EDUCAÇÃO & DITADURA DE 64

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1. EDUCAO & DITADURA DE 64 MATEMTICA/SUBCASO UFPA Tese Geral: A DITADURA CRIOU MTODOS, PARMETROS E MENTALIDADE SOCIAL PARA SE FINGINDO DE MORTA CONTINUAR VIVA, FICANDO VISVEIS ATRAVS DA FORMA EM MATEMTICA A mudana do gosto geral tem muito mais importncia do que o das opinies. As opinies, com as suas provas, refutaes, e toda a mascarada intelectual que as acompanha, so apenas os sintomas de uma mudana do gosto, e no, certamente que no, aquilo por que so ainda geralmente consideras: as causas dessa mudana do gosto. Como que vai se mudando o gosto geral? Devido ao fato de particulares pessoas poderosas, e influentes, pronunciarem o seu hoc est ridiculum, hoc est absurdum (isto ridculo, isto absurdo), quer dizer, o veredicto dos seus gostos e desgostos, e os impondo com tirania: submetem assim muitas pessoas a uma obrigao que, pouco a pouco, se torna um hbito para um pblico ainda maior, e finalmente uma necessidade para todos. Nietzsche, F. (1884 - 1900), A Gaia Cincia POR NASCIMENTO, J. B. ICEN/MAT/UFPA, http://lattes.cnpq.br/5423496151598527 http://www.ufpa.br/beiradorio/novo/index.php/leia-tambem/124-edicao-93-- abril/1189-novo-olhar-sobre-a-matematica E-mail: [email protected], [email protected], mar/14 EM LEMBRANA DOS ESTUDANTES PARAENSES ASSASSINADOS PELA DITADURA DE 64: CSAR MORAES LEITE (em 10/03/1980, bloco Fb/UFPA) [80-81] EDSON LUIZ LIMA SOUTO (Belm, 24/02//1950, RJ, 28/03/1968) [82] 2. VERSO PARA DIVULGAO, SEM REVISO TCNICA E FONTE DE FINANCIAMENTO APRESENTAO Dentro do ngulo diedro da parede Augusto do Anjos (1884-1914) Atualmente no Brasil qualquer reflexo em educao, o ponto de vista aqui pblica e citado no pessoal, mas pela funo pblica, fica presa entre no ter havido antes do golpe de 64 projeto nacional de valor consistente e o escrnio que supor ditadura ter condies disto, pois esta s pode promover treinamento tcnico e adestrar. Enquanto treinamento tcnico, com poucas excees, esvai-se com evoluo tecnolgica e social., adestramento enraza, cria gostos, valores ticos, cultura, desenvolve mtodos e parmetros, com os quais podem marginalizar socialmente quem no se disponha aceit-los, cassar direitos e degradar valores humanos, cuja componente mais forte sua tendncia evolutiva no sentido mais profundo da mediocridade e da torpeza com aes pblicas. Esses tpicos permearo minhas abordagens, uma vez que os fatores implantados pela ditadura, quando j se tinha base social absurdamente desigual e racista, nunca foram questionados e reorientados em funo da dita redemocratizao, dado que, passados mais de trs dcadas sobram elementos mostrando essa ter sido muito parte de uma orquestrao fajuta. Portanto, a tese geral : A DITADURA CRIOU MTODOS, PARMETROS E MENTALIDADE SOCIAL PARA SE FINGINDO DE MORTA CONTINUAR VIVA, FICANDO VISVEIS ATRAVS DA FORMA EM MATEMTICA No obstante haver outras contribuies, quase nada conseguiria sem que o conjunto das universidades pblicas no houvesse sido cooptado, porquanto, servindo de instrumental que manteria educao presa em torturantes pores. E no se espera haver documentos disto, quase todos sumiram, foram para inconfessos arquivos particulares ou lixo. Alm disto, do que mais interessa discorrer, mentalidade, coisa que se guarda na mente, evita-se ao mximo constar em papel; REGULAMENTO GERAL era pblico, sigilosas eram interpretaes e orientaes dadas pelo conselho do general-reitor. Era s agente-aluno que reitor-general autorizava usar capanga com arma em sala de aula? 3. Portanto, hiptese central, universidade pblica o cerne na construo e formatao da mentalidade social tanto pela prtica quando pela omisso de no referenciar do que se distancia e contrape. E a sua pequenez de sempre, atualmente cerca de 15% das matrculas em graduao, fazendo-a transparecer inofensiva, a maior fonte do seu veneno mais letal. Pois, rede privada alm de apenas imit-la, quando lucrativo, no pode ir contra o status quo, pois subsdios e outros fatores fazem essa at mais dependente do governo. Sendo em tudo docncia o vetor preponderante para que repercuta inexoravelmente no social e no tempo. Portanto, formao docente literalmente a chave mestra, realiza de imediato e potencializa tudo para alm dos horizontes visveis em condies de no futuro. Por isso, fica possvel at mesmo o que tenha na parte mais profunda da ditadura colocado sua vida em risco ou se projetado como oposio, no presente atuar de forma a ser uma esplendorosa deferncia aos seus algozes. No obstante tais possam defender que no agiu por transmutao da sua mentalidade, mas obrigao do cargo, porquanto, tambm tese aqui: ESTRUTURAES DE UNIVERSIDADE PBLICA CONTINUAM FUNCIONANDO DENTRO DOS MESMOS PROCESSOS E PARMETROS DA DITADURA. Quais so todas? O inegvel que essa captura pela ditatura amplia-se com o processo de ingresso na docncia. Portanto, deixo claro que j havia dentro docente ideologicamente dando suporte a golpe, de ambos os lados. E conseguiram at modificar funes docentes, dado que, essa precisava funcionar como correia central de transmisso dos saberes entre universidade e o social. Entretanto isso bastante bloqueada na direo social universidade, pois esta impe-se como detentora e fonte nica dos saberes. Eis um dos seus anis dourados, deformar o papel docente, novamente nada que no tivesse, mas agora cravejado com alguns brilhantes pelo seu idlio com a ditadura. Que isso comeou forado, com chantagem, perseguies, expurgos e mortes, fato, mas depois essa conquista se processou pelo seu corao, levando at para que se fizesse discurso apaixonante pela efetivao de todos, mesmo sabendo que alguns entraram apenas por amores de general- reitor. Esses e outros bibels dados pela ditatura essa ainda hoje garbosamente exibe-os e at se enfurecesse na defesa desses; quebrar tais adereos de pblica mais perigoso do que tirar osso da boca de cachorro doido. Colocados alguns desses fatores, serei mais objetivo atravs de aes como se fosse matemtica. Portanto, levantando pontos em que o ensino desta 4. fica afetado e outros em que nada mais faz do que ser instrumento de manuteno de imposturas da ditadura. Sendo necessrio dizer que o conhecimento matemtico de uma importncia que desconheo bem tecnolgico, portanto, capaz de promover emprego e renda, que no seja fruto desse ou de racionalidades desenvolvidas pelo seu ensino. Novamente, a leviandade com que tratou esse, embora parte do geral com educao, contradiz o discurso de construo de um Brasil tecnologicamente desenvolvido, embora o normal seja ditadura priorizar leviandades. Para efeito de alijamento no ingresso ao ensino superior, como historicamente provo universidade pblica ter promovido, Dossi/Vestibulares/ENEM, fundamental, alm de uma formao docente da pior qualidade possvel, falo de propsito institucional, que fatores como livro dito didtico dessa matria que o MEC distribui na rede pblica no passe de rebotalhos. Posto que, qualquer deficincia nesse contedo ter repercusso no teste de ingresso no apenas nas questes dita de matemtica, como ainda em Fsica, qumica, dado que, poucas questes dessas podem ser respondidas sem algumas formulaes da matemtica. Saiba ainda que rede privada quase no sente nada disto por no precisar distanciar-se muito da qualidade da rede pblica, porquanto, maximizar lucro, produzir material prprio, outra fonte de renda, e o que ingressa visando lecionar na rede privada, at por questes de metodologia, estuda o que precisa por fora ou em estgio na rede privada. Deixo claro que algumas vezes farei relato pessoal, mas no por falta de ter ocorrido fatos similares com outros, porm so de frum ntimo, pessoais, dos quais no tenho registro com validade pblica ou autorizao para citar. Com um detalhe: nada fiz para que deliberadamente acontecesse, mas baseado em conhecimento matemtico e no exerccio do direito de opinio, os quais sempre foram os meus nicos poderes. Entretanto, suas resultantes ocorre(ra)m por sistemtica, naturalidade macabra do processo e demanda das estruturas de poder. O exposto mostrar ngulo poliedral de ante da ditadura indo aos prismas atuais, centrado na formao docente em matemtica, cuja percepo do seu fim com a dita redemocratizao ilusria. Assim como, algumas luzes transparecendo ser cura para chagas sociais, como certos cursos de pblicas pelos os interiores, no foram por educao, mas fruto de deslavada politicagem querendo confinar no tempo e no espao um amplo espectro social. Fato esse ampliado por mentalidade desenvolvida na ditadura, dado ser caracterstica dessa a fragmentao, isolamento, do social, em todos os seus aspectos. 5. Isolado, cada indivduo ou grupo ter conhecimento do tanto que lhe for dosado, enquanto conhecimento de fato s tem valor se social e igualmente construdo e amplamente disseminado. Tentado ser mais didtico dividirei esta exposio em tpicos. Em tudo no existe coisa como racismo, posto que, ningum precisa agir objetivamente assim havendo sistemticas legais que produzem isto. Um leve assopro na direo da pobreza mata negros em quantidade capaz de saciar a fome mais premente de racista. E LEVES RUDOS NOS CONFINS DA HISTRIA DA EDUCAO PODEM ESTOURAR TMPANOS NO PRESENTE LEVE PANORAMA EM EDUCAO PBLICA PR-64 E CORRUPES DOS SEUS VALORES Como um rudo de chocalhos Para alm da curva da estrada. Fernando Pessoa (Lisboa, 13/06/1888, 30/11/1935) Educao possui qualificantes que guardam rigidez com a funo maior de sobreviver aos piores infortnios que venham abater at mesmo uma nao. Por isso, ao mesmo tempo que tal rigidez implica haver sem que possa ser violado impunemente, prescinde que seja com o mximo de naturalidade, ficando quase imperceptvel, pois isso ser o seu meio de sobrevivncia. Tal preceito diz que docente quando faz poltica partidria isso tende logo ao fanaticamente partidrio. E entre o prestvel e no em educao, aparentemente, naturalidade seja elo mais visvel. Entretanto, o prestvel dispensa argumento; simplesmente acontece; no precisa de elogio; dispensa muitas leis, etc., enquanto o que no for precisa de uma montanha de argumentos, obviamente falaciosos; elogios descarados, cnicos, alguns at por pura obrigao; de horda que no medir esforos, at promovendo perseguies das mais abjetas; de engendrados pacotes de leis, etc., para que suas verdades prevaleam. O exemplo bem claro: no se faz neste pas estruturalmente por escola pblica quase nada que 6. no seja espelunca. Por bvio, as leis dizem ser escola, mas criar porco nas mesmas condies dificilmente rgos, como Vigilncia Sanitria, e com toda razo, aprovariam. [1-3] Do anterior ao golpe de 64, escolas normalistas so de relevncia educacional, [4], embora mergulhadas no preconceito de gnero, dado que, eram direcionadas para mulheres, em funo de alguns valores destaco dois principais - que essa narrativa mostraro sendo corrompidos, degradados: - O curso era apenas parte de um encontro. Concretamente isso seria na escola, atuando em conjunto no interesse da educao, profissionalmente, portanto, relevando suas vaidades e preservando suas individualidades; e - O diploma era apenas a parte mais simplria, pois o aprender, e verdadeiramente, seria uma constante. Cada aula precisava ser elaborada; tinha que ser diferentemente melhor; tinha que ser inovada. Dois