110263382 El Concepto Del Amor en El Cristianismo y El Islam
EL CTensoes Fendilhacao
-
Upload
mariaalves -
Category
Documents
-
view
17 -
download
0
Transcript of EL CTensoes Fendilhacao
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 1
Estruturas de Betão 2
Capítulo 1 - Estados Limites de Utilização
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 2
1. Estados limites de utilização. Comportamento das estruturas em fase de serviço. Efeitos da
retracção e fluência. Durabilidade das estruturas. Estado limite de fendilhação. Estado
limite de deformação.
2. Análise e dimensionamento de estruturas porticadas. Métodos de análise estrutural.
Métodos simplificados de análise e verificação estrutural. Avaliação dos efeitos das acções
horizontais. Efeitos globais de 2ª Ordem. Disposições de projecto e disposições
construtivas. Exemplos.
3. Análise do comportamento de lajes. Dimensionamento de lajes maciças e aligeiradas. Lajes
fungiformes. Dimensionamento de escadas em betão armado.
4. Fundações em betão. Sapatas contínuas e sapatas isoladas. Sapatas comuns e
ensoleiramentos. Maciços de encabeçamento de estacas.
ESTRUTURAS DE BETÃO 2 - Programa
Folha 1 - Estados limite utilização
Folha 2 - Pórticos, efeitos globais de 2ª ordem
Folha 3 - Lajes 1D; Lajes 2D; Escadas
Folha 4 - Lajes fungiformes; Sapatas; Maciços de encabeçamento de estacas
Mês Semana Seg. Ter. Qua. Qui. Sex. Aula Teórica Folha
7 10 11 12 13 14 RF / SN
8 17 18 19 20 21 RF / SN F1
9 24 25 26 27 28 RF / SN F1
10 3 4 5 6 7 RF / SN F1
11 10 11 12 13 14 RF / SN F2
12 17 18 19 20 21 RF / SN F2
13 24 25 26 27 28 RF / SN F2
14 31 1 2 3 4 NVP / AH F2
15 7 8 9 10 11 NVP / AH F3
16 14 15 16 17 18
17 21 22 23 24 25 NVP / AH F3
18 28 29 30 1 2 NVP / AH F3
19 5 6 7 8 9
20 12 13 14 15 16 NVP / AH F3
21 19 20 21 22 23 NVP / AH F4
22 26 27 28 29 30 NVP / AH F4
Jun. 23 2 3 4 5 6 NVP / AH F4
Feriado
Queima das Fitas
Férias
Avaliação distribuída
Planeamento das aulas EB2 2013-14
Fev.
Mar.
Abr.
Mai.
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 3
J. A. Figueiras
Rui Faria
Sandra Nunes
Mário Pimentel
Verificações em Serviço:
- Controlo de tensões
- Estado limite de fendilhação
Eurocódigo 2 Projeto de Estruturas de Betão
2014
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 4
Módulo 2 – Projeto de Estruturas de Betão
Módulo 2.3 – Verificação em serviço
Sumário
• Introdução, ações, combinações, materiais
• Durabilidade, recobrimento das armaduras
[secção 4]
• Limitação das tensões [secção 7.2]
• Controlo da fendilhação [secção 7.3]
• Controlo da deformação [secção 7.4]
• Exemplos de aplicação
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 5
Verificação em Serviço INTRODUÇÃO
Objetivo: Assegurar desempenho adequado em uso normal das
estruturas e garantir a sua durabilidade.
