Eletrolar News - ed94 - Balanço - Desafios de 2014

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Ano 15 - nº 94 – 2014 BALANÇO DESAFIOS DE 2014 As empresas e o Brasil. O que esperar deste ano? Os principais executivos de eletros dão a sua opinião. PÁSCOA Adoce os negócios com eletroportáteis DOSSIÊ / TABLET Vendas crescem todos os meses

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As empresas e o Brasil. O que esperar deste ano? Os principais executivos de eletros dão a sua opinião.

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Ano 15 - nº 94 – 2014

BALANÇODESAFIOS DE 2014As empresas e o Brasil. O que esperar deste ano?Os principais executivos de eletros dão a sua opinião.

PÁSCOAAdoce os negócios com eletroportáteis

DOSSIÊ / TABLETVendas crescem todos os meses

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EDITORIAL Pág. 16

UTILIDADES DOMÉSTICAS PÁSCOA Adoce os negócios com eletroportáteis Pág. 20

ELETROLAR SHOW 2014 Pág. 28

COMPONENTES Sec Power Pág. 112

DOSSIÊTABLET Vendas crescem todos os meses Pág. 114

VAREJO Notícias do setor Pág. 123

PERFIL Lojas MM Pág. 124

INSIDE Pág. 127

FEIRA CES 2014 Pág. 128

ENTREVISTA Economista Otto Nogami Pág. 134

LANÇAMENTOS Pág. 138

MATÉRIA ESPECIAL Leis que passam a vigorar em 2014 Pág. 142

MOVIMENTO Pág. 145

INDÚSTRIAAF International Pág. 37Alcatel One Touch Pág. 38 Amvox Pág. 42Arke Pág. 43Atlas Pág. 44BLU Pág. 46Britânia Pág. 48 Cadence Pág. 49Chiave Pág. 50CNA do Brasil Pág. 51Dazz, Maxprint e Gothan Pág. 54 De’Longhi Pág. 55DL Pág. 56Electrolux Pág. 57Elgin Pág. 59Esmaltec Eletrodomésticos Pág. 60 Evolution Fitness Pág. 61Fischer Pág. 63GA.MA Italy Pág. 64Gas Grill Pág. 66Hamilton Beach Pág. 69Houston Pág. 70Intech Machine Pág. 72Intelbras Pág. 73Kärcher Pág. 74Kin do Brasil Pág. 75Komeco Pág. 78Latina Pág.79MCassab Pág. 84Mallory Pág. 86MG Eletro Pág. 88Midea Carrier Pág. 90Mondial Eletrodomésticos Pág. 91Mueller Pág. 92Nespresso Pág. 93NewLink Pág. 94One For All Pág. 96Parlux Pág. 98

Philips Pág. 99Positivo Informática Pág. 100Power Fast Pág. 102Suggar Pág. 106TEC Total Pág. 107Track & Bikes Pág.108Wahl Pág.109Wanke Eletrodomésticos Pág. 110Whirlpool Pág. 111

VAREJOBerlanda Pág. 45Cybelar Pág. 52Gazin Pág. 67Koerich Pág. 76Lojas Cem Pág. 80Lojas Colombo Pág. 81Lojas Zema Pág. 82Magazine Luiza Pág. 85Máquina de Vendas Pág. 87Romera Pág. 103Schumann Pág.104

DISTRIBUIDORAAll Nations Pág. 39Allied Pág. 40Opeco Pág. 97

ASSOCIAÇÃOAbradisti Pág. 33Abrasa Pág. 34Eletros Pág. 58FecomercioSP Pág. 62Suframa Pág. 105

SERVIÇOAcontece Solutions Pág. 36GfK Pág.68

SUMÁRIO32 MATÉRIA DE CAPA

DESAFIOS DE 2014 As empresas e o Brasil. O que esperar deste ano?Os principais executivos de eletros dão a sua opinião.

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A reprodução total ou parcial das matérias só será permitida após prévia autorização da editora.

Tiragem desta edição: 20.000 exemplares com circulação nacionalImpressão: PROL Editora Gráfica

A típico por concentrar dois grandes eventos, no caso o campeonato mundial de futebol e as eleições, o ano de 2014 é desafiador. Pede senso de realidade,

transparência, combate à inflação, maior investimento em infraestrutura e em educação e coordenação entre palavras e fatos, como revela a análise que os principais executivos do segmento de eletros fazem neste balanço do último ano, com as perspectivas para 2014, da revista Eletrolar News.

O crescimento da economia é crucial para o País e depende de muitos fatores, entre eles a reforma tributária e a redução do Custo Brasil, que volta e meia é citado. O País tem baixo nível de desemprego, não há dúvida, mas precisa avançar na qualifi-cação de sua mão de obra. É importante incentivar a ascensão de quem deixou a base da pirâmide, o que se consegue por meio da educação e da capacitação.

Este é um ano em que o Brasil será objeto da atenção mundial. A hora é boa para mostrar uma economia em crescimento, capaz de gerar melhores empregos e maior renda. É essencial dar a largada para acabar com o excesso de burocracia, para atrair investimentos e criar um clima de estabilidade e confian-

ça, mostrando que aqui há grandes oportunidades. Perder esta chance será, realmente, uma pena.

O varejo, que até há pouco centrava seus esforços nos primeiros meses do ano para as vendas no Dia das Mães, agora pode come-çar mais cedo a esquentar seus negócios. O aumento da renda do brasileiro e o seu acesso ao mercado de consumo antecipa-ram as oportunidades para o período da Páscoa, época em que diversos produtos para cozinha, como os utilizados para fazer chocolate, adoçam as vendas, como mostramos nesta edição.

Eletrolar News nº 94 traz outros assuntos de interesse, como a entrada em vigor da logística reversa para resíduos sólidos e do Selo Ruído para aspiradores, secadores de cabelo e liqui-dificadores, além da entrevista de Otto Nogami, professor de economia do Insper, na qual destaca que a indústria tem de se preocupar com pesquisa e desenvolvimento. No Dossiê, estão vários modelos de tablets oferecidos ao varejo.

Bons negócios!

Carlos Clur

ELETROLAR NEWS É UM PRODUTO DE: 5 CANAIS DE COMUNICAÇÃO E NEGÓCIOS ENTRE A INDÚSTRIA E O VAREJO.

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EXPEDIENTE ANO 15 - Nº 94

EDITORIAL

A revista de negócios para indústria e o varejo de eletrodomésticos, eletroeletrônicos e TI

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UTIL IDADES DOMÉSTICAS

Não são apenas os ovos de chocolate que deixam os negócios do varejo de alimentos mais doces na Páscoa. A data também oferece boas oportunidades para as redes de eletroeletrônicos e impulsiona a comercialização de produtos para a cozinha, graças à intenção dos consumidores de investir em equipamentos para o preparo de comida.

Igor Carvalho

P assados os saldões de janeiro, promovidos para esvaziar os estoques das redes, os varejis-

tas começam a centrar seus esforços nas vendas do Dia das Mães, período de bons negócios e que rompe um hia-to de quase três meses sem grande mo-vimentação no comércio. O aumento da renda do brasileiro e o seu acesso ao

mercado de consumo têm ampliado as oportunidades de negócios oferecidas pelas datas comemorativas e reduzido essa “entressafra”. Sazonalidades como a Páscoa, rentável, até então, apenas para o varejo de alimentos, servem de estí-mulo para os clientes e beneficiam os lojistas ao anteciparem ou ampliarem a temporada de vendas aquecidas.

Com bastante criatividade na hora de montar uma vitrine ou realizar ações promocionais no ponto de venda e em campanhas de mídia, o coelho da Páscoa tem a chance de adocicar tam-bém as vendas de algumas categorias que vão bem ao longo de todo o ano – é o caso de diversos produtos para a cozinha. Isso porque, nos últimos anos,

VENDAS ADOCICADAS

UTIL IDADES DOMÉSTICAS

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Balanças de cozinhaDentre os produtos que despertam o interesse desse novo consumidor e que têm forte apelo para a comercialização durante a Páscoa, estão as balanças de cozinha, pois cresce o número de pes-soas que fabricam artesanalmente ovos de chocolate e bombons, inclusive para vender e diversificar sua renda. Os fabri-cantes do aparelho dizem que não há sazonalidade para a categoria, porém afirmam que a demanda em datas co-memorativas é maior.

“Notamos, por meio de pesquisas, que o interesse do consumidor por produtos que facilitam o preparo dos alimentos aumentou. Até mesmo aqueles que não

sabem cozinhar estão se aventurando, por conta do lançamento de itens que tornam esse momento mais fácil e agradável. Os novos produtos acabam incentivando a ida dos consumidores para a cozinha”, diz Daniel Silveira, geren-te de produto da Electrolux. A aposta da marca para a categoria de balanças está nos modelos com design diferen-ciado, que remetem a um tablet.

Finas, leves e portáteis, as balanças da Electrolux ocupam pouco espaço. Disponíveis em três modelos KS05B (branco), KS05P (preto) e KS05X (inox), têm capacidade para até 5,250 quilos, controle touch, visor digital com aca-bamento em vidro temperado ou inox, para facilitar a limpeza, e contam com a função tara, que mede apenas o peso do ingrediente subtraindo o do reci-piente. “A balança na versão inox ainda

o brasileiro redescobriu o prazer de co-zinhar e foi para diante do fogão – in-clusive os homens –, disposto a investir nos mais variados itens para o preparo de alimentos em casa, inclusive aqueles utilizados para a produção de chocola-tes, ovos de Páscoa, doces e sobremesas, de modo geral.

“Existe um forte crescimento do interes-se do consumidor por equipamentos e aparelhos de cozinha. Isso se deve a vários fatores, dentre eles o aumento da presença masculina na cozinha e a ten-dência das pessoas de se reunirem para cozinhar em suas casas”, explica Dirceu Brugalli, diretor comercial da Cadence. Essa onda gourmet se deve muito à dis-

ponibilidade de renda, que permitiu ao brasileiro equipar sua cozinha. “É uma consequência do aumento do poder aquisitivo da sociedade”, acrescenta Iberê Martello, diretor comercial para a linha branca da Britânia.

O avanço da renda e o acesso ao cré-dito possibilitaram que os brasileiros adquirissem produtos que, antes, não estavam ao seu alcance – é o caso de processadores de alimentos, panelas elétricas e grills, entre outros. “Apesar do alto crescimento que es-sas categorias vêm apresentando, sua penetração ainda é baixa nos lares. Um processador de alimentos, por exemplo, está presente em cer-ca de 7,5% dos domicílios”, informa Ana Carolina Alves, coordenadora de produto e marketing da Philips, que detém a marca Walita.

Fotos: Divulgação

Daniel Silveira, gerente de produto da Electrolux

Produtos para cozinha têm boa aceitação o ano todo, mas a Páscoa pode incrementar as vendas da categoria para além de datas

tradicionais do varejo.

KS05B

KS05X

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UTIL IDADES DOMÉSTICAS

Utilità (BAL153)

apresenta outros dois diferenciais: alça que possibilita pendurar o produto em qualquer lugar da cozinha e timer para controle do tempo de descanso ou co-zimento dos alimentos”, detalha Silveira.

Da sua linha de produtos, a Cadence destaca para a Páscoa a balança eletrô-nica de alta precisão Utilità (BAL153). O modelo possui sistema eletrônico que consegue pesar pequenas porções com graduação de apenas 1 grama. Com ca-pacidade para até 5 quilos e com a op-ção métrica em libras, também possui a função tara, que possibilita pesagem múltipla (indica o peso de diferentes alimentos de uma só vez, sem precisar esvaziar seu recipiente).

Outros destaquesPara a Páscoa, a Brastemp chama a atenção para a sua linha Gourmand de formas, cujas vendas não dependem de uma data comemorativa específica. “Um dos produtos de destaque é o kit de miniformas para chocolate”, con-ta William Custódio, diretor de novos negócios da Whirlpool Latin America, dona das marcas Brastemp, Consul e KitchenAid. Ainda na linha de for-mas, o executivo apresenta também os produtos da marca Consul, como as formas multiuso nos formatos re-tangular e redondo, que podem ser usadas no micro-ondas e no forno a gás ou elétrico. “As espátulas e colheres coloridas das linhas Brastemp Gour-mand e Consul também deixam a cozi-nha mais descontraída. Disponíveis nas cores verde, vermelha, roxa, amarela, rosa e azul, os produtos não danificam materiais antiaderentes e suportam altas temperaturas”, diz.

Os fabricantes oferecem ao mercado, com forte apelo para a Páscoa, outras categorias como cascata de chocola-te, máquinas de cupcake e sorveteria. “A cascata é uma ótima opção devido ao intenso apelo do chocolate nesta época do ano. É um presente diferen-

William Custódio, diretor de novos negócios da Whirlpool Latin America

Formas de silicone Brastemp Gourmand

Espátulas Brastemp Gourmand

Miniforma para chocolate Brastemp Gourmand

Dirceu Brugalli, diretor comercial da Cadence

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ciado, que pode agradar tanto às crian-ças como aos adultos”, diz Jacques Ivo Krause, diretor de produto e comércio exterior da Mondial Eletrodomésti-cos. Suas vendas são bem distribuídas ao longo do ano, mas no inverno há concentração maior no volume de pedidos. “Assim como o consumo de bebidas quentes, que tende a aumen-tar em dias mais frios, as frutas cobertas com chocolate também têm aumento de procura”, conta. A cascata de cho-colate Mondial tem design moderno, é desmontável, de fácil limpeza e pro-duz uma calda de chocolate derretido para recobrir as frutas. Também pode ser utilizada em festas infantis ou pe-quenos comércios.

Outra novidade da marca é a Pratik Cupcake, que faz até sete bolinhos

simultaneamente, vem com aces-sórios para confeitar e 50 forminhas grátis. “É um produto que também se enquadra muito bem no período de Páscoa, quando é comum fazer doces e bolinhos para as crianças”, diz Krau-se. A Britânia atua nesse segmento com dois modelos: a Cupcake Maker I prepara petit gâteau e pão de queijo, em menos de 15 minutos, e vem com acessórios para confeitar. As diferen-ças dessa versão do produto para a Cupcake Maker II são a possibilidade que esta oferece de fazer cupcakes grandes e as forminhas inclusas. “A procura por esses utensílios domés-ticos segue durante o ano todo”, ex-plica Martello, da Britânia, que para a Páscoa destaca também as crepeiras, o Grill Pizza, a Panificadora Multi Pane e o Golden Waffle.

Batedeiras, máquinas de cupcake, cascatas de chocolate, formas e balanças para cozinha são algumas das categorias que

têm grande apelo no período da Páscoa.

Cascata de Chocolate

Pratik Cupcake Jacques Ivo Krause, diretor de produto e comércio exterior da Mondial Eletrodomésticos

Iberê Martello, diretor comercial para a linha branca da Britânia

Cupcake Maker II

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UTIL IDADES DOMÉSTICAS

A gerente de produtos do Grupo SEB, que detém a marca Arno, Katia Naka-mura, ressalta que os consumidores buscam, cada vez mais, produtos que oferecem praticidade e atendem às ne-cessidades cotidianas o ano todo. A sor-veteira Arno Gelato é um dos destaques da marca para a Páscoa. “Ela prepara até 1 litro de sorvete, sorbet e frozen yogurt de maneira prática e fácil. O produto traz duas novidades que trabalham simulta-neamente durante o preparo: a tecno-logia Gel Canister, que mantém baixa a temperatura da cuba de alumínio, e as pás giratórias, que misturam os ingre-dientes para uma massa homogênea e sem formação de cristais”, explica.

Batedeiras“A data é um momento de celebração e de reunir a família para festejar. No tradi-cional almoço de Páscoa, a mesa é farta de pratos, na maioria das vezes, mais re-quintados do que aqueles do dia a dia. No seu preparo, é necessário o uso de alguns utensílios como batedeira/bate-deira profissional”, ressalta Ana Carolina, da Philips Walita. O diretor comercial geral da Mallory, Mauro Vega, também aposta nas vendas da categoria para a data, que antecipa o Dia das Mães e é uma oportunidade para o varejo exibir os produtos com melhor desempenho de vendas. “Com certeza é um item que se destaca. Apesar de a aten-ção ser voltada ao bom e conhecido chocolate, essa data comemorativa é

um período de receber a família, e isso pede receitas que precisam ser prepara-das com o auxílio de uma batedeira de bom desempenho.”

Do seu portfólio, a Philips Walita des-taca o modelo profissional RI7915, cujo diferencial é o preparo de mas-sas leves, com velocidade inicial semelhante a bater à mão, e massas pesadas, como pizzas e tortas. Para a NKS, a aposta é a batedeira Mais Você TSK-846. Com 10 velocidades e motor de 400 watts, vem acompanhada de batedores para massas leves e pesa-das, tem botão ejetor, cabo anatô-mico, porta-fio na base de apoio e é fácil de limpar. Outra opção para os varejistas é a batedeira Activa Duo Plus, da Mallory. Possui duas tigelas, a maior em acrílico transparente de 3,4 litros e a menor com capacidade de 1,5 litro, ambas giratórias por siste-

Katia Nakamura, gerente de produtos do Grupo SEB

Mauro Vega, diretor comercial geral da Mallory

Sorveteira Arno Gelato

Batedeira Activia Duo PlusBatedeira Mais Você TSK-846, da NKS

Batedeira Philips Walita

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Luis Mauro de Campos Russo, diretor de marketing da Kenwood

ma de discos. Tem quatro velocidades, incluindo a função pulsar. Vem com dois batedores de massas e uma espátula.

Além da batedeira planetária kMix, com design diferencia-do, bowl de aço inoxidável de 5 litros, motor de 500 W, travas de segurança e uma extensa linha de acessórios opcionais, a Kenwood acredita no potencial de vendas da Cooking Chef, que, além de ser uma batedeira planetária, possui um sistema de aquecimento por indução (com temperaturas de 20 ºC a 140 ºC) que permite mexer e cozinhar os alimentos simulta-neamente. “Não há um pico de sazonalidade ou data come-morativa para esse produto por sua versatilidade. Mas é uma opção para a Páscoa, pois, além de fazer doces e sobremesas tradicionais, a placa de indução de calor possibilita derreter o chocolate em baixa temperatura, o que permite trabalhar o produto no ponto exato de temperagem, facilitando e melhorando a qualidade da produção de bombons, ovos de chocolate, ganaches, marshmallow e cremes delicados”, diz o diretor de marketing Luis Mauro de Campos Russo.

Cooking Chef

kMix

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ELETROL AR SHOW

ABERTO O CREDENCIAMENTO PARA VISITAR A ELETROLAR SHOW 2014Com um clique, você se cadastra no endereço www.eletrolarshow.com.br para visitar a maior feira da América Latina de eletrodomésticos, eletroeletrônicos, celulares e TI.

E stá aberto o credenciamento para a nona edição da Eletrolar Show, marcada para o segundo

semestre deste ano. A feira, que será realizada no período de 15 a 18 de setem-bro, no Transamerica Expo Center, na capital paulista, apresentará mais de mil marcas e 10 mil produtos, devendo ser visitada por mais de 30 mil profissionais qualificados, que têm poder de decisão sobre 25 mil pontos de venda em todo o território brasileiro. Você pode fazer o cadastramento via internet, acessando www.eletrolarshow.com.br. Quem visi-tou a feira no ano passado precisa ape-nas entrar no endereço e colocar o CPF.

Maior feira de negócios do segmento, a Eletrolar Show propicia, em quatro dias, o contato direto entre a indústria e o varejo de todos os portes e regiões brasileiras. É, hoje, o principal espaço para as empresas lançarem os seus pro-dutos e estreitarem o relacionamento com seus clientes, prospectarem no-vos, iniciarem parcerias e fecharem bons negócios. É classificada como feira-referência porque, além de im-pulsionar a divulgação das marcas, possibilita aos participantes identificar tendências e, pela variedade de produ-tos, permite que escolham o que é mais adequado para seus pontos de venda.

“A feira reflete o comportamento e as mudanças do mercado, é uma grande oportunidade para as empresas apre-sentarem o seu portfólio, pois, além de reunir novidades, tecnologia e o que há de melhor na indústria brasileira, otimi-za tempo e recursos e agrega força aos negócios”, diz Carlos Clur, presidente do Grupo Eletrolar, organizador do evento. Para maior representatividade nacional, mais uma vez, o Grupo Ele-trolar patrocinará a vinda para a feira de 550 compradores de 140 grandes redes que não têm sede em São Paulo. “Este ano, aumentamos em 10% o número de compradores”, acrescenta Clur.

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Espaço privilegiado É assim que a Houston classifica a Ele-trolar Show, da qual participará pela quarta vez. “A feira cresce a cada ano, batendo recorde de visitação qualifi-cada e, por essa razão, é sempre um espaço privilegiado para divulgarmos nossos produtos e realizarmos gran-des negócios”, afirma Adilson Custó-dio, diretor comercial da Houston. No estande da empresa, estará sua exten-sa linha de produtos, que abrange bi-cicletas, aparelhos fitness e ventilado-

res. “Assim como nos anos anteriores, a Houston pretende apresentar, com exclusividade, os lançamentos da marca para o mercado”, acrescenta o diretor comercial.

Na feira, a Houston tem a expectativa de fortalecer antigas parcerias, estabe-lecer novos contatos e negócios e im-pulsionar o aumento de suas vendas. “A Eletrolar Show possui grande repre-sentatividade nacional e, por isso, é uma ótima oportunidade para apresentar-mos nossos produtos a compradores e executivos do varejo de todas as regiões brasileiras. Interagimos e potencializa-mos a divulgação da nossa marca. A avaliação de todas as nossas partici-pações na feira foi sempre satisfatória, com a prospecção de novos clientes e negócios fechados”, conta Custódio.

Adilson Custódio, diretor comercial da Houston

Rodrigo Teixeira, gerente de marketing da Midea Carrier

A Midea Carrier estará pela terceira vez na Eletrolar Show por meio da marca Mi-dea, enquanto a Springer fará sua segun-da exibição. “Participar do maior evento de bens duráveis da América Latina será decisivo para a Midea. Queremos ex-pressar o grande momento que a marca vive com sua nova identidade, que une a tradição global no setor de linha branca com produtos desenvolvidos especifi-camente para o público brasileiro, com P&D e designer trabalhando no nosso país e criando inovações para o mun-

do”, afirma Rodrigo Teixeira, gerente de marketing da Midea Carrier.

Na feira, informa o executivo, os visitantes conhecerão lançamentos para mobiliar a casa e a cozinha a partir de diversificado portfólio de eletrodomésticos e clima-tização. “Apresentaremos micro-ondas, ar-condicionado, climatizadores de ar, fornos elétricos, adegas climatizadas, frigobares, aquecedores e bebedouros, além de lançamentos e outras novida-des. Será uma ocasião especial, e estamos bastante otimistas, pois nossos produtos foram apontados como objeto de dese-jo por até 70% das pessoas, em diversos grupos de pesquisas”, conta Teixeira.

FidelidadeDesde a primeira edição, a Eletrolar Show despertou o interesse das empre-

“A avaliação de todas as nossas participações na Eletrolar Show foi sempre satisfatória, com a prospecção de novos clientes e negócios fechados.”

Adilson Custódio / Houston

“Participar do maior evento de bens duráveis da América Latina será decisivo para a Midea,

marca que vive um grande momento.” Rodrigo Teixeira / Midea Carrier

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ELETROL AR SHOW

Wilson Brambilla, diretor comercial da Mallory

Carla Barros, gerente de marketing e design da Cadence

“Na feira, o contato estreito com os varejistas representa não só uma confraternização como o fortalecimento de relações. É a oportunidade

de a indústria ser a anfitriã do varejista.” Wilson Brambilla / Mallory

“A importância da Eletrolar Show é comprovada pela participação maciça de profissionais de compras do varejo de todas as regiões do País.”

Carla Barros / Cadence

sas. “A Mallory acreditou na Eletrolar Show desde que ela foi criada e, como a feira vem superando suas expectati-vas ano após ano, a indústria participa de todas as edições. Como o segmen-to tinha deficiências de exposição e comunicação com o mercado, um evento desse tipo veio preencher essa

lacuna. Trata-se, pois, de uma ferramen-ta imprescindível, por permitir o corpo a corpo da indústria com seus clientes de todo o País”, diz Wilson Brambilla, diretor comercial da empresa.

O evento é importante para as em-presas, atesta Brambilla. “O contato estreito com os varejistas representa não só uma confraternização como o fortalecimento de relações. É a oportunidade de a indústria ser a anfitriã do varejista.” A Mallory vai levar para a feira todas as suas linhas – cozinha, lar, cuidados pessoais, tratamento de água e ventilação – e fará lançamentos para o final de ano. “Temos uma expectativa muito posi-tiva, tendo em vista que 2014, ao con-trário de 2013, promete ser um ano bom para o Brasil, por conta da Copa do Mundo e das eleições, e, portan-to, com excelentes perspectivas para a alavancagem de negócios”, conta o diretor comercial.

A Cadence participará pela quarta vez. “Nossa maior motivação é a excelente oportunidade que o evento oferece para construir e estreitar o relaciona-mento com nossos clientes e pros-pects. Sua importância é comprovada pela participação maciça de profissio-nais de compras do varejo de todas as

regiões do País. É uma oportunidade única para conhecer e comparar as soluções que o mercado oferece, forta-lecer os relacionamentos e promover as marcas. É um evento consolidado, com todos os requisitos para continu-ar sendo um grande momento para o segmento”, diz Carla Barros, gerente de marketing e design da Cadence.

Em seu estande, a empresa mostrará um mix bem variado e fará lançamentos em todas linhas, com destaque para a de eletrodomésticos. “A feira é um convite para a experimentação e uma oportu-nidade para vivenciar a nossa marca e novos produtos, bem como ouvir a opinião dos clientes. Essa proximida-de é um momento importante para recebermos o feedback do mercado, garantindo assim constante aperfeiçoa-mento. Também é bom momento para conhecer novos players, rever parceiros e buscar oportunidades futuras, ou seja, expandir os negócios”, explica Carla.

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32 eletrolarnews

HORA DA LARGADAA s expectativas para 2014 são boas, na opinião dos

executivos de grandes empresas que, nas páginas seguintes, fazem um balanço do que esperam

deste ano, meio atípico em função da Copa do Mundo e das eleições, dois eventos que devem movimentar princi-palmente alguns setores, como a linha marrom, e, em tese, boa parte da economia. Não há otimismo exagerado, até porque é clara a visão das deficiências do Brasil, especial-mente em infraestrutura, o que prejudica a circulação de produtos e colabora para que tenham preços mais altos.

Em 2013, o mercado de linha branca cresceu e, para tanto, foi auxiliado por estímulos governamentais, como a redução do IPI para produtos considerados essenciais, e os programas Minha Casa Minha Vida e Minha Casa Melhor. Por outro

lado, empresas de outros segmentos se sentiram prejudica-das porque não tiveram isenção de tributos, mas, no geral, todas estão a favor de uma solução definitiva para a alta carga tributária, que possa substituir medidas pontuais.

Outras questões preocupam as empresas, como mostra este balanço exclusivo da revista Eletrolar News, entre elas a alta da inflação, a flutuação do dólar e as incertezas econômicas. Os empresários pedem um clima de estabi-lidade para todos esses pontos, de respeito aos contratos, sem mudanças bruscas de direção, e incentivos à educa-ção. O Brasil carece de mão de obra bem preparada, e a hora é mais do que propícia para investimentos de quali-dade na educação. Muito foi feito, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido. A chance de largada é agora.

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O ano de 2014 é promissor para o mercado de distri-buição de TI. A Copa do

Mundo pode afetar de forma positiva, uma vez que os setores de serviços e tu-rismo precisam fazer ajustes em infra-estrutura para atender melhor turistas e torcedores. Outro ponto é a força das eleições. Provavelmente, até meados de abril, a máquina de compras será ligada e teremos um consumo ativo para aprimorar a infraestrutura.

Além desses fatores, há indícios de queda da pirataria de diversos produ-tos, principalmente os que oferecem valor agregado, como os HDs de alta capacidade, as placas gráficas de alta resolução e os processadores de alta performance. A indústria nacional passou a ofertar mais, e serviços, como implantação e suporte, hoje são vistos como necessários –.coisa que o mer-cado negro não consegue suprir. Claro, ainda existe uma alta parcela de pro-dutos como games, câmeras digitais, pen drives e receptores de TV digital que sofrem com a pirataria e o contra-bando, mas já é possível perceber uma redução no volume total.

A soma desses pontos favoráveis, jun-tamente com a estabilização do dólar, pode resultar em um 2014 positivo, repe-tindo com mais solidez o retrospecto de 2013 e alcançando crescimento de 7%.

No ano de 2013, segundo dados da 4ª Pesquisa Inédita Setorial e Sala-rial dos Distribuidores de TI e o 3º Censo de Revendas, da Associação

ABRADISTI

SETOR DE DISTRIBUIÇÃO VENCE EM ANO DIFÍCIL E VISIONA BOM 2014

Mariano Gordinho, presidente da Abradisti

Brasileira dos Distribuidores de Tec-nologia da Informação (Abradisti), houve crescimento de 2% em rela-ção a 2012.

No período, o mercado de distribui-ção teve crescimento real, com fa-turamento de R$ 13,3 bilhões. Desse total, 74% foram referentes à venda de hardwares, 11% de softwares, 1% de serviços e 14% de outros produ-tos, como suprimentos.

Entre janeiro e setembro de 2013, fo-ram importados mais de US$ 203 mi-lhões em suprimentos jato de tinta e US$ 400 milhões em suprimentos laser, que apresentaram crescimento de 6% e 20%, respectivamente, em relação ao ano de 2012.

Os números refletem a necessidade de as revendas darem atenção à venda de produtos que estão fora do gran-de varejo, como os suprimentos. São atualmente mais de 31 mil revendas espalhadas pelo País. Elas têm ainda como carros-chefe os hardwares, que perderam sete pontos percentuais em relação ao ano passado, enquan-to softwares e serviços se mantive-ram nos mesmos patamares.

A verdade é que 2013 foi um ano interessante, com lutas e desafios. Incidentes externos tornaram o trabalho do distribuidor mais difícil, como a oscilação do dólar, que che-gou a ultrapassar a casa dos R$ 2,40 e somente em outubro começou a se estabilizar em torno de R$ 2,35.

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A instabilidade da moeda americana compromete o valor real dos produ-tos, uma vez que, mesmo feitos no Bra-sil, raros são os que não possuem ao menos um componente estrangeiro. Isso encarece e torna flutuante o valor do produto, dificultando até mesmo o planejamento de vendas.

Outro ponto diz respeito às manifes-tações em 2013. Após décadas, o bra-sileiro voltou às ruas para reivindicar mudanças, atitude que refletiu o novo perfil global do consumidor: mais crí-tico, sempre em busca de informações e que deixa o emocional de lado. Esse novo perfil impacta o comportamen-to dos negócios e também o hábito de compra do próprio consumidor.

Por conta dessa vitória, mesmo em um ano de tantos desafios, temos ótimas perspectivas. Para o Brasil é bola na rede, para o setor de distribuição de TI é foco nos serviços e nos suprimentos.

ASSOCIAÇÃO

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AAssociação Brasileira dos Serviços Autorizados em Eletroeletrônicos – Abrasa está muito preocupada com os resultados estimados por sua rede cadas-

trada de 10.429 prestadores de serviços de pós-vendas em assistência técnica para o exercício de 2014. Fecharam o ano passado com faturamento da ordem de R$ 1,91 bilhão e 38,1 bilhões de ordens de serviço.

Embora o número pareça grandioso, a realidade é que o setor registrou queda significativa nos últimos três anos, levando--se em conta a quantidade de produtos vendidos e inseridos no mercado nesse período. A atual situação é resultado dos altos custos da reposição de peças e do incentivo ao consu-mo de novos produtos.

Não está fácil para as empresas manter suas portas abertas. Desde 2002, o setor vem tendo aumentos significativos em seus custos, não somente pelo enquadramento no Impos-to Simples Nacional, mas, também, pela evolução salarial da categoria por aumentos constantes de energia elétrica, telefonia e demais insumos ligados à atividade.

Embora a maior parte dos fabricantes não tenha reajusta-do suas taxas de mão de obra em garantia, os constantes aumentos nos custos de peças de reposição e exigências operacionais provocaram forte diminuição nas margens da rede de serviços autorizados, como podemos conferir nos resultados apresentados nos quadros abaixo.

ABRASA

RETROSPECTIVA E PANORAMA DO SETOR Norberto Mensório, presidente, e Wagner Gatto, diretor-executivo

A Abrasa vem buscando alternativas e criando ações institu-cionais no intuito de agregar valor e melhorar a rentabilidade, bem como aprimorar os negócios com parcerias de serviços, desenvolvimento e qualificação profissional e valorização do setor. Para este ano, em decorrência da instabilidade econô-mica, da alta dos juros, da valorização do dólar e da inflação projetada, acreditamos num aumento de atendimentos para consertos de produtos fora de garantia. Um dos passos importantes da associação em 2013, e que segue firme neste ano, é o engajamento na questão da logística reversa. Uma das ações foi disponibilizar à rede nacional, para qualificação e capacitação, o Selo Verde Abrasa – RE (resídu-os e eletroeletrônicos), proporcionando a garantia da coleta seletiva e a logística reversa de maneira eficiente e sustentável.

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ASSOCIAÇÃO

10.429 redes de Assistência Técnica 2009 2010 2011 2012 2013

Faturamento (bilhões R$) 1,79 1,98 1,83 1,87 1,91

Quantidade O.S. Ordem Serviço (milhões) 37,9 38,7 37,5 37,8 38,1

Faturamento Médio por O.S. (R$) 47,23 51,16 48,80 49,47 49,87

Distribuição Participativa 2009 2010 2011 2012 2013

Garantia de Fábrica 57,70% 52,70% 49,30% 48,20% 48,70%

Garantia Estendida 22,10% 28,40% 27,90% 29,30% 30,80%

Fora de Garantia 20,20% 18,90% 22,80% 22,50% 20,30%

RETROSPECTIVA E PANORAMA DO SETOR

Norberto Mensório Wagner Gatto

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Balanço de 2013Foi um excelente ano para a Acon-tece Solutions. Fizemos vários inves-timentos e mudanças significativas, como a da plataforma de tecnologia, a unificação das vendas em um único sistema operacional e a implantação do e-commerce de seguros e serviços. Também expandimos a atuação para seis regiões e participamos de eventos, como a Eletrolar Show, com ótimos resultados. Evoluímos muito nas polí-ticas comerciais, o que gerou um mo-delo de negócio diferenciado. O ano foi de aprendizado e de crescimento, bem acima do que esperávamos, e não só em faturamento, pois constru-ímos a base de nossa imagem como instituição. O relacionamento com os parceiros melhorou muito e tem sido significativo e estratégico para os bons resultados do nosso negócio.

Fatores positivos do anoA unificação do nosso sistema ope-racional de vendas, as parcerias e os clientes que conquistamos.

O que foi negativo Em 2013, a Susep anunciou que ha-veria mudanças nas resoluções que regulamentam a venda de seguros no Brasil. Isso causou certa instabili-dade no mercado e adiou decisões, investimentos e negócios.

Produtos lançados Fechamos diversas parcerias signifi-cativas e estratégicas. Incluímos em nosso mix de produtos o Golden Pro-teção, em parceria com a BNP Paribas

ACONTECE SOLUTIONSHaneman Mendes, diretor-presidente

Cardif do Brasil, empresa subsidiária da BNP Paribas Cardif, braço de se-guros do BNP Paribas. Também fize-mos parceria com a Payleven, a maior incubadora de internet e mobile de sucesso no mundo, pioneira na im-plantação da tecnologia chip&senha no Brasil para comercializar essa pla-taforma de pagamento móvel, que opera com cartões de crédito e dé-bito via smartphones/tablets. Outra parceria é com a RSA Seguros, que faz parte de um dos maiores grupos seguradores do mundo. Nossa base de clientes cresceu 12 vezes em 2013, sendo todos do varejo.

