Edição Janeiro/Fevereiro de 2009

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Novo site do Sindicato Conheça as novidades que a nova página oferece para seus associados Página 5 Correspondentes bancários: um crescimento que preocupa Fusão Itaú - Unibanco Bancos estudam criação de um centro de realocação dos bancários Página 4 Crise financeira mundial Contraf/CUT afirma que demissões nos bancos são uma irresponsabilidade intolerável Página 4 Shopping Popular de SM Está chegando a hora da mudança dos informais. Você é contra ou a favor? Página 7 Greve da categoria Caixa efetuou o pagamento da primeira parcela dos descontos indevidos Página 6 ContaCorrente Informativo do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região Janeiro | Fevereiro de 2009 Sindicato perde um de seus diretores mais atuantes Foto Maiquel Rosauro / CC O que um cor- respondente do Banco do Brasil faz ao lado de uma agência do Ban- co do Brasil? Esta prática repre- senta a nova política dos ban- queiros em oferecer serviços bancários fora dos bancos. O novo sistema tem por objetivo diminuir as filas dentro das agências e pro- porcionar um atendimento melhor aos clientes. Por ou- tro lado, a iniciativa levanta a preocupação da categoria com os riscos de demissões, pois os serviços prestados pelos bancários estão se des- locando para os comercian- tes de mercearias, lotéricas ou nos pontos abertos para de- safogar o volume de pessoas nos bancos. Um exemplo é o posto da Rede Cash (foto) que abriu na esquina da Rua Floriano Peixoto, ao lado da Agência Posto da Rede Cash fica ao lado de agência do Banco do Brasil A categoria sofreu um forte golpe em janeiro, quan- do morreu um dos dirigentes sindicais mais influentes da região. O diretor da secretaria de Relações Públicas e Movimentos Sociais do Sindicato dos Bancários de San- ta Maria e Região, Sergio Luiz Ambrós, será sempre lem- brado como um dos bancários mais empenhados nas lutas da categoria. Mais do que perder um líder eficiente, os bancários perderam um amigo. Ambrós jamais será esquecido e sua lembrança sempre servirá de estímulo seja no traba- lho dentro das agências ou nas lutas da categoria. Páginas 2 e 4 Sergio Luiz Ambrós 28/02/1959 05/01/2009 Foto Maiquel Rosauro / CC Leia mais sobre o assunto nas páginas 2 e 5 Coronel Niederauer do Ban- co do Brasil. Os funcionári- os da Rede Cash são terceirizados e atendem um público de menor renda, oferecendo serviços como pagamentos e micro crédi- tos. Antes, estes clientes pre- cisavam atravessar a rua e se dirigir até a agência para ter acesso a estes serviços. Os trabalhadores que atu- am como correspondentes não são bancários, mas exer- cem o mesmo papel que os caixas dos bancos. Porém com uma severa diferença: eles são o alvo predileto dos ladrões.

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Novosite doSindicatoConheça asnovidades quea nova páginaoferece paraseus associados

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Correspondentes bancários:um crescimento que preocupa

FusãoItaú -UnibancoBancos estudamcriação deum centrode realocaçãodos bancários

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CrisefinanceiramundialContraf/CUT afirmaque demissões nosbancos são umairresponsabilidadeintolerável

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ShoppingPopularde SMEstá chegandoa hora da mudançados informais.Você é contraou a favor?

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GrevedacategoriaCaixa efetuouo pagamento daprimeira parcelados descontosindevidos

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ContaCorrenteInformativo do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região Janeiro | Fevereiro de 2009

Sindicato perde um de seusdiretores mais atuantes

Foto Maiquel Rosauro / CC

O que um cor-respondentedo Banco doBrasil faz ao

lado de uma agência do Ban-co do Brasil? Esta prática repre-senta a nova política dos ban-queiros em oferecer serviçosbancários fora dos bancos.

O novo sistema tem porobjetivo diminuir as filasdentro das agências e pro-porcionar um atendimentomelhor aos clientes. Por ou-tro lado, a iniciativa levantaa preocupação da categoriacom os riscos de demissões,pois os serviços prestadospelos bancários estão se des-locando para os comercian-tes de mercearias, lotéricas ounos pontos abertos para de-safogar o volume de pessoasnos bancos.

Um exemplo é o posto daRede Cash (foto) que abriuna esquina da Rua FlorianoPeixoto, ao lado da Agência

Posto da Rede Cash fica ao lado de agência do Banco do Brasil

A categoria sofreu um forte golpe em janeiro, quan-do morreu um dos dirigentes sindicais mais influentesda região. O diretor da secretaria de Relações Públicas eMovimentos Sociais do Sindicato dos Bancários de San-ta Maria e Região, Sergio Luiz Ambrós, será sempre lem-brado como um dos bancários mais empenhados naslutas da categoria.

Mais do que perder um líder eficiente, os bancáriosperderam um amigo. Ambrós jamais será esquecido esua lembrança sempre servirá de estímulo seja no traba-lho dentro das agências ou nas lutas da categoria.

Páginas 2 e 4

Sergio Luiz Ambrós28/02/1959

05/01/2009

Foto

Mai

quel

Ros

auro

/ CC

Leia mais sobre o assuntonas páginas 2 e 5

Coronel Niederauer do Ban-co do Brasil. Os funcionári-os da Rede Cash sãoterceirizados e atendem umpúblico de menor renda,oferecendo serviços comopagamentos e micro crédi-

tos. Antes, estes clientes pre-cisavam atravessar a rua e sedirigir até a agência para teracesso a estes serviços.

Os trabalhadores que atu-am como correspondentesnão são bancários, mas exer-

cem o mesmo papel que oscaixas dos bancos. Porémcom uma severa diferença:eles são o alvo predileto dosladrões.

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Marolinha e o pepinaço

Nos últimos meses o mundo foi acometido poruma crise financeira. Uma crise originária nosfinanciamentos habitacionais nos Estados

Unidos pré-Obama, previsível, mas desdenhada pe-los doutores em economia dos monetaristas interna-cionais.

Pelo mundo afora estão ocorrendo fechamento depostos de trabalho e flexibilização dos direitos traba-lhistas. Devemos convir que a crise não foiprotagonizada pelos trabalhadores em seu oficio e, sim,pela ganância desenfreada dos poderosos. Pela ganân-cia do capitalismo e pela ciranda financeira das verbasvoláteis. Enquanto o mundo surfava na onda do de-senvolvimento econômico, os grandes empresáriosbateram recordes em suas lucratividades. As bolsas devalores tornaram-se cassinos do enriquecimento fácil.E os governos arrecadaram impostos, como nunca, naesteira dessa orgia econômica global.

No entanto, durante a onda desenvolvimentista ostrabalhadores foram poucos beneficiados. Aqui ouacolá, um abono, um pequeno ganho real a custo demuita luta. Nada mais do que um melzinho na chu-peta. Vide os ganhos reais dos bancários ante oestratosférico lucro dos banqueiros nesse período.

No momento de crise aguda, quem deve pagar essaconta? Certamente, não são os trabalhadores. Essaconta não é nossa. Por conta dessa crise o empresariadonos ameaça com demissões e redução da jornada comredução de salário. Ora, esses empresários decuplica-ram suas fortunas. Agora, com a maior desfaçatez, tema cara-de-pau de propor esse acinte aos trabalhado-res. Rechaçamos qualquer redução de salário ou re-trocesso nos direitos dos trabalhadores.