atos politicamente significativos no tema nesse perodo foram O Manifesto dos Pioneiros da Educao Nova, 1932, [5,6], em plena ditadura Vargas, portanto, incuo, e o Manifesto dos Educadores, 1959, [7], motivado pelo fracasso do anterior e compondo uma histria tal qual. Em termos de formao docente em ensino da matemtica, pesquisa quase outra histria, notvel ao empreendida por Benjamin Constant Botelho de Magalhes, 1836-1891, [8-10]. Pois, s o ttulo de trabalho seu, Memria sobre o Tema das Grandezas Negativas (1868), demonstra preocupao com ponto espinhoso, os hoje Problemas de Transposio Didtica, do ensino bsico, como o que leva produto de inteiros negativos ser positivo. E sendo ele um dos Patronos da Repblica era esperado essa ter preocupao com o ensino da matemtica, o que no se registra. H no iderio de Benjamin Constant o preceito de desenvolvimento baseado em educao tornando imprescindvel escolaridade bsica, cujo conceito escola integral, atualmente mais transmutado para ser apenas tempo. Isto , alm dos contedos que formatavam base do desenvolvimento tecnolgico clssico, dava-se o mesmo com os que atendem diversidade humana, tais como: msica, pinturas, esportes, etc. e ainda ofcios tcnicos. Um exemplo disto empreendeu ex-aluno seu, o Paraense Lauro Nina Sodr, (1858-1944), um dos pioneiros paraenses com formao especfica em matemtica, primeiro governador republicano do Par, representante Constituinte eleito pelo Congresso Constituinte do Par, Governador eleito (1916), Senador trs vezes pelo Par e uma pelo Distrito Federal. Sendo 7. histrica longa, [11-13], eis um resumo: inspirou a que ficou conhecida em Belm-Pa por Escola Laura Sodr (Em Moju-Pa h outra com o mesmo nome) seguindo esses parmetros, estruturalmente at com alojamento. Esse foi ao longo do tempo sendo subtrado em funes, espao e em conservao. No comeo deste sculo, funcionando como escola comum, os estudantes foram s ruas em funo de precariedades na conservao do prdio. Foi bolado um plano: fazer outro prdio, colocar placa: Escola Lauro Sodr, [14], deletar seu histrico, reformar o velho prdio e transform-lo em Palcio da Justia, [15], dado que, s a qualidade do piso seria coisa inconveniente para aluno da rede pblica. Pior ainda: ao lado ficou outra escola pblica, estruturalmente espelunca, E. E. Albanizia de Oliveira Lima, e colocaram cerca eletrificada por cima do muro entre os dois prdios. Um pouco mais dantesco: tempos depois, alunos dessa tiveram que ir s ruas, pois estavam querendo, no sei do desfecho, espao da quadra de esporte para fazer estacionamento para o pessoal... da justia. J tinha havido o pior: o prdio fica em avenida das mais movimentadas de Belm, Almirante Barroso, e alm da citada ao lado, h outras escolas pblicas prximas, do mesmo lado e oposto. Havia passarela e a primeira providncia exigida pelos novos inquilinos do prdio do judicirio foi retir-la ou o pior: no cumpriram o seu dever mais elementar: defend-los dessa desgraa. A qual processo, fora diplomao em nvel superior, podemos responsabilizar por concepo to canhestra de Justia? Quais so todos os fracassos semelhantes desse? Que a ditadura tenha aprofundado no surpreende por ser da sua natureza. Como poderia ter se prolongado se essa tivesse de fato sido extirpada? Aviso: no simplrio achar ninho de serpente, todas protegem todos como se fosse seu, essa faz questo at parecer ficar longe disto, visita-o s no estritamente necessrio e no sai desse por onde possa deixar rasto. Ou seja, quais foram todos os reitores-generais, os verdadeiros reitores de pblica durante a ditadura, que comandava via servio de informao? Quais eram todos os seus soldados? Como eram recrutados? Quais eram suas armas? E dos governos antes do Golpe de 64, considerando central nisso educao bsica, nenhum foi superior do ocorrido no de Juscelino Kubitschek. Um resumo denso deste de [16] o seguinte (g.n): 8. O governo deJuscelino Kubitschek ficou consagrado na memria poltica brasileira como um governo democrtico, empenhado em levar o desenvolvimento a todo o territrio nacional. "O Brasil, dizia, estava condenado a ser grande era questo de tempo", escreve Cludio Bojunga no livro JK: o artista do impossvel. Pois intrigante que um governo com esses compromissos democracia e desenvolvimento - tenha desenhado um grandioso Plano de Metas em que a educao ocupava um lugar to subalterno. O setor de educao foi contemplado com apenas 3,4% dos investimentos inicialmente previstos e abrangia uma nica meta. Formao de pessoal tcnico era a meta 30, que prescrevia a orientao da educao para o desenvolvimento e no falava em ensino bsico Portanto, fica visvel que o iderio agora ser possvel desenvolvimento sem educao bsica, pervertendo o que estava proposto, pelo mesmo numa parte, na fundao da Repblica. Assim, esse aviltantemente excludente. Alm disso, dado que foi esse o governo construtor de Braslia, nada disto foi por falta de recursos, sendo uma questo de reflexo, j que essa no obrigada limitar- se ao j consumado, como seria o Brasil hoje se toda essa energia poltica e recurso houvessem sido em favor da educao bsica. E mais: quantas e quais chances semelhantes j foram desperdiadas? Por qu? A construo de Braslia simboliza do que possvel acontecer. Na sua histria pouco aparecer mais de dois com nvel superior, debitando-se o mais a mo de obra de candango. J da corrupo, quem tentou falar disto lanou palavras ao vento, pois citar nmeros num pas de desnumeratizados arriscar passar por tolo. Para politicagem fizeram, mas para uso nas suas construes de poder, chantagem, servindo para que depois se faa at mais e ainda usar isso como justificativa. Porm, o mais forte na construo de Braslia sempre foi concepo ideolgica, porquanto, seus rudos ocorreram no sc, XIX, de que a localizao mais central e vistosa da estrutura era fator de melhoria das aes governamentais. por isso que, em universidade pblica, pesquise, o esforo maior para construo de prdio para reitoria e similares, depois, se sobrar, que ser com sala de aula, quando corrupo nunca espera, pega o que puder o quanto antes e arma o que poder render mais. Um dado de interesse que corrupo, ao contrrio do roubar pura e simplesmente, isso o grande final, sistemtica, cria mtodos e parmetros, 9. portanto, quem alimenta mais processo corrupto no necessariamente tem benefcio imediato, pega algumas migalhas. E o mais til em tudo o que siga os seus parmetros o mais inocentemente possvel, pois, h grandes chances desse pagar realmente por tudo, deixando os demais impunes. Se quiser, faa um estudo para saber quais de fatos pagaram pela roubalheira no caso Sudam, e diversos outros. Seguindo o aqui proposto, vejamos universidade pblica entrando nisso. Note que a construo de Braslia foi fcil naquilo que dependia de mo obra barata. Porm, at o esmero em tudo dizia ao candango que nada disto seria para usufruto dos que tivessem o mesmo nvel de escolaridade do seu. De fato, o proposto j dizia ser para gente com nvel superior, ideologicamente transmutando para ser de raa superior, que poderia factualmente fazer o melhor pelo Brasil. Obviamente, esse no teria salrio do nvel de candango, mesmo que em mrmore importado, ainda se sentiria pisando no inferior ao que mereceria e quantitativamente sequer havia no Brasil tanta gente com diploma de nvel superior para tanto espaos, portanto, muitos estavam sendo construdo para ficarem ociosos por vrias dcadas. Tanta contradio s rende politicamente se o ilgico atuar. E foi o que aconteceu. Pois, em termos de investimento em educao bsica, como se mostrou, o governo JK manteve o sempre historicamente pfio, mas um dos recordistas, no vejo como isso no ser mundial, na criao de universidades pblicas. E como nasceu UFPA , sem exceo, o modelo adotado, como descreve esse trecho de [17], complementado como que h em [18] (g.n): A Universidade do Par foi criada pela Lei n 3.191, de 2 de julho de 1957, sancionada pelo Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, aps cinco anos de tramitao legislativa. Congregou as sete faculdades federais, estaduais e privadas existentes em Belm: Medicina, Direito, Farmcia, Engenharia, Odontologia, Filosofia, Cincias e Letras e Cincias Econmicas, Contbeis e Atuariais. O ilgico comea operar quando deveria ter sido depois de uns anos de construo do campus, j que tramitao de projeto no levanta um tijolo. Vale muito uma pesquisa para saber como curso privado entrou nisto, por quais 10. interesses e custos. Portanto, o feito foi nomear alguns cursos isolados de Universidade Federal do Par. O que consta em [18] um histrico da construo do campus no perodo da ditadura, sendo que alguns desses, como o caso do curso original de medicina, continuam to isolados quanto nessa criao, fev/14. Voltando um pouco, fato, que o fim da Segunda Guerra tinha aberto outra que ficou visvel na diviso do esplio nazista. Qual seja: a guerra tecnolgica. O mundo girava praticamente entre duas opes, sem que houvesse espao intermedirio politicamente razovel, cuja palavra de ordem mais veemente era formao superior. E o menos evidente acontecimento nisso o que se pode chamar de matematizao dos saberes. Ou seja, quase todos os saberes estavam sendo codificados via concepes matemtica, dos mais evidentes, como computador, at fenmenos sociais, espalhada por diversos pontos, porquanto, em diversas formaes. Um ponto pesquisvel dessa matematizao no Brasil so os contedos curriculares do ensino bsico, o cientfico da poca, e de Engenharia, buscando refletir o movimento das polarizaes poltica, quando nesse ponto as duas no se distanciavam muito. Posto que, fora situaes pontuais, no havia, menos ainda nesse nvel, o que se poderia chamar de matemtica americana ou sovitica. Entretanto, no h sinais de nada correspondncia em polticas pblicas de formao docente em matemtica para atender esse incremento. Mais disto em [19] O mais palpvel que esse fenmeno, portanto, contrrio ao logicamente concebvel, forava por formao especfica, dado que, o ensino da matemtica era praticamente feito por engenheiro que autodidaticamente se especializava nos seus contedos. Ou seja, enquanto os contedos nos programas estavam prximos dos dessas potncias, quantitativo e nvel da formao docente em matemtica estavam em praticamente zero. E por mais incrvel que nos possa parecer, ante esse nvel desastroso que estava submetida escola bsica, um problema que comeava ganhar fora poltica, porquanto, agora quase todas as vertentes polticas esto de acordo, o que se passou denominar de Problema dos Excedentes: os que ficavam fora do ensino superior por falta de vagas. Naturalmente, concebia-se que estavam preparados para fazer curso superior, mas excludos por falta de vagas. Um quadro disto consta em [20] (g.n) : O nmero de alunos das universidades brasileiras vinha se 11. expandindo enormemente nos ltimos vinte anos. A partir dos anos 1940, o crescimento da matrcula no ensino superior foi vertiginoso: 152,8%, de 1940 a 1951; 78% de 1951 a 1960, e 57%, de 1960 a 1964. Lembrando que pequeno acrscimo em valores nfimos pode produz percentual imenso. E fica como pesquisa, buscar os dados populacionais da poca, todos esses atuais, e compar-los. Nisso salta aos sentidos o ocorrido de 60 a 64. Nesse tocante, como j disse, o governo JK nada