MDRO que EMDR?Eye Movement Desensitization and Reprocessing. Ou seja o EMDR um mtodo de dessensibilizao, reprocessamento pelo movimento dos olhos. Atravs do movimento dos olhos, so acessadas as reas mais profundas, no hemisfrio direito do crebro, onde esto armazenados os pontos mais traumticos, permitindo o reprocessamento e liberao de novos circuitos neurolgicos. um mtodo de psicoterapia novo e revolucionrio criado pela psicloga americana Francine Shapiro que apresenta resultados eficazes e rpidos no tratamento de Transtono de Estresse Ps-traumtico e outras sndromes. uma abordagem bem fundamentada cientificamente que especialmente til para alvio dos sintomas resultantes das experiencias traumticas do passado. A Associao Psiquitrica Americana recomenda o EMDR como mtodo para o tratamento dos sintomas resultantes de traumas.O que so traumas?So experincias de dor fsica intensa ou dor emocional que o nosso crebro no conseguiu reciclar ou digerir adequadamente.So experincias que o nosso organismo no estava preparado para lidar e ficam os sintomas como consequncias negativas.O nosso organismo um todo integrado de mente-corpo e tem um tendencia natural de auto-cura e auto-regulagem, buscando o equilbrio e a adaptao ao meio ambiente.So exemplos de experincias traumticas: assaltos, cirurgias hospitalares, abuso sexual, acidente de carro, perdas de familiares, mortes de pessoas queridas, perdas financeiras, terminos de relacionamentos amorosos, perda de emprego e outros.Os sintomas decorrentes podem ser: ansiedade ou "nervosismo" constante, insonia, pesadelos, as imagens das lembranas negativas ficam na mente, irritao, obesidade,fobia, doenas psicossomticas, medo intenso, pnico e outros.Por que a experincia de dor se torna traumtica para algumas pessoas?O trauma se desenvolve quando o organismo ou o crebro no conseguiu "digerir" a experincia.Surgem as feridas emocionais que necessitam ser cicatrizadas.Quando dormimos, o nosso organismo vai digerindo e reciclando nos nosso sonhos principalmente. Enquanto sonhamos, os nosso olhos se movimento indicando uma atividade cerebral com imagens.O crebro vai produzindo novas protenas e abrindo novos circuitos neurolgicos. semelhante ao processo da digesto da alimentao no qual o organismo vai assimilando nutrientes e eliminado os contedos que so inteis.Por isso, um dos sintomas os pesadelos e dificuldades de dormir.Existem pesquisas indicando que grande parte das doenas tm origem traumticas ou de alguma crise na vida. Por exemplo, muitas pessoas com cncer, tiveram uma situao de perda at seis meses antes do incio da doena.Tambm muitos casos do "ataques cardacos" tiveram um ou o somatrio de eventos de crises alguns meses antes do ataque. Problemas de pele, alergias, tm relao direta com problemas emocionais estressantes. importante ressaltar que o EMDR no um tipo de hipnose. O indivduo se mantm durante todo o tempo bem consciente de olhos abertos e pode parar o trabalho a qualquer momento, respeitando assim o seu prprio ritmo e sentindo-se seguro e protegido.Quais as indicaes do EMDR?O EMDR pode ser utilizado em todas as idades, inclusive em crianas com resultados timos.- Medo de dirigir.- Fobias.- Transtorno de estresse ps-traumtico.- Abuso sexual.- Preparao para cirurgias.- Traumas de acidentes de trnsito ou assaltos.- Fibromialgia- Gagueira- Disfunes sexuais.- Medo de falar em pblico.- Depresso.- Dor fantasma.- Doenas de pele.- Dor crnica.E outros tipos de casos.

EMDR, o que e para quem se destina

:: Silvia Malamud :: um mtodo de dessensibilizao e reprocessamento de experincias emocionalmente traumticas por meio de estimulao bilateral dos hemisfrios cerebrais. Trata-se de uma nova abordagem para o tratamento de traumas emocionais desenvolvida pela doutora Francine Shapiro, no final dos anos 80, na Califrnia. Desde ento, o EMDR tem sido um dos mtodos psicoteraputicos mais amplamente pesquisados nos EUA na atualidade, com recomendao especial da American Psychiatric Association

So alvos de escolha primordial do mtodo, pessoas portadores de transtornos ansiosos, em especial o estresse ps-traumtico (TEPT). Sendo, tambm, eficaz para abordagem de fobias, pensamentos recorrentes ou quaisquer situaes de conflito emocional.

Denominado, de forma genrica, como psicoterapia de reprocessamento, o EMDR foi, de incio, idealizado como psicoterapia breve e focal.

O EMDR a possibilidade de cura emocional para qualquer situao em que possamos estar envolvidos. Uma revoluo palpvel nos nossos aspectos de conscincia e nas reais possibilidades de existirmos no nosso melhor.

A metodologia mostra-se bastante eficaz em situaes de: Luto, Trauma e lembranas dolorosas, Depresso, Ansiedade e/ou Medos, Fobias, Ataques de pnico, Pesadelos e/ou terror noturno,Temas familiares, Relacionamentos interpessoais, Divrcio e separao, Temas de orientao sexual, Espiritualidade e questes religiosas, Transtornos do sono, Adies e dependncia (alcoolismo, drogadio, tabagismo, etc.), Enurese noturna, Dificuldades de aprendizagem e problemas escolares, Anorexia/Bulimia/Transtornos de Alimentao, Obesidade, Adio sexual e/ou pornografia e Obessividade/compulso.

O EMDR alm de ser uma metodologia extremamente eficiente para estresse ps-traumtico, excelente para qualquer tipo de conflito.Aplicao do EMDR: Existe um protocolo que deve ser rigorosamente seguido com a finalidade de que terapeuta e cliente tenham acesso a todos os detalhes que envolvem a situao referida a ser reprocessada. Nele observamos aspectos emocionais envolvidos, pensamentos/crenas/mandatos, sensaes corporais, grau de perturbao e outros. A partir da, por intermdio de movimentos bilaterais que podem ser auditivos, visuais ou tteis, comea o reprocessamento em EMDR. Estes movimentos auxiliam os hemisfrios cerebrais realizarem o processo de modo profundo. Durante o reprocessamento, ao mesmo tempo em que o paciente observa e controla o processo, ele est atuante no mesmo.O EMDR um recurso/abordagem em si mesmo altamente potente e no h absoluta necessidade do auxlio de outras tcnicas teraputicas. Mas tem a vantagem de poder ser conjugado com inmeras outras abordagens.

Que tipo de pessoas pode fazer o EMDR. Crianas podem? Em geral a maioria das pessoas podem se beneficiar com o uso desta metodologia. Pessoas com risco de dissociao grave de personalidade e fragilidade egica importante no em indicao. Ou com algum tipo de transtorno psicolgico ou neurolgico grave, por exemplo, psicticos, esquizofrnicos, transtornos de personalidade sem estabilizao (inclusive medicamentosa) apropriada do paciente. Pacientes cardacos e gestantes devem ter autorizao mdica devido ao risco disparado por emoes fortes e/ou intensas provenientes de histrias passadas.O EMDR super indicado para crianas e mesmo para bebs de colo, onde a me ou pai, ou pessoa que cuida passam simultaneamente pelo processo.

Mais informaes: O EMDR por ser um reprocessamento que envolve as conexes neurolgicas pode ser entendido como uma espcie de "ginstica mental" onde uma rede neurolgica viciada num tipo de conexo passa a funcionar de modo diferente do usual.Outros efeitos referem-se a sonhos diferentes, bem como sentimentos internos por sesso diferentes do usual, bem como mudanas em hbitos, relacionamentos interpessoais e na forma de pensar.

