Elementais na Magia

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  • 8/7/2019 Elementais na Magia

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    Seres como Duendes, Fadas e Elfos povoam histrias e lendas de diversas regies do planeta. Sem dvida

    encontraremos criaturas similares no apenas na aparncia, mas tambm nas impresses que transmitem ao homem. O

    Yeti, por exemplo, famoso monstro que habita as montanhas do Tibete, encontra seu parente na figura americana do P

    Grande, e ambos tm sua verso europia representada pelo Barbegazi (corruptela do francs de Barbes Glaces - ou

    barbas geladas), encontrado nos Alpes. Duende, em suas mais variadas verses, outro ser que povoa o folclore

    mundial; o Saci Perer brasileiro, o Leprechaun irlands, o Brownie escocs, os Djins orientais, os Kilykais da Nova Guin

    e uma infinidade de outros seres de incrvel semelhana vm provar que toda lenda tm um fundo de verdade.

    Analisando tantas histrias que remontam de uma poca onde no havia meios de transporte ou de comunicao que

    possibilitassem o intercmbio cultural e justificassem essas similaridades, autorizamo-nos a acreditar na realidade desse

    folclore ou, ao menos, em parte dele.

    claro que para explicar a existncia de tantas criaturas mgicas, era preciso situ-las num contexto coerente. Assim,

    desde os tempos mais remotos, foram criadas diversas teorias sobre suas origens. Na verso escandinava, quando Odin

    matou o gigante Imer, milhares de pequenas lagartas saram de seu corpo, das crislias em que se transformaram

    saram homenzinhos minsculos, estes seriam os precursores do reino elemental. Os Celtas chamavam seus duendes de

    Sidhe e acreditavam que eles viviam num mundo intermedirio, uma espcie de paraso terreno, de onde saram para

    ensinar aos seus protegidos, como bruxos e druidas, os grandes mistrios da natureza.

    A tradio islmica chama os espritos travessos de Djins e afirma que eles foram criados por Al a partir do fogo, sendo

    os intermedirios entre os homens e os anjos. Os Djins, segundo a tradio, ajudavam os sbios e adivinhos a prever o

    futuro. Para tanto, subiam at a ante-sala do cu, de onde espionavam a conversa dos anjos a respeito do que estava

    por acontecer. Isso coincide com a antiga receita cigana de prever o futuro com uma bola de cristal. H quem diga que o

    responsvel pelo elo entre os mundos o gnomo ou ser elemental que habita na pedra. Suposies?

    O mundo em que vivemos rene os reinos vegetal, mineral, animal e humano. Toda a matria, todo corpo denso se

    encontra dentro desta realidade que chamamos de plano material ou terceira dimenso. Acima deste plano, no entanto,

    existem outros mais sutis, to sutis que nosso poder de viso, cristalizado no mundo material, no alcana sua vibrao.

    Por isso, tais planos se tornam invisveis aos nossos olhos, a no ser para aqueles que possuam algum poder de

    clarividncia.

    So nesses mundos superiores que se encontram os elementais, seres feitos de pura energia, por isso chamados de

    espritos da natureza. Seriam estes seres os responsveis por passar para o mundo fsico, ou seja, plantas, flores,

    pedras, animais, etc., toda a energia necessria para que tudo possa crescer, viver e permanecer. Seriam uma espcie

    de condutores de vida, que trazem a energia de cima ou planos superiores at nosso mundo, e essa "liga" entre o

    mundo atmico e dvico (energia) que possibilita a construo das formas de tudo que existe.

    Para interagir assim no nosso mundo, os elementais descem at a quarta dimenso, ou seja, o mundo etrico, por onde

    podem circular em suas formas mais densas e alojarem-se no duplo etrico das flores, plantas e todas as formas vivas.

    assim que o elo formado e a energia pode ser transmitida.

