ego - personalidade - arquétipos - autoconhecimento
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8/12/2019 ego - personalidade - arqutipos - autoconhecimento
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Ego - Personalidade - Arqutipos - Autoconhecimento
EGO
Aprofundaremos nosso estudo sobre a estrutura da psique humana. Para isso,
vamos recordar em resumo alguns conceitos que foram abordados nos artigos
anteriores para facilitar o entendimento da nossa personalidade.
Personalidade: Veculo de expresso das informaes biopsicossociais.
!us: !stados "niversais, expresso das caractersticas dos arqu#tipos.
Arqu#tipos: $o os conte%dos do inconsciente, estruturas aut&nomas na
personalidade.
Persona: Aspectos que o !'( exibe publicamente.
$ombra: Aspectos que o !'( reprime.
!'(: ) a entidade central que torna possvel conhecermos o que at# ento se
encontrava no reino do inconsciente.
A educao pela qual passa o ego, ao longo da vida, vai moldando a sua personaque # aquilo que ele pode exibir publicamente.
*as o que ele fa+ e # reprovado continua sendo feito s escondidas, ou ento #
reprimido.
A sombra # a parte da personalidade que a pessoa no tem dese-o de ser, pois
re%ne todas as suas caractersticas desagradveis, as fraque+as, as foras
mal#ficas, as culpas, complexos e emoes negativas. !la # formada atrav#s do
processo de represso de qualidades que o indivduo no ostenta publicamente.
(s Arqu#tipos so os conte%dos do /nconsciente 0oletivo 1eus2, transmitidos
hereditariamente com a estrutura cerebral. $o sedimentos de experi3ncia
constantemente revividos pela humanidade. (s Arqu#tipos so as formas tpicas de
conceber, vivenciar e reagir, da maneira de se comportar e de sofrer, retratos da
pr4pria vida.
A unio destes 1eus2 chama5se !'(, # a estrutura interna que se manifesta atrav#s
de nossa personalidade.
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6emos a opo de permitir que a nossa ess3ncia 7$!89 se expresse em n4s ou
deixar que a unio de nossos transtornos 7!'(9 nos controle. ( que vai nos a-udar
a discernir nesta escolha # a nossa consci3ncia.
Podemos ver uma dualidade habitando em n4s, ( !'( # multiforme, tem mil caras
e mil mscaras. ( !'( # s ve+es rude, violento, cnico, cruel, impiedoso,
mentiroso, debochado, etc., e outras ve+es mostra5se bom, fino, educado, sincero,
amoroso, carismtico, d4cil, etc
( !'( usa a mscara que mais lhe convier, geralmente # isso o que acontece
conosco, usamos um 1eu2 para atuar com cada pessoa de acordo com as
circunst;ncias, ex: 0om o pai pode sair um 1eu2 amigo para conseguir dinheiro 7por
detrs atua o eu hip4crita9, com a me pode sair um 1eu2 mimado para conseguir
comida 7por detrs atua o eu interesseiro9, com o amigo pode sair o 1eu2 gentil para
fa+er um elogio 7por detrs atua o eu da falsidade9, com a parceira pode sair um 1eu2
vtima para fa+35la sentir culpada por nosso erro 7por detrs atua o eu manipulador9,
etc
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vidas, sendo que na realidade somos guiados por um con-unto de 1eus2 7ego9 que
povoam a nossa mente, por isso, temos que control5los atrav#s do
desenvolvimento da auto5observao e assim evitar cometer os erros que do efeito
ao nosso sofrimento.
( /nconsciente pessoal # a parte formada por conte%dos oriundos da viv3ncia
pessoal do indivduo e que foram esquecidos ou reprimidos.
*as como # possvel ter o conhecer esses 1eus2 - que nos causam tanto dano>
Auto Observao
A primeira prtica que devemos desenvolver para obter a consci3ncia desperta # a
observao de n4s mesmos.
Alcanar a autoconsci3ncia do que acontece em todos os centros do nosso corpo
fsico, 7o intelectual ? relacionado aos nossos pensamentos, o centro emocional ?
responsvel pela manifestao dos sentimentos, o centro instintivo sexual e motor ?
dese-os impulsivos e comportamentos9, # fundamental para reconhecer qual 1eu2
est roubando a consci3ncia do $!8.Analisando as sombras do ego por uma outra 4tica bem simplificada, parecida com o
eneagrama 5, podemos concluir que: a inve-a # o dese-o de possuir o bem alheio= a
ira nasce da frustrao dos dese-os= a gula # um dese-o vora+ associado
necessidade de consumo= a avare+a # o dese-o de reter tudo para si, de possuir
todas as coisas= o orgulho # o dese-o de ser reconhecido, aceito, adorado= a lux%ria
# o dese-o insacivel de pra+eres, da satisfao dos sentidos, atrav#s das
sensaes= e a preguia # o dese-o de nada fa+er.
