a dosagem exata que atenda às necessida-des específicas de cada paciente. “É possível preparar uma fórmula única com diferentes substâncias para tratamentos médicos que necessitem de mais de um medicamento ao mesmo tempo”, informa. Outro benefício citado é a economia que o paciente tem, pois o remédio é prescrito na quantidade e dosagem exatas para cada tratamento.

Tanto a qualidade das matérias-primas, quanto o processo de manipulação são con-trolados e monitorados rigorosamente por farmacêuticos. Segundo a coordenadora, a manipulação de fórmulas estreita a relação entre o médico e o farmacêutico, que man-têm contato ao esclarecer dúvidas e o resul-tado desse trabalho personalizado pode ser visto na saúde do paciente.

integrantes do Núcleo de Farmácias de manipulação da Acib buscam aprimorar processos e serviços

Gilberto V

iegas

iNTeGrANTes

dermablu dermaestética Unifórmulas Usirede Nathurale

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remÉdio na medida certa

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em BUsCA dA

exPeriência alemã

missão empresAriAL

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A busca por novas vivências pro-fissionais fez as blumenauenses Han-na Hirt-Duebbers e Claudete Wan-derck embarcarem para Alemanha. As conselheiras da Acib e integrantes do Núcleo da Câmara da Mulher Em-presária conheceram de perto como funciona a organização das micro e pequenas empresas na região de Mu-nique e Alta Baviera, o sistema de ensino escolar e a formação técnica para obtenção do certificado de Mes-tre pela Câmara de Artes de Ofícios de Munique e Alta Baviera (HWK).

Durante quatro dias as conselheiras viram de perto como funciona a HWK.

“Conhecemos os trabalhos de formação profissional de jovens, principalmente para os que optaram por uma profissão regula-mentada a nível técnico”, explica Claudete, que há 22 anos está à frente da Academia Long Life. As empresárias blumenauenses explicam que a legislação alemã regulamen-ta 94 profissões, sendo que 41 requerem a autorização do governo para abertura das empresas.

Para os alemães, arte é tudo que en-volve o trabalho manual, como padeiro, confeiteiro, marceneiro, carpinteiro, mecâ-nico, cabeleireiro e pedreiro, entre outros num total de 94 profissões. A estatística dos ramos de artes e ofícios da Alta Baviera mostra que 36% referem-se a serviços de

acabamento interno na construção civil. “O restante engloba serviços de cabeleireiro, saúde, demanda industrial, construção civil, automóveis e alimentos”, comenta Hanna.

O interesse do governo da Alemanha e as exigências estabelecidas para que os jovens estejam habilitados em uma profis-são faz com que seja reduzido o índice de desemprego e capacite o jovem para abrir um negócio próprio, contribuindo com o Estado através do recolhimento de impos-tos. “Pela quantidade de empresas de Artes e Ofícios da Alta Baviera podemos verificar o grande percentual de microempresas, já que 58% possuem entre um e quatro em-pregados e apenas 2% conta com mais de 50 colaboradores”, conta Claudete.

Divulgação

Claudete Wanderck e Hanna Hirt-duebbers na Câmara de Artes e ofícios da munique e Alta Baviera

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Condomínios contra a informalidade

Em Munique e Alta Baviera as escolas oferecem o Sistema Dual de formação profissional (aprendizagem em paralelo em três locais: empresa, escola e cursos práticos adicionais às atividades na em-presa) e cursos técnicos de artes e ofí-cios.

“Nesse sistema, quando o aluno com-pleta o segundo grau, já tem habilitação de técnico. Para se tornar mestre é ne-cessário cursar mais um estágio de ensino e prestar um exame específico, ganhando a qualificação de mestre que o habilita a ensinar á novos aprendizes.

Já no caso de se tornar um empre-endedor é necessário mais um ano de treinamento”, contam as blumenauenses. Elas explicam que o diferencial de abrir uma empresa na Alemanha é a exigência

na qualificação dos profissionais. Neste caso para iniciar um empreendimento, é necessário ser mestre e os colaborado-res também devem ter no mínimo o co-nhecimento técnico. Tem como objetivo principal formar estes profissionais quali-ficados, para garantir sucessores, manter as profissões necessitadas pelo setor e prevenir a falta destes profissionais.

Na cidade de Munique as empresá-rias também conheceram o Condomí-nio de Micro e Pequenas Empresas que oferece moderna infraestrutura com equipamentos, coleta de lixo, serviço de Correios, salas de reunião, equipamentos de fotocópia, sistema de informática e re-frigeração, estacionamento subterrâneo e copa, entre outros. “Uma das vantagens da empresa se instalar em um condomí-

nio desses é a referência do local, com o baixo custo de aluguel e custos mini-mizados. Na Alemanha os condomínios empresariais têm excelente conceito e os endereços são de fácil localização”, co-menta a diretora da Stuttgart.

Os condomínios de empresas evita a informalidade, aproveitando para gerar receita para o Município. Agora toda essa experiência adquirida durante a missão em Munique será apresentada à diretoria da Acib pelas empresárias blumenauen-ses. Esta experiência reforçou a impor-tância de nós empresários investirmos na qualificação profissional e oportunizarmos o aprendizado aos jovens interessados e oferecermos estágios. Para ser empreen-dedor é necessário ter qualificação profis-sional, finaliza Hanna.

