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EINF- ANO 07 NESTE ANEXO APRESENTAMOS SUGESTÕES DE AULAS, QUE SEGUEM O PROGRAMA PROPOSTO. O EVANGELIZADOR PODERÁ NÃO SEGUIR TODAS AS SUGESTÕES PARA CADA AULA, DESDE QUE SE ATENHA AO PROGRAMA PROPOSTO, OU SEJA, AO OBJETIVO ESPECIFICADO PARA CADA AULA.

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EVANGELIZAÇÃO INFANTIL

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EINF- ANO 07

NESTE ANEXO APRESENTAMOS SUGESTÕES DE AULAS, QUE SEGUEM O

PROGRAMA PROPOSTO.

O EVANGELIZADOR PODERÁ NÃO SEGUIR TODAS AS SUGESTÕES PARA CADA

AULA, DESDE QUE SE ATENHA AO PROGRAMA PROPOSTO, OU SEJA, AO OBJETIVO ESPECIFICADO PARA CADA AULA.

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Os Conteúdos do programa seguem a ordem do Livro dos Espíritos, em sua divisão em quatro partes, além de abordar as Três Revelações dentro da primeira parte, apresentando-as como Dádiva Divina, conforme Tabela 1;

O Livro dos Espíritos oferece caminho natural para todo o Conteúdo Doutrinário, propiciando a pesquisa e estudos nas outras obras básicas e nas demais obras Espíritas;

Esta opção conduzirá a criança ao desenvolvimento natural, gradual e progressivo das potencialidades do espírito;

Neste período serão trabalhados Conteúdos, ao invés de temas isolados;

As crianças de 04 a 11 anos ficam OITO ANOS na Evangelização Infantil, sendo que:

No primeiro ano trabalharão:

As Três revelações e as Partes I, II do Livro dos Espíritos.

No segundo ano trabalharão: As Partes III e IV dos Livros dos Espíritos.

Completando, portanto, o Livro dos Espíritos a cada 2 anos. Após finalizar

os dois primeiros anos, a criança verá novamente todo o Livro dos Espíritos,

porém em um nível mais aprofundado.

O Programa pode ser usado independente da forma de como as turmas

são divididas em relação a faixa etária. As Tabelas 2a, 2b e 2c apresentam três

diferentes formas de divisão de turmas, e como o Programa deverá ser usado.

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TABELA 1– Conteúdo do O Livro dos Espíritos

CONTEÚDO UNIDADES

DAS CAUSAS PRIMEIRAS

Deus

Elementos Gerais do Universo

Criação

Princípio Vital e Os Três Reinos (Da 2ª Parte)

AS TRÊS REVELAÇÕES E

DO MUNDO ESPIRITA OU DOS ESPIRITOS

Precursores do Cristianismo

Cristianismo

Espiritismo

Dos Espíritos

Encarnação dos Espíritos

Retorno da Vida Corporal para a Vida Espiritual

Pluralidade Das Existências

Vida Espírita

Retorno a Vida Corporal

Emancipação da Alma

Intervenção dos Espíritos no Mundo Corporal

Ocupações e Missões dos Espíritos

DAS LEIS MORAIS

Lei Divina ou Natural

Lei de Adoração

Lei do Trabalho

Lei da Reprodução

Lei da Conservação

Lei da Destruição

Lei de Sociedade

Lei do Progresso

Lei de Igualdade

Lei de Liberdade

Lei de Justiça, de Amor e de Caridade

Perfeição Moral

DAS ESPERANÇAS E CONSOLAÇÕES

Penas e Gozos Terrestres

Penas e Gozos Futuros

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A. Divisão de Faixa Etária Tipo 1:

A criança permanece um ano em cada ciclo, perfazendo um total de oito anos.

TABELA 2a- Divisão de Faixa Etária Tipo 1

CICLO

CONTEÚDO

PROGRAMA CARACTERÍSTICAS

Ciclo I 4 anos

PARTES I, II (LE)

TRÊS REVELAÇÕES

EINF- ANO 01

Inicia-se o Conteúdo.

Ciclo II 5 anos

PARTES III e IV (LE)

EINF- ANO 02

Ciclo III 6 anos

PARTES I, II (LE)

TRÊS REVELAÇÕES

EINF- ANO 03

Reinício do Conteúdo

com Atividades

Gradualmente

Superiores aos Ciclos I

e II.

Ciclo IV 7 anos

PARTES III e IV (LE)

EINF- ANO 04

Ciclo V 8 anos

PARTES I, II (LE)

TRÊS REVELAÇÕES

EINF- ANO 05

Reinício do Conteúdo

com Atividades

Gradualmente

Superiores aos Ciclos

IIII e IV.

Ciclo VI 9 anos

PARTES III e IV (LE)

EINF- ANO 06

Ciclo VII 10 anos

PARTES I, II (LE)

TRÊS REVELAÇÕES

EINF- ANO 07

Reinício do Conteúdo

com Atividades

Gradualmente

Superiores aos Ciclos V

e VI.

Ciclo VIII 11 anos

PARTES III e IV (LE)

EINF- ANO 08

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EINF- ANO 07

B. Divisão de Faixa Etária Tipo 2:

A criança permanece dois anos em cada ciclo, perfazendo um total de oito anos.

TABELA 2b- Divisão de Faixa Etária Tipo 2

ANO

CONTEÚDO

PROGRAMA CARACTERÍSTICAS

Ciclo I: 4 e 5 anos

1º ano PARTES I, II (LE)

TRÊS REVELAÇÕES

EINF- ANO 01

Inicia-se o Conteúdo.

2º ano PARTES III e IV (LE) EINF- ANO 02

Ciclo II: 6 e 7 anos

1º ano PARTES I, II (LE)

TRÊS REVELAÇÕES

EINF- ANO 03

Reinício do Conteúdo

com Atividades

Gradualmente

Superiores ao Ciclo I.

2º ano PARTES III e IV (LE) EINF- ANO 04

Ciclo III: 8 e 9 anos

1º ano PARTES I, II (LE)

TRÊS REVELAÇÕES

EINF- ANO 05

Reinício do Conteúdo

com Atividades

Gradualmente

Superiores aos Ciclos I e

II. 2º ano PARTES III e IV (LE)

EINF- ANO 06

Ciclo IV: 10 e 11 anos

1º ano PARTES I, II (LE)

TRÊS REVELAÇÕES

EINF- ANO 07

Reinício do Conteúdo

com Atividades

Gradualmente

Superiores aos Ciclos I, II

e III. 2º ano PARTES III e IV (LE)

EINF- ANO 08

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EINF- ANO 07

C. Divisão de Faixa Etária Tipo 3:

A criança permanece quatro anos em cada ciclo, perfazendo um total de oito anos.

TABELA 2c- Divisão de Faixa Etária Tipo 3

ANO

CONTEÚDO

PROGRAMA CARACTERÍSTICAS

Ciclo I: 4 a 7 anos

1º ano PARTES I, II (LE)

TRÊS REVELAÇÕES

EINF- ANO 01

Inicia-se o Conteúdo .

2º ano PARTES III e IV (LE)

EINF- ANO 02

3º ano PARTES I, II (LE)

TRÊS REVELAÇÕES

EINF- ANO 03

Reinício do Conteúdo com Atividades Gradualmente Superiores à Fase Inicial, ou seja, aos 1º e 2º anos.

4º ano PARTES III e IV (LE)

EINF- ANO 04

Ciclo II: 8 a 11 anos

1º ano PARTES I, II (LE)

TRÊS REVELAÇÕES

EINF- ANO 05

Reinício do Conteúdo com Atividades Gradualmente Superiores à Fase Inicial, ou seja, aos quatro anos de Ciclo I.

2º ano PARTES III e IV (LE)

EINF- ANO 06

3º ano PARTES I, II (LE)

TRÊS REVELAÇÕES

EINF- ANO 07

Reinício do Conteúdo com Atividades Gradualmente Superiores aos 1º e 2º anos do Ciclo II.

4º ano PARTES III e IV (LE)

EINF- ANO 08

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Março

DEUS O Livro dos Espíritos – 1ª parte – Cap.I Deus e o Infinito Provas da exsitência de Deus Atributos da Divindade Panteísmo O Evangelho Segundo o Espiritismo Cap.XVI Cap.XVII A Gênese Cap.VI – 3 a 11 Cap.XI – 1 a 14 Obras Póstumas Profissão de fé espírita I - II - III

03 Aula de Apresentação e Matrícula

Objetivo: Apresentar os novos colegas que estão chegando à

evangelização da Casa pela primeira vez. Confraternizar com a turma.

- Pedir as crianças que se apresentem: nome, idade, se estuda, nome da escola, se fez ou faz parte de escolinha de evangelização, aonde mora, se freqüenta algum clube, o que faz nos fins de semana, se faz algum esporte, se gosta de teatro/pintar. etc. - o objetivo é conhecer o criança de forma a facilitar o trabalho durante o ano, e permitir que um criança conheça a outra (muitas vezes tem pontos em comum, estudam numa mesma escola, uma mora no prédio onde mora a avó de outra, etc.). - pedir que preencham a folha de inscrição (Anuska esta elaborando a ficha de inscrição, que deverá estar na pasta da turma correspondente no primeiro dia de aula). - “apresentar” o programa a ser abordado durante o ano.

10 Deus Pai e Criador

Objetivo: Apresentar Deus como Causa, Criador, e a Natureza como o

Efeito desta causa.

- Levar dois celulares, ligar um para o outro (esta aula pode ser feita também

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com um rádio), deixar que as crianças se falem duas a duas com uma

distância suficiente para que uma não ouça a outra, a não ser pelo celular.

-Perguntar:

- como que de um celular você ouve a voz do outro? - falar então que são ondas que estão andando no ar que levam a informação

de um celuar para o outro, o mesmo acontecendo com o rádio, a TV. - vocês estão vendo estas ondas no ar?

- mas elas existem, e mesmo assim vocês não as vêem. - vocês estão vendo as paredes da sala?

- Quem as fez? Vocês estão vendo o pedreiro que a fez? Mas ele existe?

- distribuir canetas ou lápis.

- perguntar: vocês estão vendo este lápis? Quem o fez?

vocês estão vendo quem fez o lápis? Mas essa pessoa existe?

-distribuir algumas frutas, banana, maçã, etc., deixar que todos as toquem,

cheirem, admirem as diferenças entre elas.

- perguntar: vocês estão vendo estas frutas? Quem as fez?

- elas responderão: “Deus”. Vocês estão vendo Deus? Mas ele existe! Pois

estamos vendo o que ele fez, se ele fez algo, então ele existe!!!

- Explicar: 1) a parede é a obra, o efeito, do trabalho do pedreiro, que é a Causa da

parede existir. 2) Não há efeito sem uma causa, se comemos muito (causa) ... o efeito é

uma bela de uma dor de barriga! 3) O mesmo ocorre com a Natureza: A NATUREZA É O EFEITO, OU SEJA, É

UMA OBRA DE DEUS. DEUS É A CAUSA , POIS ELE QUE A FAZ!

