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    Ego - Personalidade - Arqutipos - Autoconhecimento

    EGO

    Aprofundaremos nosso estudo sobre a estrutura da psique humana. Para isso,

    vamos recordar em resumo alguns conceitos que foram abordados nos artigos

    anteriores para facilitar o entendimento da nossa personalidade.

    Personalidade: Veculo de expresso das informaes biopsicossociais.

    !us: !stados "niversais, expresso das caractersticas dos arqu#tipos.

    Arqu#tipos: $o os conte%dos do inconsciente, estruturas aut&nomas na

    personalidade.

    Persona: Aspectos que o !'( exibe publicamente.

    $ombra: Aspectos que o !'( reprime.

    !'(: ) a entidade central que torna possvel conhecermos o que at# ento se

    encontrava no reino do inconsciente.

    A educao pela qual passa o ego, ao longo da vida, vai moldando a sua personaque # aquilo que ele pode exibir publicamente.

    *as o que ele fa+ e # reprovado continua sendo feito s escondidas, ou ento #

    reprimido.

    A sombra # a parte da personalidade que a pessoa no tem dese-o de ser, pois

    re%ne todas as suas caractersticas desagradveis, as fraque+as, as foras

    mal#ficas, as culpas, complexos e emoes negativas. !la # formada atrav#s do

    processo de represso de qualidades que o indivduo no ostenta publicamente.

    (s Arqu#tipos so os conte%dos do /nconsciente 0oletivo 1eus2, transmitidos

    hereditariamente com a estrutura cerebral. $o sedimentos de experi3ncia

    constantemente revividos pela humanidade. (s Arqu#tipos so as formas tpicas de

    conceber, vivenciar e reagir, da maneira de se comportar e de sofrer, retratos da

    pr4pria vida.

    A unio destes 1eus2 chama5se !'(, # a estrutura interna que se manifesta atrav#s

    de nossa personalidade.

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    6emos a opo de permitir que a nossa ess3ncia 7$!89 se expresse em n4s ou

    deixar que a unio de nossos transtornos 7!'(9 nos controle. ( que vai nos a-udar

    a discernir nesta escolha # a nossa consci3ncia.

    Podemos ver uma dualidade habitando em n4s, ( !'( # multiforme, tem mil caras

    e mil mscaras. ( !'( # s ve+es rude, violento, cnico, cruel, impiedoso,

    mentiroso, debochado, etc., e outras ve+es mostra5se bom, fino, educado, sincero,

    amoroso, carismtico, d4cil, etc

    ( !'( usa a mscara que mais lhe convier, geralmente # isso o que acontece

    conosco, usamos um 1eu2 para atuar com cada pessoa de acordo com as

    circunst;ncias, ex: 0om o pai pode sair um 1eu2 amigo para conseguir dinheiro 7por

    detrs atua o eu hip4crita9, com a me pode sair um 1eu2 mimado para conseguir

    comida 7por detrs atua o eu interesseiro9, com o amigo pode sair o 1eu2 gentil para

    fa+er um elogio 7por detrs atua o eu da falsidade9, com a parceira pode sair um 1eu2

    vtima para fa+35la sentir culpada por nosso erro 7por detrs atua o eu manipulador9,

    etc

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    vidas, sendo que na realidade somos guiados por um con-unto de 1eus2 7ego9 que

    povoam a nossa mente, por isso, temos que control5los atrav#s do

    desenvolvimento da auto5observao e assim evitar cometer os erros que do efeito

    ao nosso sofrimento.

    ( /nconsciente pessoal # a parte formada por conte%dos oriundos da viv3ncia

    pessoal do indivduo e que foram esquecidos ou reprimidos.

    *as como # possvel ter o conhecer esses 1eus2 - que nos causam tanto dano>

    Auto Observao

    A primeira prtica que devemos desenvolver para obter a consci3ncia desperta # a

    observao de n4s mesmos.

    Alcanar a autoconsci3ncia do que acontece em todos os centros do nosso corpo

    fsico, 7o intelectual ? relacionado aos nossos pensamentos, o centro emocional ?

    responsvel pela manifestao dos sentimentos, o centro instintivo sexual e motor ?

    dese-os impulsivos e comportamentos9, # fundamental para reconhecer qual 1eu2

    est roubando a consci3ncia do $!8.Analisando as sombras do ego por uma outra 4tica bem simplificada, parecida com o

    eneagrama 5, podemos concluir que: a inve-a # o dese-o de possuir o bem alheio= a

    ira nasce da frustrao dos dese-os= a gula # um dese-o vora+ associado

    necessidade de consumo= a avare+a # o dese-o de reter tudo para si, de possuir

    todas as coisas= o orgulho # o dese-o de ser reconhecido, aceito, adorado= a lux%ria

    # o dese-o insacivel de pra+eres, da satisfao dos sentidos, atrav#s das

    sensaes= e a preguia # o dese-o de nada fa+er.

