Editorial - aeaarp.org.br · Armando Pinho e Luci Aparecida Silva Coordenaçªo Editorial: Fonte...

20

Transcript of Editorial - aeaarp.org.br · Armando Pinho e Luci Aparecida Silva Coordenaçªo Editorial: Fonte...

Page 1: Editorial - aeaarp.org.br · Armando Pinho e Luci Aparecida Silva Coordenaçªo Editorial: Fonte Assessoria de Imprensa - Rua Soares Romeu, 224 - Rib. ... do, com isso, possibilidades
Page 2: Editorial - aeaarp.org.br · Armando Pinho e Luci Aparecida Silva Coordenaçªo Editorial: Fonte Assessoria de Imprensa - Rua Soares Romeu, 224 - Rib. ... do, com isso, possibilidades

Engº Wilson LuizLaguna

Editorial

Rua João Penteado, 2237- Ribeirão Preto - SP- Tel.: (16) 2102-1700Fax: (16) 2102-1700- www.aeaarp.org.br / [email protected]

Wilson Luiz Laguna Roberto MaestrelloPresidente Vice-presidente

DIRETORIAOPERACIONALDiretor Administrativo: José Armando PinhoDiretor Financeiro: João Lemos Teixeira da SilvaDiretor Financeiro Adjunto: Antônio Rounei JacomettiDiretor de Promoção da Ética de Exercício Profissional: André Saretta Zanferdini

DIRETORIA FUNCIONALDiretor de Esportes e Lazer: Wilson Roberto BaldinDiretor de Comunicação e Cultura: Fernando de Souza FreireDiretora Social: Luci Aparecida Silva

DIRETORIA TÉCNICAEngenharia Agrimensura e Afins: Argemiro GonçalvesAgronomia, Alimentos e Afins:Marcos Villela LemosArquitetura, Urbanismo e Afins:Maria Teresa Pereira LimaEngenharia Civil, Saneamento e Afins: José Roberto Hortêncio RomeroEngenharia Elétrica, Eletrônica e Afins: Carlos Eduardo Epaminondas FrançaGeologia e Engenharia de Minas e Afins: Osmar SinelliEngenharia Mecânica, Mecatrônica, Ind. de Produção e Afins: Emilson AntônioMartinez RoveriEngenharia Química e Afins: Patrícia Butarello CassiniEngenharia de Segurança e Afins: Luís Antônio BagatinComputação, Sistemas de Tecnologia da Informação e Afins: Giulio RobertoAzevedo PradoEngenharia deMeio Ambiente, Gestão Ambiental e Afins: Paulo Purrenes Peixoto

DIRETORIA ESPECIALUniversitária: José Antônio LanchotiDa mulher:Maria Inês CavalcantiDe Ouvidoria: Henrique Victorazzo Halack

CONSELHODELIBERATIVOPresidente: José Alfredo Pedreschi MonteiroCaetano Dallora NetoCarlos Alberto Palladini FilhoCecílio Fraguas JuniorDilson Rodrigues CáceresEdes JunqueiraEricson Dias MelloFrancisco Carlos FagionatoHideo KumasakaHugo Sérgio Barros RiccioppoJoséWalter Figueiredo Silva

CONSELHEIROS TITULARESDOCREA-SPREPRESENTANTES DAAEAARPCâmara Especializada em Engenharia Mecânica: Júlio Tadaschi TanakaCâmara Especializada em Engenharia Civil: Ericson Dias MelloCâmara Especializada em Engenharia Elétrica: Marcelo Rengel

REVISTAPAINELCoordenador: Fernando FreireConselho Editorial: Fernando Freire, Roberto Maestrello, José Alfredo MonteiroPedreschi, Ricardo Felicio, Wilson Luiz Laguna, Paulo Purrenes Peixoto, JoséAníbal Laguna, Maria Inês Cavalcanti, Giulio R. A. Prado, Ericson Dias Mello, JoséArmando Pinho e Luci Aparecida SilvaCoordenação Editorial: Fonte Assessoria de Imprensa - Rua Soares Romeu, 224 - Rib.Preto -SP - Fone: (16) 2111-7200 - e-mail: [email protected]: Ricardo Carvalho � MTb 24.667 e Paulo Viarti - MTb 26.493Departamento Comercial: Editora CM - Rua Castro Alves, 402 - Rib. Preto - SPFone/Fax: (16) 3610-6244 - e-mail: [email protected]: 5.500 exemplaresLocação e Eventos: Solange Fecuri (2102-1718)Projeto Gráfico e Diagramação : Romulo Ramazini Felicio (9153-3528)Impressão e Fotolito: São Francisco Gráfica e Editora Ltda.Painel não se responsabiliza pelo conteúdo dos artigos assinados. Os mesmostambém não expressam, necessariamente, a opinião da revista.

Luiz Eduardo Lacerda dos SantosLuiz Gustavo Leonel de CastroManoel Garcia FilhoMarcos A.Spínola de CastroMaria Cristina SalomãoPedro Ailton GhideliRonaldo Martins TrigoRuth Cristina Montanheiro PaulinoSylvio Xavier Teixeira Júnior

150 anos

Vamos comemorar mais um aniversário deRibeirão Preto, em 19 de junho. Agora, com nú-meros redondos: 150 anos.

Com certeza, este será um ano inesquecível.Conquistaremos a implantação de um aeroportointernacional de cargas, que se tornará um divisorna história de nossa cidade. Dará sustentaçãopara o desenvolvimento de toda a região, possibilitando o escoa-mento dos produtos com maior facilidade, e ainda provocará umaumento significativo no turismo regional.

Haverá maior integração entre os municípios da região, trazen-do, com isso, possibilidades de elevarmos a oferta de empregose renda.

Não podíamos nos omitir dessa decisão, como não fizemos. Par-ticipamos ativamente dos movimentos visando à aceitação da pro-posta pela população, demonstrando a responsabilidade com que aAEAARP encarou o assunto Leite Lopes. Cumprimos mais um de-ver.

Outro dever da AEAARP, hoje uma entidade reconhecida como deUtilidade Pública Estadual, além de municipal, será o de reconquis-tar o Posto de Atendimento Policial junto à nossa sede. Os estudospara implantarmos este posto estão bastante avançados, devendoser colocados em prática com a maior brevidade possível. Será maisum serviço da AEAARP em retribuição à nossa cidade e à nossacomunidade.

Além dessas atividades mencionadas, salientamos que o ritmo deeventos culturais, seminários e cursos técnicos está sendo mantidoe até aumentado. Nosso Fórum Ribeirão Preto do Futuro continuapromovendo palestras e discussões dos problemas da cidade,priorizando, no momento, as Peças Complementares do Plano Dire-tor. Todas as discussões dos assuntos pertinentes nos possibilita-rão assumir uma postura técnica, que será recomendada à cidade.

É, portanto, um movimento de muita responsabilidade. Por essemotivo, solicitamos de nossos associados a maior participação pos-sível.

Tudo o que fizermos será imprescindível à cidade, pois, com oPlano Diretor revisado e complementado com o Plano Viário, Códigode Obras, Mobiliário Urbano e Parcelamento, Uso e Ocupação doSolo, será possível obter um desenvolvimento disciplinado, commenos imperfeições e melhor qualidade de vida a todos os morado-res.

Outra atividade muito marcante em homenagem aos 150 anos deRibeirão Preto aconteceu em nossa sede, em 12 de maio, quando aassociada, engenheira civil e maestrina Regina Foresti conseguiujuntar 150 jovens, de 8 a 18 anos, que se apresentaram majestosa-mente, com orquestra e coro.

Foi uma noite maravilhosa e bastante concorrida, pois a AEAARPsediou naquela noite cinco eventos simultâneos.

O ritmo está acelerado. Estamos no caminho certo. Graças a Deus.

Page 3: Editorial - aeaarp.org.br · Armando Pinho e Luci Aparecida Silva Coordenaçªo Editorial: Fonte Assessoria de Imprensa - Rua Soares Romeu, 224 - Rib. ... do, com isso, possibilidades

O setor químico reúne 175 empresas na cidade

O setor químico reúne 175 empresas na cidade

O setor químico reúne 175 empresas na cidade

O setor químico reúne 175 empresas na cidade

O setor químico reúne 175 empresas na cidade

Reprodução

150 ANOS DE RIBEIRÃO PRETO

3Revista Painel

O sesquicentenáriode Ribeirão PretoCidade comemora 150 anos, e alguns profissionaiscontam a história do município que se desenvolveu apartir da cultura cafeeira e se tornou uma dasmaiores economias do Estado de São Paulo

Precursores dosetor industrial no município

Em 1920, a cafeicultura era o motor daeconomia de Ribeirão Preto. O advento dacrise do café, em 1929, provocou uma in-versão, principalmente em decorrência daconsolidação das atividades urbanas quejá vinham se desenvolvendo desde osprimórdios da expansão cafeeira. Com oimpacto desta crise, configurou-se umamudança da riqueza dos cafeicultores para

o comércio e a indústria.Apesar de investirem

em outros setores, oscafeicultores foramcautelosos com seusinvestimentos, poiscontinuaram, entre1930 e 1951, com amaior parte da suas ri-quezas aplicadas nosetor rural da econo-mia da cidade. Mui-tos também investi-ram na área indus-trial, principalmenteem ações de empre-sas como a Compa-nhia AntarcticaPaulista, CimentoPortland, BancoItaú, entre outras.

Em 1945, entreas 11 principais

indústrias de Ribeirão Preto, apenas duasforam fundadas antes de 1929, ambas li-gadas à produção de cerveja. Na décadade 30, somente três foram fundadas, sen-do duas beneficiadoras de algodão e umaprodutora de óleo e sabão. As outras seissurgiram na década de 40. Entre elas, qua-tro atuavam no setor de beneficiamentode algodão e duas no de cana-de-açúcar.

É interessante observar que as noveprincipais indústrias estavam atreladas àsatividades que presenciaram um desen-volvimento significativo após 1930. Den-tre elas, a produção de algodão e decana-de-açúcar.