    Mesmo que no possamos v-los, os duendes, fadas e demais seres mgicos sempre estaro perto de ns, seja numa

    rvore, jardim ou planta que temos dentro de casa. No novidade que as plantas crescem e se desenvolvem melhor se

    forem tratadas com carinho e ateno. Muita gente, mesmo quem nunca ouviu falar de elementais, concorda que o

    trabalho com a terra uma excelente terapia. Esses seres so capazes, atravs das vibraes que emanam, de nos

    transmitir sua alegria e bem estar, afinal sentem-se bem quando estamos em harmonia com a natureza, uma obra de

    sua autoria.

    Os seres mgicos sempre esto prontos para colaborar conosco; so capazes de executar tarefas mgicas, abrir

    caminhos, trazer a harmonia e nos conduzir atravs de muitos sinais.

    O universo destes seres encantado e seus benefcios, ilimitados. Para usufruir disso tudo, porm, preciso antes de

    mais nada, acreditar, claro, dedicar natureza, em todas as suas formas, carinho, afeio e principalmente, muitorespeito. Depois com cada um, os caminhos existem por todos os lados, s no encontra quem no sabe procur-los

    com os olhos do corao.

    Fonte: Alemdalenda

    Gnomos - Terra

    Os elementais que vivem no corpo atenuado da Terra, que se denomina ter terrestre, agrupam-se sob a denominao

    geral de Gnomos. Assim como existem muitos tipos de seres humanos evoluindo atravs dos elementos fsicos objetivos

    da natureza, tambm h muitos tipos de gnomos desenvolvendo-se atravs do corpo etrico da natureza. Os Gnomos

    so chamados espritos das rvores, os "homenzinhos velhos da floresta". Eles constroem casas com substncias que se

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    parecem com o alabastro, o mrmore e o cimento, mas a verdadeira natureza desses materiais desconhecida no plano

    fsico. Afirma-se que cada arbusto, cada planta, cada flor tem o seu esprito da natureza, que freqentemente usa o

    corpo fsico da planta como sua habitao. Quando uma planta cortada e morre, seu elemental morre junto com ela,

    mas enquanto existir o menor trao de vida nesta planta, ela mostrar a presena do elemental guardio. Os Gnomos

    sempre se colocaram disposio dos homens, desde que este nunca use seus poderes de maneira egosta, para adquirir

    o poder temporal. Uma atitude desta faz com que estes elementais se voltem com toda sua fria contra aquele que o

    decepciona. Os Gnomos so governados por um rei, pelo qual tm um grande amor e reverncia. Seu nome Gob; da

    seus sditos serem frequentemente chamados gobelinos. Os Gnomos casam-se e tm famlias, e as mulheres gnomos

    so denominadas gnomidas. Alguns usam roupas tecidas do elemento em que vivem. Em outros casos a sua vestimenta

    parte deles mesmos e cresce com eles como o plo dos animais. Afirma-se que eles sejam muito gulosos e que gastam

    uma grande parte do tempo comendo; mas ganham o seu alimento atravs de um trabalho diligente e consciencioso.Muitos so de temperamento avaro e gostam de acumular coisas escondidas longe, em plantas secretas. Existem provas

    abundantes de que as crianas pequenas frequentemente vem gnomos, na medida em que seu contato com o lado

    material ainda no est completo e que elas funcionam, mais ou menos conscientemente, nos mundos invisveis.

    Ondinas - gua

    Assim como os gnomos esto limitados em sua funo aos elementos da terra, as Ondinas, os elementais da gua,

    funcionam na essncia invisvel e espiritual, chamada ter mido. A beleza parece ser uma caracterstica comum dos

    espritos da gua. Onde quer que as encontremos representadas na arte e na escultura, so sempre cheias de graa e

    simetria. Controlando o elemento gua - que sempre foi um smbolo feminino - natural que os espritos da gua sejam

    com mais freqncia simbolizados como mulheres. Existem muitos grupos de Ondinas. Algumas habitam cataratas, onde

    podem ser vistas entre os vapores; outras tm o seu habitat nos pntanos, charcos e brejos. Entretanto outras, ainda,

    vivem em claros lagos de montanha. Em geral quase todas as ondinas se parecem com seres humanos na forma e

    tamanho, embora aquelas que habitam os rios e fontes tenham propores menores. Normalmente elas vivem em

    cavernas de corais ou nos juncais margem dos rios oudas praias. As Ondinas servem e amam sua rainha, Necksa. Elas

    so, antes de tudo, seres emocionais, amigveis para com a vida humana e que gostam de servir humanidade. s

    vezes so representadas cavalgando golfinhos marinhos e outros peixes grandes, e parecem ter um amor especial pelas

    flores e plantas, s quais servem de maneira to devotada e inteligente quanto os gnomos. Os antigos poetas diziam que

    as canes das ondinas eram ouvidas no vento oeste e que sua vidas eram consagradas ao embelezamento da Terra

    material.