Quanto ao nmero de sesses necessrias para que o paciente vivencie alguma melhora em seu estado? Depende de paciente para paciente, j que cada pessoas tem sua forma de reagir e de enfrentar suas dificuldades. s vezes so necessrias poucas sesses para resolver um tema e, outras vezes, necessitam-se de vrias sesses para cada queixa/tema apresentado.O que pode acontecer tambm que aps uma situao de EMDR solucionada, outras questes antes obscuras emergem para serem solucionadas. O que acarreta um tratamento mais abrangente.

Como o paciente pode contribuir positivamente para a aplicao da tcnica?As principais contribuies do paciente na aplicao da tcnica consistem em estar disponvel para o seu processo de cura emocional, confiar na metodologia, e permitir que o crebro faa seu trabalho, sem julgar se o que aparece est certo ou errado.

Terapias em EMDR e Brainspotting .::

EMDR- EYE MOVEMENT DESSENSITIZATION AND REPROCESSING:

Revoluo teraputica que traz a conscincia memrias atemporais do inconsciente e resolve questes anteriormente impensveis, de modo surpreendente. Veja abaixo apenas alguns dos tpicos que podem ser tratados pela terapia de reprocessamento e dessensibilizao emocional.Voc se encaixa em alguma destas questes?

1- Dificuldade para se impor.2- Travar ao falar em pblico, corao dispara.3- Medo do escuro, de avio, de altura, de multido, etc..4- Compulsividade para comer, fumar, repetir rituais, condutas, etc..5- Dificuldades para impor limites.6- Questes sexuais mal resolvidas.7- Rompantes explosivos, agressivos, impulsivos, reativos.8- Insegurana. Culpa por tudo.9- Angstia sem explicao. Depresso.10- Mal estar constante em relao ao corpo, vergonha.11- Ansiedade.12- Insnia e sono durante o dia.13- Dores no corpo.14- Luto, separao, perdas... etc.15- Dificuldade com as relaes, familiares, afetivas, profissionais, de amizade... etc.16- Situaes do passado que incomodam, torturam.17-Dificuldades em relao opo religiosa / profissional / sexual.18- Problemas para lidar com aposentadoria/idade/mudana de ciclo de vida/ mudana de emprego/mudana de pas.19- Falta de rumo de vida. Questes existenciais. Como lidar com a vida e a morte.20- Dificuldades para lidar com gestao, maternidade, paternidade, filhos, enteados, padrastos e madrastas.21- Dificuldades para conseguir se separar de relaes afetivas danosas.22- O depois da separao, questes existenciais, o que ser da vida?23- Medo da morte.24- Medo de situaes da espiritualidade.25 Cime excessivo.

EMDR- EYE MOVEMENT DESSENSITIZATION AND REPROCESSINGEMDR - Dessensibilizaao e reprocessamento de questes perturbadoras. Nesse mtodo de terapia cerebral acontece o reprocessamento de situaes difceis e que nos dificultam de seguir adiante.

EMDR uma nova abordagem que foi desenvolvida pela doutora Francine Shapiro, no final dos anos 80, na Califrnia. Desde ento, o EMDR tem sido um dos mtodos psicoteraputicos mais amplamente pesquisados da atualidade nos EEUA, com recomendao especial da American Psychiatric Association.

O tratamento com EMDR, conta com um protocolo que deve ser rigorosamente seguido. Terapeuta e cliente devem ter acesso a todos os detalhes que envolvem a situao a ser reprocessada e redimensionada. Nele, observam-se aspectos emocionais envolvidos, pensamentos/crenas/mandatos, sensaes corporais, grau de perturbao e outros. A partir da que se comea a dinmica especifica do reprocessamento em EMDR. Como terapia cerebral, cabem movimentos visuais, tcteis ou auditivos que so feitos de modo bilateral com a finalidade de auxiliar hemisfrios cerebrais a realizarem o processo de modo profundo e eficaz.

Durante o reprocessamento das questes perturbadoras, ao mesmo tempo em que a pessoa observa o processo acontecendo em sua mente, tambm esta no controle e atuante, tirando suas prprias concluses e insights e o mais importante, se transformando. A dinmica do processo de cura emocional que vai acontecendo o que torna o EMDR uma abordagem sem igual. O paciente abandona literalmente o rtulo de paciente para se tornar ativo e ressignificador de sua prpria vida. Passa a confiar muito mais em si mesmo na medida em que entende e permite que o seu crebro execute o reprocessamento e portando a sua cura. Sim, somos fadados cura, est em nosso DNA como cdigo gentico. Se voc se corta, sabe que pelo seu DNA, o seu corpo ir se cicatrizar graas s informaes nele contidas. Se o campo de mutao emocional for feito de modo adequado, da mesma maneira que um corte cicatriza curando a pele, o processo de cura tambm estar fadado a acontecer devido ao campo cirrgico provocado por esta abordagem.

Quando existe uma perturbao a ser trabalhada, entende-se que existe um estado emocional congelado no psiquismo, lugar onde permanece algo indigesto e que aconteceu em alguma situao difcil da vida. O cliente vai buscar tratamento por conta de um sintoma - veja pelos 25 exemplos acima - e dificilmente se d conta de que o que gera tudo isso so situaes de vida que se paralisaram numa poca especifica da pessoa. O EMDR tem a capacidade de descongelar as percepes do passado juntamente com tudo o que afetou, mas que ainda irradia nos tempos de hoje. Atualiza o todo traumatico passado com as recursos da realidade do agora da vida da pessoa.Algumas vezes, durante o reprocessamento, pode-se at chorar o que no se chorou e por fim relaxar aps muitos anos de tenso e de medos congelados, por exemplo. O EMDR reprocessa e dessensibiliza como se tivssemos comigo algo que no foi digerido e que fica ininterruptamente provocando algum tipo de mal estar. Imagine isso no psiquismo. Na comida as vezes sabemos o que comemos e que no nos fez bem, mas nem sempre. Nas experincias que passamos no diferente. Como cada ser humano digere situaes difceis que passa na vida o grande ponto. Imagine ainda eventos traumatizantes ocorridos quando se bem pequeno e sem recursos para saber como reagir ou mesmo como pensar a respeito. O adulto, no caso, fica marcado por sintomas emocionais e fsicos que sequer associa aos eventos passados.

Para sua informao importante saber que:

- EMDR no hipnose.- Apenas psiclogos e mdicos com o certificado do EMDR Institute, tendo completado todos os nveis de treinamento e com posterior superviso que podem atuar. Altamente treinados para manejar situaes de muita dor emocional e s vezes dor fsica. Por ser um tratamento complexo, importante saber da histria de vida do paciente, bem como desenvolver relao emptica.Visitas: 2897Valor: Consulte Contato: Silvia Malamudmalamud.silvia@gmail.com