No final da década de 90, um estudofeito pela Agência de DesenvolvimentoTietê Paraná (ADTP), com base nos pa-noramas apresentados da econômica deRibeirão Preto, listou as oportunidadesde investimentos existentes em vários se-tores.Agroindústria: industrialização ereprocessamento de alimentos; embala-gens; logística de apoio - transporte, ar-mazenagem e distribuição; desenvolvi-mento, pesquisa e venda de adubos efertilizantes; biotecnologia - pesquisa emelhoramento de sementes; proces-samento de ração animal e inseminaçãoartificial - armazenamento e comercializa-ção de embriões e rebanhos.

Para homenagear osesquicentenário de Ribeirão Preto,comemorado em 19 de junho,Painel solicitou a algunsprofissionais que fizessem umhistórico da cidade sob pontos devistas específicos. O trabalho foiaceito pela engenheira químicaPatrícia Butarello Cassini, aarquiteta Camila Garcia Aguilera, oagrônomo Marcos Villela Lemos e oadvogado e historiador OctavioVerri Filho. Os três primeirosprofissionais, associados daAEAARP, abordaram assuntosrelativos à sua área de atuação, eVerri enfocou o início daurbanização em Ribeirão Preto. Oresultado você confere nesta e naspróximas seis páginas.

Região de Ribeirão Preto lidera a produçãoRegião de Ribeirão Preto lidera a produçãoRegião de Ribeirão Preto lidera a produçãoRegião de Ribeirão Preto lidera a produçãoRegião de Ribeirão Preto lidera a produção

mundial de açúcar e álcoolmundial de açúcar e álcoolmundial de açúcar e álcoolmundial de açúcar e álcoolmundial de açúcar e álcool

Reprodução

Patrícia Butarello CassiniDiretora de Engenharia Química e Afins da AEAARPEngenheira Química do Departamento Técnico da Base Química

Page 4: Editorial - aeaarp.org.br · Armando Pinho e Luci Aparecida Silva Coordenaçªo Editorial: Fonte Assessoria de Imprensa - Rua Soares Romeu, 224 - Rib. ... do, com isso, possibilidades

AEAARP4

150 ANOS DE RIBEIRÃO PRETO

esgoto; negócios em tubos e conexões;novas tecnologias de tratamento dedejetos e tratamento do lixo - incineradores,usina de compostagem e reciclagem.

Em 2001, a economia da região passoua se apoiar especialmente no setoragropecuário e na agroindústriasucroalcooleira, bastante diversificada:amendoim, café, soja, milho, laranja ecana-de-açúcar. Esta última representa73% do valor total da produção agrícolada região. Em seguida, aparecem carnede frango, ovo e carne bovina, com pe-sos em torno de 3% cada um, segundodados da Secretaria de Agricultura doEstado de São Paulo.

Destacam-se, na região, as indústriasde suco de laranja e beneficiadoras decafé, soja e amendoim e de fabricação de

Energia: implantação de um ramal dogasoduto Bolívia-Brasil saindo deAraraquara com destino ao TriânguloMineiro e Brasília, passando por Ribei-rão Preto e alterando a matriz energéticado município. Este ramal beneficiaria di-versos setores com o aumento da ofertade energia e modificaria tecnológica equalitativamente os processos industri-ais; co-geração de energia elétrica e va-por a part ir do gás natural e dabiomassa; usinas termelétricas a gásnatural; pólo gás-químico;repotenciação de usinas hidrelétricasprivatizadas e produtos e serviços paradistribuição de gás natural.Saneamento: melhoria das redesde água e esgoto e esta-ção de tratamen-to de

derivados de leite. Há também indústriasde ração e de fertilizantes, associadas aodesenvolvimento agropecuário, e é cres-cente a importância das empresas liga-das aos ramos farmacêutico, médico eodontológico, contribuindo significativa-mente para a produção industrial.

Ribeirão Preto é pólo de uma das prin-cipais regiões agrícolas do Estado de SãoPaulo, com 14% da área cultivada. A re-gião lidera a produção mundial de açúcare álcool, e é a maior produtora estadualde alimentos, leite e derivados. Ela carac-teriza-se pela elevada capitalização dosetor agrário, expansão e modernizaçãoda agroindústria sucroalcooleira. As 21usinas existentes representam uma dasprincipais atividades econômicas da re-gião, empregando 8 mil trabalhadores e

incentivando outros setores,como o de máquinas agríco-las e equipamentos.

O parque produtivo domunicípio reúne 1.070 esta-belecimentos industriais,sendo 95% de pequeno por-te. Em termos setoriais, osramos com o maior númerode empresas são médico-hospitalar e químico (175),alimentício (163) emetalúrgico (159). Nele sãoproduzidos desde produtosalimentícios, bens de capital,cerâmica, papel e celulose atéartigos de informática ebiotecnologia.

Fonte: jornaisOEstado deS.Paulo eGazetaMercantil, UOL,

Sebrae, Seade, ACIRPeADTP

Ribeirão não pode parar

O antigo colégio Santa Úrsula

O antigo colégio Santa Úrsula

O antigo colégio Santa Úrsula

O antigo colégio Santa Úrsula

O antigo colégio Santa ÚrsulaO colégio deu lugar ao shopping deO colégio deu lugar ao shopping deO colégio deu lugar ao shopping deO colégio deu lugar ao shopping deO colégio deu lugar ao shopping de

mesmo nomemesmo nomemesmo nomemesmo nomemesmo nome

Camila Garcia AguileraArquiteta e UrbanistaMestre em Construção Civil

Nos 150 anos de Ribeirão Pretoconvido todos a repensar sobre nos-sa cidade. Será que a vemos comouma extensão de nossas casas ousimplesmente um lugar onde pas-samos os dias? Nossa cidade deveser a extensão de nosso lar. Sendoassim, devemos cuidar dela com todoo respeito, pois não gostaríamos devê-la suja, poluída e degradada.

Se este for nosso conceito, seremosverdadeiros guardiões da essência deRibeirão Preto. Se andarmos pelas ruas,veremos o quanto ela mudou nos últi-mos anos. Cresceu e tornou-se aindamais imponente. A cidade de hoje apre-senta uma diversidade de significaçõese espaços que traduzem múltiplos cri-térios, o que é mais que uma simplesorganização de novas funções. Estesespaços estão ganhando novas for-mas e utilizações, como é o caso doParque Curupira. Outros estão sendoreocupados, como o Theatro Pedro II.

A conscientização de que a históriadeve ser preservada por meio dos edi-fícios históricos tem se tornado umaforte tendência, haja vista as várias ini-ciativas de restauro.

Analisemos a questão da avenidaCostabile Romano. Como imaginar queela, que se tornou a maiorconcentradora de massas (shopping,universidade, estádio, parque), aindapossa ser residencial? De um lado, umpólo industrial, de outro, as grandesempresas indo embora. E o processo étão lento que nem avião pousa mais. Acapital do Chopp, sem cervejaria.

Para não ser tão saudosista, vamos

Fotos: Reprodução

Page 5: Editorial - aeaarp.org.br · Armando Pinho e Luci Aparecida Silva Coordenaçªo Editorial: Fonte Assessoria de Imprensa - Rua Soares Romeu, 224 - Rib. ... do, com isso, possibilidades

A praça XV de Novembro, em 1920A praça XV de Novembro, em 1920A praça XV de Novembro, em 1920A praça XV de Novembro, em 1920A praça XV de Novembro, em 1920

5Revista Painel

A expansão das áreasverdes em Ribeirão Preto

Quando conheci Ribeirão Preto, na dé-cada de 60, ainda jovem e curioso, algunsaspectos logo me chamaram a atenção: aexuberância das praças XV e da Bandeira,com o grande porte de suas árvores; aimponência das palmeiras imperiais daavenida Jerônimo Gonçalves, as ruas bemarborizadas e até um bosque – o FábioBarreto. Imagens iniciais que foram moti-vos, somados a outros, que levaram mi-nha família a optar pela transferência defi-nitiva a Ribeirão Preto.

Hoje, buscando na memória, nas obser-vações realizadas e na própria história járegistrada, posso analisar com mais pro-priedade a evolução do verde desde esseperíodo e os motivos que levaram nossacidade a ter essa especial relação com asáreas verdes.

No início, Ribeirão contava com as se-guintes praças: Praça XV de Novembro,Bandeira, Aureliano de Grismão, Camões,na área central; Schimith e Coração deMaria, na Vila Tibério; Santo. Antônio e oBosque Fábio Barreto, nos CamposElíseos; além de áreas a serem urbanizadas,como praças nos novos loteamentos emexpansão, na época.

A praça, atualmente, com a imponente

A praça, atualmente, com a imponente

A praça, atualmente, com a imponente

A praça, atualmente, com a imponente

A praça, atualmente, com a imponentefonte luminosafonte luminosafonte luminosafonte luminosafonte luminosa

pensar o que aconte-ceu de dez anos paracá. Antes tinha umshopping, agora sãotrês. A população nãoaumentou tanto assim,mas mudou o eixo. Asavenidas FranciscoJunqueira e Saudade e ocentro perderam força nocomércio e, agora, a dis-puta está mais acirrada. Aregião movimenta a eco-nomia, mas qual é a voca-ção da cidade?

Comercial, nem no time. In-dustrial, nem pensar.Prestadora de serviços? Sóse for na gama de serviços,mas não na qualidade. Uni-versitária? Pode ser, mas a ci-dade não pode parar nas féri-as nem emendar feriados. Ca-pital do agronegócio? Só se Sertãozinho fos-se nosso quintal.

Hoje, a avenida Nove de Julho só tembancos, parece a Paulista. Tirando imobili-árias, lojas de informática e celular, restau-rantes e bares, o que sobra da Indepen-dência e da Presidente Vargas? A 13 deMaio virou uma avenida de segunda mão,assim como as lojas de carros usados láexistentes.

A telefonia não é mais nossa, os even-tos não acontecem mais. Carnaval, ago-ra, só em abri. A Califórnia brasileira e osReis do Gado foram globalizados. O pre-ço que se paga na universidade é maiordo que o salário oferecido na “capital dointerior”. A localização ainda é estratégi-ca, mas as distribuidoras pagam um alto“pedágio” ou fogem para as cidades vizi-nhas, como queiram.

