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Jornal Mensal 3.ª Série Ano 38 Número 200 Novembro 2017 0,50€ Sede: Largo Viscondessa, 76 4455-860 Santa Cruz do Bispo Tel. 229 951 026 DIRETOR: João Matias Valente Azevedo www.centrobispo.pt EDITORIAL João Matias V. Azevedo MONTE DE S. BRÁS EM LIMPEZA OUTONAL Como resultado das últimas eleições autárquicas, coube à D.ª Lurdes Queirós, de Santa Cruz do Bispo, candidata eleita pelo PS, ocupar o lugar de Presidente da Junta da União. A União de Freguesias foi concretizada devido às fusões, que em Ma- tosinhos deram lugar a macros concentrações de população e de territórios: Matosinhos – Leça; Senhora da Hora – S. Ma- mede Infesta; Leça do Balio – Custóias – Guifões, e as três fre- guesias a norte, Lavra, Perafita e Santa Cruz do Bispo, a que presidirá a nova Presidente. (Continua na página 3) PRESIDENTE DA JUNTA DA UNIÃO DE FREGUESIAS PERAFITA, LAVRA E SANTA CRUZ DO BISPO Este postal do Monte de S. Brás, Capela do Mártir S. Sebastião, ilustra a oportunidade da grande intervenção da Câmara Municipal na limpeza das Bouças e espaços no Monte de S. Brás. O ex-Raf Park degradado está a ser limpo, assim como, toda a zona envolvente. Uma in- tervenção notável, de grande envergadura. Agora só falta ser completada nas Matas do Estabe- lecimento Prisional de Santa Cruz do Bispo. (Continua na página 3) “Se desejamos dar o nosso con- tributo para a mudança da his- tória, gerando verdadeiro desen- volvimento, é necessário escutar o grito dos pobres e comprometer- -nos a erguê-los do seu estado de marginalização” (Papa Francis- co para o Dia Mundial dos Po- bres). O amor preferencial pelos pobres é apanágio do Cristia- nismo, mas na sua incultura- ção nem sempre “primeirou”, pelas exigências evangélicas. A Igreja, na sua história, dei- xou-se influenciar por critérios mundanos, do ter, do poder, do deslumbramento, na lógi- ca dos ricos. Ainda hoje, por força dessa herança, continua encostada ao estatuto do rico, alienada a um mundo que subal- terniza o pobre, não sabendo como redimir-se do culto da riqueza. Continua comprome- tida com as injustiças da his- tória dos homens, também in- criminada pelas desigualdades e marginalização dos pobres. As nossas sociedades não descolam, frontalmente, da multidão de pobres que jazem nas periferias do mundo. Mas esses, onde quer que estejam, gritam com urgência, por res- postas solidárias. A esses cla- mores sempre se juntaram vozes proféticas em todos os tempos. (Continua na página 2) A URGÊNCIA DOS POBRES

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Jornal Mensal • 3.ª Série • Ano 38 Número 200 • Novembro 2017 • 0,50€

Sede: Largo Viscondessa, 764455-860 Santa Cruz do Bispo

Tel. 229 951 026

DIRETOR: João Matias Valente Azevedo

www.centrobispo.pt

EDITORIAL

João Matias V. Azevedo

MONTE DE S. BRÁS EM LIMPEZA OUTONAL

Como resultado das últimas eleições autárquicas, coube à D.ª Lurdes Queirós, de Santa Cruz do Bispo, candidata eleita pelo PS, ocupar o lugar de Presidente da Junta da União. A União de Freguesias foi concretizada devido às fusões, que em Ma-tosinhos deram lugar a macros concentrações de população e de territórios: Matosinhos – Leça; Senhora da Hora – S. Ma-mede Infesta; Leça do Balio – Custóias – Guifões, e as três fre-guesias a norte, Lavra, Perafita e Santa Cruz do Bispo, a que presidirá a nova Presidente.

(Continua na página 3)

PRESIDENTE DA JUNTA DA UNIÃO DE FREGUESIAS PERAFITA, LAVRA E SANTA CRUZ DO BISPO

Este postal do Monte de S. Brás, Capela do Mártir S. Sebastião, ilustra a oportunidade da grande intervenção da Câmara Municipal na limpeza das Bouças e espaços no Monte de S. Brás. O ex-Raf Park degradado está a ser limpo, assim como, toda a zona envolvente. Uma in-tervenção notável, de grande envergadura. Agora só falta ser completada nas Matas do Estabe-lecimento Prisional de Santa Cruz do Bispo.

(Continua na página 3)

“Se desejamos dar o nosso con-tributo para a mudança da his-tória, gerando verdadeiro desen-volvimento, é necessário escutar o grito dos pobres e comprometer--nos a erguê-los do seu estado de marginalização” (Papa Francis-co para o Dia Mundial dos Po-bres).

O amor preferencial pelos pobres é apanágio do Cristia-nismo, mas na sua incultura-ção nem sempre “primeirou”, pelas exigências evangélicas. A Igreja, na sua história, dei-xou-se influenciar por critérios mundanos, do ter, do poder, do deslumbramento, na lógi-ca dos ricos. Ainda hoje, por força dessa herança, continua encostada ao estatuto do rico, alienada a um mundo que subal-terniza o pobre, não sabendo como redimir-se do culto da riqueza. Continua comprome-tida com as injustiças da his-tória dos homens, também in-criminada pelas desigualdades e marginalização dos pobres. As nossas sociedades não descolam, frontalmente, da multidão de pobres que jazem nas periferias do mundo. Mas esses, onde quer que estejam, gritam com urgência, por res-postas solidárias. A esses cla-mores sempre se juntaram vozes proféticas em todos os tempos.

(Continua na página 2)

A URGÊNCIA DOS POBRES

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Jornal Crescendo - MensalActualidade/InformaçãoLocal/Regional/Opinião

Propriedade:F. I. de Santa Cruz do Bispo

Pessoa Colectiva N.º: 501 865 101 Registado desde 6/12/1986 nos Serviços de Imprensa sob o n.º 209 764

Depósito Legal: 109 765

Editor: Fábrica da Igreja Paroquial de Santa Cruz do Bispo

E-mail: [email protected]

Site: www.centrobispo.pt

Sede: Administração e RedacçãoLargo Viscondessa, 764455-860 Santa Cruz do BispoTel.: 229 999 605/ 229 951 026

Director:João Matias V. Azevedo

Redacção: Patrícia Vilas Boas (Dr.ª)Alexandrina Moura (Dr.ª)

Apoio à Redacção: Maria da Graça Rodrigues

Apoio Administrativo:António Ramos

Colaboradores:Adelino Martins (Dr.), Agostinho Fer-nandes (Dr.), Alfredo Barros (Prof.), Artur Amorim, Carlos Venâncio, Jorge Reis (Dr.), M.ª da Glória, Ricardo Le-mos (Prof.), Rui Costa (Dr.)

