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Estrada de Leiria, 2461-997 Alcobaça Telef: 262 507 657 Fax: 262 507 659 Email: [email protected] www.cothn.pt Dia de Campo sobre Ensaios de produtos autorizados para o controlo do Fogo bacteriano COTHN COTHN Centro Operativo e Tecnológico Hortofrutícola Nacional Estrada de Leiria S/N, 2461-997 Alcobaça Telef: 262 507 657 Fax: 262 507 659 Email: [email protected] www.cothn.pt Estrada de Leiria S/N, 2461-997 Alcobaça Telef: 262 507 657 Fax: 262 507 659 Email: [email protected] www.cothn.pt No passado dia 30 de Outubro teve lugar o dia de campo do COTHN sobre o resultado dos ensaios de produtos autorizados para o controlo do Fogo bacteriano Estes ensaios estão integrados dentro das actividades do plano regional da produção para o controlo do Fogo bacteriano e tiveram lugar na Quinta Nova do Centro de Actividades para a Fruticultura. As observações foram realizadas pelo Eng.º Rui de Sousa e a restante equipa do CAF – ex-ENFVN. Assim após as boas vindas aos partiicpantes (cerca de 60) o Eng.º Rui de Sousa fez a apresentação dos resultados do primeiro ano do ensaio. O Objectivo destes ensaios foram o estabelecimento de um ensaio experimental de meios de luta para controlo do fogo bacteriano (Erwinia amylovora), em pereiras da cv. Rocha, utilizando seis produtos de diversas casas comerciais com soluções homologadas no nosso país para esta finalidade. Na sua apresentação o Eng.º Rui de Sousa apresentou a caracterização do ensaio e dos respectivos produtos ensaiados: - Aliette (fosetil-aluminio): 3 aplicações, desde o inicio da floração, repetir 3 a 4 dias depois. Concentração: 375 g/hl. - Vacciplante (laminarina): Do botão branco até à queda das ultimas pétalas a intervalos de 10 dias. Concentração: 0,75 ml/hl. - Serenade Max (Bacillus subtilis) : Iniciar os tratamentos à floração, repetir conforme os períodos de risco. 4 aplicações /campanha. Persistência 3 a 7 dias. Concentração: 3 kg/ha. - Cuivrol (18% Cu + 0,92% B + 0,04% Mo + 1,15% Zn): Queda das pétalas. Concentração: 1 kg/ha. Fases posteriores 600 g/ha. - Blossom protec (Aureobasidium pullulans): Aplicar preventivamente 1 a 2 dias antes da infeção. Realizar 3 a 4 tratamentos durante a floração a intervalo de 2 dias. Concentração: 1,5 kg/hl. - Regalis (prohexadiona-cálcio): Duas aplicações/ano. 1º tratamento lançamentos com 5 cm, 2º trata/ 3 a 4 semanas depois. Concentração 150 g/hl. O delineamento experimental baseou-se em Blocos completos casualizados; 22 tratamentos experimentais; Três repetições; Quatro plantas por talhão experimental. O tratamento experimental utilizado foi o apresentado na figura seguinte: A instalação e condução do ensaio corresponderam às seguintes condições: - 2 de Abril (marcação do ensaio). - 3 de Abril - 1ª Aplicação (inicio da floração). (0,630 L/árv.) - 12 de Abril - 2ª Aplicação (plena floração). - 18 de Abril – 3ª Aplicação (queda das ultimas pétalas). - 9 de Maio – 4ª Aplicação (3 semanas após queda das pétalas) - Observações semanais de Abril a Maio. - Observações quinzenais de Junho a Outubro e monitorização climática. Algumas das considerações apresentadas após 1

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do Fogo bacteriano

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No passado dia 30 de Outubro teve lugar o dia de campo do COTHN sobre o resultado dos ensaios de produtos autorizados para o controlo do Fogo bacterianoEstes ensaios estão integrados dentro das actividades do plano regional da produção para o controlo do Fogo bacteriano e tiveram lugar na Quinta Nova do Centro de Actividades para a Fruticultura. As observações foram realizadas pelo Eng.º Rui de Sousa e a restante equipa do CAF – ex-ENFVN.

Assim após as boas vindas aos partiicpantes (cerca de 60) o Eng.º Rui de Sousa fez a apresentação dos resultados do primeiro ano do ensaio.O Object ivo destes ensaios foram o estabelecimento de um ensaio experimental de meios de luta para controlo do fogo bacteriano (Erwinia amylovora), em pereiras da cv. Rocha, utilizando seis produtos de diversas casas comerciais com soluções homologadas no nosso país para esta finalidade.Na sua apresentação o Eng.º Rui de Sousa apresentou a caracterização do ensaio e dos respectivos produtos ensaiados:- Aliette (fosetil-aluminio): 3 aplicações, desde o inicio da floração, repetir 3 a 4 dias depois. Concentração: 375 g/hl.- Vacciplante (laminarina): Do botão branco até à queda das ultimas pétalas a intervalos de 10 dias. Concentração: 0,75 ml/hl.- Serenade Max (Bacillus subtilis) : Iniciar os tratamentos à floração, repetir conforme os períodos de risco. 4 aplicações /campanha. Persistência 3 a 7 dias. Concentração: 3 kg/ha.

