EDIÇÃO COMPLETA - JORNAL DOS LAGOS - 15 DE FEVEREIRO 2014

24
ALFENAS, SÁBADO, 15 DE FEVEREIRO DE 2014 - EDIÇÃO Nº 2956 Esta edição: 24 páginas Opinião....................... 2 e 3 Cidade...................... 3 a 11 Polícia..............................12 e 17 Esporte..........................13 a 16 Geral ......................... 18 a 20 Editais.........................21 a 24 O resultado da avaliação do curso de Medicina do câmpus de Belo Horizonte foi publicado dia 11 de fevereiro na página do e-MEC. O resultado da avaliação (na escala de 1 a 5) foi 4. Dedico essa vitória a EDSON ANTONIO VELANO, que mesmo não estando fisicamente entre nós, estará para sempre em nossos corações e na nossa memória. Um lutador incansável, que levou a UNIFENAS para a capital mineira, ABRIU um curso de MEDICINA com metodologia ativa-PBL, quando muitos não acreditaram que aquilo iria... para frente. Aquilo hoje é um curso médico sério, de referência em BH, em MG e no Brasil. Aquela escola forma bons profissionais. Aquela escola tem professores qualificados e principalmente dedicados. Aquela escola, a UNIFENAS, é fruto da coragem, da audácia, da benevolência e principal- mente da não maleficência de EDSON ANTONIO VELANO. A UNIFENAS é nosso orgulho, mas sem seu idealizador nada disso seria possível. Que seu exemplo seja seguido por muitos. O exemplo do ser humano, da dignidade, da humildade, tolerância, paciência e amor ao próximo. E pra mim, em particular, do maravilhoso pai e amigo que sempre foi. Saudades eternas. Amor eterno! Por Larissa Araújo Velano Dozza MEDICINA UNIFENAS BH TEM CONCEITO 4 NO MEC Edson Antonio Velano teve coragem e audácia para criar o curso de Medicina em Belo Horizonte; hoje, destaque nacional Marketing/BH Álbum de Família Ao contrário de vá- rias cidades de Minas e São Paulo, em Alfenas não há, ao menos por enquanto, risco de ra- cionamento ou falta de água por causa da falta de chuva. A captação feita pela Copasa é na bacia do Rio São Tomé, num trecho alagado pela represa de Furnas. Um dique impede que o nível baixe demais. Mesmo assim, a em- presa recomenda que a população economize água e ajude quem pas- sa por este problema. O mesmo acontece com a energia elétrica. A maior geração vem justamente de hidrelétricas. Por isso, economizar é a melhor saída. CIDADE - PÁGS. 6 E 7 Ainda não falta água em Alfenas Quem planta hortaliças está amargando prejuí- zos por causa da falta de chuva e do forte calor. As plantas produzem menos. Boa parte já se perdeu no campo. Muitas plantas nem A captação de água está sendo feita por uma balsa, já que o nível da represa impede que ela seja elevada por gravidade Além de menor produção, lavoura de tomate apresenta frutos pequenos e amarelados Grandes perdas nas lavouras germinaram. Mesmo com sistemas de irrigação as plantações vão perdendo a batalha. O reflexo disso é a oferta reduzida nas feiras, super- mercados e sacolões. Os produtos estão mais feios, menores e muito mais ca- ros. Um pé de alface pode custar R$ 2,50. Um bró- colis de aspecto não muito atraente está a R$ 3,50. CIDADE - PÁG. 9 Venício Scatolino Paulo Henrique Corsini Uma campanha está mo- bilizando a cidade e as redes sociais. Wesley dos Reis Lima, 25, ficou tetraplégico depois de bater a cabeça no fundo de uma piscina ao dar um mergulho durante uma festa de família. Ele perdeu todos os movimentos e quer fazer Campanha pede ajuda para tetraplégico tratamento para recuperá- los. Amigos iniciaram uma campanha essa semana e em dois dias conseguiram várias doações. Porém, além disso, os familiares pedem ajuda para a construção de uma casa com acessibilidade, pois, hoje o jovem e a esposa Patrícia vivem com os pais dela, e são muitas as dificuldades de locomoção. Várias pessoas de Alfenas, São Paulo, Are- ado e outras cidades estão depositando dinheiro na conta para ajudar a família no tratamento. PÁG. 10 Amanhã tem semifinais Master Dois jogos amanhã, do- mingo, decidem os finalistas do Torneio Independente de Futebol Master, Taça Edson Velano Dozza. Os confrontos serão no estádio do Alfenen-se e, no primeiro, às 8h30, a Flo- ricultura Jardim do Eden vai enfrentar o Vaec. Em seguida, às 10h30, a outra semifinal será entre Alfenen-se/Dental Minas x ABC/Tamandaré. Caso haja empate no tempo normal, a vaga será decidida nos pênaltis. Os vencedores farão a final no domingo se- guinte, dia 23. ESPORTE - PÁG. 15 O governo de Minas a- -nunciou, esta semana, o Pla- no Mineiro de Humanização do Sistema Prisional. Entre as ações previstas, está a amplia- ção da Unidade Prisional de Presídio de Alfenas terá anexo Alfenas que resultará em mais 306 vagas, com investimentos de R$ 10,3 milhões. Obras poderão começar dentro de três meses. POLÍCIA - PÁG. 12 Carnaval de Alfenas será familiar CIDADE - PÁG. 10

description

*MEDICINA UNIFENAS BH TEM CONCEITO 4 NO MEC; *Ainda não falta água em Alfenas; *Grandes perdas nas lavouras; *Campanha pede ajuda para tetraplégico; *Amanhã tem semifinais; *Presídio de Alfenas terá anexo; *Carnaval de Alfenas será familiar;

Transcript of EDIÇÃO COMPLETA - JORNAL DOS LAGOS - 15 DE FEVEREIRO 2014

Page 1: EDIÇÃO COMPLETA - JORNAL DOS LAGOS - 15 DE FEVEREIRO 2014

ALFENAS, SÁBADO, 15 DE FEVEREIRO DE 2014 - EDIÇÃO Nº 2956

Esta edição:24 páginas

Opinião.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 e 3 Cidade...................... 3 a 11Polícia..............................12 e 17Esporte..........................13 a 16Geral.........................18 a 20Editais.........................21 a 24

O resultado da avaliação do curso de Medicina do câmpus de Belo Horizonte foi publicado

dia 11 de fevereiro na página do e-MEC. O resultado da avaliação (na escala de 1 a 5) foi 4.

Dedico essa vitória a EDSON ANTONIO VELANO, que mesmo não estando fi sicamente

entre nós, estará para sempre em nossos corações e na nossa memória.

Um lutador incansável, que levou a UNIFENAS para a capital mineira, ABRIU um curso

de MEDICINA com metodologia ativa-PBL, quando muitos não acreditaram que aquilo

iria... para frente.

Aquilo hoje é um curso médico sério, de referência em BH, em MG e no Brasil.

Aquela escola forma bons profi ssionais.

Aquela escola tem professores qualifi cados e principalmente dedicados.

Aquela escola, a UNIFENAS, é fruto da coragem, da audácia, da benevolência e principal-

mente da não malefi cência de EDSON ANTONIO VELANO.

A UNIFENAS é nosso orgulho, mas sem seu idealizador nada disso seria possível.

Que seu exemplo seja seguido por muitos.

O exemplo do ser humano, da dignidade, da humildade, tolerância, paciência e amor ao

próximo.

E pra mim, em particular, do maravilhoso pai e amigo que sempre foi.

Saudades eternas.

Amor eterno!

Por Larissa Araújo Velano Dozza

MEDICINA UNIFENAS BHTEM CONCEITO 4 NO MECEdson Antonio Velano teve coragem e audácia para criar o curso de Medicina em Belo Horizonte; hoje, destaque nacional

Marketing/BH

Álbum de Família

Ao contrário de vá-rias cidades de Minas e São Paulo, em Alfenas não há, ao menos por enquanto, risco de ra-cionamento ou falta de água por causa da falta de chuva. A captação feita pela Copasa é na bacia do Rio São Tomé, num trecho alagado pela represa de Furnas. Um dique impede que o nível baixe demais.

Mesmo assim, a em-presa recomenda que a população economize água e ajude quem pas-sa por este problema. O mesmo acontece com a energia elétrica. A maior geração vem justamente de hidrelétricas. Por isso, economizar é a melhor saída.

CIDADE - PÁGS. 6 E 7

Ainda não falta água em Alfenas

Quem planta hortaliças está amargando prejuí-zos por causa da falta de chuva e do forte calor. As plantas produzem menos. Boa parte já se perdeu no campo. Muitas plantas nem

A captação de água está sendo feita por uma balsa, já que onível da represa impede que ela seja elevada por gravidade

Além de menor produção, lavoura de tomate apresenta frutos pequenos e amarelados

Grandes perdas nas lavourasgerminaram. Mesmo com sistemas de irrigação as plantações vão perdendo a batalha.

O refl exo disso é a oferta reduzida nas feiras, super-mercados e sacolões. Os

produtos estão mais feios, menores e muito mais ca-ros. Um pé de alface pode custar R$ 2,50. Um bró-colis de aspecto não muito atraente está a R$ 3,50.

CIDADE - PÁG. 9

Venício Scatolino Paulo Henrique Corsini

Uma campanha está mo-bilizando a cidade e as redes sociais. Wesley dos Reis Lima, 25, fi cou tetraplégico depois de bater a cabeça no fundo de uma piscina ao dar um mergulho durante uma festa de família. Ele perdeu todos os movimentos e quer fazer

Campanha pede ajuda para tetraplégicotratamento para recuperá-los. Amigos iniciaram uma campanha essa semana e em dois dias conseguiram várias doações. Porém, além disso, os familiares pedem ajuda para a construção de uma casa com acessibilidade, pois, hoje o jovem e a esposa Patrícia

vivem com os pais dela, e são muitas as dificuldades de locomoção. Várias pessoas de Alfenas, São Paulo, Are-ado e outras cidades estão depositando dinheiro na conta para ajudar a família no tratamento.

PÁG. 10

Amanhã tem semifi naisMaster

Dois jogos amanhã, do-mingo, decidem os fi nalistas do Torneio Independente de Futebol Master, Taça Edson Velano Dozza. Os confrontos serão no estádio do Alfenen-se e, no primeiro, às 8h30, a Flo-ricultura Jardim do Eden vai enfrentar o Vaec. Em seguida,

às 10h30, a outra semifi nal será entre Alfenen-se/Dental Minas x ABC/Tamandaré. Caso haja empate no tempo normal, a vaga será decidida nos pênaltis. Os vencedores farão a fi nal no domingo se-guinte, dia 23.

ESPORTE - PÁG. 15

O governo de Minas a--nunciou, esta semana, o Pla-no Mineiro de Humanização do Sistema Prisional. Entre as ações previstas, está a amplia-ção da Unidade Prisional de

Presídio de Alfenas terá anexoAlfenas que resultará em mais 306 vagas, com investimentos de R$ 10,3 milhões. Obras poderão começar dentro de três meses.

POLÍCIA - PÁG. 12

Carnaval de Alfenas será familiar

CIDADE - PÁG. 10

Page 2: EDIÇÃO COMPLETA - JORNAL DOS LAGOS - 15 DE FEVEREIRO 2014

Alfenas, sábado,15 de fevereiro de 2014

2Editorial

Jornal dos Lagos

Impresso em offset, na Arte Gráfi ca Atenas Ltda

Publicação da UNIFENAS. Órgão ofi cial de publicações de editais do Fórum de Alfenas.

EDITOR: Valdir Cezário - Reg. 6.321 - DRT-MG - EDITORAÇÃO GRÁFICA: Paulo Henrique Corsini. REDAÇÃO E PUBLICIDADE: Rua Bias Fortes, 191 -

Centro - CEP: 37.130-000 - ALFENAS-MG TELEFAX: 35 3299-3878 PUBLICIDADE (fone): 35 3299-3892. Home page: www.jornaldoslagos.com.

br - e-mail: [email protected]

*** As idéias e os conceitos emitidos em artigos assinados

não representam necessariamente a opinião deste jornal,

sendo de exclusiva responsabilidade dos autores ***

RONALDO SABÓIA, Compositor intér-prete e instrumentista - Alfenas – MG

E-mail: [email protected]

PADRE HOMERO HÉLIO DE OLIVEIRA, pároco da paróquia de

Nossa Senhora de Fátima

Os protestos pelas capitais do Brasil

têm tomado corpo e vem fazendo víti-

mas fatais. Nos últimos dias presencia-

mos, por todos os órgãos da imprensa

nacional, o gravíssimo incidente que

vitimou o repórter cinegrafi sta da rede

Bandeirante de televisão. O cinegrafi sta

foi vítima de uma irresponsabilidade,

em que dois baderneiros arruaceiros e

apreciadores de táticas de black bloc,

resolveram acionar um rojão que atin-

giu a cabeça do pobre rapaz, levando-o

posteriormente à morte.

Protestar, reivindicar, são um direito

de todos; nós precisamos sim adquirir o

hábito de cobrança, de reivindicar o que

é nosso por direito; nós precisamos sim,

sair às ruas para cobrar mudanças das

autoridades quando somos feridos na

nossa honra e moral diante da consti-

tuição federal. Mas precisamos também,

saber respeitar a ordem, o direito de sos-

sego, de trabalho e de ir e vir das pessoas

que, por muitas vezes, não comungam

das mesmas ideias que as nossas.

Dois arruaceiros, baderneiros, numa

atitude insana, num ato intempestivo,

resolveram dar cabo à vida de um traba-

lhador. Não importa se a vítima era re-

pórter, ou possuía outra profi ssão qual-

quer; o que importa é que uma vida foi

ceifada num ato de irresponsabilidade e

rebeldia. Sim, porque esses dois arrua-

ceiros - que me reservo o direito de nem

dizer o nome - só estavam ali na onda

Os protestos nas capitais do Brasil têm tomado corpo

de protesto para cometer barbaridades,

porque são adeptos e apreciadores de

táticas de black bloc.

Só para ilustrar o que vem a ser black

bloc: segundo a Wikipédia, a enciclopé-

dia livre, a palavra composta vem do in-

glês: Black = negro; bloc = agrupamento

de pessoas para uma ação conjunta ou

propósito comum, diferentemente de

block = bloco sólido de matéria inerte.

É o nome dado a uma tática de ação di-

reta, de corte anarquista, empreendida

por grupos de afi nidade que se reúnem,

mascarados e vestidos de preto, para

protestar em manifestações de rua,

utilizando-se da propaganda pela ação

para desafi ar o establishment e as for-

ças da ordem. Black bloc é basicamente

uma estrutura efêmera, informal, não

hierárquica e descentralizada. Unidos,

seus adeptos adquirem força sufi ciente

para confrontar a polícia, bem como

atacar e destruir propriedades privadas

que representem a opressão gerada pelo

capital. As roupas e máscaras pretas -

que dão nome à tática e visa garantir o

anonimato dos indivíduos participantes,

a igualdade entre eles e caracterizando-

-os em conjunto, como um único e

imenso “bloco”.

Os blacks blocs diferenciam de ou-

tros grupos anticapitalistas e realiza

ataques diretos à propriedades priva-

das como forma de chamar a atenção

para sua oposição ao que consideram

símbolos do capitalismo. Há corpora-

ções multinacionais e governos que os

apoiam. Um exemplo desse tipo de ação

foi a destruição das fachadas de lojas e

escritórios do Mcdonalds, da Starbucks,

da Fidelity Investments e outras instala-

ções de grandes empresas no centro de

Seattle, em 1999, durante as manifesta-

ções contra a conferência de ministros

de países integrantes da Organização

Mundial do Comércio (OMC).

Então, só para resumir, quer dizer

que nessas passeatas, nesses protestos

Brasil afora, por trás dessas organizações

que, apesar de terem fi ns ideológicos, a

polícia já suspeita que esses arruaceiros

sejam paus mandados de pessoas ligadas

a classes políticas, e outras vertentes

interessadas na desorganização da paz e

ordem do nosso país. País que passa por

uma crise administrativa e que as lide-

ranças não querem tomar conhecimento

e reconhecer a necessidade de tomar ati-

tudes sobre isso. Portanto, é bom as auto-

ridades estarem atentas porque corremos

o risco de outras pessoas, em protestos

sadios e ordeiros, se tornarem vítimas

de baderneiros e arruaceiros como esses

que para mim não passam de rebeldes

sem causa. Então, meus amigos e amigas,

o correto é pedir às autoridades: cadeia

para os baderneiros e arruaceiros, e mais

proteção para aqueles que lutam por um

país mais justo e humanitário. Bom fi m

de semana minha amiga e de paz!

Aparentemente tudo tranquilo para 2014. Dois grandes eventos bem garantidos alimentam as nos-sas expectativas: a Copa do Mundo e as eleições de outubro. Mas, uma interrogação muito inquietante se nos ocorre, como vai ser esta Copa, como serão as eleições, que de-penderão certamente do resultado da Copa? O nosso temor está mais na possibilidade de manifestações populares com a falta de escrúpulo no uso da violência para conseguir seus objetivos e as repercussões advindas. Em cada fase da história houve predominância de determi-nados fenômenos sempre inerentes ao comportamento humano em suas múltiplas manifestações. Certamen-te estamos passando por momento caracterizado pela violência, presen-ciada sobremaneira na ocasião das legítimas manifestações populares. Infelizmente, muitos estão torcen-

O que teremos pela frentedo pelo pior, como se diz, preferem águas turvas para pescar. Uma postura assumida e organizada por grupos já bem identifi cados, cabendo ao poder público estar em alerta para coibir tais ações criminosas, que se valem das manifestações populares legítimas para satisfazerem seus instintos criminosos.

Além do mais, os questionamen-tos quanto à maneira da organização da Copa, ampliados pelo rumo to-mado pelo esporte mais envolvente, próximo das camadas mais pobres da população. O futebol está se tornando um esporte domesticado, apropriado indevidamente pelo poder econômico e que até já virou simplesmente um negócio. Uma prá-tica tão democrática e popular que já vai perdendo a sua beleza original. Trata-se de uma tendência já bem generalizada em todos os níveis, desde os campeonatos regionais até

a organização mundial, com o seu símbolo máximo, a FIFA.

Parece vislumbrar-se, como pano

de fundo, muita insatisfação com a

própria vida e o mais radical des-

respeito para com ela, consequentes

das mais complexas causas. A vida

moderna envolve a todos na corrida

louca em busca de tantas coisas que

se resumem apenas em uma: o di-

nheiro. Entre tantas consequências

dessa corrida louca, está a violência,

perpetrada através do oportunismo

de tantos e na insatisfação de muitos.

Mas, acima de tudo, convenhamos,

existe a carência de uma crença su-

perior que sobreponha aos interesses

meramente materiais e direcione os

nossos objetivos também ao serviço

de Deus e dos irmãos, sob o coman-

do da justiça, sem egoísmo, sem

preocupação exagerada com os bens

materiais.

O conceito 4 - de uma escala que varia de 1 a 5 - obtido pelo curso de Medicina da UNIFENAS-BH na Avaliação de Renovação de Reconhecimento de Curso do Ministério da Educação, comprova o rumo há muito traçado pelo saudoso professor Edson Antonio Velano. Seu sonho de oferecer cursos de Medicina em Alfenas e Belo Horizonte não apenas se tornou realidade: é uma realidade pautada na quali-dade do ensino.

A nota 4 signifi ca que a Medicina BH possui condições muito boas de formação de novos médicos, considerando projeto pedagógico, corpo docente e infraestrutura. O conceito demonstra que Edson Velano estava realmente à frente do seu tempo. Ao adotar na faculdade da capital mineira a metodologia ativa-PBL, recebeu críticas que agora se revelaram sem sentido.

O curso de Medicina da UNIFENAS-BH tornou-se uma referência. Dirigentes, pro-fessores e alunos, com seu esforço conjunto, elevaram o curso a um nível de excelência que dá ainda mais orgulho aos alfenenses, já que a universidade começou aqui e hoje tem no câmpus de Belo Horizonte um dos melhores do Estado e do País.

Sem medo de se reposicionar ou adotar novas técnicas e metodologias, a UNIFENAS vem se mantendo na vanguarda do ensino ao longo dos 40 anos de fundação. A Medicina de BH, criada em 2002, inicia sua 23ª turma agora em 2014. São muitos jovens e adultos acreditando no ensino sério e diferenciado da universidade, com seu grande time de 124 professores e administração moderna.

A família de Edson Velano vem mantendo e ampliando seu legado à educação. Vários cursos da UNIFENAS obtêm com frequência bons conceitos em avaliações externas, como as do MEC. E os cursos de Medicina da uni-versidade cada vez mais comprovam que seu fundador tinha mesmo grande visão de futuro e o desejo de legar ao Brasil inteiro um ensino de qualidade, capaz de formar profi ssionais em diferentes áreas do conhecimento humano.

De onde estiver, o grande reitor certamente está feliz por ver sua amada UNIFENAS se ex-pandir em diversas unidades espalhadas pelo Estado de Minas Gerais, receber estudantes de todas as partes do país e se destacar cada vez mais no cenário da educação brasileira.

Parabéns UNIFENAS!

Qualidadecomprovada

Page 3: EDIÇÃO COMPLETA - JORNAL DOS LAGOS - 15 DE FEVEREIRO 2014

Alfenas, sábado,15 de fevereiro de 2014

3

WALDIR DE LUNA CARNEIROTeatrólogo

Opiniã[email protected]

ILMA MANSO VIEIRA - Bacharel em Filosofi a

MÔNICA NAVES BARCELOS Farmacêutica Bioquímica Mestrado - Universidade Federal de Lavras (UFLA)

[email protected]

Em continuidade ao tema aborda-do no sábado passado, surge no cená-rio da Grécia Antiga, o racio-nalista milesiano Anaximandro (610 a 547 a.C.) fundador da astronomia e o primeiro a desenvolver a Cosmologia. Seus tratados sobre geografi a, astro-nomia e cosmologia foram preser-vados por vários séculos. Assegurou ele que a Terra estava no centro do universo, fl utuando, sustentada pelo ar que não se movia em nenhuma direção, estando, por conseguinte, imóvel. O mar, provindo da umi-dade, deverá, um dia, secar. Para ele, a origem de todas as coisas é uma substância não perecível - Essência do ar e da água - “Arque” - isto é, o começo. Para defi ni-la, usou a palavra “Apeíron”, que signifi ca o “ilimita-do”, o “independente”, o “eterno”, o “infi nito”.

Veio Anaxímenes (585 a 528 a.C.) para sustentar que o princípio do mundo foi o AR, sem forma, invisí-vel, infi nito, eterno. Uma essência que a tudo penetra. Foi o primeiro a observar que a Lua recebe a sua luz do Sol. O ar, dizia ele, “é a origem de todas as coisas e todas as coisas a ele retornam depois de algumas evolu-ções”. Comprimindo nele mesmo o ar se faz terra; dilatado se transforma em fogo e dá nascimento aos astros. É o Ser Único que compõe tudo de si e por si. “É a substância dos deuses e das almas humanas”. O ar é o ele-mento mais sensível e o mais fácil de se transformar: não o vemos, apenas experimentamos seu movimento.

Ilumina o cenário, o grande Pitá-goras (580 a 487 a.C.). Nasceu em Samos, uma das pitorescas ilhas da Jônia. Quando ele nasceu foi revelado aos seus pais pelo Sacerdote do Tem-plo de Apolo de Delfos, as seguintes palavras: “Ó mulher da Jônia, teu

Primeiro período da Filosofi a Grega - Parte 2

filho será grande pela sabedoria. Os gregos já possuem a ciência dos deuses, mas a ciência de Deus só se encontra no Egito”. O menino irradiava a beleza e a harmonia do cosmo; a inteligência expressava-se em seu olhar. De sua fi sionomia ema-nava uma energia secreta. Pitágoras introduziu o Panteísmo Matemático. O universo é regido por números. Tudo vibra.

Voltaremos a falar sobre Pitágoras num próximo artigo.

O fundador da Escola Eleática, Parmênides (539 a 469 a.C.), foi o primeiro pensador que distinguiu os dois caminhos para filosofar: o da Percepção e do Pensamento. O que não é conhecido por meio do Pensamento Puro é apenas opinião dos homens. Afi rmava que: “o que é, é; o que não é, não é; do não ser, nada pode vir”. Isto quer dizer que o que existe sempre existiu e sempre existirá.

