EMPREENDEDORISMO
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I EMPREENDEDORISMO
O conceito do empreendedorismo vem se difundindo cada vez mais nos
últimos anos e, especialmente no Brasil tornou-se conhecido principalmente a
partir da década de 1990. Pode ser conceituado como sendo o estudo voltado
para o desenvolvimento de competências e habilidades relacionadas à criação
de um projeto (técnico, científico, empresarial).
Empreendedorismo é o fato determinante para a obtenção de sucesso.
Ser capaz de detectar oportunidades, avaliar riscos, escolher colaboradores
capacitados e delinear planos de ação efetivos é algumas habilidades
fundamentais ao empreendedor, mas a característica básica desse profissional
é o espírito criativo e pesquisador, por meio do qual se mantém em constante
busca por novos caminhos e soluções, sempre amparadas na identificação das
reais necessidades das pessoas e da empresa como um todo.
O empreendedor arrisca o seu empreendimento e o seu capital, o
intraempreendedor arrisca sua carreira e emprego. São diferenças importantes.
Aquele, muitas vezes, não está nem mesmo preocupado prioritariamente
com o retorno financeiro do negócio, mas sim com a possibilidade de colocar
em prática uma idéia que ele tem convicção que será bem sucedida. Porém,
não sem parcerias, planejamento, clareza de objetivos. Um empreendedor não
é um aventureiro. Ele não se dedica a um negócio porque está entusiasmado.
É um processo consciente, objetivo e planejado.
O intraempreendedor precisa ter este nível de envolvimento com a idéia
para poder influenciar as pessoas que terá junto de si. Não é, apenas, uma
questão de liderança de equipe, é muito mais, é assumir a função do “guia”
que vai conduzir-nos por novos e desconhecidos caminhos.
O mundo tem passado por inúmeras mudanças, inovações
revolucionaram a forma de viver da humanidade e surgem de uma nova visão
de ver coisas antes nunca pensadas pelas demais pessoas, e, que são
específicas de pessoas visionárias, especiais, que questionam, arriscam,
acontecem e empreendem. As empresas estão se adaptando a estas novas
formas de construir a sociedade, e, surge então um indivíduo que contribui
neste cenário, o intra-empreendedor, que assegura a utilização do capital
intelectual dentro da organização em que atua como colaborador. credita-se
que estes profissionais, apesar de indiretamente selecionados para tarefas
afins, possuem características que são próprias da função que exercem
Dizem ‘ser possível’ o fomento de empreendedores coorporativos, visto
a existência de inúmeros projetos internos que necessitem de respostas
inovadoras, diferentes e humanizadas, além de que, é possível incentivar
projetos novos que auxiliem na manutenção e melhoramento da instituição.
Finalizando, os hospitais podem, assim, ser considerados organizações
complexas que possuem características básicas que fomentam ações
inovadoras para responder às várias demandas do ambiente em que se
encontram inseridas. Há evidência de empreendedores nestas instituições e
que tal fato possibilite ações mais elaboradas e que contribuem na prestação
de serviços aos pacientes.
I.1 Analise de mercado e plano de marketing
Os pontos que serão delineados são ferramentas essenciais para o
sucesso do empreendedor. Após ter procedido à análise das questões
internas da empresa, é chegada a vez do Empreendedor se voltar para a sua
envolvente exterior e fazer a análise de mercado. É um passo chave no
desenvolvimento de um bom negócio, base de decisões de produção,
marketing e finanças, através do qual é possível ao Empreendedor avaliar se
existe ou não uma verdadeira oportunidade de negócio e, inclusive analisar
as mudanças que o setor necessita.
Uma análise de mercado consiste num estudo da envolvente externa
da empresa que permita a identificação e conhecimento de um conjunto de
variáveis que se encontram fora do controlo direto da organização, mas que
de forma direta ou indireta a podem influenciar com maior ou menor
intensidade. O conhecimento destes elementos é particularmente importante
no momento em que estão a serem estabelecidos os objetivos estratégicos,
bem como os planos estratégicos e operacionais para atingi-los.
Uma análise de mercado deve ser efetuada não apenas numa
perspectiva estática, mas também dinâmica, procurando identificar
oportunidades que a empresa possa aproveitar e ameaças que deva evitar
ou reverter a seu favor.
