Ementa NIB para o seminário Brincar em Portugal

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EMENTA! De onde vem o brincar E quando o amor transborda entre um homem e uma mulher, quando o desejo de dar continuidade e de transmitir encontra, nos amantes e no seu espaço relacional um terreno favorável, o bebé pode acontecer. O feto vai bebendo deste enamoramento e dos rituais de amor que os progenitores dedicam um ao outro e ao mesmo tempo ao seu bebé. Os amantes preparam assim o seu feto/bebé para a nova relação de amor. O nascimento surge como a possibilidade de celebrar em festa a materialização deste sonho de amor construído pelos pais. O enamoramento parental, a capacidade de ver naquele bebé, o Seu Bebé, transmite ao recém-nascido a alegria de se sentir ainda mais desejado e amado. A prosódia da fala dos pais dá conta desse encantamento e o bebé aconchega-se nesse fantástico envelope sonoro. O contacto pele-a-pele empresta a dimensão do contacto corpo-a-corpo. A vida e a relação acontecem. Bebé e pais ajustam-se aos novos ritmos da vida fora do útero. Bebé e pais abraçam enamorados um longo processo de co-construção. A vida é, assim, feita a brincar, a aprender, a crescer, com o Outro. Para o Outro. Sem estes ajustamentos os bebés, não sentem o prazer de existir, não podem sorrir ou brincar, não desejam a relação, tornam-se difíceis de acalmar e o seu choro desperta nos pais as memórias dos seus próprios choros e da forma como foram ou não respondidos. E se foram respondidos de forma positiva existirá um pano de fundo suficientemente contentor para que o bebé possa ser compreendido pelos pais e desse modo se possa, também, sentir compreendido. Os bebés que revelam dificuldades e que se apresentam como difíceis na relação exigem uma enorme atenção e disponibilidade de seus pais. A procura de novas fórmulas de criatividade relacional suficientemente contentoras, torna-se urgente e de uma exigência que não pode deixar de ser satisfeita. Novos estilos relacionais podem e devem ser encontrados com este bebé que só deste modo será verdadeiramente novo e único, e não mais um figura compósita dos desejos conscientes e inconscientes dos progenitores. Importará perceber os estilos relacionais parentais e avaliar da sua eficácia, tendo em conta a sua importância para o desenvolvimento do processo de parentalização e de filiação, contribuindo para um crescimento harmonioso. As dificuldades não ultrapassadas podem conduzir a uma degradação da relação e ao adoecer do bebé e dos pais, criando o terreno favorável à instalação de desarmonias evolutivas de prognóstico mais ou menos severo e que podem mesmo comprometer o futuro do bebé. O objectivo dos Seminários Geração do I Seminário Brincar Em PORTUGAL,do Nucléo de InvestigaÇão do bebé, N.I.B, e nossos paeceiros, tem como objectivo primordial, prevenir e ganhar Saúde, abordando a saúde mental infantil no seu contexto relacional, identificando estilos geradores de patologia e contribuindo para a criação de novos estilos relacionais geradores de mais amor e de melhor saúde, geradores de bem-estar para os bebés, os pais e para os técnicos envolvidos. Torna-se, assim, Urgente: Realizar o diagnóstico precoce, evitador dos terríveis custos de uma patologia instalada e de muito difícil reparação; Desenvolver competências parentais e do bebé - se não sabe porque não experimenta; Desenvolver competências dos educadores e técnicos de saúde - mudar de óculos!;

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EMENTA! De onde vem o brincar E quando o amor transborda entre um homem e uma mulher, quando o desejo de dar continuidade e de transmitir encontra, nos amantes e no seu espaço relacional um terreno favorável, o bebé pode acontecer. O feto vai bebendo deste enamoramento e dos rituais de amor que os progenitores dedicam um ao outro e ao mesmo tempo ao seu bebé. Os amantes preparam assim o seu feto/bebé para a nova relação de amor. O nascimento surge como a possibilidade de celebrar em festa a materialização deste sonho de amor construído pelos pais. O enamoramento parental, a capacidade de ver naquele bebé, o Seu Bebé, transmite ao recém-nascido a alegria de se sentir ainda mais desejado e amado. A prosódia da fala dos pais dá conta desse encantamento e o bebé aconchega-se nesse fantástico envelope sonoro. O contacto pele-a-pele empresta a dimensão do contacto corpo-a-corpo. A vida e a relação acontecem. Bebé e pais ajustam-se aos novos ritmos da vida fora do útero. Bebé e pais abraçam enamorados um longo processo de co-construção. A vida é, assim, feita a brincar, a aprender, a crescer, com o Outro. Para o Outro. Sem estes ajustamentos os bebés, não sentem o prazer de existir, não podem sorrir ou brincar, não desejam a relação, tornam-se difíceis de acalmar e o seu choro desperta nos pais as memórias dos seus próprios choros e da forma como foram ou não respondidos. E se foram respondidos de forma positiva existirá um pano de fundo suficientemente contentor para que o bebé possa ser compreendido pelos pais e desse modo se possa, também, sentir compreendido. Os bebés que revelam dificuldades e que se apresentam como difíceis na relação exigem uma enorme atenção e disponibilidade de seus pais. A procura de novas fórmulas de criatividade relacional suficientemente contentoras, torna-se urgente e de uma exigência que não pode deixar de ser satisfeita. Novos estilos relacionais podem e devem ser encontrados com este bebé que só deste modo será verdadeiramente novo e único, e não mais um figura compósita dos desejos conscientes e inconscientes dos progenitores. Importará perceber os estilos relacionais parentais e avaliar da sua eficácia, tendo em conta a sua importância para o desenvolvimento do processo de parentalização e de filiação, contribuindo para um crescimento harmonioso. As dificuldades não ultrapassadas podem conduzir a uma degradação da relação e ao adoecer do bebé e dos pais, criando o terreno favorável à instalação de desarmonias evolutivas de prognóstico mais ou menos severo e que podem mesmo comprometer o futuro do bebé. O objectivo dos Seminários Geração do I Seminário Brincar Em PORTUGAL,do Nucléo de InvestigaÇão do bebé, N.I.B, e nossos paeceiros, tem como objectivo primordial, prevenir e ganhar Saúde, abordando a saúde mental infantil no seu contexto relacional, identificando estilos geradores de patologia e contribuindo para a criação de novos estilos relacionais geradores de mais amor e de melhor saúde, geradores de bem-estar para os bebés, os pais e para os técnicos envolvidos. Torna-se, assim, Urgente: •Realizar o diagnóstico precoce, evitador dos terríveis custos de uma patologia instalada e de muito difícil reparação; •Desenvolver competências parentais e do bebé - se não sabe porque não experimenta; •Desenvolver competências dos educadores e técnicos de saúde - mudar de óculos!;

•Desenvolver a capacidade de brincar do bebé (e dos pais/cuidadores/educadores), como verdadeiro motor do crescimento sanígeno da Criança!; •Consultas em contexto de sala de brincar ou em sua casa, ou em espaços exteriores!; •Integração na equipa de parceiros de investigação clínica e pedagógica; •Observar, Investigar, Co-Sentir, Co-Pensar, Co-Criar, Crescer, Prevenir! EQUIPA NIB LOURDES LOURENÇO, JORGE RIBEIRO