Realmente, 150 anos são um marco.Que seja da transformação e daconscientização. A cidade é linda, as pes-soas também. Ribeirão possui fácil aces-so, entretenimento, universidades, cul-tura e tradição. Tudo que veio acabouficando porque a cidade encanta. Oaqüífero é nosso. Para quem diz que fal-ta praia, já tem até campeonato de surfe.

Vamos comemorar juntos, ou melhor, nosorganizar. E assim cuidar dos espaços, dacidade e do desenvolvimento. Passaram-se 150 anos, mas se não saímos do trilho,temos de criar novas formas de locomo-ção, pois o tempo não pára, e a velocidadedos acontecimentos aumenta a cada dia. ERibeirão não pode ficar para trás, nem vi-ver de passado.

Atualmente, no sesquicentenário deRibeirão Preto, sua população gira em tor-no de 510 mil habitantes. A explosãopopulacional ocorrida nas últimas déca-das veio, felizmente, acompanhada deampliação nas áreas verdes, seja de par-ques, espaços verdes viários, etc, preven-do a expansão gradual do sítio urbano nomunicípio.

Hoje, Ribeirão Preto, nos seus 150 anos,passou de aproximadamente oito praçasurbanizadas e o bosque Fábio Barreto (naépoca do seu centenário) para 160 áreasverdes urbanizadas, entre praças e par-ques. Analisando em termos quantitati-vos, isto representa 2.272.000 m² de áreasverdes, praças, parques e sistema de lazer,que, somados aos espaços verdes viári-os urbanos, áreas verdes condominiais eparticulares, dão a cidade um potencialrazoável para a qualidade de vida e bem-estar dos moradores. Potencial que po-derá ser ampliado, pois muitas dessas áre-as não foram ainda devidamenteurbanizadas ou se encontram em fasede arborização incompleta e em desen-volvimento, totalizando 7.310.127 m²(Cadastro Municipal de Espaços Livres

Marcos Villela LemosDiretor de Agronomia, Alimentos e Afins da AEAARP

Fotos: Reprodução

Page 6: Editorial - aeaarp.org.br · Armando Pinho e Luci Aparecida Silva Coordenaçªo Editorial: Fonte Assessoria de Imprensa - Rua Soares Romeu, 224 - Rib. ... do, com isso, possibilidades

AEAARP6

150 ANOS DE RIBEIRÃO PRETO

Ribeirão Preto: dosprimórdios aos anos 30 �progresso e higiene

Foto da praça XV, na década de 60, extraída da

Foto da praça XV, na década de 60, extraída da

Foto da praça XV, na década de 60, extraída da

Foto da praça XV, na década de 60, extraída da

Foto da praça XV, na década de 60, extraída da

Enciclopédia dos Municípios Brasileiros

Enciclopédia dos Municípios Brasileiros

Enciclopédia dos Municípios Brasileiros

Enciclopédia dos Municípios Brasileiros

Enciclopédia dos Municípios Brasileiros

Reprodução

de Uso Público” – trabalho ela-borado pelo Departamento deGestão Ambiental da SMPGA- set/2005).

Contrapondo a essa razoá-vel condição das áreas ver-des, a arborização em si, deruas e avenidas, não está,atualmente, acompanhandonem o mínimo exigido paracolocar Ribeirão Preto naclassificação compatívelde cidade arborizada. Oque infelizmente se cons-tata é que este índiceestá em declínio, fato fa-

cilmente comprovado pelo número de ár-vores extraídas pela própria Prefeitura, nosúltimos tempos.

O desafio é político e urgente. Nossosadministradores precisam aparelhar erevitalizar os órgãos responsáveis do se-tor para que a implantação, condução econservação de todas as áreas verdes dacidade possam se adequar, no mínimo, àsexigências técnicas e à legislação em vi-gor. É uma equação difícil de ser resolvidaunilateralmente, mas o esforço conjuntoentre a população e a administração públi-ca deve ser colocado em prática para queRibeirão Preto possa retornar ao glamourde outras épocas.

Octavio Verri FilhoAdvogado e historiador

A construção do Quarteirão Paulista foiA construção do Quarteirão Paulista foiA construção do Quarteirão Paulista foiA construção do Quarteirão Paulista foiA construção do Quarteirão Paulista foienriquecendo a cidade a partir de 1933enriquecendo a cidade a partir de 1933enriquecendo a cidade a partir de 1933enriquecendo a cidade a partir de 1933enriquecendo a cidade a partir de 1933

ReproduçãoAproveitando o sesquicentenário de

Ribeirão Preto, devemos relembrar dos pri-meiros tempos da cidade até a década de30, quando ocorreu a expansão urbana, naqual intervieram, logicamente, muitos pro-fissionais de engenharia, arquitetura e agro-nomia.

À ocupação esparsa de pequenas ro-ças e criação de gado, surgiu, na metadedo século XIX, a povoação em torno dopatrimônio de São Sebastião do RibeirãoPreto, elevada a freguesia em 1870 e forma-da por uma área de 64 alqueires, com pou-cas ruas, num traçado típico de um tabulei-ro de xadrez, e que, hoje, corresponderiaao perímetro que começa na barra do Ri-beirão Preto, com o córrego do Retiro; sobepor este até a rua Sete de Setembro; poressa rua até o cruzamento com a rua Gene-ral Osório; segue em linha reta até a esqui-na das ruas Floriano Peixoto e Bernardinode Campos e por esta até o ribeirão Preto,cujo curso desce até sua confluência como córrego do Retiro.

Promovida de freguesia a município em1871, este fato somente se concretizou em

4 de junho de 1874,sendo a Câmara Mu-nicipal constituída em13 de julho do mes-mo ano. Por volta de1883, houve a chega-da da Cia. Mogiana de Estradasde Ferro e a expansão da produção cafeeira(iniciada em 1876). O núcleo urbano pas-sou a se expandir com a afluência de imi-grantes e de escravos alforriados e a ele-vação à cidade (1889). A primeira planta deRibeirão Preto foi executada pelo engenhei-ro agrimensor Augusto Greimmeisen, em1884. Outra planta foi confeccionada peloagrimensor Lopes de Azevedo, em 20 desetembro de 1890, e assinada pelos enge-nheiros Liberato Silva e Araújo Góes.

O período compreendido entre 1890 e1930 é entendido como uma época em quea cidade, apoiada quase que exclusivamen-te na produção de café, passou por umprocesso de modernização urbanística. Osprincipais ideais propagados pelo Barãode Haussmann, de Paris, higienização,embelezamento e racionalização, ainda im-

peravam em todoo mundo. Era o chamado “urbanismo higi-enista”.

Pois foi, principalmente, a partir dessemomento que a figura do profissional daengenharia começa a ser exigida, uma vezque a transformação da cidade teria de seprocessar baseada em princípios racionais.Seguindo essa diretriz, e para que a cidadeassumisse ares de centro regional, efetuou-se o trabalho de terraplenagem de retifica-ção de Ribeirão Preto, surgindo a rua JoséBonifácio e a avenida Jerônimo Gonçal-ves, com as palmeiras reais. Inaugurou-seem 1894 o famoso Cassino Eldorado, deFrancisco Cassoulet. Em 1897 foiconstruído, onde hoje se encontra a fonteluminosa, o Teatro Carlos Gomes (derru-bado em 1945). Em 1898 surgiu o abasteci-

Page 7: Editorial - aeaarp.org.br · Armando Pinho e Luci Aparecida Silva Coordenaçªo Editorial: Fonte Assessoria de Imprensa - Rua Soares Romeu, 224 - Rib. ... do, com isso, possibilidades

7Revista Painel

mento de água, e, no ano seguinte, a ilumi-nação elétrica, cujo concessionário foiRufino Augusto de Almeida. Em 1900 foiinaugurado o serviço de esgotos, cujopermissionário foi o engenheiro Flávio deMendonça Uchoa, que também construiu,no ribeirão Preto, logo após a foz do córregodo Retiro, a comporta daprimeira usina hidrelétrica.

A abertura da firmaDiederichsen & Hibbeln,que adquirira o acervo doAntigo Banco Construtor,em outubro de 1903, foi degrande importância para aconstrução civil. Da formaque se processava, a urba-nização da cidade chamavaa atenção de todos. Em 21 deabril de 1907, o jornal A Tri-buna de Franca publicou oseguinte (na grafia original):“Atualmente preocupa o es-pírito de todos os povos oaperfeiçoamento de suas cida-des e o desejo ardente que nu-trem de dar às mesmas, a par dabelleza architectonica, todas ascondições hygienicas, com ofim de torná-las, quando possí-vel, salubres, isentas dos assal-tos de terríveis epidemias......Sim, ahi está Ribeirão Preto... é hoje umadas melhores e das mais admiradas cida-des do Brasil”.

Em 1909 foi rezada a primeira missa naCatedral Metropolitana, cujo projeto foiuma simbiose daqueles apresentados pe-los arquitetos Carlos Eckman e VitorDubugras. No período da eficiente admi-nistração do prefeito Joaquim MacedoBitencourt (1911-1920), consolidou-se esseprogresso. Implantaram-se fábricas, comoa Cia. Cervejeira Antarctica (1911) e depois

a Cia. Cervejaria Paulista (1914). Em 1917foi concluída a construção da sede do Exe-cutivo, o Palácio Rio Branco, em estilo fran-cês, pelo engenheiro Antonio SoaresRomeu, e em 1922 houve a inauguração daCia. Eletro Metalúrgica.

Na década de 20, ainda surgiuuma das residências mais imponentes dacidade, o Palacete Innecchi, que, posteri-ormente, cedeu lugar a uma agência do Ban-co Itaú, na esquina das ruas Duque deCaxias e Barão do Amazonas. Em 1923 cons-truiu-se a vivenda de João Gugliano, narua Campos Salles. Em 1926 foi erguidaoutra residência senhorial, o Solar QuitoJunqueira (hoje biblioteca Altino Arantes).

