EM EVIDÊNCIAS BOLETIM EDUCAÇÃO · 2020. 9. 24. · boletim educaÇÃo em evidÊncias...

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A Nexo Políticas Públicas fez um glossário super interessante sobre Gestão Escolar em matéria do dia 14 deste mês, por Priscilla Bacalhau. De maneira bastante didática são apresentados conceitos como administração escolar, gestão escolar para resultados de aprendizagem, gestão para o avanço contínuo – caso do nosso MMR – e outros temas relacionados, como liderança escolar e o uso das avaliações externas. Uma das fontes utilizadas é um artigo escrito por Ricardo Henriques, Mirela Carvalho e Ricardo Paes de Barros, autores que estão na Biblioteca do Escritório de Evidências , na Intranet, falando dos mesmos assuntos. O que há de novo Quem ainda não conhece a nossa biblioteca, aproveite para dar uma fuçada – é só clicar no link acima. Consulte na biblioteca o PDF Acervo de obras por assunto e procure as obras listadas para o assunto “gestão educacional” - elas aprofundam esse debate. SETEMBRO DE 2020 EDIÇÃO 12 BOLETIM EDUCAÇÃO EM EVIDÊNCIAS SEMINÁRIOS: NESTA EDIÇÃO DEBATE: EDUCAÇÃO PRISIONAL E NO SISTEMA SOCIOEDUCATIVO: ESPAÇO DE INCLUSÃO 1 GESTÃO ESCOLAR NA PLATAFORMA NEXO POLÍTICAS PÚBLICAS 24/09: EDUCAÇÃO ESPECIAL E FORMAÇÃO DE PROFESSORES 02/10: EDUCAÇÃO PROFISSIO- NAL E TECNOLÓGICA SEMINÁRIO SOBRE O IDEB 2019, COM CARLOS MORENO (INEP) E O SECRETÁRIO ROSSIELI NÃO PERCA! DIA 09/10 SALVE NA AGENDA: DIA 09/10 O SECRETÁRIO ROSSIELI DEBATERÁ O IDEB 2019 COM CARLOS EDUARDO MORENO SAMPAIO, DIRETOR DE ESTATÍSTICA DO INEP

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  • A Nexo Políticas Públicas fez um glossário super interessante sobre Gestão Escolar emmatéria do dia 14 deste mês, por Priscilla Bacalhau. De maneira bastante didática sãoapresentados conceitos como administração escolar, gestão escolar para resultados deaprendizagem, gestão para o avanço contínuo – caso do nosso MMR – e outrostemas relacionados, como liderança escolar e o uso das avaliações externas. Umadas fontes utilizadas é um artigo escrito por Ricardo Henriques, Mirela Carvalho e RicardoPaes de Barros, autores que estão na Biblioteca do Escritório de Evidências, na Intranet,falando dos mesmos assuntos.

    O que há de novo

    Quem ainda não conhece a nossa biblioteca, aproveite para dar uma fuçada – é só clicar nolink acima. Consulte na biblioteca o PDF Acervo de obras por assunto e procure as obraslistadas para o assunto “gestão educacional” - elas aprofundam esse debate.

    S E T E M B R O D E 2 0 2 0 E D I Ç Ã O 1 2

    BOLETIM EDUCAÇÃOEM EVIDÊNCIAS

    SEMINÁRIOS:

    N E S T A E D I Ç Ã O

    DEBATE: EDUCAÇÃO PRISIONALE NO SISTEMASOCIOEDUCATIVO: ESPAÇO DEINCLUSÃO

    1

    GESTÃO ESCOLAR NA PLATAFORMA NEXO POLÍTICAS PÚBLICAS

    24/09: EDUCAÇÃO ESPECIAL EFORMAÇÃO DE PROFESSORES02/10: EDUCAÇÃO PROFISSIO-NAL E TECNOLÓGICA

    SEMINÁRIO SOBRE O IDEB 2019,COM CARLOS MORENO (INEP) EO SECRETÁRIO ROSSIELI

    NÃO PERCA! DIA 09/10

    SALVE NA AGENDA:DIA 09/10 O SECRETÁRIO ROSSIELI DEBATERÁ OIDEB 2019 COM CARLOS EDUARDO MORENOSAMPAIO, DIRETOR DE ESTATÍSTICA DO INEP