    AR!"#$PO%

    ( comportamento surge como produto da simbiose entre as variaes da situao

    7que inclui o comportamento dos outros9 e as variveis da pessoa 7biopsicossocial9.

    A personalidade no # inata e nem apenas # determinada s4 pelo meio, mas sim

    fruto das interaes entre os diferentes fatores e variveis.

    0ada detalhe do que absorvemos do meio externo # chamado de um 1eu2, so

    caractersticas de identidades de outras pessoas agregadas a n4s.

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    !ssas caractersticas, estes 1eus2, vo formando arqu#tipos que so estruturas de

    expresso e desenvolvimento da psique.

    !mbora todos os arqu#tipos possam ser considerados como sistemas din;micosaut&nomos, alguns deles evoluram to profundamente no decorrer da experi3ncia

    humana que se pode di+er que so como sistemas separados na personalidade. )

    como se existisse diversas pessoas dentro da gente.

    ( 1eu2 de cada um forma5se atrav#s do seu desenvolvimento e de vrias alteraes

    de comportamentos consoante s idades. 6endo influ3ncia no futuro, em

    consequ3ncias de conflitos do passado.

    6udo o que pensamos e sentimos refletir em nosso aparelho psquico. $e

    repetirmos diversas ve+es um mesmo pensamento ou uma mesma emoo,

    reforaremos uma estrutura do padro vibrat4rio do que foi pensado, se-a ele alto

    7bom9 ou baixo 7ruim9. !stas so as formas5pensamento, ou se-a, as formas

    moldadas com o pensamento.

    !stes arqu#tipos 7formas5pensamento que utili+am5se de nossa pr4pria intelig3ncia9

    podem nos indu+ir a continuar incorrendo nos pensamentos ou emoes que os

    originaram, como forma de manuteno de suas exist3ncias.

    (s vcios fortes 7lcool, drogas, cigarro9, por exemplo, t3m seus arqu#tipos

    caractersticos que tornam a vida do indivduo 1insuportvel2 sem a manuteno do

    pra+er oriundo do vcio.

    0riamos fortes arqu#tipos que levam5nos a buscar a saciedade de cada dese-o,

    portanto o melhor caminho para extingui5lo # remover o que refora ele. Para

    algumas pessoas, basta a conscienti+ao para parar, se-a imediatamente ou aos

    poucos= mas para a maioria, no.

    Para acabar com um arqu#tipo ou com uma forma5pensamento, algum 1eu2 da

    personalidade basta no 1aliment5los2, ou se-a, impedir que se manifestem os

    pensamentos e emoes ou atitudes que os originaram. Assim comea o estudo das

    causas e dos efeitos.

    *as existem tamb#m pessoas com fora de vontade suficiente para acabar com

    seus arqu#tipos de forma menos brusca, redu+indo a incid3ncia de um vcio at# queo dese-o desaparea por completo. ( melhor m#todo # uma escolha pessoal.

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    A maioria de n4s possuem transtornos na personalidade, # o resultado dos

    ac%mulos de sofrimentos, decepes e todo tipo de problemas que acontece em

    nossa volta. ) quase impossvel no desenvolvermos transtornos, pois nascemos

    num lugar que proporciona esse efeito, o que podemos fa+er # evitar a multiplicao

    desses desequilbrios.

    @uanto mais se repete uma cena ou situao na vida, de origem positiva ou

    negativa, fica gravado em nosso subconsciente, que acumulados de formas

    desequilibrada, se transformam em defeitos psicol4gicos, arqu#tipos, formas

    pensamentos, so como vcios que adquirimos, limitando a consci3ncia de atuar.

    Agimos a maior parte do tempo, com esses arqu#tipos e por no termos oconhecimento deles permitimos que nos controlem sufocando assim o nosso $er.

    0ada detalhe que manifestamos de um arqu#tipo # chamado de um 1eu2, que pela

    diversidade de sua manifestao podemos chamar de 1eus 2, so pensamentos,

    sentimentos e hbitos repetitivos, que manifestam involuntariamente do nosso

    subconsciente, degenerando e causando sofrimento a n4s e aos que esto # nossa

    volta.