Assinatura Anual: 6€Preço por número: 0,50€

Tiragem: 1 500 exemplaresImpressão: Tipografi a Lessa - Maia

Associado de AIC e APIR

NOTÍCIAS e ACONTECIMENTOSPe. João Matias

CrescendoNovembro 2017

OBRAS EM S. BRÁS

Ficamos sem este importan-te serviço na Rua Guilherme Thedim. O Eurobic, responsá-vel por este ATM, deixou de assumir as responsabilidades inerentes à sua localização. Retirou-o a 31 de Outubro de 2017, uma perda que a popu-lação está a sentir. Este Multi-banco tinha muito movimento e servia muitos clientes.

A 27 de Outubro de 2017 reuniu o Conselho Paroquial de Pastoral, de Santa Cruz do Bispo que assumiu o lema dio-cesano para o Ano Pastoral “movidos pelo Amor de Deus”, a alegria do Evangelho é a nossa missão. Ficou delineado o calendário de atividades pa-roquiais. Tomaram-se algumas iniciativas para partilhar expe-riências de caridade organiza-da, para fazer da Paróquia Ca-sa e Escola de Comunhão.

Todos os primeiros Sába-dos e Domingos do mês, pro-move-se na paróquia recolha de géneros alimentares para serem distribuídos pela Confe-rência Vicentina.

Em 13 de Novembro no Salão Paroquial de Santa Cruz do Bispo. Tema: Pobreza em Matosinhos. Intervirão a Dr.ª Ana Cardoso e será modera-dora a Dr.ª Lurdes Queirós

Assinalamos o aniversário do nosso Jornal Crescendo reunindo os colaboradores mais diretos em Almoço Festivo no Restau-rante Malheiro, oferecido por uma Assinante-mecenas que patrocinou esta oportunidade. Foi prestada homenagem ao nosso amigo e colaborador, de saudosa memória, o Sr. Bispo D. Manuel Martins, que muito dignifi cou o nosso Jornal.

O Papa Francisco lembra à Igreja e ao mundo, distraí-dos com as prioridades dos ricos, os exemplos de Jesus Cristo, na sua predileção pelos pobres; lembra as pri-meiras comunidades cristãs, que faziam da atenção aos pobres, uma prioridade das suas liturgias, lembra Fran-cisco de Assis que incarnou a identifi cação radical com os pobres.

A história da Igreja e dos homens nunca deixou de gerar grandes fi guras e exem-plos da dignifi cação dos pobres. Agora é a voz forte do Papa Francisco, a fazer ecoar o grito dos pobres, como urgência do nosso tempo.

EDITORIALA URGÊNCIA DOS

POBRES

João Matias V. Azevedo

Sede: Rua da Arroteia, 894 - 4465-586 Leça do Balio - Tel.: 229 059 000 Fax: 229 024 596Porto: Rua dos Caldeireiros, 64-80 - Tel.: 222 080 248Avenida da Boavista, 84 - Tel.: 226 098 932Braga: Rua Quintal Feital, Lote 134700-152 Braga - Tel.: 253 602 580Lisboa: Av. Estados Unidos da América, 101700-175 Braga - Tel.: 218 429 950

(Continuação da primeira página)

Um grupo de Senhoras está a preparar a Venda de Natal nos moldes habituais.

Abertura será no próximo dia 8 de Dezembro – Festa da Imaculada Conceição.

Vai iniciar-se na Vigararia de Matosinhos uma Escola formativa sobre a Caridade. A primeira aula será no próximo dia 27 de Novembro, pelas 21h30 no Padrão da Légua, mediante inscrição.

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Mês de Novembro - Dezem-bro é tempo propício para os nossos assinantes renovarem a sua assinatura ou donativo anual. Ajude-nos:NIB: 0010 0000 45557220001 48

SAÍDA DO MULTIBANCO DA FREGUESIA

PAGAMENTO DE CRESCENDO

ENCONTRO VICARIAL SOBRE A POBREZA

VENDA DE NATAL

ESCOLA VICARIAL DA CARIDADE

CONSELHO PAROQUIAL DE PASTORAL

ANIVERSÁRIO DE CRESCENDO

Como foi noticiado no nú-mero anterior, estão a decorrer obras de restauro e conserva-ção no Monte de S. Brás. As obras estão a cargo da Firma Ricardo Duarte, Lda.

Também a Câmara está a proceder a grandes limpezas.

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3CrescendoNovembro 2017

CULINÁRIADr.ª Alexandrina Martins

O termo camarão é a designação comum a diversos crustáceos da ordem dos decápodes, podendo ser marinhos ou de água do-ce. O camarão-verdadeiro é de cor cinza-clara. Algumas espécies são conhecidas: o camarão-Rosa trata-se de um camarão de cor vermelho-escura, com pontuação de cor ainda mais carregada. Chega a alcançar 18 centímetros de comprimento e é também chamado de camarão-branco ou vila-franca; o camarão-Sete-Bar-bas, camarão que mede de 7 a 8 centímetros de comprimento. É erroneamente, chamado de “sete barbas”, pois tem apenas 6, sendo chamado na França “sixbarbes”.

É pescado em mares, junto das costas marítimas, nos leitos lamacentos dos riachos, rios e lagoas, bem como nos alagados deixados pelas marés. Geralmente habita o fundo e nada para frente com o auxílio dos pés abdominais, mas quando amedron-tado, move-se rapidamente para trás. Existem camarões que se especializaram em limpar brânquias de peixes, removendo ecto-parasitas e detritos, que usam como alimento.

No século VII, o camarão e outros frutos do mar faziam parte da maioria da dieta dos chineses, e ainda o faz hoje.

Em 1280, Marco Polo comentou sobre a abundância de fru-tos do mar em mercados chineses, incluindo o camarão. Tem-se notícias de informações sobre a cultura do camarão também no século XVII, onde os moradores pantaneiros do Louisiana utili-zavam um cercado de até 2.000 metros de circunferência para pescar o crustáceo.

O camarão é utilizado em praticamente todo tipo de pratos, caldos, sopas, massas, recheios, pastéis, fritos e outros pratos mais sofisticados. O seu consumo traz inúmeros benefícios para a saúde.