    https://pp.nexojornal.com.br/glossario/Gest%C3%A3o-escolar?utm_medium=Email&utm_campaign=selecaopp&utm_source=ppgeralhttps://seesp.sharepoint.com/sites/intranet/biblioteca/EscritorioDeEvidncias/Forms/AllItems.aspxhttps://planetarios.org.br/noticias/sessao-virtual/https://seesp.sharepoint.com/sites/intranet/biblioteca/EscritorioDeEvidncias/Forms/AllItems.aspx?id=%2Fsites%2Fintranet%2Fbiblioteca%2FEscritorioDeEvidncias%2FAcervo+do+EE+em+10%2D08%2D2020%5F+Obras+por+assunto%2Epdf&parent=%2Fsites%2Fintranet%2Fbiblioteca%2FEscritorioDeEvidncias

  • As autoras apresentarão artigo em coautoria que analisa a formação e a atuação de

    professoras(es) das Salas de Recursos Multifuncionais (SRM) da Rede Municipal de Ensino de

    São Paulo. A partir de respostas a questionário, observaram distanciamento significativo entre

    a formação docente e a atuação, considerando toda a diversidade do público-alvo da

    Educação Especial, algo que dificulta a prática pedagógica.

    A despeito da relevância social da Educação Profissional e Tecnológica (EPT), é grande a

    insuficiência de estatísticas para sua avaliação. Trata-se de um sintoma do desinteresse

    brasileiro pela formação profissional de seus trabalhadores(as). Moraes apresentará resultados

    de análises estatísticas sobre o tema, refletindo sobre a estrutura da EPT e propondo possíveis

    caminhos para sua avaliação.

    Gustavo Mendonça (dir.) é Administrador de Empresas e mestrando em

    Gestão e Políticas Públicas (FGV-EAESP. É Coordenador de Ensino

    Médio na Seduc/SP.

    Natália Vido é formada em Relações Internacionais (PUC-SP). Como

    gestora atuou em projetos no UNICEF e na Secretaria de Educação do

    Maranhão. É diretora do Novotec, programa de Educação Profissional e

    Técnica, na Secretaria de Desenvolvimento Econômico de SP

    ANNA AUGUSTA SAMPAIO DE OLIVEIRA E ROSÂNGELA GAVIOLI PRIETODIA 24/09, ÀS 14H30: FORMAÇÃO DE PROFESSORES DAS SALAS DE RECURSOSMULTIFUNCIONAIS E A ATENÇÃO À DIVERSIDADE NA EDUCAÇÃO ESPECIAL

    Agenda dos SemináriosASSISTA EM WWW.ESCOLADEFORMACAO.SP.GOV.BR/AOVIVO2 OU NO CANAL DE GESTÃO DO APLICATIVO DO CENTRO DE MÍDIAS DE SÃO PAULO

    Anna Augusta (esq.) é pedagoga, pós-doutora em Educação

    (USP), livre-docente em Educação Especial (Unesp). É

    Professora Adjunta da Unesp e Líder do Grupo de Pesquisa

    em Inclusão Social (GEPIS\CNPq).

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    Rosângela (dir.) é pedagoga (PUCCamp), mestre em

    Educação Especial (Ufscar) e doutora em Educação (USP). É

    professora da Faculdade de Educação / USP e coordenadora

    do Grupo de Pesquisa CNPq Políticas de Educação Especial.

    GUSTAVO MORAES ( INEP), COM COMENTÁRIO DE GUSTAVO MENDONÇA (SEDUC/SP) E NATALIAVIDO (SDE/SP) - DIA 02/10, ÀS 14H: PESQUISA EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

    Gustavo Henrique Moraes (esq.) é pesquisador do INEP/MEC, tendo se

    especializado em Educação Profissional, Científica e Tecnológica. É

    Coordenador Geral de Instrumentos e Medidas Educacionais e Diretor

    de Estudos Educacionais (substituto) no INEP.

