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págs. 8-9 pág. 7 PUBLICIDADE JORNAL DE SINTRA PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS AUTORIZADO A CIRCULAR EM INVÓLUCRO FECHADO DE PLÁSTICO OU PAPEL PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL TAXA PAGA PORTUGAL Sintra 80.º Aniversário do Jornal de Sintra em parceria com o Conservatório de Música / Igreja de S. Martinho Conservatório de Música de Sintra em concerto na Vila Velha O presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta e o presidente da Associação Portuguesa de Imprensa, João Palmeiro, entre outros representantes do poder local, da imprensa e da população em geral encheram, no dia 11, a Igreja de S. Martinho para assistirem a um concerto do nosso 80.º aniversário e dos 20 anos do Coro Leal da Câmara, que actuou com a sua Orquestra de Câmara. Foi um momento de demonstração da qualidade alcançada pelos alunos do Conservatório de Música de Sintra, sob a égide de professores de comprovado nível musical, assim como de uma direcção que aposta em colocar Sintra e os seus músicos num patamar nacional elevado. De relevar a disponibilidade da Paróquia de S. Martinho, assim como o apoio da União das Freguesias de Sintra presidida por Eduardo Casinhas. PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA - ANO 79 - N.º 4010 PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE SEXTA-FEIRA, 17 DE JANEIRO DE 2014 SEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro) pág. 13 pág. 10 págs. 4-5 Colares 1.ª Presidência Aberta de Basílio Horta pág. 3 PROGRAMA PRODER A Cooperativa Agrícola de Sintra, em colaboração com a Areagest, torna público a todos os interessados, que irá realizar um Evento de Esclarecimento de dúvidas relacionadas com o Programa PRODER, no próximo dia 23 de Janeiro de 2014, pelas 15.00 horas, na sua Sede Social na Rua do Alecrim, 3 em Sintra. foto: ventura saraiva Cultura / Hoje, 21H30 Aniversário e ante-estreia de filme sobre Marquesa de Cadaval Lourel Júlio Zenida e Sargento Arménio são nomes de Rua Desporto / Atletismo Cláudia Pereira do JOMA vice-campeã nacional de estrada Entrevista a Diana Rodrigues A linha de Sintra é conhecida por ser perigosa

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PUBLICIDADE

JORNAL DE SINTRA PUBLICAÇÕESPERIÓDICAS

AUTORIZADOA CIRCULAR

EM INVÓLUCROFECHADO

DE PLÁSTICOOU PAPEL

PODE ABRIR-SEPARA VERIFICAÇÃO

POSTAL

TAXA PAGAPORTUGAL

Sintra

80.º Aniversário do Jornal de Sintra em parceria com o Conservatório de Música / Igreja de S. Martinho

Conservatório de Música de Sintraem concerto na Vila Velha

O presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta e o presidente da Associação Portuguesa de Imprensa, João Palmeiro, entre outrosrepresentantes do poder local, da imprensa e da população em geral encheram, no dia 11, a Igreja de S. Martinho para assistirem a um concerto donosso 80.º aniversário e dos 20 anos do Coro Leal da Câmara, que actuou com a sua Orquestra de Câmara. Foi um momento de demonstração daqualidade alcançada pelos alunos do Conservatório de Música de Sintra, sob a égide de professores de comprovado nível musical, assim como deuma direcção que aposta em colocar Sintra e os seus músicos num patamar nacional elevado. De relevar a disponibilidade da Paróquia de S.Martinho, assim como o apoio da União das Freguesias de Sintra presidida por Eduardo Casinhas.

PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA - ANO 79 - N.º 4010 PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE SEXTA-FEIRA, 17 DE JANEIRO DE 2014

SEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro)

pág. 13pág. 10págs. 4-5

Colares1.ª PresidênciaAbertade BasílioHorta

pág. 3

PROGRAMAPRODER

A Cooperativa Agrícola deSintra, em colaboração coma Areagest, torna público atodos os interessados, que irárealizar um Evento de

Esclarecimento de dúvidas relacionadas com o ProgramaPRODER, no próximo dia 23 de Janeiro de 2014, pelas 15.00horas, na sua Sede Social na Rua do Alecrim, 3 em Sintra.

foto: ventura saraiva

Cultura / Hoje, 21H30Aniversárioe ante-estreiade filme sobreMarquesa de Cadaval

LourelJúlio Zenidae SargentoArménio sãonomes de Rua

Desporto / AtletismoCláudia Pereirado JOMAvice-campeãnacional de estrada

Entrevistaa Diana RodriguesA linha de Sintraé conhecidapor ser perigosa

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2 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 17 DE JANEIRO DE 2014

SOCIEDADE

O «Centro Commercial de Cintra» (II)F. Hermínio Santos

Lino António da Costa (Filho)

Anúncio da empresa «Viuva Lino & Filho»inserida no jornal Correio de Cintra,de 27-6-1897

LINO ANTÓNIO COSTA(pai)Este destacado comerciante, naturalde Sintra, evidenciou sempre «su-perior intelligencia e rara energiano seu desenvolvimento, tornando-a a primeira casa commercial davilla, e talvez a única no seu génerono districto, excluindo a capital».E o jornal Correio de Cintra, de 18de Abril de 1897, de onde respiga-mos a apreciação que acabámos detranscrever, diz ainda, referindo-seàs instalações ocupadas peloestabelecimento comercial «ViuvaLino & Filhos» que «bastará dizerque a parte principal é subter-rânea, formando uma espécie decatacumbas que se profunda áaltura de mais de três andares, comextensas galerias, servidas porelevadores».Lino António da Costa foi, duranteoito anos, presidente da CâmaraMunicipal de Sintra, sendo-lhe«devidos consideraveis e impor-tantes melhoramentos, entre osquais se salientam as estradasmunicipais da villa ao Almargem,ao Sabugo e há Ericeira, e alarga-mento da estrada da villa aosPisões», esta última obra consi-derada pelo jornal Correio de Cin-tra, de 18 de Abril de 1897, como«um dos melhoramentos maisimportantes, mais notáveis, reali-sados nos ultimos tempos n’esteconcelho, por iniciativa da cama-ra». A devoção de Lino Costa «pelosinteresses do concelho era tal quequando projectava um melhora-

NOTAS AO TEXTO(3) Alfredo Leal esteve ligado àimplantação da República. Dirigiu ojornal Sintra Regional (1926 a 1933).Coordenou e compilou, nem semprecom objectividade, de trabalhos devários autores, informações sobrea «História de Sintra», emfascículos, de que foi editada apenasa primeira parte. O trabalho não temdata; foi no entanto publicado entre1926 e 1933, dado ter sido editadoem fascículos e como separata dojornal Sintra Regional.

(Continua em próxima edição)

mento, se a camara não tinha parao realisar os necessários recursos,adiantava os dinheiros precisos,adiantamentos de que muitas vezesnão chegava a ser reembolsado».Foi igualmente Provedor da SantaCasa da Misericórdia de Sintra.Faleceu em 25 de Março de 1894.

VIUVA LINO & FILHOSApós o falecimento de Lino Antónioda Costa, a «Loja do Lino» passoua denominar-se «Viuva Lino &Filhos», um dos quais tinha o mes-mo nome do pai. Neste espaçocomercial, que se apresentava como«estabelecimentos de fazendas,mercador e retrozeiro», funciona-va, conforme anúncio publicado nojornal Correio de Cintra de 3 deJaneiro de 1897, no rés-do-chão,com acessos pela Rua dos Arcos ea então Calçada da Pendôa(3), avenda de «mercearia, ferragens edrogas; cereais, legumes, cordoa-ria e alcool; louças em folha, ferro,estanho e esmalte; ferramentas detodas as qualidades; pregaria,estanho, folha, chumbo e cobre,ferro, aço para ferreiros, enxofre esulfato; cognac, licores, vinhos,

xaropes, cervejas,sodas, vinagres,azeite e petró-leo». No primeiroandar, com frentepara a então «Pra-ça Dona Amélia»,concentravam-sea «chapeleria,camisaria e rou-pas brancas; pa-pelaria e chá detodas as quali-dade; quinqui-lharias, louças,vidros, calçado efolha em obra,vellas de cera,pavio, incenço, ehostias».Naturalmente queo estabelecimento«Viuva Lino &Filhos» prepara-va-se para receberos seus numerosos clientes nasdiferentes épocas do ano. É curiosaa notícia que o jornal Correio deCintra proporcionou aos seusleitores, na edição de 7 de Novem-bro de 1897. Dizia aquele semanário:«É esplendido, soberbo, magnificoo sortimento de fazenda com queesta acreditada casa inaugurou noI.º do mez corrente a estação deinverno». E acrescentava: «Aexposição de fazendas, produzindoa mais agradavel impressão,graças ao bom gosto artistico quelhe presidiu, prova como é colossalo sortido de lãs e artigos de moda,com que aquella casa se preparoupara satisfazer os seus numerososfreguezes». E para tranquilizar ospossíveis clientes do estabe-

lecimento «Viuva Lino & Filhos»continuava a notícia dizendo que«por circumstancia muito paraattender, os preços são perfeita-mente eguaes aos dos primeirosarmazens da capital». E finalizava,dizendo: «Ali, pois, encontrarão asdamas todas as novidades deepoca, em lãs, sedas, modas, arti-gos de retrozeiro, etc.. Vale a penair ali, ainda que seja só paraadmirar o bom gosto da expo-sição».

LINO ANTÓNIO DA COSTA(filho)Lino António da Costa (filho)nasceu em Sintra a 1 de Maio de

1864, sendo filho de Lino AntónioCosta e de Luiza da ConceiçãoCosta. O jornal Correio de Cintra,de 18 de Abril de 1897, apresenta-ocomo «um dos homens que maisillustram o nosso concelho pelasua intemerata probidade eoperosa iniciativa». E o mesmojornal sublinha ainda «que aindaultimamente se evidenciou nasreformas feitas no estabelecimento,onde supprimiu a secção demercearia, por prejudicial e fossilo costume de reunir estes artigos aoutros, com elles incompativeis,como drogas, tintas e productoschimicos e pharmaceuticos». Paraalém de comerciante prestigiado foi,por várias vezes, vereador da Câ-mara Municipal de Sintra, membroda «commissão promotora datransferência do cemitério daEstephania(3) para o logar deLourel», tesoureiro da Santa Casada Misericórdia de Sintra e juradocomercial.

BellasDomingos Caldas Barbosa, O LerenoCentro de Documentação da História Local de Belas QueluzRui Oliveira

Poeta vulgarmente é um farrou-pilhaOsga do ofício: antípoda do agradoDuns iludido d’outros procuradoA capa do vestir da sopa a pilha.(Domingos Caldas Barbosa, 1780).

D o m i n g o sCaldas Bar-bosa nasceuno Rio de Ja-neiro, em1738 e faleceuem Lisboa, em1800, no pala-cete dos Con-des de Pom-beiros, à Bemposta, em Lisboa. Asua formação inicia-se como alunodo Colégio dos Jesuítas do Morrodo Castelo, onde teria escrito sátirasmordazes ao Conde de Bobadela,então representante do poder Realna Província do Rio de Janeiro do

século XVIII.Após uma carreira militar infrutífera,no Brasil, ruma a Portugal, matri-culando-se em 1.º de Outubro de1763, na Universidade de Coimbra,onde concluiu a sua formaçãoacadémica, em Leis. Foi, inicialmente,protegido pela família Vasconcelose Sousa, família muito ligada aoEstado do Brasil, onde exerceramelevados cargos políticos e milita-res, a qual o acolheu e o introduziramna melhor sociedade portuguesa daépoca, o mesmo será dizer: osCondes de Pombeiro.Nas festas da Corte Portuguesadestacou-se como o “Trovador deVénus e Cupido”, como podemosconstatar na sua obra compilada eeditada com o título: a Viola deLereno. Obra dividida em doisvolumes (1798, vol. I- 1836, vol. II),preciosa colectânea de suasmodinhas, as mais famosas entre osSerões da Corte, de D. Maria I, e daSessões da Nova Arcádia, do qualera membro ilustre. Agremiação de

raiz cultural então sediada no Paçodos Condes de Pombeiros e mar-queses de Belas, em Lisboa, e, emBelas, na sua monumental Quintade Recreio vulgo Quinta dosMarqueses ou do Senhor da Serra.Porém, parte da sua obra, expressaem vários documentos e, também,em poemas, mostram outra faceta dopoeta, até então tido, apenas, comotrovador e cantor de modinhas.Domingos Caldas Barbosa passa,então, a ser visto como autor depoesia encomiástica, isto é: poesiaque visa enaltecer uma determinadapessoa ou situação social, tãocomum na era Neoclássica.Precisamente, uma poesia, que ser-viu segundo a indicação do próprioeditor, como cantiga de caracterencomiástica, que trazemos, nova-mente, à estampa neste nosso arti-go. É de referir, ainda, que ALMIRAera o pseudónimo, na Nova Arcádia,de D. Maria Rita Castelo-Branco,Marquesa de Belas.

Amira formosa,Escuta os louvores,Que os simples Pastores Vem hojeentoar:O seu Nome ilustre,Subindo as Estrelas,Nos Bosques de BellasJá vai resôar:

Offrendas singelas,Das suas campinasCheirosas boninasTe vem offertar:E o Pomo, que pendePara ti nascido,Para ti colhido Te vem entregar.

O Pomo da ChinaQue cresce em teus campos,C’os figos que lamposEu ouço chamar:Os Limões pontudos,Esféricas Limas, te dão a gostar.

Em honra a teu NomeContentes trabalhão,N?um louro o entalhãoPor vê-lo durar:Em honra a teus FilhosSeis plantas creáram,E a Outras preparãoBastante lugar.

Teu Nome tem feitoQue do canto gostem,Tu fazes que apostemTeu Nome cantar:No rude Psalteio,Na harmónica LyraO Nome de AmiraSe ouve resôar.

