Edição n. 6.210 de 25 de Junho de 2010

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CORREIO DO RIBATEJO Fundado em 1891 por João Arruda. Director de Mérito: Dr. Virgílio Arruda 25 de Junho de 2010 119.º ano • N.º 6.210 • Sai à 6.ª-feira • Preço: j 0,60 • Semanário Regional • Telef. 243333116 • Fax 243333258 Director: João Paulo Narciso • Redacção: Rua Serpa Pinto, 98 a 104 • Apartado 323 • 2001-904 Santarém• E-mail: [email protected] Gerentes e proprietários: Mário da Conceição Lopes, Manuel Oliveira Canelas e Luís Manuel Pires Marques www.correiodoribatejo.com Tudo em Pneus ao melhor preço Telefones: 243323304 SANTARÉM 243356000 PORTELA DAS PADEIRAS PUB PUB PUB Petição pública será levada a plenário Estrada entre Alcanede e Alcanena chega à Assembleia da República A petição pública a pedir o arranjo da Estrada Regional 361 (ER 361), entre Alcanede e Alcanena, vai ser levada a plenário da Assembleia da República. Esta decisão foi tomada em reunião da Comissão Parlamentar e Obras Públicas e Transportes, sob proposta do relator da Comissão, o deputado do PSD eleito por Santarém, Vasco Cunha. Na reunião participaram também deputados do PCP, do Bloco de Esquerda e do PS, bem como elementos do Movimento Cívico pela Beneficiação da ER361. Em memória de José Saramago “Tudo neste mundo tem uma resposta. O que leva é tempo para se formular as perguntas.” José Saramago, autor destas palavras, morreu no dia 18 de Junho, deixan- do um legado literário peja- do de “respostas” que inter- pelam o Mundo e a Humani- dade. Perante a sua morte, não colocámos perguntas. Apenas, pedimos um depoi- mento a três personalidades de Santarém - Luísa Mesqui- ta, Francisco Moita Flores e Vicente Batalha -, a que jun- tamos a mensagem enviada à comunicação social, pela Go- vernadora Civil do Distrito. Depoimentos em memória do Nobel da Literatura, nas- cido na Azinhaga, Golegã, em 16 de Novembro de 1922, que continua vivo em cada página dos seus livros. Por- que, como o próprio escre- veu, “A Arte é tudo. O resto é nada.” Idoso morre atropelado por veículo do Exército PS de Santarém homenageia fundadores Entrevista Luís Mira no rescaldo da Feira p. 16 p. 4 - 5 p. 10 p. 11 p. 10

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CORREIO DO RIBATEJOFundado em 1891 por João Arruda. Director de Mérito: Dr. Virgílio Arruda

25 de Junho de 2010 • 119.º ano • N.º 6.210 • Sai à 6.ª-feira • Preço: j 0,60 • Semanário Regional • Telef. 243333116 • Fax 243333258Director: João Paulo Narciso • Redacção: Rua Serpa Pinto, 98 a 104 • Apartado 323 • 2001-904 Santarém• E-mail: [email protected]

Gerentes e proprietários: Mário da Conceição Lopes, Manuel Oliveira Canelas e Luís Manuel Pires Marqueswww.correiodoribatejo.com

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Petição pública será levada a plenário

Estrada entre Alcanede e Alcanenachega à Assembleia da República

A petição pública a pedir o arranjo da Estrada Regional 361 (ER 361), entre Alcanede e Alcanena, vai ser levada a plenárioda Assembleia da República. Esta decisão foi tomada em reunião da Comissão Parlamentar e Obras Públicas e Transportes, sobproposta do relator da Comissão, o deputado do PSD eleito por Santarém, Vasco Cunha. Na reunião participaram tambémdeputados do PCP, do Bloco de Esquerda e do PS, bem como elementos do Movimento Cívico pela Beneficiação da ER361.

Em memória de José Saramago“Tudo neste mundo tem

uma resposta. O que leva étempo para se formular asperguntas.” José Saramago,autor destas palavras, morreuno dia 18 de Junho, deixan-do um legado literário peja-do de “respostas” que inter-pelam o Mundo e a Humani-dade. Perante a sua morte,não colocámos perguntas.Apenas, pedimos um depoi-mento a três personalidadesde Santarém - Luísa Mesqui-ta, Francisco Moita Flores eVicente Batalha -, a que jun-tamos a mensagem enviada àcomunicação social, pela Go-vernadora Civil do Distrito.Depoimentos em memóriado Nobel da Literatura, nas-cido na Azinhaga, Golegã,em 16 de Novembro de 1922,que continua vivo em cadapágina dos seus livros. Por-que, como o próprio escre-veu, “A Arte é tudo. O restoé nada.”

Idosomorreatropeladopor veículodo ExércitoPS deSantarémhomenageiafundadores

Entrevista

Luís Mirano rescaldoda Feira

p. 16 p. 4 - 5

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2 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.210 | 25 de Junho de 2010 verso da capa

“O Partido [PS de Santarém] cometeu asneiras, erros grandes, comdisputas públicas desprestigiantes para o próprio partido, que o têmfeito resvalar”José Churro Faustino, um dos fundadores do PS de Santarém

“A gestão de Moita Flores é de tal forma personalizada que ninguém dopartido que o apoia [PSD] conseguirá manter esse rumo”Idem

DITO & ESCRITO

Sabe por que éque se diz?...De partiro coco

Significado: Diz-se dealgo que nos provoca fran-co riso.

Origem: Esta palavra“coco” é das que mais vol-tas e dificuldades tem tra-zido aos etimologistas. Joãode Barros, na Década III, escreveu, referindo se ao fru-to: “Esta casca per onde aquele pomo recebe o nutri-mento vegetável, que é pelo pé, tem uma maneira agu-da, que quere semelhar o nariz posto entre dous olhosredondos, per onde ele lança os grelos, quando querenascer; por razão da qual figura, os nossos lhe chama-ram coco, nome imposto pelas mulheres a qualquercoisa com que querem fazer medo às crianças, o qualnome assí lhe ficou, que ninguém lhe sabe outro.”

Por sua vez, Garcia de Orta, no Colóquio XVI, diz:“… e nós, Portugueses, por ter aqueles buracos, lhepusemos o nome de coquo, porque parece rosto de bu-gio ou de outro animal”.

E, em 1502, Tomé Lopes: “Vierão três delles tercomnosco em sua almadia, com hum presente de figose cocos.”.

Neste sentido de papão com que se afugentam ascrianças comungam Gonçalves Viana, Xavier Fernan-des e José Pedro Machado. Opinião diversa teve Cân-dido de Figueiredo, que supôs “coco” proveniente dolatim concha, que teria dado em português conca, ouseja, tigela de madeira, espécie de malga, e tambémcunca, cunco, ou mesmo conco.

O Agrupamento de Escolas D. Manuel I, em Pernes, fez a festa de despedida do ano lectivo no Largo doRossio. Alunos, pais e educadores assistiram ao convívio que se realizou pela primeira vez na vila. A noite foireservada ao baile de Finalistas, aproveitando as estruturas da Festa de Santo António. Um bom exemplo de inte-gração social das escolas no meio onde se inserem. Foi bonita a Festa!

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Assembleia Municipal do Cartaxo homenageia “A Mulher na Sociedade”

Ana de Castro Osório criticada por Odete Santos

A Comissão Executivadas comemorações do Cen-tenário da República doCírculo Cultural Scalabita-no promoveu no passadodia 19 de Junho, o I Percur-so Republicano da cidadede Santarém, concebido eorientado por Vera Duarte,guia-intérprete da nossa ci-dade.

O Percurso decorreu deforma muito agradável, ten-do tido a adesão de cerca deduas dezenas de participan-tes onde se destacou Con-ceição Prino, em nome daDirecção do Círculo Cultu-ral, Teresa Lopes, a repre-sentar a Câmara Municipalde Santarém, Leonor Lopesdirectora do Arquivo Distri-tal de Santarém, Dina Araú-jo, em representação do pre-sidente do Instituto Politéc-nico de Santarém e uma for-te delegação da Escola Ale-xandre Herculano, com apresença de Maria de JesusBento, subcoordenadora deHistória e Maria Teresa deJesus, presidente do Conse-

I Percurso Cem Anos de República

A Mulher, a sua históriaao longo da História da Hu-manidade e o caminho per-corrido e ainda a percorrerpela conquista de direitos,foram mote para uma as-sembleia municipal extraor-dinária, dia 18 de Junho, noCartaxo. Intitulada “A Mu-lher na Sociedade – 1910-2010”, a sessão pretendeuhomenagear todas as figu-ras femininas, conhecidas eanónimas, que lutaram pelaIgualdade, Liberdade e Fra-ternidade, segundo explicouMaria Manuel Simão, pre-sidente da Assembleia Mu-nicipal (AM) do Cartaxo.

A data escolhida para estahomenagem foi o dia donascimento de Ana de Cas-tro Osório, escritora, peda-goga, primeira presidenteda Liga Republicana dasMulheres Portuguesas, au-tora do primeiro manifestofeminista português (1905),pelo que o seu nome e a suamemória estiveram semprepresentes, durante toda a

sessão, como referência his-tórica “indiscutível”. Dis-cutível, porém. Odete San-tos, ex-deputada nacional,em representação da CDU,iniciou a sua intervençãomanifestando a sua opiniãocrítica sobre aquela figurada I República. “Não vejograndes motivos para ho-

menagear Ana de CastroOsório, mulher que tomouo partido do sogro, indus-trial da indústria conservei-ra, contra as operárias con-serveiras que, em 1911, emSetúbal, lutaram pelo au-mento dos salários”. OdeteSantos considerou que Anade Castro Osório “contri-

buiu para a derrota das ope-rárias grevistas de Setúbal”e lembrou a morte de Mari-ana Ferreira Torres - “mu-lher muito combativa”, se-gundo disse - durante osconfrontos trágicos entãoregistados com a GNR.

Sem papas na língua,Odete Santos classificou

Ana de Castro Osório de“pseudo-feminista” e “pseu-do-sufragista”, por nessetempo ter defendido o direi-to ao voto somente para asmulheres instruídas.

As declarações de OdeteSantos não foram, na oca-sião, rebatidas por nin-guém, mas contactada, pos-teriormente, pelo Correiodo Ribatejo, a presidente daAM do Cartaxo frisou queo nome de Ana de CastroOsório merece ser lembra-do como figura pioneira emPortugal na luta pela igual-dade de direitos entre ho-mens e mulheres e, tam-bém, pelo seu contributopara a literatura infantil epara a educação.

“Não quisemos criar po-lémica com a Drª OdeteSantos, que é livre de ter asua opinião, mas a data donascimento de Ana de Cas-tro Osório foi escolhida porunanimidade pela Assem-bleia Municipal do Cartaxo,para esta homenagem à

Mulher. Todas as bancadaspartidárias votaram a favor,incluindo a CDU”, afirmou.

A mesa da AssembleiaMunicipal extraordináriacontou inteiramente comelementos femininos. Alémde Odete Santos e de MariaManuel Simão, intervieramElza Pais, secretária de Es-tado para a Igualdade, Hé-lia Baptista, deputada mu-nicipal eleita pelo PSD, eCélia Morgado , em repre-sentação da bancada doBloco de Esquerda.

A sessão registou umasignificativa afluência depúblico que não regateouaplausos, no final de cadaintervenção. No início daAM, cumpriu-se um minu-to de silêncio pela morte deJosé Saramago, criador deBlimunda (personagem deMemorial do Convento),mulher do povo, apaixona-da e perseverante, com odom de ver o interior daspessoas e das coisas.

Sofia Meneses

Elza Pais, Maria Manuel Simão e Odete Santos (na foto) constituíram a mesa da AM,juntamente com Hélia Baptista e Célia Morgado

lho Geral.Receberam-se, ainda, os

cumprimentos e elogiospelo importante contributodo Círculo Cultural nestascomemorações, de SóniaSanfona, governadora Civilde Santarém, de FernandaRollo, da Comissão Nacio-nal das Comemorações doCentenário da República eda directora Maria JoãoIgreja do Agrupamento deEscolas de Alexandre Her-culano.

O percurso iniciou-se noMercado Municipal, servin-do os seus painéis de azu-lejos para ilustrar o am-biente de Santarém, no fi-nal do século XIX, princí-pio do século XX, parandode seguida junto ao busto deAlexandre Herculano, está-tua de Sá da Bandeira, R.Serpa Pinto, busto de Gui-lherme de Azevedo, edifí-cio onde provavelmente seinstalou o Centro Republi-cano de Santarém (1908) –R. Ivens (antiga R. de S. Ni-colau), Praça Pedro Antó-

nio Monteiro, casa ondenasceu Guilherme de Aze-

vedo –Travessa do Sequei-ra, Palácio Braamcamp

Freire, Largo Manuel Antó-nio das Neves (antigo Lar-

go das Frigideiras) , PraçaVisconde Serra do Pilar,estátua de Passos Manuel,finalizando junto do TeatroTaborda (1895), hoje Círcu-lo Cultural Scalabitano.

De assinalar que este pri-meiro percurso contou coma generosa e relevante co-laboração de Pedro Marcose Francisco Selqueira, acto-res amadores do Veto Tea-tro Oficina, que durante opercurso leram alguns poe-mas alusivos à época e aoideal de Guilherme de Aze-vedo e trechos relacionadoscom Alexandre Herculanoe Passos Manuel.

Os percursos irão conti-nuar até Dezembro, aos pri-meiros sábados de cadamês, estando abertas inscri-ções para o de dia 3 de Ju-lho próximo (10h, PortaEste do Mercado Munici-pal, virada para a ex-EPC),de dia 7 de Agosto e de 5de Setembro (excepcional-mente um domingo).

Luísa Barbosa

Cerca de duas dezenas de pessoas aderiram à iniciativa

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4 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.210 | 25 de Junho de 2010 cultura

“Tudo neste mun-do tem uma respos-ta. O que leva é tem-po para se formularas perguntas.” JoséSaramago, autordestas palavras,morreu no dia 18 deJunho, deixandoum legado literáriopejado de “respos-tas” que interpelamo Mundo e a Huma-nidade. Perante asua morte, não co-locámos perguntas.Apenas, pedimosum depoimento atrês personalidadesde Santarém - Luí-sa Mesquita, Fran-cisco Moita Flores eVicente Batalha -, aque juntamos amensagem enviadaà comunicação so-cial, pela Governa-dora Civil do Distri-to. Depoimentos emmemória do Nobelda Literatura, nas-cido na Azinhaga,Golegã, em 16 deNovembro de 1922,que continua vivoem cada página dosseus livros. Porque,como o próprio es-creveu, “A Arte étudo. O resto énada.” SM

Em memória de José Saramago

Na morte de um dos ri-batejanos mais prestigia-dos de sempre, endereçan-do à família a solidarieda-de devida neste momentosempre difícil, é sobretudoa todos os milhões de lei-tores, agora órfãos de um

Sónia Sanfona, governadora Civil do Distrito de Santarém

Elegíaco para José Saramagodos mais influentes criado-res do último século, que oGoverno Civil de Santarémentende dever endereçar asua mais sentida mensa-gem.

Cada palavra do únicoNobel da Literatura lusófo-

no, que um dia nasceu naribatejana aldeia da Azi-nhaga, concelho da Gole-gã, distrito de Santarém,para se tornar cidadão glo-bal pela universalidade dasua obra, perdurará eterna-mente.

De cada vez que numdado ponto do planeta,nas dezenas de línguas emque os seus romances sãoaclamados e que as suasinúmeras adaptações aoteatro, ao cinema e à ópe-ra são festejadas, um

qualquer homem ou mu-lher for tocado pela arte epela imaginação ímpares,celebrar-se-á a vida e aobra deste escritor do Ri-batejo, de Portugal e domundo. Obrigado, JoséSaramago!

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5cultura Edição n.º 6.210 | 25 de Junho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Poeta, ficcionista, ensaís-ta, homem de lutas e con-vicções, indisponível pe-rante a mediocridade e amesquinhez.

Resistente a todos os Cer-cos em defesa da liberdade.

Amante de todas as cau-sas por um mundo melhor,de homens e mulheres maislúcidos e de uma humani-dade menos cega.

Quando há mais de duasdécadas decidi trabalhar einvestigar durante váriosanos a produção narrativade Saramago, não passavade uma leitora apaixonadae rendida à genialidade dos

Luísa Mesquita, professora e autora (em 1993) de uma tese de mestradosobre José Saramago

“O homem mais sábio que conheci em toda a minha vida não sabia ler e escrever”(Saramago, Estocolmo, 1998)

romances – Memorial doConvento, O Ano da Mortede Ricardo Reis, Históriado Cerco de Lisboa.

Hoje a 18 de Junho de2010 estou mais só e comoeu, provavelmente muitoshomens e mulheres que co-nheceram e leram Saramago.

Quem o conheceu e quemleu a sua obra e soube es-cutá-lo em Blimunda ouBaltazar Sete-Sóis, sabeque não há nenhum monu-mento construído pelos ho-mens mais sólido e commaior futuro que o amor ea esperança.

Quem atento o observou

no Cerco de Lisboa desco-briu que o ser humano é in-comensuravelmente maisimportante que qualquerdisputa territorial ou religi-osa.

Quem ouviu com ele asconfessadas inquietações eangústias do homem que foiJesus, o Cristo, jamais es-quece quão complexa é aconstrução de cada um denós e do outro.

Quem partilhou a dor, oluto e mais uma vez o amore a esperança no Ano daMorte de Ricardo Reis des-cobriu que é impossível per-manecer indefinidamente

como espectador do mun-do, “AQUI ONDE O MARACABOU E A TERRAESPERA”.

Porque inesperadamenteum marinheiro, uma cama-reira, uma feiticeira, um ar-tista, um revisor de textosconfrontam-nos, desafiam-nos e obrigam-nos a ser.

Mas quem pintou e cali-grafou com Saramago otempo e o modo da criaçãodo retratista à genialidadede Miguel Ângelo e da Ca-pela Sistina sentiu que tam-bém pode criar porque afonte é única e pertença detodos.

A morte de Saramago en-sombrou estes dias e deuazo aos mais desencontra-dos disparates, mistifica-ções, exaltações e exacer-bações de sentimentos con-traditórios. Não admira. Osrituais funerários inscrevemessa matriz contraditóriaatravés dos quais exorciza-mos o carácter omnipoten-te e irreversível da Morte egarantimos a perpetuidadeda Vida. É uma encruzilha-

da de emoções que ocorretransversalmente em qual-quer comunidade, enquan-to recusa da finitude. O cla-mor aumenta quando mor-re alguém muito conhecidoe, no caso particular, umPrémio Nobel. São poucosaqueles que tiveram acessoa essa distinção que, por suavez, funciona como a pan-teonização/imortalidade dolaureado e da sua obra.

Sejamos serenos perante

Francisco Moita Flores, escritor e presidente da Câmara Municipal de Santarém

O Nobel

No dia do seu funeral,após mais uma representa-ção de “A Promessa” deSantareno, no Teatrinho deBolso de Pernes a transbor-dar de público, evoqueiJosé Saramago, e uma sen-tida salva de palmas ecoousobre as minhas palavras.Aquele momento brevesimbolizou a festa do reen-contro, do teatro, da litera-tura e da língua portugue-sa. É muitas vezes esqueci-do que Saramago estendeua mestria da sua escrita aoteatro em, “A Noite”, “Quefarei com este livro?” (que

esta inevitabilidade que oluto procura sacudir. Sara-mago morreu bem. Cum-priu a sua expectativa devida. 87 anos é uma bonitaidade. Teve uma vida fartade sucessos, de combatesliterários, cívicos e políti-cos. Fez o percurso que de-cidiu, pois não existem ho-mens mais livres do que osescritores, amou, desejou,odiou, foi solidário e adver-sário. Cumpriu-se enquan-

to homem e cidadão univer-sal. E daí ter deixado umaobra com milhões de aman-tes e milhões de adversári-os. Ainda bem. Quem es-creve para ser unânime naaprovação não merece oestatuto de escritor. Nãopassa de um mero escrivão.E ele, como diz Espanca,teve garras e asas de con-dor. E fome de infinito.Mereceu tudo o que por elese fez. Mereceu quase tudo

contra o que ele se fez. Esó assim Saramago ficarápara a imortalidade das pa-lavras escritas como um dosfaróis da literatura mundialdo séc. XX. Como duvidodo carácter desagregador daMorte, aí estou a questioná-lo. Morreu? Como? Os seuslivros estão a ser vendidosna ordem dos milhões e aser lidos por milhões. Queraio de morto é este cujaspalavras são devoradas portantos? Está morto mas nãoé morto. Atingiu a imortali-dade. Habita agora o pan-teão dos deuses.

Vicente Batalha, presidente do Instituto Bernardo Santarenoe encenador do grupo de teatro da Música Nova de Pernes

Saramago, o Português no Mundovi, representadas pelo Gru-po de Teatro de Campolide,sob a direcção de JoaquimBenite), “A Segunda Vidade Francisco de Assis” e “InNomine Dei”. Lembro-mede me ter iniciado na suaobra com a leitura de “Poe-mas possíveis” e “Manualde Pintura e Caligrafia”, li-vro indispensável, quandoMorais e Castro me desa-fiou para o épico “Levanta-do do chão”, que acabavade sair. Saramago dava osalto da sua vida, que aobra-prima “Memorial doConvento” ampliou, tor-

nando-se na sua imagem demarca (até a ópera de AzioCorghi, que vi em S. Car-los, consagrou os amores deBlimunda Sete Luas e Bal-tazar Sete Sóis e o sonho da“Passarola” de Bartolomeude Gusmão). Não mais lar-guei os seus livros e nãoposso deixar de acrescentar,“O ano da morte de Ricar-do Reis”, “O EvangelhoSegundo Jesus Cristo”,“Ensaio sobre a Cegueira”(adaptado ao cinema), à lis-ta dos meus preferidos. EmOutubro de 1998, estavareunida a Câmara Munici-

pal de Santarém, de que fa-zia parte, quando chegou anotícia da atribuição doNobel da Literatura a JoséSaramago, e foi a festa sim-ples e espontânea. Nascidona ruralidade dos camposda Azinhaga do Ribatejo,junto ao seu inesquecívelAlmonda, filho de gentepobre e humilde, Saramagorumou a Lisboa à procurade uma vida melhor. Foihomem dos sete ofícios,operário, autodidacta, escri-tor ignorado, tardio e a tem-po inteiro, venceu e teve oreconhecimento do Nobel e

de milhões de leitores, noBrasil e em todos os paísesde língua portuguesa, naEspanha e países ibero-americanos, na Europa. Asua obra está traduzida em46 países de todo o mundo.Saramago encarnou o per-curso, o sonho e destino dohomem português e fezcom que a sua língua, a lín-gua de Camões e Pessoa,Vieira, Garrett, Eça e Cami-lo, atingisse o zénite da suaimportância universal.Como disse Eduardo Lou-renço, ele deu “uma dimen-são mítica a Portugal. Sa-ramago alargou o nosso pe-queno país à dimensão domundo.”

Saramago é um desafiopermanente mas não é pro-vocatório.

É um desafio à históriados homens e à literatura.

A obra de Saramago éuma reflexão contínua so-bre as margens e as frontei-ras das convenções sociaise artísticas.

Para Saramago viver sig-nifica sempre dialogar,questionar, escutar, respon-der, desafiar o óbvio e se-mear a dúvida.

Por tudo isto, hoje, quan-do chegou a hora doADEUS, recordei o quedisseste,

“A LITERATURA ÉUMA PROMESSA DEFELICIDADE”

É assim a tua obraCumpriste

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cultura6 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.210 | 25 de Junho de 2010

O Grupo Infantil de Dan-ça Regional, secção forma-tiva do Grupo Académicode Danças Ribatejanas, danossa cidade, vai partici-par este fim-de-semana noimportante Festival Inter-nacional “Ciudad de Bada-joz”.

A participação do GrupoInfantil culmima com umaactuação na Grande Galado Festival, que tem lugarna noite de amanhã, e incluia sua participação em ateli-ers de dança e desfiles et-nográficos que decorrem noâmbito das tradicionais Fes-tas de S. Juan.

De notar que Badajoz éuma das cidades “gémeas”de Santarém, nos termos deum acordo de geminaçãoestabelecido há algumas dé-cadas entre os dois municí-pios, o qual, contudo, temsido pouco dinamizado,pelo que a presença do Gru-po Infantil se reveste demaior relevância, apesar denão constituir institucional-mente uma iniciativa aoabrigo desse protocolo.

A garridice dos trajos ri-batejanos e a vivacidadedas nossas danças folclóri-cas hão-de permitir maisuma jornada de sucessoaos “miúdos de Santarém”,que desde 1956, ano emque foram constituídospelo saudoso etnógrafoCelestino Graça, já tiveram

Grupo Infantil de Santarémem Festival espanhol

a oportunidade de repre-sentar a nossa cidade e onosso país em dezenas dedigressões ao estrangeiro,para além de largas cente-nas de actuações em terri-tório português.

Entretanto, o Festival“Celestino Graça”está em marcha...

Entretanto, o Grupo Aca-démico de Danças Ribate-janas prossegue as diligên-cias organizativas relativasà realização do Festival In-ternacional de Folclore“Celestino Graça”, cuja 51ªedição decorrerá na nossacidade entre os dias 1 e 6

de Setembro.A esta data estão já con-

firmadas as presenças deagrupamentos folclóricosde Bulgária, Espanha, Fran-ça, Polónia e Ucrânia, es-tando em vias de confirma-ção um agrupamento da Bi-elorrússia, de modo a queestejam presentes neste cer-tame seis representações es-trangeiras.

No que concerne ao fol-clore português, estão jáconfirmadas as participa-ções do Grupo Folclórico“Terras da Feira”, de Ar-goncilhe, do Rancho Fol-clórico e Etnográfico deReguengo da Parada, doGrupo Folclórico “As Pali-

teiras de Chelo”, de Pena-cova, e da Rusga Típica daCorrelhã, Ponte de Lima,para além dos agrupamen-tos organizadores.

O programa geral destecertame, cuja projecção ex-travasou já de há muito asfronteiras nacionais, mante-rá uma estrutura idênticaaos anos anteriores, com arealização de desfile e ani-mação do centro histórico,colóquio e exposição sobreos países participantes, es-pectáculos no Auditório doCnema, ante-estreia em lo-cal a designar, de acordocom a opção do municípioescalabitano, e ateliers dedança e música. LM

Poesia na “hEra de Fumo”

O Curso de ExpressãoDramática do Centro Cul-tural do Cartaxo está a che-gar ao fim e os alunos queo frequentaram preparam-se agora para apresentar oexercício final. O trabalho,dirigido por Bruno Schiap-pa, chama-se “Teatro Infer-nal” e subirá ao palco hoje

“Teatro Infernal” no Cartaxoe amanhã (dias 25 e 26 deJunho), às 21h30.

A partir do texto homó-nimo, Bruno Schiappa de-cidiu criar um espectáculoque desse, não só continui-dade à linha performativaque tem trabalhado nestecurso, mas também que fa-lasse do assunto que o tex-

to expõe: o Auto-de-Fé.Os autos-de-fé eram en-

cenados pela Inquisiçãopara modelar a conduta doindivíduo em sociedade.Muitas vezes, infelizmente,aquilo que começa por serum nobre princípio trans-forma-se numa ferramentado poder corrupto e, conse-

quentemente, numa onda deterror.

Todo o espectáculo sebaseia em factos que estãodocumentados e a interpre-tação é dos alunos do Cur-so de Expressão Dramáti-ca. A entrada para o espec-táculo é livre, sujeita a re-serva.