acresce em termos de vagas, fora rearranjos na dimenso das turmas. O caso UFPA at acirra mais quando esse faz festa pomposa no Teatro da Paz em Belm de inaugurao sem qualquer aumento substancial das vagas. [20] nos traz ainda um quadro na vizinhana do golpe de 64 (g.n) Pelos dados do IBGE, quando Jango assume a presidncia, em setembro de 1961, encontra um Brasil com 70.779.352 habitantes, 39,5% de analfabetos, distribudos nas faixas de 15 a 69 anos. Da populao estudantil, 5.775.246 alunos estavam matriculados na rede do ensino primrio, 868.178 no ensino mdio, 93.202 no ensino superior e 2.489 nos cursos de ps- graduao. Esses dados revelam claramente a extenso do afunilamento da estrutura educacional brasileira: menos de 15% da populao estudantil do ensino primrio passava para o ensino mdio; quase 2% da rede primria chegavam ao ensino superior e apenas 0,5% ps-graduao! Nesse contexto ganha intensidade movimentos de educao de base, alfabetizao, centrado em Paulo Freire (19/09/1921-02/05/1997) e talvez o nico fato concreto que ferveu os nimos nas universidades, obviamente dos ainda indecisos, em favor do golpe: medidas administrativas do governo Joo Belchior Marques Goulart (01/03/1919 6/12//1976) impondo universidade pblica absorver excedentes pelo aumento de vagas nos cursos, mas sem que houvesse correspondente contratao docente e aumento nas verbas. De fato, desde sua mais tenra vivncia que universidade pblica brasileira colocara em si 12. um colar de prolas chamado Autonomia Universitria que dificilmente perdoaria a quem ou o qu arranhasse uma s dessa, sem plena anuncia dos seus donos do momento. Mais em acesso ao ensino superior consta em [21-23]. DITADURA DE 64 FAZER PIOR DO QUE SE FEZ EM TEMPO DEMOCRTICO SEMPRE FOI AT O ESPERADO. OS VELHOS DE BRASLIA SE ETERNIZANDO Janta hidrpicos, ri vsceras magras Augusto do Anjos A pregao de que o golpe de 64 foi obra apenas de um bando tresloucados de milicos, porquanto tudo cessaria com a retirada desses, assim como universidade pblica seguiria leito diferente com o simples retorno do reitor-general ao quartel, mentalidade fermentada mais no meio acadmico [24-28]. Por isso pontuei do iderio de Benjamin Constant por ser representante de corrente do meio militar com historicidade de influir nisso. E episdio que merece ateno que quando Deodoro da Fonseca (RS, 05/08/1827 - RJ, 23/08/1892) perpetrou golpe militar, Lauro Sodr foi o nico governador que ofereceu resistncia, cabal e firme. Portanto, fica visvel haver, pelo menos, duas correntes militares diametralmente opostas. At que ponto e 13. como isso evolui at o golpe de 64, desconheo. Porm, a prpria estruturao do golpe, talvez nica no mundo, em que haveria periodicamente eleio entre eles para determinar o que chamariam de Presidente, prova do no consenso em alguns sentidos. Chama ateno o que se tem feito para calar os militares que se opuseram, resistiram, foram perseguidos e mortos pela ditatura, sem haver aderido s ditas esquerdas. Esses quase no sendo objetos de pesquisa e menos ainda de mdia. Para educao todas as vozes interessam, guardam a mesma relevncia, pois o que se quer aprender. E no existe aprendizagem quando j se delimitou a priori o quanto e como se deve saber. Esclareo que, relevante aqui, considero como atentado ao educacional haver escola bsica exclusiva para filhos de militares. Nesse caso, divirjo mais profundamente por ser triste uma criana ir escola usando indumentria e submetida a regimento militar. Ou seja, isso atenta contra o direito elementar da construo de uma Nao que todo ter escolarizao bsica o mais prxima possvel, deixando tais opes a ser feita com liberdade, maturidade e discernimento mais aguado. E em termos de aplicao de recursos pblicos da educao, no mnimo, fica necessrio repensar o dito sistema SS, Senai/Sesc e escolas ditas de aplicao de universidade pblica. Isso no significa defender exclusividade da educao pblica. No sou contra iniciativa privada, apenas misturar isso com o pblico e at o pblico lhe favorecer. Ou seja, rede privada deve pagar imposto como atividade econmica e o sistema pblico no far o que lhe beneficia, dado que, por exemplo, se rede pblica paga uma misria como se fosse salrio docente, no tem nem moral para exigir diferente da rede privada; se poder pblico coloca espelunca como se fosse escola, rede privada pode colocar pardieiro como fosse o mesmo. Para ser mais claro, defendo que um fator mnimo de unio nacional escolarizao bsica, at ensino mdio e formao tcnica deste nvel, qualificada de tal forma que nenhuma estruturao de poder que chegue ao mando do pas tenha como destruir com facilidade, negligenciar e ainda, se for o caso, ter como se proteger. Dado o golpe, um pouco no caso UFPa consta em [29], trs universidades 14. pblicas merecem destaque [30-50]: - UNIVERSIDADE DE SO PAULO USP por ser o maior celeiro intelectual no escaparia de ataque, enquanto por ser Estadual se pensaria isto fosse capaz de posterg-los. Porm, o histrico clarssimo em mostrar antecedentes de processos com carter ideolgico de perseguio, assim como, houve seu prprio golpe, dado j haver processos preparados contra docente e estudante, com votos arregimentados para aprovao nas congregaes e indicando quais seriam os prepostos do servio de informao que cuidariam Portanto, o golpe geral nunca foi orquestrao restrita, mas de altssima densidade social. E, fora UnB, fica indito quem encontrar qualquer universidade pblica que tenha agido diferente. - UNIVERSIDADE DE BRASLIA UnB idealizada por Darcy Ribeiro (26/10/1922 17/02/1997), o qual sempre se posicionou de esquerda, e, contraditoriamente, de extrema serventia elite do poder, sem que tivesse algo de significativo no corpo docente ou na forma de ingresso que se pudesse caracteriz-la por esquerdista. Portanto, somente sua posio estratgica para qualquer manifestao estudantil sustenta tanta determinao de conquist-la pela fora das baionetas. Reproduzo na ntegra texto que consta no portal da UnB. Invases Em 1964, o golpe militar instaurou a ditadura no pas e trouxe anos difceis para a UnB. Por estar mais perto do poder, a instituio foi uma das mais atingidas. Acusados de subversivos, universitrios e professores foram perseguidos pelo regime. A primeira invaso aconteceu no dia 9 de abril de 1964, apenas nove dias aps o golpe militar. O ento reitor Ansio Teixeira e o vice Almir de Castro foram surpreendidos por tropas do exrcito e por policiais de Minas Gerais. Os militares chegaram em 14 nibus, com trs ambulncias j preparadas para possveis confrontos. No campus, invadiam salas de aula, revistavam estudantes, procuravam armas e material de propaganda subversiva. 15. Buscavam tambm 12 professores que deveriam ser presos e interrogados. A biblioteca e os escritrios dos professores ficaram interditados por duas semanas. Depois dessa invaso, Ansio Teixeira e Almir de Castro foram demitidos. No lugar deles, o professor de Medicina Veterinria da Universidade de So Paulo (USP), Zeferino Vaz, foi nomeado reitor. A segunda invaso aconteceu no ano seguinte. Em 8 de setembro de 1965 os professores entraram em greve por 24 horas. A greve foi uma resposta demisso dos professores Ernani Maria de Fiori, Edna Soter de Oliveira e Roberto Dcio de Las Casas, afastados por convenincia da administrao. O clima de apreenso tomou conta do campus, e outros docentes temiam ser demitidos de forma arbitrria. No sbado, os alunos tambm aderiram ao movimento. Nesse mesmo dia, o reitor Laerte Ramos de Carvalho solicitou o envio de tropas militares ao campus. Segundo ele, a greve era uma falta grave e pichaes que apareceram na UnB revelavam ameaas de depredao aos prdios. As tropas chegaram na madrugada do dia 11 de outubro e cercaram as entradas do campus. Alunos e professores eram impedidos de entrar. Os soldados ficavam na entrada dos edifcios, proibiam qualquer agrupamento de pessoas e no permitiam nem a entrada nos laboratrios para que animais envolvidos em pesquisas fossem alimentados. Uma semana depois, o reitor demitiu quinze professores, alegando que eles eram os responsveis pelo ambiente de perturbao. Esses professores, segundo o reitor, haviam se manifestado de forma subversiva durante assembleia e Zeferino justificou as demisses como medida disciplinar. Entre os demitidos estava Seplveda Pertence, que mais tarde seria presidente do Supremo Tribunal Federal. Houve reao: 223 dos 305 professores da Universidade demitiram- se em seguida. O professor Roberto Salmeron conta em seu livro A universidade interrompida: Braslia 1964-1965, que os professores estavam fartos do clima de instabilidade que havia se instalado na 16. Universidade. Chegara o momento em que devamos escolher com lucidez entre somente duas alternativas: aceitar as interferncias externas ou recus-las, lembra. Cerca de 80% dos professores decidiram recusar. Em 18 de outubro a Universidade que acabara de nascer perdia a maior parte dos crebros selecionados para construir a instituio de vanguarda idealizada por Darcy Ribeiro. A invaso mais violenta aconteceu em 1968. Os alunos protestavam contra a morte do estudante secundarista Edson Luis de Lima Souto, assassinado por policiais militares no Rio de Janeiro. Cerca de 3 mil alunos reuniram-se na praa localizada entre a Faculdade de Educao e a quadra de basquete. Esse foi o estopim para o decreto da priso de sete universitrios, entre eles, Honestino Guimares. Com o decreto, agentes das polcias Militar, Civil, Poltica (Dops) e do Exrcito invadiram a UnB e detiveram mais de 500 pessoas na quadra de basquete. Ao todo, 60 delas acabaram presas e o estudante Waldemar Alves foi baleado na cabea, tendo passado meses em estado grave no hospital. Depois desse perodo conturbado, no dia 25 de maro de 1971, o professor e pesquisador Amadeu Cury assumiu a reitoria com uma proposta de reestruturao da universidade. Iniciava-se a etapa de consolidao acadmica e fsica da UnB. Mas o clima de reconstruo e calma durou poucos anos. Com a posse do professor, doutor em Fsica e oficial da Marinha, Jos Carlos de Almeida Azevedo, em maio de 1976, as manifestaes recomearam. Um ano aps a mudana na reitoria, multiplicaram- se os protestos de alunos contra a m qualidade do ensino, a ociosidade nos laboratrios e a falta de professores. A crise poltica da UnB ultrapassou os limites do campus. O Senado criou uma comisso para interferir no conflito. Cerca de 150 professores entraram como mediadores entre a reitoria e os estudantes. Novamente, em 6 de junho de 1977, tropas militares invadiram a UnB, prenderam estudantes e intimaram professores e funcionrios. O estopim, dessa vez, foi a greve que estudantes e professores declararam para dar um fim s agresses que sofriam. Foi uma luta pela dignidade da UnB, para dizer que aqui no aceitaramos mais 17. esse tratamento, explica Antnio Ramaiana, autor do livro UnB 1977: O Incio do Fim. As invases s acabaram com o incio da abertura poltica no Brasil. Em 1979, o Congresso aprova a Lei de Anistia, que perdoa os crimes polticos cometidos desde 1961. A democracia na Universidade retomada em 1984, com a eleio do reitor Cristovam Buarque. Fonte: www.unb.br/sobre/principais_capitulos/invasoes, acesso fev/14 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL UFRGRS - das