Os camarões são uma excelente fonte de proteína de alta qua-lidade e várias vitaminas e minerais importantes; são baixos em calorias e não contém carboidratos. É preciso dizer que, embora o teor de colesterol dos camarões seja significativo, também con-têm ácidos graxos como ômega-3, saudáveis para o coração.

ISCAS DE CAMARÃO COM AZEITONAS300g de camarão cozido descascado 100g de azeitonas pretas sem caroço e laminadas50g de farinha de trigo25g de farinha “maizena”Sumo de limão a gosto 0,25dl de cerveja Óleo Preparação:Deitar a farinha numa tigela. Abrir uma cavidade ao centro,

acrescentar a cerveja e temperar com o sumo de limão. Bater até obter uma massa lisa e consistente ao ponto de “agarrar” facilmen-te as azeitonas e o camarão. Deixar repousar por 10 minutos. Acrescentar as azeitonas.

Colocar óleo numa fritadeira em quantidade suficiente para fritar as iscas.

Mergulhar os camarões no polme, retirando uma colherada que tenha um camarão e algumas azeitonas. Colocar cada uma das colheradas a fritar.

Retirar os camarões com uma escumadeira, à medida que vão ficando dourados e coloca-los a escorrer sobre papel absorvente.

Servir com arroz de tomate ou simplesmente como petisco.

CAMARÃO

PRESIDENTE DA JUNTA DA UNIÃO DE FREGUESIAS PERAFITA, LAVRA E SANTA CRUZ DO BISPO

24h 917 826 916 Número Verde 800 309 132

LOJA 1Rua Conselheiro Luís de Magalhães, 214Moreira - 4470-616 MaiaLOJA 2Rua de S. Romão, 1570Vermoim - 4470-175 MaiaLOJA 3Largo da Igreja, 114Perafita - 4455-469 Matosinhos Tel. 229 449 132 Fax: 229 419 507E-mail: [email protected]

MONTE DE S. BRÁS EM LIMPEZA OUTONAL

Acompanhando essa intervenção, a Irmandade de S. Brás também está a conservar o recinto das Capelas e do próprio Monte de S. Brás, sendo objeto de corte de árvores, de limpeza e consolidação de muros. Grande é a empreitada da Câmara Mu-nicipal de Matosinhos.

A D.ª Lurdes Queirós, já teve a experiência autárquica como Presidente da Junta de Santa Cruz do Bispo, antes da União, e também como Vereadora da Câmara Municipal, onde ocupou o Pelouro de Ação Social e Proteção Civil. Além do seu prestigiado lugar na Câmara, outra sua marca é ser Dirigente do Corpo Na-cional de Escuteiros, no Agrupamento de Santa Cruz do Bispo. É casada, mãe de 3 filhos e paroquiana de Santa Cruz do Bispo.

Sendo leitora de Crescendo e, em tempos, também colaborado-ra, que prestigiou o nosso Jornal, regozijamo-nos com a sua nova missão. Auguramos-lhe muitas felicidades.

(Continuação da primeira página)

(Continuação da primeira página)

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4 CrescendoNovembro 2017

OPINIÃOJorge Reis

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O lugar do Chouso é um dos 30 lugares mencionados por Guilherme Felgueiras na sua Monografi a de Matosinhos, 1958 e no Censo histórico dos lugares da ex-freguesia de Santa Cruz do Bispo com os seus fogos e população, datado de 1940. No censo referido, o lugar do Chouso tinha 10 fogos e 46 pessoas como po-pulação residente.

“Chouso” é um arcaísmo que se relaciona com “chousa”, «pequena quinta ou tapada; curral rústico móvel onde o gado passa o verão no campo; terreno cercado; cerrado» (in, dicionário Houaiss). “Chouso” testemunha, pois, a existência de um dado espaço que constituía um terreno cercado.

Note-se que “chousa” será a evolução do latim vulgar “clausa”, pertencente ao género neutro, que tem como plural “clausum”, «lugar fechado, cercado» (idem). “Chouso” poderá ser, pois, a evo-lução direta de “clausum” ou uma forma de masculino derivada de “chousa” e que se refere a uma chousa pequena (cf. “pipo” e “saco” que designam objectos mais pequenos do que “pipa” e “saca”).

CHOUSO, rua doPrincipia no Largo da Viscondessa, D. Maria Dias de SousaTermina na rua Oriental (Perafi ta)

Na fi gura acima, visualiza-se o término da rua do Chouso e o início da rua Oriental, da ex-freguesia de Perafi ta. Há um marco, em pedra granítica, delimitador das ex-freguesias e que tem o número 20 e, perpendicular a ele, tem início a rua da Telheira.

A CASA DA JuVENTuDE NA RuA DO CHOuSOA Casa da Juventude de Santa Cruz do Bispo abriu ao públi-

co em setembro de 2001. A sua ação social tanto se pode calcu-lar pelo efeito imediato - novas possibilidades de lazer para os jovens, muitas vezes alheios aos espaços escolares, vogando ao acaso pelas ruas; um auditório para fruir espetáculos de varia-da índole; um café onde se conversa ou joga; computação ligada à internet para navegar..., como, principalmente, pelo médio e longo prazo. Pensemos, por exemplo, nas novas possibilidades abertas pela frequência de cursos de formação, pela utilização orientada, inteligente e crítica das novas tecnologias da comuni-cação, pelo trabalho insistente ao nível do desenvolvimento de competências pessoais e sociais e pelo apoio e orientação a pais e educadores.

Então, entenderemos melhor os propósitos desta Casa: que-brar as leis sociais de certos destinos que parecem de antemão traçados - os destinos que os mais desfavorecidos interiorizam como fatalidade intransponível. Por isso, a Casa tem, literal e metaforicamente, portas e janelas abertas para horizontes novos. Do real passa-se ao possível; da necessidade nasce o desejo e a sua concretização.

A memória da freguesia está bem presente na sua utilização, como “matéria-prima” do projeto de arquitetura, de uma antiga casa de lavoura. Tal como outrora se cultivava a terra para obter frutos maduros, agora é outra a sementeira, mas igualmente fe-cunda e generosa.

(Continua no próximo número)

Foi com enorme estupefa-ção que tive a oportunidade de ler o acórdão do tribunal da Relação, no que concerne, a uma ocorrência de (mais) uma reiterada violência domésti-ca. Sem deixar de condenar os agressores, embora a pena le-ve e suspensa, a argumentação do tribunal utilizada, será um assombro de carência de senti-mentos sobre o elo mais fraco.