Assim tua vidaDurar sempre possa,Que he vida q’adoçaO nosso pezar:Seremos alegres,Não digo mentira,O Tempo em q’AmiraBellas animar.

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3JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 17 DE JANEIRO DE 2014

SOCIEDADE

DIRECTORAIdalina Grácio de Andrade (TE-712)[email protected]

REDACÇÃOPaulo Aido (CPJ n.º 2455)Bernardo de Brito e Cunha (CPJ n.º 2211)Graça PedrosoCulturaFilomena Oliveira, João Cachado, Luís Martins,Sérgio Luís de CarvalhoOpiniãoJoão CachadoJosé Jorge LetriaPoder Local / ReformaAdministrativaLuís GalrãoDesportoAntónio José, Ventura [email protected]

Telef. 21 910 68 31 / 30Telef. 21 924 62 00 (alternativo)Telem. 96 243 14 18Telefax: 21 910 68 [email protected]

GRAFISMOJosé Manuel Figueiredo

PAGINAÇÃOPaula [email protected]

LOJA / COMERCIAL / PUBLICIDADEMama Seidi (Loja)[email protected]. 21 910 68 30 (Loja)Telef. 21 924 62 00Telefax: 21 910 68 38

ASSINATURASMama SeidiTelef. 21 910 68 [email protected]érie de 25 números (7,55 euros)Série de 50 números (15,10 euros)Série de 50 números - Estrangeiro (20,00 euros)Preço avulso (0,60 euros)

JORNAL DE SINTRATIPOGRAFIA MEDINA SAAv. Heliodoro Salgado, n.º 6, 2710-572 SINTRAwww.jornaldesintra.com

Impressão na Empresa GráficaFunchalense, SAMorelena - Pero Pinheiro

PROPRIETÁRIO E EDITORTIPOGRAFIA MEDINA, S.A.COM O CAPITAL SOCIAL DE 50.000,35 EurosNIPC - 501087036 - Conselho de Administração:Idalina Grácio de Andrade, Maria MadalenaAlegre Miguel.Mesa da Assembleia Geral – Francisco HermínioPires dos Santos e Vanessa Alexandra LopesSilvestre.Detentores de mais de 10% do capital daempresa – Idalina Grácio de Andradee Veredas – Cooperativa Cultural de Sintra CRL.

REGISTO N.º 100128Tiragem média: 8.000 exemplaresOs artigos assinados são da responsabilidadedos seus autores. As opiniões expressas nosmesmos não são, necessariamente, a opinião dadirecção e da redacção.

JORNAL DE SINTRA

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESADA IMPRENSA REGIONAL

Colares

1.ª Presidência Aberta de Basílio HortaGraça Pedroso

Constituiu-se numa importante sessão de trabalho a visita que o Presidente Basílio Horta acompanhado de vereadores e detécnicos camarários efectuou a Colares, no âmbito da Presidência Aberta preconizada em período eleitoral.

fotos: mama seidi

Nas Azenhas do Mar

Junto à Escola da Sarrazola

sta iniciativa, queterá lugar uma vezpor mês, irá esten-der-se a cada umadas freguesias do

concelho, numa política deproximidade a todos os títuloslouvável, que poderá agilizarsoluções e potenciar siner-gias tão necessárias nesteperíodo difícil da nossa vidacolectiva.Muitos foram os problemasapresentados à comitiva peloPresidente da Junta de Fre-guesia num percurso que noslevou da Sarrazola ao Caboda Roca, passando pela PraiaGrande e Praia das Maçãs atéàs Azenhas do Mar.Por parte de Basílio Hortaforam assumidos algunscompromissos relativamentea pequenas intervenções,algumas delas há anos adia-das porque perdidas nasteias das burocracias e dosgabinetes : o alargamento daparagem de autocarro juntoàs escolas da Sarrazola e aconstrução de um troço depasseio na EN 247 numesforço conjunto com a Di-recção da EPAV; a cola-boração na obra do Mercadoda Praia das Maçãs com aconstrução do pavimento edas casas de banho; aconstrução de uma área deestacionamento para auto-carros de turismo no Cabo daRoca.Por parte da divisão detrânsito da câmara a freguesiarecebeu a notícia de que iráser construída uma rotunda

no Rodízio, por forma aproporcionar uma maiorfluidez do trânsito no acessoà Praia Grande.A situação do Parque deCampismo da Praia Grande,cujo projecto se encontra hámais de uma década à esperade licenciamento, foi tambémum dos problemas da fre-guesia que o Presidente quisabordar. Considerou da maiorurgência o agendamento deuma reunião do proprietáriocom os técnicos camarários,a fim de se encontrarem assoluções legais para que oreferido projecto possa serimplementado, uma vez quenão é admissível que umequipamento como aquelecontinue ao abandono.Esta Presidência Abertatrouxe ainda, por observaçãodirecta, o reconhecimento danecessidade da câmara con-tinuar a pressionar o Minis-tério do Ambiente para asobras de fundo prometidaspara o litoral do concelho, coma intervenção urgente naconsolidação das arribas que,nalguns pontos da costadesta freguesia, apresentamrisco eminente de derrocada.O dia de trabalho terminoupelas 17h30 com uma brevereunião nas instalações daJunta de Freguesia, onde sefizeram representar todas asinstituições de Colares.

E

Mercado da Praia das Maçãs No Cabo da Roca

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4 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 17 DE JANEIRO DE 2014

CULTURA

João Cachado

Neste dezassete de Janeiro, dia do seu aniversário natalício e da habitual homenagem anual de Sintra, eis uma breve introdução ao documentáriobiográfico sobre a Senhora Marquesa de Cadaval, com cerca de uma hora de duração, subordinado ao título supra, filme que será exibido emantestreia, também hoje mesmo, no Centro Cultural Olga Cadaval.

Senhora Marquesa de Cadaval e Maria de Jesus Barroso Soares Maria Germana Tânger Nella Maissa Luís Santos Ferro

Os netos Schönborn, Filipe, Maria, Teresa

cerca da sua géne-se poderei confir-mar que as maisremotas primíciasremontam ao anoA

de 2006, tendo-se concre-tizado à medida que ascircunstâncias o permitiram,de acordo com um crono-grama de tal modo flexível queas balizas dos prazos seatenuaram, provavelmente,

além do máximo desejável.De qualquer modo e semequívocos, cumpre esclarecerjamais ter estado em causa aconclusão do trabalho e suaapresentação, sempre deacordo com a matriz progra-

Olga Prats, João Pereira Bastos

mática inicial. Naturalmente,também neste caso, as pro-verbiais dificuldades de finan-ciamento condicionaram de-cisivamente o ritmo da pro-dução e, em simultâneo, con-tribuíram para o prolonga-mento no tempo do projectoque, só agora, é possívelpartilhar.Quanto aos implícitos cons-trangimentos, a título de

exemplo, re-fira-se a difi-culdade dedeslocaçõesao estrangei-ro da equipade realização,que, apesar daimprescindi-bilidade da re-colha de tes-temunhos depersonalida-des cuja bio-grafia, de al-gum modo, setivesse cruza-do com a daSenhora Mar-quesa e, emespecial, da-quelas que te-riam benefi-

ciado do seu mecenato, sem-pre se traduziriam em custossignificativos,Na maior parte das circuns-tâncias, tais impedimentosforam contornados, muitosimplesmente, aguardando-

se a passagem por Lisboa dealguns dos intervenientes nodocumentário, invariavel-mente, para concertos ourecitais no auditório da Fun-dação Gulbenkian ou porocasião das sucessivasedições do Festival de Sintrapara, então, se proceder àgravação das imagens.

Momentosinesquecíveis

Independentemente do mé-rito do documento que, a partirdesta altura, o público re-conhecerá ou não, importaque, em primeiro lugar, registee sublinhe o sentimento que,constantemente, presidiu àsua concepção, ou seja, averdadeira paixão pela admi-rável figura da Senhora Mar-

quesa de Cadaval, partilhadopor todos os elementos daequipa que se envolveu naconcepção – João PereiraBastos e eu próprio, nacondição de coautores –Mário João Machado e VitorBeja na produção, e JoãoSanta-Clara como realizador.Da admiração e paixão ini-ciais, evoluímos para a co-mum assunção da condiçãode intermediários de umapermanente homenagem quejulgamos ser devida à me-mória de quem, a um tempo, étão notável figura da culturaportuguesa como da euro-peia. Apenas delineámosalguns traços da sua bio-grafia, limitando-nos a faci-litar a intervenção esclarece-dora de personalidades in-teressantíssimas, algumas jánossas conhecidas, masabsolutamente indispensá-

veis, cujo contacto tambémtanto nos beneficiou eenriqueceu.Vasta é a galeria dos entre-vistados, desde os netosSchönborn, Filipe, Maria eTeresa, a todos quantostendo sido seus amigos, vãoaparecendo em diferentesenquadramentos. São elesalguns notáveis das Artes edas Letras, como Maria Ger-mana Tânger, Nella Maissa ouMaria Barroso Soares e JoãoPaes, o ex-Presidente daRepública Jorge Sampaio eoutros próximos como LuísSantos Ferro ou Luís PereiraLeal e artistas da maior no-toriedade no campo damúsica, a nível mundial, aexemplo de Daniel Barenboim,Nelson Freire ou StephanBishop-Kovacevitch.Noutra plataforma, decor-rente do âmbito institucional

inerente às funções quedesempenhavam, tambémmarcam presença os anterio-res Presidentes da CâmaraMunicipal de Sintra, Edite Es-trela e Fernando Seara que,em diferentes circunstâncias,tão bem souberam honrar amemória da Senhora Mar-quesa.Episódios há, registados nes-te filme com novos elementos– por exemplo, como o davinda a Lisboa da diva MariaCallas ou o do solidário apoioao grande compositor portu-guês Fernando Lopes Graça,este emotivamente partilhadopor Olga Prats,– que agorapodem perdurar na plenitudeda sua singularidade, comomomentos tão significativos,

Marquesa de Cadaval,a mais desinteressada mecenas

Marquesa de Cadaval,uma vida de cultura

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5JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 17 DE JANEIRO DE 2014

CULTURA

João Paes e Filipe Schönborn Jorge Sanpaio, João Cachado, João Pereira Bastos Luís Pereira Leal, João Cachado

João Santa-Clara,realizador

Se assinei Marquesa de Cadaval, uma vida de culturacomo realizador, tal não significa que este não seja umtrabalho resultante de um certo tipo de artesanato emque todos os elementos da equipa que o concretizouintervieram nos vários domínios independentemente dasua especial afectação a este ou àquele sector.O grande factor aglutinador é a própria figura da SenhoraMarquesa. Por ela, todos temos um carinho, umaadmiração, uma verdadeira paixão, que nunca penseipudesse acontecer em circunstâncias análogas. Porém,julgo que posso ter ficado muito aquém do que a SenhoraMarquesa de Cadaval mereceria.Ela é tão especial, tão sofisticada, que sempre me senti atratá-la com pinças, à distância respeitável devida aquem, tendo sido tão acessível e prestável durante avida, permanece longínqua, paradigma da aristocraciana melhor perspectiva, isto é, assumindo os privilégiosdo nascimento como responsabilidade de se traduziremnum constante serviço aos outros.A propósito deste trabalho, apetece-me glosar as palavrasdo cineasta chileno Patrizio Guzmán que, em recentepassagem por Lisboa, afirmou que “(…) o documentárioé a música de câmara do cinema (…)”. Trata-se deexpressão muito feliz que bem se aplica a este nossomodesto artefacto. E, afinal, de certo modo, tambémtivemos a Senhora Marquesa de Cadaval como nossamecenas… Sob o seu patrocínio, com este concerto demúsica de câmara, ficámos pessoas algo diferentes,enriquecidas, melhores.Da esquerda para a direita, em pé, Mario João

Machado, Vitor Beja; sentados João Cachado, JoãoPereira Bastos e João Santa-Clara

Daniel Barenboim Stephen Bishop Kovacevitch Nelson Freire

Edite Estrela Fernando Seara

embora distintos, da interven-ção mecenática de Dona OlgaCadaval.Importa referir que a conclu-são deste documentário bio-gráfico não teria sido possívelsem as decisivas inter-venções da Rádio e Televisãode Portugal, RTP 2, que oadquiriu, assegurando osdireitos de exibição peloperíodo de cinco anos, e da

Câmara Municipal de Sintra,através do patrocínio finan-ceiro, atitudes cujo recorte éjusto salientar num momentoem que tão importante comodifícil se revela a aposta nestetipo de produto cultural.

O futuro do filme

Que foi uma grande senhorada cultura europeia, disso

jamais nós tivemos a menordúvida. No entanto, aquiloque, durante os seus anos deactividade mecenática, foi tãoevidente em determinadosmeios mais ou menos res-tritos, preciso é que seja cadavez mais publicamente re-conhecido, não só neste país,que tanto lhe deve, mastambém noutras paragensonde o documentário puder

chegar.E, para que conste, nãohaverá perda de tempo. Porisso, à antestreia do filmeseguir-se-á, logo no imediatodia 18, a sua emissão, pelas21.00 horas, no segundocanal da RTP, portanto, naprimeira das transmissõestelevisivas através das quaisse vai concretizar um per-curso de divulgação nacionale internacional da figura da

Senhora Marquesa de Ca-daval.Se, inicialmente, circulará viaTV, igualmente está previstaa disponibilização em suporteDVD, incluindo uma ediçãodestinada ao trabalho nasescolas, com recurso a umguião de exploração pedagó-gica já em adiantada fase deelaboração. De algum modo,a apresentação do filme, querpela televisão quer naque-loutra modalidade, constituinão o fim seja do que for maso prelúdio de uma nova fasede trabalho em que se impõea animação do documento.Finalmente, permitam queconvosco partilhe umaimpressão tão franca comosincera. Perante o desafio daparticipação num trabalhocujo objecto é a fascinantepersonalidade da Senhora

Marquesa de Cadaval, fica-me a dúvida de ter estado àaltura. Sei, isso sim, que serásempre possível fazer mais emelhor. Estou em crer que,futuramente, não faltarãoescritores, cineastas, músicosque, na sequência de Mar-quesa de Cadaval, uma vidade cultura, ainda mais inter-pelados se sentirão no sen-tido de produzirem artefactosdignos da Senhora DonaOlga, comigo coincidindonesta atitude da mais justi-ficada humildade.