Política econômica Em 2013, tivemos economia instável, inflação e mudanças na política mo-netária. Apesar de o cenário econô-mico não ter sido tão favorável, creio que todos aprenderam, e esperamos que o governo, principalmente, tenha tirado algumas lições. Esperamos que se posicione com políticas monetárias mais estratégicas, considerando que o País não teve os resultados esperados, embora continue sendo um celeiro de oportunidades. O governo brasileiro deveria ter uma política de juros mais consistente. Os juros estão intoxican-do a economia, inibindo atividades produtivas e os investimentos, tornan-do estratosférico o custo do crédito. Para um mercado emergente como o nosso, isso é inadmissível.

Valor do dólar em 2014A expectativa sempre é positiva , mesmo o cenário mostrando o con-

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SERVIÇOS

trário. Esperamos que o dólar caia em relação ao real ou, ao menos, se estabilize.

Expectativas para este anoEm função das alterações regulató-rias para representantes de seguro e garantia estendida publicadas pela Susep, todo o mercado vai precisar se adequar. Serão necessários ajustes no sistema operacional devido às no-vas regras de comercialização. A boa notícia é que o consumidor terá mais segurança para adquirir um seguro ou garantia estendida. Acreditamos que o mercado irá se comportar po-sitivamente.

Lançamento Como 2013 foi um ano extremamen-te produtivo e com muitas novida-des, o objetivo para 2014 é conso-lidar o relacionamento com nossos parceiros e clientes.

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Balanço de 2013Presente há mais de 40 anos na Europa, a AF chegou recentemente ao Brasil e tem um mercado inteiro pela frente. 2013 foi um ano de implantação da marca, de pro-dutos e parcerias.

Fatores positivos do anoOs resultados foram bons, as vendas cresceram menos do que o esperado, mas dentro do planejado. Entre os fatores positivos, estão a inclusão dos produtos em importantes canais do médio e grande varejo e o início da parceria com a Superkit Distribuidora, chegando até o médio e pequeno varejo especializado em informática.

O que foi negativo Para uma empresa multinacional, sem dúvida, a variação excessiva e o aumento do dólar foram os principais pon-tos negativos.

Produtos lançadosTivemos poucos lançamentos. O principal trabalho foi focado na adequação das embalagens dos limpadores para equipamentos de informática, nosso principal pro-duto.

Política econômicaMomento complicado e de crise. Instabilidade do mer-cado de câmbio, opiniões diferenciadas e contraditórias sobre os mesmos aspectos, não confiáveis. Momento difícil para os gestores e tomadores de decisões. Difícil levantar uma bandeira neste aspecto, no momento.

O que falta para a economia brasileira ser mais produtivaPrefiro, também, não levantar uma bandeira neste as-pecto, mas é fato que o grande problema da economia do Brasil é a política. O dia em que aprendermos a fazer política, o Brasil terá uma economia mais produtiva. Esses dois aspectos podem parecer sequenciais, mas no meu ponto de vista caminham juntos e refletem no mercado.

AF INTERNATIONAL Carolina Cesetti Kina, gerente-geral de operações no Brasil

Valor do dólar em 2014 Aspecto preocupante. As tendências apontam que permanecerá no patamar atual, com chances de cresci-mento. Estamos nos preparando para nos adequar a essa realidade, caso as tendências anunciadas se confirmem.

Expectativas para este anoComeçamos 2014 de forma renovada e ampliada. As ex-pectativas são as mais positivas, apesar de ser um ano com eventos como Copa do Mundo e eleições. Com o mercado de smartphones, tablets, televisores, monitores e notebooks em constante expansão, a AF tem todas as chances de acompanhá-lo, principalmente por conta da recente parceria com a Superkit Distribuidora.

LançamentosNo Brasil, faremos lançamentos de produtos para a área de games na Eletrolar Show 2014.

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Balanço de 2013O ano foi desafiador, com muita instabilidade do dólar e, também, com o Brasil apresentando índices macroe-conômicos piores, afetando um pouco a credibilidade do País. Mesmo assim, o ano foi de muito crescimento nas vendas. A Alcatel Celulares apresentou crescimento de 50% em volume e faturamento em relação ao ano de 2012. Lançamos vários produtos e iniciamos a fabricação nacional.

Fatores positivos do ano 2013 foi um ano importante para a Alcatel Celulares, pois pudemos consolidar nossa participação de mercado, tan-to no varejo como em operadoras. Também aproveita-mos para aumentar nossas áreas de suporte, tais como pós-vendas, logística, sistemas, processos e marketing, entre outros.

O que foi negativo A total falta de visão que o governo dá às empresas, levando-as a aumentar os riscos.

Produtos lançados Em 2013, a Alcatel Celulares aumentou em 50% o seu vo-lume e o faturamento em relação a 2012. Também lançou novos produtos, como um tablet 3G e três smartphones, fabricados no Brasil.

Mudanças no perfil dos produtosA empresa continua a trabalhar com os celulares mais simples, mas lançou também os smartphones e um tablet 3G.

Política econômicaOs fundamentos econômicos do governo brasileiro estão piorando, e neste ano diversos fatores contribuirão para uma instabilidade ainda maior, como as eleições e a va-riação do dólar. O consumo interno, que ainda é bom no Brasil, também será afetado pelo maior endividamento das famílias. Ou seja, os investimentos em infraestrutura,

ALCATEL ONE TOUCHMarcus Daniel de Souza Machado, presidente

educação e produtividade precisam começar a dar re-sultado para que o Brasil volte a crescer a taxas maiores.

Valor do dólar em 2014Acreditamos que o dólar estará entre R$ 2,50 e R$ 2,70.

Expectativas para este ano São positivas, mas com muita cautela.

LançamentosEm 2014, vamos lançar smartphones, tablets, modems e celulares.

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Balanço de 2013Foi um ano de muitas mudanças para a All Nations. Imple-mentamos sistemas novos, ajustamos processos, inserimos linhas novas no portfólio e criamos outros departamentos. Foi um ciclo em que adquirimos ainda mais experiência cor-porativa e investimos muito para isso. Podemos dizer que plantamos o que desejamos colher em 2014.Tivemos bons resultados. O crescimento foi de 8% quando comparado com o ano anterior, mas em solidificação de estrutura, muito mais do que esperávamos. O faturamento, em 2013, fechou em torno de R$ 395 milhões.

Fatores positivos do ano O foco da estratégia. Conseguimos, no ano passado, alinhar todos os processos, de todos os departamentos, ao objetivo principal da empresa.

O que foi negativo Mudanças sempre geram impactos de adaptação. Mas nada de fato foi negativo.

Produtos lançados A All Nations, hoje, trabalha com mais de 40 marcas em di-ferentes segmentos. Em unidades vendidas, ultrapassamos o ano anterior. Vendemos milhares de acessórios (mouses, teclados, headsets, etc.), monitores, gabinetes, desktops, componentes e peças (placas-mãe, processadores, me-mórias, etc.), HDs, impressoras, suprimentos (cartuchos e toners), notebooks, tablets, smartphones, TVs, projetores, nobreaks, roteadores, entre muitos outros.

Mudanças no perfil dos produtos A All Nations incrementou o portfólio, investindo forte-mente em produtos para o segmento gamer e corporativo, distribuindo produtos de alto valor agregado para atender às revendas que buscam vendas mais rentáveis e específicas.

Política econômica Enxergamos o Brasil com uma economia estável, mas muito motivada pelos acontecimentos esperados para este novo

ALL NATIONSMarcos Coimbra, presidente

ano, como a Copa do Mundo. Com certeza, isso aquece o comércio e gera expectativas positivas para o mercado de TI.

Valor do dólar em 2014A All Nations importa boa parte dos produtos de seu mix ofertado. Portanto, um dólar menor nos garante bons negócios na linha de HDs, processadores, projetores, en-tre outros itens que trazemos para o mercado brasileiro. Desejamos que o dólar se estabilize em um patamar de R$ 2,00, no máximo.

Expectativas para este ano Em 2014, pretendemos colher todo o investimento que fize-mos em 2013. E queremos nos tornar referência na distribui-ção de produtos de valor, como a linha gamer, por exemplo. Nosso foco são os clientes, e faremos todos os esforços para atender às suas necessidades e ajudá-los a sobreviver nesse mercado cada dia mais competitivo e inovador. Temos a meta de chegar ao faturamento de R$ 450 milhões, com boa margem de lucro.

Lançamentos Em 2014, vamos fortalecer todo o portfólio já trabalhado. A All Nations possui um mix bastante fortalecido, e o objetivo é nos tornarmos referência na maioria deles.

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DISTRIBUIDORA

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Balanço de 2013O ano foi positivo para a Allied e con-solidou a empresa como um dos prin-cipais grupos na indústria de tecnolo-gia e no setor atacadista do Brasil. Ter conseguido crescer significativamente num ano em que a economia brasileira apresentou desempenho fraco é uma grande realização. As vendas cresceram em torno de 50% em relação a 2012, e conseguimos ter outros ganhos, como melhor gerenciamento de estoque, efi-ciência logística e manutenção de estru-tura administrativa enxuta. Superamos a barreira de 3 mil clientes ativos e 15 mil pontos de venda.

Fatores positivos do ano O constante fortalecimento da parceria entre a Allied e os fabricantes de eletrô-nicos, bem como a expansão do alcance das vendas por todo o País. Entendemos que o nosso grande desafio na cadeia de distribuição de tecnologia é, por um lado, ser uma extensão dos fabricantes, no sentido de desenvolver negócios em canais alternativos. Por outro, trabalha-mos para sermos reconhecidos pelos varejistas como facilitadores de seus ne-gócios através de características como agilidade, flexibilidade, confiabilidade e portfólio adequado.

O que foi negativo A incerteza, a complexidade relaciona-da ao sistema tributário brasileiro, que é um entrave para o crescimento dos negócios de modo mais acelerado, e a infraestrutura deficiente prejudica mui-to a circulação de mercadorias, o que nos afeta diretamente.

ALLIEDRicardo Radomysler, presidente

Produtos lançados Distribuímos mais de 6 milhões de aparelhos eletrônicos em 2013, com-postos por pouco mais de 20 marcas. A maior parte desse volume foi repre-sentada por telefones celulares – cada vez mais, smartphones. O crescimento do mercado está se dando menos em volume e mais no preço unitário, reflexo da busca do usuário final por aparelhos com conteúdo tecnológico desenvol-vido. Isso é facilmente observável nos smartphones, tablets, ultrabooks e câmeras digitais.

Mudanças no perfil dos produtos No ramo da distribuição, é fundamental entender o perfil de produto que está sendo demandado pelos nossos clien-tes e ajustar a operação para atender esse cenário. Em 2013, os movimentos mais fortes nesse sentido se deram em maior peso nos smartphones e nos tablets.

Política econômica Os principais gargalos para o cresci-mento do País, como investimentos em infraestrutura e reforma tributá-ria, estarão no centro dos debates em um ano de eleição. Esperamos que o País possa se beneficiar de medidas que facilitem o ambiente de negócios, com ganhos para as empresas e para os consumidores.

Valor do dólar em 2014Tão importante quanto o valor da taxa de câmbio é a volatilidade do índice. Variações bruscas na cotação do dólar afetam o funcionamento da cadeia de

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DISTRIBUIDORA

distribuição como um todo. É impor-tante ter uma previsibilidade dos pata-mares de câmbio que serão praticados para que as empresas possam fazer pla-nejamentos de longo prazo.

Expectativas para este ano O objetivo é fortalecer a posição como o principal prestador de serviços para a indústria de tecnologia do Brasil. Enten-demos que estamos no caminho certo e que sustentar a liderança será um tra-balho tão difícil quanto foi alcançá-la. Esperamos crescimento de dois dígitos para 2014. Nosso principal desafio para este e nos anos seguintes é desenvolver soluções que adicionem valor ao que já fazemos.

LançamentosNosso negócio permanecerá focado no segmento de telecomunicações, porém vamos continuar trabalhando com outras linhas como câmeras di-gitais, tablets, notebooks, ultrabooks e acessórios.

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Balanço de 2013Foi um ano em que, apesar das intempéries e do começo com muitas dificuldades, conseguimos, no final, alcançar as metas. Os bons resultados apareceram no segundo semestre e trouxeram crescimento. Para analistas do va-rejo, os resultados indicaram a recuperação do mercado de consumo em 2013.

Fatores positivos do ano O aquecimento do mercado varejista, estimulado pela oferta de emprego e baixa do endividamento, com certeza foi o ponto positivo de 2013, que quantificou as vendas.

O que foi negativo No Brasil, ainda é muito difícil manter uma empresa. A carga tributária, os impostos e as antecipações destes, além da burocracia, atrofiam o progresso e sufocam as empresas. Culminando, temos a instabilidade do dólar e sua alta. Estes são pontos que devem, necessariamente, passar por nova análise do governo federal, para que seja otimizado o sucesso das empresas brasileiras.

Produtos lançados Foi um ano em que lançamos novos produtos como climatizadores e linha de auto-rádios. Para 2014, esta-mos preparando um mix com novos produtos e maior diversificação.

Política econômicaA política econômica do País vem sendo duramente criticada pela opinião pública devido à inflação próxi-ma do teto da meta, à balança comercial deficitária, à desvalorização cambial crescente e ao cenário interno preocupante.

O que falta para a economia brasileira ser mais produtivaInvestimentos, infraestrutura e adequações são pontos importantes para que possamos pensar em um desen-volvimento mais amplo e satisfatório.

AMVOX Guilherme Santos, diretor-presidente

Valor do dólar em 2014O Banco Central afirmou que a cotação do dólar pode chegar a R$ 2,40 neste ano e aumentou a projeção para a inflação em 2014, mas alguns economistas especulam que o dólar chegará até a R$ 2,50.

Expectativas para este anoCom a necessidade dos brasileiros de conseguirem con-sumir itens desejados e essenciais, o nosso planejamento se baseia em atender a essas expectativas e superá-las. Vamos aproveitar o momento oportuno que o mercado de eletrodomésticos, eletroeletrônicos e eletroportáteis está passando, para obter melhores resultados.

LançamentosDe acordo com nosso planejamento, apresentaremos novo mix de produtos na feira Eletrolar Show 2014. As novidades poderão ser conferidas por todos ao visitarem o nosso estande.

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Balanço de 2013O ano foi muito bom para a Arke. Demos um grande passo e atingimos o planejado para o ano. Superamos 2012 em 25,8%.

Fatores positivos no anoAbrimos mercado, consecutivamente, tivemos a ampliação da nossa infraestrutura, aumento do número de colabo-radores e da linha de produtos. Além disso, consolidamos nossa atuação nos mercados do Sudeste e do Nordeste.

Produtos lançados Fizemos alguns lançamentos, como o assador elétrico de cinco espetos, tábuas para churrasco e grelhas.

Política econômica A principal preocupação da empresa, no curto prazo, diz res-peito ao reflexo da economia brasileira no ambiente de ne-gócios O crescente déficit fiscal e a valorização do real, bem como o aumento dos custos de produção interna, tornam a concorrência com o mercado externo, principalmente de produtos vindos da China, bastante feroz. Com o cenário de baixo crescimento que se avizinha, sabemos que teremos de redobrar esforços para manter o crescimento nos mesmos patamares dos anos anteriores.

O que falta para a economia brasileira ser mais produtivaO Brasil precisa, urgentemente, reduzir a sua burocracia. O custo das empresas para atender à burocracia estatal é demasiadamente alto. Além disso, a empresa perde foco, pois tem de se preocupar em administrar essa burocracia em vez de pensar em inovação. A qualidade da educação também precisa melhorar. A dificuldade de encontrar profissionais qualificados ou com as habilidades míni-mas requeridas para receberem um bom treinamento impacta diretamente na produtividade das empresas e, por consequência, do País.

ExportaçõesExportamos para os países da América Latina e ficamos con-tentes com o resultado.

ARKEClaudio Maximiliano Branchieri, diretor-executivo

Valor do dólar em 2014Acredito que uma crise cambial se avizinha. De um lado, a valorização da moeda produz déficits comerciais significa-tivos, como o verificado em janeiro deste ano, o maior da história. Por outro lado, o déficit público pressiona a inflação, fazendo com que o Banco Central aumente a Selic para tentar manter a inflação dentro da meta. Com o aumento dos juros, atraímos capital externo, impedindo que o real se desvalorize e acabe com o déficit comercial. Ao final desse processo, o Brasil terá suas reservas cambiais compostas em sua grande maioria por capital de curto prazo (especulativo), criando as condições necessárias para crises cambiais, como verificamos em 1998 e 2002. Dessa maneira, acreditamos que teremos um ano com muita incerteza no mercado cam-bial, mas com tendência de desvalorização.

Expectativas para este ano A empresa pretende crescer 20% no seu faturamento em 2014. Embora esperemos um cenário com mais dificuldades do que o encontrado em 2013, confiamos no trabalho que está sendo feito para alcançar esses resultados. O investi-mento feito em infraestrutura e na equipe de profissionais nos traz a perspectiva de um ano melhor do que 2013.

LançamentosPlanejamos lançar em torno de cinco produtos.

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Balanço de 2013Foi um ano bastante complexo. Acre-dito que as ações do governo para incentivar o consumo da linha branca nos anos anteriores resultaram em uma antecipação das compras, ocasio-nando estagnação ou até retração no mercado brasileiro de fogões em 2013. Houve também uma pressão fortíssima nos custos fabris, desde a remuneração da mão de obra até as matérias-primas, estas muito afetadas por atitudes pro-tecionistas do governo que anularam alternativas que vínhamos criando por meio de importações para reduzir o impacto da inflação no custo dos pro-dutos. Tivemos inúmeras interferências internas e externas que superamos com mudanças de pessoal e processos mais atualizados. Isso nos proporcionou su-perar o orçamento em faturamento e rentabilidade, embora esta tenha sido inferior a 2012.

Fatores positivos do ano O forte incentivo do governo ao consu-mo, o programa Minha Casa Melhor e o aumento da procura por produtos mais qualificados, como a nossa linha U.Top

O que foi negativo O aumento do dólar, a falta de inves-timento em infraestrutura, que oca-siona inflação contínua e altíssima em nossa logística, a entrada de um grande player da linha branca em recuperação judicial e a corrupção descontrolada no governo.

Produtos lançados Acreditamos que o ciclo de vida dos

ATLAS ELETRODOMÉSTICOS Luiz Afonso Wan-Dall Junior, presidente

produtos está cada vez menor e que o consumidor precisa de um empurrão-zinho para trocar seu fogão. Então, há um bom tempo adotamos a estratégia de um facelift constante e a inclusão de pelo menos cinco novos modelos de fogões por ano.

Política econômica Este é um assunto muito delicado, específico para cada setor e incerto. Algumas ações do governo foram assertivas, inclusive direcionadas ao nosso setor, porém acredito que ain-da faltam muitas tarefas a serem exe-cutadas e ajustadas no País para não vivermos neste ambiente oscilante e de muitas incertezas.

O que falta para a economia brasileira ser mais produtivaDe forma simplista, priorizaria os se-guintes pontos: reforma trabalhista, objetivando a redução do custo e maior f lexibilização nos contratos de trabalho; linhas de crédito para investimentos em modernização, a custos subsidiados, prazos longos e de simples contratação (no Brasil, nunca conseguimos as três coisas juntas ao buscar um financiamento); investi-mentos em infraestrutura; redução da carga tributária; acabar com a corrup-ção; e uma política de longo prazo para o comércio exterior.

Exportações Atualmente, as exportações represen-tam muito pouco em nosso negócio, pois a falta de incentivos e o Custo Bra-sil nos impossibilitam competir com os

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asiáticos em mercados como África e Oriente Médio. No Mercosul, porém, temos boa presença.

Valor do dólar em 2014Neste ambiente de muitas incerte-zas não me dou o direito de opinar, mas estamos trabalhando de forma conservadora com tudo o que inde-xamos ao dólar.

Expectativas para este ano Acreditamos que será um ano de extre-ma complexidade e cheio de incertezas, porém estamos muito bem prepara-dos. Modernizamos processos na fábri-ca e programamos vários lançamentos. Como consequência, pretendemos crescer de forma sustentável em 2014.

Lançamentos Apresentaremos no mínimo cinco produtos novos, mas posso dizer que em 2014 a Atlas ficará na história do mercado de cocção. Aguardem.

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Balanço de 2013O balanço que fazemos é positivo. Terminamos o ano abaixo de nossas metas, mas com crescimento acima do que o mercado brasileiro apre-sentou. Conseguimos crescimento expressivo em algumas linhas, o que nos ajudou bastante a atingir a meta de resultado líquido. Para 2013, tí-nhamos uma meta arrojada de cres-cimento fixada em 20% com todas as lojas. Foi um ano difícil, mas no final das contas consideramos que, mesmo não tendo atingido os 20%, nossos números se mostraram bons.

Fatores positivos do anoO crescimento acima da média nacio-nal, com destaque em algumas linhas, como móveis, informática e celulares.

O que foi negativoPara nós, a questão da segurança. Ti-vemos aumento superior a 120% no número de arrombamentos e assaltos às nossas lojas. Envolvemos a Federa-ção das Câmaras de Dirigentes Lojistas, a Secretaria de Segurança Pública e as Polícias Militar e Civil para melhorar a segurança, mas infelizmente os sinistros aconteceram em grande número. Fe-chamos uma loja por esse motivo.

Consumo O consumo continua concentrado nas classes C, D e E, com destaque para a C. Nosso negócio é bastante voltado para o atendimento desse público. Também estamos direcionando algum espaço em nossas linhas para produtos de valor agregado mais alto, mas com equilíbrio.

LOJAS BERLANDA Nilso Berlanda, presidente

Endividamento O endividamento é sempre motivo para preocupação, mas procuramos trabalhar com excelência nossa libera-ção de crédito.

Fidelização do consumidor Estamos mantendo o foco no atendi-mento. Qualquer ação fora dos padrões da nossa empresa chega ao nosso SAC (0800), e eu mesmo leio e resolvo toda e qualquer situação. Ligo diretamente para nossos clientes e me coloco à dis-posição para solucionar qualquer tipo de problema.

Concentração do varejoEssa é uma variável difícil de ser contro-lada. Os grandes acabam comprando empresas menores e ficando ainda maiores. Na minha opinião, é o forne-cedor quem deve valorizar o potencial das redes médias e pequenas e propor-cionar condições para que elas se man-tenham competitivas

E-commerce O nosso e-commerce cresceu em 2013 e assim deve ocorrer em 2014. O que nos preocupa é o resultado final, uma vez que os preços praticados no mer-cado eletrônico estão cada vez mais baixos. Normalmente, os consumidores pagam mais para ter comodidade, mas no mercado eletrônico não tem sido as-sim. Precisamos mudar essa realidade para que possamos desenvolver ainda mais essa ferramenta de vendas.

Política econômica O governo brasileiro se esforçou du-

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orante os últimos anos para incentivar o consumo, e não foi diferente no ano de 2013. Mas ainda são necessárias mudanças, principalmente na carga tributária do País e nos impostos como IPI, PIS e Cofins. As oscilações cambiais também têm atrapalhado bastante, haja vista a quantidade de produtos importados no mercado brasileiro.

Expectativas para 2014As expectativas são as melhores pos-síveis. Nossa empresa está se reestru-turando e, no ano de 2014, queremos extrair mais das lojas já existentes. Pre-tendemos climatizar várias filiais, reno-var as fachadas, a pintura e o mobiliário e aumentar a segurança. É o momento de nos prepararmos para os próximos anos, que esperamos sejam de grande crescimento econômico.

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Balanço de 2013A BLU Products é uma das empresas de telefonia celular de maior crescimento no mundo, pois desenvolve aparelhos com design, excelente qualidade e desempenho. No ano de 2013, teve crescimento recorde. Fortaleceu os mercados da América Latina e dos Estados Unidos e conquistou de vez o Brasil. Em 2013, foram vendidos 8 milhões de aparelhos, o dobro do ano anterior.

Fatores positivos do anoNos Estados Unidos, a empresa foi pioneira no avanço revolucionário dos telefones pré-pagos desbloqueados, oferecendo vasto portfólio de modelos e preços incríveis, com milhares de agentes revendedores, MVNOs e os mais prestigiados online.

O que foi negativo Em 2013, a demanda superou a produtividade, portanto em 2014 estaremos preparados e acelerando a fabricação de produtos para ter estoque suficiente para atender a todos os mercados. Também há a intransigência dos gran-des magazines, que com sua resistência em vender nossos produtos restringem aos brasileiros a chance de terem qua-lidade e tecnologia por preço muito acessível.

Produtos lançados Tivemos grandes lançamentos, como a linha Dash (Dash 3.5, Dash 4.0, Dash Music, Dash Music 4.5, Dash 5.0), Tank 4.5, Amour, Studio 5.3 II, Studio 5.5 e a linha Life (Life Play, Life View, Life One, Life Pro e Life Pure).

Política econômica Um dos fatores importantes para nós foi a valorização do real.

O que falta para a economia brasileira ser mais produtivaAcredito que, com juros mais baixos, os investidores te-riam de colocar o seu capital no setor produtivo. Como consequência, teríamos o aquecimento da atividade eco-nômica, com aumento do emprego, renda, consumo e do próprio investimento, criando um círculo virtuoso.

BLU PRODUCTSDaniel Ohev-Zion, presidente

Paralelamente a isso, o governo deveria dar crédito a empresas com juros mais baixos do que os dos bancos, impulsionando o setor produtivo.

Valor do dólar em 2014Não nos preocupamos com a variação do dólar, porque a BLU mantém a demanda em alta independentemente do câmbio.

Expectativas para este ano A nossa expectativa é de continuar a ser a empresa de te-lefonia celular de maior crescimento no mundo, desenvol-vendo aparelhos celulares com design surpreendente, que oferecem alta qualidade e desempenho.

Lançamentos Em 2014, a empresa vai expandir a linha Android, com muitos modelos. Também vamos lançar novas versões de clássicos, da linha de Feature Phones.

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Balanço de 2013Para a empresa foi um ano bom, com novos lançamentos e mercados. O ano apresen-tou bons resultados e forte crescimento.

Fatores positivos do ano A introdução de novas linhas, como as de tablet, telefonia e ar-condicionado.

O que foi negativo O câmbio contribuiu para a queda do cres-cimento econômico.

Produtos lançados Lançamos aproximadamente 60 produ-tos. São eles: três liquidificadores, cinco tablets, três notebooks, três modelos de ar-condicionado, 14 televisores LED, dois mini-system, oito cafeteiras, nove grills, três ventiladores, seis ferros de passar roupas e quatro smartphones.

Política econômica Apresenta-se muito frouxa em relação aos gastos públicos, dificultando o crescimento econômico e a estabilidade do mercado.

O que falta para a economia brasileira ser mais produtivaEm nossa opinião, falta realizar a transfe-rência de gastos e mais investimentos em infraestrutura.

Exportações Nossa empresa apresentou baixa nas ex-portações durante 2013.

Valor do dólar em 2014A expectativa é de que o dólar continue pressionado.

Expectativas para este ano Esperamos continuar crescendo e nos consolidar em todos os mercados em que já atuamos.

Lançamentos Nossa empresa pretende lançar apro-ximadamente 40 produtos portáteis , entre eles 10 TVs LED Android, três apa-relhos de ar-condicionado, cinco smart- phones, oito tablets e oito produtos da linha áudio.

BRITÂNIA ELETRODOMÉSTICOS Diretoria da empresa

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Balanço de 2013O varejo obteve desempenho mode-rado em 2013, com as vendas afeta-das por fatores como maior endivi-damento das famílias e alta do dólar. Mas o mercado reagiu a partir de abril e propiciou crescimento conti-do, mas estável. Apesar deste quadro, a Cadence teve excelente resultado, alavancado pelo lançamento de produtos diferenciados, abertura de novos canais e a confiança da marca junto aos clientes. Superamos o cres-cimento positivo obtido em 2012, com expansão em vendas superior a 20% sobre o ano anterior. Ficamos satisfeitos pelo desempenho alcan-çado a partir de bom planejamento, que permitiu meios para atingir as metas. Com uma equipe forte e de-terminada, conseguimos ultrapassar o resultado esperado.

Fatores positivos do ano Além do grande sucesso na Feira Eletrolar Show, a Cadence consoli-dou grandes projetos. Lançou pro-dutos diferenciados e requintados, inovou nas cores com a linha Colors, ampliou a linha de eletrodomésti-cos, aumentou a qualif icação dos serviços e iniciou a construção de nova fábrica em Santa Catarina , que permitirá grande expansão da empresa com o aumento da capa-cidade produtiva.

O que foi negativo A desaceleração da demanda, a alta da inflação e dos juros, bem como o aumento do dólar.

CADENCENelson Lisot, presidente

Produtos lançados Fechamos 2013 com 75 lançamentos e temos confirmados 22 novos pro-dutos até abril de 2014. Gostaria de salientar a alta qualidade e design dos produtos lançados, como a batedeira orbital BAT601 e a linha Colors.

Política econômica Em toda a trajetória da empresa, su-peramos os desafios encontrados e nos adequamos às variações do mercado. Tentamos nos preparar constantemente para as adversida-des provenientes de causas naturais, políticas ou sociais.

O que falta para a economia brasileira ser mais produtivaA infraestrutura brasileira foi degra-dada, e a carga tributária tem enor-me peso na vida das pessoas e em-presas. É preciso criar um ambiente que favoreça os investimentos. Uma redução no porcentual da carga po-deria aumentar a arrecadação, pois as empresas seriam mais colaborativas, garantindo recursos ao governo. O maior investimento em infraestrutu-ra promoveria o desenvolvimento e o crescimento econômico do País.

Exportações Exportamos para os mercados de Angola, Bolívia, Paraguai e Uruguai, e estamos em negociações com outros países do Mercosul.

Valor do dólar em 2014A expectativa é de que o dólar se mantenha entre R$ 2,40 e R$ 2,50.

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Expectativas para este ano Acreditamos que existirão variáveis em 2014 que trabalharão a favor do varejo, como a expectativa gerada pela Copa do Mundo e as eleições. Com o crescimento de nossa capaci-dade produtiva, lançamentos de pro-dutos e algumas decisões estratégicas de mercado, aumentaremos nossa abrangência e capilaridade. Assim, temos confiança para projetar metas mais audaciosas e estimar crescimen-to em torno de 35%.

LançamentosManteremos o mesmo ritmo de de-senvolvimento do segundo semes-tre do ano passado. Projetamos vo-lume superior a 100 novos produtos em 2014, com maior incremento para as linhas de eletrodomésticos, beleza e saúde.

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Balanço de 2013Não foi um ano positivo. Houve meses de retração no varejo, o consumidor comprou menos, pois a concessão de crédito ficou mais restrita e a valorização do dólar foi acima da ex-pectativa. Tivemos faturamento inferior ao de 2012, ligado diretamente à medida provisória antidumping instaurada pelo governo ainda em julho, que prejudicou diretamente o faturamento de nossa linha de porcelanas.

Fatores positivos do ano A solidificação da marca Zeex no mercado e a abertura de novas regiões e canais de venda.

O que foi negativo No nosso caso, na ordem: a medida provisória antidumping contra porcelanas, que pegou todo o mercado de surpresa, uma vez que raramente o governo aplica medidas provisó-rias. Geralmente, aplica a lei após concluído o estudo. Depois, a valorização do dólar, apertando muito as margens de nosso negócio. E logicamente a dificuldade de crédito, que estoura no consumidor, que compra menos, criando mais dificulda-des de absorção de repasses no varejo.

Produtos lançados Demos continuidade ao projeto de aumentar o nosso portfólio de produtos de linha branca e lançamos dois mo-delos de frigobar nas cores preta e prata. Também entramos na categoria de bebedouros com o modelo Acqua Font e aumentamos a nossa linha de pranchas, com destaque para a de titanium 3x1. Ingressamos em portáteis com churras-queiras elétricas e ampliamos a nossa categoria de chaleiras elétricas com o modelo Ideale, que vem com termômetro e tem grande aceitação no Sul.

Política econômica A política econômica no Brasil não consegue atrair mais in-vestimentos. A meta inflacionária do governo está em risco com o descompasso da valorização do dólar. O governo pa-rece perdido e mais esforçado em maquiar as contas públicas do que realmente em apresentar uma política econômica robusta e que traga dinamismo a todos os setores.

CHIAVEVinicius M. Ligocky, diretor comercial

O que falta para a economia brasileira ser mais produtivaÉ preciso melhorar e muito a infraestrutura do País. Alguns passos nesse sentido têm sido dados com algumas privati-zações que o governo efetuou no ano passado, mas ainda há muito a ser feito, principalmente no que tange à logística deficitária que temos à disposição num país de dimensões continentais.

Valor do dólar em 2014 A volatilidade que o dólar tem apresentado nos últimos me-ses dificulta uma previsão, mas ainda assim apostaria numa faixa de R$ 2,50 a R$ 2,70.

Expectativas para este anoEmbora 2014 se apresente difícil, acreditamos que será bom, principalmente no segundo semestre. Temos uma meta ou-sada de crescimento para o ano e iremos cumpri-la.

Lançamentos Estamos trabalhando para que até a 9ª Eletrolar Show a linha da Zeex tenha o dobro ou até o triplo do tamanho. Coloca-mos muito foco nessa nossa marca de eletros.

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Balanço de 2013O ano apresentou uma série de desafios não previstos em seu início, a começar pelo câmbio, que desvalorizou do pata-mar de R$ 1,98/USD em fevereiro para R$ 2,32 no final de 2013, perda em torno de 17%. Em seguida, tivemos a instabili-dade e as perdas com as manifestações na Copa das Confederações, depois sofremos o aumento inesperado no custo do crédito, a demanda desacele-rou a partir de julho, e a inflação de 5,9% corroeu qualquer ganho. Nosso fatura-mento se igualou ao do ano anterior. Começamos o ano fortes, com vendas muito acima das de 2012, mas no meio de 2013 tivemos problemas de ruptura e desaceleração de compras por parte dos canais em que atuamos. Com isso, o segundo semestre teve resultado pou-co menor do que o esperado.

Fatores positivos do ano Aproveitamos toda a incerteza gerada pelo câmbio e o aumento dos custos para enxugar a empresa. Reduzimos significativamente o custo da opera-ção e, com isso, a perspectiva para 2014 é melhor. Estamos preparados para enfrentar um câmbio pior, mas com estrutura enxuta e pronta para even- tuais oscilações, já sabendo que o baixo crescimento, o crédito caro e a inflação em alta irão persistir, sem trégua.

O que foi negativoOs pontos citados acima.

Produtos lançadosNo decorrer do ano, lançamos um número menor de modelos do que

CNA DO BRASIL Ernane Iung, diretor-geral

o originalmente previsto. Com a piora apresentada pela desvalorização cam-bial e as dificuldades criadas através de um aperto no processo de certificação, o lançamento de produtos se tornou mais oneroso e lento. Com isso, pos-tergamos para 2014 a introdução de metade dos modelos que tínhamos previsto para 2013.

Política econômica Do ponto de vista do empresário, fica muito a desejar. Não há uma política para a indústria de manufatura (a não ser que esteja no setor automotivo), a infraestrutura continua sendo o grande gargalo do País, e a burocracia estrangula qualquer iniciativa do setor privado. Mesmo em ambiente de ple-no emprego, o País não cresce. A total falta de um plano que endosse o cres-cimento e um ambiente minado com barreiras contra ele acabam tornando nosso trabalho muito mais complexo e difícil.

O que falta para a economia brasileira ser mais produtivaAcredito que respondi no conteúdo das outras questões.