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CâmBio

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As corretoras de câmbio, agên-cias bancárias e algumas de turismo são instituições credenciadas e re-gulamentadas pelo Banco Central para operar no mercado de Câmbio e Capitais estrangeiros negociados no País. O gerente da Didier Levy Corretora e Soluções em Comércio Exterior, Cristiano Ranieri, salienta as vantagens de procurar as Correto-ras de Câmbio para as trocas, entre elas, o foto de, na maioria das vezes, o dinheiro estrangeiro ser importado através do Banco Central, evitando falsificações. “Outro beneficio, é se o viajante precisar apresentar docu-mento de origem de recursos para entrar em outro país; somente insti-tuições financeiras poderão fornecer este documento”, afirma. Além dis-so, os estabelecimentos credencia-dos oferecem câmbio comercial tu-rismo oficial mais barato em relação ao paralelo.

Roberto Gonçalves de Freitas, supe-rintendente da Confidence Câmbio de Santa Catarina, lembra que as corretoras especializadas possuem diversos serviços diferenciados em relação às outras opções do mercado. Ele cita como exemplo as mais de 20 moedas diferentes vendidas na Confidence. “Desta forma, o cliente pode levar a moeda do país que irá viajar e não se submeter a duas conversões, aqui e no país que visitará”.

Freitas também avalia que, no caso da Confidence, é onde se pode obter cartão pré-pago da bandeira Visa, Visa Travel Mo-ney, que permite levar a moeda estran-geira com mais segurança e funciona para débito nos estabelecimentos credenciados em todo mundo. “Quando um estudante ou executivo está fora do País com um cartão Visa Travel Money, é permitido a um parente ou à empresa carregar este cartão com a corretora especializada. Assim, não é necessário dispor de todo o dinheiro no início da viagem, mas carregar o cartão conforme os gastos do portador”, desta-ca.

Ao realizar operações de compra e venda de moeda estrangeira, cheques in-ternacionais, travellers cheques e cartão, o cliente, no caso de pessoa física ou ju-rídica, deve cadastrar dados como CPF e RG devidamente regularizados, compro-vante de residência (não é obrigatório) e contato telefônico. Para pessoa jurídica, é necessário CNPJ e a última alteração con-tratual. No caso das sociedades anônimas, apresentação da última ATA e os devidos viajantes da empresa com nome completo e CPF. Todos os dados são registrados no

Sistema de Informações do Banco Central (Sisbacen), onde os recursos com infor-mação pertinente às operações financeiras registradas no País são processados.

“Operações que excedam R$ 10 mil devem ser obrigatoriamente identificadas via transferência bancária. Para a saída do País, o limite é de R$ 10 mil convertidos em moeda estrangeira, entretanto, se o cliente quiser sair com mais dinheiro es-trangeiro, deverá fazer uma declaração de porte de valores no site da Receita Fede-ral”, explica Ranieri.

Kakau Santos

CorreTorA CredeNCiAdAgarante oPeração Segura

Cristiano ranieri, gerente da didier Levy, diz que casas credenciadas dão segurança

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facilidades no exterior

mAis iNFormAÇões

didier levy Corretora e solu-ções em Comércio exterior (47) 3041-1616 www. didierlevyonline.com.br

Confidence Câmbio (47) 3025-6060 www.confidencecambio.com.br

Freitas esclarece haver diversas formas de se obter moeda estrangeira para al-guém que está no Exterior. Uma delas é o carregamento do cartão. “Tendo procura-ção simples, uma pessoa pode carregar o cartão de outra, assim como um pai pode carregar o cartão do filho, uma empresa pode carregar um cartão dela em posse de um executivo”. Também é possível re-alizar remessas financeiras para transferên-cia de patrimônio e para pagamentos de serviços. “Mas o principal é ter a certeza de que se está levando algo verdadeiro e um cartão ou remessa que funcione. Por-que, uma vez no Exterior, fica muito difícil quando se descobre que o sistema não funciona, ou que a moeda é falsa”, alerta..

As corretoras credenciadas são obri-gadas a fornecer ao cliente o registro de

cada operação, chamado de contrato de câmbio. “Assim, o cliente tem a possibili-dade de comprovar que houve a opera-ção e, se for o caso, contestá-la ou mesmo questioná-la juridicamente”, diz.

As corretoras, de acordo com Ranie-ri, além do câmbio turismo, disponibilizam serviços em operações de câmbio simplifi-cado de exportação e importação e trans-ferências do e para o Exterior vinculadas a registro no Banco Central do Brasil, até o limite de US$ 50 mil ou o equivalente em outras moedas.

“Corretoras de câmbio e bancos, por serem instituições devidamente regula-mentadas, têm um papel crucial na socie-dade pela arrecadação de impostos, gera-ção de empregos formais e capacitação profissional”, salienta Ranieri.