Gonçalo Marques regres-sa, esta noite, ao Centro Cul-tural do Cartaxo, na compa-nhia do contrabaixista Demi-an Cabaud e do baterista Bru-no Pedroso. Nesta edição dasNoites de Jazz do mês de Ju-nho, o trio irá interpretar te-mas do seu primeiro CD, in-titulado “Da Vida e da Mor-te dos Animais”.

O trio do trompetistaGonçalo Marques nasceuhá cerca de três anos e tem-se apresentado regularmen-

te um pouco por todo o país.O repertório do seu primei-ro disco é exclusivamenteoriginal e conta com a par-ticipação do norte-america-no Bill McHenry – um dossaxofonistas mais originaisdo jazz actual.

A acompanhar GonçaloMarques estará o contrabai-xista argentino Demian Ca-baud, que tem actuado commúsicos como Lee Konitz,Mark Turner, Chris Cheek.Bruno Pedroso, um dos ba-

teristas mais requisitadosdo panorama nacional,completa este brilhante trio.

Trio de Gonçalo Marquesnas Noites de Jazz

O espectáculo decorre nobar do Centro Cultural etem entrada livre.

“CORREIO DO RIBATEJO” – 25-6-2010

CONVOCATÓRIANos termos da alínea a) do artigo 14.º da Lei n.º 45/2008, de

27 de Agosto, convoco os membros da Assembleia Intermunicipalda Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT) para umasessão ordinária a realizar no dia 30 de Junho de 2010, às 21 horas,na respectiva sede, sita na Quinta das Cegonhas, em Santarém,com a seguinte ordem de trabalhos:

• Período Antes da Ordem do Dia;• Ordem do Dia;1 – Apreciação da Actividade da Comunidade

Intermunicipal;2 – Apreciação e Votação de Proposta de Revisão

do Regimento da Assembleia Intermunicipal;3 – Apreciação e Votação de Proposta de Primeira Revisão

do Orçamento e das Grandes Opções do Plano para oano de 2010.

4 – Apreciação e Votação de Proposta de Ratificação deProcedimento de Contrato de Compra e Venda deVeículo.

Santarém, aos 21 de Junho de 2010.

A Presidente da Assembleia Intermunicipal,Idália Maria Marques Salvador Serrão de Menezes Moniz

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José Raimundo Noras irálançar, amanhã (dia 26), o li-vro “hEra de Fumo”, assina-do com o nome literário Mi-guel Raimundo. Editada pelaWorld Art Friends/CorposEditora, esta obra assinala asua estreia na poesia.

O evento terá lugar nacafetaria do Teatro Sá daBandeira (Santarém), pelas16h, com a presença da pre-faciadora, Helena Nogueira,e do autor. A sessão conta, ainda, com o apontamento mu-sical da banda de jovens de Santarém: “Golpe d’Estado”.

Sobre a obra escreveu no prefácio Helena Nogueira:“Hera de fumo, nos seus sete capítulos, remonta de diver-sas formas para uma realidade dual, muitas vezes antagó-nica e em conflito. (...) E os deuses vão estando ausentesna obra e soçobra o murmúrio de quem, ainda assim, con-tinua a aguardar”.

Lançamento de “O Senhor”“O Senhor”, livro da autoria de Rui Marcelino, publi-

cado pela Chiado Editora, será apresentado, dia 3 de Ju-lho, pelas 19 horas, nas ruínas da praça de touros da Vilada Marmeleira, Rio Maior. Cinquenta por cento da receitada venda da obra reverterá a favor do Núcleo Patrimóniode Emoções (NUPAE). A apresentação do livro será feitapor Augusto Lopes. Haverá, ainda, um momento musicalcom Carolina Marcelino (harpa) e Mariana Barradas(violoncelo).

Técnica vocal para criançasO Coro Infantil do Círculo Cultural Scalabitano

(CCS) vai promover, sábado e domingo próximos, umaprimeira iniciativa formativa ao nível da técnica vocal paracrianças (6-12 anos). Este workshop terá lugar nas insta-lações do Círculo Cultural Scalabitano e será dirigido pelaprofessora Magna Ferreira. Do programa de trabalho cons-tará um reportório português, anglo-saxónico e “Músicasdo Mundo” em cinco sessões distintas. Esta formaçãopoderá ser também frequentada por crianças que não per-tençam à estrutura do Coro Infantil do CCS, bastando parao efeito inscreverem-se junto do secretariado do CírculoCultural Scalabitano até hoje (dia 25 de Junho).

Page 7: Edição n. 6.210 de 25 de Junho de 2010

7cultura Edição n.º 6.210 | 25 de Junho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

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CONVOCATÓRIA(em substituição da Assembleia

convocada para o dia 18.06.2010)Ao abrigo dos Estatutos Nacionais do PSD convoca-se a Assem-

bleia de Militantes de Santarém, para reunir no próximo dia 2 deJulho de 2010, (Sexta-feira) pelas 21,00H na Sede Distrital, sita naCalçada Mem Ramires, n.º 10, em Santarém, com a seguinte Ordemde trabalhos:

1 – Informações;2 – Apresentação, discussão e votação das Contas da Secção

relativas ao ano de 2009;3 – Apresentação, discussão e votação do Orçamento da Sec-

ção para o ano de 2010;4 – Análise da situação política local e nacional;5 – Outros Assuntos.

* Se à hora marcada não se verificar a presença de militantessuficientes para iniciar a Assembleia, a mesma reunirá validamente30 minutos depois com o número de militantes presentes.

O Presidente da Mesa da Assembleia de Secção,Ramiro Matos

MESA DA ASSEMBLEIADE MILITANTES DASECÇÃO DE SANTARÉM

“A Nova Esquerda - raí-zes teóricas e horizonte po-lítico” é o título do novo li-vro de Celso Cruzeiro, queserá apresentado em Santa-rém, com a presença do au-tor, no próximo dia 30 deJunho, pelas 18h30, noISLA Santarém, em frenteà Igreja de S. João de Alpo-rão. Numa iniciativa daComissão das Comemora-ções Populares do 25 deAbril em Santarém e doCentro de Novas Oportuni-

Celso Cruzeiro apresenta“A Nova Esquerda” em Santarém

dades - ISLA - no âmbito daárea de cidadania, o livroserá apresentado por JoséRaimundo Noras, historia-dor, investigador e forma-dor do Centro.

“A actualização das leitu-ras e dos debates confere aeste livro uma dimensãoexemplar, rara entre nós”,escreve Rui Bebiano, na re-vista LER. Paulo Fidalgo,num artigo publicado no LeMonde Diplomatique, con-sidera que “Este importan-

te livro faz parte da maisnova tendência de interro-

gação que repassa pela es-querda portuguesa”.

Nascido a 18 de Maio de1945, em Cajadães –S.Vicente de Lafões, CelsoCruzeiro participou nas es-truturas estudantis em Co-imbra, sendo um dos prin-cipais dirigentes da revoltaestudantil denominada “cri-se académica de Coimbrade 1969”, participou nasestruturas do MFA na Gui-né. Hoje, é advogado emAveiro.

A exposição “Do Repu-blicanismo à República – OConcelho de Benavente”será hoje inaugurada, pelas21h00, no Museu Munici-pal de Benavente, ficandopatente até Outubro.

O republicanismo teve

“Do Republicanismo à República”no Museu Municipal de Benavente

também uma forte adesãoem Benavente, enquantoexpressão de novos ideais.A exposição, documental efotográfica, integra objec-tos da época que garantema recriação de ambientes,convidando a uma viagem

desde o movimento republi-cano local até à afirmaçãodo ideário republicano,após a Revolução de 1910.

Neste mesmo dia, serátambém apresentado o livro“Pr’a que a terra não esque-ça”, de João Cortesão, e a

‘Amigos do Chouto’encontram-se dia 26

O II Encontro dos Amigos do Chouto realiza-sedia 26 de Junho, a partir das 12h30, com concentraçãono largo da igreja de N.ª Sr.ª da Conceição. Será feita avisita à igreja bem como às obras de ampliação do Cen-tro de Acolhimento Social do Chouto.

Segue-se o almoço no Largo da Feira de S. Pedro.

“Bicentenárioda Guerra Peninsular”na Casa do Brasil

A Real Associação do Ribatejo promove, amanhã (dia26), às 16 horas, na Casa do Brasil, em Santarém, umaconferência sobre o “Bicentenário da Guerra Peninsu-lar”.

A conferência tem por palestrante o coronel JoséAmérico Fernandes Henriques, da Escola Prática deInfantaria de Mafra, e conta, ainda, com representan-tes da sociedade scalabitana, bem como com historia-dores scalabitanos.

Caracol em congresso

Folclore anima“Tradições no Mosteiro”

A Cerca do Convento de Santa Maria de Almosterserá palco, amanhã, pelas 22h00, de um encontro degrupos de folclore, organizado pelo Rancho Folclóricode Vila Nova do Coito. “Tradições no Mosteiro” é onome desta iniciativa, na qual participam o Grupo Re-gional Folclórico e Agrícola de Pevidém (Guimarães),o Rancho Regional da Casa do Povo de Ílhavo (Varei-ra), o Rancho Típico de Santa Maria da Reguenga (San-to Tirso), o Grupo Folclórico da Vila de Pereira (Co-imbra) e o Rancho Folclórico de Vila Nova do Coito(Santarém). “Artistas com coração”

amanhã em SantarémA Casa do Campino, em Santarém, vai ser palco, ama-

nhã, pelas 22h00, de uma noite de fados, intitulada “Ar-tistas com coração” e que visa angariar fundos para a re-construção de uma casa em Albergaria, freguesia de Al-moster, concelho de Santarém. Participam os fadistas Ed-mundo Filipe, Gonçalo Filipe, Alberto Leiria, CasimiraAlves, Manuel João Ferreira e Manuel António, acompa-nhados por Luís Grácio (guitarra portuguesa) e João Fili-pe (viola). Preço por pessoa, dez euros (gratuito a meno-res de 12 anos). Haverá porco assado e caldo verde.

Instalação “RES NUL-LIUS”, de Paula Rousseau.Às 22h30 decorrerá, no Pá-tio do Museu Municipal,uma noite de fados com acolaboração da AssociaçãoBenaventense dos Amigosdo Fado.

Tribunal Judicial de Alcobaça – Processo N.º 2171/06.3TBACB – 2.º JuízoExecução Comum para pagamento de quantia certaValor – j 14.267,56Exequente: Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Alcobaça, CRLExecutado: António Veiga e outrosProcesso Interno N.º PE/0132/2006

VENDA JUDICIAL DE BEM IMÓVELMEDIANTE PROPOSTAS EM CARTA FECHADA

(2.ª publicação)

Sara Alexandra Bispo, Agente de Execução, faz saber que nosautos acima identificados, encontra-se designado o dia 02 de Julhode 2010, pelas 14 horas, no Tribunal Judicial de Alcobaça, paraabertura de propostas, que sejam entregues até esse momento, naSecretaria do referido Tribunal, pelos interessados na compra doseguinte bem:

Fracção Autónoma designada pela letra G, correspondente ao1.º andar esquerdo A, do Prédio urbano em regime de propriedadehorizontal, sito na Praceta Bento de Jesus Caraça, n.º 4, em Santa-rém, freguesia de Marvila, concelho de Santarém, composto de trêsdivisões para habitação e arrecadação no sótão, inscrito na matrizsob o artigo 1590-G, da freguesia de Marvila e descrito na Conserva-tória do Registo Predial de Santarém, sob o n.º 01622-G/Marvila.

O bem indicado pertence ao executado António Veiga, divorcia-do, residente na Praceta Bento de Jesus Caraça, n.º 4 - 1.º EsquerdoA – 2000-201 Santarém.

Valor base: jjjjj 90.000,00 (Noventa mil euros).

Será aceite a proposta de melhor preço acima do valor dejjjjj 63.000,00, correspondente a 70% do valor base.

É fiel depositário do prédio indicado o executado, António Vei-ga, que o deve mostrar a pedido de qualquer interessado.

Não se encontra pendente qualquer oposição à execução.

Foram reclamados créditos na presente execução.

Nota: Os proponentes devem juntar à sua proposta, como cau-ção, um cheque visado à ordem da Agente de Execução, no montan-te correspondente a 20% do valor base dos bens ou garantia bancá-ria no mesmo valor.

A Agente de Execução,Sara Alexandra Bispo

SARA ALEXANDRA BISPOAGENTE DE EXECUÇÃO

«CORREIO DO RIBATEJO» – 25-6-2010

O Agrupa-mento 1120do Cartaxo(do CorpoNacional deEscutas) irárealizar o 3.ºCongressodo Caracol,nos próxi-mos dias 2, 3e 4 de Julho,no Pavilhãode Exposi-ções do Car-taxo. No dia2, o pavilhãoestará abertodas 18h às 2horas, no dia3, das 15h às2 horas e nodia 4, das15h às 21 horas.

A entrada é livre e a organização promete, para alémde “muito caracol e caracoleta confeccionados das maisvariadas formas, bebidas, café e doces e ainda muita ani-mação e transmissão dos jogos do Mundial de futebol”.

Page 8: Edição n. 6.210 de 25 de Junho de 2010

sociedade8 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.210 | 25 de Junho de 2010

A proposta de designaçãodos órgãos sociais da Str-URBHIS – Sociedade deGestão Urbana, foi aprova-da, por unanimidade, na úl-tima reunião do Executivocamarário de Santarém. Omesmo não aconteceu coma proposta de designaçãodos órgãos sociais da EMCUL.TUR- Empresa Muni-cipal de Cultura e Turismo,aprovada, apenas, com osvotos da maioria PSD. Osvereadores do PS votaramcontra, pois discordam, des-de a primeira hora, da cria-ção desta empresa.

O Conselho de Adminis-tração da Str-URBHIS fica-rá sob a presidência de An-tónio Valente, vereadoreleito pelo PSD, tendocomo vogais João Lucas eAntónio Fortes. A Assem-bleia Geral será presididapor Paulo Moreira, presi-dente da direcção da Asso-ciação Comercial e Empre-sarial de Santarém, sendo opadre António Ganhão ovice-presidente e MárioSantos, ex-vereador, o se-cretário. José Manuel Ber-nardo Vaz Ferreira foi de-

Câmara aprova órgãos sociaisda Sociedade de Gestão Urbanae Empresa de Turismo

António Valente preside aoConselho de Administraçãoda Str-URBHIS

Vítor Gaspar lidera Conselhode Administraçãoda CUL.TUR

signado fiscal efectivo (RuiLemos Pereira é suplente).

O Conselho de Adminis-tração da Empresa Munici-pal de Cultura e Turismo

será presidido pelo verea-dor responsável pelos res-pectivos pelouros, VítorGaspar, e terá como vogaisJosé Valentim, que será ad-ministrador executivo, eFrancisco José TeixeiraLuís. O fiscal será JoséManuel Bernardo Vaz Fer-reira.

A constituição da Str-UR-BHIS foi aprovada pela As-sembleia Municipal de San-tarém em Maio de 2009.Trata-se de uma empresamunicipal que irá fazer a li-gação entre a Sociedade deReabilitação Urbana da Le-zíria de Tejo (SRU-LT) e omunicípio, para garantir aoperacionalização e execu-ção de projectos de reabili-tação urbana.

A CUL.TUR, cuja cons-tituição foi igualmenteaprovada pela AssembleiaMunicipal de Santarém, emMaio de 2009, terá comoobjectivo gerir alguns dosequipamentos culturais dacidade, entre eles, o TeatroSá da Bandeira, a Casa doBrasil, a cafetaria Moinhode Fau e o edifício do res-taurante das Portas do Sol.

O Núcleo de Investiga-ção Criminal do Destaca-mento Territorial de San-tarém deteve em flagrantedelito um homem de 50anos de idade, residente nacidade de Almeirim, pelocrime de tráfico de estu-pefacientes e posse de ar-mas.

Na sequência da deten-

Detenção por tráficode drogas e possede armas em Almeirim

ção foi efectuada uma bus-ca à sua residência onde fo-ram apreendidas 72 doses decocaína, 100 doses de haxi-xe, 3750 doses de liamba,uma balança digital; váriosutensílios e substâncias uti-lizadas para corte/alteraçãoda cocaína, duas armas defogo, três armas brancas,munições, 2.584 euros em

dinheiro e quatro telemó-veis.

No decorrer da acção fo-ram ainda identificadostrês indivíduos conotadoscom o tráfico/consumo dedroga. O detido ficou nasinstalações do Posto de Al-meirim até ser presente aTribunal para primeiro in-terrogatório.

O Centro Distrital deSantarém do Instituto daSegurança Social leva aefeito, dia 5 de Julho, pe-las 10h30, a cerimónia deassinatura dos Termos deAceitação no âmbito doPOPH – Tipologia 6.12 –Apoio ao Investimento aRespostas Integradas deApoio Social. A sessão

Investimentosde apoio socialem sessão pública

pública conta com a pre-sença de representantes das17 Instituições Particularesde Solidariedade Social(IPSS) do Distrito, que vi-ram as suas candidaturasaprovadas, 11 para equipa-mentos sociais na área deapoio social a idosos e seisna área de apoio social dareabilitação. Do concelho

de Santarém, vão assinaro Centro Social Paroqui-al de Santa Maria, Centrode Bem Estar Social deVale Figueira e Lar Evan-gélico Nova Esperança.Está prevista a participa-ção de um membro doGoverno e do ConselhoDirectivo do Instituto daSegurança Social, IP.

No passado dia 17 de Ju-nho, no Salão Nobre da Câ-mara Municipal de Santa-rém, foi apresentado publi-camente o primeiro reben-to dado à luz pelo progra-ma Via Expresso Jovem.Luís Anselmo, empresárioa título individual, foi o pri-meiro a aderir à iniciativa,concorrendo com um pro-jecto que mereceu o avalunânime da autarquia.

Na sessão, o vereador daJuventude e do Desenvol-vimento Económico, JoãoLeite, deu a conhecer sucin-tamente as linhas mestrasde um programa com objec-tivos bem delineados:“Nesta altura difícil dasnossas vidas, a Câmara pre-tende potenciar investimen-to e captar jovens empreen-dedores”, assegura, reite-rando repetidamente que“empreendedorismo é umadas palavras-chave para adiminuição do impacto daactual crise”.

Recorde-se que o Via Ex-presso Jovem permite quetodos os jovens com idadescompreendidas entre os 18

Já circulam jovens na Via ExpressoCâmara Municipal apresentou o primeiro projecto aprovado

e os 35 anos beneficiem,como explica o vereador,“de um conjunto de mais-valias, mais concretamenteao nível da redução de ta-xas de licenciamento (quepode ir até 50%) ou da aju-da técnica e burocrática,algo que é sempre compli-cado para quem se aventu-ra neste tipo de empreendi-mentos”. Estas candidatu-ras, no fim de aprovadas,terão, como afiança, “um

encaminhamento rápido eprioritário nos serviços daCâmara Municipal, logo olicenciamento será aindamais célere do que habitu-almente”. No entanto, rejei-ta que os outros processossejam colocados em segun-do plano: “Orgulhamo-nosde ser uma das câmarasmais rápidas do país a licen-ciar e queremos apenas queos jovens saibam que serãobeneficiados para além des-

sa rapidez normal. Sem quetal signifique, obviamente,que prejudicaremos os ou-tros”, garante.

Os parâmetros tidos emconta na avaliação dos pro-jectos são essencialmente oseu grau de inovação e decriatividade, as suas preo-cupações ambientais e o nú-mero de postos de trabalhoque está apto a criar, pois épretensão da autarquia “as-segurar mais oportunidade

de emprego aos jovens”. Noque concerne a este últimoitem, a ideia de Luís Ansel-mo disponibilizará inicial-mente apenas “dois ou trêspostos”, número que pode-rá vir a aumentar “caso ascoisas corram da melhorforma”.

O projecto, segundo o in-vestidor, assenta num par-que insuflável, situado nazona industrial de Santa-rém, destacando-se, de en-tre as várias actividadesperspectivadas, os moder-nos insufláveis gigantes. Opúblico-alvo gira entre os 5e os 12 anos de idade. Ojovem faz questão de enal-tecer o apoio que tem tidona legalização da activida-de: “Há muita papeladapara tratar, e desde o pri-meiro dia que na Câmarame têm facilitado bastantea vida. Aqui, consegue-seobter toda a informação ne-cessária”.

Leite, por seu turno, de-clina a ideia de que estapossa ser vista como umamedida discriminatória daCâmara, no sentido em que

limita o apoio a jovens comidades até aos 35 anos, es-tabelecendo um limite etá-rio que priva, por exemplo,alguém com 36 anos de be-neficiar da iniciativa: “Jul-gamos, aliás, que até alar-gámos aquela que é a defi-nição habitual de jovem (atéaos 30 anos, geralmente),pois sabemos que esta é afaixa etária que precisa demais apoio.” E especifica:“Nesta altura, quem sentemais dificuldades ao inici-ar uma vida profissional sãoaqueles que terminam a suaformação académica e, nes-ta idade, se querem investirprecisam de ajudas dasquais outros com idade su-perior, pela lei natural davida, não necessitam”.

Na forja está a aprovaçãode uma segunda candidatu-ra, “que, contudo, ainda nãomereceu a concordância to-tal da comissão”, adiantaJoão Leite. Mas este núme-ro ainda é escasso: “Quere-mos que estas duas se mul-tipliquem e que se atinja asdezenas, que é a meta pornós estabelecida”. SF

João Leite e Luís Anselmo

Page 9: Edição n. 6.210 de 25 de Junho de 2010

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A Assembleia Distrital deSantarém (ADS) deliberou,na sua última reunião, dia17 de Junho, proceder àabertura de concurso para arealização de obras de me-lhoramento da Colónia Bal-near da Nazaré, proprieda-de da Assembleia Distritalque se encontra encerradadesde o Verão passado porfalta de condições de segu-rança. A estrutura apresen-ta graves problemas estru-turais, pelo que as obras vi-sam recuperar por comple-to o edifício, mantendo asua traça urbana, a sua gran-diosidade e arquitectura,tão característica daquelaregião.

Assembleia Distrital aprova abertura de concursopara obras na Colónia Balnear da Nazaré

O objectivo é adaptar estaestrutura às exigências dosdias de hoje, nomeadamen-te no que se refere à segu-rança e acessibilidade. “Ascamaratas serão reformula-das, haverá novos refeitóri-os e cozinha, o edifício serádotado de elevador, entrediversos outros melhora-mentos”, refere uma notainformativa da ADS.

A reabertura da ColóniaBalnear da Nazaré, já com-pletamente renovada e me-lhorada, está prevista parao Verão de 2012, altura emque poderá voltar a ser uti-lizada na sua vertente soci-al, proporcionando activi-dades de tempos livres aos

mais jovens e aos idosos detodos os concelhos do dis-

trito de Santarém.Na mesma reunião da

ADS, a mais participadados últimos anos, com cer-

ca de 50 presenças, o presi-dente da Câmara Municipalde Torres Novas foi reelei-to por unanimidade, presi-dente da Assembleia Distri-tal de Santarém, tendocomo secretários os presi-dentes das câmaras munici-pais da Chamusca e de RioMaior. Foram, também,aprovadas as contas de ge-rência, bem como o orça-mento para 2010.

A ADS é composta pelospresidentes das câmaras edas assembleias municipaisdos 21 municípios do distri-to, bem como por um repre-sentante das juntas de fre-guesia de cada município,no total de 63 elementos.

• A freguesia da Ereira recebe no próximo dia 3 deJulho a partir das 15h00, no eucaliptal de Gomes da Sil-va, o 1º campeonato de Paintball, um desporto radicalonde as equipas competem entre si usando carregadoresde bolas que soltam tinta ao atingir o adversário. Orga-nizado pelo Grupo Herêra, tem como público-alvo osmaiores de 11 anos que pretendam divertir-se nesta mo-dalidade. As inscrições (20 bolas / participante, seguroincluído) estão abertas até 29 de Junho, através dostelemóveis 919966108/916113972 ou pelo mail:[email protected].

• Depois dos alertas na passada semana sobre os afun-damentos na circular urbana que liga a EN3 à Quinta dasPratas e de ter sido tema de debate no programa “É Notí-cia” da Rádio Cartaxo; na quarta-feira seguinte dia 16,quem passasse pela referida via podia constatar a azáfa-ma dos funcionários municipais na colocação de alcatrãoe na tapagem dos buracos. Se valeram os alertas ou se foicoincidência, o certo é que as reparações começaram aser feitas.

Notas soltas

Cartaxo

AlmeirimFestas na Cidade de AlmeirimPrincipiaram no passado dia 19 as diversas activida-

des de lazer para assinalar a elevação da vila a cidade. Osespectáculos em que nos anos anteriores actuaram conhe-cidos artistas, foram este ano repensados por motivos fi-nanceiros. Hoje, sexta-feira, às 21h30, actuará o Rancho“Os Maduros do Folclore” dos Cortiçóis, seguindo-se acantora Joana Amendoeira. No sábado, à mesma hora,além do Rancho “Os Camponeses da Raposa”, actua aOrquestra Típica Scalabitana. Domingo, exibe-se a Mar-cha Popular de Benfica do Ribatejo, o Rancho Folclóricoda Casa do Povo de Almeirim e no encerramento das Fes-tas 2010, terá lugar a Gala de Talentos do concelho.

Incêndio em armazém de palha e fenoNo passado dia 20, um violento incêndio num dos

armazéns de palha, feno e outros produtos ligados à ali-mentação animal, sito em Fazendas de Almeirim, destruiutodo o imóvel e recheio. Compareceram os bombeiroslocais, que controlaram o incêndio evitando que propa-gasse a outras instalações. José M. Pisco, o proprietário,tem com este incêndio, um prejuízo de muitos milharesde euros. A GNR tomou conta da ocorrência, não estandoposta de parte a origem criminosa do incêndio.

Missa pelo P.e Eduardo e outros sacerdotesNa eucaristia do passado domingo, na igreja S. João

Baptista, assinalando a passagem do 50 aniversário dofalecimento do Re. P.e Eduardo, em Junho de 1960, aComuniade Católica de Almeirim, rezou também pelosSacerdotes, que nesta Paróquia, serviram em nome deDeus os seus paroquianos e que já partiram para casa doPai. Na Solenidade, foram entre outros, relembrados o P.e

Eduardo, P.e Oliveiros, P.e António, P.e Simões e o P.e

Matos.

Cursos Superiores de Português para ChinêsHá poucos anos, representantes do Governo Chinês,

deslocaram-se expressamente de Pequim a Almeirim, ten-do por missão convidar oficialmente Cândido de Azeve-do a chefiar a organização do estudo de Língua Portugue-sa, na Universidade de Pequim. Hoje, são já três as Uni-versidades Chinesas que principiaram a ensinar Portu-guês e doze as que oferecem cursos superiores de LínguaPortuguesa. E todos os alunos chineses, com a licenciatu-ra de português, têm emprego assegurado na China, emPortugal, Brasil, Angola, Moçambique, Cabo Verde, en-tre outros países. O Correio do Ribatejo, congratula-secom o êxito conseguido pelo seu dedicado colaborador,Cândido de Azevedo, que há muitos anos nos honra comas suas crónicas das misteriosas terras do Oriente.

Angariação de sócios para BombeirosA direcção da Associação Humanitária dos Bombei-

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«CORREIO DO RIBATEJO» – 25-6-2010

Tribunal Judicial de Santarém1.º Juízo Cível

ANÚNCIO(1.ª publicação)

Processo: 1393/05.9TBSTRInventário (Herança)Requerente: Ilda da Conceição dos Santos Gomes e outro(s)...Interessado: Rosa Maria Gomes Teixeira e outro(s)...N/Referência: 3164555.