O que mais me chocou foram as palavras escritas. Lamento profundamente a abusiva in-terpretação do texto bíblico, para justifi car o injustifi cável. A violência doméstica, embo-ra praticada essencialmente sobre a mulher, choca-me pelo conteúdo e forma, tornando absolutamente inqualifi cável a frequência de tal acto.

Repugna-me que alguém utilize a força física sobre outro humano, que não se pode de-fender, por um qualquer moti-vo, numa sociedade que se diz e quer ser civilizada.

Mas a questão, neste caso, ganhou outros contornos, face a todo o seu contexto. Justifi -ca-se que exista atenuante pe-lo facto da mulher ser ‘adúlte-ra‘? Será que o amante (pelo

HUMILHAÇÃO

menos aquele) que igualmente a agrediu, não será igualmente ‘adúltero’?

Estou ciente que temos uma sociedade profundamente ma-chista. Para um homem que comete um adultério, muitas vezes a sociedade e o próprio, considera tal acto como a ati-tude de um ‘macho’, uma mu-lher, na mesma situação, uma ‘prostituta’. Este conceito retró-grado e inqualifi cável, tantas vezes elogiado e desculpado, promove a violência e desqua-lifi ca a mulher. Afi nal não so-mos todos iguais?! Não nasce-mos todos do ventre materno?! Não temos sequer os mesmos direitos?!

Será que, quem assim deci-diu entende que a mulher não possui alma, tal como a igreja preconizava, na época medieval?

Será que quem proferiu aquelas letras pensa que o cro-mossoma que o fecundou era de qualidade superior a um outro que fecundaria uma mulher?

Se assim o pensa, ainda bem! Saiu-lhe a lotaria ao nascer ho-mem. Se fosse mulher e agredi-da, eventualmente teria outra opinião.

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5CrescendoNovembro 2017

NO RASTO DE 52 ESTRELAS MAIORES...Dr. Agostinho Fernandes

NÓS... e as LEISDr. Rui Costa

AINDA O ALOJAMENTO LOCAL

Amesterdão:No seguimento dos sucessivos pedidos dos residentes para

que se travasse o fl uxo de turistas na cidade, a capital holandesa optou por impor limites ao tempo do arrendamento de curta du-ração, assinando um acordo com uma plataforma online, pelo qual os proprietários se encontram impedidos de arrendar os seus imóveis a turistas durante mais de 60 dias por ano. Também optou por aumentar os impostos turísticos, passando a cobrar 5% por cada quarto.

Londres:A capital londrina adoptou medidas que obrigam os senho-

rios, que arrendem apartamentos por mais de 90 dias por ano a turistas, a possuírem uma licença especial.

Dublin:Um dos maiores empreendimentos irlandeses em Dublin

proibiu o arrendamento dos seus apartamentos em plataformas online, por tal actividade se mostrar contrária aos acordos resi-denciais e de arrendamento e por criar problemas ao nível de gestão das áreas comuns.

Esta tendência para travar a expansão descontrolada do aloja-mento local, também já teve repercussão em Portugal e, assim, no passado dia 13 de Julho de 2017, o Grupo Parlamentar do Partido Comunista Português deu entrada na Assembleia da República do projecto de Lei nº 574/XIII que pretende alterar o regime ju-rídico da exploração dos estabelecimentos de alojamento local, propondo:

- A necessidade de autorização prévia dos condóminos quan-to à utilização da fracção para o exercício da actividade de aloja-mento local;

- A subscrição obrigatória de um seguro multirriscos por alo-jamento local para cobrir eventuais danos nas partes comuns do condomínio e nas demais fracções autónomas;

- Que sejam suportadas pelo proprietário da fracção as despe-sas acrescidas nas partes comuns e as decorrentes da instalação de um alojamento local;

- A possibilidade de as autarquias locais, através de regula-mento municipal, poderem limitar o alojamento local, até um máximo de 30% das fracções por prédio e até um máximo de 30% dos imóveis por freguesia.

Esta tendência, porém, vai colidir com outros interesses, não só de empreendedores, mas também do próprio Estado. É que o turismo tem actualmente um peso muito considerável em ter-mos orçamentais, sendo até, por muitos, apontado como a “pe-dra chave” da recuperação que diariamente nos é anunciada.

Vamos fi car atentos para ver como a questão se resolve.

(Continuação do número anterior)

Santo Agostinho foi um dos mais notáveis pensadores e escritores de todos os tempos e um dos mais fecundos com obra vasta e valio-sa. Até ali todos os fi lósofos antigos procura-vam explicações científi cas ou lógicas para o mundo que os rodeava e para a origem e con-templação das ideias. Santo Agostinho como Sócrates desvia o pêndulo de toda a discussão na descoberta para a interioridade do homem como sujeito da história que procura viver e a verdade existente. Morreu durante o cerco da ci-dade pelos vândalos em 430 e foi órfão de pai desde criança.

As Confi ssões de Santo Agostinho foram escritas à volta do ano 400 quando já era Bispo de Hipona há cinco anos e com a obra Cidade de Deus continuam as duas a ser best-seller do livro ao longo de toda a História. São a sua história espiritual, da formação do seu pensamento e da sua iniciação mística ao mesmo tempo que são uma grande obra fi losófi ca e uma dramática autobiografi a. Daqui o seu fascínio ao longo de séculos e gerações com maior ou menor infl uência em todo o pensa-mento fi losófi co e literário de todo o ocidente, para além de ser uma das vozes mais respeitadas, ele que foi um convertido, e progressistas no seio da igreja católica em termos da espiritualidade, conhecimento de si próprio e caminho para Deus.

Está dividido em 13 livros versando os seguintes assuntos: 1.º - Inclinação do homem na infância para o desregramento ou satis-

fação dos sentidos.2.º - A experiência da liberdade na adolescência como oportunidade

de libertação das paixões e não da sua satisfação.3.º - As primeiras leituras de Hortêncio de Cícero e a sedução das

teorias maniqueístas sobre o bem e o mal. Sua mãe Mónica acompanha-o de perto.

4.º - Continuação dos estudos em Cartago e refl exões sobre o bem e o mal perante a morte de um amigo.

5.º - Descontente com o maniqueísmo parte para Roma onde os seus colegas o desdenham e vai para Milão onde ouve os sermões de Santo Ambrósio.

6.º - O seu entusiasmo e temperamento fogoso por viver e amar le-vam-no à angústia da morte como o fi m de tudo.

7.º - Contactos fi losófi cos com o neoplatonismo e de uma divindade incorpórea, sem limites ou formas. Não é ainda o Cristianismo.

