Educação Anarquista

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EDUCAO ANARQUISTA EM CULTURA VISUALEntretanto, as escolas modernas brasileiras no buscavam a neutralidade proposta pelo espanhol distanciamento equitativo entre o Estado monrquico e o clero. Florentino Carvalho acreditava que nenhuma escola fora neutra tanto o ensino catlico, quanto o estatal moldaram as crianas de acordo com seus interesses assim, na opinio do significativo educador da poca a educao anarquista, dentro e fora da escola, devia preparar para a vida livre (PASSETTI, 2008, p. 57).-------------------------------------Entretanto, esta ao deve ser considerada numa perspectiva positiva: o poder no oprime, mas produz esquadrinha, desarticula e recompe aumenta a energia do corpo em termos econmicos, de utilidade, enquanto que desvia foras da criatividade, da desobedincia.A sano normalizadora funciona atravs de um sistema de micropenalidades do tempo, da atividade, da maneira de ser, dos discursos, do corpo, da sexualidade tudo que desvia ou no se adqua regra, norma ou normalidade deve ser punido ou humilhado.O exame seria ento uma combinao da hierarquia vigilante e da sano que normaliza. Um dispositivo altamente ritualizado que estabelece visibilidade sobre o indivduo para qualificar, classificar e punir.O exame rene a cerimnia do poder com o estabelecimento da verdade, ao mesmo tempo em que puni, produz saber, documenta a individualidade. Com ele se ritualizam aquelas disciplinas que se pode caracterizar com uma palavra dizendo que so uma modalidade de poder para o qual a diferena individual pertinente. (FOUCAULT, 1987, p. 160)Assim como a sano normalizadora, o exame homogeniza e singulariza, estabelece o mito da originalidade dentro dos padres aceitos, tangencia limites e19fronteiras estabelece a eterna busca pelo destaque, reconhecimento, gratificao para aumentar a concorrncia e o padro de qualidade.No caso da violncia cultural realizada na escola (que uma instituio capitalista), trata-se da imposio, pela burocracia (classe auxiliar da burguesia), da cultura dominante (axiologia, ideologia, representaes cotidianas ilusrias) ao grupo social composto pelos estudantes. (VIANA, 2002, p. 125) Esta imposio ocorre atravs de livros e textos adotados, programas, grades curriculares, discursos, etc. A eficcia da doutrinao cultural garantida pela violncia disciplinar e esta legitimada pela primeira. Assim, a violncia disciplinar prepara indivduos dceis para atuarem nas instituies capitalistas e a violncia cultural produz pessoas com a cultura adequada para reproduzir a sociedade capitalista.O descontentamento no seria canalizado para atos violentos e infrutferos e sim para atos de construo de coletivos e formas alternativas de socializao, no repressiva, no conservadora (o que pressupe a transformao dos indivduos em agentes ativos do processo e no mais receptores passivos da disciplina e imposio cultural). Isto tudo inclui um conjunto de transformaes, desde na esfera pedaggica (a autogesto pedaggica) quanto na organizao institucional e no contedo do que vinculado na escola. Mudana curricular, pedaggica, cultural, organizacional, relacional. Este seria o objetivo que, juntamente e articulado com o objetivo da transformao social, podem transformar a escola de instituio violenta em instituio criadora, fomentadora de um mundo radicalmente diferente. (p. 140)A corrente de ensino arte/escola foi muitas vezes confundida com o laissez-faire (deixar fazer). No entando, essa segunda pressupe que a criana possui um conhecimento e uma genialidade metafsica (coisa que no posso crer todos os dias - principalmente nos de chuva). Propagao do pensamento crtico da realidade.O nico critrio da pedagogia a liberdade; o nico mtodo, a experincia. (Leon Tolstoi)estas palavras aqui escritasno fui eu quem as escreviseno o cunjunto desses sentimentos mltiplosque de uma forma ou outra necessitavam sair.e hoje essa gente dizquanta beleza, quanto sentimento existem nestes versosto puros!e eu imagino, que absurdo! parece-me o estuprodo verbo existir.Pois so palavras! Nada mais.no entanto, nada mais o que lhes peoa toda gente e a todo versodeixo-os entregues s suas respectivas escusasa realidade e a necessidadedo sentir/existirque isso tambem no me importa.realmente... no me importa.que a chuva escrita s chuvapara as nuvense para mim.