Nos autos acima identificados foi designado o dia 12-07-2010, pelas13.30 horas, neste Tribunal, para a abertura de propostas, que sejam entre-gues até esse momento, na Secretaria deste Tribunal, pelos interessados nacompra do(s) seguinte(s) bem/bens:

– Prédio urbano composto de R/ch, destinada a habitação, sita na RuaPrior do Crato, n.º 26 - R/Ch, freguesia de Marvila, em Santarém, descritana Conservatória do Registo Predial de Santarém sob o n.º 38718 do livro B-98, registada a favor dos inventariados pela inscrição n.º 88.151 do livro G-128, inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 898.º, com o valor patri-monial de quarenta e um mil trezentos e vinte e cinco euros e quarenta e ummil trezentos e vinte e cinco e quarenta e oito cêntimos, pelo valor mínimocorrespondente a 70% (setenta por cento) do valor base que abaixo se indi-ca: valor base j 75.000,00.

Os bens encontram-se na posse da cabeça de casal.

Nota: No caso de venda mediante proposta em carta fechada, osproponentes devem juntar à sua proposta, como caução, um cheque visado,à ordem da secretaria, no montante correspondente a 20% do valor basedos bens ou garantia bancária no mesmo valor (n.º 1 ao Art.º 897.º do CPC).

Santarém, 15 de Junho de 2010.A Juiz de Direito,

Maria de Jesus Pereira (Dr.ª)A Oficial de Justiça,

Donzília Silva

ros Voluntários de Almeirim acaba de lançar uma campa-nha de angariação de sócios. Fundada em 1949, durante61 anos, os Voluntários prestaram um inquestionável apoioà população concelhia. Hoje, são 90 os homens e mulhe-res, que estão prontos a defender as vidas e os bens doshabitantes do nosso concelho. São 25 os funcionários, queasseguram noite e dia a nossa tranquilidade, para o quedispõem de 21 veículos, sendo sete de incêndios, oito am-bulâncias, dois barcos, duas motos 4x4 e dois veículos decomando.

Ruy Gonçalves internadoNo Hospital de Santarém, foi ontem internado com

urgência, Ruy Gonçalves, engenheiro muito conhecidono País e estrangeiro.

Hermenegildo Marmelo

• Uma rajada de vento forte partiu uma linha de altatensão na zona da Ereira e com tanta infelicidade que umcavalo que pastoreava no campo foi atingido e morreuelectrocutado. Foi necessária a presença das entidadesresponsáveis, inclusive do veterinário de Coruche queneste momento presta colaboração na Autarquia do Car-taxo, que não dispõe de veterinário municipal desde a apo-sentação do seu funcionário.

• O Tribunal de Contas abriu um processo de averi-guações e já pediu cópia da acta da AM (Assembleia Mu-nicipal) onde este assunto foi tratado, para decidir da le-galidade dos protocolos assinados entre a Câmara e asJuntas de Freguesia para transferência de verbas por com-petências delegadas. O Bloco de Esquerda em comunica-do já tinha divulgado ter havido uma violação da lei, dadoque os citados protocolos, teriam primeiramente de pas-sar pela AM, que daria ou não autorização ao Executivopara os mesmos serem assinados e que à face da lei foramassinados antes de serem aprovados. Se o Tribunal deContas decidir pela ilegalidade do acto, as Juntas de Fre-guesia terão, eventualmente, de devolver as verbas rece-bidas.

Luís Montejunto

Falta de condições de segurança levou ao encerramento da Colónia Balnear no Verão de 2009

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sociedade10 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.210 | 25 de Junho de 2010

A petição pública a pediro arranjo da estrada regio-nal 361 (ER 361), entre Al-canede e Alcanena, vai serlevada a plenário da Assem-bleia da República. PauloCoelho, um dos coordena-dores do Movimento Cívi-co pela Beneficiação daER361, disse que esta de-cisão foi tomada, dia 22 deJunho, em reunião da Co-missão Parlamentar e ObrasPúblicas e Transportes, sobproposta do relator da Co-missão, o deputado do PSDeleito por Santarém, VascoCunha.

Na reunião participaramtambém deputados do PCP,do Bloco de Esquerda e doPS, Vasco Cunha propôs asubida a plenário desta pe-tição que tem já cerca de4600 assinaturas.

Participaram ainda seteelementos do movimentocívico, que entregaram aosdeputados um dossier como historial do processo eonde se encontram tambémos contributos e sugestõesdos empresários locais, sa-ídos de uma reunião que omovimento cívico promo-veu e em que participaramtambém os autarcas dasquatro freguesias afectadaspelos problemas desta es-trada: Alcanede, Abra, Ami-ais de Baixo (concelho deSantarém) e Monsanto(concelho de Alcanena).

Segundo adiantou ainda

Paulo Coelho, foi publica-do em Maio no Diário daRepública o anúncio do lan-çamento do concurso públi-co para a primeira fase debeneficiação desta via, queengloba o troço entre Alca-nede e Amiais de Cima, eque corresponde nesta pri-meira fase ao valor globalde um milhão e setecentosmil euros.

Segundo o mesmo anún-cio, a abertura das propos-tas do concurso está agen-dada para 1 de Julho, dataem que o movimento cívi-

Estrada regional 361 irá a plenárioda Assembleia da República

co quer realizar “uma acçãosimbólica” para alertar paraesta situação.

O mau estado do pavi-mento da estrada regional361 é um problema que searrasta há mais de uma dé-cada e, segundo Paulo Co-elho, tem afectado não só aspopulações desta zona nor-te do concelho de Santarém,onde vivem mais de 9000pessoas, mas também em-presários.

Em Abril deste ano, cen-tenas de populares e veícu-los ligeiros e pesados par-

ticiparam numa marchalenta de protesto, entre aspovoações de Amiais deCima e Alcanede, para re-clamarem o arranjo da es-trada.

Na manifestação, que de-correu num troço da estra-da com aproximadamentesete quilómetros, estiveramlargas dezenas de veículos,sobretudo camiões de em-presas locais, que entupi-ram por completo a circu-lação nesta zona durantequase duas horas, numa filade veículos.

Um idoso com 89 anosmorreu, segunda feira,atropelado em Santarémpor um veículo militar doExército. A PSP abriu uminquérito para averiguaras condições em que sedeu o acidente.

O idoso estava a atra-vessar a estrada, numazona sem passadeira, pró-ximo do Largo InfanteSanto, nas imediações doedifício da Câmara Muni-cipal, tendo sido atropela-do pela traseira de um ca-mião do Exército que es-tava parado ao sinal ver-melho do semáforo, disseà Lusa fonte do Exército,sem dar mais explicações.

A vítima, viúvo, ex-fun-cionário reformado da Câ-

Idoso morre atropeladopor veículomilitar do Exército

mara de Santarém, tevemorte imediata, no aciden-te que ocorreu cerca das13h30.

Segundo a PSP, o condu-tor do veículo militar não seterá apercebido de que tinhaatropelado o idoso nem deque este estava a atravessara via.

Segundo tenente-coronelHélder Perdigão, relaçõespúblicas do Exército, o con-dutor do camião militar é umcabo da Brigada de ReacçãoRápida de Tancos com cer-ca de 20 anos de idade.

A viatura envolvida noacidente mortal é um ca-mião MAN e deslocava-separa a zona do exercíciomilitar de demonstraçãoApolo 10 que estava a

acontecer na zona do Jar-dim da República, emSantarém.

A mesma fonte do exér-cito frisou que o trajectoefectuado pelo camião naaltura do acidente não ti-nha nada a ver com o exer-cício militar em curso.

Ainda segundo o Exér-cito, “não há indícios deculpabilidade do condu-tor, mas o inquérito seráfeito pela PSP de Santa-rém visto que o acidentese passou na via pública”.

A vítima mortal foitransportada para hospitalde Santarém e o inquéritoestá a ser conduzido pelodepartamento de investi-gação criminal de aciden-tes da PSP de Santarém.

A Universidade Sénior deRio Maior (USRM) finali-zou, dia 22 de Junho, o seuano lectivo, com uma festaconvívio, durante a qual en-tregou certificados a profes-sores e alunos.

Além de um lanche con-vívio e da exposição dostrabalhos realizados ao lon-go do ano, a festa contoucom a animação musical dePaulo Montez e dança deJosé Estrela.

Presentes, muitos alunose professores, a vereadorada Acção Social da Câma-ra Municipal de Rio Maior,Sara Fragoso, o vice-Presi-dente da Santa Casa da Mi-sericórdia, Rui Andrade, ea directora da USRM, Ber-nardete Maurício, que fezum balanço positivo do ano

Universidade Séniorde Rio Maiorentrega certificados

lectivo que agora terminou.Neste terceiro ano de fun-

cionamento, a USRM regis-tou cerca de 180 alunos afrequentarem as aulas, deuma lista 200 inscritos, ecom a participação volun-tária de quase três dezenas

de professores.O período de inscrições

para o próximo ano lectivodecorrerá entre os dias 28de Junho e 9 de Julho, nasinstalações da USRM, situ-ada na Rua D. Afonso Hen-riques.

Trabalhadores da IFM/Platexquerem conhecer planode viabilização da empresa

Os trabalhadores da IFM/Platex de Tomar decidi-ram em plenário que só aceitam voltar a negociar osseus créditos com a Investwood após conhecerem oplano de viabilização da empresa.

Segundo Aquilino Coelho, do Sindicato da Cons-trução e Madeiras do Sul, os trabalhadores que estive-ram reunidos quarta-feira decidiram aguardar pela reu-nião com o grupo Investwood, prevista para o próximodia 30 de Junho, para então decidir se aceitam ou não aproposta de pagamento dos salários em atraso e dasindemnizações para os trabalhadores que já saíram, ouvão sair, da Platex.

Segundo o sindicato, os administradores do grupoInvestwood, um dos proprietários da IFM/Platex, jádemonstraram em reunião de Assembleia de Credo-res realizada a 26 de Maio, o interesse em apresenta-rem um plano de viabilização e manutenção da activi-dade da empresa de Tomar. O prazo dado pelos credo-res é de 30 dias e termina hoje (25 de Junho).

Ainda segundo Aquilino Coelho, já existiram duasreuniões entre representantes dos trabalhadores e daadministração da Investwood, nas quais foram feitasduas propostas para o pagamento dos salários e indem-nizações, propostas essas que foram recusadas pelostrabalhadores.

“Achamos ainda insuficientes os valores que nos fo-ram apresentados para pagamento das indemnizações aostrabalhadores que saírem da Platex e, por isso, só dare-mos uma resposta definitiva após conhecermos em deta-lhe quais são as condições negociais do plano de viabili-zação”, frisa Aquilino Coelho, salientando que aquilo queestá principalmente em causa é o valor apresentado pelaInvestwood para o pagamento das indemnizações.

A Investwood pretende retomar a laboração da IFM/Platex, mas apenas com 105 pessoas, escolhidas de en-tre os cerca de 200 trabalhadores que ainda têm víncu-lo à empresa, segundo disse o sindicalista à agênciaLusa. Esta tentou em vão contactar com fonte da In-vestwood.

Com laboração suspensa desde Abril de 2009, porfalta de liquidez financeira para responder às encomen-das, a IFM/Platex tem sido considerada uma empresaem situação económica “degradada” mas viável, tendoem conta a carteira de clientes que assegurava uma ex-portação da ordem dos 60 por cento.

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11política Edição n.º 6.210 | 25 de Junho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

A Comissão Política Con-celhia (CPC) do Partido So-cialista de Santarém promo-veu domingo (dia 20), umalmoço de homenagem aoscinco fundadores do PS deSantarém, José Luís Cola-ço, Manuel Castela e JaimeFigueiredo, a título póstu-mo, e José Churro Faustinoe Joaquim Martinho da Sil-va, presentes na homena-gem, que reuniu num res-taurante da cidade cerca de70 militantes do partido.

Antes do almoço, reali-zou-se uma romagem ao ce-mitério dos Capuchos, ondejazem os três homenagea-dos já falecidos, apresenta-dos, um a um, por JoséFaustino, militante númeroum do PS de Santarém.

“O objectivo da homena-gem é apelar à história dosmilitantes e simpatizantesdo Partido Socialista. Não

PS de Santarém homenageia fundadoresJosé Churro Faustino

José Churro Faustinoé um dos cinco fundado-res do PS de Santarém e,hoje, o militante númeroum dessa Concelhia.

À margem da home-nagem, depois da roma-gem da manhã de domin-go ao cemitério dos Capu-chos, José Faustino disseao Correio do Ribatejoque espera que a iniciati-va sirva “para definir oumotivar alguma acção quebeneficie o futuro do par-tido”.

“Só beneficiará o par-tido se beneficiar o futurodo concelho,” acrescenta.

Fazendo uma breveapreciação do que temsido o Partido Socialistaem Santarém, José Faus-

PS cometeu “disputaspúblicas desprestigiantes”que o têm feito “resvalar”

podemos construir o futurosem conhecer bem o nossopassado,” disse ao Correiodo Ribatejo Pedro PimentaBraz, presidente da CPC.

“As pessoas em causa es-queceram-se deles próprios,permitiram sempre que fos-sem outros a ocupar os lu-gares de destaque,” elogiou.

“Nenhum deles teve am-bição política pessoal, nun-ca quiseram qualquer cargoque lhes proporcionasse no-toriedade política,” uma fa-ceta que é, garante, “trans-versal a todos eles”.

Um dos objectivos da ho-menagem é “trazer agrega-ção e unidade ao partido”,afirmou, reconhecendo,contudo, “diferenças quesão conhecidas de todos”que “não importa apagar”mas sim que contribuam“para uma alternativa defuturo” dentro do partido.

Falando sobretudo aos fa-miliares dos homenageadosque marcaram presença nocemitério, José ChurroFaustino disse junto à cam-pa de José Luís Colaço:“Deus deu-me a felicidadede conviver com homensassim, enfatizou”.

Sobre Jaime Figueiredo,o histórico do PS de Santa-rém lembrou o “ba-ckground cultural imenso”do homenageado, “íntegroem tudo” e “sem a menorambição política”.

“Um homem que poderiater construído um caminhopolítico que Santarém bemnecessitava, de uma pers-pectiva política correctíssi-ma e de um estatuto profis-sional enorme,” sublinhou.

“O Jaime tinha apenas aambição de ser presidentede junta e penso que o che-gou a ser” [em Marvila],

bem como presidente da as-sembleia municipal.

Sobre Manuel Castela,José Faustino lembrou a fa-ceta de “lutador pela cultu-ra”.

“Antes dele, poucos apa-receram e depois dele pou-cos apareceram também,”considera.

Relembrou a importânciado Cine Clube, da LivrariaApolo, do Festival de Cine-ma Rural, que a “dinâmica”de Manuel Castela ajudoua erguer.

“Foi na livraria Apolo,sentados no chão, que pro-gramámos as primeiras reu-niões do PS de Santarém efoi ele [Manuel Castela]que foi a Lisboa falar comMário Soares para consti-tuir o PS de Santarém,” re-cordou.

João Paulo Narciso

tino não hesita em separar o PS em dois períodos dis-tintos, “antes e depois do apogeu de Ladislau TelesBotas”. A partir daí, salienta, “o partido cometeu as-neiras, erros grandes, com disputas públicas despresti-giantes para o próprio partido que o têm feito resva-lar”, afirmou ao Correio do Ribatejo.

“Quando andava lá [PS] tínhamos mais de 700 mi-litantes pagantes, agora só existem cerca de 200, tudose perdeu,” lamenta.

José Faustino classifica de “minada” a estrutura dopartido “ainda mais do que em 1978” e adverte para ofacto de se ter perdido a confiança dos eleitores.

“Quando esta gente [os fundadores] nasceu o par-tido tinha pólos a funcionar que faziam com que San-tarém fosse ouvida. Agora perdeu-se a liderança den-tro do próprio distrito,” opina.

“Éramos todos muito independentes” e “pouco de-pendentes” economicamente da política. Churro Faus-tino sustenta a afirmação com um caso concreto: “Em1976 quando levei a primeira lista da CPC de Santa-rém a Lisboa, o António Reis que me recebeu no Largodo Rato perguntou-me: Então não vem aqui o teu nomenas listas? Eu respondi-lhe: “Então eu é que estou afazer as listas e agora aparecia aí?”, relembra.

José Faustino foi membro da primeira comissão na-cional do PS, em 1976. Sobre a actual liderança social-democrata no concelho remata: “A gestão de Moita Flo-res é de tal forma personalizada que ninguém do parti-do que o apoia conseguirá manter esse rumo. JPN

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Romagem ao cemitério dos Capuchos para homenagear, a título póstumo, três dos cinco fundadores do PS de Santarém:José Luís Colaço, Jaime Figueiredo e Manuel Castela

Page 12: Edição n. 6.210 de 25 de Junho de 2010

opinião12 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.210 | 25 de Junho de 2010

A EconomiaA adesão à EFTA” foi um

sucesso durante todo o pe-ríodo que se prolongou des-de 1960 até 1973. Foi umdos mais poderosos facto-res do rápido progresso emodernização da economiaportuguesa, durante esseperíodo, já que o valor dasexportações, em dólares,para a EFTA aumentou

A Indústria, a Engenhariae a Economia portuguesas

mais de dez vezes”.A economia do nosso país

foi seriamente afectada pelodesmantelamento da indús-tria, da agricultura, das pes-cas, factores tão importantesda economia de qualquer país.

Os reflexos são bem co-nhecidos.

Recentemente surgiu aperspectiva das novas tec-nologias, proporcionando amelhoria da factura energé-

tica e da produção de pro-dutos de maior valor acres-centado.

O Presente e o FuturoO presente é bem conhe-

cido de todos os portugue-ses.

O futuro depende de to-dos os portugueses.

O General Ramalho Ea-nes defendeu em Santarémque só a Educação pode

preencher essa lacuna -“Falta um ideal colectivoque nos motive” (CRde21.11.2008).

É, para mim, evidente quea educação, nomeadamen-te a cívica, é um dos pilaresda sustentação da liberda-de e da democracia.

Eu desejo referir outrashipóteses que também po-derão ser um desígnio – ajustiça e a nossa vocaçãoatlântica.

José Gil, considerado umdos 25 grandes pensadoresde todo mundo e professoruniversitário, diz, no seu li-vro “O Medo de Existir”:“A educação e a qualifica-ção é o princípio” e “já hácinquenta anos que se diziaisso.”

Alberto Serrão Mendes(Conclusão)

ESTATUTO EDITORIALÉ em obediência ao estatuído

pela Lei n° 2/99, de 13 de Janeiro, pu-blicada no Diário da República l Sérien.° 10/99, de 13 de Janeiro de 1999e em obediência ao seu artigo 17.°,que se publica o Estatuto Editorialadoptado pelo «Correio do Ribatejo»,semanário que na cidade de Santaréminiciou a sua publicação a 9 de Abril de1891.

O Regionalismo e a Informação fo-ram sempre características fundamen-tais da sua actividade, que nunca dei-xou de ser norteada pela preocupaçãode zelar pelos direitos e defender osinteresses do Ribatejo, não apenas nosentido geográfico mas em tudo o queinterfere nos seus aspectos económi-cos e culturais.

A apreciação dos factos, os juízosemitidos sobre os acontecimentos queinterferem na vida social, consideramo-los outros tantos deveres, nascidosdesta penetração regional que vai atéaos íntimos recessos da Terra, servin-do os que a trabalham e porfiando pe-los benefícios morais e materiais queos dignifiquem.

Assim tem este semanário procedi-do, assim pretende proceder, na leal-dade com que ausculta as reivindica-ções do meio em que vive, perscrutan-do os legítimos anseios dos que tra-balhavam no Ribatejo, sem deixar deviver – como é óbvio – os problemasde quantos trabalhadores vão pelomundo.

Para além daquela predominância ri-batejana não pode deixar de ter fun-ção política.

Politicamente, considera-se aparti-dário este periódico, o qual, como ór-gão de informação, não pode deixar demanter tanto no seu processo de co-municação, como na sua disciplinainterna, aquele sentimento de unidadeque sempre irmanou todos os colabo-radores da imprensa, assegurando aopúblico aquela requerida isenção, quenunca deixou de ser a sua norma deconduta.

Propriedade da firma João Arruda,Sucessores, Limitada, ideológica e eco-nomicamente independente, vive esteperiódico apenas das assinaturas e dasreceitas provenientes dos seus assi-nantes e anunciantes.

O prosseguimento ininterrupto da suapublicação durante cento e dezoito anosde vida foi sempre alimentado pelacolaboração dos que lhe dão concursointelectual, colocando-o acima de finsmeramente comerciais, não abusandonunca da boa fé dos leitores, não enco-brindo ou deturpando a informação.

Desta forma proclama a sua orien-tação e objectivos, comprometendo-sea respeitar os princípios deontológicosda imprensa e a ética profissional.

José SaramagoEm nome dos teus amigos ribatejanos que aprecia-

vam a tua sensibilidade e te admiravam muito, a recor-dação para todo o sempre das tuas palavras e atitudes,neste mundo urna ódios, pois, o que sobrevive de umescritor não é a sua ideologia mas sim a sua literatura. Enesta eras dos maiores e melhores!...

Bem hajas, José Saramago.Campos Braz

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MARIA ILÍDIA NOGUEIRAAGENTE DE EXECUÇÃO

«CORREIO DO RIBATEJO» – 25-6-2010

ANÚNCIO(2.ª publicação)

N.º do Processo: 397/06.9TBSTRTribunal Judicial de Santarém – 3.º Juízo CívelExequente: Caixa Geral de Depósitos, S.A.Executado(s): Emília Maria Emídio Coelho e outrosValor: 52.177,50 jjjjjReferência interna: PE/27/2006

Nos autos acima identificados, encontra-se designado o dia 15 DEJULHO DE 2010, pelas 14h00, no Tribunal Judicial de SANTARÉM, paraabertura de propostas, que sejam entregues até à hora marcada, na Secre-taria Judicial, pelos interessados na compra do bem imóvel a seguir indicado:

– URBANO, destinado a habitação, correspondente à Fracção “C” - 1.ºAndar Dt.º, composto por cinco divisões assoalhadas, cozinha, duas casas-de-banho, hall, despensa e arrecadação no sótão, que faz parte do prédioconstituído em regime de propriedade horizontal, sito na Rua Gonçalo Men-des da Maia, N.º 18, 1.º Dt.º, em Santarém.

Encontra-se inscrito na matriz predial sob o Art.º 1.749-”C”, da fre-guesia de S. Nicolau e descrito na Conservatória do Registo Predial de San-tarém sob o N.º 203-”C”/S. NICOLAU.

– VALOR BASE: 80.000,00 Euros.– VALOR DA VENDA: 56.000,00 Euros (70% do valor base, nos ter-

mos do Art.º 889.º, N.º 2 do Código Processo Civil).– DEPOSITÁRIO DO IMÓVEL – JORGE CONCEIÇÃO RODRIGUES

BRANCA e EMÍLIA MARIA EMÍDIO COELHO, residentes na Rua GonçaloMendes da Maia, N.º 18,1.º Dt.º, em Santarém, com as obrigações ineren-tes do disposto no Art.º 891.º do Código do Processo Civil.

Santarém, 11 de Junho de 2010.O Agente de Execução,Maria Ilídia Nogueira

Cédula Profissional: 1951

Maria Fernanda Barata

BAÚ DE

RECORDAÇÕES

Ecos de AbrãEsta lo-calidade,parada notempo du-rante dé-cadas, estáa ressur-gir, mercê

de boas vontades de muitosdos seus naturais.

Na verdade, esta terra an-tiquíssima, anterior à funda-ção da nossa nacionalidade,precisa de muitos melhora-mentos, a começar pelo sa-neamento básico e pelo ar-ranjo do espaço legado pelabenemérita e ilustre famíliaPereira, à Junta de Fregue-sia de Abrã.

Esse espaço era ocupadopela casa desta família,como todos sabemos, ofe-recendo hoje, um aspectodesprestigiante.

No pretérito dia 6 de Ju-nho realizou-se a segundamostra de artesanato (artese ofícios) de Abrã, commuito agrado dos visitantes.

Contaram-se mais deduas dezenas de exposito-res de créditos assinalados,bem como a cooperação doGrupo de Dadores Benévo-los de Sangue de Abrã, aPastoral do Idoso e a Juntade Freguesia de Abrã.

Tratou-se de uma verda-deira festa, antecipada pelobrilhantismo do Grupo daSociedade Filarmónica Al-canedense e pelo Grupo deTrianas.

No dia principal tiverama sua actuação, o RanchoFolclórico Regional e Cul-

tural da Branca (Coruche)e a Tuna Masculina da Es-cola Superior de Desportode Rio Maior.

Como complemento, hou-ve serviço de restauração,onde se destacou o prato“sopa da pedra” e os grelha-dos, sempre apreciados,bem como o arroz doce e oscoscurões, sempre presen-tes nas festas ribatejanas.Não faltou um famoso licor,tão ao gosto dos apreciado-res.

De destacar, o trabalhoeficiente e desinteressadodo Grupo de Dadores Be-névolos de Sangue de Abrã,

assim como o trabalho dealgumas senhoras, entreelas D. Fernanda Ferreira.

Realizou-se a “Festa Pas-toral do Idoso” com um su-gestivo programa, iniciadocom uma missa celebradapelo estimado senhor PadrePereira, seguida de parterecreativa e de apresentaçãode trabalhos executados porsenhoras de mais idade.

Não resisto a dizer quenão me soa muito bem a pa-lavra “idoso”.

Cada pessoa tem a idadecorrespondente ao seu espí-rito, à sua abertura peranteo Mundo e não à idade cro-nológica.

Realmente, há jovenscom espírito velho e retró-gado e há velhos com espí-rito jovem, imaginativo ecriativo.

Quem vive uma vida ple-na no seu dia-a-dia, é sem-pre jovem.

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Page 13: Edição n. 6.210 de 25 de Junho de 2010

13opinião Edição n.º 6.210 | 25 de Junho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

A. Pena Monteiro

Ode à memória dos tempos, próximos e longínquosPorquea memóriacolectivatambém seconstrói apartir demúltiploscontribu-

tos individuais, dispersos eaté divergentes, importarealçar a função aglutinan-te do Correio do Ribatejona fixação das perspectivasas mais díspares do cresci-mento económico e socialda nossa terra. Aliás, subli-nhe-se a pertinência do pro-nome possessivo (assimchamado quando estudava),tão demonstrativo do carác-ter plural do debate sobre oRibatejo quanto da certezaindelével acerca da inexis-tência de verdades absolu-tas ou solução únicas paraa resolução de qualquerproblema.

Por outro lado, o ponto departida para uma análise,qualquer que ela seja, seráinvariavelmente o realismoe a objectividade, possíveisao entedimento humano. Enovamente, ficamos aquémdo absoluto porquanto tal

não ocorre à dimensão hu-mana. Assim cada um con-tribui com o que pode esabe, animado pelo amor ànossa terra, um esforço cu-jos ecos encntram, feliz-mente, retorno na vocaçãodo Correio do Ribatejo, pe-riódico devotado aos inte-resses regionais ribatejanosdesde o final do séc. XIX,um tempo anterior ao reco-nhecimento do Ribatejoenquanto província de per-fil identitário, económico,social e cultural específicos;teríamos de aguardar peloséculo seguinte para assis-tirmos a essa consagração.Mas breve, conforme se sa-lienta do processo de dilui-ção desse espaço nas ver-tentes administrativa, eco-nómica e social, ocorridonas últimas décadas; entre-tanto assistimos a momen-tos de afirmação positiva,interna e externa, de outrasregiões, uma tendência quesaudamos; e todavia, gosta-ríamos de ver suceder tam-

bém para a nossa região.Certamente ocorreu uma di-versificação do perfil econó-mico da área em apreço euma vitalidade do sector ter-ciário; a nossa cidade, porexemplo, conheceu um cres-cimento urbanístico apreci-ável entre as décadas de 80a 90, inclusivé e sobretudo;um ciclo interrompido pelaretirada de sectores-chaveda vida da cidade, gerado-res de riqueza. Tendênciatambém assinalada na re-gressão de procura de alguns

eventos associados (e em-blemáticos da cidade) comoa Feira Nacional da Agricul-tura ou a Feira Nacional deGastronomia.