[João Cachado escrevede acordo com a antiga

ortografia]

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6 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 17 DE JANEIRO DE 2014

SOCIEDADE

s Corpos Sociaisda Associação deBombeiros deAgualva-Cacémforam reeleitos

Agualva-Cacém

Corpos Sociais dos Bombeirostomam posse

dois dias, as Corporações daLinha de Sintra estiveramparadas como forma de pro-testo, o que levou o Governo

dições para o exercício da suaatividade, lembrando que nãopodem ser apenas lembradosnas situações de aflição.

ao diálogo, acabando porrecuar na decisão.Os bombeiros explicam quequerem respeito e exigem con-

Jornal Cruz Alta celebra 11 anosNo próximo dia 25 o Jornal Cruz Alta festeja o seu 11.ºaniversário e vai convidar todos os colaboradores, familiarese amigos para uma festa. O programa consiste na Eucaristiaem S. Miguel e depois o jantar no restaurante Apeadeiro.Mais informações: 937198124.

Associação de Artesãos D. Dinisvence 1.º prémio

Inês Brandão vence PrémioEspecial do Júri destinado àsescolas e associações de ensino

Maria Adelaide Matos ganha prémioVila Alda atribuiudo pelos visitantes

XI Exposição/Concurso de Presépios na Vila Alda em Sintra

Júri entrega prémios aos mais votados

Representantes do Poder Local – Juntas e Câmara – na cerimónia final

O nosso correspondente em Agualva-Cacém, Santana Henriquesdurante a sua tomada de posse

O Movimento Sintrenses com Marco Almeida, emcomunicado, insurge-se contra o facto dos vereadores nãoExecutivos não terem sido convidados para integrar a comitivaque no dia 10 de Janeiro, em presidência aberta visitou afreguesia de Colares.Segundo o referido comunicado “normal seria, quer do pontode vista democrático, quer ético, que as diferentes forçaspolíticas representadas no Executivo Municipal e AssembleiaMunicipal fossem convidadas a integrar a comitiva.Ora, mesmo tendo sido manifestada em sede de ReuniãoCamarária, o óbvio interesse que os Vereadores eleitos peloMovimento Independente “Sintrenses com Marco Almeida”reconheciam em integrar a comitiva que se deslocaria para talefeito, o convite acabaria por não se concretizar”.Atribui os vereadores não Executivos que tal facto se poderáclassificar como um lapso ou talvez não.Segundo eles, porque, para além da determinação em continuarcomprometidos com Sintra e por Sintra, há um histórico derelacionamento e de trabalho desenvolvido em parceria comas instituições que serão agora visitadas nesta ocasião pelogrupo convocado pelo Senhor Presidente da Câmara e doqual nos vimos surpreendentemente alheados, branqueandoaquele e claramente desrespeitando a representação quemilhares de sintrenses quiseram assegurar-nos nas últimaseleições autárquicas, não podemos deixar de expressar onosso profundo repúdio pela atitude assumida e pelo querevela de falta de cultura democrática.A jeito de remate final, o comunicado recorda que o Dr. BasílioHorta e o Partido Socialista só venceram a Câmara Municipalde Sintra por 1700 votos, num total de 309 mil eleitores e quevisita uma freguesia – Colares –, cuja presidência foi eleitacom maioria absoluta através do Movimento Independente“Sintrenses com Marco Almeida”.

Visita a Colares de Basílio Hortagera polémica

ealizou-se ao finalda tarde de domin-go, dia 12, a ceri-mónia de entregade prémios da 11.ª

Gama. O prémio “Vila Alda”(votação presencial do públi-co) foi ganho por Maria Ade-laide Matos, o atribuído pelo

GAVE (votação on-line) porDulce Batalha. Já o “PrémioEspecial do Júri” destinado àsAssociações, Instituições de

Ensino e Crianças, foiarrecadado por Inês Brandão.

Opara mais três anos. A tomadade posse realizou-se nopassado dia 3 de janeiro, nasede da Associação.Os Bombeiros de Agualva-Cacém foram protagonistas,juntamente com outras asso-ciações da linha de Sintra, deum processo de luta, que osbombeiros dizem ser dedefesa e respeito pela suaintegridade, nomeadamentequando esteve em causa odespedimento, fecho e des-mantelamento do setor detransporte de doentes, depoisdo Ministério da Saúde tercolocado em causa anterioresacordos neste setor. Durante

RExposição/Concurso de Arte-sanato- GAVE e a 5.ª de Natalda Vila Alda, iniciativa quecontou com a presença dovereador da Acção Social daC.M. Sintra, Eduardo QuintaNova, e representantes dasjuntas de freguesia de Casalde Cambra, Queluz-Belas, Ca-cém e S. Marcos, e União deFreguesias de Sintra, paraalém do novo Chefe da Divi-são de Cultura da Câmara,Carlos Vieira e de dirigentesdo GAVE, promotores doevento. O 1.º prémio foi atri-buído a José Costa (AA D.Dinis), o 2.º a Nuno Justino(GAVE), e o 3.º ex-aequo, a Cé-sar Cruz e Elsa Marques da

O Jornal de Sintrae as escolas

No ano em que este semanário entra no seu 80.º aniversárioposicionando-se entre os 23 jornais regionais pré-centenáriosa nível europeu a equipa do Jornal de Sintra lembra que desde1934 tem recebido nas suas instalações crianças de diversasescolas do Concelho, ficando essa visita na memória dosvisitantes. Gratos aos professores por iniciativas destanatureza que fortalecem as ligações a Sintra e à sua história.

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7JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 17 DE JANEIRO DE 2014

OPINIÃO

Eusébio presente,na vida como na morte

obre Eusébio da Silva Ferreira, falecido em Lisboaaos 71 anos, já tudo foi dito e escrito, na sequênciada sua morte, que tanta e tão justificada cons-ternação causou em Portugal e em todo o mundodo futebol em vários continentes.

José Jorge Letria

SEusébio, há alguns anos afectado por problemas de saúdeque não faziam prever este súbito e trágico desfecho nestecomeço de 2014, não escreveu memórias e não disse frasesque tenham resistido à voragem do tempo, mas, em contra-partida, marcou alguns dos belos golos de toda a históriado futebol e foi um dos mais geniais, criativos, velozes,pujantes e completos futebolistas de todos os tempos.Viveu num tempo em que não se faziam fortunas com avenda de um passe ou o nome e o rosto contratados paracampanhas de publicidade. Viveu num tempo em que asbolas eram mais pesadas e incertas, em que não havia osistema de substituições que hoje existe durante os jogose em que era preciso ser mesmo muito grande para seconseguir conquistar em vida o estatuto de lenda, de heróie de mito. E ele conquistou-o.Portugal inteiro mobilizou-se para assumir o luto pela mortedo Eusébio de todos nós. E porquê ? Porque Eusébio eraum homem simples, um homem bom, alguém vindo do povo,do seio de uma família de muito poucos recursos emMoçambique e porque, em campo, foi sempre educado,solidário, estoico na resistência à dor e incapaz de retaliarquando o atingiam intencionalmente nas zonas jálesionadas e que tanta dor lhe causavam.Tive a sorte de o ver jogar em vivo várias ocasiões, pra-ticamente desde a sua chegada a Portugal (então Metrópolede um agonizante império colonial), e de ter mantido comele muito breves conversas em momentos quase sempremarcantes da história do Benfica. Também escrevi sobreele e sobre a sua vida um livro para crianças, publicado hácerca de dois anos, para além de algumas letras de canções.Ainda me recordo do dia em que, no princípio do Verão de1966, me enchi de coragem para lhe pedir um autógrafo, naesplanada do Hotel Baía, em Cascais, onde a SelecçãoNacional estagiava antes de partir para o Mundial emInglaterra, que o celebrizou para sempre.Num momento em que a monarquia a si própria seenvergonha e mancha com situações como a que vive afamília real espanhola, apetece chamar-lhe “rei”, porque,de facto, reinou num domínio em que soube fazer históriae ser, com plena legitimidade, o melhor de todos, sem máculanem “esquemas”.Num momento em que a promiscuidade entre a política eos grandes interesses financeiros levam Vítor Gaspar aaceitar um convite de Angela Merkel para ingressar noFMI, com o qual negociou em nome de Portugal, cedendoa tudo o que lhe foi exigido, e José Luís Arnaut vai trabalhar(imagine-se !) com o sombriamente famoso branco GoldmanSachs (com o qual colaborou, por exemplo, no processode privatização dos CTT), um dos responsáveis pela criseque o mundo enfrenta desde 2008, apetece depositar floresna estátua de Eusébio, dar o seu nome à nossa rua, reveros seus golos antológicos e perceber que a única riquezaque verdadeiramente conta é a de carácter, a do talento e ada simplicidade que comove e conquista.Para além disso, há Portugal e os Portugueses, humilhadose tristes, com a soberania espezinhada, que precisam deheróis e de valores que os unam e mobilizem para os muitoscombates que ainda falta travar. Eusébio teve e tem todosesses méritos e virtudes, e por isso o conservamos vivono nosso coração, por termos sido grandes com ele e porsabermos que não havia lesão ou arbitragem injusta que oderrotassem. Nesse Panteão já ele tem, com mérito pleno,lugar cativo, sem ser preciso que a presidente daAssembleia da República puxe da calculadora para verquanto custa a trasladação. Então e a Assembleia daRepública, e o Parlamento Europeu, e os assessoresministeriais, e tudo o mais ?

primeira entre-vistada do ano éDiana Rodri-gues, licenciadaem Ciências da

esta semana

A linha de Sintra é conhecidapor ser perigosaMarta Fernandes

AComunicação e colabora-dora do Jornal de Sintra.Esta semana, que noticiate marcou mais ao nívelglobal?A morte do Eusébio, por-que é um símbolo nacionalque levou o nome de Por-tugal além-fronteiras.Exemplo disso mesmo foio destaque que a imprensainternacional deu ao seufalecimento e algumas ho-menagens realizadas emjogos de equipas estran-geiras.E em Sintra?

Sintra?Talvez tentasse explorar maisa veia do turismo, importantenum concelho como este.Mas há também a questão dolixo. Não sei se é a falta decontentores ou a falta decivismo das pessoas mas, naminha opinião, há sempre lixono chão, o que dá uma máimagem do concelho.Outra questão preocupante éa segurança. É importantefomentar mais a segurançanas escolas e nas ruas. Alinha de Sintra é essencial-mente conhecida por serperigosa.E o que mudarias?Os transportes. Quem nãotem viatura própria tem a vidaum pouco mais dificultada,sendo que os utentes estãosujeitos à “ditadura” dos

poucos horários dos auto-carros e frequentes atrasosdos mesmos.Que sintrense te marcou oumarca na tua vida?A professora Maria do Car-mo. Durante os três anos emque foi minha professora,ensinou-me muito para lá damatéria disciplinar. Preparou-me para a vida demuitas formas, sendo quecresci muito durante aqueleperíodo. Hoje somos grandesamigas.Qual o sítio de Sintra queconvidavas os nossos leitoresa visitar?A Quinta da Regaleira. Paramim um local cheio de belezanatural e com uma história ri-quíssima. É sem dúvida umdos lugares mais mágicos deSintra.

O mau tempo que assolou umtodo o país, com destaquepara as praias da nossa costa.O que desenvolverias em

Diana Rodrigues

DIGA DE SUA JUSTIÇA

Em boa hora, consubstanciando o útil e simpático jor-nalismo que dá voz pública aos que não são nem ministros,nem deputados, nem intelectuais, mas simplesmentetrabalhadores, publicou o Jornal de Sintra de 15 deNovembro um apontamento/reportagem da autoria da suacolaboradora Marta Fernandes onde ficaram registadasalgumas opiniões de Adélia Moreira, vilafranquense (deXira) que há quase quatro décadas disponibiliza pescadode qualidade, às nossas donas de casa e à nossa res-tauração, no Mercado Municipal de Sintra.Quando vi a colorida fotografia logo a reconheci – nãolhe sabia o nome – pois era bem impressivamente a ju-venil e graciosa peixeira que aí por 1978 ou 79 desembar-cava com alguidar e balde cheios com a sua pelágico-fluvial mercadoria (de Vila Franca de Xira, quase estuáriodo Tejo, onde mar e rio começam a encontrar-se) no

Adélia Moreira, uma mulher do peixeapeadeiro da Portela.Eu, que nessa altura já prometia não vir a prestar para nada,algumas vezes me valorizei ajudando-a a por um dosrecipientes à cabeça e o outro na mão. Ela lembra-se, disse-mo há dias na sua cátedra, no piso baixo do mercado.E não ficou zangada por lhe acrescentarem um n, chamando-lhe Adelina – são dois bonitos nomes…Posteriormente, ao longo dos anos 80, me forneceu bom pei-xe, barbos, enguias, fataças e uns inigualáveis linguadinhosdo rio que eram fritos sem amanho prévio e ainda hoje sãosaudosamente recordados (recomenda-se acompanhamentocom arroz de grelos).É com Adélias destas, filha e neta de pescadores, que semantém contra tantos um país chamado Portugal.

Vítor Hugo Neto

O Jornal de Sintra reserva-se o direito de editar, resumir, cortar e só publicar mensagens, cartas e e-mails de leitoresdevidamente identificados.