Mesmo após a crise do café, em 1929, apujança da cidade e de sua iniciativa pri-vada era tanta que, em 1933, o centro foi

enriquecido, com a construção do Quar-teirão Paulista, projeto do arquitetoHippolyto Gustavo Pujol e execução daempresa alemã E. Kemnitz & Cia. Ltda., edo Edifício Diederichsen (1936), onde, an-

teriormente, era a casa do então mai-or chefe político local, o Cel. Joaquimda Cunha Diniz Junqueira.

No que diz respeito à expansão dacidade para além do quadriláterocentral, com a chegada dos trilhos efuncionários da Cia. Mogiana, de-senvolveu-se o bairro empreendi-do por Tibério Augusto Garcia, agri-mensor prático, e que recebeu onome de Vila Tibério. Ocorreu omesmo com os bairros República(rua Guatapará), Barracão(Ipiranga) e Campos Elíseos. Es-tes dois últimos surgidos em de-corrência da partilha das cháca-ras do Núcleo Colonial AntonioPrado.

O curioso de tudo isso, se-gundo a arquiteta AdrianaCapretz Borges da Silva, em seuartigo “O núcleo colonial e aexpansão urbana”, publicadopela Folha de S.Paulo, na edi-ção de 19 de junho de 2003, é

que os fazendeiros, comerciantes, pro-fissionais liberais, funcionários públicose outras pessoas da sociedade residiamno bairro Higienópolis, e nos CamposElíseos instalaram-se os equipamentosurbanos “indesejáveis”, como o Mata-douro Municipal, em 1892; o Cemitério,em 1893; a Santa Casa de Misericórdia eo Asilo dos Inválidos, em 1894; o Hospi-tal de Isolamento dos Leprosos e o Ce-mitério dos Leprosos, em 1897; e o Asilode Mendicidade, do Padre Euclides, em1919. Combinava-se, assim, o progressocom o “urbanismo higienista”.

O Solar Quito Junqueira, erguido em 1926, seO Solar Quito Junqueira, erguido em 1926, seO Solar Quito Junqueira, erguido em 1926, seO Solar Quito Junqueira, erguido em 1926, seO Solar Quito Junqueira, erguido em 1926, se

transformou na Biblioteca Altino Arantestransformou na Biblioteca Altino Arantestransformou na Biblioteca Altino Arantestransformou na Biblioteca Altino Arantestransformou na Biblioteca Altino Arantes

Reprodução

Page 8: Editorial - aeaarp.org.br · Armando Pinho e Luci Aparecida Silva Coordenaçªo Editorial: Fonte Assessoria de Imprensa - Rua Soares Romeu, 224 - Rib. ... do, com isso, possibilidades

AEAARP8

Ribeirão Preto noolhar de Tony Miyasaka

150 ANOS DE RIBEIRÃO PRETO

Aeroporto Leite Lopes, na década de 50

Aeroporto Leite Lopes, na década de 50

Aeroporto Leite Lopes, na década de 50

Aeroporto Leite Lopes, na década de 50

Aeroporto Leite Lopes, na década de 50

TonyMiyasaka

Giulia Crippa e Marco Antonio de Almeida

TonyMiyasaka

Vila Virgínia, também na década de 50

Vila Virgínia, também na década de 50

Vila Virgínia, também na década de 50

Vila Virgínia, também na década de 50

Vila Virgínia, também na década de 50

Para comemorar os 150 anos de Ri-beirão Preto, Painel faz uma home-nagem ao fotógrafo e empresár ioTony Miyasaka, que sempre se pre-ocupou em registrar a história emsuas fotos.

A história do município pode sercontada de várias maneiras. Uma de-las é pelos fatos marcantes, como odesmembramento da fazenda Rio Par-do em cinco partes, em 1846, e quedez anos depois levara aos trâmitespara a construção da capela que ge-rou o núcleo original da cidade. Ou-tra maneira de contá-la é por meiodos monumentos, prédios e inter-venções no tecido urbano, que pou-co a pouco foram dando um rosto aomunicípio.

Há a inda umaoutra maneira, que pode ser re-

cuperada pela vida de certos perso-nagens, homens e mulheres que ti-veram participação de destaque naconstituição do tecido cultural e co-

t id iano da c idade.Traços que podemser percebidos naprodução fotográ-f ica de TonyMiyasaka.

Tony Miyasakachegou à cidadeem 1945, com 13anos, depois deter vivido coma famí l ia nasfazendas deimigrantes japoneses. Ri-beirão Preto, no pós-guerra, ofere-cia uma gama de oportunidades paraos que tentavam a vida na cidade.

Após vender peixe e tersido boy de farmácia,Tony Miyasaka uniu-seaos i rmãos Kazuo,Takeshi e João e, jun-tos, se lançaram aoempreendimento queos tornara conheci-dos, abrindo, no iní-cio dos anos 50, umestúdio fotográf i -co.

Entre os retrata-dos, personalida-des que já perten-ciam ao milieu dac idade, ass imcomo aquelasdestinadas a setornar conhe-cidas, como osprofessores ealunos da Fa-cu ldade de

Medicina, queabria suas portas nesse mes-

mo momento. Por outro lado, os ir-mãos Miyasaka já estavam sintoni-zados ao espírito de modernidade tãoem voga no período, introduzindo al-gumas novidades, como as fotos decasamento e de bailes de debutantes,não mais registradas em estúdio, mas

no próprio lugar dos eventos.

Outro espaço no qual se manifes-tou o pendor para a inovação foi oda fotorreportagem, da qual Tony foio pioneiro em Ribeirão, trabalhandopara jornais locais, como, A Cidade,e nacionais, como a Folha de S. Pau-lo. Nessa mesma função auxiliou apolícia, registrando ocorrências, aci-dentes e crimes. Outra marca da épo-ca, o cinema, também despertou aatenção de Tony, que teve aulas comRubens Francisco Lucchetti, conhe-cido roteirista e escritor do período.Essa paixão pelo cinema se materia-lizou na atuação como cineclubista ena participação na fundação do Cine-Foto Clube de Ribeirão Preto.

Na produção de Miyasaka pode-mos ver os sinais de uma urbaniza-ção veloz, no ritmo dos anos JK, e asmudanças culturais dela decorrentes.A ampliação do aeroclube, que setornou aeroporto, o crescimento ur-bano e a expansão da USP são asfacetas mais evidentes do desejo deprogresso. Viv ia-se um sonho demodernidade que se espelhava na ar-quitetura, no aparecimento de lojasque, por meio de suas mercadorias,ofereciam uma entrada para o novouniverso de carros, roupas e eletro-domésticos. Esse sonho também en-

Page 9: Editorial - aeaarp.org.br · Armando Pinho e Luci Aparecida Silva Coordenaçªo Editorial: Fonte Assessoria de Imprensa - Rua Soares Romeu, 224 - Rib. ... do, com isso, possibilidades

9Revista Painel

Em atividade desde maio de 1996, o Pró-Saúde, serviço de medicina preventiva da São Francisco Clínicas, sempre

enfocou a prevenção como a melhor solução para promover a saúde global dos clientes. Uma equipe multidisciplinar

formada por enfermeiras, atendentes, nutricionistas, psicólogos e médicos trabalha em três etapas: detecção precoce,

orientação e acompanhamento no tratamento de pacientes com doenças crônicas como: hipertensos, diabéticos e obesos.

O reconhecimento veio logo, já que em 1998 o serviço foi vencedor do 4º Prêmio Abramge de Medicina.

Ao longo dos anos o Pró-Saúde ampliou seus programas e sua área de atuação. A primeira novidade implantada foi

o Programa de Prevenção ao Tabagismo que já está sendo bastante utilizado pelos clientes. Atualmente, o serviço oferece

ainda um ambulatório de saúde da mulher, campanha de combate ao sedentarismo, sala de reabilitação física, apoio

psicológico e uma sala permanente de vacinação, onde são aplicadas vacinas não disponíveis na rede básica de saúde a

preço de custo, como por exemplo: gripe, catapora, meningite, hepatite A e B, tríplice acelular, entre outras.

O endereço do Pró Saúde é Rua Altino Arantes, 1340 - telefone: 3632-0554.

Funciona de segunda a sexta-feira, das 7 horas às 12 horas e das 13 horas às 17 horas. Às terças-feiras, o

atendimento se estende até às 19 horas.

Pró-Saúde: medicina preventiva

volvia a educação e a saúde, coma abertura de novas escolas, pos-tos de saúde e hospitais.

As fotos de Miyasaka materia-lizam essa busca de realização.Suas imagens são o registro des-se sonho desenvolv iment is ta ,pois sua perspectiva é a própriarepresentação dele. Nesse senti-do, elas são um retrato fiel de umperíodo em que a cidade cons-truiu não apenas sua realidadematerial, mas também sua própriaidentidade com esse projeto demodernidade.

No momento em que RibeirãoPreto comemora 150 anos de fun-dação, esse olhar sobre o passa-do pode ajudar, de alguma manei-ra, a compreender melhor o pre-sente. O legado da atuação comofotógrafo profissional de TonyMiyasaka - aproximadamente 3.mil negativos das décadas de 50e 60 - é uma parte da memória dacidade que corre o risco de se per-

der, pois o acervo de imagens fo-tográficas está sujeito à degra-dação provocada pe lo tempo.Torna-se necessária uma inter-venção urgente para preservareste material, que atualmente en-contra-se em poder da família,que vem ar t icu lando esforçospara a organização do arquivoTony Miyasaka. A conservação

Giulia Crippa � Professora Doutora da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras daUniversidade de São Paulo

Marco Antônio de Almeida - Professor Doutor da Faculdade de Filosofia, Ciências eLetras da Universidade de São Paulo

Elza Luli Miyasaka � Arquiteta e urbanista, presidente do IAB � Núcleo Ribeirão Preto

Tânia Registro � Mestre em Ciência da Informação e Historiadora do Arquivo Históricode Ribeirão Preto

Leila Heck � Bacharel em Comunicação Social, técnica em arquivos e acervos

Equipe de Organização do Acervo

e organização desse material per-mitiriam o acesso dos pesquisa-dores interessados no passadode Ribeirão Preto e abririam a pos-sibi l idade para a ampliação doacervo, por meio do resgate damemór ia fo tográf ica daquelesque t iveram momentos de suavida capturados pelas lentes deTony Miyasaka.