federais tudo indica essa como candidata a ter sofrido o golpe imediato mais rude, dado que, eram desse Estado tanto o Presidente deposto, Jango, quando o opositor mais aguerrido, Leonel de Moura Brizola (22/01/1922- 21/06/2004). A minha primeira percepo disto ocorreu quando depois de ingressar na Universidade Federal do Cear - UFC, 1983, fui diversas vezes na reitoria por questes de assistncia estudantil, carteira de meia passagem e busca de bolsa. Quase toda vez encontrei o que s posso achar que era general do exrcito, exibindo desenvoltura, checando documentos, dando ordem e todo expressava- lhe mais obedincia e respeito do que pelo prprio reitor. No foi por acaso que estudantes invadiram o seu gabinete levando alguns dos arquivos [51-52]. Assim, o fato concreto a ser tratado, encarando essa verdade, que alm do golpe geral, houve golpe particular em cada universidade pblica, cada qual com suas especificidades, seu modo de atuao, evoluo e extenso, carecendo que se esmice um por um, para que se tenha uma viso do todo. Como conhecia alguns que leram tais documentos, parte consta em livro publicado pela UNE, os relatados so da mais pura torpeza, como praxe acontecer em ditadura. E, hipoteticamente ao quadrado, digamos que se ir estudar o caso UFPA. So referenciais bsicos: - QUAIS FORAM, ALUNO, DOCEMTE E FUNCIONRIO, EXPULSO, DEMITIDO OU PERSEGUIDO E AS MOTIVES DISTO? DE TODO J FALECIDO, ALGUM DA FAMLA GUARDA ALGUMA SUSPEITA? - QUAIS FORAM TODOS OS REITORES-GENERAIS: REPRESENTANTE DO SISTEMA DE INFORMAO JUNTO UFPA, COM SUA CADEIA DE SUBORDINAO E COMANDO: OS AUXILIARES DE CASERNA, DO SERVIO DE INFORMAO, DA 18. INSTITUIO? - O QUASE IMPOSSVEL: OS ARQUIVOS DOS GENERAIS-REITORES E DE TODOS DA UFPA NO SERVIO NACIONAL DE INFORMAO; - QUAIS ATAS DE CONSELHOS E OUTROS REGISTROS CITA ESSE E EM QUE SITUAO? - QUAIS FORAM TODOS QUE INGRESSARAM COMO DOCENTE NESSE PERODO? POR QUALQUER FORMA. SE POR CONCURSO, QUAIS ERAM DA SUA BANCA? QUAIS SE EFETIVARAM? COMO SE DEU ESSE PROCESSO? - DE QUAIS EXISTEM INFORMAES DE COMPROVADA INSUSPEITA? O HSITIRCO DO INGRESSO DE RAYMUNDO HERALDO MAUS, HTTP://LATTES.CNPQ.BR/0915136632611666, [27], CONSIDERO BASILAR. - ESCOLHER UM GRUPO SIGNIFICATIVO DE EX-ALUNOS DE ALGUNS DESSES PARA PESQUISA. - PESQUISAR TODOM OS ARQUIVOS DO SERVIO MDICO, EXAME DE SANIDADE MENTAL. PELO QUE TUDO INDICA FOI CRIAO IMPOSTA PELA DITADURA, O QUAL SEMPRE FOI PEA DE CHANTAGEM. - QUAIS FORAM OS DIRETORES DO SISTEMA DE SELEO/VESTIBULAR? QUAIS SUAS CONEXES MAIS FORTES COM O GENERAL-REITOR? QUAIS INTERVENES TERIA FEITO, CUJA SUSPEITA MAIOR DE COLOCAR PARA DENTRO PREPOSTO SEU E EXCLUIR QUEM DO MOVIMENTO SECUNDARISTA J HAVIA SIDO FICHADO. O CASO MAIS SUSPEITO DO AGENTE CUJA ARMA DISPARADA EM SALA DE AULA MATOU O ALUNO CSAR MORAES LEITE. - QUAIS FORAM TODOS OS PROCESSOS ENVOLVENDO DOCENTE, ESTUDANTE E FUNCIONRIO PELAS UNIDADES? QUAIS CHEGARAM AOS CONSELHOS SUPERIORES? - QUAIS FORAM TODOS OS GRUPOS DO MOVIMENTO ESTUDANTIL E SEUS PRINCIPAIS LDERES? - QUAIS FORAM TODOS QUE PARTICIPARAM DE PROJETO COM INTERFERNCIA DIRETA DO GENERAL-REITOR, COMO O RONDON? No resta qualquer dvida, nem mesmo deve ser objetivo principal, embora 19. sem omisso, ser possvel individualizar qualquer culpa. Devendo mais tudo auxiliar no resgate de memria acadmica do que tenha sido prejudicado, alijado e excludo, porquanto, via esses, fica possvel determinar valores que a ditadura queria mudar/anular, portanto, tinha interesse que o ingressante no professasse ou fizesse o que anularia. Por bvio, tudo isso foi sigiloso, mais em encontro secreto, e o general-reitor, pelo visto, cumpriu sua promessa de sumir com tudo se necessrio fosse. Nisso fica fundamental explorar o contraditrio de algum ter sido nomeado docente sem qualquer objeo, at de forma elogiosa pelo reitor-general, apresentar-se na sala de aula como inimigo do regime, esquerdista de primeira linha, qui dispondo em derramar seu sangue pela liberdade do povo. Assim como, aparecer em assembleia docente fazendo discurso inflamado pela efetivao de quem ingressou como colaborador, at nomeado por gosto exclusivo do reitor- general. Eis outro fenmeno de dimenso nacional que novamente ser indito: encontrar mais de duas representaes de docente de expressividade nacional que tenha se oposto efetivao de todos. E tudo ainda a parte mais simplria. A VERDADE A SER REVELADA QUAIS ESTRUTURAES E PROCESSOS INSTITUCIONAIS, COM NFASE NOS CONCURSOS DOCENTES, APRESENTARAM DEPOIS DA DITA REDEMOCRATIZAO ELEMENTOS QUE DESTOA DO QUE SERIA PRECONIZADO PELO GENERAL-REITOR SE ESSE AINDA ESTIVESSE FISICAMENTE PRESENTE. UNIVERSIDADE PBLICA COMO MUDOU SE DETENTORAS DE PODER PARA ISSO NO? 20. UM EXEMPLO DEFINITIVO VIA ENSINO DA MATEMTICA Mas Newton, inimigo de qualquer disputa e cioso de seu tempo, deixou entrar na lia por ele o Doutor Clarke, seu discpulo em fsica e pelo menos seu igual em metafsica. Voltaire, 1694-1778, Elementos da Filosofia de Newton, Ed. Unicamp, 1996 Agora integrarei fatos da educao anteriores ao golpe 64, passando por esse e, por tese, visando os que continuam ou at se aprofundaram em ruindade com a dita redemocratizao. Lembrando sempre ficar elogioso se a ditadura no tivesse arruinado mais o que j era pssimo. Alm disso, o que mais importa, mentalidade social das aes pblica, o ente nacional capaz de alter-la e referenciar aos demais, reputo ser universidade pblica. Assim, alguns clamores que se acham pela internet propondo por soluo golpe por parte da sua corrente ideolgica parte do que alimenta at tudo: tais nunca professaram valores democrticos, querem manter certos valores da ditadura intactos, alguns para reviver e outros para apoderar-se disto; certos pores no deixaram de ser, apenas trocaram de posies vtimas e algozes Escolarizao Bsica - movimento de alfabetizao tem um logo histrico no Brasil, com mais presena via igreja catlica, dos tempos jesuticos, o qual quase nada tinha de interesse educacional, apenas direcionar leitura para os seus escritos. Isso se intensificou, ganhou corporeidade poltica, sistemtica e at investimento estrangeiro, no governo Joo Goulart, cuja figura, como j citei, foi Paulo Freire. De tudo que achei dessa ao, digo que at com certo frenesi, centra-se na leitura. Ressalto que jamais identifiquei, e tinha que ser um grupo considervel, centro especializado que no poderia sumir sem deixar rastros, quem fosse de matemtica preparando cartilha para esse projeto, pois no concebo escolarizao sem os rudimentos disto; no vejo como ser possvel exercer cidadania quando se pode ser enganado com contas de juro simples. No sei quantificar, mas com certeza foi intensa a participao de curso normal, normalistas, nisso, dado que, era antes de tudo um laboratrio experimental ao natural, algo sempre apaixonante. 21. Dado o golpe, fora casos pontuais, o investimento pfio nesse setor que vinha de antes piora, culminando com o projeto institucional mais asqueroso que se tem notcia na histria da educao: MOBRAL, [53], pois esse rebaixava dantescamente o conceito de alfabetizado para simplesmente saber escrever o nome. Agora nem se pode debitar a falta de alfabetizao matemtica por um possvel esquecimento, era mentalidade mesmo, construo de poder; certos milagres ficam na mente por ser anunciado por nmeros robustos e o interlocutor no saber dimension-los. Eis um manancial para pesquisas: - Quais docentes de pblicas publicaram artigos e/ou livros contra o MOBRAL? Que teses produziram contra e como esses academicamente, se foi o caso, historicamente se pautam? - Quais so as diferenas e semelhanas de tcnicas e contedos entre cartilhas dos movimentos Paulo Freire e Mobral? - Quais foram os especialistas que atuaram num e noutro? Dado que salo de parquia no se muda facilmente, existe caso em que usaram a mesma estrutura e pessoal nos dois projetos? - Algumas leituras acusam como inspirador e referncia das cartilhas do MOBRAL os trabalhos de Manuel Bergstrm Loureno Filho (10/03/1897 03/081970). H fundamento nisso? fato, que ditadura no empreendeu caa generalizada das cartilhas de Paulo Freire, seus livros continuaram sendo editados, embora esse tenha sido exilado. E j que tinha capturado universidade pblica, iria, parte de uma construo em termos de formao docente, distanciar-se dos cursos normais, posto que, vai querer presentear o povo com coisa de nvel superior, porquanto, chama os cursos de pedagogias/Formao docente dessas para dana. Mais um tema de pesquisa: quais cursos/centros de pedagogia/Formao docente de pblica colaboraram com projetos e aes do Mobral? Quais foram os envolvidos, como e quais suas produes? Como isso se classifica tecnicamente? Ainda explorarei um ilgico em tudo isso e que ficou conhecido por acordos MEC/USAID (United States Agency for International Development). Fora outros, resulta em emprstimos bilionrios para o setor. Porm, fica visvel que gasto com escolarizao bsica, essencialmente MOBRAL, complementando Estados 22. e Municpios, era migalha. Para onde foram esses recursos? Sendo verdadeiro de nenhuma proposta em escolarizao bsica ter conseguido nada de substancial em termos de Brasil, fica curioso saber de alguma que referencie algo local. Nisso auspicioso chamar ateno para Ansio Spnola Teixeira (12/07/1900 11/04/1971) [54-56] e deixar claro que este referenciar no vai alm de uma tnue lembrana residual das suas propostas, sobrevivida s duras penas. E ponha as mais duras torturas nisso, independentemente das foras polticas, pois, espero j ter ficado claro, nesse tema h um consenso quase impressionante entre nossas correntes polticas em favor da sua ruindade. Ansio Teixeira, cuja morte envolta em mistrios, quando ditadura tem nisso sua especialidade maior, de 1924-28 foi diretor-geral de instruo do governo da Bahia, promovendo uma reforma do ensino. E o fato que, se educao tivesse algum valor nas instncias de poder, deveria ter chamando ateno do Brasil esto nos seguintes dados de [57]: PERCENTUAL/DOCENTE DA REDE BSICA COM DIPLOMA DE NVEL SUPERIOR: Par: 58,6% Bahia: 8,5% E fica indita qualquer pesquisa baseada em qualquer outro dado Estadual de ambos que revele ser melhor no Par. O caso paraense revela um verdadeiro milagre em diplomao docente - aviso que j faturei extra desse. Chama-se interiorizao: cursos pelos interiores mais voltados para diplomao de docente leigo. Um pouco disto na Universidade Federal do Par consta em [58-60] e da Universidade Estadual do ParUEPA, talvez seja da mesma magnitude, em www.uepa.br/portal/institucional/enderecos.php, acesso fev/14. E ainda na mesma reportagem aparece este ndice em formao docente da rede bsica: AMAP - 65,6%, quando Amap quase nunca teve universidade, federal recente, havendo indicadores de que mais de 60% desses foram diplomados no Par. E, reafirmo, como at fica claro, nada disto foi por educao, mas por interesses de politicagem. E quem pode ser indicado como referenciando, acho possvel at se mostrar ser aplicao deturbada, mais no caso paraense Paulo Freire. E dois contrapontos nisso, sempre para mais pesquisas, so os seguintes: - Docentes que participaram com sacrifcios pessoais e financeiros inenarrveis nada ganharam de fato, dado que, quando terminou a opo era 23. pedir demisso, esperar ser aprovado em concurso e comear uma nova