Dois aspetos básicos a ser tratados no dimensionamento de estruturas
de betão
• Capacidade limite de carga – resistência última das secções – E. L. ÚLTIMOS
• Desempenho em serviço – qualidade, funcionalidade, durabilidade – E. L. de
UTILIZAÇÃO
Níveis de tensão Fendilhação
Deformação Vibração
A importância da verificação aos E. L. de UTILIZAÇÃO tem sido cada
vez maior:
• Uso de materiais (aço e betão) mais resistentes
• Redução de fatores de segurança
• Utilização de métodos de análise não-lineares
• Ambientes mais agressivos
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 6
Comparação entre os dois tipos de estados limites
ESTADOS LIMITES ÚLTIMOS ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO
• Transformação da estrutura num
mecanismo
• Rotura das secções
• Deformação excessiva
• Instabilidade
• Fadiga
• Fendilhação
• Deformação em serviço
• Limite de tensões
• Vibração
• Estanqueidade
• Isolamento
Correspondem à máxima capacidade de
carga – segurança em relação à rotura
Correspondem a critérios de utilização
adequada das estruturas e sua
durabilidade – comportamento em serviço
Situações de projeto persistentes e
transitórias:
• Combinações extremas de ações
• Apenas ações diretas
Cargas permanentes ou frequentes:
• Combinações caraterísticas, frequentes,
e quase permanentes
• Cargas aplicadas + ações indiretas
Limites convencionais imperativos Limites convencionais e contratuais
Precisão de cálculo, erro < 10% Precisão de cálculo, erro < 30%
INTRODUÇÃO
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 7
INTRODUÇÃO
Fendilhação excessiva – Museu de Foz Côa
Resulta na degradação da qualidade e da
durabilidade.
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 8
INTRODUÇÃO
Deformação excessiva – edifício de habitação com consolas deformáveis
Resulta em deficiente funcionamento e qualidade
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 9
INTRODUÇÃO
Corrosão excessiva – viga interior de edifício
Resulta na rotura do recobrimento e perda de secção da armadura
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 10
INTRODUÇÃO
Ações
Verificação aos Estados Limites de Utilização exige a consideração:
- Ações diretas (cargas aplicadas)
- Ações indiretas (deformações impostas)
Exemplos de deformações impostas [secção 2.3.1/2/3]
• Variações de temperatura
• Assentamentos diferenciais
• Retração e fluência
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 11
INTRODUÇÃO
Combinação de ações
Combinações caraterísticas – estados limites de muito curta duração
Combinações frequentes – estados limites de curta duração
Combinações quase-permanentes – estados limites de longa duração
Coeficientes parciais: Ações: F = 1.0
Materiais: c = 1.0; s = 1.0
ikikjk QQPG ,,01,,
1
,,21,1,1,
i
ikikjk QQPG
1
,,2,
i
ikijk QPG
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 13
INTRODUÇÃO
Resistência do betão à tração
É reduzida e apresenta uma variabilidade elevada – tem importância na
verificação em serviço
Betões C50/60
ctmctk
ckctm
ctmctk
ff
ff
ff
7.0
30.0
3.1
05.0
3/2
95.0,
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 14
INTRODUÇÃO
Resistência do betão à tração efetiva em obra
• Depende das condições e do tempo de cura
• É influenciada por estados auto-equilibrados de tensão: coeficiente k
Resistência efetiva
2.1.3Secção
,
ctmcceffct fktf
Ecm (Quadro 3.1, EC2)
CcT /º1010 6
1,0
0,65
k
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 15
INTRODUÇÃO
Retração do betão
Retr
acção, e c
s [
10
-6]
BRN BAR
retracção de secagem
retracção autógena início da secagem
idade do betão [dias]
ecs = ecd + eca
total secagem autógena
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 16
INTRODUÇÃO
Retração do betão
Valor indicativo das extensões finais ecs (em %o)
Desenvolvimento da
retração no tempo
-0.60
-0.33
-0.50
-0.28
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 17
INTRODUÇÃO
Fluência – extensão de fluência:
Método gráfico para determinar o coeficiente de fluência (, t0) a
tempo infinito
4 dias
= 3,2
cccc Ett /,, 00 e
uAh c /20
Ac – área da secção de betão
u – perímetro em contacto c/ a atmosfera
EXEMPLO: Laje de 60cm de espessura
solicitada aos 4 dias, C35/45,
Cimento classe S.