- fazer um lanche com a turma, colocando outros elementos para serem

saboreados além das frutas já apresentadas. Durante o lanche continuar conversando sobre a obra de Deus e do hoem, por exemplo, o biscoito é feito

pelo homem com coisas que Deus criou, a água, o leite (que é produzido pela vaca, que foi feita por Deus), o trigo, a cana-de-açúcar, etc.

17 Sentindo a Presença de Deus

Objetivo: Mostrar que através do efeito podemos conhecer a causa.

Portanto através da Natureza podemos saber que Deus, o criador existe.

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- Contar a história: Existência de Deus

- até os homens mais primitivos já sentiam que existia uma força maior: os homens da

caverna, quando descobriram o fogo, cultuavam o fogo como se fosse um Deus;

antigamente acreditava-se na existência de muitos deuses. Por exemplo: Os egípcios –

tinham Ra, deus do sol, Bastet a deusa protetora com cabeça de leoa, etc. Os gregos –

Aplo, deus da luz, Ártemis, deusa protetora dos animais, etc.

- o povo hebreu (os judeus) foi o primeiro povo monoteista, que acreditavam em um

único Deus.

- propor a seguinte brincadeira: um criança pensa em algo feito por Deus ou pelo

homem, os outros do grupo vão fazendo perguntas, até alguém descobrir o que o

criança pensou.

Existência de Deus

Conta-se que um velho árabe analfabeto orava com tanto fervor e com tanto carinho, cada noite,

que, certa vez, o rico chefe de grande caravana chamou-o à sua presença e lhe perguntou:

- por que oras com tanta fé? Como sabes que Deus existe, quando nem ao menos sabes ler?

O crente fiel respondeu:

- grande senhor, conheço a existência de nosso Pai Celeste pelos sinais dele.

- como assim? – indagou o chefe, admirado.

O servo humilde explicou-se:

- quando o senhor recebe uma carta de pessoa ausente, como reconhece quem a escreveu?

(deixar que as crianças respondam antes de seguir em frente com a história)

- pela letra.

- quando o senhor recebe uma jóia, como é que se informa quanto ao autor dela?

- pela marca do ourives.

O empregado sorriu e acrescentou:

- quando ouve passos de animais, ao redor da tenda, como sabe depois, se foi um carneiro, um

cavalo ou um boi? (deixar que as crianças respondam antes de continuar a história)

- pelos rastros – respondeu o chefe, surpreendido.

Então o velho crente convidou-o para fora da barraca , mostrando-lhe o céu, onde a lua brilhava,

cercada por multidões de estrelas, exclamou, respeitoso:

- senhor, aqueles sinais, lá em cima, não podem ser dos homens!

24 Preciso do meu Corpo

Objetivo: Mostrar que o corpo humano foi planejado em todos os detalhes

por Deus, mostrando a sua sabedoria.

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- Espalhar sobre o chão saquinhos de tecido (não transparente) contendo objetos

pequenos.

- pedir a algumas crianças para identificar os objetos somente pelo tato.

- Amarrar com uma faixa de pano nos tornozelos de uma criança pedindo que ela ande,

sem pular, para alcançar um objeto colocado a uma certa distância. O jovem sentirá a

impossibilidade. Fazer, com ajuda de um adolescente, uma “cadeirinha” com os braços e

conduzir o jovem.

- A partir da vivência anterior conversar sobre o que sentiram e a importância de ver,

andar e sentir.

- Nosso corpo foi maravilhosamente planejado por Deus. Exemplos:

Meios de proteção para os olhos: as sobrancelhas, para que o suor escorra pelos lados

sem entrar nos olhos, o que poderia causar irritação; os cílios que protegem os olhos

durante o sono e a lágrima, que joga para fora o cisco que cai no olho.

Pés para sustentarem o corpo. Como seria difícil equilibrar o corpo sem os pés! E sem o

movimento das pernas, como andar?

- Perguntar:

Quais as dificuldades de uma pessoa que não enxerga, que é cega?

Que coisa um cego pode fazer?

Um cego pode ler e escrever? (Dizer que os cegos escrevem de forma diferente e lêem

com os dedos).

Quais as dificuldades de quem não pode andar? Como ele pode locomover-se?

Como você pode ajudar uma pessoa cega?

Como você pode ajudar uma pessoa que não pode andar?

Se você fosse cego gostaria que os colegas convidassem você para brincar e para

passear?

Você também chamaria um colega cego para brincar e passear?

Você caçoaria de um colega deficiente?

A vida de um menino cego é tão importante quanto a sua vida? Por quê?

- Narrar: A VIDA DE JULIETA.

- As deficiências do corpo tornam a vida mais difícil, mais trabalhosa.

- As pessoas com deficiência precisam de respeito e de pessoas de boa vontade

para ajudá-las a ter a melhor vida possível.

- A vida de uma pessoa deficiente, ou doente, é sempre tão valiosa quanto a de

qualquer outra pessoa, pois todos somos filhos de Deus em evolução.

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- Pedir aos crianças que façam uma pintura em um papel, com guache e pincéis, sem

utilizar as mãos. Cada um tentará descobrir a sua forma de executar a tarefa. No final,

depois de apresentarem seus trabalhos, parabenizá-los pelo esforço.

- Pedir que cada um pense em um amigo, de qualquer idade, que tenha deficiências ou

esteja apenas doente. Dizer que, mesmo de longe, podemos ajudar um amigo,

dependendo da concentração do nosso pensamento.

A VIDA DE JULIETA

Quando Julieta nasceu seus pais ficaram muito felizes. Era um bonito bebê, esperto e de lindos

olhos castanhos. Julieta estava com quase dois anos quando teve uma doença que paralisou suas

pernas. Ela não pôde mais andar. Seus pais levaram-na para fazer todos os tratamentos possíveis.

Julieta passou a usar muletas. Movimentava-se com muita dificuldade. Mas Julieta era um

Espírito corajoso e decidido. Sabia que Deus é justo e ela não sofreria sem motivo. Mas a

dificuldade que passava era uma experiência em que deveria esforçar-se, mais ainda, para sair

vencedora.

A menina estudava à tarde. Pela manhã fazia natação para ajudar a sua reabilitação. Conheceu

outros deficientes físicos, até em pior situação. Uns faziam também natação. Outros, em suas

cadeiras de roda, jogavam futebol. Julieta está aproveitando muito bem a sua existência.

Estudou, formou-se em Psicologia e trabalha ajudando muitas pessoas. Além disso, já participou

de muitos campeonatos de natação e possui mais de trinta medalhas de campeã. Julieta está

aproveitando bem a sua existência? E você, está aproveitando também a sua?

31 Deus Criou os Minerais, Vegetais e Minerais

- levar figuras/recortes de revista e/ou amostras naturais dos três reinos, mineral, vegetal e animal.

- a turma deverá separar as figuras e/ou amostras conforme o reino:

Reino Mineral pedras, pedregulhos, areia, terra, água, sal, etc. Os exemplares deste reino não tem vida.

Reino Vegetal folhas, frutos, galhos, cascas de árvores, etc.

Os exemplares deste reino tem vida, mas não se locomovem, não se

comunicam

Reino Animal ovos, ossos, pedaços de couro, penas, insetos, etc. Os exemplares deste reino tem vida, se locomovem, se comunicam

- durante a separação, ir explicando que as diferenças fundamentais entre

estes três reinos, de forma que as crianças entendam que o reino animal é

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superior ao

vegetal que por sua vez é superior ao mineral.

- após a etapa da classificação das amostras, perguntar:

quem é o criador disto tudo?

- Comparar coisas da natureza com as criações do homem.

- Se possível, levar, por exemplo, um animalzinho doméstico e um de pelúcia ou brinquedo; água e um refrigerante incolor; plantas naturais e artificiais.

-dizer que:

o homem pode modificar as coisas existentes, mas somente Deus pode criar.

Somente Deus cria a vida.

- perguntar:

como Deus criou tudo isso? Será que já criou o animal pronto como ele é?

- Deixe que falem, auxiliando-os a raciocinar e chegar às conclusões mais

óbvias. Lembre-se que, neste período a criança necessita, para chegar ao raciocínio lógico, de material concreto que possa pegar, olhar, realizar

experiências. - Colocar a seguinte frase, de Leon Dennis, no mural da turma:

O espírito dorme no mineral, sonha no vegetal,agita-se no animal e

desperta no homem. - fazer um exercício de expressão corporal, com toda a turma, de acordo com esta frase.

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Abril

07 Aula Extra: Culto do Evangelho no Lar

Objetivo: Apresentar o culto do evangelho no lar como um momento

abençoado de união e reflexão em família.

- perguntar se já ouviram falar em Culto do Evangelho no Lar, perguntar se algum deles o fazem com sua família, deixar que falem sobre o assunto. - explicar o que é o Culto do Evangelho no Lar, objetivo, procedimento, benefícios, etc.

- a turma deverá ser organizada como em uma família: uma das crianças será o pai, outra

será a mãe, e o restante serão os filhos, avós, etc.

- deverá ter um mentor ( ou mais) espiritual presente na reunião, que vai intuindo o grupo

para que os comentários sejam proveitosos para todos. O mentor também irá fluidificar a

água.

- o evangelizador poderá ser um mentor espiritual ou um dos pais, de forma que possa

ajudar a conduzir o “culto do evangelho neste lar”.

- pode ser colocada uma garrafa, ou copos com aguá para a fluidificação.

- levar um livro e o Evangelho Segundo o Espiritismo para o culto do evangelho no lar.

- começar o culto, como se realmente estivesse na sala de casa com sua família:

Prece inicial (feita por um dos membros da família)

Leitura* de uma página do livro escolhido

Leitura* do evangelho segundo o espiritismo

Prece final (feita por um dos membros da família)

* a leitura deverá ser breve e feita por um dos membros da família, e após a leitura,

deverão ser feitos os comentários. É importante que os comentários sejam voltados para

a realidade e situações que aquela família esteja vivendo (no caso, as crianças devem ser

incentivadas a relacionarem o conteúdo lido com as dificuldades/situações que enfrentam

no dia-a-dia).

14 Que Meus Pensamentos e Ações Sejam Sempre para o Bem

Objetivo: Mostrar que os nossos pensamentos e ações marcam a nossa

consciência. Essas marcas podem ser positivas ou negativas, dependendo

de como pensamos e agimos no nosso dia-a-dia.

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- Fazer uma demonstração de uma técnica de impressão (xilogravura) em papel ou tecido, usando para fazer a matriz: madeira roliça (de cabo de vassoura), rolha, isopor ou uma cenoura. - Entalhe a matriz como desejar. - Pincele com tinta guache toda a matriz. - Faça a impressão, rolando a matriz (se for cilíndrica) em diversas direções, de modo a produzir bonitos efeitos. - Ressaltar o cuidado ao fazermos o entalhe, pois qualquer erro altera a matriz e, conseqüentemente, a impressão. - Possibilitar que, em subgrupos, façam impressões. Oferecer o material possível para que talhem a matriz usando um canivete/faca. O canivete/faca será usado somente com a presença do coordenador, a fim de evitar acidentes. - perguntar:

* Que instrumento você usou para fazer o entalhe? * O que resultou do entalhe? (a marca ou matriz) * Onde foi feita a matriz? * O que a matriz vai produzir? (boas ou más impressões no papel, no tecido...) - Continuar a reflexão, estabelecendo comparações: # Nós estamos, a todo instante, fazendo “marcas” (ou matrizes) em nosso ser. # Vocês sabem com o quê? (com nossos pensamentos, palavras e atos). # Onde estamos fazendo essas marcas? (na consciência). # O que a matriz da consciência vai produzir? (a qualidade da vida, feliz ou infeliz, agora ou no futuro). - Esclarecer que essas marcas na consciência vão criar situações dificieis na nossa vida. - Narrar a história “Cem Anos Depois” (baseada na vida real).