O que Brainspotting? Brainspotting um mtodo de tratamento enfocado, forte e poderoso que funciona ao identificar, processar e liberar as fontes neuropsicolgicas de dor fsica/emocional, trauma, dissociao e uma variedade de outros sintomas desafiadores. Brainspotting pode ser uma forma de diagnostico e tratamento simultaneamente, e quando intensificado com o som bilateralizado (biolateral.com) ainda mias profundo, direto e poderoso embora enfocado e capaz de dar conteno ao paciente.Brainspotting funciona como uma ferramenta neurobiologia de apoio na relao clinica teraputica. No existe um substituto para a presena teraputica, acolhedora e madura com a capacidade de engajar a pessoa que sofre numa relao segura de co Brainspotting nos d uma ferramenta, dentro dessa relao clinica, para que se possa localizar, enfocar, processar e liberar as experincias e sintomas que normalmente esto fora do alcance da mente consciente, e de sua capacidade cognitiva e lingstica.Brainspotting funciona com o crebro profundo e com o corpo atravs do seu acesso direto aos sistemas autnomos e lmbicos do sistema nervoso central. Portanto, o Brainspotting um instrumento/tratamento que tem conseqncias psicologias, emocionais e fsicas. Brainspotting est baseado na sintonia profunda do terapeuta com o paciente. Ao encontrar um disparador, pode-se extingui-lo ao dessensibilizar a amdala. No apenas que se facilita a ativao do Sistema Nervoso Parassimptico: trate-se de homeostase. Robert Scaer, MD, The Trauma Spectrum (O Espectro do Trauma) Parte da teoria que o Brainspotting se conecta e emprega a capacidade inata do corpo de se auto-escanear. Isso permite o processamento e a liberao de reas enfocadas (sistemas) que se encontram em estados de homeostase mal-adaptivos (modos primitivos de sobrevivncias que esto congelados). Isso talvez explique tambm a capacidade que tem o Brainspotting de reduzir e eliminar dor fsica/corporal e tenso associada a condies fsicas.Um brainspot - i.e. um ponto especifico no crebro a posio ocular que est relacionado ativao energtica/emocional de um tema dentro do crebro que possui uma carga traumtica ou emocional que mais provavelmente se encontra na amdala, o hipocampo ou o crtex orbito-frontal do sistema lmbico. Localizado atravs da posio ocular, emparelhado com respostas reflexas que se experimentam internamente ou se observam externamente, o Brainspot , na verdade, um subsistema fisiolgico que segura a experincia emocional em forma de memria.Quando se estimula um Brainspot, o crebro profundo sinaliza reflexamente ao terapeuta que uma rea significativa foi localizada. Isso normalmente acontece fora da conscincia do cliente. H uma multido de respostas reflexas, incluindo movimentos rpidos dos olhos, movidinhas sbitas (wobbles), congelamento do movimento, piscadas (uma ou duas vezes), dilatao ou constrio da pupila, afunilamento tiques faciais, franzir da testa, estreitamento dos olhos, engolir, bocejo, tosse, mover a cabea ou o corpo, sinais de mo ou p, etc. As expresses faciais reflexas so indicadores poderosos de brainspots ou pontos cerebrais.O surgimento de uma resposta reflexa experincia somato-sensoria do trauma, ou problema emocional ou somtico uma indicao que o brainspot foi localizado e ativado. Ento o brainspot pode ser acessado e estimulado mantendo a posio do olho do cliente enquanto este se focaliza na experincia somato-sensoria do sintoma ou problema que se est trabalhando na terapia.A manuteno desta posio ocular ou brainspot dentro do foco de ateno do sentido corporal (felt sense) sobre determinado tema ou trauma estimula um processo profundamente integrador e curativo dentro do crebro. Este processamento que parece funcionar no nvel reflexo ou celular do sistema nervoso resulta num descondicionamento de respostas emocionais e fisiolgicas mal-adaptivas que foram condicionadas anteriormente.Brainspotting parece estimular, focalizar e ativar a capacidade inerente do corpo de se curar a si mesmo dos seus traumas.Quando se trabalha com Brainspotting com Janela Interna, o terapeuta participa junto com o cliente para localizar os brainspots atravs da percepo (felt sense) da experincia de mxima intensidade de perturbao corporal ou afetiva. Brainspotting pode ser feito com um olho ou com dois. Brainspotting pode ser direcionado tanto perturbao quanto ao estabelecimento e fortalecimento de recursos positivos.Brainspotting tambm pode ser til para acessar e desenvolver estados e experincias de recursos. Estes ltimos permitem ao terapeuta e paciente pendular entre estados ou recursos positivos e os traumas durante o Brainspotting para permitir um processamento e dessensibilizao mais gradual quando se trata de temas e sintomas intensamente traumticos e emocionalmente carregados.Brainspotting processa at a profundidade do centro reflexo. s vezes, quando parece que um ponto tenha alcanado o nvel de perturbao igual a zero, rompe-se a novos estratos ainda mais profundos no crebro. O centro reflexo se encontra no crebro profundo, inconsciente, corporal. Est to fora de nossa experincia consciente como a respirao, a circulao e a digesto. Brainspotting desarma o trauma, o sintoma, a perturbao somtica e as crenas disfuncionais no nvel do centro reflexo.Brainspotting uma abordagem corpo a corpo. A perturbao ativada e localizada no corpo, o que permite ao terapeuta localizar o Brainspots atravs da posio do olho. Em contraste com o EMDR, onde o alvo a lembrana traumtica, no Brainspotting o brainspot em si o foco ou ponto de ativao.Tudo que se faz com o Brainspotting procura ativar, localizar e processar o Brainspot.Brainspotting mais poderoso e efetivo quando se realiza adicionando o som bilateralizado dos CDs BioLateral. O som bilateral aumenta a capacidade de processamento do crebro, estimulando alternadamente cada hemisfrio cerebral. Para pacientes extremamente dissociados ou muito frgeis, pode-se comear o Brainspotting sem nenhuma intensificao bilateral, que se pode agregar mais adiante, quando o paciente estiver mais integrado e flexvel. O som curativo entra diretamente no crebro pelos nervos auditivos, enquanto que os tmpanos vibram bilateralmente.Qualquer acontecimento da vida que causa perturbao fsica ou emocional onde a pessoa sente uma forte sensao de estar sobrecarregado alm das suas foras, impotncia ou presa, pode-se transformar em uma experincia traumtica.Existe um crescente reconhecimento nas profisses de ajuda que as experincias dolorosas fsicas ou emocionais, a dor aguda e a crnica, uma doena fsica grave, intervenes mdicas delicadas, a agitao social, desastres ambientais, assim como muitos outros eventos problemticos da vida, contribuem para o desenvolvimento do reservatrio substancial de experincias traumticas. Esse trauma contido no corpo.Na maioria dos casos, o indivduo traumatizado no tem a oportunidade nem o apoio necessrios para processar adequadamente e integrar esses acontecimentos traumticos da vida. A experincia traumtica ento passa a formar parte desse reservatrio de trauma do indivduo. O corpo e a psique no conseguem evitar ser afetados pelos aspectos fsicos, energticos e emocionais derivados dessa carga acumulada de trauma. A literatura mdica e psicolgica reconhece atualmente que aproximadamente 75% dos pedidos de ateno mdica esto relacionados s aes ou conseqncias deste acmulo de estresse ou de trauma sobre os sistemas do corpo humano.Todos os profissionais da rea de sade encontram situaes de tratamento em que os sintomas fsicos no podem ser separados do correlato emocional ou psicolgico. As experincias traumticas da vida sejam fsicas sejam emocionais, so fatores significativos e freqentes contribuindo ao desenvolvimento e/ou a manuteno da maioria dos sintomas e problemas encontrados no cuidado mdico.Brainspotting um instrumento teraputico a nvel fisiolgico que pode ser integrado a uma grande variedade de modalidades de cura, incluindo abordagens tanto psicolgicas quanto somticas de tratamento. Brainspotting pode ser til como complemento a vrias terapias baseadas no corpo, tais como trabalho corporal avanado, quiropraxia, acupuntura, terapias somticas, fisioterapia, enfermagem, medicina e outras abordagens especializadas em cura fsica. um recurso valioso no tratamento de uma grande variedade de temas e sintomas mdicos, fsicos e psico-emocionais que desafiam os profissionais da sade.O Brainspotting um instrumento neurobiolgico que oferece a possibilidade de acessar, diagnosticar e tratar uma variedade de condies somticas e/ou de base emocional. Brainspotting pode ser instrumento efetivo e eficiente no tratamento de: Trauma fsico e emocional Recuperao de traumas decorrentes de acidentes Traumas resultantes de intervenes e tratamentos mdicos Doenas fsicas relacionadas com estresse e trauma Problemas de desempenho, inclusive disfuno sexual Fibromialgia e outras condies de dor crnica Dependncia qumica e adies Problemas de percepo TDA e TDAH Gagueira Doenas ambientais e Sndrome de Fadiga Crnica Fobias Asma Preparao e recuperao de intervenes cirrgicas Trauma de guerra e catstrofe natural Problemas de raiva e fria Pnico e ansiedade Manejo de doenas graves David Grand, Ph.D. psicoterapeuta, especialista e palestrante reconhecido internacionalmente no campo do trauma emocional. Diretor e escritor de filmes e peas de teatro tambm autor do livro EMDR mxima velocidade: o poder do EMDR- (Emotional healing at warp speed: The power of EMDR). Comprometido com o uso da cura emocional do trauma a nvel internacional, Grande o antigo presidente do Programa de Assistncia Humanitria (HAP) do Instituto EMDR. Ele j coordenou uso da cura do trauma como uma ferramenta para aliviar o sofrimento humano em vrios paises, inclusive na Irlanda do Norte e os centro urbano de Brooklyn, N.Y. Grand j foi convidado a se apresentar no NBC Nightly News, Dateline, CNN, the New York Times, The Washington Post, Newsday and O Magazine.