Parabéns pelo 80.º aniversário do Jornal de SintraExm.ª DiretoraIdalina Grácio de Andrade

O Movimento Sintra Paixão com Independência saúda oJornal de Sintra pela passagem dos 80 anos de vida.Durante os quatro mandatos como presidente da Juntade Freguesia de Queluz conheci e privei com algunsjornalistas da sua e nossa casa, bem como algunsdirectores que lhe precederam.Trabalhar com o Jornal de Sintra foi sempre para mim

trabalhar com jornalistas de referência em que as notíciaseram sempre especiais para o concelho e seus habitantes,quer pelo conteúdo quer pela abrangência do noticiário.Na pessoa de Vª EXª cumprimento todos os trabalhadores ecolaboradores que com grande profissionalismo constroem eeditam o melhor jornal do nosso Concelho.

Parabéns,Cumprimentos,

António Barbosa de Oliveira

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8 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 17 DE JANEIRO DE 2014

SOCIEDADE

80.º Aniversário do Jornal de Sintra em parceria com o Conservatório de Música de Sintra / Igreja de S. Martinho

Conservatório de Música de Sintraa caminho dos 40 anos

s próximos anosserão cheios na vi-da do Conserva-tório de Música deSintra, que muitos

Coro Leal da Câmara e Orquestra de Câmara

Oconhecerão ainda pela ante-rior designação de Escola deMúsica Leal da Câmara. Fun-dado em 1975 na Rinchoa,inicia agora os preparativospara comemorar a simbólicadata de 40 anos em 2015,enquanto abraça com afincoo maior desafio de todos: aMissão 2017 – construção deum edifício até 2017, numterreno em Rio de Mouro ce-dido pela Câmara Municipalde Sintra. Será um passo degigante para quem se habi-tuou a gerir com paciência eperícia o espaço exíguo emque habita desde 1978, gen-tilmente cedido pela Junta de

Freguesia à associação semfins lucrativos que gere o Con-servatório, mas toda a equipada direcção está bem cons-ciente da dimensão desta mu-dança, como explica a Presi-dente, Raquel Coelho: “OConservatório deu um grandesalto em 2008, quando con-quistou o estatuto de auto-nomia pedagógica junto doMinistério da Educação. A di-ferença em termos adminis-trativos é que a Escola deMúsica do ConservatórioNacional é uma escola pú-blica, totalmente financiadapelo Estado e o Conservató-rio de Sintra é uma associaçãosem fins lucrativos e de utili-dade pública, que integra oensino artístico especializado

Embora a vocação principal de um conservatório de músicaseja promover o ensino especializado com o intuito depreparar as bases para futuros profissionais, a aprendizagemde um instrumento musical seguindo um currículo oficialnão deve ser considerada apenas por quem deseja sermúsico a tempo inteiro: “Estudar num conservatório não ésó para quem deseja seguir carreira. Aqui os alunos e asfamílias sabem que existe um currículo e regras a seremcumpridas, com provas e disciplinas teóricas e de práticade conjunto obrigatórias. Para além do instrumento queescolherem, os alunos têm formação musical e classe deconjunto que pode ser a integração num dos coros, ensem-bles ou orquestras”, refere a presidente da Direcção do

“Estudar num Conservatório não é só para quem deseja seguir carreira”Conservatório, contudo não é imperativo que todos os alunossigam a carreira de músicos. “A aprendizagem, o contactocom um instrumento musical pode e deve ser visto como umaoportunidade de desenvolvimento pessoal, um caminho deauto-conhecimento, de reforço da auto-estima, e de trabalhoem equipa”, conclui.Entre os diversos ensembles de alunos de que o Conservatóriodispõe actualmente, destacam-se pela antiguidade e solidezo Coro Leal da Câmara, criado em 1993, pelo professorHumberto Castanheira, a Orquestra de Câmara, dirigida desde2007 pelos professores Paula Pestana, Pedro Teixeira e LuísSilva, e ainda a Orquestra de Sopros e Percussão, daresponsabilidade do professor Ricardo Pires. Mas a lista não

acaba aqui, e todos os grupos têm como finalidadepossibilitar aos alunos um trabalho de grupo, emcontraponto ao carácter individualizado das aulas.Para além da oferta regular, e apesar das limitações físicas,o Conservatório de Sintra procura promover masterclassese workshops, que proporcionem experiências diferentesaos alunos da escola e participantes externos. Um bomexemplo é a parceria estabelecida com a Banda FilarmónicaUnião Mucifalense, que desde o ano lectivo 2012/2013 temvindo a acolher masterclasses dirigidas por professoresdo Conservatório.

foto: conservatório musica sintra

Representantes da Imprensa e Poder Local Basílio Horta, Hermínio Santos e João Palmeiro

O presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta e o presidente da Associação Portuguesa de Imprensa, João Palmeiro, entre outrosrepresentantes do poder local, da imprensa e da população em geral encheram, no dia 11, a Igreja de S. Martinho para assistirem a um concerto denosso 80.º aniversário e dos 20 anos do Coro Leal da Câmara, que actuou com a sua Orquestra de Câmara. Foi um momento de demonstração daqualidade alcançada pelos alunos do Conservatório de Música de Sintra, sob a égide de professores de comprovado nível musical, assim como de umadirecção que aposta em colocar Sintra e os seus músicos num patamar nacional elevado. De relevar a disponibilidade da Paróquia de S. Martinho,assim como do apoio da União das Freguesias de Sintra presididas por Eduardo Casinhas.

Aspecto do concerto – Orquestra de Câmara

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9JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 17 DE JANEIRO DE 2014

SOCIEDADE

Missão 2017 – No novo Conservatório deSintra uma sala pode ter o nome da sua marcaSe construir uma casa para uma família de oito pessoas jánão é tarefa fácil, imagine-se o que será fazê-lo para umafamília de mil. São inúmeras as condicionantes epormenores a ter em atenção quando se fala em trabalharcom crianças num universo tão especial como o damúsica. Por um lado, questões complexas como a acústica,a constante preocupação com a opção por soluções quetornem a gestão e manutenção do novo edifício viável,sustentável; por outro, a vontade de criar espaçosadequados e convidativos ao estudo, mas também áreasagradáveis para o convívio entre os alunos, uma partetão importante no quotidiano de qualquer escola.Consciente de que até 2017 apenas será possível terconcluída a primeira fase do projecto, correspondente aoedifício do Conservatório propriamente dito, uma obraque deverá custar no mínimo 3,5 milhões de euros, aDirecção da associação mantém contudo a intenção de,assim que for possível, avançar para a segunda fase, quecompreende a construção de um outro edifício reservadoao ensino regular, desde o berçário até secundário,passando então a dispor de ensino integrado: “Os alunospoderão dessa forma entrar no Conservatório ainda bebése fazer todo o seu percurso escolar connosco, desenvol-vendo o seu potencial criativo e artístico no domínio damúsica e não só, mesmo que não pretendam seguir umacarreira profissional na música”, refere Raquel Coelho.A angariação de fundos para a concretização desteobjectivo é agora prioritária no dia-a-dia da instituiçãoque está à procura de mecenas e patrocinadores quetenham gosto em associar-se ao projecto: “temos noçãode que existem causas mais “apetecíveis” para asempresas, que tradicionalmente envolvem-se mais noapoio a projectos sociais, mas estamos confiantes de quevamos encontrar quem queira juntar-se a nós nestacaminhada. Estamos inteiramente disponíveis paraencontrar contrapartidas que dêem visibilidade aosnossos parceiros, como a atribuição do nome das marcasa algumas salas ou até às cadeiras do auditório de 200lugares”, conclui.

I Festival Clarinetes em Sintraarranca com masterclass e concertono Centro Cultural Olga Cadaval

da Música e é subsidiado pe-lo Ministério da Educação eCiência através do contratode patrocínio, mas que neces-sita de procurar outras fontesde financiamento. De forma aprepararmos o salto para aescola nova, onde prevemoster condições para duplicar onúmero de alunos que actual-mente é na ordem dos 450,começámos já a alargar a ofer-ta de cursos livres acessíveisa jovens e adultos, pois quere-mos garantir uma transiçãotranquila”. Com espaços ar-rendados para conseguir darresposta à procura existente,o Conservatório de Sintra éhoje uma instituição de refe-rência pela qualidade e rigordo ensino, mas também pelodinamismo com que se entre-ga aos mais diversos proje-ctos na área da música. Em2010, por exemplo, lançou-sena produção de um musicalinfantil a partir da obra ORapaz de Bronze, de Sophiade Mello Breyner, integradona programação do Festivalde Sintra. A excelente parceriaestabelecida com o CentroCultural Olga Cadaval temainda permitido a realizaçãode outras co-produções deforma regular, como um con-certo com a fadista MafaldaArnauth acompanhada poruma orquestra de professo-res, em Maio de 2013, queserviu de mote para lançar oconcurso de arquitectura donovo edifício, ou o espectá-culo “Carmina Burana”, emOutubro do ano passado,coincidindo com o momentode mostrar ao público o pro-jecto seleccionado no con-curso, assinado pelos arqui-tectos José Mateus e NunoMateus do conceituadoatelier ARX Portugal. [vercaixa sobre I Festival Cla-rinetes em Sintra].Quando é possível, e desde aaquisição do novo piano de¼ de cauda, financiado em70% com recurso a donativosde particulares e patrocíniosdas empresas BP, Mercedes-

A um ritmo imparável, e entre iniciativas direccionadaspara a comunidade escolar e outras que procuram abarcarum público mais alargado, já no fim de Janeiro tem iníciomais uma produção com a marca do Conservatório deSintra, em parceria com outras entidades do meio: o IFestival Clarinetes em Sintra, com uma masterclass dirigidapelo professor Nuno Pinto, da Escola Superior de Músicae Artes do Espectáculo do Porto. Nuno Pinto junta-se àBanda Sinfónica da GNR para um concerto no dia 2 deFevereiro, às 17h00.

Raquel Coelho do Conservatório de Música e Idalina Grácio do Jornal de Sintra

Um dos momentos altos do concerto

Benz, Metacase e ManuelPatrão Pianos, essa tarefaficou um pouco mais fácil, oConservatório tenta que asactividades se realizem nassuas instalações. “É nossodesejo que o CMS possafuncionar também como umpólo cultural para toda a co-munidade da freguesia e doconcelho”.Sonhar mais alto, só mesmodepois de construída a casa

nova. Quando perguntamossobre a possibilidade deformação de uma orquestrasinfónica em Sintra, a Presi-dente da Direcção sorri:“Actualmente dispomos devárias orquestras de cordase de sopros, todas elas forma-das por alunos. Em muitosdos nossos concertos utiliza-mos todos os recursos deprofessores disponíveis eformamos uma orquestra

sinfónica, contudo não temoscondições nas actuais insta-lações para ter um grupo comesta configuração em moldesprofissionais e de carácterpermanente. Estamos no limi-te da nossa capacidade. A or-questra de câmara já malconsegue ensaiar toda junta,seria irresponsável da nossaparte avançar agora com umprojecto dessa dimensão”.

fotos: ventura saraiva

Coro Leal da Câmara A assistência encheu a Igreja de S. Martinho

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10 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 17 DE JANEIRO DE 2014

SOCIEDADE

Dirigentes do Sporting de Lourel emocionados com a homenagem

Familiares de Júlio Zenida Familiares do Sargento Arménio fotos: ventura saraiva

Lourel – União das Freguesias de Sintra

Novas placas toponímicasperpetuam memória de dois sintrenses

João Abrantes, residente dacidade de Agualva-Cacématingiu o pódio no Campeo-nato Nacional de Veteranosde Xadrez, na categoria deRápidas, classificando-se emterceiro lugar. A prova rea-lizou-se no passado dia11 de janeiro, em TorresVedras e contou com um totalde 12 participantes.

XadrezResidente de Agualva-Cacémé terceiro no CampeonatoNacional de Rápidas

oram descerradas nopassado sábado, dia11, na localidade deLourel duas placastoponímicas perpe-F

tuando a memória de doisdestacados sintrenses- JúlioZenida e Sargento Arménio-que se notabilizaram nodirigismo desportivo, maisconcretamente no SportingClube de Lourel. A propostapartiu dos dirigentes do clubefilial do Sporting, foi acolhidapela então Junta de Freguesiade Santa Maria e São Miguele posteriormente aprovadapela Câmara Municipal deSintra. Na cerimónia marcarampresença, os familiares doshomenageados, autarcaslocais e os Órgãos Sociais doSporting Clube de Lourel. Ovice-presidente do clube leo-nino, Carlos Manuel desta-cou os exemplos de dedica-ção dos dois homenageadossublinhando que “é atravésda memória que damos signi-ficado ao quotidiano e acu-mulamos experiências parautilizar durante a vida. Sem amemória não há conhecimen-to, não há história. Sem a me-mória e sem a história fica-ríamos sem possibilidade deacção, como qualquer pessoa

que, ao sofrer de amnésia, nãoconsegue realizar actos tãobásicos como deslocar-se ouconversar com nexo. Tal co-mo a nossa história de vidanos ajuda a compreender oque somos, assim é com ahistória das instituições. Aocompreendermos o quesomos, percebemos melhor ocaminho que devemos tomar,os exemplos que devemosseguir. Daí a importância damemória e da sua evocação.