Valor do dólar em 2014 Prevemos o dólar bem acima dos pata-mares do ano anterior, oscilando numa faixa de R$ 2,35 a R$ 2,45. Espero não ver picos acima de R$ 2,50, mas, quando olhamos as reduções dos estímulos da economia americana e a desaceleração da China, é provável que haja oscilações mais agressivas e, assim, precisaremos estar preparados.

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Expectativas para este anoCrescer mais moderadamente, mas com foco em um resultado de melhor qualidade. Não iremos crescer a todo custo. Em vez disso, vamos controlar melhor nosso crescimento e assegurar melhor resultado operacional.

Lançamentos Nosso objetivo é lançar em torno de 15 modelos no decorrer de 2014. Entre eles, novas linhas de coifas de alta gama e de combate. Vamos lançar, também, uma linha de cooktops a gás. Se conse-guirmos chegar à marca esperada, irei considerar o trabalho de desenvolvi-mento do ano um sucesso.

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Balanço de 2013Para a Cybelar, o ano foi muito grati-ficante. Tivemos a oportunidade de incorporar as Lojas Colombo nos Es-tados de São Paulo e Minas Gerais, o que tornou todo esse período muito trabalhoso e intenso, em busca de in-tegração maior de toda a operação. O desafio de integrar a cultura das em-presas, que apesar de próximas têm as suas particularidades, foi a grande lição deste ano. O nosso resultado foi bom, com crescimento acima de 30% sobre o ano anterior.

Fatores positivos do anoApesar de não termos os números oficiais finais sobre o ano, o varejo bra-sileiro cresce acima da economia do País. As baixas taxas de desemprego, o crescimento da renda do trabalhador, a estabilização do endividamento fami-liar e da inadimplência e o aumento da oferta de crédito, com o incentivo do Programa Minha Casa Melhor, foram relevantes neste ano. A participação maior de categorias de produtos, como as de smartphones e tablets, também foram pontos positivos.

O que foi negativoA pressão no segmento, com a grada-tiva volta do IPI na linha branca, e a desvalorização cambial. As mudanças significativas nos índices das tabelas da substituição tributária, elevando as bases de preços dos produtos, foi outro ponto negativo. Pesaram tam-bém negativamente no movimento do varejo, embora necessárias como exercício da cidadania, as manifesta-

CYBELARUbirajara Pasquotto, presidente

ções de rua no meio do ano, com a quebra de lojas e outros patrimônios (estes, sim, desnecessários).

ConsumoO empoderamento das classes sociais que estão na base da pirâmide (B, C e D) foi o destaque do consumo desses últi-mos anos. Tem alavancado o consumo e a economia brasileira.

Endividamento O endividamento não é fator de preocupação, mas, sim, o limite na capacidade de pagamento dos con-sumidores. A família brasileira está mais endividada, mas também mais cautelosa e consciente de como uti-lizar o crédito disponível. Creio que é uma curva de aprendizado e que irá melhorar nos próximos anos.

FidelizaçãoTrabalhamos para estreitar, cada vez mais, o nosso relacionamento com o consumidor, buscando ouvi-lo me-lhor, atendendo aquilo que, sob a sua percepção, é mais importante. Entre as ações que buscamos na nossa em-presa, estão as ofertas de serviços que atendam o consumidor e oferecer uma experiência memorável no ponto de relacionamento.

Concentração do varejo A concentração é inevitável, na medida em que a busca pela eficiência opera-cional e maior produtividade são neces-sárias. Mas também gera oportunidade para os pequenos e médios varejistas, que podem ser mais criativos e ofere-

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cer aos consumidores novas formas de atendê-los, com um relacionamento mais próximo.

Política econômicaA política econômica do País necessi-ta de ajustes urgentes, mas creio que o governo está atento a isso. A deso-neração fiscal, o controle dos gastos públicos e a definição clara do plane-jamento de médio e longo prazo são necessários para que o País cresça a taxas mais expressivas.

Expectativas para 2014A Cybelar trabalha para que em 2014 o crescimento esteja acima da média do mercado, com a consolidação das lojas adquiridas e a abertura de novas unidades. Acreditamos que este ano será bastante promissor.

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Balanço de 2013Esperávamos mais de 2013, mas o baixo crescimento do PIB, a alta da inflação e o maior endividamento das famílias aca-baram impactando o volume de vendas. Apesar da retração no consumo, o ano foi bom para nós. Entramos no mercado de tablets com vários modelos, inclusive para o público in-fantil. Foi positivo para as três marcas, especialmente com o lançamento de produtos como tablets, câmera fotográfica para esportes radicais, babá eletrônica com vídeo, sons auto-motivos e a linha de acessórios para games, na Eletrolar Show. O nosso faturamento foi atingido e ampliamos a atuação no mercado, principalmente no varejo e no e-commerce.

Fatores positivos do anoTivemos maior número de lançamentos das três marcas, se compararmos com o ano anterior. A entrada no mercado de tablets foi um passo importante na história da Dazz, re-fletindo a maturidade da empresa e do segmento no Brasil.

O que foi negativoDe forma geral, o ano reservou à nossa empresa mais as-pectos positivos do que negativos. Mas reafirmamos que esperávamos desempenho melhor da economia em 2013.

Produtos lançados O volume de lançamentos, especialmente da Dazz, foi maior que em 2012. Ampliamos o portfólio de produtos com mais de 300 lançamentos entre as três marcas.

Mudanças no perfil dos produtos Estamos investindo, cada vez mais, na oferta de produtos que atendam às principais demandas do mercado em ter-mos de inovação e custo/benefício. Focada em eletrônicos e games, a Dazz tem variedade de acessórios para jogos, players automotivos, micro systems, dock stations e caixas de som. A Gothan é a marca da conectividade (roteadores) e a Maxprint se especializou em acessórios de informática.

Política econômica Acreditamos que a política econômica do País é estável, po-rém é importante que o governo invista no crescimento do

DAZZ, MAXPRINT E GOTHANAdelaide Anzolin, diretora comercial

PIB, na produção industrial, em juros estáveis e no crescimen-to do consumo de maneira responsável. A ascensão da classe C ao mercado é um fator que contribui para o consumo em geral, seja pelo varejo tradicional ou e-commerce.

Valor do dólar em 2014Ainda é cedo para fazer estimativas, mas acreditamos que ele deverá variar entre R$ 2,30 e R$ 2,50.

Expectativas para este ano Temos uma expectativa positiva. Acreditamos que o desem-penho da economia será melhor que em 2013, interferindo diretamente no poder de compra do consumidor. Também estamos animados com os lançamentos que teremos neste primeiro semestre, especialmente da Dazz.

Lançamentos Vamos manter as linhas de produtos atuais e ampliar o foco em acessórios para games e tablets. Nossa filosofia é oferecer produtos com preços competitivos e que tenham recursos mais sofisticados do que os tablets encontrados na faixa entre R$ 300 e R$ 500. A Copa do Mundo no Brasil também será um estímulo a mais para o crescimento desse mercado.

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Balanço de 2013O ano foi especial para a De’Longhi do Brasil. A subsidiária comemorou cin-co anos com o lançamento da marca Kenwood e a inauguração da primeira loja conceito na Rua Oscar Freire (SP). O mercado de luxo continua a apresentar crescimento de dois dígitos, reflexo da mobilidade social e da preferência do consumidor por produtos de quali-dade. O crescimento da empresa está em linha com o seu plano estratégico. Destaque para o aumento da base de clientes, o fortalecimento do relaciona-mento com os parceiros estratégicos e a entrada no segmento de food prepa-ration com a marca Kenwood.

Fatores positivos do anoInauguramos novo centro de excelên-cia para treinar a rede de assistência téc-nica e pós-venda. Melhoramos nosso centro de distribuição e continuamos a investir fortemente nas marcas. O resultado foi o desempenho excelente nos segmentos premium de máquinas de café expresso automáticas e de con-dicionador de ar portátil. Nosso inves-timento anual tem sido de 20% a 25% do total da receita, mas será maior nos próximos anos, com a alocação desses recursos para ações de marketing e in-fraestrutura. Estamos cientes de que o Brasil tem grande potencial e estaremos prontos para a demanda.

O que foi negativo O Brasil apresenta crescimento cons-tante e baixo nível de desemprego, o que é bom para uma empresa com compromisso de longo prazo, como

DE’LONGHI / KENWOODRui Dzialoschinsky, presidente no Brasil

é o caso da De’Longhi. Entretanto, o baixo crescimento do PIB e a ausência de reformas e de melhor infraestrutura impediram desempenho mais agressi-vo. Hoje, mais de 1/3 do nosso resultado global vem dos países emergentes, e o Brasil ainda tem muito para contribuir.

Produtos lançados A grande novidade foi o lançamento da Kenwood, marca líder mundial em food preparation, com mais de 30 itens, incluindo mixers, batedeiras, multi-processadores, torradeira, cafeteira e chaleira. O destaque foi a máquina de cozinhar Cooking Chef, que exerce to-das as funções para o preparo e permite cozinhar o alimento ao mesmo tempo. Kenwood, marca de origem britânica, impõe novo padrão para o mercado brasileiro de eletroportáteis de luxo.

Política econômica O País tem um complexo regime tri-butário e se mostra resistente para im-plantar reformas estruturais necessárias para acelerar o crescimento. O governo tem demonstrado sensibilidade com a desoneração paliativa de impostos, mas precisa deixar de agir pontualmente e partir para uma solução definitiva.

O que falta para a economia brasileira ser mais produtivaA questão fiscal deve ser resolvida. O empresário precisa de previsibilidade e espaço para trabalhar.

Valor do dólar em 2014O ano apresenta grandes desafios em relação ao dólar, mas estamos cientes

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de que nosso compromisso com o Brasil é de longo prazo, e as flutuações são passageiras.

Expectativas para este anoCom o aumento da renda, os consumi-dores estão mais exigentes. Esse com-portamento é reflexo da plena inserção da mulher no mercado de trabalho e do aumento da renda nas famílias. A mulher tem dupla jornada de trabalho e deseja realizar as tarefas domésticas com rapidez e conforto. Esta é uma excelente oportunidade para o Grupo De’Longhi, que há mais de 100 anos ofe-rece produtos de elevada praticidade e qualidade, que contribuem para a oti-mização do tempo.

Lançamentos No primeiro semestre, lançaremos mais de 10 produtos. Continuaremos crescendo no mercado premium de máquinas de café expresso e, sobretu-do, no segmento de produtos para pre-paração de alimentos, que é o segundo mercado mais promissor do mundo.

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Balanço de 2013O ano de 2013 foi muito bom, principalmente para o mercado de tablets, que em agosto superou as vendas de notebooks. O crescimento do mercado refletiu-se, consequentemente, no crescimento da DL. A grande demanda estimulou a empresa a fazer investimentos es-truturais. Sua planta industrial está sendo quadruplicada. Fatores positivos do ano O consumidor, hoje, tem mais conhecimento na com-paração com anos anteriores, e o fato de ele entender a necessidade de ter um tablet ajudou no crescimento do mercado. Para acompanhar as tendências, conseguimos oferecer produtos com configurações variadas e que se encaixam nos diversos perfis de usuários. O que foi negativo O aumento do dólar, que impactou muito o negócio. Apesar disso, a empresa se manteve competitiva, pois trabalha com fornecedor nacional, que sofreu menos impacto na variação cambial. Produtos lançados Crescemos 240% em termos de novos modelos de ta-blets e 53% na linha de fones de ouvido em relação a 2012. A DL trabalha com marca própria e tem como foco os consumidores das classes C e D, muitas vezes esquecidos por empresas multinacionais. Para produzir um tablet para brasileiros, precisamos entender o que esperam dele. Enquanto as multinacionais lançam pro-dutos padronizados no mundo todo, desenvolvemos conteúdos específicos, que atendem o varejo, as escolas e os setores público e corporativo. Investimos em P&D para desenvolver a melhor tecnologia e conteúdo de que o consumidor precisa. O nosso tablet I-Style, por exem-plo, teve a posição dos botões e da câmera fotográfica modificada para atender aos pedidos de nossos clientes. Hoje, os tablets são o carro-chefe da empresa, mas temos um extenso portfólio de fones de ouvidos e acessórios.

DLPaulo Xu, fundador e diretor industrial

Política econômicaEsperamos o controle da inf lação e a estabilidade na taxa cambial. Valor do dólar em 2014Acreditamos que o ideal seria R$ 2,30. Expectativas para este ano Continuar crescendo de forma saudável, mantendo a qualidade dos produtos e a agilidade do processo. Lançamentos Por política interna a empresa não divulga lançamen-tos futuros.

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Balanço de 2013O mercado brasileiro de linha branca cresceu aproximadamente 3% em valor em 2013, considerando as três princi-pais categorias – refrigeradores, fogões e lavadoras –, impulsionado pelos estí-mulos do governo como a política de redução do IPI e o programa Minha Casa Melhor. Cresceu também a par-ticipação da classe média no mercado de produtos com maior valor agrega-do. No Brasil, as operações da Electrolux continuam crescendo devido a inova-ções, lançamentos e força da marca no varejo, fruto do relacionamento e da atuação em parceria com as principais revendas. Isso contribuiu para que 2013 tivesse crescimento rentável em toda a região da América Latina. Fatores positivos do ano A Electrolux se manteve forte por meio de sua estratégia agressiva de lançamento de produtos e cresceu em vendas no mercado brasileiro e latino--americano, apesar do cenário econô-mico instável e da flutuação cambial. No Brasil, é marca líder em eletrodo-mésticos por seus lançamentos e no-vidades relevantes para o consumidor. O que foi negativo A empresa, assim como todo o seg-mento de eletroeletrônicos, teve de se adequar diante de fatores externos como a retomada gradativa do IPI, a alta do dólar e dos preços das commodities, além da disparada da inflação.

Produtos lançados Lançamos 60 produtos e entramos

ELECTROLUX Ruy Hirschheimer, CEO para América Latina

em novos mercados, como balança de cozinha e fornos de bancada. A am-pliação vem ocorrendo há dois anos, quando passamos a trabalhar com umidificadores e climatizadores de ar, purificadores de água e bebedouros. Nos lançamentos, destaque para o re-frigerador Bottom Freezer DB52X, cujo principal diferencial é a flexibilidade; para a lavadora Mini Silent, a primeira frontal do mundo, com capacidade de 3 kg, que pode ser fixada na parede; e para a nova linha de fogões, pois pela primeira vez entramos no mercado de classe C, desenvolvendo um produto exclusivo e com ótimo custo-benefício, que teve excelente receptividade no va-rejo, especialmente no Nordeste. Política econômicaO governo brasileiro adotou medidas de apoio à indústria, e essa postura foi importante para todas as empresas do setor. A prorrogação da redução do IPI, mesmo com o aumento pro-gressivo, as ofertas de crédito e pro-gramas como o Minha Casa Melhor contribuíram para o aquecimento da economia e da confiança do consu-midor. Acreditamos que o País está no caminho certo, considerando que existem planos para conter a inflação e outros estímulos à indústria. Exportações Exportamos para todos os países da América Latina. Com a aquisição de operações no Chile e na Argentina, com as marcas Fensa, Mademsa e Frimetal, passamos a ter opções adicionais para atender às demandas da região.

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Expectativas para este ano A empresa está muito otimista e con-tinuará se reinventando por meio de novos produtos, serviços diferencia-dos e no ponto de venda. Estamos preparados para consolidar ainda mais a nossa marca. Na linha branca, continuaremos trabalhando junta-mente com o governo para defender a importância da redução permanente do IPI para produtos essenciais, pois os ganhos são mútuos, tanto para o se-tor como para a economia brasileira. Continuaremos também a investir em pesquisa e inovação. Hoje, 2% do nos-so faturamento é para inovação. LançamentosNeste semestre, lançaremos mais de 30 produtos em praticamente todas as categorias. Nossas pesquisas mostram que o consumidor contemporâneo tem buscado praticidade, bem-estar e interatividade. As novidades de 2014 englobam esses aspectos.

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O ano de 2013 foi desafiador para a economia brasileira e marcado pelo empenho da in-dústria em superar a instabilidade do cenário

econômico global. Ante a flutuação do dólar, o aumento das matérias-primas e outros fatores, o que fica registra-do, no entanto, é a capacidade de o setor se adaptar às necessidades e às mudanças de mercado.

A Eletros vem pleiteando políticas públicas que tragam benefícios para toda a cadeia, desde a indústria até o consumidor final. Como foi o caso da redução das alí-quotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) da linha branca, que contemplou produtos essenciais como refrigerador, lavadoras automáticas, semiauto-máticas e fogões.

Este ano começa com boas notícias, pois o governo definiu que o IPI permanecerá no patamar atual. Isso significa 10% para refrigeradores, lavadoras automáticas e freezers; 5% para lavadoras semiautomáticas e 4% para fogões. A desoneração concedida ao setor contribui tanto para estimular as vendas como para promover o desempenho da indústria e a manutenção do nível de emprego.

A linha de crédito Minha Casa Melhor, criada pelo go-verno federal com o objetivo de beneficiar os mutuários do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida para a compra de eletrodomésticos e móveis, foi outra me-dida que favoreceu o setor. Esse importante incentivo permitiu a ampliação do acesso a produtos como gela-deiras, fogões, máquinas de lavar e televisores.

Como nos últimos anos, o bom desempenho no setor de áudio e vídeo (linha marrom) deve se manter e, no caso dos televisores, tende a melhorar com a proximi-dade da Copa do Mundo, o evento esportivo mais es-perado pelos brasileiros em 2014. Assim, a previsão é de que esse mercado cresça. Em 2013, foram cerca de 14 milhões de televisores vendidos.

ELETROS

APOSTA NO CRESCIMENTO Lourival Kiçula, presidente da Eletros

Com relação à linha de portáteis, o setor seguirá com a estratégia de oferecer produtos de alta qualidade, se-guros, repletos de recursos inovadores para atender às necessidades do consumidor.

A perspectiva é de uma agenda bastante extensa em 2014, com a firme expectativa de que as condições da economia evoluam positivamente no decorrer do ano, aumentando o otimismo do setor.

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Balanço de 2013A previsão de baixo crescimento da economia brasileira em 2013 se man-teve em 2,50%. Mesmo assim a Elgin teve crescimento de 15% em relação a 2012, graças à diversificação nos ramos de atuação da empresa. Em condicionadores de ar, por exemplo, superamos a média histórica de 22%, passando a representar 34% de nosso faturamento global. Outras divisões como automação comercial, refrige-ração, home&office e mobili&design também contribuíram para o cresci-mento da empresa com um todo.

Fatores positivos do anoOs lançamentos de novos produtos, somados ao aumento da capilaridade através dos canais varejistas, distribui-dores especializados e do e-commer-ce, tornaram nossos produtos mais acessíveis e atraentes. Das áreas que mais cresceram destacamos a divisão de home&office, com os produtos de climatização, pilhas, lâmpadas e telefones. Outras divisões como re-frigeração comercial, automação e mobili&design também tiveram resul-tados expressivos em 2013. Houve a ampliação das áreas de atuação dessas unidades de negócio, com destaque para a mobili&design, que inaugurou importante unidade na capital paulis-ta, na Avenida Pacaembu.

O que foi negativoCom o avanço dos downloads gra-tuitos, softwares em nuvem e o surgi-mento de novos dispositivos móveis, o mercado de mídias apresentou baixa

ELGINRafael Feder, presidente

rentabilidade e demanda do item. Esse declínio acentuou-se no ano, com im-pacto negativo no faturamento. A fun-dição para o setor de autopeças, ainda em recuperação desde a crise mundial de 2008, não apresentou bons resulta-dos. Em 2013, decidimos pela interrup-ção das atividades para o setor.

Produtos lançadosEm 2013, a divisão de home&office fez lançamentos em várias áreas. Am-pliou o mix de produtos de climatiza-ção ao lançar o condicionador de ar Multi Split Inverter, com excelentes resultados e aceitação do público. Outro lançamento foi o carregador portátil USB 2600mAh, essencial para smartphones, tablets e MP3, pois garante a recarga de energia onde o usuário estiver. Lançamos o GSM200, um telefone celular fixo, que funciona com dois chips de qualquer operadora e tem antena que amplifica o sinal de telefonia celular em áreas mais afasta-das. Lançamos, ainda, a máquina de costura Trendy, com funcionalidades para facilitar a customização de rou-pas. Incrementamos o portfólio de ilu-minação com refletores (halógenos e Power Led); lâmpadas espirais na linha de fluorescentes compactas; e lâmpa-das Globo e Vela na linha Power Led. Para complementar a linha de cabos USB, lançamos o Cabo Lightining e, na linha HDMI, os Cabos Premium, com conectores banhados a ouro, que proporcionam maior condutividade, garantindo alta definição de imagem e som. Em automação comercial, des-taque para as balanças computadori-

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zadas com impressor térmico e para os cortadores de frios.

Expectativas para este anoPrevemos para este ano crescimento na ordem de 20% e, para atingir essa meta, serão investidos R$ 10 milhões em engenharia, pesquisa e desenvolvi-mento de novos produtos e maquiná-rios, para aumentar nossa capacidade produtiva e atender às expectativas do mercado consumidor, cada vez mais exigente.

Lançamentos Estão previstos lançamentos para iluminação com as lâmpadas eco--halógenas, dicroicas Power Led e Fitas Led, condicionadores de ar com o novo Inverter e, ainda no setor de home&office, novos modelos de frag-mentadoras.

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Balanço de 2013Apesar de a linha branca ter sofrido uma queda de consumo no ano pas-sado, a Esmaltec conseguiu manter os mesmos volumes devido à melhora de atividades no último trimestre de 2013. Pelo sexto ano consecutivo, nós mantivemos a liderança nacional por marca em fogões e bebedouros re-frigerados. O programa Minha Casa Melhor também deu uma injeção de ânimo no mercado. A Esmaltec cres-ceu 3% no ano passado, muito abaixo do que o esperado e com resultado financeiro sacrificado.

Fatores positivos do ano A nova classe média, decorrente do constante aumento da renda nos úl-timos anos, e a manutenção dos níveis de emprego mantiveram o impulso das vendas. Aliado a isso, como já cita-do, a continuidade da redução de IPI e o programa Minha Casa Melhor foram pontos positivos no ano de 2013.

O que foi negativo Assim como em 2012, continuamos a sentir a pressão de aumento nos preços de insumos, o que prejudica consideravelmente o resultado finan-ceiro da empresa. A oferta de mão de obra qualificada se manteve escassa, conforme prevíamos no ano passado, e deve continuar assim.

Produtos lançados Lançamos uma linha de cooktops gourmet com três opções de tamanho e propusemos ao nosso consumidor os novos bebedouros com as opções

ESMALTEC Annette Reeves de Castro, superintendente

de água quente, com garrafão embaixo ou com um espaço refrigerado. Além desses produtos, apresentamos a linha Way, que abrange refrigerador, fogão e purificador. A linha Way oferece uma tendência de estilo para a classe C. É um público com maiores oportunidades de comprar sua casa própria e que, perce-bemos, está interessado em produtos que agreguem estilo e sofisticação. Sur-ge dessa percepção a nova linha, volta-da para atender a esses anseios.

Política econômica Existe uma grande preocupação na manutenção da confiança do brasilei-ro na economia do País, que prejudica investimentos a longo prazo. O gover-no tem buscado manter as medidas adotadas para que a indústria siga o seu crescimento.

O que falta para a economia brasileira ser mais produtivaA lei trabalhista está onerando os cus-tos da indústria, tornando o Brasil caro e com baixa produtividade.

Exportações A Esmaltec se orgulha de ser o maior exportador de fogões do Brasil há vários anos. Infelizmente, apesar da valorização cambial no final de 2013, perdemos competitividade, e as ex-portações foram reduzidas. A con-corrência asiática torna as perspectivas cada vez piores.

Valor do dólar em 2014A moeda americana deve fechar o ano em R$ 2,40, conforme expecta-

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tiva de especialistas. Essa valorização reduz consideravelmente os investi-mentos no País. A falta de otimismo em relação ao real leva a esse ajuste na moeda estrangeira.

Expectativas para este ano Entendemos que, em um ano de Copa do Mundo, a linha marrom fica mais atrativa aos consumidores e, além dis-so, 2014 tem o número de dias úteis extremamente reduzido, o que dificul-ta os níveis de produção e onera ainda mais os custos. Dessa forma, estamos sendo conservadores e vamos manter o mesmo nível de atividade de 2013.

Lançamentos Lançaremos uma nova plataforma de fogões em 2014, uma linha completa de fogões, que mostrará a amplitude da marca líder no Brasil há seis anos.

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Balanço de 2013Foi um ano bastante difícil, com muitas oscilações de câmbio, volta do aumen-to de taxa de juros e inflação em alta. Porém, para nós, foi relativamente bom. Tivemos bons resultados, crescimento em faturamento, conquista de novos canais de vendas e novos produtos. Crescemos 29% em faturamento, des-contada a inflação, superando o resul-tado de 2012. Para 2014, nossa expec-tativa fica na casa dos 20%.

Fatores positivos do ano Foram na esfera fiscal. Tivemos a pa-dronização do ICMS para produtos importados entre todos os Estados, o que contribuiu para uma concorrência mais coerente e saudável, e a mudança na base de cálculo do PIS e Cofins, que diminuiu um pouco a carga tributária.

O que foi negativoA inflação, que continua alta, corrói o poder de compra e aparece como amea- ça num cenário futuro; a instabilidade cambial, que, com a variação do dólar, interfere diretamente no custo dos pro-dutos; e o aumento das taxas de juros.

Produtos lançados Lançamos oito equipamentos contra seis em 2012. Destaco a elíptica E2000i que, com conexão Wi-Fi, utiliza o Goo-gle Street View para percorrer ruas e parques no mundo todo, transforman-do a atividade física em algo mais praze-roso e trazendo realidade para dentro de casa. O usuário escolhe qual tipo de ambiente a percorrer, e isso é tecnologia agregada à praticidade.

EVOLUTION FITNESSAdilson Batista Floriano, presidente

Política econômicaA alta dos juros, que veio tarde e com doses amargas, vai ajudar a frear o consumo, o que não é bom para uma economia que não cresce o espera-do; a desvalorização do real acelerada também contribui para o aumento de preço dos produtos importados e dos que utilizam componentes de fora; e a baixa qualidade de investi-mento na infraestrutura é fato antigo e, mesmo com a Copa do Mundo, aparentemente, não foi realizado na prática. Em resumo, o conjunto de medidas tomadas pelo governo está aquém de um país da magnitude do Brasil.

O que falta para a economia brasileira ser mais produtivaHá tempos não ocorre de fato plane-jamento. Todas as decisões impor-tantes são definidas através de politi-cagem e interesses partidários, o que não ajuda o País a crescer e prejudica muito a iniciativa privada.

Exportações Exportamos para os países vizinhos como Uruguai e Paraguai. Somos entrantes, porém com produtos de alto nível a preço competitivo. O bom resultado foi consequência natural, aliada ao trabalho de nossos parceiros nos seus respectivos países.

Valor do dólar em 2014 Trabalhamos com uma banda de R$ 2,20 a R$ 2,40. Não acreditamos que o dólar volte ao patamar abaixo de R$ 2,00.

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Expectativas para este ano Temos dois eventos importantes que devem influenciar de forma positiva 2014. Com a Copa, há a expectativa de euforia e aquecimento em alguns setores e produtos. Historicamente, a linha Fitness vende mais no inverno, período dos jogos. E com a eleição, em outubro, o governo deve manter inves-timentos em todo o País e não tomar nenhuma medida mais agressiva para conter o crédito. Assim, acreditamos em crescimento estável, muito pareci-do com o de 2013.

Lançamentos Lançaremos seis produtos fabricados em Joinville (SC). Utilizamos tecnolo-gias japonesa e taiwanesa na nossa linha de produção. Infelizmente, não encon-tramos aqui um fornecedor como gos-taríamos para a parte eletrônica dos painéis, pois o que desejamos em nos-sos equipamentos são diferenciais que hoje não existem no mercado brasileiro.

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Na área econômica, o ano co-meçou com uma surpresa para o mercado financeiro:

no dia 15 de janeiro, o Conselho de Política Monetária, do Banco Central, tomou uma decisão política prudente e, ao mesmo tempo, corajosa ao elevar a taxa básica de juros, a Selic, em 0,50%, fixando-a em 10,50% para os próximos 12 meses, quando o esperado era um aumento de, no máximo, 0,25%. Para os mais desavisados, a decisão foi um contrassenso. Como cobrar mais pelo aluguel do dinheiro que faz girar os ne-gócios no exato momento em que o ritmo da atividade econômica diminui, a inflação aumenta e a confiança de empresários e consumidores se retrai em relação aos rumos da economia? Exatamente por essas razões: juros mais altos inibem a inflação, e esta, sendo menor, influencia positivamen-te o mundo dos negócios e o humor do consumidor, este ante a expectativa de pagar menos pelos produtos e ser-viços que adquire.

No caso, a prudência do Copom está na adoção de juros mais altos tanto para conter o ritmo mensal da infla-ção quanto para direcionar a taxa anual para porcentuais mais próxi-mos ao centro da meta pretendida de 4,5% ao ano; a coragem, por adotar uma medida cujo reflexo imediato é o aumento dos gastos do Tesouro. Estudo da FecomercioSP mostra que o aumento de 0,50% na Selic signifi-ca R$ 10 bilhões de juros a mais por ano na dívida pública. A inflação ofi-cial, medida pelo Índice de Preços ao

FECOMERCIOSP

Consumidor Amplo (IPCA), encerrou 2013 em 5,91%, taxa que vem se man-tendo ao longo dos últimos anos, sem indícios de arrefecimento. Para que a inflação se fixe no centro da meta, o IPCA mensal deve estar entre 0,35% e 0,40%, ou seja, menos da metade do que foi verificado em dezembro, 0,92%. A deterioração da política fis-cal, nos últimos anos, está obrigando o Banco Central a ministrar altas doses de um forte remédio ao paciente de-bilitado. Foi, sem dúvida, uma decisão difícil, que exigiu coragem da autori-dade monetária, mas, seguramente, a melhor diante do quadro clínico.

Administrar com competência e supe-rar o conflito inflação x dívida pública será, evidentemente, o grande desafio de 2014 para os gestores da economia brasileira. No mais, não se chegará ao céu, mas o inferno também estará lon-ge. A rigor, a taxa de crescimento de longo prazo para a economia brasileira está fadada a se manter entre 2,5% e 3% ao ano, e neste ano não será diferente. Há, entretanto, expectativa de que o porcentual mais alto venha a prevale-cer graças a fatores internos e externos.

Internamente, ao tradicional bom desempenho do setor de comércio de bens, serviços e turismo e da agro-pecuária, se devem somar novos capi-tais trazidos pela retomada de antigos projetos e a abertura de novas frentes de investimento em infraestrutura. Na área externa, a lenta, mas constan-te, recuperação da economia dos paí-ses desenvolvidos e a gradual volta da

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China às importações auxiliarão no ajuste das contas externas brasileiras, garantindo, ainda, a manutenção dos fluxos de capitais de risco essenciais ao País. Some-se a isso o fato de que não há no horizonte próximo ou de média distância perspectiva de di-minuição do nível de emprego e da renda, mesmo que a disponibilidade de crédito ao consumidor diminua substancialmente.

Esse aparente céu de brigadeiro des-cortinado pela conjuntura não deve, porém, trair a atenção da sociedade em relação a uma verdade acacha-pante: as grandes deficiências estrutu-rais do País, tanto econômicas quanto políticas e sociais, a cada dia mais evi-dentes, continuam a pedir soluções. Arrecadador voraz – a carga tributá-ria nacional chegou aos 38% do PIB –, o Estado brasileiro é perdulário e gas-ta mal. Daí não surpreender que, no Índice de Desenvolvimento Huma-no, o IDH, estabelecido pela ONU, ele ocupe apenas a 85ª posição em uma lista de 169 países e, no Índice de Gini, que mede a desigualdade no interior de cada país, ser considerado “media-namente desenvolvido”. Até 2010, na América Latina só estava à frente da Bolívia. E surpreender porque, com mais de 13 milhões de analfabetos e trabalhadores com escolaridade mé-dia de apenas seis anos, não investe no que seria o seu maior trunfo ante a necessidade de desenvolvimento: a educação, a formação de mão de obra qualificada e especializada em todos os níveis.

O QUE TURVA O CÉU DE BRIGADEIROAbram Szajman, presidente da FecomercioSP

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Balanço de 2013O ano foi próspero para a Fischer, que atingiu as metas traçadas no plane-jamento estratégico e financeiro e cresceu 20%. A empresa investiu na ampliação do número de produtos e na estrutura física, que recebeu mais de 44 mil m² de área construída. Também expandiu o Sistema Construtivo Mo-dular Fischer, novo modelo de cons-trução, com painéis pré-moldados em aço, que tornam independente o uso de cimento, tijolos, argamassa e água nas paredes e cobertura. O sistema Fischer, que permite construir prédios, casas, es-colas, etc., elimina várias etapas e gastos da construção convencional, acelera o processo de montagem, é mais econô-mico e sustentável.

Fatores positivos do anoEm 2013, todos os lançamentos realiza-dos comprovaram que é possível inovar sem perder características. A Fischer apresentou produtos comprometidos com o conforto, usabilidade e seguran-ça dos clientes. Todos os lançamentos foram conceituados dessa forma, o que levou a empresa à liderança de mercado em vários segmentos.

O que foi negativoO ano só não foi mais próspero por-que ainda precisamos driblar um ce-nário econômico difícil para a indús-tria nacional.

Produtos lançados Fizemos lançamentos em praticamen-te todas as categorias, com acréscimo de 35% em média sobre 2012. Como

FISCHERIngo Fischer, presidente

destaques, as coifas de parede Talent Touch, com tecnologia digital, a linha de fornos elétricos de bancada e de embutir e o micro-ondas Fischer Prime de 25 litros (de embutir).

Política econômica Como dito acima, as indústrias so-frem com os juros abusivos para financiamentos e a alta carga tribu-tária. Isso limita os investimentos na expansão dos negócios e a oferta de novos produtos.

O que falta para a economia brasileira ser mais produtivaVários fatores limitam o crescimento das empresas nacionais. É necessária uma grande reforma econômica volta-da ao bem do País e não a interesses in-dividuais. Uma visão global de negócios daria oportunidade aos empresários de aumentar a produtividade e inves-tir em seus colaboradores. A política de importação precisa melhorar, pois o mercado nacional é extremamente acessível a outros países. Com cargas tributárias baixas, às vezes quase inexis-tentes, seus produtos chegam ao mer-cado com preços impraticáveis para as empresas brasileiras. Outra agravante é a cobrança excessiva de impostos. As empresas encaram aqui uma maratona de 48 impostos federais, cinco estaduais e média de 10 impostos municipais.

ExportaçõesA Fischer possui constante comer-cialização nesse mercado, com maior direcionamento aos países da Amé-rica Latina.

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Valor do dólar em 2014Acreditamos que o governo fará o possível para manter saudável a nos-sa economia, controlando inclusive o valor do dólar.

Expectativas para este anoTeremos pela frente a Copa do Mundo, uma série de feriados no primeiro se-mestre e eleições. Todos esses eventos prometem tomar a atenção dos clien-tes e, por isso, precisaremos criar novas estratégias para nos manter ativos. A Fischer acredita na economia e nos in-vestimentos no País, por isso vai ampliar a sua meta de crescimento. Com a ino-vação tecnológica na construção civil, a ampliação de seu mix de produtos e o foco na qualidade, prevê para 2014 crescimento de 25%.

LançamentosTodos os segmentos terão lançamen-tos. A primeira relação já conta com aproximadamente 40 novos itens, com layout diferenciado e novas tec-nologias, com foco na praticidade e na melhoria da qualidade de vida dos nossos consumidores.