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presTAÇão de CoNTAs

Pré-candidato do De-mocratas ao governo do Estado em 2010, o senador Raimundo Colombo fala de sua atuação no manda-to atual, de projetos que visam à redução

da carga tributária e de ajuda a mu-nicípios atingidos pelas catástrofes naturais. Eleito deputado estadual em 1987, Colombo foi prefeito de Lages por três mandatos e uma vez deputado federal. Em 2006, foi eleito para o Senado.

revista empresário: faça um breve perfil da sua vida pública:raimundo Colombo: Comecei minha atuação política quando ainda era estu-dante. Em 1987, fui eleito deputado esta-dual e em 1989, assumi, pela primeira vez, a prefeitura de Lages. Em 1998, fui eleito deputado federal e, em 2001, retornei à prefeitura de Lages, sendo reeleito em 2004 com 70% dos votos. Em 2006, fui eleito como representante de Santa Cata-rina no Senado Federal.

re: Que balanço a senhor faz do mandato no senado?Colombo: Eu sou responsável por 56 projetos de leis, 56 requerimentos, qua-tro propostas de emenda à Constituição e quatro projetos de resolução do Sena-do, que englobam desde a redução de impostos até o auxílio de municípios em estado de calamidade. Acredito que o tra-balho poderia render mais se o Senado não tivesse tão envolto em problemas. É difícil trabalhar e quando a gente está bem intencionado se sente angustiado com a morosidade na aprovação das propostas que são tão importantes para o povo bra-sileiro.

re: Quais ações do seu mandato merecem ser destacadas?Colombo: Bom, eu tenho mais de 70 projetos entre aprovados e em tramita-ção, que visam diminuir a carga tributária dos contribuintes. Um deles prevê o par-

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Fotos: Arquivo / M

undi Editora

“TeNHo A iNTeNÇão demanter a tríPlice aliança”

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celamento sem juros de nove vezes do Imposto de Renda (IR) de pessoa física. Atualmente, o valor devido é parcelado em oito vezes e tem correções. Tenho uma proposta para reduzir a burocracia e beneficiar os municípios que decretam estado de calamidade pública, com a libe-ração imediata da cota-parte do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Outro projeto, que já está na Câmara dos Depu-tados, cria um sorteio extra da Mega Sena. A arrecadação deste sorteio é destinada para os municípios que foram afetados pela catástrofe de novembro de 2008.

re: Que ações/projetos o senhor pretende apresentar/implementar até o final do mandato?Colombo: Há muitos projetos, mas pos-

so citar um que foi inspirado em uma visita que fiz a Joinville, onde assisti o professor José Pastore, que é um renomado espe-cialista, e tive algumas idéias para criação de importantes projetos. Uma delas é a de reduzir a carga de impostos e encargos das empresas que oferecem oportunida-de para os recém formados. O objetivo é fazer com que haja mais vagas para o primeiro emprego e mais possibilidades para os jovens.

re: Quais os seus planos na políti-ca?Colombo: Eu sou pré-candidato ao go-verno do Estado em 2010. Ainda é cedo para este assunto, mas estamos conver-sando e eu tenho a intenção de manter a tríplice aliança.

eu sou pré-candidato ao governo do estado em 2010. Ainda é cedo para este

assunto, mas estamos conversando

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ArTiGo

Estatísticas - Falar em público é um dos maiores desafios do ser humano. Prova disso é o que apontam os núme-ros sobre este assunto. Tem gente que tem mais medo de falar em público do que morrer. É verdade! Uma pesquisa feita pelo jornal Sunday Times, com 3 mil americanos, chegou a essa espanto-sa conclusão: segundo dados do estudo, 41% dos entrevistados disseram ter hor-ror de fazer um discurso, enquanto 19% confessaram que o medo da morte era o que mais os apavorava. No Brasil, enque-te realizada pela Revista Você S/A com executivos das mais diversas áreas de atuação, 64% de 481 leitores dizem ter medo de falar em público; 66% de 261 assumem que esse é um de seus maiores medos. Em outra pesquisa divulgada pela Revista Exame, os estudiosos do com-portamento humano dizem que falar em público e praticar esportes radicais são os dois melhores remédios para aumentar a autoconfiança das pessoas.

Falta de ordenação lógica - Esse é, sem dúvida, o maior problema apresen-tado pelos profissionais quando falam em público. De maneira geral, não sabem concatenar e estruturar o pensamento e a sequência lógica do discurso. A maioria tem dificuldade para ordenar as ideias. É comum observar profissionais, até com boa experiência, sem a mínima noção de como iniciar, desenvolver e concluir uma apresentação. Alguns, afoitos, não prepa-ram de forma conveniente o assunto, não se preocupam em conquistar os ouvintes e entram diretamente no tema central. Não são poucos aqueles que pulam de uma etapa para outra sem nenhum plane-jamento. No momento de finalizar, voltam para a introdução; em seguida, repetem os argumentos que já haviam sido expos-tos, tornando-os frágeis pelo excesso de repetição. Por isso, tenha o cuidado de organizar com bastante critério tudo que pretende transmitir.