- Cuivrol (18% Cu + 0,92% B + 0,04% Mo + 1,15% Zn): Queda das pétalas. Concentração: 1 kg/ha. Fases posteriores 600 g/ha.- Blossom protec (Aureobasidium pullulans): Aplicar preventivamente 1 a 2 dias antes da infeção. Realizar 3 a 4 tratamentos durante a floração a intervalo de 2 dias. Concentração: 1,5 kg/hl.- Regal is (prohexadiona-cálcio): Duas aplicações/ano. 1º tratamento lançamentos com 5 cm, 2º trata/ 3 a 4 semanas depois. Concentração 150 g/hl.O delineamento experimental baseou-se em Blocos completos casualizados; 22 tratamentos experimentais; Três repetições; Quatro plantas por talhão experimental. O tratamento experimental utilizado foi o apresentado na figura seguinte:

A ins ta lação e condução do ensa io corresponderam às seguintes condições:- 2 de Abril (marcação do ensaio).- 3 de Abril - 1ª Aplicação (inicio da floração). (0,630 L/árv.) - 12 de Abril - 2ª Aplicação (plena floração).- 18 de Abril – 3ª Aplicação (queda das ultimas pétalas).- 9 de Maio – 4ª Aplicação (3 semanas após queda das pétalas)- Observações semanais de Abril a Maio.- Observações quinzenais de Junho a Outubro e monitorização climática.Algumas das considerações apresentadas após

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balanço da campanhaprunóideas 2012

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este primeiro ensaio foram:- Nenhum dos produtos ou misturas ensaiadas provocaram qualquer sintoma visível nas folhas ou frutos.- Em nenhum dos tratamentos experimentais se observou qualquer sintoma semelhante aos provocados pelo fogo bacteriano.- Na fase da floração e da floração secundária não se reuniram as condições consideradas favoráveis ao desenvolvimento da bactéria.- Em alguns tratamentos experimentais a floração secundário foi superior à testemunha.- É necessário, no futuro, reduzir o n.º de tratamentos experimentais, principalmente as misturas de produtos.- É necessário repetir o ensaio durante mais anos, principalmente em condições favoráveis à bactéria.

Após esta apresentação a Eng.ª Ana Arsénio da DRAPLVT, apresentou o programa de prospecção oficial de fogo bacteriano e apresentou igualmente os resultados oficiais das inspecções realizadas em 2012.O programa de prospecção oficial contempla 4 locais: - Pomares - Viveiros - Zonas de segurança - Áreas Urbanas- Centros de jardinageme as seguintes épocas de prospecção:Janeiro a MarçoEm viveiro, para as plantas fruteiras prontas e materiais adquiridos noutros estados membros.Março e Abril Detecção precoce de infecções em pomares.JunhoD e t e c ç ã o d e i n f e c ç õ e s d u r a n t e o desenvolvimento dos frutos em pomar e para as plantas de viveiro fruteiras e ornamentais.Agosto e SetembroLevantamento da situação na fase da colheita dos pomares, devendo para as nespereiras se

prolongar pelos meses de inverno.Plantas de viveiro fruteiras e ornamentais.OutubroPlantas de viveiro fruteiras e ornamentais.Relativamente aos pomares foram realizadas as seguintes acções:Divulgação das Zonas Segurança;Inspeção dos casos suspeitos de 2010 e 2011 para confirmação;Prospecções nas Zonas de Segurança; Articulação com os Técnicos das Associações;Prospecção de pomares com material de 2012 Preservação de “clones” de pereira Rocha;Divulgação das Zonas de Segurança;Controlo em armazém dos materiais adquiridos a países comunitários;Informatização da declaração dos viveiros e plantas-mãe;Localização dos viveiros de 2012 e plantas mãe dadoras de material de enxertia com identificação em sistema SiG;Inspecção aos viveiros e plantas-mãe em todas as parcelas/ combinações/ porta-enxerto/ garfo e colheita de amostras; Divulgação do Plano de Acção Nacional para o controlo do Fogo Bacteriano, destacando a amostragem obrigatória nas plantas-mãe e a obrigatoriedade de suportarem os custos não só destas como dos viveiros.Em termos de prospecção em viveiros foram apresentados os seguintes resultados:Plantas –mãe

Plantas de Viveiros - Pomoideas

Plantas de Viviero Pomoideas + ornamentais

Foram igualmente apresentadas as zonas de

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segurança delimitadas até à data nas diversas freguesias afectadas.

Relativamente às inspecções nos locais de recepção de fruta os resultados apresentados foram:

Em forma de resumo foram apresentados os seguintes resultados da Execução do Plano de Ação Nacional por parte da DRAPLVT

Relativamente ao n.º de árvores arrancadas,

actualmente este valor ultrapassa já as 50.000 árvores.

Finalmente teve lugar mais uma apresentação da responsabilidade da DRAPLVT relativamente Registo Fitossanitário / Licenciamento de viveiristas e comerciantes e a utilização do passaporte fitossanitário, onde foi dada de forma pormenor izada todas as in formações relativamente à obrigatoriedade do licenciamento dos viveiristas e à importância do passaporte fitossanitário. Para o esclarecimento de dúvidas relativamente a estes aspectos, todos os interessados poderão entrar em contacto a Eng.ª Eugénia Lourenço da Divisão de Fitossanidade e da Certificação, para a seguinte morada: DRAPLVT - Direcção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do TejoRua Joaquim Pedro Monteiro, 8 2600-164 V. F. de XiraTel: 263 286 600 Extensão: 505 177 Fax: 263 286 632

O COTHN agradece a todos os oradores participantes, assim como a Sipcam Portugal, pelo patrocínio deste dia.

www.draplvt.min-agricultura.pt

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