Heráclito (540 a 470 a.C.) foi chamado o “Obscuro” - por seu es-tilo de difícil interpretação. Para ele, o princípio de todas as coisas era o Fogo, que ilumina a razão. O fogo é o princípio ativo, por meio do qual, os demais elementos seriam trans-formados. Toda morte é nascimento numa nova forma. Todo nascimento é a morte de uma forma anterior. Isto é, todas as coisas se transformam a cada momento, nada é estável, tudo está em eterno movimento e progres-so. “Não é possível banhar-se duas vezes nas águas do mesmo rio”. Esse princípio é o “vir-a-ser” ou “devenir”. A única fora permanente é a lei que transforma da matéria.

Anaxágoras (500 a 428 a.C.). De-fendeu o princípio da energia criado-ra do universo, chamada “Nous”. O universo é formado por minúsculas

partículas (sementes) chamadas “ho-meomerias”, que recebiam a energia do Nous (Vontade ou Inteligência). Esta energia provocava a união ou dissociação das sementes, resultando na formação de cada coisa existente. O Nous (energia) eterna e impessoal, seria também uma força protetora e organizadora do universo. Tais ideias foram bem aceitas, provocando o des-vio do espírito grego da física para a metafísica.

Empédocles (490 a 435 a.C.). Conta-se que ele nasceu na cidade de Agrigento e morreu atirando--se da cratera do vulcão Etna, para convencer seus seguidores de sua divindade. Não sendo seu corpo encontrado, acreditariam ter subido ao céu. Afi rmou que na realidade só há quatro substâncias fundamentais, quatro elementos primordiais ou raízes: Terra, Água, Ar e Fogo. Estes elementos possuem o atributo da imortalidade e a natureza de cada um deles se mantém imutável através de quaisquer trans-formações: todas as coisas são forma-das pela combinação desses quatro elementos, e a morte é a desintegração. Tais elementos são movidos por dois princípios: amor e ódio, isto é, a luta dos contrários. O amor provoca a união dos elementos, e a discórdia (ódio) a sua separação.

Chegamos ao último pré-socrático, Demócrito (460 a 370 a.C.), fundador da escola Atomista. Os átomos e o vazio como movimentos materialistas. De-mócrito pressupõe uma Lei fi xa infi nita e necessária de um sistema mecânico puro, no qual seria impossível a uma causa inteligente agir com um objetivo fi nito.

Assim, laconicamente, traçamos uma linha das especulações dos pensa-dores pré-socráticos que só tinham os olhos voltados para o Cosmo e suas Leis.

Notícias que ainda podem surgir na televisão, nos jor-nais, nas revistas e na internet que já publicamos e que um leitor nos pede para relembrar:O MAIOR CRIME - “É o da procriação”, declara médica de Belo Horizonte, a favor do aborto.TRAFICANTES - Nova modalidade do tráfego: “coca na pipoca.”NOVO FILME DE SPIELBERG - “Crápula, o fi lho de Drácula”.HOLLYWOOD - Sucesso de bilheteria com Angelina Jolie: “Um beijo no céu da boca.”PROJETO DE DEPUTADO - “Toda CPI deve começar em casa.TEOLOGIA - Teólogo húngaro afi rma que 2014 é o ano do capeta.POLÊMICA - Filósofo contestado ao afi rmar que Deus pesca almas com anzol e o diabo com rede.CONSELHO DE PSIQUIATRA - “Em negócios de amor, nada de sócios.MENTE - “Japonês inventa Gravador de Pensamento e é preso.FILMES - Inventado o Cinema Sensitivo: emoções dos atores passam aos espectadores pelos poros.RELIGIÃO - Nova seita: “Faça o que lhe der na telha”BEST-SELER - Sucesso de venda: “Os Templários eram Simplórios”HISTORIADOR PALESTINO - Lança livro: “Holo-causto nunca existiu, Hitler é mito”.ELEIÇÃO - Voto não é mais obrigatório.TECNOLOGIA - Os sonhos já podem ser gravados e transpostos para DVD. DEU NO FANTÁSTICO - Pesquisa revela que o es-porte preferido dos adultos é o adultério. SANTOS OU FILÓSOFOS? - Will Durant foi o di-vulgador dos grandes pensadores, ou no dizer de seus críticos, uma espécie de caixeiro-viajante das ideias; através dele fi camos sabendo que a fi losofi a é uma ciência da qual não podíamos fugir; sem ela não entenderíamos a história do homem no planeta, nem entenderíamos as ciências positivas, a arte, a política, a religião e em espe-cial todos os problemas da vida que pedem uma solução racional. Afi nal, a fi losofi a é a ciência das coisas, ou seja, a ciência para tudo resolver... Da Grécia, que veio a fi losofi a do senso profundo do problema da vida e do mal, do sofrimento e da morte, entretanto, ela não apontava nenhuma solução devido à sua defi ciência metafísica, ou seja, a solução do problema do mundo, o que viria acontecer na fi losofi a helênico cristã, da qual nos descendemos. Depois de Aristóteles o interesse fi losófi co do pensamento grego foi voltado para o problema moral, cuja solução vem dos problemas metafísicos, daí ser chamado ético, de que tanto se fala para cassar deputados malandros. Da Grécia que veio a essência da sabedoria, a começar por Sócrates, que alguns padres da igreja consideravam um mártir da moral e até um precursor de Jesus Cristo. Platão. ganhou o epíteto de divino, “o prefácio humano do Evangelho”, entretanto os entendidos citam Aris-tóteles como a inteligência mais vasta e profunda da antiguidade. Afi nal, de que precisamos mais? De fi losofi a ou de santidade? Otto Maria Carpeaux escreveu em “As cinzas do purgatório” que são os santos que transformam o mundo, são eles que levam o mundo mais a sério do que ele merece, tão a sério que seu caminho para o céu passa precisamente por este mundo. Léon Bloy ia mais além: “Só há uma tristeza neste mundo, é a de não ser santo.” O Padre Teixeira-Leite Penido, na sua bela introdução ao “Itinerário Místico de S. João da Cruz” afi rma que precisamos é de um novo Francisco de Assis. “Ódios nacionais, luta de classes, sórdidos egoísmos, rancores, ressentimentos, invejas, corrupção - que força seria bastante para deter a rubra corrente, senão o amor a viver no coração dos Santos? Infi nitamente mais do que de políticos e economistas, carece o mundo dos valores da santidade.”

Sempre me deparo com expressões do tipo: por um

mundo mais equilibrado ou por um mundo mais jus-

to. Para tanto, o compromisso individual e coletivo de

educadores e educandos quanto ao processo de trans-

formações sociais é fundamental! Transformações de

conhecimento, valores e atitudes diante de uma nova re-

alidade a ser construída e não apenas comportamentais.

Uma nova ética nas relações sociais para com a na-

tureza precisa ser construída para que possamos con-

seguir um desenvolvimento realmente sustentável. Não

bastam apenas atitudes “corretas” - como, por exemplo,

separar o lixo seletivamente para ser reciclado - se não

forem alterados também valores consumistas, respon-

sáveis por um volume crescente de lixo na sociedade

Ética ambiental na educação“A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar”. Eduardo Galeano

moderna.

Uma saída fácil para o problema ético da educação

ambiental não existe. Mas existem caminhos capazes

de apontar perspectivas para pensarmos a dimensão

ética de uma educação ambiental capaz de superar o

“limiar epistemológico” caracterizado pelo reducio-

nismo advindo de práticas pedagógicas fragmentadas,

descontextualizadas, que distanciam os seres humanos

da natureza. A abertura destes caminhos depende da

abertura à tradição, que nos coloca frente a todas as

nossas possibilidades humanas e, desta maneira, nos

põe em contato com o nosso futuro.

Mauro Grun - Ética e Educação Ambiental

Mauro Guimarães - A Dimensão Ambiental na Educação

Page 4: EDIÇÃO COMPLETA - JORNAL DOS LAGOS - 15 DE FEVEREIRO 2014

sábado, 15 de fevereiro de 2014 4

Da Redação

Estão abertas até o dia 21 de março as ins-

crições para a Obmep (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas) pelo site www.obmep.org.br. Será a 10ª edição da competição, que visa estimular os alunos a melhorarem o estudo da matemática.

Este ano, os estudantes terão acesso às soluções de questões da olimpíada 2013 e banco de questões de todas as edições no site. Além disso, há o Portal da Matemática, com video--aulas, exercícios inte-rativos e materiais com conteúdos curriculares.

Os testes da primeira etapa serão aplicados no dia 27 de maio, nas esco-las, que têm até o dia 10 de junho para envio dos cartões-resposta dos alu-nos classifi cados. A prova é objetiva e cada escola deve selecionar 5% do total de alunos inscritos, aqueles com maiores notas. A se-gunda fase terá provas em

Olimpíada de matemática com inscrições abertas

13 de setembro, às 14h30, em locais a serem defi-nidos. A lista dos alunos premiados com medalhas e menções honrosas sai no dia 1º de dezembro.

Os alunos que parti-cipam da Olimpíada são divididos em três níveis: do 6º e 7º anos do ensino fundamental fazem a pro-va do nível 1. Os alunos do 8º e 9º anos do ensino fun-damental fazem a prova do nível 2 e os alunos do 1º, 2º e 3º anos do ensino médio fazem a prova do nível 3.

A competição é promo-vida pelos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia e é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Aplicada e pela Sociedade Brasileira de Matemática.

Minas Gerais lidera a competição. Em 2013, os estudantes mineiros con-quistaram 9.146 menções honrosas, 149 medalhas de ouro, 253 de prata e 1.199 de bronze. Vários des-tes alunos ganham ainda acesso a um programa de iniciação científi ca.

Page 5: EDIÇÃO COMPLETA - JORNAL DOS LAGOS - 15 DE FEVEREIRO 2014

Alfenas, sábado,15 de fevereiro de 2014

5

Soloni Viana

Marketing do HUAV

O curso de Medicina da

UNIFENAS-BH obte-

ve conceito 4 do MEC, na

Avaliação de Renovação de

Reconhecimento do Curso.

O conceito 4 foi dado após

visita in loco dos avaliado-

res do MEC/Inep, em uma

escala que varia de 1 a 5, de

acordo com o instrumento

de avaliação vigente e signi-

fi ca que o Curso de Medici-

na UNIFENAS-BH possui

condições MUITO BOAS

de oferta de ensino de gra-

duação, considerando as

três dimensões avaliadas:

Projeto Pedagógico, Corpo

Docente e Infraestrutura.

A presidente da FETA

(Fundação de Ensino e

Tecnologia de Alfenas),

dra. Larissa Araújo Velano

Dozza, emocionada, após

saber do conceito 4 - ob-

tido numa escala de 1 a 5

-, prestou mais uma bela

homenagem ao seu pai,

professor Edson Antonio

Velano, fundador e primei-

ro Reitor da UNIFENAS,

creditando a ele todo o

mérito pela relevante con-

quista da instituição.

“O resultado da avalia-

ção do curso de Medicina

do câmpus de Belo Hori-

zonte, publicado dia 11 de

fevereiro, na página do

MEC, na internet, é uma

vitória e eu dedico essa vi-

tória a EDSON ANTONIO

VELANO, que mesmo não

estando fi sicamente entre

nós, estará para sempre

em nossos corações e na

nossa memória”, escreveu

Larissa Velano. “Ele foi um

lutador incansável, levou a

UNIFENAS para a capital

mineira, abriu um curso

de MEDICINA com meto-

dologia ativa-PBL, quando

muitos não acreditaram

que seria possível.

Hoje o curso de Medici-

na da UNIFENAS em BH

é um curso médico sério,

de referência não só na

capital, mas em Minas e

no Brasil. A Medicina BH,

ressalta a presidente da

FETA, é uma escola médica

CONCEITO 4MEC certifi ca qualidade do cursode Medicina da UNIFENAS-BH

que forma bons profis-

sionais, tem professores

qualificados e principal-

mente dedicados”. Em seu

texto, Larissa Velano Dozza

salienta que a Medicina

UNIFENAS- BH é fruto da

coragem, da audácia, da

benevolência e principal-

mente da não maleficên-

cia de EDSON ANTONIO

VELANO. A UNIFENAS,

sentencia Larissa Velano,

é nosso orgulho, mas sem

seu idealizador nada disso

seria possível.”

Para a coordenadora do

Curso de Medicina, pro-

fessora dra. Rosa Malena

Delbone de Faria, “A nota

4 é resultado do esforço

coletivo para a garantia

e melhoria da qualidade

do curso de Medicina da

UNIFENAS-BH iniciado

pelo fundador e primeiro

Reitor da UNIFENAS -

professor Edson Antonio

Velano - e continuado, de

forma brava e altiva, por

suas sucessoras na direção

da Universidade. “Este

resultado, este conceito 4,

enche de orgulho a comu-

nidade docente, discente

e administrativa da Medi-

cina de Belo Horizonte”,

afirma a coordenadora,

para quem a obtenção do

conceito 4 signifi ca “o re-

Fachada lateral do Ceasc - Centro de Ensino e Atenção à Saúde da Comunidade -, em Belo Horizonte

Vista parcial de um dos corredores da biblioteca central da UNIFENAS-BH

Soloni Viana

Marketing/BH

A presi-dente da

FETA, dra. Larissa Araújo Velano Dozza,

dedica a vitória ao pai, pro-

fessor Edson

Antonio Velano,

fundador da UNI-FENAS

posicionamento do Curso

de Medicina UNIFENAS-

-BH no lugar que lhe é de

direito, entre os melhores

do Brasil, indistintamente

se públicos ou privados.”

O Curso de Medicina

da UNIFENAS em Belo

Horizonte, criado em de-

zembro de 2002, é reco-

nhecido com conceito A

pelo CEE/MG (Conselho

Estadual de Educação de

Minas Gerais), conforme

o decreto de 04/01/2007,

publicado no DOE/MG em

05/01/2007.

O primeiro vestibular

aconteceu em dezembro

de 2002; a primeira tur-

ma começou em fevereiro

de 2003 e formou-se em

2008. Com 12 anos de

criação o curso de Medici-

na BH inicia este ano sua

23ª turma.

A Medicina UNIFE-

NAS-BH conta hoje com

124 professores em seu

corpo docente, sendo 37

doutores, 48 mestres e

39 especialistas. O que

signifi ca que dos seus pro-

fessores, 30% são douto-

res, 38,71% são mestres e

31,45% são especialistas.

De acordo com relatório

de MEC, 98,38% exercem

a Medicina há mais de cin-

co anos; e 80 professores,

64,52% do total, atuam no

magistério há mais de cin-

co anos; 45 professores, ou

66,29%, já publicaram um

ou mais artigos científi cos.

O conceito 4 é o arre-

dondamento da nota fi nal

obtida com a soma de

todas as notas atribuídas

pelos avaliadores, nos que-

sitos projeto pedagógico,

corpo docente e infraes-

trutura.

O relatório final com

todas as notas e justifi ca-

tivas, publicado no site do

MEC, tem até 60 dias para

ser analisado pela insti-

tuição e, se necessário, ser

questionado.

Page 6: EDIÇÃO COMPLETA - JORNAL DOS LAGOS - 15 DE FEVEREIRO 2014

sábado, 15 de fevereiro de 2014 6

Majô de Souza

Reportagem local

O forte calor, a falta de chuva e o conse-quen-

te rebaixamento de rios e reservatórios têm deter-minado o racionamento de água em várias cidades de São Paulo e Minas Ge-rais. Em alguns casos, há inclusive possibilidade de racionamento de energia elétrica, já que a maior geração é por meio de hi-drelétricas.

No caso de Alfenas, a possibilidade de um racio-namento de água é ainda bem remota, segundo o técnico da Copasa, Carlos Roberto Viana Martins. Isto, porque a captação da água que será tratada e depois distribuída é feita na bacia do rio São Tomé, num braço alagado pela represa de Furnas. Bem perto dali há um dique, o que impede que o nível da água baixe demais.

Mesmo assim, a água está sendo bombeada pelo sistema alternativo de bal-sa. “Quando o nível de água está normal, a capta-ção é feita pela gravidade, com a tubulação por onde ela sobe fi cando mais aci-ma. O nível baixou e a balsa fica mais perto do leito do rio.”

Para ele, potencial para faltar água sempre existe, “uma vez que a região fi ca na linha de risco, mas é bem difícil acontecer por aqui.” Na região de abrangência do Distrito Médio Grande, cuja sede é em Alfenas e possui 22 municípios, os locais em que o nível de água em que é feita a captação está mais baixo são Monte Belo e Areado. Nestes locais existe o risco potencial de faltar água.

Na elevatória de água

bruta da Copasa, que fi ca

na região rural de São

Tomé, explica Carlos Via-

na, mesmo sem o risco de

falta de água, foi intensifi -

cado o monitoramento do

manancial e da qualidade

da água. É que o calor es-

quenta a água e aumenta

o risco de proliferação de

bactérias e outros agentes.

Da elevatória, a água

“caminha” mais de sete

quilômetros para chegar à

estação de tratamento, que

fi ca perto do trevo da cida-

de. Ali passa por estações

como fl oculador, decanta-

dor e fi ltro, além de receber

cloro e fl úor. Diariamente

são tratados 18 mil litros

de água. O consumo médio

per capita é de 150 litros

por dia, bem menor que

01 760,40 46,02 296 768

02 760,37 45,84 331 685

03 760,33 45,60 339 811

04 760,29 45,37 338 810

05 760,24 45,07 220 810

06 760,18 44,72 188 896

07 760,11 44,30 198 1024

08 760,01 43,71 146 1327

09 759,88 42,98 175 1633

10 759,78 42,42 168 1285

Veja quadro dos primeiros dez dias de fevereiroDia Cota Volume útil (%) Afl uência (m³) Defl uência (m³)

Alfenas sem risco de racionam

O Ministério de Mi-nas e Energia afirmou recentemente que o abas-tecimento de energia em todo o país está garantido, mesmo com o nível dos reservatórios caindo dia a dia. O governo federal tem chamado de especulações notícias sobre possíveis desabastecimentos.

Apesar dessa garantia, o próprio ONS (Opera-dor Nacional do Sistema Elétrico) divulgou rela-tório de operação em que a grande demanda por energia poderia indicar a necessidade de 5% de racionamento. A infor-mação do relatório é que na semana de 8 a 14 de fevereiro - portanto nesta semana que se encerra - haveria uma queda das afluências (entrada de água nos rios e reserva-tórios) em todos os sub-sistemas, com exceção

Na estação de tratamento, a água passa por vários processos antes de chegar à população Com o níve

Técnico Carlos Viana recomenda economia de água em qualquer época

a média nacional, que é de aproximadamente 250 litros/dia/pessoa. Também a perda de água na estação de Alfenas, segundo o téc-nico, é menor que a média nacional, que é de 25% do volume. Aqui, não passa de 11%.

Mesmo com todas estas vantagens, informa, não signifi ca que não seja ne-cessário economizar água. “Não é porque não falta água para nós que pode-mos desperdiçar. Então vale todas aquelas reco-mendações, como banhos mais curtos, evitar lavar calçadas e ruas etc. A água que cada um economiza ajuda outra pessoa que está em local onde falta o produto.”

Além disso, todo exa-gero é condenável. No caso da água, algum dia ela pode faltar para todos. Desperdiçar água tratada vai contra todo bom senso. Mesmo que a pessoa possa arcar com a conta, o que está em jogo não é dinhei-ro, mas sobrevivência.

Energia elétricado Norte. No subsiste-ma Sudeste/Centro-oeste ocorreu a pior afluência mensal de todos os meses de janeiro desde 1931. E a tendência é que isto ocorra também em fevereiro.

Quem acompanha a evolução do nível de água do lago de Furnas, pode perceber que o lago está esvaziando cada vez mais depressa. Entre o dia 1º e 2 de fevereiro, foram três centímetros. Já entre os dias 8 e 9 foram 13 centí-metros. Nota-se também que o volume de água que entra no lago - afl uência - está diminuindo, enquanto o volume usado para gera-ção de energia (defl uência) aumenta. Isto comprova que está chovendo pouco e que o consumo de ener-gia cresce, fazendo com o que o sistema elétrico use mais água para gerar mais energia.

DICAS PARA ECONOMIZAR ÁGUA1 - NO BANHO: Se molhe, feche o chuveiro, se en-saboe e depois abra para enxaguar. Não fi que com o chuveiro aberto. O consumo cairá de 180 para 48 litros.

2 - AO ESCOVAR OS DENTES: escove os dentes e enxágüe a boca com a água do copo. Economize 3 litros de água.

3 - NA DESCARGA: Verifi que se a válvula não está com defeito, aperte-a uma única vez e não jogue lixo e restos de comida no vaso sanitário.

4 - NA TORNEIRA: Uma torneira aberta gasta de 12 a 20 litros/minuto. Pingando, 46 litros/dia. Isto signifi ca, 1.380 litros por mês. Feche bem as torneiras.

5 - VAZAMENTOS: Um buraco de 2 milímetros no encanamento desperdiça cerca de 3 caixas d’água de mil litros.

6 - NA CAIXA D’ÁGUA: Não a deixe transbordar e mantenha-a tampada.

7 - NA LAVAGEM DE LOUÇAS: Lavar louças com a torneira aberta, o tempo todo, desperdiça até 105 litros. Ensaboe a louça com a torneira fechada e depois enxágüe tudo de uma vez. Na máquina de lavar são gastos 40 litros. Utilize-a somente quando estiver cheia.

8 - REGAR JARDINS E PLANTAS: No inverno, a rega pode ser feita dia sim, dia não, pela manhã ou à noite. Use mangueira com esguicho-revólver ou regador.

9 - LAVAR CARRO: com uma mangueira gasta 600 litros de água. Só lave o carro uma vez por mês, com balde de 10 litros, para ensaboar e enxaguar. Para isso, use a água da sobra da máquina de lavar louça.

10 - NA LIMPEZA DE QUINTAL E CALÇADAS USE VASSOURA: Se precisar utilize a água que sai do enxágüe da máquina de lavar.

Fonte: www.uniagua.org.br

Page 7: EDIÇÃO COMPLETA - JORNAL DOS LAGOS - 15 DE FEVEREIRO 2014

sábado, 15 de fevereiro de 2014 7

CHUVEIRO* Este é um dos aparelhos que mais consome energia na residência. O ideal é evitar o seu uso no horário de ponta, entre 17 e 22 horas.* Mantenha o chuveiro na temperatura verão. A economia pode chegar a 30%.* Não aproveite ou emende resistências.* Feche a torneira quando estiver en-saboando. ILUMINAÇÃO* Evite acender lâmpadas durante o dia e use mais a iluminação natural.* Prefira as lâmpadas fluorescentes, pois elas duram mais e gastam menos energia.* Pinte paredes e tetos com cores claras, que refl etem melhor a luz, diminuindo a necessidade de iluminação artifi cial. GELADEIRA* Evite abrir a geladeira frequentemente. Retire de uma só vez os alimentos de que precisa.* Não guarde alimentos ainda quentes.* Mantenha a borracha de vedação sempre em bom estado. Faça o seguinte teste para saber se a borracha de sua geladeira precisa ser trocada: coloque uma folha de papel entre a porta e a geladeira, feche a porta e tente retirar a folha, se ela sair com facilidade, está na hora de trocar a borracha de vedação. Repita o teste em vários pontos da porta da geladeira.* Não utilize a grade traseira para secar

mento de água

l mais baixo da represa, balsa é utilizada para captar a água...

... que entra por uma elevatória e dali vai para a estação de tratamento

DICAS PARA ECONOMIZAR ENERGIA ELÉTRICAroupas ou calçados. TOMADAS E FIOS* Tomadas quentes são sinônimo de desperdício. Por isso, evite o uso de benjamins.* Use fi os de bitola adequada. Na hora de fazer a instalação, consulte sempre um técnico especializado.* Emendas mal feitas ou com fi os de bitolas diferentes causam perda de energia.

CELULARES E CÂMERAS* Nunca deixe seu aparelho “dormir” carregando. Ou seja, dê a carga e retire-os da tomada. Para câmeras digitais que não usam pilhas, aplica-se a mesma regra do celular. Só carregue o tempo necessário especifi cado no manual.

COMPUTADORES* Quando não estiver usando, mante-nha o monitor desligado e o estabiliza-dor desconectado da tomada. Dê pre-ferência aos notebooks que consomem menos energia* Um computador ligado durante uma hora/dia consome em média 5,0 kWh/mês. No decorrer de um ano, a econo-mia decorrente de desligar o computa-dor durante esta hora será de 60 kWh.* Não deixe os acessórios (impressora, estabilizador, etc) do computador liga-dos sem necessidade.

Fonte: Cemig

Fotos: Paulo Henrique Corsini

Da Redação

O horário de verão ter- mina à meia-noite de

hoje, sábado. O relógio deve ser atrasado uma hora. Em vigor desde o terceiro domingo de outu-bro de 2013, o horário ter-mina no terceiro domingo de fevereiro.