Segundo o presidente Lula, para o Brasil, a criseseria uma marolinha. Mas o que vemos é o desempre-go campeando solto como um fantasma assombran-do o sono das famílias brasileiras. Só no Rio Grandedo Sul 7 mil trabalhadores aceitaram reduzir a cargahorária e o salário. Quem bate à porta, a marolinhaou uma tsunami?

A crise não é nossa. O capitalismo a construiu e ocapitalismo deverá desconstruir essa crise financeiraglobal. Aliás, os sábios economistas, que decretaramo fim da história com a queda do muro de Berlim,estão buscando em Karl Marx uma solução ou umacompreensão dessa atual crise. Não é à toa que O ca-pital é uma das obras de economia mais vendidas nosúltimos meses. Seria um mea culpa dos arautos doliberalismo? Ou um reconhecimento à genialidade dovelho Marx?

Enfim, se essa assombração chamada crise for essa“marolinha”, o presidente está certo, imagina opepinaço do Obama.

Editorial○

Athos Miralha da Cunha

É muito difícil expressarmos um sentimento deperda quando as pala-

vras que buscamos são pequenase não condizem com o tamanhoda tristeza que somos acometi-dos. É difícil expressarmos a au-sência quando as palavras, sim-plesmente, não são suficientes. Onosso dicionário virtual não con-templa uma expressão paraescancarar um profundo senti-mento de dor, vazio e pesar.

Quando perdemos um com-panheiro como o Ambrós, umamigo de longa data de ideais eideias, o melhor que fazemos énós recolher num absoluto si-lêncio em respeito a sua memó-ria e, fundamentalmente, aonosso eterno indignado coração.

Para o Ambrós a morte che-gou prematuramente. Noauge de suas realizações. Namelhor fase de sua vida e deplanejamento de um futurodigno. O Ambrós estava numa

Um amigofase nova no movimento ban-cário como liberado para traba-lhar no sindicato. Há poucosdias, num cafezinho na cozinhado sindicato conversamos sobreo que faríamos na aposentado-ria. Assim, a morte chegou noauge de seus sonhos.

O Ambrós era uma pessoadedicada nas suas ações, ponde-rado nas atitudes e com uma vas-ta história a ser construída juntoa seus familiares e aos companhei-ros de jornada. O Ambrós erauma pessoa tranquila com opini-ões sinceras e firmes posições. Umamigo para qualquer hora. Um ci-dadão em sua essência. Um de-mocrata. Nunca, nessa longa con-vivência, eu vi o Ambrós levantara voz com algum companheiroem uma reunião. Nunca vi oAmbrós tripudiar com algumcompanheiro em um encontro.Nunca vi o Ambrós com o dedoem riste. Coisas estranhas paraum sindicalista dito normal. Nes-se sentido, o Ambrós não era nor-mal. O Ambrós estava acima des-

sas altercações. O Ambrós erasensato, correto e transmitia umaserenidade incomum nessestempos bicudos de opiniões in-certas e imperfeitas.

O que fazermos diante des-sa tristeza e do desencantocom o sentido da vida? Umaprofunda reflexão sobre a nos-sa vivência, a nossa história edo que queremos doravante.

O momento é de tristeza,mas podemos fazer dessa melan-colia uma reflexão sobre a mor-te, sobre a vida e sobre nossosanseios e desejos de um mundoque poderá ser diferente, ou não.O sindicalismo perde um mili-tante. Um companheiro que fi-cou nos devendo mais uns trin-ta ou quarenta nãos de convi-vência e aprendizado.

Um minuto de silêncio é ir-risório para homenagearmos aestatura humana do Ambrós,para saudarmos a sua memóriauma sonora salva de palmas épouco, muito pouco, mas é omínimo que podemos fazer.

Editorial 2Informativo do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e RegiãoContaCorrente

Janeiro | Fevereiro de 2009

Diretor de Comunicação:César Augusto Simões dos Santos - MTb 7681

Base Territorial: Agudo, Cacequi, Dona Francisca,Faxinal do Soturno, Formigueiro, Itaara, Ivorá,Jaguari, Jari, Júlio de Castilhos, Mata, Nova Espe-rança do Sul, Nova Palma, Pinhal Grande,Quevedos, Restinga Seca, Santa Maria, SilveiraMartins, São João do Polêsine, São Martinho da

Serra, São Pedro do Sul, São Sepé, São Vicentedo Sul e Tupanciretã.

Colegiado Executivo:Efetivo: Anaurelino Oliveira - CEF, Antonio Ta-deu Menezes - Banrisul, Athos Cunha - CEF,César Santos - BB, Claudenir Teixeira Freitas -ABN AMRO, Márcia Dias - Banrisul, MarcelloCarrion - CEF, Milania Messias - Santander e

Sérgio Luiz Ambrós - Itaú.

Sede 1: Rua Dr Bozano, 1147, sala 301. Fone 553222 8088.E-mail: [email protected]: www.bancariossm.org.br

Jornalista responsável: Maiquel Rosauro - MTb 13334Diagramação: André Machado Fortes

ContaCorrente

Artigos

Expediente

Gestão Ave Sonora / 2008-2011Fundado em 2 de outubro de 1935

Cesar Augusto Simões do Santos

Recentemente foram aber-tas, em nossa cidade,duas representações do

chamado “banco popular”.Uma próxima à agência Coro-nel Niederauer e outra à Cen-tro do Banco do Brasil. Paraquem não sabe o que significa,explico. Na teoria são“facilitadores de serviços”, paraatendimento de usuários, ouseja, não-correntistas com ointutito de receber pequenosdepósitos e para saques tambémde baixo valor, assim como aber-tura de contas para movimen-tação apenas com uso de cartão,a chamada bancarização. Emtese, desafoga as agências de umgrande volume de serviços e fa-cilita a vida de usuários que nãoenfrentariam grandes filas. Naprática, entendemos que signi-fica outras coisas que vem nobojo desta bela idéia e que nãosão ditas por seus idealizadores.Pelo contrário, como tem-se vis-to nos bancos públicos, os dis-

cursos sempre vem divorciadosda prática e suas administraçõestem copiado maldades, com amaior sem-cerimônia, de práti-cas de banqueiros da iniciativaprivada. A Caixa EconômicaFederal, através das lotéricas e oBanrisul, dos bancos “SIM” hátempo se utilizam destes expe-dientes.

Vamos fazer uma reflexão. Osbancos públicos normalmentetem filas de espera deconcursados para serem chama-dos. Se a demanda das agênciasé maior do que seu efetivo debancários pode dar conta, ouestá sendo mal administrada ouo volume de serviços está sub-dimensionado para a dotação.Então, porque não contratarmais bancários ao invés de man-dar a clientela embora? Os ser-viços prestados por esses agen-tes são de exclusividade do se-tor bancário - pagamentos, de-pósitos, abertura de contas, etc.Os trabalhadores desses estabe-lecimentos são o quê? Perten-cem a que categoria? O Banco

Central, a Polícia Federal e asprefeituras exigem das agênciasbancárias uma série de ítens desegurança, tais como: sistema defilmagem (câmeras), portas-gi-ratórias com detectores de me-tais, vigilãncia armada e escudoà prova de balas. Essas exigên-cias servem para os agentes ban-cários também? Por fim, e paradeixar os colegas bancários coma pulga atrás da orelha. Se di-minuir o serviço nas agênciastambém não diminuirão os pos-tos de trabalho? Locais que tra-balham com três ou quatro cai-xas não terão esses números di-minuídos com a desculpa deque o volume de serviços dimi-nuiu. Em tempo, bancarizaçãoé uma palavra bonita que supõeinclusão das classes menosfavorecidas nos serviços bancá-rios, mas não é para isso queexistem os bancos públicos? Oué para mandar o “lixão” comose costuma ouvir dentro dosbancos para os agentes bancári-os. Com a palavra os governosditos democráticos e populares.