Um plano de marketing é um documento escrito que detalha as acções
necessárias para atingir um ou mais objetivos de marketing. Pode ser um
planejamento para a marca, para um produto ou serviço, ou para as linhas de
produtos. Os planos de marketing podem cobrir entre um e cinco anos. Um
bom plano de marketing deve basear-se numa sólida estratégia de marketing,
caso contrário este será de pouca utilidade.
O Plano de Marketing deve ser entendido como um complemento ao
Plano de negócios e como um instrumento indispensável ao desenvolvimento
da empresa.
Em síntese o planejamento de marketing divide-se em duas etapas: a
Análise de Mercado e a Planificação de Marketing. A primeira tem como
principal objetivo sistematizar toda a informação necessária para o
desenvolvimento dos objetivos. Para se obter uma estratégia correta é
necessário ter um correto conhecimento da realidade da empresa, dos seus
produtos, dos seus mercados, da sua concorrência e das tendências de
evolução. Dentro desta etapa encontram-se duas fases: o Desenvolvimento
dos Objetivos e a Identificação das Oportunidades. Na primeira fase é definido
claramente as linhas de produtos, os segmentos de mercado a atingir e as
estratégias da concorrência. o conjugar destes fatores cria as condições para
identificar as ameaças e as oportunidades, potenciais ou reais, que vão
determinar toda a planificação de marketing.
O composto mercadológico foi formulado primeiramente por Jerome
McCarthy em seu livro Basic Marketing (1960) e trata do conjunto de pontos de
interesse para os quais as organizações devem estar atentas se desejam
perseguir seus objetivos de marketing. O composto é dividido em 4 seções
frequentemente chamadas dos "quatro P's". Elas são: Produto, Preço, Praça
(ponto de venda/distribuição) e Promoção.
Produto: Cliente: tudo o que se refere ao produto ou serviço em si,
como formulação física, características, produção, qualidade, marca, design,
embalagem, etc.
Preço: Custo: política de preços, descontos, e formas e prazos de
pagamento;
Praça: Conveniência: tarefas necessárias para apresentar o produto ou
serviço ao consumidor, para que ele possa comprá-lo e consumi-lo, canais de
distribuição, cobertura, variedades, locais, estoque, transporte.
Promoção: Comunicação: todas as tarefas de comunicação que visam
promover o consumo do produto ou serviço, promoção de vendas, publicidade,
força de vendas, relações públicas, marketing direto, propaganda, etc.
Cada elemento do mix de marketing contém infinitas alternativas. Por
exemplo, um produtor pode fazer e colocar um ou muitos produtos no mercado,
e eles podem estar relacionados entre si ou não. Os produtos podem ser
distribuídos pelos atacadistas, para varejistas sem o benefício de atacadistas
ou até mesmo diretamente para o consumidor final. Finalmente, das várias
alternativas, a administração deve selecionar uma combinação de fatores que
vão satisfazer os mercados-alvo e atingir os objetivos de marketing e da
organização.
Embora o mercado hospitalar durante longos períodos tenha possuído
uma carga tradicional/clássica em sua forma de funcionamento e abordagem
de clientes; atualmente, com o crescimento das clínicas particulares, denotou-
se a necessidade constante de mudanças, o qual findou por constituir o
empreendedorismo como um referencial orientador de novas visões.
Assim, os dirigentes das instituições hospitalares na sua prática
gerencial fomentam ações empreendedoras, utilizando o capital intelectual
existente; passando a enxergar que o hospital é um ambiente propício para
estudo dos profissionais intra-empreendedores, permitindo sua utilização como
diferencial para a prestação de serviços.
Esta nova visão empreendedora trouxe aos hospitais o conceito de
hotelaria hospitalar como método de organização de suas empresas.
I.2 Diferença entre hotelaria tradicional e hotelaria hospitalar
Em sua obra “Gestão em hotelaria hospitalar”, Marcelo Boeger traduz a
hotelaria clássica como sendo a reunião de serviços com características
próprias e que tem por finalidade oferecer hospedagem, alimentação,
conforto e segurança às pessoas que por algum motivo estejam fora de seu
domicilio, praticando qualquer tipo de turismo. Por sua vez, hotelaria
hospitalar é a reunião de todos os serviços de apoio, que, associados aos
seus serviços específicos, ofereçam aos clientes internos e externos conforto,
segurança e bem estar durante seu período de internação. Desta forma, as
diferenças primordiais estão relacionadas ao tipo de cliente e o tipo de serviço
fornecido.