O objetivo da adoção do horário é economizar energia elétrica, apro-veitando a luz do sol. A expectativa é que haja me-

Hora de atrasar o relógionor gasto, especialmente nos horários considerados de pico.

Somente na próxima semana será divulgado quanto foi economiza-do, mas a previsão é que R$ 400 milhões tenham deixado de ser gastos no período. Nos últimos dez anos, a demanda por ener-gia teve queda de 4,6% nos horários em que tradicio-nalmente há maior gasto.

Desde 2008, são adota-das faixas fixas para início

e término do horário de verão. Se a data coincidir com o domingo de car-naval, o final do período é adiado para o próximo domingo. Não é o caso deste ano.

Os Estados que ado-taram o horário de verão foram Minas Gerias, Rio Grande do Sul, Santa Ca-tarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Goiás, Mato Gros-so, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.

Da Redação

Com a proposta de for- talecer a Aquicultura

Familiar na região, ocor-rerá em abril o 1º Circuito da Tilápia do Lago de Fur-nas. O evento contemplará atividades de educação ambiental e responsabi-lidade social, rodadas de negócio, cozinha show e qualifi cação profi ssional, com ofi cinas e seminários que abordam técnicas de cultivo, aproveitamento, transformação, comer-cialização e de preparo alimentar. O Circuito está marcado para o período de

Reprodução

1º Circuito da Tilápia do Lago de Furnas será em abril

Representantes da UNIFENAS participaram da reunião de organização

7 a 25 de abril, com aber-tura prevista na Pousada do Porto.

Participaram da reu-nião de organização do evento representantes da Emater local (Fernando Lino), regional (Francisco Alves) e técnicos especia-lizados em Aquicultura da região de Capitólio (Fre-derico Ozanan e Patrícia Domingos), o presidente da APMAR - Associação de Produtores de Tilápia da Região (Daniel Agos-tini Castro), o secretário municipal de desenvol-vimento econômico e re-presentante da Alago -

Associação dos Municípios do Lago de Furnas (Faus-to Costa), professores da UNIFENAS (Laura Órfão, Sandra Alves e Rogério Prado) e a responsável técnica e comercial da Equipe Cultive Assessoria (Jussara Lima).

Além das instituições citadas, também parti-cipam da organização prefeituras municipais, a Abrasel, o Neaqui (Núcleo de Estudos em Aquicultu-ra da UNIFENAS), entre outros. Mais informações na Alago, pelo telefone (35) 3292-3999, falar com Jussara.

Arte: Paulo H. Corsini

Page 8: EDIÇÃO COMPLETA - JORNAL DOS LAGOS - 15 DE FEVEREIRO 2014

sábado, 15 de fevereiro de 2014 8

Page 9: EDIÇÃO COMPLETA - JORNAL DOS LAGOS - 15 DE FEVEREIRO 2014

Alfenas, sábado,15 de fevereiro de 2014

9

Majô de Souza

Reportagem local

A falta de chuva e o for-

te calor estão causan-

do grandes danos às horta-

liças. O problema é sentido

em legumes e verduras.

Mesmo quem consegue

irrigá-los, sente a quali-

dade cair e a quantidade

diminuir. O sol queima os

produtos e deixa as plan-

tas encruadas, mirradas e

murchas.

Os produtores amargam

prejuízos, enquanto nos

pontos de venda ao consu-

midor os preços sobem. E

mesmo com preços mais

altos, já se registra escassez

de alguns produtos. Além

disso, mesmo recebendo

mais, o valor não cobre o

custo de produção.

No supermercado Unis-

sul, o gerente Renato Si-

queira Marques está ten-

tando controlar a situação.

“Se um fornecedor entrega

muitos produtos num dia,

no outro ele não tem para

me entregar. Então, ten-

tamos controlar este for-

necimento.” Mas, explica,

principalmente as folhas

acabam tão logo chegam,

mesmo estando bem me-

nores.

Ele nota queda na quali-

dade e aumento nos preços.

“Estamos tendo dificul-

dades de abastecimento,

sim”, ressalta, explicando

que boa parte do que abas-

tece o supermercado vem

de lavouras de Alfenas e

região. “Alguns produ-

tos nós nem conseguimos

comprar, principalmente

aqueles que dependem

mais da água.”

A escassez já refl ete nos

preços em toda a cidade.

Um pé de alface custa em

média R$ 2,50. A couve

está entre R$ 2 e R$ 2,50

e um maço de cheiro verde

custa R$ 1,60. O pepino ja-

ponês passou para R$ 5,50. O brócolis custa em média R$ 3,50 e a qualidade deixa muito a desejar.

Agrião e rúcula são ar-tigos raros e, quando en-contrados, são maços pe-quenos. As frutas também não escapam. O quilo da melancia,que fi cava entre R$ 0,70 e R$ 0,80 saltou para R$ 2,40.

Falta de água prejudica produção de hortaliças

Tomates estão menores, amarelos e com menor produção

Irrigação ajuda na produção

de abobrinha...

.. mas área não regada parou de produzir

Daniel (esq.) e Joaquim Ribeiro: temor pelo que virá

Um pé de alface pequeno já custa em média R$ 2,50

Hortaliças fi cam machucados pelocalor e grande radiação solar

Renato Siqueira Marques: difi culdades de abastecimento

Fotos: Venício Scatolino

Os irmãos Daniel e Joa-

quim Ribeiro plantam hor-

taliças desde o início dos

anos 80. Eles se lembram

de várias secas e de tempe-

raturas altas, mas também

das chuvas que facilitam o

trabalho. Neste ano, nem

mesmo com a tecnologia

da irrigação conseguiram

produzir como nos anos

anteriores.

Muitas plantas nem ger-

minam. Outras sofrem

queimaduras e outras ain-

da recebem muita radiação

solar. O resultado é o mes-

mo: baixa produção.

Daniel acredita que não

se trata apenas da estiagem

de janeiro e fevereiro, mas

da falta de chuva entre ou-

tubro e novembro do ano

passado, que refl ete agora

em escassez. A plantação

não irrigada de abobrinha

Sol a pinoprometia uma safra de 500

ou 600 caixas, mas só pro-

duziu 40. Os poucos frutos

apodreceram sob o sol e a

luminosidade fortes.

Joaquim mostra uma

outra área em que a abobri-

nha recebe duas aguações

por dia. A lavoura produz,

mas não com a mesma qua-

lidade e quantidade espera-

da. Mesmo com a irrigação,

no meio do dia as folhas

que nutrem os frutos e lhes

dão sombra estão murchas.

Para garantir água para

as plantas, recuperou um

sistema de irrigação por

gotejamento.

Na plantação de tomate,

mais desolação. Os frutos

estão bem menores que o

normal e também apresen-

tam uma coloração amare-

lada. “Na feira, os fregueses

reclamam, mas não tem

jeito. Mesmo quem compra

dos Ceasas está com difi -

culdades. Não acham bons

produtos”, explica Daniel.

Segundo Joaquim, a

previsão inicial era de pro-

duzir mil caixas de tomate,

“mas não vai passar de 200.

Os frutos estão pequenos,

amarelos e as folhas não

conseguem manter as plan-

tas mais frescas, porque

também estão pequenas.

Segundo ele, até mesmo

a mandioca, que é uma

planta bem resistente, terá

a produção atrasada e re-

duzida.

Beterrabas e cenouras

ainda estão em melhor situ-

ação, mas também exigem

irrigação. O brócolis aca-

bou, enquanto os últimos

repolhos e couves-flores

ainda estão nos canteiros,

mas só devem durar até a

próxima semana.

O agricultor afi rma que

já tem uma nova área pre-

parada, que já deveria ter

sido plantada, mas “está

parada. Não podemos am-

pliar muito a área, porque

o sistema de irrigação não

conseguiria dar conta.”

Além do mais, eles não

sabem como o clima vai se

comportar. “Não dá para

esperar por muito tempo.

Temos de arriscar e ter

cuidado ao mesmo tempo.”

Embora preocupados

com a situação atual, eles

temem ainda mais o que

está por vir. Sabem que a

estiagem de agora vai pre-judicar também as lavouras futuras. “Quando começa o ano assim, com este clima, pode acontecer de tudo nos próximos meses. Pode até ter geadas fortes mais para frente”, ensinam.

Ambos acreditam que lavouras rápidas como as de alface podem se recu-

perar em 30 ou 40 dias, se chover com um pouco mais de regularidade, mas outras, como por exemplo, as de tomate, precisarão de muito mais tempo. “Acho que muita gente não está atentando para isto. O pro-blema pode se estender pelo ano todo”, afi rma Da-niel.

Page 10: EDIÇÃO COMPLETA - JORNAL DOS LAGOS - 15 DE FEVEREIRO 2014

sábado, 15 de fevereiro de 2014 10

Majô de Souza

Reportagem local

O carnaval de Alfenas vai manter o foco nas

famílias, oferecendo espa-ço para crianças, jovens, adultos e idosos. Segundo o superintendente de Cul-tura, Ney Lima, “o carnaval de Alfenas não visa atrair turistas. Queremos agradar as famílias alfenenses e os que porventura estejam visitando a cidade.”

A exemplo do que acon-teceu no ano passado, a banda São Pixinguinha vai tocar marchinhas em frente ao Clube XV nos dias 1, 2, 3 e 4 de março, de 20 às 24 horas. Na mão inglesa, a banda Kid+ vai tocar axé music a partir de meia--noite. Haverá ainda duas matinês, no domingo e na terça, a partir de 15 horas, com som mecânico. “A no-vidade é que colocaremos

CARNAVAL CHEGANDOAlfenas foca em folia para famílias

uma equipe de recrea-ção para brincar com as crianças”, explica. Serão instaladas tendas no local, com decoração típica dos bailes carnavalescos.

Os desfiles também serão no domingo e na terça, na praça Getúlio Vargas, às 20h30. Apenas as escolas São Clemente e Barão do Rio Branco vão desfilar, mas abrigarão integrantes de outras es-colas. Juntas, formarão

Ney Lima convida a

população para curtir o carnaval

na praça

Em 2013, muitos foliões aproveitaram o carnaval familiar para brincar na praça

Banda São Pixinguinhavai animar festa novamente

uma bateria única. Blocos também estão sendo for-mados e os interessados ainda podem procurar a Casa da Cultura para se inscrever.

No dia 22, uma semana antes do início do carna-val, será realizada a elei-ção da Rainha do Carnaval e do Rei Momo. Será na praça Getúlio Vargas, às 20 horas. No dia seguinte, a decoração da praça terá início.

Segundo Ney Lima, as escolas estão preparando fantasias e instrumentos em um barracão empres-tado, enquanto no almo-xarifado da Prefeitura são preparados os objetos de decoração da praça. A bateria ensaiou na praça Amália Engel durante toda a semana e a partir de agora vai para os bairros.

O superintendente de Cultura afirma que a se-gurança do carnaval será

feita pela Guarda Mu-nicipal e Polícia Militar. Ele comemora os elogios recebidos no ano passado. “Não foi apenas resgatar o carnaval, mas resgatar de forma econômica. Isto nos

deixa orgulhoso e vamos repetir a dose este ano.”

Ele convida a população para participar da festa e garante que a fonte lumi-nosa estará funcionando todos os dias de carnaval.

Fotos: Arquivo/JL

Venício Scatolino

Cláudia Cabral

Reportagem local

A reunião em família no domingo, dia 10

de novembro de 2013, terminou em tragédia para Wesley dos Reis Lima, 25 anos. Após um mergulho, o jovem bateu a cabeça no fundo da piscina da casa do irmão e fi cou te-traplégico. O rapaz fi cou inconsciente e o aciden-te lhe tirou os principais movimentos do corpo. Após 73 dias internado no Hospital Universitário Alzira Velano, 22 deles no Centro de Tratamento In-tensivo, Wesley continua o tratamento de tentativa de reabilitação em casa com a ajuda de familiares.

Sensibilizados com a situação vivida pelo jovem, amigos iniciaram essa se-mana uma campanha pe-las redes sociais com o objetivo de conseguir fral-das e dinheiro para ajudar no tratamento. De acordo com a esposa, Patrícia Cássia Reis Fernandes Lima, 21 anos, em dois dias foram arrecadas mais de 200 fraldas doadas.

Sua família, com poucos recursos fi nanceiros, hoje depende da solidariedade das pessoas. Muitos aju-dam com doações destes itens, porém, é preciso mais. Wesley e Patrícia se casaram há um ano, mas

POR UMA BOA CAUSAJovem que fi cou tetraplégico após acidenteprecisa de ajuda para continuar tratamento

já estão juntos há nove. Morando com os pais da mulher, o casal estava eco-nomizando para comprar uma casa. Ele trabalhando em dois empregos para conseguir juntar o dinhei-ro. Com o acidente, toda a economia acabou em dois meses.

Por isso, além de fraldas e medicamentos, o casal precisa ainda de uma casa com acessibilidade para facilitar no tratamento. A família teve que adaptar a cama de Wesley na sala. E quando é necessário sair de

casa necessita de ajuda de muita gente, pois, são vá-rios degraus. A difi culdade de locomoção tem atrapa-lhado muito no tratamento que pode ser mais rápido se o local onde estiverem vi-vendo não tiver obstáculos para a locomoção do rapaz.

Mas nem tudo é triste-za na casa dos sogros de Wesley: mesmo com as difi culdades, nenhum dos membros da família se mostrou abatido. Todos eles envolvidos na recu-peração do rapaz. Além deles, quatro enfermeiros

Família unida na recuperação de Wesley

Wesley e Patrícia

estão juntos há

nove anos

Fraldas e medica-mentos

também estão

sendo doados

O rapaz também recebeu uma cadeira de rodas

contratados pelo convênio médico do rapaz o visitam quatro vezes ao dia. A irmã de Patrícia, que é enfer-meira, também auxilia no tratamento.

O jovem e seus fami-liares estão esperançosos em conseguir uma vaga no Hospital Sara Kubits-chek, em Belo Horizonte, onde estão implantados os programas de reabili-tação que possam ajudar na recuperação de Wesley. Principalmente porque após algumas sessões de fi sioterapia, o jovem está

conseguindo movimentar o pescoço, os braços e co-meçando a sentir as per-nas. Uma boa notícia para quem saiu do hospital sem a esperança de ter de volta uma vida normal.

Quem quiser colaborar com doações de fraldas, ta-manho grande, e materiais hospitalares, pode entrar em contato com os familia-

res dele através do telefone (35) 3292-2934.

Com o dinheiro arreca-dado a família deve com-prar frutas e iogurte que possam auxiliar na função intestinal e medicamentos. As doações podem ser fei-tas em uma conta da Caixa Federal, agência 0095, e o número da conta poupança é 95150-1

Fotos: Venício Scatolino

Page 11: EDIÇÃO COMPLETA - JORNAL DOS LAGOS - 15 DE FEVEREIRO 2014

sábado, 15 de fevereiro de 2014 11

JORNAL DA PRAÇA BAZAR E ALMOÇO BENEFICENTESA paróquia de São Sebastião e São Cristóvão vai rea-lizar nos dias 15 e 16 de fevereiro (hoje e amanhã) o seu tradicional bazar benefi cente. O evento acontece no salão da capela Santa Rita, no bairro do mesmo nome, de 8 às 17 horas. Estarão disponíveis roupas e calçados de todos os tipos a preços bem acessí-veis. Também será realizado hoje, dia 15, a partir das 11 horas, no salão da matriz de São Sebastião e São Cristóvão um almoço de confraternização. No cardápio, a delícia da comida mineira: arroz, tutu, lasanha, pernil assado e salada. O preço do convite para o almoço é de R$ 15 e pode ser adquirido na secretaria da paróquia, anexa à igreja. A renda dos dois eventos será revertida na conclusão do piso/

concretagem do estacionamento da paróquia, que fi ca em frente à igreja, no bairro Jardim Panorama. Prestigie!

OFICINAS DE ORAÇÃO E VIDAOfi cinas de Oração e Vida na paróquia de São José e Dores de Alfenas começam na próxima segunda--feira, dia 17, a partir das 19 horas, sob a responsa-bilidade das guias Celina e Jeane (telefones: 3291-6300 e 3291-2166), no Centro de Pastoral Cristo Rei (avenida São José, 1005, centro). Também há ofi cinas às quintas-feiras, com início dia 20, às 14 horas, com as guias Maria Conceição e Sebastiana (telefones: 3291-2987 e 9902-2324). Participe!

Soloni Viana

Marketing do HUAV

O início do ano letivo, em todos os câmpus

da UNIFENAS, foi de tran-quilidade e de expectativas. Os calouros foram rece-bidos pela universidade, com intensa programação de palestras e atividades de acolhimento, integração e motivação.

Durante toda a primeira semana do mês, em Alfe-nas, Belo Horizonte, Var-ginha, Divinópolis e Campo Belo, em todos os cursos e turnos, as aulas transcor-reram normalmente, entre as palestras e atividades de boas vindas. Pelos corredo-res, encontros, conversas, trocas de informações e muita expectativa, princi-palmente entre os calouros que estão iniciando a vida universitária, conhecendo os câmpus e os professores, e iniciando novas amiza-des.

Os novos alunos da UNIFENAS que estão ma-triculados nos 16 cursos de graduação, vieram de várias cidades de diversos Estados do país.

No curso de Medicina de Alfenas os 80 calouros são dos Estados de Mi-nas Gerais, Bahia, San-ta Catarina, Tocantins, Goiás, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Mara-nhão, Pará e do Distrito Federal. Os mineiros são de Alfenas, Campos Ge-rais, Paraguaçu,Varginha, Lavras, Machado, Campo do Meio, Areado, Cristais, Uberlândia, Dom Viçoso, Santa Rita de Caldas, Piu-mhi, Pouso Alegre, Carmo do Cajuru e Belo Horizonte.

Em Alfenas, calouros de vários cursos participaram com entusiasmo do “mo-mento solidário”, atividade

Solidariedade marca início do ano letivo na UNIFENAS

Volta às aulas foi tranquila, com muitas expectativas

criada pela UNIFENAS, dentro da programação de acolhimento e que tem como objetivo despertar a consciência e promover a fraternidade. No momento solidário os alunos pres-tam algum tipo de serviço comunitário ou arrecadam produtos para doar a insti-

tuições que trabalham com pessoas carentes.

Os calouros de Medicina doaram brinquedos para as crianças internadas no Al-zira Velano. Os do curso de Odontologia coletaram es-covas e pastas de dente que serão doados a uma creche; os alunos de Agronomia

Para os que ainda não estão fazendo um curso superior, ou de-sejam fazer uma nova graduação, ainda há uma chance. A UNIFENAS está oferecendo uma oportunidade a quem trabalha durante o dia e quer fazer um curso superior. Há vagas em turmas no período no-turno nos cursos de Biomedicina,

Dr Francisco Lello, coordenador adjunto, apresenta o curso de Medicina aos calouros

Grupo de acadêmicos que doaram sangue segunda-feira com as enfermeiras do setor

Fotos: Natália Souza

Brinquedos arrecadados pelos acadêmicos de Medicina e doados à brinquedoteca do

Hospital Alzira Velanoarrecadaram alimentos e os do curso de Administração entregarão material escolar às crianças da creche Dona Vanja.

Material de limpeza e higiene pessoal foram os produtos conseguidos pelos alunos dos cursos Biomedicina, Ciências da Computação, Direito, Edu-cação Física, Enfermagem, Engenharia Civil, Farmá-cia, Nutrição, Pedagogia e Psicologia. Os novatos do curso de Medicina Ve-terinária, além dos mate-riais de higiene e limpeza, arrecadaram ração que será encaminhada a uma sociedade protetora dos animais.

Em Alfenas houve vas-ta programação de pa-lestras proferidas pelos professores e convidados, apresentando os cursos, a universidade e motivando

os alunos a enfrentarem a nova jornada.

Os calouros de Medicina

UNIFENAS, câmpus de

Belo Horizonte, além de

palestras e apresentação

do curso, assistiram, no

auditório do Ceasc, uma

apresentação do ‘Doutores

Só Risos’ e conheceram o

trabalho do grupo forma-

do por acadêmicos que

atua na prevenção à saúde,

utilizando a alegria para

integração e motivação.

Após conhecerem a histó-

ria e os objetivos do grupo,

os alunos participaram da

divertida “cerimônia do na-

riz”, em que os aprendizes

recebem um nariz de pa-

lhaço e se tornam doutores.Os novatos de Medicina,

além de doarem brinque-

Ainda dá tempo de ser universitárioEnfermagem, Nutrição, Educação Física e Farmácia, Engenharia Civil, Ciências da Computação, Psicologia, Pedagogia.

Há também algumas vagas re-manescentes nos cursos de período integral: Agronomia e Medicina Veterinária. Para o período noturno há vagas nos cursos de Direito e En-

genharia Civil.As formas de ingresso são fazer

uma prova agendada, apresentar nota do Enem de 2000 a 2013, ou matrícula para os graduandos que desejam obter novo título.

Mais informações no site da Universidade www.unifenas.br

dos para a brinquedoteca, escreveram cartas de apoio e incentivo aos pacientes do hospital universitário e participaram de uma cam-panha promovida pelo DA de Medicina, de doação de sangue. Esta semana, 52 calouros de Medicina fi ze-ram doação de sangue no Hospital Universitário Al-zira Velano e aprenderam a importância da doação de sangue para salvar vidas.

A acadêmica Ana Lau-ra de Oliveira, de Santa Rita de Caldas, considera gratifi cante ajudar a quem precisa e muito importante promover ações solidárias. Mateus Faria, natural de Guapé, integrante do DA (Diretório Acadêmico), co-menta que estas ações são importantes para mostrar como a vida acadêmica está associada ao social. Para ele mesmo sempre um simples gesto, doar sangue, é um ato de amor.

Outras atividades se-rão desenvolvidas durante todo o mês. Em todas, fi ca a marca da primeira lição que a UNIFENAS dá aos seus alunos: a solidarie-dade.

Page 12: EDIÇÃO COMPLETA - JORNAL DOS LAGOS - 15 DE FEVEREIRO 2014

12sábado, 15 de fevereiro de 2014

Editoria de Polícia

Na manhã de quinta- feira, dia 13, quatro

homens armados invadi-ram a única casa lotérica do município de Campo do Meio (a 56km de Alfe-nas), e roubaram cerca de R$ 20 mil. Em segunda, fugiram em um veículo Astra (modelo antigo), de cor vinho, com placas de Alfenas.

De acordo com a Po-lícia Militar, pouco antes do assalto, a PM daquele município recebeu uma li-gação anônima informan-do que havia um cadáver no bairro rural Jatobá. De imediato, a viatura

Campo do Meio: casa lotérica é assaltadapolicial foi para o local e, como não encontraram nada, os militares retor-naram para a cidade. Um morador do bairro rural contou à polícia que havia visto um homem falando ao celular e logo depois saído do bairro em um carro de cor vinho.

Durante o trajeto, eles receberam mensagem via rádio informando sobre o assalto na lotérica. A polí-cia acredita que a história do cadáver tenha sido ape-nas para desviar a atenção dos policiais.

De imediato, a Polícia Militar de toda a região realizou a operação cerco e bloqueio e interceptou

Editoria de Polícia

A Sala de Operações da PM recebeu informa-

ções de que três jovens carregavam uma televisão pela Rua Antônio Bruza-delli (Jardim América), rumo a um matagal exis-tente naquela localidade.

No local da ocorrência, populares informaram que os autores saíram de uma residência com a televisão e outro objeto. De imedia-to, a PM montou cerco e aprendeu um adolescente. Os outros dois fugiram e

Todo o material apreendido foi levado para a Delegacia de Polícia Civil de Alfenas

Foto: Minas Acontece

o veículo já próximo ao bairro Gaspar Lopes, em uma estrada de terra. Na ação policial, dois suspeitos foram presos: F.P.B., 31 anos, e J.A.C., 21 anos. Os dois foram levados para a 2ª Delegacia Regional de

Polícia Civil, com sede em Alfenas.

Dando continuidade à operação, mais duas pesso-as foram localizadas, sendo um adolescente e o suspei-to, P.S.F., 20 anos. Parte do dinheiro foi recuperada.

Adolescentes arrombam casa e furtam TV

Adolescentes furtam TV em residência; dois conseguem fugir e deixam para trás

a TV e suas bicicletas

Foto: PM

deixaram para trás duas bicicletas e a televisão furtada.

RouboA vítima de 40 anos

se encontrava nas proxi-midades da praça Emílio Silveira (centro) quando foi surpreendida por um homem armado com uma faca, que lhe roubou o celular. A PM realizou rastreamento e localizou o autor que ainda estava com o aparelho roubado e uma tesoura. Ele foi reco-nhecido pela vítima.