Ambiente interior: HR = 50%
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 18
INTRODUÇÃO
Fluência
Valor indicativo
do coeficiente
de fluência (,t0)
1,
cmefc
EE
Efeito da fluência pode ser tido
em conta no cálculo usando
um módulo de elasticidade
equivalente para o betão:
Desenvolvimento
do coeficiente
com o tempo
5.5
3.9
3.0
2.4
1.8
4.6
3.1
2.5
2.0
1.5
3.7
2.6
2.0
1.6
1.2
3.6
2.6
1.9
1.5
1.1
3.2
2.3
1.7
1.5
1.0
2.9
2.0
1.5
1.4
1.0
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 19
Verificação em serviço DURABILIDADE
Durabilidade – estrutura deve manter os requisitos de utilização e
segurança, sem excesso de manutenção.
Depende de:
• Condições de exposição ambiental
• Compacidade e qualidade do betão de recobrimento
• Espessura do recobrimento e da fendilhação
Outros
• Detalhe da armadura para
permitir boa betonagem
• Detalhe da geometria
para evitar zonas mais
vulneráveis
Betonagem e compactação
não garantida
Distância entre varões
suficiente para boa
betonagem e compactação
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 20
DURABILIDADE
Classes de exposição em função das condições ambientais,
de acordo com a NP EN206-1
2. Corrosão induzida por carbonatação
3. Corrosão induzida por cloretos
1. Nenhum risco de corrosão ou ataque
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 21
DURABILIDADE
Classes de exposição em função das condições ambientais,
de acordo com a NP EN206-1
4. Corrosão induzida por cloretos presentes na água do mar
5. Ataque gelo/degelo
6. Ataque químico
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 22
DURABILIDADE
A compacidade e qualidade do recobrimento obtém-se
controlando o valor máximo da relação água/cimento e o teor de
cimento da composição, traduzidas por uma classe de resistência
mínima para o betão.
A classe de resistência necessária para a durabilidade pode resultar
superior à requerida pelo cálculo estrutural: é o caso corrente em ETAs e
ETARs.
Classes indicativas de resistência (Anexo E)
(tempo de vida útil de 50 anos – classe estrutural S4)
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 23
DURABILIDADE
Recobrimento da armadura – Durabilidade
d = h – (c+/2) Betão armado – material compósito
• Funcionamento conjunto do betão e do aço
• Betão protege o aço da corrosão
c
c, recobrimento da armadura
O betão na espessura do
recobrimento protege a
armadura dos agentes
agressivos
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 24
Recobrimento das armaduras
Valor a especificar no projeto
Para satisfazer os
requisitos de aderência
Para satisfação das condições ambientais
Tolerância de execução
= 10mm (em geral)
devm innom ccc
DURABILIDADE
m m10;;m ax dur,dur,dur,durm in,m in,m in adds tb cccccc
mm32semm5,m in, gnb douc
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 25
DURABILIDADE
Recobrimentos mínimos e nominais (Anexo Nacional) para
satisfação dos requisitos de durabilidade às condições ambientais
Para garantir os recobrimentos nominais usar espaçadores adequados.
