Educação especial e biologia possibilidades e perspectivas ii – deficiência auditiva

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“Educação Especial e Biologia: possibilidades e perspectivas II – Deficiência Auditiva” 25 DE ABRIL DE 2014 Professora Rosana Laurino Martins Professora Guaraci Rocha Simplício Professora Fernanda Rezende Pedroza

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“Educação Especial e Biologia: possibilidades e perspectivas II – Deficiência Auditiva”

25 DE ABRIL DE 2014

Professora Rosana Laurino MartinsProfessora Guaraci Rocha Simplício

Professora Fernanda Rezende PedrozaColaboradora Cassia

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Vídeo: “ Cuerdas”

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Objetivos:

• Dar continuidade ao encontro anual de formação sobre a

Educação Inclusiva iniciada em 2013;

• Possibilitar um momento para conhecer melhor e discutir

processo de inclusão, seus desafios, realidades e

possibilidades.

• Abordar a Resolução SE 11/2008 e da Educação Inclusiva

• Refletir e compartilhar estratégias que possam contribuir

com o ensino e a aprendizagem de biologia na deficiência

auditiva.

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Pauta

9h

• Acolhimento: filme “Cuerdas”

• Apresentação da equipe de formadores e professores

• Aspectos gerais da educação inclusiva: legislação, registros, informações e recursos

• Conhecendo melhor a Deficiência Auditiva

• Relato de experiência: Cássia

• Almoço

• Vídeo Sueli Segalla

• Adaptações curriculares na DA

• Estudo de caso: “Refletindo sobre possibilidades de trabalho com a deficiência auditiva em sala de aula”.

16h Avaliação

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Da educação especial à Inclusão

Os programas desenvolvidos nessa perspectiva buscam atender apenas aos alunos com necessidades especiais.

Os programas desenvolvidos buscam melhorar as condições de todos os alunos, estendendo-se para todo o corpo educacional.

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Respeito aos diferentes tempos de aprendizagem; NINC – NÚCLEO DE INCLUSÃO EDUCAIONAL Educação para a diversidade sexual e de gênero; Educação nas prisões; Educação para alunos em medidas socioeducativas, privados de

liberdade ou em liberdade assistida; Educação escolar índígena; Educação escolar quilombola; Alunos itinerantes; Alunos imigrantes; EJA – Educação de Jovens e Adultos Educação Especial

Temas da Educação inclusiva

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SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO

Constituições Federais (Art.208,III),e Estaduais;

Estatuto da Criança(ECA,Lei nº8.069);

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional(Lei nº 9.394/96);

Parâmetros Curriculares Nacionais,

Indicação nº70/07;

Deliberação nº68/07 do Conselho Estadual da Educação;

Resolução SE 11/2008,alterada pela Resolução SE nº31/2008.

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Conceito - DEFICIÊNCIA

“Qualquer perda ou anormalidade da estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica".

(OMS, 1980: 35)

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Registros, informações e recursos:

Alunos com necessidades educacionais especiais na PRODESP,

nomenclaturas e siglas - lista piloto:

Deficiências: DI – DA (Su/L ou Su/Se) – DV – Fis_outras

Transtorno Global do Desenvolvimento: Aut-clas / S.Asperger / S.

Rett

Altas habilidades

Interlocutor

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ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

Classe regida por professor especializado;

Salas de Recurso: atendimento no contraturno com professor

especializado;

Itinerância;

Educação para o trabalho;

Classes hospitalares;

Oferece suportes para o aluno: materiais adaptados, professor

interlocutor e cuidador;

Cursos on line: Libras on line e Inglês on line

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Serviço de Apoio Pedagógico Especializado(SAPEs)

Salas de Recurso: professor especializado; atendimentos individuais ou pequenos grupos Atende até 3 turmas em horários distintos não ultrapassando a 2

aulas diárias de 50 minutos cada uma. Aluno frequenta período inverso ao da sala comum do EF/EM.

Itinerância: • Projeto com trabalho articulado com os demais profissionais da escola: nº de alunos,justificativa para o atendimento,laudo clínico e/ou pedagógico,plano (informações sobre o local e horários de atendimento,recursos).