I.3 Hospedagem na área da saúde
A história demonstra que “hotéis e hospitais originam-se do mesmo tipo
de empreendimento: albergues que abrigavam viajantes e peregrinos que
viajavam de povoado a povoado e recebiam também enfermos” (BOERGER,
2005, p.19). Além disso, o termo hospedagem, advindo do latim, significava
hospitalidade e também aposento destinado a um hóspede. A palavra
hospitalidade que, da mesma forma é advinda do latim, ainda hoje designa o
ato de bem receber e hospedar deu origem, também, ao termo hospital cujo
significado remetia ao bom recebimento dos doentes para tratamentos e curas
(CAMPOS & GONÇALVES, 1998).
Assim, da mesma forma que os hotéis se apresentam como um meio de
hospedagem, os hospitais também oferecem hospedagem àqueles que
necessitam de algum tipo de tratamento médico, por meio de períodos de
internação. Percebe-se que, mormente nos tempos atuais, hotéis e hospitais
voltam a apresentar características comuns, não apenas por serem elementos
da oferta turística e se caracterizarem como formas de hospedagem. E sim,
devido a uma tendência apresentada pelo mercado de saúde de adaptar
conceitos e serviços presentes na atividade hoteleira ao meio hospitalar a fim
de proporcionar maior qualidade aos serviços prestados nos hospitais.
Conforme Lisboa (2002) a hotelaria é um conjunto de serviços
disponibilizados aos clientes internos (funcionários) e aos clientes externos
(pacientes e acompanhantes), com o objetivo de oferecer condições de
conforto, bem-estar, assistência, segurança e qualidade no atendimento,
agregando todas as práticas profissionais existentes nas instituições de saúde.
O objetivo é conciliar a saúde e o ato de hospedar bem, tornando o
ambiente mais acolhedor para a família do paciente. A estrutura é a mesma de
um hotel, só que com objetivos diferentes, busca-se com a hospedagem nos
hospitais a humanização do atendimento ao paciente, fazendo com que o
ambiente não se pareça com um hospital.
I.4 Competitividade no mercado hoteleiro
A Indústria da Hospitalidade no Brasil vem sofrendo avanços nos últimos
anos, superando um histórico de baixa rentabilidade anteriormente vivido.
Contudo, com o advento dos megaeventos (Copa do Mundo e dos Jogos
Olímpicos e Paralímpicos) as oportunidades, se abrem às novas
oportunidades, bem como cresce o desafio da competitividade.
Diante desta realidade, ascende também a necessidade de qualificação
e especialização dos serviços prestados neste setor, a fim de acompanhar as
exigências de mercado.
A competitividade gera no setor uma busca mais acentuada pela
formação técnico-científica, bem como pela qualidade humana na formação
profissional. Para tal doutrinador o capital humano é quem mantém estas
empresas em nível crescente de concorrência.
I.5 Modernização da hotelaria
CASTELLI (2000, p.50) lembra que “um dos entraves para a
modernização das empresas hoteleiras, chama-se falta de investimento na
educação e no treinamento dos recursos humanos”. Isso vem colaborar com a
idéia que pouco se faz para o aperfeiçoamento dos colaboradores da hotelaria.
Assim, o comportamento hospitaleiro junto ao hóspede é o diferencial que o
estabelecimento pode oferecer.
Diante desse cenário, a hospitalidade talvez seja um foco a ser
trabalhado, o qual pode vir a modernizar e aproximar a hotelaria às mudanças
que estão ocorrendo no mundo moderno.
Pode-se dizer que a Hospitalidade é considerar todos os visitantes como
bem vindos, compartilhando com eles o bem estar e a segurança.
Segundo CASTELI (2005), hospitalidade é a generosidade de um
agrupamento humano, seja uma comunidade, etnia, cidade, nação, estado ou
país. É a ternura da gente de um lugar em relação ao estrangeiro e os seus
mistérios, enquanto este também imagina os seus anfitriões como uma gente
misteriosa e nem por isso deixou de visitá-la; ou seja, hospitalidade, sob
qualquer de suas formas, compreende essencialmente a prestação, gratuita ou
não, de serviços obtidos normalmente por uma pessoa em seu próprio lar, mas
que, por não possuí-lo, ou por estar dele ausente temporariamente, não os tem
a disposição.
Na verdade, a hospitalidade passa a ser condição básica para a
sobrevivência de qualquer empreendimento, principalmente de um
empreendimento cujo produto não é tangível e que lida com pessoas.