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 26
DURABILIDADE
Recobrimento / Altura útil – Cuidados a ter…
EXEMPLO: Viga embebida em laje de 25cm
d 0.9 h = 0.225 m
BETÃO: C20/25
CLASSE DE EXP.: XC3
EC2-AN: cnom = 35 mm
a = 35 + 8 + 20/2 = 53 mm
d < h – a = 0.25 – 0.053
d < 0.197 m
d 0.79 h
d = -14%
valor usual
valor correto
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 27
Verificação em Serviço LIMITAÇÃO DE TENSÕES
Limitação de tensões:
• Tensões de tração no betão
• Tensões de compressão no betão
• Tensões de tração na armadura
Limite das tensões de tração no betão:
• Estado limite de formação de fendas: c fctk,0.05 (ou fctm)
• Estado limite de descompressão: c 0 (compressão)
SERVIÇO
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 28
Limite das tensões de compressão no betão
• Limitar risco de fendilhação longitudinal (durabilidade):
Combinações quase-permanentes
Combinações caraterísticas
(classes de exposição XD, XF, XS) ckc f6.0
LIMITAÇÃO DE TENSÕES
• Para controlar a fluência
ckc f45.0
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 29
Limite das tensões na armadura
Condição de não cedência em serviço
yks f8.0
LIMITAÇÃO DE TENSÕES
Ações diretas Combinações caraterísticas
yks f0.1Deformações impostas Combinações caraterísticas
pkp f75.0Armadura de pré-esforço
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 30
Método para o cálculo de tensões em serviço
Análise de tensões em secção não fendilhada
cs
ci
c yI
M ,
LIMITAÇÃO DE TENSÕES
No caso de flexão
cs
cici
c yI
M
A
N ,No caso de flexão composta
cm
s
E
EAções de curta duração
15,
eqc
s
E
EAções com caráter permanente
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 31
Análise de tensões numa secção fendilhada (estado II) sujeita
a um momento fletor M
Diagramas auxiliares para cálculo
das tensões em serviço –
Livro, Tabelas e Ábacos ...
LIMITAÇÃO DE TENSÕES
SERVIÇO
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 32
Auxiliar de cálculo
de tensões em serviço
LIMITAÇÃO DE TENSÕES
= 0.49
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 33
Tensões em serviço
Exemplo de Cálculo LIMITAÇÃO DE TENSÕES
h = 0.60m
d = 0.53m
b = 0.30m
C30/37
A500
A = 44.5 cm2
A’ = 0.2.A = 8.9cm2
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 34
Tipos de fendas
Fendilhação devida a ações diretas
Verificação em Serviço CONTROLO DA FENDILHAÇÃO
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 35
Tipos de fendas
Fendilhação devida a ações diretas
Verificação em Serviço CONTROLO DA FENDILHAÇÃO
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 36
Tipos de fendas
Fendilhação devida a ações diretas
CONTROLO DA FENDILHAÇÃO
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 37
Tipos de fendas
Fendilhação devida a deformações impostas
CONTROLO DA FENDILHAÇÃO
Fendas superficiais em rede
Fendas de assentamento ao longo
de um varão
Fendilhação de um muro
devido principalmente às
deformações térmicas
precoces
Formas de fendilhação plástica
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 38
Tipos de fendas
Fendilhação devida à corrosão
CONTROLO DA FENDILHAÇÃO
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 39
Tipos de fendas
Indicação da idade para a qual podem ocorrer as várias formas de
fendilhação
CONTROLO DA FENDILHAÇÃO
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 40
Controlo da fendilhação: tirante de BA
CONTROLO DA FENDILHAÇÃO
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 41
CONTROLO DA FENDILHAÇÃO
Força aplicada Deformação imposta
Controlo da fendilhação: tirante de BA
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 42
Tensões no betão e no aço num tirante de BA
CONTROLO DA FENDILHAÇÃO
Antes da fendilhação Após abertura da 1ª fenda
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 44
Fendilhação estabilizada. Abertura de fendas w.
CONTROLO DA FENDILHAÇÃO
cmsmmaxr,k ee sw
Valor caraterístico da abertura de fendas no EC2:
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 45
sr sr
• A fendilhação é normal em estruturas de betão armado
• A abertura das fendas deve ser limitada para assegurar um bom
funcionamento, durabilidade e boa aparência
• A abertura máxima das fendas é obtida para a maior distância
entre fendas: sr,max = 2×sr
• sr,max é a máxima distância
entre fendas
• (esm ecm) é a diferença na
deformação do aço e do
betão no comprimento sr,max
CONTROLO DA FENDILHAÇÃO
cmsmmaxr,k ee swTensão no aço
Tensões no betão
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 46
Extensão média relativa entre o aço e o betão
CONTROLO DA FENDILHAÇÃO
cs NNN
s
ectmt
2s
cmsm
)α1(
E
fk
ee
s2ss AEN e
ssmss AEN e
ccmcc AEN e
(2) (1)
sr sr
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 47
No EC2:
CONTROLO DA FENDILHAÇÃO
onde:
s – é a tensão no aço em secção fendilhada
e = Es/Ecm (não é = 15 !...)