8.º - Durante uma profunda crise espiritual, sempre ao lado de sua mãe, ouve uma voz que lhe sussurra: “Toma e lê”. Abre o Evangelho e uma passagem de uma epístola aos romanos ilumina-o. Sossega nos braços de sua mãe.

9.º - É o colóquio místico com a sua mãe e sua morte.10.º - Acerca do conhecimento especulativo. Deus não é cognoscível

nem pela razão nem pelos sentidos.11º - Deus não está no tempo e o tempo não é na realidade. É um acto

psíquico formulado em três momentos: passado qua já não existe, o fu-turo que não é ainda e o presente que, entre o ser e o não ser, é sempre um tanto de passado e futuro. Só o eterno é real e Deus é a eternidade.

12.º - O aprofundamento destas verdades através das antigas escrituras. E como é possível ao homem conhecer a Deus que existe desde sempre?

13.º - O conhecimento de Deus pelo homem é inato e apoia-se em três certezas inseparáveis do ser, saber e querer. O homem sabe que é, quer ser e estas três verdades apoiam-se na Santíssima Trindade. Pai (ser abso-luto), Filho (saber absoluto), Espírito Santo (vontade do bem). E a obra termina na contemplação de todo o mundo criado à luz desta verdade.

As Confi ssões são uma verdadeira epopeia da conversão cristã do homem que, enredado nos elementos existenciais, procura e tem ânsia do absoluto e de Deus. Como escreve “O nosso coração está em Deus e afl i-to só repousa quando regressa a Deus”.

Diz Eduardo Lourenço que o autor de As Confi ssões é um dos mais profundos psicólogos e na ordem da história o primeiro dos psicólogos que desceram ao labirinto de si mesmos com mais audácia e que nem Nietz sche ou Dostoiévski o fi zeram.

Alguns títulos das suas obras: Contra os Hereges, Contra os Acadé-micos, Solilóquios, Sobre a Doutrina Cristã.

AS CONFISSÕES DE SANTO AGOSTINHO

POR MOTIVOS DE OBRAS MUDOU-SE PROVISORIAMENTE PARARUA ROBERTO IVENS, 44 - MATOSINHOS

Telm.: 917 829 590

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6 CrescendoNovembro 2017

MISCELÂNEA DE TEMASJoão Matias Azevedo

TEMA: «NÃO AMEMOS COM PALAVRAS, MAS COM OBRAS»1. «Meus fi lhinhos, não amemos com palavras nem com a boca, mas com obras e com verdade» O amor não admite álibis: quem pretende amar como Jesus amou, deve assumir o seu exemplo,

sobretudo quando somos chamados a amar os pobres. Aliás, é bem conhecida a forma de amar do Filho de Deus, e João recorda-a com clareza. (I, Jo3.18) (...)

2. «Quando um pobre invoca o Senhor, Ele atende-o» (Sal 34/33, 7). A Igreja compreendeu, desde sempre, a importância de tal invocação. Possuímos um grande testemunho já nas primeiras páginas do Atos dos Apóstolos, quando Pedro pede para se escolher sete homens «cheios do Espírito e de sabedo-ria» (6, 3), que assumam o serviço de assistência aos pobres. Este é, sem dúvida, um dos primeiros sinais com que a comunidade cristã se apresentou no palco do mundo: o serviço aos mais pobres.

3. Houve momentos em que os cristãos não escutaram profundamente este apelo, deixando-se contagiar pela mentalidade mundana. Mas o Espírito Santo não deixou de os chamar a manterem o olhar fi xo no essencial. Com efeito, fez surgir homens e mulheres que, de vários modos, ofereceram a sua vida ao serviço dos pobres. Nestes dois mil anos, quantas páginas de história foram escritas por cristãos que, com toda a simplicidade e humildade, serviram os seus irmãos mais pobres, ani-mados por uma generosa fantasia da caridade!

Dentre todos, destaca-se o exemplo de Francisco de Assis, que foi seguido por tantos outros ho-mens e mulheres santos, ao longo dos séculos. (...)

5. Sabemos a grande difi culdade que há, no mundo contemporâneo, para se poder identifi car cla-ramente a pobreza. E todavia esta interpela-nos todos os dias com os seus inúmeros rostos vinca-dos pelo sofrimento, a marginalização, a opressão, a violência, as torturas e a prisão, pela guerra, a privação da liberdade e da dignidade, pela ignorância e o analfabetismo, pela emergência sanitária e a falta de trabalho, pelo tráfi co de pessoas e a escravidão, pelo exílio e a miséria, pela migração forçada. A pobreza tem o rosto de mulheres, homens e crianças explorados para vis interesses, espezinhados pelas lógicas perversas do poder e do dinheiro.

Infelizmente, nos nossos dias, enquanto sobressai cada vez mais a riqueza descarada que se acumula nas mãos de poucos privilegiados, frequentemente acompanhada pela ilegalidade e a

Casas com falta de divisões habitáveis, sem casas de banho, apertadas e escuras são os pro-blemas nas condições de vida que mais afetam famílias com crianças em risco de pobreza

MENSAGEM DO PAPA PARA O DIA MUNDIAL DOS POBRES - 19 DE NOVEMBRO DE 2017

POBREZA EM PORTUGAL

QUASE 2,6 MILHÕES DE

PORTUGUESES EM RISCO DE POBREZA

exploração ofensiva da digni-dade humana, causa escânda-lo a extensão da pobreza a gran-des sectores da sociedade no mundo inteiro.

Os números estão no In-quérito às Condições de Vida e Rendimento feito pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que contou 2,595 milhões de pessoas, entre as quais 487 mil com menos de 18 anos e 468 mil com mais de 65, em risco de po-breza e com outros problemas daí decorrentes.

Casas com falta de divisões habitáveis, sem casas de banho, apertadas e escuras são os pro-blemas nas condições de vida que mais afetam famílias com crianças que se contam entre os que estão em risco de pobreza.

De 2015 para 2016, o rendi-mento médio disponível por fa-mília aumentou 79 euros, para 1.497 euros por mês, ou seja, 17.967 euros anuais. O valor de 2015 esteve ao nível de 2008.

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Efeitos Secundários Possíveis:• Dores de cabeça.• Transpiração.• Dores musculares ou dores nas articulações.• Febre, mal-estar geral, arrepios, fadiga.• Reações locais: vermelhidão, inchaço, dor, nódoa negra, du-

reza da pele à volta da zona onde se injetou a vacina.Estas reações normalmente desaparecem em 1-2 dias, sem tra-

tamento.