Confesso, gostaria de pen-sar que, a breve trecho e ape-sar da(s) crise(s), a cidadepoderia voltar a usufruir deestímulos similares, coadju-vantes da dinâmica que lheé própria. Porquanto os in-centivos nunca serão demais, regozijo-me com a ins-talação anunciada de estru-turas judiciais de âmbito na-

cional, a qual folgaria verconcretizada quanto antes.Na certeza que tal não serásuficiente e em função dis-so assinalamos com agradoa afluência registada ao úl-timo certame agrícola reali-zado em Santarém e à capa-cidade de dinamismo de-monstrado pela administra-ção do CNEMA.

No entanto, também sa-bemos porque não podemosdeixar de saber, que a vita-lidade demonstrada nestaedição não restituiu à FeiraNacional da Agricultura /Feira do Ribatejo o fulgore o protagonismo de outrostempos, não distantes, emque Santarém mandava nomercado. Por outro lado,conhecemos e aplaudimosas iniciativas futuras doCNEMA na atracção denovos públicos (ou velhosse pensarmos no cartazmusical da Feira) através dapromoção de novas activi-dades; e todavia, a questãode fundo sobre o Ribatejo

e o seu crescimento nummeio globalizado onde adiferenciação económica,social e cultural avulta emprimeira grandeza, man-tém-se. Porquanto, e semprejuízo de fazermos o quetodos fazem, a expansãosustentada residirá na pros-secução de tendências úni-cas por específicas à nossaregião, tornadas apetecíveisa um mercado alargado eexercitadas de forma sus-tentada para não pôr emcausa o futuro próximo elongínquo do nosso Ribate-jo e das suas gentes. E refi-ra-se, nada de inédito ouinovador, conforme todossabemos…

Assim, bem hajam todosquantos amam a sua terra ebem haja o Correio do Ri-batejo pelo pluralidade quepromove em torno da cau-sa comum do Ribatejo quenão é, nem melhor nem piorque as demais regiões des-te país; mas eu acredito con-victamente ser único.

Tenho afelicidadede ser cons-tantementesurpreen-dido. Re-centemen-te na Chi-

Cândido de Azevedo

Portugueses no Oriente

… e a cabra para a frente e para trás, num arame andou!

na, num pequeno circo, viuma cabra ser elevada a 5metros, e, para espantomeu, a cabra para a frente epara trás num arame andou.Com os quatro cascos pas-seou em equilíbrio por cimada pista, como de coisa ba-nal se tratasse. Umas sema-nas atrás, nas Filipinas, vibácoros a dançar ao cantodo dono ….. Com o que sepassa em Portugal, surpre-endo-me todos os dias. Naárea da política claro. A sur-presa de hoje (15.4.2010) éa notícia que me chega, deque um antigo oficial doExército, preso pela PolíciaMilitar e depois pela PIDE,se candidata pela segundavez a Presidente da Repú-blica, logo, por inerência,ao cargo de ComandanteSupremo das Forças Arma-das Portuguesas. Candida-ta-se afirmando ser homemde convicções e com perso-nalidade para o cargo. Aprisão a que foi sujeito en-quanto militar, não teria im-portância alguma (veja-seMário Soares) se não fosseas razões dela, e eu aindanão dei conta do candidatojá ter esclarecido porque ra-zão foi preso. Na minhavida de militar também tive3 dias de prisão, injusta-mente diga-se, tantos comoos louvores que recebi, enão me cai o nome na lama

por isso. Quanto a este can-didato, a crer nas muitasvozes, identificadas, quepor todo o país se levantam,tal prisão deveu-se pela“simpatia que tinha com oinimigo que combatíamos”.É caso para perguntar: masfez este candidato o seu Ju-ramento de Bandeira? Fez,pois até serviu em África.A ser verdade o que por aíse diz, melhor fora que fu-gisse logo na sua mobiliza-ção. Era mais limpo. Comoquem diz: sou homem in-formado, não concordocom esta guerra, fujo, nãofaço o meu juramento paracom a Pátria. Aqui sim,mostrava ser homem deconvicções, como afirma.Um colega meu do liceu,logo nos primeiros dias darecruta, urinava nas calçassempre que ouvia um tiro.Porque lhe esperava algunsanos de tiros à frente e nãopretendia andar a mudar decalças a toda à hora, deci-dido, fugiu …. Não jurou,nem nunca mais o viram.Encontraram-no na Suéciadepois de 74: gordo, beminstalado com cama, mesae roupa lavada. Porque en-vergonhado, e não se que-rendo aproveitar da situa-ção, digo da revolução, porlá continua. Eu e a esmaga-dora maioria dos portugue-ses cumprimos o serviçomilitar que jurámos; paracom a Pátria, não para com

governos ou regimes, poiscomo se dizia nesse tempo“ser uma obrigação paracom a Nação na defesa dasua terra e das suas gentes”.Tivemos carácter. Fomos in-teiros. Mesmo sabendo dosriscos que nos aguardavam.Infelizmente alguns tomba-ram no campo da honra emserviço de Portugal.

Há hipóteses deste can-didato, mesmo sem esclare-cer as razões da sua prisão,chegar a Presidente. Outros,que até fugiram, consegui-ram-no. Aqui no Oriente talaconteceu, não para o cargode Presidente da Repúblicaclaro, mas para o de Vice-Rei na Índia. Eu conto.

«Segundo alguns histori-adores passou-se tal comLopo de Albergaria, coman-dante de um dos 5 naviosda esquadra de Afonso deAlbuquerque quando este,por ordem de D. Manuel, é

enviado em 1506 como ca-pitão-mor da “costa da Ará-bia” com o objectivo decombater os mouros, tomara ilha de Socotrá e aí inici-ar uma fortaleza, para fe-char aos muçulmanos o co-mércio no Mar Vermelho.Este trabalho, de combatero bem armado Islão nassuas águas e ao mesmo tem-po construir fortalezas emdesertos com duros traba-lhos e em difíceis condi-ções, exigia coragem, sacri-fício e amor pátrio. A estestrabalhos e àquelas traiço-eiras águas três capitães denavios, que perante o mo-narca haviam jurado servirAlbuquerque e o Rei, nova-tos nestas missões asiáticase discordantes com o co-mando enérgico de Albu-querque, desobedeceram efugiram para a Índia, comLopo de Albergaria à cabe-ça. Longe das guerras e dos

sacrifícios, distorcendo asverdades da fuga, viveramestes fugitivos próximos dofragilizado Vice-Rei D.Francisco de Almeida, queacabara de perder o filho nabatalha de Chaul. Frequen-taram estes o ambiente pa-laciano com que o rajá deCochim acolhia os capitãesportugueses: mesa farta,naiques tangendo pífaros,bailadeiras envolvidos emexcitantes véus, magníficosfogos de artifício. Em 1509assume Albuquerque o co-mando da Índia. Lopo deAlbergaria parte para Lis-boa e na boa vida da ricacorte manuelina, entre bo-bos e jograis, fazendo-se devítima e valendo-se de ami-gos de pouca recomenda-ção, tece intrigas procuran-do influenciar o rei contrao construtor do nosso Im-pério Oriental. E consegue-o, pois em 1515 o rei no-meia este fugitivo para ogoverno da Índia.

Da governação de Lopode Albergaria diz-nos Gabri-el de Saldanha: “a discipli-na afrouxou, a corrupção foienervando o braço e o pres-tígio. Foram os primeirossintomas que se manifesta-ram da nossa decadência.(…) com o correr dos anosa Índia ia apodrecendo nadevassidão; o cinismo dosgovernantes, as revoltas edeserções, os roubos...”. Só30 anos depois essa deca-

dência findaria e o brilho daÍndia renasceria, com a go-vernação de D. João de Cas-tro, homem de princípios etransparente, sólido e semjogos de cintura, comandan-te único, coerente no discur-so e não catavento, de éticaimensurável, e de um in-questionável amor à Pátria,que até as barbas precisou deempenhar».

Alguma semelhança como Portugal de hoje? Todas.O povo português desiludi-do, sofredor, menorizado,farto das corrupções, escân-dalos, etc., qual bálsamorevigorante nestes temposconturbados precisa de umlíder à imagem de um D.João de Castro. Não conhe-ço o candidato em causa.Verifico poucas semelhan-ças: talvez a voz de coman-do, as barbas e o apelo fre-quente à ética, esta sempreadjectivada de republicana,(não gosto desta adjectiva-ção política, pois limita-aenquanto ciência universale absoluta; a Ética ou Mo-ral, vale por si). Terá ele osoutros atributos de D. Joãode Castro, tão necessáriospara nos retirar de imediatodo caminho para o abismo,que parece ser o nosso des-tino, e obrigar o governo adar um novo rumo a estepaís? Mas com seriedadepor favor … pois ainda so-mos (e teremos que ser) umpaís com memória.

“A expansão sustentada residirá naprossecução de tendências únicas por es-pecíficas à nossa região, tornadas ape-tecíveis a um mercado alargado e exer-citadas de forma sustentada para não pôrem causa o futuro próximo e longínquodo nosso Ribatejo e das suas gentes.”

“Recentemente na China, num peque-no circo, vi uma cabra ser elevada a 5metros, e, para espanto meu, a cabrapara a frente e para trás num arame an-dou. Com os quatro cascos passeou emequilíbrio por cima da pista, como decoisa banal se tratasse. Umas semanasatrás, nas Filipinas, vi bácoros a dançarao canto do dono ….. Com o que se pas-sa em Portugal, surpreendo-me todos osdias. Na área da política claro.”

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memória14 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.210 | 25 de Junho de 2010

ManuelA n t ó n i odas Nevesnasceu a 1de Dezem-bro de 18571,em Alburi-tel, VilaNova de

Santarém Republicana...

Manuel António das Neves

Teresa LopesMoreira

Ourém sendo filho de An-tónio das Neves e de Jacin-ta Maria.2 Muito novo fi-xou-se em Santarém ondecomeçou a trabalhar comoempregado comercial. Ca-sou com Maria José LopesNeves (Amiais de Cima,1864 – Santarém, 9/1/1950)3

e passou a residir na fregue-sia de Marvila. Em 1885,aparecia referenciado comocomerciante no ramo dosfanqueiros e modas4.

Em 1907, estabeleceu-secomo comerciante e proprie-tário do Armazém Novo si-tuado na Praça Visconde daSerra do Pilar, antigo esta-belecimento de Neves &Fonseca.5 Esta casa de ata-cado e retalho aparecia pu-blicitada como “um dos pri-meiros estabelecimentos daprovíncia, pela quantidadede variedade de seus artigosde vestuário ou de luxo, to-dos os artigos para roupabranca, de uso pessoal, dequarto, de casa de jantar, decozinha. Tem de todas as fa-zendas das classes de fan-queiro, modas, retroseiro,mercador, chapelaria, cami-saria, gravatas, malas, baús,leitos e lavatórios. Grandequantidade de guarda-sóis esombrinhas, em todas asqualidades. Como a maiorparte das suas compras sãofeitas directamente, podevender nas melhores condi-ções…”6. O ArmazémNovo que fazia preços es-peciais para as modistas eenviava amostras para to-dos os locais, em 1908 eraa casa “… depositária emSantarém, de Anjos & C.ª,para a venda de tripa, ven-dendo-a nas mesmas condi-ções em que é vendida naorigem.”.7 Em 1917, o Ar-mazém Novo já pertenciaao sucessor de Manuel An-tónio das Neves, FranciscoCorreia.8

Em Abril de 1905, junta-mente com Fernão Pires eManuel Maria Oliveira ad-quiriu o Hotel Duarte portrespasse de cinco contosdando-lhe o nome de HotelCentral.9

Manuel António das Ne-ves abraçou o ideário repu-blicano. A 17 de Julho de1904, participou na recep-ção em Santarém a Bernar-dino Machado, organizadapela Associação dos Em-pregados do Comércio de

Santarém.10 Para além demembro do Partido Repu-blicano, fundou e dirigiujuntamente com o advoga-do José Montez o jornal re-publicano O Debate entre 5de Dezembro de 1907 e 11de Fevereiro de 1909, quan-do o tipógrafo José Aveli-no de Sousa o substituiucomo proprietário do jornal.Posteriormente, tornou-semembro do Centro Eleito-ral Republicano de Santa-rém que funcionou na sedede O Debate e que a partirde 1908 desempenhou in-tensa campanha contra opoder monárquico. Combase na sua biblioteca pes-soal e nas suas relações deamizade com homens comoSebastião Magalhães Lima,pode concluir-se que Ma-nuel António das Neves eramaçon tendo sido membroda Loja Liberdade n.º 247,de Santarém, que praticavao rito francês transitandoem 1908 para o rito esco-cês antigo e aceite. A Lojafoi extinta em 1913.11

A 6 de Outubro de 1910,um dia após a RevoluçãoRepublicana, Manuel Antó-nio das Neves tomou possecomo membro da ComissãoMunicipal Republicanajuntamente com José Ma-deira Montez, Abílio Cal-das Nobre da Veiga, José

António Pereira, Artur Dio-nísio Figueiredo, AntónioMadeira Cabral e ManuelMaria de Oliveira, na pre-sença do presidente da Co-missão Distrital Republica-na, Anselmo Augusto daCosta Xavier.12 As calçadasna cidade, as freguesias deAlcanhões, S. Vicente doPaúl, Pombalinho, Vale deFigueira, Achete e Póvoa deSantarém constituíram os

seus pelouros. Em 1918,Manuel António das Nevesexerceu durante um ano ocargo de presidente da Câ-mara Municipal de Santa-rém, enquanto membro doPartido Nacionalista.

Durante anos, ManuelAntónio das Neves colabo-rou com a imprensa nomea-damente com o Correio daExtremadura de João Arru-da. As relações entre estes

dois republicanos deteriora-ram-se “… por um deplo-rável equívoco, quando,como presidente duma co-missão municipal, se julgouvisado por este jornal, a pro-pósito de uma doação feitaà junta de freguesia de Ca-sével duns baldios que eramdo município, como depoisse demonstrou pela sua ven-da, regulada pelas leis dedesamortização. Isto deumotivo a um processo deimprensa em que este jor-nal saiu triunfante, porquelutava pela verdade e pelajustiça.”13.

Manuel António das Ne-ves foi sócio e dirigente dediversas colectividades dacidade de Santarém como aAssociação Comercial, aAssociação dos Emprega-dos do Comércio, o GrémioLiterário Guilherme deAzevedo e os BombeirosVoluntários. Também foimembro dos Montepios Ar-tístico de Santarém sob ainvocação de Nossa Senho-ra da Conceição, Geral deNossa Senhora do Carmode Santarém e Geral deSantarém. A 16 de Junho de1912 tornou-se irmão daSanta Casa da Misericórdiade Santarém.14

Em Novembro de 1923,foi nomeado agente doBanco de Portugal emFaro15, funções que desem-penhou posteriormente emSetúbal.

Nos últimos anos de vidaencontrava-se retirado dapolítica “… pelo desânimocom que via caminhar ascoisas públicas.”16. Paraeste estado de espírito terácontribuído a extinção de ODebate com o seu últimonúmero publicado a 28 deOutubro de 1926.

Manuel António das Ne-ves faleceu em Marvila,Santarém, a 7 de Outubrode 1927, à uma hora damanhã em consequência dadoença que o afligia desdeMaio desse ano.17 O seu fu-neral realizou-se no dia se-guinte, pelas 11 horas, parao Cemitério Público deSantarém com a presençade muitos amigos, correli-gionários e representantesdo Partido Nacionalista, daAssociação Comercial deSantarém e do MontepioGeral de Santarém. Junto aojazigo de Silva Pereira,onde o corpo de ManuelAntónio das Neves ficouprovisoriamente deposita-do, foram ouvidos os dis-cursos de Acácio Borges daSilva, Vaz de Sousa e Her-mínio de Almeida.18 Nosseus Assuntos de Santarém,Laurentino Veríssimo es-

creveu “… eu com ele[Manuel António das Ne-ves] muito convivi respei-tando-o sempre e tendo-ona conta de homem sério,amigo e honrado. Paz à suaalma.”19.

O vereador capitão LinoValente, na reunião da Câ-mara Municipal de Santa-rém de 5 de Janeiro de1928, propôs “… que emhomenagem às virtudes cí-vicas e morais do prestantecidadão e indefectível repu-blicano que em vida se cha-mou Manuel António dasNeves, seja dado o seunome ao actual Largo dosPasteleiros”20. A propostafoi aprovada por unanimi-dade e aclamada por outroscidadãos como Hermíniode Almeida. Este, em cartaa João Arruda, datada de 18de Janeiro desse ano acla-mava a justiça da homena-gem.21

Os testamenteiros de Ma-nuel António das Neves,Júlio Ferreira Alves, AryBelchior Nunes Júnior eAntónio Madeira Cabral,entregaram à Câmara Mu-nicipal de Santarém os benslegados: setenta e cinco ac-ções da extinta Companhiadas Águas de Santarém e oslivros se encontravam nacasa do falecido, no Largodos Pasteleiros n.º 5. Estesintegraram o espólio da Bi-blioteca Camões.—————

NOTAS:1 Cf. Correio da Extremadura, n.º

763, 25/11/1905, p. 2.2 Cf. Registo dos Cadáveres Depo-

sitados no Cemitério Público do Con-celho de Santarém, AHCMSTR, Liv.1219.

3 Cf. Correio do Ribatejo, n.º 3065,14/1/1950, p. 8.

4 Cf. Campos, Carlos Augusto daSilva, Almanach Commercial de Lis-boa para 1886, Ano VI, Lisboa, Lal-lemant Frères Imprensa, 1885, p.233.

5 Cf. Correio da Extremadura, n.º630, 9/5/1903, p. 2.

6 O Debate, n.º 1, 5/12/1907, p. 1.7 Idem.8 Cf. O Reclamo, n.º 1, 14/10/1917,

p. 4.9 Cf. Correio da Extremadura, n.º

731, 15/4/1905, p. 2.10 Cf. Idem, n.º 693, 23 /7/1904, pp.

1-3.11 Cf. A Maçonaria e a Implantação

da República, Lisboa, Fundação Má-rio Soares e Grande Oriente Lusitano,2009, p. 27.

12 Acta da Comissão Municipal Re-publicana de Santarém, 6/10/1910, pp.129v-130.

13 Correio da Extremadura, n.º1901, 8/10/1927, p. 2.

14 Cf. Novo Compromisso da SantaCasa da Misericórdia e Hospital deNosso Senhor Jesus Christo de Santa-rém, Lisboa, Lallemant Frères Typo-graphos, 1870.

15 Cf. O Debate, n.º 732, 29/11/1923, p. 2.

16 Cf. Correio da Extremadura, n.º1901, 8/10/1927, p. 2.

17 Cf. Idem, n.º 1882, 28/5/1927, p. 3.18 Cf. Idem, n.º 1902, 15/10/1927,

p. 2.19 Laurentino Veríssimo, Assuntos

de Santarém, ms., vol. X, pp. 191-191v.

20 Acta da Comissão Administrati-va da Câmara Municipal de Santarém,5/1/1928, p. 65v.

21 Cf. Correio da Extremadura, n.º1918, 4/2/1928, p. 3.

Durante anos, Manuel António dasNeves colaborou com a imprensa nomea-damente com o Correio da Extremadurade João Arruda. As relações entre estesdois republicanos deterioraram-se “…por um deplorável equívoco, quando,como presidente duma comissão munici-pal, se julgou visado por este jornal, apropósito de uma doação feita à junta defreguesia de Casével duns baldios queeram do município, como depois se de-monstrou pela sua venda, regulada pe-las leis de desamortização. Isto deu mo-tivo a um processo de imprensa em queeste jornal saiu triunfante, porque luta-va pela verdade e pela justiça.”11.

Manuel António das Neves abraçou o ideário republicano

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15memória Edição n.º 6.210 | 25 de Junho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

CORREIO CENTENÁRIOBanhos no Tejo

Lembramos ao sr. administrador do concelho a conve-niencia de fazer policiar a margem do rio para obstar a queo rapazio se lance imprudentemente à agua, no anceio derefrigerio.

O calor apertou e não surprehenderá se amanhã tiver-mos de lamentar qualquer desastre.

O tributo annual ao Tejo não é uma flôr de rhetorica:antes se affirma a espaços como um acontecimento tragicoque todos lamentam sempre, mas que se torna preciso, antesde tudo, evitar.

A soldadesca tambem se não dispensa do banho da li-berdade paradisiaca que os arvoredos facultam... às vezes,e por isso não é demais que o digno commandante militartome o caso na consideração que elle em boa verdademerece.

E dito isto, para o distincto engenheiro chefe da secçãodos serviços fluviaes appelâmos na convicção de que asbanheiras se não farão esperar.

Ultima horaAfogado no Tejo

Depois de impressa a notícia sob a epigraphe «Banhosno Tejo» deu-se no rio um triste acontecimento: pereceuali, afogado o menor de 15 annos, Ivo dos Santos, apren-diz do correeiro, quando se banhava, próximo ao mou-chão d’Alfange.

CORREIO DE HÁ 50 ANOSAsilo da Misericórdia

está realizando uma obra de assistência e de educação verdadeiramente modelar,,carecendo de dar aos inválidos instalação maos conveniente

Quem há muito tempo não visitou as instalações do Asilo da Misericórdia desta cidade, alber-gado no velho palácio que foi dos Viscondes da Fonte-Boa, ali onde corria a muralha da cidade,não pode deixar de ficar surpreso com a transformação material e moral que a instituição sofreu,de alguns anos a esta parte.

Recordar os dias miserandos em que os tristes rapazes e os pobres velhinhos ali arrastavam asua existência desvalida é chorar as desditas dum passado remoto, cuja lembrança nos volta, adar-nos a opressiva recordação duns rostos macilentos e duma caquexia nauseabunda.

À memória vem-nos o quadro esmaecido duma barafunda infantil e duma indigência amargu-rada. Só a poder de esforços pacientes e compreensão aturada, os responsáveis pela reforma eprogresso da instituição lograram desfazer o que tanto afectava a educação e a propria caridadeque é timbre da instuição para se chegar ao que hoje ali vemos, ao entrar no remoçado casarão,irreconhecível, reluzente, a branquejar de limpeza, modelo de ordem e de asseio moral.

Porque é, sobretudo, este aspecto, de consoladora higiene mental, que impressiona o visitanteda mansão dos asilados.

Varrida a molesta, bafienta, obsessão da Esmola, parece que a juvenil ranchada dos que na-quela casa abrem os olhos para a Vida cobra ânimo diferente, levados por um impulso maissalutar, generoso, de corresponder aos que lhe oferecem mais do que o pão, a certeza duma vidaconfiante e operosa.

Por ali passámos, há dias, certa manhã, em que nos foi dado reconhecer os frutos dumaadministração que em qualquer parte faz honra a uma instituição desta natureza e muito emespecial – o seu a seu dono – à sua directora sr.ª D. Maria Berta Reis, cuja formação moral,inteligência esclarecida, firmeza de orientação e mais requisitos provados há perto de sete anos,não apenas na administração do Asilo, mas no reconhecimento e quase veneração dos seus edu-candos, mostram que eles tiveram a fortuna de ter à sua beira não apenas uma distinta senhora –

In: Correio doRibatejo de 25 de Junho

de 1960

In: Correio da Extremadurade 25 de Junho de 1910

ANÚNCIO DA SEMANA

ANÚNCIO DA SEMANA

mas a melhor das Mães.Muito têm dispensado da sua

atenção ao Asilo os últimos pro-vedores da Misericórdia, bastan-te lhe deram da sua dedicação eassiduidade os seus visitadores,entre eles os srs. Eng. ZeferinoSarmento, capitão Alberto Lima,António de Carvalho, dr. Francis-co Calheiros, Temudo Baptista,toda a sua orientação ficando as-sinalada na obra que ali está pa-tente. Mas a lúcida, zelosa e cons-tante acção de cada hora, intervin-do nos debates cruciais do ânimojuvenil, auscultando, prevenindo,aconselhando reprimindo, enca-minhando, os que ali vimos e ou-vimos, essa ficam eles, – e todosnós também, afinal, – devendo àcarinhosa e desvelada orientado-ra que nos acompanhou nessamanhã, por essas salas e corredo-res silenciosos, à hora em que ape-nas era perceptível um zumbido decolmeia na escola, em que leccio-nava a sr.ª D. Clotilde FerreiraCampos ou o dactilografado sus-surro do sr. Humberto Tomaz naSecretaria; os cuidados do perfei-to sr. Martinho de Oliveira; e pou-co mais. (...)

Page 16: Edição n. 6.210 de 25 de Junho de 2010

16 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.210 | 25 de Junho de 2010 entrevista

Qual o resultado da Fei-ra 2010?

Tal como já foi divulga-do em Conferência de Im-prensa, os visitantes entra-dos na Feira foram em nú-mero de 167.000. Quandose montou a Feira deste ano,o nosso objectivo seria tero mesmo número de visitan-tes que o ano transacto, sa-bendo que tinha menos umferiado e menos uma vés-pera de feriado. Além destefacto, temos de nos lembrarque 15 dias antes do inícioda Feira, éramos confronta-dos, com a hipótese de umagreve dos Camionitas a ní-vel Nacional, que iria coin-cidir com as datas da mes-ma, o que é sempre umenorme risco.

Mas o que é que tem quever uma greve dos camio-nistas, com a Feira do Ri-batejo?

São factores exógenos, aesta, mas que como se com-

preende tudo tem que vercom a Feira. Alguem se des-loca quando existe uma gre-ve, que pára o País? Repa-re, que quando estamos nolançamento da Feira e estefacto se nos depara, fez comque receássemos um pouco.Depois esse facto não acon-teceu, e ainda bem para to-das as partes, mas lembroque a meio da Feira tivemosa chuva, e quando chove aspessoas não vem à Feira.Pelo que na globalidade ecom 38.000 entradas, noúltimo sábado de Feira,conseguimos suplantar onumero de entradas do anode 2009.

Realizaram Semináriose Workshops, sobre temasagrícolas em número su-ficiente?