Aonde olhamos afeta o que sentimos.Donde miras afecta a lo que sientes.

EMDR

Libertando-se do trauma com a ajuda do EMDR (Dessensibilizao e Reprocessamento pelos Movimentos Oculares)

Quem nunca ouviu frases como essas? No fale assim que vai traumatizar o menino?, Tenho medo de avio. Maria uma pessoa traumatizada... Todos ns, em algum momento, j ouvimos ou falamos frases desse tipo. Mas o que trauma e o que significa dizer que algum traumatizado? Trauma uma palavra, de origem grega, que significa ferida. Trata-se de uma reao provocada por um acontecimento altamente perturbador e potencialmente ameaador pessoa. Assim essa pessoa tem uma espcie de ferida psicolgica no curada e que ainda di, mesmo que este indivduo no tenha noo do que seja esta ferida. Ela tem vivncia dos efeitos desta ferida. Em alguns momentos e situaes, sente-se mal, com um grande medo ou com crises de choro e desespero, mas nem sempre sabe por qu.O curioso que, no trauma, temos um paradoxo: embora adote o mecanismo de evitao ou fuga, a pessoa traumatizada vive se envolvendo em situaes que ativam sua ferida, fazendo-a sofrer (compulso repetio).Muitas situaes traumticas acontecem na infncia, quando realmente somos mais frgeis, dependentes e impotentes diante de uma srie de situaes. Pessoas que no suportam ser tocadas; ou que ficam paralisadas quando esto diante de autoridades ou quando vo fazer um teste; ou que apavoram quando vem um cachorro ou tem que subir num avio podem estar revivendo uma a situao traumtica devido a alguma semelhana da situao atual com alguma j esquecida no passado. H vrios sinais indicadores de trauma emocional. Com o EMDR, podemos superar isso, pois a tcnica permite que as imagens e estmulos que nos fazem sofrer percam esse poder de gerar sofrimento, tornando apenas lembranas. Ou seja, h uma dessensibilizao, e elas deixam de nos sensibilizar e provocar fortes reaes emocionais.Alm disso, nossa memria traumtica difere da memria comum, pois guarda detalhes visuais, s vezes auditivos, s vezes fsicos, s vezes emocionais, como se tivesse ocorrido h pouco tempo. O indivduo pode lembrar-se dos sons ambientes, dos talheres, das bebidas, do sabor dos alimentos. A memria fica, portanto, registrada e congelada no crebro, principalmente no hemisfrio direito, grande responsvel por administrar nossas emoes. Por outro lado, as ferramentas que nos permitem conferir novo significado experincia e deix-la finalmente no passado se encontram no hemisfrio esquerdo, responsvel por nossa objetividade e racionalidade. Como o EMDR funciona? A focalizao de elementos da memria traumtica e a estimulao bilateral (visual, auditiva ou ttil) promovem o dilogo entre os hemisfrios cerebrais e a metabolizao (reprocessamento) do trauma. Em pouco tempo, o indivduo tem a sensao de maior distanciamento da perturbao traumtica. Espontaneamente comea a reavaliar a experincia a partir de uma perspectiva mais otimista. comum que aps o reprocessamento a lembrana do que antes era uma morte traumtica perde seu poder de ferir e a pessoa capaz de resgatar as lembranas de bons momentos. A partir dessas conquistas, a pessoa organiza-se melhor, passa a desfazer-se de sentimentos de culpa inadequados, consegue planejar um futuro melhor, a se permitir desejar coisas boas para si.Na dvida entre carregar um peso emocional desnecessrio pela vida ou experimentar uma interveno com EMDR, tente a segunda alternativa. Para sua maior segurana, verifique se seu terapeuta possui o certificado de concluso do treinamento conferido pelo EMDR Institute. EMDREye Movement Desensitization and ReprocessingDessensibilizao e Reprocessamento atravs de Movimentos Oculares

EMDR uma nova terapia especialmente til para a transformao das lembranas traumticas. De forma revolucionria, ajuda a libertar a mente e o corpo, e a abrir o corao. uma forma de ver a conduta disfuncional, quando se acredita que a sua origem est em incidentes traumticos do passado. Quando estes so identificados de forma sbia e hbil podem ser processados e integrados, o que resulta em condutas funcionais e apropriadas (Parnell, 1997,39).

O EMDR um mtodo que vem revolucionar a histria do trauma na psicoterapia nos ltimos 100 anos, podendo ser utilizado pela maioria das modalidades psicoteraputicas, sem ferir suas referncias tericas, para tratamento de traumas, fobias, depresso, ansiedade e estresse ps-traumtico, bem como suas conseqncias e co-morbidades. Este mtodo utiliza o nosso prprio crebro para o processamento de situaes traumticas, permitindo poder ver o que sempre esteve ali, para enunci-lo e investig-lo. O EMDR facilita a eliminao da amnsia que recobre o trauma e os resultados posteriores de potencializao das capacidades das pessoas em todas as reas da vida.

A estimulao bilateral empregada pelo mtodo ativa os mecanismos naturais de cura que agem no corpo e na mente, por isso a rapidez de seus efeitos percebida em pouco tempo. Tais efeitos rpidos e positivos resultam de mudanas eletrobioqumicas que reequilibram um sistema fisiolgico inerente responsvel pela assimilao saudvel do evento traumtico.

Parece haver um sistema inato de processamento de informaes que, se bloqueado, causa tais patologias. Portanto, se a memria traumtica for acessada e o sistema for reativado (que o que faz o EMDR), a informao levada a uma resoluo adaptativa. Trata-se de um mtodo para o tratamento de memrias traumticas que no requer uma exposio prolongada a estmulos geradores de alta ansiedade, e que, ainda assim, dessensibiliza rapidamente o evento traumtico.

O objetivo do tratamento com EMDR , ento, o de metabolizar de forma rpida o resduo disfuncional do passado e transform-lo em algo til, por meio da modificao espontnea da forma e do contedo da informao disfuncional. E, embora o EMDR possa aliviar rapidamente a tenso perturbadora (distress) causada por um nico trauma, os clnicos devem considerar com cuidado alguns fatores (histria clnica detalhada, avaliao apropriada e preparao para o tratamento) antes de lanar mo da tcnica. Por isso, sua aplicao requer um profissional clnico devidamente capacitado e certificado pelo Instituto de EMDR dos Estados Unidos. Os pensamentos perturbadores ou lembranas traumticas tendem a repetir-se constantemente at que a pessoa faa algo consciente para det-los ou transform-los. Com o EMDR, percebeu-se que memrias antigas podiam ser acessadas e resolvidas pelo mtodo, por meio da conexo adaptativa de redes neurofisiolgicas associativas no sistema de processamento de informaes, atingindo uma dessensibilizao substancial e uma pronunciada reestruturao das percepes relacionadas ao evento traumtico.