- Avaliar a compreensão da narrativa, reafirmando a responsabilidade do que imprimimos na consciência.

CEM ANOS DEPOIS

No século XIX, o engenho do “Coronel” Juvenal produzia rapadura e açúcar para toda a região.

As máquinas, movidas pelos crianças escravos, funcionavam do nascer até o por-do-sol.

Certa vez, por um simples descuido de um dos escravos, a produção semanal da rapadura ficou

perdida pela chuva. Juvenal não perdoava seus escravos. Homem de gênio forte, enfureceu-se com

o prejuízo e partiu para agressão ao pobre escravo, que foi surrado impiedosamente, ficando com

fraturas no braço e na perna. Os outros escravos socorreram como puderam o infeliz logo que

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Juvenal afastou-se. O rapaz, muito jovem, recuperou-se com inesperada rapidez. Entretanto, ficou

irremediavelmente aleijado, embora não impossibilitado de continuar a trabalhar, o que fez ainda

durante muitos anos, até a ocasião em que morreu.

Um dia “Coronel” Juvenal também partiu deste mundo. Desnecessário dizer que os remorsos da

consciência fizeram-no sofrer muito. Assim ficou por muito tempo até que, certo dia, suplicou

sinceramente a Deus que o aliviasse. Quase imediatamente surgiu bela entidade luminosa que o

retirou do lugar em que estava para iniciar seu tratamento. Era o ex-escravo quem o socorria. Ele

havia perdoado quem tanto lhe fizera mal.

Passaram-se quase cem anos. O antigo “Coronel” Juvenal renasceu na Terra em lar pobre,

recebendo o nome de Clodoaldo. Desde cedo acostumou-se ao trabalho. Sua mãe, senhora de muita

fé, ensinou-lhe a ser humilde e generoso. Clodoaldo tornou-se um homem forte e excelente pintor

de paredes. Era amigo de todos. Muito caridoso, estava sempre a socorrer os mais necessitados.

Em casa era bom esposo e bom pai.

Um dia Clodoaldo estava no alto de um andaime, dando o acabamento na parede de um sobrado.

Começou a suar exageradamente e sua visão escureceu. Clodoaldo desequilibrou-se, caindo do

andaime. Foi socorrido no Pronto-Socorro com fraturas no braço e na perna, tal como acontecera

ao ex-escravo. Clodoaldo, depois de muitos tratamentos, recuperou a perna. O braço teve de ser

novamente operado, mas os médicos garantiram que ficaria perfeito.

Pela lei divina da Justiça, Clodoaldo deveria sofrer o que fizera sofrer. Mas a lei divina da

Misericórdia considerou os atos de amor e caridade que ele realizou durante a atual vida. E a

expiação dos seus erros foi muito diminuída.

E no dia que retornou ao local de trabalho, ainda com o braço engessado, mas a caminho

da recuperação, a alegria foi geral. Era como se um irmão querido retornasse ao lar.

21 A Ligação do Homem com Deus

Objetivo: Apresentar a importância da sintonia do nosso pensamento com

Deus. Tal sintonia pode se dar através da oração ou do pensamento na

natureza que nos cerca.

- Perguntar:

vocês estão sempre conversando com os seus pais/responsáveis?

Agradecem a eles pelo o que dão a vocês?

Pedem novas coisas?

E em relação a Deus, ele nos dá coisas?

Agradecemos a Deus pelo ar, pelo sol, pela natureza, por nossas vidas?

Falamos com ele sempre?

Como falamos com Deus?

- explicar que entramos em sintonia ( em comunicação) com Deus através do

pensamento, pensando na natureza. Temos que sintonizar com Deus assim como o

nosso rádio ou TV precisa estar sintonizado com um canal para que possamos ouvi-lo!

- Fazer a brincadeira do telefone: dois copos descartáveis interligados através de um

barbante. Os copos deverão ter um pequeno furo no fundo, de onde sai um barbante.

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Testar estes telefones: um copo deverá estar no ouvido de um criança, com o fio bem

esticado, o outro copo deverá estar na boca de outro criança, e ver se a comunicação

está ok. Se estiver ok, deixar que todas as crianças testem o telefone, brinquem um

pouco, conhecendo o “telefone”.

- Com o telefone funcionando, mostrar algumas situações que ocorrem quando estamos

orando. Exemplo: o criança que está falando no telefone, faz uma oração, enquanto ora,

fica pensando em outras coisas (por exemplo, com que roupa vou na festa da minha

amiga hoje a noite, etc.), ou um colega está cantando e dançando funk ao seu lado. Ao

desviar o pensamento, perde a sintonia com Deus, que pode ser representado por um

outro criança que dobra uma parte do barbante, ou o aperta com os dedos, desta forma, o

criança que está com o telefone no ouvido, não ouvirá mais o que está sendo falado.

- Pode ser mostrado também a interferência de Espíritos ignorantes, que ao lado do

criança que faz a prece com o telefone na boca, lhe diz coisas que lhe quebrem a sintonia

com Deus.

- Pode ser apresentado ainda a inspiração de bons Espíritos, que ao lado do criança que

ora com o telefone na boca, lhe dá bons conselhos.

ELEMENTOS GERAIS DO UNIVERSO O Livro dos Espíritos – 1ª parte – Cap.II (perguntas 17 a 36) Conhecimento do princípio das coisas Espírito e matéria Propriedade da matéria Espaço universal O Evangelho Segundo o Espiritismo Cap.XVII –item 11. A Gênese Cap.VI – 3 a 11 Cap.XI – 1 a 14 Obras Póstumas II A Alma O Céu e o Inferno – 1ª parte Cap.III item 5 Cap. VIII

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28 A Natureza é Rica

Objetivo: Apresentar dois elementos básicos da natureza, a matéria e o

espírito. Sendo o espírito o princípio inteligente que atua sobre a matéria.

- levar uma boneca para a sala de aula. Deixar que as crianças observem. - perguntar: qual a diferença principal entre Esta boneca têm vida? O que difere esta boneca de um ser humano, se os dois são feitos de matéria? -Então a matéria precisa de um princípio inteligente (Espírito) para dar inteligência à matéria. - há dois elementos gerais do Universo: a) Espírito: princípio inteligente do Universo.

- matéria e Espírito são distintos, mas é necessária a união do Espírito e da matéria para dar inteligência à matéria. - a matéria é o laço que retém o espírito, é o instrumento de que ele se serve e, ao mesmo tempo, sobre o qual exerce sua ação. b) Matéria: que podem estar no estado sólido , líquido de gasoso. A matéria possui diferentes sabores, odores, cores, etc.

- levar diferentes tipos de material para aula: líquido, gelatinoso ou flexível e

duro.

- Comparar estes tipos de material quanto a sua flexibilidade (se possível, leve água e gelo – e lembrem as crianças da água no estado gasoso. Temos então a

mesma matéria em estados diferentes).

- levar uma jarra de água e dar um pouquinho para cada criança. Em seguida colocar açúcar na água, mexer e dar para as crianças beberem. Por último

colocar um suco nesta água, e dar novamente para as crianças beberem.

-questionar quanto as mudanças ocorridas com a água, destacando as diferentes propriedades da matéria.

Maio

05 Uso o meu Corpo para Fazer Boas Coisas

Objetivo: Mostrar que podemos usar o nosso corpo para praticar boas ações,

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já que quem comanda o corpo somos nós, o espírito.

- apresentar um teatro de fantoches, cujos personagens serão apresentados pelas próprias mãos dos artistas.

Personagens: Mãos da Tati, que ajudam a lavar os pratos: molhadas Mãos da Mônica, persegue os bichinhos, tirando os pelos dos gatinho e as penas dos passarinhos: sujas (manchar com guache) Mãos do Paulo, que batem e beliscam: machucadas (colocar esparadrapo) Mãos do Pedro, que ajudam a carregar as compras: meio vermelhas mas alegres Mãos da Belinha, que mexem nas coisas dos outros por curiosidade: tristes, cabisbaixas. - criar um diálogo entre as mãos, por exemplo:

- Oi gente! Nós somos as mãos da Tati, somos capazes de fazer muitas coisas, como por exemplo lavar os pratos para ajudar a minha mãe. - Que papo... somos as mãos da Mônica, nós fazemos qualquer coisa só para zoar... tiramos penas dos passarinhos... corremos atrás dos gatos e arancamos os pelos deles. - (mãos da Tati) Como vocês estão sujas... não querem que eu lave vocês? - Ah lavar pra que? Eu sou as mãos do Paulo, tudo bem, não gosto de estar machucadas, mas a gente vive beliscando os colegas da escola e batendo nos meninos do nosso prédio... - mas porque vocês não usam a força de vocês para fazer como eu que sou as mãos do Pedro e ajudo a carregar as compras do supermercado? Com certeza vocês não são tão felizes quanto eu... faço força mas sou muito feliz por poder ajudar... - eu não ajudo ninguém, será que é por isso que eu sou tão infeliz... snif...snif.... eu sou as mãos da belinha... e....e... faço algo que me deixa muito infeliz... eu pego as coisas dos outros, sem elas saberem... não posso ver um armário aberto... que vou lá e pego algo. Alguém sabe o que devo fazer para ser feliz?

- Então as mãos de Tati e de Pedro dão idéias para que todos possam se ajudar a

serem melhores, e ajudarem aos outros ao invés de beliscarem, maltratar os

animais, etc.

12 Preciso do Meu Corpo

Objetivo: reforçar o conceito de que o espírito precisa do corpo para se

manifestar.

- Propor uma atividade, e durante essa atividade conversar com as crianças de forma que o conceito de que o espírito precisa do corpo para se manifestar fique claro para elas. - OS OLHOS: espalhar objetos pela sala e pedir para as crianças recolhê-los. Mas

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EINF- ANO 07

deverão fazê-lo de olhos fechados. - AS MÃOS: amarrar as mãos para trás e propor alguma atividade como: pegar, desembrulhar e chupar as balas que estão sobre a mesa. - OS PÉS: amarrar os pés e propor uma atividade simples. Caminhar até a mesa de uma distância de três metros. - A BOCA: tapar a boca com fita crepe. Propor à criança que comunique uma frase ao rosto da turma. Por exemplo: “o prédio está pegando fogo. Fuja daqui”

19 O Fluido Cósmico Universal é Benção de Deus

Objetivo: Apresentar o conceito do fluido cósmico universal , ressaltando que

é benção de Deus.

- trabalhar com argila e areia fina. Demonstrar que a argila toma a forma que lhe damos.

ela se mantém unida, pois suas partículas se atraem.

- levar areia fina e observar que as partículas da areia não se mantêm unidas como a

argila.

- Comparar esta experiência com o FLUIDO CÓSMICO UNIVERSAL.