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Salas de recursos – DE Jacareí:

Deficiência Intelectual (DI):EE Profª Alcina Moraes Salles,EE Prof Antonio Martins da Silva,EE Profª Darci Lopes,EE Dr João Victor Lamanna,

Deficiência Auditiva (DA):EE Dr Washington Luiz Pereira de Souza,EE Francisco Feliciano Ferreira da Silva,EE Dr João Victor Lamanna,

Deficiência Visual (DV): EE Dr Francisco Gomes da Silva Prado.

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DOCUMENTOS NORMATIVOS da D.A.

LEI Nº10.098,DE 19 DE DEZEMBRO DE 2000. Estabelece normas gerais e critérios

básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou

com mobilidade reduzida. formação de profissionais intérpretes de escrita em braile,

linguagem de sinais e de guias-intérpretes, para facilitar qualquer tipo de comunicação

direta à pessoa portadora de deficiência sensorial e com dificuldade de comunicação.

LEI Nº 10.436, DE 24 DE ABRIL DE 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais -

Libras e dá outras providências. Art. 1o É reconhecida como meio legal de

comunicação e expressão a Língua Brasileira de Sinais - Libras e outros recursos de

expressão a ela associados.

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Foco:Deficiência Auditiva - DA

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DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005 Art. 1o Este Decreto regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril

de 2002, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000.

Art. 2o Para os fins deste Decreto, considera-se pessoa surda aquela que, por ter perda auditiva, compreende e interage com o mundo por meio de experiências visuais, manifestando sua cultura principalmente pelo uso da Língua Brasileira de Sinais - Libras.

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Perda total ou parcial, congênita ou adquirida, da capacidade de compreender a fala por intermédio do ouvido. Manifesta-se como:

Surdez leve/moderada: perda auditiva de até 70 decibéis, que dificulta, mas não impede o individuo de se expressar oralmente, bem como de perceber a voz humana, com ou sem a utilização de um aparelho auditivo; Surdez severa/profunda: perda auditiva acima de 70 decibéis, que impede o indivíduo de entender, com ou sem aparelho auditivo, a voz humana, bem como de adquirir, naturalmente, o código da língua oral.

DEFICIÊNCIA AUDITIVA

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CLASSIFICAÇÃO POR FORMA DE COMUNICAÇÃO

Surdos Oralizados: aqueles que se comunicam utilizando a língua oral e/ou escrita.

Surdos Sinalizados: aqueles que se comunicam utilizando alguma forma de linguagem gestual.

Surdos Bilingues: aqueles que utilizam ambas as formas de comunicação.

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SURDEZ: causas e SURDEZ: causas e consequênciasconsequências

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DEFINIÇÃO

A deficiência auditiva, também conhecida como surdez, consiste na perda parcial ou total da capacidade de ouvir, isto é, um indivíduo que apresente um problema auditivo.

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DEFICIÊNCIA AUDITIVA

NÍVEIS

De 25 a 40 decibéis - surdez leve De 41 a 55 decibéis - surdez

moderada De 56 a 70 decibéis - surdez

acentuada De 71 a 90 decibéis - surdez

severa Acima de 91 decibéis - surdez

profunda

TIPOS

CondutivaCondutiva é causada por um problema localizado no ouvido externo e/ou médio, que tem por função "conduzir" o som até o ouvido interno.

NeurossensorialNeurossensorial ocorre quando há uma lesão no ouvido interno.

MistaMista quando há comprometimento na ação condutiva e neurossensorial.

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CAUSAS da DEFICIÊNCIA AUDITIVA

Pré-Natais: Pré-Natais: no período da gestação, através da mãe:

o Hereditariedadeo Consanguinidade e fator RHo Rubéola, sífilis, citomegalovírus,

toxoplasmose, herpeso Ingestão de remédios ototóxicoso Ingestão de drogas ou alcoolismo

maternoo Desnutrição, subnutriçãoo Pressão alta, diabetes, radiação

Peri-Natais: Peri-Natais: no momento do partoo Pré-maturidade, anóxia, fórcepso Infecção hospitalar

Pós-Natais:Pós-Natais: após o nascimentoo Meningite, sarampo, caxumbao Remédios ototóxicos em excesso ou

sem orientação médicao Sífilis adquiridao Traumatismo cranianoo Exposição contínua à ruídos ou sons

muito alto

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Como funciona o ouvido?