O EMDR, ento, age tanto sobre a ferida traumtica quanto sobre o conflito que dela surge, tornando-se uma abordagem teraputica completa e rpida. O Modelo do Processamento Acelerado de Informaes foi desenvolvido para explicar a rapidez com que foram obtidos resultados clnicos com o EMDR e a consistncia de muitos padres de respostas a este.

Este modelo considera que a maioria das patologias deriva de experincias anteriores de vida que pem em movimento um padro continuado de afetos, comportamentos, cognies e conseqentes estruturas de identidade. Desde casos simples de Transtorno de Estresse Ps Traumtico e Fobias at situaes mais complexas, tais como Transtornos de Pnico, algumas formas de Depresso, Dissociao e Transtornos de Personalidade, a patologia encarada como configurada pelo impacto das experincias remotas que so mantidas no sistema nervoso numa forma estado-especfica.

A natureza disfuncional das memrias traumticas, incluindo a forma como so armazenadas, permite que afetos e crenas negativas do passado penetrem na vida presente da pessoa. O processamento de tais memrias por meio do EMDR possibilita que os afetos e as cognies presentes, mais positivos e fortalecedores, se difundam pelas memrias associadas, por toda a rede neural, levando o cliente a comportamentos espontneos mais adequados. As patologias clnicas so, portanto, entendidas como passveis de mudana, se o clnico focalizar de forma apropriada a informao que foi armazenada de maneira disfuncional no sistema nervoso.Aps o tratamento com EMDR as memrias so armazenadas com uma memria menos perturbadora, com uma cognio positiva e com o afeto apropriado. Os flashbacks e os pensamentos intrusivos so completamente eliminados ou decrescem muito em nmero, sendo que quando ocorrem, surgem sem ansiedade. Alm disso, no h mais quaisquer sensaes fsicas perturbadoras acompanhando tais memrias. Quando as memrias especficas so reprocessadas, o senso de auto-valorizaao e auto-eficcia do paciente sofre uma transformao automtica.

Sendo assim, o EMDR abre as possibilidades de que se desenvolvam aes mais eficazes no campo social, fornecendo ajuda psicolgica rpida a moradores em reas de conflitos, vtimas de violncia domstica urbana, abuso sexual, acidentes, agresses e catstrofes naturais, podendo ser implementado nos programas de atendimento a populaes atingidas pelo trauma, atravs de organizaes no governamentais, instituies pblicas e privadas. importante enfatizar que o trauma seja ele qual for, tende a se propagar atravs de suas vtimas, ou seja, pais traumatizadores criam filhos traumatizados que, por sua vez, iro tender a ferir seus amigos e filhos, retroalimentando uma cadeia de aes agressivas.

Francine Shapiro, a criadora do EMDR, sabe que o trauma determina o sofrimento e, s vezes, violncia. E a nossa meta, com utilizao do EMDR, cortar o ciclo de violncia entre os homens.

Estudos de casos publicados e apresentaes em conferncias tm descrito bons efeitos no tratamento com EMDR com uma ampla gama de populaes clnicas incluindo as seguintes:

1 Ex-combatentes da Tempestade no Deserto (Desert Storm, da Guerra do Golfo, da Guerra do Vietn, da Guerra da Coria e da Segunda Guerra Mundial) que haviam apresentado anteriormente resistncia ao tratamento, e que deixaram de vivenciar flashbacks, pesadelos e outras seqelas de TEPT (Blore, 1997b; Carlson, Chemtob, Rusnak & Hedlund, prelo; Daniels, Lipke, Richardson & Silver, 1992; Perry, no prelo; Taber, no prelo; Thomas & Gafner, 1993; Viola & McCarthy, 1994; Young, no prelo).

2 Pessoas com fobias e transtorno de pnico que revelaram uma rpida reduo do medo e da sintomatologia (Doctor, 1994; de Jongh & ten Broeke, 1998; de Jongh, tem Broeke & Renssen, no prelo; Feske & Goldstein, 1997; Goldstein, 1992; Goldstein & Feske, 1994; Kleinknecht, 1993; Nadler, 1996; OBrien, 1993).

3 Vtimas de crimes e policiais que j no mais so perturbados por efeitos posteriores a ataques violentos (Baker & McBride, 1991; Kleinknecht, 1992; Page & Crino, 1993; Shapiro & Solomon, 1995, no prelo).

4 Pessoas aliviadas de uma aflio excessiva decorrente da perda de um ente querido ou de mortes durante o cumprimento do trabalho, tais como maquinistas que no mais sentem-se devastados de culpa por haver seu trem matado pedestre involuntariamente (Puck, 1991; Solomon, 1994, 1995, no prelo; Shapiro & Solomon, 1995).

5 Crianas curadas de sintomas causados pelo trauma decorrente de ataques ou desastres naturais (Chemtob, Nakashima, Hamada &Carlson, 1996; Cocco & Sharpe, 1993; Datta & Wallace, 1994, 1996; Greenwald, 1994, 1999; Lovett, 1999; Pellicer, 1993; Puffer, Greenwald & Elrod, no prelo; shapiro, 1991; Tinker & Wilson, 1999).

6 Vtimas de ataques sexuais que hoje so capazes de levar vidas normais e ter relaes ntimas (Hyer, 1995; Parnell, 1994; Puk, 1991a; Shapiro, 1989b, 1991, 1994; Wolpe & Abrams, 1991).

7 Vtimas de acidentes, cirurgias e incndios que estiveram debilitadas emocional ou fisicamente e que agora conseguiram retomar suas vidas produtivas (Blore, 1997a; Hassard, 1993; McCann, 1992; Puk, 1992; Solomon & Kaufman, 1994).

8 Vtimas de disfunes sexuais que hoje so capazes de manter relaes sexuais saudveis (Levin, 1993; Wernick, 1993).

9 Clientes em todos os estgios de dependncia qumica e pessoas com uma relao patolgica de compulso por jogos de azar que agora apresentam uma recuperao estvel e um decrscimo na tendncia a reincidncias (Henry, 1996; Shapiro, Voglemann-Sine & Sine, 1994).

10 Pessoas com transtornos dissociativos que progrediram a uma taxa mais rpida do que a alcanada pelo tratamento convencional (Fine, 1994; Lazrove, 1994; Lazrove & Fine, no prelo; Marquis & Puk, 1994; Paulsen, 1995; Rouanzion, 1994; Young, 1994).

11 Pessoas envolvidas com negcios, artes performticas e esportes que se beneficiaram do EMDR como uma ferramenta para ajud-las a aprimorar seu desempenho (Crabbe, 1996; Foster & Lendl, 1995, 1996).

12 Clientes com uma variedade de TEPT e outros diagnsticos que experimentam benefcios substanciais com o EMDR (Allen & Lewis, 1996; Brown, mcGoldrick & Buchanan, 1997; Cohn, 1993; Fensterheim, 1996; Forbes, Creamer & Rycroft, 1994; Manfield, 1998; Marquis, 1991, Parnell, 1996, 1997; Puk, 1991b; Shapiro & Forrest, 1997; Spates & Burnette, 1995; spector & Huthwaite, 1993; Vaugham, Wiese, Gold & Tarrier, 1994; wolpe & Abrams, 1991).