Esta é uma Feira Agríco-la, e como tal, aqui se dis-cutiram os principais temasagrícolas. Foi uma Feira re-ferida em toda a imprensa

Luís Mira, administrador do CNEMA

“Esta é uma Feira Agrícola, que à noite tem outra vertente”No rescaldo da 47.ª Feira Nacional de Agri-

cultura, 57.ª Feira do Ribatejo, Luís Mira, ad-ministrador do CNEMA (Centro Nacional deExposições e Mercados Agrícolas), faz o balan-ço de um certame que colocou em debate os te-mas mais actuais da Política Agrícola Comum econquistou um número crescente de visitantes.

nacional, como sendo deuma extrema importânciaagrícola, em que estiverampresentes as principais pes-soas a nível Europeu, e emque foram debatidos os te-mas mais actuais da Políti-ca Agrícola Comum. Regis-to que após a sua estadaaqui na Feira, o ComissárioEuropeu nos enviou um co-municado mostrando o seuagrado pelo que aqui tinhaobservado em toda a Feira.Gostou de ver a diversida-de da Agricultura Portugue-sa e disse ter sido muito po-

sitiva a sua estada aqui, quelhe proporcionou conhecerum pouco da nossa realida-de. De acordo com as suaspretensões, a Política Agrí-cola deve ser de tal modoflexível que tem de apoiara Agricultura em Portugalcomo na Finlândia . Quan-to a Seminários e Wor-kshops, chegaram a decor-rer três ao mesmo tempo.Foi lançado o livro brancodas Florestas, foram referi-das aqui pelo Comissário aslinhas Mestras da PAC pós2013, feita uma reflexão

sobre o Proder, um encon-tro de PME que juntou 530pessoas, um conjunto de en-contros organizados pelaFersant, ligadas a outras te-máticas importantes, comtemas mais científicos.

A junção de forças coma Fersant, foi importante?

Muito, muito importante.Foram mais de 90 exposi-tores. Um conjunto de si-nergias que resultou e queserá para continuar e soli-dificar.

E quanto a expositorese patrocinadores?

Existiram em maior nú-mero e todos saíram da Fei-ra satisfeitos com os resul-tados obtidos. As pessoaspartiam contentes da Feirae deu-se um facto que nãose dava há muito: as pessoasvieram à Feira mais do queuma vez, e isso é satisfató-rio.

Como correram as ven-das directas a consumido-res, de que falámos antesda Feira?

Muito bem, com algunsfactores a melhorar no pró-ximo ano, tais como, serinconcebível ter produtosque se provam, como azei-

te e vinho, mas que depoisnão existiam para venda na“Mercearia da Feira”. Émau para o expositor quedeixa de vender, e é maupara a Feira que vê um con-sumidor sair da Feira, semcomprar o que pretendia. Éo que falávamos antes daFeira: a venda tem um mo-mento e os produtores temde perceber que, se dão aprovar, o passo seguinte éindicar a compra. Para taltem de existir o produto naFeira. Agora quanto a ven-das, facturou-se mais queno ano de 2009. Esta é umaFeira Agrícola voltada paraos agricultores, com maqui-naria , gado, e todas as ver-tentes agrícolas, mas nãonos podemos esquecer dosconsumidores, e esta navea que nos referimos é umespaço para o consumidor.A Feira à noite tem umacomponente diferente, queé os concertos, as largadasos bares, etc, etc, similar atodas as importantes FeirasInternacionais. É pena queexistam ainda pessoas quenão entendem esse facto,que só pode ser menciona-do por desconhecimento oupor querer dizer mal.

António Rhodes Sérgio

O Vinho Tinto da Regiãodo Tejo ‘Quinta da LapaReserva 2008’ foi eleito omelhor vinho na edição de2010 do Concurso Nacionalde Vinhos Engarrafados(CNVE).

Produzido na Azambuja,pela Agrovia, o ‘Quinta daLapa Reserva 2008’ con-quistou o Prémio IVV (Ins-tituto da Vinha e do Vinho),galardão que destaca o vi-nho que obteve a mais altapontuação entre os mais de700 rótulos que integrarama competição deste ano.

Recorde-se que, a somara esta distinção, a Região doTejo viu recentemente ou-tro dos seus vinhos, o ‘Ca-sal da Coelheira Rosé2009’, ser considerado omelhor rosé do mundo noConcurso Mundial de Bru-xelas, competição onde foiagraciado com o ‘BestWine Trophy’, prémio atri-buído ao vinho que obteveo melhor resultado absolu-to na sua categoria.

E ainda mais uma distin-ção de relevo. Na última se-mana de Maio, a Região doTejo viu um dos seus vinhosser o único português pre-

miado na SIAL, China. OVinho do Tejo “Cabeça deToiro Reserva Tinto 2007”foi o único vinho portugu-ês distinguido na 11ª ediçãodo ‘Best Buy SIAL China2010’, uma competição in-ternacional entre os vinhosdos produtores presentes naFeira, que visa premiar osvinhos que apresentem amelhor relação qualidade/preço.

“O facto de, o melhor vi-nho português na SIAL, omelhor rosé do Mundo eagora o melhor vinho naedição de 2010 do CNVEserem produzidos na Re-gião do Tejo, representauma demonstração inequí-voca de que os padrões dequalidade na produção dosnossos vinhos evoluírampara um nível de excelên-cia”, refere José Pinto Gas-par, Presidente da Comis-são Vitivinícola Regionaldo Tejo.

Entre os vinhos do Tejopremiados no CNVE 2010,um outro tinto, o ‘Terra Sil-vestre 2008’, produzidopela Agro-Batoréu, esteveem evidência, ao figurarentre o restrito lote de 11

Concurso Nacional de Vinhos Engarrafados 2010

Tinto da Região do Tejo eleito “O Melhor Vinho”Acçõesde promoçãoda CVR no

PrémioO Melhor VinhoCNVE 2010

MedalhaPrestígio

CNVE 2010

O Melhor Rosédo Mundo – ConcursoMundial de Bruxelas

O Melhor VinhoPortuguês

SIAL – CHINA

vinhos nacionais que con-quistaram a Medalha dePrestígio, prémio reservadoaos rótulos que somaram

um mínimo de 94 pontos.A qualidade dos vinhos

tintos do Tejo foi ainda re-forçada com a conquista deduas Medalhas de Ouro,pelos vinhos “Casal da Co-elheira Reserva 2008’ e‘Marquesa Cadaval 2007’,produzidos pelo CentroAgrícola de Tramagal epela Casa Cadaval, respec-tivamente.

Refira-se ainda que o Pro-dutor Fiúza & Bright foi oúnico da Região Tejo a co-leccionar duas distinções,com os vinhos ‘Fiúza IkonTinto 2008’ e ‘Fiúza Pre-mium Branco 2009’ a rece-berem Medalhas de Prata.

O leque de Vinhos doTejo condecorados peloCNVE 2010 compõe-secom a atribuição de maisquatro Medalhas de Prata,distribuídas por dois vinhostintos de 2007 e por doisvinhos brancos de 2009.

Assim, foram premiadosos vinhos ‘Conde de Vimi-oso Tinto Reserva 2007’,produzido pela Falua Soci-edade de Vinhos e ‘Quintade S. João Batista SpecialSelection 2007’, do produ-tor Enovalor Agro Turismo,

bem como os vinhos ‘Com-panhia das Lezírias Branco2009’, produzido pelaCompanhia das Lezírias e‘Guarda-Rios Branco2009’, do produtor QuatroÂncoras.

Adicionalmente, 34 vi-nhos da Região receberamDiplomas de Mérito.

O CNVE 2010 decorreuentre 11 e 14 de Maio no

Centro Nacional de Expo-sições, em Santarém, tendoreunido 250 personalidadesdo sector vitivinícola, entreMasters Sommeliers, Som-meliers, Enólogos, Jornalis-tas Internacionais e Nacio-nais, com o objectivo deapurar os vencedores das177 medalhas atribuídas,entre os mais de 700 vinhosa concurso.

Estrangeiro – AngolaA CVR do TEJO vai estar no Mercado Angolano a

promover os Vinhos do Tejo, na última semana de Ju-nho. O programa desta acção promocional contemplaos seguintes eventos:

29 de Junho – Prova de Vinhos do Tejo no HotelPraia Morena - BENGUELA; 1 de Julho – Prova deVinhos do Tejo no Restaurante no Complexo Hoteleiroda Endiama - LUANDA.

Os Produtores que vão estar presentes nesta acçãosão cinco: Quinta da Alorna, Quinta Vale de Fornos,Quinta da Lagoalva,Quinta do Casal Monteiro/Talhãoe Vale d’ Algares.

vinhos

Page 17: Edição n. 6.210 de 25 de Junho de 2010

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Acaba de abrir ao público em Benfica do Ribatejoum amplo espaço comercial, cuja sua principal finali-dade, é a venda de rações. O espaço, mesmo na estradaprincipal que atravessa Benfica do Ribatejo, é a gara-gem do posto de abastecimento da mesma localidade,onde mediante algumas modificações, se criou umambiente muito agradável, propício a uma montra derações multimarcas para animais sejam cavalos, cani-nos, gatos, pombos, toiros, patos, galinhas…

A mais valia deste espaço, para além da sua cen-tralidade, é o know-how, de Carlos Lucas Martins (opopular Caloca), ligado ao mercado de rações há maisde 25 anos.

“Caloca, estive fora, cheguei ontem, tenho que iramanhã para um concurso Hípico, e estou sem raçãopara os cavalos. Isto eram 10 horas da noite, e tinha oscavalos em Aveiro. Pois quando batiam por volta das 2da madrugada, lá estava o Caloca a entregar ração. Istosão atitudes que não se esquecem, e que definem o sen-tido comercial e de fidelidade mútuo que tenho comeste Homem”, afirma um cliente ao sair da Equibravo– Loja Rural.

Como em todos os negócios, o serviço e a fideliza-ção são fundamentais, pelo que… boa sorte Caloca!

Equibravo:Loja Rural

Discutir a temática agrí-cola e o mundo rural é o ob-jectivo da Universidade deVerão que o Partido Socia-lista promove hoje e ama-nhã no cine-teatro de Al-meirim.

O dia de hoje (sexta-fei-ra) é dedicado a visitas a ex-plorações agrícolas, horto-frutícolas, adegas e unida-des agro-industriais instala-das nos concelhos de San-tarém, Almeirim, Alpiarça eCoruche.

Paulo Fonseca, presiden-te da Comissão PolíticaDistrital de Santarém doPartido Socialista, em con-ferência de imprensa, se-gunda-feira, na sede do PSem Santarém, disse que esta“acção política” procurarádebater os principais pon-tos por que se rege a nossaagricultura, entre eles “ten-tar inverter a tendência paraa desertificação” na ocupa-ção dos terrenos para agri-cultura que, em sua opinião,“é preciso combater”.

Universidade de Verão do PS discutefuturo da Agricultura no Ribatejo

A Universidade será um“espaço de reflexão” sobre

diferentes temáticas ligadasao sector, por exemplo, o

“novo paradigma” da ali-mentação na Europa, incên-

dios florestais e a agricul-tura no Ribatejo.

“Pretendemos deixar aimagem de que o Ribatejoé um celeiro do país, ondese produz o que é necessá-rio para a mesa dos portu-gueses,” disse Paulo Fonse-ca na conferência de im-prensa.

Conde Rodrigues, secre-tário de Estado Adjunto e daAdministração Internaabordará amanhã (10h30)o tema “Segurança Comu-nitária no Meio Rural”, se-guindo-se Gabriela Ventu-ra, gestora PRODER. An-tes do almoço o deputadoMiguel Freitas, coordena-dor dos deputados socia-listas na Comissão deAgricultura, abordará otema “A Agricultura emPortugal: realidade e desa-fios”.

À tarde, Nuno Russo, di-rector Regional de Agricul-tura e Pescas de Lisboa eVale do Tejo falará sobre“O Sector Agro-alimentar

em 2010”, seguindo-seAmândio Torres, presiden-te da Autoridade FlorestalNacional e Rui Barreiro,secretário de Estado dasFlorestas e Desenvolvimen-to Rural que apresentará acomunicação “A Agricultu-ra no Ribatejo”.

Um dos temas fortes datarde terá como protagonis-ta Capoulas Santos. O de-putado Europeu falará so-bre “A nova PAC”, umtema que, segundo PauloFonseca, “é sempre degrande conflito” e que pro-curará “pistas de terapêuti-ca” para as negociações daPAC até 2012.

O ministro da Agricultu-ra, António Serrano encer-ra a ‘Universidade de Ve-rão’ do PS numa comunica-ção que tem por tema “Ofuturo da Agricultura”.

Paulo Fonseca encerra ostrabalhos com a intervençãofinal, intitulada “Futuro doRibatejo”, durante o jantarde encerramento. JPN

António Gameiro, Paulo Fonseca e Manuel Afonso apresentarama Universidade de Verão do Partido Socialista

Page 18: Edição n. 6.210 de 25 de Junho de 2010

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Page 19: Edição n. 6.210 de 25 de Junho de 2010

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Page 20: Edição n. 6.210 de 25 de Junho de 2010

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PORTELA DAS PADEIRASSANTARÉM

MARIA ASCENSÃOMARIA ASCENSÃOMARIA ASCENSÃOMARIA ASCENSÃOMARIA ASCENSÃO(Conhecida por Maria Elvira)

22-4-2010 – 22-6-2010

MISSA DO 2.º MÊS9624 Seus filhos, genro, nora e

netos participam queserá celebrada missa pelo seu eter-no descanso no próximo domingo,dia 27, às 9.45 horas, na igrejados Combonianos – Jardim deCima, agradecendo desde já aquem se dignar assistir a este pie-doso acto.

PORTELA DAS PADEIRASSANTARÉM

MARIA DE LURDESMARIA DE LURDESMARIA DE LURDESMARIA DE LURDESMARIA DE LURDESLLLLLAMEIRASAMEIRASAMEIRASAMEIRASAMEIRAS

DA COSTDA COSTDA COSTDA COSTDA COSTA LA LA LA LA LAVAVAVAVAVAREDAAREDAAREDAAREDAAREDAMissa do 82.º Aniversário

Natalício25-6-1928 – 25-6-2010

9625 Seu marido, filhos, genros,noras e netos partici-

pam que será celebrada missa peloseu eterno descanso no próximodomingo, dia 27, às 9.45 horas,na igreja dos Combonianos – Jar-dim de Cima, agradecendo desdejá a quem se dignar assistir a estepiedoso acto.

SANTARÉM

BERNARDO DE FIGUEIREDOBERNARDO DE FIGUEIREDOBERNARDO DE FIGUEIREDOBERNARDO DE FIGUEIREDOBERNARDO DE FIGUEIREDO9 Anos de Eterna Saudade

24-6-2001 – 24-6-20109626 Sua mulher, filhos, genros,

nora, netos e demaisfamília recordam com profunda dore saudade a passagem do 9.º ani-versário do seu falecimento e agra-decem a todos quantos se digna-ram assistir à celebração da mis-sa que se realizou no passado dia24, às 19 horas, na igreja de S.Nicolau.

S A N T A R É M

LUÍS MANUEL PIRES MARQUESLUÍS MANUEL PIRES MARQUESLUÍS MANUEL PIRES MARQUESLUÍS MANUEL PIRES MARQUESLUÍS MANUEL PIRES MARQUES(Sócio-Gerente do “Correio do Ribatejo”)

134.º MÊS DE F134.º MÊS DE F134.º MÊS DE F134.º MÊS DE F134.º MÊS DE FALECIMENTOALECIMENTOALECIMENTOALECIMENTOALECIMENTOSua mulher, filho e demais família participam que será celebrada

missa pelo seu eterno descanso no próximo dia 28, às 19 horas, na igreja deS. Nicolau, agradecendo desde já a todos quantos se dignarem assistir aeste piedoso acto.

ALCANHÕES

CRISTINA MANUELCRISTINA MANUELCRISTINA MANUELCRISTINA MANUELCRISTINA MANUELAAAAAVENÂNCIO DURÃOVENÂNCIO DURÃOVENÂNCIO DURÃOVENÂNCIO DURÃOVENÂNCIO DURÃOFERREIRA MOTFERREIRA MOTFERREIRA MOTFERREIRA MOTFERREIRA MOTAAAAA24-6-2009 – 24-6-2010

1 ANO DE ETERNA SAUDADE9634 Seu marido, filhas, pai,

cunhados e sobrinhoparticipam que será celebradamissa pelo seu eterno descanso nopróximo domingo, dia 27, às 19 ho-ras, na igreja de Alcanhões, agra-decendo desde já a quem se dig-nar assistir a este piedoso acto.

SANTARÉM

NUNO MIGUEL GUERRANUNO MIGUEL GUERRANUNO MIGUEL GUERRANUNO MIGUEL GUERRANUNO MIGUEL GUERRAQUARESMA PEDROQUARESMA PEDROQUARESMA PEDROQUARESMA PEDROQUARESMA PEDRO27-6-2006 – 27-6-2010

4 ANOS DE ETERNA SAUDADE9632 Seus pais, filha, irmãos,

cunhados, sobrinhos erestante família recordam com pro-funda dor e saudade a passagemdo 4.º aniversário do seu faleci-mento.

RIBEIRA DE SANTARÉM

MARIA AMÁLIA RIBEIROMARIA AMÁLIA RIBEIROMARIA AMÁLIA RIBEIROMARIA AMÁLIA RIBEIROMARIA AMÁLIA RIBEIRORODRIGUES ALMEIDARODRIGUES ALMEIDARODRIGUES ALMEIDARODRIGUES ALMEIDARODRIGUES ALMEIDA

Faleceu a 17-6-2010

AGRADECIMENTO9651 Seu marido, filho e sobri-

nhos agradecem mui-to reconhecidamente a todas aspessoas que se dignaram acompa-nhar a sua ente querida à sua últi-ma morada, ou que de qualqueroutra forma lhes manifestaram oseu pesar.

FuneráriaDom Fernando, Lda.Telef. 243108492 – Santarém

RIBEIRA DE SANTARÉM

ANTÓNIO DE FREITANTÓNIO DE FREITANTÓNIO DE FREITANTÓNIO DE FREITANTÓNIO DE FREITASASASASASMOURAMOURAMOURAMOURAMOURA

Faleceu a 18-6-2010

AGRADECIMENTO9652 Seu filho, nora, neto e bis-

neto agradecem muitoreconhecidamente a todas as pes-soas que se dignaram acompanharo seu ente querido à sua última mo-rada, ou que de qualquer outra for-ma lhes manifestaram o seu pesar.

FuneráriaDom Fernando, Lda.Telef. 243108492 – Santarém

Page 21: Edição n. 6.210 de 25 de Junho de 2010

21publicidade Edição n.º 6.210 | 25 de Junho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

“CORREIO DO RIBATEJO” – 25-6-2010

Município de SantarémMunicípio de SantarémMunicípio de SantarémMunicípio de SantarémMunicípio de SantarémCÂMARA MUNICIPALCÂMARA MUNICIPALCÂMARA MUNICIPALCÂMARA MUNICIPALCÂMARA MUNICIPAL

EDITAL– N.º 76/2010 –

RICARDO GONÇALVES RIBEIRO GONÇALVES,RICARDO GONÇALVES RIBEIRO GONÇALVES,RICARDO GONÇALVES RIBEIRO GONÇALVES,RICARDO GONÇALVES RIBEIRO GONÇALVES,RICARDO GONÇALVES RIBEIRO GONÇALVES,Vereador do Trânsito da Câmara Municipal de Santarém.

TORNA PÚBLICO TORNA PÚBLICO TORNA PÚBLICO TORNA PÚBLICO TORNA PÚBLICO que no âmbito do 3.º Grande Pré-mio das Escolas do Concelho de Santarém – Corrida deCarrinhos de Rolamentos, o trânsito será suspenso total-mente na Estrada Militar, no dia 25 de Junho de 2010,entre as 08h00 e as 14h00.

Santarém, Edifício Sede do Município, 17 de Junhode 2010.

O Vereador,Ricardo Gonçalves Ribeiro Gonçalves

necrologia

ATALAIA – ALMOSTER

ISAURA NOGUEIRAISAURA NOGUEIRAISAURA NOGUEIRAISAURA NOGUEIRAISAURA NOGUEIRASERRAFOSERRAFOSERRAFOSERRAFOSERRAFO

Faleceu a 14-6-2010

AGRADECIMENTO9636 Seus filhos, noras, genro,

netos e bisnetos agra-decem muito reconhecidamente atodas as pessoas que se dignaramacompanhar a sua ente querida àsua última morada, ou que de qual-quer outra forma lhes manifesta-ram o seu pesar.

AGRADECIMENTOA família de Isaura Nogueira

Serrafo vem por este meio agra-decer à Residencial Lar da MinhaMãe do Cartaxo a maneira carinho-sa como sempre foi tratada duran-te os 3 anos e dez meses que es-teve naquele Lar. À D. Maria Fer-nanda e suas colaboradoras Dr.ªJaquelina, Dr. Pedro Alves e en-fermeira Paula Vieira.

A todos muito obrigado.

SANTARÉM

ALICE DA CONCEIÇÃOALICE DA CONCEIÇÃOALICE DA CONCEIÇÃOALICE DA CONCEIÇÃOALICE DA CONCEIÇÃOOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

9 Anos de Eterna Saudade

25-6-2001 – 25-6-2010

9639 Seu marido, filhos, nora,genro e netos partici-

pam que será celebrada missa peloseu eterno descanso amanhã, sá-bado, dia 26, às 11 horas, na igre-ja da Piedade, agradecendo des-de já a quem se dignar assistir aeste piedoso acto.

Serviço Permanente Telef. 243 32 50 74Telef. 243 32 50 74Telef. 243 32 50 74Telef. 243 32 50 74Telef. 243 32 50 74SEDE: Estrada de S. Domingos, 27 - A – SANTARÉM

Escrit.: Sobral – S. Vicente do Paúl – Telef. 243 44 12 46Sede: Pernes – Rua Oriol Pena, 103 cv – Telef. 243 44 94 44

A FUNERÁRIAJorge Almeida, Lda.

Serviço Permanente

Telef. 243 44 12 46243 44 12 46243 44 12 46243 44 12 46243 44 12 46Telemóvel 91 72 73 370

Agência Funerária

«Campeão», Lda.«Campeão», Lda.«Campeão», Lda.«Campeão», Lda.«Campeão», Lda.

FUNERÁRIA DOM FERNANDOFUNERÁRIA DOM FERNANDOFUNERÁRIA DOM FERNANDOFUNERÁRIA DOM FERNANDOFUNERÁRIA DOM FERNANDO, LD, LD, LD, LD, LDA.A.A.A.A.Funerais, Trasladações e Cremações

Fernando FigueiredoGerente

Telemóvel 913 202 868 / 938 593 716

HONESTIDADE E COMPETÊNCIASEDE: Rua do Alfageme de Santarém, 29 – RIBEIRA DE SANTARÉMESCRITÓRIO: Av.ª Bernardo Santareno, Loja B - Frt. ao Hospital – SANTARÉM

243243243243243 108108108108108 492492492492492

TORRES NOVAS

ARLINDO DA CONCEIÇÃOARLINDO DA CONCEIÇÃOARLINDO DA CONCEIÇÃOARLINDO DA CONCEIÇÃOARLINDO DA CONCEIÇÃORODERA AMORRODERA AMORRODERA AMORRODERA AMORRODERA AMOR

Missa do 81.º AniversárioNatalício

1-7-1929 – 1-7-2010Quinze anos nos separam.De dor e tristezaNunca te esaquecemos da tua

grande nobreza.Partiste para o Céu!...Foste ao encontro do Senhor!...Para a Vida EternaNo Amor da Ressurreição

e na Glória do SenhorFiquei zózinha e triste.9623 Sua esposa, irmã e restan-

te família participamque será celebrada missa pelo seueterno descanso no próximo dia 1de Julho, às 18 horas, na igreja deS. Tiago – Torres Novas, agrade-cendo desde já a quem se dignarassistir a este piedoso acto.

SANTARÉM

MARIA DO CÉUMARIA DO CÉUMARIA DO CÉUMARIA DO CÉUMARIA DO CÉUDDDDD’ALMEIDA ANTUNES’ALMEIDA ANTUNES’ALMEIDA ANTUNES’ALMEIDA ANTUNES’ALMEIDA ANTUNESVILVILVILVILVILA CABRAL MARQUESA CABRAL MARQUESA CABRAL MARQUESA CABRAL MARQUESA CABRAL MARQUES

Missa do 7.º Diae Agradecimento

9640 Seus filhos, neta e restan-te família participam

que hoje, dia 25, pelas 19 horas,na igreja de S. Nicolau, será cele-brada missa pelo seu eterno des-canso, agradecendo desde já a to-das as pessoas que se dignaremassistir a esta celebração assimcomo às que a acompanharam àsua última morada, ou que de qual-quer outra forma lhes manifesta-ram o seu pesar.Loja Santarém Scalabitana

SERVILUSA 800 204 222SANTARÉM

ANTÓNIO JÚLIO MENDESANTÓNIO JÚLIO MENDESANTÓNIO JÚLIO MENDESANTÓNIO JÚLIO MENDESANTÓNIO JÚLIO MENDESPEREIRA MEXIAPEREIRA MEXIAPEREIRA MEXIAPEREIRA MEXIAPEREIRA MEXIAFaleceu a 21-6-2010

AGRADECIMENTO E MISSADO 7.º DIA

9653 Sua esposa, filhas e res-tante família agrade-

cem muito reconhecidamente a to-das as pessoas que se dignaramacompanhar o seu ente querido àsua última morada, ou que de qual-quer outra forma lhes manifesta-ram o seu pesar.

Participam que será celebradamissa de 7.º dia, pelo seu eternodescanso no próximo domingo, dia27, às 19 horas, na igreja de Je-sus Cristo – Hospital Velho, agra-decendo desde já a quem se dig-nar assistir a este piedoso acto.

Agência FuneráriaCampeão, Lda.

Telef. 243325074 – Santarém

Ao Santíssimo MilagreAo Divino Espírito

SantoAo Padre Cruz

e SãozinhaNOVENA INFALÍVEL

8564 Oh Jesus que disseste! Pedee receberás, procura e

acharás, bate e a porta se abrirá. Porintermédio de Maria, Vossa Santíssi-ma Mãe, eu bato, procuro e Vos rogoque minha prece seja atendida (menci-ona-se o pedido).

Oh! Jesus que disseste: Tudo o quepedires ao Pai em meu nome Ele aten-derá. Com Maria Vossa Santa Mãe, hu-mildemente rogo ao Pai em VossoNome que minha prece seja ouvida(menciona-se o pedido).

Oh! Jesus que disseste: O céu e aTerra passarão mas a minha palavranão passará. Com Maria Vossa MãeBendita eu confio que a minha oraçãoseja ouvida (menciona-se o pedido). Re-zar três Avé-Marias e uma Salvé-Rai-nha. Em casos urgentes esta novenadeverá ser feita em 9 horas. Mandarpublicar por ter alcançado uma grandegraça – M.A.

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Faleceu a 20-6-2010

Agradecimento e Missa

do 7.º Dia9659 Sua filha, genro e netas

agradecem muito reco-nhecidamente a todas as pessoasque se dignaram acompanhar a suaente querida à sua última morada,ou que de qualquer outra formalhes manifestaram o seu pesar.Participam que será rezada missapelo seu eterno descanso, no pró-ximo domingo, dia 27, às10.30 ho-ras, na igreja de Achete, agrade-cendo desde já a quem se dignarassistir a este piedoso acto.

ALTO DOS FORNOS – TREMÊS

LUÍS ALLUÍS ALLUÍS ALLUÍS ALLUÍS ALVES ROSAVES ROSAVES ROSAVES ROSAVES ROSA“““““ALPIACEIROALPIACEIROALPIACEIROALPIACEIROALPIACEIRO”””””Missa do 30.º Dia

9662 Sua esposa, filhos, nora,genros e netos parti-

cipam que será celebrada missapelo seu eterno descanso, no pró-ximo domingo, dia 27, às 11.30horas, na igreja de Tremês, agra-decendo desde já a quem se dig-nar assistir a este piedoso acto.