Editoria de Polícia

O governador Antonio Anastasia lançou, esta

semana, o Plano Mineiro de Humanização do Sis-tema Prisional. Durante o evento, foram anunciados editais para construção de 11 presídios e ampliação de outros quatro, que ele-varão em 5.485 o número de vagas prisionais. Serão investidos cerca de R$ 171,6 milhões em recursos do Governo de Minas e re-passes do governo federal.

Ao anunciar as vagas, Anastasia relembrou a situ-ação encontrada, em 2003, quando a Polícia Civil era responsável pela guarda da maioria dos presos do Estado e o Governo de Minas se responsabilizou por mudar o cenário do sistema prisional mineiro. “Iniciou-se, ali, um pro-cesso gradual, planejado, fi rme, com muito amparo para nós criarmos unida-des prisionais para acolher os presos provisórios e os presos condenados. Já aumentamos em mais de seis vezes o número de vagas existentes e estamos aumentando esse número em mais 50% até o fi nal de 2015. Sabemos que ainda há um mundo a fazer, mas os avanços são extrema-mente positivos”, afi rmou o governador.

O secretário de Estado de Defesa Social, Rômulo Ferraz, classifi cou o anún-cio das novas vagas como um dia histórico e destacou a transformação do Sis-tema Prisional do Estado como um legado a ser en-tregue para a sociedade mi-

Presídio de Alfenas será ampliado

neira. “Temos uma posição diferenciada na questão da gestão prisional. Dos 48 mil presos que temos no sistema prisional, 12 mil trabalham, seis mil presos estudam. Estamos, neste momento, construindo 11 galpões de trabalho nas maiores unidades, quatro dos quais concluídos. Sete serão concluídos até o fi nal do ano. Em dois anos, pra-ticamente, vamos aumen-tar em 47% a nossa capa-cidade de acautela-mento. É algo extraordinário pelas difi culdades que a gente vê que outros Estados enfren-tam”, destacou o secretário.

EditaisNa quarta-feira, dia 12,

foram publicados os editais de licitação para as seis pri-meiras obras, envolvendo a construção de presídios em Itaúna e Poços de Caldas e a ampliação de unidades de Alfenas, Itajubá, Divi-nópolis e Montes Claros, com criação de 1.740 vagas e investimentos de R$ 58,6 milhões, sendo R$ 46,1 mi-

lhões do Governo de Minas e o restante do governo federal. Os demais editais deverão ser publicados nos próximos 30 dias. O prazo de entrega será de dez me-ses após o início das obras.

No SulO novo presídio de Po-

ços de Caldas (a 110km de Alfenas), terá 306 vagas, com um investimento de R$ 10,9 milhões do Go-verno de Minas. A uni-dade será construída em uma área de 50 mil metros quadrados, doada pelo município.

O presídio de Itajubá (a 180km de Alfenas), outra unidade no Sul de Minas, também será ampliado, passando a contar com mais 306 vagas, um investimento de R$ 7,8 milhões, sendo R$ 4,4 milhões do Governo de Minas e R$ 3,4 milhões via Depen. A expectativa é de que as primeiras obras comecem dentro de três meses.

PróximosCom um total de 3.745

novas vagas, os nove editais restantes serão lançados em até 30 dias e deverão ser

Denise Prado

Da Redação

A ampliação da Unida-de Prisional de Alfenas irá resultar em mais 306 va-gas, com investimentos de R$ 10,3 milhões, sendo R$ 6,9 milhões do Governo de Minas e R$ 3,4 milhões do Departamento Penitenci-ário Nacional. Com isto, o número de vagas passará das atuais 194 para 500 vagas.

O presídio de Alfenas está localizado a cerca de quatro quilômetros dis-tante da área urbana, na estrada de terra que liga Alfenas a Fama, em local conhecido como antiga Granja São Judas Tadeu.

A Unidade foi construí--da através de um convê-nio entre o Governo do Estado de Minas Gerais e a Prefeitura de Alfenas, com capacidade para até 200 presos. O prédio consta de 20 celas para homens com oito vagas cada uma, duas celas para mulheres com seis vagas cada, uma ala para albergados com

Ampliação resultará em mais 306 vagas

20 vagas e u-ma cela com duas vagas.

A ala feminina tem pá-tio separado e os presos albergados não têm con-tato com os presos em regime fechado. O prédio consta ainda de duas celas para encontros íntimos, setor de administração, refeitório, salas para mé-dico, dentista, advogado e psicólogos.

Ao longo do tempo fo-ram construídos ainda alguns barracões para que empresas possam instalar postos de serviços para os presos, duas salas de au-las, entre outras pequenas construções.

Técnicos do governo já estiveram em Alfenas, no ano passado, avalian-do a melhor área para a construção do “anexo” que deverá, segundo in-formações extraoficiais, o novo prédio deverá ser cons-truído na antiga horta que era cultivada pelos próprios detentos. As obras estão previstas para começarem dentro de alguns meses.

Presídio de Alfenas terá anexo; vagas serão ampliadas para 500

investidos cerca de R$ 113 milhões. Serão construídos nove presídios nos muni-cípios de Ubá, Iturama, Machado, Lavras, Pirapora,

Barbacena, Esmeraldas, além de unidades femini-nas, uma em Pará de Minas e a outra em Uberlândia, com 407 vagas cada.

Venício Scatolino

Page 13: EDIÇÃO COMPLETA - JORNAL DOS LAGOS - 15 DE FEVEREIRO 2014

sábado, 15 de fevereiro de 2014 13

Valdir Cezário

Editoria de Esporte

Co m u m t o r n e i o quadrangular, uma

partida de futebol feminino e a bênção e palavras de um pastor, foi inaugurado, ofi -cialmente, o novo gramado sintético do centro esporti-vo Elivelton Sport Center. As atividades foram reali-zadas no sábado, dia 8, e reuniu familiares, amigos e locadores do campo soçaite do clube. A coordenação dos trabalhos fi cou a cargo do casal de empresários Josélia e Elivélton Rufi no, proprietários do centro.

Para começar, uma par-tida de futebol feminino entre as meninas de Alfe-nas, comandadas pelo pro-fessor de Educação Física Michel Douglas, e as de Serrania, do Pece (Projeto Educacional Conquistando Seu Espaço), sob a direção da José Garcia. O Pece está em atividade há dez anos em Serrania e o seu coordenador explica que é um trabalho que vem dan-do muito certo. “Estamos muito contentes com os resultados obtidos junto a meninos e meninas de nossa cidade”, revela. Zé Garcia diz ainda que recen-temente o projeto foi be-nefi ciado com um ônibus, mas não explicitou mais detalhes. No confronto entre as meninas das duas cidades, as de Alfenas leva-ram a melhor e venceram por oito a dois.

Após o jogo das meni-nas, Elivélton Rufi no reu-niu as jogadores, os atle-tas que fariam a primeira partida do torneio e pediu

UM LUGAR ABENÇOADO

Elivélton Sport Center inaugura novagrama sintética do campo soçaite

atenção de várias pessoas que estiveram presentes. O pastor Marco Antônio Ventura, da igreja evan-gélica CCMA (Comunida-de Cristã Ministério Alfe-nas), foi convidado para abençoar o novo espaço do Elivelton Sport Center. Ele orou, falou da vida do ex-jogador profissional e de como Elivélton hoje é um exemplo para todos os jovens. “É um exemplo de temor ao Senhor e de muito trabalho com honestidade, simplicidade e atenção ao próximo”, disse o pastor.

As meninas de Alfe-nas e Serrania receberam das mãos e Elivélton, cada uma, uma medalha, inde-pendente se foram ven-cedoras ou perdedoras. “Que vocês guardem essas medalhas no coração de cada uma de vocês para que sempre lembrem que estiveram aqui, na inaugu-ração do gramado do Eli-velton Sport Center”, disse o empresário. E o pastor Marco Ventura completou: “Justamente. Medalhas são

bens materiais, por isso, a guardem mesmo no cora-ção, pois elas têm um sig-nifi cado especial de vitória, de um bem interior”.

TorneioEm campo, para inaugu-

ração da nova e agradável grama, quatro times: dois ligados da família de Eli-vélton (irmãos, cunhados, fi lho e sobrinhos) e outros dois de pessoas que alo-cam horários do centro: Os Hermanos (formado por irmãos e cunhados de Elivélton), Líder Futebol Clube, Aliança Futebol Clube e Rufinos Júnior (formado pelo fi lho Gabriel e sobrinhos de Elivélton e amigos dele).

Os quatro times joga-ram entre si, em confrontos de 20 minutos (dez para cada tempo). Ao fi nal, os dois melhores colocados decidiriam o título do tor-neio. Na primeira rodada, dois empates: Os Herma-nos 3 x 3 Líder; Aliança 4 x 4 Rufi nos Jr. Depois, os favoritos começaram a se deslanchar: Rufi nos Jr. 3 x 1 Líder; Os Hermanos 3 x 0 Aliança. Por fi m, empate em três gols na última ro-dada entre Rufi nos Jr. e Os Hermanos, que ganharam o direito de decidir o título.

Na final, pais, filhos, sobrinhos e amigos deles fi zeram um embate equi-

FLASHES DO TORNEIO

Los Hermanos, campeão nos pênaltis

Rufi nos Júnior, vice-campeão

Aliança F.C., terceiro colocado

Líder F.C., quarto colocado

Projeto Educacional Conquistando seu Espaço, time feminino de Serrania

Time feminino de Alfenas venceu confronto

O pastor evangélico Marco Antônio Ventura abençoou o local, observado por Elivélton (direita) e pelas meninas que foram as primeiras a utilizarem o gramado, na noite de inauguração

Grama sintética do campo soçaite do Elivelton Sport Center agrada

librado. Os mais novos

não conseguiram se impor

diante dos mais experien-

tes. E houve novo empate

no tempo normal: quatro

a quatro. Na decisão por

pênaltis, valeu a experiên-

cia de quem já esteve por

muitos anos em campo e

coleciona diversos títulos.

Elivelton ajudou seu time

a levar o título nas cobran-

ças de pênaltis: fez quatro

a três e fi cou com o troféu

de campeão.

O gramadoO campo de futebol so-

çaite com grama sintética

do Elivelton Sport Center

está à disposição para loca-

ção de horários. De acordo

com Josélia Rufino, há

espaço para todos e agora

o clube fi ca aberto também

nos fi nais de semana, sá-

bado e domingo, além de

uma hora a mais durante

os dias de semana: vai

até 23 horas. É intenção

dos empresários também

colocar grama sintética no

campo onde hoje há grama

natural, ao lado do atual,

mas ainda não tem data

prevista para este empre-

endimento. Também em

breve deverá estar funcio-

nando a nova academia do

centro. “Estamos em ritmo

fi nal de cotação de preços

dos aparelhos”, concluiu

Josélia.

Fotos: Valdir Cezário

Page 14: EDIÇÃO COMPLETA - JORNAL DOS LAGOS - 15 DE FEVEREIRO 2014

sábado, 15 de fevereiro de 2014 14

Valdir Cezário

Editoria de Esporte

O futebol de base de Alfenas, ora aqui ou-

tra ali, encaminha seus atletas para um futuro que pode ser promissor. Nem sempre - e são poucas as vezes - um trabalho de observação de um grande clube de futebol escancara resultados positivos e que satisfaçam o desejo da maioria dos garotos e de seus familiares. A Escoli-nha Cruz Preta/Prefeitura de Alfenas, por exemplo, trabalha há anos com pe-quenos que querem um lugar ao sol e na maioria das vezes este objetivo não é alcançado.

No fi nal do ano passa-do, alguns dos pequenos comandados do professor José Carlos de Moraes, o Vardemá, estiveram em Belo Horizonte, mais pre-cisamente na Cidade do Galo, onde participaram de uma série de atividades visando um lugar nas ca-tegorias de base do Clube Atlético Mineiro. Por um período de três meses - de outubro a dezembro - os garotos foram submetidos a testes realizados todas as segundas. Os meninos João Rafael e Patrick An-tônio Pereira Alves foram dois alfenenses escolhi-dos para testes na capital mineira. “Esses meninos foram avaliados na cidade de Três Pontas, no mês de setembro. Por isso, em se-guida, fi caram três meses sendo testados em Belo Horizonte”, conta José Carlos Vardemá.

Agora, no início da se-mana passada, tanto João Rafael como Patrick An-tônio, ambos com 12 anos de idade, partiram para Belo Horizonte e passam a integrar as categorias de base do Atlético. Carlinhos Vardemá conta que os meninos já iniciaram os treinamentos e a expectati-va para que ambos fi quem em Belo Horizonte é muito grande. “Em janeiro já sabíamos da aprovação dos meninos, mas nos precavemos em divulgar. Acredito que agora eles vão permanecer no Galo mesmo”, revela o treina-dor alfenense. Vardemá conta ainda que os dois também foram aprovados para uma série de testes no São Paulo. “Porém, em

VOANDO SOZINHOSDois garotos de Alfenas deixam a cidade e vão em busca do sonho: ingressam nas

categorias de base do Atlético Mineiro

princípio, eles vão fi car em BH mesmo”.

Patrick Antônio e João Rafael vão completar 13 anos agora em 2014 e por isso não poderão ainda fi car nos alojamentos do Clube Atlético Mineiro. Isso porque no ano passa-do o Tribunal Regional do Trabalho divulgou norma proibindo que os clubes contratem atletas com menos de 14 anos de idade. Desta forma, a família terá de manter os meninos em Belo Horizonte, enquanto o Atlético vai garantir a alimentação e a estrutura para treinos. “Eles estão hospedados em uma pou-sada que fica ao lado da Cidade do Galo, juntamen-te com outros garotos da idade deles”, informa San-dra Maria Pereira Alves, mãe de Patrick Antônio. Eles vão na pousada pra-ticamente só para dormir e tomar café da manhã. “Porque de manhã vão para a escola e à tarde têm treino; almoço e jantar eles fazem no clube”, explica Sandra.

Em entrevista, Sandra Maria conta que o fi lho Pa-trick Antônio é um menino muito aplicado. “Ele é um menino muito calado, mas tudo o que faz é com muito afi nco e dedicação e isso às vezes até me surpreende”, disse a mãe. Ela conta, ainda, que o fi lho sempre “foi louco” por bola e que entrou na Escolinha do Vardemá quando ainda tinha apenas quatro anos. “É isso mesmo, o Patrick sempre foi uma loucura por bola. Fiquei muito fe-liz, porém apreensiva por

causa da idade dele; espe-rava que seria daqui um ou dois anos, mas como sabia que era um sonho, deixei o coração falar mais alto; é o sonho dele”, completa Sandra, que ao lado do ma-rido Antônio Carlos Alves (Toninho) acreditam no sucesso do fi lho.

Por telefone, a mãe de João Rafael Boaventura Rosa expressou dois senti-mentos opostos ao mesmo tempo ao saber que o fi lho iria morar em Belo Hori-zonte. “Fique, na verdade feliz, mas triste ao mesmo tempo”, disse Rosalva Bo-aventura Rosa. Ela explica que sempre levava o fi lho para fazer testes fora de Alfenas, “mas sempre pen-sando que era só aquele dia; e que depois ele vol-tava”. E completa: “Este era o sonho dele, sempre me dizia que queria ir; e eu sempre falava para ele: ‘fi lho, o sonho é teu e não meu, então, vá em frente’”.

Com voz embargada pela saudade do fi lho, Ro-salva Rosa afi rma que João Rafael está feliz e até co-meçou a estudar. “Ele e o Patrick estão numa pensão e já se matricularam em uma escola. Treinam dia-riamente e estão felizes”, disse. Só que ela sempre fez um alerta ao fi lho: “O futebol é muito incerto e se for para continuar, que continue; se não der certo, que volte para cá”. Sobre a permanência de-finitiva do filho em Belo Horizonte, Rosalva conta que tudo vai depender das condições financeiras da família: “Num mês temos condições de pagar e se

no outro não tivermos? Aí não terá como fi car”, relata Rosalva Rosa, lembrando que o Atlético só oferece alojamento aos atletas acima de 15 anos de idade.

Sobre o fi lho, Rosalva Boaventura Rosa é en-fática e afirma que João Rafael “é um fi lho muito carinhoso, prestativo; é uma bênção! Só um pou-quinho estourado, mas é por causa da idade”. Ela afi rma também que o marido, Roberval Rosa, também está muito feliz. “Aliás, é o maior incenti-vador do fi lho. Nós nunca gostamos muito de futebol e nem entendemos. Mas o fi lho sempre nos pedia para levar ele para fazer teste. Até foi o Roberval que o levou para fazer o teste em Belo Horizonte; nem sabia o endereço di-reito; mas levou”, relata a mãe de João Rafael.

Rosalva Boaventura Rosa conclui a entrevista desejando sucesso ao fi lho e ao amigo dele, Patri-ck. Ela disse que está na maior torcida para que os dois possam alcançar os objetivos dentro do fute-bol. Porém, ela sabe das difi culdades. E vive essas dificuldades já no início dos trabalhos dos meninos em Belo Horizonte. “Por isso, se algum empresário quiser e puder ajudar nes-ta luta, ficaremos muito gratos. É o sonho desses meninos e eu acredito que esse sonho não pode acabar”, apela a mãe, para empresários que possam apoiar a estadia do fi lho e do amigo em Belo Ho-rizonte.

O treinador dos dois

pequenos talentos de

Alfenas, José Carlos de

Moraes, o Vardemá, está

mais do que contente

com a transferência de-

les para Belo Horizonte.

Para ele, a dedicação e o

compromisso de ambos

fizeram com que eles

pudessem ser aprovados.

“É claro que a técnica,

acima de tudo. Mas eles

são muito dedicados e

sabem o que querem”,

disse. Vardemá conta

que Patrick estava na es-

colinha Cruz Preta desde

os quatro anos de idade.

“Já é um ‘veterano’ em

matéria de campeonatos;

sempre foi destaque. Pas-

sou no teste do São Paulo

também”, revela.

João Rafael Boaventu-

ra Rosa estava há quatro

anos desde 2011. “Gosta-

va de jogar na frente, mas

como tinha uma grande

estatura comecei a colo-

cálo para jogar na zaga

porque não tínhamos

zagueiros e a sua altura

era propícia para isso.

No Sul Mineiro ele este-

ve muito bem e quando

João Rafael e Patrick estão em Belo Horizonte e, na Cidade do Galo, trei-nam em busca de um espaço no atual campeão da Libertadores

Dedicaçãoprecisávamos de gols,

eu o colocava na frente

também. E os resultados

eram muito positivos, fa-

zia muitos gols. E no tes-

te em Belo Horizonte ele

queria jogar de atacante,

mas foi difícil convencê-

-lo a jogar mais atrás. E

se deu bem”, descreve o

professor Vardemá.

A Escolinha Cruz Pre-

ta/Prefeitura de Alfenas

tem hoje cerca de 300

garotos em seu grupo.

Há treinos diariamente,

divididos entre o Está-

dio Rachid B. Saliba e o

campo soçaite do Alfenas

Náutico Clube. “Nosso

objetivo sempre foi esse:

revelar talentos para o fu-

tebol profi ssional. O tra-

balho social que estamos

fazendo tem esse objeti-

vo; quando não dá certo,

temos paciência e inten-

sificamos ainda mais o

trabalho, sempre com

os olhos voltados para o

desejo de cada garoto que

está conosco”, completa

José Carlos de Moraes,

professor de Educação

Física e também verea-

dor por Alfenas.

Os dois atletas entre Carlinhos Vardemá, o treinador da Escolinha Cruz Preta,

além de Vladimir e Rogério

Fotos: facebook

Page 15: EDIÇÃO COMPLETA - JORNAL DOS LAGOS - 15 DE FEVEREIRO 2014

sábado, 15 de fevereiro de 2014 15

Otávio Borba

Editoria de Esporte

Será disputada amanhã, domingo, dia 16, a ro-

dada semifi nal do Torneio Independente de Futebol Master, taça Edson Velano Dozza, promovida pelo médico Boaventura Pas-sos Vinhas. O estádio do Alfenense Futebol Clube será palco dos dois con-frontos e o primeiro será entre Floricultura Jardim do Éden x Vaec, às 8h30. Logo em seguida, às 10h30, ABC/Posto Tamandaré x Alfenense/Dental Minas repetem o jogo da última rodada. Caso haja empate no tempo normal, a deci-são da vaga na final vai para os pênaltis.

Vaec e Floricultura vão se enfrentar pela primeira vez neste campeonato. Para o médico Boaventura Passos Vinhas, seu time, o Vaec, tem um confronto difícil pela frente. “To-dos os jogos nesta fase se tornam difíceis e quando a bola começa a rolar, os jogadores buscam dar o seu melhor e não será diferente nesta partida”, relata. Segundo ele, a sua equipe teve altos e baixos na competição, principal-mente no setor defensivo. O Vaec deverá ter a volta do zagueiro Eltinho; ele deverá formar dupla de zaga com Juarez. O vo-lante Ronaldinho também poderá desempenhar esta função, pois já fez isto em outras ocasiões. O jogador Osmar ‘Turuta’ está fora por ter recebido o segundo cartão amarelo.

Boaventura Passos

Futebol Master - Taça Edson Velano Dozza

Semifi nais são atração no campo do Alfenense

XFloricultura Jardim do Eden Vaec

Primeiro jogo - 8h30

Segundo jogo - 10h30

XABC/Tamandaré Alfenense/Dental Minas

Dois jogos amanhã decidem fi nalistas do torneio

conta que o campeonato está caminhando para ter-minar bem, sem nenhum WO. “E mesmo com algu-mas arbitragens compli-cadas, os jogadores têm se portado bem e esperamos que isto continue, pois temos que respeitar não apenas os nossos adver-sários, mas também os torcedores que têm com-parecido em bom número nos estádios. Creio que o campo do Alfenense vai receber um grande pú-blico nestes jogos semifi-nais”, argumenta.

Segundo Turinha, “o time do Cláudio (dos San-

tos, Floricultura) é forte e merece toda atenção e respeito. Mas vamos buscar um resultado po-sitivo para que possamos chegar à grande final da Copa Máster Indepen-dente”, conclui. E sobre sua equipe que tem vários ex-jogadores, Tura disse que isto tem um certo peso sim, “mas de nada vai adiantar se formos jogar apenas com o nome, tem que doar e correr mesmo”, encerra.

O adversário do Vaec é a Floricultura Jardim do Éden que ficou na se-gunda posição. O time

comandado pelo treina-dor Cláudio dos Santos fez uma boa campanha e para ele, isto precisa se repetir. “Fizemos bons jogos sim, mas temos que dar continuidade se qui-sermos chegar à final”, ressalta. Ainda de acordo com Santos, a sua equipe não contará com o meio- campista Deley, também suspenso pelo segundo cartão amarelo. “No úl-timo confronto diante do PS4 até deixamos alguns titulares na reserva, jus-tamente para evitar o se-gundo cartão; mas vamos com time completo para o

jogo de amanhã”, relata.E sobre contusão, Cláu-

dio disse que todos os seus comandados estarão em campo domingo, “pois tive dois problemas: o Rei-naldo e o meia-atacante Marquinhos Pantera, mas estão recuperados e aptos para o jogo”, comenta. “Temos um time simples, homogêneo e de pegada; e vamos procurar manter este ritmo, jogando com simplicidade, pois não vejo nenhum favoritismo nestes jogos semifinais”, completa.

SegundoNo segundo jogo semi-

fi nal da rodada dupla, às 10h30, o ABC/Tamandaré (time que terminou com 100% de aproveitamento e na primeira colocação) vai enfrentar o Alfenense EC/Dental Minas. O ABC tem como treinador o jovem Dênis de Paula Noguei-ra, o Deninho. Conforme ele, a expectativa é das melhores. “Sim, estamos confiantes, mas com os pés no chão, pois sabemos que não tem nada ganho... passou-se uma fase e fo-mos bem; mas isto deve continuar”, observa.

Deninho explica que o seu time vai completo para este compromisso. “Graças a Deus não temos nenhum problema de or-

dem médica ou disciplinar. Vamos com força máxima e, claro, respeitando o nosso adversário que tem um time forte e experien-te”, argumenta. Ele afi rma que “cada jogo é um jogo e aquela vitória anterior já está no esquecimento, pois o que vai determinar a nossa chegada ou não na fi nal será o confronto de domingo (amanhã). Vamos procurar jogar da mesma forma, querendo o máximo de cada um e, com isto, tentar mais uma vitória”, encerra.