O S.C.Lourel tem uma longahistória construída duranteos noventa e três anos da suaexistência, pelos sócios queo fundaram e por todos aque-les que ao longo dos tempostornaram o clube num sonhopossível, na realidade que éhoje. Por isso, todos os só-cios são importantes. Algunsdistinguem-se pela dedicaçãoe afecto que durante as suasvidas dedicaram ao SportingClube de Lourel. Ao evocar-

mos Sargento Arménio e JúlioZenida estamos a homena-gear duas pessoas que sãodois exemplos dessa dedica-ção e amor ao Clube e comelas, nesta homenagem, hon-ramos todos os sócios quecontribuíram e contribuempositivamente para a históriade vida do Sporting Clube deLourel e para aquilo quesomos hoje”

A 35ª FATACIL – Feira de Artesanato, Turismo, Agricultura,Comércio e Indústria de Lagoa (Algarve) vai decorrer de 15 a24 de Agosto de 2014.A FATACIL considerada desde há longos anos a maior emais prestigiada feira empresarial generalista do Algarve,prepara-se para entrar num novo ciclo e adquirir uma novadinâmica em 2014, através de uma profunda reestruturaçãono modelo de gestão da FATACIL, com o objectivo deassegurar a sua viabilidade e sustentabilidade futura e pelaimportância que a feira continua a ter para o concelho deLagoa em particular e para o Algarve em geral, como espaçoestratégico e plataforma privilegiada na promoção daspotencialidades da economia, dos valores culturais, dosprojectos sociais que anualmente estão representados, numamostra muito ampla e abrangente.Com o objectivo de fidelizar e conquistar novos expositores,

Fatacil entra num novo ciclo em 2014

VILA VERDE – SINTRA

Maria Calaim Gomes Alípio4 ANOS DE PROFUNDA SAUDADE

Sua filha, Maria Isabel Gomes Alípio e restantes familiares,informam que será celebrada Missa do 4.º Ano, no próximo domingo,19 de Janeiro, pelas 12 horas, na igreja nova de Vila Verde.

Ensinou-me minha mãe os dois princípios mais importantes davida.Primeiro – Respeitar os outros como a nós próprios.Segundo – Amar o próximo como a nós mesmos.Em sua memória deixo esta mensagem de Amor e Paz para todaa humanidade e principalmente para os jovens.

Faz quatro anos que partiste do nosso lar...Do nosso convívio...Mas... Deixaste um grande vazio, uma grande tristeza, uma grandesaudade... Porque nos deste de tudo: Muito Amor, Amizade, Alegriae sempre com muito sentido de humor.

PUB. NECROLOGIA JORNAL DE SINTRA, 17-1-2014

patrocinadores e públicos a Direcção da Fatasul vai encetaruma nova estratégia de comunicação, imagem e marketingmais eficiente e criativa para vender e reforçar a marcaFATACIL, já consolidada no mercado com os seus trintaquatro anos de existência.A Direcção da Fatasul vai apostar no reforço da qualidadedas principais valências da FATACIL, que a têm posicionadocomo líder dos certames no Sul de Portugal, nomeadamenteno artesanato, com uma maior representatividade de técnicase de artesãos a trabalhar ao vivo; nos produtos de excelênciaagro-alimentares nacionais, com particular destaque para aMostra do Algarve “aMARaTERRA”; no sector equestre,que atingiu uma inegável projecção nos dois últimos anos;na programação empresarial, cultural e recreativa direccionadapara os vários públicos da FATACIL.

Agualva e Mira SintraUniversidade Séniorabre portasA Universidade Sénior Intergeracional de Agualva e MiraSintra já está aberta. A inauguração ocorreu no passado dia 3de janeiro na Casa da Cultura de Mira Sintra e contou com apresença do vice-presidente da Câmara Municipal de Sintra,Rui Pereira.O projeto da Junta de Freguesia em parceria com a CruzVermelha e a Associação de Reformados, Pensionistas eIdosos de Mira Sintra (ARPIMS), visa a criação de um espaçode convívio e partilha de conhecimentos para a populaçãosénior. “Um compromisso para aumentar a capacidade deaumento e valorização crescente da população idosa dafreguesia”, segundo explicou o Presidente da Junta, CarlosCasimiro.As aulas vão decorrer em vários locais, nomeadamente nasinstalações da Junta em Mira Sintra e Agualva, na CruzVermelha e na ARPIMS.

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11JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 17 DE JANEIRO DE 2014

DESPORTO

CARTÓRIO NOTARIAL DE ODIVELAS DE CATARINA SILVAPUBLICAÇÃO

Catarina Sofia Martins da Costa Silva, Notária com Cartório sito na Rua Alfredo Roque Gameiro,20 A, em Odivelas, faz saber que no dia dez de Janeiro de dois mil e catorze, no referido CartórioNotarial, foi celebrada escritura pública de Justificação, lavrada a folhas 74 e seguintes do Livro 240-A:JUSTIFICANTES: Adelino Costa Ventura, contribuinte fiscal número 137247931, natural da freguesiade Ázere, concelho de Tábua e mulher, Etelvina da Assunção Rodrigues da Silva Ventura,contribuinte fiscal número 169752461, natural da freguesia de São João de Areias, concelho de SantaComba Dão, casados sob o regime da comunhão geral, residentes na Rua Viana do Alentejo, nº 26, Casalde Cambra, em Sintra, são donos e legítimos possuidores do seguinte bem imóvel:PRÉDIO: Prédio urbano, composto por rés do chão esquerdo e direito com anexos, para habitação egaragem, com a área coberta de duzentos e trinta e oito vírgula sessenta e um metros quadrados e umlogradouro com a área de duzentos e sessenta e um vírgula trinta e nove metros quadrados, sito na RuaViana do Alentejo, número 26, freguesia de Casal de Cambra, concelho de Sintra, omisso da Conservatóriado Registo Predial de Queluz, inscrito na matriz da respectiva freguesia de Casal de Cambra sob o artigo1025, o qual provem do artigo 5403 da freguesia de Belas extinta, com o valor patrimonial de 126940euros.MODO DE AQUISIÇÃO: compra meramente verbal, há mais de vinte anos, feita a José Rodrigues emulher Maria de Jesus.TESTEMUNHAS: Fernando Pinto, casado, natural da freguesia de Penude, concelho de Lamego,residente na Avenida Ferreira de Castro, 83, Casal de Cambra, Florinda da Anunciação MonteiroPinto, casada, natural da freguesia de Penude, concelho de Lamego, residente na mesma morada doanterior, David Fernandes Encarnação, casado, natural da freguesia de Graça, concelho de PedrógãoGrande, residente na Rua Viana do Alentejo, nº 15, rés do chão, em Casal de Cambra.

A notária, Catarina Sofia Martins da Costa Silva

PUB. JORNAL DE SINTRA, 17/1/2014PUB. JORNAL DE SINTRA, 17/1/2014

CERTIFICADOCelso dos Santos, notário do Cartório Notarial, sito na Rua João de Deus, 23-A, em Sintra;CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por escritura de 08 de Janeiro de 2014, a folhas75 do livro de notas 326, deste Cartório, a senhora MARIA AMÉLIA QUINTÃ BROWN,residente na Rua Dr. Félix Alves Pereira, n.º 11-3.ºEsq.º, em Sintra, declarou ser dona legítimapossuidora da seguinte habitação:Fracção autónoma designada pela letra H – correspondente ao 3.º esquerdo – do prédiosito na Rua Dr. Félix Alves Pereira, n.ºs 9, 11 e 13, na vila e concelho de Sintra, descrito na2.ª Conservatória do Registo Predial de Sintra sob o número 335, da extinta freguesia deSanta Maria e São Miguel, e inscrito na matriz da União das Freguesias de Sintra (SantaMaria e S. Miguel, S. Martinho e S. Pedro de Penaferrim) sob o artigo 2212 (artigo este queteve origem no artigo 1502 da extinta freguesia de Santa Maria e S. Miguel).Invocou a usucapião como causa da aquisição, fundada em posse em nome próprio,contínua, pública e pacífica iniciada em Abril de 1983.ESTÁ CONFORME. Sintra, 08 de Janeiro de 2014.

O Notário,(Celso dos Santos)

Juniores A da AFL – Divisão de Honra

Pero Pinheiro a subirna classificação

1.º Dezembro sai da liderança com o empate (1-1) em Lourelfoto: ventura saraiva

s dois dérbis con-celhios que marca-ram a 14.ª jornadado CampeonatoDistrital de Junio-

res A da Divisão de Honra daAFL realizada no sábado dia11, terminaram empatados.Em Lourel, o 1.º Dezembroperdeu a liderança ao dividiros pontos com os leões (1-1).O ucraniano Vitaly Buza

inaugurou o marcador aos30’, e Rui Santos empatou aos60’ para o clube de S. Pedrode Sintra. No Cacém, a equipada casa empatou (2-2), com oMem Martins SC, e o PeroPinheiro venceu em casa (3-2) a AD Carregado. Com estavitória, o conjunto de MárioOeiras subiu ao 5.º lugar (21pontos), igualando o Agual-va. No 7.º lugar está o Lourel

(20), e no 11.º, o Cacém (15).OMem Martins SC, é 13.º com11. O Loures passou a liderar(30 pontos), e o 1.º Dezembroé 2.º, com 29.Na jornada de amanhã (sá-bado, dia 25), só o 1.ºDezembro joga em casa erecebe o Futebol Benfica.

VS

Campeonato Distrital “Pró-Nacional”: Real SC, 0-Ponterrolense, 0

Sem soluções ofensivas

O

om um Benfica-F.C. Porto, às 16horas e com entra-das livres forampoucos os adep-

António José

Ctos dos dois emblemas, quese deslocaram ao terreno doReal, parta presenciarem aoencontro frente á formação dePonte de Rol. Antes do jogo,

cumpriu-se um minuto desilêncio em memória do“pantera negra”, Eusébio daSilva Ferreira”.Num jogo nem sempre bemjogado, esteve melhor os do-nos da casa, perante umadversário que veio com a in-tenção de pontuar. Aos42´Mota,rendeu Pires, por seencontrar lesionado. Umminuto depois, e no primeiro

lance digno de registo, nestaprimeira parte Hugo, fora daárea, obrigou Marcos a apli-car-se a fundo e evitar o golo.No segundo tempo, conti-nuou a mesma toada de jogo,muito disputado a meio-cam-po e com uma ou outra oca-sião para marcar, com os locaisa tentar chegar à balizacontrária, mas os remates nãoacertavam com eficácia o

desejado alvo. Nos cincominutos de compensação,esteve à vista o golo dos visi-tantes, que aproveitaram umasaída falsa de Marcos, valeuna circunstância “in-extre-mis”, Sousa, cabecear a re-dondinha para canto. O em-pate castiga as duas equipasque não tiveram arte nemengenho para alterar omarcador. Trabalho positivo

do trio de arbitragem, semmostrar qualquer tipo de car-tões aos dois intervenientes.É obra, num jogo de futebol!Jogo no complexo desportivodo Real, em Monte Abraão.Árbitro: José Santos, auxilia-do por Carlos Nunes e JorgeGouveia (Lisboa).REAL Sport Clube; Marcos;Paulinho, Marcelo, Álvaro(Fati,87´) e Morgado (Mil-

ton,64´); Miguel Cardoso,Sousa, Sérgio e Pires (Mo-ta,42´);Netinho e Rui Janota(Pélé,64´).Treinador. Rui Sou-sa.Grupo D. Ponterrolense:Rui Oliveira; Ricardinho, Ivo,Rodrigo e Cosme; Mário Rui(Lino,90+3´),Vitorino (Fábio(79´),Francisco e Ricardo Ra-mos; Hugo (Sérginho,90+3´)e Diogo (Roma,79´). Treina-dor: João Paulo.

Campeonato Nacional de Juvenis: Real, 0-Sporting, 1

Leões suaram as camisolas para vencerO Sporting, alcançou umtriunfo muito suado, no bur-go do Real, com um golo frutode uma grande penalidade. OSporting até entrou bem nojogo, mas aos poucos a equi-pa da casa conseguiu con-trolar as operações no meio-campo, e o equilíbrio foi

bastante evidente. Todavia,aos 37´Alexandre Machado,cometeu uma falta dentro daárea sobre Alexandre Silva, efoi tomar banho mais cedo(cartão vermelho directo).Ocastigo máximo foi apontadocom êxito por AlexandreSilva. No segundo tempo a

equipa da casa a jogar commenos uma unidade, nãopermitiu que o adversáriocriasse perigo junto da suaárea e bem tentou dar a voltaao rumo dos acontecimentos,embora sem criar situações deperigo.Jogo no campo nº 2 do Real,

em Monte Abraão. -1ª Fase-Série D-18ª Jornada. Árbitro:Luís Dionisio, coadjuvadopor Michael Silva e AndréMendes (Leiria).Real SC:Bernardo Santos; Canário,Miguel Artur, Rafael Pio eEdson Gaspar; André Ribeiro,Helder Moura, José Varela e

Miguel Ramos (BernardoCarvalho,69´);AlexandreMachado e Eduardo Barros.Treinador: Joaquim Marques.Sporting: José Marinheiro;Gonçalo Araújo, GuilhermeRamos, Gonçalo Vieira ePedro Empis (João Men-des,68´);Bruno Paz, Eriberto

Tavares, Pedro Ferreira e Ale-xandre Silva; Márcio Delgado(Ronaldo,47´) e Felício Quia-que (Tiago Cabral,59´).Treinador: Telmo Costa. Aointervalo:0-1.Marcador:Alexandre Silva (37´g.pen.).

António José

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12 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 17 DE JANEIRO DE 2014

DESPORTO

Campeonato Nacional de Seniores-Série G (16.ª jornada)

Sintrense termina com a invencibilidade do Loures

Wilson Silva, pedra fundamental na defensiva do Sintrense foto: ventura saraiva

o parque de jogosda Portela de Sin-tra, o desafio entreo Sintrense e oLoures teve um

Quando lhe ficam a faltar dois jogos para concluir a 1.ª fase da prova, o Sintrense mantém-se na corrida a um dois lugares em aberto para a subidade divisão, com a vitória conseguida sobre o comandante, Sportivo de Loures, equipa que ainda não tinha conhecido o sabor amargo da derrota. Na16.ª jornada realizada no dia 12 (domingo), o Oriental ao vencer (3-0) o 1.º Dezembro juntou-se ao grupo dos candidatos que são agora cinco (maiso Operário e Casa Pia) e que matematicamente poderão passar à fase seguinte da competição.

sentido único, acentuando-se a superioridade dos donosda casa no decorrer da segun-da parte, adaptando-se muitomelhor ao estado do relvado,muito encharcado devido àsfortes chuvadas que foramcaindo durante o encontro.Durante a primeira parte, osvisitantes ainda deram algumtrabalho ao guarda-redesRafael Marques que se foiopondo sempre com êxito,quer nos remates de fora daárea, quer na cobrança dosvários pontapés de canto. Orelógio marcava apenas 10minutos de jogo, e o defesaTiago Duque inaugurava omarcador numa fase em queo equilíbrio era a nota domi-nante, mas que serviu de maisalento para a equipa orientadapor “mister Tuck”. Até ao in-tervalo, o Sintrense poderiater aumentado o resultado aseu favor, mas as interven-ções do ex-guardião do 1.ºDezembro, Miguel Aleixoforam adiando esse golo até

ao intervalo.