Banco Popular?

Page 3: Edição Janeiro/Fevereiro de 2009

Assessoria Jurídicado SEEB SM e Região:

Plantão no Sindicatoàs terças e quintas, das 15h às 18h, ou no

escritório do advogado: (55) 3222.4007

Advogado responsável pelos textos informativos:Dr. Luiz Fernando Machado Fioravante

3 JurídicoInformativo do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região ContaCorrente

Janeiro | Fevereiro de 2009

Jurídico

Transferência frustradagera indenizaçãopor danos morais

Em decisão unânime, a 9ªTurma do TRT-MG con-firmou sentença que re-

conheceu a um bancário o di-reito a receber quinze horas ex-tras por mês, relativas a cursosvirtuais disponibilizados pelobanco após a jornada de traba-lho e cursados pelo reclamanteem sua própria residência. Con-siderando que os cursos não po-deriam ser concluídos em ho-rário de trabalho e que eramacompanhados pelo setor de re-cursos humanos e pela gerênciada empresa, com metas a seremcumpridas, a Turma entendeuque esse tempo não poderia serdesprezado, devendo ser pagocomo hora extra.

No caso, o banco reclamadodisponibilizava, pela Internet eintranet, um sistema interno decursos destinados aos bancári-os, denominado Treinet, cujoobjetivo era promover desenvol-vimento e aperfeiçoamento pro-fissional. O reclamante cumpriametas estabelecidas pelo bancodesde 2003, em doze dias pormês. Durante esse período, fa-zia cursos em casa, pela Internet,que duravam, em média, trêshoras por dia. Dessa forma, oreclamante se via obrigado aextrapolar sua jornada normalde trabalho, fazendo cursos ne-cessários ao desempenho de suasatribuições profissionais.

Em sua defesa, o reclamadoalegou que os cursos não eram

Juiz proíbe banco de obrigar empregado afazer cursos fora do horário de trabalho

obrigatórios e que os emprega-dos tinham liberdade para as-sistir às aulas no momento queachassem conveniente, sendoorientados a realizá-los dentrodo horário de trabalho.

Entretanto, a prova testemu-nhal demonstrou que o bancodeterminava os cursos que oempregado deveria fazer, esta-belecendo metas gerais e indi-viduais. Para todos os emprega-dos de Minas Gerais, a deter-minação era de que fossem fei-tos três cursos mensais, os quaistinham de ser iniciados e ter-minados dentro de um mesmomês. O próprio sistema regis-trava o encerramento do cursoe essa informação ficava dispo-nível para o setor de treinamen-to e para o gerente geral, queacessavam os dados através deuma senha especial. O depar-tamento de recursos humanosencaminhava ao gerente daagência, por e-mail, a relaçãodos cursos realizados pelos em-

pregados. As testemunhas afir-maram que a realização de cur-sos era incompatível com a jor-nada, tendo em vista a rotinade trabalho. Por isso, estes eramcursados à distância, em casa.

Para a relatora do recurso,desembargadora EmíliaFacchini, ficou comprovada aobrigatoriedade dos cursos, ape-sar de não haver uma cobrançaformal.

Pela influência que exerciamna carreira profissional dos su-bordinados, os cursos eram con-siderados indispensáveis, carac-terizando uma obrigatoriedadeimplícita. Nesse contexto, aTurma concluiu serem devidasas horas extras, que devem sercalculadas com base nas diferen-ças salariais deferidas em pro-cesso ajuizado anteriormentepelo autor.

(RO nº 00420-2008-012-03-00-5)

Fonte: TRT3

Bancário do banco do Brasil após se habilitar em pe-dido de transferência para o SERET Santa Mariaatravés de sistema informatizado, acabou encontran-

do um pesadelo ao invés do sonho. Após vender sua casana cidade de origem veio para Santa Maria acreditandoque sua vaga estava garantida, para sua surpresa a vaga játinha sido suprida, sendo verificado que houve um “erro”do sistema.

Sabedor que não poderia permanecer no SERET SantaMaria percebeu que sua ambição de ocupar cargo de caixae, por conseguinte, receber a gratificação correspondente,teve que se contentar em ir para outra agência, aí, desem-penhando a função de caixa em oportunidades eventuais.

O judiciário trabalhista entendeu que o banco frustrouas pretensões do reclamante, causando-lhe um dissabor ta-manho, sem levar em conta a carreira brilhante que estetinha dentro da instituição bancária.

Pelo Dano Moral sofrido o Banco em primeira instân-cia foi condenado a indenizar o reclamante com 40 vezes asua maior remuneração, aproximadamente R$ 144.000,00.O valor por tratar-se de condenação de banco está dentrodos parâmetros adotados pelo Judiciário Trabalhista.

Neste processo em específico foi muito importante paracompor a prova o bancário ter armazenado todos os e-mails e correspondências trocadas tratando do assunto.

Luiz Fernando M FioravanteAssessor Jurídico

Publicada no DOU a Medi-da Provisória nº 316, como umaresposta do governo às reivin-dicações resultantes da 3ª Con-ferência Nacional de Saúde doTrabalhador, de novembro de2005. Uma das principais alte-rações previstas na MP-316 re-fere-se à alteração do ônus daprova da origem dos acidentes,doenças e mortes relacionadasao processo produtivo.

A MP-316 implementa oNexo Técnico Epidemiológico(NTE) para as relações de traba-lho e altera o foco do atendimen-to por parte da Previdência Soci-al, que passa do nível individualpara o coletivo. O ônus da provada causa dos acidentes e doençasdeixa de ser do trabalhador e pas-sa a ser do empregador.

Esta sistemática relacionaráas doenças ou acidentes a uma

Nexo Causal entre Doença Profissional eAcidente do Trabalho - Inversão do Ônus da Prova

determinada atividade de pro-dução. Deste modo, quandoum trabalhador contrair umaenfermidade estatisticamenterelacionada a uma atividadeprofissional, o Instituto Nacio-nal de Seguridade Social (INSS)deverá lhe conceder automati-camente o benefício por aciden-te de trabalho. “Um exemplodesta relação é a atividade ban-cária e as Lesões por EsforçosRepetitivos (LER)”, afirmaMaria Maeno, médica e pesqui-sadora da Fundacentro.

A partir de agora, quandouma doença for estatisticamen-te mais freqüente em uma de-terminada categoria profissio-nal, ela passa a ser consideradaprópria daqueles trabalhadoresdaquele setor produtivo. Estamedida é um grande avançopara os que sofrem de doenças

do trabalho e enfrentavam gran-de dificuldade para caracterizara relação da sua doença com ascondições de trabalho da em-presa. “É uma vitória a publi-cação da MP-316, é uma rei-vindicação que existe desde2002 por parte da sociedade esindicatos”, assegura Maeno.