Pelo lado do Alfenense, o treinador é Luiz Carlos Jacinto. “Vamos em busca de um bom jogo; sabemos que o ABC é forte, mas não existe time imbatí-vel e estamos cientes que podemos chegar à final. Basta tranquilidade e não cometer os mesmos erros do jogo anterior”, ressalta. O Alfenense Esporte Clube não terá Elivelton, expulso na última partida diante do próprio ABC. Além deste problema, Jacinto conta que o meio-campista Vantuir e o atacante Ale-mão são dúvidas, pois ambos estão reclamando de lesões. “Vamos torcer para que eles estejam re-cuperados até domingo e, com isto, entrar com muita vontade e determinação, além de confi ança para que possamos alcançar o nosso objetivo”, completa.

Segundo Luiz Carlos Jacinto, “a arbitragem tem deixado a desejar e vamos torcer para que corra tudo bem nestes jogos semifi -nais, pois eles têm compli-cado mesmo”, avalia.

Um dos mais tradicionais estádios da cidade, no centro, o campo do Alfenense será palco das partidas semifi nais e fi nal

Venício Scatolino

Fotos: Otávio Borba

Fotos: Valdir Cezário

Page 16: EDIÇÃO COMPLETA - JORNAL DOS LAGOS - 15 DE FEVEREIRO 2014

sábado, 15 de fevereiro de 2014 16

Batendo bolacom o leitor

(*) Pedro A. Souza

RÁDIO CULTURA AM DE ALFENAS: A RÁDIO DO POVO!

RECOMENDE A RÁDIO CULTURA AOS SEUS AMIGOSE AMIGAS. ESPALHE POR AÍ (AM ou OM = 1180 KHW)

e-mail: [email protected] - Show do Esporte - Rádio Cultura AM. Horários: de segunda a sexta, das 11h às 12 horas. Sába-

do: de 11h às 13 horas.

(*) Cirurgião Dentista e Comentarista Esportivo da Cultura AM

***Campeonato Mineiro da Primeira Divisão:

-Quarta rodada (14 golos, média de 2,8 gols por partida). Resul-

tados: Tupi 2 x 0 Atlético; Nacional 3 x 2 Guarani; Tombense

1 x 1 Caldense; Minas 1 x 2 BOA; e Cruzeiro 2 x 0 América. No

meio de semana, em jogo válido pela 7ª rodada, Tombense 1

x 1 Guarani e valendo pela 11ª rodada, América 1 x 0 URT. O

Coelho demitiu o técnico Silas depois do jogo com o Cruzeiro e

contratou Moacir Júnior, ex-Tombense. O destaque da quinta

rodada será o clássico entre Atlético e Cruzeiro, amanhã, no

Independência, 16 horas. Acabou o horário de verão. Outros

jogos: hoje, dia 15, Caldense x Tupi e BOA x Nacional, ambos às

17 horas; amanhã: Minas Boca x América; Vila Nova x Tombense

; e Guarani x URT, todos às 16 horas.

***Campeonato Mineiro da Segunda Divisão:

-O Tricordiano, depois de duas derrotas, se recuperou e venceu

o Democrata de Sete Lagoas por dois a zero, no Sul de Minas.

E no meio de semana em Fabriciano ganhou do Social por um

a zero. Em jogo válido pela quinta rodada, o Tricordiano joga

amanhã, domingo, 10 horas, em Teófi lo Otoni, com o América.

O time de Três Corações ainda não está no G3 do Grupo A,

classifi cação esta que passa para a segunda fase. Ele tem seis

pontos contra oito do líder América de Teófi lo Otoni e sete do

Democrata/GV e Betim/Ipatinga.

***COPA LIBERTADORES: Botafogo e Atlético-MG estrea-

ram com vitória sobre San Lorenzo e Zamora (2x0, 0x1), respec-

tivamente. O Fogão estreou em casa e o Atlético na Venezuela.

O Galo não jogou bem, mas valeu o resultado. O Flamengo,

no México, perdeu para o Leon (2x1). Muitas reclamações dos

rubro-negros com a arbitragem. O Cruzeiro, no Peru, jogou

bem o primeiro tempo, fez 1x0, mas no segundo jogou mal

e levou dois, perdendo na estreia. Problemas extracampo e

atitudes racistas marcaram a história dessa partida. O Atlético

do Paraná estreou na quinta-feira, em casa, e venceu o The

Strongest (Bolívia) por um a zero. O Grêmio também estreou

na quinta, no Uruguai, diante do Nacional, e também ganhou

de um a zero. No meio de semana, o Galo é o único entre os

brasileiros que joga.

MENSAGEM:‘Vocabulário da vida’

-AMIGO: é alguém que fi ca para ajudar quando todo mundo se afasta.-CARIDADE: é quando a gente está com fome, só tem uma bolacha e reparte.-EVANGELHO: é um livro que só se lê bem com o coração.-EVOLUÇÃO: é quando a gente está lá na frente e sente vontade de buscar quem fi cou para trás.-ENTENDIMENTO: é quando um velhinho caminha devagar na nossa frente e a gente, estando apressado, não reclama.-INIMIZADE: é quando a gente empurra a linha do afeto para bem distante.-MÁGOA: é um espinho que a gente coloca no coração e se esquece de retirar.-ORGULHO: é quando a gente é uma formiga e quer convencer os outros de que é um elefante.-PERDÃO: é uma alegria que a gente dá e que pensava que jamais a teria.-SINCERIDADE: é quando nos expressamos como se o outro estivesse do outro lado do espelho.

Desejo aos amigos leitores um abençoado fi nal de semana. PAZ,

ESPERANÇA e BONS PENSAMENTOS são os meus desejos.

Conte aos amigos, espalhe por ao o Jornal dos Lagos. Um abraço

a todos os leitores.

LEMBRETE:-Amor ao próximo: é quando o estranho passa ser o amigo que

ainda não abraçamos.

Otávio Borba

Valdir Cezário

Editoria de Esporte

A primeira fase da 12ª edição da Copa Alfe-

nas de Futsal, o Copão, ter-minaria na noite de ontem, com dois jogos válidos pela chave B. Nas rodadas anteriores - terça e quinta - fi caram ofi cialmente de-fi nidos os três classifi cados da chave A: Paramotos (em primeiro), Pinheirense (segundo) e Depósito de Bebidas do Alemão (ter-ceiro). A chave B estava indefi nida, mesmo porque os jogos fi nais seriam on-tem. Na segunda fase, que começa na terça-feira, dia 18, os times classifi cados da chave A vão enfrentar os da B.

Os jogos do Copão es-tão sendo disputados no ginásio coberto do Sesi. Na terça-feira, dia 11, foi disputada mais uma roda-da com três partidas. Na primeira, equilíbrio entre Paramotos e Depósito de Bebidsa do Alemão. O time comandado pelo treinador Luciano Assumpção foi mais presente, mas o De-pósito se defendeu bem e se mostrou perigoso nos contragolpes. O Depósito abriu o marcador, aos 16 minutos com o ala Jhon Erick. Dois minutos de-pois, Buguinho deixou a sua marca e igualou o mar-cador: aproveitou sobra de bola e mandou para a rede do goleiro Mayron.

Na etapa fi nal, o Depó-sito foi ainda mais cautelo-so e pareceu satisfeito com o empate. Mas a Paramo-tos manteve o ritmo e o ala esquerda Rogério Ceboli-nha fez mais dois gols para a sua equipe, chegando a três a um. Marco Antônio, nos segundos fi nais, ainda deixou a sua marca: foi o segundo do Depósito do Alemão; mas já era tarde para uma reação.

No segundo jogo da noi-te de terça-feira, vitória da Casa Coelho sobre o Bar do Otávio pelo placar de seis

Termina primeira fase do Copão

a dois. Equilíbrio e passes errados foram as marcas da primeira etapa deste confronto. Jefinho Ana-nias abriu o marcador para o time comandado pelo treinador Juliano Santos, mas Hélisson ‘Marreta’, em cobrança de pênalti, igualou o marcador.

Na etapa fi nal, a Casa Coelho do empresário e desportista Paulo César, se encontrou no jogo e des-lanchou-se no marcador. Leonardo Tukinha (2), Vi-nícius Flausino (2) e Luiz Eduardo completaram o marcador. E o segundo gol do Bar do Otávio foi assi-nalado por Luiz Eduardo, contra.

O Pinheirense venceu o clássico na partida que fechou a quarta rodada da Copa Alfenas de Futsal ao bater o Fumaça Gesso

pelo placar de dois a um. Outra partida equilibrada e repleta de bons lances. Os goleiros Rafael Coca e Guilherme foram bastante acionados, mas na primei-ra etapa, o placar não saiu do zero.

No segundo tempo, com maior volume de jogo, o Pinheirense encontrou o caminho do gol com o garoto Fabinho Graveto. Ele marcou duas vezes, aos nove e aos 18 minutos, fazendo dois a zero no pla-car. E Jefferson Gabriel, aos 19, fez o gol único do Fumaça Gesso.

A arbitragem esteve a cargo de Wellington de Souza Ruela e Luciano Fernando de Souza. Na sú-mula e cronômetro, Van-derlei Pereira.

Na quintaNa quinta-feira, dia

20, outras três partidas movimentaram a com-petição. Na primeira, o Pinheirense confirmou seu favoritismo e sua vaga ao bater o Esporte Clube Chapadão pelo placar de três a um. Felipe Hen-rique, o ‘Filé’, William Tubão e Fabinho Grave-to marcaram para a es-quadra comandada pelos irmãos Rodrigo e Márcio Costa. Alexandre Coelho, cobrando falta, descontou

O Pinheirense de Lutzemberg, entre Japinha (dir.) e Thiago Gas-par (esq.) levou a melhor sobre o Chapadão e garantiu classifi cação

para o Chapadão.Na segunda partida da

noite, a Drogaria Renas-cer venceu de virada o Microsul Informática por quatro a três. Braan Petry marcou três gols, sendo acompanhado pelo garoto Lucas ‘Pavão’. Otávio Mi-lagres, Leonardo Carva-lho e Zé Júlio marcaram para a Microsul.

E, encerrando a rodada de quinta-feira, o Fumaça Gesso se despediu e bem da competição: bateu a desfalcada Paramotos por cinco a quatro. Jefferson Gabriel (2), Guilherme Souza, Alessando e Gui-lherme Santos, o ‘Guigui’, foram os autores dos gols do time comandado por Valdema, enquanto An-derson ‘Ansão’ (3) e Bu-guinho descontaram para a esquadra de Luciano Assumpção.

Somente depois dos jo-gos de ontem à noite daria para se definir a segunda fase. Quais seriam os con-frontos, mesmo porque os times classificados da chave A vão enfrentar os da chave B.

A segunda fase começa na terça-feira, dia 18, a partir das 19 horas, no ginásio coberto do Sesi. Os portões ficam abertos para a visitação dos fãs do futsal.

Valdir Cezário

Editoria de Esporte

A Secretaria de Espor- tes, Lazer e Juventu-

de convocou, na quinta--feira, dia 13, vinte e três jogadores que deverão compor a seleção de fut-sal da cidade. O objetivo é se preparar para com-petições regionais, como a Copa Alterosa e a Taça EPTV de Futsal.

O Secretario de Es-portes, Fabiano Tamiett, constituiu a comissão téc-nica do selecionado de Alfenas. Ela é formada

Seleção de futsal de Alfenas é convocadapor Thiago de Souza Ale-xandre, o Tlêis, que será o treinador; e ainda fazem parte da comissão: Márcio Costa, o Dunga (auxiliar técnico), Wagner Cesá-rio (coordenador), Diogo Martins (preparador físi-co) e Júlio Reis Marques (massagista).

T h i a g o A l e x a n d r e informa que os treina-mentos vão acontecer na quadra do Sesi, a partir do dia 17, às segundas e quartas-feiras, às 19 ho-ras. Thiago afirma ainda que além dos jogadores

que já defenderam a se-leção de Alfenas, outros foram convocados. “Estão surgindo novos nomes no Copão e com isto teremos um elenco maior para os treinamentos. E estes jo-gadores vão ganhando experiência também, pois isto torna os treinos mais exigentes e fará com que nossa seleção se torne ainda mais forte”, ressalta.

Os jogadores convo-cados foram: Alexandre Ávila, Rafael Coca, Felipe Henrique (Filé) e Jona-than Matiolo. Os fi xos são:

Eduardo Mamão, Lutzem-

berg, Luiz Eduardo, Rodri-

go Terra e Jonas Eduardo.

Alas direita: Renatinho,

Fabinho Graveto, Jhon

Erick, Jefferson Gabriel,

Guilherme Ferreira (Gui-

gui) e Leonardo Tukinha.

Alas esquerdas: Rogério

Cebolinha, Marcelinho

Eduardo, Diego Urty e Ale-

xandre Coelho. Pivôs: Ro-

driguinho, William Tubão,

Marcos Rogério Buguinho,

Thiago Gaspar, Anderson

Ananias e Vinicius For-

migão.

Braan Petry marca três vezes para a

Drogaria Renascer

Otávio Borba

Page 17: EDIÇÃO COMPLETA - JORNAL DOS LAGOS - 15 DE FEVEREIRO 2014

Alfenas, sábado,15 de fevereiro de 2014

17

Denise Prado

Editoria de Polícia

O cruzamento das ruas João Luiz Alves e Du-

que de Caxias tem se tor-nado perigoso nos últimos tempos, tanto para pedes-tres, moradores quanto para os próprios moto-ristas que transitam por aquela localidade.

Neste cruzamento é frequente o registro de acidentes automobilísti-cos, mesmo tendo sinali-zação de “Pare” para quem vem da Rua João Luiz Alves, em direção a Praça Getúlio Vargas. Na sema-na passada, um Fusca se envolveu em acidente e subiu na calçada, batendo no muro do Colégio Esta-dual e, por muito pouco, não atropela pedestre.

No início da tarde de quarta-feira, dia 12, um Fiat Pálio, placas AWY 6042, e uma caminho-nete Ranger, placas HLG 5508, se envolveram em

Colisão na João Luiz Alves marcaterceiro acidente em poucos dias

acidente. O motorista da caminhonete, segundo a PM, transitava pela João Luiz Alves e não teria respeitado a sinalização e colidiu com o Fiat Pálio que vinha pela Rua Duque de Caxias. Com o impacto, a Ranger derrapou e parou na contramão de direção. Como um dos veículos possui seguro, os dois motoristas entraram em acordo.

SinalizaçãoDe acordo com a PM,

mesmo com a sinaliza-ção horizontal e vertical, os acidentes continuam acontecendo. Isto se deve ao mau posicionamento da placa “Pare” que está fixada em um poste de iluminação - bem antes do cruzamento das duas vias. Assim, o motorista que vem pela Rua João Luiz Alves não tem visão e acaba ultrapassando a via sem verificar o fluxo de veículo da Duque de

Uma das causas do acidente seria o desrespeito à sinalização, aliado ao mau

posicionamento da placa “Pare”

A moto tentou uma ultrapassagem e foi parar debaixo da carreta que fazia

uma conversão na Lincoln WestinCaxias.

De acordo com o su-perintendente de Trânsi-to, sargento Wellington Dias Rodrigues, as sina-lizações, tanto horizontal quanto vertical, estão cor-retas, aliás, uma reforça a outra. Os acidentes, segundo o sargento, acon-tecem por falta de respeito à sinalização. Ele tem co-nhecimento de que a placa de “Pare” está recuada,

Venício Scatolino

mas, existe a horizontal, “assim, o motorista não para por desrespeito à sinalização”.

De motoNa segunda-feira, dia

10, uma carreta e uma moto se envolveram em acidente no cruzamen-to da Avenida Lincoln Westin da Silveira e Rua Tupinambás. A moto ficou literalmente debaixo da

carreta.O acidente aconteceu

no final da tarde de segun-da-feira. A carreta entrava na avenida e, ao realizar uma conversão, atingiu a moto que tentava uma ul-trapassagem. O motorista só percebeu devido aos

gritos de populares.Segundo informações,

o motociclista de 19 anos confirmou que teria ten-tado ultrapassar a carreta que, naquele momento, estava em baixa veloci-dade. O rapaz sofreu feri-mentos leves.

Denise Prado

Editoria de Polícia

Faltando 14 dias para terminar o período de

restrição para a pesca em Minas Gerais, a Polícia Militar do Meio Ambien-te, com sede em Alfenas, prendeu 16 pescadores que estavam pescando ir-regularmente às margens da represa de Furnas, em local conhecido como Aterro Cabo Verde, no município de Areado.

De acordo com o co-mandante da Polícia Am-biental, sargento Silas de Oliveira, os homens estariam praticando a pesca predatória, em lo-cal proibido (corredeiras e próximo de cachoeiras e barra-mento), sendo ainda constatado que os autores haviam também capturado um total de 12 quilos de pescado das espécies nativas, traíras e mandis, que estão proibi-das durante o período da

Pescadores são fl agrados em pesca predatória

piracema. Foram apre-endidos ainda molinetes caniço simples e varas de bambu.

Os autores foram pre-sos em flagrante, em tese pelo cometimento de cri-me ambiental, previsto na Lei Federal 9.605/98 e Portaria do IEF 156 de 13 outubro de 2011. O pesca-do foi avaliado e, estando em boas condições, foi do-ado para o Lar São Vicente de Paulo, em Areado.

Os apetrechos de pesca

foram apreendidos e enca-minhados ao IEF (Institu-to Estadual de Florestas). Os autores foram levados

Todo o material apreendido foi levadopara a Delegacia de Polícia Civil e depois ao IEF

Foto: PMMA

para a Delegacia de Polí-cia Civil de Areado e, em seguida, para Alfenas, onde foram autuados em

flagrante pela autoridade policial. Foram lavrados dezesseis autos de infra-ções, no valor total de R$ 3.842,96.

PiracemaO período da piracema

termina no dia 28 de feve-reiro. A palavra piracema é de origem tupi e signifi ca “subida do peixe”. Refere--se ao período em que os peixes buscam os locais mais adequados para de-sova e alimentação, ou seja, eles vão em direção à nascente dos rios. O fenômeno acontece todos os anos, coincidindo com

o início do período das chuvas, entre os meses de novembro e fevereiro.

Durante a piracema a prática da pesca fi ca proi-bida em Minas Gerais e de-mais Estados do Brasil. De forma geral, fi ca proibida a captura de exemplares em lagoas, áreas de alagados, alagadiços, lagos, banha-dos, canais ou poços na-turais que recebem águas dos rios ou de outras lago-as em caráter permanente ou temporário. Além disso, o trânsito de embarcações nas áreas de reserva de re-cursos pesqueiros também deve ser interrompido.

Editoria de Polícia

Du r a n t e p a t r u - lhamento preventi-

vo pela rodovia BR 491, a Polícia Rodoviária de Alfenas recebeu informa-ções de que um homem trajando roupas escuras e uma touca se intimidava motoristas com um objeto que parecia uma arma.

Segundo o denunciante, o homem teria aproxima-damente 1,75m de altura e era de cor morena. Ele saía de trás de uma guari-ta de ponto de ônibus na

Homem tenta assaltar motoristas em rodovia

Autor tentava assaltar motoristas que tran-sitavam em determinado trecho da BR 491

rodovia que dá acesso ao município de Divisa Nova, no momento em que os motoristas diminuíam a velocidade para contornar um trevo e entrar na BR 491.

De imediato, a guarni-ção Rodoviária composta pelo sargento Sérgio e soldado Clarison foi para o local realizando bus-cas na guarita. Em dado momento, os militares ouviram barulho e viram um homem correndo em direção a um canavial.

O rapaz conseguiu fu-

gir, uma vez que a cana se encontrava alta e densa, mas os policiais locali-zaram e apreenderam a touca usada pelo autor,

assim como uma arma de fogo de fabricação caseira, que foram entregues na Delegacia de Polícia Civil de Alfenas.

Foto: PM

Page 18: EDIÇÃO COMPLETA - JORNAL DOS LAGOS - 15 DE FEVEREIRO 2014

Alfenas, sábado,15 de fevereiro de 2014

18DR. HÉLIO MOREIRA

(*) O autor é alfenense, nasceu em Gaspar Lopes e reside em Goiânia; é membro da Academia Goiana de Letras; da Academia Goiana de

Medicina; Instituto Histórico e Geográfi co de Goiás [email protected]

www.heliomoreira.blogspot.comwww.academiagoianadeletras.org

BAÚ LITERÁRIO - DEIXE-ME CONTAR ENQUANTO ME LEMBRO!

CLOVIS PEREIRA, Alfenense e professor em São Paulo-SP

PÉROLAS DO CLOVIS

LUCIANA SIQUEIRA CARVALHOProfessora de pintura ateliê ‘Fisarte’

blog: lumaosquefazem.blogspot.com

Na benção dos encontros que o Senhor nos reserva existe sempre um

aprendizado para selar aquele momento.

E hoje parto do Evangelho de Mateus 5-13:

“Vós sois o sal da terra. Se o sal perde o sabor, com que lhe

será restituído o sabor?”

Quando Jesus nos exorta a sermos sal, a primeira função é dar sabor

na dose certa: nem mais, nem menos, e sair de cena.

Uma segunda função de sermos sal é de sermos conservantes, ser sal

em grande quantidade, sendo presença marcante na vida dos fi lhos,

Sal da terra

Nas viagens que fazia a serviço pelas cidades do oeste paulista, a parada inicial era Boituva. Depois seguia para Iperó, Angatuba, Paranapanema. Em todas as cidades ouvia tipos folclóricos.

Em Iperó, conheci Zé Carroceiro. No decorrer de sua vida profi ssional, muitas histórias foram reveladas. Certa vez, Zé Carroceiro me contou que, em Sorocaba, um co-lega comprou um cavalo a fi m de colocá-lo na carroça. O vendedor garantiu-lhe que o animal era ótimo e, se tivesse defeito, era pra reprová-lo. “O defeito tá na vista”, dizia. Negócio fechado. O animal era forte, mas era cego! O de-feito estava na vista e o amigo do Zé não morou na jogada.

Recentemente fui a Iperó e procurei pelo Zé Carrocei-ro. “O Zé se mudou pra Angatuba”, disse um conhecido. Angatuba é cidade distante de Iperó mais ou menos 90 quilômetros, pela via Raposo Tavares. É conhecida por sediar uma das fábricas do afamado queijo Polenghi. A rodovia à direita dá acesso à cidade, distante sete quilô-metros. O laticínio, à esquerda, no bairro Estação. No centro de Angatuba encontrei o Zé, na praça, em frente à igreja matriz, cujo relógio funciona, uma das poucas cidades detentora de igreja com relógio funcionando, segundo minhas pesquisas. Ao cumprimentá-lo, disse: “Cumé que me encontrou? Tô morando aqui junto com minha fi lha que fi cou viúva, mas sobrando tempo, vou a Iperó rever amigos!”

- Passei por Iperó e perguntei por você. Um amigo me disse que você havia se mudado pra Angatuba e, numa das passagens por aqui, encontrei-o. Qual a história de hoje? Perguntei.

- Você gosta de história! É mineiro tradicionalista. Vou te contar uma passagem verdadeira acontecida com um amigo da cidade de Santana de Parnaíba. Ele ‘mascateava’ vendendo bugigangas na zona rural de Povilho, Cajamar, Jarinu, montado num cavalo baio. Nas paragens, soltava o cavalo para pastar e, embaixo de uma árvore, tomava um copo de pinga e comia uma ‘bengala’ de pão com mor-tadela. Dormia, e ao acordar, o cavalo estava perto para prosseguir a caminhada. Certa vez, ao ‘lanchar’, o cavalo estava perto e o amigo resolveu repartir com o cavalo, a ‘bengala recheada com mortadela’. O cavalo aprovou e toda vez queria um pedaço do pão recheado. O amigo lhe confessou: “Zé, o meu cavalo gosta de pão com mortadela. Desse jeito, vou à falência! As vendas não rendem quase nada e o cavalo querendo comer pão com mortadela. Nunca vi isso! Comida de cavalo é capim e milho”.

- Quem mandou você oferecer parte do teu lanche pro cavalo! Agora tem que aguentar as consequências! O meu cavalo se vira pelas beiradas da cidade, come e bebe e não dá despesa. E quando saio para trabalhar, ele só come depois do serviço. Milho, só de vez em quando! Esse seu cavalo tá mal acostumado! Passe-o pra frente e compre outro!

- Não, ele me entende e agora quer tomar um pouco da cachaça pra fazer ‘boca de pito’ antes do pão com morta-dela. Dei um ‘golinho pra ele e o danado aprovou’. Carrego uma garrafi nha plástica e o danado ‘mama a cachaça’ com gosto. Fica meio perrengue, mas vai em frente!

- Olha, ‘seu mineiro’, o pior aconteceu. O amigo exa-gerou na cachaça para ele e o cavalo. Numa descida por uma estradinha de terra, os dois caíram numa barroca e morreram. É o que deu dar cachaça pro cavalo! Eu tomo minhas canas; meu cavalo bebe apenas água!