carreira. Entretanto, gratificaes acumuladas e tempo de servio em quase nada compensava fazer isso, alm de correr riscos piores: nem haver concurso e preencherem sua vaga contratando outro em regime precrio. Vamos para o outro lado do pas, governado por faco poltica dita contrria, porquanto, limpar do relato possvel preconceito ou partidarismo. Eis trecho de artigo contendo tudo (g.n): Enquanto isso, concursados como o historiador Carlos Roberto Mendes, 47 anos, a biloga Luciana Fernandes, 21 anos, a sociloga Mara Lcia da Silva, 48 anos, e a pedagoga Maria do Carmo Vargas, 55 anos, aguardam desolados os prximos chamados. Depois de ver, em janeiro, a Assembleia Legislativa aprovar a renovao de 21 mil contratos temporrios para a Educao Estadual e de acompanhar recentemente o lanamento de um edital para o Cadastro Temporrio de Contratao Emergencial de docentes para o Estado, sentiram-se afrontados e decidiram criar um grupo no Facebook chamado de Luta por Transparncia - Aprovados Magistrio/RS 2014, com mais de 1,3 mil integrantes. Fonte: GOVERNO EFETIVA APENAS 12,5% DO PLANEJADO PARA O MAGISTRIO AT O INCIO DO ANO LETIVO NO RIO GRANDE DO SUL, JC e- mail 4899, 20/02/2014, www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.php?id=91798, acesso fev/14 Portanto, essa precariedade at na contratao docente tnica nacional, rende politicamente, sendo isso o meu segundo contraponto: - Individualmente, de todos que ganharam politicamente, reputo ter sido o ex-reitor da UFPa, Nilson Pinto de Oliveira, www.nilsonpinto.com/? pagina=biografia, acesso fev/14. Lembrando que os argumentos centrais da ideologia na interiorizao sempre foram a viso de que sem diploma de nvel superior no se ministraria aula prestvel, portanto, radicalizao contra os cursos normais do empreendido pela ditadura, alm de no ser justo o Estado pagar salrio de valor para quem no tem diploma de nvel superior. Agora, fev/14, fora as dezenas que j ocorreram, os docentes estaduais esto em negociao dura e apontando para greve em funo da misria salarial de sempre. E todos que esto no comando da SEDUC-Pa, defendo no digo, suas prtica que falam que o miseravelmente pago j at mais do que merecido, so prepostos polticos do deputado Nilson Pinto. O bvio que o modelo de diplomao docente ineficiente e conjuntamente com essas e outras irresponsabilidades nas polticas pblicas, 24. digo assim em funo do Plano Nacional de Formao de Professores da Educao Bsica - PARFOR, www.capes.gov.br/educacao-basica/parfor, acesso mar/14, pesquise, pois era dever mnimo das universidades pblicas referenciarem no contrrio, transformam o exerccio da docncia num infrutfero martrio de resultados vergonhosos. Vejamos da posio do Brasil no mundo em termos de ensino da matemtica: BRASIL MELHORA EM MATEMTICA, MAS AINDA UM DOS PIORES EM EDUCAO O Brasil est bastante abaixo da mdia em Matemtica, ocupando um lugar entre a 57 e a 60 posies no ranking de 65 ecnomias globais. Fonte: http://oglobo.globo.com/educacao/brasil-melhora-em- matematica-mas-ainda-um-dos-piores-em-educacao-1-10950333, acesso fev/14 Envolvendo provas de matemtica do Programa Pisa/OCDE, http://portal.inep.gov.br/pisa-programa-internacional-de-avaliacao-de-alunos, acesso fev/14, tenho rascunho de pesquisa, Dossi Internacional/Brasil/Portugal/Espanha, mostrando que esse age mais uniformizando o que j h de pssimo por toda Ibero-Amrica, portanto, reproduzindo e referenciando o que sempre houve de inqualificvel nos processos de ensino da matemticos de cada membro. Isso significa que se provas do PISA e seus processos avaliativos fossem de melhor qualidade, o resultado brasileiro tenderia ser pior ainda. Ficando necessrio apontar que no Brasil formao docente para sries iniciais, pedagogia, sem contemplar factualmente matemtica fruto no s do distanciamento entre formaes/centros que a ditadura ampliou como das pblicas continuarem alargando, bem como da ojeriza que os centros especficos pblicos desenvolveram por matemtica desse nvel. O fato mais expressivo disto haver estudo que inclui retirar sangue de estudante supondo que nota baixa nisso deveria de doena gentica. Pesquisa essa, corroborando o que venho exposto, respaldada pela Universidade Federal de Minas Gerais- UFMG. Um trecho de notcia no tema o seguinte de [61] (g.n) e mais em [62- 63] No estudo, crianas de 7 a 14 anos de escolas pblicas e particulares de Belo Horizonte e Mariana, na Regio Central de Minas, so submetidas ao teste de desempenho escolar. Aquelas que obtm resultado abaixo de 25% no subteste de 25. matemtica so convidadas para uma segunda etapa de avaliao, em que passam por entrevista clnica, testes psicolgicos e de inteligncia. ELAS TAMBM TM O SANGUE COLETADO. Nesse tema o meu rascunho denomino de Dossi/Minas, no qual, como nem poderia, no discuto haver ou no doena que impea algum aprender matemtica, apenas provo de forma veemente que em Minas, assim como em todo o Brasil e quanto menos no ensino bsico, no h qualidade que possa debitar os ditos baixos ndices em aprendizagem matemtica por alguma deficincia mental e nem entre os envolvidos em tal pesquisa acho algum que tenha qualquer discernimento tcnico em matemtica. Uma fala de quem estuda mais diretamente processos mentais a seguinte (g.n) O educador que estuda a neurocincia convidado a entender que todos podem aprender desde que as estratgias sejam adequadas. No basta dar acesso escola, preciso garantir que as crianas aprendam, afirma Regina Migliori, que acaba de publicar o livro Neurocincias e Educao, que traz pesquisas e modelos de aplicao prtica desses conhecimentos em sala. Isso cria um novo patamar de responsabilidade dos educadores no desenvolvimento das crianas. A QUANTIDADE DE DIAGNSTICOS DE CRIANAS COM DFICIT DE ATENO UMA PIRAO. Infelizmente, vemos muitas abordagens que tm um ponto de partida equivocado na identificao do problema, refora Regina. Fonte: NEUROCINCIA VIRA FERRAMENTA PARA MELHORAR APRENDIZAGEM NAS ESCOLAS, Priscilla Borges, iG So Paulo, 15/02/2014, http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/2014-02- 15/neurociencia-vira-ferramenta-para-melhorar-aprendizagem-nas- escolas.html, acesoo fev/14 J noutro rascunho relacionado com outro instrumento fundamental em tudo, livro didtico, encontramos at aberraes, como ilustrar o nmero sete com gatinho sendo jogado do stimo andar. No geral, nosso ditos livros didtico em matemtica so mais amontados visando oferecer aula por aula para o docente copiar no quadro do que algo inteligvel para educando. E concluindo este tpico e preparando para adentrar no prximo, nisso que a relao MOBRAL/Universidade Pblica fica at patente, portanto, prova do educacional bsico preso entre esses e at sendo torturado com mais rigor 26. depois da dita redemocratizao. Universidade Pblica - Como j afirmei, o governo Jango havia sujado uma das prolas do colar Autonomia Universitria que toda universidade pblica sempre teve. Mostrarei que a ditadura, visto como uma profunda traio, sujou muitas outras, deu-lhe outros adereos como consolo e a dita redemocratizao limpou todas, deixou tudo mais reluzentes e ainda lhe acrescentou mais. Relatos, novamente para pesquisa, mostram um quadro literalmente catico no governo Jango: turmas de engenharia que antes ingressava cerca de 40, do dia para noite teve cerca de 30 novos estudantes, sem que isso implicasse aumento docente, verbas e da estrutura, com situaes em que nem mais cadeiras em sala de aula colocaram. Por bvio, isso no extinguia o movimento poltico dos excedentes e criava outro: luta pelas condies de ensino; o simples fato de conseguir cadeira para sentar-se virava motivo de animosidade entre colegas. O que j era calamitoso, como tomar emprestado exemplar na biblioteca, de fato o que chamavam disto, virou terra de ningum, cujos golpes alguns vencedores ainda hoje podem ter vergonha de contar. Lembro mais uma vez que embora cite alguns fatos rapidamente no implica que assim ocorreram, nem que tenha comeado nesse ponto, dado que, a ditadura queria ao mximo que fosse sendo implantando por mentalidade, sistemtica, metodicamente construdo, ganhasse processo evolutivo para transformar suas pregaes de que devolveria o poder aos civis uma tremenda mentira, mais em condies de que em alguns casos futuramente seria pior do que se fosse essa. Vou ser bem claro: muito provvel que durante a ditadura docente conseguisse de reitor mais informaes das suas contas do que hoje; Esto achando ditadura ruim!?!! Espere quando for civil.....era bordo em sala de aula. Dado o golpe, tudo isso precisava ser ecolarizado, gritar que resolveu, posto que, ditadura teme estudante no sentido latu, adestrado de extrema utilidade, e de curso superior lhe so os mais apavorantes. Pior ainda: o 27. discurso ufanista de pas do futuro, como j disse, tinha por traduo precisar de maior contingente populacional com nvel superior (tente achar discurso diferente desse no quadro poltico atual). No caso dos excedentes havia dois fatores bvios: - a proximidade entre escola bsica e curso superior, por vezes compartilhando docentes; - o processo de seleo/vestibular classificava por nota mnima e no pelo quantitativo de vagas. Caso em que era via banca em auditrio pblico e com razovel possibilidade de contestao recursal, portanto, muitas das vezes no deixando transparecer diferena mensurvel entre aprovado e reprovado. A existncia dos prprios excedentes serviu de justificativa para ser via as mesmas provas em cada universidade, democratizando seleo, como se ditadura fosse capaz disto, pois o aumento de candidatos exigia sistemtica mais eficaz. Agora vestibular vira questo de segurana nacional; cercado de sigilo; inviabilizando ao mximo qualquer tipo de recurso; produzindo um listo no final, cujo excedente virou coisa diminuta: classificveis em caso de desistncia; exigindo que todo se contentasse com o resultado. Eis mais uma: pesquisar recursos ou tentativas em vestibular de pblica nesse perodo e posteriormente. Um fato que por volta 1965 comea aparecer em cartazes de manifestaes estudantis e muros de universidade pblica algo em ACRDO MEC/USAID. Para apoiadores do regime uma mentira deslavada querendo induzir que o MEC tinha entregue suas universidades pblicas para tais agncias de capital americano, posto que, na USAID estavam atrelados Banco Mundial e muitas outros. Entretanto, por volta de 66 o governo admite que tinha comisso transnacional dessa agncia com maioria absoluta de estrangeiros para definir os rumos, no apenas das pblicas, como da educao em geral. E trazia como soluo para o Problema dos Excedentes financiar e subsidiar universidade privada. Tanto af em mostrar servilismo nunca deixou ser tambm engodo para ter acesso aos emprstimos bilionrios que isso possibilitava, [64-68]. Portanto, os golpistas continuavam aplicando mais golpes, agora at contra alguns dos seus apoiadores. Talvez herdado desse contato MEC/USAID, a ditadura acalentava sonho e alguns amigos do ganho fcil balanavam seu bero: VESTIBULAR NICO NACIONAL. Experincias, como feitas no Rio de Janeiro pela CESGRANRIO (www.cesgranrio.org.br/institucional/historia.aspx, acesso fev/14, a pesquisa deve comear levantando quando j faturou do MEC, Estados e Municpio) 28. foram ensaios nisso. Uma parte necessria, montar uma