SEJA UM PROFISSIONAL CAPACITADO Treinamento Bsico em EMDR

A Clnica Espao Absolut Sade e EMDR em parceria com o EMDR Brasil e com a EMDRIA (EMDR International Association) a nica clnica em Goinia que oferece o curso de formao em EMDR.

CRITRIOS DE ADMISSO

O treinamento restrito psiclogos com CRP, psiquiatras, e mdicos que tenham treinamento prvio em psicoterapia (360h, correspondentes a uma ps-graduao lato sensu). (Casos omissos devero ser avaliados previamente pela equipe treinadora).

Processo de formao: O treinamento em EMDR:O treinamento completo encontra-se subdividido em trs mdulos, compostos de um final de semana cada um. So eles:

1) Mdulo (1) Introdutrio: composto por aproximadamente 20 horas, divididas entre apresentao da teoria, protocolos clssico e especficos, bem como prtica dos papis de terapeuta e paciente;2) Mdulo Intermedirio: composto por aprofundamento de teorias de trauma, dissociao e um perodo de ao menos 10 horas de superviso de casos (exigncia da EMDRIA); e3) Mdulo (2) Avanado: apresentao de teoria, protocolos e tcnicas especficas para administrar bloqueios de reprocessamento, subdividido tambm em 20 horas de teoria e prtica. Concluso do Treinamento Bsico:Os certificado so outorgados pelo EMDR Institute (R$50,00) e EMDR Ibero-amrica (R$20,00). Exige-se que em cada mdulo o participante seja terapeuta e cliente nas prticas. Exige-se a comprovaao de 50 Fichas de Trabalho (25 + 25), e 10 horas de superviso (incluidas na formao bsica). TREINADORES Esly Regina Souza de Carvalho, MSc, LPC, TEP Psicloga e psicoterapeuta brasileira,consultora e capacitadora, fundadora da Praa do Encontro em 1998; autora de vrios livros, manuais e artigos na rea de sade emocional e comunitria, aconselhamento, Bibliodrama, Psicodrama e psicoterapia de grupo, e EMDR.

Nveis Mentais e EMDR

:: Silvia Malamud :: Como acreditar que estamos lcidos e no alucinando quando algo sobre ns mesmos nos vem mente? Como manter contatos com nossas profundezas e promover mudanas ou usufruir contedos difusos, com clareza e autonomia. Resumindo, como sair de possvel sonambulismo crnico para acordar mais, ainda mais lcidos!? Como sair dessa impotncia sobre ns mesmos?

Nossas mentes possuem a faculdade sensorial da inteligncia, capta informaes armazenadas nos neurnios cerebrais pelos nossos outros sentidos.

Pela captao neuronal, possvel ter mensagens do que ocorre consigo mesma. Possumos a capacidade de captar e imprimir mltiplos tipos de informao. Por manifestao de vontade, podemos entrar em sintonia com nossas conexes cerebrais e levar conscincia a informao ali armazenada. A grande questo fica em como alcanar esse intento.

Vamos entender como funcionam nossos nveis mentais e como o EMDR pode influenciar no seu processo de lucidez e ganho de si mesmo:

A freqncia BETA o estado de viglia onde realizamos aes comuns de nossas vidas como falar e pensar. A so vivenciados os cinco sentidos fsicos: tato, paladar, olfato, viso e audio. Nosso dia-a-dia quando acordados, vigilantes, estamos em BETA. Para sua curiosidade, nesse nvel, a ciclagem cerebral varia de 9 a 14 ciclos por segundo.

O nvel ALFA ocorre quando h relaxamento. Podemos usufruir dele de modo consciente ou inconsciente. Poderia ser uma vertente do estado alcanado na meditao, por exemplo. Nesse estado criamos, pensamos, desejamos e, ainda, programamos os sonhos. um estado de sono no profundo, no qual no sonhamos, aquele estado do pr-sono, onde afiguram oscilaes de conscincia e inconscincia. A ciclagem do crebro varia de 5 a 8 ciclos por segundo.

No nvel TETA, um profundo relaxamento requerido. alcanado quando se dorme profundamente, quando se sonha. Nesta freqncia ocorre o chamado sono REM, tambm caracterizado por movimentao rpida dos olhos. quando estamos processando experincias profundas e procurando resolver conflitos, onde traamos experincias dos nossos desejos e recursos. Local de auto-experimentao. Em TETA, a ciclagem cerebral atinge de 2 a 4 ciclos por segundo.

O nvel DELTA o patamar da inconscincia. Local onde o subconsciente atua. Assemelha-se ao estado de coma. Freqncia de ciclagem cerebral na faixa de 0,1 a 1 ciclo por segundo.

Nossa mente est permanentemente em estado de concentrao alternada e a ateno flutuante. Nossos estados de conscincia variam ininterruptamente sem nos darmos conta desse feito. Por exemplo, se focarmos ateno para soluo de conflitos especficos, quer seja emocional, de trabalho, ou de algum outro tipo, a todo o momento estaremos captando informaes das diversas variaes de freqncias cerebrais que se nos oferecem. Recebemos idias mais "intuitivas" dependendo da freqncia de ciclagem cerebral em que estamos no momento e o crebro varia essa freqncia de acordo com nossas necessidades.

Voc deve estar questionando que no bem assim, que s vezes ficamos horas a fio procurando soluo para um problema e no conseguimos absolutamente nada. Para alguns, as respostas vm pelos sonhos ou durante um banho, por exemplo, quando a mente se acalma....A grande questo que pelos nossos aprendizados, pelas demandas do dia-a-dia, pelas crenas e medos pessoais, acabamos muito distantes de entrar em contato com nossos prprios recursos. Com reais possibilidades e capacidades de soluo dos problemas. Sejam eles de que ordem for.

Como o EMDR entra nisso tudo?

Esta incrvel descoberta da Dra. Francine Shapiro revolucionou nossas portas de acesso cerebral e por conseqncia, para soluo de conflitos. Abordagem esta de protocolo altamente rigoroso e eficiente somado movimentao bilateral que, de algum modo, reproduz na pessoa o estado do sono REM, porm, com a pessoa acordada e sem se hipnotizar. Ocorre acesso aos benefcios de mudanas das freqncias cerebrais e consegue-se resolver praticamente qualquer questo em voga. Viaja-se pelos significados interiores numa lgica no-racional da mente consciente e sim a lgica matriz junto com associaes simblicas e no aquela elaborada pela mente. Observa eventos se apresentarem at que em determinado momento reprocessam experincias de vida, sob uma tica totalmente diferenciada.

Neste caminho, hemisfrios cerebrais se intercomunicam, vrios segmentos do nosso crebro se processam, desde o crebro que s entende a experincia pela sobrevivncia, at o que s entende pela via sentimental/afetiva e mesmo o crebro que pensa sobre tudo, reprocessam a questo a ser trabalhada numa "dana" onde a parceria desses aspectos ocorre devido ao objetivo/comando que temos de inteno de soluo dos conflitos. Com as ferramentas do EMDR tudo vai se organizando at que se chega a um ponto de alta lucidez e perturbao zero em relao situao de conflito.

Obs.: Quem tiver interesse em saber mais sobre EMDR pode buscar mais artigos meus neste site ou no google.

Em cada consulta, cada pessoa nica, especial e insubstituvel.

Num processo teraputico, caminhamos juntos, mas o autor dessa caminhada quem procura a mudana.

A terapia uma caminhada gradual, que implica a autorreflexo facilitada pela(o) terapeuta.

Os seus pensamentos / imagens, emoes e respetivos sintomas fsicos, sero um todo desde o incio at meta.