Com a implementação doNexo Epidemiológico, é a em-presa que deverá provar que asdoenças ou acidentes de traba-lho não foram causados pela ati-vidade desenvolvida pelo em-pregado naquele ambiente deprodução. Antes desta inversão,era do trabalhador ou do INSSa responsabilidade de compro-var que os danos haviam sidocausados pela atividade desem-penhada no trabalho.

Luiz Fernando M FioravanteAssessor Jurídico

Foto reprodução / CC

Page 4: Edição Janeiro/Fevereiro de 2009

Notícias 4Informativo do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e RegiãoContaCorrente

Janeiro | Fevereiro de 2009

Na noite de 5 de janeiro, oSindicato dos Bancáriosde Santa Maria e Região

sofreu a perda de um de seus di-retores mais atuantes. O bancá-rio do Itaú Sergio Luiz Ambrósestava internado na CTI Neu-rológica do Hospital de Carida-de desde o dia 28 de dezembro,vítima de um derrame cerebral.Sua morte entristeceu toda a ca-tegoria no município.

Ambrós era o titular da se-cretaria de Relações Públicas eMovimentos Sociais do Sindi-cato. Na atual gestão, ele estavaliberado para o Sindicato desde

A Contraf/CUT considerainadmissível e uma irres-ponsabilidade dos bancos asdemissões anunciadas peloSantander, pelo HSBC e peloUnibanco. O banco espanholdemitiu neste início de ano15.400 bancários dos centrosadministrativos do Santander edo Real; o HSBC cortou 100postos de trabalho esta semanae o Unibanco está demitindo ostrabalhadores que retornam delicença-saúde.

Há setores da economia quecomeçam a ser atingidos pelacrise internacional, em razão dadesaceleração do crescimentoprovocado pela queda nas ex-portações de commodities epelo enxugamento do crédito.Mesmo nesses setores, há inten-sa negociação envolvendo ascentrais sindicais, as empresase o governo na busca de alter-nativas que evitem demissões eperda de direitos por parte dostrabalhadores.

“Mesmo com a crise os ban-cos brasileiros estão lucrando,logo é inadmissível que aconte-çam demissões. Eles estão justi-ficando as exonerações em umfato que não foi provocado pornós e também usam isso paranão aceitar nossas reivindicações”,avalia o diretor do Sindicato dosBancários de Santa Maria e Re-gião Claudenir Teixeira Freitas.

Protestos na capitalpaulista - O Sindicato de SãoPaulo veiculou em 16 de ja-neiro um anúncio nas princi-pais emissoras de rádio da ca-pital para denunciar as demis-sões do Santander e promoveumanifestações de protestoscontra a atitude arbitrária dobanco que acumula lucros noBrasil e em troca reforça a cri-se que está elevando os núme-ros do desemprego.

Por volta das 7h30 a calçadada matriz do banco Real, naAvenida Paulista, já era palcode mobilização e cons-cientização de quem passavapelo local. A população foialertada do desserviço que obanco está prestando para asociedade brasileira com as de-missões após a fusão com oReal. Isso apesar de em outu-

Um colega que nãoserá esquecido

julho de 2008. Em gestões an-teriores ele já havia atuado comodirigente sindical.

Durante a greve da categoria,em outubro, ele esteve presentena maior parte das mobilizações,como nas paralisações das ativi-dades das agências do Itaú, Ban-co Real, Santander e Unibanco.O diretor também era um dosmais preocupados com a fusãode Itaú e Unibanco. Ele argu-mentava que a união das duasinstituições acabaria gerando de-missões em várias agências.

Em 12 de dezembro de2008, Ambrós participou da

Itaú e Unibanco estudam a cri-ação de um centro de realocaçãointerna para os funcionários,atendendo reivindicação dos tra-balhadores. A notícia aconteceuna rodada de negociação entre aContraf/CUT e as duas institui-ções, em 6 de fevereiro.

O centro visa criar alternati-vas de preservação dos empregosnas duas instituições, aproveitan-do os funcionários excedentes dedeterminada área em outros se-tores. Os representantes dos ban-cários defenderam que o progra-ma de realocação preveja treina-mento de pessoal para prepararos profissionais para as possíveisoportunidades.

Durante a reunião, foram de-finidos os temas a serem deba-tidos nas próximas negociações:

última reunião do SistemaDiretivo da FEEB - RS, comorepresentante do Sindicato dosBancários de Santa Maria.

Ambrós nasceu no dia 28 defevereiro de 1959, em SantaMaria, e atuava como bancáriodesde 1979. Faltavam apenas 5anos para sua aposentadoria.Ambrós era casado com Marle-ne Machado, 45 anos, e pai dedois filhos: Sérgio D. MachadoAmbrós, 25 anos e Sania Ma-chado Ambrós, 15 anos.

O enterro de Ambrós acon-teceu no dia 6 de janeiro, noCemitério São José.

bro passado, quando da visitado presidente mundial do ban-co, Emilio Botin ter afirmadoque o processo de integraçãoSantander-Real não era umareestruturação, mas um proje-to de expansão e crescimento.Agora o banco anuncia as de-missões. “Como pode havercrescimento com a demissão debancários?”, questiona a dire-tora do Sindicato, Rita Berlofa.“Isso é inadmissível, principal-mente num banco com exce-lentes resultados no Brasil e nomundo. Os trabalhadores bra-sileiros querem respeito.”

Na hora do almoço, foi a vezdo Casa 1 do Santander setransformar no palco do protes-to dos bancários, que se esten-deu pelo período da tarde. Alémde denunciar a irresponsa-bilidade social do banco paraquem passava na rua, o Sindi-cato procurou os comerciantesda região, em Santo Amaro,para mostrar como toda a soci-edade será prejudicada com adispensa dos 400 bancários. OSindicato também se reuniucom os trabalhadores da concen-tração, que estão assustados edenunciaram o péssimo climaque tomou conta das dependên-cias do Santander após as de-missões.

Luta pela reintegração -O presidente da Central Úni-ca dos Trabalhadores (CUT),Artur Henrique, participou damobilização e disse que a pos-tura do Santander, ao demitir400 trabalhadores, foi um atode irresponsabilidade não sócom a categoria bancária, mascom toda sociedade brasileira.“Nossa luta agora é para queesses trabalhadores sejam rein-tegrados”, afirmou. ArthurHenrique criticou, ainda, a pos-tura da Federação das Indús-trias de São Paulo (Fiesp) so-bre as medidas e discussões so-bre o reflexo da crise financei-ra. “Como a Fiesp declarou quecom ou sem a CUT vai propora redução de jornada com re-dução de salário, nós trabalha-dores vamos continuar lutan-do em defesa do emprego e darenda com ou sem Fiesp”, dis-se o dirigente.

Demissões nos bancos são umairresponsabilidade intolerável,

adverte Contraf/CUT

Itaú e Unibanco estudam criaçãode centro de realocação

plano de saúde, auxílio-educa-ção e previdência.

A primeira questão que seráabordada será o convênio médico.“Será feita uma ampla discussãopara compararmos os dois planose ver qual o modelo que melhoratende a necessidade de todos ostrabalhadores”, afirma Jair Alves,coordenador da Comissão de Or-ganização dos Empregados doUnibanco da Contraf/CUT.