Page 10: Editorial - aeaarp.org.br · Armando Pinho e Luci Aparecida Silva Coordenaçªo Editorial: Fonte Assessoria de Imprensa - Rua Soares Romeu, 224 - Rib. ... do, com isso, possibilidades

AEAARP10

RIBEIRÃO PRETO DO FUTURO

Trânsito de Ribeirão Preto mata 1pessoa a cada 5 diasEsta triste constatação foi revelada durante uma palestra naAEAARP, realizada em 11 demaio, que debateu o sistema viárioda cidade

genharia e fiscalização. Se um deles esti-ver ausente, haverá sérios problemas”,justifica.

Devido a estes números alarmantes, osistema viário é uma das principais pe-ças do Plano Diretor. Atualmente, o cres-cimento da frota na cidade está entre 4%e 5% ao ano, e é preciso adaptar as cida-des para o melhor aperfeiçoamento dotrânsito. “A gestão operacional do tráfe-go urbano precisa ganhar maior impor-tância estratégica”, diz o gerente de ope-rações viárias José Antonio Silva Gon-çalves.

De acordo com ele , a sinalização viá-ria deve acompanhar o crescimento ur-bano de Ribeirão Preto. “A cidade ne-cessita de mudanças na sinalizaçãosemafórica, horizontal e vertical, comona quantidade de faixas de pedestres enas interseções, em razão da alta densi-dade de veículos”, afirma.

Os primeiros estudos sobre o sistemaviário em Ribeirão Preto tiveram iníciona primeira metade da década de 60. Se-gundo o arquiteto Carlos AlbertoGabarra, este estudo levou em conside-ração a estrutura da educação. “A pri-meira malha viária formava um quadrilá-tero que compreendia as avenidas Novede Julho, Independência, Jerônimo Gon-çalves e Francisco Junqueira. Muitas es-colas foram instaladas nessa área para

Ribeirão Preto possui, em média, umveículo para cada dois habitantes,causando saturamento no trânsi-

to, problemas para motoristas e pedes-tres e centenas de acidentes, muitos de-les fatais. De acordo com as estatísticasfornecidas pela Transerp, o trânsito lo-cal mata uma pessoa a cada 5,5 dias eregistra um acidente a cada 38 minutosno município. Estas constatações forampassadas pelo gerente de planejamentoe projetos da autarquia, Paulo FernandoCorreia Tablas, durante uma palestra quedebateu o sistema viário. O evento, rea-lizado em 11 de maio, na AEAARP, inte-grou o Fórum Permanente de DebatesRibeirão Preto do Futuro.

“A cidade possui 1.800 km de malhaviária deteriorada, e muitas precisam desinalização. A cada duas horas e meia,uma pessoa é ferida no trânsito, e muitasficam mutiladas ou inválidas. Entre 2004e 2005, a quantidade de feridos subiu23%, passando de 2.702 para 3.334 pes-soas”, comenta Tablas. Mesmo com es-ses altos índices, a punição para os cul-pados ainda é pequena. “Nossa fiscali-zação é baixa, e as leis são brandas paraquem causa mortes no trânsito, que ésustentado em três pilares: educação, en-

que as crianças não se locomovessempelas avenidas. Depois, num segundopasso, o sistema viário passou a atenderà demanda de comerciantes eprestadores de serviços, que se instala-ram nas avenidas”, analisa Gabarra.

O chefe da divisão do sistema viáriodo departamento de urbanismo da Se-cretaria de Planejamento, José Luiz deAlmeida, também foi um dos palestrantesdo fórum e abordou o plano viário deRibeirão Preto. “A cidade é dividida emvias expressas de 1ª e 2ª categorias, ave-nidas, vias coletoras, ruas de circulação,locais de acesso e vias parque. Claro quequando surgir pólos geradores de tráfe-go, como o Shopping Santa Úrsula, serápreciso fazer um estudo no local para seadequar o trânsito à nova realidade”,explica.

Segundo Tablas, o número de feridos notrânsito subiu 23% entre 2004 e 2005

Para Gonçalves, a gestão operacional dotráfego precisa ganhar maior importânciaestratégica

De acordo com Gabarra, a primeira malhaviária formava um quadrilátero quecompreendia as avenidas Nove de Julho,Independência Jerônimo Gonçalves eFrancisco Junqueira

José Luiz de Almeida também foi um dospalestrantes do fórum e abordou o planoviário de Ribeirão Preto

Fot

os: A

rqui

vo P

aine

l

Page 11: Editorial - aeaarp.org.br · Armando Pinho e Luci Aparecida Silva Coordenaçªo Editorial: Fonte Assessoria de Imprensa - Rua Soares Romeu, 224 - Rib. ... do, com isso, possibilidades

Faltadeordenaçãodomobiliáriourbanocausa transtornos à população

11Revista Painel

Ribeirão Preto precisa ordenar seumobiliário urbano, que é o conjun- to de equipamentos localizados em

áreas públicas, com autorização da Pre-feitura, destinados à prestação de servi-ços, à comodidade e ao conforto exteriordos habitantes. Este foi o assunto deba-tido em 24 de maio, na AEAARP, duran-te o Fórum Ribeirão Preto do Futuro.

Este tópico consta da seção VI da lei501/95, que trata sobre o Plano Diretorda cidade. “Justamente após sua apro-vação, técnicos da Prefeitura começarama elaborar cinco leis complementares aeste plano, mais completas, abordando

o sistema viário, mobiliário urbano, có-digo de obras, código de meio ambientee uso e ocupação do solo. Para isso, fi-zemos pesquisas em várias cidades”, dizo arquiteto da Secretaria de Planejamen-to e Gestão Ambiental e responsável pela

lei do mobiliário urbano, JoséAntônio Lanchoti, um dospalestrantes do evento.

De acordo com ele, é preci-so elaborar algumas diretrizespara que esses elementos nãocausem problemas. ”A falta deuma ordenação provoca umasérie de transtornos à popula-ção. A imagem lúdica de al-guns mobiliários pode gerarum desvio de atenção de suareal finalidade, falta de segu-rança, poluição visual, inva-são de área pública, entre ou-tros. Em Ribeirão Preto, na re-gião central da cidade, algunsmobiliários causam problemaspara deficientes físicos e vi-suais”, explica.

Os objetivos destes mobi-liários são melhorar a qualida-de de vida, respeitar e preser-var a paisagem urbana, ofere-cer segurança às pessoas edar sustentabilidade à cidade.“A parceria entre poder públi-co e iniciativa privada é muitoimportante. Sozinha, a Prefei-tura não tem condições deoferecer o conjunto completode mobiliário urbano”, anali-sa o arquiteto.

Há cinco anos, um estudo

De acordo com Contart, oproblema é mais de gestãodo que de regulamentação

Segundo Leta, a escolhacorreta dos materiais dosmobiliários urbanos éfundamental

Para Lanchoti, a falta deordenação provoca poluiçãovisual

feito por especialistas constatou queapenas no quadrilátero central da cida-de havia 50 tipos de lixeiras e sete pon-tos de ônibus diferentes. “Hoje o poderpúblico tem apenas a autonomia de au-torizar ou vetar a colocação desses equi-pamentos, mas não dispõe de meios paraespecificar como eles devem ser. Podehaver mobiliários diferentes, mas desdeque haja uma ordenação nas várias regi-ões da cidade”, conclui Lanchoti.

O diretor operacional da Clear Channel,multinacional com sede nos Estados Uni-dos, José Mauro Leta, também participouda palestra e enfatizou a importância daparceria entre governo e empresas. “Claroque o excesso de publicidade gera polui-ção visual, mas também pode trazer bene-fícios para a cidade se for bem trabalha-da”, afirma Leta. Outro fator fundamentalpara o bom funcionamento deste mobiliá-rio está na escolha correta dos materiais aserem empregados. “Eles devem resistir aventos, chuvas, maresias e a outros fenô-menos da natureza, dependendo da regiãoem que serão instalados”, analisa. A ClearChannel é especializada na construção demobiliários urbanos e já desenvolveu equi-pamentos para as cidades do Rio de Janei-ro, Niterói e Curitiba.

Para o arquiteto Silvio Contart, tambémpalestrante do fórum, o problema é maisde gestão do que de regulamentação. “So-zinha, a lei não resolve nada. Deve haverum grande esforço para se criar um siste-ma de gestão que garanta a aplicação dalei. É preciso recursos humanos e materi-ais, para que a lei seja divulgada, e as pes-soas, educadas, para que aprendem o queé certo e errado”, finaliza Contart.

PARTICIPEDOFÓRUMRIBEIRÃOPRETODOFUTURO,ORGANIZADOPELAAEAARP, E AJUDEOPODERPÚBLICOAELABORAROPLANODIRETORDACIDADE

SUAPARTICIPAÇÃOÉMUITO IMPORTANTE

ACOMPANHEAAGENDADEDEBATES

ATENÇÃO ASSOCIADO

Fot

os: A

rqui

vo P

aine

l

Especialistas pesquisarameste assunto em diversascidades do país

Obs: Os debates começam às 19h30, naAEAARP

Assuntos já debatidos

Data Assunto

16/3 Plano Diretor e Estatuto da CidadeAspectos Gerais e a ExperiênciadeRibeirão Preto

23/3 Uso e proteção dos recursos hídricose subterrâneos

06/4 Código de Obras

27/4 Plano Diretor Agrícola

11/5 Sistema Viário

25/5 Mobiliário Urbano

Page 12: Editorial - aeaarp.org.br · Armando Pinho e Luci Aparecida Silva Coordenaçªo Editorial: Fonte Assessoria de Imprensa - Rua Soares Romeu, 224 - Rib. ... do, com isso, possibilidades

AEAARP12

AGRISHOW

Feira tevê uma redução de 34% nos negócios

Agrishow Ribeirão Preto faturaR$ 500 milhões

A 13ª edição da Agrishow RibeirãoPreto (Feira Internacional deTecnologia Agrícola em Ação), re-

alizada entre 15 e 20 de maio, teve umamovimentação financeira de cerca de R$500 milhões, segundo o presidente doSistema Agrishow, Sérgio Magalhães. Em2005, a feira gerou negócios superiores aR$ 760 milhões. Em comparação com oano passado, a redução foi de 34%.