Vídeo: https://mail.google.com/mail/#inbox/145716634286fe4c?projector=1

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AUDIOGRAMA e CURVA AUDIOMÉTRICA

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DEFICIÊNCIA AUDITIVA X SURDEZ

A surdez, é de origem congênita, ou seja, nasce surdo. Por consequência, surge uma série de dificuldades na aquisição da linguagem e no desenvolvimento da comunicação.

A deficiência auditiva é um déficit adquirido, ou seja, é quando se nasce com uma audição perfeita e que, devido a lesões ou doenças, a perde.

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DIAGNÓSTICO PRECOCEDIAGNÓSTICO PRECOCE

PREVENÇÃOPREVENÇÃO

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Relato de experiência - Cássia

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Almoço 12h às 13h

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“O Contexto da Interpretação e da Libras na Escola”Encontro de formação para PCNP de educação especial e professor interlocutor.

Vídeo: Relato de vida da profa. Sueli Segalla. Professora, atriz, diretora de teatro, roteirista e escritora.

Coordena o Departamento de libras no Centro Universitário Uni Sant’ Anna.

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ORIENTAÇÕES PARA TRABALHAR COM D.A. Resolução SE - 38, de 19-6-2009 – INTERLOCUTOR

Admissão de docentes com qualificação na Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS, nas escolas da rede estadual de ensino.

Alerte-o para que mantenha sempre a atenção voltada para o interlocutor.

Sempre fale de frente para o aluno. Facilite a compreensão da mensagem, utilizando sinais, gestos, figuras,

etc. Evite movimentos bruscos de cabeça, de corpo e o uso de objetos e

detalhes obstrutivos. Forneça informações sobre as atividades realizadas por escrito. Informe sempre que houver mudança de atividades.

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“Adaptações Curriculares é um conjunto de modificações que se realizam nos

objetivos,conteúdos,critérios e procedimentos de avaliação,atividades e metodologias para atender

as diferenças individuais dos alunos (HERDERO,2007,p 3)

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Adaptação curricular está fundamentada em quatro critérios básicos:

1- O que o aluno deve aprender?2- Como e quando aprender?3- Que formas de organização do ensino são

mais eficientes no processo de aprendizagem?4- O que, como e quando avaliar o aluno?

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ADAPTAÇÃO CURRICULAR

Legislações que amparam a adaptação curricular

Constituição da República Federativa do Brasil – 1998LDB – Lei nº 934,de 20 de dezembro de1996Deliberação CEE nº 68/2007Resolução SE 11,2008 alterada pela Resolução SE 31,2008

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Habilidades e Competências avaliadas e a própria Secretaria institui as Matrizes de Referência para o SARESP seguindo uma organização na perspectiva Piagetiana distribuídos em 3 grupos.

GI – Esquemas presentativos: observar, identificarG II – esquemas procedimentais: realizar, classificar

G III – esquemas operatórios: compreender, analisar, julgar

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Oliveira, Leite 2000 pesquisadora da UNESP cita: “adaptações curriculares não

é um processo individual envolvendo apenas o professor da sala regular, o

educando e o professor especializado fazem parte de um processo coletivo em

3 níveis:

Adequações curriculares da escola (projeto político pedagógico);

Adequações curriculares de aula (conjunto de ajustes nos diferentes

elementos da proposta curricular) PCNs, objetivos, estratégias, conteúdos;

Adequações individuais (defasagem idade/série, conteúdo)

fazer adaptação para que o aluno atinja dentro de seu ritmo,estilo de

aprendizagem e temporalidade(Oliveira, Leite,2000,p15e 16).

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“Aprendizagem e ensino se diferenciam(correspondem as ações diferentes, mas ao mesmo tempo se integram como

partes de um mesmo todo”(São Paulo,Caderno do Gestor,v2,2008,p 16);

Modificar a atividade desde que não descaracterize o conteúdo

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Você recebeu um aluno com deficiência auditiva/surdo no ensino médio. Ele tem 17 anos, está matriculado na 1ª série, é pouco oralizado e não alfabetizado.

1- Quais são as possíveis causas que levaram esse aluno a chegarem no ensino médio não alfabetizado?

2- Que estratégias de trabalho na sua aula e também outros recursos vocês poderiam propor para auxiliar este aluno a dar continuidade dos estudos?

Estudo de Caso – grupo 8 pessoas