I.6 Serviços de hotelaria hospitalar: recepção
Dentro dos serviços de hotelaria, encontra-se a área de hospedagem, a
qual é composta pela governança e recepção.
O departamento de recepção (hospedagem) é o responsável pela
orientação e coordenação das atividades operacionais da recepção, reservas,
mensageria, telefonia, conciergerie e pronto socorro, de acordo com os
princípios da hotelaria hospitalar adaptada e proporcionando aos clientes de
saúde serviços de qualidade, nos quais a eficiência e a cortesia se destacam
em todas as etapas do atendimento. (TARABOULSI, 2003).
Conforme GODOI (2004, p., ela é considerada como sendo a porta de
entrada do hospital e também seu cartão de visitas. Logo, naturalmente, esse é
o primeiro local onde o cliente recebe uma atenção pormenorizada e
atendimento pessoal individualizado.
Na Hotelaria Hospitalar, “quando o objetivo é humanizar o atendimento,
a recepção também assume papel importante, pois assim como na hotelaria
clássica, representa o primeiro contato do cliente na instituição e, por isso, tem
grande peso na avaliação que ele fará ou em suas expectativas em relação a
outros serviços” (GUIMARÃES, 2002).
Dessa forma, a recepção deve oferecer ao cliente “uma atmosfera
agradável em suas dimensões, decoração adequada e profissionais treinados
em acolhimento e humanização” (BOERGER, 2005, p. 55). Diferentemente do
que ocorre em um hotel, onde o balcão de recepção é o principal, Boerger
(2005) explica que no caso do hospital pode haver vários balcões para tipos
diferentes de informações – balcão da recepção central, de internação/alta e de
caixa.
I.7 Arquitetura , hotelaria hospitalar e humanização
Vários são os benefícios advindos pelo desenvolvimento da hotelaria em
um hospital e o maior deles, como aponta Taraboulsi (2004), é a humanização
do ambiente hospitalar, a qual deriva da prática da hospitalidade que conduz a
uma transformação nos serviços, pessoas, condutas e no espaço físico.
Portanto, aponta-se a melhoria na qualidade do atendimento e dos serviços
prestados; um ambiente hospitalar mais afável e acolhedor; colaboradores
mais conscientes quanto à importância de oferecer serviços eficientes e
repletos de respeito, solidariedade e dedicação, proporcionando aos clientes de
saúde conforto, bem-estar, segurança e o atendimento de todas as suas
necessidades; como benefícios apresentados pela busca em oferecer um
diferencial aos clientes.
Os especialistas têm sugerido recentemente, que a arquitetura hospitalar
deve não apenas evitar o stress ambiental, como pode efetivamente contribuir
para a recuperação do paciente (BAIER, 1995; HERMAN MILLER, 2007;
ULRICH E ZIMRING, 2007). Passou-se então a entender o hospital como um
ambiente de suporte total ao tratamento, isto é, como um instrumento
terapêutico em si, sendo a humanização uma característica indispensável.
Dentre as possíveis formas de humanização da arquitetura hospitalar
interior e exterior têm se destacado a busca por assemelhar-se à ambiência
residencial, hoteleira, comercial ou a incorporação da fantasia ao ambiente
hospitalar, sendo esta última mais freqüente em estabelecimentos pediátricos.
As publicações em periódicos nacionais e internacionais, bem como as
recomendações dos especialistas e arquitetos especializados em projetos
hospitalares, tem repetidamente sugerido que o espaço hospitalar deva
assemelhar-se ao de um lar ou ao de um hotel (KOPEC, 2006). É o caso da
declaração da projetista de interior Blair Spangler para a revista Architectural
Lighting (SPANGLER apud LINN, 1990, p.38): “Certamente não há razão pela
qual um hospital não possa invocar alguns tipos de associações inconscientes:
uma visita a um hotel a qual é associada a férias, ou sugerir a amistosidade de
seu próprio lar”.
Diversos profissionais acreditam que o hospital deve parecer-se e
funcionar como um hotel, proporcionando o máximo de conforto e comodidades
possíveis aos seus usuários (DENISTON, 1991). A própria área de internação
tem sido denominada em muitas publicações como área de hotelaria hospitalar,
e a palavra paciente substituída por cliente ou hóspede.