Outro tema tratado foram osprogramas de auxílio-educaçãodos dois bancos. No caso doUnibanco, o banco anunciou a fa-cilitação do processo de renovaçãodas bolsas para os trabalhadoresque já estão estudando. O progra-ma disponibilizará 2 mil bolsaspara esse ano. No Itaú, a discus-são sobre o auxílio-educação será

encaminhada juntamente com anova proposta para a PCR, comonos anos anteriores.

Os bancários voltaram a rei-vindicar garantia de emprego edireitos para todos os trabalha-dores das duas empresas, o quedaria mais tranqüilidade duran-te as discussões do processo detransição. O tema voltará a sertratado nas próximas reuniões.

“A negociação trouxe avançospara os bancários, com a boareceptividade dos bancos à pro-posta do centro de realocação.No entanto, ainda é preciso queas empresas aceitem colocar nopapel um acordo dando estabi-lidade no emprego aos bancá-rio”, avalia Carlos Cordeiro, se-cretário geral da Contraf/CUTe funcionário do Itaú.

“Conhecia ele há 27 anos. Em todo estetempo, nunca tivemos um problema se-quer. Ele sempre foi um amigo brinca-lhão que sabia deixar os outros alegres.Era uma pessoa de primeira”Nilo Carlos Zavarise, bancário do Itaú

“Era um amigo fiel e que nunca voltavaatrás depois que dava sua palavra.Ambrós era um companheiro de todas

as horas e sabia reconhecer o que fazí-amos por ele”Ana Regina Silveira de Oliveira, ban-cária do Banrisul

“Ambrós era um companheiro humilde,integro e um colega de trabalho paratodas as horas. Ele sempre estava juntoem todas as atividades da categoria”Cesar Santos, dirigente sindical

“Nunca vi ninguém falar mal doAmbrós. Era uma pessoa de boa índo-le, correta com tudo”Elisabet Perotoni, bancária do Itaú

“Ambrós era um colega maravilhoso euma pessoa muito dedicada ao traba-lho. Não tinha uma hora ruim para fa-lar com ele, estava sempre à disposição”Milania Gaube, dirigente sindical

Foto Marisane Pereira / Feeb-RS / CC

Ambrós (ao centro) e diretores do Sindicato durante o Passeatão dosBancários, em Porto Alegre, em 25 de setembro

Ambrós participou ativamente daúltima greve da categoria

Foto Maiquel Rosauro / CC

Page 5: Edição Janeiro/Fevereiro de 2009

5 NotíciasInformativo do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região ContaCorrente

Janeiro | Fevereiro de 2009

Correspondentes podemtrazer demissões?

O Sindicato começou2009 com um s i te novo.Agora, os bancários possuemuma ferramenta mais moder-na e interativa para buscarinformações sobre a catego-ria. Os destaques da novapágina são o layout dinâmi-co e as notícias distribuídaspor categorias.

O novo site é atualizado dia-riamente e possui dados sobreacordos coletivos, galeria deimagens e fóruns de discussão.É possível se cadastrar para re-ceber os boletins com notíciasda categoria.

Ainda há uma seção nova cha-mada “Artigos e Crônicas”, ondeos bancários podem publicarseus textos. Este também é o

A Contraf/CUT enviou, em12 de fevereiro, correspondên-cia à presidenta da Caixa Eco-nômica Federal, MariaFernanda Ramos Coelho, para-benizando os empregados dobanco pelo expressivo resultadoobtido em 2008 e solicitandoo pagamento imediato da se-gunda parcela da PLR dos ban-cários. A Caixa divulgou lucrode R$ 3,9 bilhões, uma alta de62,3% em relação a 2007. Obom resultado fez com que ovice-presidente de Controle deRisco do banco, MarcosRoberto Vasconcelos, afirmasseque “para a Caixa não teve cri-se. Os números mostram isso”.

De acordo com a ConvençãoColetiva dos Bancários, o valorda PLR a ser recebida por cadatrabalhador é de 90% do salá-

O aumento dos corres-pondentes bancáriostem gerado preocupa-

ção à categoria. Será que o seuaumento vai acarretar em de-missões dentro das agências?Afinal eles realizam o mesmotrabalho realizado nos bancos.

Alguns bancários observamvantagens no serviço, enquantooutros são mais temerários. Oassistente de negócios do Ban-co do Brasil, Antônio CarlosRosado, por exemplo, relataque os correspondentes surgi-ram por uma necessidade dainstituição em atender melhoro público e se adequar as leis defilas municipais que têm surgi-do pelo País. “Creio que a RedeCash venha a diminuir as filasna Agência Niederauer e tam-bém propiciar mais uma opçãoao cliente que deseja pagar suascontas, já que o horário de aten-dimento deles é das 9h às17h30”, explica Rosado.

Já a bancária do Banco doBrasil, Cátia Fert, critica a pos-sível diminuição dos postos detrabalho para os bancáriosconcursados. “De alguma for-ma, em determinado momen-to vai sobrar para alguém den-tro do banco, já que estão sain-do serviços de dentro das agên-cias”, projeta. “Não confio nasegurança dos correspondentes,eles sequer possuem porta gira-tória”, argumenta. Outro pon-to que preocupa Cátia refere-sea insegurança dos postos.

Os correspondentes bancári-os têm se tornado o alvo prefe-

Sindicato tem novo siteReprodução / CC

primeiro site de sindicato debancários do estado com chat.

O endereço da página é: http://www.bancariossm.org.br.

Rede Cash é apenas um dos cerca de 90 correspondentes de Santa Maria

rencial dos bandidos nos últi-mos meses, em Santa Maria.Apesar de realizarem serviçosbancários, eles não contam coma segurança das agências.

Há cerca de 90 estabeleci-mentos no município que pres-tam serviços para bancos. Ape-nas em 2009, já ocorreramnove crimes contra estes pos-tos. Por outro lado, os assaltoscontra as agências bancáriasdeixaram de acontecer desde2002, em Santa Maria. Issoaconteceu graças aos severosinvestimentos em segurança.

Muitos comerciantes acei-tam fazer este serviço para atra-ir um volume maior de clien-

tes. Hoje no Brasil há 90 milcorrespondentes bancários con-tra 50 mil agências. A amplia-ção destes postos fez com queos serviços bancários chegassema todos os municípios brasilei-ros e colaborassem para ame-nizar a quantidade de filas emalgumas instituições.

A questão é polêmica e aindapromete muita discussão. OSindicato dos Bancários de San-ta Maria Região promete acom-panhar de perto este sistema eir à luta caso aconteçam demis-sões ou diminuam os postos deserviços dentro das agências de-vido a proliferação dos corres-pondentes.

Foto Maiquel Rosauro / CC

Contraf/CUT cobra daCaixa pagamento da

segunda parcela da PLRrio mais o valor fixo de R$ 966,com teto de R$ 6.301. Metadedessa remuneração foi paga pelobanco em novembro de 2008.