- O fluido universal é o princípio sem o qual a matéria estaria em perpétuo estado de

divisão. Ou seja, comparando com a argila e a areia, a areia seria como a matéria sem

fluido universal, e a argila seria a matéria com fluido universal.

- O fluido cósmico universal está por toda parte, é claro que inclusive na argila e na areia.

Estamos imersos no fluido cósmico.

Observação: esta aula também pode ser dada da seguinte forma

- leve trigo e água.

- Primeiramente mostre que as partículas do trigo não se mantém unidas.

- em seguida coloque água no trigo, mostrando que para que as partículas do trigo se

unam é necessário que coloquemos a água.

- comparar a água com o fluido cósmico universal, e o trigo com a matéria. Para que a

matéria possa ter formas é necessário que juntemos a ela o fluido cósmico.

- deixar que as crianças façam o processo:

1º. tentem modelar formas no trigo puro, sem água

2º. Coloquem água no trigo

3º. Percebam que agora dá para modelar formas

4º. Modelem diversas formas que há na natureza ( casinha, bola, bonecos, etc.)

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EINF- ANO 07

26 Podemos nos Comunicar com Deus Objetivo: Mostrar a importância da prece em nossas vidas, ressaltando que é o meio que Deus nos deu para nos comunicarmos com ele. - Analisar o ensino de Jesus, relacionando com situações cotidianas das crianças:

“Pedi e se vos dará; buscai e achareis; batei à porta e se vos abrirá;

porquanto, quem pede recebe e quem procura acha e, aquele que bate à porta, abrir-se-á” (Mateus, 7:7-12)

- Conversar com as crianças, sobre este ensinamento, relacionando-o a situações do seu cotidiano, como por exemplo (podem ser feitas dramatizações):

Situação #1

Dois alunos, preocupados com a prova que farão, sendo que um deles estudou muito, se preparou

bem, e o outro não se preparou, ficou brincando ao invés de estudar, conversou a aula inteira. Na

hora da prova, os dois oram a Deus, pedindo para que sejam ajudados. Passam alguns dias,o

resultado é dado, o que se preparou bem tira uma boa nota, e o que não se preparou tira uma nota

ruim.

- conversar com as crianças sobre esta situação: se as duas crianças oraram, por que um deles não foi atendido? Explicar que da mesma forma que eles pedem aos pais algo e os pais não os atende (porque eles não fizeram por merecer), assim também é com Deus.

Situação #2

Duas equipes de futebol do clube vão participar do PAN, uma das equipes se preparou muito bem,

treino muito, se alimentou bem, dormiu cedo. A outra equipe foi relapsa, não treinou muito, não se

alimentou bem, tendo até alguns jogadores engordado porque comeram muito chocolate...ficava

acordada até tarde jogando vídeo game... chega o grande dia do PAN... as duas equipes oram

pedindo a Deus que os ajudem a ganhar a competição.... A equipe que melhor se preparou ganha a

competição.

- conversar com as crianças sobre esta situação: se as duas equipes oraram, por que só uma delas foi atendida? Explicar que da mesma forma que eles pedem aos pais algo e os pais não os atende (porque eles não fizeram por merecer), assim também é com Deus. - deitados, com uma música suave ao fundo, fazer um relaxamento, um passeio por uma floresta, com uma linda cachoeira, agradecendo a Deus por poder nos comunicar com ele através da oração.

Junho

CRIAÇÃO O Livro dos Espíritos – 1ª parte – Cap.III (perguntas 37 a 59) Formação dos mundos Formação do seres vivos

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EINF- ANO 07

Povoamento da Terra Diversidade das raças humanas Pluralidade dos mundos O Evangelho Segundo o Espiritismo Cap.III A Gênese Cap.VI a XII Obras Póstumas III Criação

02 Imaginação Criadora I

Objetivo: Ressaltar a sabedoria Divina através do planejamento e montagem

do nosso sistema solar. Mostrar a participação de Jesus, na formação da

Terra.

- levar para a aula: argila em pó ( ou trigo) e água.

- perguntar: como toda a matéria que temos na Terra e obsrvamos no espaço foi criada?

Por exemplo, o solo, as rochas, a água, nosso corpo, etc?

- Explicar que:

- no início da formação do universo, tudo era partícula, soltas e separadas umas das

outras, precisava de algo para uní-las e daí formar a matéria.

- O FLUIDO CÓSMICO é elemento responsável pela agregação/união dessas partículas

que formam a a matéria , seja ela em estado liquido, gás ou sólido.

- A MATÉRIA CÓSMICA são as partículas que estão em todo o universo, viajam pelo

espaço. Soprar um pouquinho de argila em pó, fazendo poeira no ar. Esta argila em pó

pode ser comparada com a matéria cósmica.

- Portanto:

(sólido, líquido e gás) que há no universo, por exemplo, foi assim que o nosso sol e seus

planetas foram criados.

MATÉRIA CÓSMICA + FLUIDO CÓSMICO = MATÉRIA AGREGADA

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EINF- ANO 07

- neste momento, pegar a argila em pó ( matéria cósmica) e misturar com a água ( fluido

cósmico). Pedir as crianças que observem que o pó se junta e forma uma matéria.

- dizer que foi assim que o nosso sistema solar foi construído, juntando a matéria cósmica,

que etava espalhada no universo com o fluido cósmico.

- dizer que vamos usar a argila em pó como se fosse a matéria cósmica, e a água como

se fosse o fluido cósmico. A partir destes dois elementos vamos começar a montar o

nosso sistema solar:

O SOL: Molhar a argila em pó e fazer uma bola, que representa o sol. A matéria

cósmica ao se condensar (agrupamento de partículas) formou o sol (este é o processo

físico-químico pelo qual se formam as estrelas, que também são sóis).

A TERRA: Tirar um pedaço da bola que representa o sol, e fazer uma pequena bola,

que representa a Terra.

- durante as atividades, destacar que desde que a Terra se desprendeu do sol, Jesus e

uma equipe de Espíritos superiores trabalham em sua formação, auxiliando a evolução

dos seres da Terra.

- se houver tempo, cada criança poderá modelar seu próprio Planeta.

09 Imaginação Criadora II

Objetivo: ressaltar a sabedoria Divina através do planejamento e preparo do

nosso planeta Terra para receber a vida nele.

- levar para aula: bola de isopor, tinha guache, papel celofone, chapa de raio-X usada,

lanterna.

- preparar com as crianças a bola de isopor: Com guache pintar raios que vão representar

as descargas elétricas.

-avisar as crianças que agora vão começar a “trabalhar” no surgimento de vida no nosso

Planeta Terra ( bola de isopor), onde o evangelizador será o narrador, uma das crianças

irá segurar o planeta Terra; as outras ciranas serão assistentes da equipe de Jesus, que é

o governador da Terra. Uma das crianças deverá representar Jesus.

- A sala pode ficar com meia luz ( luz fraca), ou fechar as cortinas.

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EINF- ANO 07

ENCENAÇÃO:

Narrador: ( com voz solene) este é um momento sublime, olhem aquele planeta ali (

apontando para a bola de isopor) o Mestre Jesus que aqui está conosco no diz que é o

momento de povoarmos este planetinha com vida! Vamos começar o Trabalho? Temos

que criar condições para que haja vida ali!

Narrador: ( com voz retumbante) No início a Terra estava imersa em vapores de água e

descargas elétricas:

Narrador fala para as crianças: Assistentes de Jesus Sacudam as chapas de raios-X,

imitando trovões que atingem a Terra.

Narrador fala para as crianças: Assistentes de Jesus cubram a Terra com vapores,

colocar o celofone sobre a bola, como se fossem vapores dágua atingindo o planeta.

Narardor: Com o frio, formou-se a crosta terrestre, solidificada. Grandes tempestades

varrem o planeta, surgindo os oceanos.

Narrador fala para as crianças: Assistentes de Jesus não há mais vapores dágua, tirem

o celofane que cobria a Terra. Com pincel e guache azul, pintem oceanos no planeta (

bola de isopor) onde sobrou espaço entre as descargas.

Narrador: aos poucos o ambiente foi melhorando e a luz solar começa a invadir a Terra.

Narrador fala para as crianças: Assistentes de Jesus pode-se apagar a luz, e de repente

acendê-la, como se fosse a luz do sol invadindo a terra, ou pisquem a lanterna sobre a

Terra ( bola de isopor).

Narrador: Olhem, o governador da Terra, Jesus e seus ajudantes estão envolvendo a

terra numa massa gelatinosa, de onde surgem as primeiras células.

(neste instante, Jesus coloca as mão sobrea a bola de isopor e junto com os seus

assistentes,

Ficam com as mão sobre a Terra).

Narrador: perfeito! Há vida na Terra a Paritr deste instante!

Obs: esta encenação deve ser realizada no improviso, sendo que o fundamental é fazer

as crianças sentirem que estão lá, naquele instante em que começou a haver vida na

Terra, daí a importância do evangelizador motivá-los no decorrer do processo.

- após a encenação, começar a preparar juntamente com as crianças fantoches que serão

utilizados na proxima aula, mostrando a evolução dos seres vivos na terra. Os fantoches

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EINF- ANO 07

podem ser improvisados, com palito de churrasco e desenhos feito a mão pelas crianças

e/ou evangelizador.

Confeccionar: 1 peixe, 1 sapo, 1 dinossauro, 1 ameba ( = uma célula sem núcleo), 1

macaco. Os personagens serão estes, mais 1 ser humano e 1 narrador. Cada criança

poderá ser um personagem, então, poderão levar o texto da próxima aula para casa, para

ler e entender (não precisam decorar, podem fazer o teatro lendo).

16 Imaginação Criadora III

Objetivo: Apresentar o surgimento da vida na Terra, ressaltando a

importância de Jesus neste processo.

Teatro de fantoche: SURGIMENTO DA VIDA NA TERRA

narrador: boa noite. Hoje trouxemos um ser muito especial para apresentar a vocês,

aplausos para ... Dona Ameba! (Não aparece nada).

Narrador: ah, me desculpem, é que ela é muito pequena para se enxergar sem o auxilio

de uma lente de aumento. Traguem a lente de aumento (coloca-se um plástico na frente,

como se fosse uma poderosa elente de aumento, e Dona Ameba aparece).

Dona Ameba: Olá, vou contar a minha historia a voces, pois sou muito importante para os

seres vivos da terra. Fui o primeiro ser vivo a aparecer no planeta, logo euzinha, que sou

uma única célula. La estava eu , no fundo do mar, quando apareceram as minhas outras

irmãs gêmeas amebas. Nós nos juntamos e passamos a viver juntinhas. Com o passar do

tempo, fomos nos transformando, transformando, ... até que viramos um ... peixinho!

Peixe: ops, virei um peixe! Ah galera, eu estava nadando na maior folga no fundo do mar,

com os meus amigos peixes, quando fomos espiar lá em cima, cheios de curiosidade,

para saber como era a vida fora da água. Começamos então a tentar sair do mar. Com o

tempo, me transformei em um ... anfíbio ... um sapo!

Sapo: ops, virei um sapinho, já tenho um pulmão para respirar fora dágua e fui

descobrindo a vida fora dela. Com o passar do tempo ... me transformei ... em um ... réptil

... um dinossauro!