Supere seu medo - A todo instante, estamos lançando mão desta ferramenta nas mais diversas áreas da nossa vida. Por exemplo: na faculdade, ao apresentarmos

um trabalho; em reuniões nas empresas; apresentação de um projeto com venda de idéias; lançamento de produtos, no Lions, no Rotary, na política e em asso-ciações de classe em geral. Seja qual for a área, invista em você, faça um curso de oratória e melhore ainda mais seus resultados, tanto na área pessoal como profissional.

Regras básicas para uma boa apresen-tação1. Use um títuloO título do slide auxilia o ouvinte a iden-tificar imediatamente as informações que irá observar. Um bom título deve ser simples, de poucas palavras e muito es-clarecedor.2. Utilize letras legíveisEscolha letras grandes, com tamanho suficiente para serem lidas por todas as pessoas da sala.3. limite a quantidade de tamanho das letrasVocê conseguirá melhor uniformidade se usar o máximo de três tamanhos de letra por visual. 4. Componha frases curtasCada frase deve representar em essência uma idéia completa, com o menor nú-mero de palavras possível. Seis ou sete palavras são suficientes.5. Utilize poucas linhasComo ideia de grandeza, se o slide for elaborado no sentido horizontal, procure usar seis ou sete linhas. Se for no senti-do vertical, poderá chegar a oito ou nove linhas.6. Use coresUse cores contrastantes para destacar bem as informações e, a não ser que seja muito necessário usar um número maior, estabeleça um limite de três a quatro co-res por apresentação.7. Use apenas uma idéia em cada slideIdentifique a idéia central da mensagem e restrinja-se a ela no slide.8. Utilize apenas uma ilustração em cada slideA ilustração pode ajudar a tornar clara a mensagem, facilitando a compreensão

dos ouvintes. Não abuse dos efeitos e firulas.9. retire tudo o que prejudicar a compreensão da mensagemExclua todas as informações desneces-sárias, como números, gráficos, legendas que possam distrair a concentração ou dificultar o entendimento do auditório. Só deixe no slide os dados que facilitem a compreensão da mensagem.10. revise minuciosamente sua apresentação e treinePeque pelo excesso, mas não pela falta de preparo. Até um atleta de altíssimo nível necessita de treinamento constante. Revise cada passo, treine diante de um espelho, com a família ou com amigos.

Antonio Carlos CardosoDiretor da Altiva Brasil Soluções em

Treinamento e Desenvolvimento

QUem Não se ComUNiCA

Se trumbica

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ACiB É NoTíCiA

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AGENDA

Como tornar sua empresa mais competitiva com o uso da logísticaQuando: 7, 8,14 e 15 de outubro, das 17h30min às 21h30minpromoção: Acib/impactusLocal: Acibinvestimento: r$195,00 (sócios Acib) e r$235,00 (não-sócios)

Treinamento em segurança da informaçãoQuando: 21 de outubro, das 8h às 18hpromoção: Acib/TrackerLocal: Acibinvestimento: r$190,00 (sócios Acib) e r$240,00

(não-sócios)

oratória avançadaQuando: 22 a 24 de outubropromoção: Acib/AltivaLocal: Hotel Himmelblauinvestimento: r$1.898,00 (sócios Acib) e r$2.320,00 (não-sócios)

planejamento estratégico na práticaQuando: 23 e 24 de outubro, das 14h às 21h30 (dia 23) e das 8h às 12h (dia 24)promoção: Acib/B&sLocal: Acib

investimento: r$180,00 (sócios Acib) e r$210,00 (não-sócios)

Curso de exportação iiQuando: 29 de outubro, das 8h às 18hpromoção: Acib/Banco do BrasilLocal: Acibinvestimento: r$320,00 (sócios Acib) e r$350,00 (não-sócios)

As inscrições para os eventos podem ser feitas pelo e-mail [email protected] ou telefone (47) 3326-1230, com Aline.

ENCONTRO DECOMÉRCIO ExTERIOR

Perspectivas e problemas da área de comércio exterior foram debatidos no dia 25 setembro, num evento promovido pelo Núcleo de Comércio Ex-terior da Acib, com patrocínio do Banco do Brasil e apoio da Furb, Fiesc e Concex/Facisc.

Leonido Agostini e Marcos Geraldo Schmitz, do Banco do Brasil, apresen-taram o tema “Facilitadores digitais”. Eles falaram sobre os sistemas disponibi-lizados pelo banco para atender às necessidades dos empresários no apoio à internacionalização. Há, inclusive, treinamentos direcionados a micro e peque-nas empresas, possibilitando a primeira exportação.

O professor da Furb Mohamed Amal falou sobre as perspectivas pós-crise para a internacionalização das empresas. Na opinião dele, ainda é cedo para se fazer uma avaliação rigorosa da crise. “É preciso um tempo para verificar o im-pacto”, apontou. Amal acredita que a globalização é uma grande oportunidade de crescimento das economias e defendeu que o Estado deve ser regulador e não substituir mercados. Ainda de acordo com o professor, o processo de multinacionalização das empresas brasileiras continua em ascensão.