Além disso, a convenção tam-bém prevê o pagamento de umAdicional de PLR quando o cres-cimento do lucro do banco deum ano para o outro superar os15%. Como a Caixa aumentouseu lucro em 62%, segundo cál-culos preliminares da Contraf/CUT, o total do adicional seráalgo em torno de R$ 1.500.Descontando-se o valor pagojunto com a primeira parcela daPLR principal - cujo cálculo sedeu pela comparação do resul-tado do primeiro semestre de2008 com o do primeiro semes-tre de 2007 -, restará um valoradicional de aproximadamenteR$ 620 para cada bancário.

A Caixa informou, em 11 defevereiro, que passa a ofereceraos seus empregados as taxas dejuros mais baixas praticadas nomercado para a aquisição deimóveis residenciais. A medidaatende compromisso assumidopelo banco com a representaçãodos trabalhadores durante as ne-gociações da Campanha Naci-onal dos Bancários de 2008.

Segundo anunciado pelobanco, os manuais normativosque descrevem as condições definanciamento foram publica-dos em 11 de fevereiro. As ta-xas de juros também poderãoser ofertadas em conjunto parabeneficiários de Convênios comas seguintes condições: Quotade até 100% ou carência de até06 meses para início do paga-mento da parcela de amortiza-ção do financiamento; prazo até

Crédito habitacionalmais barato

30 anos e débito da prestaçãoem conta ou averbação em fo-lha de pagamento.

O comprometimento de ren-da deverá ser de até 25%. Para amodalidade Aquisição, está dis-ponível um redutor adicional pormeio do Convênio Funcef, ob-servado o enquadramento nas re-gras vigentes na data dacontratação da operação. Confi-ra, no quadro, as taxas de jurosexercidas pela Caixa.

Taxas de juros

Taxa Normal Taxa Reduzida*

Tipo Funcef Nominal Efetiva Nominal Efetiva(% a.a.) (% a.a.) (% a.a.) (% a.a.)

SFH Não 8,5563 8,9 8,0930 8,4ImóvelResidencial Sim 7,8063 8,0917 7,3430 7,5952

Fora do SFH Não 10,9350 11,5 10,4815 11ImóvelResidencial Sim 10,1850 10,6741 9,7315 10,1775

*Conta com CROT, cartão, crédito do salário e débito do encargo mensal emconta corrente ou em folha de pagamento Caixa

Reprodução / CC

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Notícias 6Informativo do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e RegiãoContaCorrente

Janeiro | Fevereiro de 2009

Caixa efetuou a devoluçãode desconto irregular em

folha de pagamento

Em 30 de janeiro, os funcio-nários da Caixa Econômica Fe-deral tiveram creditados emconta corrente os valores da pri-meira parcela descontados irre-gularmente pela empresa. Fo-ram necessárias duas medidasjudiciais para que Caixa devol-vesse os valores descontados nossalários de empregados, que par-ticiparam da greve de 2008 enão conseguiram compensar ashoras não trabalhadas.

A juíza da 17ª Vara do Tra-balho de Porto Alegre, PatríciaHeringer, enviou notificação àSuperintendência da Caixa, em29 de janeiro, determinando adevolução por meio de folhasalarial complementar. O des-conto irregular havia sido efe-

Os bancários de Santander eReal estarão mobilizados naluta pelo fim imediato das de-missões e por garantia de em-prego frente à fusão entre osdois bancos e a crise financeirainternacional. Esse foi o temaprioritário dos debates do En-contro Nacional dos Dirigentesdos dois bancos, ocorrido entreos dias 9 e 11 de fevereiro.

Foi definida a realização deuma campanha de mídia parasensibilizar a sociedade a respei-to da importância do tema dasdemissões. Paralelamente, umasérie de mobilizações será orga-nizada pelos sindicatos, quedeverão aumentar a comunica-

Dirigentes do Santander-Real preparammobilizações contra demissões

ção com os trabalhadores e re-passar as principais informaçõessobre o processo de negociação.Foi definido o slogan“Santander: Chega de Demis-sões! Respeite o Brasil e os Bra-sileiros!”, como mote para asmobilizações.

Os dirigentes também desta-caram a importância de retomaras negociações a respeito da clá-usula de incentivo aos bancáriosque estejam em estágio de pré-aposentadoria nos dois bancos.

Negociação permanente- Os bancários decidiram reto-mar imediatamente o processode negociação da PPR desteano, que ainda não foi assina-

da. Ao mesmo tempo, será ini-ciada a discussão para a criaçãode uma PPR unificada para to-dos os trabalhadores doSantander-Real no próximo pe-ríodo.

Os trabalhadores tambémirão cobrar do banco a prorroga-ção do atual Aditivo à Conven-ção Coletiva dos bancários até aassinatura de um novo acordo.Além disso, foi reivindicada aimediata abertura das inscriçõespara o Auxílio Educação dos tra-balhadores do Santander, umavez que as aulas nas faculdadesjá estão começando. No Real, asinscrições para o auxílio educa-ção já estão abertas.

O 2º Congresso Nacional dosTrabalhadores do Ramo Finan-ceiro será realizado entre os dias14 a 16 de abril, em São Paulo,com participação aberta a todasas centrais sindicais. Em reu-nião realizada em 12 de feve-reiro, a direção nacional daContraf/CUT também definiuos temas que serão discutidos eaprovou o calendário de ativi-dades e de preparação do Con-gresso, que será precedido deencontros regionais e encontrostemáticos.

“Coerentes com nossos prin-cípios e com a história de cons-

trução da unidade dos bancári-os, que torna a nossa categoria aúnica com a mesma ConvençãoColetiva de Trabalho, decidimosestender a participação no Con-gresso às entidades filiadas a to-das as centrais sindicais”, infor-ma Carlos Cordeiro, secretário-geral da Contraf/CUT.

A direção nacional daContraf/CUT elegeu uma co-missão organizadora (formadapor Juvândia Leite, Luiz Césarde Feitas e Deli Soares), quedefinirá até o dia 2 de março oscritérios de participação noCongresso.

tuado pela Caixa no dia 20 da-quele mês, sob alegação de ho-ras de greve não compensadaspelos trabalhadores.

A empresa já haviadescumprido a liminar judicialobtida pelaFederação dosBancários RSe seus sindica-tos filiadosjunto ao TRT/RS, no dia 19de janeiro,que proibia odesconto. AAssessoria Jurídica da Feeb/RSobteve então, na manhã da quin-ta-feira, 29, um mandado de se-gurança que determinava a de-volução, caso contrário, a empre-

Congresso da Contraf será emabril, aberto à participação

de todas as centrais

Foto Maiquel Rosauro / CC

sa estaria sujeita ao pagamentode multa diária no valor de R$1.000,00 por empregado. A em-presa não teve alternativa, a nãoser recuar.

“Ao não devolver o desconto,feito de manei-ra irregular, aSuperintendên-cia da Caixa noRS agiu de ma-neira unilaterale se achou nodireito ded e s c u m p r i ruma ordem da

Justiça do Trabalho. A decisão ju-dicial proferida garante o que éde direito dos empregados e em-pregadas da Caixa”, destaca o di-retor da Feeb/RS, Jorge Vieira.

Bancários da agência Marechal Mallet se mobilizaram durante toda a greve

Feeb-RS / CC

O congresso

Calendário do congresso6 de março - Prazo final para a entrega das teses.18 de março - Prazo final para realização das assembléias em cada

base sindical para a eleição de delegados ao Congresso.20 de março - Prazo final para a inscrição dos delegados.22 de março - Último dia para a realização dos encontros regionais.24 de março - Encontros temáticos nacionais, para aprofundar o

debate sobre os temas que estão na pauta do II Congresso.