Para Magalhães, a queda nofaturamento já era prevista, tendo em vistaas dificuldades de culturas importantes,como soja, milho e algodão. “Pode-seconsiderar um resultado muito bom, ten-do em vista as adversidades que oagronegócio enfrenta no momento. Efe-tivamente, o segmento sucroalcooleiro foio grande responsável pela movimenta-ção financeira da Agrishow Ribeirão Pre-to 2006, além do café e da laranja”, afirma.

O presidente do Sistema Agrishow res-saltou que a primeira proposta da feiranão é fechamento de negócios, mas aapresentação de tecnologias em máqui-nas, equipamentos e serviços aoagronegócio. “A Agrishow Ribeirão Pre-to 2006 mostrou muito dinamismo das em-presas, que vieram ao evento com mui-

tos lançamentos e novidadestecnológicas”.

A 13ª edição da Agrishow recebeu115 mil visitantes, um recuo de 18,5%em relação a 2005, quando 138 mil visi-tantes estiveram no evento. Esta que-da também é considerada normal porMagalhães, que aponta novamente asadversidades das grandes culturascomo a razão principal da ausência de

sojicultores, especialmente do Paraná,que sempre marcaram presença emgrande número em Ribeirão Preto.

PersonalidadesRoberto Rodrigues, ministro da Agri-

cultura, Pecuária e Abastecimento; Ge-raldo Alckmin, candidato à presidênciapelo PSDB; Blairo Maggi, governador deMato Grosso; Roberto Freire, candidatoà presidência pelo PPS; e AlbertoMacedo, secretário da Agricultura eAbastecimento do Estado de São Paulo,foram algumas das personalidades quevisitaram a 13ª Agrishow.

Fot

os: D

ivul

gaçã

o

Durante o evento, houve diversas demonstrações demáquinas agrícolas

Page 13: Editorial - aeaarp.org.br · Armando Pinho e Luci Aparecida Silva Coordenaçªo Editorial: Fonte Assessoria de Imprensa - Rua Soares Romeu, 224 - Rib. ... do, com isso, possibilidades

GT MULHER

Grupo de TrabalhoMulher do Crea-SP

Composição do

GT MulherCoordenadoraAlessandra Curadi Joazeiro (arq. e urbanista)

Adriana Sanches Garcia (arq. e urbanista)

Ana Meire Coelho F. Natividade (eng. agrônoma)

Juliana Parisotto Poletine (eng. agrônoma)

Elyane Maria Moraes Ferraudo (eng. civil)

Samira Bossa (arquiteta)

Abril 27Maio 18Junho 22Julho 20Agosto 31Setembro 28Outubro 26Novembro 30Dezembro 05

Local: Sala de reuniõesdo Plenarinho - RuaNestor PestanaHorário: 9h

Calendário dereuniões

Avaliação

Desempenho das profissionais atuantes e não-atuantes

Divulgação

• Organizar material, artigos, pesquisas e depoimentos para publicação na revista doCrea-SP e em outras da área tecnológica;

• Publicação em informativos de entidades de classe;

• Publicação de textos para informação e divulgação entre as profissionais do siste-ma Crea-SP.

Criação

Link no site do Crea para divulgação de palestras, aprimo-ramentos e avanços dos setores ligados ao sistema, for-mação da equipe de trabalho e criação de espaço paracontribuições.

Realização

Palestras sobre assuntos de interesses voltados ao papel damulher na sociedade.

Solicitações

• Reunião com Comissão de Relações Públicas nos dias dePlenária;

• Estatísticas indicando o número de profissionais mulheres ehomens por área de formação no sistema Crea-SP;

• Estatísticas indicando quantas profissionais atuam em cada modalidade do siste-ma;

• Estatísticas de quantas conselheiras e câmaras em que atuam;

• Cópias de publicações do ultimo GT para todas integrantes do grupo de trabalho;

• Assistente técnico.

Metodologia

• Tabulação dos dados fornecidos pelo departamento de informática;

• Elaboração e aplicação de questioná-rio, visando à identificação a todas asprofissionais;

• Divulgação dos trabalhos da equipe;

• Apresentação parcial da pesquisa noSefisc;

• Publicação de material com todos da-dos levantados, pesquisas e conclu-são, para que esteja à disposição detodas as profissionais do sistema;

• Apresentação dos resultados na últimaPlenária de 2006.

Page 14: Editorial - aeaarp.org.br · Armando Pinho e Luci Aparecida Silva Coordenaçªo Editorial: Fonte Assessoria de Imprensa - Rua Soares Romeu, 224 - Rib. ... do, com isso, possibilidades

SAÚDE

AEAARP14

Complicações crônicas do

Acometimento dos nervosem diabéticos (Neuropatia Diabética)As neuropatias podem ser reversíveis ou irreversíveis. As reversíveisocorrem diante do aumento da glicemia e, após a sua correção, a dortende a desaparecer. Já as neuropatias irreversíveis geralmente sãoprogressivas e podem acometer os nervos dos membros inferiores(neuropatia periférica), nervos cranianos, um nervo isoladamente eoutros. O paciente pode ter, também, o acometimento dos nervos quecontrolam os órgãos e vasos sanguíneos (Neuropatia Autonômica)como, por exemplo, os sistemas cardiovascular, gastrointestinal egênito-urinário. Já as formas de apresentação mais comuns daneuropatia periférica são a dor em queimação, formigamento, ponta-das ou agulhadas, choques e câimbras. Inicialmente costumam piorarà noite e, com o movimento dos membros, há alívio da dor. A lesãoneuropática pode evoluir até a perda completa da sensibilidade dospés, aumentando ainda mais o risco de o paciente sofrer um traumaimperceptível nos pés, infeccionar e, em casos mais extremos, evoluire ocasionar a amputação do membro. Por isso é tão importante oscuidados com os pés. Para iniciar, deve-se ter o DM bem controlado emudar o estilo de vida, lembrando que tanto o cigarro como o álcoolpioram o quadro. Deve-se examinar os pés diariamente a procura dealteração da coloração, pele rachada (frieiras) ou com bolhas, cortes,calos, inflamações, saída de pus e unhas encravadas, sendo quequalquer das alterações acima deverá ser comunicada ao profissionalde saúde. O paciente deverá, também, deixar sob responsabilidade deum podólogo com experiência em diabetes o tratamento das unhasencravadas, calos, etc; e, jamais deixar uma pessoa sem formaçãoem podologia manipular tais alterações. Como o paciente pode terredução da sensibilidade nos pés (não sentir a devida dor após otrauma), a unha deverá ser cortada sempre em linha reta (não muitorente à pele), jamais nos cantos; lavar os pés em água morna (evitarextremos de temperaturas); enxugar os pés e entre os dedos; usarsapato confortável, que não provoque calos e deformidades, e meiasde algodão (sem costuras); verificar se não há nenhum objeto ouinseto dentro do calçado e evitar andar descalço.

Sistema CardiovascularOs pacientes diabéticos têm um risco aumentado deduas a quatro vezes de ter Doença ArterialCoronariana (DAC) do que os não-diabéticos, e,além disso, sua evolução é mais grave e carac-terizada por menor eficácia de todos os tipos detratamento. Levando-se em conta que 80% doscasos de óbitos em diabéticos são secundários

ao processo de aterosclerose e, destes, 75% sãocausados pela DAC, é necessário que o tratamento seja agressivo.Como a maior causa de morte em diabéticos é a doençacardiovascular, impõe-se redução urgente de todos os fatores derisco para DAC: controle do DM, redução do peso, atividade física,controle rigoroso da pressão arterial e dos níveis de gordura nosangue e o fim do tabagismo. Há também a Doença Vascular Perifé-rica (DVP), cujas manifestações clínicas são a isquemia (diminuiçãoda circulação) dos membros inferiores, superiores e de órgãos pe-riféricos, como o intestino. A incidência de gangrena dos pés emdiabéticos é 30 vezes maior que nos indivíduos não diabéticos.

OlhosPrincipalmentea retina (fundode olho): O dia-betes é a principalcausa de cegueira ad-quirida, com o agravante que amai-oria dos pacientes comRetinopatiaDiabética não tem queixas visu-ais, podendo ser assintomática,mesmo na presença de lesõesproliferativas ou edema de mácu-la. A perda da visão costuma ma-nifestar-se apenas com o desen-volvimento demaculopatia ou com-plicações da retinopatiaproliferativa. Pode, também, resul-tar de outras complicações ocula-res do DM, como a catarata e oglaucoma. É fundamental o con-trole rigoroso da glicemia e tam-bém da Pressão Arterial (PA). Aavaliação oftalmológica periódicaconstitui, portanto, na maneiramais eficaz para identificação e tra-tamento precoce.

Rim (Nefropatia Diabética - ND)

É a causa mais comum de Insuficiência Renal Crô-nica (IRC) terminal em pacientes que iniciam trata-mento dialítico em países desenvolvidos, contri-

buindo com aproximadamente 30% dos casos. NaGrande São Paulo é a 3º causa de IRC terminal. O

exame laboratorial mais precoce para o diagnóstico é amicroalbuminúria (taxa de excreção de albumina / proteína em urinade 24 h). O rim normal filtra grande parte da proteína, e somente umapequena quantidade é eliminada na urina, sendo que, na fase inicial daND, o rim começa a diminuir essa capacidade de reter a proteína ecomeça a perdê-la na urina. Os principais fatores de risco para osurgimento e progressão da ND são a duração do DM, mau controleglicêmico, presença de microalbuminúria, fatores genéticos, pressãoalta, tabagismo, dislipidemia (gordura no sangue), obesidade, obstru-ção urinária, infecção urinária de repetição e uso de drogas nefrotóxicas.