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Balanço de 2013O balanço do ano foi bom, mas defi-nitivamente 2013 chegou com várias surpresas e dificuldades que não tí-nhamos previsto: manifestações, alta do dólar, aumento da incerteza sobre o rumo da economia, meses em que o consumo parecia estagnar e outros em que voltava a patamares excelentes. Foi, sem dúvida, um ano mais difícil do que o imaginado. Trouxe melhores resultados que 2012, tanto em vendas como em termos econômico-financeiros, mas não conseguimos bater as nossas metas, que eram muito agressivas.

Fatores positivos do ano Em nível de empresa, ter consolidado o processo de crescimento das vendas, a melhora no resultado econômico-fi-nanceiro, ter lançado produtos com su-cesso, ter fortalecido o relacionamento com os nossos clientes e continuado a implementar uma cultura de eficiência dentro da organização. O foco perma-nente nos custos e no nível de serviço ao mercado, através da utilização de melhores ferramentas de planejamento e monitoramento da gestão, foi outro ponto importante.

O que foi negativo O comportamento mais instável do mercado, a alta do dólar, o aumento do nível de incerteza e a diminuição do clima de confiança para os negó-cios. No nível interno, somos sempre muito críticos em nossa própria ges-tão, então destacaria as oportunida-des que temos perdido por erros no processo de planejamento ou na hora

GA.MA ITALY Felipe Leonard, diretor-geral

de execução das estratégias e projetos definidos para o ano.

Produtos lançados A empresa lançou 15 produtos em 2013. O número foi menor do que o de 2012, ano em que renovamos boa parte do mix. Em 2013, focamos em dar profundidade ao portfólio, ganhar distribuição e investir na divulgação e conhecimento dos produtos.

Política econômicaUma parte dos acontecimentos negati-vos não tem relação com a política eco-nômica do País. No entanto, entendo que o excessivo intervencionismo do Estado, combinado com a falta de visão de longo prazo sobre os movimentos que ele planeja para a economia, preju-dica a confiança do investidor. Também devem ser levados em consideração assuntos importantes como carga e complexidade impositiva, que desa-lentam o investidor, competitividade e modernização da indústria e eficiência do Estado, o que inclui contas fiscais ordenadas, transparência, luta contra a corrupção e redução do gasto público.

O que falta para a economia brasileira ser mais produtiva Acesso ao crédito mais barato para ca-pital de trabalho e investimento nas me-lhores tecnologias, tanto para empresas de capital nacional como para as estran-geiras que apostam no Brasil (o BNDES tem várias limitações nesse sentido). Também uma gradativa redução do ta-manho do Estado para diminuir a carga impositiva, que é extremamente alta.

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Valor do dólar em 2014O governo vai se esforçar para manter o dólar na casa dos R$ 2,4, por ser um ano eleitoral. Mas concordo com os analis-tas que preveem R$ 2,6 para a moeda no final do ano, devido a certa descon-fiança gerada pelas decisões (ou falta delas) recentes do governo, à melhora da economia americana e às decisões do FED (redução na compra de bônus e alta nas taxas).

Expectativas para este ano Esperamos um 2014 muito bom, apoia-do em processos internos que nos per-mitam fornecer melhor serviço e cap-turar maior fatia de mercado em vários lançamentos-chave.

Lançamentos Lançaremos, aproximadamente, 20 pro-dutos, em categorias atuais e em novas.

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Balanço de 2013Apesar dos grandes desafios da eco-nomia e de certo pessimismo com os protestos e crises políticas, 2013 foi um ótimo ano para a Gas Grill. Nossos principais produtos, as chur-rasqueiras a gás, estão cada vez mais conhecidos no mercado e registram aumento de demanda. Tivemos 70% de crescimento sobre o ano anterior. Nossas vendas ultrapassaram mais de 4 mil unidades. São números ex-pressivos, considerando que o mer-cado de churrasqueiras a gás é bas-tante novo. Também celebramos a conquista de novos canais, incluindo grandes redes do varejo, o aumento da produtividade dos revendedores e a expansão da divulgação das chur-rasqueiras a gás.

Fatores positivos do anoO crescimento da demanda por produtos de lazer continua notável em todas as classes sociais. As pes-soas reduziram seu endividamento e ficaram mais seletivas na compra de bens duráveis, dois fatores que impulsionaram nossas vendas. Para a Gas Grill, o maior conhecimento do mercado sobre as churrasqueiras a gás foi o grande gerador de opor-tunidades.

O que foi negativoAs notícias sobre economia e polí-tica foram particularmente desmo-tivadoras, além da instabilidade do câmbio e da pressão inflacionária. Apesar de os indicadores econômi-cos não terem sido tão ruins, espe-

GAS GRILLFrederico Paim, diretor-geral

cialmente com o emprego em alta, o clima de pessimismo deixou o varejo receoso e mais conservador.

Produtos lançadosA Gas Grill é distribuidora exclusiva no Brasil da americana Char-Broil, a maior fábrica de churrasqueiras do mundo, com modelos a gás, a carvão e elétricos. Lançamos seis produtos nas categorias de entrada, intermediária e premium. Atingimos todas as faixas. Lançamos modelos de entrada, aproveitando o enorme potencial da classe C, e também na faixa média, em que está a maior de-manda. Para a época da Copa, lança-remos uma linha de churrasqueiras a carvão de padrão gourmet.

Política econômicaPor mais que o governo tente dirigir a economia, com manobras contábeis e desequilíbrios fiscais, no final os fa-tores externos e o mercado interno é que determinam os indicadores e resultados. Apesar das crises e difi-culdades, o enorme potencial de consumo brasileiro, aliado ao baixo desemprego, ainda garante resulta-dos atraentes para o varejo. Se a con-dução da política econômica fosse mais assertiva e menos improvisada, nosso País estaria em uma situação excelente.

Valor do dólar em 2014Para equilibrar o custo dos produtos importados, que ajudam a segurar a inflação, com a necessidade dos ex-portadores de serem competitivos,

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o valor mais adequado ao dólar seria de R$ 2,40. Depois das eleições, infe-lizmente, esperamos desvalorização maior do real.

Expectativas para este ano Estamos muito otimistas e espera-mos crescimento ainda maior, na faixa de 80% sobre o ano anterior. O grande varejo, finalmente, descobriu o potencial das churrasqueiras a gás em todas as faixas de preço e regiões. Para a época da Copa, projetamos explosão na demanda.

LançamentosAlém de lançamentos em chur-rasqueiras a gás nos segmentos de entrada e intermediário, a maior novidade estará nas churrasqueiras a carvão de padrão gourmet, com preços atraentes. São equipamentos móveis e muito práticos para usar, manter e limpar.

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Balanço de 2013Apesar das mudanças nas taxas de juros, perspectivas de inflação e PIB baixo, foi um ano muito bom. Tivemos crescimento próximo de 20% nas vendas.

Fatores positivos do ano A redução do turn over foi um deles. O preço dos pro-dutos agrícolas também nos ajudou.

O que foi negativo A infraestrutura foi e continua sendo um grande proble-ma. Também foram ruins a oscilação do câmbio, a taxa de juros em alta e a falta de mão de obra. Consumo Os brasileiros continuam consumindo. Este consumo está nas classes C e D. Endividamento O endividamento é sempre preocupante e, neste mo-mento, um pouco mais.

Fidelização Para fidelizar os clientes, é preciso ter foco neles e tornar os processos que os envolvem cada vez menos buro-cráticos.

Concentração do varejoA concentração, na maioria das vezes, não é boa, porém o varejo brasileiro tem casos diferentes. A concentração exige mais controle, e isso gera demora nos processos, mas pode se transformar em vantagem competitiva para os menores, que podem ser mais ágeis. Política econômica Acredito que o governo se utiliza das políticas disponí-veis para gerar resultados de curto prazo. Por exemplo, aumenta a taxa de juros para controlar a inflação e reduz a carga tributária para estimular o aumento do PIB. Isso

GRUPO GAZIN Osmar Della Valentina, diretor-presidente

gera resultado de curto prazo, quando gera. O governo deveria pensar em projetos de médio e longo prazo. Expectativas para este anoUm ano muito parecido com 2013. Devemos ter picos de venda em alguns segmentos em função da Copa do Mundo e das eleições. De resto, deveremos enfrentar os mesmos desafios do ano passado. Então, é preciso fazer o melhor com o que temos disponível: mercado, infraestrutura e mão de obra.

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Balanço de 2013De modo geral, foi um ano positivo. Não tão positivo como inicialmente tínha-mos previsto, mas dentro dos objetivos realistas traçados. Pensamos que toda a euforia vivida em 2012 e o abranda-mento que já se sentia no final daquele ano acabaram por impactar negativa-mente 2013. Eventos como a Copa das Confederações não foram por si só su-ficientes para reverter esse quadro. Mas, pela primeira vez, o Grupo GfK no Brasil ultrapassou a barreira dos três dígitos de faturamento, colocando-se no patamar acima dos R$ 100 milhões.

Fatores positivos do anoPara a GfK do Brasil, foi o passo dado para a entrada no monitoramento do Market Share Televisivo. O grupo acre-dita que irá trazer um novo ecossiste-ma para esse setor no Brasil. Entre as categorias, destaca-se o crescimento de 246% dos tablets, impulsionado pelo aumento do número de marcas de produtos mais baratos. Smartpho-nes cresceram 90,6% em volume no período de janeiro a novembro 2013 x 2012, devido à migração de celulares para smartphones por conta da en-trada de produtos mais acessíveis e da Lei do Bem, que reduziu os impostos incidentes sobre o produto.

O que foi negativoAs dificuldades que alguns parceiros de negócio passaram em 2013, inclusive tendo de pedir recuperação judicial. Quanto aos dados que apuramos, o mercado de computadores se retraiu 15% em volume no período de janeiro a

GfKJosé Pinto Guedes, presidente

novembro 2013 x 2012. Essa retração foi puxada pelo segmento de computado-res de mesa, que caiu 51% em volume, uma vez que vêm sendo substituídos pelos que oferecem mobilidade (note-books e tablets).

Produtos lançados No nosso caso, todos os lançamentos são transversais ao mercado como um todo. O varejo é parceiro e tam-bém usuário dos dados, e a indústria é quem adquire os nossos produtos. O painel de livros foi o nosso princi-pal lançamento em 2013. A GfK foi a primeira empresa no Brasil a lançar um painel nessa área de negócio, que aparentemente é distante do setor de duráveis, mas tem muitos pontos de contato. Cultura também é entreteni-mento, e este anda de braço dado com a tecnologia.

Base de clientesA nossa base de clientes aumentou em 2013, tanto do lado da indústria quanto do varejo. O aumento mais significativo se deu do lado do varejo pelo fato de estarmos abrindo novos canais (por exemplo, o canal internet) e novas áreas de negócio.

Política econômicaÉ muito importante passar confiança para os mercados e para os investidores. As crises vividas no meio do ano de 2013 não foram positivas para ninguém.

Valor do dólar em 2014A GfK não tem elementos objetivos para poder opinar neste tema.

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Expectativas para este ano Com o “fenômeno” Copa do Mundo e em ano de eleições presidenciais, o sentimento tem de ser otimista. Não apenas por isso, mas pelo fato de que 2013 não foi tão positivo para o Brasil como era esperado. Várias crises sociais e políticas, juntamente com uma des-valorização do real frente ao dólar e ao euro, levam-nos a ser otimistas em 2014. O Brasil tem de passar confiança para os mercados e investidores estrangeiros.

LançamentosSem dúvida, o grande projeto do Gru-po GfK em 2014 é a medição de Market Share Televisivo. A empresa está sem-pre avaliando novas oportunidades. O mercado de bens duráveis e entre-tenimento vem passando por maior profissionalização e acirramento da competitividade, e busca por supera-ção ano após ano, o que faz o uso de informações mercadológicas cada vez mais estratégico para o ótimo desem-penho e alcance de objetivos.

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Balanço de 2013Para a Hamilton Beach, foi o ano de implantação da ope-ração, que compreende diversas atividades que se de-senvolvem simultaneamente, desde a obtenção do CNPJ até ter os produtos em estoque disponíveis para venda, depois de superar todos os entraves de nossa burocracia. Houve tempo para terminar o ano com um primeiro fatu-ramento realizado, uma vitória, e toda a linha, composta de 14 produtos, disponível para venda.

Fatores positivos do anoApesar das dificuldades para se implantar um negócio no Brasil, 2013 será marcado como o ano em que a Hamilton Beach se estabeleceu no País, com confiança e compro-misso de longo prazo.

O que foi negativo A inflação, que persistiu num patamar elevado.

Produtos lançados Estamos começando com um portfólio de 14 produtos, em categorias como cafeteiras, ferros de passar, liquidi-ficadores, processadores de alimentos e forno elétrico, entre outras.

Política econômicaPreferimos não opinar nessa questão.

O que falta para a economia brasileira ser mais produtivaAumento da produtividade e melhoria na infraestrutura do País.

Valor do dólar em 2014 Sem grandes oscilações, próximo ao patamar atual.

Expectativas para este ano Expansão e crescimento dos negócios.

Lançamentos Apresentaremos oito novos produtos.

HAMILTON BEACH Eduardo de O. Meirelles, general manager Brasil

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Balanço de 2013Não temos como analisar o ano da Houston sem antes falar sobre o que ocorreu no segmento de bicicletas no Brasil. Até o final do ano, tivemos considerável redução na quantidade de bicicletas vendidas no mercado brasileiro – estimamos que o número caiu de 5% a 10% em unidades. Isso não foi uma retração natural por parte dos fabricantes, mas sim fruto de fa-tores que afetaram o mercado de forma distinta, como falta de algumas peças produzidas no Brasil, processo de certificação de peças para os produtos (que está em andamento), assim como a elevação do dólar, que saiu de um patamar e findou o ano de 10% a 15% superior a 2012. No entanto, agregamos valor maior aos produtos e tivemos crescimento estimado de 15% no faturamento geral na comparação com 2012. Fecha-mos o ano com crescimento similar a 2012, chegando a mais de 700 mil unidades faturadas, um grande resultado.

Fatores positivos do ano A constante busca por um mix cada vez mais elevado de produtos foi evidente em 2013. Assim, no decorrer do ano, visualizando a procura maior por parte de lojistas e varejistas, a Houston investiu ainda mais na qualificação dos seus produ-tos e melhoria de componentes, partes e peças.

O que foi negativo Como dito acima, a falta de algumas peças, o processo de cer-tificação e a elevação do dólar. Havia uma expectativa inicial de pouco crescimento, mas findamos o ano com crescimento em faturamento considerável. Produtos lançados Quanto aos produtos lançados no segmento de bicicletas da Houston, destaque para os modelos da linha passeio, que têm quadro em ligas de alumínio e proporcionam melhor desempenho ao ciclista, a Medal, Medal S e Beat NX3. A Hous-ton também lançou, na linha PRO, o modelo MXC 1, aro 26, e a MXC 2, aro 29, indicada para a prática de mountain bike. Política econômica Desejar sempre o melhor para nosso País é um sentimento de cada cidadão. As tarefas são muitas, mas não desconhecidas

HOUSTON João Claudino Fernandes Júnior, diretor-presidente

pelos nossos governantes: a melhoria na saúde, na habitação, na infraestrutura para barateamento de logística e tudo que decorre dela, taxas de juros e contenção da inflação. É um pa-cote de melhorias que precisa ser executado. Já vemos isso há algumas décadas, reconhecemos as evoluções, como a ascensão social de milhões de brasileiros, mas o desejo como cidadão é de que essas melhorias possam ser cada vez maiores e rapidamente implementadas, para que consigamos voltar a um crescimento que seja verdadeiramente positivo.

Expectativas para este anoPara 2014, os investimentos da Houston, tanto em Teresina (PI), quanto em Manaus (AM), estão dedicados a melhoria de processos, metodologia e seleção de fornecedores para a empresa crescer 5%. Acreditamos que a situação da Houston é privilegiada por ter o principal parque fabril do Brasil, na cidade de Teresina, com processo extremamente automatizado e voltado a qualificar profissionais dedicados, com produtivi-dade acima da média nacional. Este ano, esperamos chegar a 750 mil unidades de bicicletas fabricadas no polo industrial de Teresina. Em relação à Bike Norte, localizada na Zona Franca de Manaus, o investimento tem foco em produtos mais dife-renciados. A fábrica deverá ser inaugurada até o final de 2014. Observamos que o interesse é cada vez mais crescente por produtos diferenciados, seja na classe C, B ou A.

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Balanço de 2013Foi um ano em que o consumo se manteve forte, mas a grande valorização do dólar, as constantes mudanças na política fiscal do governo e a ameaça de inflação tornaram o ambiente bas-tante hostil para grandes apostas das empresas. Para a Intech Machine, 2013 foi excelente. A empresa cresceu cerca de 40% em volume de vendas e em faturamento sobre o ano anterior. Por outro lado, embora o resultado absoluto também tenha crescido, houve queda relevante de rentabilidade, pois nossos custos subiram muito com a variação do dólar, e não con-seguimos repassar os aumentos integralmente ao mercado.

Fatores positivos do ano Trabalhamos muito bem e nos fortalecemos em mercados nos quais éramos, antes, geograficamente, muito fracos. Isso nos permitiu uma expansão bastante grande na nossa base de clientes e nas vendas.

O que foi negativo A forte valorização do dólar aumentou os custos das empre-sas que importam produtos acabados ou matérias-primas. Contudo, mais do que a valorização do dólar em si, as fortes oscilações na cotação da moeda ao longo do ano atrapalha-ram muito o planejamento das empresas e até a precifica-ção adequada dos seus produtos. Vimos, em 2013, muitas empresas mudarem até três vezes as suas tabelas de preços devido à falta de clareza no cenário cambial.

Produtos lançados Em 2013, preferimos fortalecer nosso posicionamento nas linhas atuais de produtos, reposicionando e renegociando alguns itens. Ainda assim, lançamos sete produtos, número inferior aos nove apresentados em 2012.

Política econômica Hoje, a política econômica brasileira está num momento bastante confuso e contraditório. Não que o governo não saiba o que fazer, mas as atitudes corretas a serem tomadas hoje para melhorar a saúde econômica do País são altamente impopulares e, num ano de eleições, difi-cilmente serão colocadas em prática. Por isso, certamente

INTECH MACHINE Gilbert Romanos, sócio-diretor

teremos um ano bastante turbulento do ponto de vista econômico no Brasil.

O que falta para a economia brasileira ser mais produtivaMelhoria na infraestrutura, sobretudo na malha logística, in-centivos à produção e redução da complexidade fiscal.

Valor do dólar em 2014 Fala-se muito num dólar na casa dos R$ 2,70, mas não acredi-to numa valorização tão forte por dois motivos: o primeiro é que a recuperação da economia americana, tão anunciada nos últimos meses, ainda deve soluçar este ano, e o segundo é que o governo brasileiro irá segurar a moeda a qualquer preço para evitar inflação em ano de eleição.

Expectativas para este ano Creio que as vendas no varejo, no nosso segmento, serão muito prejudicadas pela Copa do Mundo. Acredito numa boa recuperação da economia no segundo semestre, mas será um ano mais difícil se comparado a 2013.

Lançamentos Para a Intech Machine, mesmo com o cenário adverso, lançar novas linhas de produtos e ampliar outras será o ponto-chave da estratégia para 2014. Acredito que lançaremos algo entre 12 e 15 produtos, praticamente o dobro do apresentado em 2013.

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Balanço de 2013O ano de 2013 foi bom. Foi um ano de recuperação. Focamos nosso trabalho na diversificação de produtos e na melhoria do custo e da competitividade. Crescemos 15% em relação a 2012.

Fatores positivos do anoEm primeiro lugar, a mudança da substituição tribu-tária , ocorrida em dezembro de 2012, que tornou os produtos fabricados no Brasil bem mais competitivos que os importados, favorecendo assim a Intelbras, que produz no País; e a diversificação de produtos lançados no mercado pela empresa.

O que foi negativoO câmbio instável e a briga fiscal entre Estados, tornan-do as políticas de preços muito complexas.

Produtos lançadosO número de produtos lançados foi bem maior que o do ano anterior, principalmente pela entrada em outros segmentos, como produtos de monitoramento resi-dencial e produtos de rede, como roteadores e outros.

Política econômicaInstável. O governo adotou uma política de crescimento da economia baseada no consumo e na expansão de crédito, e isto dá sinal de estar se esgotando.

O que falta para a economia brasileira ser mais produtivaFalta uma melhor política industrial, uma reforma po-lítica, bem como uma fiscal, e redução do tamanho do governo, principalmente para que seja possível dimi-nuir seus gastos e conseguir, assim, controlar melhor a inf lação. É preciso reduzir os juros e melhorar muito a infraestrutura do País. Esses são os grandes impedi-dores da melhoria da competitividade e da expansão da economia.

INTELBRASAltair Angelo Silvestri, presidente

ExportaçõesA empresa exporta para toda a América Latina. Os volu-mes ainda são pequenos, mas estamos investindo muito nessa estratégia.

Valor do dólar em 2014Devido à instabilidade, fica difícil qualquer previsão.

Expectativas para este anoVamos crescer em função da entrada em novos segmen-tos e da melhoria da competitividade.

LançamentosNão sei precisar, mas continuaremos com a mesma es-tratégia de esforço no lançamento de mais produtos e melhoria da competitividade.

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Balanço de 2013Foi um ano bastante dif ícil em função de incertezas do mercado e da instabilidade da política econômica brasileira. Registramos crescimento de 9%, aquém do planejado. Além disso, tivemos redução das margens em função do aumento de custos e pela desvalorização cambial.

Fatores positivos do ano Não houve queda no mercado de lavadora de alta pres-são, e tivemos bastante sucesso com os produtos lan-çados durante o ano.

O que foi negativo A instabilidade cambial, o que torna dif íceis as nego-ciações com o varejo. Isso acarreta um desgaste muito grande e consome tempo, que poderia ser utilizado para planejamento de ações mercadológicas conjuntas.

Produtos lançados Lançamos, com muito sucesso, uma família de lavadoras de alta pressão residenciais, desenvolvida para atender às necessidades das famílias brasileiras. A nova linha Kär-cher Home & Garden, que é produzida no Brasil, tem design moderno, maior praticidade de uso, acessórios inéditos, desenvolvidos de acordo com as exigências do consumidor brasileiro, e funções que economizam água e energia. Lançamos, também, o inovador Window Vac, aspirador e limpador de vidros. O número de lançamen-tos foi maior do que em 2012.

Política econômica Muito instável e sem consistência, trazendo insegurança para futuros investimentos de longo prazo no País.

O que falta para a economia brasileira ser mais produtivaRegras duradouras e transparentes (principalmente para o comércio exterior) e desburocratização f iscal e trabalhista.

KÄRCHERAbilio Herve Cepêra, presidente

Exportações Nossa exportação foi muito pequena, ficou menor que 10% dos nossos valores históricos. A exportação acon-teceu para as subsidiárias do grupo em outros países. Não tivemos bons resultados. Nossa política foi somen-te manter os clientes, em função da falta de competiti-vidade que temos como país.

Valor do dólar em 2014 A expectativa é de que o dólar continuará se valorizando.

Expectativas para este ano Acreditamos em um pequeno crescimento em vendas e resultados.

Lançamentos Manteremos, em 2014, a nossa política anual de lançamentos.

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Balanço de 2013Mesmo que a empresa tenha apresentado um desempe-nho superior ao de 2012, a variação cambial incrementou o ano. Incrementou os custos de nossos produtos com taxas acima da inflação, porém nos trouxe boas possibilidades nas exportações. Em relação ao faturamento, superamos o de 2012 em 25%.

Fatores positivos do anoO mercado exportador, que acena com boas perspectivas, e a melhora do mercado interno.

O que foi negativo A alta do dólar e a incapacidade governamental de traba-lhar nossos gargalos estruturais. A variação cambial tam-bém nos trouxe elevação de custos acima do esperado, acima do processo inflacionário oficial, o que se converterá em aumento de preços dos eletroeletrônicos em geral.

Produtos lançados 2013 foi o ano de consolidação do lançamento de nossa linha de lavadoras de roupas semiautomáticas, que foram apresentadas no final de 2012.

Política econômica Os últimos meses demonstram que começamos a sair do bom caminho, não conseguimos mais imprimir a dinâmica necessária para que o mercado internacional mantenha o constante interesse em investir aqui. Não faltaram de-monstrações, nos últimos leilões, de que algo não vai bem, mas lamentavelmente essa não é a opinião dos gestores do País. Quando vemos os pronunciamentos oficiais, temos a certeza de viver em um país diferente daquele em que vivem nossos governantes.

O que falta para a economia brasileira ser mais produtivaReduzir a participação do Estado no mercado, reforma fiscal, investimento sério em infraestrutura (até agora se falou muito, mas se fez pouco ou quase nada) e investir em educação.

KIN DO BRASIL Renato Pamplona, diretor

ExportaçõesNão somos uma empresa exportadora, tarefa que cabe à nossa matriz. A Kin atende ao mercado paraguaio através de um distribuidor local. Os resultados são bons em função da parceria estabelecida, sólida e confiável.

Valor do dólar em 2014 Acreditamos em crescimento menor do que o de 2013, pois, se tivermos valores bem acima do atual patamar, te-remos muitas complicações econômicas.

Expectativas para este ano Acreditamos que 2014 será um ano com poucas variações ou pequena redução no consumo de eletrodomésticos e com um foco muito forte em televisores, no primeiro semestre.

LançamentosEste ano, a empresa irá lançar duas lavadoras de roupas semiautomáticas para complementar a sua linha atual.

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Balanço de 2013Somos uma empresa tradicionalmen-te familiar. Construímos uma história alicerçada em nossas crenças e valo-res, por isso defendemos a ideia de continuar a ter a nossa administração na família, mas sempre apostando na profissionalização da gestão. Em 2013, crescemos 15%. Batemos a nossa meta. Registramos crescimento a cada ano: em 2012, receita de R$ 440 milhões; em 2013, receita de R$ 500 milhões; e previ-são de R$ 580 milhões em 2014. Todos os investimentos e transações são feitos com capital próprio.

Fatores positivos do anoContinuamos a ser a Lojas Koerich de sempre, com história desde 1955, em 45 municípios de Santa Catarina. Hoje, somos a maior varejista no Estado, atualizada com seu tempo e em estreita relação com os clientes.

O que foi negativoA continuidade da falta de investimen-tos, por parte do governo, em infraes-trutura, saúde e educação.

ConsumoTodas as classes sociais continuam em ascensão, consumindo cada vez mais, mas com inteligência, procurando pro-dutos que supram suas necessidades e, ao mesmo tempo, agreguem valor. O potencial de crescimento é grande e há mercado para todos.

Endividamento Não enfrentamos o problema de endi-vidamento, que acarreta a inadimplên-

LOJAS KOERICH Antônio Obet Koerich, presidente

cia. Temos cadastro e crediário próprios, que representam 70% de todas vendas, e, com a nossa política de incentivo aos bons pagadores, conseguimos manter alto percentual de pagamentos em dia.

Concentração do varejo Não vejo como prejudicial, cada um deve buscar seu espaço e crescimen-to. A concorrência é salutar para que o empresário saia da zona de conforto, crie e transforme seu produto em algo necessário ao consumidor. As oportu-nidades não existem no cotidiano, nós é que temos de buscá-las.

FidelizaçãoAtualmente, 70% das vendas são feitas através do crediário próprio. As demais se dividem entre cartões de crédito e à vista. Mostramos ao consumidor que vale a pena ser bom pagador. Quem o é tem ganhos reais. Nosso cartão de relacionamento oferece benefícios que fidelizam o cliente, e sua pontualidade possibi-lita descontos relevantes na taxa de juros. Este ano, devemos transformar nosso cartão de facilidades em cartão de crédito. Também fazemos promo-ções e damos prêmios para fidelizar o cliente. Em 2013, o investimento em premiações ultrapassou R$ 3 milhões.

E-commerceO e-commerce, uma extensão do nosso trabalho nas lojas físicas, é en-carado com profissionalismo, oferece bom serviço e honra as promessas aos consumidores. Para 2014, teremos no-vidades na plataforma.

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Política econômicaTorcemos, principalmente, p ela simplif icação dos processos para a arrecadação de tributos. O Brasil precisa ser mais eficiente e carece de investimentos em sua base, isto é, em infraestrutura, saúde, educação e mobilidade urbana. Os investimen-tos na força de trabalho e na quali-ficação da mão de obra, que geram mais empregos e renda, continuam sendo prioritários.

Expectativas para este anoContinuar nosso trabalho, propor-cionar conforto e bem-estar ao povo catarinense e ampliar a rede de lojas com maturidade e responsabilidade. Nosso nome é nossa marca, o que muito nos orgulha.

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Balanço de 2013A Komeco investiu na produção com capital e tecnologia 100% na-cionais e em novos produtos que aliam eficiência, sustentabilidade e baixo consumo de energia, confor-me a exigência dos atuais consumi-dores. Os lançamentos da empresa para a alta temporada de calor fo-ram apresentados na última edição da Feira Internacional de Refrigera-ção, Ar-Condicionado, Ventilação, Aquecimento e Tratamento de Ar (Febrava). O crescimento na de-manda por condicionadores de ar fez a Komeco expandir em 50% a capacidade de sua fábrica no Norte do País. O faturamento da holding Komgroup, em 2013, foi em torno de R$ 1,5 bilhão; nesse montante, só a empresa Komeco cresceu 70% em comparação a 2012.

Fatores positivos do ano Em 2013, tivemos muito que come-morar. Um dos principais motivos foi a estabilização da nossa fábrica em Manaus (AM), que completou um ano em atividade com índices exce-lentes de produtividade. Além disso, concretizamos nosso crescimento, que atingiu 70% em relação a 2012.

O que foi negativoTivemos um ano de excelentes re-sultados, mas o fator que posso citar como negativo foi a instabilidade cambial, uma vez que a nossa empresa trabalha com mercados internacio-nais e sofre efeito direto do câmbio.

KOMECODenisson Moura de Freitas, presidente

Produtos lançados Além dos produtos tradicionais , como os condicionadores de ar split e os aquecedores solares, apresen-tamos os lançamentos para a tem-porada de verão 2014, entre eles o Chiller 8XM, o split de alta capa-cidade VRF, o multicl imatizador de parede e condicionadores de ar com tecnologia Inverter.

Política econômica Alguns pontos a destacar: o excesso de burocracia, a difícil logística e a maior taxa de juros, além da exces-siva carga tributária. Tudo isso gera insegurança.

O que falta para a economia brasileira ser mais produtivaPrecisamos de transparência e de um ambiente econômico previsí-vel . Não podemos f icar achando saídas emergenciais para as cons-tantes mudanças, pois precisamos planejar a longo prazo. As metas de inf lação e superávit precisam ser factíveis e reais. O Brasil precisa ser confiável.

Exportações A área de exportação na Komeco ainda irá se expandir muito, pois está em fase de desenvolvimento. No ano passado, iniciamos essa ati-vidade em seis países, totalizando três negócios fechados em Moçam-bique, Paraguai e Uruguai. Outros três países já estão em fase final de negociação.

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Valor do dólar em 2014 Prevemos uma contínua instabilidade e crescimento do valor da moeda.

Expectativas para este ano Atualmente, conseguimos atender à necessidade do consumidor final mantendo um valor competitivo com itens de qualidade. Nossa previ-são é chegar a 500 mil itens vendidos, aumentando o faturamento em 90%. Para 2014, está prevista a ampliação da fábrica de Manaus, tanto na sua área quanto no número de funcioná-rios. Hoje, temos cerca de 380 efetivos.

Lançamentos No segundo semestre deste ano, será lançada uma linha de condicionado-res de ar residenciais com tecnologia Inverter. É uma tecnologia ecológica, que reduz o consumo de energia nos mesmos moldes da linha comercial para grandes obras.

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Balanço de 20132013 foi um ano difícil. Os fabricantes de lavadoras de roupas semiautomáticas foram diretamente penalizados com o programa Minha Casa Melhor do governo, que ex-cluiu essa categoria de eletrodoméstico. Consideramos essa medida um golpe para a categoria, pois as lavadoras semiautomáticas seriam a melhor solução em termos de custo/beneficio, principalmente pela economia de água e de energia que o produto proporciona. Os resultados não foram os esperados, tivemos aumento no volume de ven-das, mas queda de rentabilidade. Os consumidores estão preferindo produtos mais baratos.

Fatores positivos do ano Na minha visão, tivemos dois: o crescimento do mercado de purificadores de água, que vem se consolidando cada vez mais, e o ótimo desempenho da nossa secadora de roupas SR555, que quebrou paradigmas e surpreendeu a todos.

O que foi negativo O mais importante e relevante foi o governo brasileiro ter favorecido as lavadoras automáticas no programa Minha Casa Melhor.

Produtos lançados Tivemos diversos relançamentos, este ano, de linhas con-solidadas, com alterações no design, acabamentos e cores. Outro lançamento surpreendente, já mencionado, foi a nos-sa secadora de roupas SR555, que, além de obter sucesso total de vendas e aceitação dos consumidores, ganhou um importante prêmio de design do Museu da Casa Brasileira.

Política econômica Prefiro não comentar, pois o diagnóstico já foi feito por pes-soas competentes. Mas apenas digo que falta a aplicação de remédios nas doses certas.

O que falta para a economia brasileira ser mais produtivaEstabilidade.

LATINA ELETRODOMÉSTICOS Valdemir Dantas, presidente e CEO

Exportações Abrimos mais um cliente na África, e o Mercosul continuou sendo o nosso maior mercado externo.

Valor do dólar em 2014 Estamos planejando e trabalhando com o dólar a R$ 2,50 e esperamos que o quadro se mantenha dessa maneira.

Expectativas para este ano Os dois grandes eventos do ano, Copa do Mundo e elei-ções, tornam o planejamento muito mais difícil. Não temos a menor ideia do que esses eventos representarão e de suas consequências. Portanto, estamos bastante conservadores e planejando crescimento modesto.

Lançamentos Por conta da insegurança e da instabilidade econômica, estamos postergando alguns lançamentos. O objetivo maior é focar na melhoria da qualidade e na consolidação de produtos em linha.

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Balanço de 2013Foi um ano muito pro dutivo. O consumo se manteve em bons pa-tamares, possibilitando que manti-véssemos o ritmo de crescimento dos últimos anos, e a inadimplência permaneceu estável . Enf im, esta-mos muito felizes com os resulta-dos alcançados . Fechamos 2013 com cres cimento de 17 ,5% em relação a 2012. Inauguramos nove filiais, dentro do nosso conceito de crescimento orgânico, em prédios próprios , cada uma com área de 1.400 m². Terminamos o ano com 215 f iliais.

Fatores positivos do ano Posso citar três itens: o consumo ter se mantido no ritmo dos anos ante-riores, a inadimplência sob controle e o baixo nível de desemprego.

O que foi negativo Não tivemos nada que pudéssemos considerar como negativo.

Consumo Tivemos um 2013 bem produtivo, ou seja, os consumidores foram às compras. Destaque para as classes C e B, com pequena vantagem para a C, que continua comprando pro-dutos de bons valores agregados em prazos mais longos.

Endividamento Nós, da Lojas Cem, percebemos que o consumidor está mais consciente, embora continue comprando, po-rém está mais cuidadoso, ou seja ,

LOJAS CEM José Domingos Alves, supervisor-geral

adquirindo o que cabe no seu or-çamento.

Concentração do varejo Tudo é muito relativo, claro que o ideal seria que não houvesse concen-tração em nenhum segmento. Mas o segredo de uma boa luta é saber com quais “armas” você pode ter a vanta-gem. Nem sempre o maior vence o menor. Este pode ser mais ágil, mais cuidadoso e prestar mais atenção aos detalhes. O segredo é respeitar, mas não temer o adversário.

Fidelização Sem dúvida, é saber cuidar bem do consumidor e dos colaboradores. Vivemos em um momento mui-to crítico no País, pois os setores que deveriam dar bons exemplos infelizmente não têm cumprido o seu papel. O consumidor percebe quando a empresa é diferente, séria e comprometida com o bem-estar dele. Mas, para conseguir isso, é pre-ciso que fiquem muito claros para os colaboradores os valores, a missão e a visão da empresa. A melhor forma de transmitir esses pontos está nos próprios exemplos da companhia no dia a dia, como a forma com que ela se relaciona com seus colaboradores e o modo com que estes tratam os clientes, além, é claro, de muito trei-namento.