Dinossauro: agora eu sou um dinossauro enorme, e já posso pôr os meus ovos sobre a

terra. Aqui em minha volta, há também dinossauros voadores.

Narrador: e com o passar do tempo, a terra foi sendo habitada por vários tipos de seres:

peixes, anfíbios, répteis e pássaros. Foi então que os Espíritos superiores ajudaram a

mudar as formas dos animais. Os animais monstruosos desapareceram da terra ... até

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EINF- ANO 07

que surgiram os mamíferos!

Macaco: agora sou um macaco! Os primeiros mamíferos surgiram 70 milhões de anos

atrás. Continuei evoluindo através dos milênios ... fui ficando cada vez mais esperto e ágil

e, de aprendizado em aprendizado, mudando sempre de corpo, cheguei ao que sou hoje

... um ser humano!

Ser humano: hoje ficamos sabendo que quem nos ajudou durante tantos milênios, foi

Jesus e uma equipe imensa de Espíritos superiores. Graças a eles, hoje sou um menino

(se for menina, diz menina, se for mulher, diz mulher, etc.)

23 Há Muitas Moradas na casa do Meu Pai I Objetivo: apresentar o conceito de que há vidas em outros planetas, seja

dentro ou fora do sistema solar.

- Conversar com as crianças a respeito da existência de vida em diferentes planetas dentro e fora do nosso sistema solar, pois Deus não criou todo este universo, com milhões de estrelas (sóis) e planetas somente para os terráqueos apreciarem o céu a noite! Isto não faz sentido com a inteligência divina. - sugerir que quando estiverem em algum lugar a noite que dê para observar o céu, que olhem para as estrelas, sabendo que: as que não piscam na verdade não são estrelas, são planetas (os vemos porque o sol está iluminando eles também); e que as que piscam, estes sim são estrelas, ou seja, são sóis como o nosso sol. - construir com as crianças a maquete do sistema solar, usando bolas de isopor pintadas de acordo com a característica de cada planeta e do sol. Escolher um lugar no corredor do

andar da evangelização aonde será montado a maquete.

- esta construção deverá continuar na próxima aula.

Maquete do sistema solar

Colocar na parede uma cartolina preta contendo muitos pontinhos brancos (feitos com guache) para

dar o efeito de estrelas brilhando. Pendurar as bolas de isopor no teto, tendo ao fundo a cartolina

preta, de acordo com o texto abaixo.

Texto de Apoio SOL – é uma estrela de quinta grandeza, ou seja, não é uma estrela muito

brilhante MERCÚRIO – primeiro planeta, acizentado, se parece com a nossa lua

VÊNUS – segundo planeta, branco amarelado, é o mais brilhante dos planetas TERRA – terceiro planeta, azulado, possui 1 lua

MARTE – quarto planeta, avermelhado-planeta vermelho, possui 2 luas JÚPITER – quinto planeta, alaranjado, possui 16 luas, maior de todos

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EINF- ANO 07

SATURNO – sexot planeta, alaranjado, possui os famosos anéis de gases

URANO – sétimo planeta, verde pálido, possuiu 1 anel também ao seu redor NETUNO – oitavo planeta, azulado, possui 2 luas

PLUTÃO – nono planeta, amarelado, menor de todos

30 Há Muitas Moradas na casa do Meu Pai II

Objetivo: apresentar o conceito de que há vidas em outros planetas, seja

dentro ou fora do sistema solar.

- continuação da aula anterior.

Julho

07 Encerramento e Apresentação de fim de Semestre *

14, 23 e 30 Recesso

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EINF- ANO 07

Agosto

PRECURSORES DO CRISTIANISMO 04 Deus Cuida de Todo o Planeta Terra

Objetivo: Apresentar os bons espíritos que reencarnaram na Terra para

prepararem a vinda de Jesus ao planeta. Esses espíritos foram enviados por

Deus para que pudessem nos auxiliar a progredir espiritualmente.

- perguntar se as crianças sabem que o planeta terra é divido em um lado oriental (china, japão, etc.) e outro ocidental. Dizer que esta divisão quem fez foi o homem e não Deus. Levar um mapa mundi e mostrar a eles a divisão que os homens fizeram. Falar também da divisão dos continentes, também feita pelos homens. Mostrar uma foto do planeta terra visto do espaço... não há estas divisões... Deus não fez estas divisões... - Se Deus cuida de todo o planeta terra como uma coisa só ele envia sempre espíritos bons, para ajudar a toda a humanidade... tanto no ocidente quanto no oriente. - No ocidente tivemos Sócrates, Moisés, Jesus, etc. no oriente tivemos Buda, Confúcio, etc. - explicar um pouco da vida destes personagens, ressaltando a importância deles para a nossa evolução moral (se possível levar figuras deles ou da época em que viveram). - brincar do jogo das letras: levar tiras com as frases escritas, pedindo que as crianças completem as frases de acordo com o código dado. • 14-4-7-13-1-15-2-14 foi um 8-3-10-14-4-4-8-4 nascido na 17-13-2-7-3-1; • 6-5-19-1 fundou a religião 6-5-9-3-14-15-1; • 7-4-11-8-5-7-3-4 era um filósofo 7-18-3-11-2-14; • 12-4-3-14-2-14 era para fazer 16-5-9-2-5.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18

a e i o u b c f d l n m r s t j g h

11 O Decálogo (Os 10 Mandamentos)

Objetivo: Apresentar o Decálogo como Leis Divinas, que Deus nos enviou

através de Moisés, que cumpriu a tarefa que Deus lhe confiou.

- Para nos ajudar Deus nos enviou vários Bons Espíritos, que nasceram neste

planeta, para nos guiar ao caminho do Amor. Pedir, baseados na aula anterior, que citem exemplos de Espíritos enviados por Deus para nos auxiliar.

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EINF- ANO 07

- Apresentar então o trabalho de Moisés, o Decálogo numa folha de cartolina.

Deixar que as crianças o leia em silêncio. Dizer que o Decálogo foi recebido por Moisés no Monte Sinai, através do fenômeno da mediunidade, que foi tão forte

que conta a bíblia que foi escrito com fogo. Perguntar se assistiram ao filme

Moisés. Deixar que comentem o que virão no filme.

- Pedir que cada criança leia um mandamento em voz alta, a cada mandamento lido, a turma deverá fazer uma correlação daquele mandamento

com situações da nossa atualidade, do nosso dia-a-dia. O importante neste momento, será ressaltar que os dez mandamentos ainda são atuais, apesar de

ter sido escrito há mais de dois mil anos atrás.

O Decálogo I- Amar a Deus sobre todas as coisas II- Não pronunciareis em vão o nome do Senhor, vosso Deus III- Lembrai-vos de santificar o dia de sábado (observar que sábado é no sentido figurativo significando qualquer um dos dias da semana, que devemos repousar, e orar) IV- Honrai ao vosso pai e a vossa mãe V- Não matareis VI- Não cometerás adultério= Não falsificarás (aquele que cola na escola, que altera o boletim escolar, esta adulterando) VII- Não roubarás VIII- Não dirás falso testemunho (= Não mentirás) IX- Não cobiçarás a mulher do próximo (a mulher é no sentido figurativo, ou seja, não devemos cobiçar as coisas dos outros, podemos querer ter um igual, mas não cobiçar, como diz o mandamento X) X- Não cobiçarás (= Não invejarás) - levar folhas brancas de papel A4, aonde cada criança deverá escrever o decálogo. Quando estiver pronto, as crianças, juntamente com o auxílio do evangelizador deverão envelhecer o papel com bora de café e com a luz de uma vela.

CRISTIANISMO

18 Jesus, Caminho, Verdade e Vida

Objetivo: Apresentar Jesus como um modelo a ser seguido para que

possamos encontrar a verdadeira vida e atingir a perfeição.

- Jesus quando estava encarnado aqui na terra, disse:

Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vai ao pai se não for através de mim.

- perguntar:

o que ele quis dizer com isto? Que caminho ele é?

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EINF- ANO 07

Uma rodovia? Um caminho do metro? Uma ponte? E a verdade?

Alguém pode ser a verdade? E a vida?????

- Deixar que comentem, que opinem.

- explicar que com isto Jesus quis dizer que:

Caminho= devemos seguir os ensinamentos e os exemplos dele, que só

assim, sendo melhores do que somos hoje vamos conseguir ser verdadeiramente felizes e espíritos puros como ele é.

Verdade= o que ele nos diz é A Verdade, não há outra forma de ser

verdadeiramente feliz e espíritos bons.

Vida= nós fomos criados por Deus para sermos felizes e espíritos puros, somente seguindo os ensinos e exemplos de Jesus poderemos viver a vida que

Deus nos destinou, de espíritos puros.

- por isso Jesus é o Nosso Mestre, nos ensinando e guiando para a felicidade.

- levar o jogo abaixo colado em uma cartolina (de preferência o jog deverá ser

xerocado ampliado- o evangelizador também poderá montar este jogo na própria cartolina com canetas hidrocor), um dado e botões para que represente

cada jogador.

raiva volte 7 casas

Hoje Humildade Avance

4 casas

Futuro inveja volte 8 casas

Egoísmo volte 5 casas

orgulho volte 3 casas

Paciência Avance

4 casas

Amor Avance 4 casas

Amor Avance 1 casa

Fé Avance 3 casas

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EINF- ANO 07

25 Jesus Nosso Mestre I

Objetivo: Apresentar Jesus como Mestre, pois nos ensina como devemos

seguir as Leis Divinas. Destacar que Jesus além dos exemplos, também nos

ensinou através de parábolas.

- Perguntar:

já repararam que às vezes os professores são chamados de Mestres? Por que será?

Porque nos transmitem muitos ensinamentos

- Jesus também é chamado de Mestre, porque nos ensinou muitas coisas.

- Ao invés de seguir a lei Humana feita por Moisés, “dente por dente, olho por olho”,

Jesus nos ensinou a lei Divina que diz: “QUEM COM ESPADA FERE, COM ESPADA

SERÁ FERIDO” (ou seja, é a lei da ação e reação, não precisamos de ferir aqueles que

nos ferem, pois a própria ação deles lhes trará uma reação igual).

- Jesus nos ensinou de 2 formas: EXEMPLOS e PARÁBOLAS

- Parábolas são histórias que ele contava para nos ensinar alguma coisa, isto porque o

povo da época ainda era muito ignorante, então ele ensinava muitas vezes através de

estorinhas.

- Ler a parábola do Bom Samaritano.

- Esta parábola nos ensina a ajudar sem preconceitos de raça, religião, cor, nível social.

Ampare aqueles que precisam, estando sempre pronto a socorrer quem sofre, em

qualquer pergunta ou restrição (ah, só te ajudo , se ...).

- Evangelizador e evangelizandos deverão elaborar/organizar um teatrinho de

fantoches/palitos. Os personagens poderão ser bichos e/ou pessoas, que vivenciarão

situações atuais, mas que representem a parábola do Bom Samaritano. Os fantoches

podem ser improvisados, com palito de churrasco (ou canudinhos, que tem em sala) e

desenhos feito a mão pelas crianças e/ou evangelizador.

- Este teatro deverá ser ensaiado na próxima aula e apresentado às crianças do Ciclo I.