    Podemos ver a mente como um campo de batalha entre os 1eus2 e a 0onsci3ncia,

    usando o pensamento como principal veculo de sua expresso.

    !ntra a os conflitos ente o / o !'( e o $"P!8!'(.

    (s pensamentos que cru+am a nossa mente so como descargas de energia= A

    consci3ncia # a fonte dessa energia. Ao economi+ar a energia da 0onsci3ncia

    sentimo5nos mais pr4ximo do nosso estado natural.

    Agora # preciso conhecer os 1eus2 destes arqu#tipos que roubam a energia vital denossa 0onsci3ncia.

    (s 1eus2

    !stes 1eus2 comeam a manifestar em nossos pensamentos, depois em nossas

    emoes e em seguida nos far agir de acordo com o grau de intensidade e do

    desenvolvimento do 1eu2.

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    !x: !m uma famlia, com pais de personalidade superprotetora, uma criana nasce.

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    escobrir5se internamente, no # como olhar5se no espelho, como alguns imaginam,

    # conhecer o que reside em nosso ntimo, exatamente aquilo que, muitas das ve+es,

    queremos esconder.

    !m pequenos detalhes do dia5a5dia, com uma simples observao, # possvel

    identificar o reflexo do nosso interior atrav#s das atitudes.

    Aos poucos fomos ficando cada ve+ mais fascinados pelas distraes sociais, e com

    isso nos distanciando cada ve+ mais de nosso ser interno. @uando mais distantes do

    real em n4s mais desarmoni+ados ficamos.

    ( Autoconhecimento tem como ob-etivo fa+er uma busca interna de reconhecimento

    da personalidade 7hbitos, condutas e defeitos9 e lapid5la at# chegar a nossa

    verdadeira ess3ncia 7o real ser9, de forma que possamos compreender a exist3ncia,

    ver e entender sua posio no universo e voc3 como parte desse universo. (

    Autoconhecimento nos a-uda a identificar nossos recursos internos para resolver as

    questes externas. A-uda a adquirir ferramentas para restabelecer a harmonia

    integral do ser.

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    acharmos melhores do que os outros= cedo ou tarde, acharemos que - somos isso

    ou aquilo. !nto, o auto5conhecimento ser limitado.

    !, autoconhecer sem cultivar das virtudes deixaremos de priori+ar o equilbriointerno.

    Precisamos criar condies para que, o $er /nterior, se manifeste. *as temos que

    cuidar com o que pretendemos eliminar de n4s, para no corrermos o risco de

    eliminar o melhor que tnhamos dentro de n4s.

    !m um indivduo sem autoconhecimento, as virtudes no podem ser expressas de

    forma verdadeira. 0aridades so feitas com segundas intenes. ( amor se

    confunde com posse, obrigaes, deveres, e # capa+ at# de fa+er sofrer outras

    pessoas acreditando que se ama. 6roca5se humildade por arrog;ncia. A lista de

    distores # extensa.

    e certa maneira, vivemos em aparente equilbrio, estamos acostumados com

    nossos defeitos, pois, um defeito compensa o outro.

    G medida que vamos transformando nosso estado interno uma virtude ocupa a

    lacuna de um estado desa-ustado. !nquanto vamos conhecendo um aspecto de n4soutro aspecto que estava relacionado e que no sabamos poder se manifestar.

    Por exemplo, ao diminuirmos o medo, a culpa, a ansiedade e a vergonha,

    precisamos cuidar para que no passemos a agir com descaso, desrespeito,

    indiferena, despre+o, desateno, desd#m, desleixo, desma+elo, imprud3ncia,

    estupide+, vulgaridade. Hogo, ao diminuirmos o medo, a culpa, a ansiedade e a

    vergonha, precisamos desenvolver, simultaneamente, coragem, ousadia, fora,

    verdade, simplicidade, sinceridade, humildade, honestidade, mas, acima de tudo, a

    consci3ncia e o amor.

    (s defeitos a serem eliminados so aqueles que nos incomodam, que nos

    atrapalham, os que percebemos, no s4 os defeitos que os outros v3em em n4s,

    no s4 aquilo que os outros di+em que est errado em n4s, pois muitas ve+es essas

    falhas apontadas no passam de pro-ees, inverses de valores, distores.

    evemos olhar para n4s com os pr4prios olhos e no com os olhos dos outros.

    $e no cedemos facilmente vontade dos outros, nos rotulam de teimosos. $e nos

    colocamos abaixo de terceiros, nos rotulam de modestos. !, se os favorecemos nos

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    chamam de -ustos.