Política econômicaClaro que é preciso fazer alguns ajustes, porém nesses 62 anos de existência da nossa empresa pas-

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samos por muitos governos, con-sequentemente por políticas eco-nômicas diferentes, e chegamos à conclusão de que nada substitui o trabalho sério, árduo, responsável. É fundamental ter muito juízo e andar com as próprias pernas.

Expectativas para este ano Acreditamos que o consumo vai continuar em bom patamar, o de-semprego continua em baixa e tere-mos a Copa do Mundo, vindo depois as eleições. Alguns comentam que o segundo semestre será difícil, mas não acredito, não vejo motivos para isso, ou seja, estamos apostando que vamos manter o crescimento na casa dos dois dígitos. Continuaremos abrindo novas lojas, rumo aos R$ 4,5 bilhões de faturamento.

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Balanço de 2013Para a Lojas Colombo, 2013 foi o me-lhor dos últimos cinco anos. A venda de nossas operações físicas em São Paulo comprovou ter sido uma de-cisão acertada. Nos dedicamos inte-gralmente aos nossos negócios nos três Estados do Sul do País e colhe-mos excelentes resultados. Lojas Co-lombo registrou crescimento anual de 10% nas vendas, desempenho que chegou a 15% em dezembro, na com-paração com o ano anterior. Nossos resultados foram significativamente superiores à média do mercado.

Fatores positivos do ano Foram o aumento das vendas e a re-dução de despesas, aspectos que nos asseguraram melhores margens de lucro. Procuramos sempre melhorar o atendimento, trabalhar com linhas mais qualificadas de produtos, oti-mizar estoques e realizar promoções que venham ao encontro dos anseios dos clientes.

O que foi negativo A dificuldade de novas contratações de pessoal devidamente qualificado para ampliar nossas equipes. O bom vendedor ainda é o calcanhar de aquiles do nosso negócio, por isso valorizamos os colaboradores da rede com essas características. Consumo Verificamos que as classes B e C fo-ram as que mais consumiram. Isso diante do crescimento do nível de emprego e renda e do maior acesso

LOJAS COLOMBO Adelino Colombo, presidente

ao crédito. Ainda temos um momen-to de quase pleno emprego, mesmo com o fato de o País ter registrado saldo negativo na geração de empre-go com carteira assinada, em 2013. E alto nível de emprego, em geral, tam-bém significa crescimento do merca-do consumidor. Quem trabalha tem renda. Quem tem renda compra.

Endividamento A Lojas Colombo não vê o endi-vidamento das famílias como um problema tão sério. Somos muito cuidadosos na concessão de crédito e oferecemos opções de pagamento que cabem no orçamento domésti-co. Em termos de Brasil, a Serasa Ex-perian constatou queda no índice de inadimplência do consumidor em 2013, fato que ocorreu pela primeira vez nos últimos 14 anos. Fidelização do consumidor Só há uma maneira de f idelizar o consumidor: prestar bons serviços e atendimento. No nosso setor, tam-bém é fundamental dar a devida atenção à assistência técnica.

Concentração do varejo A margem de lucro do comércio de eletrodomésticos e móveis é muito reduzida. Se as redes médias e pe-quenas não compram em grandes volumes, não conseguem enfrentar as grandes. O diferencial das mé-dias e pequenas está na forma de atendimento, na maneira mais pes-soal com que se relacionam com seus clientes.

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E-commerceObtivemos um excelente desempe-nho no e-commerce, que já repre-senta mais de 20% do nosso fatura-mento. Para 2014, continuaremos a trabalhar forte nesse canal de vendas.

Política econômicaSou um crítico, pois temos um dos maiores índices de tributação do mundo, e a sociedade não tem re-torno dos impostos que paga.

Expectativas para 2014 Nosso planejamento estratégico prevê crescimento de 12% com o mesmo número de lojas. Mas va-mos investir e trabalhar para abrir 20 novas operações físicas, o que nos levará a superar a nossa meta.

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Balanço de 2013Um ano positivo do ponto de vista de faturamento, pois crescemos 20% sobre 2012. Também abrimos mais 60 lojas, passamos a atuar no Estado do Mato Grosso do Sul e conseguimos manter a inadimplência sob contro-le. Conseguimos crescer 20%, com a contribuição dessas 60 novas lojas. Se considerarmos apenas as unida-des existentes, superamos a taxa de inflação, obtendo crescimento real. Também estamos fazendo ajustes in-ternos no que se refere ao sistema de gestão ERP e na logística, que têm pro-vocado alguns gargalos operacionais.

Fatores positivos do ano O crescimento das vendas de infor-mática e celulares.

O que foi negativo O recuo na venda de brinquedos e bicicletas.

Consumo Mais uma vez o crescimento do con-sumo se apoiou no crescimento das classes C e D, com uma espécie de in-clusão econômica. As classes A e B já possuem um alto padrão de consumo e têm buscado novas experiências.

Endividamento Conseguimos manter a inadimplên-cia sob controle, porém adotando re-gras ainda mais restritivas para a con-cessão de crédito. Percebemos que há um crescente endividamento da população, o que pode trazer efeitos negativos ao mercado consumidor.

LOJAS ZEMA João Bosco de Oliveira, vice-presidente e diretor comercial

FidelizaçãoO principal recurso para a fideliza-ção do cliente é um vendedor bem preparado e comprometido, que seja pró-ativo e vá além da cordialidade. Também as ações baseadas em re-lacionamento, através de call center, têm efeito bastante positivo.

Concentração do varejo Essa concentração é inevitável, porém as médias e pequenas redes podem sobreviver se adotarem políticas de relacionamento e proximidade com os seus clientes.

E-commerceEm 2013, fizemos vários ajustes ope-racionais no canal de e-commerce, para que possamos efetivamente atuar nesse crescente mercado. Em 2014, especialmente a partir do se-gundo semestre, vamos ampliar nos-sos negócios nessa modalidade, a fim de expandir a nossa base de atuação, fazendo valer a credibilidade e a tra-dição da nossa marca.

Política econômica O governo não tem conseguido equi-librar os seus gastos, então precisa au-mentar as taxas de juros sem, todavia, conter a alta geral de preços. Esse ce-nário tem comprometido o mercado de consumo, gerando incertezas para as empresas, que passam a se retrair no que se refere a investimentos. Isso acaba por comprometer questões como geração de emprego e de ren-da. Se o governo não cumprir o seu papel, tememos por um cenário de

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preços altos, consumo em baixa e fuga de capitais, que provocará aumento da taxa de juros. Este círculo pode comprometer o consumo e fazer com que o País cresça menos.

Expectativas para este ano Vamos continuar a crescer organica-mente, porém com muita atenção em questões fundamentais como o controle de gastos, para não compro-metermos nossa rentabilidade. Acre-ditamos num efeito positivo gerado pela Copa do Mundo sobre a venda de televisores e similares. Além disso, as eleições devem levar à injeção de recursos na economia, com impacto sobre o consumo. Mas a ressaca que poderá sobrevir nos preocupa.

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Balanço de 2013Foi um ano bom. Apesar de todas as dificuldades econô-micas, aumentamos nossa estrutura, abrimos novos mer-cados e crescemos dentro dos atuais clientes. Obtivemos bons resultados, tivemos crescimento e superamos o ano de 2012, batendo a nossa meta.

Fatores positivos do ano O lançamento de uma nova marca no portfólio da MCas-sab: Honeywell foi e será um grande sucesso da área de climatização.

O que foi negativo O aumento do dólar, dificultando a importação.

Produtos lançados Lançamos 15 produtos em 2013, sendo cinco da marca Cuisinart, seis da Olimpia Splendid (ar-condicionado e aquecedor), uma cafeteira super automática da marca suíça JURA e três modelos de climatizador da Honeywell.

Política econômica Infelizmente, o governo não tem feito a sua parte. Vemos gastos errados e em excesso, falta de investimentos bá-sicos e constante aumento da burocracia e de impostos. A empresa entende que este ano será similar a 2013, com alguma possível piora em razão da Copa, a qual, além de uma natural diminuição do consumo de vários itens, poderá gerar alguns protestos nas ruas. Teremos a fuga de capital externo, que acarretará ainda mais dificuldades, e eleições, que sempre trazem incertezas.

O que falta para a economia brasileira ser mais produtivaUm governo que pense no longo prazo, fazendo as mu-danças e investimentos estruturais necessários, que re-duza despesas, a corrupção e os impostos. Assim, nós empresários poderemos ter mais confiança e estaremos mais abertos a novos investimentos.

MCASSABAndré Cutait, presidente

Valor do dólar em 2014 Acreditamos que o dólar terminará este ano próximo de R$ 2,50.

Expectativas para este ano Apesar dos problemas econômicos que esperamos para este ano, estamos com grandes expectativas, uma vez que investimos em novos produtos, resolvemos a maioria dos problemas de certificação e aperfeiçoamos nossa estrutura interna para prestar um serviço ainda melhor aos nossos clientes.

Lançamentos Lançaremos cerca de 10 itens na categoria de eletropor-táteis e teremos uma grande novidade, ainda mantida em segredo, em eletrodomésticos.

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Balanço de 2013Foi um ano que começou com algumas dif iculdades, mas se recuperou no segundo semestre. Foi um ano de bons resultados, que serão apresentados em nos-sa conferência para o mercado agora , no primeiro trimestre.

Fatores positivos do ano Para o Magazine Luiza, foi um ano de resultados positi-vos, pois conseguimos finalizar o processo de integração das recentes aquisições.

O que foi negativo Não tivemos um fator negativo determinante para in-f luenciar o período, além dos conhecidos problemas que precisam ser trabalhados, como as reformas tribu-tária e trabalhista e a questão logística.

Consumo Como disse, tivemos um bom desempenho do mer-cado, principalmente, no segundo semestre. Todas as classes consumiram. O que tem se destacado é a nova classe média, que cresceu nos últimos anos.

Endividamento No nosso mercado, a inadimplência caiu em 2013. O endividamento está focado em algumas categorias e, de maneira geral, ele está caindo.

Concentração do varejo Sempre existiu e sempre existirá espaço para qualquer tamanho de varejo. As médias e pequenas são muito mais rápidas, e isso faz uma grande diferença no cenário atual. Sou uma incentivadora das pequenas empresas, elas são a solução de emprego no Brasil.

Fidelização do consumidor Trabalhamos com CRM (Customer Relationship Mana-gement) desde a década de 1990, antes de virar moda. Temos um programa de f idelização chamado “Clien-te Ouro”, que responde por uma considerável parce-

MAGAZINE LUIZALuiza Helena Trajano, presidente

la do nosso faturamento. No caso de novos clientes, procuramos f idelizá-los através de um atendimento diferenciado.

E-commerceNão podemos passar valores, mas o e-commerce repre-senta uma fatia considerável do faturamento da em-presa e com tendência a crescer a cada ano que passa.

Política econômicaA empresa se faz representar através do Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV) nas questões polí-ticas e econômicas, uma vez que o segmento é o maior empregador privado do Brasil, e sempre com a preocu-pação de levar propostas concretas visando ao desen-volvimento do setor e do País.

Expectativas para este anoEstamos otimistas, será um ano diferente, com o maior evento do planeta acontecendo aqui, no Brasil. Acredi-tamos que o primeiro semestre será mais forte.

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Balanço de 2013O balanço é muito positivo. Nossas instalações foram ampliadas e me-lhoradas, consolidando as reformas que estavam ocorrendo. Também foi um ano de preparação para novas e importantes mudanças na Mallory. Os resultados foram expressivos, e o faturamento teve crescimento signifi-cativo em relação a 2012.

Fatores positivos do anoForam muito importantes e positi-vas a ampliação da fábrica e a criação do novo centro logístico, junto com a transferência definitiva do centro admi-nistrativo e do showroom para as no-vas instalações. Isso nos permitiu uma melhoria contínua no atendimento aos clientes. Como consequência, houve o fortalecimento da confiança com par-ceiros e clientes antigos, a prospecção de novos e, principalmente, a valoriza-ção daqueles já fidelizados por meio do atendimento aperfeiçoado.

O que foi negativoA alta do dólar, pois impediu que o crescimento ocorrido fosse superior e tivesse resultado ainda mais expressivo.

Produtos lançados Trouxemos novidades em todas as li-nhas e para toda a família com os pro-dutos de tratamento de água, purifica-dores e bebedouros, e tendências como a fritadeira a ar e a escova modeladora rotativa. Em cuidados pessoais, fomos um passo além, ao desenvolver produ-tos específicos para o tratamento do cabelo, incorporando os benefícios da

MALLORYRamón Termens, presidente

queratina e o óleo de argan em secado-res, pranchas e modeladores.

Política econômica Entendemos que o mais importante é a estabilidade para gerar confiança no investidor.

O que falta para a economia brasileira ser mais produtivaRedução de juros e impostos, controle de gastos e olho na inflação. Seria mui-to importante uma efetiva desonera-ção das empresas, que são o motor da economia em termos diretos, e a redu-ção da burocracia geral, por exemplo, em importações e movimentação de mercadorias. Isso só acrescenta um fator a mais ao tristemente famoso Custo Brasil.

Exportações Para o Taurus Group, do qual a Mallory faz parte, a América Latina é comple-tamente estratégica. Dentro desse conjunto, o Brasil, com a Mallory, é a peça fundamental. Este ano, com o suporte do País, o grupo teve cresci-mento e presença muito grande no Peru, na Bolívia e no Equador, man-teve a sua posição na Colômbia e abriu novas portas em vários países da América Central. Também conso-lidou o crescimento no Paraguai e no Uruguai e teve significativo resultado no México.

Valor do dólar em 2014Esperamos que fique estável ou que te-nha aumento mínimo. Não prevemos nenhuma queda.

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Expectativas para este ano Temos grandes expectativas para 2014 e para os anos seguintes. Observando a grande resposta com que o mercado recebeu o resultado dos nossos inves-timentos e ampliações dos últimos anos e a boa acolhida aos produtos e serviços renovados, percebemos que é o momento de darmos um passo à frente. Por isso, estamos providencian-do novas estruturas e reforços da nossa equipe para alavancar o crescimento que pretendemos obter.

Lançamentos Nosso objetivo é cobrir todas as neces-sidades de eletroportáteis dos nossos parceiros com um portfólio completo e balanceado, em contínua evolução, com produtos de alta qualidade e tec-nologia, acompanhados de um grande serviço. Alguns lançamentos estarão disponíveis neste semestre, como a li-nha para o campeonato do mundo em parceria exclusiva com a CBF “powered by Mallory”. Outras novidades serão apresentadas na Eletrolar Show.

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Balanço de 2013O ano de 2013 foi bastante positivo para a Máquina de Vendas, crescemos e con-solidamos ainda mais a nossa operação. Tivemos bons resultados. Foi um ano de consolidação da holding e de suas redes, de lançamento de uma nova bandeira, a MV Connect, e de aumen-to nas vendas. Fatores positivos do ano O lançamento da MV Connect foi um marco, pois se trata de uma bandeira voltada a um consumidor que é afi-cionado por tecnologia. Mostramos a preocupação da Máquina de Vendas em atender com qualidade todos os seus clientes e públicos. O conceito da MV Connect é inovador no Brasil e reflete uma tendência do mercado nacional, em que as vendas de tablets e smartphones crescem a taxas ele-vadas todos os anos. O que foi negativo No nosso caso, não houve nada. A Máquina de Vendas cresceu na casa dos dois dígitos ao longo de 2013, conseguimos continuar elevando as nossas vendas graças a acertadas es-tratégias de marketing, promoções e investimentos na melhora da logísti-ca e do atendimento ao consumidor. Foi um ano muito bom. Consumo A melhora da renda e do emprego nos últimos anos, com certeza, trou-xe mais consumidores para o varejo brasileiro. No caso da Máquina de Vendas, podemos dizer que essa

MÁQUINA DE VENDAS Luís Carlos Batista, presidente do Conselho de Administração

divisão de classes é bastante disper-sa devido às características da rede, com atuação em todas as regiões do País graças à capilaridade de suas bandeiras. Somos fortes no Sul com a Salfer, no Norte e Nordeste com a Insinuante, City Lar e Eletro Shopping e no Sudeste com a Ricardo Eletro. Endividamento Esse é um tema que precisa ser analisa-do com cuidado. Quando se compara o nível de endividamento do brasileiro com os indicadores do próprio País, ele está crescendo, mas é baixo se compa-rado com o de outros países. Mais do que olhar o nível de endividamento, precisamos monitorar a inadimplên-cia, que no varejo tem caído continua-mente nos últimos meses. Por isso, no nosso caso, esse é um tema que não nos preocupa tanto. Fidelização do consumidor Só existe uma maneira de fidelizar: oferecer sempre o melhor preço, com o melhor produto e o melhor atendi-mento, não apenas na hora de vender, mas também no pós-venda. Por isso, temos investido pesadamente em tec-nologia e em ferramentas que ajudem a melhorar a qualidade do atendimen-to, desde a experiência de compra – que pode ser numa loja física ou nos sites de e-commerce das bandeiras do grupo – até a entrega dos produtos. Nós ampliamos os nossos centros de distribuição e a área de atendimento ao consumidor, com canais diretos para ouvir sugestões ou reclamações na internet, por telefone ou por e-mail.

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Concentração do varejo Não vemos concentração no varejo. O setor é um dos que mais emprega no País e, quando se olha para além dos grandes centros urbanos, ainda existem redes de médio e pequeno porte. E-commerceAs vendas online estão crescendo bas-tante, e acreditamos que esse seja um canal com grande potencial de expan-são nos próximos anos. Infelizmente, não divulgamos números de fatura-mento nem podemos comentar sobre previsões para este ano. Expectativas para 2014 Nossa expectativa é continuar crescen-do ao longo de 2014, de forma organiza-da e sustentável e mantendo os padrões de qualidade dos produtos e serviços que oferecemos aos nossos clientes.

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Balanço de 20132013 foi um ano muito importante para a MG Eletro. Firmamos grandes parcerias comerciais, apresentamos 12 novos produtos, aumentamos nosso market share e ampliamos a rede de representantes no Brasil , além de adotarmos várias ações es-tratégicas que permitiram à empresa crescer acima do inicialmente proje-tado. Terminamos 2013 entre os três principais players em climatizadores. Estamos muito satisfeitos, o cresci-mento de 96% em relação a 2012 ultrapassou as nossas projeções. Fatores positivos do ano A consolidação da nossa liderança em climatizadores no canal material de construção e o aumento no nú-mero de SKUs nos magazines regio-nais, além da participação nas cinco maiores de pontocom. O que foi negativo A alta do dólar, que colaborou para a diminuição das margens, o au-mento do custo do frete e, no nos-so caso, a entrada de concorrentes com produtos de qualidade muito inferior, balizando os preços para baixo. Conseguimos, no entanto, recuperar o preço. Produtos lançados Ao todo, foram 12 novos produtos. Destaque para dois novos modelos de ar-condicionado portátil e para o Personal, o primeiro e único cli-matizador bivolt do mercado bra-sileiro. O número de lançamentos

MG ELETRO Charles Machado, CEO

de eletrodomésticos foi maior do que o de 2012.

Política econômicaA ausência de uma política de longo prazo carrega o dia a dia do empre-sário brasileiro de incertezas. A ne-cessidade de gerar superávits através de uma carga recorde de tributos faz com que o horizonte para uma forte indústria nacional não seja dos me-lhores. O Brasil se tornou um país muito caro, sob qualquer aspecto e comparado a qualquer economia. O que falta para a economia brasileira ser mais produtivaO Estado precisa servir as pessoas e não se servir delas. A lógica tem sido termos uma população servil, que de maneira alguma consegue intervir de forma ordenada no destino do País. Com isso, os setores produtivos são conduzidos por quem não produz. É preciso diminuir o tamanho do Estado. De que nos adianta termos um judiciário e um legislativo cujos motoristas ganham salário superio-res aos de diretores de escolas? Qual o sentido disso? Toda essa conta é paga por uma população que tem péssimos serviços.

ExportaçõesIniciamos um processo para o Para-guai e o Uruguai. Planejamos conso-lidá-lo em 2014. Valor do dólar em 2014Imaginamos que ele fique em torno de R$ 2,45. Acima disso, o consumo

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de eletrodomésticos, com exceção de poucas categorias, será signif i-cativamente reduzido, pois câmbio alto implica inflação, que resulta em perda do poder de consumo, fazen-do com que as pessoas comprem apenas o essencial. Expectativas para este anoMesmo com toda a dificuldade do cenário externo, devemos ter cresci-mento previsto de 110%, por conta das novas linhas de produtos com alto valor agregado. Esse crescimen-to já foi sentido nas encomendas para o primeiro trimestre de 2014. Lançamentos Serão 36 novos produtos divididos em quatro linhas: climatização, re-frigeração, segurança e cuidados com a saúde, todos com alto valor agregado.

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Balanço de 2013Foi um ano com grandes conquis-tas para a Midea Carrier, a partir da superação dos desafios diversos do mercado. Em 2013, o mercado de climatização se recuperou da queda apresentada no primeiro trimestre de 2012, o que já ajudou as vendas de toda a indústria. O cenário climá-tico no segundo semestre foi favo-rável às vendas, e vimos o brasileiro mais preocupado com o conforto de sua família . Nesse quesito, nos-so portfólio se destaca, pois a em-presa é uma das líderes mundiais na produção de condicionadores de ar e eletrodomésticos. Com o avanço das iniciativas no Brasil, os resultados se superam a cada ano devido ao crescimento nas vendas das marcas Midea, Carrier e Sprin-ger. Contudo, o cenário para 2014 requer cautela.

Fatores positivos do anoHá diversos aspectos que merecem destaque, mas um fato tão signi-f icativo como a Copa do Mundo não poderia ser deixado de lado porque amplia ainda mais a evidên-cia de nossas marcas. Conquistamos a preferência de nove dos 12 prin-cipais estádios da Copa. A Midea Carrier é o principal fornecedor em climatização para as novas arenas. Além disso, comemoramos o cres-cimento da nossa presença na linha de eletrodomésticos, simbolizada pelo ótimo desempenho na Ele-trolar Show, e os lançamentos em diversos segmentos.

MIDEA CARRIER Carlos Renck, presidente na América Latina

O que foi negativo A grande depreciação do dólar se-guida de volatilidade, especialmente no segundo semestre, gerou muitas incertezas, uma vez que grande par-te dos custos está atrelada à moeda estrangeira. Mas conseguimos supe-rar as ondas de incerteza através da busca por diferenciação e com inves-timentos em nossas fábricas. Temos a maior fábrica de condicionadores de ar residenciais da América Latina e uma nova de fornos de micro-ondas, que colocamos em operação já no início deste ano.

Produtos lançados Lançamos mais de 100 produtos, com ênfase nas soluções de confor-to na linha de condicionadores split e portáteis , bem como soluções comerciais. Ao mesmo tempo, in-crementamos gradualmente nossa linha de eletrodomésticos. No seg-mento residencial, destaque para a ampliação do portfólio de condicio-nadores de ar Midea com modelos para todos os público, como Prime, Vize, Luna, e o lançamento do cli-matizador Midea Liva . Destaque, também, para a linha de frigobares comemorativa do Rock in Rio 2013, que foi uma iniciativa de sucesso.

Política econômica Entendo que o governo tem de fazer um esforço para manter a inflação controlada – e ele dá estes sinais. O controle da inflação por si só deverá ditar as ações do governo em 2014 com relação à economia.

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O que falta para a economia brasileira ser mais produtivaInvestimento em educação e infraes-trutura.

Exportações A Midea Carrier ABC JV atua somen-te dentro do Brasil, Argentina e Chile.

Valor do dólar em 2014 Neste ano a expectativa, em linha com os analistas de mercado, é de apreciação do dólar ao longo do ano. Como temos Copa do Mundo e elei-ções, esperamos volatilidade a partir do segundo semestre.

Lançamentos Estamos ampliando nosso volume de lançamentos. Para 2014, o grande destaque será o lançamento da linha de micro-ondas Midea Liva, feita em nossa fábrica em Manaus (AM) e pen-sada especialmente para os hábitos e costumes do consumidor brasileiro.

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Balanço de 2013Foi um ano especial. Conseguimos, além de forte cresci-mento em quase todas as categorias de produtos, um gran-de desenvolvimento estrutural com ganhos de qualidade, gestão e inovação. Tivemos um importante ganho de es-cala que, juntamente com a gestão de custos, possibilitou o alcance de bons resultados.

Fatores positivos do anoAumento de participação de mercado em todas as ca-tegorias de produtos, principalmente nos de maior valor agregado. E a ampliação da nossa infraestrutura. Atingimos 104 mil m² de área construída.

O que foi negativoO aumento de custos devido, principalmente, à variação cambial, à mão de obra, à matéria-prima, à logística e tam-bém à elevação da taxa básica de juros.

Produtos lançadosLançamos 53 produtos em 2013. Na linha Cozinha, foram oito liquidificadores, uma cafeteira com jarra térmica, uma chaleira, uma tostadeira, quatro panelas elétricas de arroz, uma panela eletrônica de pressão, dois fornos elétricos, a pipoqueira Sta-dium e duas Air Fryers. Na linha Lar, dois aquecedores, três ventiladores, um aspirador de pó, três ferros de passar roupa e um bebedouro. Em Cuidados Pessoais, lançamos uma escova de cabelos rotativa e duas modeladoras, uma prancha, um cortador de cabelos e uma balança. E na linha Áudio e Vídeo, três DVD Players, três home theaters, dois micro systems, um mini system, uma caixa multimídia, o Towe Dock, dois rádios portáteis, um rádio-relógio e dois head phones.

Política econômica A política econômica adotada nos últimos anos trouxe ganhos no valor do salário mínimo, redução do desemprego, maior for-malização no mercado de trabalho e melhoria na distribuição de renda através de programas assistenciais. Aumentou o con-sumo, inclusive das classes alta e média. Por outro lado, temos hoje uma despesa de custeio extremamente alta e baixo nível de investimento em infraestrutura, saúde e educação.

MONDIAL ELETRODOMÉSTICOS Giovanni Marins Cardoso, diretor comercial e de marketing

O que falta para a economia brasileira ser mais produtivaRedução de custos da máquina do governo, maior inves-timento em infraestrutura e inovação e melhoria na trans-parência, possibilitando uma redução do custo tributário.

ExportaçõesExportamos para os Estados Unidos, Paraguai e Bolívia. Esta-mos iniciando um processo de internacionalização, visando crescer em novos mercados, principalmente no europeu.

Valor do dólar em 2014 Pelas condições macroeconômicas atuais do mundo e do Brasil, acreditamos que haverá uma pressão de valorização do dólar frente ao real.

Expectativas para este ano Estamos investindo e trabalhando forte com o objetivo de crescer em novas categorias de produtos, melhorando cada vez mais em qualidade, gestão e inovação.

LançamentosNo primeiro semestre vamos lançar 19 produtos e esta-mos finalizando o plano de lançamentos para a segunda metade do ano.

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Balanço de 2013A economia brasileira teve leve recu-peração. Após o modesto crescimento do PIB de 2012, a expansão de aproxi-madamente 2% da riqueza do País em 2013 foi importante para consumido-res e empresas recuperarem um pouco da confiança no futuro. Os índices de emprego bastante positivos também contribuíram para isso. No âmbito ex-terno, a recuperação da economia ame-ricana pode ser um indicativo de que no médio prazo o cenário internacional voltará a ser positivo, o que contribuiu muito para o crescimento do País em anos recentes. A Mueller mantém a tra-jetória de crescimento constante, acima do mercado, devido aos seus lançamen-tos e a fatores como o programa Minha Casa Melhor, a alíquota reduzida do IPI sobre produtos de linha branca e o cres-cimento da construção civil.

Fatores positivos do anoA consolidação da marca Mueller como sinônimo de inovação e da nos-sa política ambiental nos últimos anos. As práticas sustentáveis que adotamos têm impacto positivo para a marca e reduzem os gastos com matéria-prima, energia e outros insumos.

O que foi negativoO movimento dos fornecedores para reajustar matérias-primas e componentes, principalmente com a desvalorização do real. A maioria das matérias-primas que utilizamos tem preços lastreados em commodi-ties, o que impacta o custo de pro-dução e nos obriga a rever os preços

MUELLERJohn Müller, presidente

para manter a saúde econômica e financeira da empresa.

Produtos lançadosA Mueller foi a primeira empresa bra-sileira a montar uma máquina de lavar roupas, há mais de seis décadas, e tem a inovação em seu DNA. Por isso, todos os anos faz lançamentos importantes. Entre as novidades, destaque para os fogões Destro, em versões com cinco e três queimadores, um deles ultracha-ma, com potência de 3,7 kW. A linha é a única que tem porta-utensílios na mesa do produto. Em lavadoras, a BIG, semiautomática, lava 13 kg de roupas e está alinhada com os novos hábitos das famílias, tal como os fogões. Política econômica Estamos preocupados. É importante fa-zermos novamente a lição de casa para que possamos receber investimentos estrangeiros em nosso País. O que falta para a economia brasileira ser mais produtivaAs pessoas precisam sair das escolas mais bem preparadas, e o ensino técni-co tem de ser ampliado. O Brasil tam-bém precisa modernizar a legislação trabalhista e resolver problemas histó-ricos, como o excesso de burocracia, a escassez de infraestrutura e a carga tributária, um entrave aos projetos de investimento das empresas nacionais. ExportaçõesExportamos para países da Améri-ca Latina, América Central, Estados Unidos e África. A cotação do dólar

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impactou o custo de produção, mas a valorização da moeda americana fez com que os preços dos produtos bra-sileiros ganhassem competitividade. Não podemos reclamar.

Valor do dólar em 2014Acreditamos em alta na cotação da moeda americana, o que afetará os preços de matérias-primas, como os derivados do petróleo e o aço. Expectativas para este anoEm anos de Copa do Mundo, o foco do consumidor se volta para a linha marrom. Então, em 2014 teremos de trabalhar muito mais para manter o ne-gócio em bom ritmo. Será importante adequar a produção à demanda. LançamentosContinuaremos com o plano de desen-volvimento de novos produtos, mas a velocidade será um pouco menor que a de anos anteriores. A nossa área de desenvolvimento está bastante focada nos próximos passos, que deverão ser apresentados no segundo semestre deste ano e no primeiro de 2015.

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Balanço de 2013O ano de 2013 foi bastante positivo para a Nespresso. No fim de setembro, inauguramos o Nespresso Expertise Center (NEC), local dedicado à difusão da história e da cultura do café. Trata-se de um sonho antigo, desde que chegamos ao Brasil, em 2006. Ao longo do ano, também promovemos uma série de ativações em shoppings, com butiques tempo-rárias, vitrines especiais, espaços de degustação e positivação de campanhas. Em dezembro, chegamos a Ribeirão Preto, com uma butique no RibeirãoShopping.

Fatores positivos do ano Foi um ano com muitos lançamentos. Comemoramos a chegada de novas máquinas, como a linha Maestria – com Maestria e Gran Maestria –, a Pixie Steel, Lattissima+ Black, Umilk e Umat. Ampliamos a linha permanente de 16 para 21 grands crus, com os blends aromatizados naturalmen-te, além dos intensos. Também foi um ano para refletir so-bre diferentes plataformas de divulgação da marca, como o Google, com o qual fechamos parceria para reestruturar o canal no YouTube, e com isso disponibilizarmos, pela primeira vez, conteúdo exclusivo (nova campanha do George Clooney).

Produtos lançados Lançamos diferentes cafés entre edições limitadas e grands crus permanentes: Crealto, da linha B2B (para hotéis, restau-rantes e escritórios); Linizio Lungo, Ciocattino, Caramelito, Vanilio e Dharka na linha fixa B2C; e Kazaar na linha fixa. As edições limitadas foram Trieste e Napoli e Cioccorosso. Os lançamentos de máquinas ficaram por conta da Maestria, Gran Maestria, Pixie Steel, Lattissima+ Black, Umilk e Umat no B2C; e a Aguila, no B2B. E 2014 começou com um grande lançamento, em janeiro: aumentamos novamente a linha de blends com o Bukeela ka Ethiopia, o primeiro Pura Origem Lungo da marca e o nosso 22º grand cru permanente.

Política econômicaDevido à política mundial da marca, a companhia não se pronuncia sobre a situação econômica de qualquer país em que esteja presente.

NESPRESSOStefan Nilsson, presidente

ExportaçõesA Nespresso está localizada na Suíça, onde tem duas fá-bricas nas cidades de Avenches e Orbe e mais uma em construção, em Romont, a ser inaugurada em 2015. Após todo o processo de armazenagem, seleção, torra, moagem e envase, os cafés são enviados para os mais de 60 países nos quais estamos presentes.

Expectativa para este anoContinuar com o processo de expansão geográfica, além de promover a cultura do café entre os brasileiros. Acre-ditamos no País e temos certeza de que o brasileiro sabe apreciar um bom café. O Nespresso Expertise Center che-gou para reafirmar o compromisso da marca com o Brasil em disseminar a história e a cultura do café, com cursos gratuitos a todos os interessados.

LançamentosPor questões de política mundial da Nespresso, não pode-mos divulgar os lançamentos futuros.

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Balanço de 2013O ano não foi tão favorável quanto es-perávamos. O mercado não esteve tão aquecido, o primeiro semestre foi mais fraco que o ano anterior. No segundo semestre, sentimos uma melhora. Dentro desse cenário, consideramos o desempenho da empresa positivo, pois conseguimos reunir forças para superar os principais obstáculos e desafios, além da abertura de clientes importantes. O ano foi projetado para crescermos em torno de 10% no volume de negócios, porém conseguimos somente manter o faturamento com rentabilidade me-nor em função do dólar. Por outro lado, conseguimos bons resultados com a reorganização da empresa e a melhora de alguns processos internos.

Fatores positivos do ano Aumentamos nosso share em alguns clientes potenciais e conseguimos abrir clientes importantes para a empresa. Implantamos o projeto de Garantia Es-tendida, que agrega maior credibilidade à marca e oferece maior segurança aos consumidores. Também modificamos o design de embalagens e o site da empre-sa, melhorando a comunicação visual.

O que foi negativo A perda de rentabilidade, a dificuldade com o sell out de algumas mercadorias, por problemas na economia em geral, e a dificuldade na liberação de cargas nos portos, por conta de greves e má administração do governo.

Produtos lançados Hoje, trabalhamos com mais de 230

NEWLINK Leandro Murachovsky, CEO

produtos, entre eles tablets, som auto-motivo, câmeras, filmadoras digitais, ce-lulares, periféricos para computadores e notebooks e caixas de som. O número de itens seguiu a mesma faixa comer-cializada em 2012, pois sempre busca-mos renovar a linha, trazer novidades e substituir produtos que estão em fase de declínio. Além da marca NewLink, somos distribuidores da Smart (pen drive e cartão SD), TDK Life on Record (áudios e headphones de alta perfor-mance, e mídias) e OLO (cases para smartphones).

Mudanças no perfil dos produtosEntramos nos segmentos de tablets e som automotivo, que complementa-ram o nosso mix de produtos. Investi-mos também na categoria de redes e TV digital, disponibilizando produtos como repetidor/roteador de Wi-Fi e um adaptador Android para TV, que tem feito muito sucesso no mercado. Além desses itens, a categoria de peri-féricos é uma das principais linhas dis-tribuídas. Somos competitivos e con-seguimos preços bem acessíveis para os nossos clientes.