Por fim, a presidente da Câmara de Comércio Exterior da Fiesc, Maria Teresa Bustamante, palestrou sobre as perspectivas do comércio exterior para 2010. Ela destacou que, no terceiro trimestre de 2009, houve uma retomada da confiança e o cenário é positivo. “A recuperação irá acontecer gradativa-mente”. No entanto, fez uma crítica à infraestrutura viária na região, que dificulta o escoamento das exportações.

evento promoveu troca de experiências entre nucleados

Cristiane Soethe

INSCRIçõES PARA O GUSTAV SALINGER

Vão até o dia 16 de outubro as inscrições para a oitava edição do Prêmio Gustav Salinger, uma iniciativa da Acib Jovem para comemorar o Dia Municipal e Esta-dual do Empreendedor e homenagear pessoas com-prometidas com o empreendedorismo na cidade. O processo de seleção será feito através da indicação de empresas e jovens empreendedores, cujo pioneirismo, inovação, visão e missão do negócio sejam relevantes à sociedade.

O Prêmio Gustav Salinger é destinado a empre-sas dos segmentos de indústria, comércio, serviços e um jovem empreendedor. A intenção da Acib Jovem é apoiar e incentivar a geração de novos negócios nes-ses ramos, contribuindo para a geração de empregos e crescimento econômico do Vale do Itajaí.

O evento também é uma forma de comemorar os 108 anos de fundação da Acib. A cerimônia de premiação será em 9 de novembro, no Teatro Carlos Gomes.

Inscrições

A ficha de inscrição e a documentação devem ser enviadas à Acib até o dia 16 de outubro. Para saber quais são os documentos necessários e solicitar a ficha de inscrição basta entrar em contato com Carla pelo telefone (47) 3326-1230 ou e-mail [email protected]. A documentação será pré-analisada pela comissão or-ganizadora, que poderá entrar em contato com os can-didatos a fim de esclarecer informações apresentadas.

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No dia 18 de setembro, o empresário Alaor Tissot, de Floria-nópolis, foi eleito o novo presidente da Federação das Associações Em-presariais de Santa Catarina (Facisc). O evento que ele-geu a nova direto-ria aconteceu no Multy Castelmar Hotel, em Floria-nópolis, reunindo 40 presidentes de associações em-presariais do Esta-do, entre eles, o presidente da Acib, Ronaldo Baumgarten Junior, e o vice Carlos Tavares D’Amaral.

Alaor substituirá o empresário Luiz Carlos Furtado Neves, que ficou à frente da Facisc por quatro anos. A nova diretoria contará com o empresário Ernesto João Reck, de São Lourenço do Oeste, como vice-presidente. Ainda compõem a chapa o empresário Doreni Caramori Jr., de Florianópolis, como primeiro diretor financeiro; Alberto Stringhini, de Concórdia, como segundo diretor financeiro; Diomício Vidal, de Criciúma, como primeiro diretor secre-tário; e Uwe Stortz, de São Bento do Sul, como segundo diretor secretário.

A posse acontecerá no dia 5 de novembro, durante o Congresso Em-presarial da Facisc, na Capital.

Na mesma data, ocorreu a eleição para a diretoria da Fundação Em-preender. A diretora para Assuntos de Comércio e Turismo da Acib, Maria Denise Ribeiro Ern, assume o cargo de diretora segunda vice-presidente. A presidência será ocupada por Christian Dihlmann, de Joinville, e a vice-presi-dência por Ciro José Cerutti, de Rio do Sul.

NOVOS ASSOCIADOS

a la Casa Café 47 3340-8063 www.alacasa.com.br

altiva Brasil 47 3323-0942 www.altivabrasil.com.br

artes arJ 47 3330-7864 www.troncobrasil.com.br

armazém alameda 47 3322-3355 www.cheffsilveira.com.br

Bluinfo soluções em informática 47 3325-1170 www.bluinfo.com.br

escola de Conhecimento oriental 47 3232-1223 www.pakua.com.br

dias farma 47 3222-6053

doris dalles fraissat Moura 47 3488-5279

drograria e farmácia Jader 47 3322-9922 www.farmaciajader.com.br

Termotex 47 3338-6477 www.etiquetastermotex.com.br

HGl Tecnologia 47 3339-2924

Mellbo ass. e Cons. administrativa47 3488-5320 www.mellbo.com.br

Mip 47 3338-5574 www.metropolitano.net

dB Telecom Fone: 47 3327-8251 www.dbtelecom.com.br

reloponto 47 3323-9940 www.reloponto.com.br

rodrigo Tomelin Haertel 47 3323-0330

Tsi informática 47 3035-5050 www.tsinet.com.br

Victontur Viagens 47 3222-3995 www.victontur.com.br

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ALAOR TISSOT É O NOVO PRESIDENTE DA FACISC

empresário de Florianópolis éeleito para representar entidade

Divulgação Facisc

INTEGRAçãOENTRE NúCLEOS

Em 24 de setembro, associados da Acib e integrantes dos núcleos setoriais lotaram o Salão Centenário do Teatro Carlos Gomes para o In-ternúcleos, evento de integração promovido pelo Conselho de Núcleos da Acib. O evento teve o objetivo de divulgar ações dos núcleos e empre-sas participantes. Cada grupo montou um estande para mostrar as atividades desenvolvidas e trocar experiências.