ORAÇÃO INFALÍVEL9660 Ao Divino Espírito Santo, ao

Menino Jesus e à Sua San-tíssima Mãe e Santo António. Oh Je-sus que disseste: pede e receberás,procura e acharás, bate e a porta seabrirá. Por intermédio de Maria VossaMãe Santíssima eu bato, procuro e Vosrogo, que a minha prece seja ouvida(menciona-se o pedido). Ó Jesus quedisseste: tudo o que pedires ao Pai emmeu nome, Ele atenderá, com MariaVossa Santa Mãe, humildemente rogoao Pai, em vosso nome minha preceseja ouvida (menciona-se o pedido). OhJesus que disseste: O Céu e a Terrapassarão, mas a minha palavra nãopassará, com Maria Vossa Mãe Ben-dita, eu confio que a minha oração sejaouvida. (Rezar três Avé-Marias e umaSalvé Rainha. Em casos urgentes estanovena deverá ser feita em nove ho-ras seguidas. Publicar a Oração assimque receber a graça). Agradeço a gra-ça recebida. – C.

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Page 22: Edição n. 6.210 de 25 de Junho de 2010

desporto22 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.210 | 25 de Junho de 2010

CORREIO DESPORTIVOCCCCCoordenação de Manuel Oliveira Canelasoordenação de Manuel Oliveira Canelasoordenação de Manuel Oliveira Canelasoordenação de Manuel Oliveira Canelasoordenação de Manuel Oliveira Canelas

“Pessoal, isto aqui écomo dizem: Sol, mar edescanso”. Não se sabe serealmente terá enviado estamensagem aos amigos, masé indesmentível que SimãoSantos, guarda-redes de vo-cação, parece ter ido ao Al-garve passar férias.

O propósito inicial, toda-via, nem por sombras seriaesse. Afinal, quando no pas-sado fim-de-semana partiupara Vila Real de Santo An-tónio com a restante comi-tiva da Associação Acadé-mica de Santarém, o jovemguardião levava em mentea participação na 3ª ediçãoda Copa Foot21, um dostorneios de futebol maisprestigiados a nível nacio-nal. Aquilo com que nãocontava era que os seuscompanheiros desta equipasub-8 não o deixassem in-tegrar activamente as brin-cadeiras: nos primeiros jo-gos, duas goleadas retum-bantes, sem que a bola che-gasse a pentear a relva daárea da Briosa.

Primeiro, na segunda-fei-ra, os escalabitanos despa-charam Os Sandinenses por8-0; depois, no dia seguinte,

Associação Académica de Santarém

Alguém empresta um bronzeador ao Simão?

Este é já o terceiro anoconsecutivo em que a Aca-démica participa na CopaFoot21, orgulhando-se deostentar o prestigiante esta-tuto de totalista. O evento,destinado a crianças comidades compreendidas entreos 6 e os 12 anos de idade,tem aglutinado em VilaReal de Santo António, des-de o dia 20 de Junho, 120equipas, o que correspondeà presença de cerca de 1800jovens participantes. O en-cerramento das hostilidadesestá marcado para este do-mingo.

Na apresentação oficial dacomitiva e dos novos equi-pamentos, sessão que tevelugar no Restaurante El Ga-lego, o líder máximo da Bri-osa, António Melão, congra-tulou-se pela “presença doclube, desde o primeiro mo-mento, num dos torneios in-fantis com maior projecção

Os bilhetes para a elitecustam 20 mil euros

ao nível nacional”, salientan-do que, “mais do que os re-sultados desportivos, que fe-lizmente têm sido positivos aolongo dos anos, o que real-mente valoriza esta participa-ção é a experiência única einesquecível que se proporci-ona a estes miúdos”.

Desta forma, os atletas de

palmo e meio poderão, du-rante uma semana, começara familiarizar-se com a ro-tina experienciada peloscraques consagrados, esta-giando principescamentenum hotel, à margem dasfamílias, sob a alçada exclu-siva dos treinadores. Numaaltura “em que todos os clu-

No próximo dia 23 de Outubro, previsivelmente na sededa Associação Académica de Santarém, realizar-se-á umconvívio que visará aglomerar antigas personalidades li-gadas à quase octogenária instituição, desde ex-atletas aex-dirigentes.

O evento surgirá na senda daqueles que tiveram lugarem meados de Março e, bem mais recentemente, no pas-sado dia 19 de Junho, altura em que vinte e seis briososconvivas trocaram memórias repetidas, colando-as firme-mente na caderneta da imortalidade.

O ambiente de intensa nostalgia motivou um Suspiro, con-tabilista que esteve encarregado de confeccionar a refeição,reclamando o mérito de ter deixado os compinchas a fazercontas aos quilogramas extra que coleccionaram, tão aprazí-veis estavam os temperos que retirou da cartola.

Os interessados em assegurar a titularidade no próximoencontro deverão contactar Waldemar Marcelino, o pro-motor da iniciativa, através do [email protected]. SF

Ai, ai… (Suspiro)Mas que grande repasto!

trituraram o Quarteirense por11-0. E Simão assistia a tudode longe, na toalha, sem po-der mergulhar no mar de go-los onde se têm banhado oscolegas de equipa.

No entanto, o pequenogrande guarda-redes sabeque os colegas, ao se aven-turarem com tamanha con-fiança em terrenos tãoavançados, algum dia fica-rão sem pé… para o golo,e, nessa altura, estará pre-

parado para vestir a pelede nadador-salvador, rea-nimando-os para o jogonos momentos em que su-bir a maré ofensiva dos ad-versários. Na realidade, atendência aponta, precisa-mente, para o crescimen-to inevitável do grau de di-ficuldade dos desafios.Convém estar atento, poishá-de aparecer por ali umtubarão quando menos seesperar…

Este conjunto sub-8, ori-entado por um corpo técni-co composto por Valter Vas-concelos, João Rodrigues,João Alagoa e Luís Afonso,evoluiu nas duas partidascom Simão, Tomás Pentea-do (1 golo), Henrique Afon-so (4), Diogo Mantas, TitoReis, Miguel Mata, FilipeArsénio (1), Salvador Cou-tinho (2), José Libério (1),Francisco Oliveira (8), JoséPatrício e João Marecos (1).

Equipa sub-10“desaparecida”

Na competição destinadaao escalão sub-10, o outroque conta com uma repre-sentação da instituição aca-demista, as águas têm esta-do um pouco mais revoltas.Por ora, não há confirma-ção oficial de qualquer afo-gamento, mas, na terceiraronda da prova a Académi-ca foi dada como desapare-cida: derrota por 0-10 como Foot21, num desafio emque, definitivamente, os es-calabitanos não estiveramsobre o relvado.

As buscas prosseguiamna quarta-feira, antes do fe-cho desta edição, e, na al-tura, diante do Bellavista edo Arcozelo, um reencon-tro com os índices de qua-lidade usuais nesta equipapoderia fazê-la chegar àcosta dos quartos-de-final.

No entanto, na primeiraronda, antes do trágico epi-sódio, a bandeira verde atéesteve hasteada: a Briosaesmagou os açorianos doVitória do Pico por 7-0 eflutuava, relaxadamente,numa onda de confiança.

Depois, já com a bandeiraamarela ao vento, o encon-tro com uma incómoda al-forreca provocou comi-chões desagradáveis, mui-to embora os jovens esca-labitanos não se tenhamatrapalhado, mantendo-se àtona à custa das braçadaspujantes de João Almeida(dois golos e um penaltydesperdiçado). O Alcoche-tense, candidato a grandesna competição, soçobravaassim por 1-2.

Os tentos da Académicanestes primeiros três encon-tros foram rubricados porGonçalo Guerra (3), JoãoAlmeida (2), Rodrigo Pas-coal (1), João Colaço (1),Zé Maria Salvador (1) eJoão Melão (1).

Toda a actividade destasequipas sub-8 e sub-10 de-senrolam-se sob atenta vigí-lia dos pais e encarregadosde educação, que, neste con-texto, desejam certamenteque os filhos não se fiquempela praia: gostam de os vermergulhar nas águas do su-cesso e não se importarãoque vão para longe. Bemlonge… na competição.

Sérgio Fernandes

bes enfrentam sérias difi-culdades”, o presidente daBriosa atribui a viabilida-de desta iniciativa não sóao alargado lote de patro-cinadores, como também,e essencialmente, aos en-carregados de educação,cujo “apoio é a prova davitalidade de um clube àbeira de completar 80 anosde vida”.

A Académica, além des-te certame em solo algarvio,dirá presente igualmente naAveiro Cup e na LisboaCup, provas assinaladas amaiúscula no calendárionacional e que implicam,segundo Melão, “um terçodo orçamento normal doclube, ou seja, uma verba arondar os 20 mil euros”.

Afinal, o preço a pagarpara “assegurar o futurodestas crianças e lhes pro-porcionar bem-estar”.Acha caro? SF

É esta a comitiva da Briosa que transportou o nome de Santarém até ao Algarve

Dirigentes da Académica apresentaram os contornos do projecto

Page 23: Edição n. 6.210 de 25 de Junho de 2010

23desporto Edição n.º 6.210 | 25 de Junho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Na primeira parte, o bóli-de azul estampou-se. Amol-gou-se. Mas não caiu paraa ravina. Com os cintos bemapertados, os pequenos vi-torianos conseguiram esca-par praticamente ilesos doacidente aparatoso que che-gou a assustar os familiaresno início da partida realiza-da pelo Vitória Clube deSantarém no passado sába-do, no Pavilhão Municipalde Santarém, frente à Aca-demia Soccer Scalabis.

Refeitos do abalo, e revi-talizados pelo pronto socor-ro prestado por um paramé-dico do golo chamado To-más, os anfitriões, ainda quecom algumas inversões namarcha do marcador, acaba-ram por recuperar a lucideznecessária para descortinaro caminho do seu lar: 9-8.Sim, lar, porque atendendoaos últimos resultados aver-bados é a ganhar que a pri-meira equipa de escolinhasde futsal de Santarém se sen-te realmente em casa.

O episódio divide-se emduas partes. Após dezasse-te minutos de circulaçãotranquila, culminada comum avanço confortável doVitória (4-2), ocorreu o ci-tado revés, já no final daprimeira metade. Primeiro,surgiu o 4-3, e, logo de se-guida, a vitoriana Francis-ca não reparou no sinalproibido, fazendo em con-tra-mão o auto-golo que,num ápice, barrou a via paraa vantagem e deu origem aodesastre. Não, a máquina doVitória não bateu contra umposte, que desta feita rarea-ram os habituais lances deazar que terminam nos tra-vessões. Os seus conduto-res foram, isso sim, vítimasde autêntico atropelamentopor parte de um adversárioque até nem circulava em ex-cesso de velocidade: o 4-5 eo 4-6 deram-se, fundamen-talmente, por evidente des-cuido defensivo.

Após o sinistro, porém, os

Vitória Clube de Santarém

A sirene tocou?O Tomás presta assistência(s)

atletas azuis, humildes econscientes, declararam-seculpados e aceitaram pagara multa de seis golos. Masnão ficaram sem carta…branca para atacar. Findoum curto intervalo, duranteo qual soaram as sirenes dealarme, rapidamente surgiuum Tomás Veríssimo volun-tarioso, que se prontificoua prestar assistência(s) aosesfolados companheiros:além de assinar dois golos,fez os passes para outrosquatro. Tudo em apenasvinte e cinco minutos.

Assim, estas abruptas al-terações (a)tomás… féricasresultaram numa pujantetempestade nos terrenos daSoccer Scalabis, equipaque, penando para se mo-vimentar contra o podero-so vendaval que soprava nasua direcção, acabou porcolidir contra… Figueirasque os vitorianos decidiramplantar junto à sua área. Ti-ago Figueiras, o capitão, re-duziu a distância logo cedo,

acelerando para o 5-6.O treinador vitoriano, um

adepto confesso do tuningfutsalístico, modificou algu-mas peças, e a máquina logoarrancou com pujança: Ri-cardo Ferreira, até então semcarta finalizadora, sentou-sepela primeira vez ao volantedo golo, reduzindo para 6-7;pouco depois, Agostinho, ooutro Tomás da companhia,empatou a partida, depois demeter a… sétima velocidade(7-7).

Favas contadas? Nada dis-so: a Soccer Scalabis aindavoltou a esvaziar inespera-damente os pneus vitorianos(7-8), mas Tomás Veríssimo,que na sua faixa de rodagemcontinuava a ultrapassar osadversários vezes sem con-ta, obrigou-os definitiva-mente a capotar, marcandoprimeiro, aos 18 mins, e as-sistindo depois, aos 20, paragáudio de João Domingos.

No final, os popularesque testemunharam a tragé-dia da primeira metade re-

jubilavam com a sobrevi-vência dos heróicos jovensque, ligados à máquina To-más, conseguiram recupe-rar miraculosamente os si-nais vitais. Doravante, sa-bem-no, têm de redobrar osesforços para praticar umacondução mais cuidada.

No início de viagem apre-sentaram-se Tomás Agosti-nho (1), João Francisco, Ga-briel, Tomás Veríssimo (2) eTiago (2); entraram com oveículo em andamento Dio-go Takuara (1), Bibi, JoãoDomingos (2), Ricardo (1),Inês Vieira, Francisca e Bia.

O técnico Marco Macedo conta com Ricardo, Inês, Bibi, João Domingos, Diogo, Tomás V.,Tomás A., João Francisco (em cima), Gabriel, Francisca, Tiago e Bia (em baixo)

A caminhada realizada, até então, em terrenos ar-dilosos levava a crer que, no final, as “meias” podiamsair furadas. No entanto, os remendos já começam aser cosidos e, após três jogos em que descalçaram ines-peradamente um triunfo que chegaram a ter nos pés, osveteranos do Vitória Clube de Santarém parecem terfinalmente razões para sorrir.

O apuramento para as meias… finais do Torneio deFutsal Pedro Costa (para muitos o mais prestigiado cer-tame do género a nível distrital) está agora à distânciade uma vitória na última jornada. Tudo graças a umépico 4-3 obtido dramaticamente defronte de uma dasequipas da casa, o FC Goleganense, e que deixa osvitorianos provisoriamente no quarto lugar do grupo,o último posto que permite o acesso à fase decisiva dacompetição.

No final, o guardião Luís Moretto Casaca, herói dapartida, atribuiu o sucesso ao “espírito de grupo quereina neste clube e que em breve o tornará um dosmaiores do distrito”, mostrando-se galvanizado pordescobrir a magia de uma instituição “que permite aprática do futsal a atletas dos 5 aos 100 anos”.

Neste encontro, que marca a histórica primeira vi-tória “oficial” desta recém-criada formação, perfilaram-se Casaca, Silvino, Marco Rodrigues (3), Pedro Garri-do (1) e João Almeida; Luís Martins, João Ferreira,Carlos Veríssimo, Luís Carvalho e Santos.

Paralelamente à acção na quadra, os vitorianos con-tinuam a… bar cartas na Taça Amizade: a liderançaisolada leva a crer que o futuro nesta competição serásempre, incontornavelmente, imperial.

Finalmente decidiramcoser as “meias” rotas

As meias-finais já se perfilam no horizonte dos veteranos

Torneio de Futsal Pedro Costa

BREVESATLETISMO. No últimofim-de-semana, em Gui-marães, Michael Fonseca(JD Almansor) foi o atletada Associação de Santa-rém em evidência, baten-do o recorde distrital dolançamento do martelo noCampeonato Nacional deJuvenis.TIRO AO ALVO. A equi-pa da TAP sagrou-se ven-

cedora do encontro de ní-vel nacional realizado, nopassado dia 20 de Junho, nasede da Cruz de Cristo, naPortela das Padeiras. A as-sociação organizadora ga-rantiu o terceiro posto, logoapós a Casa do Benfica emSantarém. O evento reuniuatletas provenientes de San-tarém, Lisboa, Sesimbra,Amadora, Lagoa, Albufei-ra e Seixal.BTT. A empresa Trilho Per-

dido Lda., em parceria coma Associação de Ciclismode Santarém, organizará oCampeonato Regional deMaratonas BTT Santarém,que girará pela zona centrodo país. A maratona escala-bitana, inserida num total desete, decorrerá no dia 11 deJulho, com início previstoàs 10h00, e a meta situar-se-á na zona exterior doComplexo Aquático Muni-cipal.

FUTSAL. Até ao final domês de Julho, todos os fins-de-semana de Vaqueiros se-rão animados pelo seu pri-meiro torneio de futsal. Aprova já se iniciou e culmi-nará no decorrer das festasda freguesia, entre 30 de Ju-lho e 2 de Agosto. As entra-das para o torneio são livres.FÉRIAS DESPORTI-VAS. De 5 a 30 de Julho ede 16 a 27 de Agosto, Al-meirim, Benfica do Ribate-

jo e Fazendas de Almeirimconvidam os mais jovens aintegrar gratuitamente asFérias Desportivas 2010.Depois, de 1 a 14 de Setem-bro, com inscrições pagas,é a vez de Ferreira do Zêze-re receber todos os interes-sados os (com idades entreos 8 e os 16 anos) em expe-rimentar actividades mais“radicais”. Para obter infor-mações sobre ambas as ini-ciativas: 243595273/4 ou

pavilhã[email protected] O L A M E N T O S .

Hoje, dia 25 de Junho, das09h00 às 13h00, a “Ram-pa dos Militares”, em San-tarém, será o palco do 2ºGrande Prémio de Carri-nhos de Rolamentos dasEscolas do Concelho deSantarém. Estão previstosprémios para os melhoresclassificados e para as vi-aturas dotadas de maiororiginalidade.

Será afinal nos dias 17 e18 de Julho que o VitóriaClube de Santarém organi-zará o “Torneio SantarémFutsal 24”, uma prova emformato 24 horas (a primei-ra realizada na cidade) que

Nova data para Torneio 24 horasde Futsal em Santarém

terá lugar na Nave Despor-tiva do Pavilhão Municipal.

As inscrições, limitadas a16 equipas, estão abertas atéao dia 11 de Julho, sendoque para os três primeirosestão assegurados prémios

monetários. Para mais in-formações e pormenoresacerca dos prémios, da ins-crição e dos respectivos pa-gamentos, contactar916647126, 919134378 [email protected].

Page 24: Edição n. 6.210 de 25 de Junho de 2010

desporto24 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.210 | 25 de Junho de 2010

Por (de)Trás-os-Montesesperava-os uma dupla jorna-da emocionante, plena de afei-ções, disputada com o cora-ção. Para além de dois jogosamigáveis, apimentados pelaindispensável confraterniza-ção inerente a estas iniciati-vas, os veteranos da UniãoDesportiva de Santarém ti-nham como meta entregar emmãos um caloroso abraço aoseu antigo guarda-redes Can-celinha, de momento radica-do em Bragança.

Segundo nota de imprensadisponibilizada pelo clubeunionista, o ex-atleta da Se-lecção Provincial de Angola(que regista ainda no currícu-lo passagens por clubes comtradição no futebol nacional,como é o caso do Desportivode Chaves) iniciou a sua car-reira profissional precisamen-te na histórica instituição es-calabitana. Apesar de, desdeentão, já se terem aposentadomais de três décadas, os laçosde afinidade conservam-se in-quebráveis e as adiadas pro-messas de reencontro concre-tizaram-se, enfim, no passa-do fim-de-semana.

Os dois desafios agenda-dos, apesar de culminaremem resultados distintos, re-duziram-se a um denomina-dor comum: a dupla golea-dora composta por Filipe eNabais, os atletas em des-taque nesta digressão nor-tenha e os únicos que alme-jaram molhar a sopa.

No primeiro jogo, dispu-

Ex-União Desportiva de Santarém

Nabais acreditar na pontariadeste Filipe!

tado sábado, em Vidago,diante da “jovem” equipa doGrupo Desportivo da Ribei-ra d’Oura, os ex-UDS pro-varam que saber perdoarnem sempre é um dom, re-velando-se exageradamenteperdulários no cara-a-caracom o keeper contrário,Carlos. Nabais, por umaocasião, e Filipe, com qua-tro (!) alfinetadas, aindameteram o bedelho nas con-tas finais, quedando-se con-tudo por uma mão cheia degolos, quando se exigia ain-da mais um dedo para igua-lar o placar. Resultado final:6-5, favorável aos da casa.

A equipa de veteranos ex-UDS disputou dupla jornada em Trás-os-Montes

União Desportivade Santarém reúne-seem Assembleia Geral

A União Desportivade Santarém realiza hoje,sexta-feira, dia 25 de Ju-nho, no Auditório RuiManhoso, nas instalaçõesda Associação de Futebolde Santarém, pelas20h30, uma AssembleiaGeral que tem como pon-tos na ordem de trabalhos,“Apresentação e discussão das contas referentes ao anode 2009, discussão da autonomia jurídica da secção depesca, outros assuntos e a eleição dos órgãos sociaispara o biénio 2010/2012.

A Assembleia iniciar-se-á uma hora depois se à horamarcada não estiverem presentes 50 por cento dos seusassociados.

Por sua vez, no domingo,no reencontro com Cance-linha, em Bragança, defron-te dos veteranos do clubelocal, era expectável que oscomandados de Júlio Gal-veias acusassem o desgas-te, mas a pontaria de Filipee Nabais tornou a fazer es-tragos: aos 56 e aos 65mins. de jogo, respectiva-mente, os dois predadoresda serra transmontana alo-jaram duas balas no cadea-do que trancava até aí aCancelinha da vitória. Denada valeu a resposta tími-da de Parentovic, atleta dacasa, que ainda amenizou a

desvantagem, fixando o re-sultado em 1-2.

No final, valeu o abraçofogoso entre os artistas e aabertura definitiva da Can-celinha que separava esteconjunto de amigos: segun-do a mesma nota informa-tiva, o ex-UDS poderá vol-tar a ver os antigos colegasjá em Março de 2011, poiso Clube de Bragança cor-respondeu afirmativamenteao convite da Direcção daassociação escalabitanapara marcar presença nopróximo Torneio Anual deSantarém.

Sérgio Fernandes

Torres Novas escondia algures um tesouro, e osnadadores da Scalabisport sabiam-no. Resolveram pro-curá-lo, no passado dia 19 de Junho, nas Piscinas Mu-nicipais Fernando Cunha.

Chegados ao local, cedo se aperceberam de que nãoconstituíam o único grupo de expedidores envolvidona demanda: mais 133 atletas, representando doze clu-bes, atropelavam-se na caça ao valioso prémio que, in-contornavelmente, lhes traria brilho e riqueza ao pal-marés.

Todos ansiavam por sair sorridentes deste IV Fes-tival de Cadetes, mas só a Scalabisport parecia sa-ber que o local do tesouro se encontra tradicional-mente assinalado por… Cruz. E foi assim mesmo,amparada em Miguel Cruz (estrondosa exibição!),que a equipa escalabitana escavou até aos limitesmais profundos da sua raça e do seu empenhamentoe, à custa de brilhantes 856 pontos, desenterrou otroféu colectivo correspondente ao primeiro postona tabela.

Para trás, ficaram o Clube Náutico Académicode Coimbra (no segundo posto, com 769 pontos) eo Clube de Natação de Torres Novas (terceiro, com671).

Ao nível individual, como referido, Miguel Cruzpulverizou toda a concorrência nas cinco provas emque se viu envolvido, evitando que os colegas carre-gassem às costas a pesada cruz do insucesso. Pelo con-trário: em Torres Novas, foi Cruz que os carregou àscostas. SF

Scalabisport

Cruz assinalouo local do tesouro

Miguel Cruz (último à direita) reluziu em Torres Novas

BREVES

TÉNIS 1. Os camposmunicipais de TorresNovas, situados naQuinta da Silvã, acolhe-rão todos os interessa-dos em participar, ama-nhã e domingo, no Tor-neio de Verão. O certa-me destina-se a todas asfaixas etárias e os inte-ressados deverão efec-tivar as suas inscriçõesno recinto de jogo. Paramais informações:925414335.

TÉNIS 2. Luís Seabrafoi eleito presidente daDirecção do Clube deTénis de Santarém. A lis-ta vencedora foi aprova-da por unanimidade emAssembleia Geral reali-zada no passado dia 14de Junho.

No passado dia 21 de Ju-nho, Santarém despediu-se,com uma vénia, de um dosseus históricos dirigentesassociativos. O falecimen-to inesperado de AntónioJúlio Mendes Pereira Me-xia interrompeu, abrupta-mente, um percurso direc-tivo iniciado há mais deduas décadas na Casa doBenfica em Santarém. Fa-ria 64 anos no próximo dia23 de Agosto.

Benfiquista dos sete cos-tados, chegou à Direcçãoda filial benfiquista em1989, como vogal, paracinco anos depois assumira vice-presidência, cargoque abraçou até 2007. Des-

Faleceu António Mexia

O adeus de um grandebenfiquista

de então, e até ao últimosuspiro, desempenhou asfunções de tesoureiro. Nes-ta hora de luto, os actuaisórgãos directivos da insti-tuição dedicam-lhe um

“profundo agradecimentopela inexcedível dedicaçãoevidenciada ao longo detodo este tempo”.

Durante anos a fio, as-sumiu também o papel decolaborador do Correio doRibatejo, fornecendo se-manalmente as notas in-formativas referentes àsmodalidades do clube docoração. Por esse facto, epelo respeito e pela admi-ração que soube granjearjunto daqueles que com eleprivaram, o nosso jornalpresta aqui a sua sincerahomenagem, associando-sea família e amigos nestemomento de profundo pe-sar.

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25passatempo Edição n.º 6.210 | 25 de Junho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

CRUZADAS

SUDOKU Preencha as casas vazias,com algarismos de 1 a 9, sem

SOLU

ÇÕ

ES

Carneiro – – – – – Carta da Semana: 2 de Espadas, que significa Afeição, Falsidade. Amor: Tenhapensamentos positivos, pois nem tudo na vida nos pode correr pelo melhor. A vida exige de cada um atarefa de lutar e vencer. Saúde: Não terá que se preocupar, está em plena forma. Dinheiro: Terá algumasdificuldades. Número da Sorte: 52. Números da Semana: 1, 3, 24, 29, 33, 36. Dia mais favorável: quinta-feira.

Caranguejo – – – – – Carta da Semana: Cavaleiro de Copas que significa Proposta Vantajosa. Amor:Pequenos desentendimentos poderão deixá-lo muito magoado. Veja sempre a vida que Deus lhe dá comouma oportunidade para melhorar. Saúde: O seu organismo pode ressentir-se. Dinheiro: Torna-se urgenteuma mudança de atitude. Número da Sorte: 48. Números da Semana: 9, 11, 25, 27, 39, 47. Dia maisfavorável: quarta-feira.

Leão – Carta da Semana: Valete de Paus, que significa Amigo, Notícias Inesperadas. Amor: Uma boaconversa com o seu companheiro fortalecerá a vossa relação. Lembre-se que na vida não há impossíveis,apenas objectivos mais difíceis de alcançar! Saúde: Cuidado com os rins, beba muita água. Dinheiro:Poderão surgir boas oportunidades, não as deixe fugir. Número da Sorte: 33. Números da Semana: 10, 20,36, 39, 44, 47. Dia mais favorável: segunda-feira.

Virgem – – – – – Carta da Semana: Rainha de Paus, que significa Poder Material e que pode ser Amoro-sa ou Fria. Amor: Poderá andar de paixão em paixão. Domine a sua agitação, permaneça sereno e veráque tudo lhe sai bem! Saúde: Sentir-se-á em forma. Dinheiro: Surgirão vários projectos que lhe permitirãoalcançar aquela quantia de que tanto necessita. Número da Sorte: 35. Números da Semana: 7, 18, 19, 26,38, 44. Dia mais favorável: quinta-feira.Balança – Carta da Semana: 5 de Copas, que significa Derrota. Amor: Lute sempre pela suafelicidade, não se deixe vencer pelos obstáculos. Só você é responsável pelo seu caminho! Saúde: Procu-re fazer algum tipo de desporto. Dinheiro: Maré pouco favorável para investimentos. Número da Sorte: 41.Números da Semana: 1, 8, 42, 46, 47, 49. Dia mais favorável: segunda-feira.