Hugo Bral entrae marca, animandoos adeptos de SintraO regresso ao jogo e após o

intervalo, as coisas não po-deriam ter corrido melhor aoSintrense que no minutoinicial chega ao 2-0 porintermédio de Rui Monteiro,um bom prenúncio para asegunda parte e as garantias

da vitória indispensável paramanter o sonho. Mas o me-lhor momento estava reserva-do para os minutos finais, como protagonista Hugo Bral asubstituir Rodrigo Parreira ena jogada seguinte concre-

tizar para o 3-0, ficandoreservado para Yoruba fazero gosto ao pé ainda antes doapito final do árbitro RicardoBaixinho (CA Lisboa) queteve uma actuação bastantepositiva.

O Sintrense alinhou com:Rafael; Rui Monteiro, TiagoDuque, Wilson e Dina (Filipe,35’); Saramago, Emanuel,Rodrigo, Sandro (Herlânder,69’) Parreira e Yoruba. Trei-nador: “Tuck”.GS Loures: Miguel Aleixo;Beto (Monteiro, 75’), Fábio,Diogo Oliveira, e Ivo Miran-da; Ivo Dias, Marco Neves,Bebé (Mourato, 65’), Cacito,e Adilson; Job (Pedro Augus-to, 46’). Treinador: Luís Silva.Resultado final: 4-0.Marca-dores: Tiago Duque, RuiMonteiro, Hugo Bral, eYoruba.Classificação: 1.º Loures, 33pontos; 2.º Operário, 32, 3.ºCasa Pia, 31, 4.º Sintrense, 30,5.º Oriental, 29, 6.º 1.º Dezem-bro, 23 (…) 10.º F. Benfica, 7.Próxima jornada (dia 19): 1.ºDezembro-Fut. Benfica; Sp.Ideal-Sintrense; Casa Pia-Praiense; Loures- O Elvas;Oriental-Operário.

Ventura Saraiva

Divisão de Honra da AFLMontelavarenses ganha avanço

1.ª Divisão da AFL – Séries 1 e 2Agualva vence (2-3) em Mem Martins

Futsal – 1.ª Divisão NacionalVila Verde volta a perderO Sporting Clube Vila Verde saiu derrotado (3-5) na rondado passado sábado, dia 11, na recepção ao CF “OsBelenenses”, jogo a contar para o Campeonato Nacionalda 1.ª Divisão de Futsal/Liga SportZone. Os golos foramapontados por Pacheco, Pinto, antes do intervalo, eCésar no segundo tempo. A equipa de Vila Verdecontinua no último lugar (14.º) com apenas 9 pontos.Lidera o SC Braga, com 45, seguido do Sporting (44 emenos 1 jogo), e do Benfica (44).

Futsal – 3.ª Divisão NacionalMTBA recebeo VilaverdenseO Grupo União MTBA recebe amanhã (sábado), dia 25, pelas18h00, no seu pavilhão em Bolembre, o Vilaverdense em jogoda 13.ª jornada do Campeonato Nacional da 3.ª Divisão deFutsal- Série C.Recorde-se que o clube das 4 Aldeias perdeu na ronda dopassado sábado, na deslocação ao recinto do Alhadense(Figueira da Foz), por 6-3. Na classificação ocupa o 6.º lugarcom 19 pontos, com a liderança a pertencer ao Boa Esperança(Castelo Branco), com 27.

N

O dérbi concelhio entre oMem Martins Sport Clube eo Ginásio Clube 1.º de Maiode Agualva referente à 15.ªjornada do Campeonato da 1.ªDivisão da AFL - Série 2, erealizado no passado do-mingo, dia 12, foi ganho pelosvisitantes por 2-3, numencontro cheio de emoçõesapesar da chuva que foicopiosamente caindo durante

grande parte do tempo dejogo.Com esta derrota, o conjuntode Mem Martins atrasou-seainda mais dos lugares dafrente, contando com 26pontos acumulados e caindopara o 6.º lugar na tabelaclassificativa. Já o Ginásio 1.ºde Maio de Agualva somaagora 20, estando no 7.º lugar(20 pontos), numa tabela

liderada pelo Dramático deCascais (33), seguido doOdivelas, SAD com 32.Na Série-1, o Grupo UniãoMTBA tirou a barriga demisérias e goleou (4-0), oFrielas, interrompendo assimuma série de 12 jogos semvencer (7d+5e). Ainda assim,mantém-se no penúltimolugar (11.º) com 11 pontos.Lidera o GD Igreja Nova com

37.Na ronda do próximo do-mingo, dia 19, Agualva recebeo Odivelas, num dos jogosmais importantes da tarde,enquanto o Mem Martinsviaja até Algés para defrontara equipa do concelho deOeiras. O MTBA desloca-seao campo do Monte Agraço.

O Clube de Futebol “Os Mon-telavarenses” foi ao terrenodo Grupo Sportivo de Carca-velos vencer por 4-2, em jogoreferente à 15.ª jornada doCampeonato Distrital da Divi-são de Honra da AFL realiza-da no passado domingo, dia

12, e aumentou o seu avançosobre os restantes competi-dores que voltaram a marcarpasso na competição. O em-blema de Montelavar passoua somar 35 pontos, a 10, dotrio, Coutada, Vilafranquense,e Atlético do Tojal.

Nesta ronda, releve-se aindaa vitória do Mucifalense por2-0 sobre o GD Vialonga,subindo assim para o 11.ºlugar (17 pontos). Quanto aoSintra Football saiu derrotadono campo da AD Coutada(Torres Vedras) por 2-0,

ocupando o 12.º lugar com 12pontos.Na ronda do próximo domin-go, dia 19, o destaque vai parao campo do Vimal, com arecepção de “Os Montela-varenses” ao Atlético doTojal.

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13JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 17 DE JANEIRO DE 2014

DESPORTO

Campeonato Nacional de Estrada da FPA em Elvas

Cláudia Pereira (JOMA) vice campeã de seniores

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Cláudia Pereira (JOMA) no pódio na companhia de Dulce Félix (Benfica) e Carla Martinho (ADERCUS)foto: cortesia de marcelino almeida

os representantes con-celhios, a nota de maiordestaque vai para a atletada Juventude Operária deMonte Abraão (JOMA),

Hóquei – 3.ª Divisão nacional (Zona Centro)Nafarros vs Estremoz dia 19No regresso o nacional da 3.ª Divisão de hóquei em patins, aUnião Desportiva de Nafarros recebe no seu pavilhão, o CFEstremoz, encontro relativo à 8.ª jornada da Zona Centro. Ojogo está marcado para o próximo domingo, dia 19 com iníciopelas 18h00.Na classificação, a equipa nafarrense ocupa 6.º lugar com 10pontos, com o Marinhense no 1.º lugar (17).

Taça FPA em Alpiarça e BragaTrês atletas da JOMA no pódioCátia Pereira (Salto com Vara) e Lecabela Quaresma (Pentatlo) venceram as suas provasnuma das competições mais importantes de Pista Coberta do atletismo português, promovidaspela FPA no fim-de-semana de 4 e 5 deste mês. A “Taça FPA de Saltos” decorreu em Alpiarça e contou com a presença de duas atletas daJuventude Operária de Monte Abraão no pódio da prova. Cátia Pereira venceu no Salto comVara com a marca de 4,05m superiorizando-se em 30 cm., face à segunda classificada. Já GuiBoissy obteve a terceira posição quer no Triplo Salto quer no Salto em Comprimento,subindo assim por duas ao pódio da competição.Quanto a Lecabela Quaresma competiu em Braga, onde decorreu a “Taça FPA de ProvasCombinadas”. A atleta da JOMA foi a atleta mais pontuada do Pentatlo, competição constituídapor 60m barreiras, salto em comprimento, lançamento do peso, salto em altura e 800m. Venceucom 3.685 pontos à frente de Ana Oliveira (GAF) e Rafaela Vitorino (Benfica).

Realizou-se no domingo, dia 12, na cidade alentejana deElvas, o Campeonato Nacional de Estrada promovido pelaFederação Portuguesa de Atletismo, competição que teve oapoio da autarquia elvense, e que se destinou a apurar oscampeões nacionais individuais e colectivos 2013/2014, nosector de seniores, sub23 e juniores, tanto no sectormasculino, como no feminino.

DCláudia Pereira que se sagrou vice-campeã nacional ao posicionar-seno 2.º lugar, atrás de Dulce Félix(Benfica) e à frente de Carla Mar-tinho (ADERCUS). A vencedoragastou 33 minutos e 44 segundosnos 10 km do traçado, e a repre-sentante sintrense, 34:22’. A atletada JOMA que este ano faz a suaestreia com o emblema do clube dacidade de Queluz depois de se ter

notabilizado no SC Braga e FCPorto, está de novo ao seu melhornível, agora sob orientação deCarlos Freitas, que também repre-senta a JOMA competindo nosescalões de veteranos.No sector masculino venceu RuiPedro Silva (Benfica) seguido doseu companheiro de equipa, AlbertoPaulo e Hélder Santos (Maia AC).Por equipas, o Benfica venceu com18 pontos, revalidando o títuloconquistado em 2013, dominandoainda nos juniores e femininos. Naclasse de Veteranos, de relevartambém a prestação do GDR da

Reboleira (Amadora) que foiconsagrado em Elvas como campeão

nacional de estrada masculinos, aosomar 44 pontos. Classificaram-se

no total, 329 atletas.VS

Grande Prémio Fim da Europa17 kms de Sintra ao Cabo da RocaRealiza-se no dia 26 (domingo), mais uma edição do Grande Prémio de Atletismo “Fim daEuropa”, competição de características de montanha e que liga a Vila de Sintra (Volta doDuche) ao Cabo da Roca, numa distância de cerca de 17 kms.A iniciativa é da responsabilidade da Câmara Municipal de Sintra e este ano deve juntar pertode três milhares de participantes, número limite estabelecido pela organização. Os corredoressaem em direcção à Rampa da Pena, Tapada do Mouco, Capuchos, Peninha, Azóia e Farol daRoca, onde está instalada a meta. Com mais de três dezenas de edições esta é uma das provasque a autarquia pretende continuar a dinamizar, depois de ter sido suspensa em 2010 devidoa constrangimentos financeiros.

Hockey Club de Sintra vence em Campo de OuriqueVitória com selo de Paulo DiasNa 15.ª jornada do Campeonato Nacional da 2.ª Divisão-Zona Sul (última da 1.ª Volta) realizadano passado sábado, dia 11, o Hockey Club de Sintra deslocou-se ao rinque dos lisboetas doCampo de Ourique e venceu por 5-3, num encontro que marcou o regresso de Paulo Dias apósausência de dois jogos por castigo disciplinar da FPP. O capitão do Sintra apontou um dosgolos da equipa, com João Beja a bisar, cabendo a Fábio Quintino e Mauro Teixeira osrestantes tentos. Com o virar do calendário, o conjunto orientado por Rui Vieira volta a jogarfora, deslocando-se na ronda de amanhã, dia 18 (sábado) ao recinto do H.C.P. Grândola.Na classificação, o Sintra lidera com 39 pontos, seguido de “Os Tigres” com 37, e AJ Salesianacom 31.

O piloto sintrense Hélder Rodrigues terminou ontem a 9ª etapa do Dakar 2014 na sétimaposição, resultado que lhe permitiu subir duas posições na classificação geral, até ao 6º lugar,a apenas 17 minutos do quarto lugar e a oito do quinto posto. O piloto oficial da equipaHonda HRC foi o quarto a partir para o sector selectivo de 422 quilómetros e foi igualmente oquarto a chegar ao final da especial em Iquique. "Foi uma boa etapa onde estive sempresozinho. Tive de decidir tudo sozinho. Fiz uma boa navegação e estou satisfeito por terterminado bem. Espero ter conseguido ganhar tempo aos meus adversários", disse à chegada.Hoje, na etapa que irá ligar Iquique a Antofagasta, os concorrentes terão pela frente doistroços cronometrados, um com 231 quilómetros e outro com 215, sectores selectivos comcaracterísticas diferentes, sendo o primeiro marcado pela areia e o segundo pelo "fesh fesh"(areia muito fina).

LG / adaptado de A2 Comunicação

AruilHélder Rodrigues no 6.º da geral no Dakar

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ALMANAQUE14 JORNAL DE SINTRA

SEXTA-FEIRA 17 DE JANEIRO DE 2014

ANIVERSÁRIOSOs assinantes são parte importante nesta e em qualquer publicaçãoperiódica. Desde sempre, vêm assumindo não só a expressão deapoiantes como de fiéis leitores, a quem, naturalmente, estamos gratos.Por ocasião de mais um aniversário natalício e porque as relaçõesde cooperação têm base afectiva, o JS apresenta, aos assinantesabaixo mencionados, sinceros parabéns.

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Importância a transferir: ,NIB – 0035 0786 00066858630 07 (CGD)

25 números - 7,55

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50 núm. Estrangeiro -20,00

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No Jornalde Sintra - Loja

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TELEF. URGÊNCIASCentro de Saúde de SintraHospital Amadora/SintraG.N.R. (Sintra)Polícia MunicipalSMASE.D.PTurismo - Est. de SintraCâmara Municipal de SintraCentro Regional Seg. SocialTribunal Judicial de Sintra

21 924 77 7021 434 82 0021 910 00 3021 910 72 10800 204 781805 506 50621 924 16 2321 923 85 00808 266 26621 910 48 00

21 914 00 4521 922 85 0021 928 81 7121 431 17 1521 929 00 2721 927 10 9021 434 69 9021 924 96 0021 923 62 00

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Sexta-feira, 17 de Janeiro – Ilda Valentim dos Santos, da Abrunheira, Regina MariaDuarte Rocha, do Ral, Maria Amélia de Matos, Maria Teresa Santos Duarte, de Cabra Figa,Maria Augusta Lavado, Mónica Rosa; José Manuel Cardoso Veríssimo, de Pero Pinheiro eDomingos Simões, de Almoçageme.

