Educação Física

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Educação Física – Professora: Edjane Pimentel A obesidade é uma condição clínica caracterizada pelo excesso de gordura no organismo, dificultando o bom funcionamento do mesmo. Quando um indivíduo ingere alimentos, o organismo retira dele as calorias essenciais para a obtenção de energia, mas quando essas calorias são ingeridas em excesso, o organismo não consegue queimá-las e então as acumula. Classificação do IMC: Menor que 18,5 Abaixo do peso Entre 18,5 e 24,9 - Peso normal Entre 25 e 29,9 - Sobrepeso (acima do peso desejado) Igual ou acima de 30 - Obesidade. Cálculo do IMC: IMC=peso (kg) / altura (m) x altura (m) Exemplo: João tem 83 kg e sua altura é 1,75 m Altura x altura = 1,75 x 1,75 = 3.0625 IMC = 83 divididos por 3,0625 = 27,10 O resultado de 27,10 de IMC indica que João está acima do peso desejado (sobrepeso). Existem especialistas que associam a obesidade a problemas psicológicos, comportamentais, metabólicos e ainda a fatores genéticos. Independente da origem, a obesidade deve ser tratada, pois acarreta inúmeras doenças cardiovasculares, entre outras. A obesidade pode ser classificada como generalizada quando todo o organismo apresenta grande quantidade de gordura; androide, quando o organismo toma forma de uma maçã; e ginecoide, quando o organismo acumula mais gordura na região próxima aos quadris. Nesse estágio, a perda de peso é um fator muito importante e difícil de conseguir. Para isso, o obeso deve passar por um tratamento específico com especialistas no assunto, para que o tratamento seja feito da melhor maneira, prevendo, além da perda de peso, a manutenção em longo prazo do organismo, ou seja, promovendo formas de impedir que o indivíduo ganhe peso novamente. Tratamento de Obesidade Como a obesidade é provocada por uma ingestão de energia que supera o gasto do organismo, a forma mais simples de tratamento é a adoção de um estilo de vida mais saudável, com menor

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Educação Física – Professora: Edjane Pimentel

A obesidade é uma condição clínica caracterizada pelo excesso de gordura no

organismo, dificultando o bom funcionamento do mesmo. Quando um indivíduo ingere

alimentos, o organismo retira dele as calorias essenciais para a obtenção de energia,

mas quando essas calorias são ingeridas em excesso, o organismo não consegue

queimá-las e então as acumula.

Classificação do IMC:

Menor que 18,5 Abaixo do peso Entre 18,5 e 24,9 - Peso normal Entre 25 e 29,9 - Sobrepeso (acima do peso desejado) Igual ou acima de 30 - Obesidade.

Cálculo do IMC:

IMC=peso (kg) / altura (m) x altura (m) Exemplo: João tem 83 kg e sua altura é 1,75 m Altura x altura = 1,75 x 1,75 = 3.0625 IMC = 83 divididos por 3,0625 = 27,10 O resultado de 27,10 de IMC indica que João está acima do peso desejado

(sobrepeso). Existem especialistas que associam a obesidade a problemas psicológicos, comportamentais, metabólicos e ainda a fatores genéticos. Independente da origem, a obesidade deve ser tratada, pois acarreta inúmeras doenças cardiovasculares, entre outras. A obesidade pode ser classificada como generalizada quando todo o organismo apresenta grande quantidade de gordura; androide, quando o organismo toma forma de uma maçã; e ginecoide, quando o organismo acumula mais gordura na região próxima aos quadris. Nesse estágio, a perda de peso é um fator muito importante e difícil de conseguir. Para isso, o obeso deve passar por um tratamento específico com especialistas no assunto, para que o tratamento seja feito da melhor maneira, prevendo, além da perda de peso, a manutenção em longo prazo do organismo, ou seja, promovendo formas de impedir que o indivíduo ganhe peso novamente.

Tratamento de Obesidade Como a obesidade é provocada por uma ingestão de energia que supera o gasto do

organismo, a forma mais simples de tratamento é a adoção de um estilo de vida mais

saudável, com menor ingestão de calorias e aumento das atividades físicas. Essa

mudança não só provoca redução de peso e reversão da obesidade, como facilita a

manutenção do quadro saudável.

Medicamentos A utilização de medicamentos contribui de forma modesta e

temporária no caso da obesidade, e nunca devem ser usados como única forma de

tratamento. Boa parte das substâncias usadas atuam no cérebro e podem provocar

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reações adversas graves, como: nervosismo, insônia, aumento da pressão sanguínea,

batimentos cardíacos acelerados, boca seca e intestino preso. Um dos riscos mais

preocupantes dos remédios para obesidade é o de se tornar dependente. Por isso, o

tratamento medicamentoso da obesidade deve ser acompanhado com rigor e restrito a

alguns tipos de pacientes.

Cirurgia bariátrica

Pessoas com obesidade mórbida e comorbidades, como diabetes   e hipertensão,

podem optar por fazer a cirurgia de redução de estômago para controlar o peso e sair

da obesidade. Existem quatro técnicas diferentes de cirurgia bariátrica para obesidade

reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM): Banda Gástrica Ajustável,

Gastrectomia Vertical, Bypass Gástrico e Derivação Bileopancreática. A escolha da

cirurgia dependerá do quadro do paciente, do grau de obesidade e das doenças

relacionadas.

Educação nutricional

A cultura de um povo pode determinar a adoção de um padrão alimentar particular, incluindo suas crenças e tabus. Uma vez instalado o padrão alimentar, talvez seja impossível modificá-lo, individualmente, principalmente para pessoas adultas. 

1. Coma diversos tipos de alimentos em, pelo menos, três refeições diárias: café da manhã, almoço e jantar

2. Use alimentos locais, tais como arroz, feijão, farinhas, pão e leite, como base de suas refeições

3. Coma sempre frutas e verduras da época

4. Use carnes, sal e açúcar, em quantidades moderadas

5. Utilize óleo vegetal no preparo da comida e diminua o consumo de gorduras animais

6. Tome, diariamente, bastante água

7. Prepare sempre a alimentação com bastante higiene

8. Mantenha o seu peso, controlando a ingestão de alimentos e fazendo exercício físico

9. Faça das refeições um encontro agradável

10. Coma melhor e gaste menos

Algumas dificuldades práticas para elaboração ou cumprimento da dieta podem representar as causas para o fracasso da intervenção podendo ser relacionadas com o profissional, paciente e até com o alimento. Entender este contexto é o primeiro passo para tentar diminuir a baixa adesão ou para não colocá-la, em termos simplistas, como a falta de força de vontade do paciente.