7CrescendoNovembro 2017

www.centrobispo.pt

A Gripe – O que é? • Doença aguda viral e contagiosa que, maioritariamente, cu-

ra espontaneamente. No entanto, podem ocorrer complicações, particularmente em doentes crónicos e imunodeprimidos, pes-soas com idade igual ou superior a 65 anos .

• Nos últimos anos a maior atividade gripal tem sido observa-da entre os meses de dezembro e fevereiro.

• Deve vacinar-se anualmente, durante todo o outono/inverno e, de preferência, até ao fim do ano civil, uma vez que os vírus da gripe estão em constante alteração e a imunidade provocada pela vacina não é duradoura.

• Trata-se da doença mais frequente do adulto e pode ser pre-venida pela vacinação.

Principais Sintomas:• Mal-estar repentino.• Dores de cabeça.• Dores musculares/articulares.• Febre alta.• Olhos inflamados (em alguns casos).Para aliviar os sintomas recomenda-se

o repouso em casa, a toma de paraceta-mol para baixar a febre, o uso de soro fisiológico para diminuir a congestão nasal e beber muitos líquidos (água, su-mos, infusões/chá) ao longo do dia. Na persistência dos sintomas de gripe deve recorrer-se ao médico assistente.

Como se transmite?A gripe pode ser transmitida dois

dias antes de os sintomas surgirem ou até sete dias depois, uma vez que, está no período de incubação da doença, o que significa que pode transmiti-la a al-guém.

Quem se deve vacinar?• Pessoas com idade igual ou supe-

rior a 65 anos. • Doentes crónicos e imunodeprimi-

dos, com 6 ou mais meses de idade. • Grávidas. • Profissionais de saúde e outros pres-

tadores de cuidados. A vacinação é fortemente recomen-

dada e gratuita no Serviço Nacional de Saúde, para alguns dos grupos de risco!

VACINAçÃO CONTRA A GRIPE

DICAS SOBRE A SAÚDEBranca Oliveira e Filipa Magalhães

Outras medidas de prevenção...Para prevenir as infeções respiratórias, para além da vacinação

contra a gripe, são essenciais a higiene das mãos, a etiqueta res-piratória (tossir ou espirrar para um lenço descartável ou para o antebraço) e no caso de estar infetado aconselha-se o distancia-mento social.

GRIPE Ou CONSTIPAçÃO?Muitas vezes estes dois conceitos tendem a ser confundidos,

no entanto, existem diferenças entre si. Os vírus responsáveis pela gripe e pela constipação são distintos e, como tal, os sinto-mas e o modo de atuar perante cada uma é diferente.

Constipação: o que é?A constipação trata-se de uma infeção das vias respiratórias

superiores provocada por um vírus, Rhinovirus, e, geralmente, é ligeira.

Principais Sintomas:• Congestão e corrimento nasal intenso.• Comichão e vermelhidão no nariz.• Diminuição ou perda do olfacto e paladar.

• Espirros.• Dor de cabeça/garganta.• Olhos lacrimejantes.• Febre baixa.Os sintomas tendem a atenuar-se com

repouso, ingestão de líquidos (água, sumos, infusões/chá), a não exposição ao frio e a ambientes com fumo (e não fumar!); utilização de soro fisiológico para aliviar a obstrução nasal. A toma de paracetamol ajuda a aliviar as dores e/ou a baixar a febre.

Como se transmite?A transmissão da constipação ocorre,

normalmente, de pessoa para pessoa, através do contacto com as secreções respiratórias do indivíduo infetado. Para que isso aconteça, basta que este tussa, espirre ou que fale muito perto de alguém.

Como prevenir o contágio?• Lavar frequentemente as mãos.• Tossir ou espirrar para um lenço de

papel ou para o antebraço, protegendo, assim, os outros.

• Evitar ambientes com grande con-centração de pessoas.

Sabia que:• As pessoas mais suscetíveis às constipações são crianças, fuma-

dores e doentes respiratórios crónicos (doença pulmonar obstrutiva crónica, asma, enfisema pulmonar, entre outras patologias)?

•Os antibióticos atuam nas bactérias e não nas infeções provoca-das por vírus - gripes e constipações - e nunca devem ser tomados sem terem sido prescritos pelo médico?

Fontes de informação/imagens:Direção Geral da Saúde/Revista Prevenir

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8 CrescendoNovembro 2017

REPÓRTER DE RUAJoão Azevedo

AGRICULTURA NA NOSSA TERRACarlos Venâncio

Depois de um verão com temperaturas extre-mamente elevadas, eis que chega o outono, não menos quente e com consequências desastrosas naqueles dias fatídicos 15/16 de outubro passado. Os vários

incêndios que defl agraram, principalmente no centro do país, atin-gindo várias localidades com perdas de vidas humanas e animais, de várias espécies, e ainda bens de outra natureza como: casas, cul-turas agrícolas, fábricas de grande dimensão, onde se produziam produtos de qualidade, inclusive para exportação. Nestas, esteve in-cluída uma unidade fabril, pertencente a um amigo leitor, com cerca de 15 hectares, a quem tudo desapareceu em escassos minuto, desde máquinas (restando apenas ferros torcidos), vários produtos já fa-bricados, para serem entregues ao cliente, e ainda matéria-prima ar-mazenada e outra a ser rececionada em camiões que, num lapso de tempo, fi cou transformado em cinzas. Até o próprio pavimento de construção sólida, rebentou com as temperaturas elevadas, tendo sido projetados pedaços de cimento para grandes distâncias.

Outras localidades também foram atingidas, como o Pinhal de Leiria, também conhecido como Mata Nacional, plantado pelo Rei D. Dinis (O Lavrador), que as chamas consumiram, rapidamente, cerca de 80% da sua área. Aqui, não havia um só eucalipto para que os “especialistas” pudessem culpar pela rápida propagação!...

Com todos estes tristes acontecimentos que lamentamos, e pen-samos, que a maioria dos portugueses, jamais esquecerão.

Mas caros leitores, o outono continua, e é, precisamente, nesta es-tação do ano que devemos dar redobrada atenção, para quem quer ver as suas plantas, o seu jardim, num estado mais saudável. E, neste sentido, a nossa imaginação vai recair mais na plantação e renovação de árvores de jardim, que vem alterar o aspeto geral com a presença de imponentes árvores fl oridas ou simplesmente com a verdura da própria folha. São a espinha dorsal de qualquer projeto vegetal, uma vez que, ao contrário das restantes espécies presentes no espaço, per-durarão geração após geração. Neste contexto, na escolha das árvo-res para o jardim devem ter em conta, não só as dimensões, como também o formato da parte aérea. Enquanto a forma ovalada e alta em regra não apresenta grande inconveniente, já copas em forma de guarda-chuva, poderão em idade adulta, provocar sombra de grande parte do jardim, criando um mau desenvolvimento e até a morte de várias plantas.