    Salamandras - Fogo

    O terceiro grupo de elementais so as Salamandras, ou espritos do fogo, que vivem no ter atenuado e espiritual que

    o invisvel elemento do fogo. Sem elas, o fogo material no pode existir; um fsforo no pode ser aceso e nem a plvoraproduzir suas chispas. O homem incapaz de se comunicar adequadamente com as Salamandras, pois elas reduzem a

    cinzas tudo aquilo que se aproxima. Muitos msticos antigos preparavam incensos especiais de ervas e perfumes, para

    que quando queimados, pudessem provocar um vapor especial e assim formar em seus rolos a figura de uma

    Salamandra, podendo assim sentir a sua presena. Muitas Salamandras so vistas na forma de bolas ou lnguas de fogo

    correndo atravs dos campos ou irrompendo nas casas. Para muitos aqui no Brasil, costuma-se chamar estas aparies

    de "fogo-santelmo". Mas, a maioria dos msticos afirma que as Salamandras so seres gigantes, imponentes e

    flamejantes em roupas fludas, com uma armadura de fogo. Elas so os mais poderosos dos elementais e tm como seu

    regente um magnifco esprito flamejante chamado Djim, terrvel e aterrorizante na sua aparncia. Os antigos sbios

    sempre foram advertidos para manter-se a distncia delas, pois os benefcios derivados do seu estudo freqentemente

    no eram proporcionais ao preo que se pagava por eles. Elas possuem especial influncia sobre as criaturas de

    temperamento gneo e tempestuoso. Tanto nos animais como no homem, as Salamandras trabalham atravs da

    natureza emocional por meio do calor corpreo, do fgado e da corrente sangunea. Sem sua assistncia, no haveria

    calor.

    Silfos - Ar

    No ltimo discurso de Scrates, tal como foi preservado no Fdon de Plato, o filsofo condenado morte diz: "... acima

    da Terra, existem seres vivendo em torno do ar tal como ns vivemos em torno do mar, alguns em ilhas que o ar forma

    junto ao continente; e numa palavra, o ar usado por eles tal como a gua e o mar o so por ns, e o ter para eles o

    que o ar para ns. Mais ainda, o temperamento das suas estaes tal, que eles no tem doenas e vivem muito mais

    tempo do que ns, e tm viso e audio e todos os outros sentidos muito mais agudos que os nossos, no mesmo

    sentido que o ar mais puro que a gua e o ter do que o ar. Eles tambm tm seus templos e lugares sagrados em que

    os deuses realmente vivem, e eles escutam suas vozes e recebem suas respostas; so conscientes da sua presena e

    mantm conversao com eles, e vem o Sol, a Lua e as estrelas tal como realmente so. E todas suas bem-

    aventuranas so desse gnero".

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    Eles so os mais altos de todos os elementais, j que seu elemento nativo o de mais alta taxa vibratria. Vivem

    centenas de anos, freqentemente atingem um milnio de idade e nunca parecem envelhecer. O lder dos silfos

    chamado Paralda e afirma-se que vive na mais alta montanha da Terra. Alguns acreditam que os Silfos se renem em

    torno da mente de um sonhador, dos artistas, dos poetas, e os inspiram com seu conhecimento ntimo das maravilhas e

    obras da natureza. Seu temperamento alegre, mutvel e excntrico. A eles atribuem a tarefa de modelar os flocos de

    neves e arrebanhar as nuvens, tarefa esta que desempenham com a ajuda das Ondinas, que lhes fornecem a umidade.