Escorpião – – – – – Carta da Semana: Rei de Copas, que significa Poder de Concretização, Respeito.Amor: Vai apaixonar-se facilmente, estará com um grande poder de sedução. A vida é um dom maravilho-so. Agradeça a Deus por ela! Saúde: Estará em boa forma. Dinheiro: Pode agora comprar aquele objectode que tanto gosta. Número da Sorte: 50. Números da Semana: 4, 9, 11, 22, 34, 39. Dia mais favorável:terça-feira.

Sagitário – Carta da Semana: Valete de Copas, que significa Lealdade, Reflexão. Amor: Tenteser mais selectivo nas suas amizades. Se escutar o seu coração e agir de acordo com a sua intuição,encontrará a felicidade! Saúde: Poderá sofrer de alguma rouquidão. Dinheiro: Tenha algum cuidado comas pessoas que trabalham consigo, pois se lhes abrir o jogo poderá sair prejudicado. Número da Sorte:47. Números da Semana: 1, 2, 8, 16, 22, 39. Dia mais favorável: sábado.

Capricórnio – Carta da Semana: 7 de Ouros, que significa Trabalho. Amor: Não diga nadaantes de pensar bem naquilo que vai dizer, pois essa impulsividade joga muitas vezes contra si. Se seguirem frente e fizer o que tem de ser feito, todos acabarão por aplaudi-lo! Saúde: Cuide mais dos seus pés.Dinheiro: Não deixe que os outros tomem decisões ou falem por si, imponha o respeito no seu local detrabalho. Número da Sorte: 71. Números da Semana: 7, 13, 17, 29, 34, 36. Dia mais favorável: segunda-feira.Aquário – Carta da Semana: O Carro, que significa Sucesso. Amor: Não deixe que terceiros seintrometam na sua relação afectiva. Não dê ouvidos a calúnias e intrigas! Saúde: Dê mais atenção à suasaúde, pois na verdade quando julgamos estar bem nem sempre o estamos. Dinheiro: Período poucofavorável a grandes investimentos. Número da Sorte: 7. Números da Semana: 7, 11, 19, 24, 25, 33. Diamais favorável: domingo.

Touro – – – – – Carta da Semana: Rainha de Espadas, que significa Melancolia, Separação. Amor: Destavez vai deixar os preconceitos de lado e lançar-se na paixão de cabeça. Saúde: Tendência para doresmusculares. Dinheiro: Efectuará bons negócios. Número da Sorte: 63. Números da Semana: 7, 11, 18, 25,47, 48. Dia mais favorável: segunda-feira.

Gémeos – – – – – Carta da Semana: Cavaleiro de Espadas, que significa Guerreiro, Cuidado. Amor: A suafamília necessita que lhe dê mais atenção. Dê a mão a quem dela precisa. Uma palavra de consolo serásempre bem recebida. Saúde: Deve ter mais cuidado com os seus ossos. Dinheiro: O esforço profissionalvai ser reconhecido. Número da Sorte: 62. Números da Semana: 4, 6, 7, 18, 19, 33. Dia mais favorável:sábado.

Peixes – Carta da Semana: A Papisa, que significa Estabilidade, Estudo e Mistério. Amor: Não seprecipite numa decisão importante. Analise todos os factos e pense friamente. As decisões precipitadasnão lhe serão favoráveis. Se alguém quiser desviá-lo do caminho do Bem, não o acompanhe! Saúde:Cuidado com os resfriados. Dinheiro: Exponha as suas ideias de forma clara e objectiva para que elassurtam o efeito que deseja. Número da Sorte: 2. Números da Semana: 5, 15, 17, 22, 31, 40. Dia maisfavorável: quinta-feira.

As anedotasdo Barbosa

repetições em nenhuma linha ou quadrado.

ESPELHO MEU

A mulher vê-se ao espelho e diz ao marido:– Estou tão feia, tão gorda e tão mal feitinha. Preciso de

um elogio...E o marido responde:– Tens muito boa visão...

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HORIZONTAIS – 1 - Fazes elogio. Acção de fa-lar. 2 - Género de aves corredoras da América tropi-cal (Omitol.). Chumbo (S.q.). 3 - Lagunas. Grandeonda. 4 - Apelido. Acção judicial. 5 - Autores(Abrev.). Grande bala. 6 - Bebida doce e aromáticaque tem por base a aguardente ou o álcool. Estrábi-ca. 7 - Atordoadas, boatos. 1100 (Num. Rom.). 8 -Favoreçamos. Antigo peso da Índia equivalente a cer-ca de 4 quintais. 9 - Atrelou. Corça grande da Améri-ca (Zool.). 10 - Neste lugar. República situada noMédio Oriente. 11 - Existiram. Misturar com água.

VERTICAIS – 1 - Cálice místico que, segundo alenda medieval, serviu a Jesus na última ceia com osapóstolos. Cada um dos lados da cara. 2 - Espécie depalmeira do Brasil (Bot.). Aparência (Fig.). 3 - Aper-tai com nó. Qualquer de entre dois ou mais. 4 - Duasvezes. Impresso para preencher. 5 - Separação (Pref.).Restituiremos. 6 - Peixe da família dos clúpeos, quesó se reproduz na água doce (Ictiol.). Libra esterlina.7 - Sugavas (o leite) da mãe. Prata (S.q.). 8 - Velo-zes, rápidos. Próprio de mim. 9 - Planta apiácea co-nhecida por erva-cloce (Bot.). O futebol (Pop.). 10 -Disco de música com registo de longa execução.Pontos fundamentais e indiscutíveis de uma crençareligiosa. 11 - Pequena enseada (Naút.). Quebradiças.

COM 20CASAS NEGRAS

Horizontais: 1 - GABAS. FALA.2 - G. TINAMU. PB. 3 - RUAS.VAGA. R. 4 - ARI. DEMANDA. 5 -AA. BALAZIO. 6 - LICOR. VESGA.7 - BALELAS. MA. 8 - FADEMOS.BAR. 9 - A. ATOU. MOSA. 10 - CA.ISRAEL S. 11 - ERAM, AGUIAR.

Verticais: 1 - GRAAL. FACE. 2- G. IRAIBA. AR. 3 - ATAI. CADA.A. 4 - BIS. BOLETIM. 5 - AN.DAREMOS. 6 - SAVEL. LOURA.7 - MAMAVAS. AG. 8 - FUGAZES.MEU. 9 - A ANIS. BOLA. 10 - LP.DOGMAS. R. 11 - ABRA. ACRAS.

Bertino CoelhoMartins

“Apanharuma rabe-cada” é umafrase que po-de ser con-siderada si-nónima de“ a p a n h a ruma charu-

Apanhar uma rabecadaAdágios do Povo

tada”. Assim se depreen-de pela leitura do “Bole-tim dos Caminhos de Fer-

ro de Benguela”, ano XIV,Março de 1974, pág. 30,que refere:

“A caixa de charutos láestá. Para amigo dilecto oualguém que merece atençãoespecial, lá vai a oferta deum charuto para uma cha-rutada aprazível”.

Por isso, ironicamente,quando alguém apanha umareprimenda do chefe, se diz:

“apanhaste uma charuta-da”: ou sem ironia, “apa-nhaste uma rabecada”,comparação do “sofri-mento” da rabeca ou doviolino ao serem atacadospelos intérpretes, com oarco.

In: RifoneiroPortuguêsP. Chaves

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FAZEM ANOS:

Em 25, Maria Isabel Ribeiro de Cas-tro Reis, Carmen Barroca da FrancaRibeiro, Artur Duarte Malacas e Car-los Figueiredo Carvalho.

Em 26, Maria Suzete Cabral daMota Cerveira, Catarina Maria FradeGaivão, Luís Manuel Mota Ferreira,Carlos Fernando Duarte Martins, Fer-nando Alberto Prado Freitas, CarlosPedro Lopes Valério Batista e EduardoBernardes Saldanha Correia.

Em 27, Maria Isabel Fragoso Men-des, Maria João Duarte Cabral da MotaCerveira, Joaquim António Morais Car-rolo e Carlos Gonçalo Alexandre Ba-tista.

Em 28, Maria Isabel Martins Ro-mão, Maria Suzana Barroca da Franca

Ribeiro Cabrita, Maria Antónia Espi-nheira Coelho, Inês Maria Raposo Pe-ralta Fernandes, Domingos Alves Bo-tas, Francisco Apolinário Henriques,Luís Joaquim Gonçalves e SebastiãoPedro de Lemos Manuel (Atalaya).

Em 29, Margarida Isabel Gomes deAguiar Eloy Godinho, Luísa Gomes,Gertrudes Alice Dias Pereira, PedroManuel Sá Peralta, Ramiro Ferreira dosSantos Almeida, Jorge de Paiva Ma-galhães Vasconcelos Bernardes, Antó-nio Antunes Coelho, Pedro Augusto daPiedade Pereira de Almeida, PedroJorge Henriques Pires e João Paulo daPiedade Pereira de Almeida.

Em 30, Maria Rafaela de Paiva Vas-concelos Bernardes Pais Calado, Ma-ria Antonieta Portela Cabral, Capitoli-na César Mendonça Gonçalves, Carlo-ta Mennig Pombeiro e Vasco MadeiraRomão.

Em 1 de Julho, Elisa da ConceiçãoFerreira, Maria Tereza Cativo CaldasFrazão, Maria Helena dos Santos Ca-lhim, Maria Georgina Landeiro, MariaMadalena Cardoso Guerreiro e Joa-quim Matias Carniça.

Em 28, Maria Isabel Martins Ro-

mão, Maria Suzana Barroca da FrancaRibeiro Cabrita, Maria Antónia Espi-nheira Coelho, Inês Maria Raposo Pe-ralta Fernandes, Domingos Alves Bo-tas, Francisco Apolinário Henriques,Luís Joaquim Gonçalves e SebastiãoPedro de Lemos Manuel (Atalaya).

Em 29, Margarida Isabel Gomes deAguiar Eloy Godinho, Luísa Gomes,Gertrudes Alice Dias Pereira, PedroManuel Sá Peralta, Ramiro Ferreira dosSantos Almeida, Jorge de Paiva Ma-galhães Vasconcelos Bernardes, Antó-nio Antunes Coelho, Pedro Augusto daPiedade Pereira de Almeida, PedroJorge Henriques Pires e João Paulo daPiedade Pereira de Almeida.

Em 30, Maria Rafaela de Paiva Vas-concelos Bernardes Pais Calado, Ma-ria Antonieta Portela Cabral, Capitoli-na César Mendonça Gonçalves, Carlo-ta Mennig Pombeiro e Vasco MadeiraRomão.

Em 1 de Julho, Elisa da ConceiçãoFerreira, Maria Tereza Cativo CaldasFrazão, Maria Helena dos Santos Ca-lhim, Maria Georgina Landeiro, MariaMadalena Cardoso Guerreiro e Joa-quim Matias Carniça.

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tauromaquia26 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.210 | 25 de Junho de 2010

Coordenação deCoordenação deCoordenação deCoordenação deCoordenação de

Ludgero MendesLudgero MendesLudgero MendesLudgero MendesLudgero Mendes

Enquanto centro taurino do país, como é a cidade deVila Franca de Xira, a Câmara Municipal reserva anual-mente a última semana de Junho (que antecede a grandefesta do Colete Encarnado) para, em parceria com o Clu-be Taurino Vila-franquense, exaltar a tauromaquia e as suasdiversas vertentes.

Em ambiente de entusiasmo e vibração, são realizadosconvívios apaixonados, próprios dos aficionados, colóqui-os e exposições, sem faltar a animação com espectáculosde fados, bem ao jeito das tradições mais genuínas.

A Autarquia proporciona nesta iniciativa, momentosde particular importância que reforçam e consolidam oConcelho como zona de turismo cultural, típico e origi-nal.

A Centenária Praça de Toiros Palha Blanco será palcode alguns dos acontecimentos mais marcantes da ediçãodeste ano da Semana da Cultura Tauromáquica, que secelebra em Vila Franca entre os dias 25 de Junho e 1 deJulho.

Fortalecer as nossas raízes e também demonstrar ou-tros tipos de tauromaquia são os motes para os dois acon-tecimentos que nos dias 25 e 26 terão lugar, a partir das 22horas, na mítica arena portuguesa.

No dia 25, terá lugar a Festa do Forcado, onde os Gru-pos de Forcados Amadores de Vila Franca, do Ribatejo,de Alcochete e de Coruche disputam entre si o Troféu“Orlando Barata” para a melhor pega de cernelha, sendoo Júri composto por António Inácio “Necas”, Raul Flor,Constantino Agostinho, Carlos Telles “Caló”, Jorge Fariae Vasco Do-tti.

Nesta mesma noite será possível recordar o passado,com a presença de antigas glórias dos Amadores de VilaFranca que, capitaneados por José Carlos de Matos, exe-cutarão inúmeras sortes. A noite finaliza com a largada deuma bezerra para os mais jovens.

No dia 26, a emoção estará de novo de regresso à “Pa-lha Blanco” com o III Grande Concurso Internacional deRecortadores com Toiros em Pontas. A empresa Taurole-ve, em parceria com a Toropasíon – responsável pela rea-lização dos mais importantes certames de recortes a corpolimpo nas mais emblemáticas praças de toiros de Espanhae de França –, e no seguimento dos êxitos alcançados nosanos anteriores, faz regressar os melhores recortadores domundo a Vila Franca, entre os quais o exímio saltador fran-cês Nicolás Vergonzeanne, campeão mundial por 8 vezes,que apaixonou todos quanto o presenciaram no ano pas-sado, e jovens recortadores vila-franquenses que perantequatro toiros puros de inigualável estampa, que sairão àarena em hastes limpas, executarão as mais variadas sor-tes – recortes, quiebros e saltos, o que, acreditamos, faráuma vez mais as delícias dos espectadores.

Pela porta dos sustos sairão quatro toiros de irrepreen-sível apresentação e trapío das ganadarias de António SanRomán e de Andoni Rekagorri, que, segundo anuncia aEmpresa, satisfarão os mais exigentes aficionados ao toi-ro-toiro.

Para que a festa seja completa para todos, a empresarealizará após o espectáculo a largada de vacas para osmais destemidos.

Vila Franca – XXI Semanada Cultura Tauromáquica

A monumental alfacinhaabriu as suas portas paraacolher uma interessantecorrida mista, transmitidaem directo pela RTP, mas àqual, apesar disso, compa-receu um número muito ra-zoável de público aficiona-do e de espectadores VIP’s,muito assediados pela re-portagem televisiva, o que,de algum modo, desvirtuao próprio espectáculo que,assim, se transforma maisem passerelle de mundani-ces.

António Ribeiro Tellesvoltou a estar em grandeplano na primeira praça dopaís, interpretando comqualidade e mérito as regrasclássicas do toureio eques-tre, que impregnou aqui eali com detalhes de requin-tado bom gosto artístico.Perfilhando o toureio fron-tal, citando de largo e con-cedendo vantagens ao seuoponente, António Tellesempolgou o público pelaverdade que subjaz a estaexpressão toureira, reunin-do como mandam as regrase colocando a ferragem emsortes de grande rigor e deimenso compromisso.Quando se juntam o saber,o querer e o poder o resul-tado só pode ser amplamen-te positivo, razão pela qualaté parece que ao Maestroda Torrinha apenas saemtoiros lidáveis, lembrando-nos aquele dito sobre oquanto custa ter sorte…

Manuel Lúpi não dispôsde um toiro colaborante,pelo que teve de superarinúmeras dificuldades paraconseguir assinar uma lidedigna e apreciável. Nin-guém ignora que há toirosque não consentem o luzi-mento dos toureiros que osenfrentam, apesar de terema sua lide, mas nunca resul-tará brilhante ou óbvia.Lúpi esteve na lide destetoiro num plano de dignida-de, mas, abaixo do que assuas faculdades lhe permi-tirão concretizar.

Aliás, isso mesmo játinha comprovado na lide aduo, repartida com AntónioTelles, na qual deixou pa-tente a qualidade do seutoureio, quer na desenvol-tura da brega por si rubri-cada, como pela colocaçãoda ferragem em sortes de

Em mês de festa lisboetatriunfam os Antónios…

Lisboa - Praça de Toiros do Campo Pequeno - 17 de Junho de 2010, às 22h15;Ganadarias - 3 Toiros de Pinto Barreiros (lide a cavalo) e 4 Toiros de São Torcato(lide a pé); Cavaleiros: António Ribeiro Telles e Manuel Lúpi; Grupo de ForcadosAmadores de Coruche, capitaneado por Amorim Ribeiro Lopes; Matadores: Francis-co Rivera Ordoñez e António Ferrera; Director de Corrida - Júlio Gomes, assessora-do pela médica veterinária Francisca Claudino.

muito mérito. António Tel-les esteve em plano regular,colaborando com o seu jo-vem alternante, numa atitu-de de maestro e de senho-rio, como lhe compete, ali-ás, pelo seu inquestionávelestatuto.

As pegas desta noite esti-veram confiadas ao Grupode Forcados Amadores deCoruche, capitaneados porAmorim Ribeiro Lopes, oqual esteve à altura dos seuspergaminhos, rubricandoduas pegas à segunda ten-tativa e uma à primeira. Opróprio Cabo saltou à are-na para pegar o primeiro danoite, tendo consumado asua sorte apenas à terceiratentativa, com o grupo acarregar nas ajudas; O quar-to da noite foi pegado à pri-meira tentativa pelo forca-do Ricardo Senigas, queesteve muito correcto emtodos os tempos da sorte,com o grupo a ajudar bem;a fechar a actuação do gru-po coruchense esteve o

“cara” António Macedo queconcretizou rija pega ao se-gundo intento, evidencian-do boas condições técnicas.

Francisco Rivera Or-dóñez veio à capital portu-guesa precedido de umaforte publicidade junto dojetset lisboeta, pois, esteconsagrado diestro repartea sua projecção toureiracom a presença constantena imprensa da high socia-lity. O estatuto também ven-de, como é óbvio… Mas, àparte desta questão, o tou-reiro que pisou a arena dacapital honrou os seus ape-lidos e deu uma grande li-ção de toureio, frente ao toi-ro que, claro, tinha condi-ções de lide, uma vez que oúltimo, toiro difícil e compouco que aproveitar, Or-dóñez despachou-o emgrande velocidade. Ao pri-meiro do seu lote, o mediá-tico toureiro lanceou bem acapote, com gosto e senti-mento. Honrando a memó-ria de seu malogrado pai –

Francisco Rivera Paquirri –o matador dispôs-se a ban-darilhar este toiro, brilhan-do na colocação de três pa-res, evidenciando muita fa-cilidade, poder e sítio. A fa-ena foi desenhada com sen-timento e arte, templandocom elegância e duende nosmuletzaos que propinou porambos os lados. Aprovei-tando a mobilidade e a no-breza do seu oponente, Ri-vera Ordóñez esteve a gos-to e o público não lhe rega-teou aplausos, mais do quejustos.

António Ferrera, toureirocom imensas faculdades fí-sicas e boa técnica, corres-pondeu ao que dele se es-perava e conquistou umavez mais o público lisboe-ta. Fácil e vistoso no mane-jo do percal, poderoso e es-pectacular na colocação dasbandarilhas, António Ferre-ra luziu-se em grande nível,arrebatando o respeitávelque, em regra, tanto apre-cia este voluntarismo e estadisponibilidade do matadorextremenho. Com a mule-ta, Ferrera evidenciou o seuofício, pois, não sendo ummatador muito artista e sen-timental, domina de tal ma-neira a técnica do toureioque desenha os passes combela expressão e mando.Esteve diligente toda a noi-te e, claro, o público pre-miou-o com calorosas ova-ções e duas voltas à arena.

O Sr. Júlio Gomes dirigiua corrida sem complicar oque era fácil, cumprindo-nos registar apenas a suaexcessiva benevolência naconcessão de música, o quetransmite a ideia de o nívelde exigência do tauródromolisboeta estar em maré desaldo, o que até me pareceque é verdade, porém, ao di-rector de corrida competeaferir e validar a importân-cia da praça, já que boa par-te do público não tem essanoção. Por outro lado, nãoposso deixar de fazer um re-paro à entoação do HinoNacional após o termo dacorrida, tanto mais a des-propósito, quanto é verda-de que não se respeitaramos toureiros espanhóis queparticipam na própria cor-rida. Há modernices quenão compreendemos muitobem.

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27tauromaquia Edição n.º 6.210 | 25 de Junho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

25 DE JUNHO - SEXTA-FEIRA, - 21h00 – Peddy Pa-per “Roteiro Taurino” – VilaFranca de Xira - Concentra-ção no Largo da CâmaraMunicipal - Org.: Clube deCampismo “As Sentinelas” –Vila Franca de Xira; 22h00 -Praça de Toiros Palha Blan-co - Concurso de Cernelhas -“Troféu Orlando Barata”;Quatro Novilhos Cruzados equatro Grupos de Forcados(Vila Franca de Xira, Riba-tejo, Alcochete e Coruche)em competição; Uma vacapara treino de antigos forca-dos dos “Amadores de VilaFranca de Xira”, capitanea-dos por José Carlos de Ma-tos; no final será largada umabezerra para jovens aficiona-dos - Org.: “Tauroleve”.

26 DE JUNHO - SÁBA-DO - 13h00 – Clube TaurinoVilafranquense - Almoçoconvívio entre aficionados;Colóquio - Apresentação daCorrida de Toiros do dia 4 deJulho (Colete Encarnado) -Participação da Empresa“Tauroleve”, críticos e afici-onados.

16h00 – Salão Nobre daCâmara Municipal de VilaFranca de Xira - InauguraçãoOficial da Semana da Cultu-ra Tauromáquica - Inaugura-ção da Exposição do PintorMadrileno César Palácios;17h00 – Museu Municipal deVila Franca de Xira - Inau-guração da Exposição do de-cano dos Fotógrafos Tauri-nos, D. Francisco Cano;22h00 – Praça de Toiros “Pa-lha Blanco” - Concurso Inter-nacional de Recortadores -

Org.: “Tauroleve”.27 DE JUNHO - DOMIN-

GO - 16h00 – Museu Muni-

O programa da Semana Tauromáquica

cipal de Vila Franca de Xira- Apresentação do filme/do-cumentário “Arena” do rea-lizador austríaco GünterSchwaiger; A “Festa Brava”nas suas várias vertentes, coma participação da Escola deToureio “José Falcão”.

28 DE JUNHO - SEGUN-DA-FEIRA, - 11h30 – Ten-tadero do Maestro VictorMendes “Reticoa” – MonteGordo - “II Troféu MaestroVictor Mendes” – Prémiopara o melhor Novilheiro -Tenta de seis novilhas da ga-nadaria de São Torcato e deFalé Felipe; Novilheiros - Ál-varo Montalvo, David Gon-zalez e David Garzon, da Es-cola de Madrid; Miguel Mur-tinho, Tânia Fortunato e Tia-go Santos da Escola de Tou-reio “José Falcão”; 22h00 –Casa Museu Mário Coelho -Colóquio “Gallito e Belmon-te: a idade de Ouro do Tou-reio?” - Intervenientes: Ma-

estro Mário Coelho, D. JuanBelmonte (Matador de Toirose crítico Tauromáquico doCanal Sur), D. Henrique Pi-riz ( Jornalista Taurino do pro-grama de Rádio “Passeillo deLujo” - Sevilha) e CoronelJosé Henriques; Moderador –Maurício do Vale - Org.: CasaMuseu Mário Coelho.

29 DE JUNHO - TERÇA-FEI-RA - 11h30 – Tentaderodo Cabo - Tenta de 2 erales e2 novilhas da ganadaria “Ca-nas Vigoroux”; Matadores:Oliva Soto e António JoãoFerreira - Em disputa está oTroféu João Vilaverde, parao melhor Par de Bandarilhas- Bandarilheiros: David An-tunes, João Pedro, RicardoPedro e Pedro Paulino;22h00 – Auditório da Juntade Freguesia de Vila Francade Xira - Colóquio “O Toiro,protagonista da Festa?” - Ga-nadeiros intervenientes: Sr.João Folque de Mendonça,

D. Guilherme López Olea, D.Victorino Martin García, Dr.Joaquim Grave, D. José LuísAlgora Cabello; Moderador:D. Javier Hurtado, CríticoTaurino da TVE (No decur-so deste Colóquio será feitauma homenagem ao Fotógra-fo Taurinos, D. FranciscoCano).

30 DE JUNHO - QUAR-TA-FEIRA, - 11h30 - Tenta-dero do Cabo - Tenta de No-vilhas das ganadarias “CanasVigoroux”, “São Torcato” e“Herdeiros de Conde Ca-bral”; Maestros: Ruiz Mi-guel, Tomáz Campuzano eVictor Mendes; Em disputa,Troféu Clube Taurino Vila-franquense para a melhor no-vilha; 15h30 – Clube Tauri-no Vilafranquense - Colóquio“Clube Colcherito de Bilbao,100 Anos de História” - In-tervenientes: D. Asiyer Gue-zuraga e D. Javier Molero;22h00 - Auditório da Junta deFreguesia de Vila Franca deXira - Colóquio “O Toureio,ontem, hoje, amanhã?!...”Intervenientes:Maestros RuizMiguel, Tomáz Campuzano eVictor Mendes; Moderador:D. Javier Hurtado (CríticoTaurino da TVE).

1 DE JULHO - QUINTA –FEIRA, - 17h30 – Clube Tau-rino Vilafranquense - Ceri-mónia evocativa de João Vi-laverde (Toureiro, Ganadei-ro e Forcado); 18h00 – RuaSerpa Pinto, n.º 55 – VilaFranca de Xira - Inauguraçãode Painel de Azulejos na Casaonde nasceu João Vilaverde;23h00 – Largo da Câmara -Espectáculo de encerramen-to com o grupo “Sonido An-daluz”- O Canto e o Baile nomais puro sentimento.

Velha de muitas geraçõesé a questão do RegulamentoTauromáquico português,cujas versões, a actual e asanteriores, sempre suscitaramimensa contestação. A próxi-ma, decerto, não terá outrasorte! Não há volta a dar, nóssomos mesmo assim, critica-mos o que temos e reagimossempre mal à mudança, peloque, muitas vezes até por an-tecipação, começamos logo acriticar o que desconhece-mos.

É um medo atávico da ino-vação, com repercussões nostatus quo, que, apesar de to-das as deficiências e insufi-ciências reúne algumas áre-as de conforto, o que nosconduz à sua aceitação tole-rante.

Obviamente, não estou emcondições para comentar oprojecto do novo Regula-mento Tauromáquico, pelasimples razão de que não co-nheço a sua versão final, ecriticar alguns dos seus as-pectos só por ouvir dizer, é

Está na forja um novo Regulamento…algo que não faz o meu géne-ro.

Porém, o que me apraz re-ferir nesta circunstância é quea necessidade de um novoRegulamento, se calhar, aténem é assim tão premente,pelo menos quando a estaideia possa estar subjacentea expectativa de uma profun-da revolução do texto legalque orienta o espectáculo tau-rino e tudo quanto lhe digarespeito.