Drª. Rogéria do Nascimento Lago

Mestre em Endocrinologia pela Unifesp

O Diabetes Mellitus (DM) é uma doençacaracterizada, principalmente, peloacúmulo de açúcar no sangue

(hiperglicemia). A Organização Mundial daSaúde (OMS) estimou que, em 2000, as com-plicações pelo DM estariam entre as princi-pais causas de morte prematura em todo omundo, sendo que, na maioria das vezes, es-sas seriam evitáveis.

Em nosso meio, é freqüente fazer o diag-nóstico de DM por meio das complicações jáinstaladas. Apenas para exemplificar, algunsestudos mostram que a Retinopatia Diabéti-ca inicia-se sete anos antes do diagnósticodo DM ser feito.

Ao contrário do que muitos pensam, para

que as complicações do DM ocorram, nãosão necessárias altas taxas de glicose no san-gue (Por ex. : glicemia = 200-300 mg/dl). Bas-tam glicemias discretamente elevadas; porémmantidas (pelo menos 3 – 5 anos), para queas lesões se instalem lenta e sem sintomas.

Essas lesões ocorrem, principalmente, nosvasos sanguíneos (artérias e veias), sendoque alguns órgãos são mais sensíveis queos outros.

Ter DM não é sinal de complicações, po-rém, como essas se instalam silenciosamentee a longo prazo, o tratamento visa a cuidar dopresente e, sobretudo, do futuro, para que oindivíduo envelheça com boa qualidade devida.

diabetes

Page 15: Editorial - aeaarp.org.br · Armando Pinho e Luci Aparecida Silva Coordenaçªo Editorial: Fonte Assessoria de Imprensa - Rua Soares Romeu, 224 - Rib. ... do, com isso, possibilidades

IMPOSTO

15Revista Painel

NOTAS

Prof. Claudinei GaonaGranados

Contador, consultor, profes-sor universitário, coordenador

do curso de Ciências Contábeisda FABAN Ribeirão [email protected]

Simples Federal

A Lei nº 9.317/96 instituiu oSistema Integrado de Pagamento de Impostos e

Contribuições das Microem-presas e Empresas de PequenoPorte, conhecido como Simples.

Na prática, a legislação doSimples reduz a carga tributáriafederal das micro e pequenasempresas, simplifica a forma derecolhimento dos tributos, aentrega anual da declaração dapessoa jurídica e a escrituraçãofiscal.

A principal vantagem para asempresas que se enquadraremno Simples Federal é que efetu-arão o pagamento mensal e uni-ficado dos seguintes tributos:

� Imposto de Renda das Pesso-as Jurídicas – IRPJ;

� Contribuição para os Progra-mas de Integração Social e deFormação do Patrimônio doServidor Público – PIS/PASEP;

� Contribuição Social sobre oLucro Líquido – CSLL;

� Contribuição para o Financia-mento da Seguridade Social– COFINS;

� Imposto sobre Produtos In-dustrializados – IPI;

� Contribuição para aSeguridade Social, a cargo dapessoa jurídica.

O contr ibuinte pagará oSimples Federal por meio deum documento específ ico,intitulado Darf Simples. O va-lor a ser pago mensalmentepelas micro e pequenas em-presas inscritas no SimplesFederal será determinado me-diante a aplicação de umpercentual sobre a receita bru-ta mensal auferida. Talpercentual será de acordo coma receita bruta acumuladadentro do ano.

A adesão ao Simples é facul-tativa, no entanto, oenquadramento da empresa de-penderá de diversas condições,dentre as quais a que sua ativi-dade não seja própria de profis-são regulamentada (engenhei-ro, médico, contador, psicólogo,etc.) e cujo exercício dependade habilitação profissional le-galmente exigida.

Palestra e exposição marcam 25 anosde curso de Arquitetura em Ribeirão

Para comemorar o jubileu de prata de seu curso de Arqui-tetura e Urbanismo, o Centro Universitário Moura Lacerdarealizou uma palestra com o arquiteto e professor da FAU/USP Nestor Goulart Reis Filho, em 22 de maio, na AEAARP,intitulada Urbanizaçãodispersa e novas for-mas de tecidos urba-nos no Estado de SãoPaulo. O evento aindacontou com uma expo-sição e o lançamentode um livro sobre omesmo tema.

Palestra contou com apresença do professorNestor Goulart Reis Filho(2º da dir. p/ a esq.)

Estudantes eprofissionaisprestigiaram a palestra

Exposição recebeumuitos elogios

Fot

os: A

rqui

vo P

aine

l

Page 16: Editorial - aeaarp.org.br · Armando Pinho e Luci Aparecida Silva Coordenaçªo Editorial: Fonte Assessoria de Imprensa - Rua Soares Romeu, 224 - Rib. ... do, com isso, possibilidades

NOTAS

AEAARP16

Elza Luli Miyasaka arquiteta e urbanistaAntonio Cláudio Junqueira arquiteto e urbanistaCelso Camarano Monteiro Junior engenheiro agrônomoAntonio Carlos Javaroni engenheiro civilLuiz dos Santos Junior estudante de agronomia e afinsSamira Carolina da Silva estudante de agronomia e afins

Novos associados

MEIO AMBIENTE

O compromisso de ajustamento de con-duta, popularmente conhecido como TAC,está previsto no § 6º do art. 5º da Lei 7.347/85 e consagra a figura peculiar da transa-ção, na medida em que pode não só preve-nir o litígio (propositura da ação civil públi-ca) como também pôr um fim a esse (açãoem andamento).

Contudo, a assinatura desse instrumentopelo compromissado requer cautela, pois,muitas vezes, na ânsia de livrar-se de umprocesso, este se obriga a uma série de con-dutas, que não terá como cumprir no futuro.

A negociação do acordo tem o mesmoobjeto da Ação Civil Pública e se restringeàs condições de cumprimento da obrigação,geralmente ligadas à concessão de um de-terminado prazo para a sua realização. Acei-tas tais condições pelo compromissado, emcaso de descumprimento do pactuado, essetermo terá valor de título executivoextrajudicial e embasará uma açãoexecutória.

Isso significa que inexistindo a prestaçãoespontânea, o Ministério Público ingressacom uma ação exigindo o efetivo cumpri-mento da obrigação acordada, inclusive compedido de cominação de multa diária. Dian-te das características do processo executi-vo, a defesa do compromissado será pormeio de embargos, e a matéria de defesa ébem mais restrita do que na contestação daação civil pública, pois o TAC faz lei entre aspartes.

Nesse sentido, o compromissado deveponderar o real alcance das cláusulas pac-tuadas e se realmente terá condições decumpri-las. Em caso de dúvida, consulte umadvogado.

Wilson deAndrade SantosEngenheiro Agrônomo

Casa Cor Interior SPdefine nova data

Os organizadores da Casa Cor Interi-or SP definiram uma nova data para oevento em Araraquara, de 30 de junho a13 de agosto. A mudança atende à solici-tação dos próprios profissionais - arqui-tetos, decoradores e paisagistas – quepediram mais tempo para concretizar ostrabalhos nos 33 ambientes da casa.

A expectativa é de que a primeiraedição da Casa Cor Interior receba15 mil visitantes e dite novas ten-dências no mercado de arquiteturae decoração da região. A casa-sededa primeira Casa Cor Interior estásendo construída especialmentepara o evento e terá 1.200 m² de áreaconstruída e 4.000 m² de área de lazer.Serão 33 ambientes, e cada arquite-to selecionado para participar doevento deverá escolher um ambien-te e criar um conceito para ele.

A mostra tem ainda um fundo fi-lantrópico. Uma loja dentro da Casavai comercializar objetos de decora-ção e terá renda revertida para algu-ma instituição de Araraquara.

A história da Casa Cor começouem 1987, na capital paulista, com or-ganização da brasileira YolandaFigueiredo e dos argentinos ErnestoDel Castillo, Javier Campos Malbráne Angélica Rueda. A primeira mostrafoi inaugurada em 9 de junho de 1987na propriedade da família Forbes, noJardim Europa. Na ocasião, 25 pro-fissionais decoraram 22 ambientes e6.700 pessoas, na maioria, senhorasda sociedade, visitaram a casa.

A Casa Cor conta, atualmente, com 15franquias, que abrangem todo o cenárionacional - Pernambuco, Ceará, Bahia,Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal,Triângulo Mineiro, Minas Gerais, Espíri-to Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, inte-rior de São Paulo, Paraná, Santa Catarina,Rio Grande do Sul e também Lima (Peru).

A Casa Cor será no Condomínio Nas-centes do Jaraguá, no bairro Altos doJaraguá.

SindusCon propõesolução para zona lestede Ribeirão Preto

O SindusCon-SP/Regional Norte en-tregou à Promotoria do Meio Ambiente,em 28 de abril, proposta que põe fim àsatuais discussões sobre a zona leste deRibeirão Preto. Os estudos têm por obje-tivo preencher os vazios urbanos na re-gião, com base no artigo 182 da Consti-tuição, denominado Estatuto da Cidade.

A polêmica em torno da zona lestedeve-se a um princípio de precaução ado-tado pelo Ministério Público, elevandode 35% para 50% as reservas de áreasverdes do local e limitando os terrenos a,no máximo, 2.500 m², porque na regiãoaflora o Aqüífero Guarani.

Entretanto, as discussões sobre o tematêm apresentado muita morosidade. “Asinvestigações sobre o aqüífero, que sãoimportantes, nunca terão fim, mas a cida-de precisa ter crescimento ordenado, semvazios urbanos, para evitar outros pro-blemas”, afirma José Batista Ferreira, di-retor da regional.

Em muitos vazios urbanos há lixo demúltiplas origens acumulado, oferecen-do riscos ainda mais sérios ao meio am-biente. “Se continuar como está, a regiãopoderá ficar carente de vias públicas ade-quadas, praças, pontes, escolas, crechese outros equipamentos”, alerta.

O setor tem perdido investimentosdestinados à região devido àsindefinições. “Isso prejudica a todos,principalmente a geração de emprego erenda por meio da construção. Definirregras claras permitirá novos empreendi-mentos populares e para a classe médianos próximos anos”, diz Batista.