verdadeira operao de guerra, estava e estaria sempre disponvel. Os problemas eram, alm da eterna Autonomia Universitria, ou que restava dessa, os disparates educacionais regionais, posto que, havia pudores suficiente para no impor nivelar por baixo e enfrentar politicamente ser acusada de favorecer o sudeste. E pior: no queria gastar com universidade pblica, porquanto estudante civil e carente, para que fosse tal qual como sempre foi, por exemplo, no Instituto Tecnolgico de aeronutica - ITA, www.ita.br/, em que todo aprovado tem alojamento, comida, livros e bolsa mensal. E o mais grave ainda: se fizesse nessa poca vestibular nacional das universidades pblicas o Brasil de ento ainda tinha condies de enxergar e se comover pelo fato de milhares de jovens talentosos estarem sendo alijados do ingresso por pura falta de condies estruturais e financeiras. Mas, at mesmo esses metodicamente seriam quebrados, ditadura detesta pudores, qui at de forma pior do que essa mesma faria e por quem chegou ao poder discursando que essa foi obra de um bando de imorais. O mesmo processo de seleo matava ainda na outra ponta - ditadura sempre procura matar o mximo com a mesma paulada - agora a banca poderia no necessariamente se ater aos contedos que eram desenvolvidos nas escolas, especialmente pblica, promovendo afastamento entre universidade e escola bsica, nem prestar satisfao alguma, anel dourado que a ditadura tinha colocava nos seus tentculos. Via isso, ainda se atacava o Problema dos Excedentes, dado que, certas mdias do ltimo ingressante seriam to baixas que desencorajava quem ficou de fora se achar em condies de fazer curso superior. Promovendo-se o vcuo entre pblica e rede de ensino bsico, quando socialmente todo vazio tende ser ocupado, algum precisaria orientar para tais provas: Eis o nascedouro do que pode ser a mais bem sucedida e duradoura industrias brasileira: PRE-VESTIBULAR/ENEM. Nesses casos, mas centrado nas provas de matemtica, que versa o meu Dossi/Vestibulares/ENEM. Basta dizer que ENEM foi introduzido em 1988 com a desculpa que seria para avaliar o sistema, quando sua funo concreta foi fazer uma planificao dos contedos nacionais, portanto, rompendo desigualdades regionais sem haver nada que melhorasse qualidade, antes piorando, nivelando mesmo por baixo. E j sendo testado no uso das suas notas no ingresso ao ensino superior, obviamente com algumas ajudinha do MEC, em 2009, com nome de NOVO ENEM comea virar vestibular nacional, herdando tudo do que j no prestava dos vestibulares tradicionais, [69-70]. Logo, nesse tocante o que vinha da ditadura seguiu como determinaram sem desvio nenhum e desmente outra lenda brasileira dos governos no ter continuidade, uma das razes para haver reeleio. E, talvez caso nico no mundo, a dita redemocratizao para consolar universidade pblica de tanto ataque da ditadura faz recuperar todos os seus adereos, craveja-lhes mais brilhantes, sendo captulo da Constituio. Ocorre 29. que assim tem poder tanto quanto os anteriores e mais do que os posteriores. Por isso, mesmo que a Constituio separe os poderes, nessa reitor executivo, legislativo (preside os conselhos com todos os assessores mais direto com voz e voto, fora outros arregimentados) e tambm judicirio, pois nenhuma sindicncia aberta sem sua anuncia. E se pesquisar mais um pouco poder descobrir que ante essa as demais instituies, MEC de patente nulidade, pouco podem e at Polcia Federal cabe avisar ao reitor do que procura antes de comear alguma atuao e pedir autorizao para ir at onde acha que vai. O pesquisador Ronald Braga crava tudo numa sntese perfeita em [71] nesse trecho que reproduzo integralmente (g.n): A terceira mudana de substantiva importncia vem com o Art. 207: "As universidades gozam de autonomia didtico- cientfica, administrativa e de gesto financeira e patrimonial, e obedecero ao princpio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extenso". Essa uma grande novidade que nos traz a Constituinte: a declarao da autonomia universitria tout court; notem que, inclusive, foi abolida a expresso "nos termos da lei", que ainda havia no anteprojeto e na redao da fase de sistematizao. Nas Constituies anteriores havia to somente a famosa liberdade de ctedra (Constituies de 34, 46, 67 e abolida na Emenda de 69). Diversos fatores relacionados com esse poder to discricionrio, intimidador de todos os organismos da Repblica, relato nos Dossis e de todos que vivenciei o mais determinante para minha pesquisa ocorreu na primeira fase no vestibular da UFPA/99, cujo resumo o seguinte: Estava em Soure-Pa, Ilha do Maraj, ministrando disciplina do processo citado de interiorizao, lugar do qual ainda hoje dizer haver escola nem fica bem posto, quando fui procurado por jovem que concorria para o curso de humanas acusando ter sido enganado pela 30. prova de matemtica. Basta dizer que o histrico das mdias em matemtica sempre foram to deprimente que para efeito de boa classificao esse s precisava acertar uma questo nessa prova. Em tal prova constavam engodos, iscas para pegar otrio, uma velha conhecida e na qual esse tinha apostado suas esperanas. Trata- se de depositar quantia na poupana rendendo mensalmente x% para, aps y meses, pagar-se uma certa dvida. Se for dito ter no final exatamente para pagar uma coisa, se apenas pagar outra, quando se pode, respectivamente, ter esse valor ou mais. Desse, repito, nem podemos afirmar de que algum dia teve oportunidade em estudar matemtica e confiando no que diz o dia-a- dia, dado que, na redao do quesito no tinha o exatamente, marcou o que poderia resolver com sobra: o item de maior valor. E sem dvida, quem j esteve alguns minutos em pr-vestibular sabe que a lio mais bsica desse diz que em tais situaes, no sabendo precisamente qual a resposta, nunca entre na imbecilidade de marcar a que lhe mais bvia. Ocorre que isso ainda era pouco. Havia alm do que tornava a prova dita de matemtica nunca ter sido dessa e quanto menos servir como avaliao de conhecimento. E noutro quesito, dadas algumas condies, pediam Calcule os ngulos intervalos do losango. Perguntei para esse do que achava ser ngulos intervalos. A responda que deu destoava completamente do sentimento que expressara da universidade no incio, at considerando ser algo novo que os geniais elaboradores e pesquisadores da UFPA acabaram de descobrir. Isso tinha a mesma dimenso de depoimento de torturado da ditadura quando guardava esperana de haver sobrado algo brioso dos seus algozes [72]. Como na outra ponta estavam dois docentes de matemtica, Mauro Magalhes (Diretor do Daves, atualmente CIAC) e Jos Miguel Martins Veloso (PROEG), alm de uma possvel gritaria dos pr-vestibular pelas anulaes e atribuio dos pontos correspondentes para todo os candidato, o que faria esse permanecer no processo, tranquilizei-o. E tinha um dado ainda: Jos Miguel, pr-reitor, quando estudava na USP, viveu exilado na ditadura, porquanto, se esperava abominar processos 31. ditatoriais. Entretanto, como no segundo dia continuava tudo como estava, comecei ligando para ambos e tudo ficou pior: no interessava se matematicamente correto ou no, eram outras coisa que falavam para no anular. Ou seja, do que dependia da instituies o destino desse e de milhares de outros estava irremediavelmente definido. Fazendo uma pausa, complementando minha pesquisa, tempos depois quando encontrei calouro idealmente identificado ser de pr- vestibular e pedir-lhe que lesse tal prova, esse leu, mesmo eu pedindo duas vezes, Calcule os ngulos internos do losango. Quando o avisei no haver escrito internos, mas sim intervalos. Esse faz discurso de que no tem mas tem que ser e s pode ser, dado que, resolveu como se fosse e acertou. Isso explica parte do silncio dos pr-vestibulares, dado ser da sua metodologia fazer o candidato ler o que pode ser certo mesmo errada e de fato nem leia nada, isso perder tempo. Como j sabia que a ditadura tinha ensinado a todos protelar processo quando for do seu interesse, alm de recorrer na UFPa tambm fiz no MPF-Pa, dado que esse poderia, pelos menos para o caso mais urgente, pois em poucos dias ocorreria a etapa final do vestibular. E a soluo era simples: exigir que o diretor do sistema trouxesse de imediato livro da biografia do certame em que estaria definido o que era ngulos Intervalos, sob pena de ser obrigado anular e atribuir esse ponto para todos os candidatos. Estando na frente do Procurador, do que esteve na cara dele no tenho documento para provar, nada poderia ser como descrevi. A Autonomia Universitria impunha que abrisse processo para oficiar primeiro o reitor, que oficiaria o pr-reitor de graduao, que por sua vez oficiaria o seu subordinado do sistema de vestibular, para depois abrirem sindicncia. Resumo do processo: quando chegou a vez do procurador emitir o seu parecer, obviamente sem mais haver como se fazer justia, o resultado do vestibular j era favas contadas, tinha parecer de trs docentes da UFPA dando total razo a minha pessoa e carta pessoal de dois amigos do pr-reitor, docentes da USP, i. e., sem que tenham sidos nomeados por essa para tanto, dando razo ao pr-reitor Em essncia, os dois amigos do Pr-reitor dizem que o exatamente 32. que no h como se nunca tivesse deixado de ter e convencem o procurador de que saber de coisas como ngulos intervalos s possa ser ngulos internos o bsico para no ser to idiota e merecer fazer curso superior em universidade paga pelo povo. Portanto, baseado nisso, o procurador acompanhou o que sempre quis o pr-reitor. Como disse, o pr-reitor era do meu departamento e j tinha se mexido pelos bastidores mobilizando horda de poder para silenciar-me. Por bvio, como nos demais vestibulares as bandalheiras continuavam tais quais, foi aprovado por maioria absoluta de votos do departamento a obrigao de que eu fosse submetido ao reexame de sanidade mental, obviamente no servio mdico de serviais da reitoria. Fiz o dito, o processo como um toda uma verdadeira pera bufa, sem o de boa arte que ainda h nessas, o que consta escrito nisso j diz tudo. E aviso que de trs que assinaram nunca vi e nem sei quem seria um desses. Alm disso, deixo para quem quiser ampliar para l-lo, posto que, exige uma alto dose de sangue frio. Sendo que o processo na reitoria, como era de interesse da cpula e horda de apoiadores, concluiu com parecer de Cmara do Conselho lamentado no haver mais nada que fosse possvel fazer, classifica o 33. processo desse vestibular como obra de displicentes, elogia minha pessoa, mas nada pede contra os mentores dessa desgraa. E para concluir esse relato, at ontem nenhum desses me convenceram do que so as coisas mais importantes numa prova dita de matemtica que faz ser irrelevante se os quesitos dessa esto corretos ou no ou minimamente ajustados. O fato concreto em tudo que o distanciamento entre universidade pbica e ensino bsico promovido pela ditadura sempre foi mais profundo. Para tanto, garantiu meios de recursos para sobreviver, e at com que a cpula possa se refestelar, sem nem se preocupar com qualidade dos ingressantes e nem se preenche mesmo tais vagas. Pois, mesmo se sabendo que para tais cargos estratgicos a ditadura tenha sempre forosamente requerido ser ocupado pelo que tivesse sua confiana de fazer at os seus desejos mais