Sábado, 18 – Palmira de Almeida, de Massamá, Ermelinda Almeida Félix, Jesuína Mosca,Maria Adelaide de Jesus Silva Rodrigues, de Queluz, Ana Cristina Campos Alcobia, de MemMartins, Ana Sofia Chagas Vicente; Arnaldo Valentim Lourenço, do Sabugo, Joaquim FrancoRibeiro Lobo de Miranda, de Lagos, Luis Miguel de Cavaleiro Semedo Santos Capote, CarlosAlberto Monteiro Ferreira, de Albogas, Domingos João Veiga Pinto Faria, Alexandre Martins.

Domingo, 19 – Katie Batista, Eva Duarte Martins, de S. João das Lampas, Maria Otília daConceição Figueiredo, Maria Rosa Carreira Raio da Silva, da Várzea de Sintra, Maria daConceição Conde Sebastião, de Odrinhas; Octávio Cipriano Soares, da Várzea de Sintra,Paulo Taful, Martinho Leal, do Mucifal.

Segunda-feira, 20 – Amélia Arsénio Tavares Dias, Maria de Lurdes Vida Larga, deAlpolentim, Maria Teresa Marques de Sousa Leite, de Mem Martins, Maria Luisa BaptistaSilvério, de Morelena, Maria Manuela Pereira da Costa Alvelos; srs. Pedro António MendesBroeiro, João Baptista da Silva Mota, António Manuel José, de Pero Pinheiro, João da SilvaJordão, Alberto Tojeira Pires, de Vila Verde, Paulo de Tarso Carvalho, de Cabra Figa,Joaquim Calhau, de Lourel, Mário Maximiano Duarte da Silva, de Fação, José Paulo Oliveira,António Fernandes Gomes, José Paulo Duarte da Silva Talento, de Cabriz, Manuel Martinho,Miguel Ângelo de Minhava e Nunes, do Mucifal, Pedro Jácomo Simões.

Terça-feira, 21 – Maria Madalena Brancanas, Maria de Lurdes Pirão Coelho, da Suiça,Maria Odete Cipriano Soares André, de Sintra; António Américo Prista Rodrigues, de MemMartins, João Ventura de Oliveira, António Fernando Costa Rodrigues, de Galamares, ManuelAntónio Gonçalves dos Santos, de Nafarros, Martim Calças Santos, da Amoreira.

Quarta-feira, 22 – Clara Marcelino dos Santos Marques, do Banzão, Graciete PerpétuaJorge, Casal de Urmal, Florinda Pinto de Almeida Ribeiro Nunes, de Lisboa, Maria LeonorMagalhães, da Várzea de Sintra, Maria Cremilde Fernandes Moreira, do Linhó, Maria JoséFranco Baltazar Neves dos Santos, Ana Cristina Gomes Falcão da Silva, do Algueirão,Leopoldina Andrade Fajardo, de Londres, Virgínia Gonçalves Martins, de Queluz; ArmindoVicente Quirino Duarte Polido, da Terrugem, Celestino Monteiro Garcia, de Almoçageme,Miguel Vicente Moreira, João Luís Santos de Carvalho, do Algueirão, Lúcio Miranda Neves,da Assafora, Filipe da Luz Romão, de Cortegaça, Nuno Miguel da Silva Patriarca, deAlmoçageme.

Quinta-feira, 23 – Maria Arlete Marques de Oliveira, de Pero Pinheiro, Luisa BarrocaJaneiro, de Queluz, Joaquina Maria Costa Barra, de Ribeira de Sintra, Maria Teresa dos SantosDuarte, de Cabra Figa, Maria Manuela Raposo Martins, de Albogas, Cristina Maria Damil deVasconcelos Viseu, Carlos José Amaral Monteiro, Luís Filipe Moreira Dias Pinheiro, de Várzeade Colares, Januário Henriques Pais, de Sintra, Alcino Rodrigues de Sousa, de Cortegaça,Manuel Esteves Henriques, Bartolomeu Machado Sebastião, de Odrinhas, Joaquim JoséMaria, do Linhó, Arnaldo Falcão da Silva, do Algueirão.

SERVIÇO PERMANENTESexta-feira, dia 17: Simões Lopes, Queluz (214350123);Dumas Brousse, Rinchoa (219160404); Almargem, Cavaleira,Algueirão (219622835); Ascensão Nunes, Agualva(214323020).

Sábado, dia 18: Pinto Leal, Shopping Center de Massamá(214387580); Riomouro, Rinchoa (219169200); Ouressa, B.Ouressa, Mem Martins (219207594); Silva Duarte, Cacém(219148120).

Domingo, dia 19: Vasconcelos, Monte Abraão(214372649); Serra das Minas, Serra das Minas (219171216);Rodrigues Rato, Algueirão (219212038); São Francisco Xavier,S. Marcos (214260615).

Segunda-feira, dia 20: Quinta das Flores, Massamá(214302063); Marques Rodrigues, Mem Martins (219229045);Marrazes, Estefânia, Sintra (219230058); Rico, Agualva(214312833).

Terça-feira, dia 21: Gil, Queluz (214350117); De Fitares,Fitares - Rinchoa (219154510); Químia, Mem Martins(219210012); Central, Cacém (219140034).

Quarta-feira, dia 22: Idanha, Idanha (214328317/8);Medeiros, Mem Martins (219214103); Simões, Estefânia, Sintra(219230832); Clotilde Dias, S. Marcos (214262576).

Quinta-feira, dia 23: Zeller, Queluz (214350045);Cargaleiro Lourenço, Rinchoa (219162006); Fidalgo, Casal S.José - Mem Martins (219200876); Garcia, Cacém (219142181).

o próximo dia 21 dejaneiro, terça-feira,pelas 14 horas, oconhecido cantor eautor Sérgio Godi-

Sérgio Luís de Carvalho

nho estará presente na biblio-teca da Escola Secundária deMem Martins para mais umaconversa com os alunos e osprofessores.Esta iniciativa, que estaráaberta a toda a comunidadeescolar e a toda a populaçãodo concelho, insere-se nascomemorações dos 30 anosdeste estabelecimento de en-sino e visa dar continuidadeao papel cultural que desdehá muito a Escola Secundáriade Mem Martins pretende terno contexto do município deSintra.Recorde-se que nos derradei-

José Luís Peixoto, Rui Tovar,para só citar alguns. Para osalunos é uma oportunidadede escutar o percurso artísticoe cultural destas personali-dades e ouvir de viva vozconselhos de quem dedica asua vida profissional em prolda cultura nacional. Para acomunidade local é umaoportunidade de rememorar opassado e falar do presentecom personalidades cujosméritos são reconhecidos einquestionáveis.Dia 21 de janeiro as portas daescola abrem-se assim, comosempre, a todos quantos es-tejam interessados em vivera cultura na primeira pessoa.Com Sérgio Godinho…Esta iniciativa é organizadapelo Clube de DivulgaçãoCultural da Escola Secundáriade Mem Martins.

N

ros anos a Escola Secundáriade Mem Martins tem reali-zado várias conversas e en-contros com personalidadesrelevantes da cultura portu-guesa, encontros esses quesão sempre abertos a toda apopulação sintrense, inde-pendentemente de terem

como primeiros destinatáriosos alunos e os profissionaisdo estabelecimento de ensi-no. Pela biblioteca da escolapassaram já vultos como An-tónio Sala, Guilherme Leite,José Fanha, Carlos AlbertoMoniz, Fernando Alvim,Nuno Markl, Ana Galvão,

Sérgio Godinho

Depois de Notre-Dame de Paris, de Victor Hugo, que foitema do debate em 3 de Janeiro, o Clube de Leitura volta areunir na primeira sexta-feira de Fevereiro, 7, ocupando-se doromance A Lã e a Neve, de Ferreira de Castro (1898 – 1974,cerca de 2 meses após o 25 de Abril), precisamente o patronodo museu onde reúne o clube.Este romance é um monumento-documento – inclusive para“memória futura” – que regista um caso, entre tantos possíveiscasos também exemplares, da luta dos que só têm para vendera sua força de trabalho com vista a uma vida própria dehumanos.

A Lã e a Neve em debate no Museu Ferreira de CastroDele destacou o crítico e professor universitário francês RenéLalou, em Les Nouvelles Littéraires, o “valor documental”expresso “de maneira tão simples como eficaz”, emconvergência com o crítico literário e membro da AcademiaReal da Bélgica Henri Liebrecht, que aludiu à fragilidade dohumano “à mercê dessas forças obscuras que se chamamcapital e trabalho”.Será como habitualmente pelas 18h00, com entrada livre elivre exposição de pontos de vista.

V.H.N

Banda Filarmónica Nossa Senhora da Fé

A Sociedade Filarmónica Nossa Senhora da Fé de MonteAbraão e a Banda Filarmónica S. Bento de Massamá vão darconcertos de Ano Novo no dia 18 de janeiro. Em MonteAbraão, o evento vai decorrer pelas 19h00 na igreja NossaSenhora da Fé e contará com a participação da cantora AnaMiradouro. Já em Massamá, o concerto vai estar dividido emduas partes: a primeira com o Grupo Coral e a segunda com aBanda Filarmónica. O concerto vai realizar-se pelas 21h30 noSalão Paroquial de S. Bento e Pedro Tavares é o artistaconvidado. Ambos os espetáculos têm entrada livre.

Massamá e Monte AbraãoBandas Filarmónicasdão concertos de Ano Novo

PUB. JORNAL DE SINTRA, 17-1-2014

EDITAL – RENÚNCIA DE REPRESENTAÇÃODE ADÉLIA AMADO DOS RAMOS

Ivete D. Apresentação dos Ramos Virginio, R. CamposMonteiro, n.º 26 – 3.º Esq. Mercês – 2725-481 MemMartins, comunica que, por impossibilidade de o fazer poroutro meio, a Adélia Amado dos Ramos, com o NIF267018835, com anterior residência fiscal na Rua CamposMonteiro nº 26, 3º Esqº, Mercês 2725-481 Mem Martins, eque se encontra ausente em parte incerta, que deveproceder à substituição da sua representante no prazo de30 dias, sob pena de incorrer em sanção cominada na leifiscal, para além de ficar inviabilizada de intervir no exercíciodos seus direitos fiscais, nomeadamente, o de reclamar,recorrer, impugnar judicialmente e intervir de quaisquerforma em processo de execução fiscal de que seja alvo oua atinja.Mem Martins, 14 de Janeiro de 2014.

Ivete D. Apresentação dos Ramos Virginio

Page 15: em concerto na Vila Velha - Jornal de Sintra · e Sargento Arménio são nomes de Rua Desporto / Atletismo ... Domingos Caldas Barbosa passa, então, a ser visto como autor de poesia

HÁ 10 ANOS ESCREVIA

(Esta crónica, por desejo do seu autor, não respeita o novo Acordo Ortográfico.)

ROTEIRO Informações para esta página: tel. 219 106 831, fax 219 106 838 ou E-Mail: [email protected]

15JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 17 DE JANEIRO DE 2014

CINEMAEXPOSIÇÕES

MÚSICA

TEATRO

Sintra – Comemoração do Nascimento da Marquesa de Cadaval, dia 17 de janeiro, às 21h30, no Centro Cultural Olga Cadaval. Entrada gratuita mediante levantamento de convite na bilheteira do Centro Cultural OlgaCadaval, limitado à lotação disponível. Levantamento máximo de dois convites por pessoa.

televisão

Bernardode Brito e Cunha

D

Sintra – “Ulisses”A partir da Odisseia de HomeroQuando: Até 15 junho, sáb. às 16h.domingos às 11h.Onde: Quinta da Regaleira - JardimOficena das ArtesReservas: 938 509 247

Almoçageme – “Um pátio comcantigas”, Musical de Pedro M.Carvalho pelo grupo Cénico Péro-la da AdradaOnde: Sociedade Recreativa Musi-cal de AlmoçagemeQuando: 1 e 15 Fev.; 1 Março, às21.45h.Reservas: 219293382 - 917126711.

