Eduardo kneese de melo edificio japurá

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EDIFICIO JAPURÁ Conjunto Residencial IAPI Eduardo kneese de Melo

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EDIFICIO JAPURÁConjunto Residencial IAPI

Eduardo kneese de Melo

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Grupo 8

• Nome:Juliana Silva / RA-B8201H-6/ Turma: AU2A13

• Nome:Jéssica de J. Oliveira/RA:C34GIG6/turma:AU2A13

• Nome:Pedro Sampaio/ RA:B029DJ-1/ turma: AU3A13

• Nome: Thaís de Souza/ RA:C335HF-5/ turma:AU2A13

• Nome: Milena Thamara/ RA:C3167D-0/ Turma: AU2A13

• Nome: Lucas dos Santos/RA:C228AG-1/ Turma:AU2A13

• Nome: Gabriella Mendes/RA:C12FJJ-1/ Turma:AU2A13

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FICHA TÉCNICA• Obra: Edifício Japurá • Arquiteto: Eduardo Kneese de melo• Parceiro nesse edifício Roberto Burle Marx, autor do

projeto paisagístico.• Data do projeto: Nos anos de 1940• Data da construção: 1957• Endereço: Rua Japurá, Bela Vista (Bexiga).• Terreno: é um polígono irregular situado no vale do

córrego do Bexiga, abaixo do nível da rua, com 101,50 m de frente para a rua Japurá, junto ao Viaduto Jacareí, totalizando 6.668 m².

• Número de unidades: 245

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INSERÇÃO URBANA

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• No período Getúlio Vargas (1930 – 1945), a habitação social foi considerada condição básica para a reprodução da força de trabalho visando à industrialização do país.

• Entre 1933 e 1938, foram criados os institutos, que apresentavam diferenças na qualidade, volume dos benefícios e serviços prestados.

• Assim, foram criados seis destes Institutos , sendo um deles o IAPI Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Industriários.

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• Foram, então, definidos planos de financiamento de habitação aos trabalhadores, desde a locação e venda das unidades até os empréstimos hipotecários, bem como operações imobiliárias convenientes à política dos IAPs.

• Neste projeto foram empregados de forma pioneira no Brasil os princípios de “l’unité d’habitation” projetada por Le Corbusier em Marselha, como o modelo de habitação vertical social.

• O edifício foi projetado para atender aos industriários que trabalhavam em algumas indústrias localizadas junto ao centro da cidade, sendo possível o trajeto residência-trabalho ser feito a pé.

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• O “Japurá” foi construído no local onde havia um famoso conjunto de cortiços, entre eles o Navio Parado, na Bela Vista ou Bexiga. Situava-se em um setor desvalorizado ao sul da região central paulistana

• As reduzidas dimensões do terreno impunham a construção de um edifício com apartamentos pequenos (dois dormitórios), destinados a famílias pequenas, com poucos filhos, pois havia pouco espaço para as crianças. O projeto ainda previa a construção de um pequeno número de apartamentos para operários solteiros, com um quarto, um banheiro e uma kitchenette. No pavimento térreo foram previstos, também, um restaurante e um pequeno comércio: mercearia, farmácia, loja de armarinhos e salão de beleza.

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FORMAS/ VOLUMETRIAS

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• Sua volumetria curva marca a inserção do prédio na paisagem do centro da cidade. Além disso, o arquiteto aproveitou a faixa de terreno junto ao alinhamento da Rua Japurá para um setor comercial

• O corredor central acompanhava o desenho da lâmina por quase toda a sua extensão, exceto pela face sul onde era ocupado por um apartamento. Em sua face norte, possuía uma abertura em tijolos de vidro; e, a leste, janelas voltadas para o poço de iluminação e ventilação natural. Essas qualidades, somadas à leve curvatura do edifício, conferiam qualidade a esse espaço de circulação.

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FUNÇÃO/ PLANTAS E CORTES

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Pavimento superior

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Pavimento térreo

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Imagem 1: Cobertura

Imagem 2: subsolo

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SISTEMA CONSTRUTIVO

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Kneese optou pela utilização do apartamento duplex para minimizar a área de circulação a cada dois pavimentos, diminuindo, desta maneira, pela metadeo número de paradas dos elevadores. No memorial descritivo o arquiteto apontou as vantagens dessa escolha:1. Aumento de dois andares no edifício dentro do gabarito determinado pelo Código de Obras;2. Redução de 50 cm de altura em cada dois pavimentos;3. Supressão do corredor comum aos andares destinados a dormitórios;4. Estando todos os banheiros localizados sobre o corredor central, cada poço de ventilação pode a quatro banheiros por andar. Além disso suas dimensões podem ser reduzidas, visto que há só banheiros em cada segundo andar;5. Separação entre os cômodos que tem contato com o exterior (sala e cozinha) e os dormitórios, tornando estes mais privativos e confortáveis;6. Não havendo corredor comum nos andares destinados a dormitórios o número de paradas dos elevadores fica reduzido à metade tornando-os mais econômicos e eficientes;7. Economia de mais de 12 mil metros cúbicos de construção em comparação com um edifício que fosse projetado com 16 andares de 3 metros de pé-direito e com corredor em todos os pavimentos.

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Materiais usados concreto, alumínio, vidro, painéis de madeira.A estrutura do edifício era composta pelo sistema pilar/viga, com paralelas de pilares que acompanham o desenho de sua implantação.Sua vedação era totalmente independente do corpo estrutural, apesar de paredes internas acompanharem a disposição dos pilares. O desenho dos pilares complementa o desenho da fachada principal, sendo estes destacados em pastilhas cerâmicas de cor clara – o restante da superfície era revestido com pastilhas cerâmicas de tom acinzentado. Estes elementos, pilares, somados às aberturas horizontais das janelas, criavam umamalha composta de cheios e vazios, conferindo à fachada regularidade e Simetria.

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O artigo 144 do Código de Obras limitava a alturados edifícios construídos no alinhamento da rua auma vez e meia a largura da via. Como a ruaJapurá tem largura de apenas 13 m, a alturamáxima de um bloco junto ao alinhamento seriade apenas 19,50 m, o que resultaria em edifíciocom apenas 6 pavimentos, já que o pé direitomínimo exigido pelo código era de 3 metros. Asolução foi implantar o edifício afastado doalinhamento da via.

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Fontes consultadas

• http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/03.031/724 data:28/02/15

• http://www.iau.usp.br/revista_risco/Risco9-pdf/02_art04_risco9.pdf data:28/02/15

• http://tede.mackenzie.com.br/tde_arquivos/2/TDE20070405T141231Z99/Publico/Aline%20Nassaralla%20Regino4.pdf 28/02/15

• http://www.iau.usp.br/revista_risco/Risco9-pdf/02_art04_risco9.pdf 28/02/15