Teremos que ter conscincia do ponto de partida, o caminho a percorrer e o ponto onde queremos chegar.

Tudo isto num ambiente seguro e confidencial.

Porqu a periodicidade das consultas? Por ser exatamente uma caminhada gradual.

preciso assimilar o que funcionava mal e (re)aprender formas alternativas, que requerem integrao e consolidao.

Na maioria dos casos, processos disfuncionais que demoraram anos a degenerarem, requerem igualmente tempo para se regenerarem.

Caminhamos ao ritmo possvel.

Rumo a um nico objetivo: ser o mais saudvel possvel. Na vida pessoal, profissional, familiar, social.

A mudana significativa no modo de funcionamento intelectual-emocional vai-se refletir num aumento de qualidade das relaes interpessoais, promovendo uma maior autoconfiana na capacidade para lidar com as situaes difceis em cada novo dia.

Um dos lemas de eleio "() aprende a amar-te a ti mesmo. Ento estars em condies de aprender a amar algum." (citao da minha autoria, influenciada pelo que Mateus escreveu no captulo 22, versos 37-40)

Arrisque-se...

Aventure-se

Arrisque um "novo" caminhar.

Ler mais: http://www.psianacristinasantos.com/para-pensar/EMDR-Aplicaes ClinicasAplicaes Clnicas do Modelo de Terapia EMDRO cliente que procura o tratamento com o modelo de terapia EMDR tem usualmente como objectivo obter resultados pessoais profundos e eficazes num perodo que seja o mais curto possvel e simultaneamente uma maior estabilizao nos seus sistemas familiar e social, podendo ser aplicado individualmente e/ou em grupos de 2 ou mais pessoas.

eficaz para tratar a Perturbao de Stress Ps-Traumtico, reprocessar pensamentos e memrias perturbadoras ou problemas psicolgicos de sobreviventes de traumas (abuso sexual, crimes, combate blico, catstrofes), assim como fobias e desordens causadas por experiencias vivenciais, proporcionando em pouco tempo efeitos clnicos profundos e estveis (Shapiro, 2009).

Estudos empricos tm vindo a evidenciar o modelo teraputico EMDR com bons resultados em clientes vtimas de um nico acontecimento traumtico (Rubin, 2003) com apenas algumas sesses (3 a 8) de 90 minutos, outros tm vindo a indicar que os resultados alcanados se mantm aps intervalos de seis e 18 meses.

Vrios autores tm descrito o modelo teraputico EMDR como um novo tratamento psicolgico para traumas que capaz de facilitar uma reduo rpida e permanente de pensamentos e de sentimentos angustiantes (Carlson, Chemtob, Rusnak, Hedlund, & Muraoka, 1998; Wilson, Becker, & Tinker, 1995, 1997), o qual para alm de reduzir o desconforto psicolgico, ainda tem como consequncia funes e atitudes mais adaptadas.

Actualmente o espectro da aplicao do modelo continua a ampliar-se com sucesso, sendo j aplicvel em situaes de depresso e luto, disfunes sexuais, pensamentos recorrentes/lembranas dolorosas/memrias perturbadoras, ansiedade e/ou medos, perturbaes do sono (pesadelos e/ou terrores nocturnos, enurese nocturna, etc.) problemas familiares, dificuldades de relacionamento interpessoal (situaes de conflito emocional, casamento/divrcio/separao, emprego, etc.), dificuldades de aprendizagem e/ou problemas escolares, perturbaes da alimentao (anorexia, bulimia, obesidade), obsesses /compulses, baixa auto-estima, Bullying (humilhao, excluso, difamao e agresso na escola), gaguez, timidez, sentimentos perturbadores (cimes, culpa, tristeza, raiva, vergonha, etc.), perturbaes de dor (fibromialgia, dores recorrentes e persistentes, formigueiros, espasmos, dor fantasma, etc.), sensaes olfactivas e gustativas perturbadores (por exemplo, cheiros e gostos que no existem), perturbaes psicossomticas e/ou de pnico, dores crnicas, preparao para cirurgias e/ou recuperao de procedimentos cirrgicos, instalao de recursos positivos, estratgias de coaching, (aprimorando o desempenho de empresrios e gerentes), havendo j relatos de resultados positivos relatados no tratamento de adies, fobias e dor (Goldstein & Feske, 1994; Grant, 2000; Grant & Threlfo, 2002; Henry, 1996).).

A maioria das pessoas pode beneficiar deste modelo psicoteraputico, excepto nos casos em que exista risco de dissociao grave de personalidade ou algum tipo de perturbao psicolgica/neurolgica grave (por exemplo, perturbaes de carcter psictico, como a esquizofrenia, pessoas com perturbao bipolar e/ou perturbaes de personalidade sem estabilizao-inclusive medicamentosa).

Pacientes cardacos e gestantes devem ter autorizao mdica devido ao risco acrescido de emoes fortes e/ou intensas provenientes de histrias passadas.

O modelo EMDR indicado para crianas (inclusive bebs de colo, onde a me, pai, ou cuidador passam simultaneamente pelo processo), jovens e adultos.

O nmero de sesses necessrias para que se percebam melhorias no estado de sade, depende de pessoa para pessoa, pois cada um de ns nico e tem um modo prprio de reagir e de enfrentar as suas dificuldades.

Por vezes basta uma/algumas sesses para resolver uma determinada queixa, outras vezes so necessrias mais sesses, em virtude de uma escalada sucessiva de queixas que se vo surgindo encadeadas queixa inicial.

Isto porque no decorrer da resoluo da primeira queixa outras questes antes obscuras emergem para serem solucionadas, acarretando um tratamento mais abrangente.

O cliente parte activa sendo extremamente importante a sua disponibilidade para o seu processo de cura emocional, confiando na metodologia e permitindo que o crebro faa o seu trabalho sem julgar se o que aparece est certo ou errado.

Existem inmeras vantagens no procedimento teraputico com o modelo EMDR:

i) Rapidez (um fluxo rpido e intenso do processamento agiliza o tratamento);

ii) Mudana global (interligao das regies relacionadas independentemente de sabermos quais os elementos que estejam a ser integrados e em que proporo, essa integrao caminha em direco cura);

iii) No fundamental saber-se qual o trauma, o sistema de processamento de informao e adaptao tem a capacidade de rastrear o problema rumo cura;

iv) Exposio reduzida do cliente, que muitas vezes tem vergonha de falar sobre o que aconteceu, no EMDR a necessidade de falar reduzida uma vez que o foco est no processamento;

v) Fisiologia, pois assenta num processo fisiolgico que caminha em direco coerncia/harmonia interna do corpo e harmonia/coerncia entre o corpo e o meio ambiente, sendo observvel atravs de tomografia (SPECT).

Mtodo de TratamentoO mtodo EMDR um modelo integral e eficiente no tratamento de experincias perturbadoras incorporando diversos aspectos de terapias sistmicas, psicodinmicas, experienciais, comportamentais e corporais (Shapiro, 2009).

Denominada muitas vezes como psicoterapia de reprocessamento, o modelo foi inicialmente idealizado como psicoterapia breve e focal.

Atualmente j se observa no modelo teraputico EMDR uma possibilidade de cura emocional para qualquer situao em que possamos estar envolvidos, uma vez que num sentido mais amplo, o modelo procura diminuir significativamente o sofrimento humano e assenta num carisma de assistncia ao ser humano e sociedade em geral na perspectiva de realizao do potencial existente para um desenvolvimento integral.

Na terapia EMDR pressupe-se que cada um de ns possui um sistema de Processamento Adaptativo de Informao (PAI) que prprio e nico (intrinseco e extrinseco), um sistema fisiolgico de processamento da informao atravs do qual as experincias e as informaes novas so processadas para alcanar um estado mais adaptativo.