- enquanto preparam o teatro, ensina a música abaixo e Cantar:

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EINF- ANO 07

PARABOLA DO BOM SAMARITANO

Um homem, que descia de Jerusalém para Jericó, caiu em poder de ladrãos, que o roubaram,

cobriram de ferimentos e se foram, deixando-o semimorto. Aconteceu em seguida que um sacerdote

( que chefiavam os cultos nos templos judeus), descendo pelo mesmo caminho, o viu e passou

adiante. Um levita (auxiliar dos cultos no templo), que também veio àquele lugar, tendo-o visto,

passou igualmente adiante. Mas, um samaritano ( que não tinha religião) viajava, chegando ao

lugar aonde estava o semimorto, foi tocado de compaixão. Aproximou-se dele, colocou óleo e vinho

nas feridas (pois eram bons para curar feridas), depois, colocou em seu cavalo e o levou até uma

hospedaria e cuidou dele. No dia seguinte tirou uma nota de dois denários (dinheiro da época de

Jesus) e os deu ao dono da hospedaria, dizendo: trata muito bem deste homem e tudo que

necessitarás a mais, eu o pagarei quando voltar.

Qual desses três homens te parece ter sido o próximo daquele que caíra em poder dos ladrões?

Setembro

01 Jesus Nosso Mestre II

Objetivo: Apresentar uma das parábolas de Jesus, no caso, a Parábola do

Bom Samaritano.

- Ensaio do teatro de fantoche preparado na aula anterior.

- apresentação (nos últimos 20 minutos da aula) para o Ciclo I.

- Cantar a música da aula passada ( ...) com as crianças do Ciclo I.

ESPIRITISMO 08 Allan Kardec e a Codificação

Objetivo: Apresentar Allan Kardec como Codificador da Terceira Revelação e

o Pentatêuco como um conjunto de obras que contém os fundamentos desta

revelação.

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EINF- ANO 07

- Falamos na aula passada que o Espiritismo, é a 3ª Revelação, mas quem trouxe esta

Revelação para a humanidade (Moisés trouxe a 1ª, Jesus a 2ª)? Esta Revelação foi trazida

pelos Espíritos, através dos médiuns que recebiam mensagens deles.

- Mas quem juntou estas mensagens, quem fazia perguntas aos Espíritos? Quem checava

se as respostas eram verdadeiras? Allan kardec! (mostrar uma foto do Kardec).

- Por isso Allan kardec é chamado o CODIFICADOR da Doutrina Espírita, portanto, ele não

fez a Doutrina, e sim organizou/selecionou perguntas a serem feitas aos Espíritos e

analisou as respostas dadas, selecionando as respostas verdadeiras, e descartando as

falsas.

- Allan Kardec é um pseudônimo (apelido) que ele adotou, por ter sido o seu nome em uma

das suas encarnações anteriores.

- Allan Kardec= Hippolyte Leon Denizard Rivail, francês, nasceu em 1804 e morreu em

1869. Era professor, muito respeitado e inteligente. Casado com Amèlie Boudet, não

tiveram filhos.

- Para apresentar a Doutrina ao público, escreveu 5 livros básicos, que é o chamado

PENTATEUCO ESPÍRITA.

- Dar a cada criança uma cópia do jogo para descobrir o nome de cada livro do pentateuco,

com suas respectivas datas.

- Depois que descobrirem os nomes, resumir para todos:

PENTATEUCO ESPÍRITA:

O Livro dos Espíritos, 1857

O Livro dos Médiuns, 1861

O Evangelho Segundo o Espiritismo, 1864

O Céu e o Inferno, 1865

A Gênese, 1868

- levar os livros e mostrar as crianças a capa, deixar que manuseiem, sem entrar em

detalhes quanto ao aspecto que cada livro aborda, ciência, etc. Dizer que estudaram em

anos vindouros detalhes destes livros).

JOGO DE PALAVRAS

o=1 i=2 v=3 r=4 d=5 s=6 e=7 p=8 t=9

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EINF- ANO 07

1

L

2 3 4 1 5 1 6 7 6 8 2 4 2 9

1 6

1857

o=1 i=2 v=3 r=4 d=5 s=6 m=7 e=9 1

L

2 3 4 1 5 1 6 7 9 5 2

u

n

6

1861

o=1 i=2 v=3 g=4 d=5 s=6 m=7 e=9 l=10 1 9

3 7

n

4 9 10

h

1 6 9 4

u

n

5 1

1864 1 9 6

p

2

r

2

t

2 6 7 1

o=1 i=2 c=3 r=4 d=5 n=6 e=9 1 3

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u

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f

9 4 6 1

1865

a=1 s=2 g=3 d=5 n=6 e=9 1 3

9 6

9 2 9

1868

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EINF- ANO 07

15 A Evangelização Espírita Infanto – Juvenil

Objetivo: Apresentar a escola de evangelização infanto-juvenil como uma

oportunidade que temos de estudar as Leis de Deus e aprender como praticá-

las. Ressaltar que é onde podemos conversar sobre as nossas dificuldades,

problemas e nos fortalecer.

- Nesta escola de Evangelização, podemos estudar as leis de Deus, e as 3 Revelações.

- A nossa escola de evangelização tem uma organização: coordenadora e evangelizadores

(nomes). Está dividida em N Ciclos: e explicar a divisao por turma, incluindo faixa etária e

também a mocidade.

- A Nossa evangelização faz parte do grupo Espírita X ( nome da casa espírita).

- O nosso grupo tem várias outras atividades além da nossa evangelização ( falar das

outras atividades que a casa tem, por exemplo:

palestras, passes, grupos de evangelização para adultos, grupo de costura (que prepara

enxoval para bebês carentes), grupo de gestantes (que dá apoio a gestantes carentes),

grupo da rocinha (que faz um trabalho com moradores da rocinha, que ganham passagem

de ônibus e vêem até aqui aos sábados, para estudar e receber orientação médico-

espiritual), livraria, biblioteca, bazar (que fica num shopping na Siqueira Campos, aonde

são vendidos objetos usados), grupo de passe no lar (para aqueles que não podem vir até

aqui tomar passe por estarem muito doentes).

- O objetivo da nossa escola de evangelização é preparar as crianças e os crianças para o

futuro, através do ensinamento do Mestre Jesus, de forma que quando adultos, eles

possam ser mais felizes, e onde estiverem representarem o Mestre, dando o bom exemplo

sempre, aonde quer que estejam e em qualquer que situação se encontrem.

- Preparar um mural citando/mostrando coisas que a escola de evangelização infanto -

juvenil trouxe para a sua vida (podem ser desenhos, textos, etc.).

- Ouvir críticas ou sugestões que os evangelizandos possam nos trazer quanto as nossas

aulas e a escola de evangelização.

DOS ESPÍRITOS O Livro dos Espíritos – 2ª parte – Cap.I (perguntas 76 a 131) Origem e natureza dos espíritos Mundo normal primitivo Forma e ubiquidade dos espíritos

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EINF- ANO 07

Períspirito Diferentes ordens de espíritos Escala espírita Progressão dos espíritos Anjos e demônios O Evangelho Segundo o Espiritismo Cap.II e III A Gênese Cap.XI – Gênese espiritual Cap. XIV – Os fluidos Obras Póstumas Manifestações dos espíritos – item 1 O Livro dos Médiuns Cap. I e II 2ª. parte item 54 a 59 O Céu e o Inferno Cap. I a V

22 Sinto-me Cada Vez Mais Calmo e Feliz

Objetivo: Apresentar a sinceridade dos sentimentos como uma grandeza do

espírito.

- perguntar:

Vocês já ouviram falar do seguinte ditador popular NEM TUDO QUE RELUZ É OURO?

- explicar que:

este ditado quer dizer que nem tudo que parece ser na realidade é o que parece ser;

um caso deste ditado são as figuras do ANEXO 1, que é de uma certa época do Brasil.

- perguntar:

O que vocês veêm nesta figura? (R: pessoas gentis)

O que vocês acham do senhor que cumprimenta a senhora com tanta educação?

Ele nos parece ser uma pessoa gentil?

Vamos ver como ele procede quando esta com um dos seus funcionários?

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EINF- ANO 07

(mostrar a figura do ANEXO 2)

Será que esse homem é verdadeiramente gentil com o próximo? Ou é só aparência?

- dizer que:

muitas vezes nós usamos o nosso corpo para mostrar uma coisa que na verdade não

somos.

ou seja, queremos parecer que somos uma coisa, mas na verdade somos outra...

então o que aocntece é que as vezes usamos como se fosse uma “máscara”,

ou seja, o que as pessoas vêem é o nosso corpo, o nosso rosto sorrindo, sendo bom,

mas nós, o espírito que habitamos aquele corpo muitas vezes não somos o que o nosso

corpo aparenta ser.

- ATIVIDADE:

Mostrar as máscaras do ANEXO 3.

Dizer que vai narrar várias situações, e a medida que for narrando, eles deverão

colocar a máscara conforme o texto.

#situação 1:

Uma criança comprou uma novo vídeo game e vai mostrar para um colega. O colega faz

um olhar de inveja, mas rapidamente coloca a máscara de sorriso e como vai passar o dia

todo na casa do colega, terá que manter a máscara por muito tempo.

#situação 2:

Uma menina fala mansinho e sempre procura ser agradável com os colegas. Mas quando

não fazem o que ela quer, fica tão zangada que muda sua fisionomia, mas rapidinho coloca

a máscara de sorriso.

#situação 3:

Rui e João eram bons amigos. Rui, apesar de rico, vestia-se com extrema simplicidade

pois dizia que a humildade é a maior virtude. Um dia João chamou atenção de Rui para

uma conduta errada que teve para com seus pais. Rui disse que não admitia ser chamado

atenção por pessoa alguma e menos ainda por um amigo. E deixou de falar com João. Rui

é de fato humilde? É pela roupa que revelamos a humildade? Neste caso, a roupa muito

simples de Rui é como uma máscara? Qual a dificuldade de Rui?

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EINF- ANO 07

- ressaltar que:

ninguém agüenta fingir o tempo todo,

que não devemos fingir ser sempre bonzinhos, usando máscaras,

fingir ser uma coisa que não somos nos faz mal,

o que devemos fazer é reconhecer nossas dificuldades para podermos corrigi-las e

progredir.

ANEXO 1

ANEXO 2

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EINF- ANO 07

ANEXO 3

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EINF- ANO 07

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EINF- ANO 07

29 Obrigado por Saber Que Sou Um Espírito Imortal

Objetivo: ressaltar que somos espíritos imortais, que não morremos, o corpo é

quem morre, o espírito continua vivo.

- o objetivo desta aula é mostrar a passagem do tempo, o envelhecimento de um personagem chamado Guigui. Guigui será apresentado a turma em várias

fases de sua vida, bebe, adolescente, adulto e idoso. Guigui morre, já velhinho, mas o espírito Guigui sobrevive, assim como o ara que há dentro de um balão

de soprar.

- levar já prontos balões de soprar cheios e representando personagens de diferentes idades:

1 caracterizado como Guigui bebe – chuca no cabelo, um dentinho; 1 caracterizado como Guigui adolescente – boné;

1 caracterizado como Guigui adulto - bigode e gravata e/ou cartola, 1 caracterizado como Guigui idoso - cabelo branco, barba branca.