Política econômicaA política econômica do País está defi-citária. Temos um déficit fiscal enorme, problema crescente e sem nenhuma medida para nossa balança comercial, que nesse momento tem superávits decepcionantes. Consequentemente, teremos uma desvalorização de nossa moeda, impactando a economia em geral, além de 2014 ser o ano da redu-

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ção dos incentivos americanos, o que poderá gerar o enfraquecimento das economias do terceiro mundo.

Valor do dólar em 2014Acredito que estará em torno de R$ 2,50 a R$ 2,60 no final deste ano.

Expectativas para este ano Estamos otimistas. Investimos na catego-ria de tablets e acreditamos que o produ-to terá papel importante no faturamen-to da empresa. Pretendemos, também, continuar implantando melhorias inter-nas, com o objetivo de reduzir custos e investir mais em outras áreas.

Lançamentos Manteremos nossas linhas atuais, mas seguindo as tendências de consumo e, portanto, com novos produtos. Conti-nuaremos com um forte trabalho nas li-nhas que inserimos em 2013, buscando sempre o que há de novo, pois o mundo da tecnologia é muito dinâmico.

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Balanço de 2013O balanço foi muito positivo, apesar de 2013 não ter sido um ano fácil para a indústria. Tivemos excelentes resul-tados e conquistamos mais de 1.000 novos pontos de vendas, com faturamento superior ao do ano anterior.

Fatores positivos do ano A conquista de novos grandes clientes.

O que foi negativo A variação cambial, que não nos ajudou muito com as margens, tendo em vista que importamos produtos.

Produtos lançados O ano de 2013 foi de lançamentos. Não só lançamos an-tenas, suportes e controles remotos, como introduzimos uma nova categoria de produtos, a de fones de ouvido, que está sendo um sucesso!

Política econômica A política econômica nacional vinha muito baseada no consumo, e o governo pressionou a redução dos juros, incentivando a tomada de crédito. Apesar disso, o varejo apresentou baixo crescimento no ano, e ainda vimos a preocupação em conter a inflação, o que acarretou a de-cisão do Comitê de Política Econômica (Copom) do Ban-co Central de aumentar a taxa básica de juros (Selic) de 9,5% para 10% ao ano. Assim, o Brasil retomou à primeira posição no ranking mundial dos países que pagam as mais elevadas taxas de juros reais. E, claro, essa instabilidade da política monetária afetou o consumo, a produção e a formação de empregos, bem como a competitividade e a produtividade da indústria como um todo.

O que falta para a economia brasileira ser mais produtivaEqualizar a taxa do dólar e baixar a taxa de juros para que o consumo volte a crescer.

ONE FOR ALLAndréa Sabino, diretora-geral

Valor do dólar em 2014 Não devemos esperar nenhuma baixa do dólar, creio que deve ficar em torno de R$ 2,40.

Expectativas para este ano 2014 será o ano do Brasil. Nisso acreditamos e investire-mos em novos recursos para atender à demanda.

LançamentosIniciamos 2014 lançando 10 produtos na CES, em Las Vegas. Traremos esses produtos para o Brasil até março deste ano e ainda teremos muitas surpresas até a Copa.

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Balanço de 2013Foi um ano difícil, repleto de situações inusitadas que afetaram as vendas do varejo, tais como a forte oscilação cam-bial e as manifestações de rua. Sendo bem realista, os resultados ficaram abai-xo do esperado. Crescemos cerca de 5% em valor nominal, ou seja, abatendo-se a inflação, praticamente não houve crescimento no volume de faturamen-to. Houve, porém, redução no risco de crédito, com índice de inadimplência muito baixo. Mas tudo leva a crer que 2014 será melhor.

Fatores positivos do anoAssumimos a distribuição no Brasil dos produtos da GoPro, líder mundial em câmeras de ação, e iniciamos a venda dos fones de ouvido da Skullcandy, duas marcas com itens de alto valor agrega-do. Para elas, criamos ações especiais de marketing, incluindo o desenvolvimen-to de conteúdos para as redes sociais. Atitudes mais agressivas nos permitiram entrar ou aumentar os volumes comer-cializados em clientes de grande porte no varejo nacional. Também se mante-ve muito interessante o crescimento no canal de vendas corporativas (brindes).

O que foi negativoA dificuldade no planejamento de compras, aliada a problemas de fluxo de caixa decorrentes da desaceleração nas vendas. Nossos fornecedores do exterior trabalham com planejamento e programações de compras, algo difí-cil no Brasil, principalmente em função de instabilidades econômicas, como a flutuação cambial, a demora em fazer

OPECOMauro Strengerowski, presidente

uma reforma fiscal e a enorme dificul-dade logística na importação.

Produtos lançadosLançamos mais de 200 itens, número 5% superior ao de 2012. Temos cerca de 1.600 produtos em um universo de 15 marcas distintas, para atender aos segmentos de eletrônicos de consumo, cine e foto, acessórios de informática e de videogames, fones de ouvido, calcu-ladoras e telefonia.

Mudança no perfil dos produtos Faz parte da história da Opeco lançar muitas novidades no mercado. No Bra-sil, foi a pioneira na venda de câmeras digitais, pen drives e porta-retratos digi-tais. Nossos fornecedores representam ou produzem marcas muito fortes e in-vestem pesado em desenvolvimento de produtos. Isso demonstra que estamos sempre nos adequando ao mercado, com novos produtos.

Política econômicaNão tem sido bem conduzida. Redu-ções de impostos pontuais, que privile-giam só alguns setores, não são sustentá-veis no longo prazo. Falta coragem para reduzir os impostos de modo inteligen-te, tornando os produtos nacionais mais competitivos. Gastos irresponsáveis do governo ajudam a criar insegurança nos investimentos locais. A substituição tributária trouxe dificuldades adminis-trativas, com altos custos adicionais aos empresários. Com demanda reprimida e câmbio oscilando, há uma pressão inflacionária de difícil controle, ainda

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mais em ano de Copa do Mundo e elei-ções, quando muitos interesses estão em jogo.

Valor do dólar em 2014O melhor valor, do ponto de vista de um importador, seria R$ 2,10. O mais realista, R$ 2,70.

Expectativas para este ano Nada leva a crer que haverá fatos novos de impacto que alterem o panorama atual, salvo mudanças muito sensíveis em políticas de parceiros importantes, como China e Estados Unidos. O ano será difícil, requer atenção e percepção para as verdadeiras tendências, mas quem tiver competência e eficiência operacional obterá bons resultados.

LançamentosManteremos as marcas com as quais trabalhamos e os fornecedores confi-áveis, visando às necessidades do mer-cado, em especial na Copa do Mundo. Em 2014, completamos 22 anos de ati-vidade, o que nos habilita a afirmar que aprendemos a perceber as tendências e a direcionar a seleção de produtos.

DISTRIBUIDORA

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Balanço de 2013O ano foi muito bom. Lançamos um produto tec-nologicamente revolucionário, registramos cresci-mento e ampliamos a distribuição. Obtivemos bons resultados, com crescimento estimado em 20% em relação ao ano anterior.

Fatores positivos do ano Relacionamento com os clientes e a inclusão de novos produtos.

O que foi negativoNão houve ponto negativo.

Produtos lançados O grande lançamento foi o secador Parlux 385 Power- Light, mais leve, potente e com cores vibrantes. O nú-mero de lançamentos permaneceu igual ao de 2012.

Política econômica Continuamos em uma situação frágil. Nosso crescimento não é de longo prazo.

O que falta para a economia brasileira ser mais produtivaFaltam muitas coisas, entre elas um sistema de impos-tos racional e a reforma laboral.

Valor do dólar em 2014 Acredito em leve alta para este ano, o que não é ruim para o País.

Expectativas para este ano Manter o crescimento de 15% a 20%.

LançamentosPretendemos lançar produtos de novas linhas que nos ajudarão a crescer no mercado.

PARLUX BRASIL Marcelo Ceva, presidente

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Balanço de 2013O ano foi fundamental para a conso-lidação da América Latina como um mercado forte e integrado para a Philips. O saldo de 2013 foi historicamente positivo, representa um marco na mu-dança cultural da Philips, que cada vez mais deixa de ser uma empresa com vocação total para “business to con-sumer” para se tornar mais dedicada ao “business to business”. Agora, foca seus esforços em três áreas de negó-cios: healthcare, lighting e consumer and lifestyle – esta última muito em-penhada em oferecer inovações que fazem sentido para o consumidor final. Estamos contentes com o resultado. Se compararmos as vendas gerais de 2012 com as de 2013, crescemos 3%, fechando o ano com o total de 23,3 bi-lhões de euros no mundo. No Brasil, foi o melhor resultado dos últimos anos. Fatores positivos do anoA consolidação das escolhas de ne-gócios que a Philips fez foi um dos pontos mais importantes do ano. Em resultados globais, as áreas de ilumi-nação e bens de consumo cresceram 8% no último trimestre ante 2012, e a de saúde atingiu 4%. Na área de con-sumo, a empresa comemorou a venda global de mais de 10 milhões de uni-dades do seu barbeador Senso Touch. Também instalará 75 mil luminárias de LED na cidade de Buenos Aires, que se tornará a primeira capital do mundo a deter essa tecnologia em iluminação.

O que foi negativoA instabilidade econômica em alguns

PHILIPSHenk de Jong, presidente para a América Latina

países e regiões naturalmente teve reflexos nos negócios e impactou o potencial de resultados. A força das moedas locais é sempre um ponto de atenção importante, mas ainda assim crescemos. Produtos lançados Na área de saúde, lançamos na feira RSNA um PET/CT capaz de diagnosti-car um câncer de forma mais precisa e com metade da dose de radiação para o paciente. Em iluminação, apresen-tamos a Lumen, lâmpada com a tec-nologia LED, que pode ser controlada pelo smartphone. Em consumo, um depilador feminino a luz pulsada, que promete diminuir e até acabar com os pelos. A quantidade de produtos lançados em 2013 foi equivalente à de 2012, mas os fatores “inovação que faz sentido” e sustentabilidade ganharam mais relevância. Política econômicaOlhando para o Brasil, que fechou o ano com o menor índice de desemprego desde 2002, com percentual de 5,4%, podemos avaliar que esta economia tem potencial de maior aquecimento.

O que falta para a economia brasileira ser mais produtivaO papel do setor privado em promo-ver o desenvolvimento da sociedade é fundamental para o avanço da eco-nomia. Buscar o equilíbrio econômi-co com questões socioambientais é essencial para garantir a perenidade das empresas e do mercado, em be-nefício das pessoas.

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ExportaçõesAs fábricas voltadas ao mercado da América Latina estão concentradas no Brasil. Já exportamos equipamentos de saúde fabricados na nossa unidade de Lagoa Santa, Minas Gerais, para países da América Latina como Paraguai, Ar-gentina, México, Colômbia e Nicarágua. Valor do dólar em 2014As questões cambiais são acompa-nhadas de perto pela empresa, que está preparada para se adaptar a quaisquer situações. Expectativas para este anoEm 2014, a Philips celebra 90 anos de atuação no Brasil, e isso é muito em-polgante para nós. Consolidaremos o processo de mudanças estruturais do negócio, que já surte efeito e nos permi-tirá crescer de forma sustentada. LançamentosPretendemos manter a média de pro-dutos dos anos anteriores. Em 2014, va-mos comemorar, ainda, os 100 anos de vida da nossa área global de pesquisa e desenvolvimento, responsável, até hoje, pelo registro de incríveis 60 mil patentes.

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Balanço de 2013Destacamos, principalmente, a con-solidação da diversificação do nosso portfólio de equipamentos, com a venda de computadores, tablets e smartphones, após a entrada da em-presa no segmento de celulares no ano anterior. Além dos bons números no Brasil, temos uma operação consistente na Argentina, o que nos deixa otimistas para 2014. Os resultados financeiros de 2013 serão divulgados na segunda quinzena de fevereiro, mas, pelos dados preliminares e não auditados, a compa-nhia registrou em 2013 a maior receita de sua história e superou a marca de 3 milhões de PCs e tablets vendidos, expansão de 27,6% em relação a 2012. No ano, a receita bruta atingiu R$ 2,8 bilhões, crescimento de 21,2%.

Fatores positivos do ano É um diferencial da Positivo Informática conhecer profundamente o mercado e o consumidor brasileiro. Investimos, de janeiro a setembro de 2013, cerca de R$ 34 milhões em pesquisa e desenvol-vimento. Mais de 300 profissionais estu-dam a usabilidade dos nossos produtos e o comportamento do consumidor.

O que foi negativo O ano foi cheio de desafios que nos fi-zeram aprender muito. Entre eles, as in-certezas no cenário macroeconômico, a volatilidade do dólar e a concorrência acirrada em nosso mercado de atuação.

Produtos lançados O completo portfólio de notebooks, desktops, tablets, smartphones e ce-

POSITIVO INFORMÁTICA Hélio Bruck Rotenberg, presidente

lulares. Entre os notebooks, destaque para os que integram a linha Positivo Premium, inclusive com modelos que têm tela sensível ao toque. Em desktops, o Positivo Premium K5780. Lançamos tablets para diferentes perfis de usuários, todos com a validação e a assinatura do Google na capa traseira. A companhia é a única fabricante bra-sileira licenciada para inserir os serviços do Google nos aparelhos, assim como a loja Google Play. Os smartphones tam-bém trazem a assinatura do Google e aplicativos pré-instalados.

Política econômicaOlhando para o mercado brasileiro, acredito que não estávamos tão bem em 2010 e 2011, nem estamos tão ruins neste momento para justificar esse pes-simismo que vemos hoje. O consumo está aquecido. Durante 2013 houve recuperação do crédito, que é primor-dial para a indústria, e esperamos que melhore ainda mais neste ano. Vemos como fatores positivos o pleno empre-go e o poder de compra da classe média brasileira. A recuperação da economia mundial também pode trazer melhora, a médio prazo, para o nosso País.

O que falta para a economia brasileira ser mais produtivaVemos como questões urgentes para serem trabalhadas a melhora da infra-estrutura no Brasil e novas iniciativas que auxiliem na redução dos custos de produção no País. A educação é um tema de extrema importância. Os investimentos no ensino e também na qualificação de mão de obra serão

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decisivos para que o País cresça, com segurança, nos próximos anos.

ExportaçõesAs exportações da companhia são compostas principalmente por mesas educacionais desenvolvidas pela di-visão de Tecnologia Educacional, que marcam presença em mais de 40 países.

Expectativas para este ano Estamos otimistas com 2014 porque vemos o grande interesse da classe mé-dia pelos dispositivos móveis. Também acreditamos muito na linha de produ-tos com TV, tanto que temos smart- phones, notebooks e tablets com esse recurso. Em ano de Copa do Mundo, certamente, haverá muitos consumido-res interessados em ficar sintonizados todo o tempo.

Lançamentos Infelizmente, não podemos antecipar os próximos lançamentos.

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Balanço de 2013O balanço geral que fazemos é de um ano muito positivo, com incremento de três novos modelos de tablets em nosso mix de produtos. Conseguimos acrescentar novos clientes à nossa carteira, alguns deles de grande porte. Com isso, es-tamos presentes na maioria das redes de varejo de todos os portes no País. Tivemos grande crescimento, e o faturamen-to superou em 43% o de 2012, acima de nossas expectativas.

Fatores positivos do ano Apesar da flutuação do dólar, da instabilidade da economia com um todo e da crise econômica, consideramos que cres-cer foi um grande ponto positivo. Outro ponto positivo foi a inauguração de nossa indústria em Elói Mendes, em Mi-nas Gerais, onde estamos produzindo inicialmente tablets e minimodems. Isto ressalta a força de nossa empresa e a vontade de crescer.

O que foi negativo A instabilidade econômica, que fez com que muitos de nos-sos clientes tivessem dificuldades. Mas nosso setor não foi muito afetado, como outros.

Produtos lançados Os lançamentos foram na linha de tablets: TCTB-7106A, TCTB-7106DC e TCTB-7106DC3G. O número de novos produtos foi maior do que o de 2012.

Política econômica Em nossa opinião, este ano ainda teremos uma instabilidade muito grande, principalmente quanto ao dólar e aos juros, em alta. E, principalmente, pelas eleições para presidente e governador, o que normalmente traz incerteza nos rumos econômicos. Mas, em 2015, a economia deverá se estabilizar.

O que falta para a economia brasileira ser mais produtivaFalta, principalmente, que o governo olhe para os setores produtivos do Brasil com carinho, melhorando a infraestru-tura do País e a carga tributária. São dois fatores que fazem com que nossos produtos sejam dos mais caros do mundo.

POWER FAST Valdemar Caitano, presidente

Valor do dólar em 2014 A nossa expectativa é de que o dólar irá continuar instável. Mas cremos que se manterá no patamar atual.

Expectativas para este ano Esperamos novo crescimento, principalmente com o in-cremento de produtos acabados de nossa indústria no fa-turamento total.

Lançamentos Pretendemos lançar quatro novas linhas de tablets, uma de TV digital, levando em consideração a Copa do Mundo e a Olimpíada de 2016, e talvez uma de smartphones. Vamos também aumentar o nosso mix de produtos, com a entrada da empresa no segmento de acessórios como power bank, mouses, teclados, cases, mochilas e pastas, roteadores, caixas de som e headphones.

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Balanço de 2013Como sempre, foi outro ano de muitos desafios para os empresários brasileiros. A ciranda da economia, as cargas tributárias e a falta de uma representatividade expressiva do nosso setor junto ao governo – tudo isso aliado às nuances próprias de mercado – fazem de cada ano uma etapa para superar desafios. Mas para nós foi bom e tivemos crescimento interessante.

Fatores positivos do ano O que se destacou como positivo foram as vendas do programa Minha Casa Melhor, que trouxeram um vo-lume muito interessante.

O que foi negativo Problemas de infraestrutura do Brasil nos afetam dire-tamente em algumas áreas. Um exemplo é a internet de baixa qualidade.

ConsumoEm nossas lojas, vimos que o consumo se concentrou nas classes B e C. Os clientes buscam a cada dia produtos melhores, com preços e condições acessíveis.

Endividamento No nosso caso, permaneceu dentro dos patamares e me-tas que entendemos como aceitáveis.

Concentração do varejo O Brasil é muito grande e tem espaço para todos. O importante é ser você mesmo e gerir por competência e não por vaidade, pois é isso que propicia prosperidade para todos, tanto pequenos e médios como também para os grandes.

Política econômicaEmbora o País não tenha cumprido com as metas es-tabelecidas, acreditamos em 2014. Mas, mesmo com todas as possibil idades que existem, não podemos descartar a importância de alguns acertos que tra-gam um certo benefício para o varejo. Eventos como

ROMERATata Romera, presidente

a Copa do Mundo e as eleições certamente trarão aquecimento à economia.

Expectativas para 2014Estamos muito animados para este ano. Vamos buscar uma meta ousada. Queremos crescer 20% em fatura-mento, diminuir as despesas, abrir 20 lojas, entrar em um novo Estado brasileiro e iniciar o nosso projeto de e-commerce.

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Balanço de 2013A combinação de fatores internos e externos, como a constante melhoria de nossos processos, o aumento da renda e o baixo nível de desemprego, criou uma atmosfera favorável ao con-sumo e à nossa expansão. A rede viveu 2013 como um dos melhores anos de sua história. Cresceu 21% no conceito mesmas lojas e teve expansão geral de 36%. Superou o crescimento médio do varejo nacional, o que traduz sua contribuição para o fortalecimento da economia do Sul do País. Fatores positivos do ano O aumento da renda; a estabilidade do agronegócio, importante propulsor da economia regional; a redução dos índi-ces de inadimplência; o alinhamento estratégico de políticas internas que po-tencializaram melhoria nos indicadores de gestão; a finalização da integração dos processos e a consolidação da rede de lojas adquirida em 2011; a abertura de seis lojas, ampliando o nosso mer-cado; e o reconhecimento dos clientes, que possibilitou a conquista do prêmio Top of Mind em nossa maior região de atuação. O que foi negativo O aumento da inflação, a alta dos juros e a condução da política fiscal. Consumo O aumento do consumo em nosso seg-mento, junto com a redução da inadim-plência, mostra que o consumidor está mais consciente. A avaliação é boa. A classe C continua sendo o motor do

SCHUMANN MÓVEIS E ELETRODOMÉSTICOS André Leonardo Schumann, presidente

consumo brasileiro, e há espaço para ser ainda mais, pois se mostra cada vez mais exigente e busca produtos melhores, o que está em linha com a nossa estratégia de diversificação de mix com inovação. Endividamento A economia brasileira tem forte susten-tação no financiamento do consumo e, numa era de pleno emprego, é natural um quadro de endividamento elevado. Mas a redução da inadimplência mos-tra que, apesar de elevado, o endivida-mento está sob controle. Concentração do varejo Há aspectos positivos e negativos, mas de modo geral ela nos desafia e exige sermos melhores a cada dia. Encontra-mos diversas oportunidades, nossos fornecedores estão olhando o varejista regional como um parceiro estratégico cada vez mais importante, e os que não percebem isso tendem a ficar depen-dentes dessa concentração. A identifi-cação regional e a proximidade que te-mos com o consumidor são diferenciais competitivos que os players nacionais têm maior dificuldade de manter. FidelizaçãoO composto mercadológico dos 5 Ps (produto, preço, promoção, praça e pessoas) é uma filosofia constante no nosso trabalho. Mantemos uma política de relacionamento bem es-treita com os clientes e comunidades onde estamos inseridos. O cliente precisa de atenção. Todo esse con-texto faz diferença para a fidelização dos consumidores.

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Política econômica Precisa de ajustes que recuperem nossa credibilidade, com prioridade para áreas que tornem o País mais produtivo, como logística, tecnolo-gia e educação. Nosso segmento, que emprega grande parte da força de tra-balho, necessita de políticas voltadas ao incentivo dos investimentos, à ge-ração e qualificação de mão de obra e à ampliação das desonerações.

Expectativas para este ano Estamos confiantes em que 2014 será marcado por bons desafios. O cenário é favorável, e queremos aproveitar as oportunidades para investir e con-quistar novos clientes. Além da aber-tura de novos canais de vendas, temos previsão de inaugurar mais de 10 lojas em cidades do Sul, fortalecendo nossa atuação e abrangência.

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Mais de R$ 80 bilhões em faturamento, pico de 129 mil empregos diretos

e recorde de produção em diversos itens, em especial de informática. De-finitivamente, 2013 foi bom para as indústrias da Zona Franca de Manaus (ZFM). Ainda que alguns insistam no copo “meio vazio”, não se pode brigar com a realidade. Claro, não devemos baixar a guarda, é preciso enfrentar o desafio de estabelecer as bases para o crescimento sustentável. Mas sem cultivar o pessimismo, trabalhando duro, mantendo a confiança, 2014 tende a ser ainda melhor.

Um dos pontos favoráveis este ano é o compromisso do governo fede-ral em prorrogar a ZFM por 50 anos, concluindo a votação no Congresso Nacional. A proposta é do Executi-vo, o que mostra quanto o governo compreende o papel fundamental do modelo para a ocupação econômica racional da região, gerando emprego e renda. Conhece o governo as difi-culdades de se produzir na região e levar a produção ao mercado. As dificuldades são superadas com so-luções logísticas originais e confiáveis para entregar mais de 85 milhões de itens (motos, bicicletas, tablets, TVs, smartphones, relógios, etc.) ao merca-do consumidor a mais de 2 mil quilô-metros de distância. O modelo ZFM é ganha-ganha. Ganha a sociedade, ganha a região, ganha o País.

O governo federal também sabe que onde, antes da ZFM, pouco ou quase

nada se arrecadava, hoje está mais da metade da receita em impostos fede-rais da 2ª região fiscal (Região Norte, com exceção de Tocantins). Está claro para o Executivo que o modelo ex-porta recursos. As indústrias em Ma-naus geram mais dinheiro em impos-tos do que o dinheiro que o governo repassa de volta, sendo fundamental na distribuição de riquezas.

Um dos maiores desafios é comparti-lhar as informações para que, cada vez mais, os brasileiros possam avaliar cor-retamente a ZFM. Infelizmente, ain-da há os que preferem tratá-la como adversária, se negando a conhecer e avaliar os reais impactos e dados apre-sentados. Alguns segmentos forma-dores de opinião não se aprofundam, repetindo mecanicamente velhos mantras que não mais refletem a re-alidade produtiva do Polo Industrial de Manaus – fechando os olhos para a máxima de que “contra fatos não há argumentos” – e seguem repetindo os mantras negativos. Tais críticos são surdos, blindados contra a racionali-dade. Resta-nos trabalhar e continuar construindo resultados.

Temos expectativas de que, defini-da a prorrogação, se afaste o receio do investidor de estar trabalhando em terreno de curto prazo. Investi-mentos serão incrementados, novas indústrias atraídas, miraremos novos horizontes. Entre as metas da Suframa para 2014 está estimular as empresas da ZFM a ampliar a relação com os países panamazônicos, como Co-

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lômbia, Equador, Peru e Venezuela. O modelo tem caráter de substituir importações, com foco no mercado nacional – que segue aquecido – mas há grande espaço para maior comér-cio com os vizinhos sul-americanos, que hoje buscam na Ásia o que po-deria ser feito no Brasil.

Mais comércio com os vizinhos, manutenção dos incentivos fiscais, humor do consumidor em alta, am-pliação de investimentos em P&D, crescente demanda por bens de in-formática, recuperação do setor de duas rodas, busca de produtos rela-cionados à Copa (como televisores). Há muitos motivos para crer que 2014 será um ano bom para a Zona Franca e, consequentemente, bom para o Brasil, com a floresta preservada, ma-nutenção dos trabalhadores em seus locais de origem, mais recursos para investimentos da União e equilíbrio no desenvolvimento nacional.

BRASIL, CAMPEÃO EM 2014 Thomaz Nogueira, superintendente

SUFRAMA

ASSOCIAÇÃO

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Balanço de 2013Melhor do que 2012 e, certamente, pior que 2014, dada nossa constante evolução! A Suggar no ano passado cresceu, e o faturamento superou o registrado em 2012.

Fatores positivos do ano A ampliação da linha de produtos. Hoje temos 154 itens di-ferenciados.

O que foi negativoForam poucos, naturais de toda atividade comercial e indus-trial.

Produtos lançados Em 2013, lançamos 35 produtos, número maior do que o do ano anterior. Entre eles, máquina de gelo, bebedouros, coifas, depuradores, fornos, liquidificadores, batedeira, espremedor de frutas, multiprocessador, grill, panela elétrica, fritadeira, ventilador, umidificador, climatizadores, ferros e lavadoras.

Política econômicaEstá melhor do que ontem e pior do que amanhã, evoluindo para melhor!

O que falta para a economia brasileira ser mais produtivaMelhores salários, qualificação profissional, juros e inflação mais baixos.

ExportaçõesCom o dólar baixo, exportar seria prejuízo.

Valor do dólar em 2014Acredito em alta moderada, porém ainda inibidora de ex-portações.

Expectativas para este ano São ótimas. Vamos crescer junto com o Brasil.

Lançamentos Este ano, vamos lançar uma linha de cooktop com sete modelos.

SUGGARLúcio Costa, diretor-presidente

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INDÚSTRIA

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Balanço de 2013O ano foi excelente. A empresa cresceu, conquistou novas contas e lançou novos serviços. Registramos crescimento em faturamento e multiplicamos nosso resultado. Ambos foram recordes em 2013.

Fatores positivos do ano A conquista de novas contas e a expansão das parcerias atuais foram os pontos mais positivos.

Produtos lançados O número de lançamentos foi maior do que o de 2012. Lan-çamos serviços de linha branca, entramos no segmento de pequenas e médias empresas e, também, no de distribuidores.

Política econômica Prefiro fomentar a nossa operação e deixar este assunto para os especialistas.

O que falta para a economia brasileira ser mais produtivaAcredito que, com maior liberdade e menor intervenção do Estado, todos nós sairíamos ganhando.

Expectativas para este ano Devemos continuar crescendo como nos anos anteriores, talvez um pouco mais agressivamente neste começo de 2014 em função das novas contas conquistadas no final do ano passado.

Lançamentos Nosso roadmap faz parte da estratégia de negócios e prefe-rimos não divulgar.

TEC TOTAL Glaucon Pereira, presidente

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SERVIÇOS

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Balanço de 2013O ano de 2013 foi muito difícil para a indústria em geral. Para nós, não foi diferente. As altas expectativas de crescimento no começo do ano foram logo minguando no decorrer dos meses, quando o câmbio começou a subir e a inflação a pres-sionar e os protestos tomaram as ruas das principais cidades do País. A demanda desacelerou e, consequentemente, o crescimento do varejo foi muito baixo. Para a Track & Bikes, apesar das dificuldades encontradas, o ano foi positivo, e o faturamento cresceu 8% sobre 2012.

Fatores positivos do anoO mercado de bicicletas encontra-se em uma boa fase, com mídia espontânea em todos os canais de comunicação. Há, também, ações de municípios e governos para o incentivo da bicicleta, ampliação das estações de aluguel desse equi-pamento nas grandes cidades e, finalmente, a tão esperada regulamentação do uso das bicicletas elétricas, que equipara esse tipo de veículo à bicicleta comum.

O que foi negativoAs pressões cambiais e inflacionárias foram muito fortes. Por outro lado, a demanda e o consumo foram fracos, não per-mitindo que a indústria ajustasse os preços adequadamente. Com expectativas de crescimento baixo e medo de virar o ano com estoques altos, o varejo fez a sua programação de compras em cima da hora e, para se adequar a esse movi-mento, a indústria precisou trabalhar com estoques altos de matéria-prima e produtos acabados.

Produtos lançadosEm 2013, apresentamos quatro novos modelos de bicicle-ta e dois novos modelos de brinquedos elétricos. Como destaque, tivemos a TB Niner (aro 29) e as bicicletas Track Week 200 e Track Week 300, modelos estilo confort, mas-culino e feminino. Além disso, fizemos upgrade em quatro modelos da nossa linha.

O que falta para a economia brasileira ser mais produtivaRedução da excessiva carga tributária.

TRACK & BIKES David Kamkhagi, CEO

Valor do dólar em 2014 A volatilidade vai ser alta em função das notícias externas e de ser um ano eleitoral. Os bancos esperam um dólar de até R$ 2,70, então estamos trabalhando dentro desse patamar.

Expectativas para este ano Estamos otimistas com 2014, principalmente em relação ao mercado de bicicletas elétricas. A Copa do Mundo vai im-pulsionar o crescimento econômico, portanto esperamos que o segundo semestre deste ano seja bastante aquecido.

Lançamentos Lançaremos quatro modelos de bikes. Também repagina-remos outros nove modelos.

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Balanço de 2013O ano foi muito produtivo. Consoli-damos a marca com os lançamentos que completam nossa linha, tanto no mercado profissional quanto no vare-jo, com produtos de uso doméstico e pet. Reforçamos os laços com os profissionais através de treinamentos, workshops e feiras. Estreamos nossa linha de produção no Brasil. Graças à dedicação de nossa equipe brasileira e à qualidade de nossos produtos, o fatura-mento aumentou em 37,2% e superou em 6,72% a expectativa.

Fatores positivos do ano Sem dúvida, um grande passo foi a primeira linha de produção da Wahl no Brasil. A unidade está localizada em Jacareí (SP) e é o sétimo ponto de pro-dução da empresa no mundo. Favorece nossa distribuição e terá capacidade de produzir mais que o volume atualmen-te importado já no primeiro ano de atividade. O crescimento do volume de vendas no mercado doméstico e a maior exposição da marca também fo-ram grandes pontos positivos em 2013.

O que foi negativo A flutuação do dólar foi desfavorável, uma vez que aumentou consideravel-mente o custo dos produtos importa-dos. Mas a empresa fez o possível para absorver a maior parte do aumento e não sacrificar o consumidor final.

Produtos lançados Lançamos na Linha Doméstica: Clip’N Trim, Home Barber Kit e Lithium Ion Shaver. Linha Pet Profissional: Bravura

WAHL Samantha Castro, diretora América Latina

Clipper. Linha Pet Doméstica: Pocket Pro Trimmer. Linha Profissional: Chro-mini Clipper, Chromstyle Trimmer, Motion Clipper, Motion Nano Trim-mer. A introdução do barbeador com bateria de lithium, fabricado nos Esta-dos Unidos, e dos produtos profissio-nais de alta tecnologia, feitos na Alema-nha, são grandes destaques para 2014.

Política econômica Apesar de algumas incertezas e dos ín-dices de inflação em 2013, a economia brasileira continua forte. A melhora na distribuição de renda nos últimos anos contribui imensamente para que o mercado de beleza continue em ex-pansão, e a desvalorização do real fren-te ao dólar favorece o investimento na indústria nacional.

O que falta para a economia brasileira ser mais produtivaDomar o dragão inflacionário, sem deixar que a taxa de juros desfavoreça o consumo e o investimento. A simpli-ficação do sistema tributário brasileiro e melhorias na infraestrutura nacional também são fatores muito importantes para alcançarmos maior produtividade.

Exportações Não exportamos, considerando que 2013 foi o primeiro ano da linha de pro-dução no Brasil para suprir o mercado local. Passamos a montar três modelos em dupla voltagem, antes importados dos Estados Unidos.

Valor do dólar em 2014 A expectativa é o aumento do dólar, o

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que continua a favorecer nossos pla-nos de investimento no Brasil.

Expectativas para este ano A Wahl está no Brasil como subsidiária desde 2006 e cresce em média 30% ao ano no País. Depois de introduzir a li-nha pet no mercado nacional em 2012, aposta na complementação do portfó-lio doméstico e profissional, com pro-dutos inovadores. Nos Estados Unidos, a marca tem 57% de participação no segmento doméstico. São 130 modelos de cortadores e aparadores de pelos fa-bricados mundialmente e 309 patentes de cortadores e aparadores de cabelos e lâminas. A longo prazo a expectativa é ter no Brasil portfólio semelhante ao da matriz, e a nova unidade de fabricação é uma das estratégias para alcançar o crescimento previsto para 2014.

LançamentosEm 2014, vamos lançar, na linha do-méstica, Body Kit e All in One.

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Balanço de 2013Foi um ano de aprendizado e de implementação de nosso novo posicionamento. Adotamos uma estratégia agressiva para expandir os mercados de atuação. Como resultado, hoje a Wanke se tornou uma marca nacional. Conseguimos esse objetivo navegando entre a inovação e a tradição e estamos crescendo acima de dois dígitos ao ano. Em 2013, iniciamos uma bem-sucedida estratégia de marketing, que contou com a atriz Dira Paes para apoiar o lançamento de diversos produtos. Os resultados nos deram ânimo e fôlego para prosseguir com essa estratégia agressiva em 2014. No ano passado, tivemos crescimento de 27%.

Fatores positivos do ano Nosso novo posicionamento estratégico, a ampliação da área de atuação, a consolidação da Wanke como player nacional e os lançamentos inovadores.

O que foi negativo A carga tributária, principalmente a complexidade im-posta pela substituição tributária.

Produtos lançados Fizemos oitos lançamentos entre lavadoras, secadora de roupas e eletroportáteis.

Política econômica A política econômica carece de ações práticas de apoio à indústria, ao empreendedorismo e à inovação. Todo ônus da burocracia tributária cai sobre as empresas. Isso não está certo.

O que falta para a economia brasileira ser mais produtivaSem dúvida, a desoneração maior da folha de pagamento, a desburocratização do sistema tributário e a redução da carga tributária. Além disso, maior incentivo do País para a inovação e as parcerias entre empresas e universidades para o desenvolvimento de produtos. São ações importantes para preparar a economia nacional para a competitividade global. Tais ações já deveriam ter sido aplicadas e, quanto

WANKE ELETRODOMÉSTICOSEduardo Wanke, diretor-presidente

mais for postergada a sua implantação, mais distante o País ficará das nações desenvolvidas.

Exportações A empresa teve aumento nas exportações, mas basica-mente foi um incremento dos clientes tradicionais. A com-petitividade do Brasil no segmento é baixa.