Nos despedimos. Zé Carroceiro foi atender um carreto e regressando para Itapetininga, os alunos me aguarda-vam.

Histórias de Zé Carroceiro No fi nal dos anos de 1940, inicio de

1950, havia duas estações de rádio que

dominavam o cenário nacional, a Rádio

Tamoio e a Rádio Nacional, ambas do Rio

de Janeiro; para sintonizá-las, o rádio-

-receptor necessitava ter potência capaz

de “pegar” ondas curtas.

Minha mãe adquiriu (através de

barganha) um rádio da marca Marconi

com estas características; lembro-me

bem quando “ele” chegou, movidos por

uma expectativa muito grande, sentamos

todos na sala, enquanto minha mãe,

assessorada pelo Pedro, meu primo,

fazia as “ligações” necessárias para o seu

funcionamento.

O seu “dial”, que por si só já era con-

siderado um espetáculo à parte, exibia

bem no seu centro, uma espécie de bolha

de água que só fi cava cheia quando a

sintonia da estação desejada estivesse

adequada; na sua lateral havia uma cha-

veta e, ao movimentá-la, para cima ou

para baixo, poderia se mudar de ondas

(curtas, médias e longas).

Alguns dias antes, nosso tio Geraldo

Damasceno foi encarregado de fi xar um

suporte na parede onde “ele” deveria ser

colocado, com o cuidado de locá-lo fora

do alcance das crianças.

A expectativa era grande para o início

do seu funcionamento; antes, minha mãe

fez uma preleção sobre as normas a serem

seguidas para o seu uso; era proibido às

crianças tocarem-no!

Feita a ligação, acionado o botão para

acendê-lo, visualizou-se um belo painel,

todo iluminado, com variada numeração,

acrescida de alguns nomes, que o Pedro

de imediato identifi cou como sendo no-

mes de rádios estrangeiras.

- Procure a Rádio Nacional, Pedro,

deve estar na hora da “Crônica da Cidade”

do Genolino Amado!

- Não, “pega” a Tamoio, para que

saibamos onde sintonizá-la pois, as 18

horas vamos ouvir a “Hora do Ângelus”

do Júlio Louzada.

Decepção! Só se ouvia uma “zoeira”

ensurdecedora.

- Pedro, acho que você fez a ligação

errada!

- Não, está tudo certo, já liguei um

rádio parecido com este lá no bar do seu

Angelo Agostinho.

- Então, o que está acontecendo?

- Já sei, está faltando antena!

Rádio Marconi

- Antena? Que antena?

- Todo rádio com esta potência, ne-

cessita de uma antena e de um fi o terra.

Ninguém discutia estes assuntos com

o Pedro, realmente, apesar de ter pouco

estudo, entendia de todas as coisas; con-

sertava rádios, colocava interruptor onde

se precisasse, consertava a caldeira da

fábrica de queijos; arranjou um sistema

de canos, que ele chamou de serpentina,

que passava por dentro do nosso fogão

e fornecia água quente para o banho,

consertava bicicletas; enfi m, tudo que ne-

cessitasse de consertos, sendo um pouco

mais difícil, era só chamar o Pedro.

Imediatamente ele arranjou alguns

fi os, amarrou-os na cumeeira da casa,

outros fi os ele enrolou na ponta de um

ferro e enterrou-os no terreiro, estavam

prontos, a antena e o terra do rádio.

Logo em seguida, aplacadas as emo-

ções, conseguimos ouvir um som límpido

e maravilhoso; estava inaugurado o sis-

tema de som em nossa casa.

Vários vizinhos vieram conhecê-lo e

dávamos explicações a respeito

do seu funcionamento e que eram

ouvidas com o maior interesse e, talvez,

até com uma ponta de inveja.

Na hora das novelas, principalmente

a “O direito de nascer” reuniam-se ao seu

redor, semelhantemente ao que se faz

hoje com a televisão, vários “habitués”,

e durante o desenrolar do capítulo, havia

troca de opiniões a respeito do caráter

deste ou daquele personagem, havia

torcida para que tudo desse certo entre

o Albertinho Limonta e a sua namorada

e todas às vezes que a Mamãe Dolores

chorava, quase toda a sala chorava junto.

Meu pai, muitas vezes dava uma fu-

gida, no horário da tarde, do serviço na

Rede Mineira de Viação, onde trabalhava

como guarda-chaves na estação de Gas-

par Lopes, e vinha ouvir os capítulos do

“Lampião, o Rei do Cangaço”; torcia pelo

Corisco nas suas brigas com a polícia,

divertia-se com as maldades do Carne

Sêca e se deliciava com as “tiradas” da

Maria Bonita.

Sabíamos todos os horários, de todos

os programas, de todas as rádios; de vez

em quando havia desentendimento com

um ou outro hóspede, motivado pela

preferência sobre um ou outro programa;

minha mãe, a dona da pensão, sempre

decidia as querelas.

Havia dois programas, com exceção

das novelas, que davam unanimidade

de preferências: A Hora do Ângelus do

Júlio Louzada às 18 horas e o Repórter

Esso do Eron Domingues, o primeiro na

Rádio Tamoio e o segundo, na Nacional.

Aos domingos, praticamente só

sintonizava-se a Rádio Nacional; a sua

programação era variada, sobressaindo-

-se a “Hora do Pato”, programa de calou-

ros do qual “participávamos”, torcendo

para este ou aquele candidato e, às vezes,

quando surgiam os gritos do pato (sinal

de que o candidato foi reprovado) e se

este era do agrado de algum dos presen-

tes, discutia-se a justeza do julgamento.

Outro programa imperdível era o

comandado por César de Alencar, onde

compareciam os grandes astros da músi-

ca popular brasileira, tais como Francisco

Alves e Vicente Celestino; futebol tinha

que ser na Rádio Nacional, com a irradia-

ção, inconfundível, da dupla Jorge Cury

e Antônio Cordeiro; tínhamos a nítida

impressão de “vermos” as jogadas, tal o

realismo da narração destes dois locutores

esportivos.

Este rádio fi cou conosco por muitos

anos, algumas vezes foi necessário fazer

alguns reparos, sendo o mais temido deles

(pelo preço) a queima de válvulas; tinha

que mandá-lo para Alfenas e o conserto,

muitas vezes, era procrastinado pela in-

disponibilidade fi nanceira.

Quando comecei a cursar o ginásio

minha mãe autorizou-me a “mexer” no

Rádio, senti-me muito importante perante

meus irmãos; exercia minha vontade na

escolha dos programas.

Já tentei, mas não consigo me lem-

brar, de como o nosso Rádio Marconi saiu

da nossa vida; não deve ter sido traumáti-

ca a separação porque este fato não fi cou

marcado nas minhas reminiscências.

dos pais, irmãos e amigos.

A terceira função é provocar sede, incentivar a pessoa a buscar sempre

mais a presença de Deus.

O sal do contexto bíblico somos nós como cristãos evangelizadores,

aproveitando cada ocasião para provocar no outro seja um encontro

com Deus, ou a sede de buscá-lo ou o consolo de sentir sua permanência

em momentos difíceis.

Uma coisa eu sei: ser sal é t(ser)er fé, é acreditar e viver em constante

comunhão com Deus.

Ninguém dá aquilo que não possui.

Seja você o sal a dar sabor à vida dos que estão ao seu redor.

Page 19: EDIÇÃO COMPLETA - JORNAL DOS LAGOS - 15 DE FEVEREIRO 2014

sábado, 15 de fevereiro de 2014 19

MALHAÇÃO

Os resumos dos capítulos de todas as novelas são de responsabilidade de cada emissora.Os capítulos que vão ao ar estão sujeitos a eventuais reedições - de 17/02 a 22/2/2014

Globo – 17h35EM FAMÍLIAGlobo – 21 h

JOIA RARAGlobo – 18h15 Globo – 19h15

ALÉM DO HORIZONTE

CHIQUITITASSBT -20h30

PECADO MORTALRECORD - 22 horas

ZAPPINGPor Caroline Borges

Segunda (17/02) - Anita confessa para Júlia que ainda ama Ben, mas que não consegue esquecer seu ressentimento. Meg propõe a Sidney uma amizade colorida entre eles. Sofia sabota os encontros de Ben. Sofia destrói o celular de Ben e insiste na ideia de conquistar o rapaz. Vera avisa a Sofi a e Anita que elas visitarão Caetano na cadeia. Júlia lidera uma manifestação dos alunos contra a repressão da diretoria ao namoro na escola e os professores aderem ao ato. Vera, Bernar-dete, Ronaldo, Frédéric e Abelardo começam os negócios de sua nova empresa alimentícia. Raíssa oferece a Anita uma segunda chance de completar o ano letivo.

Terça (18/02) - Anita aceita refazer as provas para tentar recuperar o ano letivo e Raíssa comemora. Raquel conta sua história para Guilherme e tenta se aproximar do fi lho. Flaviana sofre ao fazer um bazar com suas roupas chiques. Bárbara e Raíssa instalam uma urna no colégio para que alunos possam fazer perguntas sobre sexo. Anita se atrasa para as aulas e sai sem se alimentar. Abe-lardo pega a caixa pessoal de Frédéric por engano e todos estranham a reação incisiva do haitiano. Sofi a fi ca atenta às conversas de Ben pelo telefone. Bernardete questiona Luciana sobre seu suposto namoro com Abelardo. Raíssa encontra Anita desfalecida no banheiro da escola.

Quarta (19/02) - Anita disfarça e inventa para Raíssa que passou a noite estudando. Raíssa e Bárbara comemoram a chegada de um sexólogo para conversar com os alunos. Pedro encontra um diploma em francês na caixa de Frédéric. Antônio sugere que Anita roube as provas para conseguir passar de ano. Júlia descobre que Frédéric é engenheiro civil e professor e todos se questionam por que ele mantém segredo sobre suas profi ssões. Sofi a consegue fazer com que Ben cancele seu encontro para acompanhá-la até a escola para o debate sobre educação sexual. Ben desabafa com o convidado do debate sobre sua vida com Anita. Antônio manipula Anita e a convence a roubar as provas do colégio.

Quinta (20/02) - Antônio explica para Anita seu plano de invadir a escola. Maura pede que Zelândia cuide de Tita e afi rma não ter paciência para a menina. Júlia revela a todos no casarão que Frédéric tem duas profi ssões e ele se desculpa por ter mantido segredo. Mar-tin questiona Micaela sobre sua insegurança em fi car com ele. Anita e Antônio conseguem pegar o molho de chaves de Raíssa. Raíssa percebe que suas chaves sumiram da bolsa. Antônio mostra a Anita as cópias das chaves de Raíssa e garante que o plano dará certo. Micaela e seu grupo apresentam uma nova canção no restaurante, em homenagem a Martin. Anita se atrapalha para pegar as pro-vas e acaba ateando fogo na sala de Raíssa.

Sexta (21/02) - Anita consegue controlar o fogo, mas acaba desmaiando. Antônio foge do local. O vigia da escola alerta Raíssa sobre o fogo e eles encontram Anita desfalecida. Maura decide denunciar a empresa de Vera e Bernardete para a Vigilância Sanitária. Martin fi ca chateado com Micaela por expor as intimidades do casal. Ben ajuda Anita a se recuperar. Júlia sugere que Fréderic seja o novo professor de Matemática do colégio. Raíssa revela para Vera que Anita invadiu o colégio para roubar as provas. Flaviana tenta resgatar sua cafeteira em uma barraca de rua e acaba arrumando confusão. Anita pergunta a Raíssa se será expulsa do colégio.

Segunda (17/02) - O delegado avisa a Amé-lia que Franz deverá ser transferido para o presídio. Décio tenta convencer Chico a assaltar o clube. Manfred manda que seus capangas deem uma lição em Benito e Pilar. Valter implora para Davi voltar a trabalhar no clube. Peteleco demonstra preocupação com a presença de Gaia no cortiço. Policiais encontram o corpo de Pilar. Joel combina com Cleo de colocar pó-de-mico no vestido de Aurora. Mundo e Iolanda se casam. Miquelina diz à mãe que viu Arlindo beijar Volpina. O psiquiatra avisa a Gertrude que Manfred precisa ser internado com urgência. Franz ganha a liberdade.

Terça (18/02) - Ernest e Apolônio disputam a atenção de Pérola. Manfred chora nos braços de Gertrude por Franz ter voltado para Amélia. O clube é assaltado e Davi percebe que Décio está envolvido. Miquelina e Volpina brigam por causa de Arlindo. Lola é ovacionada após o show e Aurora é obrigada a cancelar sua apresentação por causa do pó-de-mico. Rubens anuncia que a coluna de Davi foi afetada ao ser agredido durante o assalto. Os bandidos são presos e acusam Décio. Sílvia revela a Viktor que planejou o assalto à joalheria com Manfred. Viktor decide contar para Ernest como Manfred comprou as ações da Fundição.

Quarta (19/02) - Sílvia diz a Viktor que a explosão no forno da Fundição também foi planejada por Manfred para tirar Franz da fábrica. Viktor diz a Sílvia que a melhor maneira de ela consertar seus erros é contar a verdade sobre Manfred. Eládio oferece emprego a Ernest como catador de sucata. O delegado avisa a Valter que dará voz de prisão a Décio. Franz e Viktor fi cam surpresos ao ver o pai catando sucata. Manfred diz a Er-nest que não devolverá suas ações e ameaça Sílvia. Décio é preso e Valter se recusa a con-seguir um advogado para o fi lho. Venceslau confessa a Ernest que Manfred é seu fi lho.

Quinta (20/02) - Venceslau culpa Gertrude por tudo o que aconteceu. Décio pede a Laura que o ajude a sair da prisão. Aurora apoia Fabrício, que sofre por Lola. Ernest decide autorizar a internação de Manfred. Laura conta para Décio que Artur pagou sua fi ança, que Valter não quer vê-lo e que terá de morar na pensão com ela. Valter e Arlindo brigam por causa de Volpina. Ernest consegue internar Manfred, que se revolta. Iolanda fi ca sabendo por Venceslau que Manfred é seu irmão. Ernest expulsa Gertrude da mansão e volta a morar lá. Manfred avisa ao psiquiatra que não está louco.

Sexta (21/02) - Iolanda não aceita ter sido enganada por Venceslau. Ernest convida Franz e Amélia para morar na mansão, mas eles recusam. Gertrude ameaça Ernest, dizendo que ela e Manfred darão a volta por cima. Sonan é demitido da farmácia. Iolanda avisa a todos que trabalhará em um projeto de creche comunitária. Ernest convida Viktor e Sílvia para morarem na mansão, mas eles também não aceitam. Ernest é intimado a comparecer à delegacia para explicar por que crianças trabalhavam em uma carvoaria de sua propriedade. O psiquiatra diz a Manfred que vai deixá-lo voltar para casa. Sábado (22/02) - Toni diz a Peteleco que tentará reatar seu casamento com Gaia, mas o menino não gosta da notícia. Ernest convida Laura para trabalhar na joalheria. Miquelina expulsa Volpina do cabaré. Nuno declara seu amor por Belmira. Com medo de Manfred, Venceslau pede para morar com Iolanda e Mundo, mas não é atendido. Em depoimento na delegacia, Peteleco conta como foi obriga-do a trabalhar na carvoaria. Ernest se assusta ao ver Manfred na mansão.

Segunda (17/02) - Kléber e Edu conseguem fugir pela mata e seguem para a Comunida-de. Angelique convence LC a não colocar Marlon na máquina da felicidade. Fátima, Rita e Selma partem para o Rio de Janeiro. LC garante a Lili que não trabalha mais com Kléber. LC avisa a Angelique que eles correm o risco de fi car sem comida. Líder Jorge fi nge dormir embriagado e Hermes, Tereza e Assis o deixam sozinho no quarto. André avisa a William e Celina que Kléber fugiu. Segu-ranças da Comunidade encontram Kléber na mata. LC e Angelique pensam em vasculhar o alojamento de Lili e Marlon para procurar a fórmula. Hermes descobre a farsa de Líder Jorge e o surpreende tentando fugir. Lili vê Kléber chegando à Comunidade.

Terça (18/02) - Líder Jorge foge de Hermes e Assis. Kléber conta para LC que Tapiré foi tomada. LC fi nge surpresa quando Lili o avisa sobre a presença de Kléber na Comunidade. Celina e William passam a noite juntos. Líder Jorge volta para a Comunidade. LC tem uma ideia para manter Lili e Marlon longe do alojamento. William, André e Guto instalam um rastreador no comunicador que fi ca no galpão de Kléber. Celina volta a dar aulas. Selma e Rita atrapalham a gravação do pro-grama de Heloísa. Cacá convida Fátima para fazer um comercial. LC acha um pendrive no alojamento de Marlon. William entra em contato com LC.

Quarta (19/02) - William provoca LC e Guto consegue rastrear a localização da Comunidade. Fernanda se entristece ao saber que Heloísa voltou a ser cliente de Thomaz. Angelique pensa em usar Lili para convencer Marlon a entregar a fórmula. Fátima aceita a proposta de Cacá, mas pede para incluir suas irmãs no comercial. A primeira antena de ce-lular é instalada em Tapiré. LC avisa a Kléber que pode liberar os seguranças que pediu, se ele conseguir comida para a Comunidade. André e Oscar afi rmam que eles precisam entrar na Comunidade sem serem percebidos. Kléber entrega o carregamento de comida na Comunidade e escolhe os seguranças para retomar o controle de Tapiré. LC planeja acabar com Kléber.

Quinta (20/02) - Messias avisa a Walmor para tomar cuidado com Kléber. Hermes e Tereza observam Tapiré. Uma importante revista de culinária pede para fazer uma reportagem de capa com Heloísa em seu hotel-fazenda. Selma e Rita decidem fi car no Rio de Janeiro. Álvaro termina com Inês. Angelique sugere que LC a autorize a colocar Lili na máquina da felicidade. Lili decide pedir as chaves da área restrita para LC. Inês sofre por causa de Álvaro e Marcelo tenta consolá-la. Kléber explica seu plano de ação para Edu e os seguranças. Flávio fi ca impedido de viajar com Heloísa e Thomaz se oferece para ir em seu lugar. William encontra Kléber na porta da casa de Celina. Sexta (21/02) - Kléber consegue prender William, Celina, André, Oscar e Guto. Flávio se conforma com a ida de Thomaz para o hotel-fazenda com Heloísa. Angelique con-vence LC a colocar Lili na máquina. Kléber vai atrás de Nilson e Celina se desespera. Kléber exibe seus prisioneiros para a cidade. Fátima não consegue impedir Nilson de ir atrás de Kléber no galpão. Angelique pede para Marlon fi car no laboratório depois do horário. LC coloca sonífero no chá de Lili. Lili é capturada em seu alojamento. Kléber captura Nilson. Fátima se coloca entre os dois para salvar o menino. Lili acorda e percebe que está na máquina da felicidade.

Sábado (22/02) - LC consegue enganar Lili e acusa Angelique de traição. Marlon afi rma a Lili que vai protegê-la. LC se desculpa com Angelique. Celina sugere que Fátima questione Vó Tita sobre a atitude de Kléber em relação a ela. Hermes vê William e sua tropa deixarem Tapiré. Kléber derruba a an-tena de celular. Inês tenta reatar com Álvaro. Selma e Rita pensam em trabalhar no Rio de Janeiro. Heloísa descobre que terá de dividir o quarto com Thomaz. LC coloca Marlon e Lili para dividir o controle da máquina. Hermes e Tereza tentam convencer Kléber a tomar a Comunidade de LC. André avisa que a polícia precisa de provas para investigar a Comunidade e William decide voltar ao local.

Segunda (17/02) - Cadu discute com Clara na frente de Marina. Selma avisa a Laerte que Itamar foi internado. Clara faz confi dências sobre seu casamento com Marina. Juliana ex-pulsa Fernando de casa. André ignora Dulce e Luiza percebe sua tristeza. Helena confessa à mãe que não quer que Laerte se aproxime de Luiza. Jairo diz a Juliana que Gorete não quer que Bia fi que com ela. Fernando pede para morar com Cadu e Clara. Branca vê Ricardo e Chica entrarem no café onde está com um rapaz, mas não é vista pelo casal. Branca tenta constranger Chica, mas Ricardo a defende. Luiza observa atentamente Leto e Laerte tocarem. Luiza vai ao camarim de Laerte.

Terça (18/02) - Laerte se assusta ao ver Luiza e tenta falar com ela fora de seu camarim. André discute com Luiza. Selma confi dencia a Felipe que não consegue perdoar Helena. André chega mal-humorado em casa e Dulce se desculpa com seus convidados pela atitude do fi lho. Luiza conta que falou com Laerte e Helena se desespera. Clara, Cadu e Fernando encontram Marina em um restaurante. Juliana mostra a Guiomar o quarto que preparou para os fi lhos que perdeu. Marina confessa a Vanessa que está se apaixonando por Clara. Laerte discute com Verônica e Selma tenta escutar os dois de seu quarto. Juliana vai ao hospital, observa os aparelhos que monitoram a respiração de Gorete e afi rma que está cuidando de Bia.

Quarta (19/02) - Os enfermeiros percebem que Gorete faleceu. Juliana fala para Guiomar que cuidará de Bia como se ela fosse sua fi lha. Ricardo decide sair de casa e Branca coloca fogo em suas roupas. Silvia embarca no mesmo avião que Felipe. Luiza vê Helena guardar o programa do recital de Laerte. He-lena decide levar Luiza para a faculdade, mas fi ca furiosa com Virgílio por impedi-la. Clara fala de Marina para Helena e assume estar atraída por ela. Neidinha diz a Helena que Alice não pode saber quem é seu pai. Miss Lauren chega à casa de repouso e muda as regras do lugar. Juliana acompanha o cortejo fúnebre de Gorete ao lado de Jairo. Helena vê Luiza conversando com Laerte. Quinta (20/02) - Helena lembra de sua rela-ção com Laerte. Alice inicia uma entrevista com Laerte. Juliana pergunta pelos pais de Gorete para Jairo. Clara liga para Marina. Juliana fi ca afl ita ao ver Iolanda obrigar Bia a se despedir de Gorete. Laerte explica por que escolheu a fl auta como seu instrumento e Helena se emociona ao ouvi-lo tocar. Virgílio comenta com Luiza que abrirá um restaurante com Cadu. Ricardo deixa Cláudia no hospital e segue para o aeroporto. Miss Lauren manda Neidinha cuidar de sua saúde para perma-necer na casa de repouso. Juliana pede para Fernando ajudá-la a adotar Bia. Helena fl agra Luiza mexendo em sua caixa de lembranças.

Sexta (21/02) - Helena discute com Luiza. Clara conversa com Marina e tenta disfarçar sua inquietude. Helena e Virgílio discutem. Selma e Verônica se preocupam com o com-portamento de Laerte. Marina chama Clara para trabalhar com ela e Vanessa não gosta. André diz a Luiza que sofre por ter sido rejeitado por seus pais biológicos. Branca diz a seu advogado que deixará o ex-marido falido se ele não voltar para ela. Helena dor-me com o colar que Laerte lhe deu em suas mãos. Clara avisa a Cadu que começará a trabalhar com Marina. Virgílio se reconcilia com Helena. Laerte procura Luiza.

Sábado (22/02) - Luiza sai de carro com Laerte. Laerte convence Luiza a escutar sua versão da história com Helena. Itamar tem uma crise respiratória e deixa todos preo-cupados com a sua saúde. Silvia conta para Felipe que vai fi car noiva de Gabriel. Juliana e Nando discutem sobre a adoção de Bia. Ricardo leva Gisele para a casa de Branca. Jairo pede mais dinheiro para Juliana fi car com Bia. Clara e Marina conversam sobre o ensaio de Flavinha. Luiza e Laerte discutem e ela salta do carro em movimento. Luiza é atropelada.

Segunda a Sexta - Até o fechamento desta edição, a emissora não divulgou os capítulos.

Natural da idadeAos 22 anos, Aline Peixoto apresenta inquietações e curiosidades normais da idade. Com vontade de conhecer ‘’tudo ao mesmo tempo’’, a intér-prete da confl ituosa Paula, de “A Teia”, já passeou pelas mais diversas áreas artísticas, como o teatro, tevê e a música. Ainda assim, a atriz se considera mais confortável na televisão, onde ganhou repercussão em novelas como “Tempos Modernos”. “Comecei no teatro muito nova. Depois, fui para a música e teatro. Mas sei que meu maior investimento está na televisão”, explica ela, que afi rma não ligar para o preconceito que alguns atores de teatro nutrem pelos profi ssionais de tevê. “As pes-soas de teatro ralam muito. Mas o fato de eu ter feito trabalhos na tevê não signifi ca que eu não rale também. Eu gosto muito de televisão e não tenho medo de falar isso”, ressalta.