Outro aspeto a considerar, refere-se à escolha das árvores pelo tipo de folhagem. Ao optar pelas árvores caducas, deverá contar com a queda das folhas durante o outono/inverno e com o reapareci-mento abundante de fl ores no decorrer da primavera. Este tipo de árvores, de folhagem sazonal, tem como vantagem, na época mais fria e chuvosa do ano, não fazerem sombra às casas, evitando deste modo, temperaturas excessivamente baixas e humidade dentro da própria residência. Contudo, a queda das folhas durante esse perío-do, obriga à limpeza regular do pavimento e muitas vezes, das calei-ras condutoras da água dos telhados, evitando entupimentos.

No caso de optar por árvores de folha permanente, então a substi-tuição deverá acontecer ao longo de todo ano, com queda mais visível quando ocorrem temporais. No contexto geral, deve fazer-se uma análise às restantes espécies vegetativas que, normalmente, fazem parte do jardim, tentando harmonizar o contraste de cores. Algumas árvores não dão fl ores muito coloridas e chamativas, sendo por isso mais recomendáveis para ruas e parques. Para zonas residenciais reco-mendamos árvores de fl oração atraente. Sublinhamos ainda que, ao contrário de plantas rasteiras herbáceas, as árvores são uma escolha muitas vezes para longos anos, portanto devem dedicar algum tempo ao estudo das espécies mais indicadas. São plantas de crescimento lento, pelo que apenas poderá ver um resultado de jardim belo e fron-doso passados alguns anos. Nesta fase, quando chega a primavera, o jardim enche-se de cor e aroma e as copas coloridas convidam-no a momentos de leitura e descanso, ou até à reunião de amigos para sa-borearem um bom café, mesmo que seja, numa mesa improvisada.

EIS QUE CHEGA O OUTONO

Registamos com agrado a necessária e oportuna intervenção da Câmara Municipal nas Bouças do Monte de S. Brás. O mata-gal era assustador, assim como o ex-Raf Park vandalizado e, cada vez mais, incontrolado. Em boa hora chegou a sua limpeza. A zo-na do Monte de S. Brás já a ter outro aspeto e alguma decência.

Também se está a realizar uma pequena monda e corte de es-pécies infestantes, assim como alguma racionalidade na arbori-zação do Monte. O que falta agora é a intervenção da Colónia Pe-nal, diga-se o Estado, através do Estabelecimento Prisional, para que faça o mesmo nas suas bouças. Essas propriedades na Rua de S. Brás precisam de limpeza. Também a entrada para o Horto Municipal precisa de intervenção. O Estabelecimento Prisional não pode deixar de dar exemplo na conservação do património que lhe está afecto.

MATAS DE S. BRÁS

Tudo indicia que, pelas obras em curso, junto às grandes su-perfícies comerciais, na entrada de Santa Cruz do Bispo, está a instalar-se uma bomba de gasolina.

Prevemos uma confusão de trânsito, na entrada e saída de Santa Cruz do Bispo, por ser uma zona já muito sensível, pela proximidade dos Transportes Sardão e da Laso, além das grandes superfícies aí implantadas. Estará a Câmara a ponderar devida-mente os impactos de mobilidade?

Santa Cruz do Bispo está por demais sobrecarregada de trân-sito pesado, como é o caso dessas ruas e mais a Rua de Cidres. Esta tem sido zona de acidentes, como ainda, mais uma vez, acon-teceu no dia 12 de outubro. Deu-se um embate de frente entre dois veículos, do qual resultou dois feridos com gravidade. Vol-tamos a dizer, é uma zona de risco. Também o Largo da Igreja, Viscondessa para a Rua de S. Brás, acesso à VRI, o volume de veículos, sobretudo nas horas de ponta, é grande. E falando de trânsito e ruas em péssimo estado, chamamos a atenção do piso da Rua de Gonçalves Zarco. Não só faltam passeios para peões, mas também tem uma via por demais degradada. Transitar aí é um “martírio” para o carro e para o condutor.

BOMBA DE GASOLINAJunto aos Transportes Sardão e Rotunda das grandes superfícies Conforama, Continente, Media Markt...?

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9CrescendoNovembro 2017

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RESPIGOS DA TERCEIRA IDADEPatrícia Vilas Boas

Já começa a cheira a Natal no Centro Social. Os preparativos, para a Festa de Natal, já começaram. A Festa realizar-se-á no dia 20 de Dezembro pelas 14h30, no Salão Paroquial. Para além, da atuação dos nossos Utentes das várias valências, no fi nal haverá um lanche partilhado, com presença e participação dos familiares.

No dia 30 de Outubro houve uma ação de sensibilização so-bre o AVC, realizada pelas Enfermeiras da ULS de Matosinhos.

No dia 31 de Outubro, o Grupo Coral veio animar a tarde dos Utentes de Lar, cantando músicas tracionais portuguesas.

Votos de um Feliz Aniversário aos nossos Utentes, a saber: Damião Augusto Moreira - 03-11-1919; Maria Luísa Gonçalves de Castro Peneda - 03-11-1926; Maria Regina Soares Cruz - 12-11-1930; Zélia Fernanda Ramalho A. dos S. Moutinho - 12-11-1923; Henrique Moreira Fonseca - 23-11-1933; Emília Conceição Prestes - 24-11-1928; António Fernandes de Oliveira Milhazes - 25-11-1944

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Dia Internacional do AVC - Enfermeiras da ULS Matosinhos

Grupo Coral

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Durante a instrução de tiro, o sargento resmungou para o re-cruta:- Mas, então, onde é que esses tiros vão parar? Nem um atin-giu o alvo! Responde o recruta nervoso:- Daqui eles estão a sair bem.

No tribunal:- Quais foram os seus cúmplices no roubo?- Eu atuei sozinho, Senhor Doutor Juiz. Hoje em dia, não se pode confi ar em ninguém.

Uma senhora senta-se num banco do parque, olha em volta e decide-se, estende os pés por cima do banco para descansar. Pouco depois, aproxima-se um vagabundo e diz-lhe:- Olá, Borracho! Vamos dar uma volta?- Atrevido! - diz a senhora, indignada. - Eu não sou uma qualquer!- Então - responde o homem -, pode dizer-me o que é que está a fazer na minha cama?