AR!"#$PO%
( comportamento surge como produto da simbiose entre as variaes da situao
7que inclui o comportamento dos outros9 e as variveis da pessoa 7biopsicossocial9.
A personalidade no # inata e nem apenas # determinada s4 pelo meio, mas sim
fruto das interaes entre os diferentes fatores e variveis.
0ada detalhe do que absorvemos do meio externo # chamado de um 1eu2, so
caractersticas de identidades de outras pessoas agregadas a n4s.
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!ssas caractersticas, estes 1eus2, vo formando arqu#tipos que so estruturas de
expresso e desenvolvimento da psique.
!mbora todos os arqu#tipos possam ser considerados como sistemas din;micosaut&nomos, alguns deles evoluram to profundamente no decorrer da experi3ncia
humana que se pode di+er que so como sistemas separados na personalidade. )
como se existisse diversas pessoas dentro da gente.
( 1eu2 de cada um forma5se atrav#s do seu desenvolvimento e de vrias alteraes
de comportamentos consoante s idades. 6endo influ3ncia no futuro, em
consequ3ncias de conflitos do passado.
6udo o que pensamos e sentimos refletir em nosso aparelho psquico. $e
repetirmos diversas ve+es um mesmo pensamento ou uma mesma emoo,
reforaremos uma estrutura do padro vibrat4rio do que foi pensado, se-a ele alto
7bom9 ou baixo 7ruim9. !stas so as formas5pensamento, ou se-a, as formas
moldadas com o pensamento.
!stes arqu#tipos 7formas5pensamento que utili+am5se de nossa pr4pria intelig3ncia9
podem nos indu+ir a continuar incorrendo nos pensamentos ou emoes que os
originaram, como forma de manuteno de suas exist3ncias.
(s vcios fortes 7lcool, drogas, cigarro9, por exemplo, t3m seus arqu#tipos
caractersticos que tornam a vida do indivduo 1insuportvel2 sem a manuteno do
pra+er oriundo do vcio.
0riamos fortes arqu#tipos que levam5nos a buscar a saciedade de cada dese-o,
portanto o melhor caminho para extingui5lo # remover o que refora ele. Para
algumas pessoas, basta a conscienti+ao para parar, se-a imediatamente ou aos
poucos= mas para a maioria, no.
Para acabar com um arqu#tipo ou com uma forma5pensamento, algum 1eu2 da
personalidade basta no 1aliment5los2, ou se-a, impedir que se manifestem os
pensamentos e emoes ou atitudes que os originaram. Assim comea o estudo das
causas e dos efeitos.
*as existem tamb#m pessoas com fora de vontade suficiente para acabar com
seus arqu#tipos de forma menos brusca, redu+indo a incid3ncia de um vcio at# queo dese-o desaparea por completo. ( melhor m#todo # uma escolha pessoal.
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A maioria de n4s possuem transtornos na personalidade, # o resultado dos
ac%mulos de sofrimentos, decepes e todo tipo de problemas que acontece em
nossa volta. ) quase impossvel no desenvolvermos transtornos, pois nascemos
num lugar que proporciona esse efeito, o que podemos fa+er # evitar a multiplicao
desses desequilbrios.
@uanto mais se repete uma cena ou situao na vida, de origem positiva ou
negativa, fica gravado em nosso subconsciente, que acumulados de formas
desequilibrada, se transformam em defeitos psicol4gicos, arqu#tipos, formas
pensamentos, so como vcios que adquirimos, limitando a consci3ncia de atuar.
Agimos a maior parte do tempo, com esses arqu#tipos e por no termos oconhecimento deles permitimos que nos controlem sufocando assim o nosso $er.
0ada detalhe que manifestamos de um arqu#tipo # chamado de um 1eu2, que pela
diversidade de sua manifestao podemos chamar de 1eus 2, so pensamentos,
sentimentos e hbitos repetitivos, que manifestam involuntariamente do nosso
subconsciente, degenerando e causando sofrimento a n4s e aos que esto # nossa
volta.