I.8 Serviços que poder agregados ao setor hospitalar
A) Serviços em comum (hotel e hospital) que podem ser adaptados à
atividade hospitalar
O quadro abaixo mostra que o hospital pode ter seus serviços adaptados
sendo que possui os mesmos procedimentos de um hotel, porém para públicos
diferentes e com nomenclaturas adaptadas cada uma a sua atividade.
Hotel Hospital
Recepção – check-in e check-out Recepção – internação e altas
Conciergeria (portaria social) Balcão de informações
Alimentos e bebidas Nutrição e Dietética
Lavanderia Lavanderia
Reservas Agendamento ou programação
(Fonte: Taraboulsi, 2003)
B) Serviços de hotelaria que podem ser implantadas e adaptadas à
atividade hospitalar
O quadro apresentado mostra que a atividade hospitalar necessita de serviços e
espaços para usufruir como na hotelaria, porém para um público diferenciado.
Serviços de mensageiro e capitão porteiro
Governança: governanta e camareiras
Room service: serviço de quarto para os clientes de saúde
Restaurantes para familiares, acompanhantes e visitantes.
Departamento de eventos para promover seminários, congressos,
cursos e reuniões, etc.
Serviços de lazer: sala de leitura, biblioteca, jogos, ginástica, músicos, e
pequenas apresentações nas áreas sociais e passeios pela cidade, etc.
(Fonte: Taraboulsi, 2003.)
I.9 Gestão de planos de saúde
As principais funções das operadoras de planos de saúde é oferecer
uma rede de atendimento de qualidade de acordo com as exigências da ANS.
O plano de saúde então desempenha a função de oferecer a sociedade
um serviço de qualidade na prestação de serviço na area da saúde, com
consultas eletivas, exames, internações, atendimento de urgência e
emergência.
b) A Agencia nacional de saúde suplementar (ANS) é uma autarquia
complementar especial vinculada ao ministério de saúde e foi criada no inicio
do ano 2000,quando se tornou um marco na regulação do setor que se
transformou a partir de 1960, em uma relevante atividade econômica na área
da saúde. Tem como principal função
Fiscalizar a legalidade das atividades dos agentes públicos da ANS;
apurar irregularidades administrativas cometidas por agentes públicos no
exercício de cargo ou função na ANS, bem como apreciar as representações
relacionadas à sua atuação;
divulgar, esclarecer, capacitar e treinar agentes públicos em exercício de
cargo ou função na ANS sobre as normas de caráter disciplinar;
fornecer informações sobre agentes públicos da ANS, opinando quando
questionada sobre confirmação no cargo ou exoneração;
realizar correição nos órgãos da ANS;
instaurar procedimentos investigativos e processos disciplinares;
e submeter processos disciplinares à decisão do diretor-presidente da
ANS ou a outra autoridade julgadora, conforme determinação legal.
A cobertura assistencial é um conjunto de direitos a que o consumidor
faz jus ao contratar um plano de saúde é atribuída ao conjunto de direitos
(serviços, procedimentos médicos, hospitalares ou odontológico e tratamentos)
que o usuário tem direito quando a contratação de um plano de saúde. Não
importando o tipo de contratação (coletivo ou individual)
A segmentação assistencial é categorizada em:
Cobertura assistencial ambulatorial:
Engloba apenas os atendimentos realizados em consultório (consultas)
ou ambulatório (procedimentos ambulatoriais), definidos e listados no Rol de
Procedimentos, inclusive exames. O Plano com Cobertura Ambulatorial não
cobre internação hospitalar
Cobertura assistencial hospitalar com obstetrícia:
Engloba os atendimentos realizados durante internação hospitalar e os
procedimentos relativos ao pré-natal e à assistência ao parto.
Cobertura assistencial hospitalar sem obstetrícia:
Garante a prestação de serviços a saúde em regime de internação
hospitalar que compreende a doenças listadas na classificação estatísticas
internacional de doenças e problemas com a saúde da organização mundial de
saúde e aos procedimentos determinados pelo rol de procedimentos e eventos
em saúde e em contrato.
Cobertura assistencial odontológica:
Inclui apenas procedimentos odontológicos realizados em
consultório,incluindo exame clínico, radiologia, prevenção, dentística,
endodontia, periodontia e cirurgia
Cobertura assistencial de referencia:
Segmentação assistencial de plano de saúde com cobertura assistencial
medico - ambulatorial e hospitalar com obstetrícia em acomodação enfermaria.
REFERÊNCIAS
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/ans/
Planos_de_saude_Cobertura_Assistencial.pdf