    Esta quinta-feira!

    http://www.escoladeformacao.sp.gov.br/aovivo2

  • No dia 11 deste mês recebemos noseminário do Escritório de EvidênciasCarolina Bessa, doutora em educaçãopela USP e professora da UniversidadeFederal do Sul da Bahia (UFSB), eMarineila Marques, Supervisora deEnsino na Diretoria Centro Oeste emestranda em Educação na USP, parafalarem sobre a educação nos sistemasprisional e socioeducativo(internos/as). Foi um semináriomemorável em alguns sentidos que valeregistrar: foi a primeira vez em que umaprofissional da nossa rede participou denosso seminário, na condição depesquisadora – sabemos que há muitosdentre nossos(as) educadores(as) queseguem estudando, combinando acarreira na rede com a acadêmica. Alémdisso, a abordagem que utilizaramassocia a teoria e a pesquisa científicacom a vivência prática, aproximandoassim os estudos acadêmicos do “chãoda escola”. Por fim, o seminário foirecorde de interação – recebemos quasetrinta perguntas, o que para nós provaque a rede atuante na educação dessespúblicos é engajada, apaixonada pelotema mesmo.A pesquisa de doutorado de CarolinaBessa tratou do papel dasuniversidades na garantia de direitosdessa população, e das possibilidadesde criação de espaços sinérgicos,calcados no território, entre ela e aeducação básica, além das outrassecretarias envolvidas no atendimento,no sentido amplo, às populaçõesprisional e internada em centros deatendimento socioeducativo.

    Este é um tema muito caro ao Escritóriode Evidências, que tem como missãojustamente fazer pontes entre a gestãoda educação e os estudos científicos. Auniversidade tem a responsabilidade deproduzir resultados com valor social, e aparceria de que Marineila e Carolinaparticiparam, entre a Diretoria de EnsinoCentro Oeste e a Universidade de SãoPaulo, é um excelente exemplo de comopode se dar essa contribuição. Antes dedescrever a iniciativa, sempre é bomfazer um resumo mais didático dasreflexões apresentadas no seminário.Carolina fez uma breve exposição dosmarcos normativos da educação paraesses dois públicos, e dos papéis dasdiferentes instituições envolvidas –Secretaria da AdministraçãoPenitenciária (SAP), Fundação Casa(vinculada à Secretaria da Justiça e daDefesa dos Direitos Humanos), Saúde,Assistência, etc. A esse respeito, chamamuito à atenção o quão tardias foram asregulamentações do atendimentoeducacional dessas populações,levando-se em consideração que oarcabouço mais geral para a garantia dedireitos estava dado desde 1988 – pelaConstituição Federal –, 1990 – peloEstatuto da Criança e do Adolescente e1996 – pela LDB. A Lei de ExecuçãoPenal, de 1984, definia como obrigatórioo oferecimento apenas do ensinofundamental para as pessoas emsituação de prisão. Apenas em 2010,com a Resolução CNE/CEB 2/2010, é queo atendimento foi estendido para oEnsino Médio. Quanto ao atendimento

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    Evidências educacionais em debateA EDUCAÇÃO DAS PESSOAS NAS PRISÕES E CENTROS DEATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO: UM ESPAÇO DE POSITIVIDADE EAUTO-AFIRMAÇÃO

  • educacional de adolescentes e jovenspelo sistema socioeducativo, ele só foiefetivamente regulamentado pelaResolução CNE/CEB 3/2016. Antes disso,havia um conjunto muito heterogêneo depráticas entre os estados. O Estado deSão Paulo, por exemplo, contava com aFunap - Fundação “Prof. Dr. ManoelPedro Pimentel”, vinculada à SAP, paraprestar tal atendimento que, contudo,não podia redundar em credenciamentoacadêmico dos indivíduos, por limitaçãolegal, vejam que situação esdrúxula.O segundo ponto de discussão foi adefesa feita por Carolina, apoiada emprodução dela em co-autoria com outrospesquisadores, da necessáriacomplementaridade educativa dasassistências voltadas à garantia dedireitos dessas pessoas. A imagemabaixo, extraída de obra do Prof-Dr.Roberto da Silva, representa a visãodesses três pesquisadores.