Satisfeito com a grande adesão, o diretor de Núcleos, Avelino Lombardi, disse que já está pen-sando num espaço ainda maior para o ano que vem. O vice-presidente da Acib, Carlos Tavares D’Amaral, ressaltou a importância da integração. “Nos núcleos setoriais, as empresas deixam de ser concorrentes para trabalharem juntas em busca de objetivos comuns”, destacou.

O evento também contou com a presença de autoridades como o secretário municipal de Turis-mo, José Eduardo Bahls de Almeida, e o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Valdair Matias.

encontro debateu problemas e perspectivas do setor

Cristiane Soethe

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CdL reCepCioNA NoVos AssoCiAdos

A CDL promoveu, em 10 de setem-bro, encontro na Casa do Comércio para recepcionar novos associados. Esse evento, que acontece periodicamente, tem como principal objetivo apresentar a entidade de forma mais completa às empresas que es-tão aderindo ao quadro associativo da CDL, além de promover uma integração entre a equipe da entidade, a diretoria e convidados. A CDL quer, com este tipo de iniciativa, pro-mover uma maior aproximação do empre-sário com a entidade e o movimento lojista, fazendo com que os associados participem ativamente das ações, contribuindo com su-gestões e críticas.

CdL É NoTíCiA

marcelino Campos falou aos novos associados da CdL

CAmpANHA dediA dAs CriANÇAs

“Presentes que são diversão garantida” é o tema da campanha de Dia das Crianças da CDL e do Sindilojas. Parte integrante do calen-dário promocional varejista, o Dia das Crianças, comemorado em 12 de outubro, é um dos mais importantes períodos de vendas para os lojistas. A data atrai a atenção de toda a família para os produtos tra-dicionalmente consumidos pelas crianças, como brinquedos, apare-lhos eletrônicos e artigos de vestuário, mas não deixa de movimentar o comércio varejista como um todo.

Aproveitando esta oportunidade, a CDL e o Sindilojas lançam uma campanha promocional que tem como objetivo principal va-lorizar o comércio de Blumenau, conscientizando as pessoas para a importância de se prestigiar as lojas da cidade. Os empresários as-sociados receberam o material promocional de ponto de venda e a campanha tem sua divulgação reforçada na televisão, outdoor e rádio.

CdL e CeV LANÇAm o CAFÉ do VAreJo

A CDL e o Centro de Estudos Varejistas (CEV), lançaram, em setembro, o Café do Varejo. O evento, com periodici-dade semanal, tem como objetivo levar informações atualizadas para os lojistas de Blumenau, de uma forma prática e simples.

De acordo com Fábio Ghedin, coordenador do CEV, “esta inicia-tiva foi desenvolvida com o foco no empresário do varejo, que precisa manter-se atualizado e deseja fortalecer seu networking, mas não dispõe de muito tempo para treinamentos mais longos”.

A cada novo encontro, que será realizado em um café da manhã na Casa do Comércio, palestrantes convidados abordarão temas relevantes e em sintonia com o dia a dia do varejo, sempre com o objetivo de orientar os empresários nos assuntos que envolvem gestão, vendas, marketing e finanças.

O Café do Varejo tem, em sua programação até o final deste ano, temas variados como a propaganda di-rigida ao varejo, vender mais e melhor, negociação, aná-lise de crédito, entre outros. As vagas são limitadas e as inscrições custam R$ 10,00 para associados e R$ 20,00 para não-associados. Informações sobre o calendário do evento podem ser obtidas pelo telefone (47) 3221-5724 ou pelo e-mail [email protected].

Divulgação

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NOVOS ASSOCIADOS

Herr mann

rogério Felsky Corretor de imóveis

Vasconcelos imports

russel peixer

Loja militar

seta sC imóveis

maria sú

Horus Condomínios

Coalizão seguros

Corpo a Corpo modas

Jepbom informática

eficiência informática

enerfix

mercado d’Lima

Vanderlinde Consultoria

Beleza pura moda íntima

papelaria Ativa

dayun star motos

mK Consórcios

Fortunata

dLírio Flores

Frech representações

reloponto

Blumenau imóveis

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reUNião pLeNáriA Em 15 de setembro, a CDL realizou sua reunião ple-

nária e recebeu especialistas que orientaram e esclarece-ram os lojistas sobre as alterações na legislação do ICMS - PAF/ECF (nota fiscal eletrônica). Participaram da reunião os associados da entidade que discutiram outros assuntos de interesse do segmento em Blumenau.

O Programa Aplicativo Fiscal do Emissor de Cupom Fiscal (PAF-ECF) é uma nova exigência fiscal que torna obrigatório a todos os sistemas de frente de loja e gestão a geração e envio ao governo de arquivo eletrônico com as operações de movimentação financeira e de estoque (recebimentos e vendas) que ocorreram em cada dia.