A proposta encaminhada ao promo-tor Marcelo Pedroso Goulart visa aopreenchimento dos vazios urbanoscom parcelamento de solo e reduçãode 35% do atual perímetro de expan-são urbana da zona leste. A partir deentão, a sociedade discutiria uma novarota para o crescimento do municípioem audiência pública a ser marcadapela promotoria.

Apresidente doCentro deVoluntariadodeRibeirãoPreto,MarianaJábali,ministrouumapalestranaAEAARP,em12demaio, intitulada�Apazatravésdovoluntariado�.Oevento integrouociclo depalestrasEu soudaPaz,realizado pela Comunidade Luiz deOuro.

Eu sou da Paz

Arq

uivo

Pai

nel

Page 17: Editorial - aeaarp.org.br · Armando Pinho e Luci Aparecida Silva Coordenaçªo Editorial: Fonte Assessoria de Imprensa - Rua Soares Romeu, 224 - Rib. ... do, com isso, possibilidades

17Revista Painel

5ºCongressoBrasileirodeAgribusinessData: 19 e 20 de junhoLocal: Hotel Gran Meliá, em São PauloTema: Bases para o FuturoOrganização: Associação Brasileira deAgribusiness (ABAG)Inscrições: até 12 de junhoValor: R$ 350,00.Informações: (11) 5181-2905

AgendaCursos, palestras,seminários eeventos

Administração e FinançasO curso de Administração e Finanças para

engenheiros, arquitetos e agrônomos foi idea-lizado com o objetivo de proporcionar aos pro-f issionais da área conhecimento maisaprofundado das modernas ferramentas para asgestões administrativa e financeira empresari-al, possibilitando, além da reciclagem técnico-administrativa, aplicar, em seu dia-a-dia, os con-ceitos estudados.

Em função dos avanços tecnológicos e doaumento da competitividade, o mercado vemexigindo de seus profissionais uma visão maissistêmica e profunda da unidadeorganizacional, tornando a necessidade dacapacitação e atualização premente na vida doprofissional. Foi com esse intuito que o cursode administração e finanças foi idealizado, indoao encontro das demandas do nosso segmen-to.

O bom desempenho alcançado pelo curso, naopinião dos próprios associados, é fruto da par-ceria entre a AEAARP e o Centro UniversitárioMoura Lacerda e do elevado nível dos coorde-nadores e do corpo docente.

O curso tem, como característica principal, apraticidade com que os conceitos são expos-tos e discutidos em sala, aumentando, assim, aeficácia no seu entendimento e na sua aplica-ção.

A parceria atende aos anseios crescentes, porparte dos profissionais da área, por cursos deatualização e capacitação profissionais, princi-palmente na área da gestão, que proporcionemuma visão mais clara e objetiva no desempe-nho empresarial.

Luiz Eduardo Lacerda dos Santos

Engenheiro civil, conselheiro da AEAARP e diretordo Centro Universitário Moura Lacerda

Câncer de mama noshomens foi tema dedebate na AEAARP

Em 10 de maio, a AEAARP sediou apalestra “Câncer de mama também é umproblema masculino”. O evento tevecomo palestrante o Dr. Paulo Meyer dePaula Philbert, mastologista e professordo Departamento de Ginecologia e Obs-tetrícia da Faculdade de Medicina da USPRibeirão Preto.

Poucas pessoas sabem, mas o câncerde mama também pode afetar o homem,e se não diagnosticado precocemente,pode levar à morte. De acordo com umestudo da Universidade do Texas, nosEstados Unidos, nos últimos 20 anos, aincidência de tumores de mama no sexomasculino cresceu 25%. Além do aumen-to do número da doença, o problema éque, na maior parte dos casos, ela so-mente é detectada em um estágio avan-çado, justamente por ser mais comumem mulheres.

Uma das possíveis causas da doença,segundo a pesquisa, é o descontrole naprodução de estrogênio pelo organismo.Este aumento está diretamente ligado àobesidade. As células gordurosas pro-duzem o estrogênio, elevando o risco dodesenvolvimento da doença. A preven-ção e o tratamento do câncer na mamamasculina são os mesmos indicadospara as mulheres. O homem deve apal-par o peito e, se encontrar algum caroço,precisa procurar um médico.

AgradecimentoA AEAARP agradece o engenheiro

agronomo José Olavo Nogueira Filho, ogeólogo Heraldo Cavalheiro NavajasSampaio Campos, o engenheiro PedroAílton Guideli e esposa, Leda MariaCianfone, e o engenheiro OctavianoPenna Ramos pelos livros doados à bi-blioteca da entidade, que serão de gran-de utilidade para todos os associados.

Homenagem às mães

O Coral Som Geométrico e diversascrianças da comunidade prestaramuma bela homenagem às mães, em 12de maio, na AEAARP.

Sociedade Hípica deRibeirão Preto

A Sociedade Hípica de Ribeirão Preto,com base na mudança de seu estatutosocial, criou a figura do “sócio pessoajurídica”, que permite ao clube firmar con-vênios com empresas.

Com isso, a diretoria do clube está ofe-recendo este benefício aos associadosda AEAARP, que pagarão uma mensali-dade bem abaixo do valor de mercado,qeu hoje está em R$ 130, mais R$ 15 pordependente.

A proposta é a seguinte:> de 200 pessoas: mensalidade R$ 80> de 400 pessoas: mensalidade R$ 40> de 800 pessoas: mensalidade R$ 20> de 1.600 pessoas: mensalidade R$ 10Este valor inclui sócios titular e depen-

dentes. O clube possui sede e salão so-ciais, lanchonete, restaurante, salão dejogos, seis quadras de tênis de saibro,duas piscinas grandes e uma infantil,toboágua, parquinho, campo de futeboloficial, quadra poliesportiva, sauna, com-plexo hípico com pista de grama e areia,campo de pólo e escolinha de hipismo.

Os interessados ema aderir a este con-vênio devem entrar em contato com aAEAARP, pelo telefone 2102-1718.

Arq

uivo

Pai

nel

Page 18: Editorial - aeaarp.org.br · Armando Pinho e Luci Aparecida Silva Coordenaçªo Editorial: Fonte Assessoria de Imprensa - Rua Soares Romeu, 224 - Rib. ... do, com isso, possibilidades

AEAARP18

ÍNDICES

ESTATÍSTICA DE ABRIL/2006SECRETARIADE INFRA-ESTRUTURADEPARTAMENTO

DEOBRASPARTICULARES RIBEIRÃOPRETO

TIPO DA CONSTRUÇÃO OBRAS LICENCIADAS ÁREA LICENCIADA

QUANTIDADE POR CATEGORIA

RESIDÊNCIA TÉRREA 56 6.748,85CASA PRÓPRIA 7 402,77RESIDÊNCIA 02 PAV. 25 6.625,93SALÃO COMERCIAL 27 12.623,51EDIFÍCIO C/02 PAV. 0 0,00EDIFÍCIO 03 e 04 PAV 2 767,30EDIFÍCIO + DE 04 PAV. 0 0,00CONJUNTO RESIDENCIAL 0 0,00CONSTRUÇÃO MISTA 4LEGALIZAÇÃO 18 1.976,17SUBSTITUIÇÃO 0 0,00REFORMA E AMPLIAÇÃO 10 766,26PROMORE 3 157,99CONJ. HABITACIONAL 0 0,00TOTTOTTOTTOTTOTAL GERALAL GERALAL GERALAL GERALAL GERAL 152152152152152 30.068,7830.068,7830.068,7830.068,7830.068,78

OBRAS LICENCIADAS P/MÊS 152MÉDIA DE OBRAS LICENC. P/DIA 8,94MÉDIA DE CONSTR. POR DIA 1.768,75

ALVARÁS DE LICENÇAHABITE-SE 519 57.187,25CERTIDÕES 31ALVARÁS DE DEMOLIÇÃO 7

Associe-se à MútuaCentral de Atendimento 0800-610003

site: www.mutua.com.brPortal: www.comunitec.com.br

Procure a Caixa de Assistência juntoao CREA do seu estado

CAIXA DE ASSISTÊNCIADOS PROFISSIONAIS DO CREA

ACOMPANHE ASREUNIÕES DA AEAARP

Junho:05 � Conselho12 � Diretoria26 � Plenária (Diretoria e Conselho)

XadrezObjetivando ampliar ainda mais as suas atividades,

a AEAARP convida seus associados para conhecerum pouco mais sobre o xadrez. Os interessados emaprender este jogo ou aperfeiçoar suas técnicas de-vem entrar em contato com Solange Fecuri, pelo tele-fone 2102-1718.

As aulas serão ministradas pelo professor NelsonMachado, que também pode dar mais esclarecimen-tos sobre esta arte milenar, pelo telefone 639-8393. Oxadrez pode ser uma importante ferramenta de desen-volvimento profissional na área de engenharia.

Curso de dança desalão

A AEAARP oferece curso de dan-ça de salão, sob a orientação daprofª Adriana. O curso objetiva adesinibição, descontração corporal,estimulação rítmica e o aprendizadotécnico de diversos estilos de dan-ça como samba, xote, forró, foxtrot,sertanejo, country, mambo e valsa.As aulas acontecem às quartas-fei-ras, das 20h às 22h.

AniversariantesA relação completa dos aniver-

sário dos associados está no siteda AEAARP. Não de ixe deacessá-lo.

Vacinação contra a gripeO resultado da campanha de vaci-

nação contra a gripe realizada pelaAEAARP, em 19 de maio, foi um su-cesso, com a aplicação de 278 do-ses da vacina.

Page 19: Editorial - aeaarp.org.br · Armando Pinho e Luci Aparecida Silva Coordenaçªo Editorial: Fonte Assessoria de Imprensa - Rua Soares Romeu, 224 - Rib. ... do, com isso, possibilidades
Page 20: Editorial - aeaarp.org.br · Armando Pinho e Luci Aparecida Silva Coordenaçªo Editorial: Fonte Assessoria de Imprensa - Rua Soares Romeu, 224 - Rib. ... do, com isso, possibilidades