p,eff = As/Ac,eff
Ac,eff – área de betão tracionado envolvente das armaduras
(não é o Ac da viga !...)
kt – é um coeficiente função da duração do carregamento:
kt = 0.6 para ações de curta duração (c. caraterísticas)
kt = 0.4 para ações de longa duração (c. frequentes; c.q.p.)
s
s
s
effp,e
effp,
effct,
ts
cmsm 6.0
α1
EE
fk
ee
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 48
ρ25.01
c
bm
ctr
k
u
Afs
Distância entre fendas
CONTROLO DA FENDILHAÇÃO
Secção de novo sujeita à tensão fct a
uma distância sr da fenda existente:
cctbmr Afus
ρ4
1
πρ4
π
ρ
2
sc
n
n
u
A
u
A
k1 depende apenas da
aderência dos varões
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 49
Distância entre fendas
CONTROLO DA FENDILHAÇÃO
Aderência dos varões:
k1 = 0.8 – varões nervurados
k1 = 1.6 – varões lisos
effp,
21rm 25.02
kkcs
Distribuição de tensões de tração no betão:
k2 = 1.0 – tração
k2 = 0.5 – flexão
k2 = (e1 + e2) / (2e1)
Recobrimento
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 50
Distância máxima entre fendas no EC2:
CONTROLO DA FENDILHAÇÃO
onde: c é o recobrimento
é o diâmetro dos varões
k1 é coeficiente de aderência = 0.8 varões nervurados
= 1.6 varões lisos
k2 tem em conta a distribuições de tensões de tração
= 0.5 para a flexão
= 1.0 para a tração simples
k2 = (e1 + e2)/(2e1) em geral
effp,
21rmmaxr, 425.04.37.1
kkcss
(Atender à definição de p,eff)
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 51
Distância máxima entre fendas, sr,max
CONTROLO DA FENDILHAÇÃO
- Se o espaçamento entre varões > 5(c+/2) ou quando
não existem armaduras aderentes na zona tracionada )(3.1máxr, xhs
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 52
Secção efetiva de betão tracionado: Ac,eff e p,eff = As/Ac,eff
CONTROLO DA FENDILHAÇÃO
a) viga b) laje
c) Elemento em tração
3/5.2efc, xhdhh
2/5.2efc, hdhh
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 53
Valores limite recomendados para a máxima abertura de
fendas wk (mm)
CONTROLO DA FENDILHAÇÃO
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 54
Controlo da fendilhação sem cálculo direto
Cargas aplicadas – o par (s, ) obedece
ao Quadro 7.2N
CONTROLO DA FENDILHAÇÃO
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 55
Controlo da fendilhação sem cálculo direto
Cargas aplicadas – o par (s, espaç. máx.)