abjetos, jamais tive notcia de alguma pblica tivesse investigado do que ocorreu no seu processo de seleo nesse perodo. Um estudo que daria escndalo, se hoje o mais como fazer escandaloso no fosse por acontecer o que qualificante, era fazer levantamento do quantitativo dessas que ficaram vagas em pblicas nos ltimos dez anos. Como a histria dos vestibulares da UFPa continuava tal qual, exatamente dez anos aps esse episdio que narrei, tudo explode (g.n). UFPA ANULA PROVA DE GEOGRAFIA DA 1 FASE DO PROCESSO SELETIVO 2010 POR FRAUDE, Da Redao, So Paulo, 26/11/2009 A UFPA (Universidade Federal do Par) decidiu cancelar a prova de geografia da primeira fase do PSS (Processo Seletivo Seriado) 2010. Cinco questes foram anuladas e todos os vestibulandos recebero os pontos referentes a elas. A deciso foi tomada em decorrncia de um recurso enviado organizao do vestibular. O Ceps (Centro de Processos Seletivos) verificou que trs perguntas eram semelhantes s de outra prova de vestibular e ao material de um curso pr-vestibular. De acordo com a assessoria de imprensa da universidade, a cpia das questes pela banca elaboradora fere um termo de compromisso que exige o ineditismo das questes. Segundo o reitor da universidade, Carlos Maneschy, o caso foi 34. isolado, e se restringiu prova da disciplina de geografia. "A anulao foi decidida pela UFPA, por mrito de lisura e por um exerccio de prudncia. A instituio j est apurando e tomando as medidas cabveis no mbito jurdico e administrativo." Fonte:http://vestibular.uol.com.br/ultnot/2009/11/26/ult798u25431.j htm, acesso fev/14 Agora a mesma universidade que os obrigou estudar geografia por doze anos na escola bsica quer convenc-los que anular essa prova no altera em nada o vestibular. Nem preciso dizer que muita gente para ingressar em cursos de exatas e engenharia depende at desesperadamente da sua mdia nessa. S um trecho de notcia diz tudo ESTUDANTES VO S RUAS E PEDEM ANULAO DO PSS Blog Espao Aberto, 27/11/ 2009 Os estudantes de cursinhos de Belm voltaram a interditar uma via pblica de Belm, ontem, e prometem repetir o ato hoje, a partir das 13h, na avenida Magalhes Barata, para pressionar a Universidade Federal do Par (UFPA) a anular toda a primeira fase do Processo Seletivo Seriado 2010 (PSS). Eles alegam que a anulao da prova de Geografia no foi suficiente para dar credibilidade ao restante do material. Fonte:http://blogdoespacoaberto.blogspot.com.br/2009/11/estuda ntes-vao-as-ruas-e-pedem-anulacao.html, acesso fev/14 Duas manchetes mostram os paos do MPF nessa valsa macabra. MPF DESCARTA ANULAO DE VESTIBULAR DA UFPA, Dirio do Par, 03/12/2009, Fonte:http://diariodopara.diarioonline.com.br/N-70273- MPF+DESCARTA+ANULACAO+DE+VESTIBULAR+DA+UFPA.html, acesso fev/14 MPF APIA ANULAO DO VESTIBULAR DA UFPA Blog Espao Aberto, 8/12/2009 Fone:http://blogdoespacoaberto.blogspot.com.br/2009/12/ mpf-apoia-anulacao-do-vestibular-da.html, acesso fev/14 Antes era contra anular porque a universidade era e depois ficou a favor pela mesma razo. E no tive qualquer surpresa por isso, dado que, por tudo que tinha vivenciado uma pergunta ficou clara: haveria algum dentro do MPF com ascendncia suficiente para que nada envolvendo UFPa fosse sem sua anuncia? Note que falo apenas de ascendncia, coisa que se faz sem precisar 35. assinar nada, o melhor mesmo no deixando rasto algum. Por causa dessa dvida, um passarinho me indicou uma portaria da ditadura em que constava uma srie de nomeados como docente colaborador da UFPa, cujo ncleo principal era dos que exigiram meu reexame de sanidade mental. Mas no s, havia um nome que eu conheci do MPF. Cruzei esse nome do MPF com de conselheiros da reitoria e no deu vazio. De fato, concluindo este, pelo que venho mostrando aqui, isso desnecessrio, pois o mais importante, mentalidade de todos esses, foi universidade pblica que construiu e ningum cria cobra para ser mordido por essa. [73-79]. DIGRESSES NO SE SABE MTODO SIMPLES PARA DESMOBILIZAR HORDA Todas as presses que se sente dentro das Universidades Brasileiras so pblicas, e como tal devem tornar-se do conhecimento do povo porque de outra forma nuca (nunca) se vai conseguir nada. Ns, universitrios, que devemos tomar a frente da luta. Sandra Moraes Leite, irm do estudante assassinado em sala de aula da UFPA [80] Sempre deixo, se quiser, ao leitor tirar suas concluses globais e fazer outras pesquisas. Achando necessrio mais informaes da minha parte s pedir por e-mail. Aqui usarei com mais veemncia o fato deste estudo no ser produto de financiamento especfico, pblico ou privada, avisando que para efeito geral isso quase no faz diferena substancial, de qualquer forma docente de pblica precisa da anuncia, votos de algumas instncias institucionais. E nos votos j esto implcitos, alguns vezes acordado mesmo, que certas frases, fatos e construes no constaro ou sero omitidas, alguns por medo mesmo, fora do j sabido que a sua mentalidade no alaria. Inclui-se nesses votos o poder de fazer por tica e moralidade pblica o que for necessrio. Por exemplo, tal pedido de autorizao para atuar fora do estritamente da sala de aula, nem por vezes nisso, s se aplica ao que no tiver sua turma, quando pode at mesmo estando em regime de Dedicao Exclusiva, ministrar aula em rede privada sem ser importunado ou quando for, aparecendo em relatrio de rgo de fiscalizao, ser defendido e assegurar que nada lhe acontea, como quase nunca aconteceu. Por bvio, quem no for da turma, uma simples palestra na rede privada de divulgao cientfica 36. tratada por vandalismo da universidade pblica. Tenho por hiptese que a funo docente produzir e disseminar conhecimento, sem necessariamente omitir suas opinies pessoais, as quais precisam ser apartadas desses sem interferirem em processos fundamentais, como no avaliativo. Sem dvida que isso visa mobilizao social de forma crtica, revendo e reconstruindo algumas posies, o que torna educao perigosa para toda forma de poder excrescente, pois essas prescindem mobilizar hordas, a qual se move pelas razes que o poder lhes imps, por servilismo e pelo assassinato do poder de crtica, porquanto, m educao sua chama mais viva. Assim, e at agora fazendo alguns contrapontos mais fortes, revisitarei a maioria desses fatores, trazendo outros episdios, tendo agora como foco central a dita redemocratizao e correlacionando com fatos mais atuais da formao docente e ensino da matemtica. Lembrando sempre nada ser acidental, mas parte de um conjunto cuja pesquisa bloqueada pelos processos de diplomao das pblicas, geradores de omisso, perseguies e se enquadram no caso de haver apenas um exemplo protegido, tais quais cadveres da ditadura, por impunidade, ao de horda e m formao, j se classifica por nefasto educao. Portanto, tese aqui, tais quais da fase mais horrenda ainda velem em silncio verdadeiras bestas humanas, assassinos frio e escabrosos, a dita redemocratizao preservou nas pblicas at as mentalidades mais insanas. Sem dvida certas influncias de mundo no cessaram, por isso um trecho de entrevista atual nos faz lembrar uma velha conhecida em tudo isso (g.n): Curiosamente, no ndice mais difundido em nvel global sobre corrupo, o da Transparncia Internacional, se apresenta um panorama exatamente oposto, ou seja, o mundo desenvolvido sofrendo nas mos do mundo em desenvolvimento por causa dos estragos da corrupo. Qual sua opinio sobre esse ndice? Jason Hickel: Ele tem uma srie de problemas. Em primeiro lugar, se baseia na percepo da corrupo que h no prprio pas. De maneira que os pesquisados no podem dizer nada sobre o que pensam acerca de outros modos de corrupo como, por exemplo, os parasos fiscais ou a OMC. Em segundo lugar, como o ndice mede mais percepes do que realidades, est exposto s narrativas dos departamentos de relaes pblicas. A narrativa dominante promovida por um complexo de organizaes, desde o Banco Mundial at a USAID e passando por muitas ONGs, que centram o tema da pobreza na corrupo dos prprios pases em desenvolvimento. De maneira que no 37. surpreende que os entrevistados terminem refletindo essa viso. Alm disso, os ndices se baseiam em dados de instituies como o Banco Mundial e o Frum Econmico Mundial. Estas instituies, que representam pases ricos ocidentais, tem interesse direto em manter essa narrativa sobre a corrupo. Fonte: SONEGAO DOS RICOS 25 VEZES MAIOR QUE CORRUPO NOS PASES EM DESENVOLVIMENTO, Marcelo Justo, Traduo: Marco Aurlio Weissheimer, 25/02/2014, ww.cartamaior.com.br/?/Editoria/Economia/Sonegacao-dos-ricos- e-25-vezes-maior-que-corrupcao-nos-paises-em- desenvolvimento/7/30342, acesso fev/14 No incio do golpe de 64, lembremos, fora o desastre geral em educao, havia um quantitativo nfimo de vagas no ensino superior, o Problema dos Excedentes e mais de 80% das matrculas em pblicas. A ditadura literalmente repassou toda problemtica para USAID resolver, sendo consequentes transformarem o processo de ingresso no ensino superior numa indstria, pr- vestibular/ENEM, e a lucratividade dessa praticamente migrar para ensino superior que, conjuntamente com outras ajudas e subsdios, inverteram tal ndice. S manchetes e introduo de duas notcias atuais mostram um pouco disto (g.n): EM QUATRO ANOS, MAIS DE 1,2 MILHO DE UNIVERSITRIOS FECHARAM CONTRATO COM FIES, Julia Carolina, iG So Paulo, 25/02/2014, Apenas em janeiro, 102 mil universitrios se inscreveram; mais do que o ano todo de 2010. Programa um bom negcio para universidades particulares fugirem da inadimplncia Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/2014-02-25/em-quatro- anos-mais-de-12-milhao-de-universitarios-fecharam-contrato-com- fies.html, acesso fev/14 GOVERNO APROVA CRDITO EXTRA DE R$ 2,5 BILHES PARA O FIES Fonte: http://oglobo.globo.com/educacao/governo-aprova-credito-extra- de-25-bilhoes-para-fies-11745202, acesso fev/14 Resumo atual do ensino bsico, at melhor do sempre foi, o seguinte (g.n) REDE PBLICA PERDE ALUNOS PARA ESCOLAS PRIVADAS, SEGUNDO CENSO, Leonardo Vieira, 27/02/14 RIO - A educao pblica no Brasil est encolhendo, enquanto a rede de ensino privada cresce ano aps ano. Os dados do Censo da Educao 38. Bsica de 2013, divulgados anteontem, mostram que o nmero de alunos matriculados em escolas particulares subiu 14% de 2010 a 2013, passando de 7,5 milhes para 8,6 milhes. No mesmo perodo, a quantidade de estudantes em instituies pblicas recuou 5,8%, caindo de 43,9 milhes para 41,4 milhes.... Fonte: http://oglobo.globo.com/educacao/rede-publica-perde-alunos-para- escolas-privadas-segundo-censo-11730917, acesso fev/14 Como se chegou situao de uma minoria do ensino bsico privado dominar ingresso superior em pblica aos ponto de cota para rede pblica ser pensvel? E tudo fica pior ainda por rede privada nunca ter tido qualidade que distanciasse muito de pbica. Porm, esse pouco quando acrescido com pr- vestibular sempre foi decisivo, posto que, pblica sempre ajudou nisso alijando rede pblica tanto via diplomao docente da pior forma possvel e mais ainda com suas bancas de vestibulares praticamente em concluo com pr- vestibulares. De fato, a pesquisa no caso Minas, pesquisa da UFMG que tira at sangue de estudante da rede pblica supondo que nota baixa em matemtica deriva de doena gentica, mostra que nessas pior do dio da rede pbica, desenvolveu- se nessa, porquanto, repassa