Tempo de adaptaçãoO tempo veloz a e produção em escala industrial da televisão podem ser intimidadores para quem vem do teatro. Por isso, Guta Ruiz, a Elisa de ‘’Joia Rara’’, acredita ter sido fundamental acumular experiências em séries, como ‘’Alice’’, da HBO, e “9MM’’, da Fox, antes de encarar um folhetim. “Foi fundamental para ter propriedade no meu trabalho na tevê. Não tem a pressão da novela com os capítulos. Dá mais tran-quilidade para você compreender a história e o personagem. Além de ser uma aproximação com a linguagem audiovisual”, explica ela, que se identifi cou com o método de trabalho da diretora Amora Mautner, à frente da trama de Thelma Guedes e Duca Rachid. “Ela é muito aberta para trocas de ideias. A Amora tem um cuidado ímpar para dirigir a gente em cena”, valoriza.

Nas graçasMateus Solano irá participar da nova temporada do “Estranha Mente”, do Multishow. Na produção comandada por Fernando Caruso, o ator interpreta ele mesmo em um teste de novela em que tem de fazer papéis absurdos. O último trabalho de Mateus na televisão foi em “Amor à Vida”, como o vilão Félix. A nova temporada tem estreia marcada para o dia 9 de abril.

Sombra e água frescaA pré-produção de ‘’Vitória”, nova novela da Record, já se encontra em ritmo avançado. O folhetim de Cristianne Fridman devera ter gravações no Caribe, um dos principais balneários paradisíacos do mundo. O di-retor Edgard Miranda e sua equipe estão na área em busca de possíveis locações. As primeiras cenas deverão ser rodadas já no mês que vem.

DobradinhaAtualmente no ar em “A Teia”, Miele irá integrar o elenco de “Geração Brasil’’, próxima novela das sete. O ator estará no núcleo de Claudia Abreu, uma das protagonistas, no papel de um norte-americano. O fo-lhetim escrito por Filipe Miguez e Izabel de Oliveira tem estreia prevista para maio, substituindo “Além do Horizonte”.

Famoso quem?O SBT adquiriu os direitos do ‘’reality’’ ‘’Your Face Sounds Familiar’’. As gravações irão começar no dia 20 de março, na Argentina, onde a Endemol, dona do formato, já tem estrutura montada. Com vários nomes em análise, a Endemol Brasil deve chamar para participar da atração oito cantores brasileiros, sendo quatro homens e quatro mulheres, que já foram famosos, mas caíram no esquecimento. Estes serão desafi ados a cantar e até dançar, caso se faça necessário, além de se caracterizarem como grandes nomes da música mundial.

No topoNathalia Dill está em alta na Globo. No ar em “Joia Rara”, a atriz está reservada para protagonizar “Búu”, nova novela das sete que irá substituir “Geração Brasil’’. Será ela o principal alvo da personagem de Mônica Iozzi, que viverá uma vilã cômica. O folhetim escrito por Daniel Ortiz é baseado na sinopse original da falecida autora Andrea Maltarolli.

Sem chancesA ideia de uma segunda temporada do “Divertics” está cada vez mais distante dos planos de Jorge Fernando. Com baixa audiência, a emissora ainda não liberou sinal verde para uma nova leva de episódios. A produção chega ao fi m no dia 30 de março. Além disso, o canal quer total atenção do diretor aos preparativos de “Búu”.

Fase de testesA Band começou a gravar o programa piloto do “Agora É Tarde” sob o comando de Rafi nha Bastos. O humorista ocupa a vaga de Danilo Gentili, que fechou contratado com o SBT. Carlos Eduardo Miranda, ex-jurado dos programas ‘’Ídolos’’, ‘’Astros’’ e ‘’Qual é o Seu Talen-to?’’, do SBT, também acertou sua participação na produção, no lugar de Marcelo Mansfi eld.

Prato frio O Multishow está decidido a investir em dramaturgia ao longo de 2014. Por isso, o canal planeja a produção de “Por Isso Sou Vingativa”, baseada em um livro de Claudia Tajes. A série deve começar a ser gravada em fevereiro e terá Camila Morgado no papel da protagonista Sara, uma mulher que deixou o curso de Arquitetura para cuidar da lavanderia da família. E é justamente aí que ela resolve planejar sua vingança contra seus seis ex-namorados, com muito cinismo e crueldade.

Samba no péA Globo decidiu dividir o peso das transmissões do Carnaval de 2014. Pela primeira vez, o canal Viva, irá fazer a cobertura dos desfi les do Grupo de Acesso de São Paulo e das campeãs da capital paulista e do Rio, que nos anos anteriores eram exibidos por SBT ou Band. Para isso, a emissora a cabo está investindo forte. Durante o Carnaval, ele contará com dois canais para as transmissões.

Em análiseA Globo pretende montar um grupo de estudos para se reunir com Xuxa a partir do segundo semestre. A ideia é começar a elaborar um novo programa para a apresentadora, que só deve voltar ao ar em 2015. Serão aproveitadas algumas ideias da apresentadora usadas no “TV Xuxa” de verão, exibido em janeiro.

Troca-troca‘’O Melhor do Brasil” já conta com novo diretor. Ignácio Conqueiro irá comandar o programa de Rodrigo Faro no lugar de Rita Fonseca, que ocupou a função nos últimos anos. Ignácio já acompanhou uma gravação da produção ao lado da antiga diretora. Ele estava de folga da tevê desde “A Nova Família Trapo”, especial de fi m de ano da Record, que dirigiu.

Brilho fi nalA Globo já está defi nindo os últimos detalhes da última temporada de “A Grande Família”. A série irá ganhar um novo personagem, o chefe de cozinha Mano Braga, que ainda não tem ator defi nido. O personagem será o novo patrão de Nenê, interpretada por Marieta Severo, que vai trabalhar em um restaurante. Mano Braga entrará como substituto de Fábio Porchat, que deixará o seriado para se dedicar a novos projetos.

e-mails para esta coluna: [email protected]

Segunda (17/02) - Thiago rouba a boneca Laura de Maria e a devolve com pinturas no rosto e cabelo moicano. Maria leva a boneca para o quarto e promete que lhe manterá segura, longe do menino. Thiago vai até a cozinha e decide mexer na panela com água fervendo para aprontar com a comida. No orfanato, Mili e Duda saem da aula de primeiros socorros e vão para o pátio. Os dois conversam sobre o baile que terá na escola de Mili. No quarto, os meninos conversam sobre quem vão chamar para o baile. Bia é a única sem par e fi ca emburrada. Clarita diz para Carol que Fernando parece ser uma boa pessoa e que ela deveria se abrir para o amor novamente.

Terça (18/02) - Cintia coloca o quadro com o retrato de Carmen na sala, que assiste a tudo através da escuta e câmara instaladas secretamente no objeto. No porão, os pedreiros descobrem uma porta escondida atrás de uma parede. As meninas pedem para Cintia alugar roupas de gala para irem ao baile. Bia fi ca quieta, pois não tem par para o baile. No orfanato, Armando tenta ajudar Cintia a arrombar a porta do porão. As crianças decidem que Rafa irá com Pata e Bia ao baile. Carol contrata Shirley Santana para fazer o cabelo, maquiagem e unhas das meninas para o baile. Beto produz um videoclipe de Érica. Francis fi nge ser um “rapper” para participar da gravação.

Quarta (19/02) - Fernando ensina os meninos a dançar valsa. Chico aproveita a música e tira Matilde, que fi nge ser Ernestina, para dançar. Ela pisa no pé dele para se livrar da dança. Érica grava o videoclipe de maneira bem exagerada. As meninas fi cam com o cabelo horrível por causa dos penteados de Shirley. Carol tenta organizar todo o processo de cabelo e maquiagem das chiquititas, dessa vez, com Shirley apenas ajudando, para poderem arrumá-las antes da hora do baile. Eduarda está se sentindo deixada de lado por Maria Cecília, que sai apenas com Junior. Matilde avisa a Cintia que podem voltar para o porão, mas que Maria, Dani e Chico fi caram no orfanato. Cintia pede para Matilde dar um jeito e se certifi car que Chico estará dormindo quando estiverem no porão.

Quinta (20/02) - Carol fi ca com Dani e Maria no orfanato enquanto as demais chiquititas vão ao baile da escola. Matilde, que fi nge ser Ernestina, entra no quarto das meninas e não gosta de saber que Carol fi cará no orfanato. Cintia diz para Matilde que ela precisará dar um jeito em Carol, pois não pode perder a oportunidade de abrir a porta do porão. Para a surpresa de todas, as mais populares da escola aparecem e lembram que são as organizadoras do baile. Eduarda está sozinha em casa e, por um descuido, a estante cai em cima dela e a deixa presa no chão. No orfanato, Matilde tranca Carol, Maria e Dani no quarto. No baile, Thiago coloca gelo dentro da camisa de Rafa e uma barata no ponche do baile.

Sexta (21/02) - No orfanato, Armando consegue abrir a porta. Cintia, Matilde e Armando descobrem que lá existe um túnel que, na verdade, é um labirinto. No orfanato, Chico descobre que Carol está trancada com Maria e Dani no quarto. Cintia afi rma que precisa se livrar das chiquititas para fazer uma busca decente para encontrar o tesouro. Thiago prepara uma meleca em um balde para jogar no casal que será eleito rei e rainha. Maria Cecília e Junior chegam em casa e percebem que Eduarda não está lá. No baile, antes do anúncio do rei e rainha, as meninas populares são desmascaradas através de um vídeo, onde aparece elas trocando o resultado da urna.

Page 20: EDIÇÃO COMPLETA - JORNAL DOS LAGOS - 15 DE FEVEREIRO 2014

20 sábado, 15 de janeiro de 2014

JONATHAN DOMINGUES DE SOUZA (TATO)Pastor da Igreja Presbiteriana IndependenteGraduado em Teologia pelo CESUMAR e Graduando em Psicologia pela UNIFENAS

E D I T A LCONTRIBUIÇÃO SINDICAL RURAL

PESSOA FÍSICAEXERCÍCIO DE 2014

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA, em conjunto com as Federações Estaduais de Agricultura e os Sindicatos Rurais e/ou de Produtores Rurais com base no Decreto--lei nº 1.166, de 15 de abril de 1.971, que dispõe sobre a Contribuição Sindical Rural - CSR, em atendimento ao princípio da publicidade e ao espírito do que contém o art. 605 da CLT, vêm NOTIFICAR e CONVOCAR os produtores rurais, pessoas físicas, que possuem imóvel rural ou empreendem, a qualquer título, atividade econômica rural, enquadrados como “Empresários” ou “Empregadores Rurais”, nos termos do artigo 1º, inciso II, alíneas a, b e c do citado Decreto-lei, para realizarem o pagamento das Guias de Recolhimento da Contribuição Sindical Rural do exercício de 2014, devida por força do que estabelecem o Decreto-lei 1.166/71 e os artigos 578 e seguintes da CLT, aplicáveis à espécie. O seu recolhimento deverá ser efetuado impreterivel-mente até o dia 22 de maio de 2014, em qualquer estabelecimento integrante do sistema nacional de compensação bancária. A falta de recolhimento da Contribuição Sindical Rural até a data de vencimento acima indicada, constituirá o produtor rural em mora e o sujeitará ao pagamento de juros, multa e atualização monetária previstos no artigo 600 da CLT. As guias foram emitidas com base nas informações prestadas pelos contribuintes nas Declarações do Imposto Sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR, repassadas à CNA pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, com amparo no que estabelece o artigo 17 da Lei nº 9.393, de 19 de dezembro de 1.996, remetidas, por via postal, para os endereços indicados nas respectivas Declarações. Em caso de perda, de extravio ou de não recebimento da Guia de Recolhimento pela via postal, o contribuinte deverá solicitar a emissão da 2ª via, diretamente, à Federação da Agricultura do Estado onde têm domicílio, até 5 (cinco) dias úteis antes da data do vencimento, podendo optar, ainda, pela sua retirada, diretamente, pela internet, no site da CNA: www.canaldoprodutor.com.br. Eventuais impugnações administrativas contra o lançamento e cobrança da contribuição deverão ser feitas, no prazo de 30 (trinta) dias, contados do recebimento da guia, por escrito, perante a CNA, situada no SGAN Quadra 601, Módulo K, Edifício CNA, Brasília - Distrito Federal, Cep: 70.830-903. O protocolo das impugnações poderá ser realizado pelo contribuinte na sede da CNA ou da Federação da Agricultura do Estado, podendo ainda, a impugnação ser enviada diretamente à CNA, por correio, no endereço acima mencionado. O sistema sindical rural é composto pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil-CNA, pelas Federações Estaduais de Agricultura e/ou Pecuária e pelos Sindicatos Rurais e/ou de Produtores Rurais.

Brasília, 15 de fevereiro de 2014.

Kátia Regina de Abreu Presidente

COMARCA DE ALFENAS, ESTADO DE MINAS GERAIS. JUÍZO DE DIREITO DA 2.ª VARA CÍVEL. EDITAL DE CITAÇÃO. PRAZO 30 (TRINTA) DIAS. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. Processo n.º 0118060-61.2011.8.13.0016, em que BV FINANCEIRA S/A CRÉDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO move contra SELMARA DE SOUZA ALVES. O Dr. Paulo Cássio Moreira, MM. Juiz de Direito, da 2ª Vara Cível da Cidade e Comarca de Alfenas, em pleno exercício de seu cargo, na forma da Lei, etc., FAZ SABER aos que o presente EDITAL DE CITAÇÃO virem ou dele conhecimento tiverem, expedido nos autos de Ação referida. Pelo Presente, CITA SELMARA DE SOUZA ALVES, inscrita no CPF nº 058.805.276-03, que se encontram em lugar incerto e não sabido, para tomarem conhecimento da ação proposta e querendo apresentar resposta no prazo de 15 (quinze) dias, contados da execução da liminar, apresentar contestação, sob pena de revelia, com as advertências dos art. 285, 319 e 803 do CPC. Advertências: (art. 285 e 319 do CPC): “não sendo contestada a ação, no prazo legal, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos constantes da petição inicial”, fi cando cientifi cada de que poderá, ainda, sem prejuízo de eventual resposta caso entenda ter havido pagamento a maior e desejar restituição, pagar a integralidade da dívida pendente, no prazo de 05 (cinco) dias da execução da liminar, segundo os valores apresentados pelo autor na petição inicial, hipótese em que o bem lhe será restituído livre de ônus. E, para que não aleguem ignorância, expediu-se o presente, que será afi xado no saguão do Fórum Milton Campos, sito na Praça Dr. Emílio da Silveira, nº 314, Centro, em Alfenas-MG e publicado na forma da Lei. Dado e Passado em Secretaria, nesta cidade e comarca de Alfenas, Estado de Minas Gerais, aos 31 de janeiro de 2014. Eu, __________ Maria Rita de Oliveira, Escrivã Judicial, solicitei a digitação, conferi e subscrevi.

PAULO CÁSSIO MOREIRAJuiz de Direito

COMARCA DE ALFENAS - SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL - EDI-TAL DE CITAÇÃO COM PRAZO DE 30 (TRINTA) DIAS - PROCESSO nº 0016 11 004712 - 9 - BUSCA/APREENSÃO - Requerente: BV Financeira S/A Crédito Financiamento e Investimento Requerido: Alessandro Gabriel dos Santos. O Dr. NELSON MARQUES DA SILVA, MM. Juiz de Direito da Primeira Vara Cível da Comarca de Alfenas - MG, em pleno exercício de seu cargo, na forma da lei, etc... FAZ SABER aos quantos o presente edital de citação virem, ou dele conhecimento tiverem, expedido dos autos acima mencionados, que pelo mesmo CITA o requerido ALESSANDRO GABRIEL DOS SANTOS, portador do CPF nº 101.136.476-03, atualmente em lugar incerto e não sabido, para, tomar conhecimento da ação proposta e apresentar resposta no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir da fl uência deste edital. Fica, ainda, advertido que não sendo contestada a ação no prazo acima referido, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos alegados na inicial (art. 285, C.P.C.). E, para que não aleguem ignorância, e para conhecimento de todos expediu-se o presente EDITAL, que será afi xado no saguão do Fórum Milton Campos, situado na Praça Dr. Emilio da Silveira, n º 314, centro, Alfenas-M.G., e publicado na forma da lei. Dado e passado nesta cidade de Alfenas-M.G., aos 03 de fevereiro de 2014. Advogada da requerente Dra Lind Lilian de Oliveira Lopes, inscrita na OAB/MG 134.483. Eu, Maria Isabel de Oliveira, Escrivã Judicial solicitei a digitação, conferi e subscrevi. O Juiz de Direito: Nelson Marques da Silva

Estamos vivendo uma época de grandes invenções. Onde vamos ouvi-mos falar de vencedores, pessoas bem sucedidas que alcançaram o sucesso. São palestras e mais palestras e aqui estamos nós reles mortais buscando o sucesso, mas lidando com o fracasso.

Onde é que estamos errando? Esta é a pergunta que fica sempre no ar. O fracasso vem e na maioria das vezes nos sentimos impotentes nos cansamos diante das derrotas.

É muita pressão. Temos que dar uma resposta pra família, amigos e empresa. Somos pressionados a ter a resposta e atitude correta. Não conseguimos agir. O medo do fracasso gera ansiedade, stress e é aqui que muitos são vencidos pelo fracasso, ou até mesmo pela pos-sibilidade de ser fracassado.

Como vencer as dificuldades, a cobrança e o medo? Vamos analisar o

Vença seu fracassotexto que o apóstolo Paulo escreveu em Filipenses 3.13-14 e encontrar alguns passos práticos para vencer o fracasso. “Irmãos, quanto a mim, não jul-go ter alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás fi cam e avançando para as que diante de mim estão prossigo para o alvo, para o pre-mio da soberana vocação de Deus em Jesus Cristo.”

1- Não tenha medo de reco-nhecer que você fracassou. “não julgo ter alcançado.” O apóstolo não teve medo de dizer que ainda não tinha alcançado o que Deus tinha mandado. Todas as pessoas que tentam fazer algo fracassam. Só não fracassa quem não faz nada.

2- Deixe a experiência ruim do fracasso no passado. “Esque-cendo as coisas que para traz ficam”.

Lembre-se do que o fracasso te ensi-nou, mas não carregue seu fracasso no dia-a-dia. Fracassei, ontem, mês passado, não hoje. Jesus perdoou o seu “fracasso espiritual” (pecado), você não tem que carrega-los, ainda mais os fracassos em tentar construir, inventar, ajudar as pessoas que não deram certo. Esqueça!

3- Avance e prossiga para o alvo. O apóstolo diz que ele avançava para o alvo que era o chamado de Deus para a vida dele. O fracasso não o im-pediu de continuar a jornada que Deus tinha preparado. O fracasso apenas o tornou mais forte para fazer outra vez e do jeito certo.

I João 4.18 diz que: no amor não existe

medo antes o perfeito amor lança fora todo

medo. Deixe Deus lançar fora o seu medo.

Comece de novo, faça algo, não se renda

ao fracasso, mas vença-o!

Page 21: EDIÇÃO COMPLETA - JORNAL DOS LAGOS - 15 DE FEVEREIRO 2014

Relatório da Administração

Senhores Associados,

Submetemos à apreciação de V.S.as as Demonstrações Contábeis do exercício de 2.013 da Cooperativa de Crédito dos Empregados das Instituições de Ensino Superior do Sul de Minas Ltda. - CREDFENAS, na forma da Legislação em vigor.

1. Política Operacional

Em 2.013, a CREDFENAS completou 16 anos mantendo sua vocação de instituição voltada para fomentar o crédito para seu público alvo, os cooperados. A atuação junto aos seus cooperados se dá principalmente através da concessão de empréstimos e captação de depósitos.

2. Avaliação de Resultados

No exercício de 2013, a CREDFENAS obteve um resultado negativo de R$ 91.363,67.

3. Ativos

Os recursos depositados na Centralização Financeira somaram R$ 21.576.223,03. Por sua vez a carteira de créditos representava R$ 2.408.982,52

A carteira de crédito encontrava-se assim distribuída:

Empréstimos R$ 2.347.977,18 97,46%Cheque Especial R$ 59.914,82 2,48%Adiantamento a Depositantes R$ 1.090,52 0,06%

Os Vinte Maiores Devedores representavam na data-base de 31/12/2013 o percentual de 15,59% da carteira, no montante de R$ 375.676,11.

4. Captação

As captações, no total de R$ 22.752.416,76, apresentaram uma evolução em relação ao mesmo período do exercício anterior de 13.%.

As captações encontravam-se assim distribuídas:

Depósitos à Vista R$ 4.599.734,74 20 %Depósitos a Prazo R$ 18.152.682,02 80 %

Os Vinte Maiores Depositantes representavam na data-base de 31/12/2013 o percentual de 94,74% da captação, no montante de R$ 21.188.580,99.

5. Patrimônio Líquido

O Patrimônio Líquido da CREDFENAS era de R$ 1.577.553,54. O quadro de associados era composto por 1.379 Cooperados, havendo um acréscimo de 8,50% em relação ao mesmo período do exercício anterior.

6. Política de Crédito

A concessão de crédito está pautada em prévia análise do propenso tomador, havendo limites de alçadas pré-estabelecidos a serem observados e cumpridos, cercando ainda a Singular de todas as consultas cadastrais e com análise do Associado através do “RATING” (avaliação por pontos), buscando assim garantir ao máximo a liquidez das operações.

A CREDFENAS adota a política de classifi cação de crédito de sua carteira de acordo com as diretrizes estabelecidas na Resolução CMN nº 2.682/99, havendo uma concentração de 97% nos níveis de “A” a “D”.

7. Governança Corporativa

Governança corporativa é o conjunto de mecanismos e controles, internos e externos, que permitem aos associados defi nir e as-segurar a execução dos objetivos da cooperativa, garantindo a sua continuidade, os princípios cooperativistas ou, simplesmente, a adoção de boas práticas de gestão.

Nesse sentido, a administração da Cooperativa tem na assembleia geral, que é a reunião de todos os associados, o poder maior de decisão.

A gestão da Cooperativa está alicerçada em papéis defi nidos, com clara separação de funções. Cabem ao Conselho de Administração as decisões estratégicas e à Diretoria Executiva, a gestão dos negócios da Cooperativa no seu dia a dia.

A Cooperativa possui ainda um Agente de Controles Internos, supervisionado diretamente pelo SICOOB CENTRAL CECREMGE, que, por sua vez, faz as auditorias internas.

Os balanços da Cooperativa são auditados por auditor externo, que emite relatórios, levados ao conhecimento dos Conselhos e da Diretoria. Todos esses processos são acompanhados e fi scalizados pelo Banco Central do Brasil, órgão ao qual cabe a competência de fi scalizar a Cooperativa.

Tendo em vista o risco que envolve a intermediação fi nanceira, a Cooperativa adota ferramentas de gestão. Para exemplifi car, na concessão de crédito, a Cooperativa adota o Manual de Crédito, aprovado, como muitos outros manuais, pelo Sicoob Confederação e homologado pela Central.

Além do Estatuto Social, são adotados regimentos e regulamentos, entre os quais destacamos o Regimento Interno, o Regimento do Conselho de Administração, o Regimento do Conselho Fiscal, o Regulamento Eleitoral.

A Cooperativa adota procedimentos para cumprir todas as normas contábeis e fi scais, além de ter uma política de remuneração de seus empregados e estagiários dentro de um plano de cargos e salários que contempla a remuneração adequada, a separação de funções e o gerenciamento do desempenho de todo o seu quadro funcional.

Todos esses mecanismos de controle, além de necessários, são fundamentais para levar aos associados e à sociedade em geral a transparência da gestão e de todas as atividades desenvolvidas pela instituição.

8. Conselho Fiscal

Eleito trienalmente na AGO, com mandato até a AGO de 2.017, o Conselho Fiscal tem função complementar à do Conselho de Ad-ministração. Sua responsabilidade é verifi car de forma sistemática os atos da administração da Cooperativa, bem como validar seus balancetes mensais e seu balanço patrimonial anual.

9. Código de Ética

Todos os integrantes da equipe da CREDFENAS aderiram em 2.009, por meio de compromisso fi rmado, ao Código de Ética e de Conduta Profi ssional proposto pela Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB- SICOOB CONFEDERAÇÃO. A partir de então, todos os novos funcionários, ao ingressar na Cooperativa, assumem o mesmo compromisso.