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    Aliás, a biografia de Roberto da Silva,orientador da tese de Carolina, élindíssima: de interno da antiga “Febem” aprofessor da USP, vejam essa reportagem.Partindo da noção de que cada unidadeprisional ou de internação tem seu própriocontexto – Marineila atende 8 delas, econta que cada uma tem suaspeculiaridades que precisam serconsideradas – as autoras reforçam aimportância de que cada uma delastenha o seu próprio projeto político-pedagógico, mas que, ao mesmo tempo,esse projeto precisa considerar atransdisciplinaridade, sendo fio condutorque pode contribuir para aquelatransversalidade dos atendimentos feitos aessa população. O sujeito de direitos é umsó, mesmo que sejam diversas asinstituições que o atendem, e que nemsempre falam a mesma língua.Com isso chegamos ao último ponto dodebate: para colaborar nessa articulação

    4Fonte: Silva, R; Moreira, F A; Oliveira, C B F de; 2016.

    https://portal.aprendiz.uol.com.br/2015/09/11/de-interno-da-febem-doutor-em-educacao-na-usp-conheca-historia-de-roberto-da-silva/http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-32622016000100009&script=sci_abstract&tlng=pt

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    nessa articulação entre as açõessetoriais, a Universidade tem um papelfundamental. Ela traz, de um lado, oconhecimento científico acerca dosdiversos campos – saúde, educação,cultura, etc. – e tem a capacidade, quenem sempre a administração tem, depromover processos de formação deservidores e consolidação doconhecimento produzido. Em sua tese,Carolina Bessa mapeia, no território doEstado, as chances de articulação entreuniversidades públicas – federais,estaduais, e municipais, as Diretorias deEnsino e Escolas (as escolasvinculadoras), e as unidades prisionaisou de internação de jovens.Foi o que aconteceu em 2017, quando umconvênio foi firmado entre a USP e aDiretoria Centro Oeste, onde MarineilaMarques já trabalhava como supervisora– ao lado de Laís Modesto, que hoje estána Secretaria da Educação coordenandoa pauta, e outros colegas. A parceria gerou a produção de materialpara formação de professores, um cursode especialização com certificação pelaUSP, e a publicação do materialproduzido. Entre unidades prisionais ecentro de internação, a região daDiretoria Centro Oeste tinha em torno de10.000 pessoas em situação de privaçãode liberdade. Passamos agora a palavra a Marineila,que constrói a sua fala a partir de suaprática, como supervisora de ensino,lembrando que é também função dasupervisão de sistema, modelo utilizadopelo Estado de São Paulo, implementar apolítica pública educacional. Além disso,contextualiza a Educação de Jovens eAdultos no sistema prisional e asocioeducação na fundação casa entre osdemais temas da diversidade e doatendimento a públicos

    específicos: A Educação para as RelaçõesÉtnico-raciais, Diversidade Sexual e deGênero, a Educação Escolar Quilombola, aEducação Escolar Indígena, a Educação doCampo.Gostaríamos de destacar dois pontos fortesda reflexão de Marineila, que são muitoalinhados com a contribuição quequeremos dar, tanto nos seminários comonos boletins. O primeiro é a um só tempodepoimento e conselho: ao se aproximar daacademia, dos grupos de pesquisa, nomestrado, a compreensão conceitual deMarineila sobre sua atuação deu a ela umapotência muito maior. Assim, arecomendação dela foi paraeducadores(as): leiam as diretrizes para aeducação prisional e para a socieducaçãoe aprofundem seu entendimento,busquem a teoria. O segundo diz respeito à maneira como elaaborda essa realidade: com positividade,mas sem dourar a pílula: há problemassérios de oferta de turmas, a demanda nãoé atendida; há grande complexidade noensino em classes multisseriadas, queprecisa ser objeto de formação; osmateriais didáticos estão defasados; os(as)estudantes – lembrando que a seletividadedo sistema de segurança e justiça faz comque a maioria seja de não-brancos – sãodos mais vulneráveis no sistema,padecendo de estigmas, preconceitos,baixa auto-estima, entre outras questões.Ao mesmo tempo, as palestrantesmencionaram que estudos qualitativos queanalisaram as representações destes jovense adultos comprovam que eles veem oespaço escolar que têm, mesmo precário,como um espaço de positividade eautoafirmação, que eles não encontramem outras esferas. A educação é um direito que garanteacesso a outros direitos.

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