Valor do dólar em 2014 Com certeza haverá uma valorização da moeda ame-ricana, motivada principalmente por ações do próprio governo dos Estados Unidos.

Expectativas para este anoEsperamos crescer acima dos 25%.

LançamentosAlgo em torno de 10 produtos.

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Balanço de 2013O ano terminou estável para o mercado de eletrodomésticos. Apesar do am-biente muito volátil em vários mercados e segmentos em que atuamos, consegui-mos expandir os negócios e aumentar a nossa participação de mercado.

Fatores positivos do anoTivemos 160 lançamentos, levamos muita inovação ao nosso consumidor, inaugura-mos uma nova linha na unidade Joinville (SC), para refrigeradores de alta capacida-de, e permanecemos focando no desen-volvimento das equipes e da liderança.

O que foi negativoA inflação e o câmbio pressionaram muito os custos da companhia e afeta-ram o crescimento do mercado como um todo.

Produtos lançadosApresentamos 160 novos modelos (15% a mais que em 2012) de produtos Brastemp, Consul e KitchenAid, com o objetivo de oferecer soluções práticas e inovadoras aos consumidores. No pri-meiro semestre de 2013, renovamos o portfólio de fogões Brastemp das linhas Clean, Ative! e Gourmand. Outro desta-que foi a lava-louças Brastemp Ative! 12 Serviços, com a tecnologia Smart Sen-sor, que identifica o nível de sujeira nas louças e programa automaticamente o ciclo de lavagem. No início do segundo semestre, renovamos o portfólio de ge-ladeiras da linha Consul Bem-Estar, que tem a função Horta em Casa, compar-timento que conserva as hortaliças pelo dobro do tempo. Tivemos, ainda, novi-

WHIRLPOOL LATIN AMERICAEnrico Zito, presidente da Unidade Eletrodomésticos

dades nas categorias de tratamento de ar (splits e ar-condicionado de janela), micro-ondas, purificadores de água e utensílios domésticos.

Política econômicaÉ importante manter o foco na redução da inflação, gerando mais capacidade de investimento e consumo no País. Além disso, a carga tributária brasileira é mui-to alta, o que por vezes não torna o País tão competitivo, e os eletrodomésticos ainda continuam a ser um dos setores mais tributados aqui, inclusive quando pensamos em exportação. Apesar des-ses desafios, estou muito confiante no Brasil e continuaremos investindo no nosso crescimento na região.

O que falta para a economia brasileira ser mais produtivaA infraestrutura, que inclui a malha viária, pode ser melhorada para não encarecer os produtos. Hoje, o custo de trazermos materiais de Manaus é mais alto do que da China, por exemplo. Também nota-mos a necessidade de preparo da mão de obra e, por isso, investimos constante-mente na capacitação de nossos funcio-nários e de futuros profissionais por meio de parcerias com diversas instituições.

ExportaçõesA Whirlpool mantém as exportações de produtos como parte de seu negócio para diversos países da América Latina, Estados Unidos, Europa, Oriente Médio e Ásia. Tivemos resultados favoráveis com as exportações, mas a cada ano que passa tem ficado mais difícil com-petir em outros mercados.

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Valor do dólar em 2014No início deste ano, observamos uma valorização do dólar frente ao real, o que deverá se manter ao longo de 2014. O de-safio aqui é a excessiva volatilidade, que traz ainda mais incerteza e insegurança no planejamento.

Expectativas para este anoMantemos uma visão positiva em rela-ção à tendência de longo prazo no Brasil, sustentada por fatores como a baixa pe-netração de eletrodomésticos nos lares, a ascensão da classe média e fundamentos econômicos. Como marcas líderes do mercado, todos os nossos investimen-tos estão mantidos, e devemos ter novo recorde de lançamento de produtos.

LançamentosEm fevereiro, vamos apresentar os lançamentos da Brastemp, Consul e KitchenAid para o primeiro trimestre do ano. São novidades nas categorias de refrigeração, micro-ondas, cocção, utensílios domésticos, entre outros. Até o final do ano, serão mais de 180 novos modelos das marcas da Whirlpool.

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COMPONENTES

DO BRINQUEDO AO DATA CENTERSec Power atende o Brasil e a América Latina com baterias para as mais diversas aplicações, das simples às sofisticadas.

Leda Cavalcanti

F undada há 16 anos para suprir com baterias de chumbo áci-do, na época escassas no País,

importantes e diversificados merca-dos, entre eles os de telecomunica-ções, computação, no-breaks (UPS), de equipamentos médicos, de segu-rança e energia, a Sec Power já planeja a sua entrada em outros segmentos. Hoje, a importadora e exportadora distribui no Brasil e representa na América do Sul as baterias reguladas por válvula (VRLA) seladas, fabrica-das pelas companhias Haze Battery Co. Ltd. (China), First Power Tech. Co. Ltd. (China), CSB Battery Co. Ltd. (China), Changhong Electric Co. Ltd. (China) e C&D Technologies Inc. (Es-tados Unidos).

A empresa pretende atuar em gran-des setores que ainda não explora, como os de aviação, ferrovias e mine-ração, e também, vem pesquisando na área de baterias de lithium-íon para pequenas capacidades. “A Sec Power nasceu para atender a neces-sidades, pois o mercado era suprido com produtos alternativos, não tão específicos como os nossos. Hoje,

atendemos desde o segmento de hobby, o que inclui brinquedos, até os mais exigentes data centers”, diz seu diretor técnico e comercial, o en-genheiro Walter Sidnei Soares.

O crescimento mais acelerado da empresa se deu a partir de 2002, com

a contratação de profissionais espe-cializados e a reestruturação da equi-pe, o que resultou na estratégia de abrir mercado também para outros segmentos, exceto o automobilísti-co. “Atuamos em um mercado bom, apesar de estar retraído neste mo-mento, em termos de novos inves-timentos. Em tempos de economia aquecida, os investimentos injetados em infraestrutura alavancam o nos-

so negócio”, conta Soares, que ainda convive com a flutuação do câmbio e os altos preços do Porto de Santos.

Apesar desses fatores, a empresa cresceu 10% no ano passado em re-lação a 2012 e espera o mesmo para 2014. O cuidado com a projeção está

ligado às dificuldades que este ano pode apresentar, explica o diretor técnico e comercial da Sec Power. “É ano de eleição, gera certa insta-bilidade na economia e também di-minuição do investimento público. Com a Copa do Mundo, dias úteis serão perdidos, então, vamos convi-ver com situações que mexem com a economia. Será um ano de muito esforço e crescimento modesto.”

Baterias de vários tamanhos e aplicações

Para o segmento de varejo, a Sec Power disponibiliza baterias de menor capacidade,

específicas para alguns tipos de brinquedos, como motinhos, para no-breaks domésticos

e sistemas de alarme.

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Walter Sidnei Soares

Mercado & ProdutosAs baterias de chumbo ácido regula-das por válvulas têm como diferen-ciais a tecnologia AGM ou GEL, com eletrólito absorvido, vaso em resina ABS especial com elevada resistência mecânica, capacidade de operação em larga faixa de temperatura, maior expectativa de vida e menor taxa de autodescarga, além do fato de nunca necessitarem de reposição de água. Também podem operar em várias posições e são indicadas para uma larga faixa de aplicações.

Mensalmente, a empresa importa uma média de 15 contêineres, um total de 300 toneladas de baterias (o valor da bateria está ligado ao seu peso), a maior parte destinada a clientes corporativos, nos quais a Sec Power também se encarrega da manutenção dos produtos. Para o segmento de varejo, disponibiliza baterias de menor capacidade, es-pecíficas para alguns tipos de brin-quedos, como motinhos, no-breaks domésticos e sistemas de alarme. Seus canais de venda para o varejo

são o telemarketing e as lojas espe-cializadas em baterias e produtos de informática.

Em termos de volume, na área téc-nica , o segmento de telecomuni-cações é o maior consumidor dos produtos (devido às operadoras), vindo depois o de computação. No varejo, o primeiro lugar é do seg-mento de alarmes, que registra alto crescimento, seguido por brinque-

Baterias de chumbo ácido reguladas por válvulas têm como diferenciais a tecnologia AGM ou GEL, com eletrólito absorvido, vaso em resina ABS especial com elevada resistência mecânica, capacidade de operação em larga faixa de temperatura, maior expectativa de vida e menor taxa de autodescarga.

dos e lâmpadas de emergência. As duas operações – mercado corpo-rativo e varejo – se diferem a partir da estratégia . No primeiro caso, a atuação da empresa se dá em para-lelo ao desenvolvimento do projeto e é de duração mais longa. No caso do varejo, a atenção é voltada à forte concorrência.

A empresa, que detém cerca de 20% do mercado, desde 2006 tem certi-

ficação da Dun & Bradstreet, que é líder mundial no fornecimento de informações para as áreas de crédi-to, marketing, compras e serviços, o que lhe confere reconhecimento internacional. A Sec Power também se responsabiliza pelo recebimento e destinação para usinas de recicla-gem das baterias em desuso, tudo em conformidade com a resolução do Conselho Nacional do Meio Am-biente (Conama).

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DOSSIÊ

O mercado de tablets no Brasil registra forte crescimento, até porque o pro-duto faz sucesso entre todas as faixas etárias. Dados da empresa de pes-quisas GfK revelam que, em outubro do ano passado, as vendas já estavam 347% acima das obtidas no mesmo mês de 2012. A categoria de tablets para o público infantil, por exemplo, que vinha crescendo lentamente, em outubro de 2013 pulou para 4,7% em participação de unidades, ante setembro, quan-do teve só 1,7% do mercado. Este Dossiê apresenta a variedade de produtos em oferta no mercado nacional.

TABLET

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DOSSIÊ

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DOSSIÊ

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LENOXXTB3000

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DOSSIÊ

• Telacapacitivade7”• SistemaoperacionalAndroid4.1• ProcessadorDual-Core2x1.0GHz•MemóriaRAMde512MBDDRIII•Memóriainternade8GB(flash)• ConexõesQuadriBand• Câmerafrontalde0.3MPetraseirade2.0MP•Wi-Fie3G• Bluetooth• GPS• RádioFM• PortasMicroUSBeMicroHDMI• Garantiade1ano

MULTILASERM-PRO

MICROBOARDINVICTUS• Telade7”multitouchcapacitiva• SistemaoperacionalAndroid4.2JellyBean• ProcessadorDual-Core1.2GHz•MemóriaRAMde1GBDDR3•MemóriaFlashde8GB• Bluetooth4.0• 3G,Wi-Fi• DualSIMCard• GPS• Câmerafrontalde0.3MPetraseirade2.0MP• EntradasMicroSDexpansívelaté32GBeMicroUSB

• Telade7”• DualChip,funcionacomotabletetelefone• Conectadocom3GeWi-Fi• GPSeBluetooth• SistemaoperacionalAndroid4.2JellyBean• ProcessadorDual-Core• 1GBdememóriaRAM• 8GBdememória• Expansívelaté32GBcomcartãoMicroSD• Temduascâmeras:frontalcom0.3MPetraseirade2.0MP

OLIVETTITAB 7” SMART

PHASERKINNO 3G - PC 205 • TelaLCDde7”• Tabletetelefone(Phablet),comchamadadevoz• SistemaoperacionalAndroid4.2• ProcessadorDual-CoreAllWinnerA20-ARMCortex-A7• GPU3D-Mali400•MemóriaRAMde1GBDD3•Memóriaflashde8GB• Expansãoaté32GBviaMicroSD• Câmerafrontalde0.3MPetraseirade2MP• 3GeWi-Fi

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eletrolarnews 121

SAMSUNGGALAXY TAB 3• Telade10.1”touchscreen• SistemaoperacionalAndroid4.2• Câmeratraseirade3MPefrontalde1.3MP• ProcessadorDual-Core1.6GHz•Memóriainternade16GB•Wi-Fi,3G• GPSintegrado• Bluetooth3.0• Viva-vozintegrado• 50GBnoDropbox

• Tela7”capacitivaTFT• ProcessadorARMCortexA8de1GHz• SistemaoperacionalAndroid4.0• Gráficos3DOpenGL2.0•Memóriade1GBDDR3• Armazenamentode8GBSSD• LeitordecartõesMicroSDaté32GB• ReceptordeTVDigital•Wi-Fi802.11b/g/n•Webcamfrontalde0.3MPetraseirade2.0MP• PortasMiniUSBeMiniHDMI

PHILCOTABLET 7” ISDBT

• TelaLCD7.0”capacitiva• SistemaoperacionalAndroid4.1• Processador1.2GHzCortexA8•MemóriaRAMDDRIIIde512MB•Memóriainternade4GB• SlotMicroSDdeaté32GB• EntradaMiniUSB2.0• Bluetooth,modem3Gembutido• SlotparacartãoSIM• DualCamera• Disponívelnascoresazul,rosaepreta

POWER FASTFAST CONNECT

POSITIVO INFORMÁTICAPOSITIVO MINI• Telade7,85”comtecnologiaIPS• ProcessadorQuad-Corede1,6GHz• SistemaoperacionalAndroid4.2JellyBean• TecladocustomizadoparaoportuguêsBrasil• 8GBdememória• Expansívelaté32GBpelaportaMicroSD• Câmerasfrontaletraseira• ConectividadeWi-FieBluetooth4.0• PortasMiniHDMIeMicroUSB• Acabamentobranconapartefrontalepratanatraseira

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DOSSIÊ

• Telade10.1”• SistemaoperacionalAndroid4.0• ProcessadorIntelAtomZ2460de1.6GHz•MemóriaRAMde1GB•Memóriainternade16GB• ExpansívelviaMicroSDaté32GB• Câmerafrontalde0.3MPetraseirade5MP• PortasMiniHDMI,MiniUSB•Wi-Fi,3G• Bluetooth• GPS

SPACE BRSPACE TABLET IT-TM 105

SONYXPERIATM TABLET Z• Telade10.1”HDTouch• SistemaoperacionalAndroid4.1• ProcessadorQualcommSnapdragonS4Pro• Armazenamentointernode16GB•Memóriainternade2GB• ConectividadeNFC• Conexões4GeWi-Fi• Bluetooth4.0• Câmeratraseirade8.1MPefrontalde2.2MP• Resistenteàáguaeàpoeira• EntradasparaMicroSDeSIMCard(nãoinclusos)

TECTOYMAGIC TABLET TT-2510• Telade7”capacitiva• SistemaoperacionalAndroid4.1• ProcessadorDual-Core1.5GHz•MemóriaRAMde1GBDDR•Memóriainternade8GB• Suporteamodem3G• ConteúdosDisneyexclusivose4appsdesenvolvidosexclusi-vamenteparaomodelo• Câmeratraseirade2MPefrontalde0.3MP• ConexõesMiniHDMI,MicroUSB,MicroSDCardefonedeouvido• Alto-falanteintegrado

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eletrolarnews 123

A empresa inaugurou, no início deste ano, a sua primeira loja-âncora em um shopping center, o Arapiraca Garden Shopping, em Alagoas. Esta é

a quinta unidade da rede alagoana na cidade de Arapiraca. A companhia possui 46 unidades instaladas dos Estados da Bahia, Sergipe e Pernambuco, além de Alagoas.

O espaço tem mais de mil metros quadrados e moderno layout. Oferece uma nova experiência de compras ao consumidor, que tem acesso direto aos eletrodomésticos sem a interferência do vendedor, informa a empresa. A previsão é de que, até o final de 2014, sejam inauguradas mais três lojas em Alagoas.

LOJAS GUIDO ABRE SUA PRIMEIRA ÂNCORA EM ALAGOAS

AMERICANAS E HERMES ENTRE AS 250 MAIORES DO VAREJO

A Lojas Americanas e a Hermes são as duas únicas varejistas brasileiras que figuram entre as duas maiores do setor, no levantamento feito pela con-

sultoria Deloitte. A empresa levou em conta a receita de 2012 das principais empresas de varejo do mundo. No ranking latino-americano, a Lojas Americanas ocupa a quinta po-sição, com faturamento de US$ 5,83 bilhões, o 33º lugar na lista das 50 varejistas que mais cresceram em cinco anos e o 15º entre as maiores no e-commerce.

Outra brasileira que aparece no relatório, a Hermes, está em 45º lugar entre as 50 maiores em varejo online no mundo. O Pão de Açúcar, que ocuparia um lugar de des-taque no levantamento das maiores varejistas mundiais, ficou fora porque agora pertence à rede francesa Casino, que ocupa o 20º lugar.

CALOR IMPULSIONA AS VENDAS DO COMÉRCIO PAULISTANO

Segundo a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), o verão tem ajudado a impulsionar as vendas no comér-cio paulistano. Em janeiro, as vendas à vista e a prazo

cresceram 3% e 2,5%, respectivamente, ante o mesmo período de 2013. O resultado foi puxado pelas liquidações, pelas rou-pas de verão, ventiladores e aparelhos de ar-condicionado. O crescimento das vendas a crédito também se deve à oferta maior de financiamento nos bancos públicos.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) registrou o mês de janeiro mais quente desde que começou a fazer o monitoramento, em 1943. A média máxima das tempera-turas foi de 31,9 °C.

Para Rogério Amato, presidente da associação, os dados são animadores. Para o ano, diz ele, a perspectiva é instável devido ao cenário internacional turbulento e aos grandes eventos. Em dezembro, o mesmo índice registrou alta de 0,9% e 2,4% nas vendas à vista e a prazo, respectivamente, ante o mesmo período de 2012.

Contrariando previsões mais pessimistas do mer-cado, o comércio varejista brasileiro cresceu 13,4% em 2013, segundo indicador lançado

pela Cielo, empresa de pagamentos eletrônicos. Des-contada a inflação do período, o avanço foi de 5,7%. A empresa se antecipou ao Instituto Brasileiro de Geogra-fia e Estatística (IBGE), que ainda não fechou os dados do ano passado.

Entre os 24 setores mapeados pela Cielo em 99% do terri-tório nacional, o das companhias aéreas registrou o maior aumento na receita nominal em relação a 2012: 17,6%. Em seguida, se destacaram supermercados e hipermer-cados (15,5%), farmácias (15,5%) e lojas de materiais de construção (15,3%).

O maior crescimento do comércio em 2013 se deu na Região Norte, onde o faturamento saltou 16,8%, segundo o indicador da empresa. Em seguida, vêm Centro-Oeste e Nordeste, com expansão de 15,3% cada. Por unidade da Federação, lideraram o ranking o Amapá e o Piauí, ambos com avanço de 21,2%. O Distrito Federal apresentou a se-gunda menor variação, 12%, à frente de Rondônia (11,1%).

VAREJO CRESCEU 13,4%,SEGUNDO A CIELO

VAREJO

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PERFIL

OS PRÓXIMOS PASSOS DE LOJAS MMRede paranaense investe na capacitação do time de vendas, na ampliação do número de lojas, na modernização de suas filiais e nos processos de gestão para estar entre as principais varejistas regionais com sede no Sul do Brasil.Igor Carvalho

A rede Lojas MM quer come-morar seus 40 anos de atua-ção no varejo nacional, em

2018, com 300 filiais, distribuídas em municípios de pequeno e médio porte nos Estados do Paraná, Santa Catari-na, São Paulo e Mato Grosso do Sul, e se instalar no Mato Grosso, onde a rede ainda não está presente. Além de inaugurar 110 lojas nos próximos qua-tro anos, estão previstas a abertura de três novos centros de distribuição para dar suporte à expansão das atividades

da varejista – o primeiro deles começa a operar em 2014, em Cascavel (PR) – e a criação de 4,5 mil postos de trabalho.

“O nosso plano de expansão é auda-cioso, mas contamos com um verda-deiro time de gigantes para colocá-lo em prática”, conta Marcio Pauliki, su-perintendente da empresa e filho de um dos fundadores e hoje presidente da rede, Jeroslau Pauliki. O time de gi-gantes a que se refere o executivo é a sua equipe de vendas, composta por

2,7 mil colaboradores diretos, que as-segura atendimento diferenciado, mais personalizado e com clientes sendo chamados pelo nome, particularidade que, segundo afirma, garante expansão anual de 20% tanto em receita quanto em ampliação do número de lojas.

Para assegurar esse desempenho, a empresa investe em treinamento e qualificação de seus profissionais, a metade deles jovens com menos de 29 anos, trabalho que contempla a Uni-

Loja Super MM, no centro de Ponta Grossa

PERFIL

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versidade do Varejo, UniMM, iniciativa que oferece curso de capacitação e aprimoramento profissional para os funcionários da varejista. “Desenvolver e aperfeiçoar pessoas faz parte do DNA de Lojas MM. Com isso, os colaborado-res têm a certeza de crescimento pesso-al e sucesso na carreira”, explica Pauliki.

Valorizar a equipe de vendas e seu quadro de funcionários faz parte da história da rede desde o início. Algum tempo depois de inaugurar sua pri-meira loja, no município paranaense de Ponta Grossa, em 1978, Jeroslau Pauliki soube que a esposa de um funcionário estava grávida e o casal ti-nha decidido fazer um aborto por não ter condições de sustentar a criança. “Meu pai foi até a casa do colaborador e ofereceu todo o auxílio para que a gestação prosseguisse. Esse fato ilus-tra bem a preocupação que temos

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Jeroslau Pauliki, presidente de Lojas MM

Reunião do time de vendas na Central de Distribuição e Administração Mercadomóveis (CDAM), em Ponta Grossa (PR)

Marcio Pauliki, superintendente da rede

com nossos funcionários”, lembra o superintendente da rede.Em 2013, a empresa marcou presença, mais uma vez, em rankings nacionais e regionais das melhores empresas para trabalhar, destacando-se entre as 10 melhores companhias do segmento de varejo, segundo o Instituto Great Place to Work (GPTW). Além do investimen-to em capacitação dos funcionários, a rede oferece benefícios que incluem plano de saúde, plano odontológico, vale-refeição, seguro de vida, auxílio escolar e financeiro.

Visão a longo prazoAtualmente, a rede conta com 190 filiais, localizadas no Paraná, principal praça de atuação da empresa, Santa Catarina, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Até julho de 2014, a Lojas MM planeja inaugurar mais 10 lojas e, para a celebração dos 40 anos, investe ainda

na reinauguração das filiais existentes para adequá-las ao novo padrão dos pontos de venda e layout da empre-sa. Para sustentar esse crescimento, a empresa estruturou o terceiro plano de expansão, iniciado em 2012.

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126 eletrolarnews

PERFIL

“Nosso plano de expansão para 2014-2018 é audacioso. Estamos reafirmando a liderança no

Paraná, consolidando a atuação em Santa Catarina, fortalecendo a expansão por São Paulo e buscando

novas oportunidades no Mato Grosso do Sul.” Marcio Pauliki, superintendente de Lojas MM

“Colocamos em prática novas ideias e ferramentas de gestão para ter o suporte necessário para uma ex-pansão dinâmica, mas com os pés no chão”, explica Pauliki, que ambi-ciona posicionar a Lojas MM entre

as maiores redes varejistas com sede no Sul, com a liderança no Paraná, atuação sólida no mercado cata-rinense e uma presença cada vez maior em São Paulo e Mato Grosso do Sul.

A trajetória bem-sucedida da rede começou há 36 anos, quando Jeroslau Pauliki, descendente de imigrantes ucranianos, vendeu o automóvel da família, uma Brasília amarela, decidi-do a abrir uma loja de móveis em um bairro na periferia da cidade de Ponta Grossa, na época batizada de Merca-do de Móveis Ponta Grossa. “Era uma loja simples, inaugurada em frente à rodoviária, mas que oferecia tudo o que o consumidor buscava: qualidade e ótimos preços. Atendíamos todas as classes sociais e, desde então, já defi-níamos nosso propósito comercial e as diretrizes do trabalho, baseados na simplicidade, valorização e respeito ao consumidor e no atendimento indis-criminado”, conta o superintendente.

Lojas MM viveu um crescimento mo-desto até 1994, quando contava com nove filiais em pequenos municípios paranaenses. Além do bom tino co-mercial de seu fundador e dos gesto-res da rede, após o Plano Real, entre 1994 a 1997, deu um salto de vendas, acelerou a expansão e inaugurou sua Central de Distribuição e Administra-ção, em Ponta Grossa. Sempre atenta a resultados de longo prazo, após a crise econômica de 1998, que se aba-

teu sobre o mercado como um todo e elevou os índices de inadimplência, a empresa sentiu necessidade de se re-estruturar e desenvolver seu primeiro planejamento estratégico – trabalho iniciado por Marcio Pauliki, que co-meçou a trabalhar com o pai ainda aos 15 anos de idade.

Colhendo os frutosEssa iniciativa modernizou os proces-sos de gestão da varejista, que deixou de focar somente nos resultados das vendas. “Com a introdução de diversas ferramentas de gestão, como o plane-jamento estratégico, controle de custo da mercadoria vendida (CMV), con-troladoria e centro de custos por loja, começamos a sentir um crescimento sustentável a uma taxa de 20% por ano”, conta Marcio Pauliki.

A reestruturação de Lojas MM pro-porcionou bons resultados. Ao inau-gurar sua 34ª filial, em 2003, a rede incorporou novos produtos e passou a oferecer também celulares, note-books, eletroeletrônicos e brinquedos. A diversificação ajudou a trazer uma nova clientela, inclusive gente de maior poder aquisitivo. “Hoje, as classes B e C são os públicos preferenciais de Lo-jas MM. É por isso que a rede dedica atenção especial a ofertas, prazos e condições de pagamento”, diz Pauliki.

O superintendente da rede conta que, em paralelo aos negócios, a Lojas MM mantém o Instituto Mundo Melhor juntamente com 110 parceiros, proje-to social que investe em políticas pú-blicas destinadas à educação, saúde e qualificação profissional de crianças e adolescentes. Em 2013, essa iniciativa atendeu 11,2 mil participantes em 31 cidades do Paraná. “Acredito que uma empresa bem-sucedida é aquela que consegue contribuir efetivamente para a melhoria da sociedade. Afinal, não existe empresa de sucesso em uma sociedade falida”, justifica Pauliki.

Fotos: Divulgação

Filial Lojas MM no Shopping Palladium, em Ponta Grossa

Filial Barão, também na cidade de Ponta Grossa

Page 129: Eletrolar News - ed94 - Balanço - Desafios de 2014

eletrolarnews 127

APhilips, fabricante holandesa de eletrônicos, ven-deu a sua participação remanescente de 30% na TP Vision, joint venture com a chinesa TPV Technolo-

gy para a produção de televisores, para uma subsidiária da parceira. Segundo a empresa, o acordo de licenciamento não será alterado, e os televisores continuarão a ser fabricados sob a marca Philips.

Em 2011, a Philips separou a divisão de televisores na TP Vision, associação criada com a TPV, de Hong Kong. A TPV é dona das marcas AOC e Envision. O foco da empresa holandesa se voltou a bens de consumo. No Brasil, é dona da marca Walita e atua na área de iluminação, com destaque para lâmpadas LED e equipamentos para a área de saúde.

PHILIPS DEIXA O NEGÓCIO DE TELEVISORES

Balanço divulgado pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) revela que o mercado brasileiro de shopping centers registrou faturamen-

to de R$ 129,2 bilhões em 2013, o que representa alta de 8,6% nas vendas em relação a 2012. Ao longo do ano passa-do, foram inaugurados 38 novos empreendimentos. Hoje, há 495 shoppings em operação no Brasil, em 173 cidades.

A associação prevê crescimento de 8,3% nas vendas neste ano. Atualmente, 42 empreendimentos estão em construção, com previsão de inauguração para 2014. O número de frequenta-dores de shoppings no País saltou de 398 milhões de visitas/mês em 2012 para 415 milhões em 2013, crescimento de 4,2%, segundo o censo Abrasce 2013/2014.

OBrasil encerrou o ano com 271.099.799 linhas ativas na telefonia móvel, segundo informou a Anatel no final do mês de janeiro. Somente em dezembro,

foi registrado acréscimo de 580,92 mil linhas. No ano, foram 9,92 milhões de novas adesões, crescimento de 3,55% ante o estoque do final de 2012. Em dezembro de 2013, os acessos pré-pagos totalizavam 211,58 milhões, cerca de 78% do total. Os pós-pagos representavam 59,52 milhões de linhas.

A banda larga móvel totalizou 103,11 milhões de acessos, dos quais 1,31 milhão já são terminais com tecnologia 4G. A teledensidade alcançou 136,45 acessos móveis para cada grupo de 100 brasileiros ao final de dezembro, ante 136,24 para o mesmo número, em novembro. São Paulo, que é o principal mercado do País, com 65,085 milhões de acessos móveis, encerrou dezembro com teledensidade de 153,7 linhas para cada 100 habitantes.

VENDAS DE SHOPPING CENTERS CRESCEM 8,6% NO PAÍS

BRASIL ENCERRA O ANO COM 271 MILHÕES DE CELULARES

A transação foi avaliada em US$ 2,9 bilhões. Empresa holandesa volta seu foco para bens de consumo.

No ano passado, foram inaugurados 38 novos empreendimentos.

Crescimento de 3,55% ante o estoque do final de 2012.

A Lenovo adquiriu a Motorola Mobility do Google no final de janeiro, numa transação avaliada em US$ 2,91 bilhões. O negócio dá para a Lenovo a

marca Motorola, seu atual portfólio de produtos, como o Moto X e o Moto G, e o roadmap de itens futuros da empresa. A Lenovo recebe também uma licença para o portfólio de patentes da Motorola que foi adquirido pelo Google junto com a empresa, além de outras 2 mil paten-tes. A conclusão do negócio está sujeita à aprovação das entidades reguladoras norte-americanas.

Com a transação, a Lenovo, que é a maior fabricante mundial de PCs, conquista uma participação significativa no merca-do mundial de smartphones. A Motorola ocupa a terceira posição no mercado norte-americano e na América Latina. No Brasil, a Lenovo já atua no segmento de smartphones e tablets através de sua subsidiária CCE.

LENOVO COMPRA MOTOROLA MOBILITY DO GOOGLE

INSIDE

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128 eletrolarnews

FE IRA - CES 2014

Mais de 20 mil produtos fo-ram apresentados na Con-sumer Electronics Show

2014 (CES) para cerca de 150 mil com-pradores no centro de convenções de Las Vegas, Estados Unidos, no período de 6 a 10 de janeiro último. A grande festa da tecnologia foi marcada, prin-cipalmente, pelo que se estabeleceu chamar de internet das coisas. Predo-minaram os sensores inteligentes para casas e automóveis; os televisores 4K, de telas curvas; os dispositivos vestí-veis, como as pulseiras smartwatches,

que monitoram a atividade física e são conectadas a smartphones por Blue-tooth; os drones, robôs voadores com controle remoto por um smartphone; videogames e eletrodomésticos.

Não houve novidades surpreenden-tes, como já era esperado, mas sim grande quantidade de aplicação das tecnologias conhecidas. As pulseiras inteligentes se multiplicaram e hoje se diferenciam pelo design. Aparelhos com Bluetooth possibilitam registrar a conduta de higiene dental das pessoas

e avisá-las do horário de tomar o re-médio. Em computadores há modelos que são quase uma miniatura, como o Edison, da Intel, e híbridos como o da Asus, que operam tanto com Android quanto com Windows e mudam de sistema facilmente, da mesma forma que se acende e se apaga uma luz.

Internet das coisas A conectividade é ponto fundamental de tudo, de roupas a relógios. Conec-tar o olho mágico da porta da frente da casa com um telefone inteligente

CONECTIVIDADE EM PRIMEIRO LUGAR Produtos inteligentes chamaram a atenção na CES, feira que mostrou grande quantidade de aplicação de tecnologias já conhecidas.

FE IRA - CES 2014FE IRA - CES 2014

Rodolfo Pollini, enviado especial a Las Vegas

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eletrolarnews 129

A conectividade é ponto fundamental de tudo, de roupas a relógios. A tecnologia se automatiza e há casos em que ela prescinde do ser humano. No entanto, colabora em muito com ele, pois sensores inteligentes permitem racionalizar e,

também, economizar no consumo de energia.

Fotos: Divulgação

No mundo das imagens, a tecnologia 4K foi a estrela na CES. Com telas curvas e quatro vezes mais definição do que a resolução Full HD, televisores com tecnologia 4K podem alcançar vendas expressivas, uma vez que, pelos menos nos

Estados Unidos, os preços estão baixando.

(e dentro de seis meses também com computadores MAC e Windows), para a pessoa saber quem toca a campainha sem sair do lugar, é uma possibilidade aberta pela SkyBell. Há carros que di-rigem sozinhos e até a roupa do bebê entra na conectividade ao carregar um sensor que vai permitir o monitora-mento de seus movimentos e passar tudo para um smartphone ou tablet. A tecnologia se automatiza, e há casos em que ela prescinde do ser humano. No entanto, colabora em muito com ele, pois sensores inteligentes permi-tem racionalizar e, também, economi-zar no consumo de energia.

Imagens sem fronteirasNa CES, a tecnologia 4K foi a estrela no mundo das imagens. Com telas curvas e quatro vezes mais definição do que

a resolução Full HD, televisores com tecnologia 4K podem alcançar vendas expressivas, uma vez que, pelo menos nos Estados Unidos, os preços estão baixando. Mas não se pode esquecer de que há um longo caminho a ser percorrido, especialmente quanto ao conteúdo, que precisa estar de acordo com a qualidade visual oferecida pelos aparelhos. Não se pode esquecer que o 3D não teve sucesso, e a própria indús-tria reconheceu grandes dificuldades para a adoção do produto.

Tecnologia sobre rodasNove terminais automotivos antecipa-ram o Salão do Automóvel de Detroit, realizado na semana seguinte à feira,

para mostrar os avanços tecnológicos. A Toyota mostrou o protótipo FCV com célula de combustível de hidro-gênio combinado com o oxigênio, o que gera uma reação química para produzir a eletricidade necessária para alimentar o motor elétrico e carregar a bateria. A Ford escolheu o C-Max So-lar – uma série de painéis sobre o teto do carro transmitem a energia solar e

carregam a bateria, cuja carga comple-ta permite ao veículo rodar cerca de mil quilômetros. A Audi introduziu o Quattro Esporte Laserlight, tecnologia híbrida de iluminação a laser. A BMW demonstrou o Active Assist, sistema que ajuda a pessoa a manter o controle do carro em condições difíceis. E a GM apresentou internet de alta velocidade com rede 4G em vários modelos.

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130 eletrolarnews

FE IRA - CES 2014

ATRAÇÕES DAS MARCASCANON

Levou para Las Vegas o conceito Dreamers Welcome. Possibilitou provar uma super teleobjetiva como a EF 800mm f/5.6. Outra das novidades, a PowerShot N100, permite sobrepor imagens. Outro produto, a SX 600, tem 18x de zoom

óptico e 16 megapixels.

EPSONApresentou em seu estande o visor binocular Moverio BT-200, que utiliza um sistema de lentes de projeção e um guia de luz em cada extremidade dos óculos e projeta conteúdo digital do mundo real no centro do campo de visão. Tem funções para o entretenimento digital e a realidade aumentada, como a visuali-

zação luminosa.

HUAWEILançou o Ascend Mate2 4G, um smartphone habilitado para LTE 4G com tela IPS de 6.1”, bateria de larga duração, câmera frontal de 5 MP e interface para operar o

telefone com uma só mão.

EDIFIER Para a CES, levou modelos preparados para a América do Norte, cujo mercado é diferente do observado na América Latina. Destaque para o alto-falante Spinnaker E30 com Bluetooth 2.1 + EDR, cabo de entrada auxiliar e controle remoto. Sua altura é superior a 40”, e cada dispositivo tem alto-falantes para graves, médios e agudos que, juntos, dão cerca de 90 watts de potência.

JVC Mostrou o alto-falante Bluetooth SP-ABT30, com tecnologia NFC e três modos sele-cionáveis de som: estéreo normal, estéreo para áreas maiores e para 360°. Este modelo garante desempenho superior nos baixos e conta com a tecnologia Near Field Com-munications (NFC). A marca mostrou, também, novos modelos de videocâmeras.