Essa informao armazenada em redes de memria (que podem conter pensamentos, imagens, registos auditivos, olfactivos, sensaes corporais, relacionados entre si).

Cada rede de memria organiza-se de acordo com a sua relao com o evento mais antigo.

Se durante determinados perodos de desenvolvimento cruciais da nossa vida, as experincias traumticas e as necessidades interpessoais forem continuamente negligenciadas, estas podero criar bloqueios na capacidade adaptativa do sistema de informao, bloqueios esses que podero impedir a resoluo de eventos traumticos ou perturbadores.

Quando a informao armazenada nas redes de memria relativas a uma experincia traumtica ou perturbadora no completamente processada, torna-se possvel o surgimento de reaces disfuncionais.

O processamento para estados adaptativos resulta numa aprendizagem, no alivio da perturbao emocional e somtica e na possibilidade de se conseguirem respostas adaptativas e integradas.

O processamento da informao facilitado por tipos especficos de estimulao sensorial bilateral, referidos por Shapiro (1995, 2001) atravs de dados que obteve pela experincia e observao como estimulao bilateral e estimulao da ateno dual.

O modelo EMDR no um tipo de hipnose, o cliente tem liberdade para interromper os movimentos bilaterais em qualquer momento do processo teraputico, e quando a informao integrada de forma positiva e resolvida de forma adaptativa est disponvel para ser utilizada no futuro, isto , o cliente no vir a sofrer de amnsia (Parnell, 1997).

Alternando-se a estimulao visual, auditiva e tctil (da esquerda para a direita) em combinao com outros passos especficos do procedimento do modelo EMDR, incrementado ento o processamento da informao.

Em geral, as estratgias voltadas para estimular o acesso informao que ter sido disfuncionalmente armazenada (e em alguns casos, informao adaptativa) carecem de combinao com estimulao bilateral para produzir o Processamento Adaptativo da Informao.

Os procedimentos fomentam um estado de equilbrio ou de ateno dual entre a informao interna a que se tem acesso e a estimulao bilateral externa, pelo que o cliente experimenta, simultaneamente, a lembrana perturbadora e o contexto presente.

A combinao dos procedimentos do modelo EMDR com a estimulao bilateral tem geralmente como resultado uma diminuio da intensidade das imagens da lembrana perturbadora e da emoo relacionada (a essa memria), facilitando o acesso a uma informao mais adaptativa e possibilitando novas associaes dentro das redes da memria (e entre elas).

Parte-se de um princpio bsico - a sade existe dentro de todos ns - e o modelo teraputico EMDR acede aos bloqueios causados pelas imagens, crenas e sensaes corporais negativas, dessensibilizando-as e reprocessando-as, permitindo que o estado normal (de sade) do cliente volte a ocorrer (Parnell, 1997).

Os procedimentos do modelo EMDR seguem um protocolo estruturado e especfico que visa a focalizao dos diversos componentes da memria traumtica e uma reavaliao, antes durante a aps o processamento das lembranas perturbadoras e traumticas e dos estmulos a elas associados (Shapiro, 1995, 2001).

O protocolo incorpora oito fases que compreendem o uso de movimentos oculares e outras formas de estimulao esquerda-direita (Shapiro, 2009).

A estimulao bilateral visual, auditiva ou tctil (dependendo do que o cliente prefere) parece activar o sistema nervoso parassimptico, auxiliando a pessoa a dessensibilizar e a integrar rapidamente a memria perturbadora.

Durante o reprocessamento, o cliente observa, controla e actua em todo o processo.

Por ser um reprocessamento que envolve as conexes neurolgicas, o modelo EMDR pode ser visto como um facilitador do restabelecimento de determinadas redes neurolgicas que num determinado espao-tempo, passaram a funcionar de um modo diferente do que seria esperado (resultando em alteraes de hbitos, relacionamentos interpessoais, forma de pensar, etc.).

A procura do Processo Adaptativo de Informao facilita ao terapeuta um procedimento para identificar os acontecimentos passados que esto a contribuir para o problema, os acontecimentos actuais que o desencadeiam, e as competncias e recursos internos que necessitam ser incorporados para uma vida plena e saudvel (Shapiro, 2002).

Com o propsito de alcanar efeitos mais abrangentes, o protocolo bsico de tratamento constitudo trs etapas: passado, presente e futuro.

Aps a resoluo adaptativa da informao dos eventos passados, processam-se ento estmulos actuais capazes de provocar (ainda) perturbao, e, por fim, so processadas as situaes futuras com o intuito de preparar o cliente para Processamentos Adaptativos de Informao em possveis circunstncias futuras semelhantes.

O campo da pesquisa (Maxfield e Hyer, 2002) tem reforado que o grau de fidelidade na aplicao dos procedimentos est intimamente relacionado com o resultado alcanado, pelo que a evidente fidelidade na aplicao do procedimento e na adequao do protocolo considerada fundamental, tanto na realizao de pesquisas como na aplicao clnica do EMDR.

O cliente que procura terapia atravs do modelo terapeutico EMDR poder procurar junto de cada Associao EMDR (Nacional/Internacional) um Terapeuta Certificado em EMDR de forma a ter maior segurana no sucesso teraputico.

No site de cada associao usualmente est disponivel essa informao.

Referncias Bibliogrficas Carlson, J. G., Chemtob, C. M., Rusnak, K., Hedlund, N. L., & Muraoka, M. Y. (1998). Desensitization and reprocessing for combat-related posttraumatic stress disorder Eye movement. Journal of Traumatic Stress, 11, 3-24.

Goldstein, A., & Feske, U. (1994). Eye movement desensitization and reprocessing for panic disorder: A case series. Journal of Anxiety Disorders, 8, 351-362.

Grant, M. (2000). EMDR: a new treatment for trauma and chronic pain. Complementary Therapeutic Nursing and Midwifery, 6(2), 91-94.

Grant, M. & Threlfo, C. (2002). EMDR in treatment of chronic pain. Journal of Clinical Psychology, 58, 1505-1520.

Henry, S. L. (1996). Pathological gambling: Etiological considerations and treatment efficacy of eye movement desensitization/reprocessing. Journal of Gambling Studies, 12, 395-405.

Maxfield, L., e Hyer, L. (2002). The relationship between efficacy and methodology in the treatment of PTSD with EMDR. Journal of Clinical Psychology.

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Shapiro, F. (1995). Eye Movement Desensitization and Reprocessing, Basic Principles, Protocols and Procedures. (1st ed.) New York: The Guilford Press.

Shapiro, F. (2001). Eye Movement Desensitization and Reprocessing, Basic Principles, Protocols and Procedures. (2nd ed.) New York: The Guilford Press.

Shapiro, F. (2002). EMDR and the role of the clinician in psychotherapy evaluation: Towards a more comprehensive integration of science and practice. Journal of Clinical Psychology, 58(12), 1453-1463.

Shapiro, F. (2009). Desensibilizacion y reprocesamiento por medio de movimiento ocular (EMDR) [Eye movement desensitization and reprocessing (EMDR). Pax Mexico: L.C.C.S.A.

Wilson, S. A., Becker, L. A., & Tinker, R. H. (1995). Eye movement desensitization and reprocessing (EMDR) treatment for psychologically traumatized individuals. Journal of Consulting and Clinical Psychology, 63 (6), 928-937.

Wilson, S. A., Becker, L. A., & Tinker, R. H. (1997). 15-month follow-up of eye movement desensitization and reprocessing (EMDR) treatment for psychological trauma. Journal of Consulting and Clinical Psychology, 65 (6), 1047-1056.

Internet:

Ler mais: http://www.psianacristinasantos.com/news/emdr/