Um individuo pergunta ao seu colega:- Carlos, este carro é teu?- Sim e não.- Porque dizes isso?- Quando é preciso ir às com-pras, é da minha mulher. Quan-do vai à discoteca, é da minha fi lha. Quando há um jogo de futebol, é do meu fi lho. Quan-do precisa de gasolina, é meu.

Quando o meu irmão chegou a casa depois do primeiro dia de aulas, a nossa mãe perguntou--lhe:- Então, aprendeste muita coi-sa?- Não sei, mãe. Vou ter de lá voltar amanhã….

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10 CrescendoNovembro 2017

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Entre esses caminhos, está o trabalho. O trabalho, que é um dever: quantos e quantos são pobres porque não querem trabalhar! Mas que é também um direito: a quantos e quan-tos é negado o trabalho, sem o qual não há realização pessoal, nem família, nem futuro para um país.

Entramos na Semana de So-lidariedade. Fazem chorar (e

O TRABALHO É UM DIREITO(Continuação da última página)

corar de vergonha) tantas situações de carências primárias que todos os dias nos batem à porta.

A Cáritas é o coração da Igreja que recebe, ouve e atende, quando e quanto pode, estas situações.

Aproveitamos mais esta semana para refletirmos sobre estas situações e sobre os nossos deveres, para descobrirmos a obriga-ção de uma presença mais eficaz.

Vamos abrir-nos aos sem-abrigo. Sabemos o que isso é? Já nos perguntámos porque existem e que ajuda lhes podemos pres-tar?

...Deus há-de perguntar a cada um de nós onde está o nosso irmão e o que fizemos por ele.

Em Pregões de Esperança Paulinas 2014

Folheando o nosso Jornal de 1985, nesse Outubro, assinalava-se a morte de Guilherme Thedim, Escultor e Pessoa interveniente na Paróquia. Também em primeira página a “Mudança de Rumo?” em que as eleições legislativas fizeram emergir, com o estreante PRD do Ramalho Eanes. Em Matosinhos PS 23207 votos, PSD 21122, PRD 19555. Quanto a temas religiosos falava-se da secu-larização e evangelização na Europa.

No desporto relatou-se façanhas do Andebol, Lusitanos F. C. que militava na II Divisão da Associação do Andebol do Porto. Mensagem, Julho 1985 e presença de D. José Augusto Pedreira, Bispo Auxiliar do Porto:

“Várias vezes estive já nesta Paróquia de Santa Cruz do Bispo, para participar em reuniões sacerdotais. Por duas vezes, estive entre vós para participar em reuniões sacerdotais. Por duas vezes estive entre vós para presidir à celebração da Eucaristia no Estabelecimento Prisional. Hoje encontro-me entre vós para presidir à Eucaristia de toda a comunidade e para confirmar na fé cerca de 85 fiéis, jovens e adultos.” (D. José Au-gusto Pedreira)

Assinalaram-se ofertas significativas para o Salão: Manuel Lopes da Silva (Moreira Canelas) 100000$00, da Câmara para o Crescendo 25000$00.

RESPIGANDO TEMAS DO PASSADO CRESCENDO - 1985

Julho-Agosto, em Crescendo especial, por motivo das Festas da Sr.ª da Saúde. Tema em destaque a “História do Salão Paro-quial – Primeira pedra em 29 de Julho de 1984, benzida pelo Sr. Arcebispo – Bispo do Porto, D. Júlio Tavares Rebimbas.

Dá-se conta do restauro dos retábulos da Capela do Mártir S. Sebastião, em S. Brás, da responsabilidade do Prof. Escultor Manuel Nogueira.

Um marco paroquial foi a Assembleia da Paróquia realizada em Junho. No passeio paroquial de 14 de Julho a Paróquia levou a Vale de Cambra cerca de mil pessoas. Os Amigos de Crescendo, mensalmente, enchiam de generosidade o nosso jornal e também era entusiasta a Campanha de Sócios do Salão.

Em Março – Homenagem a Narciso Miranda.Em Fevereiro – As colunas do Salão.Em Dezembro – Quotizações mensais para sócios.

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12 CrescendoNovembro 2017

O TRABALHO É UM DIREITO

O programa e desafio deixados pelo saudo-so Bispo D. António Francisco dos Santos es-tão formatados no Plano Diocesano da Pasto-ral 2017-2018, a anunciar a caridade: fazer de anúncio do Evangelho a primeira caridade e da caridade o primeiro anúncio.

Viver da caridade como princípio da vida cristã, cuidar dos pobres, dos mais frágeis, das pessoas com deficiência. Viver em caridade nu-ma Igreja Casa e Escola de Comunhão, incenti-var e valorizar ações socio-caritativas, eis algu-mas das expressões fortes deste Plano.

O Plano Diocesano da Pastoral 2017-2018 foi iniciado na Peregrinação Diocesana a Fátima em 9 de Setembro, junto de Maria, “a Mãe co-movida com as dores e alegrias dos seus filhos”, e assim, a 11 de Setembro, foi chamado o nosso Bispo para junto de Deus. Deixou-nos este Pla-no Pastoral, Movidos pelo Amor de Deus.

Há muita pobreza.À antiga, temos de juntar a

nova, resultante desta massi-ficada, desumanizada e consu-mista que estamos a criar em crescendo.

Será que podemos ficar in-diferentes? - Claro que não e por duas razões que, entre ou-tras, logo saltam à vista: por um lado, constituímos uma so-ciedade solidária e somos res-ponsáveis uns pelos outros; por outro lado, sabendo que sobretudo as novas formas de pobreza levam à exclusão so-cial, à marginalidade e à delin-quência. É a nossa própria se-gurança que está em jogo.

Não há razão para haver tan-to pobre, tendo em conta a di-gnidade da pessoa humana e o destino universal dos bens. É as-sim, quando falamos em pobres, mas não esquecemos também os que não têm acesso à saúde, à habitação, à instrução, etc.

Então, urge uma campanha e um compromisso de solida-riedade que passa por gritar bem alto a dignidade, os di-reitos e deveres da pessoa hu-mana e por criar condições que levam os pobres a encontrar caminhos que lhes permitam sair da pobreza.

(Continua na página 11)

PLANO DIOCESANO DE PASTORALMOVIDOS PELO AMOR DE DEUS A ALEGRIA DO EVANGELHO É A NOSSA MISSÃO