HISENSEA empresa chinesa exibiu um protótipo de TV OLED de 55” e sua próxima geração de 4K Ultra HD, com a intenção de ter a mesma qualidade de imagem que oferece uma TV OLED, com relação de contraste de 1.000.000/1.

IROBOTSeu robô Roomba, para a limpeza de pisos, com o toque de um botão retém poeira e pelos de animais, inclusive debaixo dos móveis. O 700 tem recursos avançados para a limpeza mais pesada, e o Scooba 450, para uso industrial, possui três ciclos de limpeza e remove até 99,3% das bactérias.

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NIKON Apresentou quatro câmeras compactas Coolpix. A L30 se destacou pela reso-lução de 20,1 megapixels e a capacidade de fazer vídeos. Na linha SLR, a marca exibiu a D3300, de 24,2 megapixels, captura de vídeo de 1080p, Full HD e capa-cidade de compartilhar imagens instantaneamente com um smartphone ou

tablet compatível.

KODAK Ampliou a categoria Astro Zoom Bridge com câmeras para HD, lentes que podem ser instaladas em smartphones e uma opção acessível na categoria de lentes Micro Four. O destaque é a AZ651, com zoom óptico, ângulo de 24 mm e vídeo HD de 1080p. Outros modelos são a AZ251, com 25x; a AZ362, com zoom de 36x; AZ421,

com zoom de 42x; e AZ525, com zoom óptico de 52x e Wi-Fi.

LINKSYS O novo roteador Dual Band Wi-Fi, inspirado no 54G WRT original, tem recursos como processador Dual-Core de 1,2 GHz, 128 ML de memória /flash, antenas removíveis e quatro portas de conectividade eSata e USB 2.0/3.0. Vem com Linksys Smart Wi-Fi e ferramentas de gestão e é o primeiro roteador com a característica

Network Masp.

LGExpôs um televisor de tela curva HD e monitor panorâmico, com 24” e 29”. Ou-tra novidade da marca foi o All-in-One com o Google Chrome. Full HD, o LG Chromebase inclui aplicativos do Google e serve como entrada para outros que a pessoa queira comprar. Com tecnologia 4K, a empresa mostrou, também, a TV de tela curva com 105”.

MICROLABExpôs o FC10 Triangle Speak, produto que oferece ampla gama de sons, como um mini-home theater, e tecnologias avançadas para melhorar o áudio. Tem processador de sinal digital e é indicado para laptops, telefones celulares e tablets.

NVIDIALançou o processador Tegra K1, que suporta as mais recentes tecnologias de jogos para PC e permite aproveitar motores de jogos sofisticados como o Unreal Engei-ne 4, de Eppic Games. É oferecido em duas versões: a primeira usa CPU 4-Plus-1 Cortex A15 de 32 bits de quatro núcleos, e a segunda, CPU dual Super Core de 64 bits, projetada para alto desempenho.

OLPC E VIVITAR Expôs a linha educativa de tablets XO One Laptop Per Child (OLPC), lançada com seu parceiro estratégico Vivitar, com telas de 7” e 10”.Tem processadores de 4 núcleos, Bluetooth e GPS de 10” e teclado sem fio, que funciona como uma capa.

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132 eletrolarnews

FE IRA - CES 2014

ONE FOR ALLA Universal Electronic Inc., com a sua marca One For All, lançou o tablet remoto. É um software que permite aos usuários gerenciar seus dispositivos de áudio e vídeo com um tablet de qualquer marca. O kit inclui um olho que transforma o dispositivo infravermelho/Bluetooth em radiofrequência para a comunicação

entre o tablet e os produtos do local.

SENNHEISER Com alça de couro e fones de ouvido, a linha Sennheiser Marfim ganhou um cabo separado, com controle remoto inteligente e microfone com funções de chamada e controle. Para DJs profissionais, apresentou as linhas HD7 e HD8, com almofadas intercambiáveis e altos níveis de atenuação do ruído exterior.

PHILIPSA empresa concentrou a participação em sua primeira televisão smart com siste-ma operacional Android, que permite acesso mais rápido a aplicativos Android no Google Play e a exclusivos no portal Philips Smart TV. Com os novos processadores Quad-Core, o tempo de resposta é mais rápido, e a utilização dos recursos, mais eficiente. O produto estará disponível no segundo trimestre de 2014 na Europa e

na Rússia e, meses depois, no mundo todo.

SAMSUNG Exibiu a televisão de tela curva UHD de 105” e a dobrável UHD de 85” que se transforma de plana em curva e vice-versa. A linha inclui a UHD curva com contraste melhorado, disponível em 78”, 65” e 55”, a UHDS9, com tecnologia Rame e a UHD 8550, com borda de 7 mm. Mostrou, também, a geladeira de quatro portas, com três fluxos de ar independentes, e o Galaxy Camera 2, com 16,3 megapixels e zoom óptico de 21x.

PANASONICSeus telefones sem fio KX-PRW120W e KX-PRL262B (Dect) foram premiados pela inovação em design e engenharia. Mostrou o line up screenshots Life+tela HDTV 1080p, que reconhece as preferências do usuário e lhe recomenda conteúdos. Outra inovação, o assistente de voz permite ao usuário procurar conteúdos e conversas favoritos. Em fotografia, expôs a Lumix DMC-SZ8 com zoom de 12x extensivo a 24x, Wi-Fi e tablet com câmera traseira.

PIONEERLançou a linha de som automotivo NEX, com sistemas multimídia AVH-X para DVD e os amplificadores GM-A. A linha tem telas sensíveis ao toque, interface personalizável para configurar a função e o navegador, compatibilidade com aplicativos baseados em nuvem, Bluetooth AVRCP iOS 1.4 apoio, Android e Mir-rorLink. A companhia recebeu dois prêmios por inovação e design do sistema AppRadio3 e pelo receptor AV Elite SC-79.

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eletrolarnews 133

SONY Ganhou oito prêmios por inovação e expôs os novos televisores LED 4K com tec-nologia X-Tendiam Dynamic Range Pro (mais brilho) e as séries X85, X90 e X95 para melhorar a experiência com o One-Flick Entertainment, que permite incluir trans-missões digitais, conteúdo de rede e fotos. Mostrou o Sony Z1, telefone com apli-cativos, câmera com foco automático, Bluetooth e Android Jelly Bean. Seu serviço de jogos por streaming PlayStation Now (tecnologia em nuvem) será lançado nos Estados Unidos, no terceiro trimestre do ano.

VIEWSONICMostrou monitores com a tecnologia de toque TD2430ml 10 pontos, sistemas Linux e Windows e tela de 24”. Lançou também o VX2876IML, que proporciona

conectividade sem fio para os sistemas Android 4.2 ou 8.1 do Windows.

WHIRLPOOL Mostrou a superfície interativa de cocção com tela sensível ao toque, que se conecta com redes sociais e atualiza notícias, inclusive do clima. Com controle de voz, permite trocar a música por streaming no sistema de áudio da casa e agrega superfície de cocção por indução. A Whirlpool Connected Suite tem aplicações para economizar energia e sistema de som CoolVoxT, da Harman/Kardon, que reproduz música de qualquer dispositivo portátil com Bluetooth. Em 44% dos lares americanos uma só pessoa cuida da roupa, por isso a marca desenvolveu o aplicativo WashSquad, que

atribui a tarefa a cada membro da família e vê se ela está sendo cumprida.

TOSHIBA Apresentou seus laptops com tela Ultra HD 4K com alta precisão e desempenho, que incluem SolidWorks e AutoCAD, e o SolidWorks com tecnologia de processa-mento de quarta geração Intel Core. Tem GPU Kepler baseada em Nvidia Quadro K2100M e 2 GB de memória para vídeo.

WACONExpôs os produtos Cintiq, Cintiq Companion, Intuos, Intuos Pro e as canetas digitais Bamboo Stylus. O Intuos Pro produz resultados profissionais quando se trabalha com aplicações sensíveis à pressão, como o Adobe Photoshop e o Corel Painter. O Intuos Pro Grip Pen oferece 2.048 níveis de sensibilidade.

TCLExpôs seus novos televisores inteligentes de alta definição 4K2K e ganhou o prê-mio de melhor Smart TV Global do ano. Expôs o LED de 65”, de tela curva, o LED 110”, com painel de cerca de 2,5 m de largura, que suporta multitouch 3D, e o TCL Movo com o Google TV, uma smart TV que identifica o usuário com o sensor de movimento e detecta suas preferências mediante a análise de seus hábitos de consumo, sem utilizar o controle remoto ou sistema de reconhecimento de voz. O produto, um LED 3D, foi apresentado como o mais fino televisor do mercado

(11,5 mm) e ganhou o prêmio IF pelo seu design.

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ENTREVISTA Foto: Roberto AssemENTREVISTA

Fátima Lourenço

134 eletrolarnews

INDÚSTRIA DEVE SE PREOCUPAR COM P&DINDÚSTRIA DEVE SE PREOCUPAR COM P&DNo cenário analisado por Otto Nogami, professor de economia do Insper - Instituto de Ensino e

Pesquisa, nesta entrevista para Eletrolar News, a expectativa é de que a moeda nacional se desvalorize

e a pressão inflacionária perdure por algum tempo, com tendência a ser mais forte no primeiro

semestre deste ano. Economista formado pela Universidade de São Paulo (FEA/USP), com MBA

em Finanças pelo Ibmec, mestrado em Economia pela Universidade Mackenzie e doutorado em

Engenharia de Produção pela Escola Politécnica (USP), além de cursos no exterior, Nogami é autor

de vários livros e membro de conselhos de administração.

No cenário analisado por Otto Nogami, professor de economia do Insper - Instituto de Ensino e

Pesquisa, nesta entrevista para Eletrolar News, a expectativa é de que a moeda nacional se desvalorize

e a pressão inflacionária perdure por algum tempo, com tendência a ser mais forte no primeiro

semestre deste ano. Economista formado pela Universidade de São Paulo (FEA/USP), com MBA

em Finanças pelo Ibmec, mestrado em Economia pela Universidade Mackenzie e doutorado em

Engenharia de Produção pela Escola Politécnica (USP), além de cursos no exterior, Nogami é autor

de vários livros e membro de conselhos de administração.

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eletrolarnews 135

Quais as principais heranças de 2013 para a eco-nomia brasileira?OTTO NOGAMI – A retomada do processo inflacio-nário, a pressão de alta da taxa de câmbio, política fiscal fora de controle, baixa confiança dos investidores.

Quais aspectos a indústria e o varejo de eletrodo-mésticos e eletroeletrônicos devem observar com atenção este ano? ON – As indústrias desses ramos de atividade devem se preocupar mais com a pesquisa e o desenvolvi -mento (P&D) para se manterem alinhadas com seus similares importados e não perderem market share. Para compensar o chamado Custo Brasi l , precisam

aprimorar seus processos de produção para alcançar melhores índices de produtividade e consequente redução de custos . Da mesma forma , os varej istas devem procurar reduzir custos, tanto f ixos como vari-áveis, para manter o menor possível o seu break-even point (ponto de equilíbrio entre despesas e receitas). Assim, poderão enfrentar mais facilmente eventual momento de crise. A sua expectativa para este ano é de um real va-lorizado? ON – Não. A expectativa é de uma moeda nacional desvalorizada, especialmente agora que o FED, o banco central do Estados Unidos, declarou sua intenção de iniciar a redução dos estímulos monetários. Pela própria pujança da economia americana, um eventual início de elevação da taxa de juros referencial fará com que parte do capital de curto prazo migre para ela, aumentando a demanda pelo dólar no mercado cambial brasileiro, o que pressiona a taxa de câmbio para cima. Além disso, os indicadores macroeconômicos têm apresentado certo estresse, como a pressão inf lacionária , as constantes intervenções do Banco Central no mercado de câmbio,

a política fiscal frouxa e suas alquimias para o alcance da meta fiscal, um olho na economia e outro nas urnas, e a natural baixa confiança dos investidores.

Há condições de manter a inflação dentro da meta (4,5%) ou a tendência é ela ficar mais próxima do teto (6,5%)? ON – A impressão que se tem é de que a meta inflacio-nária do governo não é mais 4,5% e sim algo em torno de 6%. Tanto que, aparentemente, está feliz com a inflação abaixo dos 6%. Temos de considerar que o fenômeno inf lação ocorre porque o desejo de consumir da po-pulação é maior que a nossa capacidade de produção, ou seja, demanda maior que a oferta, o que leva, inevi-

tavelmente, a um aumento generalizado dos preços. No curto prazo, eleva-se a taxa de juros para desesti-mular o consumo e libera-se a importação de produ-tos para abastecer o mercado doméstico. No longo prazo, o setor produtivo tem de adequar e ampliar a sua capacidade de produção. Entretanto, o volume de investimentos no setor produtivo está aquém do desejado (20% do PIB), o que nos leva a deduzir que a pressão inf lacionária ainda perdurará por algum tem-po, especialmente se o governo mantiver o estímulo ao consumo das famílias.

A tendência é de que o maior impacto seja neste semestre?ON – Neste ano, a tendência inflacionária é de ser mais forte no primeiro semestre em função da Copa do Mun-do. O afluxo maior de turistas, em especial estrangeiros, levará a um aumento de demanda em geral, principal-mente nas áreas metropolitanas, que são utilizadas para o cálculo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Imagino que, principalmente no setor de serviços, essa pressão sobre preços será mais con-tundente. No segundo semestre, em função das eleições

Para compensar o chamado Custo Brasil, as indústrias do setor de eletros precisam aprimorar seus processos de produção para alcançar melhores

índices de produtividade e consequente redução de custos.

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136 eletrolarnews

ENTREVISTA

O aumento real do salário mínimo poderá ter impacto positivo sobre o consumo, mas tudo vai depender do nível de endividamento da população.

A coincidência do torneio mundial com um ano de eleições trará impactos positivos para a economia?ON – Em condições normais seria de se esperar um impacto positivo à economia, pois a demanda tende a aumentar pelas razões já apontadas – o governo se apressa na entrega de obras, o que eleva seus gastos, e investimentos privados são realizados para acomodar o evento internacional. Mas na situação atual, devido às condições mostradas pelo setor produtivo e o descon-trole fiscal do governo, os efeitos tendem a ser nocivos para a economia.

A disputa eleitoral pode inibir investimentos lo-cais ou de estrangeiros?ON – Em períodos eleitorais, a tendência é de que os investimentos sejam postergados, à espera da definição do novo governante.

Institucionalmente, o que o setor produtivo deve buscar junto ao atual e ao futuro governo? ON – Cobrar uma política industrial clara, de longo prazo, bem como os investimentos em educação, saú-

de, segurança e infraestrutura, para dar mais compe-titividade ao setor produtivo. A não interferência do governo na dinâmica de mercado, represando preço dos combustíveis e de tarifas de energia elétrica, que-brando contratos, seria outra cobrança importante.

O senhor prevê crescimento para o PIB, em 2014? ON – A nossa projeção é de crescimento de 2%.

majoritárias, alguns setores também poderão contribuir para a pressão inflacionária.

O consumo das famílias continuará impulsionan-do a economia?ON – Tudo vai depender de como estará o endivida-mento das famílias brasileiras, bem como do nível de inadimplência e do processo inflacionário. Essa relação é importante, pois, à medida que se vive em um ambiente inflacionário, isso faz reduzir o poder de compra, o que eleva o endividamento e a consequente inadimplência. O aumento real do salário mínimo poderá ter impacto positivo sobre o consumo, mas tudo vai depender do nível de endividamento da população.

Os que ascenderam socialmente já compraram produtos básicos. Há espaço para expandir as ven-das de itens mais sofisticados? ON – Esse tipo de movimento se dará de forma mais lenta. Uma vez que as famílias já adquiriram esses bens duráveis, as novas compras serão realizadas na sua de-preciação ou quebra do produto. As vendas desses pro-dutos devem entrar na normalidade.

A realização da Copa do Mundo pode desviar re-ceitas do varejo para gastos do consumidor com o evento, como viagens e ingressos? ON – Pode sim, mas a representatividade não é muito gran-de. Da mesma maneira como desvia receitas do varejo, au-menta a demanda por outros produtos e serviços, ou seja, a tendência é de que haja saldo positivo, pois um evento dessa natureza repercute sobre todos os setores da economia.

Neste ano, a tendência inflacionária é de ser mais forte no primeiro semestre em função da Copa do Mundo. O afluxo maior de turistas, em especial

estrangeiros, levará a um aumento de demanda em geral.

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138 eletrolarnews

L ANÇAMENTOS PRODUTOS

O modelo LE06X tem capacidade para lavar louças de até seis pessoas de uma só vez e gasta

apenas 8,4 litros de água no ciclo normal de lavagem, destaca a Electrolux. Dispõe de painel Blue Touch, seis serviços e cinco programas de lavagem: Lava-panelas, Normal, Express, Pré-lavagem e Eco. Seu interior é flexível. Permite dobrar os suportes para pratos ou retirar o cesto de talheres, utilizando o espaço para colocação de louças maiores. Possui porta com visor externo. Pode ser embutida ou instalada em cima ou embaixo da pia. Disponível em 220 V.

BRITÂNIA

ELECTROLUX

FISCHER

GO TO

GRILL PIZZA EXPRESS

LAVA-LOUÇAS BLUE TOUCH LE06X

PRIME 24L

EASY COOK (PEM05)

A Britânia apresenta o Grill Pizza Express, produto indicado para o preparo de diversos alimentos. Possui espaço interno de 31 cm de diâmetro e chapas

antiaderentes que aquecem dos dois lados ao mesmo tempo, sendo indicado para o preparo de pizza fresca ou congelada, filé de carne ou frango e hambúrguer. Vem com luzes indicadoras de funcionamento e aquecimento e porta-cordão elétrico no corpo do aparelho, que facilita o armazenamento. Tem um ano de garantia e está disponível em 127 V e 220 V.

A GO TO lança a panela elétrica multifuncional Easy Cook, com 900 W de potência. O produto tem

painel digital com 16 funções, entre elas Refogar, Assar, Dourar e a Vapor, e display LCD. Conta, também, com as funções Aquecer/Cancelar, Adiar Preparo e Timer com alerta sonoro. Possui tampa articulada com válvula de saí-da de vapor e lâmpada-piloto. Vem com pote antiaderen-te, com capacidade para 5 litros, bandeja para cozimento a vapor, pote medidor e colher. Disponível em 127 V e 220 V.

Fischer amplia sua linha de eletrodomésticos com o forno de micro-ondas de embutir Prime 24 L. O mo-

delo tem funções Descongelamento, Dourador, Cozimento combinado e Auto menu. Possui painel com display digital e cinco níveis de potência. Vem com prato giratório, grade para dourador e trava de segurança. Tem o corpo externo

pintado na cor prata, interno em inox polido e moldura em aço inox escovado. Disponível em 127 V e 220 V.

A

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eletrolarnews 139

HARMAN / KARDONCINEMA HK6000

PRODUTOSLICENCIADOS CBF

A Harman / Kardon apresenta o conjunto Cinema HK6000, sistema composto pelo receiver AVR 1610, que oferece

conexão de rede e cinco entradas HDMI compatíveis com 3D, 4K e ARC, e o conjunto de caixas HKTS 20. Este é composto por cinco caixas compactas e um subwoofer. O AVR 1610 possui cone-xão via Bluetooth e é compatível com serviços como o Roku, streaming pioneiro em todo o mundo por sua praticidade, e o MHL, tecnologia de interface digital de áudio e vídeo de-senvolvida para conectar aparelhos móveis em dispositivos que utilizam alta definição.

MALLORY

A Mallory anuncia o lança-mento de três produtos

licenciados pela CBF: ventilador, churrasqueira e pipoqueira. Des-taque para a Churrasqueira CBF, modelo com grande superfície útil e sistema de temperatura ajustável para assar todos os tipos de carne sem fazer fumaça e de forma rápida, segundo a empresa. Possui alças laterais com toque frio para transporte, desligamento automático e bandeja de gordura para fácil limpeza, totalmente desmontável. Disponível em 127 V e 220 V.

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140 eletrolarnews

L ANÇAMENTOS PRODUTOS

O climatizador Midea Amaf ventila, climatiza, refresca e purifica o ambiente. Possui filtro

Honeycomb, durável e completamente lavável, que aumenta o rendimento do equipamento. Melhora a qualidade do ar e tem baixo consumo de energia e sistema Pump, que otimiza a clima-tização do ambiente. Dispõe de painel mecâni-co, auto swing, tanque removível para 7 litros, indicador do nível de água, capacidade para duas caixas de gel e alça para transporte. Disponível em 127 V e 220 V.

MG ELETRO

MIDEA

ONE FOR ALL

PHILCO

EXPOSITORES CERVEJEIROS

CLIMATIZADOR AMAF

ESSENCE 4 - URC 7340

CAFETEIRA DIGITAL PH14 INOX

Com o aumento do calor e os eventos esportivos no Brasil, como a Copa do Mundo e a Olimpíada, a MG Eletro amplia sua linha de expositores

cervejeiros e apresenta um dos modelos que chegam ao mercado este ano. Com 100 litros de capacidade, o expositor cervejeiro possui três prateleiras, tem capacidade para 95 latas (de 350 ml) e consome pouca energia (1,7 kW/h). Disponível em 127 V e 220 V.

A cafeteira digital da Philco, lançamento da marca, tem design moderno na cor preta com detalhes em

aço escovado, display digital e timer para programar o preparo do café. Possui reservatório com indicador de ní-vel de água, jarra de vidro refratário com capacidade para 14 cafezinhos, sistema corta-pingo e placa aquecedora, que mantém o café quente por até duas horas. Disponível em 127 V e 220 V.

One For All apresenta o controle remoto Essence 4 - URC 7340, que permite

controlar até quatro aparelhos, como TV a cabo, DVD, Blu-ray e home theater.

O modelo conta com a tecla exclusiva Combi Control, que controla a televisão

e o serviço de TV por assinatura. Além da função de aprendizado, com a qual é possível copiar as teclas e funções do

controle remoto original, conta com teclas exclusivas para TV Digital e guia de

TV. Tem alcance de infravermelho de 20 metros e suporte para idiomas.

A

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eletrolarnews 141

A máquina de overloque Ul-tralock, para uso doméstico,

é portátil, une, arremata e corta o tecido simultaneamente em uma só operação. Seu acabamento tem efeito profissional. Além de chuleados de acabamento, a máquina tem seis tipos de pontos e também pode ser utilizada para pregar elástico, fazer franzidos, bainhas enroladas e babados. Possui velocidade de até 1.300 pontos por minuto, braço livre (que facilita costurar mangas, punhos e barras), passagem de linha identificada por cores e diferencial para balancear a estrutura do tecido, evitando que estique ou repuxe.

POSITIVO INFORMÁTICA

SINGER

SONY

WANKE ELETRODOMÉSTICOS

LINHA POSITIVO MASTER

ULTRALOCK 14SH754

ULTRABOOK™ PRO 13

Com foco no mercado corporativo, a Positivo Informática amplia a linha Master e lança os novos desktops Master D365 e U2500. Destaque para o PC Positivo Master

U2500 com tela de 21,5”, tecnologia LED, resolução Full HD, mouse e teclado. Vem com Wi-Fi, webcam e alto-falantes integrados. Consome pouca energia e oferece suporte à bateria como opcional. Vem com processador Intel Core i3, i5 ou i7, sistema operacional Windows 7 Professional, 4 GB de memória RAM e disco rígido de 500 GB. Conta com conexões USB 3.0 e 2.0.

A Sony coloca no mercado a segunda geração do Ultrabook™ Sony Pro 13,

com novos recursos. Aliado ao já reconhe-cido formato ultrafino, leve e ultrarresis-tente, o novo Sony Pro 13 ganhou a veloci-dade da quarta geração de processadores Intel Core i7, tem memória RAM de 8 GB e armazenamento SSD de 128 GB. Vem com o Windows 8.1 e tela de 13,3” MultiTouch Full HD com tecnologia Triluminos. A bateria tem autonomia para 6h30. Com teclado iluminado, está disponível nas cores preta e prata.

A Wanke Eletrodomésticos apresenta a centrífuga Suprema, lançada no mercado em dezembro último. O modelo tem capacidade para

20 kg de roupa molhada, conta com sistema de trava de segurança, pés antideslizantes, rodas e alças laterais. Possui baixo consumo de energia (0,16 kW/h) e está disponível em 127 V e 220 V.

CENTRÍFUGA SUPREMA

Page 144: Eletrolar News - ed94 - Balanço - Desafios de 2014

142 eletrolarnews

MATÉRIA ESPECIAL

Indústria e comércio se preparam para a entrada em vigor da logística reversa para resíduos sólidos e do Selo Ruído para aspiradores, secadores de cabelo e liquidificadores.

Helena Bertho

A Política Nacional para Re-síduos Sólidos vigora des-de 2010, mas até agora um

dos pontos nela previstos não pas-sou para a prática: a logística rever-sa dos produtos eletroeletrônicos. No entanto, segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA), a co-leta e a restituição dos resíduos de eletroeletrônicos devem começar a ser aplicadas até o final deste ano, já estando nas últimas etapas de sua definição.

Em junho de 2013, o ministério rece-beu 10 propostas de comitês ligados ao mercado envolvido, com sugestões de soluções para um projeto de governan-ça e para a integração de todas as par-tes da cadeia produtiva no processo. “Agora o ministério está trabalhando na negociação e harmonização dessas propostas. Tão logo isso seja concluí-do, será realizada uma consulta pública, firmando o acordo setorial que implan-tará a responsabilidade compartilhada entre todas as partes pelo ciclo de vida

dos produtos”, explica Zilda Veloso, diretora de Ambiente Urbano do Mi-nistério do Meio Ambiente.

A Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos (Abree) está participando ativamente das discussões como representante das indústrias. Após realização de diversos benchmarks operacionais e fechamen-to de um acordo com uma gestora da Europa, onde a logística reversa já funciona, para o desenvolvimento de

MATÉRIA ESPECIAL

2014 SEM LIXO E SEM BARULHO

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eletrolarnews 143

Para que o custo não seja um ônus para os estabelecimentos comerciais e nem para os fabricantes, o diretor--presidente da Abree acredita que a contribuição é a solução. “Com ela, o sistema se financia. Caso contrário, indústria e comércio é que vão arcar com os custos.” Essa contribuição, que ainda não está definida, seria baseada no repasse dos custos para o consu-midor através de uma pequena taxa embutida na compra do produto.

Outro ponto de impasse na efetiva-ção do acordo setorial é um modelo

de governança ligado ao assunto, que trabalhe na implantação da infraestru-tura requerida para o funcionamento do sistema. “Um exemplo claro disso é a necessidade de recicladoras em condições de operar de forma legal e competente, não comprometendo as marcas no processo”, destaca Niehues.

Com a discussão das propostas, inclu-sive com a definição do ponto acima, o diretor da Abree acredita que as perspectivas são positivas para toda a sociedade. “Além da reintegração dos materiais advindos ao processo pro-dutivo, evitando o descarte incorreto, a logística reversa com boa política de governança abre a possibilidade para a criação de uma nova indústria de reciclagem, que vai gerar emprego, renda e inserção social a milhares de pessoas”, afirma.

Apesar dos problemas para um acordo que agrade a todos os envolvidos na ca-

estudos para a definição da contribui-ção pecuniária que poderá financiar o sistema no Brasil, a associação elabo-rou proposta para o MMA. Segundo o diretor-presidente da Abree, Vanderlei Niehues, existem atualmente seis prin-cipais pontos de impasse para a implan-tação da logística reversa, considerados essenciais pela indústria e pelo comér-cio para que o acordo seja firmado.

“São eles a adoção de um sistema de governança para o País via gestoras; a implementação de uma taxa pe-cuniária para financiar o sistema de

ponta a ponta; o reconhecimento da não periculosidade dos produtos eletroeletrônicos pós-consumo até que eles tenham as suas caracterís-ticas físico-químicas alteradas; o en-volvimento vinculante via decreto de todos os atores não signatários do acordo; a criação de documento autodeclaratório de transporte com validade no território nacional; e o reconhecimento de que o descarte implica a perda da titularidade do bem”, esclarece Niehues.

Distribuição dos custos Todas essas questões estão ligadas aos custos que a logística reversa pode envolver, como explica o pre-sidente do Conselho de Sustentabi-lidade da Fecomercio, José Goldem-berg: “A dificuldade reside no fato de que a reciclagem de alguns produtos não tem valor econômico para a in-dústria, mas tem custo. Então, quem vai pagar por essa reutilização?”.

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Zilda Veloso, diretora de Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente

Vanderlei Niehues, diretor-presidente da Abree

A logística reversa deve entrar em vigor até o final deste ano, segundo o Ministério do Meio Ambiente, mas ainda há impasses

que precisam ser resolvidos.

Page 146: Eletrolar News - ed94 - Balanço - Desafios de 2014

144 eletrolarnews

MATÉRIA ESPECIAL

José Goldemberg, presidente do Conselho de Sustentabilidade da Fecomercio

Modelo do Selo Ruído para secadores, aspiradores e liquidificadores

liquidificadores, aspiradores de pó e secadores de cabelo, seguido de sua fiscalização. “A partir de 20 de feve-reiro, esses eletrodomésticos deverão ser fabricados e importados somen-te de acordo com as novas regras. O Inmetro controlará as importações e impedirá a entrada de produtos irre-gulares. Para o comércio, o prazo vai até 20 de agosto de 2016, quando o Instituto exercerá a fiscalização por meio da Rede Brasileira de Metrolo-gia Legal e Qualidade, composta pelos seus órgãos delegados nos Estados, os Institutos de Pesos e Medidas”, infor-ma o Instituto Nacional de Metrolo-gia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

As novas regras fazem parte do Pro-grama Silêncio, que visa controlar o ruído excessivo que afeta a saúde das pessoas. Coordenado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos

Recursos Renováveis (Ibama), o pro-grama conta com diversas iniciativas, sendo o Selo Ruído uma das principais. Esse selo trará aos equipamentos uma escala de 1 a 5. O maior nível de ruído é 5, e o mais baixo é 1. Para os secadores de cabelo, a escala permitida pelo Selo Ruído vai de 78 decibéis (nível 1) até 88 dB (nível 5). No caso dos liquidifi-cadores, o nível de barulho pode ir de 85 dB a 95 dB, e os aspiradores de pó poderão variar de 80 dB a 92 dB.

Além de garantir o uso do selo, a fis-calização vai impedir a produção e

importação e, em seguida, a comer-cialização de aparelhos que ultra-passem esses limites de ruído. Tanto fabricantes quanto comerciantes es-tarão sujeitos a multas caso descum-pram as regras. Com isso, a produção dos aparelhos muito barulhentos deve ser encerrada em fevereiro, mas a venda do que já está em estoque ainda poderá ser realizada por dois anos, evitando que a indústria e o comércio tenham prejuízo.

A medida, aos olhos de José Goldem-berg, é positiva. “Aparelhos que fazem muito barulho são assim por um mo-tivo: falta de qualidade. Com o selo, o consumidor vai poder ficar de olho nisso, e a fiscalização vai fazer com que esses produtos, mesmo que mais baratos, saiam do mercado, abrindo espaço para a venda daqueles de qua-lidade”, afirma.

Os fabricantes que ainda não possuí-rem o selo para seus produtos devem realizar a solicitação do Certificado de Conformidade de Potência Sono-ra a um Organismo de Certificação de Produto creditado pelo Inmetro, que fará medições de amostragem para a emissão do certificado. Este, em seguida , deve ser enviado ao Ibama junto com a documentação especificada pelo órgão, para obten-ção da autorização para uso do Selo Ruído. Anualmente, novas medições deverão ser realizadas para a manu-tenção do selo.

O Selo Ruído trará aos aparelhos uma escala de 1 a 5. Para secadores de cabelo, a escala permitida vai de 78 decibéis (nível 1) até 88 dB (nível 5). Para liquidificadores, de 85 dB a 95 dB, e para aspiradores de pó, de

80 dB a 92 dB.

deia da logística reversa e da ausência de datas estipuladas para a conclusão das discussões e a consulta pública, o Ministério do Meio Ambiente está confiante de que todas essas etapas serão realizadas ainda em 2014, bem como o início da implantação das ati-vidades do sistema.

Selo Ruído Outra lei que entra em vigor este ano e que afeta o mercado dos produ-tos elétricos e eletrônicos é a obri-gatoriedade do Selo Ruído para os

Page 147: Eletrolar News - ed94 - Balanço - Desafios de 2014

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LENOVORodrigo Fusco é o novo diretor de canais da Lenovo Brasil. O executivo ocupava anteriormente a posição de gerente de vendas de canal . Fusco acumula mais de 10 anos de experiência na área, tendo atuado como gerente de marketing e vendas de canais da HP. Possui pós-graduação em marketing pela Escola Superior de Marketing e MBA Executivo pelo IBMEC/SP.

ALLIEDRenata Trindade é a nova gerente de marketing da Allied. A executiva te m p a s s a ge ns p el a S a ms u n g Electronics, Gradiente e Huawei, além da própria Allied. Renata é graduada em propaganda pela FAAP e pós-graduada em administração de empresas pela FGV. Soma mais de 15 anos de experiência profissional na área de marketing e eventos.

PÃO DE AÇÚCARRonaldo Iabrudi é o novo presidente do Grupo Pão de Açúcar, no lugar de Enéas Pestana, que entregou sua carta de renúncia no final de janeiro. Iabrudi, que era conselheiro do Pão de Açúcar e representante do Casino no Brasil, já foi presidente do conselho das empresas Lupatech, Contax e Telemar e presidente-executivo da Magnesita, Telemar (hoje Oi) e Ferrovia Centro-Atlântica.

MAGAZINE LUIZA A rede Magazine Luiza fez duas mudanças no quadro de diretores, no início de fevereiro. Para o cargo de diretora-adjunta de relações com investidores, contratou Daniela Bretthauer, que trabalha há 17 anos como analista de instituições financeiras acompanhando os setores de varejo e consumo. E Tatiana Perim é agora a diretora de planejamento estratégico e novos negócios. A executiva trabalhou por dois anos na

empresa como diretora de relações com investidores e novos negócios. Antes, atuou por cinco anos em consultoria estratégica com foco em bens de consumo e varejo.

WALMART.COMO Walmart .com contratou dois reforços na equipe de Capital Humano no Brasil, liderada pela diretora para a América Latina, Cleide Oliveira: os gerentes Marco Gomes, para operações e business partner, e Daniela de Carvalho, para atração de talentos. Gomes já atuou nas empresas C&A e Net nesse mesmo departamento, e Daniela tem passagens pelas redes Makro e Pão de Açúcar.

ORACLECom mais de 25 anos de experiência em empresas de TI e consultoria, Celso Isberner assumiu a diretoria de aplicativos da Oracle no Brasil. O executivo trabalhou na IBM Global Business Services e foi sócio da Prática Oracle para o Brasil e América Latina. Atuou na Price Waterhouse, foi

consultor na Baan Company e co-fundador da UniOne Consulting.

T-SYSTEMS BRASILA T-Systems Brasil contratou Sheila Marinho como head para Desktop Services & Solutions (DSS), área comandada pelo vice-presidente Adriano Contrera. Sheila tem mais de 20 anos de experiência em gestão de TI e atuou na KWCA Controle Ambiental , S iadem Informática , Pirelli, TIM e Tegma Gestão Logística. Formada em matemática, é bacharel em processamento de dados pela Fundação Santo André, com MBA em gestão de negócios e TI pela FGV.

WDC NETWORKSA distribuidora WDC Networks anunciou Miguel Gentile como seu novo gerente de produtos. O profissional, que tem formação em processamento de dados e já trabalhou em empresas como NEC Computers, Ingram Micro, Bull, Network1, Axyon e Weston Group, entra na empresa para gerenciar as linhas Huawei e Radwin.

MOVIMENTO

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