Podemos ver a mente como um campo de batalha entre os 1eus2 e a 0onsci3ncia,
usando o pensamento como principal veculo de sua expresso.
!ntra a os conflitos ente o / o !'( e o $"P!8!'(.
(s pensamentos que cru+am a nossa mente so como descargas de energia= A
consci3ncia # a fonte dessa energia. Ao economi+ar a energia da 0onsci3ncia
sentimo5nos mais pr4ximo do nosso estado natural.
Agora # preciso conhecer os 1eus2 destes arqu#tipos que roubam a energia vital denossa 0onsci3ncia.
(s 1eus2
!stes 1eus2 comeam a manifestar em nossos pensamentos, depois em nossas
emoes e em seguida nos far agir de acordo com o grau de intensidade e do
desenvolvimento do 1eu2.
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!x: !m uma famlia, com pais de personalidade superprotetora, uma criana nasce.
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escobrir5se internamente, no # como olhar5se no espelho, como alguns imaginam,
# conhecer o que reside em nosso ntimo, exatamente aquilo que, muitas das ve+es,
queremos esconder.
!m pequenos detalhes do dia5a5dia, com uma simples observao, # possvel
identificar o reflexo do nosso interior atrav#s das atitudes.
Aos poucos fomos ficando cada ve+ mais fascinados pelas distraes sociais, e com
isso nos distanciando cada ve+ mais de nosso ser interno. @uando mais distantes do
real em n4s mais desarmoni+ados ficamos.
( Autoconhecimento tem como ob-etivo fa+er uma busca interna de reconhecimento
da personalidade 7hbitos, condutas e defeitos9 e lapid5la at# chegar a nossa
verdadeira ess3ncia 7o real ser9, de forma que possamos compreender a exist3ncia,
ver e entender sua posio no universo e voc3 como parte desse universo. (
Autoconhecimento nos a-uda a identificar nossos recursos internos para resolver as
questes externas. A-uda a adquirir ferramentas para restabelecer a harmonia
integral do ser.
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acharmos melhores do que os outros= cedo ou tarde, acharemos que - somos isso
ou aquilo. !nto, o auto5conhecimento ser limitado.
!, autoconhecer sem cultivar das virtudes deixaremos de priori+ar o equilbriointerno.
Precisamos criar condies para que, o $er /nterior, se manifeste. *as temos que
cuidar com o que pretendemos eliminar de n4s, para no corrermos o risco de
eliminar o melhor que tnhamos dentro de n4s.
!m um indivduo sem autoconhecimento, as virtudes no podem ser expressas de
forma verdadeira. 0aridades so feitas com segundas intenes. ( amor se
confunde com posse, obrigaes, deveres, e # capa+ at# de fa+er sofrer outras
pessoas acreditando que se ama. 6roca5se humildade por arrog;ncia. A lista de
distores # extensa.
e certa maneira, vivemos em aparente equilbrio, estamos acostumados com
nossos defeitos, pois, um defeito compensa o outro.
G medida que vamos transformando nosso estado interno uma virtude ocupa a
lacuna de um estado desa-ustado. !nquanto vamos conhecendo um aspecto de n4soutro aspecto que estava relacionado e que no sabamos poder se manifestar.
Por exemplo, ao diminuirmos o medo, a culpa, a ansiedade e a vergonha,
precisamos cuidar para que no passemos a agir com descaso, desrespeito,
indiferena, despre+o, desateno, desd#m, desleixo, desma+elo, imprud3ncia,
estupide+, vulgaridade. Hogo, ao diminuirmos o medo, a culpa, a ansiedade e a
vergonha, precisamos desenvolver, simultaneamente, coragem, ousadia, fora,
verdade, simplicidade, sinceridade, humildade, honestidade, mas, acima de tudo, a
consci3ncia e o amor.
(s defeitos a serem eliminados so aqueles que nos incomodam, que nos
atrapalham, os que percebemos, no s4 os defeitos que os outros v3em em n4s,
no s4 aquilo que os outros di+em que est errado em n4s, pois muitas ve+es essas
falhas apontadas no passam de pro-ees, inverses de valores, distores.
evemos olhar para n4s com os pr4prios olhos e no com os olhos dos outros.
$e no cedemos facilmente vontade dos outros, nos rotulam de teimosos. $e nos
colocamos abaixo de terceiros, nos rotulam de modestos. !, se os favorecemos nos
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chamam de -ustos.