Temas de discussão- Sistema Financeiro Nacional- A construção da representação do ramo financeiro- Remuneração da categoria- Saúde e condições de trabalho- Emprego- Estratégia das campanhas salariais- Comissões de Empresa dos bancos- Igualdade de oportunidades nas empresas- Formação- Estrutura, estatuto e finanças da Contraf/CUT

Novos convênios

•NutricionistaA nutricionista Denise da Silva

Moreira atende a domicílio e ofe-rece desconto de 25% sobre o va-lor de tabela para sindicalizados eseus dependentes. Contato atra-vés dos fones (55) 3027-7885 e(55) 9965-7786 ou pelo [email protected].

•DentistaA dentista Bibiana Cassol

Moreira proporciona desconto emrelação a tabela particular, sendoesse percentual variável de acordocom cada procedimento. A avalia-ção inicial não terá custo para sindi-calizados e seus dependentes. Oconsultório está localizado na RuaDoutor Bozano, 1147, sala 305, Cep97015-003. Contato pelo, (55) 3028-6665 e (55) 9123-3898 ou, ainda,pelo e-mail [email protected].

•FisioterapeutaA fisioterapeuta Andréa Souza

Buzatti oportuniza aos sindicaliza-dos e seus dependentes direito a30% de desconto sobre o valor detabela. O consultório fica na RuaTuiuti, 744, sala 02, Cep 97015-660.Telefones para contato: (55) 3222-4675 e (55) 3223-3407. E-mail:[email protected].

•PsicólogaA psicóloga Cristiane Priscila

Gai admite desconto de 30% so-bre o valor de tabela para sindi-calizados e seus dependentes.O atendimento ocorre na RuaJoão Batista da Cruz Jobim, 68,próximo ao Sest Senat, em San-ta Maria. Contato pelos telefo-nes (55) 3027-2070 e (55) 9634-307 , ou , a inda pe lo e-ma i l :[email protected].

Page 7: Edição Janeiro/Fevereiro de 2009

Oprojeto é lindo, a es-trutura cativante, masnão é uma atitude de

renovação autêntica que está emjogo e sim uma força maior quegira em torno do poder e do ca-pitalismo. A concretização des-te projeto trará muitas mudan-ças na vida dos camelôs, fazen-do com que haja desistênciaspor parte dos mesmos.

Em primeiro lugar esta seráuma forma tributária, necessa-riamente haverá taxas a serempagas, regras a serem cumpri-das. Sendo assim, o preço dosprodutos irá aumentargradativamente.

Segundo, as vendas dos ca-

melôs irão reduzir, pois os cli-entes que consomem são pesso-as que, na maioria das vezes, nãotem a paciência de enfrentar fi-las e encontram no came-lódromo variedades e a preçosbaixos. Um ponto forte nas ven-das são as mercadorias estaremexpostas a olho nu e até as pes-soas mais apressadas param paradar uma “espiada”.

Terceiro, existe confrontoentre camelôs e polícia, devidoao contrabando de mercadoriase com esta mudança para o an-tigo Cine Independência isso vaimudar? A apreensão das mer-cadorias pela polícia, quesempre gera grandes transtor-

ço público de Santa Maria.Muito bom não ter aquelapanfletagem que fazia com quechegássemos com inúmeros pa-péis em casa, isso sem falar nosque iam se perdendo pelo ca-minho, sujando a cidade. E oscarros de som? Que felicidadecaminhar pelo Centro e não terque conviver com aquele baru-lho que ia gradativamente nosensurdecendo.

Estas medidas deram inícioàs melhorias do centro da cida-de e a retirada dos camelôs,ambulantes e artesãos da aveni-da e arredores, conforme con-firmou recentemente a prefei-tura, é mais uma delas. São 194estandes para abrigar estes co-merciantes em uma área de1.050 metros quadrados, no

coração da cidade. E ainda con-ta com banheiros e praça de ali-mentação.

Esses dias fui nos referidosestabelecimento na Rio Bran-co procurar um produto. Cor-redor (nem se dá para chamarassim) apertado, lona batendona cabeça, calor, sujeira, estru-tura precária e no “entrevero”do trânsito. Sempre prometoque não volto mais, mas nuncacumpro. Se eles têm medo queas pessoas deixem de adquirirsuas mercadorias , eu volta emeia continuarei dando umapassada por lá. E conheço umpunhado de gente que fará omesmo. Tudo que venha paracontribuir com Santa Maria efaça a cidade ser vista com bonsolhos, eu apóio.

nos, vai cessar? Os produtosdeixarão de ser ilegais ou have-rá restrições nas vendas?

Você é a favor da transferência doscamelôs para o Shopping Popular?

Suélen RosauroAcadêmica deServiço Social

Não

Fotos divulgação / CC

7 Polêmica

A realidade está aí para servista e não excluída como umaforma de amenizar a situação.

Sabe aqueles locais que agente vai e sempre temvontade de voltar? Aque-

las cidades bonitas, bem cuida-das, dignas de elogios e fotogra-fias por todos os lados. É assimque o centro de Santa Maria fi-cará depois da troca dos came-lôs e artesãos para o novo CineIndependência. Sim, sou a fa-vor da ida deles para o novo lo-cal. Desde já me vem à cabeça aimagem da Rio Brancodesobstruída, limpa, mais leve,como aquelas fotos que segui-damente aparecem em nossos e-mails.

A Praça Saldanha Marinhocom mais espaço, também maislimpa, com o olhar que poderáchegar mais longe. Falando emavenida, praça, espaço público,

Informativo do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região ContaCorrenteJaneiro | Fevereiro de 2009

Pessoas vendendo produtos apreços baixos, colocando em ris-co a vida, para poder obter osustento da sua família. Namaioria dos casos não existeoutra opção e não se pode jul-gar sem antes saber o que se tempor trás disso tudo.

Pode-se agora avaliar o con-junto e tomar uma posição,nunca abandonando o valor hu-mano, de dignidade, cidadaniae amor ao próximo. Pois hoje atenacidade é privilégio de umapequena minoria de poderosos,que já possui suas próprias ins-talações, porém, os demais pre-cisam instalar-se, adaptar-senovamente com ou sem meios.

Eu apóio!

Exclusão dos Camelôs

Daiani FerrariJornalista

Inox Ideias e colunistawww.claudemirpereira.com.br

Sim

Foto Maiquel Rosauro / CC

mais seguro, características quejulgo um incentivo a mais paradesempenhar bem seu papel,entre outras.

Acho que este é mais um pas-so para a regularização do espa-

pode parecer egoísmo não es-tar citando os comerciantes,mas penso ser até para elesmais vantajoso. Quem não iapreferir um ambiente de tra-balho melhor estruturado,

Ocamelódromo de Santa Maria foi criado em 1991 e agora prepa-ra-se para se mudar para o prédio do antigo Cine Independência,comprado pela prefeitura em 2005. Para o local devem ir os co-

merciantes informais cadastrados na Prefeitura, como os camelôs da Aveni-da Rio Branco, os ambulantes que ficam em volta do Calçadão e os artesãosda Praça Saldanha Marinho.