- A medida que vai envelhecendo o balão deverá ser mais vazio, mas o do velho

deverá ainda ter ar suficiente para que as crianças sintam o seu esvaziamento.

- o evangelizador deverá apresentar à turma um personagem por vez, por

ordem cronológica.

- Quando um balão personagem se apresentar deverá sair de cena, de forma que se tenha em cena somente um balão personagem por vez, e que se dê a

idéia de passagem de tempo.

- Cada personagem balão cumprimenta a turma, falando algumas palavras: o bebê, por exemplo poderá falar “gugu-dadá, me dá mama”;

o adolescente poderá falar “eh ai galera, beleza”; o adulto poderá falar “boa tarde turma, tudo bem com vocês”;

o velhinho deverá falar “boa tarde meninos, o tempo passou, e eu estou bem velhinho, cansado, fiquem com Deus”. Neste momento o evangelizador deverá

liberar o ar do balão de forma que ele murche. E dirá: “morreu..., vamos

enterrá-lo....? (e guarda este balão já totalmente murcho).

- o evangelizador então pergunta: será que o velho Guigui morreu mesmo? Esperar que as crianças se manifestem.

- Dizer que assim como acontece com a gente, só o corpo (o balão murchou) do

Guigui morreu, mas o ar que havia dentro dele continuou existindo – então Guigui NÃO MORREU, ELE DESENCARNOU!

- Pegar um outro balão caracterizado de velhinho (mas diferente daquele que

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EINF- ANO 07

representou o Guigui), ao deixar o ar escapar, fazê-lo bem próximo ao rosto ou

mão das crianças de forma que elas sintam o ar que tinha lá dentro. Então dizer que assim também é com a gente. Somos espíritos habitando um corpo, que

os espirito assim nos ensinam no Pentateuco, através da Doutrina Espírita.

- Não morremos, o que morre é o corpo, o espírito, que somos nós, continua

vivo assim como o ar que tem no balão. Então não morremos, desencarnamos, ou seja, perdemos a carne e assim como o ar perde o balão. O ar volta para o

espaço, nós voltamos para o plano espiritual.

- levar a frase abaixo, pedir que as crianças afixem no mural da turma

Espíritos são os seres inteligentes criados por Deus e que habitam o

Universo, quer estejam encarnados ou desencarnados. Nós somos Espíritos!

Outubro

06 O Espírito

Objetivo: Mostrar que uma das coisas que a Doutrina Espírita veio nos

esclarecer, é que podemos aprender aqui na escola de evangelização, é que

todos nós seres humanos somos espíritos.

- Levar a seguinte frase (ou colocar no quadro):

Espíritos são os seres inteligentes criados por Deus e que habitam o Universo, quer estejam

encarnados ou desencarnados. Todos nós seres humanos, somos Espíritos!

- perguntar o que significam as palavras grifadas- encarnados e desencarnados – ouvi-los e

explicar.

- Espírito encarnado = alma

- Espírito desencarnado = Espírito

- Para viver aqui neste planeta (respirar, falar, comer, ouvir, tocar as coisas que tem aqui no

planeta, etc.), precisamos de:

Corpo= formado por matéria mais bruta (carbono, água, etc.)

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EINF- ANO 07

Perispirito= formado por matéria mais sutil, mais leve do que o corpo,

matéria intermediária, entre a matéria do corpo e a energia do Espírito

Espírito= formado por energia

- Levar para a sala vários tipos de copos e xícaras (o importante é que tenham formato

diferentes, pode ser também potes de plásticos de formatos diferentes). Levar um

vasilhame onde possa colocar água, e levar ainda algumas substãncias que tenha cheiro

forte (pode ser um perfume, e/ou baunilha, e/ou um produto de limpeza, etc.).

- Arrumar os copos e xícaras sob uma mesa (ou potes plásticos), pedindo que observem as

diferenças na forma, cor, etc. entre estes objetos comparar estes objetos com os corpos

que nós Espíritos usamos para habitar este planeta, cada pessoa tem um corpo diferente do

outro, e este corpo muda de uma vida para outra que um mesmo Espírito tenha aqui na

Terra.

- encher cada um destes objetos com água, pedir que observem que a medida que se vai

enchendo os objetos com água, a água vai tomando a forma do objeto (copo, xícara).

Comparar o líquido com o perispírito, que toma a forma do corpo! Se o corpo é baixo o

perispírito tb o será, e assim por diante.

- colocar cada essência em um copo diferente, pedir que sintam os diversos cherios nos

diversos copos, observe que a essência não tem a forma do copo comparar o cheiro, a

essência com o Espírito, o qual não tem a forma do corpo, bem definida.

- Portanto:

1- para que sintamos o perfume, o cheiro da essência, ou seja, para que a essência se

manifeste, é necessário que haja o líquido e para que o líquido possa receber a essência, é

necessário que ele esteja num copo. O mesmo se dá com o Espírito (=essência, cheiro),

para que ele se habite este planeta, é necessário que ele tenha um perispirito (= líquido),

que para receber o Espírito é necessário que tenha um corpo (=copo, xícara).

2- copo corpo, formado por matéria bruta

líquido perispirito, formado por matéria mais leve que o copo

essência/cheiro Espírito, formado por energia

ENCARNAÇÃO DOS ESPÍRITOS

O Livro dos Espíritos – 2ª parte – Cap.II (perguntas 132 a 148) Objetivo da encarnação Da alma Materialismo

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EINF- ANO 07

O Evangelho Segundo o Espiritismo Cap.IV A Gênese Cap.XI – Encarnação dos espíritos - reencarnações Cap. XIV – Os fluidos Obras Póstumas 1ª. Parte “A alma”, O perispirito, Princípio das manifestações O Livro dos Médiuns 1ª. parte. Cap. I – item 3 2ª. parte item 54 a 59

13 Nascemos para Progredir

Objetivo: Mostrar a oportunidade de progresso que a reencarnação nos

propicia.

- Contar a história: A NOVA CHANCE

- Fazer as seguintes perguntas:

Será que Sueli aproveitará bem a nova chance?

De que dependerá a sua vitória ou o seu fracasso na sua nova vida (encarnação)?

- Estimular os participantes a comentarem o caso. Se ainda necessário, ressaltar que,

quando apesar das chances, não nos esforçamos, aumentam as dificuldades e dores a fim

de que elas nos libertem da “preguiça” de avançar no progresso espiritual.

- Dividir a turma em três grupos para uma apresentação relativa à história narrada.

- Um dos grupos apresenta o primeiro momento(Sueli na vida em família), o outro apresenta

o segundo momento(Sueli e seu Protetor no mundo espiritual) e o terceiro grupo, a vida de

Sueli na nova encarnação, criando situações comuns da infância. Reler pausadamente a

história, antes do início do trabalho em grupo, estimulando a imaginação das crianças a

respeito das situações que estão sendo vividas por Sueli.

A NOVA CHANCE

Sueli era a filha única de um casal bondoso e trabalhador. Desde criança demonstrou ser

voluntariosa. Não lhe faltaram os conselhos, nem o carinho dos pais. Entretanto, a menina, rebelde,

desprezava-os, respondia mal e nunca se interessava em cumprir seus deveres escolares.

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EINF- ANO 07

O tempo passava e Sueli continuava a não aproveitar as oportunidades que seus pais ofereciam.

Jovem ainda, adoeceu gravemente e desencarnou.

Ao despertar no mundo espiritual, sua consciência acusava-a da oportunidade perdida. Sueli sofreu

muito. As respostas malcriadas que havia dado a seus pais ecoavam sem descanso em sua mente e

sentia-as como verdadeiras flechadas no coração. Todos os momentos eram de angústia.

Um dia suplicou ao seu Espírito Protetor para que lhe fosse dada uma nova chance, reencarnando

novamente, isto é, nascendo outra vez e crescendo para tornar-se uma boa menina.

Sueli conseguiu a nova chance, porém, não mais nas condições anteriores. Reencarnaria em outro

lar, ficando órfã ainda menina. Cedo teria de trabalhar para pagar seus estudos. Vencendo essas

dificuldades, ela teria um grande progresso espiritual. Sueli agradeceu, comovida, a nova chance,

compreendendo a importância das lutas que teria de enfrentar. Alguns meses depois, renascia Sueli,

em novo corpo, em outro lar.

20 O Tempo é um Presente de Deus Objetivo: Apresentar o tempo como sendo um presente de Deus, o qual

devemos aproveitar para sermos úteis em prol denós mesmos e do próximo.

- Distribuir a cada participante uma pequena folha de papel, conforme modelo da Agenda. (anexo 1) - Pedir que cada um pense em um dia útil da semana. Exemplo: 5a feira. - Solicitar que escreva como utiliza o tempo nesse dia, fazendo sua Agenda. Observação: No caso de grande parte do grupo não ter condições de escrever, o educador reproduzirá duas ou três agendas, chamando dois ou três participantes para prestar as informações, deixando de fazer a atividade individualmente e evitando possível constrangimento por parte do grupo. - Pedir que cada um analise o que escreveu e responda a seguinte pergunta: O que vocês mais fazem durante o dia? Esporte, estudo, lazer ou outra atividade? - Lembrar que o dia tem 24 horas, normalmente ocupados por diferentes atividades, dividido em três fases. Pedir aos participantes que verifiquem se estão distribuindo bem o seu tempo, comparando com o esquema do anexo 2. - Narrar a história “Depois eu Faço”. - Dar um momento para reflexão e perguntar: Vocês acham que o Tiago estava aproveitando bem o seu tempo? O que será que o Tiago fazia quando voltava da escola? Deixar tudo para depois que conseqüências provocou? Por que a mãe do Tiago dizia que ele precisava “despertar para a vida”?

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EINF- ANO 07

- Ouvir as respostas. Lembrar os seguintes exemplos: • Os cientistas para descobrirem uma vacina passam, às vezes, mais de 20 anos, trancados, o dia inteiro, em seus laboratórios pesquisando. – Que aconteceria se eles não aproveitassem muito bem o tempo? • Os animais, nos países frios, trabalham no verão procurando alimentos, o tempo todo e guardam parte deles para os dias de inverno. – O que aconteceria se eles não procurassem o alimento? - Levar a observar um relógio. Movimentar os ponteiros dizendo que eles voltarão a marcar a mesma hora no dia seguinte, mas o tempo que passou nunca mais voltará. - ressaltar que: O tempo é um gande bem que temos. Todos o temos da mesma forma, porém, o que fazemos com ele é que faz a diferença. Deus, como Pai Amoroso, nos deu o tempo para o utilizarmos bem. E quantos o desperdiçam e até utilizam em más ações. Depois da morte do corpo, que “conta” dará de sua vida?

DEPOIS EU FAÇO

Tiago é um menino de onze anos, muito esperto e alegre, mas é difícil vê-lo resolver seus

compromissos na hora certa.

- Ele vive repetindo, a cada minuto: depois eu faço...

Por este motivo os colegas o chamam de “DEPOIS”: - Olha o “Depois”... Chegou o “Depois”...