obedece ao Quadro 7.3N
CONTROLO DA FENDILHAÇÃO
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 56
Controlo de fendilhação sem cálculo direto
Correção do diâmetro dos varões para ter em conta diferentes valores de
fct,eff e de (h – d):
CONTROLO DA FENDILHAÇÃO
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 57
Solicitações devido a deformações impedidas
ie ll
cci AEN e
Não haverá fendilhação se:
effct,cicr fANN
CONTROLO DA FENDILHAÇÃO
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 58
Áreas mínimas de armadura
Tensões e fendilhação num “tirante” e num muro cuja deformação
longitudinal (encurtamento) é impedida
a) tirante
b) tensões no muro
c) realidade – fendilhação resultante
CONTROLO DA FENDILHAÇÃO
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 59
Solicitações devido a deformações impedidas
CONTROLO DA FENDILHAÇÃO
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 60
Áreas mínimas de armadura
Critério de não plastificação da armadura
CONTROLO DA FENDILHAÇÃO
Elemento solicitado à tração
Tirante solicitado pelo esforço de fendilhação
yk
effct,cmins,ykseffct,c
f
fAAfAfA
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 61
Áreas mínimas de armadura
Elemento solicitado à flexão
Critério de não plastificação:
CONTROLO DA FENDILHAÇÃO
ykseffct,ct
sc
sstcct
2
18.0
8.0admitindo
fAfA
zz
zNzN
yk
effct,ctc
yk
effct,ctmins, 4.0
f
fAk
f
fAA
Após fendilhação
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 62
Armadura mínima
CONTROLO DA FENDILHAÇÃO
cteffct,csmins, AfkkA
As,min – área mínima de armadura na zona tracionada
Act – área de betão tracionado antes da formação da 1ª fenda
s – tensão máxima na armadura após a formação da fenda:
(i) condição de plastificação – s = fyk
(ii) controlo da fendilhação – s = s(Quadros 7.2N; 7.3N)
fct,eff – valor médio da resistência do betão à tração à data em que se
prevê a formação das 1as fendas (em geral, fct,eff = fctm)
k – efeito das tensões não uniformes autoequilibradas, de que resulta
uma redução dos esforços de coação
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 63
CONTROLO DA FENDILHAÇÃO
1
/14.0
effct,*
1
c
fhhkk c
kc = 1.0 tração simples
= 0.4 flexão simples
Flexão composta de secções retangulares e
almas de secções em caixão e em T
onde: c = NEd /(b×h) (NEd positivo se de compressão)
h* = h para h < 1.0m; h* = 1.0m para h > 1.0m
k1 = 1.5 se NEd de compressão
k1 = 2h*/3h se NEd de tração
1.0
0,65
Tensões não uniformes
autoequilibradas
k
Coeficiente k
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 64
s
2s
s
2s2s
s
ectmt
2s
cmsm 6.04.0
)1(
EEE
fk
ee
Valor caraterístico da abertura de fendas devido a deformações impedidas
cmsmmaxr,k ee sw
effp,
21maxr, 425.04.3
kkcs com k2 = 1.0
)1()(
ectm
s
secctm2s
f
A
AAf
CONTROLO DA FENDILHAÇÃO
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 65
Controlo da fendilhação sem cálculo direto
Deformações impedidas – o valor de s na expressão de As,min obedece
ao Quadro 7.2N
CONTROLO DA FENDILHAÇÃO
*
s
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 66
Armaduras mínimas: casos particulares
CONTROLO DA FENDILHAÇÃO
(a) Armadura de alma (vigas com h > 1m)
cteffct,csmins, AfkkA com k = 0.5 e s = fyk
Controlar largura de fendas admitindo tração simples e uma tensão no aço
igual a 50% do valor estimado para as armaduras principais de tração.
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 67
CONTROLO DA FENDILHAÇÃO
(b) Armadura de pele (Anexo J, EC2)
• Quando > 32 mm ou eq > 32mm
extct,s,surf 01.0 AA
em cada uma das direções
• Quando cnom > 70mm
extct,surfs, 005.0 AA
Armaduras mínimas: casos particulares
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 68
Exemplo de aplicação (1) – carga aplicada
CONTROLO DA FENDILHAÇÃO
Considere a laje simplesmente apoiada, do piso de um centro
comercial (classe de exposição X0) representada na figura, sujeita
a uma sobrecarga máxima de 4kN/m2 (2 = 0.6). Verificar que a
abertura máxima de fendas sob combinações quase permanentes
de ações não ultrapassa 0.4mm.
Materiais: C25/30, A500.
qk = 4 kN/m2
(a resolver)
EC2 – Projeto de Estruturas de Betão 69
Exemplo de aplicação (2) – deformação impedida
CONTROLO DA FENDILHAÇÃO
Considere o pavimento contínuo de betão para uma estrada,
construído sobre uma base. Pretende-se dimensionar a armadura
(12) necessária para controlar a fendilhação a wk = 0.2mm.
Dados: C25/30 (fct,eff = 2.9MPa), A500
Retração: esh = 0.25x103
Variação de temperatura: T = 25ºC (a resolver)