E

Sintra – Concerto para BebésUm projeto de Paulo LameiroUm Violino Apaixonado por uma

DIVERSOS

Sintra – “Vitrais e Vidros”,Colecção de vidros do Rei D.Fernando IIOnde: Palácio da PenaInformações: Parques de Sintra -Monte da Lua - 21 923 73 00

Sintra – Exposição não temá-tica que inclui diversas peças comobrindes promocionais do início do

CINEMA CITY BELOURAShopping: 219247643De 16 a 22 janeiro

“Khumba” VP, na sala 1, às11.35h, 13.30h.“Khumba” VP, na sala 5-K, às15.50h.“O Lobo de Wall Street”, nasala 1, às 15.25h, 21h.“O Lobo de Wall Street”, na

séc. XX.Onde: Museu do BrinquedoContacto: 21 924 21 71

Sintra – Sintra Arte Pública X“O Transcendente”,Exposição de Escultura ao ar liveQuando: Até 10 Junho 2014Onde: Volta do Duche

Sintra – “Peças Soltas II”Onde: Galeria da ColeçãoMunicipal de ArteQuando: até 31 de janeiroContacto: 219238828/8785(Sintra – Museu Ferreira deCastro)

Sintra – Exposição documen-tal “O Eléctrico de Sintra”Quando: Até 31 março 2014Onde: Palácio ValençasContacto: 219236909

Sintra – “Inside Worlds”, ex-posição de pintura de JayrPenyQuando: Até dia 12 de fevereiroOnde: Galeria Municipal de Sintra,no centro histórico da vila deSintra

Sintra – “Amar o Mar e outrasÁguas”Exposição de pintura e cerâmicade Almira Medina e Jorge CardosoQuando: Até 28 de fevereiroOnde: Espaço EdlaContacto: 925 970 131

Sintra – “A misteriosa

sala 2, às 23.40h.“O Lobo de Wall Street”, nasala VIP 8, às 17.50h, 21.20h.“Chovem Almondegas 2” VP,na sala 1, às 18.55h.“Chovem Almondegas 2” VP,na sala 6, às 11.30h, 13.35h,15.40h.“Chovem Almondegas 2” VP3D, na sala 6, às 17.45h.“Empire State - O Assalto”, nasala 1, às 00.30h.“Empire State - O Assalto”, nasala 2, às 17.30h., 19.30h.,21.45h.“Empire State - O Assalto”, nasala VIP8, às 11.45h, 13.50h,15.55h.“A Revolta dos Perús” VP, nasala 2, às 11.25h, 13.25h, 15.30h.“12 Anos Escravo”, na sala 3, às13h, 15.45h, 18.40h, 21.25h,00.10h.Curta “Get a Horse” + Frozen- O Reino do Gelo VP, na sala 4,às 11.20h, 15.35h, 17.55h.Curta “Get a Horse” + Frozen- O Reino do Gelo VP, na sala5-K, às 13.35h.Curta “Get a Horse” + Frozen- O Reino do Gelo VP, na sala 6,às 00.25h.Curta “Get a Horse” + Frozen- O Reino do Gelo VO 3D, nasala 6, às 19.50h.Curta “Get a Horse” + Frozen- O Reino do Gelo VO 3D, nasala 7, às 11.25h.“O Tempo dos Dinossauros -O Filme” 3D, na sala 4, às13.40h.

E

Sintra – Mário Daniel apre-senta “Fora do Baralho”Quando: 25 de jan., 21h30Onde: Auditório Jorge Sampaio

Sintra – Coreto - Uma Rosapara D. Fernando IIQuando: 19 de janeiro, 16h00Onde: Sala de EnsaioCentro Cultural Olga Cadaval

“O Tempo dos Dinossauros -O Filme” 3D, na sala 7, às 16h.“O Tempo dos Dinossauros -O Filme”, na sala 5K, às 11.40h.“47 Ronin”, na sala 4, às 15.35h,18.50h, 21.35h, 00.05h.“Hobbit: A Desolação deSmaug”, na sala 5-K, às 17.45h,00h.“O Conselheiro”, na sala 5K,às 21.40h.“A Vida Secreta de WalterMitty”, na sala 6, às 22.05h.“A Vida Secreta de WalterMitty”, na sala 7, às 13.45h, 16h,00.20h.“Mandela: Longo Caminhopara a Liberdade”, na sala 7, às18.35h, 21.30h.

Violeta, Solistas Umberto Giancarlie Lucia CiambotiQuando: 19 de jan., 10h00 &11h30Onde: Palco Auditório Jorge Sam-paio, Centro Cultural Olga Cadaval

Sintra – I Festival Clarinetesem SintraBanda Sinfónica da GNR e NunoPintoQuando: 2 fev. 17 horasOnde: Auditório Jorge SampaioCentro Cultural Olga Cadaval

Mira Sintra – Concerto decomemoração do 10.º aniver-sário – Banda Filarmónica deAgualva-CacémOnde: Casa da Cultura de MiraSintraQuando: 18 janeiro, 16h00Contacto: 219128270

rapariga da sombrinhavermelha”, exposiçãofotográficaOnde: Café SaudadeQuando: Até 12 fevereiroContacto: 212428804

Mem Martins – “Detalhes(1983-2013)”, exposiçãofotográfica artísticaOnde: Escola Secundária de MemMartinsQuando: durante mês de janeiroContacto: 219207426

Telhal – “70 Anos de Missio-nação”Quando: Até 31 julhoOnde: Sala de Exposições Tem-porárias da Casa de Saúde do TelhalContacto: 219 179 200

Queluz – “Mundos Abstra-ctos”Coleção Municipal de Arte daCâmara Municipal de SintraOnde: Galeria da BibliotecaMunicipal de QueluzQuando: JaneiroContacto: 219238828/8785(Sintra – Museu Ferreira de Castro)

Compre, leia, assinee divulgue o Jornal de Sintra

UAS COISAS apenas sobre o jogo do Benfica edo Porto. Em primeiro lugar, a circunstância deos benfiquistas não terem embandeirado em arcoe não terem andado para aí aos gritos, como setivessem conquistado alguma coisa… Como deresto o presidente (do clube, naturalmente)

«Admito um compacto de uma novela, que tem, efectivamente, muitos pontos mortos (aolongo dos muitos episódios) e onde é fácil apresentar o essencial. Mas numa série queteve originalmente, se a memória não me falha, cinco episódios, o problema é maiscomplicado: será que metade era dispensável? A série “O Processo dos Távoras” foiinicialmente exibida em 2002 e, lembro-me, sempre às terças-feiras e em confronto directocom o “Big Brother” da TVI. (…)Admitamos, como já aqui o fiz no passado, que a série “O Processo dos Távoras” é umagrande série – coisa que, de facto, acho que é e que até os próprios Globos de Ouro da SIC,no ano passado, acabaram por reconhecer. E interrogo-me como é que alguém foi capaz dese lembrar de a pôr no ar exactamente no mesmo dia em que, na TVI, há o especial do “BigBrother Famosos”? Ninguém, a não ser alguém da RTP.»

EPOIS DE algumas ocasiões em que “O Preço Certo” de Fernando Mendes meapareceu, no top 5 que a Marktest fornecia através da sua aplicação para telefone,entre esses mais programas mais vistos de vários dias, chegou um em que, paraminha surpresa, o programa de Fernando Mendes ocupava o primeiro lugar. Tinhabatido toda a concorrência, incluindo “Casa dos Segredos” e novelas e telejor-

JÁ QUE desde a semana passada aqui falei de raspão de duas séries que acho degrande nível, ambas recriando a figura de Sherlock Holmes nos nossos dias,também quero deixar um aviso a todos os que se preparem para ver a sériedramática norte-americana, criada por Kevin Williamson, “The Following”, quejulgo que nem teve título em português mas que se poderia traduzir por “O

STAMOS HABITUADOS a ver os portistas a fecharem fileiras e até exacerbaremtreinadores e dirigentes, sobretudo quando os resultados não são famosos: é oque acontece geralmente com Miguel Guedes, no “Trio d’Ataque”, mas não foio que aconteceu com Manuel Serrão no “Prolongamento” da TVI24, que mostrouuma “confiança cega” no treinador do FC Porto, Paulo Fonseca. Estava a citá-lo,

Algumas coisas perturbadoras, mas não muito

referiu, “foram apenas três pontos” e, de facto, não sejustificava terem reservado o Marquês. Talvez osbenfiquistas tenham aprendido alguma coisa desde a épocapassada, o que é muito positivo. A segunda coisa tem a vercom aquela coisa notável e que não me lembro de ter vistomuitas vezes antes, e em muito poucos lugares do mundo:o facto de, nesse jogo, vestindo de vermelho, terem estado11 Eusébios, tal como em Fevereiro de 2004, no jogo doBenfica contra a Académica, os jogadores também se teremapresentado com 11 camisolas onde se podia ler Fehér, o jogador húngaro falecido emcampo pouco tempo antes. Mais aborrecido foi o papel dos partidos políticos, a atropelarem-se e a agarrarem-se a Eusébio para tentarem ser os primeiros a propor a ida do seu corpopara o Panteão… Mas isto com políticos já se sabe como é: “não se pode ser bem em tudo,”como diria um pensador da nossa praça.

como uma venda nos olhos, mas foi mais além, nomeadamente quando disse que tinha umaconfiança cega na conquista da Liga dos Campeões (de que o Porto já foi eliminado), ou “senão for este ano será para o próximo”… Mas o carinho (?) que Manuel Serrão parece nutrirpor Paulo Fonseca ficou bem explícito quando disse que “tenho uma confiança cega quePinto da Costa vai manter o treinador para o ano”… Mimos…

Dnais… Fiquei sem perceber: tinha sido um programa especial com o elenco de “Bem-vindo aBeirais”, mas será que isso explica tudo?

– vim mais tarde a saber que aceitou o papel por já estar há muitotempo sem trabalho… - e porque as premissas iniciais prometiambastante. Por um lado um ex-agente do FBI e um serial killer quecria uma rede de seguidores enquanto está preso, e o recurso muitointenso à obra de Edgar Allan Poe, de onde são extraídas a maiorparte das pistas. Vi os 15 episódios da primeira série (que pareceque terá continuação), mas ao sétimo já estava pelos cabelos…Sem querer estragar o prazer de quem, eventualmente, estiver aseguir a série, digo-vos que nunca vi uma história em que o FBI, osMarshalls dos Estados Unidos e todas as forças da ordem aquienvolvidas fossem tão ineptas. Basta dizer isto: é necessário tratarde alguma coisa que está a 45 minutos de distância? Pois nesta série percorrem-se os 45minutos de carro – os helicópteros chegam sempre depois…

Culto”. Confesso que a série começou por me atrair por ser protagonizada por Kevin Bacon

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Sport União Colarense celebra 81.º aniversário com sessão solene e fados

«Jovens são o garante do futuro desta colectividade»

Vice presidente da Câmara, Rui Pereira, associou-se à celebração do 81.º aniversário

fotos: ventura saraivaPatrocinadores (Spald e José Morais)homenageados pelo Colarense

Mesa de Honra que presidiu à Sessão Solene e CarlosSousa nas explicações do sucesso do BTT no clube

Aniversário termina em festa com noite fadista

Perante uma sala cheia de convidados, associados e atletas, o Sport União Colarense assinalou na sexta-feira, dia 10, o seu 81.º aniversário. Fundadono ano de 1933, o seu percurso inicial foi marcado por grandes sucessos, não só a nível desportivo, mas também social, com grandes eventos culturaisna sua sede social na Rua dos Marinheiros, em Colares. Fechou portas nos anos seguintes à revolução de Abril de 1974, reabrindo alguns anos maistarde sob a presidência de José Feixeira que teimosamente se mantém ao leme da colectividade de Colares. «Sentimos um grande orgulho neste clubee nos seus campeões de BTT. Os nossos jovens são o garante do futuro desta colectividade» sublinhou emocionado.

anteceder a sessãosolene foi guarda-do um minuto desilêncio pela mortedo antigo futebo-

Concertono sábado dia 18O salão nobre da sede so-cial do Sport União Co-larense, na Rua dos Ma-rinheiros (junto à Igreja),recebe amanhã (sábado),dia 17, a Banda dos Bom-beiros Voluntários de Co-lares para o tradicional“Concerto de Aniversá-rio”. O início está marcadopara as 21:30 e tem entradalivre.

Alista português, Eusébio daSilva Ferreira, momento mar-cado por grande simbolismoe emoção. Na mesa de honra,marcaram presença o vice-presidente da Câmara Mu-nicipal de Sintra, Rui Pereira,também responsável pelapasta da Juventude e Despor-to, o presidente da Junta deFreguesia de Colares, RuiSantos, também os presiden-tes da colectividade aniver-sariante, Raúl Martins (Mesada Assembleia Geral) e daDirecção (José Feixeira), e re-presentantes de outras asso-ciações da freguesia.Depois de aberta a cerimónia,a primeira intervenção danoite foi da responsabilidadedo líder directivo do emblemacolarense, José Feixeira queaproveitou a ocasião paraagradecer todo o apoio dospais e encarregados de edu-cação ao sector do BTT quetão brilhantes resultados temalcançado para o desportosintrense e nacional. O diri-

nortenha Corratec.

Rui Pereira: «Temos oorçamento mais baixodos últimos dez anos»Pela parte da Junta de Fre-guesia de Colares, o seu pre-sidente, Rui Santos fezquestão de relevar os feitosdos atletas do BTT e o per-curso da colectividade aolongo dos últimos anos, au-gurando um “futuro risonho”prometendo o “mesmo apoio”e pedindo aos atletas “amesma pedalada de sempre”.O vice-presidente da CâmaraMunicipal de Sintra, RuiPereira encerrou a sessão so-lene, destacando «o trabalhonotável feito pelos dirigentesdo clube e dos atletas, exe-cutado em condições difíceis,demonstrando grande capa-cidade e dinâmica, produ-zindo campeões, e investi-mento na formação». Sobreos apoios aos clubes, o au-tarca sublinhou que «temoso orçamento mais baixo dosúltimos dez anos, mas issonão vai impedir de darmos onosso melhor, com os poucos

gente fez um balanço dasactividades do clube, desta-cando a conquista dos títulosde campeão nacional obtidosindividualmente, e da inter-nacionalização de dois atletasjuniores, João Cabral e AnaRita Inácio.Nas competições regionais, o

Sport União Colarense ven-ceu as categorias de Cadetes,Juniores, e Femininas noTroféu de Sintra, Troféu C.C.Bikes, e Norte Alentejano.A noite foi também de ho-menagens, com a primeira dis-tinção a ser feita ao treinadorCarlos Sousa, seguindo-se os

patrocinadores, João Carava-ca (Ginásio Spald) e JoséMorais (A Funerária de S.João das Lampas). De resto,o número de apoiantes voltoua aumentar, com a parceriaanunciada para a época de2014, com a Casa de Quei-jadas do Preto, e da empresa

recursos que temos. Estamosdisponíveis para trabalharcom todos e planear metas acurto/médio prazo, estabele-cendo metas para quatroanos para que não haja re-trocessos no que foi conse-guido com êxito».A noite prosseguiu com umbeberete oferecido por JoséMorais, com o corte do bolode aniversário e os tradicio-nais parabéns e você, termi-nando com uma noite fadista,a grande surpresa que estavareservada para o final dafesta.

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