Sua mãe costuma dizer que Tiago precisa “despertar para a vida”. Os pais de Tiago são empregados

de um sítio e precisam cuidar de suas tarefas a tempo. A mãe, cozinheira, acorda cedo para preparar

o café da manhã dos trabalhadores. O pai, motorista, uma vez por semana vai de jipe ao mercado da

cidade fazer compras. Certo dia, André, o irmão mais velho, que também estuda pela manhã, chegou

apressado da escola e pediu:

- Tiago, por favor, tenho que voltar logo depois do almoço para a escola. Depois de amanhã será o

dia do Torneio de Futebol e preciso ajudar na organização. Não esqueça de dar comida e água ao

cachorro e às galinhas do sítio! Está muito calor.

- Eu vou fazer tudo, mas... depois, respondeu.

Naquele dia os animais não receberam água nem comida. À noite, o pai preocupado sentou-se e

conversou com Tiago. Comentou com o filho sobre a oportunidade de emprego que o irmão perdeu

na sapataria do Seu Manoel por causa do depois. Lembrou que André estava doente, com febre alta e

pediu que Tiago fosse comunicar o fato ao Seu Manoel, mas que ele aceitava o emprego. Tiago

deixou para depois... O Seu Manoel achando que o rapaz não estava interessado, colocou outra

pessoa no lugar.

Tiago ouviu tudo e prometeu que não deixaria mais nada para depois. Mas, no dia seguinte,

novamente o tempo foi passando... O dia estava mais quente ainda. O “depois" do Tiago trouxe

conseqüências sérias. Morreram várias galinhas. E agora? O pai terá que dar conta das galinhas ao

dono do sítio. Como pagar o prejuízo? Não havia dinheiro.

Tiago sentiu a voz da sua consciência. Afinal, ele tinha causado aquela situação... e devia assumir a

responsabilidade... Mas, como?

Foi quando se lembrou do dinheiro que vinha guardando, há algum tempo, para a compra de um

tênis com que tanto tinha sonhado...

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EINF- ANO 07

E assim, o dinheiro guardado para comprar o tênis novo de Tiago foi usado para pagar, ao dono do

sítio o prejuízo da morte das galinhas.

A realização do seu sonho também ficou para... depois.

Anexo 1

27 Vidas Sucessivas

Agenda de __________________________________________________________

(nome)

Dia da semana ______________________

Acordei às ______________

As 08horas eu___________________________________________________________

As 10 horas eu___________________________________________________________

As 12 horas eu___________________________________________________________

As 14 horas eu___________________________________________________________

As 16 horas eu___________________________________________________________

As 18 horas eu___________________________________________________________

Dormi às ______________

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EINF- ANO 07

Objetivo: Apresentar o conceito de reencarnação, ressaltando que são novas

oportunidades que Deus nos dá de amadurecermos e caminharmos rumo a

perfeição.

- Deus nos dá muitas oportunidades para nos reeducarmos, para reparar os nossos erros,

para progredirmos, por isso o Espírito pode voltar a Terra em várias vidas sucessivas, a

este processo chamamos de reencarnação!

- Reconhecer que a morte é a continuidade da vida e devemos aproveitar bem o tempo da

existência terrena.

- Realizar o jogo: OUTRA CHANCE

JOGO OUTRA CHANCE

- Riscar no chão uma linha sinuosa.

- Formar a fila das crianças e entregar à primeira uma colher e uma bolinha de isopor. Pedir

que ela caminhe rapidamente sobre a linha traçada equilibrando a bolinha na colher.

- Quem não conseguir irá formando uma segunda fila para tentar outra vez, após o término

da primeira fila. Pode-se dar mais de uma chance e aumentar um pouco a dificuldade como,

por exemplo, segurar a colher acima da cabeça ou com o braço esticado.

Obs.: O objetivo do jogo é chamar a atenção para a outra chance a fim de vencer.

- Dialogar com o grupo que, à semelhança do jogo, temos também muitas chances para nos

melhorarmos. Nascemos, vivemos, morremos e Deus nos dá a “chance” de renascermos

outras vezes. Em cada existência, temos a oportunidade de nos tornarmos melhores, o que

mostra o amor de Deus por nós.

- Nas novas existências temos sempre a chance de pagarmos pelos nossos erros

cometidos nas vidas anteriores, ou sermos testados em novas situações para vermos se

aprendemos bem algumas lições da vida.

Novembro

EMANCIPAÇÃO DA ALMA

O Livro dos Espíritos – 2ª parte – Cap.VIII (perguntas 400 a 455) O sono e os sonhos Visitas espíritas entre pessoas vivas Transmissão oculta do pensamento Letragia, catalepsia e mortes aparentes

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Sonambulismo Êxtase Segunda vista A Gênese Cap.XIV – 22 a 39 Obras Póstumas 1ª. parte Manifestações dos espíritos e seguintes O Livro dos Médiuns 2ª. parte Cap.VII-XIV e XXV - itens 37 a 58 Revista Espírita – abril de 1859 – janeiro e novembro de 1866 – agosto de 1867

03 O Cordão Fluídico e o Pensamento

Objetivo: mostrar que o espírito se liga ao corpo através do cordão fluídico, e

que quando estamos dormindo, o espírito vai aonde o seu pensamento está,

mas continua ligado ao corpo através deste cordão.

- Enquanto o corpo físico dorme, o que acontece com o espírito? Ele se torna

livre.

- durante o sono, os Espíritos se desprendem do corpo através do cordão fluídico.

- o cordão fluídico liga o espírito ao corpo.

- Preparar recortes de papel com o formato do corpo das crianças (que pode ser

feito com elas deitadas e o papel por baixo, risca-se os seu formatos e recorta- o

papel pode ser folhas de jornal emendadas).

- ligar a roupa da criança, ou o braço no molde, com bastante cordão, de forma que ao se levantar, o molde fica no chão e a criança anda um pouco.

- Colocar as crianças para deitar sobre o seu molde de papel como se estivessem

dormindo.

- peça a elas que imaginem que estão se desprendendo do corpo, levantam devagar, deixando deitado no chão o seu molde (corpo físico).

- enquanto o corpo repousa (dorme) o espírito, passeia, e irão a lugares de

acordo com a sua sintonia/pensamento (alguns podem ir aprender coisas, outros podem ir ajudar, outros podem ficar sentados na cama, não indo a lugar

nenhum, outros podem ir se juntar a Espíritos menos esclarecidos, por questões

de afinidades, etc.).

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EINF- ANO 07

- O sonho é a lembrança do que o Espírito viu durante o sono. Nem sempre lembramos de todos os detalhes do que se passou enquanto estávamos

dormindo.

INTERVENÇÃO DOS ESPÍRITOS NO MUNDO CORPORAL

O Livro dos Espíritos – 2ª parte – Cap.IX (perguntas 456 a 557) Penetração de nosso pensamento pelos espíritos Influência oculta dos espíritos osbre os nossos pensamentos e nossas ações Possessos Convulsionários Afeição dos espíritos por certas pessoas Anjos guardiães, espíritos protetores, familiares ou simpáticos Pressentimentos Influ6encia dos espíritos sobres os acontecimentos da vida Ação dos espíritos sobres os fenômenos da natureza Os espíritos durante os combates Dos pactos Poder oculto, talismãs, feiticeiros Bênçãos e maldições O Evangelho Segundo o Espiritismo Cap.XXVI – Dom de curar – mediunidade gratuita A Gênese Cap. XIV – 40 a 49 Obras Póstumas 1ª. parte Manifestações dos espíritos O Livro dos Médiuns 2ª. parte Revista Espírita – março, outubro, novembro e dezembro de 1859

10 Sinto a Presença dos Bons Espíritos em Minha Vida Objetivo: Apresentar os Protetores espirituais como seres que Deus coloca ao

nosso lado para nos auxiliar e proteger.

- perguntar :

Vocês sabem que todos nós temos espíritos, que Deus coloca ao nosso lado, para nos orientar, auxiliar e proteger?

como será que eles se sentem quando não damos importância, e nem mesmo

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EINF- ANO 07

lembramos que eles existem?

Se você fosse um protetor espiritual de alguém que não ligasse para você, com se sentiria? E se a pessoa lembrasse de você?

- o evangelizador deverá preparar antecipadamente esquetes, aonde: Alguns encarnados estão participando de uma conversa. A conversa deverá ser sobre alguma situação que as crianças da turma vivenciam no

dia-a-dia. Durante a conversa dos encarnados, mentores espirituais lhes transmitem bons conselhos.

Alguns encarnados seguem os conselhos outros não. Os mentores espirituais conversam entre si comentando o fato de alguns seguirem os

bons conselhos dados e outros não.

- propor a turma que dramatizem as esquetes, se for grande a turma poderá ser dividida em grupo. Cada grupo ficará com uma esquete para dramatizar para

toda a turma.

17 Desejo Permanecer Sempre na Luz

Objetivo: Mostrar que atraímos aquilo com o qual nos sintonizamos, ou seja,

bons pensamentos atraíram boas coisas.

- Apresentar as duas figuras do anexo 1.

- Apresentar e identificar as figuras do anexo 2.

(abelha e barata, já recortadas separadamente)

- Dizer que o cheiro da flor e o cheiro do lixo vão atrair os insetos.

- Pedir a uma criança que coloque, com uma fita durex os insetos do anexo 2 no anexo 1,

conforme são atraídos.

- Dialogar com as crianças sobre as seguintes idéias:

Cada um é atraído para o lugar onde se sente bem.

Assim também é com as pessoas: atraem outras com quem se sentem bem.

isto se chama SINTONIA!

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EINF- ANO 07

- pedir que citem exemplos de pessoas com as quais eles tem sintonia, e o porque.

- Ressaltar que:

Assim como atraímos pessoas encarnadas que vemos, e convivemos,

também atraímos espíritos desencarnados, que não vemos...

Podemos atrair bons espíritos ou espíritos ignorantes/atrasados espiritualmente’

vai depender de nossa sintonia, do nosso pensamento e de nossas ações.

dizer que a oração é um recurso que temos para nos proteger e estar em sintonia com os

espíritos bons que trabalham em nome do bem e do amor.

- perguntar:

Como podemos ajudar as pessoas ou ambientes que ainda se sintonizam com os espíirtos

atrasados/ignorantes?

- Relaxamento: as crianças deitadas em um colchonete ( pode ser numa colcha ou papelão,

ou papel também), música suave ao fundo. O evangleizador começa dizendo... estamos em

um belo jardim, inpiramos e expiramos, calmamente, o ar puro, observamos a beleza do

ambiente, há lindas flores, borboletas, uma cascata com água cristalina... o sol brilhando ... o

céu azul... de repente, sentimos a presença dos nossos amigos espíritos que Deus

designou para nos proteger e orientar. Ao sintonizarmos com eles, recebemos sua luz.

Aproveitamos o momento sublime para orar e pedir a Deus para que proteja os lares onde

há briga, muitos problemas; as escolas onde há muita inimizade, inveja entre os alunos; os

países que estão em guerra; as pessoas que não estão em sintonia com as Leis de Deus...

ANEXO 1

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ANEXO 2

24 Ensaio e preparo da apresentação de fim de ano

Dezembro

01 Ensaio e preparo da apresentação de fim de ano

08 Encerramento e Apresentação de Fim de Ano