O atual prefeito de Santa Maria, Cezar Schirmer (PMDB) já informou àimprensa que o destino dos camelôs será mesmo o Independência, que então seráchamado de Shopping Popular. Com a mudança, não serão mais permitidoscomerciantes informais nas ruas do Centro da cidade.

Pelo projeto, o espaço contará com uma área de 1.050 metros quadradose vai comportar 194 estandes, banheiros e uma praça de alimentação. Po-rém, nem todos os santa-marienses estão contentes com a iniciativa, queparece próxima de ser concretizada, como pode ser visto nos artigos abaixo.

Fachada doShopping

Popular serásemelhante à

fachada históricado antigo CineIndependência

Page 8: Edição Janeiro/Fevereiro de 2009

ContaCorrente Informativo do Sindicatodos Bancários de Santa

Maria e Região Janeiro|Fevereiro de 2009

Fique por dentro. Acesse www.bancariossm.org.br

Ela vinha lânguida. Sur-gia entre a locomotivae a biblioteca. Girava aporta de segurança e

rodava como uma criança numcarrossel. Lépida ultrapassava aporta e seguia pelo hall de aces-so aos caixas. Única, dava-se aoolhar dos vigilantes como as mo-delos dão-se às passarelas de umfashion-week. Rósea, por essese pelos demais olhares demais,continuava seu trajeto. Seguiaem direção ao seu destino. Túr-gida, lúbrica, cálida. Proparo-xítona, era uma mulher acen-tuadamente proparoxítona.

Ele nem erguia as sobrance-lhas, pois já a sentia no ar. O ar-condicionado parecia quedirecionava sua fragrância ao ol-

fato dele quando ela chegava. Eele se sentia um goleiro na horado chute indefensável. O perfu-me vinha direto às suas narinas,chute de volante de contençãobatendo pênalti; por vezes oodor vinha flutuando no ar como mesmo destino, como folha-seca, chute de Didi; vez por ou-tra o aroma vinha em curva, chu-te de Nelinho, sempre na meta.Metas? Esquecia das metas na-quele respirar. Golaço.

Inebriado, a cada golfada de arperfumoso, ele sentia também obolso. Sim, o bolso. Porém nadaa ver com qualquer proximidadesistêmica ou orgânica. Denotativaou conotativamente sentia o bol-so por já saber que naquele diahaveria de pagar uma diferença

de caixa. Era assim sempre. Sequisessem saber os dias em queela estivera na agência era só ver oextrato da conta de diferenças amenor do seu caixa.

Ela mexia os quadris e mexiacom ele. E o pior de tudo: elasabia disso. E por saber, eradona. E provocava. Muito alémdo meneio dos quadris, do olharcálido, do pisar decidido, da vozrouca, sensual. Naquele dia eladecidira mostrar-se menosglamourosa, menos distante.Apelaria, seria baixa. Ele have-ria de tirá-la do pedestal, vestaldesobrigada; derrubá-la doandor, santa de barro; dearrancá-la do trono, rainha nua.Ela não queria ser a deusa dasua rua de um Silvio Caldas ou

um Nelson Gonçalves. Ela que-ria que ele a tratasse qual oAgepê, qual um Wando? Jogá-la no solo, pegá-la no colo, fazê-la mulher... Resolvera apelarpara acabar com qualquer pos-sibilidade de manter aqueleamor platônico que perceberanão evoluir nunca para ovenusiano, ou melhor, venéreo.

Ele sem erguer os olhos, poiso olfato lhe preenchia quase to-dos os sentidos, balbuciou:

- Boa tarde, em que posso...?Nem acabou e ela já foi dis-

parando à queima-roupa:- Oi! Veja logo como está

minha poupança. Quero ver seeu saco.

Sua entonação reforçou acacofonia. Ele arregalou os

olhos, ergueu as sobrancelhasrespirou fundo, enrubesceu e,antes que esboçasse qualquerreação, ela disparou o tiro demisericórdia:

-... Ou você me recomendainvestir nos fundos?

Naquele dia ela o deixou lite-ralmente em palpos de aranha(conotação mais sexual pode nãoser mera coincidência). Encon-traram-se após o expediente e,cavalheiro apaixonado, não en-trou em detalhes no dia seguin-te. Todos o olhavam com verda-deira ponta de inveja e intensacuriosidade. Apesar da diferen-ça de caixa do dia anterior.

Raul Giovani Cezar MaxwellBancário do Banco do Brasil

Agência Presidente Vargas

Cacofonias e Diferenças de CaixaCacofonias e Diferenças de Caixa

Este é um Espaço Interativo à disposição dos leitores doinformativo. Envie seu texto, poesia ou sugestão de filme, cd

ou livro para o e-mail: [email protected].

Sugestão de Filme

Conduta de riscoMichael Clayton (George

Clooney) trabalha numa das maio-res firmas de advocacia de NovaYork, tendo por função limpar osnomes e os erros de seus clientes.Tendo trabalhado anteriormentecomo promotor de justiça e vindode uma família de policiais, Claytoné o responsável por realizar o ser-viço sujo da firma Kenner, Bach &Ledeen, que tem Marty Bach (Syd-ney Pollack) como um de seus fun-dadores. Apesar de estar cansado

e infeliz com o traba-lho, Clayton

não temc o m o

deixar o emprego, já que o vício no jogo,seu divórcio e o fracasso em um negó-cio arriscado o deixaram repleto dedívidas. Quando Arthur Evans (TomWilkinson), o principal advogadoda empresa, sofre um colapso etenta sabotar todos os casos daU/North, uma empresa que é cli-ente da Kenner, Bach & Ledeen,Clayton é enviado para solucio-

nar o problema. É quando elenota a pessoa em que

se tornou.

Foto Contra D / Reprodução / CC

Sugestão de Livros

A biblioteca do Sindicato está a sua esperaSe você anda procurando por bons livros, deve dar uma passada no Sindicato. São

cerca de 50 obras a disposição. Veja alguns títulos a sua espera:

O Marxismo de Chee o Socialismo no

Século XXIProduzido por Carlos

Tablada, a obra de resgate ereivindicação, pois nela seu au-tor retira a Revolução Cubanae Che Guevara da condição deícones em camisetas e carta-zes, remove-lhes a poeira dotempo e nos entrega para re-flexão a Revolução e a trajetó-ria de Che Guevara na plenitu-de de sua rebeldia e compro-misso libertário e emancipadorhumano.

Histórias de trabalhoPromovido pela Secretaria de

Cultura de Porto Alegre, o livroapresenta uma coletânea que setransformam em um verdadeiromosaico de situações que nos per-mite neutralizar a “clandestinida-de” que as envolve, pois essas situ-ações aqui apresentadas só se tor-nam conhecidas, visíveis, porqueseus autores, rompendo o trágicoe destruidor efeito que o tempoexerce sobre nossa condição, ou-saram revelá-las através de suaspalavras e diversos gêneros textu-ais, de seus registros fotográficos ede seus desenhos.

Fotos Reprodução / CC

Salário mínimo edesenvolvimento

Organizado por PauloBaltar, Claudio Dedecca eJosé Dari Krein, o livro discu-te os efeitos de uma políticade valorização do salário mí-nimo sobre o mercado de tra-balho, as contas públicas, aspolíticas sociais e a distribui-ção de renda.