O assunto foi apresentado por Rogério de Mello Ma-cedo da Silva, auditor fiscal da Receita Estadual; Marcilino Bonorino Figueiredo, coordenador da Nota Fiscal Eletrô-nica; e Edilson Paterno, vice-presidente regional da Asses-pro/SC. O evento aconteceu no Hotel Himmelblau. A plenária da CdL foi realizada em 15 de setembro

Divulgação

sesCoN e CdL/spC FirmAm CoNVêNio

A CDL firmou convênio com o Sescon para utilização dos serviços do SPC. O objetivo é oferecer aos contabilistas o acesso às informações do banco de dados do SPC, com valores de consulta diferenciados. O convênio foi assinado en-tre o presidente da CDL de Blumenau, Marcelino Campos, e o presidente do Sescon, Leomir Antônio Minozzo. A CDL possui parcerias semelhantes com a Ampe, Acib e Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares.

Campos e minozzo assinam o convênio

Divulgação

VideoLoCAdorAsLANÇAm promoÇão

O Núcleo de Videolocadoras da CDL , conhecido como Locadora Legal, lançou uma campanha para incentivar a locação de filmes ori-ginais. Com o mote “Todo filme é novo se você ainda não viu”, a campanha pretende impulsionar a locação de diversos tipos de fil-mes que já viraram clássicos, mas que muita gente não assistiu. Para alavancar ainda mais essas loca-ções, também foi lançada uma promoção que vai sortear três aparelhos Blu-ray e três TVs LCD. Ao todo, são 22 locadoras participantes. Informações no www.todofilmeenovo.com.br.

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siNdiLoJAs É NoTíCiA

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PRêMIO CONCEITOVAREJISTA 2009 SINDILOJAS FIRMA

NOVOS CONVêNIOSO Sindilojas, visando oferecer um quadro completo de be-

nefícios aos seus associados, firmou convênio com a Agemed Saúde S/A. Esta parceria tem como objetivo comercializar pla-nos de assistência à saúde aos associados com preços diferen-ciados, através de tabela específica para a entidade, primando pelo associativismo.

Também foi assinado convênio com a Servimed Clinica e Medicina do Trabalho para atender as empresas filiadas com custos especiais, oferecendo serviços como os programas de Prevenção de Riscos e de Controle Médico e Saúde Ocupacio-nal, do Laudo Pericial e do Perfil Profissiográfico Previdenciário. Assim, o segmento do comércio lojista estará atendendo ple-namente com custos bem inferiores a legislação vigente. Mais informações pelo telefone (47) 3221-5750.

O Prêmio Conceito Varejista, iniciativa do Sindilojas e da CDL de Blumenau, será realizado em 26 de novembro. Os preparativos para o evento já estão sendo encaminhados e a pesquisa que aponta os estabelecimentos comerciais com maior reconhecimento entre a co-munidade em diversos setores está em fase de finalização pelo Instituto de Pesquisas Sociais (IPS) da Furb. Este ano, várias categorias foram revistas e o quadro de segmentos pesquisados mudou (ver tabela).

Além da entrega dos prêmios, as entidades farão novamente este ano homenagens a personalidades e destaques que serão conhecidos somente na noite da festa. O evento será realizado no Moinho do Vale. Mais informações podem ser obtidas no site do Sindilojas (www.sindilojasblumenau.com.br) ou pelo telefone (47) 3221-5750.

Conselho do senac/sC reuniu-se em Blumenau

Divulgação

CATEGORIAS DO PRêMIO

Artigos esportivos Autopeças e Acessórios

Automotivos Aviamentos Bijuterias e Acessórios Femininos Brinquedos Calçados Cama, mesa e Banho Cd e dVd Cine, Foto e som Concessionária de Veículos

Novos decoração eletrodomésticos e

eletroeletrônicos equipamentos de informática Farmácia Floricultura instrumentos musicais Joalheria e relojoaria

Livraria e revistaria Loja de departamentos materiais de Construção moda Feminina moda infantil e Jovem moda masculina móveis Ótica papelaria e material escolar perfumes e Cosméticos posto de Combustível revenda de motos revenda de Veículos Usados supermercados Tecidos revenda de Telefone Fixo e

móvel Videolocadora

REUNIãO DO CONSELHO DO SENAC

Em 23 de setembro, foi realizada a reunião do Conselho do Senac, em Blumenau, quando foram tratados assuntos de relevância para a instituição.

Na abertura dos trabalhos, o Senac Bistrô apresentou aos conselheiros um catálogo que contém uma coleção de tortas que serão oferecidas em cafés e encomendas, além de propor-cionar aos interessados cursos nesta área.

Foram discutidos também os cursos que serão oferecidos em nível técnico, graduação e pós-graduação, em 2010, como Gestão e Comércio, Gestão Estratégica de Pessoas, Logística e outros, cujas informações encontram-se no www.sc.senac.br.

Em 26 de setembro, o Senac realizou palestras gratuitas em decorrência do Dia da Responsabilidade Social, com destaque para os temas Saúde do Trabalho, Gestão de Conflitos, Alimen-tação Saudável, Aprimorando a Comunicação e outros.

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COLUNA JURíDICA

A Segunda Turma do Tribunal Superior do Tra-balho (TST) condenou uma grande empresa ao pagamento de indenização por dano moral pelo extravio da Carteira de Trabalho de um emprega-do. O valor da indenização foi de R$ 4 mil, equiva-lente ao salário do trabalhador. Segundo o ministro relator do recurso, a perda do documento, além de ser injustificável, causou ao trabalhador prejuí-zos, pois o obrigou a fazer nova carteira e a buscar reconstituir as anotações existentes na anterior, o que – quase sempre – demanda correria e perda de tempo. A recepção pela empresa da Carteira de Trabalho do empregado para fazer as devidas anotações, assim como a devolução, deve sempre acontecer mediante documento-recibo.