para formao, uma percepo de que nessas s haveria imprestveis que nem piedade merecem. E no se descarta haver em tais caso at a situao ideal; ser dono de pr-vestibular e chefe de departamento em pblica indicando quem iria fazer parte da banca. Assim como, no ficarei admirado se algum que tenha participado at historicamente de tudo isso aparea votando por cota em conselhos; era pregao da turma econmica do Delfim, quando questionada da brutal concentrao de renda do modelo, que depois de tanto ficarem ricos cansariam disto e distribuiriam riqueza O que permanece inalterado no ensino superior o processo de diplomao, seus mtodos e parmetros, os quais so dentro da mentalidade dominada pela pblica que transpassa tudo para rede privada tanto atravs do domnio dos organismos governamentais quanto pelo predomnio em nvel de ps-graduao, capacitando mo de obra docente dessa. E financeiramente pbica tem garantido o grosso do oramentrio somente pelo ato de matricula em graduao, sem qualquer fiscalizao ou avaliao da qualidade de alguma validade. Porm, desse total, no mximo, 10% terminando em condies de acessar ps garante o restante, fazendo com os demais virarem lixe acadmico, porquanto, pouco interessa condies estruturais, quase nem se preocupa com grande curricular e, como j deixei claro, no que deveria ser mais objetiva, formao docente, sempre tratou isso com desprezo, de categoria reles, formatando mais os inimigos da escola em que cada formao desenvolve at 39. preconceitos das demais. Voltando um pouco ao cerne da questo USAID, no se despreza haver ideologia de mundo influindo e um caso nisso do ensino da matemtica envolve Amaznia. Pois, talvez com exceo do Brasil, nenhuma outra nao desconhea do potencial de riqueza, tanto material quanto cultural, que h e guarda essa regio. Por isso, fatos, lendas e teorias conspiratrias no tema formam um manto espesso com poucas chances de enxergarmos alguma diferena, o que fez chamar minha ateno do que relatava estudante da rede bsica haver em livro aprovado pelo MEC, Novo Tempo ( Imenes, Jacuko e Lellis, editora Scipione, vol 4, pg. 148, virou tema na minha pesquisa. O pretendido era ensinar a conta 8,5 4,0 na 4 srie primria, o que exige uma boa maestria. E para compensar a quase absoluta falta disto, coloca-se um texto, denominado Matemtica e Meio Ambiente, no qual se informa que a dimenso do Brasil de 8,5 milhes quilmetros quadrados e da Amaznia, em 1970, era de 4 milhes quilmetros quadrados. Ou seja, o induzido na conta era tirar a Amaznia do Brasil. E o que esse dizia ter soluo para esse problema que o livro estava propondo: nesse tpico: DE ACORDO COM O TEXTO, A REA DO BRASIL PODE SER DE 4 MILHES DE QUILMETROS QUADRADO? E PODE SER DE 8 500 000 QUILMETROS QUADRADO? POR QU? Portanto, uma construo absurda, crime de Lesa-Ptria, ao questionar a rea do Brasil e que levava estudante da Amaznia fazer por escolha um Brasil sem a Amaznia, Enviei e-mail pedindo providncias editora, autores j fizeram por achar isso lindo, Comisso Nacional do Livro Didtico e Gabinete do MEC, sem que nenhum tomasse qualquer providncia. Encaminhei ao MPF-DF e precisei fazer recurso, Representao n 1.16.000.001323/2007-80 - Contra Promoo de Arquivamento 27/2007-PRDF/MPF/PP, dado que, o MEC mandou advogado defender, e procurador foi convencido, de que isso que qualifica educao para rede pblica, dado que, rede privada tende usar como texto os que no foram aprovados pelo MEC. Como sempre, esse apenas um dos exemplos de aberraes em livro didtico dito de matemtica que o MEC distribui na rede pblica, no relato ao MPF h outros, este por referncia. Pois no vendo gravidade nesse no haver nada mais que possa achar imprestvel. Sendo mais uma prova do desprezo pela educao pblica e da redemocratizao recrudescendo para pior. 40. E embora sejam imponderveis atos dos degeneradas que agiam nos pores da ditadura, por outro fator que podemos dizer de mundo, discriminao de gnero, as aes contra mulheres presas aguam as mais profundas torpezas desses e alguns relatos disto constam em [83-84]. E o especfico em matemtica nisso ainda pouco estudado, sendo a matemtica e professora da UFRJ Maria Laura Mouzinho Leite Lopes, 13/05/1952-20/06/2013, http://www.abc.org.br/~mlmll, acesso mar/14, uma que foi demitida e exilada. No ser pesquisado no quer dizer no ser atualmente presente, como mostra esse trecho de artigo (g.n): Recentemente, uma colega, aluna do doutorado em Matemtica pura, em tom de lamento, contou-me que seu professor disse a ela e s suas colegas, todas professoras universitrias: se vocs no entendem nem isto, ento vo vender Avon Fonte: A CRTICA AO ENSINO DA MATEMTICA, Marisa Rosni Abreu da Silveira, AMZNIA Revista de Educao em Cincias e Matemtica, V.2-n3-jul.2005/dez.2005, V.2-n.4 2006/jun.2006, www.ppgecm.ufpa.br/revistaamazonia/vol_02/v02_p01.pdf, acesso maio/13 Portanto, isso fruto de mentalidade abjeta de degradao dos valores humanos presente em processo de diplomao que se aprofundaram na fase cruel da ditadura, via mobilizao de horda, ampliado ao longo da dita distenso para que nos tempos ditos democrticos agir denegrindo pessoa como se tivesse prestando favor. Lembrando que isso em nvel de doutorado, portanto, fica at impensvel em nvel de graduao quando, fora de meia dzia ou menos, consideram por lixo acadmico. hora do mais duro a ser feito, pois [85-88] so leituras fundamentais para que se veja como agiram por todo o institucional normatizando e legalizando at crimes horrendos; construindo processos e parmetros ticos e morais em condies de legarem apenas uma democracia provisria, recheada de ameaas e pavores, fortemente propensa em futuramente ficar pior. E acuso, at residindo nisso grande parte do consenso que se estabeleceu, que na tal abertura lenta e gradual inclua o que chamo de Democracia de horda; verdade e indivduo so anulados para prevalecer por verdade o que tenha subjacente uma horda; mobilizvel em situao abjeta e possvel de contaminar quando h como pano de fundo corrigir distoro social. Assim, no obstante do quanto universidade pblica j contribuiu com o Brasil, nunca houve no panorama nacional ente mais responsvel na deteco e combate dessa absurda fragilidade institucional. Porm, acresceu o que j 41. estava no macro via a dita Autonomia Universitria e sua prpria verso da Democracia de horda. Como verdade, j vinha de ante precisando apenas ao general-reitor no mais do que um docente em cada departamento, pois como tudo sempre dependeu de votao, este anularia os demais por convencimento, medo, omisso e mobilizando horda. E o mais importante: sem qualquer processo posterior de contestao disto a sada de cena do reitor-general aprofundaria tudo mais ainda, posto que, esses herdariam para si os poderes desse e cumpririam o desejo maior da ditadura de faz- la chocadeira dessas mentalidades. E nisso todas vertentes polticas preponderantes do seu interior e as que construiriam estava(ria)m de acordos. O smbolo maior disto dentro de pblica sempre foi ascenso funcional, para qual alm de reverterem o moralmente possvel, o institucional avaliar, portanto, sem interferncia dos pares, precisa que o interessado arregimentar votos, porquanto, prescinde compactuar ou pior, calar-se at antes aberraes, como mostrei aqui nos vestibulares, caso at de submeter ao degradante, que, obviamente, quem se submete por formao acha tudo normal. Exemplifico para ser mais objetivo. Docente com bolsa pesquisa de rgo fomento, publicando em revista indexadas e cumprindo suas obrigaes com docncia, no cabe pares discutir sua ascenso funcional. Toda energia e dispndio institucional de tempo precisar para o que perder essa por ter trabalho despublicado por plgio, pois ter que devolver o que ganhou em funo disto e at repor disciplinas de graduao que deixou de ministrar e at punies piores. No perigoso o quanto um mal carter plagiador pode fazer para mobilizar horda e obter o que lhe for favorvel dentro dos seus pares, que de fato o nico poder reinante? E mais do que bvio, finalizando tudo, departamento que aprovou por unanimidade pedido de reexame de sanidade mental, como foi o meu caso, independentemente do resultado disto, no tem mais moralidade pblica para votar mais nada relacionado com esse, ascenso, participao em congresso, projeto, etc., quando menos, como provei no caso, tudo foi fruto de uma horda que imoralmente sempre compactuou at com as piores safadezas, qui at produziram, que faziam parte do vestibular. Quanto menos que depois de mobilizada essa se automotiva, espalha-se por todo o institucional, e passar atuar por outros meios sem qualquer perspectiva de r extino. Porquanto, o que ainda falta, Justia do Trabalho entrar em histrias como essas, pois tenho conhecimento de ter atuado em tais situaes. 42. REFERNCIA [1] TURNO DA FOME CONTINUA EM 17 ESCOLAS E ATINGE MAIS DE 6 MIL ALUNOS DE SP EM 2014, http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/2013-12-16/turno- da-fome-continua-em-17-escolas-e-atinge-mais-de-6-mil-alunos-de-sp-em-2014.html, acesso Fev/14 [2] ALUNOS DA CAPITAL PAULISTA AINDA ESTUDAM EM ESCOLAS DE LATA, Do G1 So Paulo, 07/05/2013, http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2013/05/alunos-da-capital- paulista-ainda-estudam-em-escolas-de-lata.html, acesso Fev/14 [3] ALUNOS DO CAMPUS PRAIA VERMELHA DA UFRJ TERO AULAS DENTRO DE CONTINERES. MOBLIA PODE NO CHEGAR AT O INCIO DAS AULAS, Extra Online, 27/02/12, http://extra.globo.com/noticias/educacao/vida-de-calouro/alunos-do-campus-praia- vermelha-da-ufrj-terao-aulas-dentro-de-conteineres-mobilia-pode-nao-chegar-ate-inicio- das-aulas-4082560.html, acesso Fev/14 [4] INSTITUTO DE EDUCAO: LEMBRANAS DE ANOS DOURADOS, Eduardo Vanini, O Globo, 05/01/14, http://oglobo.globo.com/educacao/instituto-de-educacao- lembrancas-de-anos-dourados-11210391, acesso jan/13 [5] O MANIFESTO DOS PIONEIROS DA EDUCAO NOVA (1932), Revista HISTEDBR On-line, Campinas, n. especial, p.188204, ago. 2006 - ISSN: 1676-2584, www.histedbr.fae.unicamp.br/revista/edicoes/22e/doc1_22e.pdf, acesso jan/13 [6] MANIFESTO PELA EDUCAO COMPLETA 80 ANOS NA GAVETA, Carolina Benevides, 18/06/12, http://oglobo.globo.com/educacao/manifesto-pela-educacao- completa-80-anos-na-gaveta-5237034, acesso fev/14 [7] MANIFESTO DOS EDUCADORES: MAIS UMA VEZ CONVOCADOS (Janeiro de 1959), Revista HISTEDBR On-line, Campinas, n. especial, p.205220, ago2006, 43. www.histedbr.fae.unicamp.br/revista/edicoes/22e/doc2_22e.pdf, acesso fev/14 [8] BENJAMIN CONSTANT: BIOGRAFIA E EXPLICAO HISTRICA, Renato Lus do Couto Neto e Lemos, www.cpdoc.fgv.br/revista/arq/210.pdf, acesso 25/01/09 [9] INSTITUTO BENJAMIN CONSTANT, www.ibc.gov.br/Nucleus/index.php, acesso fev/14 [10] BENJAMIN CONSTANT, pg. J. F. Porto da Silveira/UFRGS, www.mat.ufrgs.br/~portosil/benja.html, acesso fev/14 [11] MONOGRAPHIA DO INSTITUO LAURO SODR, FCPTN, www.fcptn.pa.gov.br/index.php/d/m-titulos/monografialaurosodre, acesso fev/14 [12] ENTRE A INSURREIO E A INSTITUCIONALIZAO: LAURO SODR E A REPBLICA CARIOCA, Freire, Amrico Oscar Guichard, http://hdl.handle.net/10438/6588, acesso fev/14 [13] A IMPONENTE HISTRIA DO LAURO SODR, Elyne Santiago, Dirio do Par, Belm, 30 jul. 2007, Caderno Cidades, p. A-6, http://sib.iesam- pa.edu.br/downloads/hemeroteca/ciencias_socia