10. Sistema de Ouvidoria

A Ouvidoria, constituída em 2007 representou um importante avanço a serviço dos cooperados, dispõe de diretor responsável pela área e de um Ouvidor. Atende às manifestações recebidas por meio do Sistema de Ouvidoria do SICOOB, composto por sistema tecnológico específi co, atendimento via DDG 0800 e sítio na internet integrado com o sistema informatizado de ouvidoria tendo a atribuição de assegurar o cumprimento das normas relacionadas aos direitos dos usuários de nossos produtos, além de atuar como canal de comunicação com os nossos associados e integrantes das comunidades onde estamos presentes.

No 2º semestre de 2013, a Ouvidoria da CREFENAS foi registrada apenas uma manifestação de cooperados sobre a qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela Cooperativa. A reclamação foi considerada improcedente e resolvida dentro dos prazos legais, de maneira satisfatória para as partes envolvidas, em perfeito acordo com o previsto na legislação vigente.

11. Gerenciamento de Risco e de Capital

11.1 Risco operacional

a) O gerenciamento do risco operacional da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empregados das Instituições de Ensino Superior do Sul de Minas Ltda., objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco operacional, por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN nº 3.380/2006.

b) Conforme preceitua o art. 11 da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empre-gados das Instituições de Ensino Superior do Sul de Minas Ltda., aderiu à estrutura única de gestão do risco operacional do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. - Sicoob Confederação, a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

c) O processo de gerenciamento do risco operacional do Sicoob Consiste na avaliação qualitativa dos riscos objetivando a melhoria continua dos processos.

d) O uso da lista de verifi cação de conformidade (LVC) tem por objetividade identifi car situações de risco de não conformidade, que após identifi cadas são cadastradas no sistema de Controles Internos de Riscos Operacionais (Scir)

e) As informações cadastradas no sistema de Controles Internos e Riscos Operacionais (Scrir) são mantidas em banco de dados fornecidos pelo Sicoob Confederação.

f) A documentação que evidencia a efetividade, a tempestividade e a conformidade das ações para tratamento dos riscos operacionais, bem como as informações referentes às perdas associadas ao risco operacional são registradas e mantidas em cada entidade do Sicoob, sob a supervisão da respectiva entidade auditora (se cooperativa singular, da cooperativa central; se cooperativa central e Bancoob, do Sicoob Confederação).

g) Para situações de risco identifi cadas são estabelecidas planos de ação, com a aprovação da Diretoria Executiva, que são registrados em sistema próprio para acompanhamento pelo Agente de controles Internos e Riscos (ACIR)

h) Não obstante a centralização do gerenciamento do risco operacional, a Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empregados das Instituições de Ensino Superior do Sul de Minas Ltda., possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco operacional.

11.2 Risco de mercado

a) O gerenciamento do risco de mercado da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empregados das Instituições de Ensino Superior do Sul de Minas Ltda., objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de mercado, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN nº 3.464/2007.

b) Conforme preceitua o art. 11 da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empre-gados das Instituições de Ensino Superior do Sul de Minas Ltda., aderiu à estrutura única de gestão do risco de mercado do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

c) No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identifi cação de fatores de risco, de classifi cação da carteira de negociação (trading) e não negociação (banking), de mensuração do risco de mercado, de estabelecimento de limites de risco, de testes de estresse e de aderência do modelo de mensuração de risco (backtesting).

d) Não obstante a centralização do gerenciamento do risco de mercado e de liquidez, a Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empregados das Instituições de Ensino Superior do Sul de Minas Ltda. possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de mercado da Entidade.

11.3 Risco de crédito

a) O gerenciamento de risco de crédito da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empregados das Instituições de Ensino Superior do Sul de Minas Ltda. objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos.

b) Conforme preceitua o art. 10 da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empre-gados das Instituições de Ensino Superior do Sul de Minas Ltda. aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

c) Compete ao gestor a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas.

d) Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, a Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empregados das Instituições de Ensino Superior do Sul de Minas Ltda. possui estrutura compatível com a natureza das operações e com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade.

11.4 Gerenciamento de capital

a) A estrutura de gerenciamento de capital da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empregados das Instituições de Ensino Superior do Sul de Minas Ltda. objetiva garantir a aderência as normas vigentes e minimizar o risco de insufi ciência de capital para fazer face aos riscos em que a entidade está exposta, por meio das boas praticas de gestão de capital, na forma instruída da Resolução CMN 3.988/2011.

b) Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.988/2011, a Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empre-gados das Instituições de Ensino Superior do Sul de Minas Ltda. aderiu à estrutura única de gerenciamento de capital do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

c) O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo continuo de monitoramento do capital, e é realizado pelas entidades do Sicoob com objetivo de:

I. Avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do Sicoob estão sujeitas;II. Planejar metas e necessidades de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades do Sicoob;III. Adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado. d) Adicionalmente, são realizadas também simulações de eventos severos em condições extremas de mercado, com a conseqüente avaliação de seus impactos no capital das entidades do Sicoob.

Agradecimentos

Agradecemos aos nossos associados pela preferência e confi ança e aos funcionários e colaboradores pela dedicação.

Alfenas (MG), 24 de janeiro de 2014.

Maria do Rosário Araújo Velano Paulo Tadeu Barroso de SallesDiretora Coordenadora Diretor Financeiro

Daniel Campos Mendes Geraldo Donizetti PaulinoDiretor Administrativo Conselheiro Administrativo

Consuelo de Cassia dos Reis Luiz Renato CamiloConselheira Administrativo Conselheiro Administrativo Everton Luiz Marques Conselheiro Administrativo

sábado, 15 de fevereiro de 2014 21

Page 22: EDIÇÃO COMPLETA - JORNAL DOS LAGOS - 15 DE FEVEREIRO 2014

22 sábado, 15 de fevereiro de 2014

Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empregados das Instituições de Ensino Superior do Sul de Minas Ltda. - CREDFENAS

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OSEXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012

(Em R$)

1. Contexto operacional

A Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empregados das Instituições de Ensino Superior do Sul de Minas Ltda. - CREDFE-NAS, é uma cooperativa de crédito singular, instituição fi nanceira não bancária, fundada em 12/11/1997, fi liada à Cooperativa Central das Cooperativas de Economia e Crédito do Estado de Minas Gerais Ltda. - SICOOB CENTRAL CECREMGE e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB - SICOOB CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/71, que defi ne a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 3.859/10, do Conselho Monetário Nacional, que dispões sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito.

A CREDFENAS possui Posto de Atendimento Cooperativo - PA na seguinte Localidade: R: Geraldo Freitas da Costa, 120, Bairro Cruz Preta, Alfenas MG, CEP 37130.000.

A CREDFENAS tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como fi nalidade:

I. o desenvolvimento de programas de poupança, de uso adequado do crédito e de prestação de serviços, praticando todas as operações ativas, passivas e acessórias próprias de cooperativas de crédito;

II. prover, através da mutualidade, prestação de serviços fi nanceiros a seus associados;e

III. a formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo. 2. Apresentação das demonstrações contábeis

As demonstrações contábeis são de responsabilidades da Administração da Cooperativa e foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, consideradas as alterações exigidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, adaptadas às peculiaridades da legislação cooperativista e às normas e instruções do Banco Central do Brasil - BACEN, bem como apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF. Consideram ainda, no que for julgado pertinente e relevante, os pronunciamentos, orientações e as interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC. Desta forma, as demonstrações contábeis foram revisadas e aprovadas pelo Conselho de Administração, em sua reunião datada de 24/01/2014.

Em aderência ao processo de convergência com as normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas às instituições fi nanceiras por estarem aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: CPC Conceitual Básico (R1) - Resolução CMN nº4.144/12; CPC 01(R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos - Resolução CMN nº 3.566/08; CPC 03 (R2) - Demonstrações do Fluxo de Caixa - Resolução CMN nº 3.604/08; CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas - Resolução CMN nº 3.750/09; CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações - Resolução CMN nº 3.989/11; CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retifi cação de Erro. - Resolução CMN nº 4.007/11; CPC 24 - Evento Subsequente - Resolução CMN nº 3.973/11; e CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes - Resolução CMN nº 3.823/09.

3. Resumo das principais práticas contábeis

a) Apuração do resultado

Os ingressos e dispêndios são registrados de acordo com o regime de competência. As operações de crédito com taxas pré-fi xadas são registradas pelo valor de resgate, e os ingressos e dispêndios correspondentes ao período futuro são apresentados em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. Os ingressos e dispêndios de natureza fi nanceira são contabilizados pelo critério “pro-rata temporis” e calculados com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados, que são calculadas com base no método linear. As operações de crédito com taxas pós-fi xadas são atualizadas até a data do balanço.

As receitas e despesas são reconhecidas na demonstração de sobras em conformidade com o regime de competência. As receitas com prestação de serviços são reconhecidas na demonstração de sobras ou perdas quando da prestação de serviços a terceiros, substancialmente serviços bancários. Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identifi cados com cada atividade.

b) Estimativas contábeis

Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liqui-dação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes, entre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. A Cooperativa revisa as estimativas e premissas, no mínimo, semestralmente.

c) Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/08, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações interfi nanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignifi cante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias.

O caixa e equivalente de caixa compreendem:

31/12/2013 31/12/2012Caixa e depósitos bancários 286.973,69 116.480,73Relações interfi nanceiras - centralização fi nanceira 21.576.223,03 19.695.982,43Total 21.863.196,72 19.812.463,16

d) Operações de crédito

As operações de crédito com encargos fi nanceiros pré-fi xados são registradas a valor futuro, retifi cadas por conta de rendas a apro-priar e as operações de crédito pós-fi xadas são registradas a valor presente, calculadas “pro rata temporis”, com base na variação dos respectivos indexadores pactuados.

e) Provisão para operações de crédito

Constituída em montante julgado sufi ciente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específi cos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica.

A Resolução CMN nº 2.682 introduziu os critérios para classifi cação das operações de crédito defi nindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (rico mínimo) a H (risco máximo).

f) Depósitos em garantia

Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações movidas contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo.

g) Investimentos

Representados substancialmente por quotas do SICOOB CENTRAL CECREMGE e ações do BANCOOB, avaliadas pelo método de custo de aquisição.

h) Imobilizado

Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para baixar o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas divulgadas em nota específi ca abaixo, que levam em consideração a vida útil econômica dos bens.

i) Intangível

Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Cooperativa ou exerci-dos com essa fi nalidade. Os ativos intangíveis com vida útil defi nida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico. Os ativos intangíveis compreendem softwares adquiridos de terceiros e são amortizados ao longo de sua vida útil estimada.

j) Demais ativos e passivos

São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendi-mentos e as variações monetárias auferidos, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridos.

k) Provisões

São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

l) Passivos contingentes

São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com sufi ciente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas.

m) Obrigações legais

São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro instrumento fundamentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz.

n) Imposto de renda e contribuição social

O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como

Page 23: EDIÇÃO COMPLETA - JORNAL DOS LAGOS - 15 DE FEVEREIRO 2014

sábado, 15 de fevereiro de 2014 23

atos não-cooperativos. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados é isento de tributação.

o) Segregação em circulante e não circulante

Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores há 360 dias estão classifi cados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante).

p) Valor recuperável de ativos - impairment

A redução do valor recuperável dos ativos não fi nanceiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identifi cadas. Em 31 de dezembro de 2013 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não fi nanceiros.

q) Eventos subsequentes

Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão. São compostos por:

*Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e *Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demons-trações contábeis.

Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2013.

4. Relações interfi nanceiras

Referem-se à centralização fi nanceira das disponibilidades líquidas da Cooperativa, depositadas junto ao SICOOB CENTRAL CE-CREMGE conforme determinado no art. 37, da Resolução CMN nº 3.859/10.

5. Operações de crédito

a) Composição da carteira de crédito por modalidade:

b) Composição por tipo de operação, e classifi cação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682 de 21/12/1999:

c) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento (dias):

Descrição Até 90 De 91 a 360 Acima de 360 TotalEmpréstimos 488.191,38 847.578,43 1.012.207,37 2.347.977,18

d) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito e outros créditos com caracte-rísticas de concessão de crédito:

Descrição 31/12/2013 31/12/2012Saldo Inicial 46.551,25 27.354,59Constituições/Reversões no período 53.998,73 27.447,19Transferência para Prejuízo no período (30.692,15) (8.250,53)Total 69.857,83 46.551,25

e) Concentração dos Principais Devedores:

Descrição 31/12/2013 % Carteira Total 31/12/2012 % Carteira TotalMaior Devedor 36.290,84 1,51 49.821,27 2,4410 Maiores Devedores 243.056,79 10,09 284.373,10 13,9450 Maiores Devedores 638.857,39 26,52 657.430,70 32,23

f) Créditos Baixados Como Prejuízo, Renegociados e Recuperados:

Descrição 31/12/2013 31/12/2012Saldo inicial 120.251,90 114.608,46Valor das operações transferidas no período 30.692,15 8.250,53Valor das operações recuperadas no período (1.282,71) (2.607,09)Valor das operações baixadas a mais de 5 anos (83.510,03) -Total 66.151,31 120.251,90

6. Outros créditos

Valores referentes às importâncias devidas a Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país, conforme demonstrado:

Descrição 31/12/2013 31/12/2012 Rendas a Receber Serviços Prestados a Receber 534,98 450,04Outras Rendas a Receber (a) 173.669,94 109.072,84 Diversos Devedores por Depósitos em Garantia (b) 6.598,21 -Impostos e Contribuições a Compensar 10,65 -Títulos e Créditos a Receber 8,00 -Total 180.821,78 109.522,88 (a) Em Outras Rendas a Receber estão registradas receitas sobre saldo mantido na Centralização Financeira do SICOOB CENTRAL CECREMGE;

(b) Em Devedores por Depósito em Garantia estão registrados depósitos judiciais sobre Ação Trabalhista.

7. Investimentos

O saldo é representado por aportes de capital e o recebimento de distribuição de sobras efetuadas pelo SICOOB CENTRAL CECRE-MGE e aquisição de ações do BANCOOB, conforme demonstrado:

Descrição 31/12/2012 31/12/2012SICOOB CENTRAL CECREMGE 266.264,80 265.961,18Banco Cooperativo do Brasil S.A. - BANCOOB 4.877,99 4.877,99T O T A L 271.142,79 270.839,17

8. Imobilizado de uso

Demonstrado pelo custo de aquisição menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo:

Descrição Taxa de Depreciação 31/12/2012 31/12/2012Móveis e Equipamentos 10% 38.617,21 38.617,21Sistema de Proc. de Dados 20% 136.049,72 135.826,34T O T A L 174.666,93 174.443,55Depreciação acumulada (154.088,26) (148.944,41)T O T A L 20.578,67 25.499,14

9. IntangívelNesta rubrica registram-se os direitos que tenham por objeto os bens incorpóreos, destinados à manutenção da companhia, como as licenças de uso de softwares.

Descrição Taxa de Amortização 31/12/2013 31/12/2012Outros Ativos Intangíveis 10% 137.446,00 137.446,00Amortização acumulada (64.623,40) (49.134,16)T O T A L 72.822,60 88.311,84

O valor registrado na rubrica “Direito de Uso”, refere-se a 03 licenças de uso do Sistema de Informática do Sicoob - SISBR, adquirida em junho de 2009, da Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. - Sicoob Confederação. Na mesma data, a Central cedeu exclusivamente às suas fi liadas (cooperativas singulares associadas), devidamente autorizado pelo Sicoob Confederação, com prazo de até 31 de maio de 2019, o direito de uso do SISBR e R$17.446,00 de licenças de Microsoft.

10. Depósitos

Os depósitos à vista não são remunerados. Os depósitos a prazo recebem encargos fi nanceiros contratados.

A Credfenas ainda não participa do fundo garantidor.

11. Outras Obrigações

a) Sociais e estatutárias

Descrição 31/12/2013 31/12/2012FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (a) 98.082,10 98.835,10Cotas de capital a pagar (b) 67.931,95 61.351,66Total 166.014,05 160.186,76

(a) O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e emprega-dos da cooperativa, sendo constituído pelo resultado dos atos não-cooperados e 5% das sobras líquidas, conforme determinação estatutária. A classifi cação desses valores em contas passivas segue determinação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF.

(b) Em cotas de capital a pagar destina-se a cooperados excluídos e demitidos da Cooperativa que após a prestação de contas do exercício é devolvido ao Cooperado obedecendo as disposições estatutárias.

b) Diversas

Descrição 31/12/2013 31/12/2012Cheques administrativos (a) 384,34 362,74Despesas de Pessoal (b) 51.016,50 52.347,55Outras Despesas Administrativas (c) 29.519,04 39.821,85Credores Diversos - País (d) 30.958,23 37.678,21Obrigações por aquisições de bens e direitos (e) 486,05 486,05Obrigações por prestação de serviços de pagamento (f) 63.077,04 116.582,37Provisão para Passivos Contingentes (g) 66.649,57 -Total 242.090,77 247.278,77

(a) Em cheques administrativos refere-se a cheques para pagamentos de fornecedores.(b) Em despesas de pessoal refere-se a provisões de salários dos funcionários da instituição.(c) Outras despesas Administrativas referem-se provisões de despesas com comunicações, compensação, transporte, Auditoria e Assessoria Técnica da CREDFENAS.(d) Referem-se a devoluções de Docs e Despesa Cartão de Débito nos últimos dias no ano de 2.013 a ser regularizado no mês de Janeiro/2014.(e) Obrigações por aquisição de bens e direitos refere-se à de descontos em folha de pagamento dos funcionários da CRE-DFENAS no mês de dezembro/2013.(f) Obrigações por prestação de serviços de pagamento refere-se a convênios para pagamentos salários de cooperados.(g) Considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em determinados questionamentos traba-lhistas em que a cooperativa é parte envolvida.

12. Instrumentos fi nanceiros

A CREDFENAS opera com diversos instrumentos fi nanceiros, com destaque para disponibilidades relações interfi nanceiras, operações de crédito, depósitos a vista e a prazo.

Os instrumentos fi nanceiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos, conforme critérios mencionados nas correspondentes notas explicativas.

Nos exercícios fi ndos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 a cooperativa não realizou operações envolvendo instrumentos fi nanceiros derivativos.

13. Patrimônio líquido

a) Capital Social

O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em um voto, independente do número de suas cotas-partes.

b) Reserva Legal

Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 10%, utilizada para reparar perdas e atender ao desen-volvimento de suas Atividades.

c) Reserva de Expansão

Representada pelas destinações estatutárias das sobras, utilizada para compra de uma sede. A Reserva de Expansão será destina-da a projetos de investimentos, como compra de equipamentos de informática e construção ou aquisição de prédio próprio. Após a construção ou aquisição do prédio serão aplicados 10% (dez por cento) do mesmo valor para custear a marca SICOOB. A utilização da Reserva de Expansão deverá ser confi rmada na AGO de 2.014. Composição da Reserva de Expansão:

AGO 1.999 ref. Exercício 1.998 R$ 25.116,66AGO 2.000 ref. Exercício 1.999 R$ 271.799,84AGO 2001 ref. Exercício 2.000 R$ 58.884,63AGO 2002 ref. Exercício 2.001 R$ 255.023,14AGO 2003 ref. Exercício 2.002 R$ 164.571,08AGO 2009 ref. Exercício 2.008 R$ 36.815,49AGO 2012 ref. Exercício 2.011 R$ 19.000,32AGO 2013 ref. Exercício 2012 R$ 69.428,15TOTAL R$ 900.639,31Utilizado R$ (58.407,62)Saldo: R$ 842.231,69

d) Sobras Acumuladas As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/06, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social - FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/71.

Em Assembléia Geral Ordinária, realizada em 18 de abril de 2013, os cooperados deliberaram que fossem absorvidas para a Reserva de Expansão, as sobras do exercício de 2012, totalizando R$69.428,15. As perdas do exercício fi ndo em 31 de dezembro de 2013, no valor de R$ 91.363,67 será levado a discussão da Assembleia que geralmente ocorrem até 30/04/2014.

e) Destinações estatutárias e legais

De acordo com o Estatuto Social da cooperativa e a Lei nº 5.764/71, as sobras líquidas do exercício terão a seguinte destinação:

A Reserva legal destina-se a reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades;

O Fundo de assistência técnica, educacional e social (FATES) é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa; e

Os resultados decorrentes de atos não cooperativos são destinados ao FATES.

14. Resultado de atos não cooperativos

O resultado de atos não cooperativos tem a seguinte composição:

Page 24: EDIÇÃO COMPLETA - JORNAL DOS LAGOS - 15 DE FEVEREIRO 2014

24 sábado, 15 de fevereiro de 2014

15. Partes Relacionadas

As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais pessoas.

As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regu-lamentação específi ca.

As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações fi nanceiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito.

As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fi duciária.

Montante das operações ativas e passivas no exercício de 2013:

Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo, cheque especial, empréstimos, dentre outras, à taxa/remuneração relacionada no quadro abaixo, por modalidade:

A Cooperativa não remunera e não paga qualquer benefícios aos seus Diretores e Conselheiros desde a sua Fundação em 1997.

16. Central das Cooperativas de Economia e Crédito de Minas Gerais Ltda. - SICOOB CENTRAL CECREMGE

A CREDFENAS, em conjunto com outras cooperativas singulares, é fi liada à Cooperativa Central das Cooperativas de Economia e Crédito de Minas Gerais Ltda. - SICOOB CENTRAL CECREMGE, que representa o grupo formado por suas afi liadas perante as autoridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas.

O SICOOB CENTRAL CECREMGE é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum em maior escala dos serviços econômico-fi nanceiros e assistenciais de suas fi liadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas ativida-des, de forma autônoma e independente, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos.

Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB CENTRAL CECREMGE a coordenação das atividades de suas fi liadas, a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e aplicação dos recursos captados, a implantação e imple-mentação de controles internos voltados para os sistemas que acompanhem informações econômico-fi nanceiras, operacionais e gerenciais, entre outras.

A CREDFENAS responde solidariamente pelas obrigações contraídas pelo SICOOB CENTRAL CECREMGE perante terceiros, até o limite do valor das cotas-partes do capital que subscrever, proporcionalmente à sua participação nessas operações.

As demonstrações contábeis do SICOOB CENTRAL CECREMGE, relativas ao semestre fi ndo em 30 de junho de 2013 foram examinadas por outros auditores independentes, que emitiram relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis datado de 07/08/2013, com opinião sem ressalva, sendo informado que as demonstrações fi nanceiras apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e fi nanceira da Central.

17. Seguros contratados

A Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada sufi ciente pela Adminis-tração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.

Alfenas (MG), 24 de janeiro de 2014.

Maria do Rosário Araújo Velano Paulo Tadeu Barroso de SallesDiretora Coordenadora Diretor Financeiro

Daniel Campos Mendes João Batista NevesDiretor Administrativo Contador - CRC nº: 64.914

PARECER DO CONSELHO FISCAL

O Conselho Fiscal da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empregados das Instituições de Ensino Superior do Sul de Minas Ltda-Credfenas, cumprindo o que determina o artigo 56 do Estatuto, examinou o Balanço Patrimonial referente ao Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2013 e concluiu, com base no Parecer dos Auditores Independentes, que as peças examinadas retratam a posição patrimonial e fi nanceira da Credfenas. Verifi cou-se também o desempenho da gestão da diretoria durante o exercício de 2013, demonstrado pelos relatórios apresentados. Pelas razões acima expostas, o Conselho Fiscal emite parecer favorável à aprovação dos documentos apresentados pela Assembleia Geral.

Parecer transcrito no livro de ata do Conselho Fiscal.

Alfenas, 11 de fevereiro de 2014.

HELAINE FARIA PINTO

GILSON PERES DIAS

SEBASTIÃO FERMÍNIO DOS SANTOS

RELATÓRIO DE AUDITORIA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Ao Conselho de Administração e Cooperados daCooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empregados das Instituições de EnsinoSuperior do Sul de Minas Ltda. – CREDFENASAlfenas – MG

Prezados Senhores:

Examinamos as demonstrações contábeis da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empregados das Instituições de Ensino Superior do Sul de Minas Ltda., que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações de sobras ou perdas, das mutações do patrimônio líquido e dos fl uxos de caixa para o exercício fi ndo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis

A administração da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empregados das Instituições de Ensino Superior do Sul de Minas Ltda. é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, condu-zida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Cooperativa para planejar os procedimentos de auditoria que são apro-priados nas circunstâncias, mas não para fi ns de expressar uma opinião sobre a efi cácia desses controles internos da Cooperativa. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é sufi ciente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Opinião

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e fi nanceira da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empregados das Instituições de Ensino Superior do Sul de Minas Ltda. em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fl uxos de caixa para o exercício fi ndo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Belo Horizonte, 03 de fevereiro de 2014.

Júlio César Toledo de Carvalho Contador CRC MG 069.261/O CNAI 1953