Pior do que a letra do Re-gulamento Tauromáquico é oseu incumprimento e o des-respeito por parte de quemlhe devia ser fiel e obrigado.O espectáculo taurino, emcada uma das suas expressõese categorias, encerra em simesmo um conjunto de espe-cificidades que, inapelavel-mente, têm de estar vertidasem regulamento. Esta é umaverdade de La Palisse! Quema põe em causa? Creio queninguém, minimamente avi-sado sobre esta temática, ou-sará questionar este princí-

pio.Todos os agentes – sociais,

culturais e económicos – re-lacionados com este espectá-culo têm um conhecimentobastante razoável sobre ascaracterísticas deste tipo deespectáculo, o que os tornacapazes de nele intervir deforma respeitosa e responsá-vel.

Todos estes agentes “tauri-nos” têm, ou deveriam ter,uma visão comum do própriotema – a sublimação do es-pectáculo tauromáquico nasua vertente técnica, artísticae organizacional.

Recintos taurinos confortá-veis e seguros; comodidadepara os espectadores, semconstantes perturbações mo-tivadas pelos vendedoresambulantes que fazem o seunegócio durante as lides; es-pectáculos que decorram embom ritmo e com bom ambi-ente, numa duração razoável,nunca superior a duas horas;toiros bem apresentados e(desejavelmente) com boas

condições de lide – mobili-dade, acometividade, fiereza;lides correctas do ponto devista técnico e valorizadascom bons detalhes artísticos;senhorio, elegância e educa-ção no trato entre artistas, di-recção de corrida e público.

Enfim, estes são alguns dosatributos ideais para um es-pectáculo de qualidade. Bemsabemos que, apesar do em-penhamento de todos os in-

Integrada nas Festas da Cidade de Almeirim, está anun-ciada para a tarde do próximo domingo, a partir das 18horas, uma imponente corrida de toiros, na qual serão li-dados toiros de Veiga Teixeira para os cavaleiros JoaquimBastinhas, Rui Salvador, José Manuel Duarte, João Cere-jo, Ana Batista e o “praticante” Marcelo Mendes. As pe-gas estão confiadas aos Grupos de Forcados Amadores deSantarém e da Chamusca, capitaneados, respectivamente,por Diogo Sepúlveda e por Nuno Marques. Preços a par-tir de 10•.

Em Évora terá lugar a tradicional corrida de toiros deS. Pedro, que este ano ocorre uns dias mais cedo, aprovei-tando-se a realização deste espectáculo para assinalar os60 anos da estreia da prestigiada ganadaria de MurteiraGrave na Praça de Toiros de Évora, pelo que a EmpresaTerra Brava promove também um colóquio no Évora Ho-tel, pelas 18,30h. Além de outras presenças que ilustrarãoa grandeza desta Ganadaria de Bravo, conta-se com a par-ticipação do “Ganadero” Dr. Joaquim Grave, que fará umresumo histórico dos 60 anos da Ganadaria, e do repórterfotográfico Francisco Romeiras, com imagens alusivas áGanadaria. Entretanto, às 21.30 horas, na Arena d’Évoraterá início a corrida de toiros na qual intervêm os cavalei-ros Joaquim Bastinhas, Rui Salvador, Luís Rouxinol, Ví-tor Ribeiro, Bastinhas Jr. e o “praticante” João Soller Gar-cia, para além do Grupo de Forcados Amadores de Évora,capitaneado por Bernardo Patinhas.

Entretanto, em Alcácer do Sal, pelas 18 horas, terá lu-gar uma corrida de toiros à portuguesa cujo cartel é com-posto pelos cavaleiros João Moura, António Ribeiro Tel-les e João Moura Jr, e pelos Grupos de Forcados Amado-res de Montemor e de Lisboa, capitaneados, respectiva-mente, por José Maria Cortes e por Pedro Maria Gomes,os quais enfrentarão toiros da Ganadaria Passanha.

Domingo há toiros em Almeirim, Évora e Alcácer

tervenientes, nem sempre épossível garantir este nível deexcelência.

O toureio, e, desde logo,o espectáculo taurino, sãosusceptíveis de muitos im-ponderáveis, porém, a pro-babilidade da sua ocorrênciaserá tanto menor quanto mai-or for a competência na or-ganização dos espectáculos.A elaboração de um cartel édeterminante para o sucesso

de um espectáculo, pois, aopção por uma ganadaria, ocritério na escolha dos tou-reiros e grupos de forcados,e a marcação da data e dorespectivo horário constitu-em aspectos determinantespara o sucesso ou para o in-sucesso de um espectáculotauromáquico.

O regulamento, strictusensu, só tem de parametri-zar os preceitos conducen-tes ao sucesso de um espec-táculo, definindo as boaspráticas (regras) a seguir eapresentando as sançõespara os prevaricadores. Tãosimples quanto isto! Agora,o que nenhum regulamentopoderá regular é a compo-nente subjectiva que está as-sociada ao próprio espectá-culo, posto que esta é umaprojecção directa das pesso-as que participam no pró-prio espectáculo. E aí, aísim, há muita coisa que ca-rece de mudança, mas a estenível não há regulamentoque chegue…

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28 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.210 | 25 de Junho de 2010 publicidade

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Travessa do Marecos, 10 r/c – 2000-064 Santarém – TM. 968251343

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Ribatejoà mesa

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TABERNA DO QUINZENA – Rua Pedro de Santarém, 93-95Telef. 243322804

Encerram

aos domingos

Taberna RentiniQuartas-feiras:Cozido à PortuguesaSábados:Bacalhau assado com Magusto VIS

ITE-N

OS

Cozinha TradicionalGrelhados no Carvão

Encerra ao domingoCasais do Quintão – Perofilho2005-021 Várzea – SantarémTelef./Fax 243 499 254

Rua do Matadouro Regional, Lote 22 – Zona Industrial – Várzea – Santarém – Tel. 243325144

Encerra ao domingoReservas para grupos Moamba de galinha

e Rodizio de Marisco (por encomenda)Fondue de carne

Caracoletas guisadas (ao sábado)fritas e grelhadas todos os dias

Almoços e jantares

ESPECIALIDADE:

Segunda - FeiraEntrecosto Frito c/ Arroz de Feijão

Terça - FeiraQueixadas/Pernil (assado)

Quarta - FeiraNaco de Novilho Bravo à moda da charneca

Quinta - FeiraMolhinhos c/Feijão Branco

Sexta-FeiraCozido à Portuguesa

SábadoCabrito à Padeira

Travessa da Boleta, n.º 2-4Telefone 243306519

Telemóvel 964569837

ALMOÇOS E JANTARES

CentroHistórico

“O BRANDÃO”“O BRANDÃO”“O BRANDÃO”“O BRANDÃO”“O BRANDÃO”Café Restaurante, Lda.

Telemóvel 917 642 221Telefone 243 351 812

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A TAVERNA DO FADOCozinha Regional

Rua Pedro de Santarém, 73 – SANTARÉM – Telemóvel 963 217 405

Encerra aodomingo

Rua Dr. Jaime Figueiredo, 11 – 2005-139 Santarém – Telef. 243326883Comida Tradicional

Encerramos ao domingoEncerramos ao domingoEncerramos ao domingoEncerramos ao domingoEncerramos ao domingo

Gerência de:

Rogério M. C. FerreiraEspecialidade:Todo o tipo de Grelhados no carvão

Tel. 243 329 507 • Rua do Mercado, 21 • 2005-139 SANTARÉM

Encerra ao Domingo

Telemóvel 919 484 113

A Varanda doA Varanda doA Varanda doA Varanda doA Varanda do Parque Parque Parque Parque Parque“RESTAURANTE”

Qt.ª das Cegonhas – SANTARÉM(Centro Nacional de Exposições)Apartado 331 – 2001-904 SANTARÉM

Tel./Fax 243 306 600TM. 919 617 962 / 918 204 801E-mail: [email protected]

Especialidades• Bife à “Beco”• Lulas Fritas com Camarão• Bife Mostrada Balsâmica• Bife Mostarda Mel & Champanhe• Folhado de Frutos SilvestresEsplanada Inferior – Sobremesas Deliciosas

Jantares e Almoços de Grupo

Beco dos Fiéis de Deus, 15 – 2000-089 Santarém (junto à igreja da Misericórdia)Telef. 243391247 – Telemóvel 917416627 Encerra aos domingos

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Restaurante

Praça dos SaboresPraça dos SaboresPraça dos SaboresPraça dos SaboresPraça dos Sabores

Praça do Município, 182005-245 Santarém

ReserReserReserReserReservas: vas: vas: vas: vas: 918478683/918478682

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ADIAFA“ONDE CADA REFEIÇÃO É UMA FESTA”

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Telemóvel 912 378 869 – [email protected] Emílio Infante da Câmara – 2000-014 Santarém

Restaurante O MICAS

Grelhados no Carvão

Rua Dr. António José de Almeida,Lote 9 - r/c Esq.

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Recomendamos:Terça-feira – Cozido à PortuguesaQuinta-feira – Queixadas no Forno

Encerra ao domingo

Page 29: Edição n. 6.210 de 25 de Junho de 2010

29gastronomia Edição n.º 6.210 | 25 de Junho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Como vive esta Asso-ciação?

Verónica Chesi: Vive-mos dos sócios que tem assuas quotas anuais, alemdos apoios que temos dasparcerias que fomentamoscom órgãos locais, associa-ções governamentais e nãogovernamentais, municípioslocais, União Europeia, etc.Estes apoios são fundamen-tais, porque estamos a fa-lar de desenvolvimento ru-ral e local, beneficiandotoda a comunidade.

Em que Países estãopresentes?

Nesta altura temos maisde 100.000 sócios e esta-mos representados em 153Países, distribuídos por to-dos os Continentes. Desde2004 que estamos a cons-truir uma rede que englobadesde os pequenos produ-tores, os Chef de cozinha eo mundo académico. Que-remos trabalhar toda a ca-deia alimentar, de modo queo consumidor, se alimentee aprecie a qualidade dosprodutos que consome.

Que agentes são sensibi-lizados para o conceitoSlow Food e como é queessa mensagem lhes che-ga?

Os produtores porque sa-bem que quanto mais natu-ral for o produto, melhorserá o seu sabor, que devemcultivar de maneira limpa,sem prejudicar a nossa saú-de, o meio ambiente e osanimais, e que devem rece-ber o valor justo pelo seutrabalho. Todos somos con-sumidores e sabemos dife-renciar um produto naturalde um outro produzido commatérias químicas, muitasvezes nocivas à saúde. OsChef de cozinha porque sa-bem que o prazer não podeser dissociado da responsa-bilidade para com os produ-tores, sem os quais seu tra-balho não seria possível.Através dessa colaboraçãocom os produtores, preser-

Slow Food Ribatejo

“Bom, limpo e justo”“Bom, limpo e justo” é o

lema de uma organizaçãointernacional sem fins lu-crativos, fundada como as-sociação “enogastronómi-ca” (vinhos e alimentação)na pequena cidade de Bra,no Norte de Itália. O seuobjectivo inicial seria deapoiar e defender a boa co-mida, o prazer gastronómi-co e um ritmo de vida maislento. Com o decorrer dotempo, este conceito foiampliado de modo a abran-ger a qualidade de vida, a

defesa da agricultura, a pro-dução de alimentos e a gas-tronomia, segundo um con-ceito de qualidade do ali-mento baseado, em três pré-requisitos básicos e interco-nectados: Bom – significaapetitoso e saboroso, fres-co e capaz de estimular e sa-tisfazer os sentidos, respei-tando a cultura local; Lim-po – produzido sem exigirdemais dos recursos da ter-ra, seus ecossistemas e meioambiente, e sem prejudicara saúde Humana; e Justo –

pagamentos e condiçõesjustas para todos os envol-vidos no processo, com pre-ços acessíveis para os con-sumidores, e condições epagamentos justos para ospequenos produtores. Écom este objectivo que sur-ge no Ribatejo e Oeste maisconcretamente na Maçussa,pela mão de Adolfo Henri-ques, um dos três “convi-vium” existentes deste mo-vimento em Portugal, sen-do os já existentes em Évo-ra e Alto Minho, e para bre-

ve um novo em Lisboa.Para divulgação do mes-

mo, foi realizado no passa-do sábado uma apresenta-ção publica do ConviviumRibatejo Oeste, com visitaa três explorações agrícolasbiológicas (Joseph RobertKretschi em Aveiras comprodução de Hortícolas,Quinta do Figueiral emPontével com produção defigos e ovos, e a Quinta daFalagueira na Ereira em quese observou a vinha). Nes-ta visita fomos acompanha-

dos por Veronica Chesi,coordenadora do movimen-to para Portugal, AméricaLatina e Caraíbas, VitorL’Ambert responsável pelo“convivium” de Évora eAdolfo Henriques.

“Este é um movimentoque tem como objectivo seruma resposta aos efeitos pa-dronizados do fast food, aoritmo frenético de vida ac-tual, ao desaparecimentodas tradições culinárias re-gionais, ao decrescente in-teresse das pessoas na sua

alimentação, e na procedên-cia e sabor dos alimentos,bem como a escolha alimen-tar que pode afectar o Mun-do. Alimentar-se é um actosério e agrário, e consumi-dores informados e exigen-tes tornam-se co-produtores.Para eles o alimento deve serBom, Limpo e Justo,” refe-re Adolfo Henriques.

Durante este agradáveldia falámos com VerónicaChesi, vinda expressamen-te de Itália para o referido“Convivium”:

vam a tradição cultural ecombatem a padronizaçãodos alimentos, comunican-do a sua filosofia, e o modocomo trabalham os seus res-taurantes. No Mundo Aca-démico porque através dosprofessores e das escolas,apresentamos os projectosde educação do gosto SlowFood, que são diferentes dequaisquer outros, por sebasearem no conceito deque o alimento significaprazer, cultura e conveniên-cia, e que o acto de comer,pode influenciar valores,atitudes e emoções.

Esta associação não temcariz político?

Não, nenhum, o que te-mos é de convencer os po-líticos a olharem para ospequenos produtores, a fo-mentarem a análise da qua-lidade dos produtos consu-midos, a fomentarem a bio-diversidade, a fomentaremas raças octógenas e a res-peitarem as tradições e cul-tura popular de um povo.

Em que tipo de eventoso Slow Food promove osseus objectivos?

Organizando Feiras, even-tos e mercados tradicionaislocais, para mostrar a qua-lidade dos produtos, edu-

cando os consumidores,dando a conhecer receitasculinárias locais, com pro-dutos frescos da terra alisemeada e protegendo abiodiversidade. Estes“convivium” que organiza-mos servem igualmentepara uma troca de experiên-cias e conhecimentos entreos participantes. Fazemosos “convivium”, não só anível local, como interna-cional. São abertos a todasas pessoas, o que faz comque a diversidade dos seusmembros, se torne numa

enorme mais valia para to-dos.

Esse encontro Interna-cional é o “Terra Madre”.Diga-nos o que é e comofunciona?

Terra Madre é um projec-to mundial desenvolvidopelo Slow Food que temcomo objectivo criar redesentre os actores da cadeiaalimentar. Esta iniciativareúne comunidades do ali-mento que trabalham pelasustentabilidade de seusprodutos alimentares, pela

qualidade que confere sa-bor excepcional e pelo res-peito ao ambiente e aopovo. Os actores da cadeiaalimentar reúnem-se emTurim cada dois anos paratrocar ideias, apresentar ex-periências, discutir seu tra-balho e possíveis soluçõespara seus problemas. Esteano irá realizar-se em Ou-tubro. São milhares de agri-cultores, pescadores, pro-dutores de gado, e todos os

Vitória Chesi, Joseph Robert Kretschi e Adolfo Henriques

Adolfo Henriques – Show Food Ribatejo

Como tornar-se associadoApós a visita a estas três explorações, onde se pode

observar os métodos e produtos utilizados, foi na Ma-çussa, sede do Slow Food Ribatejo/Oeste, que fomosbrindados com uma refeição de produtos regionais. Naocasião, foi-nos explicado o modo como se pode serassociado deste movimento: “Cada associado median-te uma quota anual de 50 j, faz parte de um grupolocal, o “Convivium”, e é através destas estruturas lo-cais que se expressa a cultura de convivência da SlowFood. Os “Convivia”, articulam relações com os pro-dutores, fazem campanhas para proteger alimentos tra-dicionais, organizam degustações e palestras, encora-jam os Chefs a usar alimentos regionais, indicam pro-dutores para participar em eventos internacionais, elutam para levar a educação do gosto às escolas, sendoque o mais importante é o culto do bom gosto e daqualidade de vida no dia a dia”, refere Adolfo Henri-ques, no fim de um dia muito agradável, em que o cul-to da “mesa”, serve para ser um ponto de união e deconversa das pessoas, e não um lugar por onde se pas-sa fugazmente.

intervenientes da cadeiaalimentar que estão aquipresentes. O Terra Madrecria novas redes entre osprodutores de alimentos detodo o mundo e o SlowFood continua a cultivá-las. Agricultores, produto-res e distribuidores desdeentão organizam encontrosmenores, organizam pági-nas electrónicas para trocarideias, trabalham para ven-der e promover seus produ-tos internacionalmente.

Falou que estão repre-sentados em 153 Países.Destes quais têm mais“convivias”?

Em Itália existe um gran-de número de sócios, masnos EUA o movimento estácom um grande crescimen-to. Até a Primeira DamaMichelle Obama tem umaHorta na “Casa Branca”.Este facto muito nos ajuda,porque é um exemplo decomo as pessoas, estão aolhar e desgustar os produ-tos consumidos. Na Alema-nha, no Reino Unido, noJapão…, o movimento estácom um crescimento muitogrande a nível global.

António Rhodes Sérgio

Page 30: Edição n. 6.210 de 25 de Junho de 2010

30 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.210 | 25 de Junho de 2010 restaurantes

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No coração da cidade deSantarém, no seu centrohistórico, numa transversalentre a Rua Capelo Ivens eRua Serpa Pinto, fica Tra-vessa do Froes, local ondese situa a Taberna Mercea-ria Sebastião. Neste espaço,pelo qual passaram diversasactividades, desde a fábri-ca de madeiras para cai-xões, até um consultóriomédico, foi o escolhido ebem para o sócio-gerenteFernando João concretizaro seu sonho antigo: “re-criar uma taberna que exis-tiu em Sinterra, povoaçãoperto de Santarém, funda-da por Sebastião Pereira em1856. Essa taberna queexistiu durante 72 anos aservir Copos de Três, Vinhoa vulso, Bagaço e Aguar-dentes, para preparos culi-nários e acompanhar refei-ções. Qualquer miúdo en-trava na taberna, com umagarrafa na mão para levar

Taberna e Mercearia Sebastião

O renovar de uma tradição

vinho para o jantar ou paracozinhar. Era um local deconvívio depois do traba-lho, onde se conversava, sefazia alguns negócios e sejogava umas cartas, acom-panhadas de um copo. A suadecoração era constituídapor um balcão de mármo-re, barris embutidos nasparedes, mesas de tamposcorridos e bancos. O fadoera cantado à desgarrada,sempre acompanhado deum copo e de picar um en-chido, queijo e azeitonas.Na entrada vendia-se fruta,legumes, lâminas para abarba, bolachas Maria, lín-guas de gato e beijinhos”.

Com um serviço profis-sional e simpático, sendo asua estrutura de pessoalconstituída por três pes-soas na cozinha (Fátima,Noémia e Sandra) e três nasala (David, Pedro, eHugo), somos bem recebi-dos em mesa bem posta,

com uma lista de entradascomposta de 12 variedades.Experimentámos uns bemfritos peixinhos da horta(um euro por unidade) e osbem elaborados ovos mexi-dos com farinheira em doseque dá para duas pessoas(4.80 euros). A salada depolvo e de ovas que picá-mos, aconselham-se.

Diariamente, são sugeri-dos um prato de peixe e umde carne, e na altura de ve-rão, para as pessoas quepensam na sua “planta” fí-sica para “o bronze”, exis-te a sugestão de Kiss Salad,prato de saladas e frutos na-turais.

Na lista de peixe em queo Bacalhau à taberna é rei(11 euros), existem maisseis variedades de pedidos(Polvo à lagareiro, Baca-lhau assado ou cozido,Cherne, Lulas e Chocos).Como prato de peixe. pedi-mos um arroz de tamboril

bem confeccionado e apu-rado, tendo o peixe uma boaconsistência não perdendoo seu sabor (9 euros), emdose generosa.

Na carne existe um lequede escolha de 10 variedades,sendo de destacar o Bife àSebastião (10 euros), paraquem gosta de molho decafé, sendo a carne de mui-to boa qualidade (sugerimoso uso de facas diferentespara o corte desta carne).Como outras escolhas po-dem ter umas suculentas es-petadas Mistas e de Javali,ou um lombinho de porcopreto. As batatas fritas sãoboas , sem serem queimadase fritas em óleo, que só é uti-lizado para as batatas.

Nas sobremesas, com 10variedades, provámos aBavaroise de Morango,muito boa, a pedir repeti-ção, e a Delícia de Amor,feita à base de natas e cho-colate, que tem de ser ser-vida bem fria.

Acompanhámos a refei-ção com um vinho brancoda casa (Adega Cooperati-va de Almeirim), sendo queo tinto com duas opções

(Quinta da Lapa ou AdegaCooperativa de Alcanhões),se mostraram uma boa com-binação com os pratos ser-vidos. Este vinho é servidoem jarro e tem o preço de1.70 euros (1/2 Litro). Nacarta constam 14 vinhos en-garrafados tinto, e 12 bran-cos. Por iniciativa que lou-vamos, vai a Taberna doSebastião, fazer uma cartade vinhos do Tejo, privile-giando os bons néctares danossa região.

Para a época de Setem-

bro, quer esta taberna reju-venescer as tradições Riba-tejanas do lanche ou do“pico”, antes de ir paracasa, do espaço de convívioe conversa pós trabalho,com um copo, um panado,uma bifana, um pica pau ouum carapau de escabeche,em “tudo fazendo relem-brar”, o velho Café Abegão.Taberna Mercearia SebastiãoTravessa do Froes 13 a 152000 SantarémTel. 243 302 444Mail: [email protected]

Horário: das 10h da ma-nhã à 1 hora da madrugada(Cozinha encerra para refei-ções às 11 horas e para pe-tiscos à 1 da madrugada).Aberto aos Feriados. Encer-ra aos domingos todo o dia.

Preço médio por refeição:7 a 10•, consoante as entra-das e o vinho

Cartões: Multibanco eVisa.

Estacionamento: Fácilcom vários parques de es-tacionamento ao seu redor(Largo Padre Chiquito, Lar-go Sá da Bandeira, etc, etc.)

Permitidos Fumadores. António Rhodes Sérgio

Page 31: Edição n. 6.210 de 25 de Junho de 2010

31saúde Edição n.º 6.210 | 25 de Junho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

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Page 32: Edição n. 6.210 de 25 de Junho de 2010

32 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.210 | 25 de Junho de 2010 última

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O Jardim daLiberdade já abriuao público!

Liberdade, sim, então… é um jardimonde as pessoas podem passearlivremente e que pretende homenagear

vultos da nossa história, comoSalgueiro Maia…

Ora, com o Quartel dePolícia e o Tribunal ali perto,que liberdade é que a malta

pode ter?..

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Francisco Moita Flores,presidente da Câmara deSantarém, e o major-gene-ral comandante da Brigadade Reacção Rápida proce-deram ontem, já depois dofecho desta edição, à inau-guração do Jardim da Liber-dade, acto que culminoucom um concerto pela Or-questra Ligeira do Exérci-to, no âmbito das Activida-des Complementares doExercício “APOLO 10”,que decorrem no Campo Sáda Bandeira até amanhã,sábado (dia 26).

A construção do Jardimda Liberdade permitiu re-qualificar o Campo Sá daBandeira, junto ao CentroHistórico da Cidade, trans-formando-o numa grande“sala de visitas e eventos”que disponibiliza duas ca-fetarias, um restaurante euma esplanada, bem comomobiliário urbano e onde seprivilegia o peão, em detri-mento da circulação auto-móvel, refere uma nota daautarquia enviada à comu-nicação social.

A obra teve início emAbril de 2009, com a reabi-litação e ampliação do sis-tema de saneamento na Ruado Mercado, e, em Agostodesse mesmo ano, iniciou-se o mesmo tipo de inter-venção na Av. do Brasil.

Um dos objectivos destaintervenção, segundo a mes-ma nota, “é a criação de umagrande sala de visitas da ci-dade”, que funcione, simul-taneamente, como “uma ân-cora de desenvolvimento dopróprio concelho”.

A sua localização, próxi-ma do centro histórico, crianeste plano de ideias, se-gundo a Câmara de Santa-rém, uma “importânciaacrescida” na prossecuçãoda filosofia que esta preten-de implementar na formacomo é vivida a cidade,com particular ênfase na“relação com o seu núcleomais antigo”.

A intervenção possibili-tou a criação de espaçoscomo, um parque infantil,zonas de esplanadas, zonasde estadia para idosos, zo-nas de meditação/leitura ediversas zonas de convívio.

Jardim da Liberdade inaugurado ontem

“Este espaço, em comple-mentaridade com a grandepraça, possibilita também arealização de eventos,como espectáculos e feirastemáticas diversas, funcio-nando como um centro co-mercial ao ar livre, trazen-do de novo a população aviver e respirar a sua Cida-

de,” acrescenta a nota.O tema central que serviu

de inspiração para a inter-venção em termos de espa-ço de lazer, “foi a Liberda-de, no sentido lato do ter-mo”, cujo início em termosempíricos, se verifica nomonumento de homenagema Salgueiro Maia, desenvol-

vendo-se pelo eixo formadoaté ao edifício do Tribunal.

A definição dos espaçosverdes, teve como preocu-pação base, segundo a au-tarquia escalabitana, “amanutenção do maior nú-mero possível de espéciesarbóreas existentes, assen-te num rigoroso estudo”.

Morreu José Saramago!Personagem controversa, constituía, contudo, a

mais importante figura da actual literatura de línguaportuguesa.

Figura que, para uns, era um mal disposto crónico,plasmado das certezas que o marxismo induz. Para ou-tros, uma pessoa de ideias próprias, sem paciência paraum mundo onde domina a lógica de rebanho e a ilusãodo faz de conta.

Para uns, alguém que desmistificando mitos ances-trais, não receou enfrentar a toda-poderosa hierarquiacatólica. Para outros, alguém que se serviu de uma ima-gem conveniente de “anti-cristo” para potenciar, aindamais, a promoção das suas obras.

A sua morte lançou mais uma vez a polémica!Para alguns, o Estado não soube separar diferentes

(mas naturais) visões do Mundo, do facto incontrover-so de se tratar de um dos poucos portugueses de di-mensão mundial. “Anti-fachista” e personalidade deinegável sentido de justiça social.

Outros, argumentam com a sua perspectiva totali-tária e com o facto de “não ser um democrata” e “de-fensor, inequívoco, da liberdade”.

Todos, naturalmente, absolutamente convictos dasua verdade! Sem perceber, aliás, a relatividade das coi-sas!

Afinal, a liberdade permite e fomenta a desigual-dade e pode reduzir a justiça social a níveis, muitasvezes, incipientes.

Já a limitação da mesma (chamemos-lhe assim),embora possa impor níveis de justiça e equidade maio-res, acarreta formas de imposição e coerção que to-lhem e oprimem a autonomia individual.

O ideal seria viver numa sociedade, simultanea-mente, mais justa e mais livre!

Enquanto isso não acontece, vamos defendendo sis-temas políticos que impõem coercivamente a justiçasocial ou permitem, livremente, discriminações e desi-gualdades várias.

Sem que, em qualquer dos casos, nos possamosvangloriar dos mesmos constituírem um ideal simulta-neamente sublime e realizável.

Pelo menos, inequivocamente sublime e inequivo-camente realizável.

Aurélio Lopes

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