INDENIZAçãO POR ExTRAVIO

Além do pagamento do adicional de pe-riculosidade, já previsto na legislação vigente para os empregados que trabalham perma-nentemente em operações ou atividades que impliquem no contado com risco acentuado, caso da eletricidade, de explosivos e de pro-dutos inflamáveis, tramita no Senado Fede-ral projeto-lei de autoria do Senador Paulo Paim, com objetivo de alterar o art. 193 da CLT, para incluir como perigosas atividades profissionais que exponham o trabalhador a risco de vida, caso dos vigilantes e salva-vidas. Ao entrar em vigor a alteração do dispositivo celetista, o salário base desses trabalhadores será acrescido em 30%.

ATIVIDADES PERIGOSAS

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memÓriA

a história da Cdl e do spC de Blumenau sempre este-ve bastante identificada na vida de ernesto narcizo des-champs, um profissional que por mais de 30 anos ficou à frente da gestão executiva da entidade. Veio de Gaspar, em 1948, e, em setembro de 1966, foi contratado pela Cdl/spC de Blumenau, onde permaneceu por 30 anos.

Aposentado, exerceu funções na administração municipal da ci-dade até o falecimento, aos 76 anos, no dia 1º de setembro de 2009. No movimento lojista, contribuiu na estruturação e legalização dos documentos formais da criação da entidade e dos serviços, fruto de seu trabalho iniciado e realizado na época em que esteve na enti-dade.

Em sua primeira reunião na CDL, já teve a oportunidade de rece-ber mais de 80 lojistas na churrascaria da Proeb, liderando uma ativi-dade que buscaria motivar os participantes no sistema recém criado na cidade. A idéia era vendida no slogan “Unidos servimos melhor

- Prestação atrasada atrasa o Brasil”. Blumenau foi pioneira e Deschamps foi indicado, em maio de

1972, para presidente na comissão técnica do SPC, com a função determinada de estruturar os serviços e na criação do regulamento do órgão. O objetivo era integrar e desenvolver este serviço não só no âmbito local, mas estadual e nacionalmente. Em Blumenau, o SPC teve início em 1966 e, já em 1967, prestou 12.601 informações para vendas a crédito para lojistas, sendo que no ano seguinte subiu para 37.750; em 1969, para 43.511; em 1970; cresceu para 51.275; e, em 1971, chegou a 66.807.

Em quase todas as oportunidades, seminários, convenções e encontros, Ernesto Deschamps esteve presente, contribuindo com idéias. Trabalhou também junto às ações de moralização e valorização dos cheques, uma iniciativa do comércio com intensa participação da CDL. A inclusão dos bancos no sistema SPC, com taxas diferenciadas e como fornecedores de elementos fundamentais nas informações de crédito, foi uma das vitórias.

A implantação, em 1974, do serviço de estacionamento rotativo no Centro de Blumenau, hoje Área Azul, é também uma conquis-ta da CDL que teve intensa participação do então executivo, bem como a iniciativa da entidade na criação e controle da decoração natalina. O material era adquirido com investimento dos estabeleci-mentos do comércio em parceria com a Prefeitura, que decorava as principais ruas do Centro.

No Jornal A Nação de 7 de abril de 1972, quando entrevistado, Deschamps registrava que estava sendo intensificada junto à popu-lação uma campanha pró-Carteira de Identidade, documento que seria indispensável para transações bancárias e comerciais. E que, na ocasião, exigir a Carteira de Identidade ou a Carteira de Trabalho era uma iniciativa que estava sendo institucionalizada nas vendas a credito e endossada pelas autoridades jurídicas e policiais.

Nas histórias que relatou, Deschamps lembrou dos telefones, ferramenta indispensável no serviço e agilidade de informação. A companhia telefônica da época foi consultada sobre a possibilidade do serviço do SPC ser divulgado através de um só número. Para funcionar, era necessário fazer o atendimento com busca automática, depois conhecida como central telefônica.

É de 1996 o início da passagem do sistema manual de dados de informações de consumidores no SPC para o sistema informatizado. A segurança nos equipamentos ainda não era garantida e, portanto, se mantinha no SPC o serviço de duplo controle: manual e informa-tizado. Como atividade, o serviço ao crédito engatinhava e buscava inovações como o de padronização nacional da ficha cadastral, que é uma iniciativa da CDL de Blumenau.

A CDL, com a intensa participação de Deschamps, teve impor-tante participação em todos os momentos do desenvolvimento das comunidades em Santa Catarina e, principalmente, contribuiu na sua expansão e crescimento. Assim foi no impechment do Presidente Collor, no movimento das barragens de contenção de cheias, no Alto Vale e em muitas outras ocasiões.

ernesto deschamps: trabalho em prol do comércio

Divulgação

erneSto deSchamPS, mUiTo dA NossA HisTÓriA

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